ECONOMIA A
Este portefólio foi elaborado por Filipa Gaspar da Silva, nº 6 12ºE1, aluna do Agrupamento de
Escolas de Pombal.
No capítulo 1, será feita uma breve introdução ao trabalho. No capítulo 2, tratarei do tema
crescimento e desenvolvimento. No capítulo 3, irei explorar o tema da globalização e a
regionalização económica do mundo. No capítulo 4, será apresentada a conclusão do
trabalho. Por fim, no capítulo 5 encontrarão a bibliografia onde estarão todos os sites e
recursos utilizados na elaboração deste trabalho. Com a finalidade de tornar este portefólio
mais completo, este contém reflexões pessoais, documentários, vídeos, notícias e pequenos
resumos acerca da matéria. Espero que seja do agrado da professora avaliá-lo.
Indicadores simples - cobrem aspetos parciais da realidade, ou seja, dizem respeito a cada
uma das dimensões da realidade: económica, demográfica, social ou política.
Indicadores compostos - são indicadores mais completos e que ultrapassam algumas das
limitações apresentadas pelos indicadores simples, sendo compostos por um conjunto de
indicadores simples.
Embora estes dois conceitos estejam relacionados, pode ocorrer crescimento sem se verificar
qualquer desenvolvimento. Isto significa que pode existir crescimento económico, verificando-
Indicadores Exemplos
Simples PIB, PIB per capita, taxa de natalidade, (…)
Compostos IDH, IDHAD, IPM, IDG, IDHG
Indicadores simples
Os indicadores simples, por si só, podem distorcer a realidade, pelo que deveremos recorrer
a um conjunto alargado de indicadores para podermos, de facto, ter uma perspetiva mais
completa da situação económica e social dos diferentes países. Para isso usamos os
indicadores compostos, que são numa visão mais prática um conjunto de indicadores simples.
Indicadores compostos
• Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): este indicador, dá-nos uma ideia mais
precisa da situação económica, social e cultural de um pais. O IDH inclui os seguintes
indicadores:
• RNB per capita em dólares PPC (paridade do poder de compra);
• Esperança média de vida;
• Média de anos de escolaridade;
• Anos de escolaridade esperados.
Limitações do IDH: apresenta limitações na medida em que, por se tratar de um valor médio,
pode ocultar grandes disparidades existentes no país. As disparidades do IDH por rendimento
entre pobres e ricos, nos países de rendimento mais elevado, são menores, em parte porque
os diferenciais de rendimento se traduzem de forma menos enfática em diferenças na
esperança de vida e nos resultados do ensino básico.
• Índice de Desenvolvimento Humano por Género (IDHG): o IDHG é como o IDH, mas
ajustado ao género, permitindo, dentro dos valores do IDH, saber se há diferenças
entre o homem e a mulher. Assim, o IDHG corrige o IDH de acordo com desigual
posição e participação da mulher na vida política, cultural, social e económica do seu
país.
• O Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado à Desigualdade (IDHAD): é uma
medida de desigualdade que não contempla apenas as desigualdades com base no
rendimento, pois este índice permite avaliar a perda do valor do IDH devido à
desigualdade em todas as suas dimensões.
O PIB per capita, tem limitações pois por se tratar de um valor médio, oculta as desigualdades
existentes na repartição da riqueza pela população e pelas regiões. O aumento da Produto de
um país pode não traduzir, de facto, mais desenvolvimento, pois esse aumento pode apenas
beneficiar algumas classes sociais mais altas, agravando o desnível entre os rendimentos mais
elevados e os mais baixos e, ao mesmo tempo, aumentando o PIB per capita de um país.
O PIB não tem em conta as externalidades, isto é, os efeitos decorrentes dos feitos
econômicos que tem consequências negativas ou positivas para uma população. Assim, não
revela situações que possam indicar desenvolvimento ou mau desenvolvimento. O PIB tem
mais limitações tais como a:
• O progresso técnico
• Inovação tecnológica;
Por concentração - quando se constitui uma nova sociedade para a qual se transferem os
patrimónios das empresas fundidas.
• Da concorrência;
O facto de um número cada vez maior de empresas atuar nos mercados internacionais
significa que a concorrência também é cada vez maior, o que tem levado a que as empresas,
para serem competitivas, prossigam políticas de redução de custos para conseguirem colocar
os seus produtos a prelos mais baixos.
• Do papel do Estado.
O crescimento económico moderno também alterou o papel do Estado, pois, o Estado passou
a intervir mais na sociedade, alargando as suas funções económicas e sociais.
A nível da sua intervenção social: passou a garantir a satisfação das necessidades coletivas,
como a saúde e a educação, alargou o sistema de proteção social.
Pobreza absoluta – considera-se as pessoas que são pobres, as pessoas cujos recursos são
tão escassos que não garantem a satisfação das suas necessidades básicas, o que implica
determinar um padrão universal para aquilo que se considera ser a satisfação dessas
necessidades.
Pobreza relativa – integra a situação de pobreza no contexto social onde esta ocorre. O
Banco Mundial considera que, quando as famílias recebem menos de 1,25 dólares por dia,
estão em situação de pobreza extrema.
O conceito de pobreza absoluta considera que são pobres as pessoas cujos recursos são tão
escassos que não garantem a satisfação das suas necessidades básicas, o que implica
determinar um padrão universal para aquilo que se considera ser a satisfação dessas
necessidades. A dificuldade em definir esse padrão fez surgir o conceito de pobreza relativa,
que integra a situação de pobreza no contexto social onde esta ocorre. O Banco Mundial
considera que, quando as famílias recebem menos de 1,25 dólares por dia, estão em situação
de pobreza extrema.
A exclusão social é o produto de múltiplas privações que impedem os indivíduos ou grupos
do exercício pleno da cidadania.
Pobreza e exclusão social não são sinónimos, pois muitas pessoas ou famílias excluídas
socialmente podem não se encontrar numa situação de pobreza.
A mundialização é a intensificação das trocas a nível mundial. Este tem sido um processo
prolongado ao longo da história, que começa quando a seda produzida no Império Chinês se
transacionava ao longo de rotas comerciais, chegando aos consumidores no Império Romano.
Esta mundialização acelerou-se a partir do século XV, com o contributo português dos
Descobrimentos.
Mundialização e globalização
Noção e evolução
O processo de trocas, como vimos, intensificou-se ao longo do tempo, podendo dizer-se, que
nos dias de hoje, tudo circula, matérias-primas, serviços, pessoas e capitais, e que o mundo
tem as fronteiras mais abertas e está mais interdependente, pois as trocas realizam-se entre
os diferentes países. Trata-se, pois, da mundialização económica.
A mundialização económica engloba, assim, várias dimensões:
2ª Revolução Industrial – Acontece nos finais do século XIX, esta caracteriza-se pela
utilização da energia proveniente da eletricidade e do petróleo e pela utilização de inventos
resultantes da ligação da ciência e da técnica com o laboratório e a fábrica-motor de
explosão, o telefone e os corantes sintéticos.
Após a Segunda Guerra Mundial, verificou-se uma aceleração da mundialização. Esse facto
deve-se:
Surge o Plano Marshall que preconizava uma série de ajudas financeiras à reconstrução e
reorganização económica dos países europeus envolvidos no conflito. Consistiu na ajuda
económica e financeira por parte dos Estados Unidos aos países que necessitavam de se
reconstruir no pós-guerra:
Através da conquista dos comunistas na China, os EUA fizeram do Japão um dos seus aliados,
tendo este passado a beneficiar de ajudas específicas dos EUA.
O crescimento económico dos EUA e a rápida recuperação económica dos países europeus
e do Japão contribuíram para a intensificação das trocas internacionais.
Com a aliança entre os E.U.A e o Japão depois da conquista dos comunistas na China. O
Japão passou a beneficiar de ajudas específicas - assistência política e ajuda financeira.
• Democratização do Japão;
• Impedir o ressurgimento do militarismo;
• Travar a ascensão comunista no Japão.
Empresas transicionais - criam uma nova lógica de organização do processo produtivo. Este
passa a ser segmentado/ fracionado e disperso pelo mundo, em função da localização que
possibilite reduzir custos.
A OMC é um dos exemplos de tentativas de integração a nível mundial. Mas a nível regional,
encontramos várias organizações cujo objetivo é a integração, ou seja, a cooperação entre
Estados, envolvendo aspetos económicos, mas também políticos e culturais.
Mas existem outras organizações que propõem formas de integração mais aprofundadas,
como o caso de:
• uma união aduaneira, que é uma zona de comércio livre, onde se estabelece uma
pauta aduaneira comum relativamente a países terceiros, é o caso do MERCOSUL
(Mercado Comum do Sul);
• uma união económica, que é uma união aduaneira onde se adotam politicas
económicas comuns e uma moeda comum, como no caso da União Europeia.
Link do vídeo - Economia A / Economia 11.º Ano , aula 11 - 04 Fev 2021 - Estudo Em Casa -
RTP
Este vídeo ajudou-me a perceber melhor a matéria da primeira unidade, mas concretamente
os temas crescimento, desenvolvimento e as caraterísticas do crescimento económico
moderno. No meu estudo autónomo costumo sempre procurar vídeos ou outros tipo de
materiais de multimédia que me ajudam a perceber a matéria e a assimilar a matéria.
Link da notícia -
https://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=newssearch&cd=&cad=rja&uact=
8&ved=2ahUKEwiy5KSWsMr8AhVGTaQEHWxaA4gQxfQBKAB6BAgUEAE&url=https%3A%2
F%2Fwww.computerworld.com.pt%2F2023%2F01%2F04%2Fguerra-dos-chips-eua-china-
afeta-empresas-em-todo-o-mundo%2F&usg=AOvVaw333LT2Wb6VjKKtlirxSdy6
Na notícia é referido a “luta” dos chips entre os Estados Unidos da América e a China. E esta
notícia vem a propósito das novas restrições aos chips que os EUA começaram a aplicar por
decisão do seu presidente, Joe Biden.
“Por outro lado, os peritos também apontam para o fim de uma era de globalização em
constante expansão. Como resultado, todos os tipos de organizações terão de analisar as
suas cadeias de abastecimento e determinar como podem ser afetadas.”
Exercícios
Unidade 1 – Crescimento e desenvolvimento
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1.
1.1 C.
1.2 A.
1.3 B.
1.4 D.
1.5 B.
1.6 A.
1.7 D.
2.
2.1. Crescimento e desenvolvimento não são a mesma coisa, mas estão relacionados, pois o
crescimento refere-se a um aumento da produção durante um período de tempo prolongado,
o que significa que se produz mais do que o que se consome, podendo canalizar-se esses
excedentes para melhorar o bem-estar da população nas suas vertentes económica e social,
assim se permite uma maior equidade na distribuição dos bens e recursos, a dignidade
humana e uma maior justiça social e isso promove o desenvolvimento de um país.
3.
3.1 Os dois indicadores a que mapa se refere são: a taxa de mortalidade infantil que é um
indicador simples e demográfico. E a taxa de alfabetização que é indicador simples e
sociocultural.
3.3. As zonas com taxas de mortalidade infantil maiores são nos países mais pobres e são
também aquelas que apresentam menores taxas de alfabetização.
3.4. O PIB apresenta limitações ao nível da recolha de informações que poderão não permitir
contabilizar a produção real realizada num país, pois os registos utilizados para o seu cálculo
apenas estimam os bens e serviços transacionados no mercado, não registando assim a
produção para autoconsumo, a economia informal, a economia subterrânea e a economia
ilegal.
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4.
4.1 IDH e IDG são indicadores compostos, porque são o conjunto de vários indicadores
simples.
4.3 Ao mesmo tempo que os valores do IDH vão sendo cada vez mais baixos, os valores de
IDG aumentam, o que significa uma maior desigualdade de género, então percebemos que é
nos países desenvolvidos que a desigualdade de género é menor.
5.2 Duas fontes de crescimento económico presentes no texto são: o investimento de capital
e o progresso técnico.
6.
6.1 Duas características do crescimento económico moderno para além das que estão no
texto podem ser por exemplo o aumento da produção e da produtividade e a inovação
tecnológica.
6.2 Duas das características do crescimento económico moderno referidas no texto são: a
transformação estrutural da economia que consiste no facto do setor terciário passar a liderar
quer em termos de população empregada, quer ao nível da sua contribuição para o PIB
(terciarização da economia). E outra característica referida no texto é a modificação do modo
de funcionamento da economia que nada mais é que as transformações das empresas, com
o seu aumento na dimensão das mesmas, resultante, muitas vezes, de processos de fusão.
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7.
7.1 Os ciclos económicos são períodos que se repetem e que correspondem a oscilações do
produto, do Rendimento e do emprego de uma economia.
7.3 Os pontos de viragem dos ciclos correspondem aos anos de 2003, 2006, 2009 e 2012.
O balanço global que faço da elaboração deste portfólio é bastante positivo. Julgo que
podemos sempre ou quase sempre melhorar o nosso trabalho e desempenho. Foi a
primeira vez que realizei um portfólio, sei que não está perfeito e que ainda há coisas a
melhorar. No início não sabia bem por onde começar, mas acho que consegui fazer o meu
melhor. Para terminar, considero que ao elaborar este portfólio melhorei as minhas aptidões
ao nível das TIC, da comunicação e da organização e recolha de informação.