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Portfólio

ECONOMIA A

Filipa Gaspar da Silva - 12ºE1 - 2022/2023


Capítulo 1 - Introdução ............................................................................................................................3
Capítulo 2 - Crescimento e desenvolvimento..........................................................................................4
Conceitos e Indicadores .......................................................................................................................4
Crescimento económico e desenvolvimento ..................................................................................4
Noção, funções e limitações dos indicadores de desenvolvimento................................................5
Crescimento económico moderno ......................................................................................................8
Conceitos .........................................................................................................................................8
Fontes de crescimento económico ..................................................................................................9
Características do crescimento económico moderno ...................................................................10
Ciclos de crescimento económico .....................................................................................................12
Noções e fases ...............................................................................................................................12
As desigualdades atuais do desenvolvimento ...................................................................................13
Conceitos .......................................................................................................................................13
Pobreza e exclusão social ..............................................................................................................14
Capítulo 3 - A globalização e a regionalização do mundo .....................................................................14
Mundialização e globalização ............................................................................................................15
Noção e evolução...........................................................................................................................15
Primeira e segunda europeização do mundo ................................................................................16
A aceleração da mundialização económica a partir de 1945 ............................................................17
A reconstrução europeia e japonesa no pós-guerra .....................................................................17
O desenvolvimento tecnológico - Terceira Revolução industrial ..................................................18
Empresas multinacionais e empresas transnacionais ...................................................................19
As tentativas de liberalização das trocas a nível mundial .............................................................19
A integração regional e mundial ....................................................................................................20
Notícias ..............................................................................................................................................21
Vídeo unidade 1 – Crescimento económico e desenvolvimento ..................................................21
Notícia unidade 2 – A globalização e a regionalização económica do mundo ..............................21
Exercícios ...........................................................................................................................................22
Unidade 1 – Crescimento e desenvolvimento ...............................................................................22
Capítulo 4 - Conclusão ...........................................................................................................................26
Capítulo 5 - Bibliografia .........................................................................................................................27

Filipa Gaspar da Silva - Economia C 2


Capítulo 1 - Introdução

Este portefólio foi elaborado por Filipa Gaspar da Silva, nº 6 12ºE1, aluna do Agrupamento de
Escolas de Pombal.

A intenção do mesmo é a apresentação dos conteúdos programáticos da disciplina de


Economia C ao longo do presente semestre. Esses mesmos conteúdos estão organizados em
5 capítulos.

No capítulo 1, será feita uma breve introdução ao trabalho. No capítulo 2, tratarei do tema
crescimento e desenvolvimento. No capítulo 3, irei explorar o tema da globalização e a
regionalização económica do mundo. No capítulo 4, será apresentada a conclusão do
trabalho. Por fim, no capítulo 5 encontrarão a bibliografia onde estarão todos os sites e
recursos utilizados na elaboração deste trabalho. Com a finalidade de tornar este portefólio
mais completo, este contém reflexões pessoais, documentários, vídeos, notícias e pequenos
resumos acerca da matéria. Espero que seja do agrado da professora avaliá-lo.

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Capítulo 2 - Crescimento e desenvolvimento
Conceitos e Indicadores

Crescimento económico - corresponde ao aumento da produção de bens e serviços de um


determinado país durante um dado período de tempo.

Desenvolvimento económico - combinação de crescimento económico contínuo com


mudanças estruturais e modificações positivas nos indicadores económicos e sociais em
benefício de todos os indivíduos de todas as classes sociais que integram a sociedade.

Indicadores - instrumentos estatísticos que permitem conhecer a realidade de um país e a


sua evolução ao longo do tempo, dando informações para a definição de políticas, para efetuar
previsões e para fazer comparações internacionais.

Indicadores simples - cobrem aspetos parciais da realidade, ou seja, dizem respeito a cada
uma das dimensões da realidade: económica, demográfica, social ou política.

Indicadores compostos - são indicadores mais completos e que ultrapassam algumas das
limitações apresentadas pelos indicadores simples, sendo compostos por um conjunto de
indicadores simples.

Crescimento económico e desenvolvimento

O crescimento diz, respeito a um aspeto quantitativo da atividade económica, por exemplo, o


aumento ou a diminuição de resultados ou das quantidades produzidas. Já desenvolvimento
é um conceito mais abrangente do que o de crescimento económico, pois está associado a
uma melhoria qualitativa. Isto significa que quando algo se desenvolve a sua qualidade
melhora. Por exemplo, quando uma empresa se desenvolve, não cresce apenas, também é
capaz de melhorar as condições de trabalho dos seus empregados ou a qualidade dos seus
produtos e continuar a crescer.

Embora estes dois conceitos estejam relacionados, pode ocorrer crescimento sem se verificar
qualquer desenvolvimento. Isto significa que pode existir crescimento económico, verificando-

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se um aumento quantitativo do Produto, mas não existir desenvolvimento. Mas, no entanto, é
de realçar que o contrário é falso. Para haver desenvolvimento tem de se verificar algum
crescimento, pois é necessário que a economia disponha de mais bens e serviços ou de mais
emprego para poder distribuir, de forma a melhorar o nível de vida de toda a população.

Noção, funções e limitações dos indicadores de desenvolvimento

Os países apresentam níveis de desenvolvimento diferentes. Para conhecer e analisar essa


diversidade de situações, é necessário medir e quantificar os níveis de desenvolvimento
através de instrumentos estatísticos - os indicadores de desenvolvimento. Contudo, a
multidimensionalidade do conceito de desenvolvimento torna necessária a utilização de uma
grande variedade de indicadores, de caráter quantitativo e de caráter qualitativo, de forma
que se possa captar a complexidade desse conceito.

Existem 2 tipos de indicadores de desenvolvimento, indicadores simples e compostos.


Os indicadores simples cobrem aspetos parciais da realidade, ou seja, dizem respeito a cada
uma das dimensões da realidade: económica, demográfica, social ou política.
Os indicadores compostos são indicadores mais completos e que ultrapassam algumas das
limitações apresentadas pelos indicadores simples, sendo compostos por um conjunto de
indicadores simples.

Indicadores Exemplos
Simples PIB, PIB per capita, taxa de natalidade, (…)
Compostos IDH, IDHAD, IPM, IDG, IDHG

Indicadores simples

• Económico: PIB per capita, taxa de desemprego, consumo de energia/ habitante,


crescimento do PIB, ...
• Socioculturais: taxa de analfabetismo, nº anos de escolaridade obrigatória, índice de
bem-estar, ...

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• Demográficos: taxa de natalidade, taxa de emigração, taxa de mortalidade infantil,
esperança média de vida, ...
• Políticos: equidade de género, descentralização, grau de participação na vida política,

Os indicadores simples, por si só, podem distorcer a realidade, pelo que deveremos recorrer
a um conjunto alargado de indicadores para podermos, de facto, ter uma perspetiva mais
completa da situação económica e social dos diferentes países. Para isso usamos os
indicadores compostos, que são numa visão mais prática um conjunto de indicadores simples.

Indicadores compostos

• Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): este indicador, dá-nos uma ideia mais
precisa da situação económica, social e cultural de um pais. O IDH inclui os seguintes
indicadores:
• RNB per capita em dólares PPC (paridade do poder de compra);
• Esperança média de vida;
• Média de anos de escolaridade;
• Anos de escolaridade esperados.

Limitações do IDH: apresenta limitações na medida em que, por se tratar de um valor médio,
pode ocultar grandes disparidades existentes no país. As disparidades do IDH por rendimento
entre pobres e ricos, nos países de rendimento mais elevado, são menores, em parte porque
os diferenciais de rendimento se traduzem de forma menos enfática em diferenças na
esperança de vida e nos resultados do ensino básico.

• Índice de Desenvolvimento Humano por Género (IDHG): o IDHG é como o IDH, mas
ajustado ao género, permitindo, dentro dos valores do IDH, saber se há diferenças
entre o homem e a mulher. Assim, o IDHG corrige o IDH de acordo com desigual
posição e participação da mulher na vida política, cultural, social e económica do seu
país.
• O Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IDHAD): é uma
medida de desigualdade que não contempla apenas as desigualdades com base no
rendimento, pois este índice permite avaliar a perda do valor do IDH devido à
desigualdade em todas as suas dimensões.

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• O Índice de Pobreza Multidimensional (IPM): regista as múltiplas privações a que as
pessoas estão sujeitas, pois estas privações podem ir muito além do rendimento.
Assim, este indicador mede as privações em três dimensões do IDH: saúde, educação
e padrão de vida. Por outro lado, o IPM, além de medir a percentagem de indivíduos
que vivem privações, também mede a intensidade da privação para cada agregado
familiar pobre.
• Índice de Desigualdades por Género (IDG): mede a desigualdade de género, em 3
dimensões:
• Saúde reprodutiva, medida pela taxa de mortalidade materna e pela taxa de
fertilidade adolescente;
• Capacitação, medida pela percentagem de assentos parlamentares detidos
por cada sexo e pela percentagem de homens e de mulheres que concluíram
o ensino secundário e superior;
• Participação no mercado de trabalho, medida pela participação das mulheres
e dos homens na força do trabalho.

O PIB per capita, tem limitações pois por se tratar de um valor médio, oculta as desigualdades
existentes na repartição da riqueza pela população e pelas regiões. O aumento da Produto de
um país pode não traduzir, de facto, mais desenvolvimento, pois esse aumento pode apenas
beneficiar algumas classes sociais mais altas, agravando o desnível entre os rendimentos mais
elevados e os mais baixos e, ao mesmo tempo, aumentando o PIB per capita de um país.
O PIB não tem em conta as externalidades, isto é, os efeitos decorrentes dos feitos
econômicos que tem consequências negativas ou positivas para uma população. Assim, não
revela situações que possam indicar desenvolvimento ou mau desenvolvimento. O PIB tem
mais limitações tais como a:

• Economia informal- corresponde à produção de bens e serviços legais por unidades


é que operam com pouca organização e eu pequena escala, por exemplo, realização
de “biscates”.
• Economia subterrânea- corresponde a produção de bens ou serviços legais,
deliberadamente não declarado, de modo evitar o pagamento de taxas ou impostos e
o cumprimento de normas legais, por exemplo, o cumprimento dos horários de
trabalho.

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• Economia ilegal- engloba a produção, venda e distribuição de bens e serviços
proibidos por lei, por exemplo drogas ilegais.

Crescimento económico moderno


Conceitos

Crescimento económico moderno - É o crescimento a longo prazo da capacidade de prover


a sua população de bens económicos cada vez mais diversos, a qual se baseia no avanço da
tecnologia e nas adaptações institucionais que eu tive ideológicas que ela requer.

Procura interna - corresponde às despesas efetuadas pelas unidades residentes na compra


de bens e serviços produzidos quer no território económico do país quer no exterior.

Procura externa - corresponde às despesas efetuadas pelas unidades não residentes na


compra de bens e serviços produzidos no território económico do país, ou seja, corresponde
às exportações desse país.

Investimento em capital físico - corresponde à aquisição de equipamento de viaturas de


infraestruturas. Assim, um aumento do capital físico dá origem ao aumento da capacidade
produtiva das empresas e, consequentemente do país.

Investimento em capital humano - corresponde à aplicação de recursos na melhoria dos


conhecimentos e das qualificações que os trabalhadores adquirem através da sua experiência
profissional. Este, é fundamental para o crescimento económico, pois não basta que se
verifique o crescimento da população, é também necessário investir na qualificação dos
trabalhadores.

Progresso tecnológico - representa a capacidade de inovação das sociedades e ocorre


através das alterações no processo produtivo e através da introdução de novos bens e de
novos serviços na sociedade.

Simon Kuznetz definiu o crescimento económico de um país como «o crescimento a longo


prazo da capacidade de prover a sua população de bens económicos cada vez mais diversos,

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a qual se baseia no avanço da tecnologia e nas adaptações institucionais e ideológicas que
ela requer».
Deste modo, uma fase de crescimento económico elevado significa que cada geração pode
desfrutar de rendimentos mais elevados do que os dos seus pais, consumindo maiores
quantidades de bens e de serviços, o que significa uma melhoria do seu padrão de vida.

Fontes de crescimento económico

• O aumento da dimensão dos mercados (interno e externo)

Um país, para aumentar a sua capacidade de produção, além da necessidade de


financiamento/investimento, tem de aumentar a Procura Interna e a Procura Externa. A
Procura Interna pode aumentar quer através do aumento do crescimento populacional, quer
através do aumento do poder de compra dos seus habitantes. A Procura Externa está
relacionada com a procura efetuada pelo Resto do Mundo, o que significa que o grau de
abertura de uma economia ao Exterior poderá influenciar o nível da Procura gerada no
Exterior.

• O investimento em capital (físico e humano)

O investimento em capital humano é um fator fundamental para o crescimento económico,


pois não basta que se verifique o crescimento da população, é também necessário investir na
qualificação dos trabalhadores. O investimento em capital físico e humano tem como
consequência um aumento da capacidade de produção das empresas, contudo não é possível
investir indefinidamente apenas num dos fatores de produção se o objetivo for o crescimento
cada vez maior da produção.

• O progresso técnico

O progresso tecnológico representa a capacidade de inovação das sociedades e ocorre


através das alterações no processo produtivo e/ou através da introdução de novos bens e de
novos serviços na sociedade.

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Características do crescimento económico moderno

• Inovação tecnológica;

As inovações tecnológicas, ao fazerem aumentar a produtividade do trabalho, contribuem


para se produzirem mais bens e a custos mais baixos. Os produtos são, assim, colocados no
mercado a preços mais baixos, o que estimula e permite generalizar o seu consumo a toda a
população.

• Aumento da produção e produtividade;


• A diversificação da produção;

• A alteração da estrutura da atividade económica;

Até á Revolução Industrial, a principal atividade económica, em termos de produção e de


emprego, assentava no setor primário. Com a Revolução Industrial assistiu-se a uma
transformação estrutural acelerada da economia. As inovações tecnológicas permitiram o
desenvolvimento da atividade fabril, e, portanto, a partir do século XIX, o crescimento da
indústria fez com que o setor secundário passasse a liderar quer ao nível da produção, quer
do emprego. À medida que a economia vai crescendo, vão surgindo serviços associados ao
desenvolvimento industrial (transportes, os bancos e os seguros). Deste modo, verifica-se um
aumento do emprego nos serviços, ou seja, no setor terciário. Fatores que impulsionaram o
crescimento dos serviços e a expansão de novas profissões (associadas às vendas, aos
processos de I&SD, à informática e à assistência técnica).

• Modificação do modo de organização da atividade económica;

O crescimento económico moderno alterou o modo de organização da economia, tendo se


verificado:

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• Transformações ao nível das empresas;

O crescimento económico moderno esteve associado a um aumento da dimensão das


empresas, possibilitando a obtenção de economias de escala, o que lhes permitirá reduzir os
custos de produção. Este aumento da dimensão das empresas resultou, muitas vezes, de
processos de fusão – reunião numa só de duas ou mais sociedades, podendo realizar-se de
duas formas distintas:

Por incorporação - quando se transfere o património total de um ou mais sociedades para


outra;

Por concentração - quando se constitui uma nova sociedade para a qual se transferem os
patrimónios das empresas fundidas.

• Da concorrência;

O facto de um número cada vez maior de empresas atuar nos mercados internacionais
significa que a concorrência também é cada vez maior, o que tem levado a que as empresas,
para serem competitivas, prossigam políticas de redução de custos para conseguirem colocar
os seus produtos a prelos mais baixos.

• Do papel do Estado.

O crescimento económico moderno também alterou o papel do Estado, pois, o Estado passou
a intervir mais na sociedade, alargando as suas funções económicas e sociais.

A nível da sua intervenção social: passou a garantir a satisfação das necessidades coletivas,
como a saúde e a educação, alargou o sistema de proteção social.

A nível da sua intervenção económica: procurou dinamizar a atividade económica,


estimulando a iniciativa privada, concedendo benefícios fiscais; facilitou o acesso das
empresas a linhas de crédito bonificadas.

• Melhoria do nível de vida;

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O processo de crescimento económico também impulsionou o aumento do poder de compra
das populações, favorecendo assim uma melhoria das suas condições de vida. Para
avaliarmos o nível de vida da população de um determinado país, recorremos a indicadores,
tais como:

• PIB per capita;


• A estrutura das despesas de consumo.

E nos últimos anos em concordância a nível internacional no sentido de construir um indicador


que permitisse uma maior informação relativamente à avaliação da qualidade de vida das
Famílias surgiu um indicador composto (Índice de Bem-Estar) que integra um variado número
de indicadores simples, com: condições materiais das famílias, qualidade de vida.

Ciclos de crescimento económico


Noções e fases

Ciclos económicos – são períodos que se repetem e que correspondem a oscilações do


produto, do Rendimento e do emprego de uma economia.

Expansão – corresponde ao período ascendente do ciclo económico, começando no seu


ponto mais baixo e terminando no seu ponto mais alto.

Recessão – corresponde ao período descendente do ciclo económico, considerando-se que


um país está em recessão quando o seu produto decresce durante pelo menos dois trimestres
consecutivos, bem como o rendimento e o emprego.

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Gráfico 1

As desigualdades atuais do desenvolvimento


Conceitos

Pobreza absoluta – considera-se as pessoas que são pobres, as pessoas cujos recursos são
tão escassos que não garantem a satisfação das suas necessidades básicas, o que implica
determinar um padrão universal para aquilo que se considera ser a satisfação dessas
necessidades.

Pobreza relativa – integra a situação de pobreza no contexto social onde esta ocorre. O
Banco Mundial considera que, quando as famílias recebem menos de 1,25 dólares por dia,
estão em situação de pobreza extrema.

Exclusão social – é o produto de múltiplas privações que impedem os indivíduos ou grupos


do exercício pleno da cidadania.

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Tabela 1 - Graus de desenvolvimento
humano

Pobreza e exclusão social

O conceito de pobreza absoluta considera que são pobres as pessoas cujos recursos são tão
escassos que não garantem a satisfação das suas necessidades básicas, o que implica
determinar um padrão universal para aquilo que se considera ser a satisfação dessas
necessidades. A dificuldade em definir esse padrão fez surgir o conceito de pobreza relativa,
que integra a situação de pobreza no contexto social onde esta ocorre. O Banco Mundial
considera que, quando as famílias recebem menos de 1,25 dólares por dia, estão em situação
de pobreza extrema.
A exclusão social é o produto de múltiplas privações que impedem os indivíduos ou grupos
do exercício pleno da cidadania.
Pobreza e exclusão social não são sinónimos, pois muitas pessoas ou famílias excluídas
socialmente podem não se encontrar numa situação de pobreza.

Capítulo 3 - A globalização e a regionalização do


mundo

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O capítulo anterior abordou já os efeitos desiguais da mundialização e da globalização do
comércio no último século, mas é necessário definir que processos foram esses até agora.

A mundialização é a intensificação das trocas a nível mundial. Este tem sido um processo
prolongado ao longo da história, que começa quando a seda produzida no Império Chinês se
transacionava ao longo de rotas comerciais, chegando aos consumidores no Império Romano.
Esta mundialização acelerou-se a partir do século XV, com o contributo português dos
Descobrimentos.

Já a globalização é um termo que compreende outras vertentes além da económica, a


vertente social (socioeconómica e sociocultural) e a vertente política. Designa o estreitamento
das relações entre os países, não apenas no domínio comercial e na esfera económica, mas
também nas vertentes mencionadas. Além da intensificação das trocas, aumenta também os
fluxos de pessoas e capitais e da internalização das empresas.

Mundialização e globalização
Noção e evolução

Mundialização económica – corresponde à intensificação das trocas de bens e serviços a


nível mundial e à crescente mobilidade internacional dos fatores de produção (pessoas e
capitais), de que resulta um processo de interpenetração crescente das economias nacionais.

Globalização – corresponde a um estreitamento das relações e das interdependências que


se estabelecem mundialmente aos níveis económico, social, cultural e político.

O processo de trocas, como vimos, intensificou-se ao longo do tempo, podendo dizer-se, que
nos dias de hoje, tudo circula, matérias-primas, serviços, pessoas e capitais, e que o mundo
tem as fronteiras mais abertas e está mais interdependente, pois as trocas realizam-se entre
os diferentes países. Trata-se, pois, da mundialização económica.
A mundialização económica engloba, assim, várias dimensões:

• a abertura das economias nacionais às transações internacionais de bens e


serviços;

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• a mobilidade internacional dos fatores de produção, isto é, movimentos
internacionais de pessoas e de capitais, em especial os investimentos diretos no
estrangeiro realizados pelas empresas multinacionais;
• o processo de interpenetração crescente das economias nacionais, com a
redução progressiva do papel das fronteiras e com a deslocalização das atividades
económicas;
• a integração dos mercados, tornando-se as empresas multinacionais atores globais
cujas decisões escapam ao poder dos Estados nacionais e parecem ditar a sua lei aos
responsáveis e aos seus políticos.

A primeira europeização do mundo inicia-se com os Descobrimentos (séculos XV e XVI) e


continua durante o período de colonização.
A Primeira Revolução Industrial (século XVII) veio contribuir para a crescente
internacionalização da Europa, pois permitiu o desenvolvimento dos transportes e das
comunicações.
A Segunda Revolução Industrial (finais do século XIX) utiliza novas fontes de energia
(eletricidade e petróleo) e está associada a grandes transformações tecnológicas que
permitiram um aumento da produção (processo de redimensionamento e de concentração
das empresas) e a sua diversificação.
Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a liderança da Europa a nível mundial é
fortemente abalada, e os Estados Unidos transformam-se na primeira potência mundial,
tendo consolidado essa posição no final da Segunda Guerra Mundial.
A Terceira Revolução Industrial ocorre no decurso da Segunda Guerra Mundial associada
ao computador e ao desenvolvimento da informática. A aplicação das novas tecnologias aos
meios audiovisuais deu origem às Novas Tecnologias da Informação (NTIC), as quais
permitiram a compressão de grandes quantidades de informação e a sua transmissão digital
para o todo o mundo.

Primeira e segunda europeização do mundo

Filipa Gaspar da Silva - Economia C 16


1ª Revolução industrial – Acontece no Reino Unido no século XVIII, esta resultou de um
processo de inovação tecnológica, que se traduziu na utilização de energias provenientes do
carvão e do vapor, e a sua aplicação em máquinas em máquinas proporcionou profundas
alterações ao nível dos bens, dos processos e dos modelos organizativos e permitiu um
crescimento acelerado da produção e o desenvolvimento dos transportes.

2ª Revolução Industrial – Acontece nos finais do século XIX, esta caracteriza-se pela
utilização da energia proveniente da eletricidade e do petróleo e pela utilização de inventos
resultantes da ligação da ciência e da técnica com o laboratório e a fábrica-motor de
explosão, o telefone e os corantes sintéticos.

A aceleração da mundialização económica a partir de 1945

Após a Segunda Guerra Mundial, verificou-se uma aceleração da mundialização. Esse facto
deve-se:

• À reconstrução europeia e japonesa no pós-guerra;


• Ao desenvolvimento tecnológico – terceira revolução industrial;
• Às tentativas de liberalização das trocas a nível mundial;
• À integração regional e mundial.

A reconstrução europeia e japonesa no pós-guerra

Surge o Plano Marshall que preconizava uma série de ajudas financeiras à reconstrução e
reorganização económica dos países europeus envolvidos no conflito. Consistiu na ajuda
económica e financeira por parte dos Estados Unidos aos países que necessitavam de se
reconstruir no pós-guerra:

• Doações (alimentos, bens de equipamento, matérias-primas e energia);


• Empréstimos.

No pós-guerra, os EUA ajudaram economicamente e financeiramente os países da Europa


Ocidental através do Plano Marshall. Os países da Europa de Leste recusaram esta ajuda por

Filipa Gaspar da Silva - Economia C 17


influência da URSS, dado que os soviéticos a consideravam uma forma dos EUA aumentarem
a sua influência no mundo.

Através da conquista dos comunistas na China, os EUA fizeram do Japão um dos seus aliados,
tendo este passado a beneficiar de ajudas específicas dos EUA.

O crescimento económico dos EUA e a rápida recuperação económica dos países europeus
e do Japão contribuíram para a intensificação das trocas internacionais.

Com a aliança entre os E.U.A e o Japão depois da conquista dos comunistas na China. O
Japão passou a beneficiar de ajudas específicas - assistência política e ajuda financeira.

E delimitou os seguintes objetivos:

• Democratização do Japão;
• Impedir o ressurgimento do militarismo;
• Travar a ascensão comunista no Japão.

O desenvolvimento tecnológico - Terceira Revolução industrial

3ª Revolução Industrial – Acontece no decurso da Segunda Guerra Mundial associada aos


computadores e a desenvolvimento da informática. A aplicação das novas tecnologias aos
meios audiovisuais deu origem ás Novas Tecnologias da Informação (NTIC), as quais
permitiram a compreensão de grandes quantidades de informação e a sua transmissão digital
para o todo o mundo.
O mundo, depois da Segunda Guerra Mundial, ingressou numa etapa de profundas evoluções
no campo tecnológico desencadeada principalmente pela junção entre conhecimento
científico e produção industrial. Com essa junção começaram a aplicar-se novas tecnologias:
• Medicina;
• Finanças;
• Produção;
• Investigação científica;
• Transportes (Mais rápidos e mais baratos)
• Audiovisuais (NTIC);

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• Multimédia (Acesso rápido à informação, em tempo real, e estabelecimento de uma
multiplicidade de ligações ‒ redes universais).

Empresas multinacionais e empresas transnacionais

Empresas multinacionais - são empresas ou grupos de empresas privadas, juridicamente


ligadas umas às outras, que estendem a sua atividade a vários países de acordo com uma
estratégia global.

Empresas transicionais - criam uma nova lógica de organização do processo produtivo. Este
passa a ser segmentado/ fracionado e disperso pelo mundo, em função da localização que
possibilite reduzir custos.

As multinacionais são empresas ou grupos de empresas privadas, juridicamente ligadas umas


às outras, que estendem a sua atividade a vários países de acordo com uma estratégia global.
Enquanto as empresas transnacionais criam uma nova lógica de organização do processo
produtivo. Este passa a ser segmentado/fracionado e disperso pelo mundo, em função da
localização que possibilite reduzir custos.
As empresas passaram a operar de uma forma integrada, mas:
• fragmentada, ou seja, controlam diretamente as fases produtivas de maior valor
acrescentado, entregando, por exemplo, as outras fases a empresas subcontratadas;
• dispersa geograficamente, pois produzem diferentes componentes do mesmo bem
através da cadeia produtiva, que integra componentes de diversas origens territoriais,
escolhidas em função dos custos e da produtividade.

As tentativas de liberalização das trocas a nível mundial

A tentativa de liberalizar o comércio mundial esteve na origem do GATT (1947), substituído


pela OMC (1994), e da CNUCED, Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e
Desenvolvimento (1964), cujo objetivo é integrar os países menos desenvolvidos na economia
mundial e promover o seu desenvolvimento.
Em 1994, Acordo geral sobre tarifas e comércio (GATT) é substituído pela Organização
Mundial do Comércio (OMC), criada pelo acordo de Marraquexe.

Filipa Gaspar da Silva - Economia C 19


• GATT (Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio) – criado em 1947;
• A OMC tem contribuído para o comércio mundial- criada em 1995.

A integração regional e mundial

A OMC é um dos exemplos de tentativas de integração a nível mundial. Mas a nível regional,
encontramos várias organizações cujo objetivo é a integração, ou seja, a cooperação entre
Estados, envolvendo aspetos económicos, mas também políticos e culturais.

Dessas organizações podemos destacar as seguintes:


• a EFTA - Associação Europeia de Comércio Livre, criada em 1959 (Conven-ção de
Estocolmo), que integra atualmente quatro países europeus (Islân-dia, Suíça,
Liechtenstein e Noruega) e constitui uma zona de comércio livre;
• a ASEAN - Associação das Nações do Sudeste Asiático, criada em 1967 como um
espaço de reflexão sobre as questões do comércio, decidiu em 2002, constituir uma
zona de livre circulação de mercadorias (exclui a agricultura e alguns bens industriais)
- AFTA (Associação de Comércio Livre da Ásia);
• a NAFTA - Acordo de Comércio Livre Norte-Americano, criado em 1992, constitui
uma zona de livre circulação de mercadorias, de serviços e de capitais, dele fazem
parte os EUA, o Canadá e o México.

Mas existem outras organizações que propõem formas de integração mais aprofundadas,
como o caso de:
• uma união aduaneira, que é uma zona de comércio livre, onde se estabelece uma
pauta aduaneira comum relativamente a países terceiros, é o caso do MERCOSUL
(Mercado Comum do Sul);
• uma união económica, que é uma união aduaneira onde se adotam politicas
económicas comuns e uma moeda comum, como no caso da União Europeia.

Filipa Gaspar da Silva - Economia C 20


Notícias
Vídeo unidade 1 – Crescimento económico e desenvolvimento

Link do vídeo - Economia A / Economia 11.º Ano , aula 11 - 04 Fev 2021 - Estudo Em Casa -
RTP

Este vídeo ajudou-me a perceber melhor a matéria da primeira unidade, mas concretamente
os temas crescimento, desenvolvimento e as caraterísticas do crescimento económico
moderno. No meu estudo autónomo costumo sempre procurar vídeos ou outros tipo de
materiais de multimédia que me ajudam a perceber a matéria e a assimilar a matéria.

Notícia unidade 2 – A globalização e a regionalização económica do mundo

Link da notícia -
https://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=newssearch&cd=&cad=rja&uact=
8&ved=2ahUKEwiy5KSWsMr8AhVGTaQEHWxaA4gQxfQBKAB6BAgUEAE&url=https%3A%2
F%2Fwww.computerworld.com.pt%2F2023%2F01%2F04%2Fguerra-dos-chips-eua-china-
afeta-empresas-em-todo-o-mundo%2F&usg=AOvVaw333LT2Wb6VjKKtlirxSdy6

Título “Guerra dos chips EUA-China afeta empresas em todo o mundo”

Nesta notícia é tratada a globalização da economia. Sabendo que a globalização é um


estreitamento das relações e das interdependências que se estabelecem mundialmente aos
níveis económico, social, cultural e político.

Na notícia é referido a “luta” dos chips entre os Estados Unidos da América e a China. E esta
notícia vem a propósito das novas restrições aos chips que os EUA começaram a aplicar por
decisão do seu presidente, Joe Biden.

“Por outro lado, os peritos também apontam para o fim de uma era de globalização em
constante expansão. Como resultado, todos os tipos de organizações terão de analisar as
suas cadeias de abastecimento e determinar como podem ser afetadas.”

Filipa Gaspar da Silva - Economia C 21


Com este excerto percebemos que numa era em que a globalização económica já expandiu
imenso, estas novas restrições e preocupações dos EUA com o crescimento económico da
China, podem afetar não só esses dos países a nível económico, mas afetam o mundo todo a
nível económico, social, etc.

Exercícios
Unidade 1 – Crescimento e desenvolvimento

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1.

1.1 C.

1.2 A.

1.3 B.

1.4 D.

1.5 B.

1.6 A.

1.7 D.

2.

2.1. Crescimento e desenvolvimento não são a mesma coisa, mas estão relacionados, pois o
crescimento refere-se a um aumento da produção durante um período de tempo prolongado,
o que significa que se produz mais do que o que se consome, podendo canalizar-se esses
excedentes para melhorar o bem-estar da população nas suas vertentes económica e social,
assim se permite uma maior equidade na distribuição dos bens e recursos, a dignidade
humana e uma maior justiça social e isso promove o desenvolvimento de um país.

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3.

3.1 Os dois indicadores a que mapa se refere são: a taxa de mortalidade infantil que é um
indicador simples e demográfico. E a taxa de alfabetização que é indicador simples e
sociocultural.

3.2. As maiores taxas de mortalidade infantil localizam-se na África Ocidental e na Ásia. Já as


maiores taxas de alfabetização localizam-se na Europa, na América do Norte e do Sul, na
Austrália e na Rússia.

3.3. As zonas com taxas de mortalidade infantil maiores são nos países mais pobres e são
também aquelas que apresentam menores taxas de alfabetização.

3.4. O PIB apresenta limitações ao nível da recolha de informações que poderão não permitir
contabilizar a produção real realizada num país, pois os registos utilizados para o seu cálculo
apenas estimam os bens e serviços transacionados no mercado, não registando assim a
produção para autoconsumo, a economia informal, a economia subterrânea e a economia
ilegal.

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4.

4.1 IDH e IDG são indicadores compostos, porque são o conjunto de vários indicadores
simples.

4.2 No período de 2008-2013, verifica-se, em todos os agrupamentos de países por níveis de


IDH, uma desaceleração do crescimento do IDH, face ao período anterior (2000-2008), o que
contrasta com o crescimento verificado no período anterior, 2000-2008 face ao período de
1990-2000, menos os países de IDH muito elevado que registaram ao longo dos três períodos
uma desaceleração continua.

4.3 Ao mesmo tempo que os valores do IDH vão sendo cada vez mais baixos, os valores de
IDG aumentam, o que significa uma maior desigualdade de género, então percebemos que é
nos países desenvolvidos que a desigualdade de género é menor.

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5.

5.1 O crescimento económico moderno é o crescimento a longo prazo da capacidade de


prover a sua população de bens económicos cada vez mais diversos, a qual se baseia no
avanço da tecnologia e nas adaptações institucionais que eu tive ideológicas que ela requer.

5.2 Duas fontes de crescimento económico presentes no texto são: o investimento de capital
e o progresso técnico.

5.3 O investimento em capital humano corresponde à aplicação de recursos na melhoria do


conhecimento e das qualificações que os trabalhadores adquirem mediante a educação
formal e experiência profissional, o que permite um aumento da produtividade e da produção,
levando assim a um crescimento económico.

6.

6.1 Duas características do crescimento económico moderno para além das que estão no
texto podem ser por exemplo o aumento da produção e da produtividade e a inovação
tecnológica.

6.2 Duas das características do crescimento económico moderno referidas no texto são: a
transformação estrutural da economia que consiste no facto do setor terciário passar a liderar
quer em termos de população empregada, quer ao nível da sua contribuição para o PIB
(terciarização da economia). E outra característica referida no texto é a modificação do modo
de funcionamento da economia que nada mais é que as transformações das empresas, com
o seu aumento na dimensão das mesmas, resultante, muitas vezes, de processos de fusão.

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7.

7.1 Os ciclos económicos são períodos que se repetem e que correspondem a oscilações do
produto, do Rendimento e do emprego de uma economia.

7.2 A recessão corresponde ao período descendente do ciclo económico, considerando-se


que um país está em recessão quando o seu produto decresce durante pelo menos dois

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trimestres consecutivos, bem como o rendimento e o emprego (períodos de 2001 a 2003, de
2007 a 2009 e de 2011 a 2013).

A expansão corresponde ao período ascendente do ciclo económico, começando no seu


ponto mais baixo e terminando no seu ponto mais alto (períodos de 2003 a 2005, de 2009 a
2011 e de 2013 a 2015).

7.3 Os pontos de viragem dos ciclos correspondem aos anos de 2003, 2006, 2009 e 2012.

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Capítulo 4 - Conclusão

O balanço global que faço da elaboração deste portfólio é bastante positivo. Julgo que
podemos sempre ou quase sempre melhorar o nosso trabalho e desempenho. Foi a
primeira vez que realizei um portfólio, sei que não está perfeito e que ainda há coisas a
melhorar. No início não sabia bem por onde começar, mas acho que consegui fazer o meu
melhor. Para terminar, considero que ao elaborar este portfólio melhorei as minhas aptidões
ao nível das TIC, da comunicação e da organização e recolha de informação.

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Capítulo 5 - Bibliografia

• Associação de Professores de Geografia. (2020). Indicadores de desenvolvimento.


Disponível em: https://ensina.rtp.pt/explicador/indicadores-de-desenvolvimento/
(Acedido a 11 de Novembro de 2022)
• Campos, Luís; Canavezes, Sara. (2007). Introdução à globalização. Disponível em:
https://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=&cad=rja&uact=
8&ved=2ahUKEwiCpoeaksr8AhXIWaQEHSflB4gQFnoECCQQAQ&url=https%3A%2F
%2Fdspace.uevora.pt%2Frdpc%2Fbitstream%2F10174%2F2468%2F1%2FIntrodu%2
5C3%25A7%25C3%25A3o%2520%25C3%25A0%2520Globaliza%25C3%25A7%25C
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Dezembro de 2022)
• Computerworld; (4 de janeiro de 2023) Guerra dos chips EUA-China afeta empresas
em todo o mundo. Disponível em:
https://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=newssearch&cd=&cad=rja
&uact=8&ved=2ahUKEwiy5KSWsMr8AhVGTaQEHWxaA4gQxfQBKAB6BAgUEAE&ur
l=https%3A%2F%2Fwww.computerworld.com.pt%2F2023%2F01%2F04%2Fguerra-
dos-chips-eua-china-afeta-empresas-em-todo-o-
mundo%2F&usg=AOvVaw333LT2Wb6VjKKtlirxSdy6 (Acedido a 11 de Janeiro)
• RTP, Estudo em Casa. (4 de fevereiro de 2021) Aula 11 – Economia A / Economia 11º
ano. Disponível em: Economia A / Economia 11.º Ano , aula 11 - 04 Fev 2021 - Estudo
Em Casa - RTP
• Silva, Elsa e Moinhos, Rosa. (2020) Economia C 12.ºano. Plátano Editora.

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