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  • Sociologia e Religião

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    Sociologia e religião

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    Sori nme Sra Cove cue Sno an cp SC “os ect igang Css eho ee Tscrdioan ining pt arm Eas Lan 25 empestin ils SEs =e nds nasa yatta anegie (OP) "Cina Beshan aie bh ‘apenas ‘begat mse Cane gic cann egies Si moma ea Ince pe cog semi, ‘Sedo rigan 068 «SUMARIO » Inrodao. 1. Kal Mar« (1818-1885 Fsedvich Engels (1820-1995). Pertinnciae limites de aniie marist da ligt Karl Manx Fresh Engel: Ua vida de tants. Cita once plea da relgtoeanslise xii, [A anise da eligi como contibuigo pra uma socilogia das idee. [Aanilise da eligio no quadro de uma abordagern macosocolgia. [Anise da eligio no quo de wna problema de clases oii ‘Contribugse limiter da ani marist pars x scilgia Gases 7 o Bidiograf 2. Alesis de Tocqueville (1805-1859) As virtues da relisio nas scidadesdemocrtics ‘Un arintoeat demaceat, (© penser da demoersia A tligito nas socedades derncrtcs resus neces ‘A concordini entre oespiito de reigito eo epito de iberdade ‘A sepraso completa ent alge eo Esa ( papel da regio nos Extador Unidos A eigosidade ineumundana dos americans. ‘A Revlusio Fancea: Um evolsio religion Cones, Bibiogeta 39 a 8 6 46 st 55 9 65 ° 4 io a GuammteAuftze zur Religionuosioloie I, IH (1920-1922), Ts ‘ingen J.C. B. Moh (Paul check) Verlag, 1988 (Uni-Taschenbucher fur Wissenschaft. 1488, 1489, 1490) Estes sobre Max Weber Avis de sone scale des riligions, 61, 1s janero-margo de 1986: “Socicé modeme et religion: autour de Max Weber’ Philippe Besnard. Protatantiome ot capitatime. Lacntrovere pate rien. Astand Cali, Pais, 1970. Raymond Budo e Pierre Chau (ed) tour de Alain Parfit, Vols of madernte.E8, Odie Jacoby, Pati, 1996, [Annet Dislkamp. Lthigu protectant de Mas Wider PUR, Pats 1994. Disk Kaeser Max Hb. Se som scons, som ingle. Paya, Pati 1996, Julien Freund. Sasloie de Mac Weber. PUB, Psi, 1968 Julien Freund, Erudrsur Max Hier. Librare Drv, Genév- Pari, 1990, “Monique Hirschhorn, Max Wer ela scion. Harmatean, 1988, Wolteang Schluchter: Religion and Lemur, Band I: Stadion 2 Max Hier: Kultur- und Wether, Band Ul: Stadion zu Max Were Rel gion and Hercaftrilegie Subekamp, Fankfurt am Mai, 1988. Wolgang Schachter. Die Bnnehung des madirnen Rationalism Eine Anae von Max ers Entiblngigeice der Ohsidets. 1 ed ‘Sulhamp, Frankfurt am Main, 1998 Subskamp-Taschenbuch Wissens- halt 1347. Jean Seg: Con tpi, on rfrmer Ble, Patcous wisi uae esis, Cerf Pais, 1999 Sul Compas, Revue internationale des éudesscirligenes Interna ional Review of ogous Sti ol, XXII, 197604:°Max Weber A’ GEORG SIMMEL (1858-1918) Permanéncia e fluidez da religiosidade Georg Sime, nasido em Brlim em 1858, em uma faa sali ta convert ao crstianismo estado histrin, flovoa, “psicologia dos povos" (Viel) « histria da arte na Universidade de Bertin, tuniversidade em que ele ensinou cerca de trinta anos ~ de 1885 2 1914 ~flosoi pistemologiaesincias soca, como profesor extrardinrio. "Tornou-se profesor oniniri apenas aos 56 anos,em 1914 na Universi- de de Estrasbusgo (quando a capital alaciana estava sob « dominagio lea). Em 1908, stigmatizad como jude, for afistado de uma cada de ilosofin na Universidade de Heildelberg, apes do apoio oficial que the haviam dado Erst Troeksch e Max Weber. Em 1909, fundou, junto ‘com Max Weber e Ferdinand Ténnies Saedade lema de scoegia. Em Berlim 0 ensinamento de Simmel, muito diversicado e pluidisiplinay, tbteve grande suceso: Enns Bloch, o autor de O epirite da utp (1918) ede Thomas Munzer come tego da revatut (1922), assim como Geong Lakes, que ms tade oacusrd de racial? estavar entre seus alunos, Simmel, que se interessava muito pla arte, manteve flags re- glares com diveros artistas, principlmente os poets Stefan George © ‘ences Di Zrnng serrate pb em 1984 126 Sociologa e Retgb0 Ruiner Maria Rilke, seus corpatiots, eo escultor Auguste Rodin, com _quem contribu para tome conhecido na Alemanha, Sune feceu no ia. 28 de setembro de 1918, dguns meses anes do amistiio. Em sua obra mais conhecda: Fils de dibeive(Philphi des Gel), pabicads em Leipzig em 1900, e depois en 1907, ma edo aumentad, Simmel analiva todas as consequéncis da extensto da economia moneda sobre & vida soci ‘Simmel, que, como weremos, leva muito a sério a existéncia do seni- ‘mento religiso,€ absolutamenteestrano a qualquer perspetiva que pos tule de um ou de outro mod, o desaparemento ou ao decinio dese Sentimento. le pensava ques “tora soca no poiam evtarreconhe- ‘cero papel eetivo do sentimento reigioso (ds religion Empyindns) nos ‘movimentos das woeiedades, nda que moderna” Simmel nad tem de ‘um telogo camuflado, Marguete Susman, wa das duas amigas a quer cle dedicara sua obra instulala A religte (1906), relata ese propésito de Simmel do seguinte modo: ‘Nio compreendo que Nietsche came tio alto que Deus est morta hi muito tempo nso sabemos™ A rela de ‘Simmel com a eligi én relidade, muito mais complex porque, se ele recusa qualquer determinate postva de Deus, se se ope a relighosidade 4 rligio cristalizada em covteidos dogmdscos quadeosinstcuionss, ee ee ee es eee eee on Senccedeg a as ote Sra esata panorama pees tiem oes pin cee lek eee ee oe eet Ssetrapeetana estan ee ree ae GEORG SIME 1858-1918) wr cle fica impressonado pelos misicoseparitha um pouc de sua teologia egatva, “mais profunda que qualquer dogmitica anterior ou posterior" * E sem dvda esa mistra de dstncia critica em relagio a todas a8 ex presateshisricas da religto de Sensibilidad & emosioraligosa que ‘erm Simmel desenvover uma sbordagem dos fos rligiosos qu, apesr de permanece igrosamenteagnéstic em seu pinepio,reconhece a dignidade dese fato sua permantnsia, Segundo Heine Jurgen Dahme, Simmel parse te sid o primeir,entze os socilogos cisco, a ter pre= dito “um cescimento da signifies da eligi dante ds soiedades que continua ase dfeencae"? Diversifcada e complexs,pouc sstematizada pelo proprio Simmel, podendo presta-s facilmente a contrastensos entre os litres apressaos «avessos seu ele de excita a obra de Simmel recebew uma acolida ‘arivel,conformeot anos eos pales. Muito boa nos Estados Unidos, em ‘que ela fi introduida pla escola de Chicago em 1921, na Alemanha, 2 recep de ava obr sofreembora numerososestudos Ihe tenhum sido consagrados, gragas a0 impacto considervel por parte de Weber dos critics da Escola de Frankfurt. Simmel e Weber, contemporineos,man- tiveram relagesseguidas;contudo conforme observa O. Rammstdt, “as telagdes entre Simmel e Weber permancceram muito fracas quando se ‘ratava de labors tebrics 0 que nto impede que as socioogia esses ois autores apresentem, como vremos, pareatescossobe alguns pont.” ‘eu Sine Laemsauchoang Yr maple Kapil Dc dus 91), eia-ugen Date. Opi, p.253. Dah sempre se refer ag 0 exo de Simmel Se "cn aad eee atl nin Ramen “ci: Weer een, Se Reon sr we ‘Severn Monge cn es Comer aber Dart, ier Stevia ml Neri, 198 9.0 + Si tf a Was om CS w oie ‘Ne nl Don rie Tos as Mb hereon Sn Oe 128 Sociologia stalgiao (GEORG sive 1880-1918) ue Na Franga, os escitor de Simmel eram muito hem condos antes da Primeina Guerra Mundial, pois diversos estos dele foram pubicados fem francés na Reon internationale de scl, nos nates de asitut international de sili, € 04 Reve de métaptigue et de meal. Ba “quanto Durkheim e Weer se ignoraram reiprocamente, Simmel man teve algumasrelagdes com Durkheim e até aceitou clabora no primeiro tnimero de Lanne scologigne.Contudo, ainda que a sociloyia estivese lem curso de constisigio como diciplinaauténom, a concepySes de Durkheim ede Simmel sobre a propria natureza do empreendimentoso- ioligico esavam demasadainent dstantes para que ese dos grandes, socilogos pudestom se entendet.” Radicalmeate antiposiivista, mais stento a sociedade « ponto de se fizer por meio de um mulidao de inneragesindividusis do que em urna socedade que dornina deena ot individvos eos obriga, muito plralista em sua abordagem dems rel- ‘dade socal que ele perebe como ela prépriaconstruia dferentemente, ‘conforme of ngulos sob os quss of ndivdos a shordam, sera preciso muita geneosidade intelectual da parte de Durkheim a fim de entrar mais frente nas pespestivas de Simmel e muito mais eforgs para que Sioel admiise um pouco a8 arentapaes glbais de Dusen. lesa no impediré que Célestin Bouglé (1870-1940), membro influente da ‘cola de Durkheim, mas critica do mesmo sobre divers pontosesen- ‘ais continue ae interesar pelos escritos de Simmel, Quanto a Maurice Halbwachs (1877-1945), exelent conhecedor da socologja alemi, que sucedeu a Goong Simmel em 1919, na Universidade de Estasburgo, que volta ser frances, ele apesentava a seus estudantesnlo #6 a socio- "At ce cma eg Dt i,t tre Sill Groen cw crn eee lel at login de Max Weber, mas também a de Simmel, em quem ele via Tum socidlogo de alent." Raymond Aron queyem A sealpa alma entemporinea (1935), con sagrou algumas piginas a Simmel Julien Freund em seguida finalmen te Raymond Boudon e Patrick Watier, contibuiam de modo decisivo ~ tomando princgalmente a inicaiva de tadugdes~ para a difsio do ‘ensimento socolgico de Simmel na Fanga. A perda de infuéncia do ‘maraisnoe o desenvolvimento das cricasantipostvsas na soilogia favoreceri, sobre eFundo do debate a respite da pi-modemidade, am _reoeno forgo do pensiment sociligico de Simmel. Na socilogia das ‘eligies, apesar da apresentaso da wadugo da primeira edigio de Die Religion (1906), reizadn por Jean Séguy em 1964 nos Anbives de sce se region (cf bibografn, sa obra chamou pouc a atengto dos espe ciliate esse dominio, E verdade que nos debates sobre a seculaizapto, s.abordagern de Sinmel do reigioso pods encontrar apenas poucs eos [No € por acaso que até quand nos ntrrogumos hoje sobre “ss produ, relgiosa da modemidade”(D. Herview-Léger ou sobre se recomposigies ulramodernas da mligto (JP Willie) redscobrimos a auaidade de ‘Simmel a socolgia das cligies Procurando prcisa o estaatoepstemoligico do conhecimentohis- ‘rio, Simmel inste sabre o fato de que a histria “no pode ser mais que a hstra ds procesos ment © que "os tos psiquicosconsivem 1 substinca da hinds": “Ox proceston observes, quer sejam polticos ‘ou sci, econmcos ou religisos, jes ou ténies, <6 nos parecem en Chi Mate Halon Shy Remi desc, X19. Ron conn nts, mit ea mel chlo de Sie Be no ‘Site ones scp pesmi em es pes de pe ‘Sn ifn gp sem et eo ae rates Pac We Pic p78 1) La igo. 10 Socioiog # etii6o inveressantes€ compreensves porque eles slo ot efeitos ¢ a casas de proces price"! Annntecimentos tio diferentes camo a construpio «a gaa de so Pedro ou a abertura do tinel do Gothar,explica Simmel, resulta de cetosconteidos de consciéncia, "soo ponto de enconto de sires de voliges, de represents ou de sentmentor"(p. 60) Tis acon- ‘ecimentos em dvd se deenrolaram em certs icunstncis¢ 08 dados cevternosdevem ser leridos em conta, mas cicunstancis e dadosextemoe sempre so interpretidos pelos stores sciie. ara Simmel, "hi sociedade onde hi aso eciproca (Wbstirtg) dos individuos (So, 43)" ea socioogia € 0 estudo das formas da socil- ago Eo que claramente indica o proprio subtitle de sua Sao "Un- tersuchungen uber die Formen der Vergtellachaung” ou sj “Estudon sobre as Formas da socilizaso". Querendodeterminar 0 campo psp da sociologia como dscptina aead2mics, Simmel no locaiz esta em tal ou ta conteido, mas no estado dos mitiplos modos com que os homens entram ‘em relago e fazemn sociedad, A sociedad 6 do ponto de vets de Simmel, ‘um conjunto dinimic,constantemente pono de se fazer ede se defies, ‘6 porisso que ele prefer filr de vocalizasio e nfo de ocedade. Fo h- 2 proprio da socologa€ a anise do “Yao puro da scilizsio", ou sea, ‘uma constagioespectica, um ponto de vista particular que, po abstasto, isla as formas da soil de seus contesidos para melhor extadar as Incidncias das prpris formas da scializaio, Simmel distingue,poran- to, ene as formas da socalizastoe seus cones, insitindo no fato de _quesna elidade scio-histriea, formas e contetidos eri inevitavelmente ‘oie Sel Ls pome de psp de Pi, Ue fine €timoe {0 ta can ayaa » Rint Soci dem nrc Svlope der former dea ‘nln cg ona er ua e008 gee ue alta, empties bene dn canes, ec po. GEORG sive (1868-1018) iat ‘misturdos, Os conteios da socializag20~sua masa —so, pars Simmel, 1 “pulses, nteresses, fins, tendécis, estados, movimentospignicos dos homens, como a fome,o ames, 0 trabalho 0 setimento eligi, ténica, 2s produgesinelctsi (Se, 4." Essas mati entre as quis eros notado que Simmel mencion de inicio a eligi, se trnam sodas 20 se inscreverem em formas divesas de soilizasSo: "Dominasio, ubordi- ‘mi, eoncrrénci,imitasio,dvisio do trabalho, formas de partidos, epresenasiosolidariedade no interior ao mesmo tempo que fechamento 20 exterior: ado iss, muitas tras coisas semelhantes, ¢ encontam ‘tanto na sociedad esata como na comunidad religiss nto na fia os conjrados como no agrupamento de inceesesecondmicos, tanto na ‘cola atstica como na familia” (Sa, 45-46). partir disso, podemoses- ‘dar tanto 0 modo como tal forma de soilizago~ com a concomrncia ‘ow a dominagio ~ se manifesta em certosconteddoe: politicos, religiosos, condos, artistins, exten... quanto © modo como tl contedo, por ‘exempl, a reigto, se apresena em formas diferentes de soilzago: "Os conteos da vida religiosaenquanto sto iéntios do ponto de vista de seus conteidos, exigem uma forma de comunidade, oa Hberal or entali- ada",noa por exemplo, Simmel (Ser 46). Essa ditngio entre as formas e os conteidos da sociaizagto ao in- peda Simmel de empregar o termo deforma em um outro sentido, que & Important precisa, porque eo sliz em se extudo de 1906 sobre dl e= iit. Trata-se da forma entendd como ua categoria rin como uma formalizagdo da expergnciahistsia, qu permite ao homem estutur 9 aoe de de ints qu & cot te, ae seme en ps oe at ct psa Sissi ie eo ergo impo apo lp nso Geto hea “ApNet ‘reteeeon name enn dears ‘Seca mem ere mele Sc oon ep, sn eee ‘Segicreminncnen oh secure nic ene 132 Seco eeigoo sca E nese sentido que Simmel fils cde formaiaso arc, reigiosn. 00 ietifcn do mundo, © propio de Simm! sobre regio conse, en- dem ado, como una fomalzao particular da extn humana ques focalza sabre certo conti edo otro, como um conte part «qe ents formas goad socihiaso, Simmel, de to, ps em ago em analisr a eigdo ao mesmo tempo como forma e como conteido: mas oprimeiro ponto de vist do que o segundo: ele tera pod, bem mais do que fer, desenvoier «aplicagto dos principios de sua sociolgia Formal ao esudo dos fitor religions. Em sua Sali, com efito,arel- tio €abordad apenas tla de exemplo,¢ com certa parcimdia, para ilstrar tal ou tal forma da scilzago, E por iso que seremos diversas vezeslevadosasalientaro interes da abordagem de Simmel para soio- logia das igs, dominio que, apesar de seu estud initlado A religie, em que ee aborda dictamente ato religion, Simmel noo desenolveu to sstematicamente quanto um Weber ou um Dusk, Roligiao: Uma formatizagée particular do mundo ‘Conforne Simm, podemosondenar 0 mundo sob perspectvas mui- to diferentes: artistic eligiosa, ica, cient, he, cada uma desas fmalzages, que nio deve sex confundida com a realidad, endo sua logic propia. A realidad x6 €acesivel por meio de urna ou ouea dessas frmalizagbes€ nenbusna desasformalzagbes a exgot. Simmel abu, portato, ua extrema imporencia is representagdes por meio das quis 0 ‘homer constai o mundoo perce €nele se orients seu poto de vst € Ge nico relatvist, nas rgoros eonstantemente aimado por uma forte viginca epistemic: “Todos os modos de vide no homem, agente € ati ineigentee rns sto modos de elassiicasdo ou de categorias ‘que integra a substncia da extn, nfnitamente exten, mas sempre ‘zntica no interior de todas as formaliages. cada uma desis extego- ‘GOS staweL (1958-1918) 133 as est em principio, habilitada a constr, segundo suas les proprins, toraldade dessa sbstincia. © homem de ate eo homem de cénca, 0 homer de aso eo homem de ruigio ~ todos ees em conformidade com ‘9 que slo ~ encontram um mesmo material de fendmenos tngiels eau- dives de impulsos ede destino, ec um, por mais que sea puramente tira ou pensados, dado a frugdo ou pritico, modela a partir disso uma totaidade particular do mondo; a essa reserva quase que muitas vezes © «jf foi formado por um serve de matérn para our, e que cada uma esss formas ta como se ofeeceem um pontohistrico da evolu em fim de nossa epéce, pode se apropriae da matxia apenas de modo muito fragmentrio ecm proporyes muito vars; a esa outa reserva quase ‘também, pois no podemos provavsimente amas apreende essa matéia sua pers, mas sempre js formads, como o elemento de um mando ‘qualquer desse modo se interpretam multiplicidae e unidade dos rmundos que o epito mode: as categorasformadoras, das quai aa uma, conforme 6 mative que the & pri, significa um mundo intr, dota de ss leis prise acabado em mesmo, a partir de um instinto de base widro" (R, 1-12)" ‘A selgito no escapa a esa regra de “signifier um mundo ini, dota de suas les pips ¢acabado em si mesmo” e, como as outat “grandes formas de noma exstnca, ela deve experimentar un capacia~ de de exprimie em su linguagem a ttalidade david (R, 10). en oueas palaves ligioso no consul paa Simmel um stor particular da ee- tlidade soil, que se jartape aos outros, mas uma formaizaio de toda a vide que, na reaidade, existe ao lad de outa formalizagties~ artistica, "Agen mn lin ti eat oo en "ste dame sei La meng 40) ato ‘una de 91 ee aan so stared ae Socio Rigo -entfica..~ qu, também elas a seu modo, exprimem em sua linguagem 4 ocalidade da vida, Para Simmel,“ vdaeligisa ciao mundo mas uma veel significa a existécia inti em uma tonalidade particu, embora ‘em sides pura lade modo nenhum pode ecruzar com a imagens do mundo edificadas conforme outrascategoras, nem cotradizg-as” (R14) Bn “sa dela prs’ toma cuidado de precisa Simmel, ou sea, em sua 6- caintrinneca, no em sua realizasio hist, porque nos fats, €ulto cvidente para Simmel que a Formalizaio religioss do mundo w encontes com outa formalizagbes¢ com elas se mistrs, Ma Simmel tem 0 uida- do de aborda 0 religoso como uma realidad signer da mesma forma ‘ve ele abords otra formalizagies do mundo em sua especiciade.“O fendmeno religioso, em sua esnca espe, em sua exstncia pur bert de qualquer ‘coi € vid; © homem reigioso, uma pessoa que vive de um modo determinado, prio apenas dela, © eujos process psiquicos apretnta i stn a toni, wna organo € uma propor ald das energie pigs, fee sem confsto ponte! dos do ho- em rc arco o prin como tl (R 17). Aga tam € preco compreenderbem qu o homer eigx, do mis que o homer artsin| ‘ou pelo, exit em estado pro na elidade, ma vex quo mem conereto &a0 mesmo tempo un individu arto, peo reign, se sad grate combinasBer muito varies, Condo, compreender are ada € tab lar em cont, para Simmel es forma expecta de formaiago do mundo qe € consid pel religion, ua foralzagso ue Simmel considers como una “ater prion” ue, ao lado de ou tes allmenta representa eatinds E pelo fo de eligi ser uma categoria especca que qualquer coisn pode sr vista reigosamente aim como qualquer sos pode ser considera de um poto de vita antisico (Sime, como vereos mae aint, interesante aproximases nite 2 at alg), Todi qualquer ois pode ser vista closet, ison siguitca qua ois em i mesma aja rigs. Orligioe 6 fn de conta, un pot de vist, odo de onto, sobre ela, af (GEORG SHANE 18581916] 135 ‘ma por meio da gual, em uma lnguagem propia, é express "arcade a vids, Bem entendido que cada forma ~ por exemplo, a ate ~ expressa ‘também “a totalidade da via": pesar de reconhecer a religito como fend ‘meno su generis, Simmel no The reconhec, portato um lugar superior em ego a ours formas. Essas diversas formalizghes da vida podem entrar em concorréncia, Principalmente se uma pretender englobar todas as outa. Dese modo, "t gic elgion, ssn como a cients, evndies muito frequentemente inclu todas as outras em nema, domind-as. Quando clas procaram fazer ino, clementosidlatras entattiios eseculares nea penetra: so aqucles nos quai ecxerce ua ours gi, divers da eligos. A jazem 1 dfculdades mais goris¢ at menos evtiveie da relgio: (.."(R, 15). ‘A eligito que pretenda ocuparo lar d ciénca no € mis religto, do seine modo que a ciéncia que pretenda oaparo gar da rligio nfo & mais ici. Simmel toma consign, a seu modo, da diferencigiofin- ‘onal das exferas de represenagtes ede atvdades anda que, para ele cala Logica nfo tenha um dominio totalmente como pedro, uma vez que ada uma dels refer incre da vida. De um ponto de vista de Simmel ¢ ‘isso Simmel nos parece realmente ultramodero;* podemos dizer que © relgiwo no &em si uma pespectiva em concoméncia com a iénia ou a politica 0 qu cle fie sempre poder ser mas uma perspetiva que repre~ seta uma dimensio diferente, Mesmo nas socedades institcionalecul- ‘uralmente emancipadas em slacio aos poderes eligiosos, essa dimension ‘hemo loge eps ms ror urs cot ‘algo snd tm gu occas are met he ‘cs dent CS ol Wile “ego lat fen ‘etalon om Srtratan ou Sal pan, ager en f Kar ob ‘aoe enor ss Lama, Dyan Wit a ile, Lever Unter Pes 136 Sociologia © Roig0 poderi sempre totalizarsimbolicamente a vida nos individ, que faze também a expesincia de totaling es rtitics lent, eiicse prag- smdtcas a vida. © ponto de vista que consist em apreenderaformalzagso ‘elgiosa do mundo como uma formalzago entre outas peste pens © Faure do religioso na sociedades modernas fora de qualquer perspectva cvolucinista que oponha modemidadee reli, Tal abordagem nio impede que Simmel pratique um agnostiismo etodoligco, que considera que eligi enquanto tl um evento gue se produz na comscignca humana,e nada mais que so"(R, 107).A questo, de saber eos dogmas so verdadcros 6, por outro lado, de interes secun- cag Sine Pine de 190.21 PUE Pi 87.623. one ie iene Dench Gaels pet scars Pre i er ee si nee ra eos MOTO St ses rs gu mtv eds te cp ie amen a eS ose ale ove per ese ro Psi ‘ETE of de om om 10 Socio e Rigo ‘Danilo Marre tomam sonscinca da cise da representa wits da socedade~ slientandoprncipalmente que, nessa representa, as exgtn= ‘as do funcionamento vocal tinham se toad amoral da iia de sci ade ~e considera que "a sociedad nfo & tanto ur tod societies uma dinmic, uma astoproduso","o resultado aletio de ma combins- ‘so de tenses ede proms objet" cle fo bastante simmelianos, «mbora ‘ose inepirem wnito eon Simmel. ss uitramodemidade de Simmel nés #encontramostabém em mi ahordagem do fitorigos. De inicio, pargue Simmel deliberadamente sie do cenificamo e do sacoloysmo, pra os qual 2 eligi € um reo, que 4 Stacia a sodedade seabaso oe reabtorves a pimea aa ondem doco nhecimento © a gundam ordem da vide soil, Aprendendo o slices ‘como um fendmnenopuramente human, Simmel he esti ss pond «permite compreender melhor sua recriao permanente por mio da hist fit eda diversidade ds curs, A abordagem de Simmel abe pespecivas pa compreendersociologicamente 0 religios ainda que ele ares apes do resuriento dos fundamentals e dos integrimos, cada vee menoe ‘om oconcrtent da cn ou da nica das socedads. A segs porque priviegando a abordagem ds rigid em ve da reigio instuionale util a abordagen de Simmel aparece perinete a uma Poca 8 nossa, ‘em que otelgowo € muito menos regulado pels insinigdes que pretender ‘enquadi-loe mito mais diseminao cltlente. Como asociedade sez se desir sem cesar, por meio de uma muito de ages inteinividnis 0 reigiso se compe ese decompoe por meio de todos stipos de experienc, aque fe color mais ou menos en rede. Faalnente, a steno de Simmel prs ppras formas da vociazaio € de grande interes para 0 estdo do modo de fazer sociedad como mig, ou sj, 0 modo como homens € mulheres rcem selages em refexénia a contedos reise. Se, conforme * Pomp he

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