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Fonologia
FONOLOGIA
O que é fonologia?
Essa palavra tem origem grega, sendo: fon(o) = som + logia = estudo. Desse modo,
a fonologia é uma parte da gramática que se dedica ao estudo do sistema sonoro da
língua. Ou seja, estuda a maneira pela qual os fonemas são organizados e articulados
em sílabas. É importante frisar que a fonética e a fonologia consistem em áreas
complementares da linguística no campo da análise dos sons correspondentes à fala.
Fonemas e letras
O fonema é classificado como a menor unidade sonora que se pode isolar no interior
de uma palavra, sendo que o fonema possui a propriedade de estabelecer distinção
entre palavras de uma língua.
Dígrafos
Vogais
Semivogais
Consistem nos fonemas j e w, cuja articulação é parecida à das vogais e que se juntam
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Fonologia
a uma vogal para com ela formar sílaba. Esses fonemas são representados pelas
letras i e u, sendo que em algumas palavras podem ser representados pelas
letras e e o.
Consoantes
Sílaba
A sílaba tônica consiste na sílaba da palavra que recebe o acento tônico, isto é, é
aquela que é pronunciada com maior intensidade. Pelo fato de nem sempre a sílaba
tônica ser indicada com acento gráfico, é necessário distinguir o acento tônico do
acento gráfico.
Acento tônico = acento da fala. Ele se manifesta pela maior intensidade da voz durante
a pronúncia de uma sílaba.
Acento gráfico = sinal utilizado, em algumas palavras, servindo para indicar a sílaba
tônica.
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Fonologia
A divisão silábica deve ser feita a partir da soletração, apresentando o som total das
letras que compõem uma sílaba. O hífen é utilizado para fazer a separação. Abaixo,
algumas regras empregadas na divisão silábica:
• Nunca se separam os ditongos, tritongos, dígrafos (lh, nh, ch, qu, gu), os
encontros consonantais constituídos de consoante + r e consoante + l
(claridade, cofre) e as consoantes não seguidas de vogal (ca-rac-te-rís-ti-ca);
• Separam-se os hiatos, os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc), encontros consonantais
(cc, cç) e os prefixos bis, dis, cis, trans e ex quando seguidos de vogal. Se
seguidos de consoante, não formarão uma nova sílaba.
a(s): lá, cá
Observações:
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Exemplos:
Você trouxe sua mochila para quê? (tônico) / Que tem dentro da sua mochila? (átono)
Há sempre um mas para questionar. (tônico) / Eu sei seu nome, mas não me recordo
agora. (átono)
Encontros vocálicos
Ditongo
Tritongo
Hiato
É o encontro imediato de duas vogais, sendo que as vogais que formam os hiatos
pertencem a sílabas distintas.
Ditongos decrescentes
caixa
ditongo ai (a = vogal; i = semivogal)
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leite
ditongo ei (e = vogal; i = semivogal)
Paula
ditongo au (a = vogal; u = semivogal)
Como ditongos:
história (his-tó-ria);
rádio (rá-dio);
série (sé-rie);
régua (ré-gua).
Como hiatos:
história (his-tó-ri-a);
rádio (rá-di-o);
série (sé-ri-e);
régua (ré-gu-a).
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Fonologia
Os tritongos são classificados em orais e nasais. Nos tritongos orais o som passa
apenas pela boca. Nos tritongos nasais o som passa pela boca e pelo nariz.
• iguais (i-guais);
• quaisquer (quais-quer);
• saguões (sa-guões);
• Paraguai (Pa-ra-guai).
• cacto;
• flor;
• frio;
• magnético;
• pedra;
• planície;
• psicanálise;
• ritmo;
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Fonologia
• vidraça;
É o caso das consoantes l e r juntamente com outras consoantes: dr, tr, gr, vr, cl, fl, pl,
bl,… e os grupos consonantais que aparecem no início das palavras:
• Brasil (Bra-sil);
• claro (cla-ro);
• flores (flo-res);
• fritadeira (fri-ta-dei-ra);
• palavra (pa-la-vra);
• prateleira (pra-te-lei-ra);
• psicólogo (psi-có-lo-go);
• gnomo (gno-mo);
• pneumático (pneu-má-ti-co);
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• advogado (ad-vo-ga-do);
• aftas (af-tas);
• almoço (al-mo-ço);
• costas (cos-tas);
• forte (for-te);
• magnético (mag-né-ti-co);
• objetivo (ob-je-ti-vo);
• destreza (des-tre-za);
• destruição (des-tru-i-ção);
• displicência (dis-pli-cên-cia);
• filtração (fil-tra-ção);
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Fonologia
Nos dígrafos, cada consoante perde sua unidade sonora, uma vez que a sequência
de duas consoantes forma um único som. Assim, a junção das duas consoantes
representa apenas um fonema:
• campo;
• ponto;
• tambor;
• limpo;
• lenda;
1. A palavra que apresenta tantos fonemas quantas são as letras que a compõem é:
a) importância
b) milhares
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Fonologia
c) sequer
d) técnica
e) adolescente
2. Em qual das palavras abaixo a letra x apresenta não um, mas dois fonemas?
a) exemplo
b) complexo
c) próximos
d) executivo
e) luxo
a) fechar
b) sombra
c) ninharia
d) correndo
e) pêssego
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Gabarito
GABARITO
01. D
02. B
03. D
04. B
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Língua Portuguesa
Acentuação Gráfica
Acentuação Gráfica
Todas as palavras de duas ou mais sílabas possuem uma sílaba tônica, sobre a qual recai o
acento prosódico, isto é, o acento da fala.
Veja:
es - per - te - za
ca - pí - tu - lo
tra - zer
e - xis - ti - rá
Dessas quatro palavras, note que apenas duas receberam o acento gráfico. Logo, conclui-se
que:
Acento Prosódico é aquele que aparece em todas as palavras que possuem duas ou mais
sílabas. Já o acento gráfico se caracteriza por marcar a sílaba tônica de algumas palavras. É
o acento da escrita. Na língua portuguesa, os acentos gráficos empregados são:
Sobre as letras e e o, indica que representam as vogais tônicas com timbre aberto.
Exemplos: pé, herói
Acento Grave (`): indica as diversas possibilidades de crase da preposição "a" com artigos e
pronomes.
Exemplos: à, às, àquele
Acento Circunflexo (^): indica que as letras e e o representam vogais tônicas, com timbre
fechado. Pode surgir sobre a letra a, que representa a vogal tônica, normalmente diante
Língua Portuguesa
de m, n ou nh.
Exemplos: mês, bêbado, vovô, tâmara, sândalo, cânhamo
A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de "s".
Essas paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas graficamente. Já as proparoxítonas,
por serem pouco numerosas, são sempre acentuadas.
Proparoxítonas
Paroxítonas
l fácil
n pólen
r cadáver
ps bíceps
x tórax
us vírus
i, is júri, lápis
Língua Portuguesa
Observações:
2) Não são acentuados os prefixos terminados em "i "e "r" (semi, super).
Exemplos: várzea, mágoa, óleo, régua, férias, tênue, cárie, ingênuo, início
Oxítonas
Monossílabos
Monossílabos Tônicos
a(s): lá, cá
e(s): pé, mês
o(s): só, pó, nós, pôs
Monossílabos Átonos
Não possuem autonomia fonética, sendo proferidos fracamente, como se fossem sílabas
átonas do vocábulo a que se apoiam.
Exemplos:
o(s), a(s), um, uns, me, te, se, lhe nos, de, em, e, que, etc.
Observações:
1) Os monossílabos átonos são palavras vazias de sentido, vindo representados por artigos,
pronomes oblíquos, elementos de ligação (preposições, conjunções).
Exemplos:
Você trouxe sua mochila para quê? (tônico) / Que tem dentro da sua mochila? (átono)
Há sempre um mas para questionar. (tônico) / Eu sei seu nome, mas não me recordo agora.
(átono)
Saiba que:
Acento de insistência
Sentimentos fortes (emoção, alegria, raiva, medo) ou a simples necessidade de enfatizar uma
ideia podem levar o falante a emitir a sílaba tônica ou a primeira sílaba de certas palavras
com uma intensidade e duração além do normal.
Exemplos:
Regras Especiais
Ditongos Abertos
Os ditongos éi, éu e ói, sempre que tiverem pronúncia aberta em palavras oxítonas (éi e não
êi), são acentuados. Veja:
Exemplos: assembleia, boia, colmeia, Coreia, estreia, heroico, ideia, jiboia, joia, paranoia,
plateia, etc.
Atenção: a palavra destróier é acentuada por ser uma paroxítona terminada em "r" (e não
por possuir ditongo aberto "ói").
Língua Portuguesa
Hiatos
Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles
sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s", desde que não sejam seguidos por "-
nh".
Exemplos:
sa - í - da e - go - ís -mo sa - ú - de
ju - iz ra - iz ru - im ca - ir
Observação: cabe esclarecer que existem hiatos acentuados não por serem hiatos, mas por
outras razões. Veja os exemplos abaixo:
po-é-ti-co: proparoxítona
bo-ê-mio: paroxítona terminada em ditongo crescente.
ja-ó: oxítona terminada em "o".
Obs.: nos verbos compostos de ter e vir, o acento ocorre obrigatoriamente, mesmo no
singular. Distingue-se o plural do singular mudando o acento de agudo para circunflexo:
Acento Diferencial
Na língua escrita, existem dois casos em que os acentos são utilizados para diferenciar
palavras homógrafas (de mesma grafia). Veja:
a) pôde / pode
Pôde é a forma do pretérito perfeito do indicativo do verbo poder. Pode é a forma do presente
do indicativo. Exemplos:
b) pôr / por
Saiba que:
jogá-lo
jogá-lo-íamos
Acento Grave
O acento grave usa-se exclusivamente para indicar a crase da preposição "a" com os
artigos a, as e com os demonstrativos a, as, aquele(s), aquela(s), aquilo: à, às, àquele(s),
àquela(s), àquilo.
Prosódia
1) São oxítonas:
2) São paroxítonas:
3) São proparoxítonas:
Existem palavras cujo acento prosódico é incerto, mesmo na língua culta. Observe os
exemplos a seguir, sabendo que a primeira pronúncia dada é a mais utilizada na língua atual.
Ortografia e Semântica
A Ortografia estuda a forma correta de escrita das palavras de uma língua. Do grego "ortho",
que quer dizer correto, e "grafo", por sua vez, que significa escrita.
Ela se insere na Fonologia (estudo dos fonemas) e junto com a Morfologia e a Sintaxe são as
partes que compõem a gramática.
Além de ser influenciada pela etimologia e fonologia das palavras, no que respeita à
ortografia existem convenções entre os falantes de uma mesma língua que visam unificar a
sua ortografia oficial. Trata-se dos acordos ortográficos.
O Alfabeto
A escrita é possível graças aos sinais gráficos ordenados que transcrevem os sons da
linguagem. Na nossa cultura, esses sinais são as letras, cujo conjunto é chamado de alfabeto.
A língua portuguesa tem 26 letras, três das quais são usadas em casos especiais: K, W e Y.
Uso do x e do ch
Exceções:
bexiga bochecha
bruxa boliche
caxumba broche
elixir cachaça
faxina chuchu
graxa colcha
lagartixa fachada
mexerico mochila
xerife salsicha
xícara tocha
Uso do h
Exceção: A palavra Bahia quando se refere ao estado é uma exceção. O acidente geográfico
"baía" é grafado sem h.
Uso do s e do z
• Nos adjetivos terminados pelos sufixos -oso / -osa que indicam grande quantidade, estado
ou circunstância: bondoso, feiosa, oleoso.
• Nos sufixo -ês, -esa, -isa que indicam origem, título ou profissão: marquês, francesa,
poetisa.
• Nos sufixos -ez / -eza que formam substantivos a partir de adjetivos: magro - magreza, belo
- beleza, grande - grandeza.
alisar amizade
análise aprazível
atrás azar
através azia
aviso desprezo
Língua Portuguesa
gás giz
groselha prazer
invés rodízio
jus talvez
uso verniz
Uso do g e do j
• Nas palavras que terminem em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, -úgio: presságio, régio, litígio,
relógio, refúgio.
Observações:
3. A cidade Mogi das Cruzes escreve-se com g. A pessoa que nasce ou que vive é
chamada de "mogiano". No entanto, a palavra "mojiano" existe e, de acordo com o
Língua Portuguesa
dicionário Michaelis significa "Relativo ou pertencente à região que era servida pela antiga
Estrada de Ferro Mojiana (de São Paulo a Minas Gerais)."
angélico anjinho
estrangeiro berinjela
gengibre cafajeste
geringonça gorjeta
gim jeito
gíria jiboia
ligeiro jiló
sargento laje
tangerina sarjeta
tigela traje
A semântica é o estudo dos significados, não só da palavra, mas das orações, frases, símbolos
e imagens, entre outros significantes. Esse estudo da gramática está muito associado com
a sintaxe. Caso seja feita alguma alteração na base sintática, uma alteração de pontuação ou
de palavras, o significado de toda a frase muda, mas também pode acontecer de o significado
de apenas uma palavra mudar. Podemos usar o exemplo de um desenho de uma cadeira. A
sintaxe seria o desenho em si, a semântica é o significado que aquele desenho traz: uma
cadeira. Se fizermos qualquer alteração no desenho, o significado da cadeira pode mudar. Se
apagamos o encosto do desenho da cadeira o significado muda, aquilo não é mais uma
cadeira, e sim um banco.
Língua Portuguesa
O processo de significação é o que possibilita a comunicação. Não adianta apenas ter a forma
e a estrutura das palavras e frases, é preciso saber os significados delas para que o receptor
da mensagem a compreenda com perfeição. A sintaxe e a semântica são usadas em níveis
mais específicos para a criação artística e publicitária. O autor pensa nos significados que
quer transmitir, depois busca a melhor maneira e quais ou melhores elementos para fazer
com que essa mensagem seja entendida. No estudo da gramática relacionado ao significado
das palavras e frases, é preciso levar em consideração três aspectos: sinonímia, antonímia e
homonímia.
Sinônimos e Antônimos
EXEMPLOS: “Morto” e “falecido” são sinônimos, pois ambos os termos têm o mesmo
significado. “Bondoso” e “malvado” são antônimos, pois seus significados se opõem.
Homônimos e Polissemia
Homógrafas: São palavras homônimas que possuem a escrita igual, mas são diferentes na
pronúncia. EXEMPLO: Em “eu almoço tarde” e “o almoço está pronto”, a palavra “almoço”
(verbo) e “almoço” (substantivo) tem a mesma grafia, mas não é pronunciada da mesma
maneira.
Homófonas: São palavras homônimas que possuem a pronúncia igual, mas distinguem-se
na grafia. EXEMPLO: “Cinto”(substantivo) e “sinto” (verbo) possuem a mesma oralidade, mas
a escrita é diferente.
Língua Portuguesa
Perfeitas: São palavras homônimas que tanto são homógrafas quanto homófonas. EXEMPLO:
“cedo”(do verbo ceder) e “cedo”(advérbio de tempo) são escritas e pronunciadas igualmente,
mas não têm o mesmo significado.
Paronímia: Palavras com grafia diferente, mas pronúncia muito parecida. EXEMPLO:
“descriminar” e “discriminar” têm pronúncias muito próximas, mas a primeira palavra significa
“tirar a culpa”, a segunda quer dizer “diferenciar”.
Polissemia: Ocorre quando uma mesma palavra tem mais de um significado. EXEMPLO: A
palavra “graça” em “fez uma graça” e em “é de graça” tem significados diferentes em cada
uma dessas frases. Na primeira remete a algo engraçado; na segunda, a algo que não tem
custo, que é gratuito.
Hiperônimo e Hipônimo
1) ESA x EZA
Natur____
Portugu____
Calabr____
Bel____
2) ÊS x EZ
Palid____
Franc____
Língua Portuguesa
Burgu____
Pequen____
Pequin____
3) ISAR x IZAR
Pesqu____
Anal____
Harmon____
Higien____
Final_____
Real____
_________ parou?
Parou ________ ?
Samba do Porquê
5) MAL x MAU
6) SENÃO x SE NÃO
7) ACERCA DE x CERCA DE
8) AFIM x A FIM
9) DEMAIS x DE MAIS
11) HÁ x A
A colisão é __________.
Classes Gramaticais
Classes de palavras
Este material é um presente para você, que almeja uma vida melhor!
As palavras do português podem ser enquadradas em dez classes gramaticais (ou classes de
palavras). São elas:
1. 6. Artigo
Substantivo
2. Adjetivo 7. Numeral
3. Verbo 8. Conjunção
4. Advérbio 9. Preposição
Neste capítulo, apresentamos uma visão panorâmica da maior parte dessas classes,
focalizando as relações que elas estabelecem entre si (por exemplo, o substantivo com o
adjetivo, o verbo com o advérbio, etc.) e os significados dos conectores (conjunções e
preposições).
Conhecendo essas três subáreas da gramática, você poderá entender os três critérios usados
para definir as classes gramaticais. Vamos tomar como exemplo o advérbio.
Exemplos:
1. Aqueles meus três amigos chegaram
2. Um livro do Zé ficou comigo
3. Esses oito apartamentos serão vendidos.
4. Alguns poucos meninos pobres viajaram.
Exemplos
1. Zé estudou demais.
2. Zé fez um plano de estudos árduo demais.
Língua Portuguesa
b) demais advérbios
Exemplos:
1. Francisco acordou tarde. (advérbio de tempo)
2. João apareceu aqui. (advérbio de lugar)
1. Substantivo
A Ana é inteligente.
O Brasil é lindo.
2. Verbo
Verbo é a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da natureza, tais como:
sairemos, corro, chovendo.
3. Adjetivo
Adjetivo é a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos substantivos, tais como:
feliz, superinteressante, amável.
4. Pronome
5. Artigo
Artigo é a palavra que antecede o substantivo, tais como: o, as, uns, uma.
Um menino saiu.
As meninas saíram.
6. Numeral
Numeral é a palavra que indica a posição ou o número de elementos, tais como: um,
primeiro, dezenas.
Primeiro as damas.
7. Preposição
Preposição é a palavra que liga dois elementos da oração, tais como: a, após, para.
8. Conjunção
Conjunção é a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo valor gramatical,
tais como: mas, portanto, conforme.
Língua Portuguesa
9. Interjeição
Interjeição é a palavra que exprime emoções e sentimentos, tais como: Olá!, Viva! Psiu!.
10. Advérbio
Eu sempre te amei?
O restaurante é ali.
Os advérbios são classificados em: modo, intensidade, lugar, tempo, negação, afirmação e
dúvida.
Língua Portuguesa
É a classificação das palavras em grupos de acordo com a sua função na língua portuguesa.
Elas podem ser variáveis e invariáveis, dividindo-se da seguinte forma:
Palavras variáveis - aquelas que variam em gênero, número e grau: substantivo, verbo,
adjetivo, pronome, artigo e numeral.
Transitividade Verbal
Verbo transitivo
É o verbo que vem acompanhado por complemento: quem sente, sente algo; quem revela,
revela algo a alguém. O sentido desse verbo transita, isto é, segue adiante, integrando-se
aos complementos, para adquirir sentido completo. Veja:
S. Simples Predicado
1 2
1= Verbo Transitivo
2= Complemento Verbal (Objeto)
Por Exemplo:
Por Exemplo:
Eu gosto de sorvete.
Língua Portuguesa
Por Exemplo:
Verbo intransitivo
É aquele que traz em si a ideia completa da ação, sem necessitar, portanto, de um outro
termo para completar o seu sentido. Sua ação não transita.
O verbo cair é intransitivo, pois encerra um significado completo. Se desejar, o falante pode
acrescentar outras informações, como:
Essas informações ampliam o significado do verbo, mas não são necessárias para que se
compreenda a informação básica.
Verbo de ligação
É aquele que, expressando estado, liga características ao sujeito, estabelecendo entre eles
(sujeito e características) certos tipos de relações.
Sandra é alegre.
Sandra vive alegre.
Língua Portuguesa
Observação: a classificação do verbo quanto à predicação deve ser feita de acordo com o
contexto e não isoladamente. Um mesmo verbo pode aparecer ora como intransitivo, ora
como de ligação. Veja:
A análise dos termos da oração estabelece-se numa nítida hierarquia entre os termos,
classificados como: essenciais, integrantes e acessórios.
Sujeito
Predicado
Complemento nominal
Agente da passiva
Adjunto Adnominal
Adjunto Adverbial
Aposto
Língua Portuguesa
Tipos de Predicado
PREDICADO: é o único termo indispensável da oração, já que, como vimos, o sujeito pode
sem indeterminado ou até mesmo não existir.
Verbal
Nominal
Verbo-nominal
PREDICADO VERBAL
O núcleo é um verbo.
Ex.:
PREDICADO NOMINAL
O núcleo é um nome.
Ex.:
PREDICADO VERBO-NOMINAL
Ex.:
Língua Portuguesa
PREDICADO VERBO-NOMINAL
Ex.:
Apresentação
LÍNGUA PORTUGUESA
Tipos de sujeito
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Apresentação
APRESENTAÇÃO
Fala galera!!
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Tipos de sujeito
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação ........................................................................................................................2
Tipos de sujeito......................................................................................................................3
I-Determinado .......................................................................................................................3
II- Indeterminado...................................................................................................................5
Os tipos de sujeitos é uma ótima base para o assunto de concordância verbal, pois
provavelmente você aprendeu que a concordância verbal é a relação entre o verbo e
o sujeito, pode cair na sua prova como um sujeito enorme, com várias palavras no
plural inclusive o verbo e uma frase que faça sentido. Você irá entender o que foi
transmitido e achara que está certo, pois está tudo no plural, porém o verbo não
concorda com o sujeito. O verbo concorda com o núcleo do sujeito, sendo o
substantivo sem preposição podendo ser plural, mas associou o núcleo e estiver no
singular, o verbo obrigatoriamente ficará no singular. Para dominar concordância
verbal, se deve dominar os tipos de sujeito a concordância verbal começa neste
material, pois dentro da matéria de concordância verbal, se teria o tipo de sujeito, a
concordância verbal, vozes verbais, transitividade verbal, funções do ser e entre
outros, pois tudo está interligado.
TIPOS DE SUJEITO
Existem 3 TIPOS DE SUJEITO, sendo o sujeito determinado, indeterminado e a oração
sem sujeito, existem as ramificações, mas compreendendo estas 3 ficara mais fácil de
compreender futuramente.
I-DETERMINADO
É aquele que se pode identificar com precisão a partir da concordância verbal, divide-
se em:
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I-Determinado
“Quem é o núcleo?”
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II- Indeterminado
II- INDETERMINADO
É aquele que, embora existindo, não se pode determinar nem pelo contexto, nem pela
terminação do verbo. Na língua portuguesa, há três maneiras diferentes de
indeterminar o sujeito de uma oração.
A gramática ensina que o sujeito indeterminado é aquele que não consegue ser
determinado, mas as vezes simplesmente não se quer. No sujeito indeterminado
alguém pratica uma ação, mas não se consegue ou não se quer identificar. Um
exemplo é a briga por exemplo de Maria e Julia duas amigas a qual um terceiro
indivíduo diz que Julia falou mal de Maria e a mesma quer tirar satisfação com Julia,
para se livrar da situação o indivíduo deve utilizar o verbo na terceira pessoa do plural
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II- Indeterminado
dizendo para Maria que alguém falou mal dela, mas que só escutou e não viu quem
foi. Se um dia Maria descobrir que foi a Julia, Julia não pode tirar satisfações com o
terceiro indivíduo, pois não falou o nome dela. Pode ter sido só a Julia e várias pessoas,
pois não foi determinado, quando se tem o verbo na terceira pessoa do plural sem o
referente por exemplo falaram, cantaram, disseram e entre outros se tem um sujeito
indeterminado.
Comentando o exemplo da letra “a” se sabe que alguém falou, mas não se sabe quem,
portanto é um sujeito indeterminado. Se estivesse escrito “eles falaram mal do
governo” teria um referente sendo “eles” uma palavra como núcleo é um sujeito
simples, entretanto sem o referente será um sujeito indeterminado. Um exemplo é a
frase:
“Os professores fizeram uma greve estadual. Durante a Assembleia, falaram mal do
Governo.”
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II- Indeterminado
existe mais de uma casa para aguçar a curiosidade, mas de acordo com o padrão culto
da língua não dá.
Quando aparece o “verbo” + o pronome “se” pode ser um sujeito indeterminado, mas
você pode ter um sujeito determinado que vai ser um sujeito paciente. Podendo estar
diante de uma voz passiva sintética na qual é aquela na qual teoricamente o sujeito
está sofrendo ação. Há uma divisão primária da voz passiva sendo a voz passiva
sintética que é a menor composta de verbo+ pronome ser e a passiva analítica maior
composta de uma locução verbal.
Quando se tem um verbo + pronome “se” deve-se olhar a classificação desse verbo,
se for um verbo transitivo direto ou transitivo direto indireto + o pronome, existira
uma “PA” é uma partícula apassivadora, pode ser chamada também de pronome
apassivador, ela indica a passividade de um sujeito sendo um sujeito paciente. Se for
o verbo transitivo indireto, o verbo intransitivo, o verbo de ligação e até mesmo o
verbo transitivo direto + o objeto direto preposicionado + o pronome “se”
possuindo o chamado PIS (chamado de Sis e Iis). Alguns gramáticos chamam de Pis,
pronome de indeterminação do sujeito ou de partícula de indeterminação do sujeito,
há autores que chamam de Sis, símbolo de indeterminação do sujeito e há autores
que chamam de Iis, índice de indeterminação do sujeito, sendo todos a mesma coisa.
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II- Indeterminado
“Precisa-se de empregadas”
Quem precisa, precisa de alguma coisa “precisa-se” é verbo transitivo indireto, verbo
transitivo indireto + pronome “se” é um Pis, uma partícula de indeterminação do
sujeito, verbo singular. “De empregadas’ é um objeto indireto.
“Vende-se casa”
Cara(o) aluna(o) na próxima aula iremos falar mais sobre sujeito indeterminado, bons
estudos.
Até mais!
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LÍNGUA PORTUGUESA
Sujeito Indeterminado e Sujeito Inexistente
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Caros alunos e alunas, sejam muito bem-vindos a mais uma aula de língua portuguesa.
Na aula anterior falamos sobre como podemos facilitar o estudo sobre os tipos de
sujeito classificando-os em três categorias: sujeito determinado, sujeito
indeterminado e sujeito inexistente. Na primeira categoria (sujeito determinado)
enquadramos os tipos que podem ser identificados com precisão a partir da
concordância verbal. São eles: sujeito simples, sujeito composto e sujeito oculto.
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e vamos ao conteúdo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Sujeito Indeterminado com Verbo Infinitivo Impessoal ...................................................... 3
Sujeito Inexistente ............................................................................................................ 5
Com o verbo HAVER no sentido de existir, ocorrer e acontecer ............................................................. 6
Com os verbos FAZER e ESTAR indicando tempo ou clima. .................................................................... 6
Com os verbos que exprimem FENÔMENOS DA NATUREZA (sentido real) ............................................. 7
Repare que existem dois verbos em cada um dos exemplos. Para cada verbo há um
tipo de sujeito diferente, pode ser um sujeito determinado, indeterminado ou
inexistente. Ao analisar a primeira frase percebemos que o sujeito do primeiro verbo
(verbo ser) é todo o restante da frase que vem depois dele.
V. S.
Era penoso [estudar todo aquele conteúdo.]
Oração principal Sujeito da oração principal
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
No exemplo, a segunda parte da frase atua como sujeito da oração principal. Ela pode
ser classificada como uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de
infinitivo. Parece difícil, não é mesmo? Então, vamos por parte:
Uma oração pode ser reduzida em uma das três formas nominais do verbo: no gerúndio,
no particípio ou no infinitivo. Para ser reduzida no gerúndio precisa de um verbo no
gerúndio, com terminação em ndo; para ser reduzida no particípio precisa de um verbo
no particípio, com terminação ado e ido, e para ser reduzida no infinitivo precisa de um
verbo no infinitivo.
V. S.
É triste [assistir a essas cenas tão trágicas.]
Oração principal Sujeito da oração principal
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Sujeito Inexistente
A lógica que seguimos para analisar esses exemplos pode servir também para descontruir
a ideia de que o pronome oblíquo mim não pode preceder um verbo. De fato, esse
pronome não pode ser um núcleo de um sujeito, portanto, ele não “faz nada”, como
costumamos dizer. Uma construção tal como “esse trabalho é para mim fazer” é
equivocada, pois o núcleo do sujeito deveria ser o pronome pessoal do caso reto eu (esse
trabalho é para eu fazer). Agora, preste atenção no seguinte exemplo: “seria muito difícil
para mim fazer faculdade de medicina”. O pronome oblíquo precede o verbo e a frase está
correta. Isso porque se trata de uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de
infinitivo. A expressão “para mim” é apenas um complemento nominal ligado ao adjetivo
difícil. Por esse mesmo motivo não está entre vírgulas, pois da mesma forma que não
separamos o nome do seu adjunto adnominal, não separamos o nome do seu
complemento nominal.
SUJEITO INEXISTENTE
A oração sem sujeito é formada apenas pelo predicado e articula-se a partir de um
verbo impessoal. Esse tipo de oração não tem sujeito atribuído a nenhum ser. Sua
mensagem constitui a enunciação pura e absoluta de um fato, por meio do predicado.
Uma oração sem sujeito também pode ser chamada de sujeito inexistente ou sujeito
zero.
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Sujeito Inexistente
A seguir vamos estudar quatro situações em que ocorre uma oração sem sujeito.
Preste bastante atenção na hora da prova, pois o avaliador pode se utilizar de algumas
artimanhas para derrubar o candidato. Uma delas é destacar o termo “crianças” e
perguntar sobre a função sintática que exerce, enfatizando a função de sujeito.
Lembre-se: identificamos o sujeito de uma oração analisando o verbo e não o
substantivo. O verbo haver no sentido de existir caracteriza uma oração sem sujeito.
Assim, na oração “havia crianças na rua” não existe um sujeito, mas sim um predicado.
É possível, no entanto, trocar o verbo haver pelo verbo existir. Mas, os verbos existir,
ocorrer e acontecer são verbos pessoais, ou seja, eles têm uma pessoa, então
necessariamente concordar com essa pessoa. Na frase “existiam crianças na rua”,
temos um verbo intransitivo, seguido de sujeito e de adjunto adverbial de lugar.
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Sujeito Inexistente
Por exemplo, se eu digo “ontem comprei meio metro de pedra para construir um muro
em minha residência”, a palavra pedra está sendo empregada no sentido original (um
mineral natural tangível). Agora, se eu digo “a Catarina é uma pedra em meu sapato”,
a palavra pedra está sendo empregada fora do sentido original, para ilustrar que
Catarina é um estorvo, um problema na minha vida.
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Sujeito Inexistente
Para finalizar, mais um exemplo. A frase “choveu granizo no Sul” é aplicada no sentido
figurado (por mais estranho que pareça). Deixe-me explicar melhor: granizo é um
fenômeno da natureza, e por isso está sendo empregado neste exemplo no seu
sentido original. Contudo, o termo “chover” está sendo empregado em sentido
figurativo. Ora, o fenômeno chover no sentido original refere-se especificamente à
ação de cair água do céu. Não chove granizo, apenas chuva.
Assim, para não dizermos “caiu pedra de gelo no Sul” usamos a expressão figurada
“choveu”, de modo que esse exemplo em específico não é considerado uma oração
sem sujeito. Por esse motivo, o verbo deve concordar com o sujeito da oração.
Para além de ser uma expressão desgastada pelo uso, a catacrese remete também à
possibilidade que os falantes da língua têm de inserir um termo específico em uma
sentença. Ora, a língua portuguesa possui deficiências, mas é muito completa e por
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
Sujeito Inexistente
A palavra embarque na frase “está tudo pronto para o embarque dos passageiros na
nave” é uma catacrese, pois originalmente foi criada para se referir aos barcos, nosso
primeiro meio de transporte coletivo. Hoje, esse termo é usado para se referir a
qualquer meio de transporte, simplesmente porque não há outro termo que o
substitua. A língua e suas peculiaridades....
Dito isso, vamos finalizando o conteúdo desta aula. Não esqueça das catacreses e da
complexidade divertida da língua portuguesa, mas mantenha seu foco no sujeito
indeterminado e nas orações sem sujeito, pois estas sim são cobradas com muita
frequência nas provas.
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Apresentação
LÍNGUA PORTUGUESA
Tipos de Sujeito
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Apresentação
APRESENTAÇÃO
Fala galera!!
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Tipos de Sujeito
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação ........................................................................................................................2
Tipos de Sujeito .....................................................................................................................3
Orações sem sujeito .................................................................................................................................. 3
Exercícios ...............................................................................................................................4
Questão 01................................................................................................................................................ 4
Questão 02................................................................................................................................................ 7
Questão 03................................................................................................................................................ 9
Questão 04................................................................................................................................................ 9
Questão 05.............................................................................................................................................. 10
TIPOS DE SUJEITO
Orações sem sujeito
Na oração abaixo, se tem o verbo SER indicando tempo.
Observa-se que essa e uma oração sem sujeito. Se for destacada a parte “São duas
horas”, qual é a função sintática? A partir disso, existem 4 respostas inteligentes:
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Exercícios
- Verbo intransitivo: Na maioria dos casos não vai pedir nada, ele tem sentido
completo, mas haverá situações em que ele vai exigir: quando indicar localidade,
não importando se está sendo exigido ou não. Qualquer elemento atrelado ao
verbo intransitivo é um adjunto adverbial.
Portanto neste momento, o verbo “Ser” se “São duas horas”, é um verbo de ligação e
“duas horas” é um predicativo do sujeito. Outra justificativa para isso, por exemplo, é
que, além do sujeito, o predicativo do sujeito também pode concordar com o verbo.
Um gramatico chamado José Carlos Azevedo fala muito sobre isso, inclusive ele coloca
predicativo do sujeito como se fosse um termo essencial da oração, tanto é que, esse
gramatico coloca “sujeito – predicativo do sujeito – predicado, exatamente por esse
fator de concordância com o verbo. Na frase “tudo são flores”, “tudo” é o sujeito” e
“flores” concorda com o verbo, ou seja, o verbo concorda com o predicativo do sujeito.
EXERCÍCIOS
Questão 01
Numere as colunas sendo:
A. Sujeito simples;
B. Sujeito composto;
C. Sujeito indeterminado;
D. Oração sem sujeito.
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Exercícios
Existe apenas um verbo: aprovou e o sujeito desse verbo é “a Câmara”, logo, o núcleo
é “a Câmara”. Por ter só uma palavra como núcleo, existe aqui um sujeito simples.
Gabarito: A.
❖ “Recebiam R$ 25 mil.”
❖ Choveu muito.
Verbo que expressa fenômeno da natureza no sentido real, então oração sem sujeito.
Gabarito D.
O sentido é figurado, então não é uma oração sem sujeito, “muito dinheiro” é o sujeito,
o núcleo é “dinheiro” pois é o substantivo sem preposição, este item é um sujeito
simples. Neste momento, a palavra “muito” está relacionado à palavra
“dinheiro”, portanto, ele é um pronome indefinido. Gabarito: A.
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Exercícios
O verbo “fazer” está indicando clima e, caracteriza oração sem sujeito. Gabarito: D.
❖ “Divertiram-se muito, no último dia 28, na Grande Rio, Gilberto Gil e Suzana
Vieira.”
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Exercícios
❖ Corre, Joana!
A função sintática de Joana é um vocativo. Essa questão, foi feita em cima da NGB
(Nomenclatura Gramatical Brasileira) e para a NGB não tem o sujeito oculto. Quando
ele fala do sujeito determinado, refere-se somente do sujeito simples e composto. Na
prova do concurso público, muito provavelmente, isso seria chamado de sujeito
oculto. “Corre”, é um verbo imperativo, tanto que poderia estar só o verbo. Gabarito:
A.
Se estivesse na prova: “Pedro e Bino, dancem com elas.”, neste momento, “Pedro e
bino” funcionam como vocativo, já que é como se dissesse “ei vocês, dancem com
elas.”, tendo, portanto, um sujeito oculto.
Questão 02
Marque com um “X” as orações sem sujeito, dentro as seguintes frases:
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Exercícios
Comentários: Aqui se tem uma locução verbal, mas o verbo principal é o verbo
“haver” que foi empregado no sentido de existir, portanto, ele é um verbo
impessoal, logo, ele caracteriza uma oração sem sujeito, tanto que “motivos
melhores” funcionaria como objeto direto.
Comentários: Se tem aqui uma locução verbal, “podem existir”, mas o verbo
principal é “existir” e, o verbo “existir” é um verbo pessoal, dessa forma, o sujeito
é “melhores motivos”, tendo como núcleo “motivos”, tanto que o verbo auxiliar
está concordando com esse núcleo do sujeito, mas como é só um núcleo, o
sujeito é simples.
Comentários: Aqui são dois verbos, sendo que o sujeito do verbo “ver” é eu,
portanto, se tem o chamado sujeito oculto. “Faz anos” neste momento, o verbo
fazer está indicando apenas tempo, não tem um referente para ele, portanto
aqui, caracteriza uma oração sem sujeito.
Existem três formas de indeterminar o sujeito: verbo na terceira pessoa do plural sem
referente, verbo na terceira pessoa do singular seguido do pronome “se” (verbos
transitivos indiretos, verbos intransitivos, de ligação e até um verbo transitivo direto
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Exercícios
Questão 03
Identifique a opção em que ocorre a indeterminação do sujeito:
Alternativa D) Alguém disse, porém não se sabe quem foi, então o verbo na
terceira pessoa do plural, sendo referente caracteriza sujeito indeterminado.
Alternativa E) Quem foi que disse foi “quem”. O verbo no singular sozinho não
pode caracterizar um sujeito indeterminado, dessa forma, “quem” é o sujeito do
verbo “dizer”, portanto é um sujeito simples.
Gabarito: D.
Questão 04
Na oração “Pelas esquinas, havia vendedores, prostitutas e mendigos...”, o sujeito deve
ser classificado como:
a) Simples
b) Composto
c) Indeterminado
d) Inexistente
e) Oculto ou desinencial
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
Exercícios
Gabarito: D.
Questão 05
Apenas uma das orações abaixo se apresenta sem sujeito. Identifique-a:
Alternativa B) Aqui, o verbo “haver” foi utilizado no sentido de se dar bem, tendo
como sujeito “os alunos” e o núcleo “alunos”, tanto é que é um sujeito simples.
Nas demais alternativas, exceto a letra D e B, o verbo “haver” está no plural porque
ele funcionou como verba auxiliar na locução verbal. O verbo “haver’ caracteriza
oração sem sujeito quando ele sozinho está no sentido de existir, ocorrer e
acontecer, ou quando na locução verbal, é o verbo principal.
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
Exercícios
Na verdade, para fazer a prova do concurso tem que estar com muita vontade; se for
feito “meia boca” não funciona. Então você só erra por não arremessar, e se mesmo
assim não der certo, você fica mais forte para tentar mais uma vez.
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Classes Gramaticais
LÍNGUA PORTUGUESA
Uso Das Concordâncias
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
Classes Gramaticais
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Classes Gramaticais .......................................................................................................... 3
Concordância Nominal ...................................................................................................... 4
Uso das Concordâncias ..................................................................................................... 5
Plural do Adjetivo ............................................................................................................. 6
Olá meu caro, minha cara!! Vamos iniciar nosso módulo sobre concordância
nominal, ou seja, sobre a relação entre o nome e os seus determinantes. Na língua
portuguesa o nome é classificado como um substantivo. Antes de darmos início a esse
conteúdo vamos recordar alguns aspectos relativos às classes gramaticais.
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
Classes Gramaticais
CLASSES GRAMATICAIS
Existem seis classes variáveis e uma isolada, que é o verbo, a classe mais variável de
todas, e, consequentemente, a mais difícil, que exige, portanto, uma atenção especial
e um módulo voltado unicamente para seu estudo. As demais classes trabalham em
um processo conjunto, no qual uma manda e as outras apenas obedecem. Vamos
recordar quais são:
Adjetivo Numeral
SUBSTANTIVO
Artigo Pronome
A classe responsável pelo nome é o substantivo. Este, além de ser responsável por
nomear as coisas, tem uma outra importantíssima função: ele é sempre um termo
determinado, o que significa dizer que sempre será núcleo de qualquer estrutura
nominal, um termo nuclear. Ele é o núcleo do sujeito, do objeto direto no plural, do
objeto indireto, do complemento nominal, e por vai. Pois bem, por ser o núcleo, ele
manda nas demais classes, que seu os determinantes que o circundam: adjetivo,
artigo, numeral e pronome.
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Concordância Nominal
CONCORDÂNCIA NOMINAL
Quando falamos em concordância nominal pensamos basicamente em substantivo e
adjetivo em virtude de existir substantivo composto e adjetivos composto, o que não
ocorre nas outras classes gramaticais. Desse modo, quando estudamos os casos
peculiares da concordância nominal, via de regra, focamos nos substantivo e adjetivo,
porque essa relação é a predominante. No entanto, é importante lembrarmos que
todos os outros casos também fazem parte da concordância nominal, o que confere
ainda mais força ao valor adjetivo nesse aspecto. Em outras palavras, cada termo que
a acompanha um substantivo possui valor adjetivo.
A relação entre todas essas seis classes gramaticais constitui a concordância nominal.
À título de exemplificação, na frase “meu aluno chegou”, o pronome “meu” está
concordando com o substantivo no masculino singular. “Meu” é um pronome
possessivo, mas, como ele está acompanhando o substantivo “aluno”, ele é um
pronome adjetivo (com valor adjetivo). Ainda, na frase “O aluno bonito chegou”, “o”
é um artigo e “bonito” é um adjetivo. Por estarem acompanhando o substantivo
“aluno”, que se encontra no masculino singular, ambos têm valor adjetivo.
Dito isso, vamos aproveitar para estudar um pouco mais sobre como funcionam essas
concordâncias. Assim como na concordância verbal, existe na concordância nominal
a concordância atrativa e a gramatical, que são usadas com os substantivos
compostos. Quando trabalhamos com um substantivo sozinho, com um substantivo
que não tem essa composição, o processo de concordância é natural, portanto, é a
que chamamos de concordância gramatical.
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
De modo a proceder com uma análise completa da concordância, perceba que nesses
exemplos colocamos os adjetivos depois do substantivo, como um processo natural
da linguagem. Quando isso ocorre temos duas possibilidades de concordância, a
atrativa e a gramatical.
No primeiro exemplo, “carro e moto nova”, o adjetivo “nova” faz concordância atrativa,
pois está concordando com o substantivo mais próximo, que está no feminino
singular. Agora, é igualmente possível que a frase seja escrita “carro e moto novos”,
nesse caso, estaríamos trabalhando com a concordância gramatical, portanto,
concordando com os dois substantivos, pluralizado no gênero dominante, que é,
notoriamente, o masculino (o carro). Esses é um processo de concordância
facultativa, logo, NÃO incorre em prejuízo gramatical ou alteração de sentido. E
ambas estão de acordo com a norma padrão culto da língua.
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
Plural do Adjetivo
Continuando nesse raciocínio, atente para o seguinte exemplo e recorra à lógica para
preencher as lacunas:
Se durante a prova o candidato estiver muito afobado, ele pode querer preencher as
lacunas nesse exemplo partindo da concordância gramatical, tendo em vista que são
dois substantivos que precedem o adjetivo. Mas, pela lógica, sabemos não existir tal
coisa como um carneiro florido. Certo?! Só é possível que o roseiral seja florido,
portanto, o adjetivo deverá concordar apenas com o substantivo “roseiral”.
PLURAL DO ADJETIVO
Existe o plural do adjetivo simples e o plural do adjetivo composto. Na maioria dos
casos o adjetivo simples deve, sim, concordar com o substantivo e pronto, mas, existe
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
Plural do Adjetivo
Ilustro com um exemplo. Na frase “camisa verde”. A palavra verde é um adjetivo, ela
denota uma cor e tão somente uma cor, certo? Portanto, é uma expressão que varia,
logo, no plural fica “camisas verdes”. Agora, a palavra vinho além de ser uma cor, é
também uma bebida, portanto, é um substantivo que exerce função de adjetivo, ou
seja, a famosa “cor que não é cor”, porque não surgiu como uma cor primária, assim,
a frase “camisa vinho” no plural é “camisas vinho”. O mesmo para a palavra laranja,
que também é um substantivo (laranja fruta) com função de adjetivo (laranja cor), no
plural ela permanece no singular, como em “camisas laranja”.
Joia?! Esta aula termina por aqui. Trabalhamos um conteúdo muito importante e
interessante. Aposto que com essa explicação sobre os substantivos com função de
adjetivo muita coisa se esclareceu na sua cabeça. Sinta-se bem por isso e motivado a
estudar ainda mais.
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Plural do Adjetivo
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Língua Portuguesa |
Adjetivo composto
LÍNGUA PORTUGUESA
Plural dos Adjetivos
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Língua Portuguesa |
Adjetivo composto
Saudações, caros alunos. Na aula de hoje vamos estudar o plural dos adjetivos
compostos, da regra e exceção e sobre os casos especiais concordância nominal.
Pegue o seu material de estudos e vamos direto ao conteúdo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Adjetivo composto ............................................................................................................ 3
Casos especiais de Variação .............................................................................................. 4
Bastante .............................................................................................................................................. 4
Meio.................................................................................................................................................... 5
Menos, Pseudo, Alerta, Salvo ............................................................................................................... 6
É bom, É necessário, É proibido, É gostoso ............................................................................................ 6
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Adjetivo composto
Possível ............................................................................................................................................... 7
Tal qual................................................................................................................................................ 8
Haja vista............................................................................................................................................. 8
Anexo .................................................................................................................................................. 8
Mesmo ................................................................................................................................................ 9
Exercícios .......................................................................................................................... 9
ADJETIVO COMPOSTO
O adjetivo composto é aquele formado por dois ou mais elementos. Há duas formas
de se pluralizar um adjetivo composto: ou não se pluraliza nenhum dos elementos ou
se pluraliza apenas o último.
O adjetivo composto não varia quando o último elemento funciona de forma isolada
como um substantivo, ou seja, quando não é capaz de indicar a característica de outro
substantivo. Por exemplo:
Existe uma exceção para essa regra. Para a expressão surdo-mudo os dois elementos
variam no plural:
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Língua Portuguesa |
Isso acontece porque compreendemos hoje que nem todo surdo é mudo e nem todo
mudo é surdo. Na expressão surdo-mudo temos a junção de duas características,
portanto a gramática permite a concordância dos dois elementos.
Bastante
A palavra bastante se assemelha à palavra muito. Ambas podem funcionar como
advérbios, permanecendo obrigatoriamente no singular. Além disso, podem funcionar
também como pronomes indefinidos, nesse caso são variáveis.
Existe um macete que pode ajudar a identificar se a expressão deve variar ou não.
Embora seja mais aconselhável analisar a palavra com base na relação morfológica
(pronome ou advérbio), esse macete também pode ser utilizado:
Se em uma frase você conseguir substituir os termos muito ou bastante pela palavra
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Língua Portuguesa |
A primeira parte da frase faz sentido. Sabemos que ali há um pronome que deverá
concordar com o nome (bastantes/muitos). Já a substituição na segunda parte da
frase soa muito estranha, por isso sabemos que ali cabe um advérbio,
obrigatoriamente invariável (bastante/muito).
Esse conteúdo pode ser cobrado de três formas na prova. O avaliador pode
simplesmente perguntar sobre a colocação de acordo com o padrão culto da língua,
como pode também perguntar pela classe gramatical dos termos utilizados, ou ainda,
perguntar sobre a função sintática que exercem os termos.
Meio
O termo meio pode exercer a função de advérbio (invariável) e de numeral com valor
adjetivo (variável). Em termos simplificados, o termo meio pode variar quando puder
ser substituído pela expressão metade, e é invariável quando puder ser substituído
pela expressão mais ou menos. Observe a sentença e preencha a lacuna corretamente:
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Língua Portuguesa |
A ideia nesta frase é intensificar a tristeza da pessoa, então ela está mais ou menos
triste, portanto, inserimos ali um advérbio de intensidade (termo invariável). Assim, o
correto é: “a mulher está meio triste”. Além do mais, a palavra “triste” na frase é um
adjetivo, então obviamente o termo “meio” vai ser um advérbio. Vamos para o
próximo exemplo:
É possível dizer “eu bebi metade da lata”. Lata é um substantivo, assim, a palavra que
segue é um numeral com valor adjetivo, portanto: “bebi meia lata”.
✓ Eu tirei menos cópias (em oposição à frase “eu tirei menas cópias”)
✓ Ela é uma pseudo advogada (em oposição à frase “ela é uma pseuda advogada”)
✓ Nós permanecemos alerta (em oposição à frase “nós permanecemos alertas”)
Essas expressões costumam cair muito em provas porque normalmente são utilizadas
de forma errada no cotidiano. Por exemplo, em muitos estabelecimentos vemos a
notificação “é proibido a venda de bebidas alcoólicas”. Na verdade, essa frase pode
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Língua Portuguesa |
Ainda, é possível ver casos como esses até em placas em secretarias de escola: “é
proibido a permanência de alunos na secretaria”. O correto seria:
Possível
A palavra possível concorda com o artigo da expressão adverbial que a antecede:
Exemplos:
Atenção! Diante de uma frase tal qual “comprei alimentos o menos caro possível”
lembre-se de se atentar para todos os elementos da frase e não só para o par “o
menos ... possível”. Repare bem que a frase possui um erro de concordância: são
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Língua Portuguesa |
Tal qual
Na expressão tal qual, o termo “tal” faz uma concordância anafórica (concorda com o
termo anterior), e o termo “qual” faz uma concordância catafórica (concorda com o
termo posterior). Observe os exemplos:
Os jogadores são tais qual o treinador (Os jogadores são tais qual o treinador)
Haja vista
A expressão haja vista pode concordar em três formas:
Exemplos:
Anexo
O termo “anexo” é variável, contudo, a expressão “em anexo” é invariável. Exemplos:
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Língua Portuguesa |
Exercícios
Mesmo
O termo mesmo concorda com o seu referente. Exemplo:
EXERCÍCIOS
Questão 1. Assinale a alternativa em que ocorreu um erro de concordância nominal.
Gabarito: D
Questão 2. Assinale a frase que contraria norma culta quanto à concordância nominal.
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Língua Portuguesa |
Exercícios
Comentário:
A alternativa que contraria a norma culta é a letra b) “já estou quites com o colégio”.
A palavra “quite” concorda com o referente, logo o correto é “já estou quite com o
com o colégio”.
Gabarito: B
Comentário:
O emprego do termo “anexo” está incorreto na alternativa d) “Anexo seguiu uma foto”.
A expressão “uma foto” está no feminino singular, logo, o certo seria “anexa seguiu
uma foto”.
Gabarito: D
Comentário:
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Língua Portuguesa |
Exercícios
concordância. As opções viáveis de concordância para a frase são: “não será permitido
interferência de ninguém” ou “não será permitida a interferência de ninguém”.
Gabarito: C
A alternativa b) “Já era meio-dia e meio” está incorreta, porque “meio” faz referência
à hora. O correto é meio-dia e meia hora, logo: “já era meio-dia e meia”. Ressaltando
que meio-dia e meia-noite obrigatoriamente ficam no singular porque remetem às
expressões “metade de um dia” e “metade de uma noite”.
Gabarito: B
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Língua Portuguesa |
Exercícios
Gabarito: E
Questão 7. A respeito do texto a seguir, julgue o item abaixo. “Alertava, porém, que,
da mesma forma, devemos ficar alerta quando vemos alguém extremamente vil, pois
equivalente vileza poderá ser encontrada em qualquer um”.
Gabarito: errado
Questão 8. “Com ele, ler o mundo tornou-se virtualmente possível, haja vista que sua
natureza imaterial o faz ubíquo.”
Comentário: Incorreto. A expressão haja vista não tem qualquer relação com gênero.
O termo “vista” inclusive é invariável.
Gabarito: errada
Um abraço,
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Língua Portuguesa |
Exercícios
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Língua Portuguesa |
Conteúdo Programático
LÍNGUA PORTUGUESA
Concordância Verbal: Regra Geral
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Língua Portuguesa |
Conteúdo Programático
É com muito prazer que iniciamos mais uma aula de língua portuguesa. Este material
aborda a regra geral de concordância verbal e alguns casos especiais. Esperamos, com
ele, contribuir para sua aprovação e facilitar seus estudos. Sem delongas, vamos ao
conteúdo!
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conteúdo Programático .................................................................................................... 2
Concordância Verbal ......................................................................................................... 3
1. Regra Geral (ou regra do sujeito simples) .......................................................................................... 3
2. Casos Especiais .............................................................................................................. 7
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Língua Portuguesa |
Concordância Verbal
CONCORDÂNCIA VERBAL
A concordância, seja ela verbal ou nominal, existe para que as palavras possam se
relacionar harmoniosamente dentro de uma sentença, dessa forma, em uma frase,
algumas palavras acabam sendo modificadas em função de outras que as orientam.
É importante lembrar que a concordância dos verbos com os sujeitos não ocorre ao
acaso. Ela é regida por regras que se distinguem principalmente em virtude da forma
como o sujeito é apresentado na sentença. Por isso, estudaremos uma regra geral de
concordância e alguns casos especiais.
Sujeito
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Língua Portuguesa |
Concordância Verbal
Dica: recomendamos criar o hábito de destacar o verbo e perguntar a quem ele faz
referência para validar a sua resposta. Procure sempre seguir estes passos quando
for resolver uma questão de concordância: destaque o verbo, encontre o referente
(sujeito), identifique como está flexionado o seu núcleo e veja se o verbo concorda
com ele.
Sujeito
Intencionalidade discursiva
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Língua Portuguesa |
Concordância Verbal
coerente e coeso.
Na oralidade, é bastante comum que o verbo de uma sentença invertida seja utilizado
no singular, uma vez que o sujeito da oração é mencionado somente depois do
predicado verbal, especialmente quando a sentença é longa. Contudo, é importante
ficar bem atento a esse tipo de construção para não cometer nenhum deslize quanto
à concordância do verbo. Observe o exemplo:
Núcleo do Sujeito
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Língua Portuguesa |
Concordância Verbal
bonito”, como um objeto indireto. Fique atento, pois essa classificação pode ser
cobrada pela banca FCC.
Observe o exemplo:
Sujeito
As pessoas humildes das zonas rurais têm problemas.
núcleo do sujeito VTD
O sujeito da oração é “as pessoas humildes das zonas rurais” e o núcleo do sujeito é
“pessoas”. Como o núcleo se apresenta no plural, o verbo também vai para o plural,
portanto, deve carregar o acento circunflexo para distinguir-se do verbo no singular.
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2. Casos Especiais
2. CASOS ESPECIAIS
Neste tópico, apresentamos os casos especiais mais importantes de concordância
verbal.
2.1. Anteposto
Com sujeito composto anteposto: o verbo concorda no plural.
A explicação é simples. Uma oração com sujeito anteposto ao verbo segue a ordem
direta, ou seja, a ordem natural da estrutura da língua, por isso, a concordância do
verbo também deve seguir a concordância natural da língua, que é a chamada
concordância gramatical. A concordância gramatical diz que se houver dois núcleos
de sujeito, o verbo obrigatoriamente vai para o plural. Observe os exemplos:
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2. Casos Especiais
2.2. Posposto
Com sujeito composto posposto: o verbo vai para o plural ou concorda com o
núcleo mais próximo, pois são permitidos dois tipos de concordância, a
concordância gramatical e a concordância atrativa. Observe os exemplos:
Perfeito?! Por hoje é só. Desejo a todos bons estudos, muita força, foco e garra ao
longo dessa jornada.
Um forte abraço
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2. Casos Especiais
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Apresentação
LÍNGUA PORTUGUESA
Concordância Verbal: Casos Especiais
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Apresentação
APRESENTAÇÃO
Saudações, caros alunos!
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação .................................................................................................................... 2
Sujeito Composto .............................................................................................................. 3
Núcleos sinônimos ou quase sinônimos ................................................................................................ 3
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Sujeito Composto
SUJEITO COMPOSTO
Neste tópico daremos sequência às regras de concordância com sujeito composto.
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Casos Especiais
CASOS ESPECIAIS
A partir deste ponto, abordaremos outros casos especiais de concordância que
merecem destaque.
Dica: Por ser um processo facultativo, ambas formas podem ser utilizadas sem
prejuízo gramatical ou alteração do sentido.
Pronome de Tratamento
Quando o sujeito é um pronome de tratamento, o verbo se manterá na 3ª pessoa.
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Casos Especiais
Estados Unidos enfrenta uma crise Os Estados Unidos enfrentam uma crise
avassaladora. avassaladora.
Iniciou-se a negociação.
Concluíram-se as apresentações.
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Casos Especiais
Sentido denotativo/real
(concorda na 3ª pessoa do singular)
Sentido figurado
(concorda com o núcleo do sujeito)
1º verbo 2º verbo
(preposição)
auxiliar principal
(conjugado) (facultativa) (forma normal)
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Casos Especiais
Observação: o verbo haver, com função de auxiliar, deve concordar com o sujeito:
“haviam OCORRIDO problemas”; “Eles haviam FEITO coisas inexplicáveis”.
Perfeito?! Por hoje é só, pessoal. Desejo a todos bons estudos, com muito afinco e
dedicação, e muito sucesso na caminhada rumo à aprovação!
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Casos Especiais
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
LÍNGUA PORTUGUESA
Concordância Verbal: Pronome Relativo e
Outros Verbos
Videoaula: Prof. Sidney Martins
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Verbo Precedido dos Pronomes Relativos Que e Quem ...................................................... 3
Verbo Parecer + Infinitivo .................................................................................................. 4
Verbo Precedido de Aposto Resumitivo ............................................................................. 5
Verbos Ter e Vir ................................................................................................................ 5
Exercícios .......................................................................................................................... 6
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
Quando o pronome relativo que exerce função de sujeito o verbo concorda com o
elemento antecedente. Quando o pronome relativo indefinido quem exerce função de
sujeito o verbo pode ou concordar com o elemento antecedente ou pode permanecer
na terceira pessoa do singular.
No exemplo “fui eu que fiz o trabalho” o pronome relativo que faz referência ao
elemento antecedente eu. Assim, o verbo que sucede o pronome também deverá
concordar com esse mesmo antecedente (eu fiz o trabalho). Nesse exemplo, o
pronome que exerce a função de sujeito sintático, porém é o pronome eu que exerce
a função de sujeito semântico, por isso o verbo concorda com ele.
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
O verbo que sucede o pronome relativo quem pode concordar com o elemento
antecedente, como em “fui eu quem fiz o trabalho”, como também pode ficar na
terceira pessoa do singular, “fui eu quem fez o trabalho”. A concordância é facultativa
e ambas as formas estão corretas para o padrão culto da língua.
Fomos nós quem fizemos o trabalho. Fomos nós quem fez o trabalho.
3ª P. S.
Por mais que a segunda forma no plural, “fomos nós quem fez o trabalho”, cause
estranheza, ela está correta. Como já vimos, o pronome relativo quem promove a
concordância verbal com o elemento antecedente, assim como permite que o verbo
fique na terceira pessoa do singular.
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Nesse exemplo, o termo “tudo” resume o processo e está no singular. Assim, o verbo
concorda com ele no singular.
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Exercícios
Singular Plural
✓ O brasileiro tem problemas. ✓ Os brasileiros têm problemas.
✓ Ele vem de longe. ✓ Eles vêm de longe.
Ora um verbo no plural não pode ser escrito da mesma forma que um verbo no
singular, ele precisa ser diferenciado, por isso utilizamos o acento circunflexo, que é a
marca da pluralização na língua portuguesa. Vale lembrar, contudo, que os derivados
desses verbos (manter, conter, entreter, prover, interver), por uma regra de acentuação
gráfica também carregam um acento na forma singular, como a oxítona terminada em
em (mantém), por exemplo, mas trata-se de um acento agudo. Observe os exemplos:
Singular Plural
✓ Ela mantém a casa arrumada. ✓ Elas mantêm a casa arrumada.
EXERCÍCIOS
Questão 1. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: “Ainda não
............... soado as oito horas da noite, quando ................. à porta: ................ três viajantes
em busca de abrigo.”
Comentários: na primeira lacuna temos uma locução verbal cujo verbo principal é o
verbo soar (ainda não ....... soado), portanto, sabemos que há um sujeito na oração,
assim, o verbo auxiliar dessa locução verbal (haver) terá que concordar com o sujeito
da oração, logo: “ainda não haviam soado as oito horas da noite”. Cabe aqui salientar
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Exercícios
que o verbo haver só caracteriza oração sem sujeito quando: a) está sozinho, no
sentido de existir, ocorrer e acontecer; b) quando é o verbo principal de uma locução
verbal.
O verbo “era” na terceira lacuna (.... três viajantes em busca de abrigo) concordará com
o número de viajantes (no plural), portanto: “eram três viajantes”.
Gabarito: D
Questão 2. Assim que .................. quatro horas no relógio da igreja, mais de um aluno
.................
a) bateu, saiu
b) bateram, saíram
c) baterão, sairá
d) bateu, saíram
e) bateram, saiu
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Exercícios
4 horas no relógio
Bater
4 horas o relógio
Na segunda forma (bater 4 horas o relógio), por ser precedido de um artigo (o),
sabemos que o termo “relógio” é na verdade o sujeito da oração. O verbo deverá
concordar com esse sujeito:
Por fim, o verbo da última lacuna deverá concordar com o antecedente “um aluno”
(mais de um aluno saiu) assim como concordaria no plural caso a expressão fosse
“menos de dois alunos” (menos de dois alunos ficaram), por exemplo. Dessa forma, a
sentença correta é: assim que bateram quatro horas no relógio da igreja, mais de um
aluno saiu.
Gabarito: E
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Exercícios
a) Fazem, faz
b) Faz, faz
c) Fazem, fazem
d) Faz, fazem
Comentários: Na primeira lacuna, o verbo fazer indica tempo, portanto só pode ficar
no singular. Na segunda lacuna, o verbo fazer indica execução, realização, portanto
deve concordar com a expressão “estes aparelhos”. Assim: “Faz cinco anos que não se
fazem mais estes aparelhos”.
Quanto aos tipos de sujeitos presentes nestas orações, a primeira é uma oração sem
sujeito, ou ainda, de sujeito inexistente ou sujeito zero.
A análise da segunda oração requer bastante cuidado para não corrermos o risco de
dizer que há ali um sujeito indeterminado, porque não há. Observe que o verbo fazer
é precedido do pronome “se”, que foi atraído pelos termos atrativos “que” e “não”. O
verbo fazer é um transitivo direto.
VTD + pronome se resulta em uma partícula apassivadora, que serve para mostrar que
existe ali um sujeito paciente. O núcleo desse sujeito é aparelhos, temos na segunda
oração um sujeito simples de voz passiva sintética.
Gabarito: D
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Exercícios
Comentário:
Alternativa a: “Já fazem alguns dias que não se veem”. O verbo fazer indicando tempo
ou clima obrigatoriamente fica no singular, pois caracteriza uma oração sem sujeito.
A frase correta é “já faz alguns dias que não se veem”.
Gabarito: D
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Exercícios
b) E isso quando a própria FAO alerta ... (os especialistas da própria FAO)
c) E que a produção precisará crescer 70% até 2050 ... (a produção de alimentos)
Comentário: Neste exercício, substituímos aquilo que está sublinhado por aquilo que
está entre parênteses. A alternativa em que o verbo permanecer no singular é o
gabarito.
Alternativa b: E isso quando a própria FAO alerta. >> E isso quando os especialistas
da própria FAO alertam.
Alternativa c: E que a produção precisará crescer 70% até 2050. >> E que a produção
de alimentos precisará crescer 70% até 2050.
Gabarito: C
Muito bem, meus queridos. Matamos mais um tópico e concluímos mais uma série de
exercícios. Nos encontramos na próxima aula para mais conteúdo. Aguardo você!
Até breve,
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Exercícios
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Apresentação
LÍNGUA PORTUGUESA
Vozes Verbais
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
Apresentação
APRESENTAÇÃO
Fala galera!!
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Vozes Verbais
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação ........................................................................................................................2
Vozes Verbais ........................................................................................................................3
VOZES VERBAIS
A priori, existem três vozes verbais:
Nesta frase, quem praticou a ação de ferir foi “Pedro”, e quem sofreu por ser ferido
foi “Pedro”, ou seja, ele feriu a si próprio, sofrendo o reflexo de sua própria ação. O
“se” de “feriu-se” é uma partícula reflexiva.
A saber, no início existem três vozes ativa e passiva e a reflexiva, só que a RECÍPROCA
veio como uma extensão da reflexiva. Na frase acima, o Pedro pratica e sofre e a Joana
pratica e sofre a ação, sendo este, um processo mútuo, um processo simultâneo, para
haver reciprocidade, tem que ter pelo menos dois agentes, dessa forma, o “se” do “se
beijaram” é uma partícula recíproca. Lembrando que na reflexiva só existe um agente
que pratica a ação e sofre o reflexo de sua ação, na recíproca, obrigatoriamente tem
que ter dois agentes.
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
Vozes Verbais
Na frase “Pedro comeu o bolo”, se tem um sujeito, verbo transitivo direto e objeto
direto; cabe salientar que só se consegue fazer isso com verbo transitivo direto,
porque em cada ação tem alguém que pratica e tem alguém que sofre, isto é, para
cada ação que o sujeito pratica, o objeto direto sofre e o alvo é o objeto indireto. Na
hora de cruzar ativo e passivo, o objeto direto vira sujeito.
O “Pedro” pratica a ação na ativa, o mesmo “Pedro” vai continuar praticando a ação
na passiva, de forma que só será alterada a função sintática, porque na ativa quem
pratica é o sujeito, e na passiva quem pratica é o agente da passiva. Na ativa, quem
sofre é o objeto direto, no exemplo dado é o “bolo”, na hora que passa para a passiva,
o “bolo” continua sofrendo a ação, alterando somente a função sintática, ou seja, na
ativa quem sofre é o objeto direto, na passiva quem sofre é o sujeito paciente.
Na frase “Pedro levou um soco”, observa-se que voz ativa é aquela em que
TEORICAMENTE o sujeito pratica a ação, teoricamente porque não se pode ter um
agente ou um paciente mandando na ação verbal, quem manda na ação verbal é o
verbo, e na frase acima, o verbo “levou” está sozinho, assim como em “Pedro comeu
o bolo”, portanto, por não pedir “ajuda” de ninguém, a frase se torna ativa. Seguindo
esse raciocínio, o verbo da estrutura passiva é uma locução verbal, como no exemplo:
“O bolo foi comido por Pedro.”, de forma que uma locução verbal estruturalmente é
um verbo principal com o verbo auxiliar atrás dele, dando suporte.
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Vozes Verbais
Na voz ativa, o núcleo do sujeito jamais pode ser preposicionado, no entanto, o agente
na voz passiva, obrigatoriamente é preposicionado, e só podem ser duas preposições,
ou é a preposição “por”, ou é a preposição “de”, exemplo: “A terra era povoada de
selvagens.”, “A terra era povoada por selvagens.”
A intenção de passar da voz ativa para a passiva é minimizar o agente, já que na voz
ativa enfatiza-se o praticante da ação/sujeito, quando se coloca na voz passiva, o
agente é minimizado.
Na frase “O bolo foi comido por Pedro”, só tem a preposição “por” porque na frase
“Pedro comeu o bolo” não tem o artigo antes de Pedro, pois a preposição “por” mais
o artigo “O”, acarretaria a contração “pelo”: “O Pedro comeu o bolo/O bolo foi comido
pelo Predo”
Quando se tem um verbo na voz ativa, passa-se a ter dois verbos na voz passiva.
Percebe-se que a estrutura da locução verbal da voz passiva, e a seguinte: o verbo
principal no particípio, com a terminação em “ado” e “ido” – verbo auxiliar (ser).
Quando na ativa tem dois verbos, na passiva passa a ter três verbos:
Nesta frase, é Antônio que está praticando a ação, portanto, a voz é ativa e, para
transformar em uma voz passiva, observa-se a estrutura: "Antônio” é o sujeito, “tem
comprado” é um composto em que o verbo principal é o verbo “comprar”, que é um
verbo transitivo direto, “o pão” é um objeto direto e “sempre” vai ser um adjunto
adverbial de tempo, dessa maneira, fica:
Se for passar da ativa para passiva, primeiro deve-se preocupar com o objeto direto,
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Vozes Verbais
pois a base linguística é: sujeito, verbo e complemento. Então, qualquer frase seja na
voz ativa ou na voz passiva, teoricamente de forma natural, começa pelo sujeito, dessa
forma, o “pão” que era objeto direto, passa para a voz passiva como um sujeito
paciente. A estrutura verbal da frase continua tendo a essência transitiva direta, que
na voz ativa pede objeto direto, mas na passiva vai trabalhar com um sujeito paciente.
“por Antônio” é o cara que está praticando a ação de comprar o pão, portanto, na
ativa ele era o sujeito, e na passiva ele é o agente, ainda, o “sempre” continua sendo
um adjunto adverbial de tempo.
Foi aprendido que dá para passar de voz ativa para passiva com o verbo transitivo
direto ou com o verbo transitivo direto e indireto, mas isso por conta do direto:
Neste momento, “flores” passa a ser sujeito paciente, “foram dadas” é uma locução
verbal em que o verbo principal é o verbo no particípio e o auxiliar é o verbo “ser”; se
mantêm a estrutura transitiva direta, que trabalha com o sujeito paciente, “por João”
vai ser um agente da passiva, “para Maria, vai continuar sendo um objeto indireto e o
“hoje” vai continuar sendo um adjunto adverbial de tempo.
Meus amores, beijão, idem em paz e que o Senhor sempre vos acompanhe!
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Apresentação
LÍNGUA PORTUGUESA
Voz Ativa e Voz Passiva
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
Apresentação
APRESENTAÇÃO
Fala galera!!
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação .................................................................................................................... 2
Passagem da voz ativa para a passiva .............................................................................. 3
Vozes verbais .................................................................................................................... 7
Pretérito Imperfeito ............................................................................................................................. 7
Questões ........................................................................................................................... 9
Questão 1) ........................................................................................................................................... 9
Questão 2) ........................................................................................................................................... 9
Questão 3) ......................................................................................................................................... 10
Questão 4) ......................................................................................................................................... 11
Questão 5) ......................................................................................................................................... 12
Questão 6) ......................................................................................................................................... 12
Questão 7) ......................................................................................................................................... 13
Questão 8) ......................................................................................................................................... 13
Questão 9) ......................................................................................................................................... 14
Questão 10) ....................................................................................................................................... 14
Na primeira estrutura, voz ativa, temos o primeiro sujeito que pratica a ação, seguido
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de verbo, que pode ser transitivo ou intransitivo, direto e indireto, seguido de objeto.
Na segunda estrutura, voz passiva, temos primeiro o sujeito paciente, seguido de
locução verbal e do agente da passiva. Observe no quadro acima que para transformar
uma estrutura ativa em passiva é necessário que o OD da primeira tome o lugar de
sujeito paciente da segunda. Agora, caso seja necessário transformar a estrutura
passiva em ativa, é o agente da passiva na estrutura passiva que toma o lugar do
sujeito na voz ativa. Esse conteúdo cai muito em provas, primeiro pelo fato se ser
possível a passagem da voz ativa para a passiva e vice e versa, e, segundo, porque ela
possui uma divisão primária, Isto é, voz passiva sintética, que é menor e composta
de verbo + pronome ser, e a voz passiva analítica, que é maior e composta de uma
locução verbal.
Auxiliar + Principal
Analítica Locução Verbal particípio
(ado/ido)
Voz passiva
VTD/VTDI + PA+
Sintética Verbo + se
Sujeito paciente
A locução verbal na voz passiva analítica será composta por um verbo auxiliar e um
verbo principal no particípio terminado em ado/ido. Quanto a voz passiva sintética, é
composta de verbo (VTD e VTDI) seguida da partícula apassivadora – PA – que é o
pronome “se”, seguida do sujeito paciente.
É importante lembrar que essa construção passiva só ocorre com VTD e VTDI. Outras
construções com VTI, VI, VL e VTD+OD prer. seguidos do pronome “se” se tratam de
uma estrutura de indeterminação, que pode ser chamada de PIS. Elas não têm nada a
ver com voz passiva, mas sim, com sujeito indeterminado. Isto é, o pronome “se”
nessas estruturas remete à partícula de indeterminação do sujeito e o verbo deve
permanecer na terceira pessoa do singular, diferente do que ocorre na voz passiva,
com o verbo no particípio.
VTD
Concorda com
VTDI +SE (PA) SUJEITO PACIENTE
o núcleo do sujeito
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
VTI
VI
3º P.S. + SE (PIS) SUJEITO INDETERMINADO
VL
VTD + OD prep..
1) Aluga-se apartamento.
2) Vive-se bem com Deus.
3) Comeu-se o bolo.
4) Comeu-se do bolo.
Quanto à transitividade do verbo na primeira frase, sabemos que quem aluga, aluga
alguma coisa, logo, VTD, portanto seguido de uma partícula apassivadora (PA). Assim,
temos que “apartamento” é o sujeito da oração. Detalhe, se a apalavra apartamento
estivesse no plural “apartamentos” deveríamos manter a concordância com o sujeito
como em “alugam-se apartamentos”.
Na segunda frase temos um VI, portanto, a partícula que o segue é uma partícula de
indeterminação do sujeito (PIS), seguida dos elementos atrelados ao VI, que são os
adjuntos adverbiais de modo e de companhia, respectivamente. Na terceira frase
temos um VTI e a partícula que o segue é uma PA. “Bolo” é o sujeito. Na quarta frase
temos um VTD, então, teoricamente o pronome deveria ser uma partícula
apassivadora, no entanto, perceba que o núcleo do sujeito está preposicionado. E, na
verdade, não é possível que o núcleo do sujeito seja preposicionado. Isto significa que
aquele item não é um sujeito, logo, a partícula apassivadora não pode ser um PA. Se
não for um PA, será um PIS, então trata-se de um OD prep.
VTD PA Sujeito
1) Aluga(m)-se apartamento(s)
VI PIS A.Adv modo A.adv de companhia
2) Vive-se bem com Deus
VTD PA Sujeito
3) Comeu-se o bolo
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Agora, a banca pode, por exemplo, pegar essa construção e dizer que o verbo se
encontra no singular para concordar com o termo “atendente”, que se apresenta no
singular. Mas isto estaria incorreto. Seria correto unicamente se no lugar de objeto
indireto tivéssemos um sujeito, mas nesta construção temos um objeto indireto.
Objeto não concorda com verbo, ele apenas completa o verbo. Pois bem, a banca
pode ainda destacar a palavra “atendente”, e dizer que a pluralização do termo
destacado automaticamente acarretaria na pluralização da estrutura verbal. A questão
estaria errada, novamente porque o objeto não concorda com o verbo.
Ainda, a banca poderia então colocar a seguinte frase “Vendem-se casas em Cascavel.”
Nesta frase temos um verbo transitivo direto seguido do pronome “se” como partícula
apassivadora. E se há uma partícula apassivadora o sujeito é um sujeito paciente.
Seguindo o raciocínio, “em Cascavel” vai ser um adjunto adverbial de lugar. Agora,
imagina se a banca destacasse o termo “casa” e dissesse que pluralização do termo
destacado acarretaria automaticamente na pluralização da estrutura verbal. A questão
estaria correta.
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Vozes verbais
Se além disso, a banca dissesse que a frase “Vendem-se casas em Cascavel” poderia
ser reescrita da seguinte forma: “casas são vendidas em Cascavel.”, a reescritura não
apresentaria prejuízo gramatical, uma vez que são ambas corretas de acordo com o
padrão culto da língua, e também não acarretaria em prejuízo de sentido, pois a ideia
de passividade do sujeito foi mantida. Permanece como uma estrutura passiva, apenas
alternada de sintética para analítica, ou seja, de uma estrutura menor para uma maior.
VOZES VERBAIS
Agora gostaria de trabalhar alguns conceitos importantes relacionadas à questão das
vozes verbais. O pretérito imperfeito do indicativo e o pretérito do presente são
assuntos que mais caem nas provas, o primeiro é fácil, mas o segundo, o pretérito
imperfeito do indicativo, não é tão fácil assim. Nesse sentido, pretendo trabalhar um
pouquinho com este último.
Pretérito Imperfeito
Vamos seguir o raciocínio trabalhando as três conjugações verbais e outros dois
verbos irregulares, que são os verbos “pôr”, “ter”, “vir” e “ser”. Tome nota do seguinte
esquema.
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Vozes verbais
Uma dica essencial para se dar bem é que você domine as desinências desses verbos
irregulares para não se perder com as desinências dos seus derivados. Tenha em mãos
uma boa gramática, ou encontre alguma gramática virtual. Existem muitas excelentes
como a Gramática do Fernando Pestana, A gramática da Maria Augusta, a gramática
do Rodrigo Bezerra, entre outras. Ou mesmo procure alguma para consultar online
como, por exemplo, o site gratuito “https://conjuga-me.net”. Tem muita coisa boa por
aí, por isso se arme de conhecimento, sem desculpas. Como complemento, deixei
preparado para vocês uma sequência de tempos e modos verbais da ativa que são
mantidos na passiva.
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Questões
QUESTÕES
Questão 1) ... ela nunca alcançava a musa. Transpondo-se a frase para a voz passiva,
a forma verbal resultante será:
a) Foi alcançada.
b) Fora alcançada.
c) Seria alcançada.
d) Era alcançada.
Comentários:
Gabarito: D
a) Foi lançada.
b) É lançada.
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Questões
c) Fora lançada.
d) Lançaram-se
e) Era lançada.
Comentários:
O verbo lançar é transitivo direto, pois quem lança, lança alguma coisa; e a “primeira
pincelada” é o objeto direto. Então, se queremos passar a estrutura pra a voz passiva,
temos que nos preocupar primeiro com o objeto direto, que é quem vai ficar no lugar
do sujeito da passiva. Como o verbo “lança” em “lança a primeira pincelada” está no
presente, a frase na passiva deverá ser: “A primeira pincelada é lançada”.
Gabarito: B
Questão 3) A carta, essa personagem central dos últimos séculos, foi solapada pelo
e-mail... A frase acima está corretamente transposta para a voz ativa em:
Comentários:
Quando passamos uma frase da voz passiva para a voz ativa devemos em primeiro
lugar observar o agente da passiva, que neste caso é o “e-mail”, porque a “carta” é o
sujeito paciente. A estrutura que está entre vírgulas “essa personagem central dos
últimos séculos” serve como aposto explicativo de “a carta”. Detalhe, por ser um
aposto explicativo, é como se fosse parte do sujeito. Assim, “foi solapada” é uma
locução verbal em que o verbo principal é um verbo no particípio, com a terminação
ado/ido, e o verbo “solapar” é um verbo de origem. O verbo auxiliar é o verbo “ser”,
que está no passado, e indica um passado completamente realizado, portanto,
pretérito perfeito do indicativo.
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Questões
Agora vamos transformar a frase em voz ativa. O agente da passiva “e-mail” será
transformado em sujeito, e de “pelo”, que resulta da contração da partícula por + o
artigo o, manteremos apenas o artigo o, “o e-mail”. A locução verbal “foi solapada”
será transformada em verbo. Se colocamos o verbo “solapar” no pretérito imperfeito
o resultado será “e e-mail solapou”. Quanto o aposto explicativo, ele continuará sendo
um aposto explicativo do elemento que sofre a ação, portanto: “O e-mail solapou a
carta, essa personagem central dos últimos séculos.
Sujeito VTD OD Aposto explicativo
O e-mail solapou a carta, essa personagem central dos últimos séculos.
Gabarito: C
Comentários:
Gabarito: Falsa
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Questões
Comentários:
A questão expõe que se identificaram quase 4,5 milhões de casos. Podemos observar
que se trata de um verbo transitivo direto seguido da partícula apassivadora “-se”.
Desse modo, o que a questão quer dizer com a substituição da expressão
“identificaram-se” por “foram identificados” é apenas que a frase será transformada
de passiva sintética para passiva analítica. Portanto, continuará correta, sem prejuízo
algum à correção gramatical.
Gabarito: Falsa
Questão 6) Assisti a uma eleição que aqui se fez em fins de novembro. Caso a
expressão “aqui se fez” seja substituída por aqui foi feita, prejudica-se a correção
gramatical do período.
Comentários:
Esta frase também está certa, porque o que se fez foi a eleição, assim, substituir a
expressão por “aqui foi feita” não traz prejuízo alguma para correção gramatical do
período, portanto a questão está errada em dizer o contrário.
Gabarito: Falsa
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Questões
Questão 7) “... o indivíduo exerce livremente sua atividade”. Transpondo a frase para
a voz passiva, obtém-se a forma verbal
a) Exercerá.
b) É exercida.
c) Pode exercer.
d) Terá exercido.
e) Terá como exercer.
Comentários:
Gabarito: B
Questão 8) ... o etanol reduz em mais de 80% a emissão de gases do efeito estufa.
Transpondo se a frase acima para voz passiva, a forma verbal passará a ser
corretamente:
a) É reduzida.
b) Foi reduzido
c) Tinha reduzido
d) Serão reduzidos
e) Vinha sendo reduzida.
Comentários:
Nesta questão, o etanol (sujeito) reduz (verbo) “80% da emissão de gases efeito estufa
(estrutura adverbial). Aqui, o núcleo é “a emissão “, o verbo “reduz” está no presente,
portanto, “a emissão é reduzida”.
Gabarito: A
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Questões
a) São exigidos.
b) É exigida.
c) É exigido
d) Foi exigido
e) Foram exigidas.
Comentários:
O que ele exige é um punhado (núcleo) de moedas de ouro, e o verbo “exigir” está no
presente, logo, um punhado é exigido.
Gabarito: C
Comentários:
A questão está dizendo que o período ficaria “amanhã definir-se-ão”, no entanto essa
estrutura está incorreta. Embora esteja no futuro e seja permitida a mesóclise nesse
caso, a palavra “amanhã” é uma palavra atrativa, assim, seria possível fazer o uso da
mesóclise unicamente com a adição de uma virgula após o termo amanhã: “amanhã,
definir-se-ão”. Como não é o caso, a questão está errada. O correto seria “amanhã se
definirão”.
Gabarito: Falsa
Bom, chegamos ao fim de mais uma aula. Foi muito conteúdo e com esse tanto de
exercícios para exemplificá-lo, tenho certeza que você não vai errar na prova. Não
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Questões
deixe de revisar, copiar e estruturar todo o material na sua mente, de forma que ali
permaneça.
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Apresentação
LÍNGUA PORTUGUESA
Conjunções coordenativas
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Apresentação
APRESENTAÇÃO
Fala galera!!
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Conjunções coordenativas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação .................................................................................................................... 2
Conjunções coordenativas ................................................................................................. 3
Conectivos ........................................................................................................................ 3
A diferença entre conjunções e preposições ...................................................................... 4
Conjunções e relações sintáticas. ...................................................................................... 5
Exemplos de conjunções coordenativas ............................................................................. 7
Observação 1: Polissemia da conjunção ............................................................................ 9
Classificando as orações coordenadas destacadas .......................................................... 10
Questão 01 ..................................................................................................................... 12
Questão 02 ..................................................................................................................... 13
Questão 03 ..................................................................................................................... 14
Questão 04 ..................................................................................................................... 14
Questão 05 ..................................................................................................................... 15
CONJUNÇÕES COORDENATIVAS
São aditivas, adversativas, alternativas, explicativas e conclusivas semanticamente
indicam através do nome. As aditivas indicam adição, uma soma ou um acréscimo, as
adversativas indicam a diversidade, contraste e oposição, as alternativas indicam a
alternância e escolha, explicativas indicam uma explicação e conclusiva indicando uma
conclusão.
Algumas são mais fáceis para identificar por exemplo, porém = adversativa, ou =
alternativa.
CONECTIVOS
Chamamos de conectivos termos que não tem função sintática, como as conjunções
e preposições, os quais servem para ligar termos de uma oração, orações de uma
frase, ou frases de um texto.
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Quando é colocado “Comi bolo de chocolate” eu comi quantas coisas? É uma coisa,
“Comi” é um verbo transitivo direto e o “bolo de chocolate” é um objeto direto, sendo
o núcleo deste objeto direto “bolo” o “de” serve para ligar o núcleo do objeto direto
ao núcleo do adjunto adnominal. Afinal foi comido um bolo que é de chocolate, então
“de chocolate” está caracterizando o bolo, sendo uma locução adjetiva para mostrar
que o bolo é de chocolate e não de cenoura. São duas funções sintáticas diferentes,
as duas são nucleares, mas uma é núcleo do objeto direto e a outra é núcleo do
adjunto adnominal que está inserido dentro desse objeto direto.
Se come duas coisas o verbo “comi” é transitivo direto, o “bolo e chocolate” é objeto
direto e o “e” está ligando dois núcleos do objeto direto. Por isso há o hábito de dizer
que a preposição liga elementos de funções diferentes e que a conjunção liga
elementos de funções idênticas.
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Quem se casou foi Maria e João, “Maria e João” é o sujeito, os núcleos desse sujeito é
“Maria” “João” o “e” liga os dois núcleos, por isso o “e” é uma conjunção de ligação
de elementos de mesma função sintática.
a) Coordenação e Subordinação
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subordinada adverbial concessiva, sendo o “não fiz boa prova” a oração principal.
“não saia” tem um teor imperativo, logo para justificar algo, sendo assim o “pois”
explicativo, o “não saia de casa” é oração coordenada assindética e o “pois está
chovendo” será uma oração coordenada sindética explicativa. Repare que toda vez
que temos subordinadas se pode fazer permuta, pois não são coordenadas,
lembrando que as coordenadas são fixas.
b) Correlação
Correlação são pares, o par que há nessa frase é “não só” “mas também” para indicar
que no “mas também” há uma estrutura aditiva sendo a virgula da frase facultativa,
mas essa virgula mostra que o “mas” não pode ser considerado uma aditiva
simplesmente do nada, tem que haver correlação e se existe essa relação do valor da
soma.
Existe a relação com o intensificador ante “que” podendo ser a palavra tanto, tal, qual
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O “do” é facultativo, pois se pode dizer “Maria é mais alta que João”
Almocei e saí.
B)
C)
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D)
E)
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Este “e” indica oposição, entrando uma virgula obrigatória na frase “estudei, e não fiz
boa prova.”
Observe que esta depois do verbo da oração o “pois” da qual ele faz parte no final,
sendo conclusivo.
Toda causa é uma explicação a diferença é que a explicação possui essência imperativa
se a frase fosse “troque o xampu, pois o cabelo está seco” seria um “pois” explicativo,
mas esse “pois” é causal há uma relação de causa e consequência, sendo a causa o
cabelo estar seco e a consequência trocar o xampu. A conjunção é causal, mas
subjacente existe um valor explicativo.
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Este “que” funciona como se fosse um “e” funcionando como soma, indica um aditivo.
O “pois” ele pode ter algumas classificações, sendo explicativas, conclusivas e existe a
possibilidade de ser causal o qual que se confunde com o explicativo. A diferença é
que no explicativo há uma essência imperativa e no causal não. Ocasionando a uma
relação de causa e consequência, por exemplo quando há uma ordem o pois
explicativo, quando não possui ordem é causal. Quando se diz “não vou à praia, pois
está chovendo” não tem ordem, então este “pois” é causal agora na frase “não vá à
praia, pois está chovendo” o pois é explicativo, uma diferença significativa entre o pois
explicativo e o conclusivo é que o explicativo vem antes do verbo colocando a virgula
e depois o “pois”. No conclusivo vem depois do verbo ou entre virgulas, geralmente
no final da estrutura para mostrar que está depois do verbo, o que acaba acontecendo
com o “pois” conclusivo é que ele é deslocado e deve ser destacado com virgula.
Normalmente vem a primeira oração, virgula, a conjunção e a oração da qual essa
conjunção faz parte.
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“Saia” possui um modo imperativo, e por causa do “porque” temos uma estrutura
explicativa.
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Questão 01
QUESTÃO 01
Os livros de história sempre tiveram dificuldade em falar de mulheres que não
respeitam os padrões de gênero, e em nenhuma área essa limitação é tão evidente
como na guerra e no que se refere ao manejo de armas. No entanto, da Antiguidade
aos tempos modernos a história é fértil em relatos protagonizados por guerreiros.
Com efeito, a sucessão política regularmente coloca uma mulher no trono, por mais
desagradável que essa verdade soe.
Mantendo-se a correção e a lógica, sem que qualquer outra alteração seja feita na
frase, o segmento grifado acima pode ser substituído por:
a) Todavia.
b) Conquanto.
c) Embora.
d) Porquanto.
e) Ainda que.
Comentário: Uma adversativa até pode ser substituída por uma concessiva que
indica a oposição em cima de uma reescritura, entretanto a adversativa enfatiza e
a concessiva minimiza, mas a depender de como fará a reescritura, o processo
funciona. Usando o exemplo de:
Esta frase enfatiza o fato de ele ser rico e minimiza o fato de ser feio, colocando
uma concessiva dá para manter o sentido, sendo:
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Questão 02
Observe que a frase continua enfatizando o fato de ser rico e minimiza o fato de
ser feio, mas há uma reescritura.
Nesta frase não dá para substituir o “mas” por “embora”, não fara sentido mudando
a ideia, não se pode enfatizar um elemento e depois minimizar o mesmo, ficando
claro que para manter se deve trocar adversativa por adversativa. Todavia é uma
adversativa, conquanto é uma concessiva, embora é uma concessiva, porquanto
explicativa podendo ser também causal e o ainda que uma estrutura concessiva,
sendo possível trocar a adversativa por outra apenas na letra a.
Gabarito: Letra A
QUESTÃO 02
No período: “Paredes ficaram tortas, animais enlouqueceram e as plantas caíram”,
temos:
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Questão 03
Gabarito: Letra C
QUESTÃO 03
Entenda o cálculo do IDH municipal (IDHM)
Comentário: O texto parece não ter ideia de adversidade, pelo motivo de ter o
“mas também”, entretanto não possui um par sendo esta uma questão certa
que trás a ideia de adversidade.
QUESTÃO 04
“Contudo, essa experiência foi posta de lado quando as trevas medievais tomaram
conta da Europa, fazendo-a mergulhar em mil anos de estagnação, sob as mãos de
senhores feudais, reis e papas, que não conheciam o outro limite senão o seu próprio
poder.
Comentário: Ela não tem como ser gramaticalmente correta, pois são
completamente diferentes, prejudicaria o sentido se pudesse colocar ficando
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Questão 05
claro, que, a questão já está errada por dizer que é gramaticalmente correta.
QUESTÃO 05
Victor fracassou porque cedeu a uma predisposição da natureza humana...
a) Ainda que.
b) Conquanto.
c) Enquanto.
d) Embora.
e) Uma vez que.
Comentário: Este porque poderia ser a princípio explicativo ou causal, não possui
ordem, sendo causal se procura também uma estrutura causal sendo o ainda que
uma concessiva, conquanto uma concessiva, enquanto temporal, embora é
concessiva e uma vez que a qual é a causal sendo a alternativa correta.
Gabarito: Letra E
Nikos Kazantzakis.
É imprescindível acreditar que consegue, você tem que acreditar, na próxima aula
veremos mais sobre conjunções, bons estudos.
Até mais!
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Apresentação
LÍNGUA PORTUGUESA
Conjunções Subordinativas
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Apresentação
APRESENTAÇÃO
Fala galera!!
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Conjunções Subordinativas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação .................................................................................................................... 2
Conjunções Subordinativas ............................................................................................... 3
Conjunções Subordinativas Integrantes ................................................................................................ 5
Conjunções Subordinativas Adverbiais ................................................................................................. 7
Exercícios ........................................................................................................................ 12
CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS
Existem nove conjunções subordinativas adverbiais, as quais dividem-se em
integrantes e adverbiais. As CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS INTEGRANTES,
como diz o próprio nome integram apenas a oração subordinada, no caso,
substantiva, portanto, as orações integrantes, que basicamente são encabeçadas pelas
conjunções integrantes “que” e “se”, indicarão que são orações subordinadas
substantivas. Uma forma muito simples de identificar essas orações é efetuar a
substituições das conjunções que e se, junto com a oração da qual fazem parte, pelo
termo “isso”. Observe:
I S S O Oração
Substantiva
Subordinada
Integrante
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Conjunções Subordinativas
Bom, tendo esquematizado as conjunções de acordo com suas iniciais, o seu trabalho
será o de identificar as conjunções, isto é, identificar quais delas podem ser
consideradas causais, quais podem ser consideradas comparativas, e assim por diante.
Para auxiliá-lo vou colocar aqui alguns exemplos.
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Conjunções Subordinativas
O interessante é você conseguir identificar que “porque”, “pois” e “como” podem ser
conjunções causais. Identificar que, além de causal, a conjunção “como” pode ser
também comparativa e conformativa. Identificar que “se” e “caso” são as principais
conjunções condicionais; que “embora”, “à despeito de”, “conquanto” e “malgrado”
são conjunções concessivas; que “que” é a principal conjunção consecutiva e conta
com intensificadores para que possa ser classificada dessa forma (tanto, tal, tão e
tamanho); é identificar que “para” é a principal estrutura que indica finalidade; e,
ainda, que “a fim de” também indica finalidade; é perceber que a questão temporal
muitas vezes é expressa por “quando” e “enquanto”; e que a conjunção proporcional
é muito marcada por “à medida que” e “a proporção que”.
Mas, para conseguir identificar a classificação das conjunções, você precisa decorá-
las. Veja, é a mesma lógica de aprender a escrever: ninguém aprende a escrever sem
antes ter decorado as letras do alfabeto e a formação das sílabas; ou ainda, a mesma
lógica de correr: ninguém aprende a correr sem antes ter aprendido a andar. Nesse
sentido, não há outra forma de conseguir responder as questões relacionadas à
classificação das conjunções sem decorá-las. E se o material de apoio não for
suficiente para você, sinta-se na liberdade de solicitar algum material complementar
diretamente para mim no canal @professorsidneymartins. Dito isto, vamos adentrar
um pouco mais na teoria.
Conjunção temporal
Quando você chegar, estaremos em casa.
Oração subordinada adverbial temporal Oração principal
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Conjunções Subordinativas
O termo “quando” notoriamente expressa valor temporal, ou seja, indica tempo, então
estamos diante de uma conjunção temporal. E a conjunção temporal é uma
conjunção subordinativa adverbial, portanto, toda a primeira estrutura desse exemplo
será chamada de oração subordinada adverbial temporal. Consequentemente, se
há uma oração subordinada é porque há também uma oração principal, assim, a outra
parte do exemplo, a oração “estaremos em casa”, será a oração principal, doravante
OP. Próximo exemplo:
OP O.S.S ISSO
Quero que chova amanhã.
Oração principal Oração subordinada substantiva objetiva direta
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Conjunções Subordinativas
vimo. Veja, esse é o melhor macete que já vi na vida! Vamos ver alguns os exemplos:
I S S O Oração
Substantiva
Subordinada
Integrante
O.S.S.I.
Ela quer que você volte.
Ela quer o que? ISSO
O.S.S.I.
Perguntei se todos estavam bem.
Perguntei o que? ISSO
Pela substituição da oração subordinada pelo termo “isso”, sabemos se tratar ela de
uma oração Subordinada Substantiva Encabeçada Por Conjunção Integrante. E
pode reparar que o “se” do segundo exemplo “perguntei se todos estavam bem”,
poderia ser um “se” condicional, mas neste caso NÃO expressa a ideia de condição de
jeito nenhum.
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Conjunções Subordinativas
A conjunção “quando “é uma conjunção temporal, pois indica tempo. Então a primeira
oração do primeiro exemplo se trata de uma oração subordinada adverbial
temporal. Mas aí falamos só do valor semântico. No segundo exemplo, sabemos que
a conjunção “ainda que” é uma conjunção concessiva, então indica a ideia de
concessão. Para esse primeiro exemplo, vou ensinar dois macetes. O macete do “que”,
e o macete do “tesão”. Olha só, toda vez que observarmos um intensificador
acompanhando a oração principal, e a conjunção “que” na oração subordinada, temos
uma ideia de causa e consequência.
E aí está o macete do “TESÃO”. Simples, junte todos os quatro “t’s” e forme um “Tzão”,
um “t” grandão, e ONDE HÁ TZÃO SEMPRE TEM CONSEQUÊNCIAS. Pronto, agora
você não esquece mais. Vamos aos exemplos.
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Conjunções Subordinativas
Perceba que existe uma relação causa e consequência também no primeiro exemplo.
O “que”, portanto, é uma conjunção subordinativa adverbial consecutiva. O próximo
exemplo, sabemos que “porque” pode ser uma conjunção causal ou explicativa, num
primeiro momento. Como vamos saber quando ele será explicativo? Quando tiver a
essência da interatividade, ou seja, tome remédio e então tussa. Mas não é o caso
neste exemplo, porque é justo o contrário: por a pessoa não ter tomado remédio (não
ter se cuidado), ela está tossindo. Assim, temos uma relação de causa e consequência.
Ou seja, esse “porque” encabeça uma oração subordinada adverbial causal, isto é, uma
oração na qual existe um valor de causa seguida de consequência. No terceiro
exemplo, o termo “se” cria uma ideia de condição, então é uma conjunção condicional,
afinal de contas é para ligar só se precisa, caso precise, telefone, agora, se não precisar
não precisar para telefone. Assim, cria uma condição. Próximos exemplos:
A conjunção “a fim de” indica a ideia de finalidade, então é uma estrutura final,
portanto uma oração subordinada adverbial final. No segundo exemplo temos a
conjunção “como”, que pode ser tanto causal, como comparativa ou conformativa.
São três valores subordinados, três valores adverbiais. Ela será causal quando estiver
no início do período, por exemplo na sentença “como estava chovendo, não fui à
praia”. E será comparativa quando existir uma relação de igualdade. E será
conformativo quando não existir uma relação de igualdade, por exemplo, “Jhoni Zini
é sexy como o Pablo Jamil”. Veja, nesse momento eu tentei comparar a sensualidade
dos dois, o sex apeal dos dois, enfim, eu comparei um ao outro na tentativa de colocá-
los no mesmo patamar. Então existe uma ideia de igualdade. Se existe uma ideia de
igualdade, a conjunção “como” é comparativa.
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Conjunções Subordinativas
Agora, digamos que eu diga “Jhoni faz exercícios como Pablo o orienta.” Neste
momento não estou tentando promover uma igualdade, não estou tentando dizer
que Jhoni faz exercícios igual Pablo, aqui Jhoni faz exercícios como é mandado,
conforme Pablo orienta, consoante Pablo orienta. Então como temos uma ideia
diferente, a conjunção “como” é conformativa.
No terceiro exemplo “fiz tudo como você mandou”, ou seja, conforme você mandou,
a conjunção “como” é conformativa e indica uma conformidade. No próximo exemplo
“Sou forte como um touro”, estou meu comparando a um touro, logo, a relação é
comparativa. No quarto exemplo” à medida que cresço, engordo” a conjunção “à
medida que” indica uma relação de proporcionalidade, portanto, é uma estrutura
proporcional.
Uma observação interessante relacionada a esse tema e que já foi conteúdo de prova
é que NÃO constam na N.G.B. (Nomenclatura Gramatical Brasileira) as locativas
(indicam local) e a modal (indica modo). Observe os exemplos:
Além das nove conjunções adverbiais sobre as quais já falamos, que constam na N.G.B,
também podem aparecer na sua prova, embora não constem na N.G.B., esses dois
tipos de conjunções. 99% dos casos será a LOCATIVA a aparecer.
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Conjunções Subordinativas
Uma segunda observação diz respeito à redução do desenvolvimento. Veja, uma oração
subordinada pode sempre estar DESENVOLVIDA (com conjunção e verbo conjugado)
ou REDUZIDA (sem conjunção e com verbo em uma forma nominal).
No terceiro exemplo, sabemos que existe uma oração subordinada adverbial reduzida
de particípio em “terminado o trabalho”, agora a sua classificação é ambígua. Veja bem,
pode ser interpretada como “se terminarem o trabalho, poderão sair”, ou “quando
terminarem o trabalho, poderão sair”. Nesse caso, vai depender da forma que você for
desenvolver o raciocínio ou vai depender do contexto em que a oração está inserida.
Assim, pode tanto ser
temporal
Uma oração subordinada adverbial reduzida de particípio
condicional
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Exercícios
subordinada adverbial reduzida de gerúndio que pode ser tanto temporal (no
momento que precisa de ajuda, telefone) quanto condicional (se precisar de ajuda,
telefone).
EXERCÍCIOS
1. Classifique as orações subordinadas adverbiais destacadas:
b. E, depois que a tarde nos trouxesse a lua/ se o amor chegasse eu não resistiria.
c. Quero que você me faça um favor, já que a gente não vai mais se encontrar.
e. Onde andei não deu para ficar, porque aqui é o meu lugar.
GABARITO:
a. A conjunção “como” dá ideia de comparação, portanto temos comparativa.
b. “Depois”, dá ideia de tempo, portanto, uma O. S. Adv. temporal e “se” dá ideia de condição,
portanto, temos uma condicional.
c. “Já que” = causal.
d. “Embora” = concessiva.
e. Onde = locativa (indica o lugar); “porque” = causal (há relação de causa e consequência
“aqui é o meu lugar” = causa; “não deu para ficar onde andei” = consequência.
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Exercícios
a) Causa.
b) Consequência.
c) Condição.
d) Conformidade.
e) Concessão.
GABARITO: E
GABARITO: C
4. No Texto lê-se: “A língua que falamos é um bem, se considerarmos “bens” “as coisas
úteis ao homem”.
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Exercícios
GABARITO: C
GABARITO: ERRADA
Para finalizar este nosso material, deixo uma mensagem bem bonita do Walt Disney:
SE VOCÊ PODE SONHAR, VOCÊ PODE FAZER ISSO. E isso é a mais pura verdade.
Sonhou, pode fazer! E tenha sonhos sempre grande, porque se na sua jornada até o
topo você cair no meio do caminho, pelo menos alguma coisa boa você já vai ter
conquistado. Agora, se você sonhar muito pequeno... as conquistas serão poucas.
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Exercícios
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Apresentação
LÍNGUA PORTUGUESA
Oração Subordinada
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Apresentação
APRESENTAÇÃO
Fala galera!!
E é com imenso prazer que nós vamos trabalhar hoje Orações Subordinadas. Eu venho
há algum tempo em diversas aulas batendo na tecla desta subordinação. Agora, mais
uma vez eu vou ilustrar aqui de forma bem rápida como funciona a questão das
orações.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação .................................................................................................................... 2
Período Simples e Período Composto ................................................................................ 3
Orações Subordinadas ...................................................................................................... 4
Funções sintáticas ............................................................................................................. 5
Oração Subordinada Adverbial ............................................................................................................. 5
“Que” - Pron. Relativo ou Conj. Integrante? .......................................................................................... 6
Oração Subordinada Substantiva .......................................................................................................... 8
Agora em relação ao período composto, ele pode ser composto por coordenação ou
por subordinação. Sabemos que a coordenação pode ter uma divisão entre as
coordenadas acinéticas, que a são aquelas que não possuem conectivo, e as
cinéticas, que são aquelas que possuem conectivo. Sabemos que as conjunções
cinéticas são cinco. Para as conjunções subordinadas, temos as substantivas, as
adjetivas e as adverbiais, que são nove.
Veja, qual é o grande pulo do gato? O que acontece na verdade é que na escola
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Orações Subordinadas
ORAÇÕES SUBORDINADAS
Dentro da classificação orações subordinadas temos as orações subordinadas
substantivas, as orações subordinadas adjetivas, e as adverbiais. A oração subordinada
exerce uma função sintática em relação à oração principal, porque ela está inserida na
principal. Existindo subordinada, existe também a principal. Mas além da função
sintática, ela exerce também uma função morfológica, até mesmo pelos nomes que
apresenta. Essa questão morfológica é muito simples. Veja bem, a oração subordinada
substantiva, ela funciona como se fosse um substantivo, logo ela pode ser substituída
por um substantivo; a oração subordinada adjetiva funciona como um adjetivo, logo,
ela pode ser substituída por um adjetivo, e a oração subordinada adverbial funciona,
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Funções sintáticas
FUNÇÕES SINTÁTICAS
Dito isso, vamos falar então sobre as funções sintáticas dessas orações. A oração
subordinada adverbial só pode exercer UMA ÚNICA função sintática. Ela sempre vai
funcionar como adjunto adverbial. SEMPRE!! O mesmo ocorre com a oração
subordinada adjetiva, que exercerá sempre a única função de adjunto adverbial. Agora
vamos sair da zona de conforto para falar da ORAÇÃO SUBORDINADA
SUBSTANTIVA. Esta, pode exercer até seis funções sintáticas, quais sejam:
✓ Sujeito;
✓ Objeto direto;
✓ Objeto indireto;
✓ Complemento nominal;
✓ Aposto;
✓ Predicativo
A conjunção “que” encabeça as orações subordinadas e por esse motivo o “que” é tão
importante. Porque ele é capaz de encabeçar as três orações subordinadas. Ele pode
encabeçar oração subordinada substantiva, a adjetiva, e a adverbial. Ele vai encabeçar
uma oração substantiva quando funcionar como uma conjunção integrante. ele vai
encabeçar a adjetiva quando funcionar como um pronome relativo; e vai encabeçar a
oração subordinada adverbial quando funcionar como uma conjunção subordinativa
adverbial consecutiva, que é aquela quem indica a consequência. De todas essas, a de
mais fácil identificação é a oração subordinada adverbial consecutiva, porque
OBRIGATORIAMENTE a oração principal à qual está subordinada deverá apresentar
um intensificador, que são as seguintes palavras: tanto, tal, tão e tamanho. Então há
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Funções sintáticas
na oração as estruturas “tanto que”, “tal que”, “tão que” e “tamanho que” temos uma
relação de causa e consequência. Se você não lembra do macete do “Tzão”, veja só:
T TAL
TÃO
TAMANHO
---------
---------
---------
QUE
QUE
QUE
Onde tem TZÃO tem consequência
É assim que funciona, é muito simples na verdade. No exemplo “João é tão feio que
assusta até as crianças” conseguimos fazer uma divisão entre a oração principal e a
oração subordinada.
Causa Consequência
João é tão feio Que assusta até as crianças.
Oração principal O.S. Adv. Consecutiva.
A banca avaliadora pode cobrar uma questão como essa na prova tal como acabamos
de trabalhar, mas ela pode, também, cobrar o valor semântico apenas do “que” ou de
toda a estrutura da qual faz parte. Agora, se não houver um intensificador... o “que”
será pronome relativo ou conjunção? Pois bem, vamos aprender a identificar a
diferença.
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Funções sintáticas
I S S O Oração
Substantiva
Subordinada
Integrante
Agora vamos trabalhar com alguns outros exemplos para podermos entender melhor
e fixar o conteúdo.
Bom, a parte inicial da análise é muito simples, basta separar a oração principal da
subordinada. Agora vamos verificar se existe ali um termo intensificador (tanto, tal,
tão, tamanho). Sim ou não? Não, não há nenhum intensificador, portanto, sabemos
que não se trata de uma consecutiva. Sendo assim, ou será uma adjetiva ou uma
substantiva, porque o “que”, ou vai ser um pronome relativo, ou uma conjunção
integrante. É simples identificar. Basta analisar se o “que” está fazendo referência ao
termo anterior ou não. Neste exemplo vemos que não, ele não faz referência ao termo
anterior. Mas se você estiver muito nervoso e quiser se certificar de que terá a resposta
correta, você vai recorrer ao macete do ISSO. Então você vai ver se consegue pegar
toda a oração subordinada (OS) e substitui-la pela palavra ISSO. Conseguiu?
1. Percebo / isso.
O.P. O.S
Agora tenho certeza que este “que” é uma conjunção integrante e que a oração é
uma oração subordinada substantiva, encabeçada pela conjunção integrante
que.
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Funções sintáticas
Mas a postura do avaliador hoje em dia pode ser diferente. Em se tratando de uma
subordinada adverbial, ele pode sim querer cobrar a classificação da oração, a função
morfológica do “que”, mas na maioria das vezes, ele quer mesmo é saber o valor
semântico. Isto é, que que você diga qual é a função sintática da oração destacada. Se
for uma oração subordinada adverbial, por exemplo, só possuirá uma única função
sintática, que é a de adjunto adverbial. Só que isso fica muito claro e fácil para o
candidato escolher dentre as opções a correta, e o candidato acerta com muita
facilidade. Agora, quando a banca cobrar as orações substantivas, não tem jeito, ele
vai cobrar a função sintática.
Vamos voltar ao exemplo “percebo que os alunos do Focus são carinhosos” resumido
em “percebo isso”. Quem percebe? Ora, “EU percebo isso”. Então chegamos ao sujeito
da oração, que será, nesse caso, um sujeito oculto. Afinal de contas, conseguimos
depreender o sujeito pela desinência número pessoal. Agora ficou faltando o resto, o
resto é o complemento, porque nesse caso, quem percebe, percebe alguma coisa.
Então estamos diante de um verbo transitivo direto, portanto, diante de uma oração
subordinada substantiva objetiva direta. O nome é enorme e assustador, mas no
final das contas é apenas um objeto direto que, por um acaso, tem oração (objeto
direto oracional).
Agora, você me pergunta: como é que isso pode cair na prova? Pode cair na prova
pedindo a classificação da oração, toda a classificação como acabamos de ver; pode
pedir só a função morfológica do “que” que é uma conjunção integrante; ou então,
pode cair alguma questão que trabalhe a análise sintática apenas, sem mencionar a
questão da oração. Pode ser então que a banca destaque toda a estrutura e diga, por
exemplo, de forma velada para testar o conhecimento prévio, que toda a estrutura
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Funções sintáticas
Ainda, a banca pode simplesmente destacar e afirmar que o “que” é o objeto direto,
isto é, misturar o período composto com orações de período simples. Ela poderia
colocar a estrutura completa no enunciado, destacar a oração subordinada e pedir
para você assinalar dentre as questões a que tiver a mesma função sintática do termo
destacado. Vamos fazer algumas suposições à la banca de concurso. Digamos que
sejam apresentadas as seguintes frases para assinalarmos, dentre elas, a com mesma
função sintática de “Percebo que os alunos do Focus são legais”. O gabarito da nossa
questão seria a letra a, naturalmente. Vamos para uma outra estrutura.
Exemplo 1:
VTD. OD
a) Comi Um pastel
VID - PIS OI
b) Trata-se de um documento
Exemplo 2:
OP OS OP
O aluno Que estuda é aprovado.
Repare que na primeira parte da estrutura não há verbo, “O aluno”, então não é uma
oração, mas sim uma estrutura nominal. Isso significa que a oração subordinada está
no meio da oração principal. Mas isso é fácil identificar. Perceba que o primeiro verbo
que aparece depois do “que” é o verbo da oração subordinada, a partir disso, o
próximo, já é o verbo da oração principal. Então a nossa oração principal é “o aluno
... é aprovado”, e “que estuda” é nossa oração subordinada, que por enquanto, não
sabemos quem é.
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Funções sintáticas
Vamos descobrir então quem é. Observe a oração anterior para ver se encontra um
intensificador (tanto, tal, tão, tamanho). Não temos intensificador. Então o próximo
passo é ver se o que é pronome relativo ou conjunção integrante. Será que este “que”
faz referência à estrutura anterior? Poderíamos pegar o “que estuda” e substituir por
“o aluno estuda”? Sim, poderíamos. Logo, o que se trata de um “pronome relativo”,
ou seja, de um elemento que faz referência ao termo anterior. Agora sim sabemos que
oração temos aqui: oração subordinada adjetiva. E se você ainda estiver na dúvida,
experimente aplicar o macete do ISSO. Podemos substituir o “que” por isso? Como
em “O aluno isso”? Não né... Fica muito estranho.
OP OS OP
O aluno Que estuda é aprovado.
Sujeito Pron. Relativo
Oração subordinada adjetiva restritiva
Agora para complementar, eu preciso saber se a oração subordinada que está entre a
principal é restritiva ou explicativa. Desse modo, verificamos que se há presença de
vírgula ou não. Se for restritiva NÃO haverá vírgula; se for explicativa HAVERÁ vírgula.
Logo, nossa frase é restritiva e isso significa de fato que aqui existe uma ideia de
restrição, de limitação, porque não é todo aluno que é aprovado, mas somente aquele
que estuda. E essa observação significa que esta estrutura é de suma importância
para o entendimento da frase como um todo, então não posso retirá-la de onde está,
por isso não tem virgula.
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Funções sintáticas
É isso aí, finalizamos por hoje com uma vasta retomada de conteúdo basal da língua
portuguesa e com entendimentos essenciais para sua prova. Espero que minha
explicação, exemplos e macetes tenham lhe ajudado a captar o sentido por trás de
tudo isso, porque, por mais complexo e estranho que parece, faz sentido. Retome o
conteúdo, refaça as anotações e procure exercitar o conhecimento angariado.
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Funções sintáticas
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Apresentação
LÍNGUA PORTUGUESA
Orações Subordinadas
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Apresentação
APRESENTAÇÃO
Fala galera!!
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Orações subordinadas
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Apresentação .................................................................................................................... 2
Orações subordinadas ....................................................................................................... 3
ORAÇÕES SUBORDINADAS
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Orações subordinadas
Todas essas frases são orações subordinadas substantivas e o “que” em todas é uma
conjunção integrante, para perceber isto de forma mais simples observe nas orações
anteriores não há intensificador, sendo um indício de que não tem consecutiva ficando
entre pronome relativo e conjunção integrante. Observe que não faz referência termo
anterior caso você esqueça ou possua dúvida observe que dá para pegar a oração e
substituir a palavra “que” pelo “isso”. Mostrando que são as orações subordinadas
substantivas estão relacionadas com o apoio da preposição. Só existem duas
substantivas que podem fazer isso, pois só tem duas estruturas nominais
obrigatoriamente com preposição, o objeto indireto e o complemento nominal. É a
oração subordinada substantiva objetiva indireta e a oração subordinada substantiva
completiva nominal, estás preposições fazem parte das subordinadas. Observando
que o “que” será uma conjunção integrante em todas as construções acima, a palavra
isso mostra que existe uma oração subordinada substantiva junto com a conjunção
integrante.
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Orações subordinadas
Através do sistema SVC ache o verbo e pergunte a ele quem é o sujeito é um sujeito
oculto, nesse contexto “eu espero” quem espera, espera algo sendo o verbo transitivo
direto que pede objeto direto. Ficando uma oração subordinada substantiva objetiva
direta, mas resumidamente é apenas um objeto direto que por acaso possui uma
oração, sendo chamado de objeto oracional também. O verbo transitivo direto pede
obrigatoriamente um objeto direto a frase funciona como complemento verbal da
oração do verbo esperar.
Iremos comparar as frases “É provável /que ele chegue ainda hoje.” E “Minha
esperança é /que sejas feliz” “é provável” e “minha esperança” é a oração principal
e o restante de ambas será oração subordinada. Esta oração é de conjunção integrante
a qual vimos através do “que” substituído por “isso”, sendo ambas orações
subordinadas substantivas faltando a função sintática. Observe que as duas orações
possuem o verbo ser no “é”, existe uma diferença entre os três verbos classificatórios
dividindo em partes o transitivo, o intransitivo e o de ligação. Entretanto existe um
outro arranjo que coloca o transitivo e o intransitivo de um lado e o de ligação do
outro lado em relação à questão da ação. Tanto que podemos dizer que os verbos
transitivos e intransitivos são verbos nocionais, pois são verbos que indicam noção e
um sentido é esse significado semântico atrelado a ação que dá uma noção de ação.
Já o verbo de ligação não tem ação, sendo chamado de verbo relacional, pois relaciona
o sujeito ao predicativo.
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Orações subordinadas
Observando a frase “É provável que ele chegue ainda hoje”, olhe para ver quem
está à direita do verbo de ligação sendo o “é’, a palavra “provável” está do lado
funcionando como predicativo do sujeito. Dentro dessa construção falta encontrar o
sujeito, sendo sintaticamente “que ele chegue ainda hoje” funciona como sujeito da
oração principal, um sujeito oracional. Quando há um sujeito oracional, o verbo
obrigatoriamente fica no singular sendo uma oração subordinada substantiva
subjetiva, que é aquela que possui a função de sujeito.
Analisando a frase “minha esperança é que sejas feliz” o “é” é o verbo de ligação,
quem está à direita deste verbo de ligação é o predicativo do sujeito “sejas”, significa
que a estrutura “que sejas feliz”, é o que a gente chama predicativo do sujeito.
Entretanto não há o hábito de dizer que é uma oração subordinada substantiva
predicativa do sujeito, apenas dizendo que é predicativa existindo uma oração
subordinada substantiva predicativa. A “minha esperança” será o sujeito, se há o verbo
de ligação na oração principal ou será uma subordinada funcionando como sujeito ou
uma subjetiva que funcionara como predicativa. Caso exista dificuldade de entender
a questão da posição do verbo de ligação e da posição do predicativo do sujeito
escreva a palavra isso a qual exercera a função de sujeito mesmo alterando na frase.
“é provável isso” e “isso é provável”. É só olhar quem está à direita do verbo de
ligação é esse o predicativo do sujeito, se for dentro da oração principal, significa que
a oração principal será o sujeito e se for a oração subordinada significa que a oração
subordinada é o predicativo.
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Orações subordinadas
As preposições “de” e “a” em ambas frases foram exigidas por uma regência e quando
há regência será objeto indireto ou completiva nominal, observando quem da oração
principal exige a proposição. Na primeira frase a oração subordinada está ligada a
“gostaria” de classe gramatical verbo, nesse contexto quem gosta, gosta de alguma
coisa, sendo um verbo transitivo indireto pedindo um objeto indireto. Resultando em
uma oração subordinada substantiva objetiva indireta, podendo ser chamada de
objeto indireto oracional. “Sou favorável a que o condenem” esta oração
subordinada está ligada a palavra “favorável” sua classificação é de completiva
nominal, “favorável” isoladamente é um adjetivo.
O CESPE adotou essa visão até 2012, de lá para cá a visão do CESPE mudou ficando
igual a todas as outras bancas, neste aspecto adotou a visão da maioria dos
gramáticos. Enxergam as preposições como obrigatórias, por mais que fuja da
normalidade da fala, significando que se não houver o uso destas preposições há um
prejuízo gramatical.
Analisando a frase “Conta-se que ele chegará ainda hoje” dá para fazer a
substituição através do ‘isso” “conta-se isso”, ficando claro de que é uma conjunção
integrante, “conta-se” é oração principal e “que ele chegará ainda hoje” é uma oração
subordinada substantiva, faltando apenas a classificação da oração sintaticamente. O
avaliador poderá afirmar dizendo que é uma objetiva direta ou um complemento
verbal da oração principal e o erro do indivíduo ocorre, pois avalia o verbo da oração
principal, visto que quem conta, conta algo classificando como verbo transitivo direto.
Entretanto Verbo transitivo direto + pronome “se”. Há a partícula pacificadora,
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Orações subordinadas
Analisando a frase “Desejo uma coisa: que sejas feliz” o “que” é uma conjunção
integrante, sendo uma oração subordinada substantiva. Observe que a estrutura “que
sejas feliz” explica a “coisa”, sendo um processo catafórico e funcionando como aposto
da palavra “coisa”. Resultando em uma oração subordinada substantiva apositiva.
Até mais!
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LÍNGUA PORTUGUESA
Oração Subordinada Substantiva e Adjetiva
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Oração Subordinada Substantiva ...................................................................................... 3
Oração Subordinada Adjetiva ........................................................................................... 4
Resolução de Questões ................................................................................................... 10
Fala galera! Elaborei essa aula partindo do pressuposto que você já sabe como
funciona qualquer tipo de oração subordinada substantiva, assim, se você ainda não
está muito seguro em relação a esse conteúdo, sugiro que dê uma retomada no
assunto, leia alguns matérias e faça alguns exercícios. Por hora, vou trabalhar uma
breve retomada do conteúdo à título de contextualização. Vamos lá?!
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É possível, contudo, que você se depare com outras estruturas além do que e o se.
Ainda assim você poderá perceber que está diante de uma oração subordinada
substantiva quando conseguir substituir toda a oração pela palavra isso. Observe os
seguintes exemplos e explicações:
Dado que conseguimos substituir a estrutura que segue a conjunção “como” pelo
termo ISSO, classificamos a oração como subordinada substantiva. Como está ligada
ao verbo saber, e, nesse contexto, quem sabe, sabe alguma coisa, portanto, a um verbo
transitivo direto, que pede um objeto direto, remete a uma oração subordinada
substantiva objetiva direta (O.S.S.OD)
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A mesma lógica aplica-se aos demais exemplos supracitados (todas as orações serão
subordinadas substantivas objetivas diretas). Pois bem, feitas as considerações, vamos
agora estudar as orações subordinadas adjetivas.
Pronome
Relativo
Oração
Adjunto
Subordinada
Adnominal
Adjetiva
Restritiva Explicativa
(sem vírgula) (com vírgula)
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Perceba que no primeiro exemplo, “o homem que fuma vive menos”, a oração
subordinada adjetiva consiste em “que fuma”. Ora, veja que a primeira parte da oração
“O homem” não possui nela um verbo, portanto, por si só NÃO PODE ser chamada
de oração, isso significa que a oração subordinada está no meio da oração principal
(entre o sujeito e o verbo). Para identificar qual é o verbo da oração principal e qual é
o da oração subordinada, basta compreender que, o primeiro verbo que aparece
logo após o termo “que” é o verbo da oração subordinada, portanto, o que vem
em seguida será o verbo da oração principal.
Pois bem, estando diante de uma oração subordinada adjetiva, nossa primeira atitude
deve ser tentar identificar que tipo de oração é, se é restritiva ou explicativa.
Primeiramente, observamos se há um intensificador, e, no exemplo “o homem que
fuma vive menos, é óbvio que não há. Em seguida, observamos se faz referência a
algum termo anterior para ver se há um pronome relativo. No referido exemplo, quem
fuma é o homem, tanto que é possível substituir o pronome “que” por “o homem” –
“o homem que fuma vive menos”. Feita a análise, identificamos esta se tratar de uma
oração subordinada adjetiva.
P.R
O homem que fuma vive menos.
OP | O.S. Adj. | OP
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Na certeza de que esta se trata de uma oração subordinada adjetiva, devemos então
descobrir se ela é restritiva ou explicativa. E, para tanto, observamos a presença de
vírgula. Não havendo vírgula significa que é uma oração restritiva. Desse modo
entendemos que essa oração limita e restringe. Agora, imagine se a oração fosse “o
homem vive menos.” A pergunta, na falta de elementos que garantam a compreensão,
seria:
Como assim? Qual homem que vive menos? Isso não tem fundamento.
O exemplo “o homem que fuma vive menos” faz todo o sentido, uma vez que restringe
o tipo de homem que vive menos: o que fuma. A oração subordinada adjetiva “que
fuma” nesse caso é de suma importância para o entendimento d frase, logo, ela não
pode ser retirada, e se não pode ser retirada, é uma oração substantiva adjetiva
restritiva. O mesmo será aplicado às demais orações. Observe:
Agora quero que você observe um aspecto muito interessante em relação a essas
orações subordinadas adjetivas. Elas podem, em algumas situações, a depender da
frase, ter ou não a vírgula. Só que nesse caso, não é uma vírgula facultativa, já que a
vírgula facultativa não altera o sentido, mas sim, uma vírgula OBRIGATÓRIA, no
intuito de empregar aquela intenção na frase. Então, quando não há virgula,
restringe-se; quando há vírgula, a intenção é simplesmente explicar. Vamos
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
a) Nossos alunos estão trabalhando com material que pode ser reciclado.
b) Há, em frente à fábrica, uma fila de homens e mulheres que estão sem emprego.
c) As geladeiras devem ficar constantemente ligadas, porque nelas estão
armazenados alimentos que podem perecer.
d) Todo o cuidado é pouco com os materiais que podem inflamar.
Letra (b): novamente, trata-se de uma oração subordinada adjetiva restritiva que se
inicia com o pronome relativo “que”, “que estão sem emprego”, a qual pode ser
substituída por desempregados: “há, em frente à fábrica, uma fila de homens e
mulheres desempregados”.
Letra (c): seguindo o mesmo raciocínio, “alimentos que podem perecer” são
alimentos perecíveis: “as geladeiras devem ficar constantemente ligadas, porque nelas
estão armazenados alimentos perecíveis”.
Letra (d): “materiais que podem inflamar” são materiais inflamáveis: “todo cuidado é
pouco com os materiais inflamáveis”.
Questão 2. Suponha que o gerente de uma empresa queira informar a seus clientes,
por carta, que o estabelecimento enviará pelo correio os carnês para pagamento.
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P.R
Os alunos que são cadastrados receberão as carteirinhas.
OP | O.S. Adj. | OP
P.R
Os alunos, que são cadastrados, receberão as carteirinhas.
OP | O.S. Adj. | OP
Bom, o pronome relativo “que” faz referência aos termos que o antecedem, logo,
ambas as orações se tratam de orações subordinadas adjetivas. A primeira não tem
vírgulas, logo, é uma restritiva. A segunda, por sua vez, possui vírgulas, portanto, e
uma oração subordinada substantiva adjetiva explicativa.
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alguns alunos são cadastrados, logo, somente estes que são cadastrados receberão
as carteirinhas.
Já a segunda frase, por estar a estrutura subordinada entre vírgulas, a oração principal
por si só faz sentido, pois, por ser explicativa remete a ideia de todos os alunos terem
recebido as carteirinhas, que são, obviamente, todos eles – não há alunos sem
cadastro, e consequentemente, não haverá alunos sem carteirinha. Agora preciso que
você preste muita atenção. Se porventura o examinador perguntar a função
sintática dessa oração subordinada subjetiva explicativa, não responda que é um
aposto. Embora parece um aposto, por estar entre vírgulas, ser uma explicação, e
passível de ser retirada, NÃO É UM APOSTO. É e sempre será um ADJUNTO
ADNOMINAL.
ESTRUTURA PLURAL
Oração Subordinada Adjetiva Restritiva Oração Subordinada Adjetiva Explicativa
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Resolução de Questões
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
Questão 3. [...] municipais e pela sociedade civil organizada que buscam combater a
fome por meio de restaurantes populares, bancos de alimentos [...].
O trecho “que buscam combater” inicia uma oração subordinada adjetiva restritiva.
Comentários: Questão corretíssima. Como você já observou, a oração não está entre
vírgulas, logo, é restritiva.
Gabarito: Correto
O trecho “que serão usadas nas eleições de 2010” constitui uma oração subordinada
adjetiva com função explicativa.
Comentários: Veja que não a oração não está entre vírgulas, portanto NÃO pode ser
explicativa. Ela será restritiva.
Gabarito: Errado
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Resolução de Questões
Comentários: Como a questão pede para assinalar a questão em que NÃO OCORRE
oração subordinada SUBSTANTIVA, veremos qual delas não pode ser substituída
pela palavra ISSO.
Letra (e): Todos se retiraram ISSO (OPA! Não fica legal). O termo “embora” é uma
concessiva, portanto se trata de uma oração subordinada adverbial concessiva.
Gabarito: Letra E
(a) Pois
(b) Por conseguinte
(c) Assim
(d)Entretanto
(e) Portanto
Comentários: O termo “então” é uma conclusiva, logo, só pode ser substituído por
outra conclusiva. Assim, pode ser substituído por ‘pois’, por ‘por conseguinte’, por
‘assim’, por ‘portanto’, mas não pode ser substituído por “entretanto”, que é uma
adversativa.
Gabarito: Letra D
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Resolução de Questões
Gabarito: Letra B
Gabarito: Letra B
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Resolução de Questões
Gabarito: Correto
Comentários: a oração subordinada está entre vírgulas, logo, não pode ser restritiva.
Ela se trata de uma oração explicativa.
Gabarito: Errado
Questão 11: O TSE está desafiando hacker a encontrarem falhas na segurança das
urnas eletrônicas que serão usadas nas eleições de 2010.
O trecho “que serão usadas nas eleições de 2010” constitui uma oração adjetiva com
função explicativa.
Gabarito: Errado
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Resolução de Questões
Finalizamos por aqui mais este módulo. Espero que tenha compreendido bem o
conteúdo em vista das explicações, exemplos e exercícios que pudemos resolver
juntos. O conteúdo de língua portuguesa, por ser muito minucioso e extenso, requer
uma atenção especial. Espero que esta aula o tenha ajudado. Continue persistente nos
seus estudos, pois assim alcançará o sucesso.
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Resolução de Questões
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Rumo à aprovação!
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Língua Portuguesa
Regência Verbal
1- Agradar
a) no sentido de acariciar – VTD.
Ex.: Não é bom agradar demais as crianças.
2 – Aspirar
a- no sentido de cheirar, sorver: sem preposição - VTD. Ex.: Maradona aspirou o ar puro da
manhã.
b- no sentido de almejar, pretender: exige a preposição a - VTI. Ex.: Aspirava ao cargo de
promotor de vendas.
3 – Assistir
a) no sentido de dar assistência, ajudar: com ou sem preposição – VTD ou VTI.
Ex.: O médico assistia os (aos) lutadores machucados
b) no sentido de ver, presenciar: exige a preposição a - VTI. O objeto indireto não pode ser
representado por lhe(s), apenas por a ele(s) a ela(s):
Ex.: Assistimos ao filme
Língua Portuguesa
4- Chamar
a) no sentido de convocar, sem preposição – VTD.
Ex.: A direção chamou os professores.
5. Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição a e não pela preposição em.
Ex.: Vou ao ortopedista./ Cheguei a Brasília.
6- Custar
a) no sentido de ser custoso, ser difícil: preposição a. Ex.: Custou ao aluno entender o
fenômeno da crase.
b) no sentido de acarretar: sem preposição. Ex.: O valor da casa custou-me tudo o que
tinha.
c) no sentido de ter valor de, ter o preço: sem preposição. Ex.: Imóveis custam caro.
Língua Portuguesa
7 - Esquecer/lembrar
a- Quando não forem pronominais: sem preposição - VTD. Ex.: Esqueci o casaco dele.
9- Namorar – não se usa com preposição - VTD. Ex.: Elisa namora Otávio.
10- Obedecer/desobedecer – exigem a preposição a - VTI. Ex.: O bom filho obedece aos
pais./ O candidato desobedeceu ao regulamento
11 - Pagar/ perdoar
a) Se o objeto é a coisa que sofre a ação do verbo: sem preposição – VTD.
Ex.: Ela pagou a conta de luz.
Ex.: O professor perdoou os erros do aluno
b) Se o objeto é pessoa que recebe a ação do verbo: são regidos pela preposição a – VTI.
Ex.: Perdoei a todos.
Ex.: O cliente pagou ao dono da loja.
Ex.: Cristo perdoou aos pecadores.
É errado usar este verbo reforçado pelas expressões ou palavras: antes, mais, muito mais, mil
vezes mais, etc.
Ex.: Prefiro mil vezes dançar a fazer ginástica.
13 – Querer
a) no sentido de desejar: sem preposição.
Ex.: Quero a risada mais gostosa
b) no sentido de querer bem, ter afeto: usa-se com a preposição a.
Ex.: Quero muito aos meus primos.
14- Simpatizar/ antipatizar – exigem a preposição com - VTI. Ex.: Sempre simpatizei com
você.
15 – Visar
a) no sentido de mirar ou dar visto: sem preposição – VTD.
Ex.: Visou o alvo com precisão.
Ex.: Visaram os cheques.
Em concursos públicos, regência é o estudo de qual palavra (termo regente) pede qual
preposição (termo regido).
De acordo com a classe do termo regente, podemos ter regência verbal ou nominal:
a) Regência verbal: um verbo exige a preposição
Exemplos:
Exemplos:
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Musiquinha do CN x AA
eu respondo na moral...
Preposições costumam aparecer junto com outras classes gramaticais, como artigos e
pronomes.
Exemplos:
A + A = À – Obedeço à lei.
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Português | Sidney Martins
Exemplos:
A + O = AO – Assisti ao filme.
Exemplos:
Regência nominal
Alguns nomes admitem dupla regência nominal, isto é, duas ou mais preposições
como certas, embora alguns aceitem apenas uma opção.
Exemplos:
Observação 3: Nem sempre um verbo e seu nome derivado têm a mesma regência
Exemplos:
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1- Agradar
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2 – Aspirar
3 – Assistir
4- Chamar
Ex.:
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Chamei-o de tolo.
Chamei-o tolo.
Chamei-lhe de tolo.
Chamei-lhe tolo.
5. Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição a e não pela preposição em.
Cheguei a Brasília.
6 - Esquecer/lembrar
8- Namorar:
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10 - Pagar/ perdoar
b) Se o objeto é pessoa que recebe a ação do verbo: são regidos pela preposição a
– VTI.
É errado usar este verbo reforçado pelas expressões ou palavras: antes, mais, muito
mais, mil vezes mais, etc.
12 – Querer
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Português | Sidney Martins
14 – Visar
15. Proceder
CUSTAR
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Português | Sidney Martins
Questões Objetivas
e) Após o término da pesquisa, informei-lhe que tornasse cuidado para não errar.
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Português | Sidney Martins
a) Altos salários são dados os jogadores, sem terem ficado nos bancos escolares.
c) Muitos preferem, como ídolos, pessoas sem princípios morais do que pessoas
honestas.
a) transitivo direto;
b) transitivo indireto;
c) verbo de ligação;
e) verbo intransitivo.
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Português | Sidney Martins
9. Segundo diria o Professor Carlos Góis, mencionado no Texto II, a frase cuja
regência do verbo respeita a norma-padrão é:
10. Assinale a opção que apresenta a regência verbal incorreta, de acordo com a
norma culta da língua:
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Português | Sidney Martins
12. Fragmento de texto: “ ... quando não se visa apenas a informar, mas
também a fornecer modelos e diretivas de ação.”
No trecho “não se visa (...) a informar (...) a fornecer” (R.12-13), o elemento “a”, em
ambas as ocorrências, poderia ser omitido sem que isso trouxesse prejuízo à correção
gramatical do texto.
13. “Kant inicia a exposição da ética, que ele chama metafísica dos costumes”
o trecho em itálico, que exerce, na oração, a função de complemento verbal,
deveria estar precedido da preposição de.
15. No sentido de fazer ou realizar algo, o verbo proceder admite dois empregos,
de acordo com a norma culta: “proceder a busca” e “proceder à busca”, sem
alteração de sentido.
16. Os dados sobre óbitos precoces indicam pouca atenção dispensada ao pré-
natal, ao parto e aos cuidados com o recém nascido. Em “ao pré-natal, ao parto
e aos cuidados”, a presença de preposição deve-se à regência da palavra
“indicam”.
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Português | Sidney Martins
17. E o acesso a esses armamentos nas proximidades das escolas é tão fácil,
segundo os alunos, que a maioria sabe indicar onde e de quem comprá-los, de
acordo com dados de pesquisa da UNESCO em 14 capitais do país.
18. Em meio a uma crise da qual ainda não sabe como escapar, a União Europeia
celebra os 50 anos do Tratado de Roma, pontapé inicial da integração no
continente. O emprego de preposição em “da qual” atende à regência do verbo
“escapar”.
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Português | Sidney Martins
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Regência Verbal e Nominal: Questões
Comentadas II
Prof da Videoaula: Sidney Martins
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Questão 14) ...................................................................................................................... 3
Questão 15) ...................................................................................................................... 4
Questão 16) ...................................................................................................................... 4
Questão 17) ...................................................................................................................... 5
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Comentários:
A questão pede para que você substitua o termo tem por dispõe. Antes de
resolvermos essa questão devemos lembrar de observar a regência atrelada ao
pronome relativo. Quando há presença de um pronome relativo na estrutura,
devemos ficar atentos ao verbo que aparece depois dele.
Se o verbo não pede complemento, tudo bem, você não precisará fazer qualquer
alteração. Agora, se o verbo pedir uma preposição, ela deverá, obrigatoriamente
aparecer 👍.
O pronome relativo que em “o leque de opções que uma pessoa tem”, faz referência
à expressão anterior. O verbo que vem depois desse pronome relativo é o verbo ter,
e, quem tem tem alguma coisa. Perceba que o verbo NÃO pede preposição.
O problema é que o enunciado da questão pede que seja feita a substituição do termo
ter por dispõe, mas sem mencionar nada a respeito da possibilidade de
reestruturação da sentença por motivos da necessidade da preposição de.
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O verbo dispor, contudo, pede a preposição de, que deverá ser, obrigatoriamente,
inserida na sentença, resultando na seguinte expressão: “o leque de opções de que
uma pessoa dispõe”.
Isso significa dizer que a substituição dos termos até seria possível, mas, para tanto, a
sentença sofreria uma alteração na sua estrutura. Ora, a substituição sem a preposição
incorreria em um erro de regência.
Gabarito: Errado
QUESTÃO 15) No sentido de fazer ou realizar algo, o verbo proceder admite dois
empregos, de acordo com a norma culta: “proceder a busca” e “proceder à busca”,
sem alteração de sentido.
Gabarito: Errado
QUESTÃO 16) Os dados sobre óbitos precoces indicam pouca atenção dispensada
ao pré-natal, ao parto e aos cuidados com o recém-nascido.
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Gabarito: Errado
QUESTÃO 17) E o acesso a esses armamentos nas proximidades das escolas é tão
fácil, segundo os alunos, que a maioria sabe indicar onde e de quem comprá-los, de
acordo com dados de pesquisa da UNESCO em 14 capitais do país.
Comentário: a afirmação está correta, pois quem compra compra alguma coisa de
alguém. Trata-se, portanto, de um verbo transitivo direto e indireto. O objeto
indireto é regido pela preposição de (“indicar onde e de quem comprá-los”).
Gabarito: Correto
QUESTÃO 18) Em meio a uma crise da qual ainda não sabe como escapar, a União
Europeia celebra os 50 anos do Tratado de Roma, pontapé inicial da integração no
continente.
Comentários: a questão está correta, pois quem escapa escapa de algum lugar. Na
referida sentença, a preposição exigida pela palavra escapar foi inserida após o termo
crise: “em meio a uma crise da qual...”.
Gabarito: Correto
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Gabarito: Errado
Comentários: aqui temos um exemplo do famoso verbo transobjetivo, que pode ser
tanto transitivo direto quanto transitivo indireto, mas vem acompanhado de um
objeto e do predicativo do objeto (que pode ser direto ou indireto, dependendo da
construção).
Como a questão está dizendo que a preposição pode ser retirada sem prejudicar o
sentido do trecho, ela está correta.
Gabarito: Correto
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Comentários: hoje, para qualquer banca, o verbo visar pode ser verbo transitivo
indireto, regido pela preposição a, como também pode ser um verbo transitivo direto.
Ele pode ser usado com ou sem preposição. Mas, não se engane, observe que a
questão coloca uma crase sobre o a (“visa à garantir”), no entanto, garantir é um verbo,
e, diante de verbo NÃO pode haver artigo, logo, não pode haver crase. Desse modo,
a estrutura poderia ser rescrita somente da seguinte forma: “visa a garantia”, sem
artigo, portanto, sem crase, somente com a preposição.
Gabarito: Errado
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Comentários:
1. O termo da noite em “tinha medo da noite” está ligado à palavra medo, que é um
substantivo abstrato (sentimento). Já vimos que um substantivo abstrato pode ter
força de verbo ou pode ser um sentimento.
Quando ele tem força de verbo indicação, temos que observar na construção quem
pratica e quem sofre a ação. Se o termo destacado praticar a ação, ele vai ser um
adjunto adnominal, porque será um agente. Agora, se sofrer a ação, ele vai ser um
complemento nominal, porque será um paciente.
Na frase: “tinha medo da noite”, percebemos que não é a noite que tem medo,
mas sim alguém que tem medo da noite. Assim, o termo é um complemento
nominal.
2. O termo “de pena”, em “Ela é digna de pena”, está ligado à palavra digna, que é
um adjetivo. Se está ligado a um adjetivo, só pode ser um complemento nominal.
4. O termo “do leite”, em “enorme a fila do leite”, está ligado à palavra fila, que é um
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5. A expressão “ao filho”, em “o amor ao filho reanimava a mãe”, está ligado à palavra
amor, que é um sentimento, portanto, um substantivo abstrato.
6. Você deverá destacar a sexta frase pelo seguinte motivo: ela é ambígua. O termo
“do rapaz”, em “a descoberta do rapaz deixou-o famoso”, está ligado à descoberta
(que é o ato de descobrir), e, portanto, a um substantivo abstrato.
Essa frase é ambígua porque o rapaz pode ter praticado a ação de descobrir, como
pode ter sofrido a ação de ser descoberto. É claro que na hora da prova você não
irá se deparar com uma frase solta, fora de contexto, como ocorre neste exercício.
A frase apresentada deverá estar atrelada a um texto. Ora, se recorrermos ao texto
conseguimos descobrir se a expressão se trata de um adjunto adnominal ou de um
complemento nominal.
Se você voltar ao texto, por exemplo, e constatar que esse rapaz é um cientista que
descobriu a cura do câncer, ele é um agente. Logo, a expressão “do rapaz” será
um adjunto adnominal. Agora, se você voltar ao texto e constatar que esse rapaz
é um modelo, por exemplo, descoberto por um olheiro, ele sofre a ação de ser
descoberto, logo, ele é paciente, portanto, a expressão será um complemento
nominal.
7. O termo “de ouro”, em “a descoberta de ouro deixou a região rica”, está ligado à
palavra descoberta (ato de descobrir), que é um substantivo abstrato.
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Devemos voltar ao termo para ver se ele está praticando ou sofrendo a ação. Ora,
só existe a possibilidade de o ouro ser descoberto, e não de ele descobrir alguém.
8. O termo “de casa”, em “o rapaz mora perto de casa”, está ligado à palavra perto,
que é um advérbio. Se está ligado a um advérbio, com certeza é um complemento
nominal.
9. O termo “ao amigo”, em “apoio ao amigo fê-lo feliz”, está ligado à palavra apoio
(ato de apoiar), que é um substantivo abstrato.
10. O termo “do anúncio”, em “a leitura do anúncio fez-se em voz alta”, está ligado
à palavra leitura (ato de ler), que é um substantivo abstrato. Neste exemplo, o
“anúncio” sofre a ação de ler, então ele é um paciente, logo, é um complemento
nominal.
11. O termo “do aluno”, em “a leitura do aluno era eficiente”, está ligado à palavra
leitura, que é substantivo abstrato. O aluno pratica a ação de ler, portanto é um
agente. Assim, o termo é um adjunto adnominal.
12. O termo “de vidro”, em “a mesa de vidro quebrou”, está ligado à palavra mesa,
que é um substantivo concreto. Se está ligado a um substantivo concreto é um
adjunto adnominal.
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15. O termo “do povo”, em “a admiração do povo ao Lula é grande”, está ligado à
palavra admiração, que é um substantivo abstrato. Trata-se de um adjunto
adnominal, porque a admiração é do povo.
17. O termo “a vela”, em “barco a vela”, está ligado à palavra barco, que é um
substantivo concreto. Se está ligado a um substantivo concreto é um adjunto
adnominal.
18. A expressão “sem cabeça” em “mula sem cabeça”, está ligada à palavra mula,
que é um substantivo concreto. Se está ligado a um substantivo concreto, só pode
ser adjunto adnominal.
19. O termo “do frio”, em “o receio do frio”, está ligado à palavra receio, que é um
substantivo abstrato. Alguém tem receio do frio, e não o frio tem receio de algo,
logo, a expressão é um complemento nominal.
20. A expressão “ao serviço”, em “ele é apto ao serviço”, está ligado à palavra apto,
que é um adjetivo. Se está ligada a um adjetivo é um complemento nominal.
21. A expressão “ao burguês”, em “ódio ao burguês”, está ligada à palavra ódio, que
é um substantivo abstrato. Além disso, o burguês não tem o ódio, é alguém que
tem o ódio dele, portanto, a expressão é um complemento nominal.
22. O termo “de filho”, em “amor de filho”, está ligado à palavra amor, que é um
substantivo abstrato. O amor é do filho, é de posse dele, portanto, a expressão é
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um adjunto adnominal.
23. O termo “com o vizinho”, em “Paulo foi cruel com o vizinho”, está ligado à
palavra cruel, que é um adjetivo. Se está ligado a um adjetivo é, com certeza, um
complemento nominal.
25. A expressão “com o amigo”, em “Pedro é sincero com o amigo”, está ligada à
palavra sincero, que é um adjetivo, e, portanto, só pode ser um complemento
nominal.
26. “Sobre cinema”, em “o estudo sobre cinema”, está ligado à palavra estudo (ato
de estudar), que é um substantivo abstrato. Teoricamente, voltaríamos ao termo
para saber se ele pratica ou recebe a ação, mas, como estamos lidando com a
preposição “sobre”, não precisamos ter essa dúvida. Trata-se, pois, de um
complemento nominal, até porque sofre a ação.
Gabarito:
1. Tinha medo da noite. CN 15. A admiração do povo ao Lula é grande. AA
2. Ela é digna de pena. CN 16. Relativamente ao assunto. CN
3. É preciso ter respeito a todos. CN 17. Barco a vela. AA
4. enorme a fila do leite. AA 18. Mula sem cabeça. AA
5. A amor ao filho reanimava a mãe. CN 19. O receio do frio. CN
6. A descoberta do rapaz deixou-o famoso. * 20. Ele está apto ao serviço. CN
7. A descoberta de ouro deixou a região rica. CN 21. Ódio ao burguês. CN
8. O rapaz mora perto de casa. CN 22. Amor de filho. AA
9. apoio ao amigo fê-lo feliz. CN 23. Paulo foi cruel com o vizinho. CN
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Muito bem, encerro por aqui nosso módulo de exercícios. Espero que tenha acertado as
questões. Agora você está liberado para faze uma pausa, tomar um ar e alongar o corpo.
Enquanto isso deixo uma citação para reflexão:
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Crase
Regra geral
Haverá crase sempre que o termo anterior exigir a preposição “a” e o termo posterior admitir
o artigo “a” ou “as”.
prep. art.
Eu me referi a + a diretora.
Eu me referi à diretora.
1. A crase obviamente “não” ocorre diante de palavras que não podem ser precedidas de
artigo feminino. É o caso:
a) dos substantivos masculinos:
Ex.: Andamos a cavalo.
Íamos a pé.
Começamos a sofrer.
OPA: Alguns pronomes admitem artigos, como: senhora, dona, mesma, própria, senhorita e
madame (e também outra e outras). Com isso, poderá ocorrer crase.
Ex.: Estou-me referindo à mesma pessoa.
(ao mesmo homem)
Língua Portuguesa
e) Não ocorre crase nas expressões formadas por palavras repetidas femininas ou masculinas:
2. Com as expressões adverbiais de lugar, deve-se fazer a verificação da ocorrência por meio
da troca do termo regente:
Ex.: Vou à Bahia.
Vou a Recife.
OPA: Merecem destaque as palavras casa (no sentido de lar, moradia) e terra (no sentido de
chão firme) que só admitirão crase, se estiverem especificadas.
Ex.: Cheguei a casa.
/ Cheguei à casa das minhas primas.
A tripulação da GOL desceu a terra. /
3. O acento grave, indicativo de crase, é usado nas expressões adverbiais e nas locuções
prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas.
Ex.:
a)Bateu à porta.
Bateu a porta.
b)Chegou à noite.
Chegou a noite.
c)Saiu à francesa.
Saiu a francesa.
4. A crase é FACULTATIVA diante dos nomes próprios femininos, após a preposição “até”
que antecede substantivos femininos, e ainda, no caso dos pronomes possessivos femininos.
Ex.: Dei um recado a Atadolfa.
Dei um recado à Atadolfa.
Pontuação
Língua Portuguesa
Pontuação: vírgula
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Pontuação
Bom dia, boa tarde e boa noite, meu caro e minha cara concurseira! Não importa
o momento que você está estudando este material, mas saiba que ele será
fundamental para os seus estudos. Então desejo a você muita animação e dedicação
na hora de estudar! Na aula de hoje, vamos estudar pontuação, especialmente a
pontuação. Vamos nessa?!
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Pontuação ........................................................................................................................ 3
Vírgula ................................................................................................................................................. 3
Vírgula em adjuntos adverbiais ................................................................................................................................... 4
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Pontuação
PONTUAÇÃO
Chamamos de pontuação o uso de sinais para marcar, na escrita, pausas e mudanças
de entonação típicas da fala.
Nos concursos, são frequentes as questões sobre vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos,
travessões e parênteses.
Vírgula
A vírgula é um processo sintático, que marca uma pausa no texto, porém, não está
associada com pausas para respiração, como comumente aprendemos na escola. O
seu emprego está relacionado com o principal sistema linguístico do português: a
ordem direta (SVC).
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Pontuação
Vírgula facultativa
Essa frase está na ordem direta (SVC), e, nesse caso, podemos empregar uma vírgula
facultativa isolando o adjunto adverbial ontem, que marca circunstância de tempo.
Mas ela é opcional, porque o adjunto adverbial está no seu posicionamento original
dentro da ordem direta: no final da frase, assim a vírgula aqui não é obrigatória, porém
o seu emprego tem intenção de enfatizar uma informação, podemos até chamá-la de
vírgula enfática.
Logo, em casos como esse não importa a inserção ou retirada da vírgula, porque não
atribuirá nem prejuízo gramatical nem alteração de sentido, simplesmente irá chamar
atenção do leitor para aquela informação, o que pode ser um recurso interessante
dependendo da sua intencionalidade discursiva.
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Pontuação
Vamos aprofundar essa questão, que causa muita controvérsia entre os gramáticos,
porém, para facilitar a nossa vida, a Academia Brasileira de Letras (ABL) se posicionou
sobre o assunto e determinou que:
Vírgula facultativa
Em casos de adjuntos adverbiais curtos: a vírgula será facultativa para todas as bancas.
Dessa forma, a retirada dessa vírgula não alterará o sentido da frase, por ser facultativa,
e o seu uso se justifica para destacar o adjunto adverbial deslocado.
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Pontuação
Em relação a essa frase, os avaliadores podem retirar essa vírgula e afirmar que isso
atribui prejuízo gramatical na frase, isso é verdade, porque não se trata de uma
vírgula facultativa. E se o avaliador afirmar que a retirada da vírgula atribui prejuízo
gramatical, porém, não faz mudanças de sentido ou que não altera o sentido, isso
também é verdade, pois o sentido da informação permanecerá o mesmo com o sem
o emprego da vírgula.
Observe que mesmo que as outras bancas, de forma geral, não perguntem se o
emprego dessa vírgula é facultativo ou obrigatório, saiba que caso cobrem, você deve
seguir a lógica da gramática tradicional, então seguirão a ABL, assim, a resposta seria
que esse emprego é obrigatório.
Caro aluno e cara aluna, finalizamos aqui a nossa aula, em que tratamos pontos
importantes para você acertar todas as questões sobre vírgulas nas provas, não
esqueça do detalhe das bancas que apresentamos neste material. Lembre-se de fazer
um resumo, ok?! Depois disso, faça uma pausa, aproveite para tomar um chá ou café,
descanse e escute sua música favorita, mas não se esqueça de voltar, viu?!
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Pontuação
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Vírgula
Língua Portuguesa
Vírgula em adjunto adverbial
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Vírgula
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Vírgula ...................................................................................................................................3
Recapitulando ........................................................................................................................................... 3
Vírgula no período simples ....................................................................................................4
Vírgula em adjuntos adverbiais................................................................................................................. 4
Vírgula no período composto ................................................................................................5
Vírgula em oração subordinada adverbial ................................................................................................ 6
Vírgula em orações coordenadas .............................................................................................................. 9
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Vírgula
VÍRGULA
Recapitulando
Lembre-se que a vírgula é um processo sintático, que está relacionada a ordem direta
da língua portuguesa:
A vírgula será utilizada para marcar adjunto adverbiais nas frases, para enfatizá-los ou
para marcar que estão deslocados no início ou no meio da frase, já que a sua posição
na ordem direta é no final da frase. Todavia esse é um caso que precisamos prestar
atenção em alguns pontos:
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NA PRIMEIRA FRASE temos o adjunto adverbial de tempo: no fim da semana passada, que
está no final da frase, sua posição na ordem direta, então a vírgula será facultativa,
não importando a extensão do adjunto adverbial. Desse modo, a retirada da vírgula
não acarretará prejuízo gramatical ou semântico, pois trata-se de uma vírgula
facultativa.
NA TERCEIRA FRASE temos o adjunto adverbial de tempo: no fim da semana passada, que
está deslocado logo após do sujeito os rapazes, esse caso será como o anterior:
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NA QUARTA FRASE temos o adjunto adverbial de tempo: no fim da semana passada, que
está deslocado no início da frase, então não houve de fato uma interrupção na ordem
direta: entre sujeito, verbo e objeto. Esse caso costuma confundir, mas vamos lembrar
como as bancas vão exigir:
As estruturas coordenadas são equiparadas, então elas são sintaticamente iguais, mas
não exercem função sintática uma em relação a outra, ou seja, são independentes. E
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As estruturas subordinadas, por sua vez, apresentam uma hierarquia, em que temos
uma oração principal e uma oração subordinada a ela, isso significa que uma
depende da outra, portanto, a oração subordinada está inserida na oração principal e
por isso exerce uma função sintática da oração principal.
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adverbial que será o nosso interesse, pois ela exerce função sintática de adjunto
adverbial da oração principal. Dessa forma, podemos ter algumas situações, que
estão apresentadas no SEGUINTE ESQUEMA:
Vírgula facultativa
Vírgula obrigatória
Observe que nesse exemplo temos uma vírgula facultativa, isso porque a oração
subordinada adverbial causal porque está chovendo está no final do período, o seu
lugar na ordem direta.
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Quando o período começa com conjunção, você pode ter certeza de que o emprego
vírgula será obrigatório. Isso significa que a sua retirada vai atribuir prejuízo
gramatical, porém não altera o sentido.
Nesse exemplo, temos orações coordenadas, que são orações ligadas apenas pelo
sentido, porém são sinteticamente independentes. No caso a oração não vá a praia
é uma oração coordenada assindética, ou seja, não está ligada através de
conjunções, mas sim pelo emprego da vírgula. Já a oração porque está chovendo
será classificada como oração coordenada sindética, pois está ligada através de uma
conjunção. Repare também que temos uma oração no modo imperativo: não vá à
praia, que obrigatoriamente deve ser explicada, por isso a conjunção porque, nesse
caso, será explicativa.
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Nesse exemplo temos duas orações, com os verbos estuda e trabalha, ambos
ligados ao sujeito Pedro. Isso significa que Pedro é o sujeito das duas orações, então
a conjunção e soma as ações realizadas por ele. Portanto, aqui não pode ter vírgula
de jeito nenhum.
Perceba que nesse caso temos dois sujeitos: Pedro e João, de forma que cada um
dos verbos se refere a um deles. As bancas, nesse aspecto, cobram uma vírgula
facultativa.
Observe que temos uma relação de oposição estabelecida pela conjunção e, que
está empregada no lugar de conjunções adversativas: mas, porém, todavia. Nessa
lógica, aqui a vírgula será obrigatória.
Caro aluno e cara aluna, finalizamos aqui mais uma aula sobre pontuação. Muito
obrigado por sua companhia e atenção! Espero que tenha assimilado todo esse
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conteúdo e elaborado um resumo sobre dele, isso é bem importante! Nós nos
encontramos na próxima aula com mais pontos de destaque sobre pontuação para
provas de concurso.
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Adjunto Adnominal e Predicativo
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Fala galera! Na aula de hoje vamos falar sobre a diferença de adjunto adnominal e
predicativo, e, em seguida, estudar o uso de vírgulas em circunstâncias específicas.
Este material está repleto de dicas, então faça o máximo para manter foco total nele.
Dê uma olhada no conteúdo programático que preparei par você e mão à obra.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Adjunto Adnominal e Predicativo ...................................................................................... 3
Influência do uso de vírgulas na análise sintática e semântica........................................... 4
As regras de Vírgula e a pausa para respiração ...................................................................................... 6
Vírgula x E............................................................................................................................................ 6
Vírgula x etc. ........................................................................................................................................ 7
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Um adjunto adnominal está junto do nome, ou seja, está dentro daquela estrutura,
seja do sujeito ou do objeto. Nesse sentido ele faz parte da estrutura interna. Já o
predicativo, em essência, faz parte da estrutura externa ao nome. Observe os
exemplos:
O sujeito (aquele que caminha) é o mendigo alegre. Toda essa estrutura é o nosso
sujeito. Ora, alegre é um adjetivo e está dentro da estrutura do sujeito, logo, faz parte
da estrutura interna do sujeito. Se é uma estrutura interna, é um adjunto adnominal.
E se é um adjunto adnominal, é uma característica permanente. Isso significa dizer que
aquele mendigo é alegre sempre, e não só quando caminha. Ele é uma pessoa bem-
humorada.
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É muito fácil confundir o predicativo do sujeito com adjunto adverbial de modo, mas você
deverá lembrar que o predicativo do sujeito não é um advérbio, portanto não pode ser um
adjunto adverbial. Tem quem o confunda, também, com aposto explicativo. Mas para ser
aposto explicativo tem que ser substantivo (aposto é função própria de substantivo).
Na primeira sentença, a estrutura “país da América Latina” remete ao Brasil, ela toda
serve para explicar quem é o Brasil. Nesse sentido não haveria muita diferença em
dizer, por exemplo, “O Brasil tem se destacado no cenário mundial” ao invés de dizer
“O Brasil, país da América Latina, tem se destacado no cenário mundial”.
Desse modo, podemos afirmar que essa estrutura é um aposto explicativo e por esse
motivo ela deve ser escrita entre vírgulas.
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A vírgula substitui, na segunda oração, a forma verbal estuda: João estuda muito; mas
seu irmão estuda quase nada.
A última estrutura nos apresenta uma lista de coisas que os jovens amam. É necessário,
quando nos deparamos com tais estruturas, acrescentar a chamada vírgula
enumerativa (ou a vírgula da listinha).
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Embora façamos pausa “para respirar” ao ler a referida estrutura, não há motivo algum
para colocar vírgulas nela, pois não se trata de uma estrutura que as exija. Em outras
palavras, não há nenhum aposto, vocativo, enumeração, adjunto adverbial ou oração
subordinada deslocada. Por isso, não há virgulas. Veja a próxima estrutura:
Comer bananas extremamente maduras pode ser um grande perigo para a frágil
saúde humana.
Vírgula x E
Quando o item gramatical e indicar soma, sendo o sujeito das orações o mesmo, ele
não precisa estar acompanhado de vírgulas. Exemplo: “A moça veio à festa e logo se
foi”.
Agora, quando indica soma, mas os sujeitos das orações são distintos, ele pode vir
acompanhado de vírgula facultativa. Exemplo: “A moça veio à festa, e o marido ficou
em casa”.
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Mesmo que haja gramático dizendo que essa vírgula é obrigatória, para concursos públicos,
de forma geral em qualquer banca, essa vírgula é facultativa. Esse é o posicionamento geral
das bancas.
Vírgula x etc.
O etc. é uma abreviação da expressão em latim et cetera ou et coetera, que significa
entre outros. Nesse sentido, o et já significa e. É o mesmo e da “listinha”. Quando
fazemos uma lista, usamos a vírgula enumerativa para separar os itens, e quando
chegamos ao final dela usamos o e, sem vírgula, para encerrá-la com o último item.
Seguimos, portanto, a mesma lógica aqui. Observe o exemplo: “Pintamos paredes,
tetos, pisos etc.”
Vírgula x QUE
Para explicar o uso da vírgula com o QUE, elenco alguns exemplos:
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FIQUE ATENTO: devem ser usadas duas vírgulas, justamente para marcar que
ali existe uma estrutura intercalada. Dessa forma não interferimos na conexão
que existe entre a conjunção integrante e com o complemento.
Beleza?! Virgula com conjunção integrante somente aparece se for para marcar
estruturas intercaladas. Caso contrário, nada de vírgulas.
Restrições
Pois bem, termos algumas restrições, como no caso do QUE como pronome relativo.
O pronome relativo faz referência ao termo anterior e encabeça uma oração
subordinada adjetiva, veja:
Quando o pronome relativo QUE encabeça uma oração subordinada adjetiva, ela
pode ser ou explicativa ou restritiva. Basta olhar para ver se tem ou não vírgulas.
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Agora, na estrutura “Os alunos, que foram aprovados, não farão prova final”
constatamos a presença de vírgulas. Já que este QUE é um pronome relativo,
continuamos diante de uma oração subordinada adjetiva, porém, em função das
vírgulas, essa oração é explicativa. Isso dá um poder muito grande à oração principal,
porque ela por si só faz sentido, uma vez que as vírgulas fazem com que a oração
subordinada adjetiva seja generalizada. Entende-se, portanto, que todos os alunos
foram aprovados e, consequentemente, não farão a prova final. Ou seja, não existe
aluno que não esteja aprovado e não haverá aluno que fará a prova final 👍.
É aí que vem o pulo do gato. Muito avaliador destaca a oração subordinada adjetiva
explicativa e afirma que ela exerce a função sintática de aposto explicativo. Cuidado para não
cair nessa. Lembre-se de que aposto é função própria de substantivo. A oração subordinada
adjetiva, seja ela restritiva ou explicativa, vai sempre exercer a função sintática de adjunto
adnominal.
Ponto e Vírgula
O ponto e vírgula separa elementos coordenados que já possuem vírgula. Quando
não usamos nenhum conectivo para marcar a estrutura coordenada, por exemplo,
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Além disso, o ponto e vírgula é utilizado para que o entendimento do leitor não seja
confundido diante de uma estrutura explicativa separada por vírgula com um termo
coordenado. O ponto e vírgula é usado nesses casos para marcar as coordenações.
Na estrutura “Estive na Bahia, que é quente; no Paraná, que é frio; e em Brasília, que é
seco”, há ponto e vírgula separando o segundo e o terceiro elemento coordenado,
mesmo havendo um e separando-as. Isso ocorre porque logo em seguida há o
acréscimo de uma nova vírgula separando o elemento explicativo sobre Brasília.
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Agora, observe que as próximas estruturas são intercaladas (elas não são estruturas
finais). Nesses casos o uso de dois pontos não é permitido, apenas parênteses e
travessão.
A vírgula depois dos parênteses e travessão nos exemplos supracitados é uma vírgula
explicativa. Cabe sua utilização, pois marca uma estrutura explicativa. Ou seja, retirado o
elemento que está dentro de parênteses ou travessão, o sentido da sentença não seria
alterado.
Por fim, destaco que o travessão e o parênteses têm valor enfático muito grande.
Quando queremos destacar um único elemento, colocá-lo entre vírgulas já o destaca,
mas colocá-lo entre parênteses e entre travessões o destaca mais ainda. A intenção
seria maior. Na oralidade seria o equivalente a dar um grito, por exemplo.
Questão 1. Para se fazer uma revista de divulgação científica hoje, três diretrizes
devem ser observadas. A primeira é o que queremos dizer e o que temos para dizer
em uma revista. A segunda, se temos os meios humanos e financeiros para realizar o
projeto. A terceira se refere à necessidade urgente de ampliar a “infraestrutura” de
conhecimentos necessários para que a educação encontre raízes profundas em nossa
sociedade, nos laboratórios de pesquisa, na natureza e na história que vivemos.
A coesão do texto será preservada se o primeiro ponto for substituído por vírgula e
seguida de letra minúscula.
Comentários: A princípio, até poderia ser feita a substituição, por isso é fácil derrapar
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nesse tipo de questão. Mas perceba que existe uma sequência de elementos, o
primeiro elemento, o segundo, o terceiro... Nesse sentido, tem-se na estrutura um
paralelismo. Logo, se tirarmos o ponto da primeira estrutura e o mantivermos na
segunda e na terceira romperemos o paralelismo, e não podemos fazer isso, por a
coesão do texto seria prejudicada.
Gabarito: Errado
Comentários: É óbvio que tem justificativa gramatical, pois se trata de uma ajunto
adverbial (um enorme adjunto adverbial, diga-se de passagem).
Cabe salientar:
Para o CESPE essa vírgula seria obrigatória.
Para o FCC, muito provavelmente, seria facultativa.
Gabarito: Correto
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Questão 4. Com isso, a partir de janeiro de 2009, a produção terá redução total de
4,2 milhões de barris diários.
O emprego das vírgulas que isolam o segmento “a partir de janeiro de 20019” justifica-
se por tratar-se de adjunto adverbial de tempo.
Gabarito: Correto
Gabarito: Correto
Comentários: sim, se trata de um aposto que serve para explicar quem é o novo
presidente norte-americano.
Gabarito: Correto
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Língua Portuguesa |
Questão 7. Agora, a oposição quer que outros 25 bilhões sejam usados no pacote.
O emprego de vírgulas logo após “Agora” justifica-se para isolar adjunto adverbial de
tempo.
Comentários: a questão está correta. A vírgula serve para isolar um adjunto adverbial
de tempo que está deslocado.
Comentários: Correto
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO
Elas vão puxar os salários para baixo
Empresas vão sair no lucro e as mulheres terão benefícios. Mas os homens jovens
precisam se preocupar.
Por que as mulheres não têm as mesmas oportunidades que os homens no mercado
de trabalho? Elas têm. Apenas ganham menos que os homens. Ainda. Os salários
femininos estão 35% abaixo da média dos masculinos para funções equivalentes. Mas
não é um fenômeno brasileiro. Na Alemanha e na Inglaterra, a disparidade salarial
chega aos 25%. A situação muda quando avaliamos não dados estatísticos, mas a
evolução da situação. Em 1970, só 18% das brasileiras estavam no mercado de
trabalho. Hoje, esse número está perto de 50% e bate os 55% na Grande São Paulo.
Nas faculdades, há mais mulheres matriculadas que homens.
1. A palavra do texto que sugere que as mulheres terão, no futuro, seus salários
equiparados aos dos homens é “mercado”.
Profissões curiosas
Sabia que já existiam depiladores na Roma do século II? Essa e outras ocupações
inusitadas da antiguidade estão no livro “Meu Chefe é um Senhor de Escravos”, de Vicki
León (Ed. Globo), lançado no Brasil este mês.
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO
A sandaligerula tinha uma função cobiçada entre os escravos pelo esforço diminuto.
Na Grécia e na Roma antiga, as senhoras de respeito carregavam suas sandaligerulas
a festas e jantares. A escrava tirava os sapatos que a ama usara na rua e os substituía
por sapatilhas de festa. Tirar os próprios sapatos era uma tarefa tão humilhante que
até o convidado mais pobre levava com ele uma sandaligerula. (Disponível em:
revistagalileu.globo.com)
3. “Quando um lutador caía, o condutor de almas queimava o infeliz com seu caduceu
em brasas para se certificar de que havia passado desta para uma melhor.”
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO
Sérgio Buarque avisa, no entanto, que esta "cordialidade" não deve ser
entendida como caráter pacífico. O brasileiro é capaz de guerrear e até mesmo
destruir; no entanto, suas razões animosas serão sempre cordiais, ou seja, emocionais.
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO
II. O quarto parágrafo apresenta um fato que busca explicar a disposição para a
informalidade nas relações comerciais.
Assinale:
a) licenciosa.
b) tirana.
c) normativa.
d) proibitiva.
e) repressora.
Borboletas
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim
como não estamos aqui, para satisfazer as delas.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com
alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos,
porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas
por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz com a outra pessoa, você
precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que
você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o
homem ou a mulher de sua vida.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas
venham até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas
quem estava procurando por você!
A) busca
B) carência
C) compartilhamento
D) indiferença
E) insistência
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO
Nobel de Medicina diz que efeito da vacina contra gripe A será curto
O prêmio Nobel de Medicina de 2008, o alemão Harald zur Hausen, disse nesta
terça-feira que o efeito protetor da vacina contra a gripe A -- que está sendo aplicada
atualmente em muitos países -- será "pontual" e afirmou que é necessária outra
imunização em um curto espaço de tempo.
Comentou que é provável que a vacina proteja por um tempo "curto" e que
após um ano, aproximadamente, seria necessária "outra vacinação".
I. O médico alemão afirma que a vacina contra a gripe A não é eficiente, portanto não
vê sentido em aplicá-la.
II. De acordo com o médico alemão, o efeito da vacina aplicada atualmente dura
aproximadamente um ano.
a) somente I
b) I e II
c) somente II
d) nenhuma
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Borboletas
As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como
não estamos aqui, para satisfazer as delas.
Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém,
temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque
queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.
As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por
serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.
Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz com a outra pessoa, você
precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que
você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o
homem ou a mulher de sua vida.
O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham
até você.
No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem
estava procurando por você!
(A) busca
(B) carência
(C) compartilhamento
(D) indiferença
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
(E) insistência
06. Pela (o): Segundo as ideias do Texto, a felicidade de duas pessoas marca-se
Empresas vão sair no lucro e as mulheres terão benefícios. Mas os homens jovens
precisam se preocupar.
Por que as mulheres não têm as mesmas oportunidades que os homens no mercado
de trabalho? Elas têm. Apenas ganham menos que os homens. Ainda. Os salários
femininos estão 35% abaixo da média dos masculinos para funções equivalentes. Mas
não é um fenômeno brasileiro. Na Alemanha e na Inglaterra, a disparidade salarial
chega aos 25%. A situação muda quando avaliamos não dados estatísticos, mas a
evolução da situação. Em 1970, só 18% das brasileiras estavam no mercado de
trabalho. Hoje, esse número está perto de 50% e bate os 55% na Grande São Paulo.
Nas faculdades, há mais mulheres matriculadas que homens.
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
média, os homens faltam a 17% das aulas. As mulheres, a 4%. Algo me diz que, aos
poucos, as mulheres ocuparão cargos mais altos e os salários vão se igualar, embora
não do jeito que gostaríamos. Como elas serão maioria no mercado de trabalho e
continuarão aceitando salários menores, puxarão para baixo os salários masculinos de
admissão. Isso será bom para as empresas, porque o custo da mão de obra cairá. Será
relativamente bom para as mulheres, porque o salário delas subirá. Ao contrário do
que a situação presente parece mostrar, os jovens do sexo masculino é que deveriam
estar mais preocupados.
07. A palavra do texto que sugere que as mulheres terão, no futuro, seus salários
equiparados aos dos homens é:
a) Oportunidades
b) Mercado
c) Menos
d) Ainda
e) Média
08. “A situação muda quando avaliamos não dados estatísticos, mas a evolução
da situação.” No texto, a frase acima se torna incoerente porque:
a) o autor acaba por não analisar a “evolução da situação”
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Língua Portuguesa
Compreensão e interpretação: módulo de
exercícios II
Prof da Videoaula: Sidney Martins
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Olá meu aluno, minha aluna, como vai você? Sentindo-se disposto para mais uma
aula de compreensão e interpretação textual? Espero que sim, mas, se sua resposta
não for tão positiva, trate de respirar fundo e pensar em tudo aquilo que te motiva a
alcançar sua meta de aprovação. Feche os olhos, considere cada um desses pontos e
mentalize você, o resultado da prova, sua nomeação, a festança e a sensação de poder
dizer “consegui”! Feito?! Agora com foco, concentração e garra você verá que o
conteúdo se tornará bem mais leve. Vamos nessa?!
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Dicas para compreender e interpretar textos .......................................................................3
A morte e a morte do poeta ..................................................................................................4
Questão 01................................................................................................................................................ 8
Questão 02.............................................................................................................................................. 10
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7 O poeta estava a bordo do Grand Condé havia cinquenta e cinco dias. O brigue
8 chegou a Marselha com um morto a bordo.
21 A carta vinha escrita pela mão do próprio poeta: "É mentira! Não morri, nem morro,
22 nem hei de morrer nunca mais!". Entre exclamações, citou Horácio: "Não morrerei de
23 todo”. Todavia, morreu, claro. E morreu num naufrágio, vejam a coincidência. Em 1864,
24 trancado na sua cabine do Ville de Boulogne, à vista da costa do Maranhão. Seu corpo
25 não foi encontrado. Terá sido devorado pelos tubarões. Mas o poeta, este de fato não
26 morreu.
(Adaptado de: RESENDE, Otto Lara. Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011,
p.107-108)
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GLOSSÁRIO:
COMENTÁRIO DO TEXTO:
Ao ler o título deduzimos, pelo emprego da conjunção e com sentido de soma, que o
autor tratará de duas mortes distintas em seu texto. Após a leitura, sabemos que
morte se refere a Marcos Resende e morte do poeta faz referência a Gonçalves Dias,
coincidentemente, ambos tiveram suas mortes anunciadas erroneamente.
Para aprimorar nossa interpretação do texto “A morte e a morte do poeta”, vamos ativar
nosso conhecimento de mundo:
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De volta ao conteúdo do texto, é clara a associação que o autor faz quando vê a nota
de Marcos Resende com o fato similar vivido por Gonçalves Dias. Dessa forma, ele
contrapõe as duas situações:
➔ Século XX: o pianista Marcos Resende leu o seu necrológio no Jornal do Brasil,
em 1992, o erro aconteceu porque o confundiram com seu xará.
Imediatamente já desmentiu a notícia gravando uma mensagem na sua
secretária eletrônica.
➔ Século XIX: chegou a notícia da morte de Gonçalves Dias, que comoveu muitas
pessoas, foram feitas várias homenagens ao poeta. E como a notícia chegou ao
Instituto Histórico e aos ouvidos do imperador, que espalhou a notícia, era
impossível ser mentira. Como a comunicação era demorada, a notícia foi
desmentida de forma tardia, apenas 2 meses depois, por carta escrita pelo
próprio poeta.
No texto, o autor detalha mais o caso de Gonçalves Dias, que estava doente e
embarcou na embarcação Grand Condé para procurar tratamento na Europa. Esse fato
é importante para ocorrer o equívoco de anunciar a morte do poeta. Já que quando
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Por falta de um local para alocar os doentes, conhecido por lazareto, a embarcação
não pode aportar, obrigado a fazer quarentena no alto mar (l.9). Por isso, as pessoas
fizeram uma dedução precipitada, trazida pelo adjunto adverbial de modo logo, de
que o morto a bordo seria o poeta, veja o trecho: “Gonçalves Dias tinha ido se tratar
na Europa e logo se concluiu que era ele o morto” (l.9-10).
Entre as pessoas que ofereceram homenagem ao poeta, estão seus amigos “Joaquim
Serra, Juvenal Galeno e Bernardo Guimarães debulharam lágrimas de esguicho,
quentes e sinceras” (l.15-16). Para entender a vínculo entre eles, vamos ativar
novamente nosso conhecimento de mundo:
Enquanto seus amigos lamentavam sua morte, o poeta estava “vivinho da silva” (l.19).
Porém, por causa da comunicação ainda não tem desenvolvida e eficiente, de acordo
com o texto: “as comunicações se arrastavam a passo de cágado” (l.18), ou seja, uma
comunicação lenta e demorada. Por causa disso, a carta escrita pelo poeta para
desmentir o fato de sua suposta morte, chegou apenas 2 meses depois.
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Nessa carta, que ele escreveu a próprio punho, estava a verdade: “[...] ’É mentira!
Não morri, nem morro, nem hei de morrer nunca mais!’ [...]” (l.21-22). De forma
enfática declarou que “[...] ‘não morrerei de todo’ [...]” (l.22-23), citando Horácio,
poeta e filósofo da Roma Antiga. Mesmo com essa afirmação, como qualquer ser
humano, Gonçalves Dias morreu, isso está marcado no texto pela conjunção
adversativa todavia, no trecho: “Todavia, morreu, claro” (l.23).
Sobre a morte do poeta brasileiro, o texto traz: “morreu num naufrágio, vejam a
coincidência” (l.23), isso ocorreu na costa do Maranhão, apenas 2 anos depois dele
contestar sua própria morte. Contudo, o corpo de Gonçalves Dia não foi
encontrado, o texto afirma que teria “sido devorado pelos tubarões” (l.25), logo,
podemos pressupor que na costa do Maranhão havia muitos tubarões.
Apesar disso, a carta de Gonçalves Dias trazia uma verdade, seu corpo morreu, porém,
“o poeta, este de fato não morreu” (l.25-26), dado que ele não “morreu mesmo de
todo”, já que sua obra e vida estão consagradas para sempre na literatura brasileira.
Questão 01
No texto, o autor contrapõe fundamentalmente:
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COMENTÁRIO DA QUESTÃO:
➢ Olhe o comando da questão: “no texto”, isso é uma pista de que essa questão
cobrará a sua compreensão textual.
A questão quer saber qual a contraposição apresentada no texto. Sua resposta ficará
fácil se você tiver entendido o texto, ou seja, teve uma boa compreensão dele. Outro
ponto, se você é um leitor atento já sabe que, geralmente, o texto que trabalha com
uma contradição faz a apresentação dessa no primeiro parágrafo, para que o autor
desenrole essa oposição no decorrer do texto.
Observe então o primeiro parágrafo do texto, o autor faz alusão a duas mortes
anunciadas erroneamente: do pianista Marcos Rezende e a do poeta Gonçalves Dias.
E ainda acrescenta: “me lembrei de como tudo neste mundo caminha cada vez mais
depressa” (l.4-5), isso quer dizer que enquanto o músico desmentiu a notícia
rapidamente, o escritor, que negou a notícia de sua morte por carta, demorou 2 meses.
GABARITO: B
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Questão 02
De acordo com o texto, a falsa notícia da morte de Gonçalves Dias teria se
originário de uma conjunção de acontecimentos que incluem:
COMENTÁRIO DA QUESTÃO:
➢ Observe o comando da questão: “de acordo com o texto”, isso indica que essa
é uma questão de compreensão textual.
A indagação afirma que o texto apresenta uma combinação de fatos que deram
origem a notícia falsa da morte do poeta Gonçalves Dias. Vamos analisar os fatos:
primeiro, o poeta estava doente e foi buscar tratamento na Europa (l.10). Segundo, a
embarcação, em que ele estava a bordo, chegou em Marselha com um morto a bordo
(l.8). Terceiro, por falta de um local adequado para os doentes (um lazareto), o navio
foi impedido de aportar, obrigado a permanecer ao mar por 40 dias (l.9).
Esses fatos somados originam a falsa notícia da morte de Gonçalves Dias, o passageiro
mais famoso a bordo do Grand Condé, que estava doente e o motivo de sua viagem
era buscar tratamento na Europa. E quando morre alguém na embarcação, que não
conseguiu aportar, logo se concluiu que o morto era o poeta.
GABARITO: A
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Em defesa da dúvida
EM DEFESA DA DÚVIDA
Para continuar treinando nossa compreensão e interpretação textual, vamos ler e
analisar o próximo texto:
Em defesa da dúvida
1 Numa época em que tantos parecem ter tanta certeza sobre tudo, vale a pena pensar
2 no prestígio que a dúvida já teve. Nos diálogos de Platão, seu amigo Sócrates pulveriza
3 a certeza absoluta de seus contendores abalando-a por meio de sucessivas perguntas,
4 que os acabam convencendo da fragilidade de suas convicções. Séculos mais tarde, o
5 filósofo Descartes ponderou que o maior estímulo para se instituir um método de
6 conhecimento é considerar a presença desafiadora da dúvida, como um primeiro
7 passo.
8 Lendo os jornais e revistas de hoje, assistindo na TV a entrevistas de personalidades,
9 o que não falta são especialistas infalíveis em todos os assuntos, na política, na ciência,
10 na economia, nas artes. Todos têm receitas imediatas e seguras para a solução de
11 todos os problemas. A hesitação, a dúvida, o tempo para reflexão são interpretados
12 como incompetência, passividade, absenteísmo. É como se a velocidade tecnológica,
13 que dá o ritmo aos nossos novos hábitos, também ditasse a urgência de constituirmos
14 nossas certezas.
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Em defesa da dúvida
COMENTÁRIO DO TEXTO:
O texto argumenta a favor da dúvida, visto que, de acordo com o autor, ela perdeu
importância. Esse entendimento deixa claro que o título “Em defesa da dúvida” está
empregado no sentido literal, já que o texto apresenta o contraponto da
desvalorização da dúvida na atualidade e seu prestígio na antiguidade.
Como segundo argumento, o autor cita o filósofo francês Descartes, que considerava
a dúvida o primeiro passo para alcançar o conhecimento, como colocado no trecho:
“Descartes ponderou que o maior estímulo para se instituir um método de
conhecimento é considerar a presença desafiadora da dúvida, como um primeiro
passo” (l.5-6).
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Em defesa da dúvida
a tese inicial do autor de que a dúvida perdeu seu prestígio, em vista que “a hesitação,
a dúvida, o tempo para reflexão são interpretados como incompetência, passividade,
absenteísmo” (l.11-12), ou seja, de acordo com o texto, as dúvidas e incertezas inferem
na nossa competência, proatividade e produtividade, três pontos fundamentais para
o mercado de trabalho do séc. XXI.
Sobre essa questão, podemos ultrapassar o conteúdo do texto, para fazer uma relação
com a teoria do sociólogo Zygmunt Bauman, que defende a teoria de que a sociedade
atual pode ser definida como uma modernidade líquida, em que os desenvolvimentos
tecnológicos afetam diretamente ao ritmo da nossa vida, cada vez mais acelerado,
consequentemente, os nossos relacionamentos são líquidos e efêmeros. Essa
associação corrobora para nossa interpretação do texto, visto que a “urgência de
constituímos nossas certezas” (l.13-14) tem relação imediata com o conceito da
sociedade líquida, já que impulsiona o indivíduo a dar qualquer resposta com
convicção, sem ter analisado com calma para ver realmente se aquilo é válido ou não.
Todavia, o autor contrapõe essa visão atual da dúvida, afirmando que ela
“corresponde ao nosso direito de suspender a verdade ilusória das aparências” (l.15).
Sendo a dúvida o principal e mais forte meio para chegar a uma verdade, pois busca
comprovações. Desse modo, a dúvida é o caminho para o conhecimento mais
profundo, pois questiona e contesta as verdades absolutas, assim possibilita “buscar
a verdade funda daquilo que não aparece” (l.16).
Assim sendo, no último parágrafo, o autor vai expor que o indivíduo que possui uma
verdade absoluta, avalia a questão por um ângulo restrito e se submete aos valores já
estabelecidos, sem investigar ou questionar, logo ele possui uma verdade superficial,
um achismo ou senso comum.
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Em defesa da dúvida
O autor em defesa da dúvida expõe, que mesmo hoje, é o primeiro passo para o
caminho das afirmações, já que “acabam sendo as mais seguras, porque são mais
refletidas e devidamente questionadas” (l.22-23). Então quanto mais duvidamos,
questionamos e refletimos sobre nossa realidade e valores, chegamos mais próximos
da verdade.
Questão 01
A valorização da dúvida se deve ao fato de que ela
COMENTÁRIO DA QUESTÃO:
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Em defesa da dúvida
GABARITO: C
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Em defesa da dúvida
Questão 02
Diferentemente da maneira pela qual Sócrates e Descartes qualificaram a dúvida,
o texto nos lembra que há
a) quem pulverize a certeza inabalável com que alguns afirmam seus pontos de
vista, juízos e convicções.
b) aqueles que já de saída se apresentam como especialistas infalíveis em temas
da política, da ciência, das artes.
c) aquele que se dispõe a se pronunciar sobre algum assunto depois de ter aberto
várias hipóteses de abordagem.
d) quem sempre suspenda a verdade das aparências, não se furtando a questioná-
las antes de aceitá-las.
e) quem se afasta de julgamentos definitivos para se deter sobre o que há de
problemático numa matéria
COMENTÁRIO DA QUESTÃO:
➢ O comando coloca “o texto nos lembra que há”, se a resposta será tirada de
dentro do texto, essa é uma questão de compreensão.
Para responder essa questão, primeiro, temos que recordar como Descarte e Sócrates
enxergavam a dúvida: como método de contestação das verdades ilusórias. Em
contraponto, o texto nos lembra que, atualmente, “o que não falta são especialistas
infalíveis em todos os assuntos, na política, na ciência, na economia, nas artes” (l.9-
10).
GABARITO: B
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Em defesa da dúvida
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Coesão Textual
Língua Portuguesa
Coesão Textual
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Coesão Textual
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Coesão Textual ................................................................................................................. 3
Coesão Referencial............................................................................................................ 4
Elementos Endofóricos......................................................................................................................... 4
Anafórico ..................................................................................................................................................................... 5
Catafórico .................................................................................................................................................................... 6
Pronomes Demonstrativos .......................................................................................................................................... 6
Distinção entre esse e este ......................................................................................................................................... 9
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Coesão Textual
COESÃO TEXTUAL
Qualquer análise na língua portuguesa é iniciada pela análise gramatical para então
passar para a análise textual. O elemento limítrofe que determina essas análises é a
coesão textual. Essa coesão serve tanto para a interpretação quanto para a produção
textual, tendo em vista que a redação nada mais é do que a interpretação ao contrário.
Existem duas formas de coesão textual que devem ser dominadas para a sua prova: a
referencial e a sequencial, as quais explico brevemente na sequência.
Coesão Referencial
Existem três pronomes em especial que devem ser dominados para que a coesão
textual referencial seja eficaz. SÃO ELES:
Conteúdo
✓ Pronome relativo
✓ Pronome demonstrativo Obrigatório
✓ Pronome pessoal oblíquo átono
Coesão Sequencial
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Língua Portuguesa |
Coesão Referencial
Para dominar a coesão sequencial, você tem que, obviamente, dominar as conjunções
coordenativas e as subordinativas adverbiais. São cinco coordenativas e nove
subordinativas adverbiais. Se você dominar essas conjunções, você domina a coesão
sequencial, por isso, não deixe de estudá-las 😉.
Relativos
Coesão Textual
Referencial
(Pronomes)
Demonstrativos
Pessoal Oblíquo
Átono
5 Coordenativas
Sequencial
(Conjunção)
9 S. Adverbiais
COESÃO REFERENCIAL
Neste tópico nossa missão é tentar compreender como os elementos se comportam
dentro do texto. Ao passo que a coerência textual está relacionada ao sentido, a
coesão está relacionada à estrutura. Naturalmente, a coesão auxilia a coerência
textual, mas, quando falamos em coesão referencial, mais especificamente, estamos
pensando na estrutura do texto.
Funciona mais ou menos assim: dentro do texto ora um elemento vai apontar para
aquilo que o sucede, ora para o que o antecede e ora para elementos que estão fora
do texto. Esses elementos são chamados de:
Elementos Endofóricos
Os elementos endofóricos são aqueles que fazem ligação de um elemento a outro
dentro do texto. Pois bem, se a ligação é somente de elementos que estão dentro do
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Coesão Referencial
Anafórico
Exemplo: João era casado com Maria. Ontem ele a viu aos beijos com outro
homem. Hoje ambos vivem separados.
João1 era casado com Maria2. Ontem ele1 a2 viu aos beijos com outro homem. Hoje
ambos1,2 vivem separados.
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Coesão Referencial
Na prova essas questões podem ser cobradas a nível fácil como a nível difícil. O avaliador
pode muito bem não usar as nomenclaturas, facilitando assim a vida de todos que fizerem a
prova. Mas ele vai, é claro, destacar termos muito distantes um do outro. Ele pode destacar
um termo na linha três e outra na linha dez, por exemplo. A banca também pode cobrar esses
termos em cima da nomenclatura, e nesse sentido ela vai estar facilitando apenas a vida de
quem faz preparatório para concurso, pois é muito difícil encontrar alguém que lembre que
estudou no ensino médio qualquer coisa sobre os tipos de coesão que os elementos realizam,
coesão endofórica, exofórica, anafórica ou catafórica.
Catafórico
Exemplo: Ele jurou aumentar o salário dos professores: o prefeito Eduardo Paes.
Dele eu dó quero a pensão dos meus filhos – Romário.
A coesão catafórica ocorre quando um elemento aponta para outro posterior a ele,
quando aponta para frente.
Pronomes Demonstrativos
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Coesão Referencial
No caso espacial os pronomes demonstrativos são utilizados para definir onde estará
um elemento dentro da situação comunicativa. Nós sabemos muito bem que todo ato
de comunicação gira em torno de dois elementos primordiais: quem fala e quem ouve.
Quem fala é o emissor, e quem ouve é o interlocutor ou receptor.
Isto Isso
Aquilo
Muito bem. Elucidações feitas, devo dizer que a prova gosta na verdade de cobrar o
processo de distribuição, que significar fazer uso dos pronomes demonstrativos para
fazer referência anafórica a termos anteriores no texto. Mas veja, é um fato culto da
língua que não podemos fazer três ou mais referências no texto usando os pronomes
demonstrativos em uma mesma estrutura, assim, utilizamos para esse fim somente os
pronomes este e aquele. Um fará referência ao substantivo mais próximo e outro fará
referência ao substantivo mais distante.
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Coesão Referencial
A banca ou pode cobrar esse processo sem cobrar a nomenclatura, apenas por
destacar o pronome e perguntar a quem ele faz referência, ou pode cobrar a
nomenclatura, destacando o termo e perguntado sobre o tipo de coesão que ele
realiza (anafórica ou catafórica). Ora, se é referência ao termo anterior é referência
anafórica.
O avaliador poderia ainda florear um enunciado para que pareça uma questão de
interpretação textual, sendo na verdade apenas uma questão de compreensão. Ele
pode, por exemplo, perguntar: “dentre os personagens apresentados no texto, qual é
aquele que se caracteriza por ser um péssimo jogador de futebol?”.
Para além dessas hipóteses, a banca pode pegar um texto que não está certo de acordo com
o padrão culto da língua e utilizá-lo mesmo assim em uma questão de referenciação (🤔...).
Assim, se você se deparar com uma questão do tipo “Neymar e Negueba são jogadores de
futebol. Esse é craque, aquele é pereba”, e ela não perguntar se a construção gramatical está
correta ou não, mas apenas a qual termo o pronome destacado faz referência, você
responderá seguindo a lógica do padrão culto da língua. Essa seria considerada uma questão
de percepção de referência. Cuidado com possíveis pegadinhas da banca 👍.
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Coesão Referencial
Quanto ao pronome esse, será utilizado em uma distinção entre o esse e o este, e isso
quando a referência for apenas a um único termo anterior, que não precisa
necessariamente ser uma palavra, pode fazer referência a um período inteiro, seja
anterior ou posterior.
Para a gramática o pronome esse tem uma tendência anafórica, isso significa que
ele faz referência ao termo anterior. Já o pronome este tem uma tendência
catafórica. Isso significa que faz referência a um termo posterior.
Anterior
ESSE / ESTE Posterior
Exemplo:
▪ ISSO (anafórico) → Um beijo: eu quero isso de você.
▪ ISTO (catafórico) → Eu quero isto de você: um beijo.
Tranquilo? Vou me despedindo por aqui. Espero que tenha feito bom proveito da
aula e das dicas, e tomado notas para garantir a massificação do conteúdo. Não deixe
de revisar os tópicos recomendado sobre pronome relativo, pronome demonstrativo
e pronome pessoal oblíquo átono, que são os principais utilizados na referenciação
anafórica. Tome um café ou um chá, alongue o corpo e não demore muito para
retomar os estudos.
“Se você quer ser bem-sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e
dar o melhor de si mesmo”. – Ayrton Senna
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Coesão Referencial
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Elementos Exofóricos
Língua Portuguesa
Coesão Textual – Elementos Exofóricos
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Elementos Exofóricos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Elementos Exofóricos ........................................................................................................ 3
Contexto ..................................................................................Erro! Indicador não definido.
Hiperônimo e Hipônimo .................................................................................................... 8
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Elementos Exofóricos
ELEMENTOS EXOFÓRICOS
Os elementos exefóricos são aqueles no texto que fazem referência a outro elemento
fora do texto. Isso significa que se não for apresentado um contexto, não há como
saber quem é o referente. Assim, a primeira coisa que devemos lembrar diante de um
elemento exofórico é que eles vão depender de um contexto para uma identificação
exata.
✓ Ele usava uma camisa preta bem apertada, mostrando todo o seu físico. Eu olhei
e reparei que ele também olhava pra mim.
✓ Amanhã eu faço aniversário.
✓ Eu te amo!
Perceba que no primeiro exemplo não conseguimos dizer quem é “Ele”, pois não
temos um referente dentro do texto. Desse modo, dizemos que ele é um elemento
que está fora do texto, logo, exofórico. O máximo que conseguimos dizer sobre o
elemento “Ele” é que é um substantivo masculino. E quanto ao “eu”, na segunda parte
da frase, sequer saberíamos dizer se é um referente masculino ou feminino.
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Elementos Exofóricos
exemplo “Ele usava uma camisa preta bem apertada, mostrando o seu físico. Eu olhei e
reparei que ele também olhava para mim”, quem é ele? Não sabemos, pois não consta
explicito no texto. Por isso dizemos que o referente é extratextual.
Você sai de casa, banho tomado, cabelo ajeitado, entra em uma sala de aula –
vai haver um preparatório par concurso públicos. Você está sozinho, não há
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Elementos Exofóricos
A sua resposta para a primeira pergunta será – “Não sei... não sei dizer. Quando eu
entrei na sala a frase já estava no quadro”, e para a segunda será: “não sei quando a
frase foi escrita. Isso é um preparatório para concurso público, deve ter aula todo
santo dia e noite nessa sala... Não tem como eu saber quem escreveu no quadro”.
Veja, você não conseguiu deduzir os mistérios da frase apenas por fazer a leitura dela.
O “eu” escrito no quadro notoriamente aponta para algum referente fora do texto,
bem como o “amanhã” (uma vez que não há como identificar em que dia foi escrito
par saber a qual amanhã fazia referência). Esse é um exemplo da utilização de
elementos exofóricos no texto. E aqui vai uma dica:
No terceiro exemplo, “Eu te amo!”, não sabemos quem é “eu”, tampouco sabemos
que é a pessoa amada. Esses dois elementos apontam para fora do texto. Agora
imagine que você está em uma sala de aula, completamente lotada, você sai para ir
ao banheiro, e quando volta se depara com a seguinte frase escrita a lápis na sua
carteira: “Eu te amo”. Só isso e nada mais. Eu sei que você sabe que esta frase tem
elemento exofórico, mas, pergunto-lhe: quantos elementos são? Um ou dois?
E se você responder que existe apenas um elemento, meu caro, devo dizer que você
está errado. Ora, o “eu”, notoriamente, é exofórico. E, por mais que você diga que sabe
que a frase foi escrita para você, esse conhecimento só foi adquirido por meio do
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Elementos Exofóricos
contexto, afinal de contas, seu nome não está explicito no texto. Desse modo, o “te”
também é um elemento que faz referência a algo que está fora do texto. E se a mesma
frase estivesse escrita na mesa do colega ao seu lado, você saberia ser ela direcionada
ao seu colega, mas isso também em virtude do contexto 😉.
Agora, digamos que a linda frase “eu te amo” sobre sua escrivaninha estivesse
acompanhada de uma assinatura: “Eu te amo. Ass. Amábile Amabilis”. Pois bem,
agora sim nos deparamos com apenas um elemento exofórico, que é o “te”, porque
o “eu”, nessa frase, deixou de ser um elemento exofórico em função da assinatura. O
“eu” passou a ser um elemento endofórico de referência catafórica.
Fechou?! Para encerrar essa questão vamos analisar uma questão de prova.
a) Anafórica
b) Catafórica
c) Dêitica
d) Sequencial
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Elementos Exofóricos
Perceba que a charge tem uma espécie de linguagem mista (linguagem verbal +
linguagem não verbal, aquela em que não há a palavra e a comunicação é feita por
outros meios, como gestos, imagens etc.). O mais importante é que no uso da
linguagem mista, as linguagens utilizadas têm igual importância,
independentemente de qual apareça mais. Ambas têm a mesma importância e
significação para a interpretação do texto 👍.
e) Anafórica
f) Catafórica
g) Dêitica
h) Sequencial
NÃO, certo?! Isso significa que descobrimos pelo contexto. Dito de outra maneira, na
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Hiperônimo e Hipônimo
verdade, por mais que tudo seja texto, quando falamos de referência anafórica ou
referência catafórica em uma avaliação como esta, estamos obrigatoriamente falando
de linguagem verbal, que deve estar escrita dentro do texto. Beleza?! Vamos para o
próximo tópico.
HIPERÔNIMO E HIPÔNIMO
Hiperonímia e hiponímia indica uma relação hierárquica de significado que uma
palavra estabelece com outra. São termos que parecem complicados, mas são muito
simples:
Exemplo:
Peixe
Bom, isso depende do contexto. Para que possamos afirmar que um temo é genérico
ou específico deve haver um elemento de comparação. O termo corsa, no exemplo
citado, só é um elemento específico porque temos a palavra carro para comparar a
ele e perceber que carro é maior que corsa, que é o termo genérico (até porque Corsa
é um tipo de carro). Do mesmo modo, as palavras médico, pediatra e cardiologista só
podem ser classificadas entre genéricas e específicas por serem termos que podem
ser comparados entre si. Sabemos que pediatra e cardiologista são tipos de médicos.
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Hiperônimo e Hipônimo
Mas o termo peixe está sozinho, então não tem como ser classificado. Mas, digamos
que coloquemos ao lado dele mais um termo: peixe – sardinha, agora sim,
comparando um com o outro, saberemos que sardinha é um tipo de peixe, logo, peixe
é o termo genérico e sardinha, um termo específico.
Alimentos
Legumes
Batata
Tomate
Pergunto-lhe: De acordo com seu conhecimento de mundo, você diria que esse
texto está coeso? Está sim. Mas não podemos dizer o mesmo quando a sua
coerência, porque de acordo com nosso conhecimento de mundo, tomate não é
legume, mas sim uma fruta 😉. Bom, vamos tornar esse texto coerente então:
Alimentos
Legumes
Batata
Batata rosa
Agora sim o texto está coerente! Observe que ele parte do geral para o específico, da
classe para os alimentos específicos. Um exemplo de texto que parte do geral para o
específico é a produção que fazemos na prova de concurso público – o texto
dissertativo. O normal de um texto dissertativo é partir do geral para o específico.
Já um exemplo de texto que parte do específico para o geral é o texto jornalístico. Isso
porque cada tipo de texto tem um contrato de comunicação. O jornalista fala do fato
primeiro, dos detalhes de uma ocorrência, como uma morte resultante de uma
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Hiperônimo e Hipônimo
tentativa de assalto, de uma jovem de vinte e seis anos, deixando viúvo o marido e
órfão o filho, para então falar sobre algo maior, o elemento genérico, que seria, por
exemplo, a questão da violência nos grandes centros urbanos.
Tranquilo até aqui?! Meus caros, finalizo por aqui as exposições de hoje. Considere
retomar o conteúdo desta aula e da aula passada para ir conectando os tópicos e
solidificando a ideia geral da temática trabalhada. Persista sempre, mesmo diante de
dificuldades. O seu esforço renderá ótimos frutos.
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Hiperônimo e Hipônimo
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Coesão Sequencial
Língua Portuguesa
Coesão Sequencial
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Coesão Sequencial
Saudações, caro aluno. Estamos de volta para completarmos nossa trajetória rumo a
compreensão total da coesão textual. Chegamos à fase da coesão sequencial. Nosso
estudo englobará todo o necessário para você consolidar as bases de conhecimento
para se sair super bem nas provas de concurso público. Vamos nessa?!
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Coesão Sequencial ............................................................................................................ 3
Condição e Comparação ....................................................................................................................... 3
Causa e Consequência .......................................................................................................................... 3
Oposição ............................................................................................................................................. 4
Questões ........................................................................................................................... 6
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Coesão Sequencial
COESÃO SEQUENCIAL
A conjunção sequencial diz respeito a relação lógica que estabelecem as conjunções
e as preposições (assim como as locuções conjuntivas e prepositivas) entre as ideias
de um texto. Dentre essas, a estrutura que é mais cobrada em provas é a conjunção.
Assim, vamos estuda algumas conjunções específicas que merecem destaque.
Condição e Comparação
Observe exemplos de estrutura que exprimem a ideia de condição e a ideia de
comparação.
No primeiro exemplo, o termo caso indica uma ideia de condição, que faz implicar a
ideia de que não devem ligar à toa para a pessoa, somente se realmente precisarem
dela”. No segundo exemplo, a expressão assim como dá uma ideia de comparação, e
sugere a comparação de outros países latino-americanos ao Brasil. Perceba que
mediante essa construção quem ganha maior evidência é o Brasil, pois é como se ele
tivesse crescido e adquirido relevância por primeiro em relação aos demais países.
O emissor não quis comparar o Brasil aos países da América Latina, mas sim os países
da América Latina ao Brasil. Embora a ideia de comparação entre eles seja a mesma, a
forma como foi construída torna o processo diferente.
Causa e Consequência
Muitas bancas trabalham a coesão sequencial com relações de causa e consequência.
Observe os exemplos:
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Coesão Sequencial
No primeiro exemplo “bebi tanto que passei mal” temos um que consecutivo. Você
deve lembrar do macete do tesão, certo?! Quando temos um que que encabeça uma
oração subordinada, e na oração anterior temos palavras intensificadoras como tanto,
tal, tão e tamanho, temos expressa a relação de causa e consequência.
Tanto ↔ que
Consequência
Causa
Tal ↔ que
Tão ↔ que
Tamanho ↔ que
Causa Consequência
Bebi tanto Passei mal
Bebi muito Passei mal
Oposição
As bancas gostam também de cobrar a relação de oposição (adversidade X
concessão). A adversidade serve para enfatizar o argumento, para deixá-lo forte. Já a
concessão serve para minimizar o argumento, ou seja, deixá-lo mais fraco. Exemplos:
Nos exemplos utilizamos a conjunção mas, que é uma conjunção adversativa que
enfatiza o argumento. Consequentemente, o outro argumento se torna minimizado
diante dela. No exemplo “choveu, mas fui à praia”, a pessoa teve um passeio feliz, pois,
embora a chuva tenha caído, não estragou seu passeio.
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Coesão Sequencial
- +
Choveu, mas fui à praia.
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Questões
- +
Ainda que chovesse, fui à praia.
Embora usássemos conjunções diferentes (mas e ainda que) temos uma ideia de
igualdade no que tange ao valor semântico das mesmas, isso porque minimizamos e
enfatizamos as mesmas informações em ambas estruturas. Elas mantêm o mesmo
sentido.
Muito bem, dito isso vamos dar uma olhada em algumas questões a fim de colocar
em prática a teoria.
QUESTÕES
Neste tópico vamos resolver alguns exercícios de coesão referencial e sequencial.
Lembre-se de recorrer aos comentários e gabarito apenas após tentar resolvê-los.
Obviamente seria a repetição da expressão gorila, certo?! Podemos então evitar essa
repetição de três formas, pense nas melhores palavras:
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Língua Portuguesa |
Questões
Em relação à elipse, alguns autores fazem distinção entre a elipse e o zeugma. Elipse seria a
omissão de um elemento que ainda não apareceu no texto, e zeugma seria a omissão de um
elemento que já apareceu. Nesse sentido, a elipse da alternativa c seria, na verdade,
considerada por alguns autores um zeugma.
Nesse sentido, o único cuidado que você precisa tomar é quando aparecer duas
referenciações por elipse na mesma estrutura. Observe qual é o referente da elipse/zeugma
para responder à questão de modo adequado.
a) Portanto
b) Conquanto
c) Porquanto
d) Contudo
a) Portanto → conclusiva
b) Conquanto → concessiva
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Questões
Se o candidato não estudou bem as conjunções, ele pode acabar se deixando levar
por essa pegadinha prosódica, em que a maioria das alternativas tem a mesma
terminação da conjunção adversativa no entanto (portanto, conquanto, porquanto),
e responder pelo som. Agora, você que decorou as conjunções faz esse tipo de
questão em segundos.
Vamos aprofundar um pouco mais usando o mesmo exemplo, “O gorila fugiu da jaula.
Ele, no entanto, não feriu ninguém.”, para trabalhar outra construção. Assinale a opção
que NÃO pode substituir o termo destacado.
a) Mas
b) Porém
c) Conteúdo
d) Todavia
Você pode racionalmente considerar procurar pela única conjunção que não é
adversativa dentre as opções, mas todas elas são.
Não se engane, a questão tem gabarito sim, e é a letra a) “mas”. A conjunção mas
não pode ser deslocada como a conjunção no entanto. O motivo é simples: a
pronúncia fica estranha. Ora, friso aqui que a conjunção liga orações, então a posição
original dela é no meio das orações.
O gorila fugiu da jaula. No entanto, ele não feriu ninguém Posição original ○
O gorila fugiu da jaula. Ele, no entanto, não feriu ninguém Deslocada ○
O gorila fugiu da jaula. Mas, ele não feriu ninguém Posição original ○
O gorila fugiu da jaula. Ele, mas, não feriu ninguém Deslocada ×
Questão 3. Em “aperto no peito, frio na barriga, cabeça quente. Quem nunca usou
essas expressões para traduzir uma emoção?”, o pronome em destaque cumpre o
papel coesivo no texto uma vez que:
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Questões
Gabarito: Letra A
Questão 4. Fragmento de texto: “... toda relação de emprego (espécie) é uma relação
de trabalho, mas nem toda relação de trabalho é uma relação de emprego”.
Gabarito: Correto
Questão 5. Fragmento de texto: Tudo para tentar determinar se, afinal de contas,
Marte já foi hospitaleiro para formas de vida – ou quem sabe até ainda o seja.
No trecho “ou quem sabe até ainda o seja”, o termo “o” classifica-se como pronome
e refere-se ao adjetivo “hospitaleiro”.
Gabarito: Correto
a) Explicativo
b) Concessivo
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Língua Portuguesa |
Questões
c) Conclusivo
d) Consecutivo
Gabarito: Letra B
Questão 7. Fragmento de texto: Quanto mais for levado a refletir sobre sua
situcionalidade, sobre seu enraizamento espaço-temporal, mais “emergirá” dela
conscientemente “carregado” de compromisso com sua realidade, da qual, porque é
sujeito, não deve ser simples espectador, mas na qual deve intervir cada vez mais.
Gabarito: Errado
O referente dos sujeitos das orações expressas pelas formas verbais “assumir” e “busca
assegurar” é o termo “Polícia”.
Gabarito: Errado
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Língua Portuguesa |
Questões
Meu caro, chegamos ao final de mais um material. Espero que esta aula tenha
contribuído muito para seu conhecimento. Não deixe de retomar o conteúdo, e de
preferência retome todos os relacionados à coesão textual e faça um resumo com
suas próprias palavras para solidificar o conhecimento. Mantenha o espírito forte e
determinado e não deixe os obstáculos e o cansaço tirar o seu foco. Desejo ótimos
estudos.
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Questões
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
TIPOLOGIA TEXTUAL
TIPOLOGIA TEXTUAL
Gêneros textuais
Romances são escritos para entreter; receitas, para ensinar; artigos de opinião,
para convencer; notícias, para informar...
Cada um desses gêneros têm características próprias, para atender sua função.
Gêneros textuais
Tipo narrativo
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
TIPOLOGIA TEXTUAL
dia, dia e noite rezava e implorava para o seu Santo que o fizesse ganhar sozinho na
loteria cujo valor do premio o faria realizar todos seus desejos e vontades. Assim
passavam os dias, as semanas, os meses e anos. E nada acontecia. Até que no dia do
Santo, de tanto que seu fiel devoto chorava e implorava, o Santo surgiu do nada e
numa voz de desespero e raiva gritou:
Tipo narrativo
Exemplo: Ontem, acordei cedo, tomei café e fui pedalar. No entanto, devido à
chuva, logo voltei para casa.
Exemplo: Atadolfa acordou cedo, tomou café e foi pedalar. No entanto, devido
à chuva, logo voltou para casa.
Exemplo: Maria acordou cedo, tomou café e foi logo pedalar. Mas não, no
final da história, Maria não terá um dia tranquilo assim. Em vez disso, Maria encontrará
uma série de problemas e perigos em seu caminho.
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
TIPOLOGIA TEXTUAL
do narrador.
Exemplo:
Atadolfa disse:
Exemplos: Atadolfa disse que, no dia anterior, chovera muito na região sul.
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
TIPOLOGIA TEXTUAL
Tipo descritivo
Tipo injuntivo
Exemplo: (...) Pegue a tábua e lixe horizontalmente, até que a tinta se solte por
completo. Depois, passe a primeira camada de verniz. Espere secar por duas horas.
Repita o processo. Depois, utilize um prego para fazer pequenos furos na madeira,
onde você deve acrescentar as bolinhas de algodão. (...)
Tipo dialogal
Exemplo:
VIOLETA – (Em tom ameaçador) Atende Pedro, aposto que é aquela sujeitinha pra
quem você deu seu telefone.
PEDRO – Você está ficando louca? (Virando-se de costas mudando o semblante raivoso)
Eu nunca daria meu telefone para outra mulher que não fosse você, meu amor.
VIOLETA – (Apaixonadamente) Jura Pedro? (Voltando para a raiva inicial) Quem sabe
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
TIPOLOGIA TEXTUAL
Tipo expositivo
Tipo argumentativo
Exemplos: “No meu ponto de vista, a pena de morte é negativa, e por isso não
deve ser legalizada. Afinal, que direito temos nós de tirar a vida de alguém? Talvez até
a culpa última do seu comportamento seja a própria sociedade, uma vez que cada
pessoa é sempre o produto da educação que teve e foi moldada pelo ambiente
sociocultural em que cresceu”.
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
TIPOLOGIA TEXTUAL
OLHOS DE RESSACA
Tinha-me lembrado da definição que José Dias dera para eles, “olhos de
cigana oblíqua e dissimulada”. Eu não sabia o que era oblíqua, mas dissimulada sabia,
e queria ver se podiam chamar assim.Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me
perguntava o que era, se nunca os vira; eu nada achei de extraordinário; a cor e a
doçura eram minhas conhecidas. A demora da contemplação creio que lhes deu outra
ideia do meu intento; imaginou que era um pretexto para mirá-los mais de perto, com
os meus olhos longos, constantes, enfiados neles, e a isto atribuo que entrassem a
ficar crescidos e sombrios, com tal expressão que...
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
TIPOLOGIA TEXTUAL
A) narrativo
B) descritivo
C) dissertativo
D) argumentativo
E) dissertativo-argumentativo
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Língua Portuguesa |
Intertextualidade
Língua Portuguesa
Intertextualidade
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Língua Portuguesa |
Intertextualidade
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Intertextualidade .............................................................................................................. 3
Paráfrase ............................................................................................................................................. 8
Paródia ................................................................................................................................................ 8
Questões ........................................................................................................................... 9
Questão 1 .......................................................................................................................................... 11
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Língua Portuguesa |
Intertextualidade
Questão 2 .......................................................................................................................................... 11
Questão 3 .......................................................................................................................................... 13
Questão 4 .......................................................................................................................................... 13
Questão 5 .......................................................................................................................................... 14
INTERTEXTUALIDADE
Você deve estar se perguntando “O que seria a intertextualidade?”. Pois bem, Inter
significa dentro, logo, intertextualidade ocorre quando um texto entra dentro de
outro, quando um texto dialoga com outro, quando faz alusão, menção a outro.
Quando a questão apresenta algo como “espelho, espelho meu, existe algum país
mais corrupto que o meu?”, você deverá se lembrar da fala da bruxa do conto da
Branca de Neve. Naturalmente, quem não lembra disso não acertaria a questão, mas
não lembrar disso é quase improvável, porque a Branca de Neve não aparece só nos
livros, mas também em filmes e em diversos outros meios.
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Intertextualidade
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Intertextualidade
Mas, e se o homem voltasse dez anos depois? Nesse caso, ele teria que lutar pelo seu
direto sobre a mulher. Mas no caso de Ulisses, da Odisseia de Homero, ele ficou
quarenta anos fora e sua mulher permaneceu por todo esse tempo fiel a ele. Durante
esses quarenta anos, para ocupar o tempo, ela ficava trançando, ou seja, costurando
e tricotando.
Já no livro Ulisses, de James Joyce, ele cria esse personagem Ulisses, é claro, brincando
também com outros nomes, com outras situações, pois se trata de outro contexto,
outra época. Nesse contexto há um casal, e o marido, o personagem principal da
trama, é um médico. Esse médico, assim como Ulisses de Homero, viaja a uma cidade
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Intertextualidade
vizinha, só que ele volta no dia seguinte, ele não fica nem vinte e quatro horas. Quando
ele retorna sua mulher já havia dormido com metade da cidade.
Observe a disparidade, enquanto uma permaneceu quarenta anos fiel, sem dormir
com ninguém, a outra dorme com metade da cidade em apenas um dia. Ao se deparar
com a situação o médico a questiona: – “poxa, por que você fez isso comigo?” A
resposta que segue é sensacional, ela diz: – “Porque eu não sei trançar”. Perceba o
diálogo, a alusão que James Joyce faz ao poema de Homero.
Para além disso, nessa mesma obra há uma passagem muito interessante que retrata
muito bem a ideia de fluxo de consciência, em que James Joyce escreve cem páginas,
sem marcas de pontuação, retratando o pensamento da personagem feminina da
obra. Não tem uma vírgula e um ponto sequer, nada de pontuação. Entenda que
somente um gênio consegue fazer isso. “E por que deixar um texto sem pontuação?”
– você perguntaria. Justamente porque sua intenção era representar o pensamento, e
no pensamento não temos nem ponto nem vírgula. O pensamento é rápido, é fluido.
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Língua Portuguesa |
Intertextualidade
Ora, você deve saber que o gago só gagueja porque o pensamento é muito rápido e
seu aparelho fonador não o acompanha.
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Língua Portuguesa |
Intertextualidade
Paráfrase
Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a ideia do texto é confirmada pelo novo
texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto
citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito. Temos um exemplo citado por
Affonso Romano Sant’Anna em seu livro “Paródia, paráfrase & Cia” (p.23):
Texto Original
Paráfrase
Paródia
A paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar outros textos, há uma ruptura
com as ideologias impostas e por isso é objeto de interesse para os estudiosos da
língua e das artes. Ocorre, aqui, um choque de interpretação, a voz do texto original
é retomada para transformar seu sentido, leva o leitor a uma reflexão crítica de suas
verdades incontestadas anteriormente, com esse processo há uma indagação sobre
os dogmas estabelecidos e uma busca pela verdade real, concebida através do
raciocínio e da crítica. Os programas humorísticos fazem uso contínuo dessa arte,
frequentemente os discursos de políticos são abordados de maneira cômica e
contestadora, provocando risos e também reflexão a respeito da demagogia praticada
pela classe dominante. Com o mesmo texto utilizado anteriormente, teremos, agora,
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Língua Portuguesa |
Questões
uma paródia.
Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Paródia
Nessa paródia o escritor fala da questão da escravidão “minha terra tem palmares”,
mas só vai entender a paródia quem tem conhecimento de mundo, pelo menos
histórico nesse caso.
QUESTÕES
Antes de resolvermos a primeira questão gostaria de fazer um adendo em relação ao
texto que ela apresenta. Você provavelmente já leu ou já ouviu essa passagem em
algum momento da sua vida. Em primeiro lugar, observe o texto:
No meio do caminho
No meio do caminho tinha
uma pedra
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Questões
Muita gente olha para o texto e pensa que é um texto bobo. Mas esse texto tem uma
pegada muito importante, ele trabalha com a questão do existencialismo, com a
nossa função na terra diante do nosso contexto social cultural, é uma poesia
praticamente existencialista. Dialoga, por exemplo, com Sartre, filósofo que falava da
questão do existencialismo, escritor da famosa obra O Ser e o Nada.
O que Drummond quis mostrar é que no meio do caminho sempre haverá uma pedra,
e o que você pretende fazer a respeito? Você vai parar ali no primeiro obstáculo, ou
vai contornar a pedra, ou derrubá-la, chutá-la e cada vez ficar mais forte? É um poema
que leva à reflexão. Muito bem, voltando à questão. A tirinha do Garfield a seguir faz
intertextualidade com o poema de Drummond:
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Questões
Comentários:
a) Isso é impossível. Não é porque o texto B fala do texto A que este perde as suas
características.
b) O texto dois não é um texto literário, mas sim uma tirinha jocosa.
Gabarito: Letra D
Questão 2.
Mais do que a mais garrida a minha pátria tem
Uma quentura, um querer bem, um bem
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Questões
II. O espírito de contradição manifesto nos versos indica que o amor da pátria que
eles expressam não é oficial nem conformista.
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) II e III, apenas.
Comentários:
I. O texto faz de fato uma intertextualidade com um texto que está marcado com um
asterisco, que se encontra inscrito, inclusive, na bandeira de Minas Gerais. Nesse
sentido a primeira sentença está correta.
II. A segunda sentença também está correta, é claro, porque o autor brinca com o som
da frase em latim e a traduz como “liberta que serás também”, e ainda o repete.
III. Não está correto, porque o autor além de traduzir o texto de forma errônea,
reafirma sua tradução, o que dá indícios de que ele não está nem aí para a tradução
correta da frase.
Gabarito: Letra C
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Questões
Questão 3.
a) um plágio explícito.
b) uma transcrição literal.
c) uma paráfrase direta.
d) um procedimento paródico.
Gabarito: Letra C
Questão 4. Você sabia que com pouco esforço é possível ajudar o planeta e o seu
bolso? Ao usarmos a energia elétrica para aparelhos eletrônicos e lâmpadas também
emitimos gás carbônico, um dos principais gases do efeito estufa. Atitudes simples
como trocar lâmpadas incandescentes pelas fluorescentes e puxar da tomada os
aparelhos que não estão em uso reduzirão a sua conta de luz e as nossas emissões de
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Questões
CO2 na atmosfera.
Comentários:
Gabarito: Letra D
a) metáfora
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Questões
b) pertinência
c) pressuposição
d) intertextualidade
Comentários: se a questão não tivesse mencionado que o verso pode ser lido como
uma ALUSÃO ao livro de Balzac, muito provavelmente a maioria dos candidatos não
perceberiam a intertextualidade.
Gabarito: Letra D
Para finalizar, deixo uma frase para reflexão: “motivação faz você começar, hábito
faz você continuar”. Lembre-se: talvez sua motivação seja grande, mas somente o
hábito, a constância pode fazer você passar em um concurso. Ser constante é muito
difícil em tudo na vida, mas se você conseguir alcançar a constância, você com certeza
será aprovado em qualquer concurso.
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Questões
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FUNÇOES DA LINGUAGEM
FUNÇOES DA LINGUAGEM
Elementos da comunicação:
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
FUNÇOES DA LINGUAGEM
Além dessas funções, poderíamos falar de outras, tais com a função lúdica, que
se relaciona às brincadeiras com palavras, tomadas como significantes (repetições,
refrãos etc.) ou como signos (trocadilhos, ambigüidades propositais etc.), mas, pela
presença marcante da classificação de Jakobson, é nela que nos apoiaremos nos
exercícios a seguir:
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FUNÇOES DA LINGUAGEM
1.) Leia com atenção o seguinte texto e, a seguir, marque a alternativa que melhor
identifica as funções da linguagem que nele ocorrem.
• Navegar os menus
O menu é uma lista das seleções disponíveis. Este celular possui 9 menus
principais. Cada um contém vários sub-menus que lhe permitem usar a agenda, trocar
o tom de toque, e assim por diante. Use os menus e sub-menus de duas maneiras:
percorra a lista ou utilize atalhos.
(Extraído de um Manual do Usuário de celular)
“Hipótese é uma coisa que não é, mas a gente diz que é para ver como seria se
fosse”. (Millôr Fernandes)
(A) poética
(B) referencial
(C) metalinguística
(D) conativa
(E) fática
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
FUNÇOES DA LINGUAGEM
(A) referencial
(B) fática
(C) conativa
(D) metalinguística
(E) emotiva
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Denotação VS Conotação
Língua Portuguesa
Denotação e Conotação
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Denotação VS Conotação
Saudações, meus caros. Bem-vindos a mais uma aula de Língua Portuguesa. É com
imenso prazer que hoje falaremos sobre denotação e conotação. Você provavelmente
já leu sobre isso em outros momentos e identificou que o conceito que envolve essas
expressões é muito simples. No entanto, muita gente ainda derrapa em questões
relacionadas a essa temática por conta das diversas nomenclaturas que apresentam
as expressões. Por isso, pretendo explicar o assunto de maneira mais nítida e objetiva
possível neste material, e ainda resolver algumas questões que abordam a temática.
Vamos nessa?!
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Denotação VS Conotação .................................................................................................. 3
Identificando valor denotativo e conotativo ......................................................................................... 4
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Denotação VS Conotação
Questões ........................................................................................................................... 7
Questão 1. ........................................................................................................................................... 7
Questão 2. ........................................................................................................................................... 7
Questão 3. ........................................................................................................................................... 8
Questão 4. ........................................................................................................................................... 9
DENOTAÇÃO VS CONOTAÇÃO
Em primeiro lugar, é importante considerarmos e sempre mantermos em mente que
os termos denotação e conotação podem ser escritos de outras formas, como segue:
▪ Denotativa ▪ Conotativa
▪ Literal ▪ Literária
▪ Real ▪ Figurada
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Língua Portuguesa |
Denotação VS Conotação
Talvez a intenção inicial de quem passou a usar a expressão literalmente dessa forma
era expressar uma situação tão intensa, tão profunda e repleta de emoções sinceras
que parecesse ser uma situação real.
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Denotação VS Conotação
Nem sempre é possível identificar com facilidade o valor denotativo ou conotativo das
palavras nas frases. Muitas vezes nos deparamos com ambiguidades, isto é, com termos que
são passíveis de mais de uma interpretação. A ambiguidade pode se dar a partir do momento
que se tem mais de uma interpretação sobre determinada expressão, independentemente de
serem elas em sentido literal ou literário.
Observe exemplo de frases ambíguas que podem ser interpretadas de mais de uma
forma.
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Língua Portuguesa |
Denotação VS Conotação
pode ser interpretada das duas formas. O quarto pode ser tanto de uma como de
outra. Para evitar esse tipo de ambiguidade o escritor precisaria criar uma construção
mais bem elaborada.
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Questões
QUESTÕES
Questão 1. Assinale o segmento em que NÃO foram usadas palavras em sentido
figurado:
Comentários: Se não foram usadas em sentido figurado, significa que foram usadas
no sentido real.
Gabarito: Letra D
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Língua Portuguesa |
Questões
a) O termo destacado tem a ver com túmulo, e berço tem a ver com nascimento. Com
essas expressões o autor fez uma brincadeira, então se trata de uma linguagem
figurada.
c) Quem chora em sentido literal são os seres humanos e não a natureza, portanto
essa expressão também foi empregada em sentido figurado.
Gabarito: Letra D
d) Quem dispara alguma coisa é o ser humano, a indústria não dispara nada.
e) nós colhemos, por exemplo, um fruto. Colher uma revelação é uma linguagem
figurada.
Gabarito: Letra B
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Questões
Gabarito: Letra A
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Questões
Gabarito: Letra D
Meus caros, chegamos ao término de mais uma aula. Para encerrar, gostaria de deixar
uma mensagem para reflexão: é muito natural não gostarmos daquilo que temos
dificuldade para aprender. Assim como qualquer coisa na vida tendemos a gostar mais
daquilo que conseguimos desempenhar com facilidade. Mas, em se tratando de
concurso público você não pode ter essa perspectiva, pois a matéria a qual você
precisa impor maior dedicação é justamente aquela que é mais difícil para você.
“Diante de uma dificuldade, substitua o não consigo pelo vou tentar outra vez”.
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Questões
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Figuras de linguagem
Língua Portuguesa
Figuras de Linguagem – Parte I
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Figuras de linguagem
Bom dia, boa tarde e boa noite, meu caro e minha cara concurseira! Neste material
vamos tratar de uma parte mais expressiva da linguagem: as figuras de linguagem.
Esse conteúdo envolve vários conceitos e categorias distintas, o que pode causar uma
certa confusão na hora de responder uma questão. Porém, tenha calma, que as
explicações de hoje vão te ajudar muito na apreensão desse tópico. Então papel e
caneta na mão para fazer aquele bom resumo da aula, que ajuda na concentração e
fixação do conteúdo. Vamos nessa?!
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Figuras de linguagem ............................................................................................................4
Tipos de figuras de linguagem .................................................................................................................. 5
Figuras de construção ou sintáticas ...................................................................................................................... 5
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Figuras de linguagem
Elipse............................................................................................................................................................... 5
Zeugma ........................................................................................................................................................... 6
Pleonasmo ...................................................................................................................................................... 7
Anacoluto........................................................................................................................................................ 8
Hipérbato ........................................................................................................................................................ 8
Assíndeto e polissíndeto .................................................................................................................................. 9
Silepse............................................................................................................................................................. 9
Anáfora ..........................................................................................................................................................10
RECAPITULANDO:
Sentido
Denotação Conotação
função referencial função expressiva
sentido dicionário sentido figurado
realidade contexto
➔ Se nossa intenção é trazer palavras no seu sentido literal, com o seu sentido
original (do dicionário), optaremos por uma linguagem real, ou seja, pela
linguagem denotativa.
Ex.: Pedra é um corpo duro e sólido, da natureza das rochas.
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Figuras de linguagem
FIGURAS DE LINGUAGEM
As figuras de linguagem são os aspectos conotativos das palavras e novas formas de
construir frases, ou seja, o uso da linguagem figurada.
Para ilustrar isso, observe o emprego do vocábulo touro nas frases a seguir:
Perceba que ao empregarmos o sentido conotativo da palavra touro, para fazer uma
alusão à força do touro, utilizamos uma figura de linguagem: a metáfora.
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Figuras de linguagem
Elipse
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Figuras de linguagem
Como processo gramatical, a elipse provoca que um referente passe a ser designado
por um só dos termos de sua designação, o que pode levar a casos de derivação
imprópria, que acontece pela mudança de classe gramatical da palavra.
COMO NOS SEGUINTES EXEMPLOS: o (elipse de telefone) celular, o (elipse de dente) canino,
a (elipse de igreja) catedral, o micro (elipse de computador), o (elipse de documento)
abaixo-assinado, a (elipse de carta) circular, o (elipse de membro) representante, a
(elipse de caneta) esferográfica, um (elipse de filme) documentário, entre outros.
Zeugma
Essa figura de linguagem pode ser considerada um caso particular da elipse, porém,
nesse caso, a palavra ou termo omitido obrigatoriamente foi expresso anteriormente.
Então a repetição do temo fica subentendida, sem prejudicar a compreensão da
sentença.
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Figuras de linguagem
Pleonasmo
OBSERVE O EXEMPLO:
Algumas dessas repetições, porém, podem ter valor estilístico e não correspondem
a problemas de construção, como no caso:
Nesse exemplo, o autor do enunciado pode estar tentando dar ênfase ao fato de ter
visto algo que pode testemunhar com certeza, corresponde a uma expressão
cristalizada ou de uso comum.
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Figuras de linguagem
Anacoluto
O. I. O.D.
V.T.D.
➢ As meninas, é impossível entregar-lhes
I. os prêmios.
Nesse caso, o termo sublinhado não se encaixa sintaticamente na frase, daí ser
considerado um anacoluto.
Hipérbato
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Figuras de linguagem
Assíndeto e polissíndeto
Silepse
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Figuras de linguagem
Anáfora
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Figuras de linguagem
➢ Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!
(E agora, José? – Carlos Drummond de Andrade)
Caro aluno e cara aluna, finalizamos aqui mais uma aula. Espero, sinceramente, que
tenha feito bom proveito deste material e que o conteúdo aqui apresentado tenha
sido de fácil compreensão, agregando aos seus estudos. Agora, você está liberado
para fazer uma breve pausa. Aproveite para tomar um chá ou café, descanse e escute
sua música favorita, quem sabe você até identifique alguma figura de linguagem
empregada nela. Só não se esqueça de voltar, viu?!
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Figuras de linguagem
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Figuras de pensamento
Língua Portuguesa
Figuras de Linguagem – Parte II
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Figuras de pensamento
Salve meu caro, minha cara! Na aula de hoje, daremos continuidade ao nosso estudo
das figuras de linguagem. Neste material, você vai estudar especificadamente as
figuras de pensamento e as figuras de palavras. Então papel e caneta na mão para
fazer um belo resumo e vamos ao conteúdo. Bons estudos!
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Figuras de pensamento .........................................................................................................3
Antítese .................................................................................................................................................... 3
Paradoxo ou oximoro ............................................................................................................................... 3
Eufemismo ................................................................................................................................................ 4
Gradação .................................................................................................................................................. 6
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Figuras de pensamento
Hipérbole .................................................................................................................................................. 6
Prosopopeia ou personificação ................................................................................................................. 7
Perífrase ................................................................................................................................................... 7
Ironia ........................................................................................................................................................ 8
Figuras de palavras ...............................................................................................................8
Comparação .............................................................................................................................................. 9
Metáfora................................................................................................................................................... 9
Diferença entre Metáfora e Comparação................................................................................................ 11
FIGURAS DE PENSAMENTO
As figuras de pensamento referem-se às figuras de linguagem que atuam como
recurso linguístico para dar maior expressividade à comunicação, já que combinam
ideias e pensamentos e podem alterar os sentidos dos termos e das relações entre as
palavras. As figuras de pensamento são: antítese, paradoxo, eufemismo, hipérbole,
prosopopeia, perífrase e ironia.
Antítese
Antítese é a figura de linguagem caracterizada pelo emprego de palavras de sentido
oposto. Como está explicitado nos casos:
Paradoxo ou oximoro
Paradoxo é a figura de linguagem que consiste na união de dois vocábulos ou
expressões, cujo sentido se torna incompatível, isto é, uma oposição ilógica
resultante da junção de ideias contraditórias. Também é conhecida como oximoro.
Como:
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Figuras de pensamento
➢ A voz do silêncio
Observação: como uma voz, que pressupõe produzir um som, estar relacionada
ao silêncio, que pressupõe a ausência de som?
“Amor é fogo que arde sem se ver; (Fogo que arde e não pode se ver?)
É ferida que dói, e não se sente; (Como uma ferida doí e não se sente?)
É um contentamento descontente; (Como um contentamento pode ser
descontentamento?)
É dor que desatina sem doer.” (Como uma dor pode não doer?)
Eufemismo
Eufemismo é a figura de linguagem caracterizada pela atenuação, suavização,
harmonização de um pensamento desagradável. Por exemplo:
O eufemismo também serve para evitar grosserias no convívio social, então é marca
de polidez. Como no exemplo:
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Figuras de pensamento
Todavia, o eufemismo também pode ser usado para amenizar discursos sociais que
escondem preconceitos enraizados na nossa cultura, muito empregado pela mídia.
Um exemplo disso é o eufemismo empregado para diferenciar pessoas de classes
sociais diferentes, baseado na ideia de que uma pessoa pobre/favelada é ruim e a
pessoa rica é boa. Observe os contextos e as frases:
Filho de empresário
rico foi encontrado
“Fulano foi detido para averiguação de suspeita de venda de vendendo drogas
produtos ilícitos” ilícitas em Ipanema.
Percebe-se que a segunda frase foi empregue o eufemismo para aliviar a ação
cometida pelo jovem rico, diferentemente do primeiro caso. Esses eufemismos sociais
estão impregnados nos discursos do nosso país.
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Língua Portuguesa |
Figuras de pensamento
Gradação
Gradação é a figura de linguagem que corresponde a uma sequência de palavras de
força crescente ou decrescente:
Hipérbole
Hipérbole é a figura de linguagem que indica exagero, favorável ou desfavorável, que
destaca uma ideia, muito comum na linguagem publicitária e na linguagem corrente,
em que algumas hipérboles são bastante frequentes: “morrer de rir”, “molhado até os
ossos”, “milhões de vezes”, entre outros.
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Língua Portuguesa |
Figuras de pensamento
Prosopopeia ou personificação
Prosopopeia é a figura de linguagem caracterizada pela personificação, animação ou
humanização de um objeto inanimado, ou seja, atribuir para um ser abstrato ou
concreto inanimado uma propriedade de um ser vivo (ser humano ou animal). Por
isso, essa figura também é conhecida como personificação.
Perífrase
Perífrase é a figura de linguagem que consiste em expressar, por um grupo de
palavras, o que poderia ser dito em uma só. Para tanto é necessário mobilizar nosso
conhecimento de mundo para compreender as perífrases.
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Língua Portuguesa |
Figuras de palavras
Ironia
Ironia é a figura de linguagem que consiste em empregar determinada palavra ou
expressão em sentido oposto ao seu sentido habitual. Observe os exemplos:
FIGURAS DE PALAVRAS
As figuras de palavras referem-se às figuras de linguagem que atribuem vários
sentidos às palavras, são recursos utilizados para produzir maior expressividade à
comunicação. As figuras de palavras possuem maior incidência nas provas de
concurso, são elas: comparação, metáfora, metonímia e sinestesia.
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Língua Portuguesa |
Figuras de palavras
Comparação
Comparação é a figura de linguagem caracterizada pela aproximação de dois termos
entre os quais existe alguma relação de semelhança ou diferença. Como trata-se de
uma comparação explícita sempre será empregado uma conjunção comparativa:
“com”,” como”, “igual”, “que nem”, entre outros.
1. o termo real;
2. o termo figurado;
3. o conector;
4. o ponto de comparação;
Nessa frase, temos uma comparação completa, pois apresenta os quatro elementos:
Heitor é o termo real, touro é o termo figurado, como é o conector e forte é o ponto
de comparação.
Metáfora
Metáfora é a figura de linguagem caracterizada pelo emprego de uma palavra com
significado de outra e que, entre ela, há uma relação de semelhança.
Nesse caso, o conector não aparece expresso, pois a metáfora aproxima duas
realidades distintas. Trata-se da substituição de um termo “normal” por um outro
pertencente a um campo semântico diferente, mas com semelhanças possíveis.
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Língua Portuguesa |
Figuras de palavras
A metáfora por ser um recurso estilístico responsável por transpor o sentido literal
para o figurado, é uma das figuras de linguagem mais utilizadas na literatura e na
música. Cito alguns exemplos:
(Casimiro de Abreu)
(Miró)
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Língua Portuguesa |
Figuras de palavras
METÁFORA COMPARAÇÃO
implícita
1) Jorge é um porco.
2) Jorge come como um porco.
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Língua Portuguesa |
Figuras de palavras
→ A comparação deixa claro que Clara é comparado a uma flor por ser cheirosa,
não há outra interpretação possível, isso porque os termos estão associados por
meio de uma conjunção comparativa.
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Língua Portuguesa |
Figuras de palavras
Caro aluno e cara aluna, finalizamos aqui mais uma aula sobre figuras de linguagem.
Espero, sinceramente, que tenha feito bom proveito deste material e que o conteúdo
aqui apresentado tenha sido de fácil compreensão, agregando aos seus estudos.
Agora, você está liberado para fazer uma breve pausa. Aproveite para tomar um chá
ou café, descanse e escute sua música favorita, mas não se esqueça de voltar, viu?!
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Figuras de palavras
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Figuras de palavras
Língua Portuguesa
Figuras de Linguagem – Parte III
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Língua Portuguesa |
Figuras de palavras
Bom dia, boa tarde e boa noite, meu caro e minha cara concurseira! Neste material
daremos continuidade ao nosso estudo das figuras de linguagem. Hoje, vamos tratar
de algumas figuras de palavras e de figuras sonoras, além de fazer algumas questões.
Prepare seu material de anotação e muita concentração para começarmos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Figuras de palavras ...............................................................................................................3
Metonímia ................................................................................................................................................ 3
Sinestesia .................................................................................................................................................. 4
Figuras de harmonia ou sonoras ...........................................................................................5
Aliteração ................................................................................................................................................. 5
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Língua Portuguesa |
Figuras de palavras
Assonância ................................................................................................................................................ 5
Paronomásia ............................................................................................................................................. 6
Onomatopeia ............................................................................................................................................ 6
Questões................................................................................................................................8
FIGURAS DE PALAVRAS
As figuras de palavras são recursos estilísticos que atribuem vários sentidos às palavras
colaborando para dar maior expressão ao discurso. São as figuras de linguagem com
maior incidência nas questões de concursos. Vamos continuar estudando-as nesta
aula, enfatizando a metonímia e sinestesia.
Metonímia
Metonímia é a figura de linguagem que possibilita a troca de um termo por outro que
representa algo de semelhante, na qual se expressa um conceito por meio de um
termo que designa um outro conceito que está unido a ele por uma relação necessária,
como: a causa pelo efeito, o continente pelo conteúdo, o signo pela coisa significada,
o autor pela obra, o local pelo produto, entre outros.
Tem uma boa mão para doces faz bons doces por ter conhecimento de confeitaria.
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Língua Portuguesa |
Figuras de palavras
Bebeu duas garrafas de Parati tomou duas garrafas da bebida alcoólica Parati.
Sinestesia
Sinestesia é a figura de linguagem caracterizada na utilização simultânea de palavras
que representam sensações diferentes, relacionadas com os cinco sentidos: paladar,
audição. olfato, visão e tato.
Observe os exemplos:
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Língua Portuguesa |
Aliteração
Aliteração é a figura de linguagem caracterizada pela utilização de palavras que
possuem o mesmo fonema consonantal, ou seja, a repetição de consoantes.
Assonância
Assonância é a figura de linguagem caracterizada pela utilização de palavras com o
mesmo fonema vocálico, ou seja, a repetição de vogais iguais ou semelhantes.
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Língua Portuguesa |
Paronomásia
Paronomásia é a figura de linguagem que ocorre quando se aproximam palavras de
sons parecidos. Nessa figura de linguagem é necessário empregar palavras parônimas,
que são justamente palavras que são escritas e pronunciadas de forma parecida.
Onomatopeia
Onomatopeia é a figura de linguagem que consiste no emprego de palavra ou
expressão que sugerem um som natural, ou seja, imita o som ou a voz natural dos
seres. Importante evidenciar que a forma que construímos esses sons tem a ver como
o processo cultural relacionado a língua.
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Língua Portuguesa |
Isso é perceptível quando usamos sons para expressar algo, citamos alguns exemplos:
Atchim! (espirro);
Cof, cof! (Tosse);
Miau! (Gato)
Au! Au! (Cachorro);
Tum! Tum! (Coração);
Smack! (Beijo);
Bang! Bang! (Tiro);
Boom! (Explosão);
Ding! Dong! (Campainha).
PALAVRAS ONOMATOPEICAS
Algumas palavras surgem a partir do som:
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Língua Portuguesa |
Questões
QUESTÕES
1. Em “[...] a ciência encarou os pesadelos: como algo negativo”, há quais das figuras
de estilo apresentadas a seguir?
A. Pleonasmo e prosopopeia.
B. Sinestesia e antítese.
C. Metáfora e hipérbole.
D. Onomatopeia e comparação.
E. Prosopopeia e comparação.
COMENTÁRIO:
Gabarito: E
2. “Adoro Dom Casmurro. Não deixo de ler Machado”. Qual a figura de linguagem
predominante acima:
A. Metáfora
B. Metonímia
C. Paradoxo
D. Antítese
E. Eufemismo
COMENTÁRIO:
A expressão “ler Machado de Assis”, na verdade, significa que a pessoa leu a obra de
Machado de Assis, pois é impossível ler o próprio autor a não ser por suas obras. Dessa
forma, há um processo de substituição: o autor substitui a obra, isso indica o emprego
de uma metonímia.
Gabarito: B
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Língua Portuguesa |
Questões
Meu caro aluno e aluna, finalizamos por hoje! Espero que você tenha gostado
de estudar as figuras de linguagem, agora você está apto para perceber o
emprego desses recursos estilísticos nas músicas que escuta, nos textos literários
que lê, em propagandas e até na sua própria fala! Aproveite uns minutinhos para
finalizar o seu resumo, mas depois aproveite para descansar um pouco! Não deixe
de acreditar no seu potencial e lembre-se que a determinação faz toda a
diferença. Portanto, não desanime!
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Língua Portuguesa |
Questões
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
Redação Oficial
Redação Oficial
• clareza e precisão;
• objetividade;
• concisão;
• coesão e coerência;
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Língua Portuguesa | Sidney Martins
Redação Oficial
• impessoalidade;
• formalidade e padronização; e
• uso da norma padrão da língua portuguesa.
Fundamentalmente, esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no art. 37: “A
administração pública direta, indireta, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência (...)”. Sendo a publicidade, a impessoalidade e a eficiência
princípios fundamentais de toda a administração pública, devem igualmente nortear a
elaboração dos atos e das comunicações oficiais.
PRECISÃO
O atributo da precisão complementa a clareza e caracteriza-se por:
a) articulação da linguagem comum ou técnica para a perfeita compreensão da ideia
veiculada no texto;
b) manifestação do pensamento ou da ideia com as mesmas palavras, evitando o
emprego de sinonímia com propósito meramente estilístico; e
c) escolha de expressão ou palavra que não confira duplo sentido ao texto.
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sua correção. Na revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele será de fácil compreensão por
seu destinatário. O que nos parece óbvio pode ser desconhecido por terceiros. O domínio que
adquirimos sobre certos assuntos, em decorrência de nossa experiência profissional, muitas
vezes, faz com que os tomemos como de conhecimento geral, o que nem sempre é verdade.
Explicite, desenvolva, esclareça, precise os termos técnicos, o significado das siglas e das
abreviações e os conceitos específicos que não possam ser dispensados.
A revisão atenta exige tempo. A pressa com que são elaboradas certas comunicações
quase sempre compromete sua clareza. “Não há assuntos urgentes, há assuntos atrasados”, diz
a máxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejável repercussão no texto redigido.
A clareza e a precisão não são atributos que se atinjam por si sós: elas dependem
estritamente das demais características da redação oficial, apresentadas a seguir.
3.2 Objetividade
Ser objetivo é ir diretamente ao assunto que se deseja abordar, sem voltas e sem
redundâncias. Para conseguir isso, é fundamental que o redator saiba de antemão qual é a ideia
principal e quais são as secundárias.
Procure perceber certa hierarquia de ideias que existe em todo texto de alguma
complexidade: as fundamentais e as secundárias. Essas últimas podem esclarecer o sentido
daquelas, detalhá-las, exemplificá-las; mas existem também ideias secundárias que não
acrescentam informação alguma ao texto, nem têm maior relação com as fundamentais,
podendo, por isso, ser dispensadas, o que também proporcionará mais objetividade ao texto.
A objetividade conduz o leitor ao contato mais direto com o assunto e com as informações,
sem subterfúgios, sem excessos de palavras e de ideias. É errado supor que a objetividade
suprime a delicadeza de expressão ou torna o texto rude e grosseiro.
3.3 Concisão
A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. Conciso é o
texto que consegue transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras. Não se deve
de forma alguma entendê-la como economia de pensamento, isto é, não se deve eliminar
passagens substanciais do texto com o único objetivo de reduzi-lo em tamanho. Trata-se,
exclusivamente, de excluir palavras inúteis, redundâncias e passagens que nada acrescentem ao
que já foi dito.
Detalhes irrelevantes são dispensáveis: o texto deve evitar caracterizações e comentários
supérfluos, adjetivos e advérbios inúteis, subordinação excessiva. A seguir, um exemplo 1 de
período mal construído, prolixo:
Exemplo:
1O exemplo de período mal construído foi elaborado, para fins didáticos, a partir do exemplo de período bem
construído, por sua vez, extraído da Exposição de Motivos Interministerial n o 51/MCTI/MRE/MPOG, de 21 de
dezembro de 2011 (BRASIL, 2011a).
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legal vinculada ao terceiro fuso, a maioria da população do Acre demonstrou que a ela seria
melhor regressar ao quarto fuso, estando cinco horas a menos que em Greenwich.
Nesse texto, há vários detalhamentos desnecessários, abusou-se no emprego de adjetivos
(impressionante, esmagadora, ampla, inconformada, indignada), o que lhe confere carga afetiva
injustificável, sobretudo em texto oficial, que deve primar pela impessoalidade. Eliminados os
excessos, o período ganha concisão, harmonia e unidade:
Exemplo:
Apurado o resultado da consulta à população acreana, verificou-se que a maioria da
população manifestou-se pela rejeição da alteração realizada pela Lei no 11.662/2008.
Não satisfeita com a nova hora legal vinculada ao terceiro fuso, a maioria da população
do Acre demonstrou que a ela seria melhor regressar ao quarto fuso, estando cinco horas
menos que em Greenwich.
3.4 Coesão e coerência
É indispensável que o texto tenha coesão e coerência. Tais atributos favorecem a conexão,
a ligação, a harmonia entre os elementos de um texto. Percebe-se que o texto tem coesão e
coerência quando se lê um texto e se verifica que as palavras, as frases e os parágrafos estão
entrelaçados, dando continuidade uns aos outros.
Alguns mecanismos que estabelecem a coesão e a coerência de um texto são: referência,
substituição, elipse e uso de conjunção.
A referência diz respeito aos termos que se relacionam a outros necessários à sua
interpretação. Esse mecanismo pode dar-se por retomada de um termo, relação com o que é
precedente no texto, ou por antecipação de um termo cuja interpretação dependa do que se
segue.
Exemplos:
O Deputado evitou a instalação da CPI da corrupção. Ele aguardou a decisão do Plenário.
O TCU apontou estas irregularidades: falta de assinatura e de identificação no documento.
A substituição é a colocação de um item lexical no lugar de outro(s) ou no lugar de uma
oração.
Exemplos:
O Presidente assinou o acordo. O Chefe do Poder Executivo federal propôs reduzir as
alíquotas.
O ofício está pronto. O documento trata da exoneração do servidor.
Os governadores decidiram acatar a decisão. Em seguida, os prefeitos fizeram o mesmo.
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Exemplo:
O decreto regulamenta os casos gerais; a portaria, os particulares. (Na segunda oração,
houve a omissão do verbo “regulamenta”).
Outra estratégia para proporcionar coesão e coerência ao texto é utilizar conjunção para
estabelecer ligação entre orações, períodos ou parágrafos.
Exemplo:
O Embaixador compareceu à reunião, pois identificou o interesse de seu Governo pelo
assunto.
3.5 Impessoalidade
A impessoalidade decorre de princípio constitucional (Constituição, art. 37), e seu
significado remete a dois aspectos: o primeiro é a obrigatoriedade de que a administração
pública proceda de modo a não privilegiar ou prejudicar ninguém, de que o seu norte seja,
sempre, o interesse público; o segundo, a abstração da pessoalidade dos atos administrativos,
pois, apesar de a ação administrativa ser exercida por intermédio de seus servidores, é resultado
tão-somente da vontade estatal.
A redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em
atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes
oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal.
Percebe-se, assim, que o tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos que
constam das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões individuais de quem comunica: embora se trate, por
exemplo, de um expediente assinado por Chefe de determinada Seção, a comunicação
é sempre feita em nome do serviço público. Obtém-se, assim, uma desejável
padronização, que permite que as comunicações elaboradas em diferentes setores da
administração pública guardem entre si certa uniformidade;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação: ela pode ser dirigida a um cidadão,
sempre concebido como público, ou a uma instituição privada, a outro órgão ou a
outra entidade pública. Em todos os casos, temos um destinatário concebido de forma
homogênea e impessoal; e
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado: se o universo temático das
comunicações oficiais se restringe a questões que dizem respeito ao interesse público,
é natural não caber qualquer tom particular ou pessoal.
Não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo,
constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de jornal, ou mesmo de um texto
literário. A redação oficial deve ser isenta da interferência da individualidade de quem a elabora.
A concisão, a clareza, a objetividade e a formalidade de que nos valemos para elaborar os
expedientes oficiais contribuem, ainda, para que seja alcançada a necessária impessoalidade.
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Pode-se concluir que não existe propriamente um padrão oficial de linguagem, o que há
é o uso da norma padrão nos atos e nas comunicações oficiais. É claro que haverá preferência
pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas
sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de
linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá
sempre sua compreensão limitada.
AS COMUNICAÇÕES OFICIAIS
4 Introdução
A redação das comunicações oficiais deve, antes de tudo, seguir os preceitos explicitados no
Capítulo I, “Aspectos gerais da redação oficial”. Além disso, há características específicas de cada
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tipo de expediente, que serão tratadas em detalhe neste capítulo. Antes de passarmos à sua
análise, vejamos outros aspectos comuns a quase todas as modalidades de comunicação oficial.
Tratamento no
Autoridade Endereçamento Vocativo corpo do texto Abreviatura
da
Excelentíssimo
Presidente A Sua Excelência o Senhor Presidente da Vossa
República Senhor República, Excelência Não se usa
Presidente do Excelentíssimo
Congresso A Sua Excelência o Senhor Presidente do Vossa Não se usa
Nacional Senhor Congresso Nacional, Excelência
Excelentíssimo
Presidente do Senhor Presidente do Vossa
A Sua Excelência o
Supremo Supremo Tribunal Não se usa
Senhor Excelência
Tribunal Federal Federal,
Senhor
Vice-Presidente A Sua Excelência o Vice-Presidente da Vossa V. Exa.
da República Senhor República, Excelência
Secretário-
Executivo de
Ministério e A Sua Excelência o Senhor Secretário- Vossa V. Exa.
demais Senhor Executivo, Excelência
ocupantes
de cargos de
natureza especial
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Tratamento no
Autoridade Endereçamento Vocativo corpo do texto Abreviatura
Outros postos
militares Ao Senhor Senhor + Posto, Vossa Senhoria V. Sa.
Deputado
Federal A Sua Excelência o Vossa
Senhor Deputado, V. Exa.
Senhor Excelência
Ministro dos
Tribunais A Sua Excelência o Vossa
Senhor Ministro, V. Exa.
Superiores Senhor Excelência
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Exemplo:
Vossa Senhoria designará seu substituto. (E não “Vossa Senhoria designará vosso
substituto”)
Já quanto aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com
o sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantivo que compõe a locução.
Exemplos:
Se o interlocutor for homem, o correto é: Vossa Excelência está atarefado.
Se o interlocutor for mulher: Vossa Excelência está atarefada.
O pronome Sua Excelência é utilizado para se fazer referência a alguma autoridade
(indiretamente).
Exemplo:
A Sua Excelência o Ministro de Estado Chefe da Casa Civil (por exemplo, no endereçamento
do expediente)
4.2 Signatário
Exemplos:
Diretor-Geral interino
Secretário-Executivo substituto
Exemplos:
Ministra de Estado
Secretária-Executiva interina
Técnica Administrativa
Coordenadora Administrativa
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Atenção: nomes compostos com elemento de ligação preposicionado ficam sem hífen: general
de exército, general de brigada, tenente-brigadeiro do ar, capitão de mar e guerra;
O novo Acordo Ortográfico tornou opcional o uso de iniciais maiúsculas em palavras usadas
reverencialmente, por exemplo para cargos e títulos (exemplo: o Presidente francês ou o
presidente francês). Porém, em palavras com hífen, após se optar pelo uso da maiúscula ou da
minúscula, deve-se manter a escolha para a grafia de todos os elementos hifenizados: pode-se
escrever “Vice-Presidente” ou “vice-presidente”, mas não “Vice-presidente”.
4.4 Vocativo
O vocativo é uma invocação ao destinatário. Nas comunicações oficiais, o vocativo será
sempre seguido de vírgula.
Em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder, utiliza-se a expressão Excelentíssimo
Senhor ou Excelentíssima Senhora e o cargo respectivo, seguidos de vírgula.
Exemplos:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal,
As demais autoridades, mesmo aquelas tratadas por Vossa Excelência, receberão o vocativo
Senhor ou Senhora seguido do cargo respectivo.
Exemplos:
Senhora Senadora,
Senhor Juiz,
Senhora Ministra,
Na hipótese de comunicação com particular, pode-se utilizar o vocativo Senhor ou Senhora
e a forma utilizada pela instituição para referir-se ao interlocutor: beneficiário, usuário,
contribuinte, eleitor etc.
Exemplos:
Senhora Beneficiária,
Senhor Contribuinte,
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Exemplos:
Senhora [Nome],
Prezado Senhor,
Em comunicações oficiais, está abolido o uso de Digníssimo (DD) e de Ilustríssimo (Ilmo.).
Evite-se o uso de “doutor” indiscriminadamente. O tratamento por meio de Senhor confere
a formalidade desejada.
5 O padrão ofício
Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam
antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de
uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos
de padrão ofício.
A distinção básica anterior entre os três era:
a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de
mesma hierarquia;
b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e
c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.
Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício
nas três hipóteses.
A seguir, será apresentada a estrutura do padrão ofício, de acordo com a ordem com que
cada elemento aparece no documento oficial.
5.1.1 Cabeçalho
O cabeçalho é utilizado apenas na primeira página do documento, centralizado na área
determinada pela formatação (ver subitem “5.2 Formatação e apresentação”). No cabeçalho
deverão constar os seguintes elementos:
a) brasão de Armas da República2: no topo da página. Não há necessidade de ser aplicado
em cores. O uso de marca da instituição deve ser evitado na correspondência oficial
para não se sobrepor ao Brasão de Armas da República.
2O desenho oficial atualizado do Brasão de Armas da República pode ser localizado no sítio eletrônico da Presidência
da República, na seção Símbolos Nacionais. Disponível em:
<http://www2.planalto.gov.br/acervo/simbolosnacionais/brasao/brasao-da-republica>. No caso de documento a ser
impresso, exclusivamente quando o signatário for o Presidente da República, Ministro de Estado ou a autoridade máxima
de autarquia, será utilizado timbre em relevo branco, nos termos do disposto no Decreto n o 80.739, de 14 de novembro
de 1977.
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[Nome do órgão]
[Secretaria/Diretoria]
[Departamento/Setor/Entidade]
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5.1.4 Endereçamento
O endereçamento é a parte do documento que informa quem receberá o expediente. Nele
deverão constar os seguintes elementos:
a) vocativo: na forma de tratamento adequada para quem receberá o expediente (ver
subitem “4.1 Pronomes de tratamento”);
b) nome: nome do destinatário do expediente;
c) cargo: cargo do destinatário do expediente;
d) endereço: endereço postal de quem receberá o expediente, dividido em duas linhas:
primeira linha: informação de localidade/logradouro do destinatário ou, no caso de
ofício ao mesmo órgão, informação do setor;
segunda linha: CEP e cidade/unidade da federação, separados por espaço simples.
Na separação entre cidade e unidade da federação pode ser substituída a barra pelo
ponto ou pelo travessão. No caso de ofício ao mesmo órgão, não é obrigatória a
informação do
CEP, podendo ficar apenas a informação da cidade/unidade da federação; e
e) alinhamento: à margem esquerda da página.
Exemplos:
A Sua Excelência o Senhor À Senhora Ao Senhor
[Nome] [Nome] [Nome]
Ministro de Estado da Justiça Diretora de Gestão de Pessoas Chefe da Seção de
Compras
Esplanada dos Ministérios Bloco T SAUS Q. 3 Lote 5/6 Ed Sede I Diretoria de Material,
Seção 70064-900 Brasília/DF 70070-030 Brasília. DF Brasília — DF
5.1.5 Assunto
O assunto deve dar uma ideia geral do que trata o documento, de forma sucinta. Ele
deve ser grafado da seguinte maneira:
a) título: a palavra Assunto deve anteceder a frase que define o conteúdo do documento,
seguida de dois-pontos;
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b) descrição do assunto: a frase que descreve o conteúdo do documento deve ser escrita
com inicial maiúscula, não se deve utilizar verbos e sugere-se utilizar de quatro a cinco
palavras;
c) destaque: todo o texto referente ao assunto, inclusive o título, deve ser destacado em
negrito;
d) pontuação: coloca-se ponto-final depois do assunto; e
e) alinhamento: à margem esquerda da página.
Exemplos:
Assunto: Encaminhamento do Relatório de Gestão julho/2018.
Assunto: Aquisição de computadores.
5.1.6 Texto do documento
O texto do documento oficial deve seguir a seguinte padronização de estrutura:
I – nos casos em que não seja usado para encaminhamento de documentos, o
expediente deve conter a seguinte estrutura:
a) introdução: em que é apresentado o objetivo da comunicação. Evite o uso das formas:
Tenho a honra de, Tenho o prazer de, Cumpre-me informar que. Prefira empregar a
forma direta: Informo, Solicito, Comunico;
b) desenvolvimento: em que o assunto é detalhado; se o texto contiver mais de uma ideia
sobre o assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, o que confere maior
clareza à exposição; e
c) conclusão: em que é afirmada a posição sobre o assunto.
Exemplos:
Em resposta ao Ofício no 12, de 1o de fevereiro de 2018, encaminho cópia do Ofício no
34, de 3 de abril de 2018, da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas, que trata da requisição
do servidor Fulano de Tal.
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III – tanto na estrutura I quanto na estrutura II, o texto do documento deve ser formatado
da seguinte maneira:
a) alinhamento: justificado;
b) espaçamento entre linhas: simples;
c) parágrafos:
i espaçamento entre parágrafos: de 6 pontos após cada parágrafo; ii
recuo de parágrafo: 2,5 cm de distância da margem esquerda;
iii numeração dos parágrafos: apenas quando o documento tiver três ou mais
parágrafos, desde o primeiro parágrafo. Não se numeram o vocativo e o fecho; d) fonte:
Calibri ou Carlito;
i corpo do texto: tamanho 12 pontos; ii
citações recuadas: tamanho 11 pontos; e iii
notas de Rodapé: tamanho 10 pontos;
e) símbolos: para símbolos não existentes nas fontes indicadas, pode-se utilizar as fontes
Symbol e Wingdings;
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a) nome: nome da autoridade que as expede, grafado em letras maiúsculas, sem negrito.
Não se usa linha acima do nome do signatário;
b) cargo: cargo da autoridade que expede o documento, redigido apenas com as iniciais
maiúsculas. As preposições que liguem as palavras do cargo devem ser grafadas em
minúsculas; e
c) alinhamento: a identificação do signatário deve ser centralizada na página.
Para evitar equívocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do
expediente. Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho.
Exemplo:
(espaço para assinatura)
NOME
Ministro de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República
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2 cm
5 cm
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
OFÍCIO No 197/2018/SAJ/CC
Brasília, 8 de agosto de 2018.
1,5 cm
Ao Senhor
[Nome]
Chefe de Gabinete
Ministério dos Transportes
Esplanada dos Ministérios, Bloco R
70044-902 Brasília. DF
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2 cm
Atenciosamente,
[NOME DO SIGNATÁRIO]
[Cargo do Signatário]
2
[Endereço] – Telefone: (xx) xxxx-xxxx
2 cm CEP 00000-000 Cidade/UF – http://www.xxxxxxxxxxxxxxxxxxx.gov.br
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6 Tipos de documentos
6.1 Variações dos documentos oficiais
Os documentos oficiais podem ser identificados de acordo com algumas possíveis
variações:
a) [NOME DO EXPEDIENTE] + CIRCULAR: Quando um órgão envia o mesmo expediente para mais
de um órgão receptor. A sigla na epígrafe será apenas do órgão remetente.
b) [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO: Quando mais de um órgão envia, conjuntamente, o
mesmo expediente para um único órgão receptor. As siglas dos órgãos remetentes constarão
na epígrafe.
c) [NOME DO EXPEDIENTE] + CONJUNTO CIRCULAR: Quando mais de um órgão envia,
conjuntamente, o mesmo expediente para mais de um órgão receptor. As siglas dos órgãos
remetentes constarão na epígrafe.
Exemplos:
OFÍCIO CIRCULAR Nº 652/2018/MEC
OFÍCIO CONJUNTO Nº 368/2018/SECEX/SAJ
OFÍCIO CONJUNTO CIRCULAR Nº 795/2018/CC/MJ/MRE
Nos expedientes circulares, por haver mais de um receptor, o órgão remetente poderá
inserir no rodapé as siglas ou nomes dos órgãos que receberão o expediente.
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c 2cm
6 Essas,Excelentíssimo
Senhor President
e, são as razões que
justificam
o encaminha mento da presente proposta de ato normativo à consideração de Vossa
Excelência.
Respeitosamente,
[NOME DO SIGNATÁRIO]
[Ministro de Estado]
2 cm
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6.3 Mensagem
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Trata-se de exigência constitucional (Constituição, art. 49, caput, inciso III e art. 83), e a
autorização é da competência privativa do Congresso Nacional. O Presidente da República,
tradicionalmente, por cortesia, quando a ausência é por prazo inferior a 15 dias, faz uma
comunicação a cada Casa do Congresso, enviando-lhes mensagens idênticas.
e) Encaminhamento de atos de concessão e de renovação de concessão de emissoras de
rádio e TV:
A obrigação de submeter tais atos à apreciação do Congresso Nacional consta no inciso XII
do caput do art. 49 da Constituição. Somente produzirão efeitos legais a outorga ou a renovação
da concessão após deliberação do Congresso Nacional (Constituição, art. 223, § 3o). Descabe pedir
na mensagem a urgência prevista na Constituição, art. 64, uma vez que o § 1o do art. 223 já define
o prazo da tramitação. Além do ato de outorga ou renovação, acompanha a mensagem o
correspondente processo administrativo.
f) Encaminhamento das contas referentes ao exercício anterior:
O Presidente da República tem o prazo de 60 dias após a abertura da sessão legislativa para
enviar ao Congresso Nacional as contas referentes ao exercício anterior (Constituição, art. 84,
caput, inciso XXIV), para exame e parecer da Comissão Mista permanente (Constituição, art. 166,
§ 1o), sob pena de a Câmara dos Deputados realizar a tomada de contas (Constituição, art. 51,
caput, inciso II) em procedimento disciplinado no art. 215 do seu Regimento Interno.
Deve conter o plano de governo, exposição sobre a situação do País e a solicitação de providências
que julgar necessárias (Constituição, art. 84, inciso XI). O portador da mensagem é o Chefe da Casa
Civil da Presidência da República. Esta mensagem difere das demais, porque vai encadernada e é
distribuída a todos os congressistas em forma de livro.
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As mensagens contêm:
a) brasão: timbre em relevo branco
b) identificação do expediente: MENSAGEM No, alinhada à margem esquerda, no início do
texto;
c) vocativo: alinhado à margem esquerda, de acordo com o pronome de tratamento e o
cargo do destinatário, com o recuo de parágrafo dado ao texto;
d) texto: iniciado a 2 cm do vocativo; e
e) local e data: posicionados a 2 cm do final do texto, alinhados à margem direita.
A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da República, não traz
identificação de seu signatário.
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6.4.3.4 Fecho
Atenciosamente é o fecho padrão em comunicações oficiais. Com o uso do e-mail,
popularizou-se o uso de abreviações como “Att.”, e de outros fechos, como “Abraços”,
“Saudações”, que, apesar de amplamente usados, não são fechos oficiais e, portanto, não devem
ser utilizados em e-mails profissionais.
O correio eletrônico, em algumas situações, aceita uma saudação inicial e um fecho menos
formais. No entanto, a linguagem do texto dos correios eletrônicos deve ser formal, como a que
se usaria em qualquer outro documento oficial.
Exemplo:
Maria da Silva
Assessora
Subchefia para Assuntos Jurídicos da Casa Civil (61)XXXX-XXXX
6.4.4 Anexos
A possibilidade de anexar documentos, planilhas e imagens de diversos formatos é uma das
vantagens do e-mail. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações
mínimas sobre o conteúdo do anexo.
Antes de enviar um anexo, é preciso avaliar se ele é realmente indispensável e se seria
possível colocá-lo no corpo do correio eletrônico.
Deve-se evitar o tamanho excessivo e o reencaminhamento de anexos nas mensagens de
resposta.
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Os arquivos anexados devem estar em formatos usuais e que apresentem poucos riscos de
segurança. Quando se tratar de documento ainda em discussão, os arquivos devem,
necessariamente, ser enviados, em formato que possa ser editado.
6.4.5 Recomendações
• Sempre que necessário, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso não esteja
disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento;
• Apesar da imensa lista de fontes disponíveis nos computadores, mantêm-se a
recomendação de tipo de fonte, tamanho e cor dos documentos oficiais: Calibri ou Carlito,
tamanho 12, cor preta;
• Fundo ou papéis de parede eletrônicos não devem ser utilizados, pois não são apropriados
para mensagens profissionais, além de sobrecarregar o tamanho da mensagem eletrônica;
• A mensagem do correio eletrônico deve ser revisada com o mesmo cuidado com que se
revisam outros documentos oficiais;
• O texto profissional dispensa manifestações emocionais. Por isso, ícones e emoticons não
devem ser utilizados;
• Os textos das mensagens eletrônicas não podem ser redigidos com abreviações como “vc”,
“pq”, usuais das conversas na internet, ou neologismos, como “naum”, “eh”, “aki”;
• Não se deve utilizar texto em caixa alta para destaques de palavras ou trechos da
mensagem pois denota agressividade de parte do emissor da comunicação.
• Evite-se o uso de imagens no corpo do e-mail, inclusive das Armas da República Federativa
do Brasil e de logotipos do ente público junto ao texto da assinatura.
• Não devem ser remetidas mensagem com tamanho total que possa exceder a capacidade
do servidor do destinatário.
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