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2 PETIOWT3EOCy 12 {ASSEMBLEIA DA REPUBLICA j Yor determinacao de Sua Exceléncia 0 Gatineto do Presidente Presidente daA,R._& DSACS Ne de Entrada 25.3 2OO ~~ a arf ate nn NC Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da Republica IG, 0b) yy Data, Lisboa, 21 de junho de 2016 aN ob doll Fi : pare L PIO ee © New uaente Lar gecrtrnoe 2 ont sy Vee Pts Deo ¢ Taw Pye | Assunto: Entrega de petigdo pal Ge A Pumaze Pekresetest SoS oy, 2 $a Exmo. Senhor Presidente da Assembleia da Republica Em representagdo do Movimento Erradicar a Pobreza juntamos 7062 (sete mil e sessenta e duas) assinaturas de apoio a petigéo publica que langamos, visando a discussao pela Assembleia da Republica desse flagelo que afeta mais de dois milhées de portugueses residentes em territério nacional, para que os deputados assumam as responsabilidades que thes foram atribuidos através dos votos que os elegeram, dando as respostas necessérias dentro do ambito das suas competéncias. Aproveitamos para fazer a entrega de um pequeno dossier de apresentagao do nosso Movimento, onde constam 0 apelo que definiu os seus principios e orientagdes de aco, a lista dos subscritores que Ihe deu origem e um documento de andlise da pobreza em Portugal apresentado ao nosso Il Encontro Nacional. Para a eventualidade de haver interesse em conhecer melhor a nossa atividade, juntamos o enderego do nosso blogue. Com os melhores cumprimentos, Pelo Nucleo Dinamizador do Movimento Erradicar a Pobreza Deolinda Carvalho Machado José Maria Bento Sousa José Luiz Vale Rego Mendes ERRADIC, Masi. Documentos - Apelo de fundagao do Movimento Erradicar a Pobreza - Lista dos subscritores do Apelo - Avaliagao da pobreza em Portugal apresentada ao II Encontro Nacional do MEP (21/5/2016) hutps:/fer apobreza.wordpress.com/ MANIFESTO/APELO E NECESSARIA UMA EFECTIVA ERRADICACAO da POBREZA, PARA UMA SOCIEDADE JUSTA E VERDADEIRAMENTE SOLIDARIA 0 meu apelo, € 0 nosso apelo, O apelo de pessoas que diariamente intervém em diferentes éreas sociais, em permanente contacto e confronto com os dramas e os anseios de milhares de portugueses e das suas familias. {A todo 0 momento somos confrontados com o desemprego de familias inteiras, afome e a miséria, a proliferagdo de baixos ordenados e reformas, os salsrios em atraso, os sucessWos cortes de saléros , pensBes e prestagSes socais, 0 aumento das rendas de casa, as crescentes dificuldades de acess0 2 ‘cuidados médicos e na aquisi¢lo de medicamentos, a emigracSo forcada de filhos e outros familiares para conseguirem sobreviver. ‘Sentimo-nos violentados e em conflto com a nossa formago e 0s valores de justica social que ela ‘comporta, perante o fomento do individualismo, em detrimento da promogéo do bem colectivo. Verificamos os miltiplos casos de erlangas com fome, 0 crescente abandono escolar e 0 regresso 20 trabalho infantil ‘Sentimo-nos violentados e em conflto com a nossa formacdo e os valores de justiga social que ela omporta, quando veriicamos a proiferacSo dos casos de prostituiglo em resultado do desemprego edo agravamento das desigualdades socials. Este &, por isso, 0 apelo de quem recusa ficar indiferente. HA cerca de 3 milhées de pessoas que vivem no limiar da pobreza numa auténtica espiral de empobrecimento que se alastra a novos ‘segmentos da populagdo portuguesa. 6 nfo basta ter trabalho e auferi 0 respectivo salério ou reforma, apés uma vida de trabalho de

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