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Introdução
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ÍNDICE
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CAPÍTULO 4: CITAÇÕES.............................................................................. 56
4.1 Introdução ..........................................................................................56
4.2. Plágio ................................................................................................56
4.3 Citação de Referência no texto ...............................................................58
4.4 Localização..........................................................................................58
4.5 Componentes de uma citação.................................................................58
4.6 Tipos de Citações .................................................................................59
4.7 Sistema de Chamada ............................................................................61
4.8 Citação de material escrito ....................................................................62
4.9 Citação de uma comunicação directa .......................................................67
4.10 Citação de material da Internet (ou WWW - World Wide Web)...................67
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O QUE É?
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1. Leitura
Ler significa conhecer, interpretar, decifrar. A maior parte dos conhecimentos
é obtida através da leitura, que possibilita não só a ampliação, como também
o aprofundamento do saber em determinado campo cultural ou científico.
2. Importância da Leitura
A leitura constitui-se em um dos factores decisivos do estudo e imprescindível
em qualquer tipo de investigação científica. Favorece a obtenção de
informações e propicia a ampliação de conhecimentos.
Em geral esta abordagem aplica-se não só aos livros, mas também aos relatórios e
trabalhos de pesquisas encontrados na Internet.
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Segundo GIL (2002), uma pesquisa, tendo em vista seus objectivos, pode ser
classificada da seguinte forma:
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Segundo GIL (2002), uma pesquisa, quanto aos seus procedimentos técnicos, pode
ser classificada da seguinte forma:
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1.8 Método
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2.1 Introdução
O projecto de pesquisa é um plano de trabalho que se pretende realizar e nele
procuramos responder a uma série de perguntas, tais como: o que iremos fazer,
como, quando, onde, dentre outras perguntas. São as respostas a perguntas como
essas que constituem os “ingredientes” básicos de um projecto de pesquisa. É
importante ter em mente que os ingredientes e a forma como são ordenados, variam
conforme as características de cada projecto.
2.3 Estrutura
O projecto de pesquisa é um texto geralmente de 10 a 20 páginas 1 em que o tema
é apresentado e justificado. Todos os projectos consistem nos mesmos elementos,
independentemente do tipo ou do tema. Uma proposta deve conter o que será
investigado (o tema), introdução ao tópico, os objectivos (gerais e específicos),
(definição) a formulação do problema, porquê especificamente este tema
(justificação), literatura básica (justificação e contexto do estudo), as hipóteses de
pesquisa e como ela será implementada (metodologia). O projecto deve ter uma
estrutura lógica para que seja facilmente percebida pelos leitores e também deve ser
clara e convincente.
1
Contando com a capa, índice e referencia bibliográfica.
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Elementos Pré-Textuais
1. Capa;
2. Índice;
Elementos Textuais
Capítulo 1:Introdução
1.1Justificativa;
1.2Definição do Problema;
1.3Objectivo do Estudo;
1.4Hipóteses;
1.5Resultados Esperados;
1.6Organização da Tese.
Capítulo 3: Metodologia
Metodologia (desenho da pesquisa).
2
Pois geralmente varia de acordo com a área da ciência.
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2.5.1 Introdução
Tendo já abordado de uma forma superficial os elementos que constituem um
projecto de pesquisa, há uma necessidade de aprofundar como poderemos tratar
cada um dos elementos descritos no projecto de pesquisa.
Geralmente, o processo de compilação do projecto de pesquisa consiste em três (3)
passos. O primeiro consiste na procura de informação (onde o autor deverá ler,
reflectir e discutir sobre o assunto como também formular perguntas a cerca do
tópico). O segundo passo deve ser a formulação da estrutura e os diferentes
componentes que deverão ser contidos na proposta. O último passo consiste na
revisão e edição do projecto de pesquisa.
Geralmente os estudantes têm uma ideia vaga daquilo que gostariam de pesquisar.
O processo de compilação começa com uma ideia geral, um problema, pergunta
vaga ou um tema vasto. A questão é o que fazer para concretizar este
problema ou ideia?
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Depois de anotar este tema ou ideia geral em palavras chaves, o estudante pode
anotar tudo que necessita saber a cerca do tema. Escreve um texto tipo chuva de
ideias 3 sobre o que acha interessante do problema, que dimensão poderá o tema
assumir, que objectivos se pretende alcançar com a pesquisa e onde gostaria de
executar a pesquisa. Depois de ter tudo anotado em forma de chuvas de ideias,
tente formular o seu interesse sob forma duma pergunta principal. Este exercício
poderá ajudar aos estudantes a decidir melhor sobre o provável tema da tese.
Esta é sem dúvida a primeira tarefa de um pesquisador, pois com a escolha do tema
já é meio caminho andado.
3
Esta metodologia é também conhecida como Brain Storming
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Efectuar
Definir o Pesquisas Efectuar
Problema Perguntas
Chuva de ideias
Explorar as Examinar as
Evidências Identificar as Tendências
Hipóteses
Faça perguntas como: Onde, Como, Quando, etc. Depois da discussão sobre o texto
com o supervisor, alguma literatura deve ser consultada para melhorar a formulação
do tema da tese.
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Serei persistente?
2.6.1 Capa
Os elementos que devem constar da capa de uma projecto de pesquisa são os
seguintes:
Nome da instituição que autorizou fazer este trabalho;
Nome da Faculdade;
Nome do estudante (autor da proposta de tese);
Tema (título) da proposta de tese;
O estatuto do documento (exemplo, primeiro DRAFT);
Mês e ano em que a proposta foi compilada.
Exemplo:
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2.6.2 Índice
Esta secção apresenta a enumeração dos elementos que constituem os capítulos,
incluindo a bibliografia, anexo e o Apêndice de forma a facilitar a sua localização.
A paginação em algarismos arábico começa a contar a partir dos elementos textuais,
o que quer dizer que a paginação dos elementos pré-textuais é feita em numeração
romana e capa não é enumerada. Deve ser usada hierarquia para títulos e subtítulos
e as páginas em que se encontram, usando o sistema numérico para o índice, como
por exemplo (1 , 1.1, 1.1.1, etc).
Lembrando que ainda a elaboração do índice deve ser feita através da opção do
índice automático do Microsoft Word.
Exemplo:
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2.7.1 Justificativa
Nesta secção deverá mostrar ao leitor porquê o seu trabalho é importante. Qual a
relevância do problema ou do tema com a qual você está trabalhando? Existem
outros projectos semelhantes sendo desenvolvidos nessa região ou na área temática
escolhida? Qual o alcance do projecto diante do problema que será abordado? As
respostas a estas perguntas constituem a justificativa. Que elementos da sua vida o
motivaram na escolha do tema? Que autores você leu e que o despertaram para o
problema da pesquisa?
A pergunta chave deste capítulo é "por que esta pesquisa deve ser realizada?"
Ao escrever a justificativa deverá considerar os seguintes elementos:
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Objectivos gerais
Esta secção deve começar de forma directa, anunciando para o leitor/avaliador quais
são os objectivos da pesquisa. Podem ser usadas expressões como: "O objectivo
desta pesquisa é..."; "Pretende-se ao longo da pesquisa verificar a relação existente
entre..."; "Este trabalho enfocará..."; são algumas das formas às quais é possível
recorrer.
Exemplo:
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Objectivos específicos
Os objectivos devem ser claros e precisos, não é necessário definir muitos objectivos
mas também não têm que ser muito poucos de modo a deixar algumas perguntas
sem respostas. É importante ter em consideração que o autor não deve prometer
mais do que consegue resolver, porque senão será contabilizado no final.
2.7.4 Hipóteses
Uma resposta provisória a este problema científico é o que chamamos de hipótese. A
hipótese é um ensaio, tentativa de resposta imediata ao problema identificado, é o
enfoque a ser definido, discutido ou explicitado (GIOVANNI,2001,p. 52)
E é por isso que se diz que elas funcionam como uma verdadeira bússola para o seu
trabalho. Seu desafio, durante a execução da pesquisa será o de verificar a validade
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das suas “respostas provisórias”, seja para confirmá-las ou para refutá-las. A(s)
hipótese(s) deve(m) ser formulada(s) de forma afirmativa.
Exemplo:
Hipótese Geral
A Escola adquire máxima e verdadeira importância histórica e cultural quando
incorpora nos conteúdos e métodos de suas actividades, isto é, em seu currículo, os
saberes locais da(s) comunidade(s) de que ela e seus alunos fazem parte.
Hipóteses Específicas
a. Há uma grande riqueza cultural e científica dentro das comunidades,
especialmente no caso da Beira e do Dondo, Província de Sofala,
Moçambique;
b. A escola (no caso, o E.P1, na disciplina de Ciências Naturais), não se apropria
desta riqueza;
c. Esta não apropriação da riqueza cultural e científica acontece porque os
currículos actuais são burocratizados e não reconhecem (pelo menos na
prática, uma vez que no discurso há este esforço) essa riqueza existente nas
comunidades;
d. Esta não apropriação da riqueza cultural e científica dentro da escola também
é devida ao facto de, na formação de professores primários do primeiro grau,
não se contemplar esta componente.
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Fontes de informação
Outros materiais a consultar incluem sumário executivos de estudos realizados,
jornais locais e estrangeiros e outras publicações que podem ser encontrados em
livrarias e bibliotecas assim como em sua própria selecção de livros.
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Organização da informação
Ao organizar as informações, os pesquisadores deverão fazer-se as seguintes
perguntas:
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2.7.7 Metodologia
A pergunta chave que deve ser respondida aqui é "como será realizada a
pesquisa?"
Esta secção providencia os procedimentos usados para elaboração do trabalho. É
aqui onde o pesquisador desenvolve seu contexto teórico e analítico baseado em
literaturas previamente analisadas. Refere o método para colecta de
dados/informações, instrumentos para análises, etc. O que o pesquisador precisa de
modo a responder o problema e atingir os objectivos da pesquisa?. Quer dizer, que
métodos de investigação devem ser listados e também o material necessário. Um
dos objectivos de fazer busca em literatura sobre o tema em estudo, é para ajudar
o investigador a obter instrumentos em como pode prosseguir com seu estudo,
dado o que outros investigadores fizeram antes.
Métodos de pesquisa deve ser visto como todos os métodos/técnicas usadas para
conduzir uma pesquisa, isto é, métodos que o investigador emprega para conduzir
uma investigação de tese. Metodologia de pesquisa é mais ampla pois considera a
lógica por detrás dos métodos que os investigadores empregam e dá justificação
para cada um dos métodos/técnicas e isto é feito de maneira que a pesquisa possa
ser avaliada pelo próprio autor ou outros. Quando os pesquisadores respondem as
questões como, porquê é que a pesquisa está a ser efectuada, como foi
definido o problema em estudo, que dados foram usados, que métodos
foram adoptados, porquê esta técnica particular para análise dos dados foi
usada, etc. estão a discutir todo o tema referente a esta secção.
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Resumidamente:
Amostra da população;
Métodos para colecta de dados;
Tamanho da Amostra
Colecta de dados primários;
Colecta de dados secundários;
Métodos para análise de dados.
Instrumento de pesquisa
Chama-se de “instrumento de pesquisa” o que é utilizado para a colecta de dados.
Em nossos estudos, vamos considerar, o questionário e a entrevista. Estes dois
instrumentos têm, de comum, o facto de serem constituídos por uma lista de
indagações que, respondidas, dão ao pesquisador as informações que ele pretende
atingir. E a diferença entre um e outro, é ser o questionário feito de perguntas,
entregues por escrito ao informante e às quais ele também responde por escrito,
enquanto que, na entrevista, as perguntas são feitas oralmente, quer a um indivíduo
em particular quer a um grupo, e as respostas são registradas, geralmente pelo
próprio entrevistador.
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Cada período deve conter as actividades específicas a serem feitas. Quer dizer, se
deve indicar as actividades, quanto tempo será gasto em cada actividade (duração) e
o período.
1º 2º 3º 4º 5º 6º
mês mês mês mês mês mês
Capítulo 1 e 2
Capítulo 3- Aplicação de
questionários
Processamento dos dado
Capítulo 4
Capítulo 5
Redacção da Dissertação
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2.8.2 Referências
Para esta secção o favor de consultar o capítulo 5. Deverá seguir estritamente as normas
estabelecidas quanto as referencias bibliográficas quer na sua escrita, quer nos aspectos
gráficos.
Uma vez que tenha solucionado os problemas de estilo, é importante analisar seu
texto a partir de uma perspectiva telescópica. A segunda parte de sua lista de
controle deve destacar temas de estrutura, clareza e fluxo da escrita.
Sua escrita tem um ponto convincente? Chega a uma conclusão coerente? Você
oferece ao leitor exemplos específicos ou memoráveis para realçar os seus pontos de
vista? As transições entre as secções do seu texto são suaves e lógicas? Sua escrita
conta com um ritmo adequado de maneira que dá confiança ao leitor do começo ao
fim? Passando por esse pente-fino, a revisão do texto de seu projecto está finalizada.
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CAPÍTULO 3: DISSERTAÇÃO
3.1 Introdução
O conhecimento científico e seu bom resultado na divulgação científica, requerem um
modelo de padronização, e é através desta exigência que a normalização de
documentos se torna um importante processo na comunicação científica. Esta secção
tem por finalidade disciplinar a apresentação de trabalhos científicos (licenciatura em
Economia e Gestão), produzidos na FEG da UCM, visando a sua uniformização.
3.3 Formato
3.5 Numerais
Os números de zero a nove são escritos em extenso e acima de nove são escritos
por algarismos arábicos.
A separação de classes faz-se com o uso de pontos, exemplo: 1.457 indivíduos.
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A separação das classes decimais faz-se sempre por meio de uma vírgula (ex. 0,51 e
nunca 0.51) 4 .
Percentagens: indicam-se sempre por algarismos, sucedidos do próprio símbolo
(ex. 45,4%).
3.7 Margens
Margem superior - 3 cm
Margem inferior - 2 cm
Margem esquerda - 3 cm
Margem direita - 2 cm
Exemplo:
3 cm
2 cm
3 cm Folha A4
2 cm
4
É preciso anotar aqui a particularidade de publicações em outros idiomas. O autor deverá consultar o
editor .
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3.8 Espaçamento
Todo texto deve ser digitado com espaçamento 1,5 de entrelinhas. As citações
longas (mais de 3 linhas) e notas de rodapé deverão ser digitados em espaço
simples.
O espaçamento entre os parágrafos deverá ser de 6pt antes e 6pt depois ou saltar
uma linha por parágrafo.
3.10 Paginação
Todas as páginas dos elementos pré-textuais, a partir da folha de Declaração, devem
ser paginadas sequencialmente em numeração Romana (ex. I, II, III, IV, ...).
Enquanto que a paginação dos elementos textuais e pós-textuais é feita em
algarismos arábicos (ex. 1, 2, 3,...), no canto inferior direito da folha. Os apêndices e
anexos devem ter suas folhas numeradas de maneira contínua, seguindo a
paginação do texto principal.
Lembrando que a paginação dos elementos textuais e começa com a página número
1, e para os elementos pós-textuais a paginação será uma continuação das páginas
já enumeradas dos elementos pós-textuais.
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3.12 Ilustrações
3.12.1 Tabelas
As tabelas são elementos demonstrativos de síntese que apresentam informações
tratadas estatisticamente constituindo, assim, uma unidade autónoma.
Em sua apresentação deverá ter:
3.12.2 Figuras 5
Os gráficos, organogramas, fotos, esquemas, desenhos, mapas entre outros,
constituem unidade autónoma e explicam ou complementam visualmente o texto.
O tratamento a seguir nos gráficos é o mesmo que os da tabela.
Em sua apresentação deverá ter:
5
Embora que algumas normalizações sugerem a separação dos gráficos dos restantes elementos como,
organogramas, fotos, etc. Para o nosso caso incluiremos no mesmo grupo uma vez que a ocorrência dos
outros elementos é relativamente menor em relação aos gráficos.
UCM-FEG Pág. 36
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Exemplo:
Nota: Para as tabelas e Figuras (como gráficos) gerados pelo autor a partir dos
dados primários (no caso das entrevistas) a fonte a colocar será “o autor”. Para
casos em que o autor fizer uma adaptação de tabelas ou figuras a partir de uma ou
mais fontes deverá colocar “Adaptado pelo autor a partir de: colocar a(s)
respectiva(s) fontes”.
3.13 Título
Deve ser destacado usando-se, racionalmente, os recursos de negrito e caixa alta.
Deve ser adoptado o seguinte padrão:
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3.14.1 Capa
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3.14.3 Dedicatória
Essa é a folha em que o autor dedica o trabalho e/ou faz uma citação ou ainda,
presta uma homenagem. É um elemento opcional. O texto é impresso em fonte 12,
centralizado, em letras maiúsculas, em negrito. recomenda-se que o texto figure à
direita, na parte inferior da respectiva folha, encabeçado pela palavra DEDICATÓRIA.
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3.14.4 Agradecimentos
Essa folha é opcional também. Quando utilizada, deve privilegiar àqueles que
merecem destaque por sua contribuição ao trabalho. Desse modo, agradecimentos e
contribuições rotineiras não são, em geral, destacados. Essa folha é encabeçada pela
palavra AGRADECIMENTO, em letras maiúsculas, centralizada, fonte tamanho 12, em
negrito. Em geral inclui agradecimentos ao coordenador e/ou orientador,
professores, instituições, empresas, funcionários e/ou pessoas que colaboraram de
forma especial na elaboração do trabalho. O texto é composto utilizando-se a fonte
tamanho12.
UCM-FEG Pág. 41
Manual de Metodologia de Pesquisa Licenciatura em Economia e Gestão
6
Também usa-se o termo resumo. Em algumas normalizações sugerem o uso do resumo em língua
estrangeira, para o nosso caso seria um resumo em inglês, para além do abstracto em português.
UCM-FEG Pág. 42
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3.14.6 Índice
Exemplo de Índice
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indicando seu título e o número da página em que estão inseridos. O título deverá
estar centralizado, em letras maiúsculas, fonte 12, negrito. Por exemplo: LISTA DE
FIGURAS. Pode-se utilizar as Lista de figuras automáticas do Microsoft Word para
maior facilidade.
Deve ser elaborado de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada item
designado por seu nome específico, seguido do número da página. Pode-se utilizar
as Lista de figuras automáticas do Microsoft Word para maior facilidade.
UCM-FEG Pág. 44
Manual de Metodologia de Pesquisa Licenciatura em Economia e Gestão
Lembrando ainda que quando aparece pela primeira vez no texto, deve-se colocar
seu nome por extenso e entre parênteses a abreviatura.
Para o caso de abreviaturas em línguas estrangeiras não se deve fazer a tradução,
mantém-se sempre na língua original.
UCM-FEG Pág. 45
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3.14.10 Glossário
Dever-se-á empregar sempre que for necessário relacionar (em ordem alfabética) as
palavras de uso específico (termos técnicos da área), devidamente acompanhadas de
suas definições, de modo a garantir a compreensão exacta da sua utilização no
texto.
O título do elemento deverá estar centralizado, em letras maiúsculas, fonte 12,
negrito. Por exemplo: GLOSSÁRIO.
Exemplo de Glossário
UCM-FEG Pág. 46
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Capítulo 1:Introdução
1.1 Introdução
1.2 Objectivo do Estudo
1.3 Justificativa
1.4 Definição do Problema
1.5 Hipóteses
1.6 Delimitação do Estudo
1.7 Limitações do Estudo
UCM-FEG Pág. 47
Manual de Metodologia de Pesquisa Licenciatura em Economia e Gestão
Introdução
Ela descreve o problema e fornece outras informações que ajudam a dar contexto às
questões da pesquisa. A introdução serve para inserir o leitor ao tópico da pesquisa e
as informações que vêm no resto do trabalho. Serve para motivar o leitor de que a
sua pesquisa é importante e válida. Então, ela deve ser apresentada de uma forma
atraente, clara e informativa. Depois de ler a introdução, o leitor deve ser capaz de
ter conhecimento sobre do que a pesquisa trata, qual é o problema a ser respondido
e qual é a importância do trabalho.
Por fim, a introdução deverá terminar com um parágrafo que apresenta a estrutura
do resto do documento. Resultado disso é que o leitor fica a saber o que vai
encontrar no resto do documento.
UCM-FEG Pág. 48
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A introdução deve ser fácil de ser percebida pelos leitores com experiência
geral em ciências.
Objectivo do Estudo
O mesmo que foi dito no projecto de pesquisa, mas é preciso ter o cuidado de usar o
verbo no passado, uma vez que no projecto de pesquisa o autor diz aquilo que irá
fazer.
Justificativa
O mesmo que foi dito no projecto de pesquisa, mas é preciso ter o cuidado de usar o
verbo no passado, uma vez que no projecto de pesquisa o autor diz aquilo que irá
fazer.
Definição do Problema
O mesmo que foi dito no projecto de pesquisa, mas é preciso ter o cuidado de usar o
verbo no passado, uma vez que no projecto de pesquisa o autor diz aquilo que irá
fazer.
Hipóteses
O mesmo que foi dito no projecto de pesquisa, mas é preciso ter o cuidado de usar o
verbo no passado, uma vez que no projecto de pesquisa o autor diz aquilo que irá
fazer.
Delimitação do Estudo
Aqui o autor vai delimitar no tempo e no espaço a sua pesquisa, embora que
tenhamos já algumas evidencias no tema e na justificativa. Mas é necessário dar
uma melhor clareza da delimitação do estudo realizado.
Limitações do Estudo.
São consideradas como limitações do estudo, todos os factores que contribuem para
o não comprimento das metas preestabelecidas de colecta de dados. Como por
exemplo, os custos para efectuação do inquérito 7 , dificuldades de acesso a dados em
algumas instituições, e por ai em diante. Não se descarta qualquer outro factor que
na opinião do autor seja considerada como uma limitação.
7
Custos como viagens, cópias, entrevistadores, etc
UCM-FEG Pág. 49
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Introdução
Aqui dever-se-á fazer uma breve introdução da importância da revisão de literatura
no contexto do tema em questão, dando a estrutura de como será feita.
Literatura Empírica
Deverá fazer o levantamento de todos os estudos empíricos realizados em outros
países sobre o tema a ser pesquisado. Geralmente são trabalhos de defesa ou
relatórios de organizações que contribuem directa ou indirectamente a responder o
problema da pesquisa.
Esta secção poderá ser dividida em sub-capítulos, de acordo com a abrangência do
tema, permitindo deste modo uma melhor compreensão. Lembrando que na integra
cada secção deverá seguir o critério de introdução, desenvolvimento e conclusão. O
que muitas vezes não acontece, o autor cria os sub-capítulos deixando o trabalho de
relacionar a importância de cada uma delas ao leitor.
Ao redigir esta secção deverá ter em mente, o problema da pesquisa e como esta ou
aquela literatura poderá ajudar a responder o problema.
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Introdução
Dever-se-á fazer uma breve introdução da metodologia escolhida para a pesquisa, a
sua importância e o objectivo.
Desenho da Pesquisa
Dever-se-á esclarecer como os objectivo e as hipóteses do estudo serão alcançadas
com a realização do inquérito. Uma breve descrição dos elementos a serem
pesquisados e dos possíveis indicadores que ajudaram a responder o problema do
estudo.
População em Estudo
Deverá definir claramente qual ou quais são as populações em estudo e a sua
respectiva delimitação no tempo e no espaço. A definição deverá ainda englobar o
número dos elementos que constituem a população.
Processo de Amostragem
Embora que mais adiante falaremos dos tipos de amostragem, deverá incluir nesta
secção o tipo ou os tipos de amostragem que seguirá para a obtenção da amostra.
Pois, a representatividade da amostra dependerá profundamente do processo de
amostragem escolhido.
Tamanho da Amostra
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Uma vez escolhido o tipo de amostragem, é chegado a vez de saber qual o tamanho
da amostra ou número de elementos a serem seleccionados da população.
Dependendo do tamanho da população existem várias formulas de calcular o
tamanho da amostra.
Falaremos mais adiante de algumas fórmulas de como calcular o tamanho da
amostra.
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Duração do Inquérito
Deverá mencionar o tempo que levou desde de a elaboração do questionário a
compilação dos dados no computador. Deverá ser estruturado de forma que o leitor
entenda todo o processo do início ao fim.
Introdução
Nesta secção deverá indicar resumidamente os principais objectivos a atingir e como
será estruturada a análise.
Conclusões da Pesquisa
Algumas considerações que poderão ajudar nesta secção:
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Recomendações da Pesquisa
Algumas considerações que poderão ajudar nesta secção:
3.16.1 Referências
O título REFERÊNCIAS, que devem ser grafadas em letras maiúsculas, fonte 12,
centralizado e em negrito. Quanto a formatação do texto, por favor veja o capítulo 5,
secção 5.20.
3.16.2 Apêndice
Elemento que consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor, com o
intuito de complementar sua argumentação, sem prejuízo do trabalho. O título
APÊNDICE, em letras maiúsculas, fonte 12, centralizado e em negrito. Os apêndices
devem ser enumerados, identificados e referenciados no texto.
Exemplo:
3.16.3 Anexos
São elementos opcionais, não elaborados pelo autor, que documentam, esclarecem,
provam ou confirmam as ideias expressas no texto. Os anexos são identificados por
letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos. Devem ser
enumerados, identificados e referenciados no texto.
Exemplo:
UCM-FEG Pág. 54
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Anexos Pós-Textuais
Apêndice
Referências
Capítulo 5
Capítulo 4
Textuais
Capítulo 3
Capítulo 2
Capítulo 1
Glossário
Lista de Abreviaturas
Lista de Tabelas
Lista de Figuras
Índice
Pré- Textuais
Sumário Executivo
Agradecimentos
Dedicatória
Declaração
Capa
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CAPÍTULO 4: CITAÇÕES
4.1 Introdução
O estilo de citação e referencia adoptado para a elaboração da dissertação para a
obtenção do grau de licenciatura em Economia e Gestão é baseado nos padrões
internacionalmente reconhecidos e adoptados, estabelecidos pela APA - American
Psicology Association (Associação Americana de Psicólogos).
De acordo NBR 6023:2002, referências são “um conjunto padronizado de elementos
descritivos, retirados de um documento, que permite a sua identificação individual”.
Se for citar uma fonte de acordo com os standards da APA - American Psicology
Association (Associação Americana de Psicólogos), terá de introduzir duas
componentes importantes no Trabalho: A citação da referência no texto e a
respectiva nota de referência no final do trabalho, na secção reservada as
referências.
Caso haja conveniência de referenciar material sem alusão ao texto, isto dever ser
feito sem sequência às referências bibliográficas, sob o título: Bibliografia
recomendada. Esta é a diferença entre referencia e bibliografia.
4.2. Plágio
Plágio é o reportar deliberado e intencional de factos, opiniões, ideias, etc., como se
elas fossem suas (ou de sua autoria), isto é, assinar ou apresentar como seu (obra
artística ou científica de outrem). A origem etimológica da palavra, ilustra o conceito
que ela carrega: Plágio provém do grego (através do latim) “plágios”, que significa
“trapaceiro”. O plágio é um crime académico grave que pode resultar em
consequências sérias. Para além de ser ilegal, o plágio revela desonestidade
intelectual.
Quando alguém inventa algo, ou descobre um facto novo, ele registra tal invenção
ou facto sob uma patente ou o direito de autor (copyright). Musicas, logótipos,
invenções comerciais, marcas podem ser registradas como propriedade intelectual do
autor. Caso estes direitos sejam infringidos, o proprietário ou detentor do direito
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poderá intentar uma acção judicial contra o infractor. Os mesmos princípios aplicam-
se a factos, ideias ou opiniões académicas.
Existem três razões básicas a serem destacadas que muitas vezes fazem com que as
pessoas recorram ao plágio:
Primeiro, este acto pode ser praticado de forma não intencional, isto é
involuntariamente. Você poderá ter esquecido a fonte de onde tenha extraído uma
informação, provavelmente por ter lido muito. Para evitar tal situação, você deve
tomar nota das fontes de informação que utilizou no seu trabalho. Outra fonte da
não intencionalidade do plagio poderá dar-se caso se tenha uma ideia errada do
significado de escrever um trabalho académico ou cientifico. Escrever um trabalho
deste género, não significa simplesmente a compilação de factos e ideias de varias
fontes, restringindo o seu trabalho em apenas agrupar tais factos e ideias. Esta
seria sim uma colecta de notas.
Em segundo lugar, o plágio poderá ser praticado partindo do simples facto de você
achar-se incapaz de redigir redacções correctas e coerentes. Embora o recurso a
trabalhos de outras pessoas (autores) possa ser benéfico para aprender a redigir
trabalhos, o plágio por si não será de grande ajuda. O que você precisa é de
aprender a expressar as ideias de outrem por suas próprias palavras, aplicando uma
estrutura diferente, entendendo o que o autor pretende dizer e pôr em suas próprias
palavras.
A Terceira razão, é a considerada a mais séria e grave, pois esta é deliberada. Nasce
de casos em que por estar sob forte pressão, ou possuir outras prioridades, você
decide copiar extractos de textos em fontes que você tenha lido, e coloca-los no seu
trabalho. Esta é com certeza algo muito fácil de fazer através de fontes electrónicas
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por exemplo. O problema reside no facto de também ser muito fácil de detectar: O
estilo da escrita do texto muda, a referência não aparece no texto como deveria, e
erros gramaticais e de interpretação são simplesmente repetidos no seu trabalho. O
pior, é que isto não o ajudará a ter uma boa percepção e compreensão da fonte,
nem o ajudará a desenvolver o seu próprio estilo de escrita.
Associado a isto, esta também o plágio à outros estudantes. Você poderá não pensar
nesta acção como sendo um plágio, considerando-o somente como cópia de um
texto sem direito de autor. Poderá pensar que o trabalho de outro estudante não
seja propriedade intelectual, o que não representa a verdade, pois é propriedade de
outrem. Este tipo de actividade poderá leva-lo a exclusão da comunidade académica,
e isto, poderá destruir a sua potencial carreira académica.
Os factos acima descritos mostram claramente, que embora o plágio possa ser visto
como uma opção economicamente viável a curto prazo, no final das contas não o
ajudará em nada; pois as consequências para a sua carreira académica, assim como
seu carácter pessoal serão lastimáveis.
4.4 Localização
As citações podem aparecer:
a) no texto;
b) em notas de rodapé.
Mas por uma questão de uniformidade, vamos apenas usar citações no texto.
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Citações de até três linhas devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas
simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.
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Exemplo:
“É aquela em que o autor do texto não tem acesso directo à obra citada, valendo-se
de citação constante em outra obra. Pode ser reproduzida literalmente, ou
interpretada, resumida ou traduzida” (MENDES, 2002, p. 20).
Usa-se a expressão latina “apud”, para dizer que um autor esta citando outro autor.
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Exemplo:
1
Fonte: On competition (p. 100), por M. Porter, 1999, Boston: Harvard Business School Publishing.
Direito do Autor 1999 por Harvard Business School Publishing. Reprodução com permissão.
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Agora, ambos os itens autor e data serão discutidos em detalhes. Nas subsecções
abaixo serão distinguidas três diferentes tipos de fontes: (1) Material Escrito, (2)
Comunicação Directa, e Informação da Internet (WWW - World Wide Web).
Lembrando que no início dividimos as citações em três tipos. Todas elas devem
conter o elemento página, excepto para as citações indirectas que apresentam um
caracter opcional. Pois nas citações indirectas não fazemos a transcrição directa a
partir do documento original, é uma espécie de resumo por nossas palavras das
ideias de outrem. Deste modo ela pode ser feita a partir de uma ou várias páginas
do documento original.
Apesar do caracter opcional, é sempre aconselhável incluir sempre que possível. Por
isso nos exemplos que não encontrarem o número da página, já pode-se explicar o
porque?
Quando um trabalho tem dois autores, cite sempre ambos os sobrenomes (isto é,
dentro do mesmo parágrafo, e, nos subsequentes); A ordem de citação é a da
publicação da obra em causa. Nas citações subsequentes dentro do mesmo
parágrafo, o ano e a página são excluídas. Nos parágrafos subsequentes a primeira
citação inclui outra vez o ano e a página e novamente, dentro do mesmo parágrafo,
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a citação exclui o ano e a página. Se a citação for feita no final do parágrafo, coloca-
se entre parênteses e os nomes são separados pelo símbolo &.
Quando um trabalho tem três, quatro, cinco ou mais autores. Indica-se o sobrenome
do primeiro autor, seguido do termo latino et al, este deve ser seguido sempre de
ponto (no texto) e de ponto, seguido de uma vírgula antes do ano no final do
parágrafo.
Autor Entidade
Por vezes o nome de um grupo pode servir como autor (ex: empresas, associações,
governo). Este é chamado autor grupal.
Quando um trabalho não tem autor, cite no texto as primeiras poucas palavras da
referida referência bibliográfica (geralmente, o título), e, o ano.
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Autor Anónimo
Quando o autor de um trabalho é designado como “Anónimo” cita-se a palavra
Anónimo. Veja que não se pode colocar anónimo no caso de não haver o nome do
autor, só se coloca anónimo se o autor do trabalho é designado por anónimo.
Quando um trabalho não tem data da publicação, cita-se, no texto o nome do autor,
seguido de uma virgule e s/d.
Quando se citam duas fontes do mesmo autor com diferentes anos de publicação,
não existe problema em distingui-los:
BAATEN (1994) Descobriu…
BAATEN (1999) Descobriu …
Quando se citam duas fontes do mesmo autor com o mesmo ano de publicação,
colocam-se letras minúsculas depois do ano de publicação, para as poder distinguir:
Quando se citarem duas fontes de dois ou mais autores, na mesma ordem com
diferentes anos de publicação, não existem problemas em distingui-los:
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Quando se citarem três fontes de dois ou mais autores, na mesma ordem com o
mesmo ano de publicação, colocam-se letras minúsculas depois do ano da
publicação, para os poder distinguir:
Quando se citarem duas fontes de diferentes grupos de autores com diferentes anos
de publicação, não haverá problemas em diferencia-los; o mesmo se aplica, para
diferentes grupos de autores com o mesmo ano de publicação:
No entanto, a casos em que o grupo de autores tem nomes em comuns, o que torna
impossível fazer a distinção usando o termo et al. Se não vejamos o seguinte
exemplo:
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Imagine agora que temos que fazer a citação de uma outra fonte com os seguintes
autores (Baaten, Mendes e Noes) do mesmo ano que o exemplo anterior.
Se colocarmos (BAATEN, et al., 1994), não seria possível os distinguir, então
devemos colocar o sobrenome do segundo autor. Assim deve citar os apelidos dos
primeiros autores e dos subsequentes autores, até que haja algo, que distinga as
fontes:
Mesmo nos casos onde os anos de publicação são diferentes não será possível
diferenciar as fontes de uma forma clara. Se não se incluírem as iniciais dos
primeiros autores, na referida citação de referência, então parecerá existirem duas
fontes do mesmo autor, e, não de diferentes grupos de autores.
O mesmo aplica-se, se forem duas fontes de um autor com os sobrenomes iguais,
por exemplo
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A Comunicação directa pode ser por exemplo: uma palestra, uma entrevista, uma
conversa telefónica, e, um discurso numa conferência. Na referida citação da
referência, no texto, as iniciais assim como o sobrenome do comunicador têm de ser
mencionados e a data deve ser a mais exacta possível, ao invés de mencionar,
somente, o ano da comunicação. Acrescenta-se no final a sigla cp. , que designa
comunicação pessoal.
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A URL é um elemento critico, caso este não funcione, os leitores não serão capazes
de localizar o material citado e a credibilidade do seu trabalho ou o argumento ficará
abalado. A maior razão pela qual o URL falha normalmente é o facto destes serem
transcritos ou digitados incorrectamente; a segunda maior razão é o facto de os
documentos indicados terem sido removidos ou apagados pelo servidor do site.
Teste o URL das suas referências, regularmente, quando fizer o primeiro rascunho
(draft) do seu trabalho ou quando tiver que o submeter para revisão. Caso o
documento citado tenha-se deslocado, actualize o URL, para que se aponte a
localização correcta. Caso o documento não esteja mais disponível, poder-se-á
substituí-lo por outra fonte (ex: se tiver originalmente citado um documento que já
exista uma versão publicada) ou retire a fonte do seu trabalho.
Nesta secção iremos focalizar em como fazer uma citação de uma fonte da Internet
no texto. No capítulo cinco. iremos estender, em como fazer referência de fontes da
Internet. No respeitante à citação no texto, podemos distinguir dois tipos de
referencias: (1) referência de um endereço electrónico completo e (2) referência ao
download de um documento especifico extraído da Internet.
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A única diferença será caso em que não haja informação acerca do ano da
publicação. Caso a data da publicação não esteja disponível, usa-se a data de acesso
ao referido documento na Internet depois da abreviação s/d.
Por exemplo, a citação de referência de IBM representa o autor grupal e o ano da
publicação não está disponível, portanto o ano apresentado na referencia é do
acesso. Lembrando que os dados mais específicos da data, como por exemplo dia e
mês, serão apresentados na referencia da citação.
Tal como na referência de material escrito, nas citação directas devem também ser
mencionadas a(s) página(s) do documento.
(IBM, 2006, p. 5)
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(MYERS, 2000, ¶ 5)
Caso o nome do autor e/ou da organização não esteja disponível, deve primeiro
perguntar-se a si mesmo se acha que a informação que pretende usar tem
proveniência de uma fonte credível, caso decida que sim, então cite algumas
palavras do titulo encaminhando o leitor para a área correcta na secção de
referências, no final do trabalho:
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5.1 Introdução
5.2.1 Definição
As referências são constituídas de elementos essenciais, podendo ser acrescidas
de elementos complementares. A apresentação dos elementos segue uma
sequência padronizada.
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Diferentes tipos de fontes podem ser identificadas. Primeiro, elas podem ser
categorizadas como periódicas (isto é, jornais, revistas, boletim informativo, jornais)
e não periódicos (isto é, livros, brochuras, e capítulos dos livros). Segundo, estas
fontes periódicas e não periódicas podem ser divididas entre fontes impressas e
fontes da Internet (download de documentos da Internet). A figura abaixo apresenta
os 12 tipos mais comuns das fontes em categorias .
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5.4 Autoria
A autoria de uma obra pode ser de uma pessoa física, pessoa jurídica, anónima,
colectânea, etc. Para cada situação existem variações que devem ser padronizadas.
Exemplo:
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Exemplo: Organizador
COHN, G. (Org.). Max Weber: sociologia. São Paulo: Ática, 2002.
Exemplo: Coordenador
TALAVERA, G. M. (Coord.). Relações de Consumo no Direito Brasileiro. São
Paulo: Método, 2001.
Exemplo: Editor
SILVA, J. U. (Ed.). Cadastro das indústrias do Estado do Paraná: Paraná 2002.
Curitiba: EBGE, [2002], 677 p.
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Exemplo:
Nome do autor: Ronald Henry Ballou
BALLOU, R. H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993, 114p.
Exemplo:
Nome dos Autores: Ovídio Baptista da Silva e Fábio Gomes
SILVA, O. B. & GOMES, F. Teoria Geral do Processo Civil. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2002, 351 p.
FAVERO, H. L. et al. Contabilidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 1997. v.2.
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sigla, esta pode ser usada como entrada. Em hipótese alguma é permitido o uso de
siglas provinciais e distritais bem como de universidades e bancos.
Exemplo:
República de Moçambique. Ministério de Indústria de Moçambique. Regime de
Actividade Comercial. Maputo: 1971.
Exemplo:
UNIVERSIDADE CATÓLICA de PORTUGAL. Biblioteca Central. Catálogo de teses da
Universidade Católica de Portugal. 2. ed. Vitória: Aracruz Celulose, Vol. II, 1990,
50p.
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Exemplo:
BIBLIOTECA NACIONAL (Maputo). Relatório da Directoria Geral 1984. Maputo,
1985, 40 p.
5.7. Título
O título (elemento essencial) e o subtítulo (elemento complementar, opcional)
devem ser descritos como aparecem no documento. Contudo o título deve ser escrito
em itálico e negrito e o subtítulo apenas em itálico, separado por dois pontos do
título. Para ambos os casos a primeira letra deve ser em maiúscula e todos os nomes
próprios, no fim coloca-se ponto.
Exemplo:
PINHO, J. B. Propaganda Institucional: Usos e funções da propaganda em
relações públicas. 3. ed. São Paulo: Summus, 1990.
Exemplo:
JACQUES, P. A Constituição Explicada: As emendas constitucionais e os actos
institucionais básicos... 5. ed. rev. e aum. Rio de Janeiro: Forense, 1983.
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5.8 Edição
A edição deve ser transcrita, após o título, em numerais ordinais e da palavra edição
abreviada, ambas na forma adoptada na língua do documento.
Exemplo:
5.9 Local
Indica-se a cidade da editora da publicação, tal como figura no documento. Caso
houver mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais
destacado.
Quando a cidade não é citada no documento, utiliza-se a expressão sine loco,
abreviada, entre colchetes [S.l.].
Ao terminar de escrever o local, coloca-se dois pontos para em seguida escrever a
editora.
5.10 Editora
O nome da editora deve ser indicado tal como figura no documento. Não omitir as
expressões: editor, livraria, tipografia, gráfico, companhia, filhos, limitada,
incorporada, etc. que designam a natureza jurídica. Após a escrita da editora coloca-
se uma virgula
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Exemplos:
Livraria Saraiva
Livraria José Olympio
Lima e Pinheiro Machado
Editora Atlas
Exemplo:
Duas editoras de dois locais diferentes
Rio de Janeiro: Editora Inter-ciência; São Paulo: Editora Papirus.
Editora de entidade
Quando uma obra tiver autor entidade, não se deve incluir o nome da editora
quando este for igual ao autor entidade.
Sem Editora
Quando a editora não puder ser identificada, indica-se a expressão sine nomine,
abreviada, entre colchetes [s.n.].
Exemplo:
p.12 Refere-se a uma página
10 p. Número de páginas do documento, neste caso o documento
tem 10 páginas
p. 90, 93, 98, 105 Páginas isoladas
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5.12 Data
A data da publicação deve ser indicada em algarismos arábicos. Por se tratar de
elemento essencial para a referência, sempre deve ser indicada uma data, seja da
publicação, da impressão, do copyright ou outra.
Quando ela é conhecida deve-se colocar normalmente sem colchetes.
Exemplo:
1997
Quando a data não consta na obra deve-se registrar a data aproximada entre
colchetes.
Exemplo:
5.13 Volume
Usamos o número de volume quando se trata de publicações periódicas, como
jornais e revistas.
Exemplo:
Vol. II
Vol. 123
De 1 a 10 usamos numeração Romana, para o número de volume superior a 10,
usamos a numeração Arábica.
Uma vez visto os elementos das referencias por partes detalhadas, é chegada a hora
de fazer a referencia na prática a partir de diversas fontes, como por exemplo:
Livros, Relatórios, Teses, etc. Pois cada uma delas apresenta uma particularidade
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diferente a ser notada, mas elas obedecem as directrizes gerais de cada elemento
estudado acima.
Exemplo:
NGOENHA, S. O Estatuto Axiológico da Educação em Moçambique: O papel
paradigmático da Missão Suíça. Maputo: Imprensa Universitária da UEM , 2001,
115p.
Exemplo:
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Para o caso em que o autor do capítulo é o mesmo autor do livro ou relatório, segue-
se o critério visto no livro, relatório visto como um todo. A única excepção é em
relação ao número de página que deve ser mencionado em relação a parte que foi
usada para trabalho.
Exemplo:
PIRES, C. Ecoenergetic Conditions and Economic Decisions in the Pit
Construction by the Larvae of Euroleon Nostras (Myrmeleontidae,
Neuroptera). In: “16th Ethological Meeting”. Universitaet Halle: University Press,
1999, pp. 22-26.
Autor do trabalho iniciado pelo APELIDO e seguido pela abreviatura do nome. Título
do trabalho. (Grau ou categoria do trabalho). Nome da faculdade ou instituição.
Local de publicação (cidade): Editora. Ano da publicação. Número de páginas da
obra.
Exemplo:
BERNARDO, R. L. Efeitos Microbicidas da Mulala Sobre a Higiene Bucal (Euclea
natalensis). (Tese de licenciatura em Biologia). Faculdade de Ciências Naturais e
Matemática. Maputo: Universidade Pedagógica, 1993, 67p.
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Exemplo:
Ricardo, A. (Ed.). DIÁRIO DE MOÇAMBIQUE. Rússia Perdoa Dívida
Moçambicana. Vol. 637426. Beira: 23 de Dezembro de 2006, Diário. p.5.
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Refere-se geralmente a leis, decretos, portarias etc. que têm um carácter legislativo
e regulador. Nestes casos o formato é:
NOME do País. Título (especificando a legislação). Tipo de edição: número. data
(dia, mês e ano).
Exemplo:
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. Decreto-Lei que Regula as Actividades do Ensino
Superior em Moçambique. Boletim da República: 15/2001. de 30 de Agosto de
2001.
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Endereço Electrónico
O endereço electrónico deve estar sublinhado entre os sinais <>, precedido da
expressão Disponível em:
Para saber qual o endereço a colocar, é bastante copiar apenas o endereço que
geralmente vem no topo da barra de ferramentas de qualquer browser. Ha que ter
cuidado ao copiar o endereço, pois deve certificar primeiro, se é referente ao
documento a ser referenciado.
Por exemplo
Um documento retirado desta página: http://www.all.net/RSIevil.html
Deste modo poderemos colocar da seguinte forma:
Disponível em: <http://www.all.net/RSIevil.html>
Acesso
Após o endereço deve-se colocar a data em que teve acesso ao documento do
endereço referenciado. Esta data deve ser precedida da expressão Acesso em: e
colocada entre parênteses rectos
Exemplo:
[Acesso em: 20/02/2007]
Suponha que a referencia abaixo mencionada, foi obtida através desta página
http://www.all.net/RSIevil.html, no dia 01/02/2006.
PIRES, C. et al. Pit-building and Food Ressources of Antlions
(Myrmeleontidae). Zoology 101 Rostock: Rostock University Press, Vol. I, 1998.
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Por Exemplo:
A mesma referencia acima citada, mas desta vez foi obtida através do correio
electrónico com o seguinte endereço: almanac@esusda.gov e recebido em 02/05/06.
5.20.1 Localização
A referência pode aparecer:
- No rodapé;
- No fim de texto ou de capítulo;
- Em lista de referências;
- Antecedendo resumos, resenhas e recensões.
Entretanto, neste manual, as referencias estarão localizadas na página referente as
referencias.
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5.20.2 Ordenação
As referências podem ter uma ordenação alfabética, cronológica e sistemática (por
assunto). Entretanto, neste manual, sugerimos a adopção da ordenação alfabética
ascendente.
Exemplo:
FREIRE, P. Extensão ou Comunicação? Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1975
______. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1983.
______. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a pratica educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1998.
5.20.4 Espaçamento
As referências devem ser digitadas, usando espaço simples entre as linhas e espaço
simples para separa-las.
5.20.5 Formatação
Este deve estar formatado, por forma que somente a primeira linha comece no limite
esquerdo da pagina, devendo as restantes alíneas (da segunda em diante), iniciar
1cm para dentro do limite da margem esquerda 8 :
Por exemplo:
5.20.6 Margem
As referências são alinhadas somente à margem esquerda.
8
Para utilizar esta opção basta aceder ao menu de ferramentas do word, seleccionar Format, em seguida
Paragraph. Na janela que aparece seleccionar no grupo de Indentation a opção Special, na qual deve
escolher Hanging e definir para 1cm.
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5.20.7 Pontuação
Ponto: usa-se ponto após o nome do autor/autores, do título, na edição e no final
da referência.
Dois pontos: os dois pontos são usados antes do subtítulo, antes da editora e
depois do termo In.
Virgula: é usada após o sobrenome dos autores, após editora, entre o ano de
publicação e o número de página(s)
Ponto e virgula: é usado para separar dois ou três autores, antecedido e precedido
de espaço.
Hífen: é usado entre páginas ( ex.: 145-49) e entre datas de fascículos sequenciais
(ex.: 2000-2001)
Barra transversal: é usada entre números e datas de fascículos não sequenciais
(ex.: 5/6, 1986/1987).
Parênteses: usado para indicar a série, grau académico (teses, monografias, etc) e
para responsabilidade intelectual (Org, Ed, Coord.).
Reticências: usadas para indicar supressão de títulos longos e eventos. (Ex.: Anais
...).
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No texto:
Nota de Rodapé:
1
Neste trabalho, um modelo de negócio significa a abordagem para a condução de um negócio de acordo
com Napati (2000): “A classificação dos arranjos em processos negociais, estrutura, e a locação dos
recursos, quer a nível organizacional ou a nível de toda a cadeia vertical das actividades, onde as
múltiplas partes cooperam”.
1
Fonte: On competition (p. 100), por M. Porter, 1999, Boston: Harvard Business School Publishing.
Direito do Autor 1999 por Harvard Business School Publishing. Reprodução com permissão.
Embora a informação sobre a fonte seja mostrada na nota de rodapé, deve ser feita
a citação da referência completa, no texto e na respectiva secção de referências.
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Em um processo de pesquisa podem ocorrer dois tipos de erros. São eles os erros
amostrais e os erros não-amostrais.
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Poucas técnicas de que dispõe o cientista social permitem medidas puras de qualquer
característica. Resultados obtidos num grupo reflectem não apenas diferenças na
característica que está sendo medida, mas também diferenças em variáveis tais
como grau de formação, inteligência, personalidade, as quais vem contaminar os
resultados de um questionário de atitude ou as avaliações de um observador.
Por melhor que seja um instrumento de medida, provavelmente não será capaz de
abarcar todos os itens do universo de itens significativos para a característica que
está sendo medida. O aumento do número de itens (desde que sejam adequados aos
objectivos), ou da quantidade de material significativo em que se baseia um
resultado, torna menor a variação em resultados, atribuível a essa fonte.
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• Não incluir duas perguntas em uma: isso leva a respostas que podem não ser
relevantes ou podem ser induzidas, além de não se poder identificar a que
questão ela se refere;
• De preferência não utilizar questões com e ou ou. Elas podem ser na verdade
duas questões diferentes. Esteja certo de quando usar tal terminologia;
• Antes de usar o seu questionário faça um teste-piloto com ele. Este teste
deve ser feito correspondendo com as mesmas características do respectivo
alvo da avaliação;
• O questionário não deve ser muito longo, mas também não precisa ser muito
curto.
• Informações que são necessárias para outras perguntas devem vir primeiro;
• Se for utilizar questões abertas, estas devem vir no final, junto com questões
que abordem temas mais delicados para o respondente;
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a) Credencial
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c) Instruções
d) Identificação do respondente
e) Corpo do Questionário
f) Agradecimentos
As hipóteses da pesquisa;
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Apresentação e lay-out
Teste Piloto
Com relação ao conteúdo das perguntas, pode-se tentar verificar factos, opiniões,
sentimentos, descoberta de padrões de acção e de comportamento.
Destes itens, os mais difíceis de serem medidos são sentimentos, já que são muito
íntimos às pessoas, que nem sempre estão dispostas a externá-los.
UCM-FEG Pág. 95
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Não basta porém que se esteja abordando a pessoa certa, é preciso saber se ela é
capaz de se lembrar da informação. Nossa habilidade para nos lembrarmos dos
eventos é influenciada pela importância do próprio evento para cada um, do tempo
passado desde que ele ocorreu e da presença de estímulos que nos ajudem a
recordar.
Não basta que o respondente tenha a informação. Ele precisa estar disposto a
fornecê-la. Sua predisposição em responder parece ser função do tempo e trabalho
envolvidos na elaboração da resposta, de sua habilidade em articular a resposta, e
da sensibilidade do assunto tratado.
Para tentar diminuir esses problemas deve-se inicialmente fazer perguntas que
sugiram comportamento comum para depois ir se aprofundando no assunto e assim
mesmo procurando se referir a outras pessoas para minimizar o impacto sobre o
respondente.
UCM-FEG Pág. 96
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abertas
de múltipla escolha
dicotómicas
Nas questões abertas, os respondentes ficam livres para responderem com suas
próprias palavras, sem se limitarem a escolha entre um rol de alternativas. São,
normalmente, utilizadas no final do questionário. Uma pergunta aberta geral, do tipo
"Quando se fala em política, o que vem à sua cabeça?", proporciona um "insight" na
estrutura de referência do respondente e pode ser muito útil na interpretação de
respostas a perguntas posteriores. Outro importante uso é na obtenção de
informações adicionais e esclarecimentos, com indagações como: "Por que?", "Por
favor, explique.", "Por que pensa dessa forma?".
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Vantagens
Estimulam a cooperação;
Desvantagens
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Nos casos de múltipla escolha, os respondentes optarão por uma das alternativas, ou
por determinado número permitido de opções. Ao elaborar perguntas de respostas
múltiplas, o pesquisador se depara com dois aspectos essenciais: o número de
alternativas oferecidas e os viesses de posição.
Vantagens
Desvantagens
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1______2______3______4______5______6______7
vendo-se forçadas a escolher entre uma das alternativas bipolares, acabam dando
respostas enganadoras.
Vantagens
Desvantagens
Na formulação das perguntas deve-se cuidar para que as mesmas tenham o mesmo
significado para o pesquisador e para o respondente, evitando-se assim um erro de
medição. Sabe-se que a formulação tem efeito sobre as respostas. Esse efeito pode
ser avaliado comparando-se os resultados em sub-amostras, de perguntas
formuladas de forma diferente.
Evitar:
alternativas implícitas;
alternativas longas;
Medo de mudanças.
tal pergunta indirecta irá enviesar a resposta; se as perguntas são muito invasivas
da intimidade etc. (SELLTIZ et al., 1974).
A ordem na qual as perguntas são apresentadas pode ser crucial para o sucesso da
pesquisa. Não há regras estabelecidas, mas alguns cuidados devem ser tomados.
MATTAR (1994) recomenda:
São pontos a serem definidos nesta fase: número de páginas; qualidade do papel e
da impressão; tipos e tamanho de letras; posicionamento e tamanho dos espaços
entre questões; cores da tinta e do papel para as respostas; espaço para resposta de
cada questão; separação de campos para facilidade de digitação (praticamente
Tais itens são relevantes para se ganhar a colaboração dos respondentes. Quanto
melhor e mais adequada for a apresentação, maior a probabilidade de se elevar o
índice de respostas.
Segundo MATTAR (1994), os testes piloto podem ser realizados inclusive nos
primeiros estágios, quando o instrumento ainda está em desenvolvimento, quando o
próprio pesquisador pode realizá-lo, através de entrevista pessoal. O teste piloto é,
segundo GOODE e HATT (1972), um ensaio geral. Cada parte do procedimento deve
ser projectada e implementada exactamente como o será na hora efectiva da colecta
de dados. As instruções para a entrevista devem estar na formulação final, e serem
obedecidas rigorosamente, para se ver se são ou não adequadas. O questionário
deve ser apresentado na forma final e a amostra (embora menor) deve ser obtida
segundo o mesmo plano que gerará a amostra final. Os resultados do teste piloto
são então tabulados para que se conheçam as limitações do instrumento. Isto
incluirá a proporção de respostas do tipo "não sei", de questões difíceis, ambíguas e
mal formuladas, a proporção de pessoas que recusam a entrevista, bem como os
comentários feitos pelos respondentes sobre determinadas questões.
GOODE e HATT (1972) destacam alguns sinais que indicam algo errado com o
instrumento de colecta de dados e que deverão ser objecto de alterações por parte
do pesquisador após o teste piloto:
Frequentemente, a causa é uma questão (ou questões) que não se refere à mesma
experiência em cada respondente. Isto pode ser provocado pelo uso de palavras
difíceis, ou por questões que buscam obter muitos dados de uma só vez, etc.
Respostas totalmente desordenadas são um sinal de alerta;
b) Respostas "tudo-nada"
Questões a que todos respondem da mesma maneira, podem revelar uma resposta
invariável ou ideia muito repetida;
É o que ocorre quando o teste piloto relaciona uma série de comentários ou fontes
adicionais às alternativas de resposta oferecidas.
Aconselha-se rever com cuidado cada questão cujas recusas ultrapassem cinco por
cento.
e. A introdução
Para as questões abertas deverá após o termino das entrevistas, fazer o resumo das
principais respostas, de modo a criar alternativas que posteriormente serão
codificadas para cada pergunta aberta do questionário.
Uma vez tendo os dados dos questionários na base de dados, é necessário fazer uma
verificação de modo a identificar inconsistências e observações extremas. Uma das
formas de fazer a verificação é proceder a análise de frequência para cada pergunta
do questionário. Por isso há que ter muito cuidado nas entrevistas de verificar se
todas as respostas foram correctamente preenchidas. Se existe perguntas não
respondidas? Esta situação ocorre com maior frequência quando são questionários
auto preenchidos pelos respondentes.
6.13 Conclusões
Nenhum pesquisador, por mais capaz que seja, deve imaginar que o primeiro
rascunho de um questionário deva receber aprovação directa, transformando-se no
instrumento definitivo para a colecta de dados. A construção de um questionário
deriva de um processo de melhoria, fruto de tantos exames e revisões quantas
forem necessárias. Cada questão deve ser analisada individualmente, para garantir
se é mesmo importante, se não é ambígua ou de difícil entendimento, etc. Todas as
indagações quanto ao conteúdo, forma, redacção e sequência devem ser feitas para
cada questão. Uma vez concluída a revisão, feita pela equipe de pesquisa, o
questionário estará pronto para o teste piloto. Após revisão originada no teste piloto
o questionário estará em condições de ser aplicado eficazmente na pesquisa.
Exemplo:
Um pesquisador deseja saber o tamanho mínimo de amostra necessário para %95 de
nível de confiança com uma margem de erro 10$ ±dos salários dos trabalhadores de
uma cidade Y .O pesquisador tem o conhecimento de estudos anteriores que o desvio
padrão dos salário é igual a100$ e o número total dos trabalhadores desta cidade é
igual a 5,000.
Quando a população é Infinita População é Finita
⎛Z σ ⎞
2
Nσ 2
n ≥ ⎜ α /2 ⎟ n≥ 2
⎝ e ⎠ ⎛ ⎞
(N − 1)⎜⎜ e ⎟⎟ + σ 2
⎝ Zα / 2 ⎠
5000 × 100 2
n≥ 2
≥ 356,82 → n = 357
(5000 − 1)⎛⎜ 10 ⎞⎟ + 1002
⎝ 1,96 ⎠
Exemplo:
Suponha que um Jornal pretende levar a cabo uma pesquisa sobre as intenções de
votos a um certo candidato Y, as eleições presidenciais. Um estudo piloto revelou
que 25% dos eleitores votariam no candidato Y na cidade A. O jornal acredita que
a margem de erro é de 3% para o nível de confiança de 90%. O número total dos
eleitores desta cidade A é de 6,500. Qual o tamanho da amostra necessário?
⎛ (Z )2 pq ⎞ n≥
Npq
n ≥ ⎜⎜ α / 2 2 ⎟
⎟ 2
⎛ ⎞
⎝ e ⎠ (N − 1)⎜⎜ e ⎟⎟ + pq
⎝ Zα / 2 ⎠
Nota:
No caso em que não se souber o valor da proporção de sucesso da amostra usamos
p=0.5, porque é o valor máximo de variação que pode ocorrer.
Por Exemplo:
Suponha que um estudante identificou a população do seu estudo igual a 500
indivíduos, qual o tamanho da amostra que deve usar?
⎛ N ⎞ 500
n ≥ ⎜⎜ ⎟≥
2 ⎟
≥ 222.22 → n = 223
⎝ 1 + N (e ) ⎠ 1 + 500 × 0.05
2
1) Amostra ou Censo
Amostragem Estratificada
Amostragem por Grupo
Outros tipos de Amostragem
Definição da população
População Amostra
Característica de Composição Composição
Controle
Sexo Percentagem Percentagem Número
Masculino 48 48 480
Feminino 52 52 520
100 100 1000
Intervalo de Confiança:
da média e das proporções
Hipóteses:
Testes da média para amostras grandes e pequenas, teste de proporção
Teste de ANOVA:
Comparação de duas ou mais variáveis independentes na variável dependente
Teste de Hipótese e intervalos de confiança simultâneos e individuais
Teste de qui-quadrado:
Testar se os dados seguem uma determinada distribuição bem como a verificação da
independência de dois ou mais atributos qualitativo na escolha ou na decisão.
Coeficiente de correlação de Pearson: mede a associação entre duas variáveis.
Varia entre -1 a 1
Regressão Linear Simples:
Uma variável independente, quantificar a influencia, criar estimativas e previsões
bem como a sua validade.
Regressão Linear Múltipla:
O mesmo que o anterior, só que temos mais de uma variável independente
Series Temporais:
Influencia da componente tempo na variável dependente, sua problemática e
previsões do valor da variável dependente
BIBLIOGRAFIA