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RESTRIÇÕES ELÉTRICAS

PARA REPRESENTAÇÃO NO
PROCESSO DE OTIMIZAÇÃO
DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA
OPERAÇÃO – 1º
QUADRIMESTRE 2023

HORIZONTE: JANEIRO A ABRIL DE


2023

REVISÃO 0

Operador Nacional do Sistema Elétrico


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ONS RT-ONS DPL 0655/2022

RESTRIÇÕES ELÉTRICAS
PARA REPRESENTAÇÃO NO
PROCESSO DE OTIMIZAÇÃO
DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA
OPERAÇÃO – 1º
QUADRIMESTRE 2023

HORIZONTE: JANEIRO A ABRIL DE


2023
Dezembro 2022
Revisões do relatório

Rev. Item Pág. Descrição


01 3.31.2 112 Melhoria
Sumário

1 Introdução e Objetivos 17

2 Definição dos Fluxos e intercâmbios 18

3 Limites de Transmissão de Energia 22

3.1 Recebimento Nordeste (RNE) 23

3.1.1 Dia D+1: Limite de RNE (com rede de transmissão) 23

3.1.2 Dias D+2 a D+7: Limite de RNE (sem rede de transmissão) 23

3.1.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite da RNE – configuração atual e futura 23

3.2 Exportação Nordeste (EXPNE) 25

3.2.1 Dia D+1: Limite da EXPNE (com rede de transmissão) 25

3.2.1.1 Dia D+1: Limite da EXPNE – Configuração atual 25

3.2.1.2 Dia D+1: Limite da EXPNE – Após LT 500 kV Xingu – Serra


Pelada C1 e C2 27

3.2.2 Dias D+2 a D+7: Limite da EXPNE (sem rede de transmissão)


29

3.2.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite da EXPNE – configuração atual e futura


29

3.3 Fluxo Nordeste – Sudeste/Centro-Oeste (FNESE) 30

3.3.1 Dia D+1: Limite de FNESE x (FXGET+FXGTR) (com rede de


transmissão) 30

3.3.1.1 Dia D+1: Limite de FNESE x (FXGET+FXGTR) – configuração


atual 30

3.3.1.2 Dia D+1: Limite de FNESE x (FXGET+FXGTR) – após entrada


da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 31

3.3.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNESE (sem rede de transmissão)


32

3.3.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite de FNESE – configuração atual e futura


32
3.4 Fluxo Sudeste/Centro-Oeste – Nordeste (FSENE) 33

3.4.1 Dia D+1: Limite de FSENE (com rede de transmissão) 33

3.4.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FSENE (sem rede de transmissão)


33

3.4.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite de FSENE – configuração atual e futura


33

3.5 Fluxo Norte para Nordeste (FNNE) 34

3.5.1 Dia D+1: Limite de FNNE (com rede de transmissão) 34

3.5.1.1 Dia D+1: Limite de FNNE – configuração atual e futura 34

3.5.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNNE (sem rede de transmissão) 34

3.5.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite de FNNE – configuração atual e futura


34

3.6 Fluxo Nordeste para Norte (FNEN) 34

3.6.1 Dia D+1: Limite de FNEN (com rede de transmissão) 34

3.6.1.1 Dia D+1: Limite de FNEN – configuração atual e futura 34

3.6.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNEN (sem rede de transmissão) 35

3.6.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite de FNEN – configuração atual e futura


35

3.7 Exportação de Energia da Região Norte (EXPN) 35

3.7.1 Dia D+1: Limite da EXPN (com rede de transmissão) 35

3.7.1.1 Dia D+1: Limite da EXPN – configuração atual 35

3.7.1.2 Dia D+1: Limite da EXPN – após entrada da LT 500 kV Xingu –


Serra Pelada C1 e C2 35

3.7.2 Dias D+2 a D+7: Limite da EXPN (sem rede de transmissão) 36

3.7.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite da EXPN – configuração atual 36

3.7.2.2 Dias D+2 a D+7: Limite da EXPN – após entrada da LT 500 kV


Xingu – Serra Pelada C1 e C2 36

3.8 Importação de Energia da Região Norte (RECN) 36


3.8.1 Dia D+1: Limite do RECN (com rede de transmissão) 36

3.8.2 Dias D+2 a D+7: Limite do RECN (sem rede de transmissão) 37

3.9 Fluxo Norte Sudeste (FNS) x Bipolos Xingu - Estreito e Xingu


- Terminal Rio (FXGET+FXGTR) 37

3.9.1 Dia D+1: Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) (com rede de


transmissão) 38

3.9.1.1 Dia D+1: Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) – configuração


atual 38

3.9.1.2 Indisponibilidade de 1 UG da UHE Serra da Mesa –


configuração atual 41

3.9.1.3 Dia D+1: Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) – após entrada da


LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 42

3.9.1.4 Indisponibilidade de 1 UG da UHE Serra da Mesa – após


entrada da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 45

3.9.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) (sem rede


de transmissão) 45

3.10 Fluxo Norte Sudeste (FNS) x Bipolos Xingu - Estreito e Xingu


- Terminal Rio (FXGET+FXGTR) (sem ERAC) 46

3.10.1 Dia D+1: Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) (com rede de


transmissão) (sem ERAC) 46

3.10.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) (sem rede


de transmissão) (sem ERAC) 47

3.11 Somatório dos fluxos FNS+FNESE x Fluxo Tucuruí – Xingu


(FTUXG) 48

3.11.1 Dia D+1: Limite FNS+FNESE x FTUXG (com rede de


transmissão) 50

3.11.1.1 Dia D+1: Limite de FNS+FNESE x FTUXG – configuração atual


50

3.11.1.2 Dia D+1: Limite de FNS+FNESE x FNXG – após entrada da LT


500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 53

3.11.2 Dias D+2 a D+7: Limite FNS+FNESE x FTUXG (sem rede de


transmissão) 56
3.11.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite FNS+FNESE x FTUXG – configuração
atual 56

3.11.2.2 Dias D+2 a D+7: Limite FNS+FNESE x FNXG – após entrada


da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 57

3.12 Somatório dos fluxos FNS+FNESE x Bipolos Xingu - Estreito


e Xingu - Terminal Rio (FXGET+FXGTR) 57

3.12.1 Dia D+1: Limite FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) (com rede de


transmissão) 58

3.12.1.1 Dia D+1: Limite FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) –


configuração atual 58

3.12.1.2 Indisponibilidade de 1 UG na UHE Serra da Mesa –


Configuração Atual 63

3.12.1.3 Dia D+1: Limite FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) – após


entrada da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 64

3.12.1.4 Indisponibilidade de 1 UG da UHE Serra da Mesa – após LT


500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 70

3.12.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR)


(sem rede de transmissão) 71

3.13 Somatório dos fluxos FNS+FNESE x Bipolos Xingu - Estreito


e Xingu - Terminal Rio (FXGET+FXGTR) com um Elo
Monopolar 72

3.13.1 Dia D+1: Limite FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) com um Elo


Monopolar (com rede de transmissão) 73

3.13.1.1 Indisponibilidade de 1 UG na UHE Serra da Mesa –


Configuração Atual 77

3.13.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR)


com um Elo Monopolar (sem rede de transmissão) 78

3.14 Fluxo Tucuruí Xingu (FTUXG) 78

3.14.1 Dia D+1: Limite do FTUXG (com rede de transmissão) 78

3.14.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FTUXG (sem rede de transmissão)


78

3.15 Fluxo Norte para Xingu (FNXG) 79


3.15.1 Dia D+1: Limite do FNXG (com rede de transmissão) 79

3.15.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FNXG (sem rede de transmissão) 79

3.16 Fluxo Xingu Tucuruí (FXGTU) 79

3.16.1 Dia D+1: Limite do FXGTU (com rede de transmissão) 79

3.16.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FXGTU (sem rede de transmissão)


79

3.17 Fluxo Xingu para Norte (FXGN) 80

3.17.1 Dia D+1: Limite do FXGN (com rede de transmissão) 80

3.17.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FXGN (sem rede de transmissão) 80

3.18 Fluxo Colinas Miracema (FCOMC) 81

3.19 Fluxo Miracema Colinas (FMCCO) 81

3.19.1 Dia D+1: Limite do FMCCO (com rede de transmissão) 81

3.19.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FMCCO (sem rede de transmissão)


81

3.19.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite do FMCCO – configuração atual 81

3.19.2.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FMCCO – após LT 500 kV Xingu –


Serra Pelada C1 e C2 81

3.20 Fluxo Xingu-Estreito (FXGET) ou Xingu-Terminal Rio


(FXGTR) 82

3.20.1 Dia D+1: Limite do FXGET ou do FXGTR (com rede de


transmissão) 82

3.20.1.1 Dia D+1: Limite do FXGET ou do FXGTR – configuração atual


82

3.20.1.2 Dia D+1: Limite do FXGET ou do FXGTR – após entrada da LT


500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 84

3.20.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FXGET ou do FXGTR (sem rede de


transmissão) 87

3.20.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite do FXGET ou do FXGTR –


configuração atual e futura 87
3.21 Fluxo Xingu-Estreito (FXGET) e Xingu-Terminal Rio (FXGTR)88

3.21.1 Dia D+1: Limite dos FXGET e FXGTR (com rede de


transmissão) 88

3.21.1.1 Dia D+1: Limite do FXGET e FXGTR – configuração atual 88

3.21.1.2 Dia D+1: Limite do FXGET e FXGTR – após entrada da LT 500


kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 91

3.21.2 Dias D+2 a D+7: Limite dos FXGET e FXGTR (sem rede de
transmissão) 94

3.21.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite dos FXGET e FXGTR – configuração


atual e futura 94

3.22 Fluxo Xingu - Estreito (FXGET) e Xingu - Terminal Rio


(FXGTR) (sem ERAC) 95

3.22.1 Dia D+1: Limite dos FXGET + FXGTR (com rede de


transmissão) (sem ERAC) 96

3.22.2 Dias D+2 a D+7: Limite dos FXGET e FXGTR (sem rede de
transmissão) (sem ERAC) 96

3.23 Fluxo Estreito - Xingu (FETXG) ou Terminal Rio - Xingu


(FTRXG), operando com apenas um dos Bipolos 96

3.23.1 Dia D+1: Limite do FETXG ou do FTRXG (com rede de


transmissão) 97

3.23.1.1 Dia D+1: Limite do FETXG ou do FTRXG – configuração atual


97

3.23.1.2 Dia D+1: Limite do FETXG ou do FTRXG – após entrada da LT


500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 97

3.23.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FETXG ou FTRXG (sem rede de


transmissão) 98

3.23.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite do FETXG ou FTRXG – configuração


atual e futura 98

3.24 Fluxo Estreito - Xingu (FETXG) e Terminal Rio - Xingu


(FTRXG) 98

3.24.1 Dia D+1: Limite do (FETXG+FTRXG) (com rede de


transmissão) 99
3.24.1.1 Dia D+1: Limite do (FETXG+FTRXG) – configuração atual 99

3.24.1.2 Dia D+1: Limite do (FETXG+FTRXG) – após entrada da LT 500


kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 99

3.24.2 Dias D+2 a D+7: Limite do (FETXG+FTRXG) (sem rede de


transmissão) 99

3.24.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite do (FETXG+FTRXG) – configuração


atual e futura 99

3.25 Somatório dos fluxos FNS+FNESE x Bipolos do Madeira


(FPVAR) 100

3.25.1 Dia D+1: Limite de FNS+FNESE x FPVAR (com rede de


transmissão) 100

3.25.1.1 Dia D+1: Limite de FNS+FNESE x FPVAR – configuração atual


100

3.25.1.2 Dia D+1: Limite de FNS+FNESE x FPVAR – após entrada da


LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 100

3.25.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNS+FNESE x FPVAR (sem rede de


transmissão) 101

3.25.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite de FNS+FNESE x FPVAR (sem rede de


transmissão) 101

3.26 Limite do Elo CC do Madeira (FPVAR) (sem ERAC) 101

3.26.1 Dia D+1: Limite FPVAR (com rede de transmissão) (Sem


ERAC) 102

3.26.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FPVAR (sem rede de transmissão)


(sem ERAC) 102

3.27 Fluxo Bipolo Foz do Iguaçu - Ibiúna (FFZIN) 103

3.27.1 Dia D+1: Limite do Fluxo Bipolo Foz do Iguaçu - Ibiúna (com
rede de transmissão) 103

3.27.2 Dias D+2 a D+7: Limite do Intercâmbio Itaipu – Furnas (sem


rede de transmissão) 104

3.28 Geração na UHE Itaipu (GIPU50 e GIPU60) 104


3.28.1 Dia D+1: Limites de GIPU50 e GIPU60 (com rede de
transmissão) 104

3.28.1.1 Dia D+1: Limites de GIPU50 e GIPU60 – configuração atual104

3.28.2 Dias D+2 a D+7: Limites de GIPU50 e GIPU60 (sem rede de


transmissão) 104

3.29 Fornecimento para Sudeste (FSE) 105

3.29.1 Dia D+1: Limite do FSE (com rede de transmissão) 105

3.29.1.1 Dia D+1: Limite do FSE – configuração atual 105

3.29.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FSE (sem rede de transmissão) 106

3.30 Recebimento Sudeste (RSE) 106

3.30.1 Dia D+1: Limite de RSE (com rede de transmissão) 107

3.30.1.1 Dia D+1: Limite de RSE – Rede Atual 107

3.30.2 Dias D+2 a D+7: Limite de RSE (sem rede de transmissão) 110

3.31 Recebimento pelo Sul (RSUL) 111

3.31.1 Limite RSUL para o dia D+1 (com rede de transmissão) 111

3.31.1.1 Dia D+1: Limite de RSUL – configuração atual 111

3.31.2 Dias D+2 a D+7: Limite de RSUL (sem rede de transmissão)112

3.32 Fornecimento pelo Sudeste (-RSE) 114

3.32.1 Dia D+1: Limite de -RSE (com rede de transmissão) 114

3.32.2 Dias D+2 a D+7: Limite de -RSE (sem rede de transmissão)114

3.33 Fornecimento pelo Sul (FSUL) 114

3.33.1 Dia D+1: Limite de FSUL (com rede de transmissão) 114

3.33.1.1 Dia D+1: Limite de FSUL – configuração atual 114

3.33.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FSUL (sem rede de transmissão)116

3.33.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite de FSUL – configuração atual 116

3.34 Importação do Sudeste/Centro Oeste (IMPSECO) 116


3.34.1 Dia D+1: Limite de IMPSECO (com rede de transmissão) 116

3.34.1.1 Dia D+1: Limite de IMPSECO – configuração atual 116

3.34.2 Dias D+2 a D+7: Limite IMPSECO (sem rede de transmissão)


117

3.35 Fluxo Bateias (FBTA) 117

3.35.1 Dia D+1: Limite de FBTA (com rede de transmissão) 118

3.35.1.1 Dia D+1: Limite de FBTA – configuração atual 118

3.35.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FBTA (sem rede de transmissão)118

3.36 F AR440 x Fluxo Bateias (FBTA) 118

3.36.1 Dia D+1: Limite F AR440 x Fluxo Bateias (FBTA) (com rede de
transmissão) 119

3.36.1.1 Dia D+1: Limite F AR440 x Fluxo Bateias (FBTA) – configuração


atual 119

3.36.2 Dias D+2 a D+7: Limite F AR440 x Fluxo Bateias (FBTA) (sem
rede de transmissão) 120

3.37 F ETFD x Fluxo Bateias (FBTA) 120

3.37.1 Dia D+1: Limite F ETFD x Fluxo Bateias (FBTA) (com rede de
transmissão) 120

3.37.1.1 Dia D+1: Limite F ETFD x Fluxo Bateias (FBTA) – configuração


atual 120

3.37.2 Dias D+2 a D+7: Limite F ETFD x Fluxo Bateias (FBTA) (sem
rede de transmissão) 122

3.38 Fluxo Foz do Iguaçu - Ivaiporã (FIV) 122

3.38.1 Dia D+1: Limite de FIV (com rede de transmissão) 122

3.38.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FIV (sem rede de transmissão) 122

3.39 Fluxo Foz do Iguaçu - Cascavel Oeste (FFZCO), no sentido


de Foz do Iguaçu para Cascavel Oeste 122

3.39.1 Dia D+1: Limite de FZCO (com rede de transmissão) 123

3.39.1.1 Dia D+1: Limite de FZCO – configuração atual 123


3.39.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FZCO (sem rede de transmissão)123

3.40 Exportação para Uruguai via C. F. Melo (EXP CFM) 123

3.40.1 Dia D+1: Limite da EXP CFM (com rede de transmissão) 123

3.40.1.1 Dia D+1: Limite da EXP CFM – configuração atual 123

3.40.2 Dias D+2 a D+7: Limite da EXP CFM (sem rede de


transmissão) 123

3.41 Fluxo Sudeste/Centro-Oeste (FSECO) 124

3.41.1 Dia D+1: Limite do FSECO (com rede de transmissão) 124

3.41.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FSECO (sem rede de transmissão)


124

3.42 Recebimento Sudeste/Centro-Oeste (RSECO) 124

3.42.1 Dia D+1: Limite do RSECO (com rede de transmissão) 124

3.42.2 Dias D+2 a D+7: Limite do RSECO (sem rede de transmissão)


125

3.43 Fluxo Xingu Jurupari (FXGJP) para perda dupla da


LT 500 kV Xingu – Jurupari (PD XGJP) 125

3.43.1 Dia D+1: Limite do FXGJP para PD XGJP (com rede de


transmissão) 125

3.43.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FXGJP para PD XGJP (sem rede de
transmissão) 126

3.44 Fluxo Xingu Jurupari (FXGJP) para perda dupla da


LT 500 kV Xingu – Tucuruí (PD XGTU) 126

3.44.1 Dia D+1: Limite do FXGJP para PD XGTU (com rede de


transmissão) 127

3.44.1.1 Dia D+1: Limite do FXGJP para PD XGTU – configuração atual


127

3.44.1.2 Dia D+1: Limite do FXGJP para PD XGTU – após entrada da LT


500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 127

3.44.2 Dias D+2 a D+7: FXGJP para PD XGTU (sem rede de


transmissão) 128
3.44.2.1 Dias D+2 a D+7: FXGJP para PD XGTU – configuração atual
128

3.44.2.2 Dias D+2 a D+7: FXGJP para PD XGTU – após LT 500 kV


Xingu – Serra Pelada C1 e C2 128

3.45 Fluxo Jurupari Xingu (FJPXG) para perda dupla da


LT 500 kV Xingu – Jurupari (PD JPXG) 128

3.45.1 Dia D+1: Limite do FJPXG para PD JPXG (com rede de


transmissão) 128

3.45.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FJPXG para PD JPXG (sem rede de
transmissão) 129

3.46 Fluxo Manaus (FMANAUS) 129

3.46.1 Dia D+1: Limite do FMANAUS (com rede de transmissão) 130

3.46.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FMANAUS (sem rede de


transmissão) 130

3.47 Fluxo Exportação de Manaus ((-) FMANAUS) 131

3.47.1 Dia D+1: Limite do (-) FMANAUS (com rede de transmissão)131

3.47.2 Dias D+2 a D+7: Limite do (-) FMANAUS (sem rede de


transmissão) 131

3.48 Fluxo Jorge Teixeira Mauá III (FJTMT) 131

3.48.1 Dia D+1: Limite do FJTMT (com rede de transmissão) 132

3.48.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FJTMT (sem rede de transmissão)


132

3.49 Fluxo Macapá (FMacapá) 132

3.49.1 Dia D+1: Limite do FMacapá (com rede de transmissão) 133

3.49.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FMacapá (sem rede de transmissão)


133

3.50 Fluxo nas LTs 230 kV Ji-Paraná – Pimenta Bueno (FJPPB) 133

3.50.1 Dia D+1: Limite do FJPPB (com rede de transmissão) 133

3.50.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FJPPB (sem rede de transmissão)


134
3.51 Monitoração da LT 230 kV Governador Mangabeira – Catu (F
(GVM-CTU)) 134

3.51.1 Dia D+1: Limite F (GVM-CTU) (com rede de transmissão) 134

3.51.2 Dias D+2 a D+7: Limite F (GVM-CTU) (sem rede de


transmissão) 136

3.52 Monitoração da Transformação 345/230 kV – 500 MVA da


SE Baixada Santista F(TR1 BSA) 136

3.52.1 Dia D+1: Limite F(TR1 BSA) (com rede de transmissão) 136

3.52.2 Dias D+2 a D+7: Limite F(TR1 BSA) (sem rede de transmissão)
136

3.53 Fluxo Rio Grande do Sul (FRS) 137

3.53.1 Dia D+1: Limite do FRS (com rede de transmissão) 137

3.53.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FRS (sem rede de transmissão) 137

3.54 Indisponibilidade de um dos polos do Bipolo do Madeira


(FPVAR) 137

3.54.1 Dia D+1: Indisponibilidade de um dos polos do Bipolo do


Madeira (FPVAR) (com rede de transmissão) 138

3.54.2 Dias D+2 a D+7: Indisponibilidade de um dos polos do Bipolo do


Madeira (FPVAR) (sem rede de transmissão) 138

3.55 Fluxo Norte Sudeste (FNS) x Bipolos do Madeira (FPVAR)


quando da indisponibilidade de um dos polos 138

3.55.1 Dia D+1: Fluxo Norte Sudeste (FNS) x Bipolos do Madeira


(FPVAR) quando da indisponibilidade de um dos polos (com
rede de transmissão) 139

3.55.2 Dia D+2 a D+7: Fluxo Norte Sudeste (FNS) x Bipolos do


Madeira (FPVAR) quando da indisponibilidade de um dos polos
(sem rede de transmissão) 140

3.56.2 Dias D+2 a D+7: Limite Geração nas UHEs Belo Monte, Tucuruí
e Estreito (sem rede de transmissão) 141

3.57.2 Dias D+2 a D+7: FNS+FNESE em função da perda da UTE


Angra 2 (sem rede de transmissão) – Após LT 500 kV Xingu –
Serra Pelada C1 e C2 142
3.58.2 Dias D+2 a D+7: da perda dupla LT 500 kV Araraquara –
Araraquara 2 (sem rede de transmissão) – Após LT 500 kV
Xingu – Serra Pelada C1 e C2 144

3.59.2 Dias D+2 a D+7: FNS+FNESE em função da perda de um dos


bipolos Porto Velho – Araraquara 2 (sem rede de transmissão)
– Após LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 145

4 Inequações com representação direta 146

4.1 Área 500 kV da região Norte e área 500 kV da região


Nordeste 146

4.2 Áreas Pará e Maranhão/Tocantins do Sistema da região


Norte 147

4.3 Sistema da Região Nordeste 147

4.4 Área 525 kV Sul 148

4.5 Área Paraná 149

4.6 Área Santa Catarina 150

4.7 Área Rio Grande do Sul 151

4.8 Área 500 kV Sudeste 152

4.9 Área São Paulo 153

4.10 Área Rio de Janeiro e Espírito Santo 154

4.11 Área Minas Gerais 160

4.12 Área Goiás e Distrito Federal 162

4.13 Área Mato Grosso, Acre e Rondônia 163

4.14 Área Amazonas e Amapá 165

Lista de figuras e tabelas 166


1 Introdução e Objetivos

Este relatório tem por objetivo apresentar os limites elétricos a serem considerados
no processo de otimização eletroenergética da programação elétrica com o
modelo DESSEM.

O período abrangente é de janeiro a abril de 2023, tendo como objetivo subsidiar


a programação da operação quanto às informações referentes aos limites de
transmissão de energia entre as regiões que integram o SIN a partir dos resultados
dos estudos do planejamento elétrico da operação.

Os limites foram definidos em consonância com os critérios de segurança


estabelecidos nos Procedimentos de Rede e estão apresentados nos relatórios de
Diretrizes para a Operação Elétrica com Horizontes quadrimestral e mensal.

Assim como os modelos NEWAVE e DECOMP, o modelo DESSEM tem como


ferramenta de solução do problema de otimização a Programação Linear, fazendo
com que todas as restrições sejam representadas de forma linearizada. No
algoritmo de otimização, isso é particularmente crítico na representação das
restrições de segurança elétrica, que atualmente são consideradas
detalhadamente na validação elétrica da Programação Diária da Operação e
operação em tempo-real.

Desta forma, considerando as particularidades da modelagem DESSEM este


relatório apresenta, quando necessário, as linearizações das restrições elétricas
determinadas pelos estudos elétricos.

Este relatório tem por base os resultados dos estudos elétricos apresentados nos
relatórios a seguir:

• RT-ONS DPL 0591/2022 - Diretrizes para Operação Elétrica com Horizonte


Quadrimestral Janeiro – Abril 2023;

• Revisão 5 do Parecer Técnico – Avaliação dos Limites de FNS na Operação


com um dos Bipolos de Xingu em Monopolar.

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 17 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
2 Definição dos Fluxos e intercâmbios

A Tabela 2-1 apresenta as definições das grandezas elétricas modeladas nesse


relatório.

Tabela 2-1: Descrição dos Fluxos e Intercâmbios Considerados

Fluxos Descrição
Fluxo nos Bipolos do Elo CC Furnas, sentido Foz do Iguaçu
Elo CC Furnas ou FFZIN
50 Hz → Ibiúna
Fluxo nos Bipolos do Elo CC do Madeira, sentido Col. P. Velho
Elo CC Madeira ou F PVAR
→ Araraquara 2
Somatório do fluxo de potência ativa nas seguintes instalações:
LT 765 kV Foz do Iguaçu - Ivaiporã C1, C2 e C3;
LT 525 kV Ivaiporã Eletrosul - Ivaiporã Furnas;
LT 500 kV Bateias - Ibiúna C1 e C2;
LT 500 kV Bateias – Itatiba;
LT 525 kV Assis – Londrina C1 e C2 (futura);
RSE
LT 230 kV Londrina (Copel) – Assis C1 e C2;
(Recebimento pelo Sudeste)
LT 230 kV Figueira - Chavantes;
LT 230 kV Guaíra - Dourados;
LT 230 kV Jaguariaíva - Itararé II;
LT 138 kV Loanda - Rosana;
LT 138 kV Paranavaí - Rosana;
LT 88 kV Andirá - Salto Grande C1 e C2.
FSE Somatório do fluxo de potência ativa nas seguintes instalações:
(Fluxo 765 kV para Sudeste) LT 765 kV Ivaiporã - Itaberá C1, C2 e C3.
GIPU Geração na UHE Itaipu 60 Hz
FIV Somatório do fluxo de potência ativa nas seguintes instalações:
(Fluxo 765 kV F. Iguaçu - Ivaiporã) LT 765 kV F. Iguaçu - Ivaiporã C1, C2 e C3.
Somatório do fluxo de potência ativa nas seguintes instalações:
FBTA LT 500 kV Ibiúna - Bateias C1 e C2, sentido Ibiúna para
(Fluxo em Bateias) Bateias;
LT 500 kV Itatiba - Bateias C1, sentido Itatiba para Bateias.
Somatório do fluxo de potência ativa nas seguintes LTs:
FNS
LT 500 kV Gurupi - Serra da Mesa C1 e C2;
(Fluxo Norte Sudeste)
LT 500 kV Peixe 2 - Serra da Mesa 2.
FMCCO Somatório do fluxo de potência ativa nas
(Fluxo Miracema Colinas) LT 500 kV Miracema - Colinas C1, C2 e C3.
FCOMC
(Fluxo Colinas Miracema)
Somatório do fluxo de potência ativa nas
LT 500 kV Miracema - Colinas C1, C2 e C3 no sentido de
Colinas para Miracema

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Fluxos Descrição
FMCGU
(Fluxo Miracema Gurupi)
Somatório do fluxo de potência ativa nas
LT 500 kV Miracema - Gurupi C1, C2 e C3.

Somatório do fluxo de potência ativa nas seguintes instalações:


LT 500 kV Presidente Dutra - Teresina II C1, C2;
LT 500 kV Presidente Dutra - Boa Esperança;
LT 500 kV Bacabeira - Parnaíba III C1 e C2;
LT 500 kV Colinas - Ribeiro Gonçalves C1 e C2;
EXPN LT 230 kV Coelho Neto - Teresina;
(Exportação Norte CA) LT 500 kV Miracema - Gurupi C1, C2 e C3;
LT 500 kV Miracema – Lajeado C1 e C2
LT 500 kV Miracema – Gilbués II
LT 230 kV Balsas – Ribeiro Gonçalves C1 e C2
LT 230 kV Palmas - Lajeado C1 e C2
LT 138 kV Vila Rica - Santana do Araguaia C1 e C2

FXGET
Fluxo no Bipolo 1 da SE Xingu, sentido Xingu → Estreito
(Fluxo Xingu Estreito)

FETXG
Fluxo no Bipolo 1 da SE Xingu, sentido Estreito → Xingu
(Fluxo Xingu Estreito)
FXGTR
Fluxo no Bipolo 2 da SE Xingu, sentido Xingu → Terminal Rio
(Fluxo Xingu Terminal Rio)
FTRXG
Fluxo no Bipolo 2 da SE Xingu, sentido Terminal Rio → Xingu
(Fluxo Xingu Terminal Rio)
EXPN Tot
EXPN + FXGET+FXGTR
(Exportação Norte Total)
Somatório do fluxo de potência ativa nas seguintes instalações:
LT 500 kV Presidente Dutra - Teresina II C1 e C2;
LT 500kV Presidente Dutra - Boa Esperança;
LT 500kV Colinas - Ribeiro Gonçalves C1 e C2;
FNNE
LT 500 kV Bacabeira - Parnaíba III C1 e C2
(Fluxo Norte para Nordeste)
LT 500 kV Miracema – Gilbués II
LT 230 kV Balsas – Ribeiro Gonçalves C1 e C2
LT 230 kV Coelho Neto - Teresina;
LT 230 kV Dianópolis II – Barreiras II;
FNEN
-FNNE
(Fluxo Nordeste para Norte)
Somatório do fluxo de potência ativa nas seguintes instalações:
LT 500kV Serra da Mesa II - Rio das Éguas;
LT 500 kV Luziânia - Rio das Éguas;
FSENE
LT 500 kV Arinos 2 - Rio das Éguas;
(Fluxo Sudeste Nordeste)
LT 500 kV Janaúba 3 – Bom Jesus da Lapa II
LT 500 kV Janaúba 3 – Igaporã III C1 e C2
LT 500 kV Padre Paraíso 2 - Poções III C1 e C2.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Fluxos Descrição
FNESE
- FSENE
(Fluxo Sudeste Nordeste)
Fluxo de potência ativa na LT 500 kV Bom Jesus da Lapa II -
FBJL-RE
Rio das Éguas.
RNE
FNNE + FSENE
(Recebimento do Nordeste)
FSENE - FNS - Geração das UHE:
FSECO Serra da Mesa;
(Fluxo Sudeste Centro-Oeste) Cana Brava;
São Salvador.
RSECO
- FSECO
(Recebimento Sudeste Centro-Oeste)
FTUXG Fluxo de potência ativa nas LTs:
(Fluxo Tucuruí Xingu) LT 500 kV Tucuruí - Xingu C1 e C2.
FXGJU Fluxo de potência ativa nas LTs:
(Fluxo Xingu Jurupari) LT 500 kV Xingu - Jurupari C1 e C2.
FJPXG Fluxo de potência ativa nas LTs:
(Fluxo Jurupari Xingu) LT 500 kV Jurupari - Xingu C1 e C2.
FManaus Fluxo de potência ativa nas LTs:
(Fluxo Manaus) LT 500 kV Silves - Lechuga C1 e C2.
Exp_Manaus Fluxo de potência ativa nas LTs:
(Exportação Manaus) LT 500 kV Lechuga - Silves C1 e C2.
FMacapá Fluxo de potência ativa nas LT:
(Fluxo Macapá) LT 230 kV Laranjal - Macapá C1 e C2.
FAmapá Fluxo de potência ativa nos TRs:
(Fluxo Amapá) TR1 e TR2 230/500 kV Jurupari.
FJTMT Fluxo de potência ativa nas LTs:
(Fluxo Jorge Teixeira - Mauá III) LT 230 kV Jorge Teixeira - Mauá III C1 e C2.
Somatório do Fluxo de potência nos bipolos:
Elo CC Furnas;
FBIPS
Elo CC Madeira;
Elo CC Xingu.

IMPSECO Somatório dos seguintes Fluxos:


RSECO;
RSE;
FBIPS.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Fluxos Descrição
Somatório dos seguintes Fluxos:
LT 500 kV Serra da Mesa II - Rio das Éguas
LT 500 kV Luziânia - BCS Rio das Éguas
LT 500 kV Miracema - BCS1 Gurupi
EXPSE
LT 500 kV Miracema - BCS2 Gurupi
(Exportação Sudeste)
LT 500 kV Miracema - BCS3 Gurupi
LT 500 kV Miracema - Lajeado
LT 500 kV Luziânia – Rio das Éguas
LT 138 kV Vila Rica – Santana do Araguaia C1 e C2
FBTB Somatório dos fluxos nos dois blocos da conversora back-to-
(Fluxo no Back-to-Back) back da SE Coletora Porto Velho

FJPPB Somatório do fluxo nas LTs 230 kV Ji-Paraná – Pimenta Bueno


(Fluxo entre Ji-Paraná e Pimenta Bueno) C1, C2 e C3, medido na SE Ji-Paraná.

FPOTPPA
(Fluxo entre Poções III e Padre Fluxo na LT 500 kV Poções III – Padre Paraíso 2
Paraíso 2)
FRGCO
Somatório do fluxo nas LTs 500 kV Ribeiro Gonçalves - Colinas
(Fluxo entre Ribeiro Gonçalves e
C1 e C2, medido na SE Colinas.
Colinas)
FFZCO
Fluxo na LT 525 kV Foz do Iguaçu - Cascavel Oeste, no sentido
(Fluxo entre Foz do Iguaçu e Cascavel
de Foz do Iguaçu para Cascavel Oeste
Oeste)
F AR440
Fluxo nas LTs 440 kV Araraquara 2 – Araraquara C1 e C2, no
(Fluxo no 440 kV entre Araraquara 2 e
sentido de Araraquara 2 para Araraquara
Araraquara)
F ETFD Fluxo nas LTs 500 kV Estreito – Fernão Dias C1 e C2, no
(Fluxo entre Estreito e Fernão Dias) sentido de Estreito para Fernão Dias

Somatório do fluxo de potência ativa nas seguintes instalações:


(FXGN) LT 500 kV Tucuruí - Xingu C1 e C2
Fluxo de Xingu para o Norte LT 500 kV Serra Pelada - Xingu C1 e C2
Com valor positivo para o fluxo que sai de Xingu
Somatório do fluxo de potência ativa nas seguintes instalações:
LT 500 kV Tucuruí - Xingu C1 e C2
(FNXG)
LT 500 kV Serra Pelada - Xingu C1 e C2
Fluxo do Norte para Xingu
Com valor positivo para o fluxo que sai de Tucuruí e Serra
Pelada
Fluxo na LT 500 kV Gilbués II – Miracema, no sentido de
FGBMC
Gilbués II para Miracema
Fluxo nas LTs 500 kV Ribeiro Gonçalves – Colinas C1 e C2, no
FRCCO
sentido de Ribeiro Gonçalves para Colinas

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
3 Limites de Transmissão de Energia

Neste item do relatório serão apresentados os limites para a modelagem DESSEM


com a representação das equações de fluxo de potência da rede de transmissão
adotada para o dia D+1 da simulação e os limites para a modelagem DESSEM
sem as equações de fluxo de potência da rede de transmissão adotada para os
demais dias (D+2 a D+7) da simulação.

Sem as equações da rede de transmissão o DESSEM adota a mesma


representação energética utilizada para o modelo DECOMP do Programa Mensal
de Operação do SIN. A figura abaixo apresenta a representação energética das
interligações do SIN.

Figura 3-1: Diagrama com a representação energética das interligações no SIN

FNNE - FMCCO FNNE

FC
N NE
FMCCO
FSECO*
RNE
Usinas do Rio
FETXG+FTRXG Tocantins
EXPNE
FCOMC
FNS*
RSECO*
FXGET+ FXGTR

FSENE
MADEIRA
EXPSE
Santo Antônio
& Jirau SE/CO
FNESE

ELOCC
RSE
50 Hz
IV
60 Hz FSUL

Itaipu RSUL

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
3.1 Recebimento Nordeste (RNE)

Os limites de recebimento da região Nordeste são definidos em função de


problemas de sobrecargas e afundamento de tensão na região quando de
ocorrência das seguintes perdas:

• Perda simples e dupla de LT 500 kV Colinas - Ribeiro Gonçalves;

• Perda simples da LT 500 kV Sobradinho - São João do Piauí.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga e geração da Região Nordeste;

• Exportação Norte.

A aplicação da margem de Reserva de Potência Operativa (RPO) deve ser


avaliada na etapa de programação diária da operação, indicando onde será a sua
alocação, sendo calculada conforme fórmula apresentada a seguir:

RPO = 4% da Carga NE + 6% da Geração Eólica NE

3.1.1 Dia D+1: Limite de RNE (com rede de transmissão)

O Recebimento da Região Nordeste é limitado pelas inequações apresentadas no


item 4.3.

Caso a RPO seja alocada nas usinas da bacia do Rio São Francisco, não há
necessidade de reduzir o limite de RNE, porém, caso não seja, deve-se considerar
a margem de reserva de potência nos limites de RNE, que deverá ser representada
através da subtração do valor de 30% da reserva de potência operativa do sistema
(RPO) nas inequações, conforme apresentada no item 4.3.

3.1.2 Dias D+2 a D+7: Limite de RNE (sem rede de transmissão)

3.1.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite da RNE – configuração atual e futura

Para a modelagem sem rede de transmissão o fluxo RNE é definido conforme


tabela abaixo:

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 23 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Tabela 3-1: Definição de RNE no modelo energético

Fluxo Representação

RNE FC→NE + SE→NE


FSENE SE→NE
FNNE FC→NE

Dessa forma, deve-se adotar, como limite de RNE o valor indicado na tabela a
seguir:

Tabela 3-2: Limite de Recebimento da Região Nordeste

Limite
Configuração Descrição Fluxo Representação
[MW]
LT 500 kV Presidente Juscelino – Itabira 5 C2
Atual + 9.000
FC→NE
LT 500 kV Poções III – Padre Paraíso 2 C2
RNE +
Atual
SE→ NE
XIN-SPE + 11.000
LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2

De acordo com o módulo 23 dos Procedimentos de Rede, submódulo 23.3, deve


ser considerada a reserva de potência operativa do sistema (RPO). A RPO é
calculada conforme fórmula apresentada a seguir e o montante calculado deve ser
subtraído dos limites de RNE:

RPO = 4% da Carga NE + 6% da Geração Eólica NE

Ressalta-se que a aplicação da margem de Reserva deve ser avaliada na etapa


de programação diária da operação, indicando onde será alocada a RPO.

Caso a RPO seja alocada nas usinas da bacia do Rio São Francisco, não há
necessidade de reduzir o limite de RNE, no entanto, caso não seja, deve-se
considerar a margem de reserva de potência nos limites de RNE.

Dessa forma, deve-se adotar, como limite de RNE o valor indicado na tabela a
seguir:

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 24 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Tabela 3-3: Limite para RNE - para a modelagem sem rede de transmissão

Limite RNE [MW]

𝑅𝑁𝐸 ≤ (𝐿𝑖𝑚𝑖𝑡𝑒 𝑑𝑎 𝑇𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎 3.2) − 𝑅𝑃𝑂 (*)

(*) A aplicação dessa redução nos limites de RNE deve ser avaliada na etapa de programação diária da operação,
implicando na decisão de onde será alocada a RPO.

3.2 Exportação Nordeste (EXPNE)

O limite de Exportação Nordeste é definido em função de sobrecargas na rede de


500 kV que interligam as Regiões Norte/Nordeste e Sudeste/Nordeste, em
condição normal de operação e para as perdas:

• Perda dupla da LT 500 kV Colinas – Ribeiro Gonçalves C1 e C2;

• Perda dupla da LT 500 kV Ribeiro Gonçalves – São João do Piauí C1 e C2;

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Exportação Norte;

• Fluxo na LT 500 kV Tucuruí – Xingu C1 e C2

3.2.1 Dia D+1: Limite da EXPNE (com rede de transmissão)

3.2.1.1 Dia D+1: Limite da EXPNE – Configuração atual

Para evitar tais sobrecargas, deve-se respeitar as inequações apresentadas no


item 4.3 e no item 4.11.

Além disso, poderá ocorrer perda de sincronismo entre as regiões N e NE na perda


dupla de qualquer um dos trechos da LT 500 kV Colinas – Ribeiro Gonçalves –
São João do Piauí. Dessa forma, é necessário monitorar uma inequação que
depende do fluxo na LT 500 kV Gilbués II – Miracema, do fluxo na LTs 500 kV
Ribeiro Gonçalves – Colinas C1 e C2 e do corte disponível no SEP para essa
referida perda dupla.

O corte do SEP é composto pela geração disponível para corte na UHE


Sobradinho, na UFV Nova Olinda, na UFV São João do Piauí e na EOL Lagoa dos
Ventos.

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 25 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
O corte de geração em sobradinho efetuado pelo SEP é dado em função da
linearização apresentada a seguir.

Figura 3-2: Gcorte no SEP da UHE Sobradinho em função da geração na usina

Para evitar as consequências das referidas perdas duplas, é necessário controlar


a inequação apresentada a seguir:

Tabela 3-4: Inequação do Limite de EXPNE

Inequação do Limite de EXPNE [MW]

𝐹𝐺𝐵𝑀𝐶 + 0,21 ∗ 𝐹𝑅𝐶𝐶𝑂 – 0,17 ∗ (0,65 ∗ 𝐺𝑆𝑜𝑏𝑟𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜 + 𝑈𝐹𝑉𝑁𝑂 + 𝑈𝐹𝑉𝑆𝐽𝑃 + 𝐸𝑂𝐿𝐿𝑉 ) ≤ 1.400

Onde:

FGBMC: Fluxo na LT 500 kV Gilbués II – Miracema, no sentido de Gilbués II para


Miracema;

FRCCO: Fluxo nas LTs 500 kV Ribeiro Gonçalves – Colinas C1 e C2, no sentido
de Ribeiro Gonçalves para Colinas;

GSobradinho: geração na UHE Sobradinho;

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UFVNO: fluxo na LT 500 kV Nova Olinda – São João do Piauí, no sentido de Nova
Olinda para São João do Piauí;

UFVSJP: fluxo na LT 500 kV SJP(UFV) – São João do Piauí, no sentido de SJP


(UFV) para São João do Piauí;

EOLLV: fluxo na LT 500 kV Lagoa dos Ventos – São João do Piauí, no sentido de
Lagoa dos Ventos para São João do Piauí.

3.2.1.2 Dia D+1: Limite da EXPNE – Após LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2

Após a entrada em operação da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2, para


evitar as sobrecargas citadas, deve-se respeitar as inequações apresentadas no
item 4.3 e no item 4.11.

Além disso, poderá ocorrer perda de sincronismo entre as regiões N e NE na perda


dupla de qualquer um dos trechos da LT 500 kV Colinas – Ribeiro Gonçalves –
São João do Piauí. Dessa forma, é necessário monitorar uma inequação que
depende do fluxo na LT 500 kV Gilbués II – Miracema, do fluxo na LTs 500 kV
Ribeiro Gonçalves – Colinas C1 e C2 e do corte disponível no SEP para essa
referida perda dupla.

O corte do SEP é composto pela geração disponível para corte na UHE


Sobradinho, na UFV Nova Olinda, na UFV São João do Piauí e na EOL Lagoa dos
Ventos.

O corte de geração em sobradinho efetuado pelo SEP é dado em função da


linearização apresentada a seguir.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Figura 3-3: Gcorte no SEP da UHE Sobradinho em função da geração na usina

Para evitar as consequências das referidas perdas duplas, é necessário controlar


a inequação apresentada a seguir:

Tabela 3-5: Inequação do Limite de EXPNE

Inequação do Limite de EXPNE [MW]

𝐹𝐺𝐵𝑀𝐶 + 0,19 ∗ 𝐹𝑅𝐶𝐶𝑂 – 0,21 ∗ (0,65 ∗ 𝐺𝑆𝑜𝑏𝑟𝑎𝑑𝑖𝑛ℎ𝑜 + 𝑈𝐹𝑉𝑁𝑂 + 𝑈𝐹𝑉𝑆𝐽𝑃 + 𝐸𝑂𝐿𝐿𝑉 ) ≤ 1.500

Onde:

FGBMC: Fluxo na LT 500 kV Gilbués II – Miracema, no sentido de Gilbués II para


Miracema;

FRCCO: Fluxo nas LTs 500 kV Ribeiro Gonçalves – Colinas C1 e C2, no sentido
de Ribeiro Gonçalves para Colinas;

GSobradinho: geração na UHE Sobradinho;

UFVNO: fluxo na LT 500 kV Nova Olinda – São João do Piauí, no sentido de Nova
Olinda para São João do Piauí;

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
UFVSJP: fluxo na LT 500 kV SJP(UFV) – São João do Piauí, no sentido de SJP
(UFV) para São João do Piauí;

EOLLV: fluxo na LT 500 kV Lagoa dos Ventos – São João do Piauí, no sentido de
Lagoa dos Ventos para São João do Piauí.

3.2.2 Dias D+2 a D+7: Limite da EXPNE (sem rede de transmissão)

3.2.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite da EXPNE – configuração atual e futura

Para a modelagem sem rede de transmissão, o fluxo EXPNE e seus


condicionantes, FNESE e FNEN, são definidos conforme tabela abaixo:

Tabela 3-6: Definição de EXPNE no modelo energético

Fluxo Representação

EXPNE NE→FC + NE→SE

FNESE NE→SE

FNEN NE→FC

Dessa forma, deve-se adotar, como limite de EXPNE os valores indicados na


Tabela 3-7.

Tabela 3-7: Limite de Exportação da Região Nordeste

Configuração Descrição Fluxo Representação Limite [MW]


LT 500 kV Presidente Juscelino – Itabira 5 C2
Atual + 11.500
NE→FC
LT 500 kV Poções III – P. Paraíso 2 C2
EXPNE +
Atual
NE→SE
XIN-SPE + 13.000
LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2

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3.3 Fluxo Nordeste – Sudeste/Centro-Oeste (FNESE)

3.3.1 Dia D+1: Limite de FNESE x (FXGET+FXGTR) (com rede de transmissão)

Os limites de FNESE são definidos para evitar atuação das proteções para perda
de sincronismo - PPS instaladas na interligação Nordeste/Sudeste quando da
perda de um dos bipolos de Xingu em situações de valores de somatório dos
bipolos Xingu – Estreito e Xingu – Terminal Rio maiores do que 3.000 MW. Quando
o somatório dos bipolos for menor ou igual a 3.000 MW e FTUXG menor ou igual
que 1.500 MW o valor de FNESE é limitado em função do controle das tensões do
sistema em regime normal de operação.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do SIN;

• Exportação Nordeste (EXPNE);

• Ordem de potência dos Bipolos de Xingu (Xingu – Estreito + Xingu –


Terminal Rio);

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Bipolos de Xingu em operação equilibrada;

O limite FNESE é definido pela combinação de funções Lineares em relação ao


(FXGET+FXGTR). A primeira função é determinada por uma reta com valor
constante que representa o valor máximo de FNESE e a segunda é determinada
de forma a reproduzir a variação dos limites em função do (FXGET+FXGTR),
conforme apresentado a seguir:

𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ B1
𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ A1 x (FXGET + FXGTR) + B2

3.3.1.1 Dia D+1: Limite de FNESE x (FXGET+FXGTR) – configuração atual

As figuras a seguir apresentam o limite para FNESE, onde a curva em vermelho


representa a linearização adotada considerando o limite operativo representado
pela curva em azul, conforme as premissas simplificadoras citadas.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Figura 3-4: Limite FNESE x (FXGET+FXGTR) para todas as cargas do SIN

A tabela a seguir apresenta as inequações modeladas para o limite de FNESE:

Tabela 3-8: Linearização do Limite para FNESE x (FXGET + FXGTR)

Condição [MW] Limite FNESE [MW]


𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 7.200
Todas as cargas do SIN 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,256 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 8.079

3.3.1.2 Dia D+1: Limite de FNESE x (FXGET+FXGTR) – após entrada da LT 500 kV


Xingu – Serra Pelada C1 e C2

As figuras a seguir apresentam o limite para FNESE após a entrada em operação


da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2, onde a curva em vermelho representa
a linearização adotada considerando o limite operativo representado pela curva
em azul, conforme as premissas simplificadoras citadas.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Figura 3-5: Limite FNESE x (FXGET+FXGTR) para todas as cargas do SIN após a entrada da
LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2

FNESE x Bipolos de Xingu


7400
7300
7200
FNESE

7100
7000
6900
6800
6700
4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000
Bipolos de Xingu

Limite Normatizado - X2 = FNESE Teto - X2 = FNESE Função 1 - X2 = FNESE

A tabela a seguir apresenta as inequações modeladas para o limite de FNESE ,


após a entrada da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2:

Tabela 3-9: Linearização do Limite para FNESE x (FXGET+FXGTR) após a entrada da LT


500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2

Condição [MW] Limite FNESE [MW]


𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 7.200
Todas as cargas do SIN 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,085 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 7.493

3.3.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNESE (sem rede de transmissão)

3.3.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite de FNESE – configuração atual e futura

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada nos subitens anteriores, considerando que no
modelo sem rede o FNESE é definido conforme tabela abaixo:

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Tabela 3-10: Definição de FNESE no modelo energético

Fluxo Representação

FNESE NE→SE

3.4 Fluxo Sudeste/Centro-Oeste – Nordeste (FSENE)

O fluxo do Sudeste/Centro-Oeste para a região Nordeste não possui limite elétrico,


sendo indiretamente limitado pelo FSECO.

3.4.1 Dia D+1: Limite de FSENE (com rede de transmissão)

Não há.

3.4.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FSENE (sem rede de transmissão)

3.4.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite de FSENE – configuração atual e futura

Para a modelagem do FSENE sem rede de transmissão, o limite é definido por


valores referenciais a depender da configuração da rede, conforme tabela a seguir:

Tabela 3-11: Definição de FSENE no modelo energético, sentido SE para NE

Limite
Configuração Descrição Fluxo Representação
[MW]
LT 500 kV Presidente Juscelino – Itabira 5 C2
Atual +
LT 500 kV Poções III – P. Paraíso 2 C2
FSENE SE→NE 4.700
Atual
XIN-SPE +
LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
3.5 Fluxo Norte para Nordeste (FNNE)

Nos cenários de Exportação de Energia da Região Norte, o Recebimento da região


Nordeste e Fluxo Nordeste são limitados em função de sobrecargas no circuito
remanescente da LT 500 kV Ribeiro Gonçalves – Colinas quando da contingência
de um dos circuitos dessa LT.

3.5.1 Dia D+1: Limite de FNNE (com rede de transmissão)

3.5.1.1 Dia D+1: Limite de FNNE – configuração atual e futura

O Fluxo Nordeste também é limitado pelas inequações apresentadas no item 4.3.

3.5.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNNE (sem rede de transmissão)

3.5.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite de FNNE – configuração atual e futura

O valor limite do Fluxo Nordeste (FC → NE) não se altera durante todo horizonte
de estudo, independentemente das configurações previstas. A tabela a seguir
indica o limite a ser considerado.

Tabela 3-12: Limites para FC → NE

Limite
Configuração Descrição Fluxo Representação
[MW]
LT 500 kV Presidente Juscelino – Itabira 5 C2
Atual + 5.500
LT 500 kV Poções III – P. Paraíso 2 C2
FNNE FC → NE
Atual
XIN-SPE + 7.800
LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2

3.6 Fluxo Nordeste para Norte (FNEN)

Atualmente, os limites de Exportação da Região Nordeste são definidos para evitar


sobrecargas inadmissíveis no eixo em 500 kV entre as subestações Morro do
Chapéu - Sapeaçu - Camaçari em condição normal de operação.

3.6.1 Dia D+1: Limite de FNEN (com rede de transmissão)

3.6.1.1 Dia D+1: Limite de FNEN – configuração atual e futura

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Com a representação da rede elétrica, o FNEN é limitado pelas inequações
apresentadas no item 4.3 e limites em regime normal de operação nos
equipamentos da rede.

3.6.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNEN (sem rede de transmissão)

3.6.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite de FNEN – configuração atual e futura

O valor limite do Fluxo Nordeste para Norte (NE → FC) permanece o mesmo,
considerando as configurações descritas na tabela a seguir.

Tabela 3-13: Limites para e NE → FC [MW]

Limite
Configuração Descrição Fluxo Representação
[MW]
LT 500 kV Presidente Juscelino – Itabira 5 C2
Atual + 6.000
LT 500 kV Poções III – P. Paraíso 2 C2
FNEN NE → FC
Atual
XIN-SPE + 6.400
LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2

3.7 Exportação de Energia da Região Norte (EXPN)

3.7.1 Dia D+1: Limite da EXPN (com rede de transmissão)

3.7.1.1 Dia D+1: Limite da EXPN – configuração atual

A exportação Norte pelo sistema CA, atualmente, é limitada pelo, em condição


normal de operação nos BCS da LT 500 kV Imperatriz – Colinas C1 e C2, e/ou na
LT 500 kV Tucuruí – Marabá C3, além do BCS da LT 500 kV Itacaiúnas – Colinas.

3.7.1.2 Dia D+1: Limite da EXPN – após entrada da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada
C1 e C2

Após a entrada em operação da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2, para


garantir o desempenho da rede de transmissão da região Norte frente a perda de
um dos bipolos de Xingu.

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Tabela 3-14: Definição de Exportação Norte CA no modelo energético

Fluxo Representação Carga N+NE [MW] Limite [MW]


> 17.000 8.600
EXPN N → FC
≤ 17.000 8.000

3.7.2 Dias D+2 a D+7: Limite da EXPN (sem rede de transmissão)

3.7.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite da EXPN – configuração atual

Para a modelagem sem rede de transmissão, deve-se considerar o fluxo EXPN


como definido na tabela a seguir:

Tabela 3-15: Definição de Exportação Norte CA no modelo energético

Fluxo Representação Referência [MW]

EXPN N → FC 6.200

3.7.2.2 Dias D+2 a D+7: Limite da EXPN – após entrada da LT 500 kV Xingu – Serra
Pelada C1 e C2

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no item 3.7.1.2, considerando que no modelo
sem rede a EXPN é definida conforme tabela abaixo:

Tabela 3-16: Definição de Exportação Norte CA no modelo energético

Fluxo Representação

EXPN N → FC

3.8 Importação de Energia da Região Norte (RECN)

3.8.1 Dia D+1: Limite do RECN (com rede de transmissão)

O limite do Recebimento Norte (RECN) é dado pelo balanço carga e geração da


Região Norte, considerando o despacho mínimo de cinco unidades geradoras na
UHE Tucuruí (compensador síncrono e/ou geradores), definido para que se possa
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garantir o desempenho adequado das proteções no sistema 500 kV Vila do Conde
- Presidente Dutra.

3.8.2 Dias D+2 a D+7: Limite do RECN (sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede a Importação de Energia da Região Norte (RECN) é definida
conforme tabela a seguir:

Tabela 3-17: Definição de Exportação Norte CA no modelo energético

Fluxo Representação

RECN FC → N

3.9 Fluxo Norte Sudeste (FNS) x Bipolos Xingu - Estreito e Xingu - Terminal
Rio (FXGET+FXGTR)

O FNS também é limitado em função do fluxo no Bipolo Xingu - Estreito (FXGET)


e no Bipolo Xingu - Terminal Rio (FXGTR), para evitar oscilações eletromecânicas
inadmissíveis e atuação das proteções para perda de sincronismo - PPS
instaladas na interligação Norte/Sudeste quando da perda simples de um dos
bipolos de Xingu, (Xingu – Estreito ou Xingu – Terminal Rio).

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do SIN;

• Geração e n° de máquinas da UHE Serra da Mesa;

• Exportação da Região Norte;

• Recebimento e Exportação da Região Nordeste;

• Geração nas UHEs Belo Monte e Tucuruí.

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Atendimento aos montantes de geração definidos para corte, pela Lógica 3,


nas UHEs Belo Monte e Tucuruí;

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• Operação da UHE Serra da Mesa com 3 máquinas em operação, da
UHE Peixe Angical com uma ou mais máquinas em operação, e com a UHE
Lajeado com uma ou mais máquinas em operação.

• Tensão na SE 500 kV Serra da Mesa ≥ 530 kV / 1.060 pu;

O limite FNS é definido pela combinação de Funções Lineares em relação ao


(FXGET+XGTR), devendo ser aplicada a penalidade em relação a geração da
UHE Serra da Mesa, para três valores de carga do SIN.

A primeira função é determinada por uma reta com valor constante que representa
o valor máximo de FNS, conforme apresentado a seguir:

𝐹𝑁𝑆 ≤ B1

A segunda, é determinada de forma a reproduzir os limites de FNS em função do


FXGET+FXGTR, conforme apresentado a seguir:

𝐹𝑁𝑆 ≤ A1 x (FXGET+FXGTR) + B2 + P1 + P2

Onde P1 e P2 são as funções determinadas para reproduzir as penalidades no


valor de FNS em função do Fluxo da LT 500 kV Imperatriz – Presidente Dutra e
em função da Geração de Serra Mesa, conforme apresentadas a seguir:

𝑃1 = A2 x (FIZPD) + A3 x (FXGET+FXGTR) B3

𝑃2 = A4 x (G SM) + B4

3.9.1 Dia D+1: Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) (com rede de transmissão)

3.9.1.1 Dia D+1: Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) – configuração atual

As figuras, a seguir, apresentam os limites para FNS onde as curvas em vermelho


representam as linearizações adotadas considerando os limites operativos
representados pelas curvas em azul. Ressalta-se que, os limites em azul não estão
diretamente normatizados, pois foram determinados a partir das premissas
supracitadas.

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Figura 3-6: Limite FNS x (FXGET+FXGTR) para Carga SIN ≤ 63.000 MW

Figura 3-7: Limite FNS x (FXGET+FXGTR) para 63.000 < Carga SIN ≤ 82.000 MW

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Figura 3-8: Limite FNS x (FXGET+FXGTR) para Carga SIN > 82.000 MW

A penalidade em relação a geração da UHE Serra da Mesa (GSM) é apresentada


a seguir.

Figura 3-9: Penalidade: Geração na UHE Serra da Mesa (GSM)

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Tabela 3-18: Penalidade: Geração na UHE S. Mesa

Penalidade [MW]

𝑃𝑒𝑛. 1 = −0,339 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 100

A tabela a seguir apresenta as inequações modeladas para o limite de FNS, em


função de (FXGET+FXGTR) e da penalidade em relação à GSM.

Tabela 3-19: Linearização do Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) e Penalidades

Carga SIN [MW] Limite FNS [MW]

𝐹𝑁𝑆 ≤ 4.100
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,339 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 4.200
CSIN ≤ 63.000
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,467 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 6.900
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,467 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,339 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 7.000

𝐹𝑁𝑆 ≤ 4.100
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,339 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 4.200
63.000 < CSIN ≤ 82.000
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,514 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 7.543
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,514 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,339 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 7.643

𝐹𝑁𝑆 ≤ 4.100
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,339 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 4.200
CSIN >82.000
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,28 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 6.010
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,28 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,339 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 6.110

3.9.1.2 Indisponibilidade de 1 UG da UHE Serra da Mesa – configuração atual

Considerando a rede alterada de uma das três máquinas da UHE Serra da Mesa,
as restrições da Tabela 3-19 deverão ser substituídas pelas seguintes restrições:

Tabela 3-20: Penalidade adicional para a Linearização do Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) e


Penalidades, considerando apenas 2 UGS na UHE S. da Mesa

Carga SIN [MW] Limite FNS [MW]


𝐹𝑁𝑆 ≤ 4.100
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,339 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 4.200
CSIN ≤ 63.000
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,467 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 6.700
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,467 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,339 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 6.800
𝐹𝑁𝑆 ≤ 4.100
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,339 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 4.200
63.000 < CSIN ≤ 82.000
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,514 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 7.343
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,514 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,339 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 7.443
𝐹𝑁𝑆 ≤ 4.100
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,339 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 4.200
CSIN >82.000
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,28 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 5.810
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,28 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,339 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 5.910

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3.9.1.3 Dia D+1: Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) – após entrada da LT 500 kV
Xingu – Serra Pelada C1 e C2

As figuras, a seguir, apresentam os limites para FNS após entrada da LT 500 kV


Xingu – Serra Pelada C1 e C2, onde as curvas em vermelho representam as
linearizações adotadas considerando os limites operativos representados pelas
curvas em azul. Ressalta-se que, os limites em azul não estão diretamente
normatizados, pois foram determinados a partir das premissas supracitadas.

Figura 3-10: Limite FNS x (FXGET+FXGTR) para Carga SIN ≤ 72.000 MW

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Figura 3-11: Limite FNS x (FXGET+FXGTR) para 72.000 < Carga SIN ≤ 92.000 MW

Figura 3-12: Limite FNS x (FXGET+FXGTR) para Carga SIN > 92.000 MW

A penalidade em relação a geração da UHE Serra da Mesa (GSM) é apresentada


a seguir.

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Figura 3-13: Penalidade: Geração na UHE Serra da Mesa

Tabela 3-21: Penalidade 1: Geração na UHE S. Mesa (GSM)

Penalidade 1 [MW]

𝑃𝑒𝑛. 1 = −0,339 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 100

A tabela a seguir apresenta as inequações modeladas para o limite de FNS, em


função de (FXGET+FXGTR) e a penalidade em relação à GSM.

Tabela 3-22: Linearização do Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) e Penalidades

Carga SIN [MW] Limite FNS [MW]


𝐹𝑁𝑆 ≤ 5.200
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,339 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 5.300
CSIN ≤ 72.000
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,387 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 6.543
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,387 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,339 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 6.643
𝐹𝑁𝑆 ≤ 5.400
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,339 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 5.500
72.000 < CSIN ≤ 92.000
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,387 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 6.743
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,387 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,339 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 6.843
𝐹𝑁𝑆 ≤ 5.400
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,339 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 5.500
CSIN >92.000
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,368 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 6.818
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,368 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,339 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 6.918

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3.9.1.4 Indisponibilidade de 1 UG da UHE Serra da Mesa – após entrada da LT
500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2

Após entrada da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2, considerando a rede


alterada de uma das três máquinas da UHE Serra da Mesa, as restrições da
Tabela 3-22 deverão ser substituídas pelas seguintes restrições:

Tabela 3-23: Penalidade adicional para a Linearização do Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) e


Penalidades, considerando apenas 2 UGS na UHE S. da Mesa

Carga SIN [MW] Limite FNS [MW]


𝐹𝑁𝑆 ≤ 5.200
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,339 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 5.300
CSIN ≤ 72.000
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,387 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 6.343
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,387 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,339 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 6.443
𝐹𝑁𝑆 ≤ 5.400
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,339 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 5.500
72.000 < CSIN ≤ 92.000
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,387 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 6.543
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,387 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,339 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 6.643
𝐹𝑁𝑆 ≤ 5.400
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,339 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 5.500
CSIN >92.000
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,368 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 6.618
𝐹𝑁𝑆 ≤ −0,368 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,339 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 6.718

3.9.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) (sem rede de


transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, deverá ser adotada formulação


semelhante ao item anterior.

Tabela 3-24: Definição de FNS no modelo energético

Fluxo Representação

FNS FC→SE + (Geração das UHE Peixe Angical e Lajeado)


FXGET+FXGTR N→SE

Em relação a modelagem com rede completa, essa representação do FNS


desconsidera:

• Carga de Tocantins conectada a SE Peixe Angical 138 kV.

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3.10 Fluxo Norte Sudeste (FNS) x Bipolos Xingu - Estreito e Xingu - Terminal
Rio (FXGET+FXGTR) (sem ERAC)

Excepcionalmente, caso seja necessário evitar atuação de ERAC os limites de


FNS que deverão ser utilizados encontram-se na tabela a seguir e apresentam as
condições de restrição para os limites de FNS em função de FXGET+FXGTR.

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• RPO das usinas hidráulicas é maior do que 7.500 MW;

• Foram consideradas as seguintes equivalências entre carga e inércia do


SIN da tabela a seguir:

Tabela 3-25: Equivalência carga x inércia do SIN

Carga do SIN [MW] Inércia do SIN [GW.s]

Carga SIN ≤ 50.000 Inércia SIN ≤ 270


50.000 < Carga SIN ≤ 63.000 270 < Inércia SIN ≤ 310
63.000 < Carga SIN ≤ 72.000 310 < Inércia SIN ≤ 350
72.000 < Carga SIN ≤ 78.000 350 < Inércia SIN ≤ 410
Carga SIN > 78.000 Inércia SIN > 410

3.10.1 Dia D+1: Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) (com rede de transmissão)


(sem ERAC)

A tabela a seguir apresentas os limites de FNS x (FXGET+FXGTR).

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Tabela 3-26: Limite FNS x (FXGET+FXGTR) (SEM ERAC)

Condição [MW] FNS [MW]


CSIN ≤ 50.000
E 𝐹𝑁𝑆 ≤ 4.100
FXGET + FXGTR ≤ 4.150
CSIN ≤ 50.000
E 𝐹𝑁𝑆 ≤ 3.000
4.150 < FXGET + FXGTR ≤ 4.400
CSIN ≤ 50.000
E 𝐹𝑁𝑆 ≤ 1.500
4.400 < FXGET + FXGTR ≤ 5.900
50.000 MW < CSIN ≤ 63.000 MW
E 𝐹𝑁𝑆 ≤ 4.100
FXGET + FXGTR ≤ 4.400 MW
50.000 MW < CSIN ≤ 63.000 MW
E 𝐹𝑁𝑆 ≤ 3.000
4.400 MW < FXGET + FXGTR ≤ 4.650 MW
50.000 MW < CSIN ≤ 63.000
E 𝐹𝑁𝑆 ≤ 1.500
4.650 < FXGET + FXGTR ≤ 6.400
63.000 < CSIN ≤ 72.000
E 𝐹𝑁𝑆 ≤ 4.100
FXGET + FXGTR ≤ 4.400
63.000 < CSIN ≤ 72.000
E 𝐹𝑁𝑆 ≤ 3.000
4.400 < FXGET + FXGTR ≤ 4.900
63.000 < CSIN ≤ 72.000
E 𝐹𝑁𝑆 ≤ 1.500
4.900 < FXGET + FXGTR ≤ 6.900
72.000 < CSIN ≤ 78.000
E 𝐹𝑁𝑆 ≤ 4.100
FXGET + FXGTR ≤ 4.650
72.000 < CSIN ≤ 78.000
E 𝐹𝑁𝑆 ≤ 3.000
4.650 < FXGET + FXGTR ≤ 5.150
72.000 < CSIN ≤ 78.000
E 𝐹𝑁𝑆 ≤ 1.500
5.150 < FXGET + FXGTR ≤ 7.450

3.10.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) (sem rede de


transmissão) (sem ERAC)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma no item


anterior, considerando que no modelo sem rede o fluxo FNS e seu condicionante
e FXGET+FXGTR são definidos conforme tabela abaixo:

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Tabela 3-27: Definição de FNS no modelo energético

Fluxo Representação

FNS FC→SE + (Geração das UHE Peixe Angical e Lajeado)

FXGET+FXGTR N→SE

3.11 Somatório dos fluxos FNS+FNESE x Fluxo Tucuruí – Xingu (FTUXG)

Este limite do somatório de FNS+FNESE é definido em função da contingência da


LT 500 kV Tucuruí – Xingu C1 e C2 (FTUXG).

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do SIN;

• Fluxo na LT 500 kV Tucuruí – Xingu C1 e C2 (FTUXG);

• Geração e n° de máquinas da UHE Serra da Mesa;

• N° de máquinas da UHE Tucuruí;

• Geração nas UHEs Belo Monte e Tucuruí.

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Bipolos de Xingu em operação equilibrada;

• Atendimento aos montantes de geração definidos para corte, pela Lógica 2,


nas UHEs Belo Monte e Tucuruí

• UHE Tucuruí com no máximo 9 máquinas sincronizadas;

• UHE Serra da Mesa com 3 unidades sincronizadas;

• Para a determinação da relação do corte de geração da UHE Tucuruí e a


geração total nessa usina foram consideradas as premissas de inércia
mínima e despacho uniforme, figura a seguir.

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Figura 3-14: Relação do Corte de Geração na UHE Tucuruí e a Geração Total

• Após a entrada da LT 500 kV Xingu – S. Pelada e a alteração do SEP para


o corte de até duas máquinas na UHE Tucuruí, a relação será como a
seguir.

Figura 3-15: Relação do Corte de Geração na UHE Tucuruí e a Geração Total

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3.11.1 Dia D+1: Limite FNS+FNESE x FTUXG (com rede de transmissão)

3.11.1.1 Dia D+1: Limite de FNS+FNESE x FTUXG – configuração atual

Atualmente, o limite do somatório (FNS+FNESE) é definido pela combinação de


Funções Lineares em relação ao FTUXG e à Geração da UHE Tucuruí.

Dessa forma, o limite do somatório (FNS+FNESE) é definido pela combinação de


três Funções Lineares em relação ao FNXG que determinam os máximos valores
de somatório de FNS+FNESE, aos quais deverão ser adicionados duas
penalidades, uma em função da geração na UHE S. Mesa e a outra em função da
geração na UHE Tucuruí, conforme a seguir:

𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ B1+P1+P2

𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ A1 x (FNXG) + B 2+P1+P2

𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ A2 x (FNXG) + B 3+P1+P2

A figura a seguir apresenta os limites linearizados do somatório FNS+FNESE, em


função do FTUXG e de diferentes valores de geração na UHE Tucuruí, onde as
séries com prefixos “Limite Normatizado”, correspondem aos valores dos limites
normatizados, e as séries com os prefixos “Teto” e “Função”, correspondem às
linearizações, conforme a seguir.

Figura 3-16: Limites de FNS+FNESE x FTUXG para todas as cargas – configuração atual

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A figura e a tabela, a seguir, apresenta a penalidade para FNS+FNESE em função
de geração da UHE Serra da Mesa (GSM), onde as retas em vermelho
representam as linearizações adotadas considerando os limites operativos
representados pelas demais séries.

Figura 3-17: Penalidade 1 - Geração da UHE S. Mesa (GSM) – configuração atual

Tabela 3-28: Penalidade 1- Geração da UHE S. Mesa (GSM) – configuração atual

Penalidade 1 [MW]
𝑃𝑒𝑛. 1 = −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 136

Para a segunda penalidade, deve-se considerar a relação entre a geração na UHE


Tucuruí e a geração a ser considerada como disponível no SEP de corte de
geração nesta mesma UHE, conforme apresentado na Figura 3-14. Dessa forma,
a linearização foi definida para assumir seu valor máximo, de 1.195 MW, e mínimo,
de 0 MW, para valores de geração na UHE Tucuruí de 660 e 2.380 MW,
respectivamente, conforme figura e tabela, a seguir:

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Figura 3-18: Penalidade 2- Geração da UHE Tucuruí (Ger.TUC) – configuração atual

Tabela 3-29: Penalidade 2 - Geração da UHE Tucuruí (Ger.TUC) – configuração atual

Penalidade 2 [MW]
𝑃𝑒𝑛. 2 = +0,717 ∗ (𝐺𝑒𝑟. 𝑇𝑈𝐶) − 1.581

A tabela a seguir apresenta as inequações modeladas para o limite de FTUXG.

Tabela 3-30: Linearização do Limite de FNS+FNESE x FTUXG – configuração atual

Condição [MW] Limite FNS+FNESE [MW]


𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 10.800
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 10.936
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,717 ∗ (𝐺𝑒𝑟. 𝑇𝑈𝐶) + 9.219
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,717 ∗ (𝐺𝑒𝑟. 𝑇𝑈𝐶) − 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 9.355
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,055 ∗ (𝐹𝑇𝑈𝑋𝐺) + 11.626
Todas as cargas do SIN 𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,055 ∗ (𝐹𝑇𝑈𝑋𝐺) − 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 11.762
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,055 ∗ (𝐹𝑇𝑈𝑋𝐺) + 0,717 ∗ (𝐺𝑒𝑟. 𝑇𝑈𝐶) + 10.045
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,055 ∗ (𝐹𝑇𝑈𝑋𝐺) + 0,717 ∗ (𝐺𝑒𝑟. 𝑇𝑈𝐶) − 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 10.181
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,652 ∗ (𝐹𝑇𝑈𝑋𝐺) + 12.772
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,652 ∗ (𝐹𝑇𝑈𝑋𝐺) − 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 12.908
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,652 ∗ (𝐹𝑇𝑈𝑋𝐺) + 0,717 ∗ (𝐺𝑒𝑟. 𝑇𝑈𝐶) + 11.191
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,652 ∗ (𝐹𝑇𝑈𝑋𝐺) + 0,717 ∗ (𝐺𝑒𝑟. 𝑇𝑈𝐶) − 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 11.327

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3.11.1.2 Dia D+1: Limite de FNS+FNESE x FNXG – após entrada da LT 500 kV Xingu
– Serra Pelada C1 e C2

Após a entrada em operação da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2, o limite


de FNS+FNESE passa a ser parametrizado em função da soma do fluxo na LT
500 kV Tucuruí – Xingu C1 e C2 e da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2,
denominado como FNXG.

Dessa forma, o limite do somatório (FNS+FNESE) é definido pela combinação de


três Funções Lineares em relação ao FNXG que determinam os máximos valores
de somatório de FNS+FNESE, aos quais deverão ser adicionados duas
penalidades, uma em função da geração na UHE S. Mesa e a outra em função da
geração na UHE Tucuruí, conforme a seguir:

𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ B1+P1+P2

𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ A1 x (FNXG) + B 2+P1+P2

𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ A2 x (FNXG) + B 3+P1+P2

As figuras a seguir apresentam os limites linearizados do somatório FNS+FNESE,


em função do FNXG, onde a série em azul corresponde aos valores dos limites
normatizados, e as séries em vermelho, correspondem às linearizações, conforme
a seguir.

Figura 3-19: Limites de FNS+FNESE x FNXG para todas as cargas – após entrada da LT
500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2

FNS+FNESE x FNXG
13000

12000

11000
FNS+FNESE

10000

9000

8000

7000

6000
2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000
FTUXG

Limite Normatizado Função 1 Função 2 Função 3

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A figura e a tabela, a seguir, apresentam a penalidade para FNS+FNESE em
função de geração da UHE Serra da Mesa (GSM), onde as curvas em vermelho
representam as linearizações adotadas considerando os limites operativos
representados pelas curvas em azul.

Figura 3-20: Penalidade 1 - Geração da UHE S. Mesa (GSM) – após entrada da LT 500 kV
Xingu – Serra Pelada C1 e C2

Tabela 3-31: Penalidade 1 - Geração da UHE S. Mesa (GSM) – após entrada da LT 500 kV
Xingu – Serra Pelada C1 e C2

Penalidade 1 [MW]
𝑃𝑒𝑛. 1 = −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 136

Para a segunda penalidade, deve-se considerar a relação entre a geração na UHE


Tucuruí e a geração a ser considerada como disponível no SEP de corte de
geração nesta mesma UHE, conforme apresentado na Figura 3-15. Dessa forma,
a linearização foi definida para assumir seu valor máximo, de 300 MW, e mínimo,
de 0 MW, para valores de geração na UHE Tucuruí de 660 e 1.700 MW,
respectivamente, conforme figura e tabela, a seguir:

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Figura 3-21: Penalidade 2 - Geração da UHE Tucuruí (Ger.TUC) – após entrada da LT 500 kV
Xingu – Serra Pelada C1 e C2

Tabela 3-32: Penalidade 2 - Geração da UHE Tucuruí (Ger.TUC) – após entrada da LT 500 kV
Xingu – Serra Pelada C1 e C2

Penalidade 2 [MW]
𝑃𝑒𝑛. 2 = +0,291 ∗ (𝐺𝑒𝑟. 𝑇𝑈𝐶) − 451

A tabela a seguir apresenta as inequações modeladas para o limite de FNXG.

Tabela 3-33: Linearização do Limite de FNS+FNESE x FNXG – após entrada da LT 500 kV


Xingu – Serra Pelada C1 e C2

Condição [MW] Limite FNS+FNESE [MW]


𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 12.100
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 12.236
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,291 ∗ (𝐺𝑒𝑟. 𝑇𝑈𝐶) + 11.649
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,291 ∗ (𝐺𝑒𝑟. 𝑇𝑈𝐶) − 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 11.785
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,063 ∗ (𝐹𝑁𝑋𝐺) + 15.074
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,063 ∗ (𝐹𝑁𝑋𝐺) − 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 15.210
Todas as cargas do SIN
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,063 ∗ (𝐹𝑁𝑋𝐺) + 0,291 ∗ (𝐺𝑒𝑟. 𝑇𝑈𝐶) + 14.623
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,063 ∗ (𝐹𝑁𝑋𝐺) − 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 0,291 ∗ (𝐺𝑒𝑟. 𝑇𝑈𝐶) + 14.759
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −2,744 ∗ (𝐹𝑁𝑋𝐺) + 23.262
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −2,744 ∗ (𝐹𝑁𝑋𝐺) − 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 23.398
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −2,744 ∗ (𝐹𝑁𝑋𝐺) + 0,291 ∗ (𝐺𝑒𝑟. 𝑇𝑈𝐶) + 22.811
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −2,744 ∗ (𝐹𝑁𝑋𝐺) − 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 0,291 ∗ (𝐺𝑒𝑟. 𝑇𝑈𝐶) + 22.947

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3.11.2 Dias D+2 a D+7: Limite FNS+FNESE x FTUXG (sem rede de transmissão)

3.11.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite FNS+FNESE x FTUXG – configuração atual

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o somatório de fluxos FNS+FNESE, em função do Fluxo Tucuruí
– Xingu e geração na UHE Tucuruí, são definidos conforme tabela abaixo:

Tabela 3-34: Definição de FNS, FNESE e FTUXG no modelo energético

Fluxo Representação

FNS FC→SE + (Geração das UHE Peixe Angical e Lajeado)


FNESE NE→SE
FTUXG FC→N + Geração Norte (1) - Carga Norte (1) - N→FC

(1) Geração e carga da região Norte exceto a geração e carga dos estados do Amazonas e Amapá e a geração da UHE
Belo Monte

Em relação a modelagem com rede completa, essa representação do FNS


desconsidera:

• Carga de Tocantins conectada a SE Peixe Angical 138 kV.

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3.11.2.2 Dias D+2 a D+7: Limite FNS+FNESE x FNXG – após entrada da LT 500 kV
Xingu – Serra Pelada C1 e C2

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o somatório de fluxos FNS+FNESE, em função do Fluxo Norte
– Xingu e geração na UHE Tucuruí, são definidos conforme tabela abaixo:

Tabela 3-35: Definição de FNS, FNESE e FNXG no modelo energético

Fluxo Representação

FNS FC→SE + (Geração das UHE Peixe Angical e Lajeado)


FNESE NE→SE
FNXG FC→N + Geração Norte (1) - Carga Norte (1) - N→FC

3.12 Somatório dos fluxos FNS+FNESE x Bipolos Xingu - Estreito e Xingu -


Terminal Rio (FXGET+FXGTR)

Este limite de FNS+FNESE é limitado em função do fluxo no Bipolo Xingu - Estreito


(FXGET) e no Bipolo Xingu - Terminal Rio (FXGTR), para evitar atuação das
proteções para perda de sincronismo - PPS instaladas na interligação
Norte/Sudeste ou na Interligação Sudeste Centro-Oeste/Nordeste quando da
perda simples de um dos bipolos de Xingu (Xingu – Estreito ou Xingu – Terminal
Rio).

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do SIN;

• Geração / n° de máquinas da UHE Serra da Mesa;

• Exportação da Região Norte;

• Recebimento e Exportação da Região Nordeste;

• Geração nas UHEs Belo Monte e Tucuruí.

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Operação da UHE Serra da Mesa, com 3 máquinas em operação, da


UHE Peixe Angical, com uma ou mais máquinas em operação, e com a
UHE Lajeado, com uma ou mais máquinas em operação.

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• Atendimento aos montantes de geração definidos para corte, pela Lógica 3,
nas UHEs Belo Monte e Tucuruí.

O limite FNS+FNESE é definido pela combinação de Funções Lineares em relação


ao FXGET+XGTR, para as configurações indicadas a seguir, devendo ser aplicada
a penalidade em relação à geração da UHE Serra da Mesa e em relação ao Fator
Norte, para três valores de carga do SIN:

A primeira função é determinada por uma reta com valor constante que representa
o valor máximo de FNS+FNESE, conforme apresentado a seguir:

𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ B1

A segunda, é determinada de forma a reproduzir os limites de FNS+FNESE em


função do FXGET+FXGTR, conforme apresentado a seguir:

𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ A1 x (FXGET+FXGTR) + B2

Adicionalmente, as funções descritas anteriormente devem ser combinadas com


as duas funções relativas às penalidades, onde P1 é uma função determinada
para reproduzir a penalidade no valor de FNS+FNESE em função da Geração de
Serra Mesa, e P2 para reproduzir o Fator Norte, conforme apresentadas a seguir:

𝑃1 ≤ A2 x (G SM) + B3

𝑃2 ≤ A3 x (G BM) + A4 x (G TUC ) A5 x (G EST) + B3

Cabe destacar que para a configuração após a entrada da LT 500 kV Xingu –


Serra Pelada C1 e C2, a penalidade referente ao Fator Norte passa a incorporar
a variável de Exportação Norte (EXPN), conforme apresentado a seguir:

𝑃2 ≤ A3 x (G BM) + A4 x (G TUC ) A5 x (G EST) + EXPN + B3

3.12.1 Dia D+1: Limite FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) (com rede de


transmissão)

3.12.1.1 Dia D+1: Limite FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) – configuração atual

As figuras, a seguir, apresentam o limite para FNS+FNESE onde as curvas em


vermelho representam as linearizações adotadas considerando os limites
operativos representados pelas curvas em azul. Ressalta-se que, os limites em
azul foram determinados a partir das premissas supracitadas.

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Figura 3-22: Limite FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) para Carga SIN ≤ 63.000 MW

Figura 3-23: Limite FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) para 63.000 MW < Carga SIN ≤ 82.000 MW

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Figura 3-24: Limite FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) para Carga SIN > 82.000 MW

As figuras e tabelas, a seguir, apresentam a penalidade para FNS+FNESE em


função da geração da UHE Serra da Mesa e a penalidade para FNS+FNESE em
função do Fator Norte. As curvas em vermelho representam as linearizações
adotadas considerando os limites operativos representados pelas curvas em azul.

Ressalta-se que o Fator Norte é igual ao somatório da quantidade de máquinas


nas UHEs Belo Monte, Tucuruí e Estreito multiplicado pelos seus respectivos
fatores de correção, 1, 0,5 e 0,3. A penalidade ocorre quando o Fator Norte é maior
do que 22, seguindo a função: Penalidade = 156*(Fator Norte) – 3.550.

Tabela 3-36: Penalidade 1 – Geração da UHE Serra da Mesa (G SM)

Penalidade 1 [MW]

𝑃𝑒𝑛. 1 = −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 136

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Figura 3-25: Penalidade 1 – Geração da UHE Serra da Mesa (GSM)

Para a linearização da penalidade relacionada ao Fator Norte (Fat.N), foi


necessário relacionar, de forma individual, os números de unidade geradora em
operação com os valores de geração, para as UHEs B. Monte, Tucuruí e Estreito,
conforme apresentado a seguir:

Figura 3-26: Linearização do N° de UGs na UHE B. Monte

N° de UGs de B. Monte
20
18
16
14
N° de UGs

12 y = 0,0016x + 1,8171
10
8
6
4
2
0
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000
Potência Total da Usina
Série1 1 UG 2 UG 3 UG
4 UG 5 UG 6 UG 7 UG
8 UG 9 UG 10 UG 11 UG
12 UG 13 UG 14 UG 15 UG
16 UG 17 UG 18 UG Linear (Série1)

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Figura 3-27: Linearização do N° de UGs na UHE Tucuruí

N° de UGs de Tucurí
24
22
20
18
16
N° de UGs

14
12 y = 0,0027x + 2,5793
10
8
6
4
2
0
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000
Potência Total da Usina
Série1 1 UG 2 UG 3 UG
4 UG 5 UG 6 UG 7 UG
8 UG 9 UG 10 UG 11 UG
12 UG 13 UG 14 UG 15 UG
16 UG 17 UG 18 UG 19 UG

Figura 3-28: Linearização do N° de UGs na UHE Estreito

N° de UGs de Estreito
9
8
7
6
N° de UGs

5 y = 0,0059x + 1,8971
4
3
2
1
0
0 200 400 600 800 1.000 1.200
Potência Total da Usina
Série1 1 UG
2 UG 3 UG
4 UG 5 UG
6 UG 7 UG
8 UG Linear (Série1)

Ao se combinar as linearizações apresentadas com a penalidade normatizada


(156*N° de UGs – 3.550), se obtém a penalidade a ser considerada no DESSEM,
conforme a tabela a seguir.

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Tabela 3-37: Penalidade 2 – Fator Norte (Fat.N)

Penalidade 2 [MW]

𝑃𝑒𝑛. 2 = 0,2496 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,2106 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,2761 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 2.977

A tabela a seguir apresenta as inequações modeladas para o limite de


FNS+FNESE, em função de FXGET+FXGTR.

Tabela 3-38: Linearização do Limite para FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR)

Condição [MW] Limite FNS+FNESE [MW]


𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 10.800
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 10.936
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 7.823
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀)
+ 7.959
CSIN ≤ 63.000 𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,976 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 14.526
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,976 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 14.662
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,976 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 11.549
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,976 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 11.685
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 10.800
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 10.936
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 7.823
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀)
+ 7.959
63.000 MW < CSIN ≤ 82.000 𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,822 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 14.129
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,822 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 14.265
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,822 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 11.152
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,822 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 11.288
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 10.800
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 10.936
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 7.823
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀)
+ 7.959
CSIN > 82.000 𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,749 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 14.153
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,749 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 14.289
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,749 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 11.176
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,749 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 11.312

3.12.1.2 Indisponibilidade de 1 UG na UHE Serra da Mesa – Configuração Atual

Considerando a rede alterada de uma das três máquinas da UHE Serra da Mesa,
as restrições da Tabela 3-38 deverão ser substituídas pelas seguintes restrições:

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Tabela 3-39: Penalidade adicional para a Linearização do Limite de FNS+FNESE x
(FXGET+FXGTR) e Penalidades, considerando apenas 2 UGS na UHE S. da Mesa

Carga SIN
Limite FNS+FNESE [MW]
[MW]
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 10.800
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 10.936
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 7.823
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 7.959
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,976 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 14.326
CSIN ≤ 63.000
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,976 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 14.462
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,976 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 11.349
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,976 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 11.485
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 10.800
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 10.936
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 7.823
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 7.959
63.000 MW < 𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,822 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 13.929
CSIN ≤ 82.000 𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,822 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 14.065
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,822 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 10.952
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,822 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 11.088
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 10.800
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 10.936
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 7.823
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 7.959
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,749 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 13.953
CSIN > 82.000
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,749 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 14.089
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,749 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 10.976
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,749 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 11.112

3.12.1.3 Dia D+1: Limite FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) – após entrada da LT


500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2

As figuras, a seguir, apresentam o limite para FNS+FNESE onde as curvas em


vermelho representam as linearizações adotadas considerando os limites
operativos representados pelas curvas em azul. Ressalta-se que, os limites em
azul foram determinados a partir das premissas supracitadas.

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Figura 3-29: Limite FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) para Carga SIN ≤ 72.000 MW

Figura 3-30: Limite FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) para 63.000 MW < Carga SIN ≤ 82.000 MW

FNS+FNESE x Bipolos Xingu


13000
12500
12000
11500
FNS+FNESE

11000
10500
10000
9500
9000
8500
8000
3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000
Bipolos Xingu

Limite Normatizado - X2 = FNS+FNESE Teto - X2 = FNS+FNESE Função 1 - X2 = FNS+FNESE

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Figura 3-31: Limite FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) para Carga SIN > 82.000 MW

FNS+FNESE x Bipolos Xingu


13000
12500
12000
FNS+FNESE

11500
11000
10500
10000
9500
9000
3000 3500 4000 4500 5000 5500 6000 6500 7000 7500 8000
Bipolos Xingu

Limite Normatizado - X2 = FNS+FNESE Teto - X2 = FNS+FNESE Função 1 - X2 = FNS+FNESE

As figuras e tabelas, a seguir, apresentam a penalidade para FNS+FNESE em


função da geração da UHE Serra da Mesa e a penalidade para FNS+FNESE em
função do Fator Norte. As curvas em vermelho representam as linearizações
adotadas considerando os limites operativos representados pelas curvas em azul.

Ressalta-se que o Fator Norte é igual ao somatório da quantidade de máquinas


nas UHEs Belo Monte, Tucuruí e Estreito multiplicado pelos seus respectivos
fatores de correção, 1, 0,5 e 0,3. A penalidade ocorre quando o Fator Norte é maior
do que 22, seguindo as funções:

Penalidade = 156*(Fator Norte) + 0,36*(EXPN) – 5.350 para EXPN ≤ 8.000

Penalidade = 1.526*(Fator Norte) + (EXPN) – 53.000 para EXPN > 8.000

Tabela 3-40: Penalidade 1 – Geração da UHE Serra da Mesa (G SM)

Penalidade 1 [MW]

𝑃𝑒𝑛. 1 = −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 136

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Figura 3-32: Penalidade 1 – Geração da UHE Serra da Mesa (GSM)

Para a linearização da penalidade relacionada ao Fator Norte (Fat.N), foi


necessário relacionar, de forma individual, os números de unidade geradora em
operação com os valores de geração, para as UHEs B. Monte, Tucuruí e Estreito,
conforme apresentado a seguir:

Figura 3-33: Linearização do N° de UGs na UHE B. Monte

N° de UGs de B. Monte
20
18
16
14
N° de UGs

12 y = 0,0016x + 1,8171
10
8
6
4
2
0
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000
Potência Total da Usina
Série1 1 UG 2 UG 3 UG
4 UG 5 UG 6 UG 7 UG
8 UG 9 UG 10 UG 11 UG
12 UG 13 UG 14 UG 15 UG
16 UG 17 UG 18 UG Linear (Série1)

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Figura 3-34: Linearização do N° de UGs na UHE Tucuruí

N° de UGs de Tucurí
24
22
20
18
16
N° de UGs

14
12 y = 0,0027x + 2,5793
10
8
6
4
2
0
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000
Potência Total da Usina
Série1 1 UG 2 UG 3 UG
4 UG 5 UG 6 UG 7 UG
8 UG 9 UG 10 UG 11 UG
12 UG 13 UG 14 UG 15 UG
16 UG 17 UG 18 UG 19 UG

Figura 3-35: Linearização do N° de UGs na UHE Estreito

N° de UGs de Estreito
9
8
7
6
N° de UGs

5 y = 0,0059x + 1,8971
4
3
2
1
0
0 200 400 600 800 1.000 1.200
Potência Total da Usina
Série1 1 UG
2 UG 3 UG
4 UG 5 UG
6 UG 7 UG
8 UG Linear (Série1)

Ao se combinar as linearizações apresentadas com a penalidade normatizada


(156*N° de UGs + 0,36*EXPN – 5.350 e 1.526*N° de UGs + 1*EXPN – 53.000), se

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obtém as penalidades a serem consideradas no DESSEM, conforme a tabela a
seguir.

Tabela 3-41: Penalidade 2 – Fator Norte (Fat.N)

Penalidade 2 [MW]
𝑃𝑒𝑛. 2𝑎 = 0,2496 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,2106 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,2761 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 4.777
𝑃𝑒𝑛. 2𝑏 = 2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,70 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 1 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 47.391

A tabela a seguir apresenta as inequações modeladas para o limite de


FNS+FNESE, em função de FXGET+FXGTR.

Tabela 3-42: Linearização do Limite para FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR)

Condição [MW] Limite FNS+FNESE [MW]


𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 12.100
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 12.236
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁
+ 16.877
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 59.491
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁
− 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 17.013
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀)
+ 59.627
CSIN ≤ 72.000 𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,833 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 14.817
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,833 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 14.953
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,833 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 19.594
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,833 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 62.208
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,833 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 19.730
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,833 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 62.344
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 12.100
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 12.236
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁
+ 16.877
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 59.491
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁
− 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 17.013
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀)
+ 59.627
72.000 MW < CSIN ≤ 92.000 𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,622 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 14.065
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,622 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 14.201
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,622 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 18.842
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,622 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 61.456
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,622 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 18.978
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,622 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 61.592

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Condição [MW] Limite FNS+FNESE [MW]
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 12.100
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 12.236
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁
+ 16.877
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 59.491
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁
− 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 17.013
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀)
+ 59.627
CSIN > 92.000 𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,54 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 14.023
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,54 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 14.159
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,54 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 18.800
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,54 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇)
+ 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 61.414
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,54 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 18.936
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,54 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇)
+ 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 61.550

3.12.1.4 Indisponibilidade de 1 UG da UHE Serra da Mesa – após LT 500 kV Xingu


– Serra Pelada C1 e C2

Considerando a rede alterada de uma das três máquinas da UHE Serra da Mesa,
as restrições da Tabela 3-42 deverão ser substituídas pelas seguintes restrições:

Tabela 3-43: Linearização do Limite para FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR)

Condição [MW] Limite FNS+FNESE [MW]


𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 12.100
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 12.236
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁
+ 16.877
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 59.491
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁
− 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 17.013
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀)
+ 59.627
CSIN ≤ 72.000 𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,833 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 14.617
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,833 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 14.753
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,833 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 19.394
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,833 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 62.008
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,833 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 19.530
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,833 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 62.144

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Condição [MW] Limite FNS+FNESE [MW]
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 12.100
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 12.236
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁
+ 16.877
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 59.491
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁
− 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 17.013
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀)
+ 59.627
72.000 MW < CSIN ≤ 92.000 𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,622 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 13.865
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,622 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 14.001
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,622 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 18.642
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,622 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 61.256
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,622 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 18.778
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,622 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 61.392
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 12.100
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 12.236
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁
+ 16.877
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 59.491
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁
− 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 17.013
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀)
+ 59.627
CSIN > 92.000 𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,54 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 13.823
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,54 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 13.959
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,54 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 18.600
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,54 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇)
+ 𝐸𝑋𝑃𝑁 + 61.214
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,54 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,250 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 0,36 ∗ 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 18.736
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,54 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 2,44 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 2,06 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 2,7 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇)
+ 𝐸𝑋𝑃𝑁 − 0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 61.350

3.12.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) (sem rede de


transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o somatório de fluxos FNS+FNESE, em função FXGET+FXGTR,
são definidos conforme tabela abaixo:

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Tabela 3-44: Definição de FNS+FNESE no modelo energético

Fluxo Representação

FNS FC→SE + (Geração das UHE Peixe Angical e Lajeado)


FNESE NE→SE
FXGET+FXGTR N→SE

(1) Geração e carga da região Norte exceto a geração e carga dos estados do Amazonas e Amapá e a geração da UHE
Belo Monte

Em relação a modelagem com rede completa, essa representação do FNS


desconsidera:

• Carga de Tocantins conectada a SE Peixe Angical 138 kV.

3.13 Somatório dos fluxos FNS+FNESE x Bipolos Xingu - Estreito e Xingu -


Terminal Rio (FXGET+FXGTR) com um Elo Monopolar

Este limite de FNS+FNESE é limitado em função do fluxo nos Elos Xingu - Estreito
(FXGET) e Xingu - Terminal Rio (FXGTR), considerando um deles em operação
monopolar, para evitar atuação das proteções para perda de sincronismo - PPS
instaladas na interligação Norte/Sudeste ou na interligação Sudeste Centro-
Oeste/Nordeste quando da perda simples de um dos bipolos de Xingu (Xingu –
Estreito ou Xingu – Terminal Rio).

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do SIN;

• Geração / n° de máquinas da UHE Serra da Mesa;

• Exportação da Região Norte;

• Recebimento e Exportação da Região Nordeste;

• Geração nas UHEs Belo Monte e Tucuruí.

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Operação da UHE Serra da Mesa, com 3 máquinas em operação, da


UHE Peixe Angical, com uma ou mais máquinas em operação, e com a
UHE Lajeado, com uma ou mais máquinas em operação.

• Atendimento aos montantes de geração definidos para corte, pela Lógica 3,


nas UHEs Belo Monte e Tucuruí.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
O limite FNS+FNESE é definido pela combinação de Funções Lineares em relação
ao FXGET+XGTR, para as configurações indicadas a seguir, devendo ser aplicada
a penalidade em relação à geração da UHE Serra da Mesa, para três valores de
carga do SIN:

A primeira função é determinada por uma reta com valor constante que representa
o valor máximo de FNS+FNESE, conforme apresentado a seguir:

𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ B1

A segunda, é determinada de forma a reproduzir os limites de FNS+FNESE em


função do FXGET+FXGTR, conforme apresentado a seguir:

𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ A1 x (FXGET+FXGTR) + B 2

Adicionalmente, as funções descritas anteriormente devem ser combinadas com


as duas funções relativas às penalidades, onde P1 é uma função determinada
para reproduzir a penalidade no valor de FNS+FNESE em função da Geração de
Serra Mesa, e P2 para reproduzir o Fator Norte, conforme apresentadas a seguir:

𝑃1 ≤ A2 x (G SM) + B3

𝑃2 ≤ A3 x (G BM) + A4 x (G TUC ) A5 x (G EST) + B3

3.13.1 Dia D+1: Limite FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) com um Elo Monopolar


(com rede de transmissão)

A figura, a seguir, apresenta o limite para FNS+FNESE onde as curvas em


vermelho representam as linearizações adotadas considerando os limites
operativos representados pelas curvas em azul. Ressalta-se que, os limites em
azul foram determinados a partir das premissas supracitadas. Estes limites são
válidos para todas as configurações.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Figura 3-36: Limite FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) para todas as cargas do SIN

As figuras e tabelas, a seguir, apresentam a penalidade para FNS+FNESE em


função da Geração de Serra da Mesa e a penalidade para FNS+FNESE em função
do Fator Norte. As curvas em vermelho representam as linearizações adotadas
considerando os limites operativos representados pelas curvas em azul.

Ressalta-se que o Fator Norte é igual ao somatório da quantidade de máquinas


nas UHEs Belo Monte, Tucuruí e Estreito multiplicado pelos seus respectivos
fatores de correção, 1, 0,5 e 0,3. A penalidade ocorre quando o Fator Norte é maior
do que 22, seguindo a função: Penalidade = 212*(Fator Norte) – 4.850.

Tabela 3-45: Penalidade 1 – Geração da UHE Serra da Mesa (GSM)

Penalidade 1 [MW]

𝑃𝑒𝑛. 1 = −0,530 ∗ (𝐺𝑆𝑀) + 136

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Figura 3-37: Penalidade 1 – Geração da UHE Serra da Mesa (GSM)

Para a linearização da penalidade relacionada ao Fator Norte (Fat.N), foi


necessário relacionar, de forma individual, os números de unidade geradora em
operação com os valores de geração, para as UHEs B. Monte, Tucuruí e Estreito,
conforme apresentado a seguir:

Figura 3-38: Linearização do N° de UGs na UHE B. Monte

N° de UGs de B. Monte
20
18
16
14
N° de UGs

12 y = 0,0016x + 1,8171
10
8
6
4
2
0
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000
Potência Total da Usina
Série1 1 UG 2 UG 3 UG
4 UG 5 UG 6 UG 7 UG
8 UG 9 UG 10 UG 11 UG
12 UG 13 UG 14 UG 15 UG
16 UG 17 UG 18 UG Linear (Série1)

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Figura 3-39: Linearização do N° de UGs na UHE Tucuruí

N° de UGs de Tucurí
24
22
20
18
16
N° de UGs

14
12 y = 0,0027x + 2,5793
10
8
6
4
2
0
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000
Potência Total da Usina
Série1 1 UG 2 UG 3 UG
4 UG 5 UG 6 UG 7 UG
8 UG 9 UG 10 UG 11 UG
12 UG 13 UG 14 UG 15 UG
16 UG 17 UG 18 UG 19 UG

Figura 3-40: Linearização do N° de UGs na UHE Estreito

N° de UGs de Estreito
9
8
7
6
N° de UGs

5 y = 0,0059x + 1,8971
4
3
2
1
0
0 200 400 600 800 1.000 1.200
Potência Total da Usina
Série1 1 UG
2 UG 3 UG
4 UG 5 UG
6 UG 7 UG
8 UG Linear (Série1)

Ao se combinar as linearizações apresentadas com a penalidade normatizada


(156*N° de UGs – 3.550), se obtém a penalidade a ser considerada no DESSEM,
conforme a tabela a seguir.

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Tabela 3-46: Penalidade 2 – Fator Norte (Fat.N)

Penalidade 2 [MW]

𝑃𝑒𝑛. 2 = 0,2496 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,2106 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,2761 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 2.977

A tabela a seguir apresenta as inequações modeladas para o limite de


FNS+FNESE, em função de FXGET+FXGTR.

Tabela 3-47: Linearização do Limite para FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) com um Elo


Monopolar

Condição [MW] Limite FNS+FNESE [MW]


𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ 10.800
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 10.936
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,25 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 7.823
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,25 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 7.959
Todas as cargas 𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,177 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 13.362
do SIN 𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,177 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 13.498
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,177 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,25 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) + 10.385
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,177 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,25 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276
∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 10.521

3.13.1.1 Indisponibilidade de 1 UG na UHE Serra da Mesa – Configuração Atual

Considerando a rede alterada de uma das três máquinas da UHE Serra da Mesa,
as restrições da Tabela 3-47 deverão ser substituídas pelas seguintes restrições:

Tabela 3-48: Penalidade adicional para a Linearização do Limite FNS+FNESE x


(FXGET+FXGTR) com um Elo Monopolar, considerando apenas 2 UGS na UHE S. da Mesa

Carga SIN
Limite FNS+FNESE [MW]
[MW]
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 10.736
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ +0,25 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇) − 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 7.759
Todas as
𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,177 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) − 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 13.298
cargas do SIN 𝐹𝑁𝑆 + 𝐹𝑁𝐸𝑆𝐸 ≤ −1,177 ∗ (𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅) + 0,25 ∗ 𝐺(𝐵𝑀) + 0,211 ∗ 𝐺(𝑇𝑈𝐶) + 0,276 ∗ 𝐺(𝐸𝑆𝑇)
− 0,530 ∗ (𝐺 𝑆𝑀) + 10.321

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
3.13.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNS+FNESE x (FXGET+FXGTR) com um Elo
Monopolar (sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o somatório de fluxos FNS+FNESE, em função FXGET+FXGTR,
são definidos conforme tabela abaixo:

Tabela 3-49: Definição de FNS+FNESE no modelo energético

Fluxo Representação

FNS FC→SE + (Geração das UHE Peixe Angical e Lajeado)


FNESE NE→SE
FXGET+FXGTR N→SE

(1) Geração e carga da região Norte exceto a geração e carga dos estados do Amazonas e Amapá e a geração da UHE
Belo Monte

Em relação a modelagem com rede completa, essa representação do FNS


desconsidera:

• Carga de Tocantins conectada a SE Peixe Angical 138 kV.

3.14 Fluxo Tucuruí Xingu (FTUXG)

3.14.1 Dia D+1: Limite do FTUXG (com rede de transmissão)

O valor de FTUXG deverá ser limitado, em regime, em 4.000 MW.

3.14.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FTUXG (sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar o fluxo FTUXG


conforme tabela abaixo:

Tabela 3-50: Definição de FTUXG no modelo energético

Fluxo Representação Limite [MW]

FTUXG - N→FC + Geração Norte (1) - Carga Norte (1) + FC→N 4.000

(1) Geração e carga da região Norte exceto a geração e carga dos estados do Amazonas e Amapá e a geração da UHE
Belo Monte.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Em relação a modelagem com rede completa, essa representação do FXGTU
desconsidera:

• O Fluxo na TR 500/230 kV SE Xingu.

3.15 Fluxo Norte para Xingu (FNXG)

3.15.1 Dia D+1: Limite do FNXG (com rede de transmissão)

Após a entrada em operação da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2, o fluxo


FNXG deverá ser considerado.

O valor de FNXG deverá ser limitado, em regime, em 6.000 MW.

3.15.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FNXG (sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar o fluxo FNXG


conforme tabela abaixo:

Tabela 3-51: Definição de FNXG no modelo energético

Fluxo Representação Limite [MW]

FNXG - N→FC + Geração Norte (1) - Carga Norte (1) + FC→N 6.000

(1) Geração e carga da região Norte exceto a geração e carga dos estados do Amazonas e Amapá e a geração da UHE
Belo Monte.

Em relação a modelagem com rede completa, essa representação do FNXG


desconsidera:

• O Fluxo na TR 500/230 kV SE Xingu.

3.16 Fluxo Xingu Tucuruí (FXGTU)

3.16.1 Dia D+1: Limite do FXGTU (com rede de transmissão)

O valor de FXGTU deverá ser limitado, em regime, em 4.000 MW.

3.16.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FXGTU (sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão pode-se adotar o fluxo FXGTU


conforme tabela abaixo:

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Tabela 3-52: Definição de FXGTU no modelo energético

Fluxo Representação Limite [MW]


Geração total do Amazonas e Amapá + Geração UHE Belo Monte -
FXGTU 4.000
Carga do Amazonas e Amapá + SE→N - N→SE

(1) Geração e carga da região Norte exceto a geração e carga dos estados do Amazonas e Amapá e a geração da UHE
Belo Monte.

Em relação a modelagem com rede completa, essa representação do FXGTU


desconsidera:

• O Fluxo na TR 500/230 kV SE Xingu.

3.17 Fluxo Xingu para Norte (FXGN)

3.17.1 Dia D+1: Limite do FXGN (com rede de transmissão)

Após a entrada em operação da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2, o fluxo


FXGN deverá ser considerado.

O valor de FXGN deverá ser limitado, em regime, em 4.000 MW para garantir o


desempenho da perda dupla da LT 500 kV Tucuruí - Xingu.

3.17.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FXGN (sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar o fluxo FNXG


conforme tabela abaixo:

Tabela 3-53: Definição de FXGN no modelo energético

Fluxo Representação Limite [MW]

FXGN + N→FC - Geração Norte (1) + Carga Norte (1) - FC→N 4.000

(1) Geração e carga da região Norte exceto a geração e carga dos estados do Amazonas e Amapá e a geração da UHE
Belo Monte.

Em relação a modelagem com rede completa, essa representação do FNXG


desconsidera:

• O Fluxo na TR 500/230 kV SE Xingu.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
3.18 Fluxo Colinas Miracema (FCOMC)

Em função da alteração no número de máquinas na UHE Tucuruí, conforme


descrito no item 5.4.1 do relatório RT-ONS DPL 0418/2021 Volume 14 “Área
500 kV da Região Nordeste”, não há necessidade de monitorar a inequação do
fluxo FCOMC na disponibilidade de pelo menos um compensador síncrono da
UHE Tucuruí

3.19 Fluxo Miracema Colinas (FMCCO)

3.19.1 Dia D+1: Limite do FMCCO (com rede de transmissão)

O fluxo máximo na interligação Norte/Sudeste no trecho entre as subestações de


Miracema e Colinas (FMCCO), deverá ser de 4.000 MW por limite em condição
normal de operação dos capacitores série deste trecho.

3.19.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FMCCO (sem rede de transmissão)

3.19.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite do FMCCO – configuração atual

Para a modelagem sem rede de transmissão, deverá ser considerada a limitação


de FMCCO na determinação do limite do fluxo da região SE/CO para o Nó Fictício
(SE/CO → FC) conforme tabela a seguir. O limite para o fluxo (SE/CO → Nó
Fictício) se mantem até a entrada das LTs 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2.

Tabela 3-54: Limites para SE/CO → Nó Fictício [MW]

Fluxo Representação Limite [MW]


LT 500 kV Serra da Mesa / Gurupi C1 e C2
+
LT 500 kV Serra da Mesa 2 / Peixe 2 SE/CO→FC 4.000

(Geração das UHE Peixe Angical e Lajeado)

3.19.2.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FMCCO – após LT 500 kV Xingu – Serra Pelada
C1 e C2

Para a modelagem sem rede de transmissão, deverá ser considerada a limitação


de FMCCO na determinação do limite do fluxo da região SE/CO para o Nó Fictício
(SE/CO → FC) conforme tabela a seguir.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Tabela 3-55: Limites para SE/CO → Nó Fictício [MW]

Fluxo Representação Limite [MW]


LT 500 kV Serra da Mesa / Gurupi C1 e C2
+
LT 500 kV Serra da Mesa 2 / Peixe 2 SE/CO→FC 5.000

(Geração das UHE Peixe Angical e Lajeado)

3.20 Fluxo Xingu-Estreito (FXGET) ou Xingu-Terminal Rio (FXGTR)

O Fluxo no Bipolo Xingu - Estreito (FXGET) ou Xingu - Terminal Rio (FXGTR),


deve ser limitado em função da perda dupla da LT 500 kV Tucuruí - Xingu e das
UGs em operação na UHE Belo Monte.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Fluxo no Bipolo Xingu - Estreito (FXGET) ou Bipolo Xingu - Terminal Rio


(FXGTR);

• UGs em operação na Belo Monte;

• Geração de corte nas UHE Belo Monte e Tucuruí (Lógica 3).

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Operação com número de unidades inferior a 4 na UHE Belo Monte;

• Configuração de operação nos bipolos (bipolar/monopolar) para a máxima


transferência entre os subsistemas.

3.20.1 Dia D+1: Limite do FXGET ou do FXGTR (com rede de transmissão)

3.20.1.1 Dia D+1: Limite do FXGET ou do FXGTR – configuração atual

As tabelas a seguir apresentam os limites FXGET ou FXGTR, quando apenas um


dos Bipolos de Xingu estiver operação, em função do número de UGs em Belo
Monte.

Tabela 3-56: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 0 CS Belo Monte

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Condição [MW] Limite FXGET + FXGTR [MW]
CS. Belo Monte = 0 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 = 0
E e
Ger Belo Monte ≤ 420 MW 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 = 0
CS. Belo Monte = 0
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 1.050
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 950
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 0
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 2.000
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 0
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 2.830
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.750
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 0
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 4.000
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 4.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 0
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 3.750
1.222 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.833 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 3.550
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 0
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 4.000
1.222 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.833 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 4.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 450 MW

Tabela 3-57: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 1 CS Belo Monte

Condição Limite FXGET + FXGTR [MW]


CS. Belo Monte = 1
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 1.050
Ger Belo Monte ≤ 420 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 950
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 1
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 2.000
Ger Belo Monte < 420 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 1
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 2.830
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.750
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 1
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 4.000
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 4.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 1
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 3.750
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 3.550
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 450 MW

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Condição Limite FXGET + FXGTR [MW]
CS. Belo Monte = 1
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 4.000
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 4.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 450 MW

Tabela 3-58: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 2 CS Belo Monte

Condição Limite FXGET + FXGTR [MW]


CS. Belo Monte = 2
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 2.830
Ger Belo Monte < 420 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.750
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 2
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 4.000
Ger Belo Monte < 420 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 4.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 2
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 3.750
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 3.550
FTUXG > (FXET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 2
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 4.000
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 4.000
FTUXG < (FXET ou FXGTR) - 450 MW

Tabela 3-59: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 3 CS Belo Monte

Condição Limite FXGET + FXGTR [MW]


CS. Belo Monte = 3
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 3.750
Ger Belo Monte < 420 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 3.550
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 3
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 4.000
Ger Belo Monte < 420 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 4.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 450 MW

3.20.1.2 Dia D+1: Limite do FXGET ou do FXGTR – após entrada da LT 500 kV Xingu
– Serra Pelada C1 e C2

As tabelas a seguir apresentam os limites FXGET ou FXGTR, quando apenas um


dos Bipolos de Xingu estiver operação, em função do número de UGs em Belo

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Monte. As tabelas consideram em operação da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada
C1 e C2.

Tabela 3-60: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 0 CS Belo Monte

Condição [MW] Limite FXGET + FXGTR [MW]


CS. Belo Monte = 0 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 = 0
E e
Ger Belo Monte ≤ 420 MW 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 = 0
CS. Belo Monte = 0
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 1.050
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 950
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 0
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 2.000
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 0
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 2.830
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.750
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 0
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 4.000
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 4.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 0
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 3.750
1.222 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.833 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 3.550
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 0
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 4.000
1.222 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.833 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 4.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 450 MW

Tabela 3-61: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 1 CS Belo Monte

Condição Limite FXGET + FXGTR [MW]


CS. Belo Monte = 1
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 1.050
Ger Belo Monte ≤ 420 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 950
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 1
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 2.000
Ger Belo Monte < 420 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 1
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 2.830
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.750
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 450 MW

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Condição Limite FXGET + FXGTR [MW]
CS. Belo Monte = 1
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 4.000
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 4.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 1
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 3.750
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 3.550
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 1
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 4.000
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 4.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 450 MW

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Tabela 3-62: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 2 CS Belo Monte

Condição Limite FXGET + FXGTR [MW]


CS. Belo Monte = 2
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 2.830
Ger Belo Monte < 420 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.750
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 2
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 4.000
Ger Belo Monte < 420 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 4.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 2
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 3.750
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 3.550
FTUXG > (FXET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 2
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 4.000
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 4.000
FTUXG < (FXET ou FXGTR) - 450 MW

Tabela 3-63: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 3 CS Belo Monte

Condição Limite FXGET + FXGTR [MW]


CS. Belo Monte = 3
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 3.750
Ger Belo Monte < 420 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 3.550
FTUXG > (FXGET ou FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 3
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 4.000
Ger Belo Monte < 420 MW ou
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 4.000
FTUXG < (FXGET ou FXGTR) - 450 MW

3.20.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FXGET ou do FXGTR (sem rede de transmissão)

3.20.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite do FXGET ou do FXGTR – configuração atual e


futura

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o fluxo FXGET ou FXGTR é definido conforme tabela abaixo:

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Tabela 3-64: Definição de FXGET + FXGTR no modelo energético

Fluxo Representação

FXGET N→ SE
FXGTR N→ SE

3.21 Fluxo Xingu-Estreito (FXGET) e Xingu-Terminal Rio (FXGTR)

O Fluxo no Bipolo Xingu - Estreito (FXGET) ou Xingu - Terminal Rio (FXGTR),


deve ser limitado em função da perda dupla da LT 500 kV Tucuruí - Xingu e das
UGs em operação na UHE Belo Monte. No entanto, estas limitações só devem ser
consideradas para os cenários em que a UHE Belo Monte estiver operando com
menos de 4 máquinas, sejam como geradores ou síncronos.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Fluxo no Bipolo Xingu - Estreito (FXGET) ou Bipolo Xingu - Terminal Rio


(FXGTR);

• Número de UGs em operação na Belo Monte.

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Configuração de operação nos bipolos (bipolar/monopolar) para a máxima


transferência entre os subsistemas.

3.21.1 Dia D+1: Limite dos FXGET e FXGTR (com rede de transmissão)

3.21.1.1 Dia D+1: Limite do FXGET e FXGTR – configuração atual

As tabelas a seguir apresentam os limites FXGET e FXGTR, em função do número


de UGs em Belo Monte.

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Tabela 3-65: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 0 CS Belo Monte

Condição Limite FXGET + FXGTR [MW]


CS. Belo Monte = 0 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 = 0
E e
Ger Belo Monte < 420 MW 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 = 0
CS. Belo Monte = 0
E
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 1.050
FTUXG >FXGET- 250 MW
E
FXGTR = 0 MW
CS. Belo Monte = 0
E
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 950
FTUXG > FXGTR - 250 MW
E
FXGET = 0 MW
CS. Belo Monte = 0
E
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 2.000
FTUXG < FXGET - 250 MW
E
FXGTR = 0 MW
CS. Belo Monte = 0
E
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.000
FTUXG < FXGTR - 250 MW
E
FXGET = 0 MW
CS. Belo Monte = 0
E
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.050
E
FTUXG > (FXGET + FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 0
E
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.600
E
FTUXG < (FXGET + FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 0
E
1.222 MW < Ger Belo Monte ≤ 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.630
1.833 MW
E
FTUXG > (FXGET + FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 0
E
1.222 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.833 MW 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 8.000
E
FTUXG < (FXGET + FXGTR) - 450 MW

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Tabela 3-66: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 1 CS Belo Monte

Condição [MW] Limite FXGET + FXGTR [MW]


CS. Belo Monte = 1
E
Ger Belo Monte < 420 MW
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 1.050
E
FTUXG > FXGET - 250 MW
E
FXGTR = 0 MW
CS. Belo Monte = 1
E
Ger Belo Monte < 420 MW
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 950
FTUXG > FXGTR - 250 MW
E
FXGET = 0 MW
CS. Belo Monte = 1
E
Ger Belo Monte < 420 MW
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 2.000
E
FTUXG < FXGET - 250 MW
E
FXGTR = 0 MW
CS. Belo Monte = 0
E
Ger Belo Monte < 420 MW
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.000
FTUXG < FXGTR - 250 MW
E
FXGET = 0 MW
CS. Belo Monte = 1
E
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.050
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW
E
FTUXG > (FXGET+ FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 1
E
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.600
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW
E
FTUXG < (FXGET+ FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 1
E
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.630
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW
E
FTUXG > (FXGET + FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 1
E
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 8.000
E
FTUXG < (FXGET + FXGTR) - 450 MW

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Tabela 3-67: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 2 CS Belo Monte

Condição [MW] Limite FXGET + FXGTR [MW]


CS. Belo Monte = 2
E
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.050
Ger Belo Monte < 420 MW
E
FTUXG > (FXGET+ FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 2
E
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.600
Ger Belo Monte < 420 MW
E
FTUXG < (FXGET+ FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 2
E
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.630
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW
E
FTUXG > (FXGET + FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 2
E
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 8.000
E
FTUXG < (FXGET + FXGTR) - 450 MW

Tabela 3-68: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 3 CS Belo Monte

Condição [MW] Limite FXGET + FXGTR [MW]


CS. Belo Monte = 3
E
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.630
Ger Belo Monte < 420 MW
E
FTUXG > (FXGET + FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 3
E
Ger Belo Monte < 420 MW 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 8.000
E
FTUXG < (FXGET + FXGTR) - 450 MW

3.21.1.2 Dia D+1: Limite do FXGET e FXGTR – após entrada da LT 500 kV Xingu –
Serra Pelada C1 e C2

As tabelas a seguir apresentam os limites FXGET e FXGTR, em função do número


de UGs em Belo Monte. As tabelas consideram a LT 500 kV Xingu – Serra Pelada
C1 e C2 em operação.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Tabela 3-69: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 0 CS Belo Monte

Condição Limite FXGET + FXGTR [MW]


CS. Belo Monte = 0 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 = 0
E e
Ger Belo Monte < 420 MW 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 = 0
CS. Belo Monte = 0
E
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 1.050
FTUXG >FXGET- 250 MW
E
FXGTR = 0 MW
CS. Belo Monte = 0
E
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 950
FTUXG > FXGTR - 250 MW
E
FXGET = 0 MW
CS. Belo Monte = 0
E
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW
E 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 2.000
FTUXG < FXGET - 250 MW
E
FXGTR = 0 MW
CS. Belo Monte = 0
E
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.000
FTUXG < FXGTR - 250 MW
E
FXGET = 0 MW
CS. Belo Monte = 0
E
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.050
E
FTUXG > (FXGET + FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 0
E
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.600
E
FTUXG < (FXGET + FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 0
E
1.222 MW < Ger Belo Monte ≤ 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.630
1.833 MW
E
FTUXG > (FXGET + FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 0
E
1.222 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.833 MW 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 8.000
E
FTUXG < (FXGET + FXGTR) - 450 MW

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Tabela 3-70: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 1 CS Belo Monte

Condição [MW] Limite FXGET + FXGTR [MW]


CS. Belo Monte = 1
E
Ger Belo Monte < 420 MW
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 1.050
E
FTUXG > FXGET - 250 MW
E
FXGTR = 0 MW
CS. Belo Monte = 1
E
Ger Belo Monte < 420 MW
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 950
FTUXG > FXGTR - 250 MW
E
FXGET = 0 MW
CS. Belo Monte = 1
E
Ger Belo Monte < 420 MW
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 ≤ 2.000
E
FTUXG < FXGET - 250 MW
E
FXGTR = 0 MW
CS. Belo Monte = 0
E
Ger Belo Monte < 420 MW
E 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.000
FTUXG < FXGTR - 250 MW
E
FXGET = 0 MW
CS. Belo Monte = 1
E
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.050
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW
E
FTUXG > (FXGET+ FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 1
E
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.600
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW
E
FTUXG < (FXGET+ FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 1
E
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.630
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW
E
FTUXG > (FXGET + FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 1
E
611 MW < Ger Belo Monte ≤ 1.222 MW 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 8.000
E
FTUXG < (FXGET + FXGTR) - 450 MW

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Tabela 3-71: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 2 CS Belo Monte

Condição [MW] Limite FXGET + FXGTR [MW]


CS. Belo Monte = 2
E
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.050
Ger Belo Monte < 420 MW
E
FTUXG > (FXGET+ FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 2
E
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.600
Ger Belo Monte < 420 MW
E
FTUXG < (FXGET+ FXGTR) - 250 MW
CS. Belo Monte = 2
E
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.630
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW
E
FTUXG > (FXGET + FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 2
E
420 MW < Ger Belo Monte ≤ 611 MW 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 8.000
E
FTUXG < (FXGET + FXGTR) - 450 MW

Tabela 3-72: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 3 CS Belo Monte

Condição [MW] Limite FXGET + FXGTR [MW]


CS. Belo Monte = 3
E
𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 2.630
Ger Belo Monte < 420 MW
E
FTUXG > (FXGET + FXGTR) - 450 MW
CS. Belo Monte = 3
E
Ger Belo Monte < 420 MW 𝐹𝑋𝐺𝐸𝑇 + 𝐹𝑋𝐺𝑇𝑅 ≤ 8.000
E
FTUXG < (FXGET + FXGTR) - 450 MW

3.21.2 Dias D+2 a D+7: Limite dos FXGET e FXGTR (sem rede de transmissão)

3.21.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite dos FXGET e FXGTR – configuração atual e futura

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o fluxo FXGET e FXGTR é definido conforme tabela abaixo:

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Tabela 3-73: Definição de FXGET + FXGTR no modelo energético

Fluxo Representação

FXGET+FXGTR N→ SE

3.22 Fluxo Xingu - Estreito (FXGET) e Xingu - Terminal Rio (FXGTR) (sem
ERAC)

Excepcionalmente, caso seja necessário evitar atuação de ERAC os limites do


fluxo no Bipolo Xingu - Estreito (FXGET) e Xingu - Terminal Rio (FXGTR) deverão
ser limitados conforme Tabela 3-75.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do SIN;

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Potência média da UGs da UHE Belo Monte ≥ 540 MW;

• RPO das usinas hidráulicas é maior do que 7.500 MW;

• Foram consideradas as seguintes equivalências entre carga e inércia do


SIN da tabela a seguir:

Tabela 3-74: Equivalência carga x inércia do SIN

Carga do SIN [MW] Inércia do SIN [GW.s]


Carga SIN ≤ 50.000 Inércia SIN ≤ 270
50.000 < Carga SIN ≤ 63.000 270 < Inércia SIN ≤ 310
63.000 < Carga SIN ≤ 72.000 310 < Inércia SIN ≤ 350
72.000 < Carga SIN ≤ 78.000 350 < Inércia SIN ≤ 410
Carga SIN > 78.000 Inércia SIN > 410

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3.22.1 Dia D+1: Limite dos FXGET + FXGTR (com rede de transmissão) (sem
ERAC)

A tabela a seguir apresenta os limites de FXGET + FXGTR.

Tabela 3-75: Limite de FXGET + FXGTR para operação sem atuação de ERAC

Condição [MW] Limite FXGET + FXGTR [MW]


CSIN ≤ 50.000 FXGET + FXGTR ≤ 5.900 MW
50.000 MW < CSIN ≤ 63.000 FXGET + FXGTR ≤ 6.400 MW
63.000 MW < CSIN ≤ 72.000 FXGET + FXGTR ≤ 6.900 MW
72.000 MW < CSIN ≤ 78.000 FXGET + FXGTR ≤ 7.450 MW

3.22.2 Dias D+2 a D+7: Limite dos FXGET e FXGTR (sem rede de transmissão)
(sem ERAC)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o fluxo FXGET e FXGTR é definido conforme tabela a baixo:

Tabela 3-76: Definição de FXGET + FXGTR no modelo energético

Fluxo Representação

FXGET+FXGTR N→ SE

3.23 Fluxo Estreito - Xingu (FETXG) ou Terminal Rio - Xingu (FTRXG),


operando com apenas um dos Bipolos

O fluxo FETXG (Bipolo Xingu - Estreito, no sentido Sudeste para o Norte) ou


FTRXG (Bipolo Xingu - Terminal Rio, no sentido no sentido Sudeste para o Norte)
é limitado em função da sua perda e é definido pelo desempenho dinâmico do
sistema Amazonas e Amapá e do sistema de transmissão CA em paralelo.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do sistema Amazonas e Amapá;

• Fluxo na LT 500 kV Xingu - Jurupari C1 e C2 (FXGJP);

• Fluxo no sistema de transmissão CA em paralelo;

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• Número de UG sincronizadas na UHE Belo Monte.

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Operação com no mínimo 3 UG como compensador síncrono;

• Máximo limite para FXGJP;

• Máximo limite FMCCO+RNE.

3.23.1 Dia D+1: Limite do FETXG ou do FTRXG (com rede de transmissão)

3.23.1.1 Dia D+1: Limite do FETXG ou do FTRXG – configuração atual

A tabela a seguir apresenta o limite de FTRXG ou FETXG.

Tabela 3-77: Limite para FETXG ou FTRXG

Condição [MW] Limite [MW]

𝐹𝑇𝑅𝑋𝐺 < 200 𝐹𝐸𝑇𝑋𝐺 ≤ 2.500


𝐹𝐸𝑇𝑋𝐺 < 200 𝐹𝑇𝑅𝑋𝐺 ≤ 2.500

3.23.1.2 Dia D+1: Limite do FETXG ou do FTRXG – após entrada da LT 500 kV Xingu
– Serra Pelada C1 e C2

A tabela a seguir apresenta o limite de FTRXG ou FETXG.

Tabela 3-78: Limite para FETXG ou FTRXG

Condição [MW] Limite [MW]

𝐹𝑇𝑅𝑋𝐺 < 200 𝐹𝐸𝑇𝑋𝐺 ≤ 3.270


𝐹𝐸𝑇𝑋𝐺 < 200 𝐹𝑇𝑅𝑋𝐺 ≤ 3.270

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3.23.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FETXG ou FTRXG (sem rede de transmissão)

3.23.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite do FETXG ou FTRXG – configuração atual e futura

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o fluxo FETXG ou FTRXG é definido conforme tabela abaixo:

Tabela 3-79: Definição de FXGET + FTRXG no modelo energético

Fluxo Representação

FETXG ou FTRXG SE→N

3.24 Fluxo Estreito - Xingu (FETXG) e Terminal Rio - Xingu (FTRXG)

O fluxo FETXG (Bipolo Xingu - Estreito, no sentido Sudeste para o Norte) e FTRXG
(Bipolo Xingu - Terminal Rio, no sentido no sentido Sudeste para o Norte) é
limitado em função da perda dupla da LT 500 kV Tucuruí - Xingu e é definido pelo
desempenho dinâmico do sistema Amazonas e Amapá e do sistema do sistema
de transmissão CA em paralelo para esta contingência.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do sistema Amazonas e Amapá;

• Fluxo na LT 500 kV Xingu - Jurupari C1 e C2 (FXGJP);

• Fluxo no sistema de transmissão CA em paralelo;

• Número de UG sincronizadas na UHE Belo Monte.

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Operação com no mínimo 3 UG como compensador síncrono;

• Máximo limite para FXGJP.

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3.24.1 Dia D+1: Limite do (FETXG+FTRXG) (com rede de transmissão)

3.24.1.1 Dia D+1: Limite do (FETXG+FTRXG) – configuração atual

A tabela a seguir apresenta o limite de FETXG e FTRXG.

Tabela 3-80: Limite para FETXG + FTRXG

Limite FETXG e FTRXG [MW]

𝐹𝐸𝑇𝑋𝐺 + 𝐹𝑇𝑅𝑋𝐺 ≤ 2.500

3.24.1.2 Dia D+1: Limite do (FETXG+FTRXG) – após entrada da LT 500 kV Xingu –


Serra Pelada C1 e C2

A tabela a seguir apresenta o limite de FETXG e FTRXG.

Tabela 3-81: Limite para FETXG + FTRXG

Limite FETXG e FTRXG [MW]

𝐹𝐸𝑇𝑋𝐺 + 𝐹𝑇𝑅𝑋𝐺 ≤ 4.200

3.24.2 Dias D+2 a D+7: Limite do (FETXG+FTRXG) (sem rede de transmissão)

3.24.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite do (FETXG+FTRXG) – configuração atual e futura

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o fluxo FETXG + FTRXG é definido conforme tabela abaixo:

Tabela 3-82: Definição de (FXGET+FTRXG) no modelo energético

Fluxo Representação

FETXG+FTRXG SE→N

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3.25 Somatório dos fluxos FNS+FNESE x Bipolos do Madeira (FPVAR)

Os limites de FNS quando da perda de um dos bipolos do Madeira foram


dimensionados de forma a evitar separação dos sistemas por perda de
sincronismo. Esses eventos podem provocar atuação das proteções para perda
de sincronismo - PPS instaladas na interligação Norte/Sudeste, oscilações
eletromecânicas pouco amortecidas, atuação do Esquema Regional de Alívio de
Carga - ERAC, entre outros. Além disso, é considerada a ação de runup nos bipolos
de Xingu de 1.200 MW por meio da sensibilização da PPS que será instalada na SE
Miracema (SEP da PPS de Miracema).

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Valor de potência do Bipolo com maior potência despachada;

PREMISSA SIMPLIFICADORA:

• A soma dos bipolos do Madeira considera que o despacho de ambos é


igual.

• Ação de Runup de 1.200 MW nos bipolos de Xingu quando da


sensibilização do SEP da PPS de Gurupi.

3.25.1 Dia D+1: Limite de FNS+FNESE x FPVAR (com rede de transmissão)

3.25.1.1 Dia D+1: Limite de FNS+FNESE x FPVAR – configuração atual

Para a configuração atual, não há necessidade de limitação.

3.25.1.2 Dia D+1: Limite de FNS+FNESE x FPVAR – após entrada da LT 500 kV


Xingu – Serra Pelada C1 e C2

A tabela a seguir apresenta os limites de FNS+FNESE, onde ∑Elos representa a


soma de despacho de todos os elos do SIN e Carga SE/CO representa a carga
dos subsistemas Sudeste e Centro-Oeste.

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Tabela 3-83: Limite para FNS x FPVAR

Condição [MW] Limite FNS+FNESE [MW]

FPVAR ≤ 4.300(*) 12.100

FPVAR ≤ 6.300(*) 11.500

(*) Considera ação de run-up nos Bipolos de Xingu

3.25.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FNS+FNESE x FPVAR (sem rede de


transmissão)

3.25.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite de FNS+FNESE x FPVAR (sem rede de


transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o FNS+FNESE é definido conforme tabela abaixo:

Tabela 3-84: Definição de FNS+FNESE x FPVAR no modelo energético

Fluxo Representação

FNS FC→SE + (Geração das UHE Peixe Angical e Lajeado)


FNESE NE→SE
Somatório dos fluxos nos Bipolos de Furnas, Madeira, Estreito
∑ Bipolos
e Terminal Rio
Bipolos Furnas Geração Itaipu 50Hz - Carga ANDE
Bipolos Madeira (FPVAR) (*)
(Geração das UHEs S. Antônio 500 kV e Jirau) - FBTB
Bipolos Xingu Estreito e
N→SE
Xingu Terminal Rio

(*) Não deve ser considerada a geração nas unidades da UHE Santo Antônio no 230 kV

3.26 Limite do Elo CC do Madeira (FPVAR) (sem ERAC)

Excepcionalmente, caso seja necessário limitar o fluxo nos bipolos do Madeira


para evitar atuação de ERAC quando da ocorrência da perda dupla da LT 500 kV
Araraquara 2 - Araraquara, a qual efetua Runback no Elo CC do Madeira em até
2.700 MW e promove corte de geração compatível nas UHEs Santo Antônio e
Jirau.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

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• Carga do SIN;

Fluxo no Bipolo Porto Velho - Araraquara (FPVAR);

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• RPO das usinas hidráulicas é maior do que 7.500 MW;

• Foram consideradas as seguintes equivalências entre carga e inércia do


SIN da tabela a seguir:

Tabela 3-85: Equivalência carga x inércia do SIN

Carga do SIN [MW] Inércia do SIN [GW.s]


Carga SIN ≤ 50.000 Inércia SIN ≤ 270
50.000 < Carga SIN ≤ 63.000 270 < Inércia SIN ≤ 310
63.000 < Carga SIN ≤ 72.000 310 < Inércia SIN ≤ 350
72.000 < Carga SIN ≤ 78.000 350 < Inércia SIN ≤ 410
Carga SIN > 78.000 Inércia SIN > 410

3.26.1 Dia D+1: Limite FPVAR (com rede de transmissão) (Sem ERAC)

Deve-se limitar o Elo CC do Madeira tal como apresentado, a seguir.

Tabela 3-86: Limite do Elo CC do Madeira para evitar atuação de ERAC para Carga SIN menor
que 50.000 MW.

Condição [MW] Limite Elo CC do Madeira [MW]

Carga SIN ≤ 50.000 𝐹𝑃𝑉𝐴𝑅 ≤ 5.300


Carga SIN > 50.000 𝐹𝑃𝑉𝐴𝑅 ≤ 6.300

3.26.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FPVAR (sem rede de transmissão) (sem ERAC)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o fluxo nos bipolos FPVAR é definido conforme tabela abaixo:

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Tabela 3-87: Definição do FPVAR no modelo energético

Fluxo Representação

(*)
Bipolos Madeira (FPVAR) (Geração das UHEs S. Antônio 500 kV e Jirau) - FBTB

(*) Não deve ser considerada a geração nas unidades da UHE Santo Antônio no 23 0 kV

Em relação a modelagem com rede completa, essa representação considera de


forma simplificada o FBTB, na parcela dos Bipolos Madeira no valor de 700 MW;

3.27 Fluxo Bipolo Foz do Iguaçu - Ibiúna (FFZIN)

3.27.1 Dia D+1: Limite do Fluxo Bipolo Foz do Iguaçu - Ibiúna (com rede de
transmissão)

O Fluxo no Bipolo Foz do Iguaçu – Ibiúna deve ser limitado pela sua capacidade
nominal quando a UHE Itaipu 50 Hz estiver operando com 5 ou mais máquinas.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga da ANDE;

• número de conversores em operação;

A tabela a seguir apresenta os limites de FFZIN, em função do número de


conversores disponíveis para a operação.

Tabela 3-88: Limites para FFZIN

Limites do FFZIN [MW]


nc * 78,3 ≤ FFZIN ≤ nc * 783

Obs.: 4 ≤ nc ≤ 8, onde nc é o número de conversores em operação

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3.27.2 Dias D+2 a D+7: Limite do Intercâmbio Itaipu – Furnas (sem rede de
transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada nos subitens anteriores, considerando que no
modelo sem rede o fluxo FFZIN é definido conforme tabela abaixo:

Tabela 3-89: Definição do FFZIN no modelo energético

Fluxo Representação

Bipolos F. Iguaçu - Ibiúna (FFZIN) Geração da UHE Itaipu 50 Hz - Carga ANDE - Carga Itaipu / 2

3.28 Geração na UHE Itaipu (GIPU50 e GIPU60)

3.28.1 Dia D+1: Limites de GIPU50 e GIPU60 (com rede de transmissão)

3.28.1.1 Dia D+1: Limites de GIPU50 e GIPU60 – configuração atual

A geração na UHE Itaipu tem seus limites de geração definidos conforme tabela a
seguir. Esta tabela considera em operação o eixo em 500 kV Foz do Iguaçu –
Guaíra – Sarandi – Londrina.

Tabela 3-90: Limites de Geração na UHE Itaipu 50 e 60 Hz.

Ger. Mínima Ger. Máxima


GIPU60 GIPU50 GIPU60 GIPU50
4 UGs* Pmin 5 UGs * Pmin 7.500 7.500

Obs.: Pmin varia conforme declaração da Itaipu Binacional

3.28.2 Dias D+2 a D+7: Limites de GIPU50 e GIPU60 (sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior.

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3.29 Fornecimento para Sudeste (FSE)

O limite de recebimento de energia da Região Sudeste pelo sistema de 765 kV é


definido para evitar sobrecarga acima do limite de curta duração no circuito
remanescente quando de perdas duplas nos trechos de LTs 765 kV entre Ivaiporã,
Itaberá e Tijuco Preto.

3.29.1 Dia D+1: Limite do FSE (com rede de transmissão)

3.29.1.1 Dia D+1: Limite do FSE – configuração atual

O FSE tem como fator de influência a potência de corte de unidades de Itaipu


60 Hz pelas Lógicas 2IVIA e 2IATP, as quais efetuam o corte de até três UGs na
UHE Itaipu 60 Hz e depende dos seguintes fatores:

• UHE Itaipu 60 Hz com sete ou mais unidades sincronizadas;

• Fluxo na LT 765 kV Ivaiporã - Itaberá (FSE).

A tabela a seguir apresenta a inequação para monitoração do FSE, conforme


normatizado.

Tabela 3-91: Inequação para monitoração do FSE

Inequação para monitoração do FSE


FSE < 5.200 + 0,25 × SEP-IPU60
Comentários:
• SEP-IPU60 é o montante de geração em MW na UHE Itaipu a qual sofrerá corte automático na
eventual atuação da lógica 15 do ECE para contingência de linhas de 765 kV entre Foz e Tijuco
Preto.

Dada a complexidade existente para determinação do montante de corte de


geração em Itaipu 60 Hz que por sua vez define o limite de FSE, faz-se necessário
a adoção de algumas premissas simplificadoras.

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Itaipu 60 Hz com no mínimo 7 UGs em operação;

• Geração média nas UGs do corte igual a 700 MW;

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Dessa forma, a parcela da inequação referente ao corte de UGs na
UHE Itaipu 60 Hz será considerada como 0,25 x 3 x 700, ou seja, 525 MW. A
tabela a seguir apresenta o limite de FSE.

Tabela 3-92: Limite de FSE

Limite FSE [MW]

𝐹𝑆𝐸 ≤ 5.725

3.29.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FSE (sem rede de transmissão)

Este limite não possui representação energética.

3.30 Recebimento Sudeste (RSE)

As análises para determinação dos limites de RSE levaram em conta as últimas


alterações de banco de dados, em especial nos modelos do Elo de Estreito e
Terminal Rio e os Tempos de Falha de Comutação (TFC) mais recentes. Os limites
apresentados, a seguir, devem ser aplicados para a configuração atual e, também,
após a entrada em operação dos dois circuitos das LTs 500 kV Ivaiporã - P. Grossa
- Bateias

A seguir são apresentados os limites de Recebimento de energia pela Região


Sudeste.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do SIN;

• Soma fluxos do Elos CC Furnas, do Elos CC Madeira e do Elos CC Xingu.

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Atendimento das referências de somatório de geração das usinas: Angra 1,


Angra 2, Baixada Fluminense, Termorio, Santa Cruz Nova, Norte
Fluminense, Seropédica, Atlântico, Termomacaé, Nova Piratininga,
Cubatão, Araucária e UHE Henry Borden.

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3.30.1 Dia D+1: Limite de RSE (com rede de transmissão)

3.30.1.1 Dia D+1: Limite de RSE – Rede Atual

As figuras a seguir apresentam a linearização dos limites de RSE em função da


soma dos bipolos e para os patamares de carga do SIN.

Figura 3-41: Limite RSE, em função da soma de bipolos, para Carga SIN ≤ 72.000 MW

Figura 3-42: Limite RSE, em função da soma de bipolos, para 72.000 < Carga SIN ≤ 82.000 MW

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Figura 3-43: Limite RSE, em função da soma de bipolos, para Carga SIN > 82.000 MW

Os limites de RSE foram calculados considerando uma referência de geração em


determinadas usinas térmicas conectadas próximas aos grandes centros de carga
e dependendo do montante de geração delas, é necessário penalizar os limites de
RSUL. GPC (Geração Próxima à Carga) é composta pelo somatório da geração
das usinas Angra 1, Angra 2, Baixada Fluminense, Termorio, Santa Cruz Nova,
Norte Fluminense, Seropédica, Atlântico, Termomacaé, GNA 1, Marlim Azul, Nova
Piratininga, Cubatão, Araucária e UHE Henry Borden. Para todas as condições,
deve ser considerada a penalidade P1 a seguir.

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Figura 3-44: Penalidade 1 – Geração Próxima à Carga (GPC)

Tabela 3-93: Penalidade 1 – Geração Próxima à Carga (GPC) – Configuração Atual

Penalidade (P1) [MW]


𝑃1 ≤ 0
CSIN ≤ 72.000
𝑃1 ≤ 0,5 ∗ 𝐺𝑃𝐶 − 1.600
𝑃1 ≤ 0
72.000 < CSIN ≤ 82.000
𝑃1 ≤ 1,0 ∗ 𝐺𝑃𝐶 − 3.200
𝑃1 ≤ 0
CSIN > 82.000
𝑃1 ≤ 1,5 ∗ 𝐺𝑃𝐶 − 4.800

A tabela, a seguir, apresenta as inequações dos limites de RSE linearizados em


função da Carga do SIN, da soma dos Fluxos nos Elos CC de Furnas + Madeira +
Xingu e da penalidade P1.

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Tabela 3-94: Linearização do Limite RSE em função da soma de bipolos

Condição [MW] Limite RSE [MW]


𝑅𝑆𝐸 ≤ 12.000
𝑅𝑆𝐸 ≤ +0,5 ∗ 𝐺𝑃𝐶 + 10.400
CSIN ≤ 72.000
𝑅𝑆𝐸 ≤ −0,239 ∗ 𝐹𝐵𝐼𝑃𝑆 + 14.299
𝑅𝑆𝐸 ≤ −0,239 ∗ 𝐹𝐵𝐼𝑃𝑆 + 0,5 ∗ 𝐺𝑃𝐶 + 12.699
𝑅𝑆𝐸 ≤ 11.500
𝑅𝑆𝐸 ≤ +1,0 ∗ 𝐺𝑃𝐶 + 8.300
72.000 < CSIN ≤ 82.000
𝑅𝑆𝐸 ≤ −0,287 ∗ 𝐹𝐵𝐼𝑃𝑆 + 14.127
𝑅𝑆𝐸 ≤ −0,287 ∗ 𝐹𝐵𝐼𝑃𝑆 + 1,0 ∗ 𝐺𝑃𝐶 + 10.927
𝑅𝑆𝐸 ≤ 11.500
𝑅𝑆𝐸 ≤ +1,5 ∗ 𝐺𝑃𝐶 + 6.700
CSIN > 82.000
𝑅𝑆𝐸 ≤ −0,383 ∗ 𝐹𝐵𝐼𝑃𝑆 + 14.782
𝑅𝑆𝐸 ≤ −0,383 ∗ 𝐹𝐵𝐼𝑃𝑆 + 1,5 ∗ 𝐺𝑃𝐶 + 9.982

3.30.2 Dias D+2 a D+7: Limite de RSE (sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada subitem anterior, considerando que no modelo
sem rede os fluxos RSE e os fluxos nos bipolos são definidos conforme tabela
abaixo:

Tabela 3-95: Definição de RSE no modelo energético

Fluxo Representação

RSE IV→SE
Somatório dos fluxos nos Bipolos de Furnas, Madeira,
∑ Bipolos
Estreito e Terminal Rio
Bipolos Furnas Geração Itaipu 50Hz - Carga ANDE
(*)
Bipolos Madeira (FPVAR) (Geração das UHEs S. Antônio 500 kV e Jirau) - FBTB
Bipolos Xingu Estreito e Xingu Terminal Rio N→SE

(*) Não deve ser considerada a geração nas unidades da UHE Santo Antônio no 23 0 kV

Em relação a modelagem com rede completa, essa representação considera de


forma simplificada o FBTB, na parcela dos Bipolos Madeira no valor de 700 MW;

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3.31 Recebimento pelo Sul (RSUL)

O limite de Recebimento de energia pela Região Sul é definido pelo desempenho


dinâmico do SIN quando de ocorrência da perda duplas da LT 500 kV Ibiúna –
Bateias C1 e C2, LT 500 kV Foz do Iguaçu – Guaíra C1 e C2, da LT 765 kV Foz
do Iguaçu – Ivaiporã, sejam atendidos os critérios de desempenho dinâmico para
garantir a segurança do SIN, sendo necessário respeitar os limites de FBTA, RSUL
e inequações para controle de carregamento, simultaneamente.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do SIN;

• Carga do Sul;

• GPC: somatório de geração das usinas: Angra 1, Angra 2, Baixada


Fluminense, Termorio, Santa Cruz Nova, Norte Fluminense, Seropédica,
Atlântico, Termomacaé, GNA 1, Marlim Azul, Nova Piratininga, Cubatão,
Araucária e UHE Henry Borden.

• Injeção de potência pela conversora de Garabi, no sentido da Argentina


para o Brasil

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Considera-se respeitados os números mínimos de unidades sincronizadas


(geradores ou compensadores síncronos) nas regiões Sul e
Sudeste/Centro-Oeste;

• Considera-se que o intercâmbio internacional igual a zero.

3.31.1 Limite RSUL para o dia D+1 (com rede de transmissão)

3.31.1.1 Dia D+1: Limite de RSUL – configuração atual

O limite de RSUL é definido, de forma geral, pela combinação de duas funções


lineares em relação à GPC, conforme apresentado a seguir:

𝑅𝑆𝑈𝐿 ≤ B1

𝑅𝑆𝑈𝐿 ≤ A2 x (GPC) + B2

A figura a seguir apresenta o limite linearizado de RSUL, em função de GPC.

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Figura 3-45: Limite de RSUL

A tabela a seguir apresenta as inequações modeladas para o limite de RSUL, em


função de GPC.

Tabela 3-96: Linearização do Limite RSUL em função GPC

Carga SIN [MW] Limite RSUL [MW]


𝑅𝑆𝑈𝐿 ≤ +12.300
Todas as Cargas SIN
𝑅𝑆𝑈𝐿 ≤ 𝐺𝑃𝐶 + 9.100

3.31.2 Dias D+2 a D+7: Limite de RSUL (sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, como não é possível a


representação do limite de FBTA e das inequações para controle de carregamento
de circuitos de 525 kV no subsistema Sul, se faz necessário a utilização, de forma
concomitante, da linearização considerada para a representação dos limites
dinâmicos e uma representação adicional que relaciona a geração da
UHE Itaipu 60 Hz e o RSUL, de forma a reproduzir as sobrecargas esperadas na
rede de 525 kV do Sul e do limite de FBTA.

Quanto a representação adicional, que determina funções relacionando GIPU x


RSUL, a metodologia usada consiste em uma análise estática, sem contingências,
na qual são monitorados o limite de FBTA e das inequações de sobrecargas, para
diversos pontos de operação.

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A função definida tem como base um caso de fluxo de potência do 1° quadrimestral
de 2023, com uma carga SIN de 86 GW e carga Sul de 16 GW e as violações têm
como fator limitante o fluxo limite de FBTA.

Por fim, como as limitações de RSUL, devido as sobrecargas citadas e ao limite


de FBTA, são esperadas para valores de carga do Sul de intermediários a altos, a
linearização apresentada, a seguir, somente deverá ser considerada para os
patamares de carga com valores superiores a 13.000 MW.

Figura 3-46: Limite adicional de RSUL para carga no Sul superior a 13.000 MW

Tabela 3-97: Linearização do Limite adicional de RSUL para carga no Sul superior a
13.000 MW

Carga SIN [MW] Limite RSUL [MW]

Carga Sul > 13.000 MW 𝑅𝑆𝑈𝐿 ≤ 0,585 ∗ 𝐺𝐼𝑃𝑈 + 8.452

A tabela a seguir apresenta o limite de RSUL.

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Tabela 3-98: Linearização do Limite RSUL

Carga SIN [MW] Limite RSUL [MW]


𝑅𝑆𝑈𝐿 ≤ +12.300
Carga Sul > 13.000 MW 𝑅𝑆𝑈𝐿 ≤ 𝐺𝑃𝐶 + 9.100
𝑅𝑆𝑈𝐿 ≤ 0,585 ∗ 𝐺𝐼𝑃𝑈 + 8.452
𝑅𝑆𝑈𝐿 ≤ +12.300
Carga Sul ≤ 13.000 MW
𝑅𝑆𝑈𝐿 ≤ 𝐺𝑃𝐶 + 9.100

Deve-se considerar a modelagem sem rede, conforme tabela abaixo:

Tabela 3-99: Representação no modelo energético

Fluxo Representação
RSUL IV → S
GIPU Geração Itaipu 60Hz

3.32 Fornecimento pelo Sudeste (-RSE)

3.32.1 Dia D+1: Limite de -RSE (com rede de transmissão)

Este limite deve ser considerado apenas na modelagem energética.

3.32.2 Dias D+2 a D+7: Limite de -RSE (sem rede de transmissão)

Devido à normatização do limite de RSUL de forma explícita, este limite não será
mais considerado na modelagem energética após LT 500 kV Campinas – Itatiba.

3.33 Fornecimento pelo Sul (FSUL)

O limite de Fornecimento de energia pela Região Sul (Sul → Nó Ivaiporã) é definido


pelo desempenho dinâmico do SIN para a ocorrência da perda dupla da LT 765 kV
Ivaiporã – Itaberá (mesma torre).

3.33.1 Dia D+1: Limite de FSUL (com rede de transmissão)

3.33.1.1 Dia D+1: Limite de FSUL – configuração atual

O montante máximo de fornecimento pela Região Sul (FSUL) é definido de forma


que o SIN suporte a perda simples de qualquer elemento e adicionalmente
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contingências duplas de circuitos no sistema de 765 kV. Desta forma, o limite de
fornecimento pela Região Sul é definido pela inequação que visa evitar a
ocorrência de sobrecarga inadmissível na LT 765 kV Ivaiporã - Itaberá, informada
na Tabela 3-92.

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3.33.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FSUL (sem rede de transmissão)

3.33.2.1 Dias D+2 a D+7: Limite de FSUL – configuração atual

Os limites apresentados na tabela a seguir referem-se às próximas configurações


previstas no horizonte. Estes limites consideram a entrada em operação das LTs
525 kV Foz-Guaíra-Sarandi-Londrina.

Tabela 3-100: Limites para Sul → Nó Ivaiporã [MW]

Condição [MW] Sul → Nó Ivaiporã

Carga Sul ≥ 13.000 MW FSUL ≤ 7.000

Carga Sul < 13.000 MW FSUL ≤ 8.600

3.34 Importação do Sudeste/Centro Oeste (IMPSECO)

3.34.1 Dia D+1: Limite de IMPSECO (com rede de transmissão)

3.34.1.1 Dia D+1: Limite de IMPSECO – configuração atual

A importação da região Sudeste/Centro Oeste deve ser limitada de forma a


garantir a segurança sistêmica frente ao cenário de DC Multi-Infeed. Neste
sentido, a soma dos fluxos nos elos CC, RSE, FNS e FNESE não deve ultrapassar
os valores de percentual da carga deste subsistema como apresentado abaixo .

Tabela 3-101: Limite de IMPSECO + UFV (SE/CO)

Carga SIN [MW] Limite IMPSECO + UFV (SE/CO)

𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑆𝐼𝑁 > 72.000 60% da 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑆𝐸/𝐶𝑂

𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑆𝐼𝑁 ≤ 72.000 65% da 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑆𝐸/𝐶𝑂

onde: 𝐼𝑀𝑃𝑆𝐸𝐶𝑂 = FNS + FNESE + RSE + ∑ fluxos nos elos CC

Essa limitação de importação pelo SE/CO ( 𝐼𝑀𝑃𝑆𝐸𝐶𝑂) + UFV (SE/CO), além de


contribuir para a manutenção de níveis mínimos de curto-circuito nas subestações
inversoras, também tem como objetivo evitar aberturas excessivas de LTs do

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Sudeste para controle de tensão, contribuindo para o desempenho dinâmico do
sistema.

3.34.2 Dias D+2 a D+7: Limite IMPSECO (sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede a Importação Sudeste/Centro Oeste (IMPSECO) é definido
conforme tabela abaixo.

Tabela 3-102: Definição de IMPSECO no modelo energético

Fluxo Representação

(Geração das UHEs S. Antônio 500 kV(*) e Jirau - FBTB) + N→SE/CO + FNS
IMPSECO
+ FNESE + (Geração UHE Itaipu 50 Hz – Carga da ANDE) + IV→SE

FNS FC→SE + (Geração das UHEs Peixe Angical e Lajeado)

FNESE NE→SE

(*) Não deve ser considerada a geração nas unidades da UHE Santo Antônio no 23 0 kV

Em relação a modelagem com rede completa, essa representação considera de


forma simplificada o FBTB, na parcela dos Bipolos Madeira no valor de 700 MW.

Devido à complexidade de modelagem das UFV no dia D+2 a D+7, para este
horizonte esta parcela deverá ser desconsiderada, até que sejam implementadas
melhorias no programa DESSEM.

3.35 Fluxo Bateias (FBTA)

O limite de FBTA é definido pelo desempenho dinâmico do SIN para a ocorrência:

• Perda dupla da LT 500 kV Ibiúna - Bateias (mesma torre).

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga da região Sul;

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:-

• Considerar atendidas as referências para o número de UG sincronizadas


na região Sul;

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• Considerar atendidas as referências para o montante de geração nas
seguintes usinas: Angra 1, Angra 2, Baixada Fluminense, Termorio, Santa
Cruz Nova, Norte Fluminense, Seropédica, Atlântico, Termomacaé, UTE
Sol, Araucária, Nova Piratininga, Cubatão e Henry Borden.

3.35.1 Dia D+1: Limite de FBTA (com rede de transmissão)

3.35.1.1 Dia D+1: Limite de FBTA – configuração atual

A tabela, a seguir, apresenta o valor limite de FBTA após entrada em operação


dos dois circuitos da LT 525 kV Foz do Iguaçu – Guaíra – Sarandi – Londrina.

Tabela 3-103: Limite FBTA em relação à carga do Sul e carga do SIN

Condição FBTA (MW)


Carga SIN ≤ 82.000
E 3.650
Carga Sul ≤ 13.000
82.000 < Carga SIN ≤ 89.000
OU 3.600
13.000 < Carga Sul ≤ 16.000
Carga SIN > 89.000
E 3.550
Carga Sul > 16.000

3.35.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FBTA (sem rede de transmissão)

Este limite não possui representação energética.

3.36 F AR440 x Fluxo Bateias (FBTA)

Os limites F AR440 em função de FBTA é definido pelo desempenho dinâmico do


SIN para a ocorrência

• Perda dupla LT 500 kV Estreito – Fernão Dias C1 e C2 (mesma torre).

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do SIN

• Elo HVDC Madeira

• Elo HVDC Xingu – Estreito

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• Elo HVDC Xingu – Terminal Rio

3.36.1 Dia D+1: Limite F AR440 x Fluxo Bateias (FBTA) (com rede de
transmissão)

3.36.1.1 Dia D+1: Limite F AR440 x Fluxo Bateias (FBTA) – configuração atual

A tabela, a seguir, apresenta os valores limites de F AR440 considerando as obras


associadas à SE Ponta Grossa. Esta tabela é válida considerando a entrada em
operação do C2 da Estreito – Cachoeira Paulista e das LT 525 kV Foz do Iguaçu
– Guaíra – Sarandi – Londrina C1 e C2.

Tabela 3-104: Limite F AR440 em relação a Carga SIN, aos Elos Madeira e Xingu e ao FBTA

Condição [MW] Limite F AR440 [MW]


72.000 < CSIN ≤ 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E Sem limite
FBTA ≤ 2.000
72.000 < CSIN ≤ 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F AR440 ≤ 2.900
2.000 < FBTA ≤ 2.600
72.000 < CSIN ≤ 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F AR440 ≤ 2.600
2.600 < FBTA ≤ 3.200
72.000 < CSIN ≤ 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F AR440 ≤ 2.400
FBTA > 3.200
CSIN > 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E Sem limite
FBTA ≤ 2.000
CSIN > 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F AR440 ≤ 2.600
2.000 < FBTA ≤ 2.200
CSIN > 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F AR440 ≤ 2.500
2.200 < FBTA ≤ 2.400
CSIN > 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F AR440 ≤ 2.400
2.400 < FBTA ≤ 2.600
CSIN > 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F AR440 ≤ 2.300
2.600 < FBTA ≤ 2.800

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Condição [MW] Limite F AR440 [MW]
CSIN > 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F AR440 ≤ 2.200
2.800 < FBTA ≤ 3.000
CSIN > 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F AR440 ≤ 2.100
3.000 < FBTA ≤ 3.100
CSIN > 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F AR440 ≤ 2.000
FBTA > 3.100

3.36.2 Dias D+2 a D+7: Limite F AR440 x Fluxo Bateias (FBTA) (sem rede de
transmissão)

Este limite não possui representação energética.

3.37 F ETFD x Fluxo Bateias (FBTA)

Os limites F ETFD em função de FBTA é definido pelo desempenho dinâmico do


SIN para a ocorrência

• Perda dupla LT 500 kV Estreito – Fernão Dias C1 e C2 (mesma torre).

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do SIN

• Elo HVDC Madeira

• Elo HVDC Xingu – Estreito

• Elo HVDC Xingu – Terminal Rio

3.37.1 Dia D+1: Limite F ETFD x Fluxo Bateias (FBTA) (com rede de transmissão)

3.37.1.1 Dia D+1: Limite F ETFD x Fluxo Bateias (FBTA) – configuração atual

A tabela, a seguir, apresenta os valores limites de F ETFD.

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Tabela 3-105: Limite F ETFD em relação a Carga SIN, aos Elos Madeira e Xingu e ao FBTA

Condição [MW] Limite F ETFD [MW]


CSIN > 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E Sem limite
FBTA ≤ 2.000
CSIN > 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F ETFD ≤ 2.200
2.000 < FBTA ≤ 2.400
CSIN > 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F ETFD ≤ 2.100
2.400 < FBTA ≤ 2.600
CSIN > 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F ETFD ≤ 2.000
2.600 < FBTA ≤ 2.800
CSIN > 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F ETFD ≤ 1.900
2.800 < FBTA ≤ 3.000
CSIN > 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F ETFD ≤ 1.800
3.000 < FBTA ≤ 3.100
CSIN > 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F ETFD ≤ 1.700
FBTA > 3.100
72.000 < CSIN ≤ 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E Sem limite
FBTA ≤ 2.000
72.000 < CSIN ≤ 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F ETFD ≤ 2.200
2.000 < FBTA ≤ 2.400
72.000 < CSIN ≤ 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F ETFD ≤ 2.100
2.400 < FBTA ≤ 2.600
72.000 < CSIN ≤ 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F ETFD ≤ 2.000
2.600 < FBTA ≤ 3.200
72.000 < CSIN ≤ 82.000 E
F PVAR + F XGET + F XGTR > 11.000 MW E F ETFD ≤ 1.900
FBTA > 3.200

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
3.37.2 Dias D+2 a D+7: Limite F ETFD x Fluxo Bateias (FBTA) (sem rede de
transmissão)

Este limite não possui representação energética.

3.38 Fluxo Foz do Iguaçu - Ivaiporã (FIV)

3.38.1 Dia D+1: Limite de FIV (com rede de transmissão)

Atualmente, após a entrada dos empreendimentos da Mata de Santa Genebra,


lote A do leilão 07/2013, bem como, as últimas alterações de banco de dados, em
especial nos modelos do Elo de Estreito e Terminal Rio e os novos Tempos de
Falha de Comutação (TFC) mais recentes, não é mais necessário a monitoração
do limite de FIV, para as configurações antes e depois da entrada em operação
da LT 500 kV Campinas – Itatiba C2.

3.38.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FIV (sem rede de transmissão)

Estes limites não possuem representação energética.

3.39 Fluxo Foz do Iguaçu - Cascavel Oeste (FFZCO), no sentido de Foz do


Iguaçu para Cascavel Oeste

O limite de FFZCO é definido pelo desempenho dinâmico do SIN para a ocorrência


da:

• Perda dupla da LT 765 kV Foz do Iguaçu – Cascavel Oeste.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga da Região Sul;

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Considerar atendidas as referências para o número de UG sincronizadas


na região Sul e no Sudeste.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
3.39.1 Dia D+1: Limite de FZCO (com rede de transmissão)

3.39.1.1 Dia D+1: Limite de FZCO – configuração atual

Após a entrada em operação das LTs 525 kV Foz – Guaira – Sarandi – Londrina,
essa limitação deixa de ser ativa.

3.39.2 Dias D+2 a D+7: Limite de FZCO (sem rede de transmissão)

Este limite não possui representação energética.

3.40 Exportação para Uruguai via C. F. Melo (EXP CFM)

O limite para o fluxo na LT 525 kV Candiota - C. F. Melo (Exportação para o


Uruguai) é definido pelo desempenho do SIN quando de ocorrência da perda da
LT 230 kV Povo Novo - Quinta.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do Sul do Rio Grande do Sul;

• Carga da SE Livramento 2;

• UTE Candiota III e/ou UTE Pampa Sul em operação;

• Exportação para Uruguai via C. F. Rivera.

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• UTE Candiota III e/ou UTE Pampa Sul em operação;

3.40.1 Dia D+1: Limite da EXP CFM (com rede de transmissão)

3.40.1.1 Dia D+1: Limite da EXP CFM – configuração atual

Considerando o sistema completo, o montante de importação ou exportação de


energia via Conversora de Frequência de Melo será limitada pelo carregamento
em regime normal de operação da LT 230 kV Presidente Médici – Candiota 2.

3.40.2 Dias D+2 a D+7: Limite da EXP CFM (sem rede de transmissão)

Este limite não possui representação energética.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
3.41 Fluxo Sudeste/Centro-Oeste (FSECO)

A partir da entrada em operação do eixo em do eixo 500 kV Poções III – Padre


Paraíso 2 – Governador Valadares 6 – Mutum – Rio Novo do Sul, o fluxo de
FSECO não possui mais restrições para contingências na área GO/DF.

3.41.1 Dia D+1: Limite do FSECO (com rede de transmissão)

Atualmente, não é necessária a monitoração deste limite.

3.41.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FSECO (sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, no modelo sem rede, o fluxo FSECO
é definido conforme tabela abaixo:

Tabela 3-106: Definição de FSECO no modelo energético

Fluxo Representação

SE→FC + SE→NE - (Geração das UHE Serra da Mesa, Cana Brava, São
FSECO
Salvador, Peixe Angical e Lajeado)

Em relação a modelagem com rede completa, essa representação do FSECO


desconsidera:

• Carga de Tocantins conectada a SE Peixe Angical 138 kV;

• Fluxo na LT 230 kV Serra da Mesa - Niquelândia;

• Fluxo nos TR 230/138 kV SE Serra da Mesa.

3.42 Recebimento Sudeste/Centro-Oeste (RSECO)

Após a entrada do eixo 500 kV Poções III – Padre Paraíso 2 – Governador


Valadares 6 – Mutum – Rio Novo do Sul em sua configuração completa não é
necessária monitoração deste limite.

3.42.1 Dia D+1: Limite do RSECO (com rede de transmissão)

Atualmente, os valores limites de FNS e FNESE são mais restritivos do que o


RSECO, portanto, não é necessário a monitoração deste limite.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
3.42.2 Dias D+2 a D+7: Limite do RSECO (sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, no modelo sem rede, o fluxo RSECO
é definido conforme tabela abaixo:

Tabela 3-107: Definição de RSECO no modelo energético

Fluxo Representação

FC→SE + NE→SE + (Geração das UHE Serra da Mesa, Cana Brava, São
RSECO
Salvador, Peixe Angical e Lajeado)

Em relação a modelagem com rede completa, essa representação do RSECO


desconsidera:

• Carga de Tocantins conectada a SE Peixe Angical 138 kV;

• Fluxo na LT 230 kV Serra da Mesa - Niquelândia;

• Fluxo nos TR 230/138 kV SE Serra da Mesa.

3.43 Fluxo Xingu Jurupari (FXGJP) para perda dupla da LT 500 kV Xingu –
Jurupari (PD XGJP)

O Fluxo FXGJP é definido pelo fluxo da LT 500 kV Xingu – Jurupari, no sentido de


Xingu para Jurupari, e é limitado para garantir a efetividade da atuação do
Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC) em caso de contingência dupla da
referida LT.

FATOR DE INFLUÊNCIA:

• Carga e Geração dos Sistemas Amazonas e Amapá.

Desta forma, o fluxo FXGJP deve ser limitado a 45% da Carga dos sistemas
Amazonas e Amapá.

3.43.1 Dia D+1: Limite do FXGJP para PD XGJP (com rede de transmissão)

A tabela a seguir apresenta a inequação para o limite de FXGJP, considerando a


carga dos sistemas definidas pela soma do intercâmbio e geração interna.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Tabela 3-108: Limite para FXGJP em função da perda dupla LT 500 kV Xingu - Jurupari

Limite FXGJP [MW]


9
𝐹𝑋𝐺𝐽𝑃 ≤ ( ) ∗ 𝐺𝑒𝑟. 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎𝑠 𝐴𝑚𝑎𝑧𝑜𝑛𝑎𝑠 𝑒 𝐴𝑚𝑎𝑝á
11
Geração Sistema Amazonas: Geração Sistema Amapá:
• UHE Balbina • UHE S. Antônio do Jari
• UTE Cristiano Rocha • UHE Ferreira Gomes
• UTE Mauá III • UHE Cachoeira Caldeirão
• UTE Aparecida • UHE Coaracy Nunes
• UTE Ponta Negra
• UTE Jaraqui
• UTE Mauá Bloco III
• UTE Manauara
• UTE Tambaqui

3.43.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FXGJP para PD XGJP (sem rede de
transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o fluxo FXGJP é definido conforme tabela abaixo:

Tabela 3-109: Definição de FXGJP no modelo energético

Fluxo Representação

(SE→N) + (FC→N) + Geração Norte (1) -


FXGJP
- Carga Norte (1) - (N→FC) - (N→SE) + Geração Belo Monte

(1) Geração e carga da região Norte exceto a geração e carga dos estados do Amazonas e Amapá e a geração da UHE
Belo Monte.

3.44 Fluxo Xingu Jurupari (FXGJP) para perda dupla da LT 500 kV Xingu –
Tucuruí (PD XGTU)

Para o cenário com fluxo nos Bipolos de Xingu no sentido do Sudeste para o Norte,
o fluxo FXGJP, definido pelo fluxo da LT 500 kV Xingu - Jurupari, neste sentido, é
limitado pelo desempenho dinâmico do SIN para a perda dupla da LT 500 kV Xingu
- Tucuruí.

FATOR DE INFLUÊNCIA:

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
• Carga dos Sistemas Amazonas e Amapá;

• Somatório FETXG + FTRXG;

• Fluxo FXGTU.

3.44.1 Dia D+1: Limite do FXGJP para PD XGTU (com rede de transmissão)

3.44.1.1 Dia D+1: Limite do FXGJP para PD XGTU – configuração atual

A tabela a seguir apresenta o limite para o fluxo FXGJP em função do FXGTU.

Tabela 3-110: Limite para FXGJP em função da perda dupla LT 500 kV Xingu - Tucuruí

Condição Limite FXGJP [MW]


Carga Amazonas e Amapá < 1.500 MW
E
FXGTU > 0 𝐹𝑋𝐺𝐽𝑃 ≤ 450
E
200 ≤ FTRXG + FETXG ≤ 1.000 MW
Carga Amazonas e Amapá < 1.500 MW
E
FXGTU > 0 𝐹𝑋𝐺𝐽𝑃 ≤ 300
E
1.000 < FTRXG + FETXG ≤ 2.500 MW
Carga Amazonas e Amapá < 1.500 MW
E
FXGTU > 0 𝐹𝑋𝐺𝐽𝑃 ≤ 0
E
2.500 < FTRXG + FETXG ≤ 3.270 MW
Carga Amazonas e Amapá ≥ 1.500 MW
E
FXGTU > 0 𝐹𝑋𝐺𝐽𝑃 ≤ 700
E
200 ≤ FTRXG + FETXG ≤ 1.000 MW
Carga Amazonas e Amapá ≥ 1.500 MW
E
FXGTU > 0 𝐹𝑋𝐺𝐽𝑃 ≤ 500
E
1.000 < FTRXG + FETXG ≤ 2.500 MW
Carga Amazonas e Amapá ≥ 1.500 MW
E
FXGTU > 0 𝐹𝑋𝐺𝐽𝑃 ≤ 200
E
2.500 < FTRXG + FETXG ≤ 3.270 MW

3.44.1.2 Dia D+1: Limite do FXGJP para PD XGTU – após entrada da LT 500 kV
Xingu – Serra Pelada C1 e C2

Após a entrada em operação da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2, essa


limitação deixa de ser ativa.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
3.44.2 Dias D+2 a D+7: FXGJP para PD XGTU (sem rede de transmissão)

3.44.2.1 Dias D+2 a D+7: FXGJP para PD XGTU – configuração atual

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o fluxo FXGJP e seu condicionante FXGTU são definidos
conforme tabela abaixo:

Tabela 3-111: Definição de FXGJP no modelo energético

Fluxo Representação

(SE→N) + (FC→N) + Geração Norte (1) -


FXGJP
- Carga Norte (1) - (N→FC) - (N→SE) + Geração Belo Monte
Geração total do Amazonas e Amapá + Geração UHE Belo Monte - Carga
FXGTU
do Amazonas e Amapá + SE→N - N→SE

(1) Geração e carga da região Norte exceto a geração e carga dos estados do Amazonas e Amapá e a geração da UHE
Belo Monte.

3.44.2.2 Dias D+2 a D+7: FXGJP para PD XGTU – após LT 500 kV Xingu – Serra
Pelada C1 e C2

Após a entrada em operação da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2, essa


limitação deixa de ser ativa.

3.45 Fluxo Jurupari Xingu (FJPXG) para perda dupla da LT 500 kV Xingu –
Jurupari (PD JPXG)

O fluxo FJPXG é definido pela soma dos fluxos de potência ativa na LT 500 kV
Xingu – Jurupari C1 e C2, sentido de Jurupari para Xingu, medido na SE Jurupari.
Este fluxo, que representa a exportação dos sistemas Amazonas e Amapá, deve
ser limitado para evitar o desligamento de usinas termelétricas por
sobrefrequência quando da perda dupla das LTs 500 kV Jurupari - Xingu C1 e C2.

3.45.1 Dia D+1: Limite do FJPXG para PD JPXG (com rede de transmissão)

O limite encontra-se na tabela a seguir.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Tabela 3-112: Limite para FJPXG em função da perda dupla LT 500 kV Xingu - Jurupari

Limite FJPXG [MW]

𝐹𝐽𝑃𝑋𝐺 ≤ 1.000 𝑀𝑊

3.45.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FJPXG para PD JPXG (sem rede de
transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o fluxo FJPXG é definido conforme tabela abaixo:

Tabela 3-113: Definição de FJPXG no modelo energético

Fluxo Representação

Ger. Sistemas Amazonas e Amapá - Carga


FJPXG
Sistemas Amazonas e Amapá

3.46 Fluxo Manaus (FMANAUS)

O fluxo FManaus é definido pela soma dos fluxos de potência ativa na


transformação 500/230 kV da SE Lechuga, sendo considerado positivo no sentido
do lado de 500 para o 230 kV.

Este fluxo, que representa a importação do sistema Amazonas, deve ser limitado
a 45% da carga do sistema Amazonas, para garantir a efetividade da atuação de
até 5 estágios do ERAC do sistema Amazonas quando de perda dupla nas
LTs 500 kV entre as SEs Lechuga e Jurupari. Desta forma, evita-se o risco de
colapso do sistema Amazonas para estas perdas.

FATOR DE INFLUÊNCIA:

• Carga Sistemas Amazonas.

Para permitir que a geração do sistema Manaus seja otimizada de forma a


respeitar o limite de importação (FManaus) de 45% da Carga desse sistema,
temos:

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𝐹𝑀𝑎𝑛𝑎𝑢𝑠 = 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑆. 𝑀𝑎𝑛𝑎𝑢𝑠 − 𝐺𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑆. 𝑀𝑎𝑛𝑎𝑢𝑠
𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑆. 𝑀𝑎𝑛𝑎𝑢𝑠 = 𝐹𝑀𝑎𝑛𝑎𝑢𝑠 + 𝐺𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑆. 𝑀𝑎𝑛𝑎𝑢𝑠

Dessa forma podemos descrever o limite de FManaus como:

𝐹𝑀𝑎𝑛𝑎𝑢𝑠 < 45% 𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑆. 𝑀𝑎𝑛𝑎𝑢𝑠


𝐹𝑀𝑎𝑛𝑎𝑢𝑠 < 45% (𝐹𝑀𝑎𝑛𝑎𝑢𝑠 + 𝐺𝑒𝑟𝑎çã𝑜 𝑆. 𝑀𝑎𝑛𝑎𝑢𝑠)

3.46.1 Dia D+1: Limite do FMANAUS (com rede de transmissão)

A tabela a seguir apresenta a inequação para o limite de FManaus.

Tabela 3-114: Inequação para o Limite FManaus

Limite FXGJP [MW]

9
𝐹𝑀𝑎𝑛𝑎𝑢𝑠 ≤ ( ) ∗ 𝐺𝑒𝑟. 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝐴𝑚𝑎𝑧𝑜𝑛𝑎𝑠
11

Geração Sistema Amazonas:


• UHE Balbina
• UTE Cristiano Rocha
• UTE Mauá III
• UTE Aparecida
• UTE Ponta Negra
• UTE Jaraqui
• UTE Mauá Bloco III
• UTE Manauara
• UTE Tambaqui

3.46.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FMANAUS (sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o fluxo FMANAUS é definido conforme tabela abaixo:

Tabela 3-115: Definição de FMANAUS no modelo energético

Fluxo Representação

(SE→N) + (FC→N) + Geração Norte (1) -


FMANAUS
- Carga Norte (1) - (N→FC) - (N→SE)

(1) Geração e carga da região Norte exceto a geração e carga do estado do Amazonas.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
3.47 Fluxo Exportação de Manaus ((-) FMANAUS)

No sentido contrário, do lado 230 para o 500 kV, o fluxo (-) FManaus define a
exportação do sistema Amazonas.

FATOR DE INFLUÊNCIA:

• Número de UG na UTE Mauá III.

3.47.1 Dia D+1: Limite do (-) FMANAUS (com rede de transmissão)

A tabela a seguir apresenta a inequação para o limite de (-) FManaus.

Tabela 3-116: Inequação para o Limite (-) FManaus

UTE Mauá III [MW] Limite (-) FManaus [MW]


< 90 250
≥ 90 300
≥ 180 400
≥ 285 500

3.47.2 Dias D+2 a D+7: Limite do (-) FMANAUS (sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o fluxo (-) FMANAUS é definido conforme tabela abaixo:

Tabela 3-117: Definição de (-) FMANAUS no modelo energético

Fluxo Representação

-FMANAUS Ger. Sistema Amazonas - Carga Sistema Amazonas

Geração e carga da região Norte exceto a geração e carga do estado do Amazonas.

3.48 Fluxo Jorge Teixeira Mauá III (FJTMT)

O fluxo FJTMT é definido pela soma dos fluxos de potência ativa na LT 230 kV
Jorge Teixeira - Mauá III C1 e C2, no sentido de Jorge Teixeira para Mauá III,
medido em Jorge Teixeira.

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 131 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
No sentido inverso, da SE Mauá 3 para Jorge Teixeira, deve-se limitar o fluxo
nessa linha em função do número de unidades geradoras sincronizada na
UTE Mauá 3.

FATOR DE INFLUÊNCIA:

• Número de UG na UTE Mauá III.

3.48.1 Dia D+1: Limite do FJTMT (com rede de transmissão)

A tabela a seguir apresenta a inequação para o limite de (-) FJTMT.

Tabela 3-118: Inequação para o Limite (-FJTMT)

Condição [MW] Limite (-) FJTMT [MW]


UTE Mauá III < 120 (-) FJTMT < 200
120 ≤ UTE Mauá III < 190 (-) FJTMT < 300
UTE Mauá III ≥ 190 (-) FJTMT < 400

3.48.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FJTMT (sem rede de transmissão)

Este limite não possui representação energética.

3.49 Fluxo Macapá (FMacapá)

O fluxo FMacapá é definido pela soma dos fluxos de potência ativa nas LTs 230 kV
Laranjal - Macapá C1 e C2, sentido Laranjal para Macapá, medido em Laranjal.

Após adequação dos PSSs das UHEs Ferreira Gomes e Cachoeira Caldeirão, este
fluxo deve ser limitado a 50% do valor da carga da Companhia de Eletricidade do
Amapá - CEA (excluindo a carga atendida pela SE Laranjal), para garantir a
atuação de até 5 estágios do ERAC até que seja implementado os estágios 6 e 7
do SEP de corte adicional de carga deste sistema quando da perda dupla das LTs
230 kV Laranjal - Macapá C1 e C2. Desta forma, evita-se o risco de colapso na
área Macapá para esta perda.

FATOR DE INFLUÊNCIA:

• Carga Sistema Macapá.

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 132 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
A carga do Sistema Macapá pode ser definida pela soma do fluxo na referida
transformação mais o total de geração do sistema.

3.49.1 Dia D+1: Limite do FMacapá (com rede de transmissão)

A tabela a seguir apresenta a inequação para o limite de FMacapá.

Tabela 3-119: Inequação para o Limite FMacapá

Limite FMacapá [MW]

𝐹𝑀𝑎𝑐𝑎𝑝á ≤ 𝐺𝑒𝑟. 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑀𝑎𝑐𝑎𝑝á

Geração Sistema Macapá:


• UHE Coaracy Nunes
• UHE Cachoeira Caldeirão
• UHE Ferreira Gomes

3.49.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FMacapá (sem rede de transmissão)

Este limite não possui representação energética.

3.50 Fluxo nas LTs 230 kV Ji-Paraná – Pimenta Bueno (FJPPB)

Para despachos elevados no back-to-back, superiores a 500 MW, a contingência


simples da LT 230 kV Coletora Porto Velho - Porto Velho se mostra crítica para a
atuação da PPS de Ji-Paraná, mesmo com o limite de FSMAR. Desta forma,
deverá ser controlado o limite do fluxo Ji-Paraná - Pimenta Bueno em função do
despacho no back-to-back, para evitar a atuação desta PPS.

3.50.1 Dia D+1: Limite do FJPPB (com rede de transmissão)

A tabela a seguir apresenta o limite do fluxo Ji-Paraná - Pimenta Bueno em função


do despacho no back-to-back.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Tabela 3-120: Limites de FJPPB

Condição [MW] FJIPB [MW]

700 < FBTB ≤ 800 FJPPB ≤ 300

600 < FBTB ≤ 700 FJPPB ≤ 350

500 < FBTB ≤ 600 FJPPB ≤ 400

3.50.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FJPPB (sem rede de transmissão)

Este limite não possui representação energética.

3.51 Monitoração da LT 230 kV Governador Mangabeira – Catu (F (GVM-CTU))

O fluxo na LT 230 kV Governador Mangabeira – Catu deve ser monitorado para


evitar sobrecargas inadmissíveis quando de contingências da LT 500 kV Sapeaçu
– Camaçari II.

3.51.1 Dia D+1: Limite F (GVM-CTU) (com rede de transmissão)

Para a modelagem com a rede de transmissão a monitoração da LT 230 kV


Governador Mangabeira – Catu deverá ser realizada conforme inequação descrita
na Tabela 3-121. Após recapacitação da LT 230 kV Governador Mangabeira –
Catu utilizar Tabela 3-122.

Tabela 3-121: Monitoração F (GVM-CTU)

Condição [MW] Inequação [MW]


F(LT CCD-CTU C1+C2) + P(LT ITH-CTU) +
F(LT GVM-CTU) + F(LT GVM-CMD C1) +
F(GVM/FST) + F ATR Sem monitoramento
(05T1+05T2+05T3+05T4 - SE CMD) + F ATR
(05T1+05T2 - SE CMQ) < 2.100
F(LT CCD-CTU C1+C2) + P(LT ITH-CTU) +
F(LT GVM-CTU) + F(LT GVM-CMD C1) +
F(GVM/FST) + F ATR F (GVM-CTU) + 0,18 F (SPU-CMD) < 165
(05T1+05T2+05T3+05T4 - SE CMD) + F ATR
(05T1+05T2 - SE CMQ) ≥ 2.100

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Tabela 3-122: Monitoração F (GVM-CTU) após recapacitação

Condição [MW] Inequação [MW]


F(LT CCD-CTU C1+C2) + P(LT ITH-CTU) +
F(LT GVM-CTU) + F(LT GVM-CMD C1) +
F(GVM/FST) + F ATR Sem monitoramento
(05T1+05T2+05T3+05T4 - SE CMD) + F ATR
(05T1+05T2 - SE CMQ) < 2.100
F(LT CCD-CTU C1+C2) + P(LT ITH-CTU) +
F(LT GVM-CTU) + F(LT GVM-CMD C1) +
F(GVM/FST) + F ATR F (GVM-CTU) + 0,18 F (SPU-CMD) < 234
(05T1+05T2+05T3+05T4 - SE CMD) + F ATR
(05T1+05T2 - SE CMQ) ≥ 2.100

Onde:

F(LT CCD-CTU C1+C2): somatório dos fluxos de potência ativa nas duas
LT 230 kV Cícero Dantas / Catu – C1(L2) e C2(L3), medido na SE Cícero Dantas;

F(LT ITH-CTU): Fluxo de potência ativa na LT 230 kV Itabaianinha / Catu – C1(L1),


medido na SE Itabaianinha;

F(LT GVM-CTU): Fluxo de potência ativa na LT 230 kV Catu / Governador


Mangabeira C1(M3), medido na SE Governador Mangabeira;

F(LT GVM-CMD C1 +C2): somatório dos fluxos de potência ativa nas duas
LT 230 kV Camaçari II / Governador Mangabeira – C1(C7) e C2(C6), medido na
SE Governador Mangabeira;

F ATR (05T1+05T2+05T3+05T4 - SE CMD): somatório dos fluxos de potência ativa


nos quatro autotransformadores 500/230kV – T1, T2, T3 e T4 da SE Camaçari II,
medido no barramento 500kV da SE Camaçari II;

F ATR (05T1+05T2 - SE CMQ) somatório dos fluxos de potência ativa nos dois
autotransformadores 500/230kV – T1 e T2 da SE Camaçari IV, medido no
barramento 500kV da SE Camaçari IV;

F (GVM-CTU): Fluxo na LT 230 kV Governador Mangabeira – Catu no sentido de


G. Mangabeira para Catu medido na SE G. Mangabeira;

F (SPU-CMD): Fluxo na LT 500 kV Sapeaçu – Camaçari II no sentido de Sapeaçu


para Camaçari II medido na SE Sapeaçu.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
3.51.2 Dias D+2 a D+7: Limite F (GVM-CTU) (sem rede de transmissão)

Este limite não possui representação energética.

3.52 Monitoração da Transformação 345/230 kV – 500 MVA da SE Baixada


Santista F(TR1 BSA)

O fluxo na Transformação 345/230 kV – 500 MVA da SE Baixada Santista deve


ser monitorado para evitar sobrecargas inadmissíveis quando de contingências da
LT 230 kV Piratininga – Interlagos C1 e C2.

3.52.1 Dia D+1: Limite F(TR1 BSA) (com rede de transmissão)

Para a modelagem com a rede de transmissão a monitoração da Transformação


345/230 kV – 500 MVA da SE Baixada Santista deverá ser realizada conforme
inequação descrita na tabela a seguir.

Tabela 3-123: Monitoração F(TR1 BSA)

Condição [MW] Inequação [MW]

F(PIR-HBO) + F(PIR-INT C1+C2) < 318 F(TR1 BSA) + 0,87 F(PIR-INT C1+C2) < 580
F(PIR-HBO) + F(PIR-INT C1+C2) ≥ 318 F(TR1 BSA) + 0,87 F(PIR-INT C1+C2) < 658

Onde:

F(PIR-HBO): Fluxo na LT 230 kV Piratininga – Henry Borden (no sentido de


Piratininga para Henry Borden);

F(PIR-INT C1+C2): Fluxo na LT 230 kV Piratininga – Interlagos C1 e C2 (no


sentido de Piratininga para Interlagos);

F(TR1 BSA): Fluxo de potência ativa (MW) no transformador TR1 345/230 kV da


SE Baixada Santista (no sentido de 230 kV para 345 kV);

F(PIR-INT C1+C2): Fluxo de potência ativa (MW) na LT 230 kV Piratininga –


Interlagos C1 e C2 (no sentido de Piratininga para Interlagos);

3.52.2 Dias D+2 a D+7: Limite F(TR1 BSA) (sem rede de transmissão)

Este limite não possui representação energética.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
3.53 Fluxo Rio Grande do Sul (FRS)

O fluxo FRS é definido para evitar atuação da lógica 2 do SEP do RS ou subtensão


inadmissível na região metropolitana de Porto Alegre e Litoral para as perdas
listadas a seguir:

• LT 525 kV Campos Novos – Nova Santa Rita;

• LT 525 kV Itá – Nova Santa Rita C1 ou C2

FATOR DE INFLUÊNCIA:

• Carga do Rio Grande do Sul;

• Tensão da SE Gravataí 525 kV.

3.53.1 Dia D+1: Limite do FRS (com rede de transmissão)

A tabela a seguir apresenta a inequação para o limite de FRS.

PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Tensão da SE Gravataí 525 kV ≥ 1,01 pu;

Tabela 3-124: Inequação para o Limite FRS

Condição [MW] Limite FRS [MW]


Carga RS > 6.000 FRS ≤ 7.000

3.53.2 Dias D+2 a D+7: Limite do FRS (sem rede de transmissão)

Este limite não possui representação energética.

3.54 Indisponibilidade de um dos polos do Bipolo do Madeira (FPVAR)

Quando houver indisponibilidade prolongada de um dos polos dos Bipolos do


Madeira será necessário modelar a restrição no DESSEM conforme descrição a
seguir.

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3.54.1 Dia D+1: Indisponibilidade de um dos polos do Bipolo do Madeira (FPVAR)
(com rede de transmissão)

Não há necessidade de restrição adicional para a modelagem com rede de


transmissão.

3.54.2 Dias D+2 a D+7: Indisponibilidade de um dos polos do Bipolo do Madeira


(FPVAR) (sem rede de transmissão)

Para a representação sem a rede elétrica é necessário limitar o máximo de


geração disponível nas UHEs Santo Antônio 500 kV e Jirau conforme tabela
abaixo:

Tabela 3-125: Indisponibilidade de um dos polos do Bipolo do Madeira (FPVAR)

Fluxo Representação Limite (MW)

Bipolos Madeira (FPVAR) (Geração das UHEs S. Antônio 500 kV (*) e Jirau) - FBTB ≤ 4.725

(*) Não deve ser considerada a geração nas unidades da UHE Santo Antônio no 230 kV

Em relação a modelagem com rede completa, essa representação considera de


forma simplificada o FBTB, na parcela dos Bipolos Madeira no valor de 700 MW.

3.55 Fluxo Norte Sudeste (FNS) x Bipolos do Madeira (FPVAR) quando da


indisponibilidade de um dos polos

Em relação a perda de um dos bipolos do Madeira, são necessários limites


adicionais de FNS em função da potência dos bipolos quando da indisponibilidade
de um dos polos. O cálculo desses limites considera a ação de corte de unidades
geradoras na UHE Tucuruí e run-up nos Bipolos de Xingu por meio da
sensibilização da PPS instalada na SE Gurupi.

Este limite utiliza o valor de geração cortada na UHE Tucuruí de 1000 MW, em
quatro unidades, para definição de diferentes valores de limite. Portanto, será
considerada uma geração média de 250 MW, por UG, para determinar a geração
total da usina.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Valor de potência dos Bipolos do Madeira;

• Mínimo de 5 UGs remanescentes após o corte de 4 UGs na UHE Tucuruí.

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PREMISSAS SIMPLIFICADORAS:

• Operação da UHE Serra da Mesa com 3 máquinas em operação, da UHE


Peixe Angical com uma ou mais máquinas em operação, e com a UHE
Lajeado com uma ou mais máquinas em operação;

• UHE Tucuruí com apenas dois síncronos em operação;

• Geração de 250 MW por UG na UHE Tucuruí;

3.55.1 Dia D+1: Fluxo Norte Sudeste (FNS) x Bipolos do Madeira (FPVAR) quando
da indisponibilidade de um dos polos (com rede de transmissão)

A tabela a seguir apresenta os limites de FNS.

Tabela 3-126: Limites para FNS x FPVAR (quando da indisponibilidade de um dos polos)

Condição [MW] Limite FNS [MW]


FPVAR ≤ 4.300(*) 4.100
FPVAR ≤ 4.725(*)
E 4.100
GerTUC ≥ 1.750
FPVAR ≤ 4.725(*)
E 3.500
GerTUC < 1.750

(*) Considera ação de run-up nos Bipolos de Xingu

Caso a UHE S. da Mesa esteja operando com apenas 2 UGs, como gerador ou
síncrono, deverá ser considerada a tabela a seguir:

Tabela 3-127: Limites para FNS x FPVAR (quando da indisponibilidade de um dos polos)

Condição [MW] Limite FNS [MW]


FPVAR ≤ 4.300(*) 3.900
FPVAR ≤ 4.725(*)
E 3.900
GerTUC ≥ 1.750
FPVAR ≤ 4.725(*)
E 3.300
GerTUC < 1.750

(*) Considera ação de run-up nos Bipolos de Xingu

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
3.55.2 Dia D+2 a D+7: Fluxo Norte Sudeste (FNS) x Bipolos do Madeira (FPVAR)
quando da indisponibilidade de um dos polos (sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o FNS é definido conforme tabela a seguir.

Tabela 3-128: Definição de FNS e FPVAR no modelo energético

Fluxo Representação

FNS FC→SE + (Geração das UHE Peixe Angical e Lajeado)


Bipolos Madeira (FPVAR) (*)
(Geração das UHEs S. Antônio 500 kV e Jirau) - FBTB

(*) Não deve ser considerada a geração nas unidades da UHE Santo Antônio no 230 kV

Em relação a modelagem com rede completa, essa representação considera de


forma simplificada o FBTB, na parcela dos Bipolos Madeira no valor de 700 MW.

3.56 Restrição de Geração das UHEs Belo Monte, Tucuruí e Estreito em função
da perda da UTE Angra 2

O limite de geração das UHEs Belo Monte, Tucuruí e Estreito é definido pelo
desempenho dinâmico do SIN quando de ocorrência da perda simples da UTE
Angra 2 provocada por curto-circuito monofásico no transformador elevador
500/13,8 kV da SE Angra 2, ou da perda dupla da LT 500 kV Araraquara 2 –
Araraquara (mesma torre). Esta limitação é necessária até a entrada em
operação da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do SE/CO;

• Soma dos fluxos do Elo CC Furnas, do Elo CC Madeira e do Elo CC Xingu


(FBips);

• Fluxo no bipolo Xingu – Terminal Rio (XGTR);

• Fluxo de potência ativa na LT 500 kV Xingu – Jurupari C1 e C2, sentido de


Jurupari para Xingu, medido na SE Jurupari (FJPXG).

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3.56.1 Dia D+1: Limite de Geração nas UHEs Belo Monte, Tucuruí e Estreito (com
rede de transmissão) – configuração atual

A tabela a seguir apresenta o limite de geração nas UHEs Belo Monte, Tucuruí e Estreito.

Tabela 3-129: Limite geração nas UHEs Belo Monte, Tucuruí e Estreito

Limite geração nas UHEs Belo Monte + Tucuruí +


Condição [MW]
Estreito [MW]
Carga SE/CO > 40.000
E Ger. Norte ≤ −0,41 ∗ FBips + 23.300 − FJPXG
XGTR > 3.000

Onde Ger.Norte = Soma da UHE Belo Monte, UHE Tucuruí e UHE Estreito.

3.56.2 Dias D+2 a D+7: Limite Geração nas UHEs Belo Monte, Tucuruí e Estreito
(sem rede de transmissão)

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o fluxo FXGJP é igual a zero. Esta simplificação é necessária
em função de limitação de variáveis do programa DESSEM. Quanto às outras
variáveis a definição é dada conforme tabela abaixo:

Tabela 3-130: Definições no modelo energético

Fluxo Representação
Somatório dos fluxos nos Bipolos de Furnas, Madeira,
FBips
Estreito e Terminal Rio
Bipolos Furnas Geração Itaipu 50Hz - Carga ANDE
Bipolos Madeira (FPVAR) (Geração das UHEs S. Antônio 500 kV(*) e Jirau) - FBTB
Bipolos Xingu Estreito e N→SE
Xingu Terminal Rio

3.57 FNS+FNESE em função da perda da UTE Angra 2

O limite de FNS+FNESE também é definido pelo desempenho dinâmico do SIN


quando de ocorrência da perda simples da UTE Angra 2 provocada por curto-
circuito monofásico no transformador elevador 500/13,8 kV da SE Angra 2. Esta
limitação é necessária após a entrada em operação da LT 500 kV Xingu –
Serra Pelada C1 e C2.

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FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do SE/CO;

• Soma dos fluxos do Elo CC Furnas, do Elo CC Madeira e do Elo CC Xingu


(FBips);

• Fluxo no bipolo Xingu – Terminal Rio (XGTR);

3.57.1 Dia D+1: FNS+FNESE em função da perda da UTE Angra 2 (com rede de
transmissão) – Após LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2

A tabela a seguir apresenta o limite de FNS+FNESE em função da perda de Angra 2.

Tabela 3-131: FNS+FNESE vs. Angra 2

Condição [MW] FNS+FNESE [MW]


Carga SE/CO > 48.000
E
Fbips ≥ 18.300 9.500
E
XGTR > 3.000

3.57.2 Dias D+2 a D+7: FNS+FNESE em função da perda da UTE Angra 2 (sem
rede de transmissão) – Após LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o fluxo FNS+FNESE é definido conforme tabela abaixo:

Tabela 3-132: Definição de FNS+FNESE no modelo energético

Fluxo Representação
FNS FC→SE + (Geração das UHE Peixe Angical e Lajeado)
FNESE NE→SE

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3.58 FNS+FNESE em função da perda dupla LT 500 kV Araraquara –
Araraquara 2

O limite de FNS+FNESE também é definido pelo desempenho dinâmico do SIN


quando de ocorrência da perda dupla da LT 500 kV Araraquara 2 – Araraquara
(mesma torre). Esta limitação é necessária após a entrada em operação da LT
500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do SE/CO;

• Soma dos fluxos do Elo CC Furnas, do Elo CC Madeira e do Elo CC Xingu


(FBips);

• Fluxo no bipolo Xingu – Terminal Rio (XGTR);

• Fluxo no bipolo Porto Velho – Araraquara 2 (FPVAR);

3.58.1 Dia D+1: FNS+FNESE em função da perda dupla LT 500 kV Araraquara –


Araraquara 2 (com rede de transmissão) – Após LT 500 kV Xingu – Serra
Pelada C1 e C2

A tabela a seguir apresenta o limite de FNS+FNESE em função da perda dupla LT 500 kV


Araraquara – Araraquara 2.

Tabela 3-133: FNS+FNESE vs. LT 500 kV Araraquara 2 – Araraquara C1 e C2

Condição [MW] FNS+FNESE [MW]


Carga SE/CO > 48.000
E
Fbips ≥ 18.300
E 9.500
XGTR > 3.000
E
5.000 < FPVAR ≤ 6.300
Carga SE/CO > 48.000
E
Fbips ≥ 18.300
E 9.800
XGTR > 3.000
E
FPVAR ≤ 5.000

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3.58.2 Dias D+2 a D+7: da perda dupla LT 500 kV Araraquara – Araraquara 2 (sem
rede de transmissão) – Após LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o fluxo FNS+FNESE é definido conforme tabela abaixo:

Tabela 3-134: Definição de FNS+FNESE no modelo energético

Fluxo Representação
FNS FC→SE + (Geração das UHE Peixe Angical e Lajeado)
FNESE NE→SE

3.59 FNS+FNESE em função da perda de um dos bipolos Porto Velho –


Araraquara 2

O limite de FNS+FNESE também é definido pelo desempenho dinâmico do SIN


quando de ocorrência da perda de um dos bipolos Porto Velho – Araraquara 2.
Esta limitação é necessária após a entrada em operação da LT 500 kV Xingu
– Serra Pelada C1 e C2.

FATORES DE INFLUÊNCIA:

• Carga do SE/CO;

• Soma dos fluxos do Elo CC Furnas, do Elo CC Madeira e do Elo CC Xingu


(FBips);

3.59.1 Dia D+1: FNS+FNESE em função da perda de um dos bipolos Porto Velho
– Araraquara 2 (com rede de transmissão) – Após LT 500 kV Xingu – Serra
Pelada C1 e C2

A tabela a seguir apresenta o limite de FNS+FNESE em função da perda de Angra 2.

Tabela 3-135: FNS+FNESE vs. bipolos Porto Velho – Araraquara 2

Condição [MW] FNS+FNESE [MW]


Carga SE/CO > 48.000
E 11.000
Fbips > 18.300

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
3.59.2 Dias D+2 a D+7: FNS+FNESE em função da perda de um dos bipolos Porto
Velho – Araraquara 2 (sem rede de transmissão) – Após LT 500 kV Xingu
– Serra Pelada C1 e C2

Para a modelagem sem rede de transmissão, pode-se adotar a mesma


modelagem de limites apresentada no subitem anterior, considerando que no
modelo sem rede o fluxo FNS+FNESE é definido conforme tabela abaixo:

Tabela 3-136: Definição de FNS+FNESE no modelo energético

Fluxo Representação
FNS FC→SE + (Geração das UHE Peixe Angical e Lajeado)
FNESE NE→SE

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4 Inequações com representação direta

4.1 Área 500 kV da região Norte e área 500 kV da região Nordeste

Na tabela a seguir apresenta-se a lista de inequações definidas com


representação direta no DESSEM, conforme Volume 14 do relatório quadrimestral
de diretrizes para a operação elétrica.

Tabela 4-1: Inequações Área 500 kV Norte e Nordeste

Inequações
(*)
F(TUC-MAR C3) + 0,49 x F(TUC-MAR C4) < 2.711 MW
onde, F(TUC-MAR C3): Fluxo na LT 500 kV Tucuruí - Marabá C3;
F(TUC-MAR C4): Fluxo na LT 500 kV Tucuruí - Marabá C4.

(*)
F(TUC-MAR C2) + 0,47 x F(TUC-MAR C1) < 2.624 MW
onde, F(TUC-MAR C1): Fluxo na LT 500 kV Tucuruí - Marabá C1;
F(TUC-MAR C2): Fluxo na LT 500 kV Tucuruí - Marabá C2.

FMCCO ≤ 4.000 MW
onde, FMCCO é somatório dos fluxos nos circuitos 1, 2 e 3 da LT 500 kV Miracema - Colinas

(*) Considerando a tensão de 520 kV na SE 500 kV Tucuruí I e II

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4.2 Áreas Pará e Maranhão/Tocantins do Sistema da região Norte

Para esse quadrimestre, não está prevista a necessidade de monitorar inequações


nessa área.

4.3 Sistema da Região Nordeste

Na tabela a seguir apresenta-se a lista de inequações definidas com


representação direta no DESSEM, conforme Volume 15 do relatório quadrimestral
de diretrizes para a operação elétrica.

Tabela 4-2: Inequações Área Nordeste

Inequações
F (TR 04T5) + F (TR 04T6) < 114 MW
Onde F (TR 04T5): Fluxo no transformador 230/69 kV 04T5 da SE Camaçari II no sentido de 230 kV para
69 kV medido no lado de 230 kV;
F (TR 04T6): Fluxo no transformador 230/69 kV 04T6 da SE Camaçari II no sentido de 230 kV para 69 kV
medido no lado de 230 kV.
F(FNL-ITI C1) + F(FNL-ITI C2) + F(LT FNL-DAM) < 300 MW(1)
Onde F(FNL-ITI C1): Fluxo de potência ativa nas LTs 230 kV Funil – Itapebi C1, lido na SE Funil;
F(FNL-ITI C2): Fluxo de potência ativa nas LTs 230 kV Funil – Itapebi C2, lido na SE Funil
F(LT FNL-DAM): Fluxo de potência ativa na LT 138 kV Funil – Dário Meira, medido na SE Funil
F(AT João Pessoa II) < 427 MW
Onde F(AT João Pessoa II) é o fluxo de potência ativa em MW que passa no ATR 500/230 da SE João
Pessoa

(1) considera tensão de 218,5 kV na SE 230 kV Funil

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4.4 Área 525 kV Sul

Na tabela a seguir apresenta-se a lista de inequações definidas com


representação direta no DESSEM, conforme Volume 01 e Volume 02 do relatório
quadrimestral de diretrizes para a operação elétrica.

Tabela 4-3: Inequações Área 525 kV Sul

Inequações
P BTA-CBA1 + 0,726 x P BTA-CBA2 + 0,347 x (P BTA -PGR1 + P BTA -PGR2) < 2.646 MW
Onde, P BTA-CBA1 é a potência em MW na LT 525 kV Bateias – Curitiba C1, no terminal de Bateias.
P BTA-CBA2 é a potência em MW na LT 525 kV Bateias – Curitiba C2, no terminal de Bateias.
P BTA -PGR1 é a potência em MW na LT 525 kV Bateias – Ponta Grossa C1, no terminal de Bateias.
P BTA -PGR2 é a potência em MW na LT 525 kV Bateias – Ponta Grossa C2, no terminal de Bateias
F(YTA-SSA1) + 0,480 x F(YTA-SSA2) < 2.682 MW
Onde, F(YTA-SSA1) é a potência em MW na LT 525 kV Itá – Salto Santiago C1, no terminal de Salto
Santiago.
F(YTA-SSA2) é a potência em MW na LT 525 kV Itá – Salto Santiago C2, no terminal de Salto Santiago.

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4.5 Área Paraná

Na tabela a seguir apresenta-se a lista de inequações definidas com


representação direta no DESSEM, conforme Volume 03 do relatório quadrimestral
de diretrizes para a operação elétrica.

Tabela 4-4: Inequações Área Paraná

Inequações
P FRA-CHV C1 + 0,36 x P ADL-SAG < 282 MW
Onde, P FRA – CHV é a potência em MW na LT 230 kV Figueira - Chavantes, no terminal de Figueira.
P ADL – SAG é a potência em MW na LT 230 kV Andirá Leste – Salto Grande, no terminal de Andirá -
Leste.
P SOS – FOC C1 + 0,87 x P SOS – FOC C2 < 368 MW (PERÍODO DIURNO)
Onde: P SOS - FOC C1 é a potência em MW na LT 230 kV Salto Osório – Foz do Chopim C1, no terminal de
Salto Osório.
P SOS - FOC C2 é a potência em MW na LT 230 kV Salto Osório – Foz do Chopim C2, no terminal de
Salto Osório.
P SOS – FOC C1 + 0,87 x P SOS – FOC C2 < 380 MW (PERÍODO NOTURNO)
Onde: P SOS - FOC C1 é a potência em MW na LT 230 kV Salto Osório – Foz do Chopim C1, no terminal de
Salto Osório.
P SOS - FOC C2 é a potência em MW na LT 230 kV Salto Osório – Foz do Chopim C2, no terminal de
Salto Osório.
F (GRZ/UMB) + 0,84 x F (GRZ/REP) < 444 MW
Onde, F (GRZ/UMB) é o fluxo de potência ativa (MW) na Gralha Azul – Umbará C1, no terminal de Gralha
Azul.
F (GRZ/REP) é o fluxo de potência ativa (MW) na LT 230 kV Gralha Azul – REPAR, no terminal de Gralha
Azul
P TR 230/138 kV CVN + 0,15 x (CVO-CEL C2 + CVO-CEL C3) + 0,15 x CVO-CEL C1 < 210 MW
Onde, P TR 230/138 kV CVN é a potência em MW no TR 1 ou 2 230/138 kV da SE Cascavel Norte, no lado
de 230 kV.
P CVO – CEL é a potência em MW na LT 230 kV Cascavel Oeste – Cascavel, no terminal de Cascavel
Oeste.
P BTA – CCO C1 + 0,41 *P BTA – CCO C2 ≤ 380 MW
Onde, P BTA – CCO C1 é o fluxo na LT 230 kV Bateias – Campo Comprido C1, medida no terminal de
Bateias.
P BTA – CCO C2 é o fluxo na LT 230 kV Bateias – Campo Comprido C2, medida no terminal de Bateias

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
4.6 Área Santa Catarina

Na tabela a seguir apresenta-se a lista de inequações definidas com


representação direta no DESSEM, conforme Volume 04 do relatório quadrimestral
de diretrizes para a operação elétrica.

Tabela 4-5: Inequações Área Santa Catarina

Inequações
BLU-GAS2 C1 + 0,78 x BLU-GAS2 C2 ≤ 340 MW (1)

Onde, BLU-GAS2 C1 é a potência em MW na LT 230 kV Blumenau – Gaspar 2 C1, no terminal de 230 kV da


SE Blumenau.
BLU-GAS2 C2é a potência em MW na LT 230 kV Blumenau – Gaspar 2 C2, no terminal de 230 kV da
SE Blumenau.
P XAN- PFU C1 ou C2 + 0,52 x P XAN-PFU C2 ou C1 ≤ 325 MW
Onde, P XAN-PFU C1 ou C2 é a potência em MW na LT 230 kV Passo Fundo – Xanxerê C1 ou C2, no
terminal de Passo Fundo.;

P PTO – XAN + 0,32 x P SOS – XAN < 441 MW


Onde P PTO-XAN é a potência em MW na LT 230 kV Pato Branco – Xanxerê, em Pato Branco.
P SOS-XAN é a potência em MW na LT 230 kV Salto Osório – Xanxerê, em Salto Osório.

(1) Caso seja verificada violação dessa inequação recomenda-se solicitar para a CELESC a abertura da LT 138 kV Gaspar
2 – Timbó, posteriormente, se ainda não for possível controlar a referida inequação, recomenda -se solicitar que a CELESC
abra a LT 138 kV Blumenau Garcia – Brusque Rio Branco.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
4.7 Área Rio Grande do Sul

Na tabela a seguir apresenta-se a lista de inequações definidas com


representação direta no DESSEM, conforme Volume 05 do relatório quadrimestral
de diretrizes para a operação elétrica.

Tabela 4-6: Inequações Área Rio Grande do Sul

Inequações
P ALE2-MBR C1 + 0,716 x P UTUR-MBR C1 < 326
Onde, P ALE2-MBR é a potência em MW na LT 230 kV Alegrete 2 - Maçambará, no terminal de Alegrete 2.
P UTUR-MBR é a potência em MW na LT 230 kV Maçambará – UTE Uruguaiana, no terminal da UTE
Uruguaiana.
P PFU-SMT + 0,52 x P BGR-LVE2 < 296 MW
Onde, P PFU-SMT é a potência em MW na LT 230 kV Passo Fundo – Santa Marta, no terminal de Passo
Fundo.
P BGR-LVE2 é a potência em MW na LT 230 kV Barra Grande – Lagoa Vermelha 2, no terminal de Barra
Grande.
P PRE-TPR + 0,471 x P BGR-LVE2 < 292 MW
Onde P PRE-TPR é a potência em MW na LT 230 kV Passo Real – Tapera 2, no terminal de Passo Real.
P BGR-LVE2 é a potência em MW na LT 230 kV Barra Grande – Lagoa Vermelha 2, no terminal de Barra
Grande.
P CTA2-BAG2 C1 + 0,30 x P PNO-QUI < 347 MW
Onde, P PNO-QUI é a potência em MW na LT 230 kV Quinta – Povo Novo, no terminal de Povo Novo.
P CAT2-BAG2 C1 é a potência em MW na LT 230 kV Bagé 2 – Candiota 2 C1 (Vineyards), no terminal de
Candiota 2 (após o seccionamento LT 230 kV Bagé 2 – Presidente Médici, na SE Candiota 2 525/230 kV,
considerando o barramento 230 kV da SE Candiota 2 segregado, esse equipamento representa o circuito
conectado com os ATRs 525/230 kV Candiota 2)
P PME-CTA2 + 0,59 x P QUI-PNO < 477 MW
Onde, P QUI-PNO é a potência em MW na LT 230 kV Quinta – Povo Novo, no terminal de Quinta.
P PME-CTA2 é a potência em MW na LT 230 kV Presidente Médici - Candiota 2, no terminal de Presidente
Médici.
P CTA2-BAG2 C2 + 0,34 x P QUI-PNO < 366 MW (*)
Onde, P QUI-PNO é a potência em MW na LT 230 kV Quinta – Povo Novo, no terminal de Quinta.
P CTA2-BAG2 C2 é a potência em MW na LT 230 kV Candiota 2 - Bagé 2 C2, no terminal de Candiota 2,
(considerando o barramento 230 kV da SE Candiota 2 segregado, esse equipamento representa o circuito
conectado com a LT 230 kV Presidente Médici – Bagé 2).
P CTA2-PME + 0,54 x P PNO-QUI < 477 MW (*)
Onde, P PNO-QUI é a potência em MW na LT 230 kV Quinta – Povo Novo, no terminal de Povo Novo.
P CTA2-PME é a potência em MW na LT 230 kV Candiota 2 – Presidente Médici, no terminal de
Candiota 2

(*) Deverá ser monitorada até a recapacitação da LT 230 kV Presidente Médici – Candiota 2

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
4.8 Área 500 kV Sudeste

Na tabela a seguir apresenta-se a lista de inequações definidas com


representação direta no DESSEM, conforme Volume 07 do relatório quadrimestral
de diretrizes para a operação elétrica.

Tabela 4-7: Inequações Área 500 kV Sudeste

Inequações
F(JG-LCB) + 0,31 F(JG-EST) < 997 MW
Onde, FLCB-JG Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Luís Carlos Barreto – Jaguara, no sentido de
fluxo Jaguara para Luís Carlos Barreto.
FJG-EST Fluxo de potência ativa (MW) na LT 500 kV Estreito – Jaguara, no sentido de fluxo de Estreito para
Jaguara.
F(TR2 FDI) + 0,58 F(TR3 FDI) < 1.600 MW
Onde, F(TR2 FDI): Fluxo de potência ativa no transformadorTR2 500/440 kV da SE Fernão Dias, no sentido
500 → 440 kV
F(TR3 FDI): Fluxo de potência ativa no transformador TR3 500/440 kV da SE Fernão Dias, no sentido 500 →
440 kV
(1)
F(FDI-BOJ) + 0,27 F(FDI-STCA) < 1.770 MW
Onde, F(FDI-BOJ): Fluxo de potência ativa na LT 440 kV Fernão Dias – Bom Jardim, no sentido de Fernão
Dias para Bom Jardim, medido no terminal Fernão Dias
F(FDI-STCA): Fluxo de potência ativa na LT 500 kV Fernão Dias - Campinas, no sentido de Fernão Dias para
Campinas, medido no terminal Fernão Dias
F(JG-EST) + 0,49 F(NP-EST) < 2.271 MW
Onde, FJG-EST Fluxo de potência ativa (MW) na LT 500 kV Jaguara – Estreito, no sentido de fluxo Jaguara
para Estreito;
FNP-EST Fluxo de potência ativa (MW) na LT 500 kV Nova Ponte – Estreito, no sentido de fluxo de Nova
Ponte para Estreito;

(1) Mudar o fator multiplicador para 0,25 caso um dos transformadores 500/440 kV da SE Fernão Dias esteja aberto para
controle de carregamento da LT em regime normal de operação.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
4.9 Área São Paulo

Na tabela a seguir apresenta-se a lista de inequações definidas com


representação direta no DESSEM, conforme Volume 08 e 09 do relatório
quadrimestral de diretrizes para a operação elétrica.

Tabela 4-8: Inequações Área São Paulo

Inequações
F(ILS-AGV) + 0,30 F(ILS-MIR2 C1+C2) < 1.524 MW (*) (Esquema de Corte de Geração em I. Solteira)
Onde, F(ILS-AGV): Fluxo de potência ativa na LT 440 kV Ilha Solteira – Água Vermelha, neste sentido
F(ILS-MIR2 C1+C2): Fluxo de potência ativa nos circuitos da LT 440 kV Ilha Solteira – Mirassol II C1 e C2,
neste sentido
(*) É considerado o corte de 4 unidades da UHE Ilha Solteira sempre disponível, totalizando 360 MW.

F(TR1 MIR2) + 0,73 F(TR2 MIR2) < 400 MW


Onde F(TR1 MIR2): Fluxo no transformador TR1 440/138 kV da SE Mirassol 2, no sentido 440 → 138 kV
F(TR2 MIR2): Fluxo no transformador TR2 440/138 kV da SE Mirassol 2, no sentido 440 → 138 kV

(1)
F(TR2 ASS) + 0,40 F(TR1 ASS) < 400 MW
Onde, F(TR2 ASS): Fluxo no transformador TR2 440/230 kV da SE Assis, no sentido 440 → 230 kV
F(TR1 ASS): Fluxo no transformador TR1 440/230 kV da SE Assis, no sentido 440 → 230 kV

F(PIR-INT C1) + 0,77 F(PIR-INT C2) < 478 MW


Onde, F(PIR-INT C1): Fluxo no circuito 1 da LT 230 kV Piratininga – Interlagos, sentido Piratininga para
Interlagos;
F(PIR-INT C2): Fluxo no circuito 2 da LT 345 kV LT 230 kV Piratininga – Interlagos, sentido Piratininga para
Interlagos.
F(TR7 BSA) + 0,59 F(TR8 BSA) < 180 MVA
Onde, F(TR7 BSA): Fluxo no transformador TR7 230/138 kV da SE Baixada Santista, no sentido do 230 kV
para o 138 kV;
F(TR8 BSA): Fluxo no transformador TR8 230/138 kV da SE Baixada Santista, no sentido do 230 kV para o
138 kV.

(1) Monitorar apenas durante a indisponibilidade do TR7 440/230 kV da SE Assis.

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
4.10 Área Rio de Janeiro e Espírito Santo

Na tabela a seguir apresenta-se a lista de inequações definidas com


representação direta no DESSEM, conforme Volume 10 do relatório quadrimestral
de diretrizes para a operação elétrica.

Tabela 4-9: Inequações Área Rio de Janeiro e Espírito Santo

Inequações
F(STCM AT1) + 0,08 F(STMH/STAD + STMH/SEVP) -0,08 x G_CORTE < 286 MW (REGIÃO DE
QUEIMADA) (1)
Onde F(STCM AT1): Fluxo de potência ativa [MW] no transformador T1A da SE Adrianópolis
346,5/138/13,8 kV, no sentido de fluxo do 346,5 kV para o 138 kV;
STMH/STAD: Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Adrianópolis – Macaé Merchant, no sentido de fluxo
da SE Adrianópolis para a SE Macaé Merchant;
STMH/SEVP: Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Adrianópolis – Venda das Pedras, no sentido de
fluxo da SE Adrianópolis para a SE Venda das Pedras
G_CORTE: Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I
F(STCM AT3) + 0,12 F(STMH/STCM C2 + STCM/SRNS C1 + STCM AT1) ≤ 301 MW (1)

F(STCM AT3): Fluxo de potência ativa (MW) no transformador AT3 da SE Campos 346,5/138/13,8 kV, no
sentido de fluxo do 346,5 kV para o 138 kV;
F(STMH/STCM C2): Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Campos - Macaé Merchant C2, no sentido de
fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Campos;
F(STCM/SRNS C1): Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Campos – Rio Novo do Sul C1, no sentido de
fluxo da SE Campos para a SE Rio Novo do Sul;
F(STCM AT1): Fluxo de potência ativa (MW) no AT1 da SE Campos 346,5/138/13,8 kV, no sentido de fluxo
do 346,5 kV para o 138 kV;
0,62 F(STCM AT1) + 0,38 x F(STMH/STCM C2 + STCM/SRNS C1) ≤ 286 MW
Onde, F(STCM AT1) Fluxo de potência ativa (MW) no transformador AT1 da SE Campos 346,5/138/13,8 kV,
no sentido de fluxo do 138 kV para o 346,5 kV;
F(STMH/STCM C2) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Campos - Macaé Merchant C1 e C2, no
sentido de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Campos;
F(STCM/SRNS C1) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Campos – Rio Novo do Sul C1, no sentido de
fluxo da SE Campos para a SE Rio Novo do Sul;
0,63 F(STCM AT1) + 0,38 F(STMH/STCM C2 + STCM/SRNS C1) - 0,10 x G_CORTE ≤ 286 MW
Onde, F(STCM AT1) Fluxo de potência ativa (MW) no transformador AT1 da SE Campos 346,5/138/13,8 kV,
no sentido de fluxo do 138 kV para o 346,5 kV;
F(STMH/STCM C2) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Campos - Macaé Merchant C2, no sentido de
fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Campos;
F(STCM/SRNS C1) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Campos – Rio Novo do Sul C1, no sentido de
fluxo da SE Campos para a SE Rio Novo do Sul;
G_CORTE Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I.
F(STMH/STCM C2) + 0,76 F(STMH/STCM C1 E C3) < 1.075 MW (REGIÃO DE QUEIMADA)
Onde F(STMH/STCM C2): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Campos - Macaé Merchant C2, no
sentido de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Campos;
F(STMH/STCM C1 E C3): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Campos - Macaé Merchant C1 e C3, no
sentido de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Campo.

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 154 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
F(STMH/STCM C2) + 0,63 x F(STMH/STCM C1 E C3) + 0,37 x G_CORTE ≤ 1.075 MW
Onde, F(STMH/STCM C2) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Campos - Macaé Merchant C2, no
sentido de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Campos;
F(STMH/STCM C1 E C3) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Campos - Macaé Merchant C1 e C3, no
sentido de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Campos;
G_CORTE Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I.
F(STAD AT51) + 0,23 x F(STAD AT53) ≤ 672 MW
F(STAD AT51)  Fluxo de potência ativa (MW) no transformador AT51 da SE Adrianópolis 525/345/13,8kV,
no sentido de fluxo do 525 kV para o 345 kV;
F(STAD AT53)  Fluxo de potência ativa (MW) no transformador AT53 da SE Adrianópolis 525/345/13,8kV,
no sentido de fluxo do 525 kV para o 345 kV.
F(STAD AT51) + 0,20 x F(NVI 9AT4) ≤ 672 MW
F(STAD AT51)  Fluxo de potência ativa (MW) no transformador AT51 da SE Adrianópolis 525/345/13,8 kV,
no sentido de fluxo do 525 kV para o 345 kV;
F(NVI 9AT4)  Fluxo de potência ativa (MW) no transformador 9AT4 da SE Nova Iguaçu 500/345 kV, no
sentido de fluxo do 500 kV para o 345 kV.
F(STAD AT1A) + 0,09 F(STAD/STMH + STAD/SEVP) + 0,05 x G_CORTE < 225 MW (REGIÃO DE
QUEIMADA) (1)
Onde, F(STAD AT1A): Fluxo de potência ativa [MW] no transformador AT1A da SE Adrianópolis
346,5/138/13,8 kV, no sentido de fluxo do 346,5 kV para o 138 kV;
F(STAD/STMH): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Adrianópolis – Macaé Merchant, no sentido de
fluxo da SE Adrianópolis para a SE Macaé Merchant;
F(STAD/SEVP): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Adrianópolis – Venda das Pedras, no sentido de
fluxo da SE Adrianópolis para a SE Venda das Pedras;
G_CORTE: Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I
F(STCM/SRNS C1) + 0,55 x F(STCM/SRNS C2) – 0,31 x G_CORTE ≤ 1.075 MW
Onde, F(STCM/SRNS C1): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Campos – Rio Novo do Sul C1, no
sentido de fluxo da SE Campos para a SE Rio Novo do Sul;
F(STCM/SRNS C2): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Campos – Rio Novo do Sul C2, no sentido de
fluxo da SE Campos para a SE Rio Novo do Sul
G_CORTE: Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I
F(STCM/STIR) + 0,05 x F(STMH/STAD + STMH/SEVP) - 0,05 x G_CORTE< 152 MW (REGIÃO DE
QUEIMADA) (1)
Onde, F(STCM/STIR): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 138 kV Campos – Iriri, no sentido de fluxo da SE
Campos para a SE Iriri;
F(STMH/STAD): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Adrianópolis – Macaé Merchant, no sentido de
fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Adrianópolis;
F(STMH/SEVP): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Macaé Merchant – Venda das Pedras, no sentido
de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Venda das Pedras
G_CORTE: Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I;
F(STCM/STIR) + 0,07 x F(STMH/STAD + STMH/SEVP) – 0,05 x G_CORTE ≤ 152 MW
Onde, F(STCM/STIR) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 138 kV Campos – Iriri, no sentido de fluxo da SE
Campos para a SE Iriri;
F(STMH/STAD) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Adrianópolis – Macaé Merchant, no sentido de
fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Adrianópolis;
F(STMH/SEVP) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Macaé Merchant – Venda das Pedras, no sentido
de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Venda das Pedras;
G_CORTE Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I;

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 155 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
F(STIR/STCM) + 0,07 x F(STAD/STMH + SEVP/STMH) + 0,05 x G_CORTE ≤ 152 MW
Onde, F(STIR/STCM) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 138 kV Campos – Iriri, no sentido de fluxo da SE
Iriri para a SE Campos;
F(STAD/STMH) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Adrianópolis – Macaé Merchant, no sentido de
fluxo da SE Adrianópolis para a SE Macaé Merchant;
F(SEVP/STMH) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Macaé Merchant – Venda das Pedras, no sentido
de fluxo da SE Venda das Pedras para a SE Macaé Merchant;
G_CORTE Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I;
F(STCM/STIR) + 0,11 x F(SEMH/LGO) – 0,04 x G_CORTE ≤ 152 MW
Onde, F(STCM/STIR) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 138 kV Campos – Iriri, no sentido de fluxo da SE
Campos para a SE Iriri;
F(SEMH/LGO) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Lagos - Macaé Merchant C1 e C2, no sentido de
fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Lagos;
G_CORTE Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I
F(STCM/STRL) + 0,07 x F(STMH/STAD + STMH/SEVP) -0,06 x G_CORTE ≤ 157 MW (REGIÃO DE
QUEIMADA) (1)
Onde, F(STCM/STRL): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 138 kV Campos – Rocha Leão, no sentido de
fluxo da SE Campos para a SE Rocha Leão;
F(STMH/STAD): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Adrianópolis – Macaé Merchant, no sentido de
fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Adrianópolis;
F(STMH/SEVP): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Macaé Merchant – Venda das Pedras, no sentido
de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Venda das Pedras
G_CORTE: Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I;
F(STRL/STCM) + 0,07 x F(STAD/STMH + SEVP/STMH) + 0,06 x G_CORTE ≤ 157 MW
Onde, F(STRL/STCM) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 138 kV Campos – Rocha Leão, no sentido de fluxo
da SE Rocha Leão para a SE Campos;
F(STAD/STMH) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Adrianópolis – Macaé Merchant, no sentido de
fluxo da SE Adrianópolis para a SE Macaé Merchant;
F(SEVP/STMH) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Macaé Merchant – Venda das Pedras, no sentido
de fluxo da SE Venda das Pedras para a SE Macaé Merchant;
G_CORTE Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I.
F(STCM/STRL) + 0,11 x F(SEMH/LGO) – 0,04 x G_CORTE ≤ 157 MW
Onde, F(STCM/STRL) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 138 kV Campos – Rocha Leão, no sentido de fluxo
da SE Campos para a SE Rocha Leão;
F(SEMH/LGO) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Lagos - Macaé Merchant C1 e C2, no sentido de
fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Lagos;
G_CORTE Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I;
F(SRNS/STVA) + 0,48 x F(SRNS/STVT) ≤ 747 MW
Onde, F(SRNS/STVA): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Viana – Rio Novo do Sul, no sentido de
fluxo da SE Rio Novo do Sul para a SE Viana;
F(SRNS/STVT): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Vitória – Rio Novo do Sul, no sentido de fluxo da
SE Rio Novo do Sul para a SE Vitória
F(SRNS/STVA) + 0,41 F(SRNS/MTUM) ≤ 747 MW
F(SRNS/STVA): Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Viana – Rio Novo do Sul, no sentido de fluxo da
SE Rio Novo do Sul para a SE Viana;
F(SRNS/MTUM): Fluxo de potência ativa (MW) na LT 500 kV Mutum – Rio Novo do Sul, no sentido de fluxo
da SE Rio Novo do Sul para a SE Mutum;

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 156 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
F(STRL/MGE C1 ou C2) + 0,07 x F(STMH/VDP) ≤ 143 MW
F(STRL/MGE C1 ou C2): Fluxo de potência ativa (MW) na LT 138 kV Rocha Leão (FURNAS) – Magé C1 ou
C2, no sentido de fluxo da SE Rocha Leão para a SE Magé;
F(STMH/VDP): Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Macaé Merchant – Venda das Pedras, no sentido
de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Venda das Pedras;
F(STRL/MGE) + 0,06 x F(LGO/CPJ + STVP/STAD) – 0,05 x G_CORTE ≤ 143 MW
Onde, F(STRL/MGE) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Rocha Leão – Magé C1 ou C2, no sentido
de fluxo da SE Rocha Leão para a SE Magé;
F(LGO/CPJ) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Lagos – Comperj, no sentido de fluxo da SE Lagos
para a SE Comperj;
F(STVP/STAD) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Adrianópolis – Venda das Pedras, no sentido de
fluxo da SE Venda das Pedras para a SE Adrianópolis;
G_CORTE Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA
F(MGE/STRL) + 0,10 x F(STAD/STMH + SEVP/STMH) + 0,07 x G_CORTE ≤ 143 MW (REGIÃO DE
QUEIMADA) (1)
Onde, F(MGE/STRL): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Rocha Leão – Magé C1 ou C2, no sentido
de fluxo da SE Magé para a SE Rocha Leão;
F(STAD/STMH): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Adrianópolis – Macaé Merchant, no sentido de
fluxo da SE Adrianópolis para a SE Macaé Merchant;
F(STVP/SEMH): Fluxo de potência ativa [MW] na LT 345 kV Macaé Merchant – Venda das Pedras, no sentido
de fluxo da SE Venda das Pedras para a SE Macaé Merchant
G_CORTE: Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I
F(STRL/MGE) + 0,05 x F(SEMH/LGO + STMH/SEVP) - 0,05 x G_CORTE ≤ 143 MW
Onde, F(STRL/MGE) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Rocha Leão – Magé C1 ou C2, no sentido
de fluxo da SE Rocha Leão para a SE Magé;
F(SEMH/LGO) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Lagos - Macaé Merchant C1 ou C2, no sentido de
fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Lagos;
F(SEMH/STVP) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Macaé Merchant – Venda das Pedras, no sentido
de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Venda das Pedras;
G_CORTE Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I.
F(STRL/MGE) + 0,10 x F(LGO/CPJ + STMH/SEVP) - 0,07 x G_CORTE ≤ 143 MW
Onde, F(STRL/MGE) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Rocha Leão – Magé C1 ou C2, no sentido
de fluxo da SE Rocha Leão para a SE Magé;
F(LGO/CPJ) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Lagos - Comperj, no sentido de fluxo da SE Lagos
para a SE Comperj;
F(SEMH/STVP) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Macaé Merchant – Venda das Pedras, no sentido
de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Venda das Pedras;
G_CORTE Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I.
F(STRL/MGE) + 0,06 x F(STVP/STAD + STMH/SEVP) - 0,05 x G_CORTE ≤ 143 MW
Onde, F(STRL/MGE) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Rocha Leão – Magé C1 ou C2, no sentido
de fluxo da SE Rocha Leão para a SE Magé;
F(STVP/STAD) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Adrianópolis – Venda das Pedras, no sentido de
fluxo da SE Venda das Pedras para a SE Adrianópolis;
F(SEMH/STVP) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Macaé Merchant – Venda das Pedras, no sentido
de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Venda das Pedras;
G_CORTE Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I.

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 157 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
F(SRNS/STVT) + 0,46 x F(STVA/STVT) ≤ 717 MW
Onde, F(SRNS/STVT): Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Vitória – Rio Novo do Sul, no sentido de
fluxo da SE Rio Novo do Sul para a SE Vitória;
F(STVA/STVT): Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Viana - Vitória, no sentido de fluxo da SE Viana
para a SE Vitória;
F(STVA/STVT) + 0,75 x F(SRNS/STVT) ≤ 747 MW
Onde, F(STVA/STVT): Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Viana - Vitória, no sentido de fluxo da SE
Viana para a SE Vitória;
F(SRNS/STVT): Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Vitória – Rio Novo do Sul, no sentido de fluxo da
SE Rio Novo do Sul para a SE Vitória
F(STVT T4) +0,22 F(STVT T5) ≤ 225 MW (3)

Onde, F(STVT T4): Fluxo de potência ativa (MW) no transformador T4 346,5/138/13,8 kV da SE Vitória, no
sentido de fluxo do 346,5 kV para o 138 kV;
F(STVT T5): Fluxo de potência ativa (MW) no transformador T5 346,5/138/13,8 kV da SE Vitória, no sentido
de fluxo do 346,5 kV para o 138 kV;
F(AISE/SEMA C2) + 0,97 x F(AISE/SEMA C1) ≤ 388 MW
Onde, F(AISE/SEMA C2): Fluxo de potência ativa (MW) no circuito 2 da LT 230 kV Aimorés – Mascarenhas,
no sentido de fluxo da SE Aimorés para a SE Mascarenhas;
F(AISE/SEMA C1): Fluxo de potência ativa (MW) no circuito 1 da LT 230 kV Aimorés – Mascarenhas, no
sentido de fluxo da SE Aimorés para a SE Mascarenhas;
F(AISE/SEMA C2) + 0,96 x F(AISE/SEMA C1) ≤ 388 MW (3)

Onde, F(AISE/SEMA C2): Fluxo de potência ativa (MW) no circuito 2 da LT 230 kV Aimorés – Mascarenhas,
no sentido de fluxo da SE Aimorés para a SE Mascarenhas;
F(AISE/SEMA C1): Fluxo de potência ativa (MW) no circuito 1 da LT 230 kV Aimorés – Mascarenhas, no
sentido de fluxo da SE Aimorés para a SE Mascarenhas;
F(STMH/SEVP) + 0,43 x F(CPJ/STAD) ≤ 1075 MW
Onde, F(STMH/SEVP) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Macaé Merchant – Venda das Pedras, no
sentido de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Venda das Pedras;
F(CPJ/STAD) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Adrianópolis – Comperj (FUTURA), no sentido de
fluxo da SE Comperj para a SE Adrianópolis
F(STMH/SEVP) + 0,42 x F(LGO/CPJ) ≤ 1.075 MW (2)

F(STMH/SEVP): Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Macaé Merchant – Venda das Pedras, no
sentido de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Venda das Pedras;
F(LGO/CPJ): Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Lagos – Comperj (FUTURA), no sentido de fluxo da
SE Lagos para a SE Comperj;
F(STMH/SEVP) + 0,38 x F(STMH/LGO) - 0,33 x G_CORTE ≤ 1.075 MW
Onde, F(STMH/SEVP) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Macaé Merchant – Venda das Pedras, no
sentido de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Venda das Pedras;
F(LGO/CPJ) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Lagos – Comperj (FUTURA), no sentido de fluxo da
SE Lagos para a SE Comperj;
F(STMH/LGO C1) + 0,89 x F(STMH/LGO C2) ≤ 1.075 MW (2)

F(STMH/LGO C1): Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Macaé Merchant – Lagos C1, no sentido de
fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Lagos;
F(STMH/LGO C2): Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Macaé Merchant – Lagos C2, no sentido de
fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Lagos;

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 158 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
F(STMH/LGO C1) + 0,70 x F(STMH/LGO C2 + STMH/SEVP) - 0,36 x G_CORTE_GNAI - 0,50 x
G_CORTE_TMM ≤ 1.075 MW
Onde, F(STMH/LGO C1) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Lagos - Macaé Merchant C1, no sentido
de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Lagos;
F(STMH/LGO C2) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Lagos - Macaé Merchant C2, no sentido de
fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Lagos;
F(STMH/SEVP) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Macaé Merchant – Venda das Pedras, no sentido
de fluxo da SE Macaé Merchant para a SE Venda das Pedras;
G_CORTE_GNAI Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I.
G_CORTE_TMM Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE Termomacaé.
F(SRNS_AT7-01) + 0,58 x F(STVD/STVA C1 + STVD/STVA C2) ≤ 1.470 MW
Onde, F(SRNS_AT7-01) Fluxo de potência ativa (MW) no transformador da SE Rio Novo do Sul 500/345 kV -
AT7-01, no sentido de fluxo do 500 kV para o 345 kV;
F(STVD/STVA C1) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Viana 2 – Viana C1, no sentido de fluxo da SE
Viana 2 para a SE Viana;
F(STVD/STVA C2) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Viana 2 – Viana C2, no sentido de fluxo da SE
Viana 2 para a SE Viana
F(SRNS_AT7-01) + 0,47 x F(STVD/STVA C1 + STVD/STVA C2) ≤ 1.470 MW (3)

Onde, F(SRNS_AT7-01) Fluxo de potência ativa (MW) no transformador da SE Rio Novo do Sul 500/345 kV -
AT7-01, no sentido de fluxo do 500 kV para o 345 kV;
F(STVD/STVA C1) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Viana 2 – Viana C1, no sentido de fluxo da SE
Viana 2 para a SE Viana;
F(STVD/STVA C2) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Viana 2 – Viana C2, no sentido de fluxo da SE
Viana 2 para a SE Viana
F(STSJ/MGE) + 0,08 x F(STAD/STVP) + 0,05 x G_CORTE ≤ 193 MW
Onde, F(STSJ/MGE) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 138 kV São José – Magé C1 ou C2, no sentido de
fluxo da SE São José para a SE Magé;
F(STAD/STVP) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Adrianópolis – Venda das Pedras, no sentido de
fluxo da SE Adrianópolis para a SE Venda das Pedras;
G_CORTE Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I.
F(STSJ/MGE) + 0,09 x F(CPJ/LGO + STAD/STVP) + 0,07 x G_CORTE ≤ 193 MW
Onde, F(STSJ/MGE) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 138 kV São José – Magé C1 ou C2, no sentido de
fluxo da SE São José para a SE Magé;
F(CPJ/LGO) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Lagos – Comperj, no sentido de fluxo da SE Comperj
para a SE Lagos;
F(STAD/STVP) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Adrianópolis – Venda das Pedras, no sentido de
fluxo da SE Adrianópolis para a SE Venda das Pedras;
G_CORTE Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I
F(STAD/MGE) + 0,09 x F(CPJ/LGO + STAD/STVP) + 0,05 x G_CORTE ≤ 193 MW
Onde, F(STAD/MGE) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 138 kV Adrianópolis – Magé C1 ou C2, no sentido
de fluxo da SE Adrianópolis para a SE Magé;
F(CPJ/LGO) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Lagos – Comperj, no sentido de fluxo da SE Comperj
para a SE Lagos;
F(STAD/STVP) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Adrianópolis – Venda das Pedras, no sentido de
fluxo da SE Adrianópolis para a SE Venda das Pedras;
G_CORTE Montante total do corte de geração efetuado pelo SEP na UTE GNA I.

(1) Inequação válida até a entrada em operação da SE Lagos 345/138 kV – 3x400 MVA e obras associadas.
(2) Deverá ser monitorada após a entrada em operação da SE Lagos e obras associadas.
(3) Deverá ser monitorada até a entrada em operação da SE João Neiva 500/345 kV e obras associadas.

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 159 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
4.11 Área Minas Gerais

Na tabela a seguir apresenta-se a lista de inequações definidas com


representação direta no DESSEM, conforme Volume 11 do relatório quadrimestral
de diretrizes para a operação elétrica.

Tabela 4-10: Inequações Área Minas Gerais

Inequações
F(T6con) + 0,57 F(T3con + T4con) < 200 MW
Onde, F(T6con): Fluxo de potência ativa [MW] no T6 da SE Conselheiro Lafaiete 1 345/138 kV, no sentido de
fluxo do 345 kV para o 138 kV;
F(T3con): Fluxo de potência ativa [MW] no T3 da SE Conselheiro Lafaiete 1 345/138 kV, no sentido de fluxo
do 345 kV para o 138 kV;
F(T4con): Fluxo de potência ativa [MW] no T4 da SE Conselheiro Lafaiete 1 345/138 kV, no sentido de fluxo
do 345 kV para o 138 kV.
0,45 [F(T1_GV2) + F(T2_GV2) + F(T3_GV2) + F(T4_GV2)] < 95 MW
Onde F(T1_GV2): Fluxo de potência ativa [MW] no T1 230/138 kV da SE Governador Valares 2, no sentido de
fluxo do 230 kV para o 138 kV;
F(T2_GV2): Fluxo de potência ativa [MW] no T2 230/138 kV da SE Governador Valares 2, no sentido de fluxo
do 230 kV para o 138 kV;
F(T3_GV2): Fluxo de potência ativa [MW] no T3 230/138 kV da SE Governador Valares 2, no sentido de fluxo
do 230 kV para o 138 kV;
F(T4_GV2): Fluxo de potência ativa [MW] no T4 230/138 kV da SE Governador Valares 2, no sentido de fluxo
do 230 kV para o 138 kV.
F(T7) + 0,53 * F(T8) < 163 MW
F(T7): Fluxo de potência ativa [MW] no T7 345/138 kV da SE Jaguara no sentido de fluxo do 138 kV para o
345 kV;
F(T8): Fluxo de potência ativa [MW] no T8 345/138 kV da SE Jaguara no sentido de fluxo do 138 kV para o
345 kV.
F(OPT-ITBO) + 0,62F(T3_ITBO) < 732MW
Onde, F(OPT-ITBO) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Itabirito 2 –Ouro Preto 2, no sentido de Ouro
Preto2 para Itabirito 2;
F(T3_ITBO) Fluxo de potência ativa (MW) no T3 500/345 da SE Itabirito 2, no sentido do 500 kV para o 345
kV
(1)
[F(ITB5-ITB2_C1) + 0,72 * F(ITB5-ITB2_C2) < 460 MW
F(ITB5-ITB2_C1)  Fluxo de potência ativa (MW) na LT 230 kV Itabira 5 – Itabira 2 C1 no sentido de fluxo da
SE Itabira 5 para a SE Itabira 2;
F(ITB5-ITB2_C2)  Fluxo de potência ativa (MW) na LT 230 kV Itabira 5 – Itabira 2 C2 no sentido de fluxo da
SE Itabira 5 para a SE Itabira 2;
(1)
F(ITB5-ITB4) + 0,08.F(ITB5-VESP) < 338 MW
F(ITB5-ITB4)  Fluxo de potência ativa (MW) na LT 230 kV Itabira 5 – Itabira 4, sentido da SE Itabira 5 para
a SE Itabira 4;
F(PI2-MC2)  Fluxo de potência ativa (MW) na LT 500 kV Itabira 5 – Vespasiano 2, sentido da SE Itabira 5
para a SE Vespasiano 2.

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 160 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
F(NEV-BAR) + 0,60 F(NEV-TAQ) < 571MW
Onde, F(NEV-BAR) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Neves 1 –Barreiro 1, no sentido de Neves 1
para Barreiro 1;
F(NEV-TAQ) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 345 kV Neves 1 –Taquaril, no sentido de Neves 1 para
Taquaril;
F(BAG-GV2) + 0,18.F(GV6-MUT) < 235 MW
Onde, F(BAG-GV2) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 230 kV Baguari – Governador Valadares 2, sentido
da SE Baguari para a SE Governador Valadares 2;
F(GV6-MUT) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 500 kV Governador Valadares 6 –Mutum, sentido da SE
Mutum para a SE Governador Valadares 6;

(1) Inequação a ser monitorada até a entrada em operação do seccionamento da LT 500 kV Neves – Mesquita na SE
Itabira 5.

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 161 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
4.12 Área Goiás e Distrito Federal

Na tabela a seguir apresenta-se a lista de inequações definidas com


representação direta no DESSEM, conforme Volume 12 do relatório quadrimestral
de diretrizes para a operação elétrica.

Tabela 4-11: Inequações Área Goiás e Distrito Federal

Inequações
F(BAN TR4 345/230kV) + 0,30 F(BAN TR1 345/230kV) < 225 MW
F(BAN TR4 345/230kV): Fluxo de potência ativa [MW] no TR4 da SE Bandeirantes, no sentido do 345 para
230 kV;
F(BAN TR1 345/230kV): Fluxo de potência ativa [MW] no TR1 da SE Bandeirantes, no sentido do 345 para
230 kV.
F(ITUM TR1 230/345 kV) + 0,50 F(ITUM TR2 230/345 kV) < 254 MW
F(ITUM TR1 230/345 kV): Fluxo de potência ativa [MW] no TR1 230/345 kV da SE Itumbiara, no sentido do
230 para o 345 kV;
F(ITUM TR2 230/345 kV): Fluxo de potência ativa [MW] no TR2 230/345 kV da SE Itumbiara, no sentido do
230 para o 345 kV.
F(ANH TR7 230/69 kV) + F(ANH TR3 230/69 kV) < 64 MW
F(ANH TR7 230/69 kV)  Fluxo de potência ativa (MW) no TR7 230/69 kV da SE Anhanguera, no sentido de
fluxo do 230 kV para o 69 kV, medido no lado de 230 kV;
F(ANH TR3 230/69 kV)  Fluxo de potência ativa (MW) no TR3 230/69 kV da SE Anhanguera, no sentido de
fluxo do 230 kV para o 69 kV, medido no lado de 230 kV.

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 162 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
4.13 Área Mato Grosso, Acre e Rondônia

Na tabela a seguir apresenta-se a lista de inequações definidas com


representação direta no DESSEM, conforme Volume 13 do relatório quadrimestral
de diretrizes para a operação elétrica.

Tabela 4-12: Inequações Área Mato Grosso, Acre e Rondônia

Inequações
F(TR COX) < 80 MW
Onde, F(TR COX): Fluxo em qualquer um dos transformadores de 100 MVA de Coxipó no sentido 230 kV para
o 138 kV, medido no 138 kV.
(1)
F(TR PTA) < 20 MW
Onde, F(TR-PTA): Fluxo no transformador de 150 MVA de Paranaíta no sentido 138 kV para o 500 kV, medido
no 138 kV.
F(TR VGR) < 240 MW
Onde, F(TR VGR): Somatório dos Fluxos de potência ativa na transformação de Várzea Grande 2 no sentido
230 kV para o 138 kV, medido no 230 kV.
F(BP-RV C1) + 0,35*F(BP-RV C2) < 265 MW
F(BP-RV C1): Fluxo de potência ativa na LT 230 kV Barra do Peixe – Rio Verde C1, no sentido de Barra do
Peixe para Rio Verde, medido na SE Barra do Peixe;
F(BP-RV C2): Fluxo de potência ativa na LT 230 kV Barra do Peixe – Rio Verde C2, no sentido de Barra do
Peixe para Rio Verde, medido na SE Barra do Peixe.
F230 ≤ 700 MW
Onde, F230: Somatório de fluxo de potência ativa no TR 500/230 kV da SE Cuiabá e no TR 500/230 kV da SE
Ribeirãozinho, no sentido do 500 para o 230 kV, com medição no 500 kV.
F RIB-RVN C3 + 0,85*(F RIB-RVN C1 + F RIB-RVN C2) – 0,6*(GC TP) – 0,6*(GC SMA) – 0,6*(GC CLR) <
2.800 MW
F RIB-RVN C1/C2/C3: Fluxo de potência ativa na LT 500 kV Ribeirãozinho – Rio Verde Norte C1/C2/C3, no sentido
da SE Ribeirãozinho para a SE Rio Verde Norte, medido na SE Rio Verde Norte;
GC TP: Geração total de potência ativa selecionada para corte na UHE Teles Pires na lógica do SEP (0 ou 1 UG);
GC SMA: Geração total de potência ativa selecionada para corte na UHE São Manoel na lógica do SEP (0 a 3 UG);
GC CLR: Geração total de potência ativa selecionada para corte na UHE Colíder na lógica do SEP (0 a 3 UG).
F (RV-ITUM 1) + 0,45 F (RV-ITUM 2) < 265 MW
Onde, F (RV-ITUM 1) Fluxo de potência ativa (MW) no circuito 1 da LT 230 kV Itumbiara - Rio Verde, no
sentido de fluxo da SE Rio Verde para a SE Itumbiara, medido na SE Rio Verde;
F (RV-ITUM 2) Fluxo de potência ativa (MW) no circuito 2 da LT 230 kV Itumbiara - Rio Verde, no sentido de
fluxo da SE Rio Verde para a SE Itumbiara, medido na SE Rio Verde;
F(ITUM TR1 230/345 kV) + 0,06 F(RVN- ITUM) < 254 MW
Onde, F(ITUM TR1 230/345 kV) Fluxo de potência ativa (MW) no TR1 230/345 kV da SE Itumbiara, no sentido
de fluxo do 230 kV para o 345 kV, medido no lado de 230 kV;
F(RVN-ITUM) Fluxo de potência ativa (MW) na LT 500 kV Itumbiara - Rio Verde Norte, no sentido de fluxo da
SE Rio Verde Norte para a SE Itumbiara, medido na SE Rio Verde Norte;

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 163 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
F(RV TR2 230/138 kV) + 0,50 F(RV TR3 230/138 kV) < 100 MW
Onde, F(RV TR2 230/138 kV) Fluxo de potência ativa (MW) no TR2 230/138 kV da SE Rio Verde, no sentido
de fluxo do 230 kV para o 138 kV, medido no lado de 230 kV;
F(RV TR3 230/138 kV) Fluxo de potência ativa (MW) no TR3 230/138 kV da SE Rio Verde, no sentido de fluxo
do 230 kV para o 138 kV, medido no lado de 230 kV
FACRO ≤ 450 MW (UTE Termonorte I e II desligadas) (4)

Onde, FACRO: Somatório dos Fluxos de potência ativa na LT 230 kV Jauru – Vilhena C1, C2 e C3, medido
em Vilhena.
RACRO < 430 MW (limite BCS LT 230 kV Jauru – Vilhena C3 = 30 minutos) (5)

RACRO < 480 MW (limite BCS LT 230 kV Jauru – Vilhena C3 = 10 minutos)


Onde, RACRO: Somatório dos Fluxos de potência ativa na LT 230 kV Jauru – Vilhena C1, C2 e C3, medido
em Jauru.
FSMAQ ≤ 720 MW (∑UGs (UHE Santo Antônio 230 kV e UTE Termonorte II) ≥ 6 UGs) (9)(7)(8)
Onde, FSMAR: Somatório dos Fluxos de potência ativa na LT 230 kV Samuel – Ariquemes C1, C2, C3 e C4,
medido em Samuel.

(1) Caso o anel da Região Norte do Mato Grosso esteja operando aberto
(2) Considerando limite de emergência de 10 minutos para o BCS do circuito 3 da LT 500 kV Ribeirãozinho – Rio Verde
Norte.
(4) O limite é de 330 MW em caso de operação com baipasse do BCS da LT 230 kV Jauru - Vilhena C3;
(5) O limite é de 350 MW em caso de operação com baipasse do BCS da LT 230 kV Jauru - Vilhena C3;
(6) O limite é de 550 MW em caso de operação com baipasse do BCS da LT 230 kV Jauru - Vilhena C3;
(7) O limite é de 500 MW, quando ∑UGs (UHE Santo Antônio 230 kV e UTE Termonorte II) < 2 UGs;
(8) O limite é de 650 MW, quando ∑UGs (UHE Santo Antônio 230 kV e UTE Termonorte II) ≥ 2 UGs;
(9) O limite é de 690 MW, quando ∑UGs (UHE Santo Antônio 230 kV e UTE Termonorte II) ≥ 4 UGs;
(10) Monitorar essa inequação até a implementação do SEP para corte de geração na UHE Rondon 2;

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 164 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
4.14 Área Amazonas e Amapá

Na tabela a seguir apresenta-se a lista de inequações definidas com


representação direta no DESSEM, conforme Volume 17 do relatório quadrimestral
de diretrizes para a operação elétrica.

Tabela 4-13: Inequações Área Amazonas e Amapá

Inequações
F(TF MN) ≤ 420 MW
F(TF MN): Fluxo de potência ativa na transformação 230/69 kV (4x150 MVA) da SE Manaus, no sentido do
230 para o 69 kV, medido no 230 kV
F(TF MT) ≤ 510 MW
F(TF MT): Fluxo de potência ativa na transformação 230/138 kV (4x150 MVA) da SE Mauá III, no sentido do
230 para o 138 kV, medido no 230 kV
FJPXG ≤ 1.000 MW
Onde, FJPXG: Fluxo na LT 500 kV Jurupari - Xingu C1 e C2.

ONS RT-ONS DPL 0655/2022 - RESTRIÇÕES ELÉTRICAS PARA REPRESENTAÇÃO NO PROCESSO DE 165 / 172
OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Lista de figuras e tabelas

Tabelas

Tabela 2-1: Descrição dos Fluxos e Intercâmbios Considerados 18

Tabela 3-1: Definição de RNE no modelo energético 24

Tabela 3-2: Limite de Recebimento da Região Nordeste 24

Tabela 3-3: Limite para RNE - para a modelagem sem rede de


transmissão 25

Tabela 3-4: Inequação do Limite de EXPNE 26

Tabela 3-5: Inequação do Limite de EXPNE 28

Tabela 3-6: Definição de EXPNE no modelo energético 29

Tabela 3-7: Limite de Exportação da Região Nordeste 29

Tabela 3-8: Linearização do Limite para FNESE x (FXGET + FXGTR)


31

Tabela 3-10: Definição de FNESE no modelo energético 33

Tabela 3-11: Definição de FSENE no modelo energético, sentido SE


para NE 33

Tabela 3-12: Limites para FC → NE 34

Tabela 3-13: Limites para e NE → FC [MW] 35

Tabela 3-14: Definição de Exportação Norte CA no modelo


energético 36

Tabela 3-15: Definição de Exportação Norte CA no modelo


energético 36

Tabela 3-16: Definição de Exportação Norte CA no modelo


energético 36

Tabela 3-17: Definição de Exportação Norte CA no modelo


energético 37

Figura 3-9: Penalidade: Geração na UHE Serra da Mesa (GSM) 40

Tabela 3-18: Penalidade: Geração na UHE S. Mesa 41

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Tabela 3-19: Linearização do Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) e
Penalidades 41

Tabela 3-20: Penalidade adicional para a Linearização do Limite de


FNS x (FXGET+FXGTR) e Penalidades, considerando
apenas 2 UGS na UHE S. da Mesa 41

Figura 3-13: Penalidade: Geração na UHE Serra da Mesa 44

Tabela 3-21: Penalidade 1: Geração na UHE S. Mesa (GSM) 44

Tabela 3-22: Linearização do Limite de FNS x (FXGET+FXGTR) e


Penalidades 44

Tabela 3-24: Definição de FNS no modelo energético 45

Tabela 3-25: Equivalência carga x inércia do SIN 46

Tabela 3-26: Limite FNS x (FXGET+FXGTR) (SEM ERAC) 47

Tabela 3-27: Definição de FNS no modelo energético 48

Tabela 3-28: Penalidade 1- Geração da UHE S. Mesa (GSM) –


configuração atual 51

Tabela 3-29: Penalidade 2 - Geração da UHE Tucuruí (Ger.TUC) –


configuração atual 52

Tabela 3-30: Linearização do Limite de FNS+FNESE x FTUXG –


configuração atual 52

Tabela 3-31: Penalidade 1 - Geração da UHE S. Mesa (GSM) – após


entrada da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 54

Tabela 3-32: Penalidade 2 - Geração da UHE Tucuruí (Ger.TUC) –


após entrada da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2
55

Tabela 3-33: Linearização do Limite de FNS+FNESE x FNXG – após


entrada da LT 500 kV Xingu – Serra Pelada C1 e C2 55

Tabela 3-34: Definição de FNS, FNESE e FTUXG no modelo


energético 56

Tabela 3-35: Definição de FNS, FNESE e FNXG no modelo


energético 57

Tabela 3-36: Penalidade 1 – Geração da UHE Serra da Mesa (G SM)


60

Tabela 3-37: Penalidade 2 – Fator Norte (Fat.N) 63

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OTIMIZAÇÃO DA PROGRAMAÇÃO DIÁRIA DA OPERAÇÃO – 1º QUADRIMESTRE 2023
Tabela 3-38: Linearização do Limite para FNS+FNESE x
(FXGET+FXGTR) 63

Tabela 3-40: Penalidade 1 – Geração da UHE Serra da Mesa (G SM)


66

Tabela 3-41: Penalidade 2 – Fator Norte (Fat.N) 69

Tabela 3-42: Linearização do Limite para FNS+FNESE x


(FXGET+FXGTR) 69

Tabela 3-44: Definição de FNS+FNESE no modelo energético 72

Tabela 3-45: Penalidade 1 – Geração da UHE Serra da Mesa (GSM)


74

Tabela 3-46: Penalidade 2 – Fator Norte (Fat.N) 77

Tabela 3-47: Linearização do Limite para FNS+FNESE x


(FXGET+FXGTR) com um Elo Monopolar 77

Tabela 3-49: Definição de FNS+FNESE no modelo energético 78

Tabela 3-50: Definição de FTUXG no modelo energético 78

Tabela 3-51: Definição de FNXG no modelo energético 79

Tabela 3-52: Definição de FXGTU no modelo energético 80

Tabela 3-53: Definição de FXGN no modelo energético 80

Tabela 3-54: Limites para SE/CO → Nó Fictício [MW] 81

Tabela 3-55: Limites para SE/CO → Nó Fictício [MW] 82

Tabela 3-56: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 0 CS


Belo Monte 82

Tabela 3-57: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 1 CS


Belo Monte 83

Tabela 3-58: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 2 CS


Belo Monte 84

Tabela 3-59: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 3 CS


Belo Monte 84

Tabela 3-60: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 0 CS


Belo Monte 85

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Tabela 3-61: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 1 CS
Belo Monte 85

Tabela 3-62: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 2 CS


Belo Monte 87

Tabela 3-63: Limite para FXGET ou FXGTR - operação com 3 CS


Belo Monte 87

Tabela 3-64: Definição de FXGET + FXGTR no modelo energético 88

Tabela 3-65: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 0 CS Belo


Monte 89

Tabela 3-66: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 1 CS Belo


Monte 90

Tabela 3-67: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 2 CS Belo


Monte 91

Tabela 3-68: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 3 CS Belo


Monte 91

Tabela 3-69: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 0 CS Belo


Monte 92

Tabela 3-70: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 1 CS Belo


Monte 93

Tabela 3-71: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 2 CS Belo


Monte 94

Tabela 3-72: Limite para FXGET e FXGTR - operação com 3 CS Belo


Monte 94

Tabela 3-73: Definição de FXGET + FXGTR no modelo energético 95

Tabela 3-74: Equivalência carga x inércia do SIN 95

Tabela 3-75: Limite de FXGET + FXGTR para operação sem atuação


de ERAC 96

Tabela 3-76: Definição de FXGET + FXGTR no modelo energético 96

Tabela 3-77: Limite para FETXG ou FTRXG 97

Tabela 3-78: Limite para FETXG ou FTRXG 97

Tabela 3-79: Definição de FXGET + FTRXG no modelo energético 98

Tabela 3-80: Limite para FETXG + FTRXG 99

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Tabela 3-81: Limite para FETXG + FTRXG 99

Tabela 3-82: Definição de (FXGET+FTRXG) no modelo energético 99

Tabela 3-83: Limite para FNS x FPVAR 101

Tabela 3-84: Definição de FNS+FNESE x FPVAR no modelo


energético 101

Tabela 3-85: Equivalência carga x inércia do SIN 102

Tabela 3-87: Definição do FPVAR no modelo energético 103

Tabela 3-88: Limites para FFZIN 103

Tabela 3-89: Definição do FFZIN no modelo energético 104

Tabela 3-91: Inequação para monitoração do FSE 105

Tabela 3-92: Limite de FSE 106

Tabela 3-94: Linearização do Limite RSE em função da soma de


bipolos 110

Tabela 3-95: Definição de RSE no modelo energético 110

Tabela 3-96: Linearização do Limite RSUL em função GPC 112

Tabela 3-97: Linearização do Limite adicional de RSUL para carga


no Sul superior a 13.000 MW 113

Tabela 3-98: Linearização do Limite RSUL 114

Tabela 3-99: Representação no modelo energético 114

Tabela 3-100: Limites para Sul → Nó Ivaiporã [MW] 116

Tabela 3-101: Limite de IMPSECO + UFV (SE/CO) 116

Tabela 3-102: Definição de IMPSECO no modelo energético 117

Tabela 3-103: Limite FBTA em relação à carga do Sul e carga do SIN


118

Tabela 3-104: Limite F AR440 em relação a Carga SIN, aos Elos


Madeira e Xingu e ao FBTA 119

Tabela 3-105: Limite F ETFD em relação a Carga SIN, aos Elos


Madeira e Xingu e ao FBTA 121

Tabela 3-106: Definição de FSECO no modelo energético 124

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Tabela 3-107: Definição de RSECO no modelo energético 125

Tabela 3-108: Limite para FXGJP em função da perda dupla


LT 500 kV Xingu - Jurupari 126

Tabela 3-109: Definição de FXGJP no modelo energético 126

Tabela 3-110: Limite para FXGJP em função da perda dupla


LT 500 kV Xingu - Tucuruí 127

Tabela 3-111: Definição de FXGJP no modelo energético 128

Tabela 3-112: Limite para FJPXG em função da perda dupla


LT 500 kV Xingu - Jurupari 129

Tabela 3-113: Definição de FJPXG no modelo energético 129

Tabela 3-114: Inequação para o Limite FManaus 130

Tabela 3-115: Definição de FMANAUS no modelo energético 130

Tabela 3-116: Inequação para o Limite (-) FManaus 131

Tabela 3-117: Definição de (-) FMANAUS no modelo energético 131

Tabela 3-118: Inequação para o Limite (-FJTMT) 132

Tabela 3-119: Inequação para o Limite FMacapá 133

Tabela 3-120: Limites de FJPPB 134

Tabela 3-121: Monitoração F (GVM-CTU) 134

Tabela 3-122: Monitoração F (GVM-CTU) após recapacitação 135

Tabela 3-123: Monitoração F(TR1 BSA) 136

Tabela 3-125: Indisponibilidade de um dos polos do Bipolo do


Madeira (FPVAR) 138

Tabela 3-126: Limites para FNS x FPVAR (quando da


indisponibilidade de um dos polos) 139

Tabela 3-127: Limites para FNS x FPVAR (quando da


indisponibilidade de um dos polos) 139

Tabela 3-128: Definição de FNS e FPVAR no modelo energético 140

Tabela 4-1: Inequações Área 500 kV Norte e Nordeste 146

Tabela 4-2: Inequações Área Nordeste 147

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Tabela 4-3: Inequações Área 525 kV Sul 148

Tabela 4-4: Inequações Área Paraná 149

Tabela 4-5: Inequações Área Santa Catarina 150

Tabela 4-6: Inequações Área Rio Grande do Sul 151

Tabela 4-7: Inequações Área 500 kV Sudeste 152

Tabela 4-8: Inequações Área São Paulo 153

Tabela 4-9: Inequações Área Rio de Janeiro e Espírito Santo 154

Tabela 4-10: Inequações Área Minas Gerais 160

Tabela 4-11: Inequações Área Goiás e Distrito Federal 162

Tabela 4-12: Inequações Área Mato Grosso, Acre e Rondônia 163

Tabela 4-13: Inequações Área Amazonas e Amapá 165

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