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Ano letivo 2020-2021

Física e Química A
10º Ano
FICHA DE TRABALHO Nº 9 – ENERGIA E TRABALHO

1. Seleciona a opção correta.


(A) A energia interna de um sistema só varia quando ocorrem variações de temperatura no sistema.
(B) A energia interna do sistema pode variar sem que ocorram alterações na temperatura do sistema.
(C) Numa mudança de estado físico, não há variação de energia interna do sistema.
(D) Só há variações de energia interna num processo de aquecimento.

2. Seleciona a opção que completa corretamente a frase seguinte.


Se o número de partículas que constituem um corpo se mantiver constante…
(A) … a energia interna do sistema será tanto maior, quanto maior for a temperatura.
(B) … a energia potencial das partículas será tanto maior, quanto maior for a temperatura.
(C) … a energia cinética média das partículas será tanto maior, quanto menor for a temperatura.
(D) … a energia interna do sistema será tanto maior, quanto menor for a temperatura.

3. Na figura seguinte está representada uma jovem com 50 kg de massa, a


deslizar numa pista de gelo, passando pelas posições assinaladas com
as letras A, B, C, D e E.
Admite que a jovem parte do repouso da posição A.
3.1. Seleciona a opção correta.
(A) A energia cinética do sistema na posição D é igual à energia
potencial gravítica do sistema na posição A.
(B) A velocidade assume o valor máximo quando a jovem se encontra na posição D.
(C) A energia cinética do sistema na posição B é igual à energia cinética do sistema na posição D.
(D) A velocidade do centro de massa da jovem é nula na posição D.
3.2. Determina a altura a que se encontra a jovem quando a energia cinética do sistema tem o valor de 3,5×104J.
(30m)

4. A figura do lado representa dois planos inclinados sem atrito.


Uma esfera de metal com 100g de massa é abandonada na posição
A, desce o plano inclinado com inclinação de 40°, e sobe o plano
com inclinação de 20° até atingir a altura máxima no ponto B.
4.1. Refere, justificando, qual é a relação entre as alturas dos
pontos A e B.
4.2. Admite que o valor da energia cinética da esfera, quando atinge a base do plano, é 0,8 J. Compara as
distâncias percorridas pela esfera em cada um dos planos. (ds=1,88dq)

5. Galileu idealizou uma experiência em que previu que uma bola, largada de uma determinada altura ao longo de
uma rampa sem atrito, rolaria exatamente até à mesma altura numa rampa semelhante colocada em frente da
anterior, independentemente do comprimento real da trajetória. A experiência de Galileu está esquematizada na
figura que se segue, na qual h é a altura de que é largada uma bola de massa 100g, na rampa 1, e A, B e C
correspondem a rampas com inclinações diferentes. Considera o atrito desprezável em qualquer das rampas.
Calcula a velocidade da bola quando atinge 1/3 da altura h, em qualquer das rampas, admitindo que a altura h é
igual a 1,5 m. (4,47ms-1)
6. Numa fotografia estroboscópica, as sucessivas posições de um objeto são
registadas a intervalos de tempo iguais. A figura do lado representa uma fotografia
estroboscópica do movimento de uma bola de ténis, de massa 57,0g, após ressaltar
no solo. P1, P2, P3, P4 e P5 representam posições sucessivas da bola. Na posição P3, a
bola de ténis encontra-se a 1,00 m do solo. Considera o solo como nível de
referência da energia potencial gravítica e a resistência do ar desprezável.
6.1. Em qual das posições, a energia cinética da bola é maior?
(A) P1 (B) P2 (C) P3 (D) P4
6.2. Qual é o esboço de gráfico que pode traduzir a relação entre a energia
potencial gravítica do sistema bola + Terra, Ep, e a altura em relação ao solo, h,
da bola, durante o seu movimento entre o solo e a posição P3?

####⃗
6.3. Qual é o diagrama em que a resultante das forças aplicadas na bola, 𝐹 ! , na posição P2, está representada
corretamente?

6.4. Seleciona a única alternativa que permite obter uma afirmação correta. Admitindo que a posição P5 está a
metade da altura de P3, o trabalho realizado pela força gravítica entre as posições P3 e P5 é…
(A) 2,85 × 10–1J (B) –2,85 × 10–1J (C) 2,85 × 102 J (D) –2,85 × 102 J

6.5. Seleciona a única alternativa que permite obter uma afirmação correta. A variação da energia cinética da
bola, entre as posições P3 e P5 , é…
(A) simétrica do trabalho realizado pelas forças conservativas, entre essas posições.
(B) igual ao trabalho realizado pela força gravítica, entre essas posições.
(C) simétrica da variação da energia mecânica, entre essas posições.
(D) igual à variação da energia potencial gravítica, entre essas posições.
6.6. Relaciona a energia cinética da bola na posição P2 e na posição P5, fundamentando a resposta.

7. Uma corda ligada a um carro puxa um bloco, com a massa de 20 kg,


exercendo-lhe uma força de 25 N segundo um ângulo de 38° com a
horizontal. No início de um percurso retilíneo horizontal de 13 m o bloco
deslocava-se com a velocidade de 3,0 m/s. A força de atrito entre o bloco
e a superfície é igual a 9,85% do peso do bloco.
7.1. Determina o trabalho realizado sobre o bloco pela força exercida pela
corda. (256,1J)

7.2. Calcula o trabalho realizado sobre o bloco pela força de atrito. (-256,1J)

7.3. Houve forças exercidas sobre o bloco que não realizaram trabalho. Quais foram elas? Explica o motivo dessas
forças terem realizado um trabalho nulo.
7.4. Conclui, justificando, qual a variação de energia cinética sofrida pelo bloco naquele percurso de 13 m. (0)
8. Um bloco de massa 20kg é largado do ponto A da rampa de altura h
da figura ao lado.
8.1. Calcula o trabalho do peso do bloco entre os pontos A e B. (230J)
8.2. Nesta rampa, a força de atrito tem a intensidade de 34 N. Calcula a
velocidade com que o bloco chega a B. (3,9ms-1)

9. Na figura que se segue, encontra-se representada uma tábua flexível, montada de modo a obter duas rampas
de diferentes inclinações, sobre a qual se desloca um carrinho de massa m=500g. Na figura, encontram-se ainda
representados dois pontos, A e B, situados, respetivamente, às alturas hA e hB da base das rampas, considerada
como nível de referência para a energia potencial gravítica. Considera desprezáveis as forças de atrito em todo o
percurso.

Abandona-se o carrinho em A e mede-se a sua velocidade, vB, no ponto B.


9.1. Seleciona a única opção que apresenta uma expressão que permite determinar a energia potencial gravítica
do sistema carrinho+Terra no ponto A, EpA.

9.2. Admite que os pontos A e B distam entre si 1,10m e que o carrinho passa no ponto B com uma velocidade
de módulo 1,38ms-1. Calcula a intensidade da resultante das forças que atuam no carrinho no percurso AB. (0,43N)
9.3. Atendendo às condições de realização da experiência, conclui, justificando, qual é a relação entre a altura a
que se encontra o carrinho no ponto em que é largado, hA, e a altura máxima, hmáx, que este atinge na rampa de
maior inclinação.

10. Na figura do lado (que não está à escala),


está representado um conjunto ciclista +
bicicleta que iniciou a subida de uma rampa
com uma energia cinética de 2,0x103J. Após
percorrer 68m sobre a rampa, atinge uma altura de 3,0m, com uma velocidade de módulo 3,5ms-1. A massa do
conjunto ciclista + bicicleta é 80kg.
Considera que o conjunto pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material) e
considera a base da rampa como nível de referência da energia potencial gravítica.
Calcula, no percurso considerado, a intensidade da resultante das forças não conservativas que atuam no conjunto
ciclista + bicicleta, na direção do deslocamento. Admite que essa resultante se mantém constante. (13,1N)

11. Na figura do lado (que não se está à escala), está


representado um carrinho que percorre o troço final
de uma montanha-russa. Admite que o carrinho, de
massa 600kg, passa no ponto A, situado a 18m do solo,
com uma velocidade de módulo 10 ms-1. Considera o
solo como nível de referência da energia potencial
gravítica e considera que o carrinho pode ser
representado pelo seu centro de massa (modelo da
partícula material). Entre os pontos A e C, a soma dos
trabalhos realizados pelas forças não conservativas
que atuam no carrinho é desprezável.
11.1. A energia cinética do carrinho será o quádruplo da sua energia cinética em A num ponto em que a
(A) velocidade do carrinho for o dobro da sua velocidade em A.
(B) energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra for metade da sua energia potencial gravítica
em A.
(C) velocidade do carrinho for o quádruplo da sua velocidade em A.
(D) energia potencial gravítica do sistema carrinho + Terra for um quarto da sua energia potencial gravítica
em A.

11.2. O trabalho realizado pela força gravítica que atua no carrinho é


(A) maior entre os pontos A e B do que entre os pontos B e C.
(B) menor entre os pontos A e B do que entre os pontos B e C.
(C) positivo entre os pontos A e C e negativo entre os pontos C e D.
(D) positivo entre os pontos A e C e nulo entre os pontos C e D.
11.3. Considera que entre os pontos C e D, que distam 13m entre si, atuam no carrinho forças de travagem cuja
resultante tem direção horizontal e intensidade constante, imobilizando-se o carrinho no ponto D.
Calcula a intensidade da resultante das forças de travagem que atuam no carrinho, no percurso entre os pontos
C e D. (1,06x104N)

12. Para recolher amostras na superfície lunar, os astronautas usam um utensílio de


cabo extensível. Imagina que, quando um dos astronautas tentou recolher uma
amostra, de massa 200g, esta deslizou, inadvertidamente, numa zona onde o solo era
inclinado, passando na posição A com uma velocidade de módulo igual a 0,50ms–1 e
parando na posição B, tendo percorrido 51cm entre estas posições. Nesse percurso, a
energia potencial gravítica do sistema amostra+Lua diminuiu 8,16×10–2J.
Calcula a intensidade da força de atrito que atuou sobre a amostra no percurso
considerado, admitindo que aquela se manteve constante. (0,21N)

13. A figura do lado representa parte da trajetória de


um balão meteorológico que sobe na atmosfera, com
velocidade de módulo praticamente constante.
Considera que o balão pode ser representado pelo seu
centro de massa (modelo da partícula material) e que
a variação do módulo da aceleração gravítica com a
altura em relação ao solo é desprezável.
13.1. O trabalho realizado pelo peso do balão entre
as posições C e D
(A) é superior ao trabalho realizado pelo peso
do balão entre as posições A e B.
(B) é igual ao trabalho realizado pelo peso do balão entre as posições A e B.
(C) é independente da massa do balão.

(D) depende apenas da massa do balão.
13.2. Qual dos esboços de gráfico seguintes pode representar a energia mecânica, Em, do sistema balão + Terra,
em função da altura, h, do balão em relação ao solo, entre as posições A e D?
13.3. De acordo com o teorema da energia cinética, o trabalho que seria realizado pela resultante das forças que
atuam no balão é igual à variação da energia cinética do balão.
Conclui, com base neste teorema, qual é a intensidade da resultante das forças que atuam no balão, no
deslocamento entre as posições A e B.
Apresenta num texto a fundamentação da conclusão solicitada.


14. Considera dois ciclistas, A e B, que se movem numa pista horizontal. Admite que cada ciclista pode ser
representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
14.1. O trabalho realizado pelo peso do conjunto A, num percurso nessa pista,
(A) é nulo, porque o peso do conjunto é perpendicular ao deslocamento efetuado.
(B) será diferente de zero se a energia cinética do conjunto variar.

(C) é nulo, porque o peso do conjunto é independente do deslocamento efetuado.
(D) será diferente de zero se a trajetória do conjunto for circular.

14.2. Considera que vA representa o módulo da velocidade do conjunto A e que vB representa o módulo da
"
velocidade do conjunto B. Se a massa do conjunto A for # da massa do conjunto B, a energia cinética do
conjunto A será igual à energia cinética do conjunto B quando

15. Um automóvel encontrava-se estacionado no


cimo de uma rampa, como se representa na figura
do lado (que não está à escala), quando,
acidentalmente, se destravou. Deslizou ao longo da
rampa, com aceleração constante, até colidir com
um motociclo que se encontrava parado.
Considera que, no movimento considerado, a resultante das forcas dissipativas que atuaram no automóvel não foi
desprezável, e considere que o automóvel pode ser representado pelo seu centro de massa (modelo da partícula
material).
15.1. Para uma mesma distância percorrida sobre a rampa, o trabalho realizado pela força gravítica que atua no
automóvel
(A) não depende da inclinação da rampa, mas depende da massa do automóvel.
(B) não depende da inclinação da rampa nem da massa do automóvel.
(C) depende da inclinação da rampa e da massa do automóvel.
(D) depende da inclinação da rampa, mas não depende da massa do automóvel.
15.2. O trabalho realizado pela forca gravítica que atua no automóvel, desde a posição de onde se destrava até à
posição ao final da rampa, ____________ da posição inicial _________ da intensidade da resultante das forças de
atrito que atuam no automóvel.
(A) depende ... e depende (C) não depende ... e depende
(B) depende ... e não depende (D) não depende ... e não depende
15.3. Nas opções seguintes, apresenta-se o esboço do gráfico da energia potencial gravítica, Epg, do sistema
automóvel +Terra (em relação a um determinado nível de referência) em função da distância, d, percorrida pelo
automóvel sobre a rampa.
Em qual das opções está também representado o esboço do gráfico da energia cinética, Ec, do automóvel em
função da distância, d, percorrida pelo automóvel sobre a rampa?
15.4. O automóvel, de massa 1,2×103kg, deslizou 80 m ao longo da rampa até colidir com o motociclo. A análise do
acidente permitiu determinar que o módulo da velocidade do automóvel no instante da colisão era 7,5ms-1.
Considera que o desnível entre as posições inicial e final do automóvel era 7,0 m.
Determina, a partir de considerações energéticas, a intensidade da resultante das forças dissipativas que atuaram
no automóvel paralelamente ao deslocamento.
Explicita o raciocínio efetuado, indicando todos os cálculos efetuados. (628,1N)

16. Na figura que se segue, apresentam-se os gráficos do módulo da velocidade, v, de duas gotas de água, A e B,
de diferentes diâmetros, em queda vertical, em função da distância, d, percorrida pelas gotas.
Considera que as gotas de água podem ser representadas pelo seu centro de massa (modelo da partícula material).
A massa da gota B é 4,2 × 10-3 g.

Determina a energia dissipada na queda de 2,0 m da gota B.


Explicita o raciocínio, indicando todos os cálculos efetuados. (3,15x10-5J)

17. Uma bola de ténis, de massa m, cai verticalmente, depois de abandonada a 1,70 m do solo.
A bola colide com o solo e ressalta, atingindo num primeiro ressalto a altura máxima de 0,94 m.
Considera desprezável a força de resistência do ar, e admite que a bola pode ser representada pelo seu centro de
massa (modelo da partícula material).
17.1. Qual das expressões seguintes permite calcular o trabalho realizado pela força gravítica que atua na bola,
no deslocamento entre a posição em que a bola é abandonada e a posição em que, após o primeiro ressalto,
a bola atinge a altura máxima?

17.2. Se a percentagem de energia dissipada for a mesma em todas as colisões com o solo, é de prever que,
num segundo ressalto, a bola atinja uma altura máxima de
(A) 0,18 m (B) 0,42 m (C) 0,52 m (D) 0,55 m

18. Considera que uma pista de carrinhos é montada formando uma rampa sobre a qual o carrinho percorre
trajetórias retilíneas no sentido descendente ou no sentido ascendente.
18.1. Na figura do lado, apresenta-se o esboço do gráfico que pode representar a soma
dos trabalhos realizados pelas forças aplicadas no carrinho, W, em função da distância,
d, percorrida pelo carrinho, à medida que este desce a rampa. Qual é o significado físico
do declive da reta representada?
18.2. Conclui, justificando, se existe conservação da energia mecânica do sistema
carrinho + Terra quando o carrinho sobe a rampa com velocidade constante.

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