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Disciplina de História A
Professora Graça Moura 1
Trabalho realizado por:
- Joana Canhão Nº12 11º8ª
Introdução:
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1.1 Estratificação social e poder político nas
sociedades do Antigo Regime
1.1.1 Uma sociedade de ordens assente no privilégio
O Antigo Regime refere-se ao sistema social, político e económico que ocorreu entre o
século XVI e o fim do século XVIII que vigorou na maior parte dos países europeus.
Este regime, é caracterizado pelos regimes centralizados e absolutistas, em que o
poder estava concentrado apenas no rei.
Este período é marcado pela lenta decadência da nobreza e pela ascensão do
Terceiro Estado, onde a burguesia alcança riqueza, prestígio e influência.
A nível político, o Antigo Regime corresponde à afirmação das monarquias absolutas.
A sociedade tinha uma divisão tripartida, o Clero, a Nobreza e o Terceiro Estado,
como se pode observar na Figura 1.
A sociedade está organizada em ordens ou grupos sociais, que impôs aos indivíduos
um conjunto de valores e de comportamentos. Eram diferenciados através:
Do seu nascimento
Das funções sociais que desempenham
Dos seus privilégios e deveres
Da sua condição económica
A cada ordem corresponde um estatuto jurídico próprio e os seus elementos
distinguem-se pelo traje e pela forma de tratamento.
A sociedade de ordens do Antigo Regime assentava no reconhecimento e na
aceitação do princípio da desigualdade natural perante o Estado e a comunidade.
Os monarcas rodeiam-se de uma corte sumptuosa e de um protocolo rígido que
enaltece a figura régia e a coloca no centro das atenções. A França, com o seu rei,
Luís XIV, tornaram-se o modelo das cortes europeias.
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O Baixo Clero é constituído por párocos, frades e por oriundos das gentes rurais.
Isentos de impostos
Prestação de serviço militar
Não esta sujeito à lei, mas sim ao “foro eclesiástico”
Direito de asilo
Recebia a dízima
Grande proprietário de terras
O Terceiro Estado
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É a ordem mais heterogénea, burgueses ricos cujo membros podem permanecer nas
dignidades mais elevadas.
No topo do grupo encontram-se os homens de letras, onde adquirem saber através
das universidades. Seguem-se os financeiros e os mercadores, os ofícios superiores,
como o boticário, joalheiro, chapeleiro, onde se encontram mais ligados à atividade
mercantil do que ao trabalho manual.
Todos os homens podem usar o título de burguês, embora permaneçam em escalões
diferenciados e constituem a elite do Terceiro Estado.
Em seguida, surgem aqueles cujo trabalho assenta no corpo. Primeiro, os lavradores
que possuem a sua própria terra ou renda. Em lugar inferior, encontram-se os que
desempenham ofícios mecânicos, ou seja, os artesãos. Logo seguidos dos mais
humildes de todos os trabalhadores, aqueles que executam trabalho assalariado.
Restam ainda aqueles que não cumprem a função social do Terceiro Estado, os que
não trabalham, como são o exemplo, dos mendigos, vagabundos e indigentes, onde
são os mais desprezíveis membros da sociedade de ordens.
Sendo ricos ou pobres, todos os elementos do povo pagam impostos e vivem do seu
trabalho.
A população rural era cerca de 80%, constituída por camponeses que:
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Fig.1- As três ordens sociais como suporte do Reino de França
Na figura 1, podemos observar a representação das três ordens sociais, o Clero, a
Nobreza e o Terceiro Estado.
Mostra uma desigualdade a nível das três ordens sociais. No topo, podemos ver a
nobreza, através da sua espada. Em seguida, está representado na figura, a ordem
social do clero através do seu vestuário. E por fim, a sobrecarregar todo este peso,
visto como forma de impostos, temos o Terceiro Estado, um estatuo inferior.
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1.1.2 O absolutismo régio
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Fig.2- A imagem do poder
Na figura 2, podemos observar a representação de Luís XV de França.
Neste retrato, o rei está rodeado de luxo e ostentação. Está representado o manto
com flores-de-lis bordadas a ouro, ao pescoço, o colar da Ordem do Espírito Santo e a
sua espada, que representa o poder militar.
O rei absoluto concentra em si todo o poder do Estado, ele governa, julga e faz as leis.
O Estado é substituído pelo rei, daí, a afirmação de Luís XIX “O Estado sou eu”.
Os monarcas dispensam o auxílio de outras forças políticas e não existe qualquer
organismo que controle o seu poder.
Em França, os Estados Gerais reuniram-se pela última vez em 1614-1615. No entanto,
nenhum desses organismos foi realmente abolido, pois abolir qualquer instituição seria
uma afronta aos privilégios estabelecidos que ao rei cabia preservar.
O rei torna-se assim, o único que garante a ordem social estabelecida, jurando-o na
cerimónia da sua coroação. Qualquer tentativa de alterar este estado de coisas é
considerado um desrespeito e traição.
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do vestuário e o complicado cerimonial. Todos estavam dependentes de um sorriso ou
de um cumprimento real.
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D.João IV cria um núcleo administrativo central, as secretarias, que intervém em
áreas como a defesa, a criação do Conselho de Guerra, as finanças, a reforma do
Conselho da Fazenda e a justiça e a reestruturação do Desembargo do Paço.
Na segunda metade do século XVIII, o rei D.João V, teve um papel importante na
governação. O reforço do poder real atenuou o peso que a política detinha na nobreza
e conduziu ao apagamento do papel das Cortes como órgão do Estado.
Apenas, D.João V, podia estabelecer em Portugal, a imagem do rei absoluto. Como
forma de melhorar o núcleo central da governação, o rei em 1736, procedeu à reforma
das três secretárias do Estado.
Embora, os esforços conseguidos, em meados do século XVIII, a máquina burocrática
do Estado continuava pesada, lenta e insuficiente.
O absolutismo joanino
Administração
Naquela época, Luís XIV, fazia transparecer uma imagem de respeito à autoridade
com que dirigiu os negócios do Estado e de magnificência de que se rodeava.
D.João V, para além da recusa em reunir as Cortes e as reformas, que efetuou na
administração do Estado, procurou de certa forma, expressar a sua posição de
grandeza e superioridade face à nobreza. Expulsou da corte alguns artesãos, por
terem desrespeitado um oficial de justiça, que representava a autoridade real.
D.João V, assim como, Luís XIV (Rei Sol) procurava realçar a sua figura de grandeza
e autoridade através do luxo e da etiqueta.
O rei possui o lugar central, sendo o centro das atenções e do poder.
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A vocação de grandeza que demonstra é integrada, com uma política de mecenato
das artes e das letras. Fundou a Real Academia de História, patrocinando para
importantes bibliotecas.
Inicia uma política de grandes construções, como a remodelação do Paço da Ribeira e
a construção do Convento de Mafra, símbolo de um tempo e de um reinado.
Política externa
Em 1625, Carlos I sucede a Jaime I como rei da Inglaterra e sobe ao trono, cuja
governação originou protestos por parte do parlamento. O desentendimento entre o rei
e o Parlamento veio a piorar no seu reinado.
Carlos I, aumentou o número de impostos, sem o consentimento do Parlamento e
procedeu a prisões arbitrárias.
De acordo com as várias ilegalidades cometidas, ocorreram diversos discursos e
petições parlamentares.
No ano de 1628, o rei viu-se obrigado a assinar a Petição dos Direitos, onde se
comprometia respeitar as antigas leis e impede-o de proceder a prisões arbitrárias
bem como acumular impostos sem o consentimento dos ingleses.
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Carlos I, no ano de 1629 dissolve o Parlamento e começa a governar de modo
absoluto. Originou assim, uma guerra civil (1642) entre os apoiantes do Parlamento e
os apoiantes do rei.
Distinguiam-se os Não parlamentaristas e os Parlamentaristas. Os Não
parlamentaristas, também conhecidos como “Cavaleiros”, tinham o apoio do rei, da
Câmara de Lordes e dos membros da igreja (católicos e anglicanos) e opunham-se às
mudanças e ao poder do Parlamento.
Os Parlamentaristas (cabeças redondas), tinham o apoio dos protestantes, da
população urbana e dos defensores da limitação do poder do rei.
Nesta guerra, apoiando os Parlamentaristas, surgiu Cromwell.
A Guerra Civil termina em 1649, originando o fim da monarquia. É abolida a monarquia
e instaurada a república governada pelo Parlamento, Commonwealth and Free State.
As lutas e as divisões no Parlamento levaram Cromwell a instaurar um governo
ditatorial a partir de 1653, onde aboliu a Câmara de Lordes, destituindo os que se
opunham e dissolveu o parlamento.
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Locke e a justificação do parlamentarismo
Conclusão:
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Compreendi vários conceitos como, o de Antigo Regime, de monarquia absoluta e de
Parlamento. Diferenciei as três ordens sociais e realcei a sua importância para a
sociedade do Antigo Regime, bem como o reconhecimento dos seus comportamentos
e dos seus valores da sociedade.
Como forma de investigar todos os subtemas, realizei uma pesquisa em diversos sites
e também através do manual escolar.
Bibliografia/webgrafia
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https://pt.slideshare.net/vmsantos/4-02-a-europa-dos-estados-absolutos-e-a-europa-
dos-parlamentos: data 1ª vez no site- 19/11
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