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MEMORIAL DESCRITIVO

OBRA:
Obras de Infraestrutura Urbana – Asfalto e Drenagem no Setor Itaipu, Ruas
Pomerode e Amizade– Araguaína - TO

Nº CONTRATO REPASSE:
0308315-15/2009

DESCRIÇÃO GERAL DOS SERVIÇOS DE DRENAGEM PLUVIAL E


PAVIMENTAÇÃO

A área de projeto está situada no município de Araguaína - TO e refere-se à


Drenagem Pluvial da Rua Pomerode, Rua da Amizade do Bairro Itaipú, localizado
na área Sudeste, conforme mapa de localização contido no Projeto Executivo.
O sistema de drenagem proposto restringe-se à drenagem superficial das
avenidas e ruas do referido bairro.
O projeto executivo de drenagem constitui, basicamente, na definição das
estruturas a serem empregadas, em função das vazões, suas capacidades e seus
posicionamentos.
A extensão total da tubulação projetada é de 1.197,61m (Redes Principais e
ramais, conforme Quadro Resumo Quantitativo de Dispositivos de Drenagem
Pluvial.

BOCAS DE LOBO:
As bocas de lobo foram localizadas em pontos baixos de greide, em pontos
intermediários devidamente calculados e em outros locais onde se verificou
acúmulos de águas superficiais.
O tipo de boca de lobo adotado foi a Boca de Lobo com Grelha Metálica Simples
e Dupla, de acordo com cada área correspondente de capitação.
Os condutos utilizados para a ligação das bocas de lobo à rede principal são em
tubos de concreto.

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O diâmetro mínimo adotados nestas canalizações foi de 0,60m.
As quantidades de Boca de Lobo projetadas são de 16,00 simples e 26,00
unidades de BLs duplos.
As quantidades de Grelhas de ferro fundido são de 68,00 unidades.

REDE PRINCIPAL:
As redes principais são em tubos de concreto, com diâmetro mínimo de 0,60 m.
O dimensionamento das redes é realizado com base nas equações hidráulicas de
movimento uniforme, sendo utilizadas neste dimensionamento as fórmulas de
MANNING e CHEZY para uma altura de lâmina d’água de até 85% do diâmetro.
A velocidade mínima admissível na rede foi de 0,80 m/s e velocidade máxima
fixada em 6,00 m/s.
Os elementos hidráulicos das redes são apresentados na Planta Baixa de
Drenagem Pluvial do Projeto Executivo.

POÇOS DE VISITA:
Os Poços de Visita de todo o sistema deverão seguir os padrões do Projeto
Executivo, Obedecendo-se as recomendações necessárias.
As quantidades projetadas foram:

Tipo de PV Quantidades
0,60 / 0,80m 07
1,00m 03
1,20m 03
1,50m 02

MEIO FIO:
O meio-fio projetado é do tipo meio fio com sarjeta e meio fio sem sarjeta.
Para os meios fios com sarjeta as dimensões são: altura total de 0,22m, altura
Enterrada de 0,07 m, altura da parte exposta de 0,15m e largura da sarjeta de
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0,30m O mesmo pode ser executado “in loco”, por máquinas de meio-fio, como
extrusora.

Figura 1 - Meio fio com sarjeta

CALÇADA

BLOCO 10x20x6
60
40

LASTRO DE AREIA OU PÓ-DE-BRITA


i = 2%

30
CBUQ
ATERRO COMPACTADO
MEIO FIO CONJUNGADO COM SARJETA

MÍNIMO 200
BASE COMPACTADA 100% PN

120

R1
0
5
R7

0
220

R5

0
R1

100
70

150 300

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DADOS HIDROLÓGICOS:

Os dados hidrológicos necessários para a determinação dos elementos essenciais


ao dimensionamento dos diversos dispositivos de drenagem pluvial foram obtidos
através do Plúvio 2.1, equação de KIRPICH e C.P.H.W. (Califórnia Culverts Practice),
e comparados com projetos realizados anteriormente com a mesma finalidade
para outras regiões do município.
Foram adotados os seguintes elementos:

T = Tempo de recorrência = 05 anos


Tc = Tempo de concentração = 15 minutos
I = Intensidade de precipitação = 130 mm/h

CÁLCULOS DAS VAZÕES:


As vazões de contribuição foram calculadas pela equação do “Método Racional”
apresentada a seguir:

Q = 0, 00278 C . I . A onde:

Q = Vazão em m³/s
C = Coeficiente de Escoamento Superficial
I = Intensidade da Precipitação, em mm/h
A = Área de contribuição, em ha

Todos os cálculos Hidráulicos de dimensionamento das redes encontram-se no


Projeto Executivo.

DESCRIÇÃO GERAL DOS SERVIÇOS DE TERRAPLANAGEM E PAVIMENTAÇÃO


ASFÁLTICA

Este memorial refere-se as descrições gerais do Projeto Executivo de


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Terraplenagem e Pavimentação do Setor Itaipú, situada na cidade de Araguaína –
TO.
O Projeto Executivo fornecerá os quantitativos para orçar os diferentes serviços
que o compõem.
O Projeto Executivo de Terraplanagem e Pavimentação constitui-se:
Levantamento Planialtimétrico de todas as ruas que fazem parte deste estudo,
com leitura de pontos a cada 20m de eixo de rua, borda direta e borda esquerda.
Implantação de Marcos com coordenadas verdadeiras.
Estudo do Número “N” foi definido conforme análise em campo e estudos
realizados foi adotado um número N = 104 para as ruas e avenidas do referido
trecho.
Conforme análise em campo e estudos realizados, foi adotado um número N =
4
10 para as ruas e avenidas do referido trecho.
Definição dos Materiais a serem utilizados nas diversas camadas do pavimento
(Subleito, Base e Revestimento).
Definição de Greide do pavimento, estaqueamento, perfis longitudinais, seções
transversais, especificações técnicas e demais detalhes que constituem parte deste
Projeto Executivo.
Quanto a Definição do Greide do pavimento, o mesmo foi definido através
de visitas técnicas onde foram percorridas rua por rua, observando-se as soleiras
das construções já existentes alinhando-se a uma minimização de corte e aterro
tanto quanto possível.
Quanto à implantação do estaqueamento das ruas, ver Planta Baixa de
Terraplanagem deste projeto.
Quanto aos perfis longitudinais ver detalhamentos nas Plantas de
Terraplanagem/Perfis Longitudinais deste projeto.
As seções Transversais foram projetadas conforme larguras e disposições das
ruas e detalhamento dos elementos existentes (cadastro topográfico).
As especificações Técnicas estão de acordo com as normas da ABPV e DNIT.
Quanto ao Dimensionamento do Pavimento, o mesmo tem sua origem na
análise do Subleito sendo realizados ensaios em laboratório com os materiais
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recolhidos ao longo do trecho.
O trecho em estudo neste projeto são ruas e avenidas do Setor Itaipú na cidade
de Araguaína – TO.
Para este trecho foi adotado um número N = 104.
O preparo do Subleito é uma operação que, se não for executada com todos os
requisitos técnicos, pode comprometer todo o trabalho de pavimentação. Por se
tratar da camada de suporte sobre o qual vão trabalhar as outras camadas do
pavimento, o Subleito mal executado fatalmente trará danos a toda a estrutura do
pavimento.
Durante a execução de subleito, é necessário controlar principalmente o grau de
compactação exigido, conforme especificação.
Para as ruas e avenidas em questão, o material utilizado deve atender a algumas
condições mínimas de qualidade, como, por exemplo, a inexistência de algum ponto
localizado contendo matéria orgânica. Deve ser executado conforme as
especificações contidas neste projeto.
Antes da execução do Subleito é necessário balizar os alinhamentos laterais
colocando os piquetes devidamente espaçados e afastados, para garantir a folga
necessária na pirâmide estrutural e evitar o deslocamento prematuro dos mesmos
pela passagem das máquinas.
Ao projetar e dimensionar a camada de Base, a mesma deverá formar uma
estrutura que será capaz de suportar, transmitir e distribuir as pressões ao subleito,
sem sofrer deformações apreciáveis.
O CBR exigido para material de Base deve estar de acordo com as especificações
contida neste projeto, sendo CBR mínimo de 60%.
Deve exigir ainda limitações para o Índice de Plasticidade e o Limite de Liquidez.
Quanto à Expansão, deve ser menor que 0,5%, medida com sobrecarga de 4,50 kg,
quando o material é submerso por quatro dias.
O Índice de Grupo normalmente deve ser zero ou, pelo menos, muito baixo.
O método adotado é o “Método do Índice de Suporte Califórnia” (Califórnia
Bearing Ratio) C.B.R, para dimensionamento das camadas estruturais.
Este método determina que a espessura do pavimento esteja em função do
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Índice de Suporte do solo; adotou-se a situação mais desfavorável (onde obedece a
uma relação em função da carga por roda, de acordo com o CBR do Subleito
estudado), carga máxima (5.500 kg/roda).
Considerando os estudos dos CBR's no bairro Itaipú, onde os ensaios
geotécnicos demonstraram CBR < 12% em todas as ruas e avenidas, foram adotados
cuidados especiais quanto ao dimensionamento do pavimento para evitar gastos
excessivos aos órgãos contratantes.
Para evitarmos a execução de sub-base, optamos pelo Reforço de Subleito com a
mistura de 50% (10 cm) de material laterítico com CBR > 60% ao longo de toda
execução do mesmo, resultando um material após a homogeinização na pista com
CBR > 40%.
Assim, através do método de dimensionamento de pavimento DNIT, adotou-se o
seguinte dimensionamento:
Espessura final de Subleito tratado e compactado (100% P.N.): 20 cm com CBR
de 20% (mínimo) para as ruas e avenidas.
Espessura final da Base tratada e compactada (100% P.I.): 20 cm com CBR > 60%
para todas as ruas e avenidas .
Para o Revestimento Asfáltico adotamos o Concreto Betuminoso Usinado a
Quente (CBUQ).
Como o nome indica, consta de duas camadas de agregado e duas pinturas de
material betuminoso. No caso da penetração direta, a pintura de asfalto da primeira
camada é praticamente reforçada pela pintura da segunda camada, a fim de
permitir a compressão desta última. Não chega a ser de grande utilização em face
do tratamento duplo de penetração invertida, onde cada pintura de material
betuminoso precede a aplicação da camada de agregado correspondente. Nas
especificações é sugerido o tratamento de penetração invertida com Capa Selante
Concreto Betuminoso Usinado a Quente.
A Espessura do Revestimento Asfáltico (CBUQ) é de 3,0 cm.
As ruas internas obedecem ao projeto urbanístico, com largura de 7,0m.
Todos os cruzamentos obedecem ao projeto urbanístico onde consta uma
curvatura com raio de 5,0m.
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DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

1.1. SERVIÇOS PRELIMINARES

1.1.0.1. PLACA DE OBRA

Será confeccionada uma placa indicativa da obra no padrão do Governo


Federal obedecendo às dimensões considerando as proporções 1:1,6 sendo 4,00m
de largura e 2,50m de altura, indicando a origem dos recursos e a finalidade do
empreendimento.
A placa deverá ser em chapa de aço galvanizado capaz de resistir às
intempéries, deverá ser mantida na obra durante todo período de execução e
instalada no canteiro em local alto e de fácil visibilidade. Deverá receber pintura de
proteção em ambas às faces, com guarnições, dois suportes de sustentação e
engradamento em madeira com seções adequadas.

1.1.0.2. LIMPEZA DO TERRENO PARA INSTALAÇÃO DO CANTEIRO

A completa limpeza do terreno precederá à implantação do canteiro de obras


e será feita dentro da mais perfeita técnica tomando-se todos os cuidados para
evitar danos a terceiros. A limpeza do terreno compreenderá os serviços de capina,
roçado, destocamento, e remoção, o que fará com que a área fique limpa de tocos e
raízes.
Será procedida, no decorrer da obra, limpeza periódica, com remoção de entulhos e
detritos que venham a acumular-se no terreno.

1.1.0.3. BARRACÃO DE OBRA

Foi considerada uma estrutura conforme código SINAPI. As dimensões


consideradas foram de 10,00m de comprimento por 8,00m de largura, totalizando
80,00m² de área construída.

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1.1.0.4. e 1.1.0.5. LIGAÇÕES PROVISÓRIAS

Foi estipulada a instalação provisória, junto às concessionárias, de água e


energia elétrica.

1.2. TERRAPLENAGEM

1.2.0.1 SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS PARA PAVIMENTAÇÃO

Este serviço consiste no acompanhamento topográfico dos trechos a serem


executados, locando todos os elementos necessários constantes no projeto
executivo (perfis, plantas, locação de eixo e estacas) para execução dos serviços de
terraplenagem e pavimentação.
Deverá prever a utilização de equipamentos topográficos ou outros
equipamentos adequados para uma perfeita marcação dos projetos e greides, bem
como para a locação obedecendo aos níveis estabelecidos nos projetos e notas de
serviços.
A locação da via será através do eixo e a partir deste medir a largura e o
comprimento da via obedecendo à inclinação para os bordos de 2% conforme notas
de serviços, com estaqueamento de madeira a cada 20m pintadas de branco com
numeração e marcas a serem atingidas a cada etapa da execução em tinta
vermelha.

1.2.0.2. ATERRO COMPACTADO COM MATERIAL PROVENIENTE DE CORTE

Após a locação e alinhamento da rua, serão procedidos os cortes e aterros


necessários para compatibilizar com o greide projetado.
O corte e aterro compensado serão realizados com o auxilio de uma moto
niveladora, o processo compreende em utilizar o material escavado do local mais
alto e esse mesmo material servirá para o aterro nos locais mais baixos, para
regularização do subleito. Conforme perfil longitudinal da via todo material de corte
será utilizado na compensação do aterro, não havendo necessidade de material de
empréstimo para complementação do serviço de terraplenagem até as cotas
indicadas em projeto e o material excedente será conduzido até o local do bota fora.
Na construção dos aterros poderão ser empregados tratores de lâmina, retro

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escavadeiras, pás carregadeiras, caminhões basculantes, moto niveladora, arados,
grade de disco, caminhões pipa e outros.

1.2.0.3. ESCAVAÇÃO/CARGA DE MATERIAL 1ª CAT

A escavação da via será realizada com moto niveladora e os caminhões


transportadores serão carregados mecanicamente com a utilização de pá
carregadeira.
Neste caso o volume de aterro foi menor que o volume de corte.

1.2.0.4. TRANSPORTE DE MATERIAL DE PRIMEIRA CATEGORIA (BOTA FORA)

Todo material oriundo da retirada de solo da via que exceder ao volume de


aterro deverá ser transportado do local da obra em caminhão basculante com
caçamba metálica e capacidade de 10m³ até o local do Bota Fora predeterminado
em croqui com DMT de aproximadamente 3,00KM.

1.3. PAVIMENTAÇÃO
1.3.1. SUB LEITO

1.3.1.1. REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DO SUBLEITO

O controle geométrico de regularização será feito observando nos projetos,


cotas e distâncias, respeitando as declividades longitudinais e transversais de cada
via.
A superfície do subleito será regularizada com moto niveladora, de modo que
assuma a forma determinada pela seção transversal e longitudinal obedecendo à
largura determinada em memória de cálculo de 7,80 m e demais elementos do
projeto.
As pedras ou matacões encontrados por ocasião da regularização deverão ser
removidas, devendo ser o volume por eles ocupado, preenchido por solo adjacente.
Após regularização da superfície do subleito não deverá apresentar saliências e
depressões. Feitas as correções, caso ainda haja excesso de material, deverá o
mesmo ser removido para fora do leito e refeito a verificação do gabarito.
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1.3.1.2. ESCAVAÇÃO E CARGA DE MAT. DE JAZIDA (REFORÇO DO SUBLEITO)

Será executada dentro da mais perfeita técnica tomando-se todos os cuidados


para evitar danos ao meio ambiente.
O solo utilizado para regularização do subleito deverá ser argiloso de 1ª
categoria, homogêneo com textura uniforme, estar limpo e isento de matérias
orgânicas.

O volume de material escavado corresponderá ao volume memória de cálculo


apresentadas com espessura de 10cm.
Para escavação do material de jazida (argila), serão empregados os seguintes
equipamentos: trator de esteira equipado com lâmina e pá carregadeira.
O volume gerado é proveniente do somatório das notas de serviços, onde em
cada nota, se dá pela multiplicação de 0,10m pela área de regularização e
compactação de subleito.

1.3.1.3. TRANSPORTE DE MATERIAL ESCAVADO (REFORÇO DO SUBLEITO)

O transporte do material (argiloso) será em caminhões basculantes com


caçambas metálicas robustas, limpas e lisas com capacidade de 10m³.
A tampa traseira da caçamba deverá estar perfeitamente vedada, de modo a
evitar perda do material. Para que os materiais não sofram a ação de intempéries,
cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com
tamanho suficiente para proteger os agregados.
O quantitativo gerado foi devido ao volume de Base Estabilizada
granulometricamente multiplicada pela distância média de transporte de 26,00 km,
acrescido de 20% de empolamento, conforme croqui de jazida.

1.3.1.4. LIMPEZA E DESTOCAMENTO DA ÁREA DE JAZIDA (REFORÇO DO


SUBLEITO)

Compreenderá na raspagem superficial da camada vegetal da área de jazida,


até encontrar solo adequado livre de vegetação e matérias orgânicas. O material
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deverá ser lançado e espalhado dentro da própria área e posteriormente será
reutilizado para recomposição da mesma.
A jazida deverá estar licenciada legalmente pelo órgão responsável ambiental e
a CONTRATANTE.
1.3.1.5. COMPACTAÇÃO DA CAMADA DE REFORÇO DE SUBLEITO

O controle de compactação deverá comprovar se as propriedades do solo a ser


compactado estão obedecendo aos padrões das especificações técnicas.
A superfície do subleito deverá ser regularizada até assumir a forma da seção
transversal tipo do leito carroçável, seguida de compactação até atingir o grau
mínimo de 95% do Proctor Normal e a variação da umidade, não deverá ultrapassar
a mais ou menos 3% em relação a umidade ótima e atingir o greide de projeto.

A compactação deverá ser procedida mecanicamente com compactadores auto


propulsores, progressivamente das bordas para o centro, até atingir o grau de
compactação desejado com resistência adequada de compactação do solo, igual ou
superior a resistência natural do solo na região. Nos locais inacessíveis para os
compactadores auto propulsores, deverão ser utilizados compactadores manuais de
placa vibratória.

Os equipamentos mínimos a serem utilizados no preparo do subleito para


pavimentação são:
a) Moto niveladora ou Plaina;
b) Irrigadora ou Carro-Tanque, equipado com conjuntos motos-bomba, com
capacidade para distribuir água com pressão regulável e em forma de chuva
capacidade mínima de 2.000 litros;
c) Régua, de madeira ou metálica, com arestas vivas e comprimentos
aproximados a 4,00 m;
d) Compressor, auto propulsor, com rolos lisos ou pé de carneiro;
e) Pequenas ferramentas, tais como enxadas, pás, picaretas, etc.;
f) Gabarito, de madeira ou metálico, cuja borda inferior tenha forma de seção
transversal estabelecida pelo projeto.

Para perfeita compactação deverão ser obedecidos os seguintes


procedimentos:

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- Lançamento das camadas de acordo com a espessura especificada (não
maiores que 30 cm); - Controle através de estacas;
- Após a compactação as camadas não deverão ser maiores que 20 cm em
média (nivelamentos topográficos sucessivos até alcançar o nível desejado);
- Manutenção da umidade ótima do solo - correção através de secagem ou
irrigação;
- Homogeneização das camadas a serem compactadas - uso de escarificadores
e arados de disco;

Passagem dos equipamentos de compactação:


- Rolo compactador vibratório pé de carneiro auto propelido - Até que não se
consiga imprimir marcas das patas na camada;

- Rolo compactador vibratório liso auto propelido - Até que a superfície fique
lisa;
-Moto niveladora – Deverá ser suficientemente potente para escarificar,
destorroar, misturar e homogeneizar o solo, cuja espessura após compactação
possa atingir 20 cm, e nivelar a superfície dentro das exigências da especificação
técnica;

- Trator de pneus com grade de disco – Deverá ter capacidade de


complementar o destorroamento, mistura e homogeneização do teor de água
iniciados pela moto niveladora;
- Caminhão pipa – Serão utilizados para umedecimento do solo até atingir a
faixa de umidade na qual o material será compactado;

A faixa de umidade de compactação (hc) terá como limites (hot – 1,5)% e (hot +
1,5)% onde a umidade ótima (hot) é a obtida numa curva de compactação com
amostra não trabalhada colhida para cada segmento aparentemente uniforme de
material já homogeneizado a seco.
Quando não se atingir a compactação desejada a camada será revolvida,
corrigida e compactada novamente.

Ensaios Tecnológicos Solos

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Os ensaios tecnológicos de solo compreendem os ensaios de caracterização e
os ensaios de acompanhamento do grau de compactação dos mesmos. Para tanto,
deverão realizados os seguintes ensaios:
 Ensaio de granulometria por peneiramento e sedimentação
 Ensaio de limite de liquidez;
 Ensaio de limite de plasticidade;
 Ensaio de compactação- amostras não trabalhadas - energia normal;
 Ensaio de teor de umidade em laboratório, e Ensaio de massa específica
in situ - método frasco de areia.
A executante realizará todos os estudos e ensaios necessários ao controle do
grau de compactação do solo segundo os métodos da ABNT, DNIT e AASHO, e a
Fiscalização os aprovarão se considerar satisfatórios. Se os resultados dos ensaios
não forem considerados satisfatórios, a executante demolirá, por sua conta e ônus,
as partes das obras que a Fiscalização determinar.
Os ensaios tecnológicos de solos serão utilizados para definir o material que
será utilizado nos aterros e acompanhar e controlar o grau de compactação dos
mesmos, de forma a tender às 3 necessidades do projeto, conforme disposto no
item relativo aos serviços de Execução Mecânica de Aterro - Controle Tecnológico.
Estas operações de acabamento deverão ser repetidas até que o sub-leito se
apresente, de acordo com os requisitos da presente instrução.
Todo o material analisado de subleito é arenoso. Assim, a compactação de
terraplenagem não contempla material de 2ª categoria.
O volume gerado é proveniente do somatório da área a ser regularizada
multiplicada pela espessura da camada de reforço de 10 cm.

1.3.2. BASE
1.3.2.1. ESCAVAÇÃO E CARGA DE MAT. DE JAZIDA (BASE)

Consiste na escavação de solo em corte na jazida com profundidade máxima da


escavação de 70 cm, para reposição da camada de base. O material deverá ser
selecionado, o qual não poderá apresentar-se saturado ou estar misturado com
material orgânico proveniente de vegetação tipo raízes, galhos, e outros elementos
de impurezas.
O volume gerado é proveniente do somatório das notas de serviços, onde se dá
pelo volume de Base Estabilizada Granulometricamente.
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1.3.2.2. TRANSPORTE DE MATERIAL ESCAVADO (DMT 26,0 km)

O transporte do material (cascalho) deverá ser em caminhões basculantes com


caçambas metálicas robustas, limpas e lisas. A tampa traseira da caçamba deverá
estar perfeitamente vedada, de modo a evitar perda do material. Para que os
materiais não sofram a ação de intempéries, cada carregamento deverá ser coberto
com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger os
agregados.
O quantitativo gerado foi devido ao volume excedente das compensações de
corte e aterro, individuais das ruas, é previsto para a distância entre a cascalheira e
o local da obra com DMT de 26,0km acrescido de 20% de empolamento, conforme
croqui.

1.3.2.3. LIMPEZA E DESTOCAMENTO DA ÁREA DE JAZIDA PARA BASE


(CASCALHO)
Compreenderá na raspagem superficial da camada vegetal da área de jazida
até encontrar solo adequado livre de vegetação e matérias orgânicas. O material
deverá ser lançado e espalhado dentro da própria área e posteriormente será
reutilizado para recomposição da mesma.
O material a ser usado como base deverá ser uniforme, homogêneo.
As jazidas devem ser licenciadas e autorizadas pelos órgãos ambientais
competentes.

1.3.2.4. BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE

Após a execução de cortes e adição de material necessário para atingir o greide


de projeto, preceder-se-á uma escarificação geral na profundidade de 0,20m,
seguida de homogeneização com uso combinado de grade de disco e moto
niveladora, umedecido ou aeração, compactação e acabamento. O grau de
compactação deverá ser no mínimo, 100% do PN (Proctor Normal) em relação à
massa especifica aparente seca máxima, obtida no ensaio DNER-ME 47-64 e o teor
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de umidade no momento da compactação deverá ser a umidade ótima do ensaio
citado + 2%.
A conformação geométrica final para fins de acabamento, só poderá ser feita
executando-se corte, visto que, a execução de camadas de aterro com reduzidas
espessuras acarreta a formação de camada instável, denominada meia-sola.
A execução de Bases Estabilizadas Granulometricamente envolve, basicamente,
as seguintes operações:

a) Espalhamento
O espalhamento do material depositado na plataforma se fará com moto
niveladora de modo que a camada fique com espessura constante. Não poderão ser
executadas camadas com espessuras compactadas superiores a 20,0cm nem
inferiores a 10,0cm.
No caso de mistura de 02 materiais, será feito, primeiramente, o
espalhamento do material de maior quantidade e sobre essa camada espalhar-se-á
o outro material.

b) Homogeneização dos materiais secos


O material espalhado será homogeneizado com o uso combinado de grade de
disco e moto niveladora. A homogeneização prosseguirá até que, visualmente, não
se distingue material do outro. Nessa fase serão retirados os materiais estranhos
(blocos de pedra, raízes, etc.).

c) Umedecimento ou aeração para homogeneização da umidade


Para atingir-se a faixa do teor de umidade na qual o material será
compactado, serão utilizados carros tanques (para umedecimento), moto niveladora
grade de discos (para aeração). A faixa de umidade deverá ser fixada através da
curva CBR X umidade, entrando-se com o valor do CBR fixado e determinando-se a
faixa de “teor de umidade de compactação”.
A curva CBR X h deverá ser obtida simultaneamente com a curva de
compactação (DNER-ME 48/64) utilizando a energia de compactação fixada no
projeto.
Se por qualquer motivo não for possível traçar a curva CBR X h, deve-se
adotar a faixa: (H ot – 1,5) % a (H ot + 1,5) %.
É muito importante uma perfeita homogeneização de umidade.

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d) Compactação
A compactação deverá ser executada, preferencialmente, com rolo vibratório
pé-de-carneiro (tipo pata) autopropulsor, podendo-se, entretanto, usar apenas um
desses rolos isoladamente.
Para solos não coesivos o equipamento mais indicado é o rolo de pneus com
pressão variável, autopropulsor.
Deverá ser elaborada na pista, para um mesmo tipo de material, uma relação
entre o número de passadas do rolo utilizado e o grau de compactação para se
determinar o número necessário de “coberturas” (passadas num mesmo ponto).
Cuidados especiais deverão ser observados às misturas de solos com material
de britagem ou produtos totais de britagem (solo brita, brita graduada) quanto à
compactação. Estes materiais tendem a aumentar sua densidade para energias
superiores ao Proctor Modificado sem se degradar. A energia de compactação neste
caso deve ser determinada pela curva “densidade X energia”, considerando-se a
energia que praticamente torna a curva assintótica.
Para o caso específico de brita graduada, outro método usado para definir com
eficiência, a densidade de referência para o cálculo do grau de compactação, é o

descrito a seguir:
e) Acabamento
A operação de acabamento será executada com os rolos compactadores
usados, que darão a conformação geométrica longitudinal e transversal da
plataforma, de acordo com o projeto e com o auxílio da moto niveladora.
Só é permitida a conformação geométrica por corte.
f) Liberação ao tráfego
Após a verificação e aceitação do segmento trabalhado o mesmo poderá ser
entregue ao tráfego.
O controle tecnológico da base deverá atender aos critérios ensaio padrão de
compactação com material retirado da pista, já homogeneizada. Aproximadamente
no mesmo local realizar a determinação da densidade “in situ”, calcula-se então o
Grau de Compactação-GC. O serviço será considerado aprovado desde que
apresente um GC≥100% do Proctor Intermediário e umidade “in situ” variando 2%
da umidade ótima de laboratório.
O controle geométrico da base deverá ser o mesmo do subleito, observando as
declividades longitudinais e transversais de cada via.

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O volume gerado é o somatório da multiplicação do comprimento da via pela
largura da via acrescida de 0,20m nas suas laterais e pela altura de 0,20m. Foi
adotada uma energia de compactação de 100% PN.
1.3.3. ACABAMENTO

1.3.3.1. IMPRIMAÇÃO

Imprimação de Base de Pavimentação com Emulsão CM30

A imprimação deverá obedecer às seguintes normas NBR 9686/93,


NBR12950/93 e operações:
- Varredura e limpeza da superfície;
- Secagem da superfície;
- Distribuição de material betuminoso;
- Repouso da imprimação;
- Esparrame de agregado miúdo (quando necessário).

A imprimação será realizada na parte superior da camada de base de solo


granular já compactado, através da penetração de asfalto diluído aplicado em sua
superfície, objetivando a conferência da coesão na parte superior da camada de solo
granular, possibilitando aderência com o revestimento asfáltico e conferência da
impermeabilidade que, aliada com a coesão propiciada, possibilitará a circulação
dos veículos da obra ou mesmo do tráfego existente e as ações de intempéries.
O ligante asfáltico indicado, de um modo geral, para a imprimação é o asfalto
diluído do tipo CM-30.
A taxa de asfalto diluída a ser utilizada é de 0,8 a 1,6 litros/m², devendo ser
determinada experimentalmente no canteiro da obra da taxa ideal, observando
durante 24 horas aquela taxa que é absorvida pela camada sem deixar excesso na
superfície. O material não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente
estiver abaixo de 10ºC, ou em dias chuvosos, ou quando esta estiver eminente.
Para a execução da imprimação após a perfeita conformação geométrica da
camada granular deve proceder a varredura da superfície usando vassoura mecânica
rotativa rebocável com escova cilindrica, de modo a eliminar o pó e todo material
solto existente. Antes da aplicação do ligante betuminoso a pista deverá ser
levemente umedecida.

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Deve-se executar o banho com o asfalto diluído, na taxa e temperatura
compatíveis com seu tipo, de maneira mais uniforme possível. Deve-se imprimar a
pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la fechada para o trânsito,
quando isto não for possível, trabalha-se em meia pista, executando a imprimação
da adjacente assim que a primeira for permitida ao tráfego. O tempo de exposição
da base imprimada ao tráfego é condicionado ao comportamento da mesma, não
devendo ultrapassar 30 dias.
Qualquer falha na aplicação do ligante asfáltico deverá ser imediatamente
corrigida, e na ocasião da aplicação do material, a base deve se encontrar na
umidade ótima.
O controle tecnológico da taxa de ligante aplicada na camada de base deverá
ser verificado a cada 35 metros de comprimento correspondente ao eixo
longitudinal do caminhão.
Os equipamentos utilizados para a execução da imprimação serão trator de
pneus e distribuidor de betume.

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba
reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento que permitam a
aplicação do ligante betuminoso em quantidade Os carros distribuidores do ligante
betuminoso, devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de
tacômetro, calibradores e termômetros com precisão ± de 1 °C, instalado sem
locais de fácil observação e, ainda, possuir espargidor manual para tratamento de
pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição devem ser do
tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamentos verticais e larguras
variáveis de espalhamento uniforme do ligante.
A temperatura de aplicação do ligante betuminoso deve ser fixada para cada
tipo de ligante, em função da relação temperatura x viscosidade, escolhendo-se a
temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento.
A faixa de viscosidade recomendada para espalhamento dos asfaltos diluídos é
de 20 a 60 segundos “Saybolt-Furol”.
A tolerância admitida para a taxa de aplicação do ligante betuminoso definida
pelo projeto e ajustada experimentalmente no campo é de ±0,2 l/m2.
É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a
ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam
danificá-los.
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Qualquer falha na aplicação do ligante betuminoso deverá ser imediatamente
corrigida.
A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão
distribuidor imediatamente antes de qualquer aplicação, a fim de verificar se
satisfaz ao intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x
temperatura.
Os equipamentos utilizados para a execução da imprimação serão trator de
pneus e distribuidor de betume.
A área gerada é o somatório da multiplicação dos comprimentos das vias pelas
larguras das vias acrescidas de 0,10m nas suas laterais. Nas laterais das vias onde há
ocorrência de sarjeta, houve uma remoção de 0,20m da largura de imprimação. A
diferença entre a largura de sarjeta (0,30m) e a remoção (0,20m) objetiva à
proteção do pavimento, servindo de interface para acabamento do pavimento
com o concreto da sarjeta.

1.3.3.2. PINTURA DE LIGAÇÃO


A pintura de ligação consiste na aplicação ligante betuminoso sobre a superfície
da base previamente impermeabilizada ou seja imprimada, para promover
aderência entre um revestimento betuminoso e a camada subjacente. É aplicada
também entre camadas asfálticas, com espessuras superiores a 3,0 cm.
Da mesma forma que a imprimação o ligante betuminoso não deve ser
distribuído quando a temperatura ambiente for inferior a 10 ºC, em dias de chuva,
ou quando esta estiver eminente e quando a superfície a ser pintada apresentar
qualquer sinal de excesso de umidade.
Qualquer falha na aplicação do ligante asfáltico deverá ser imediatamente
corrigida.
O material utilizado será emulsão asfáltica tipo RR2C. e a execução conforme NBR
1251/93.
A taxa recomendada de ligante betuminoso residual é de 0,3 l/m2 a 0,4 l/m2.
Antes da aplicação, a emulsão deverá ser diluída na proporção de 1:1 com água a
fim de garantir uniformidade na distribuição desta taxa residual. A taxa de aplicação
de emulsão diluída é da ordem de 0,8 l/m² a 1,0 l/m². A água deverá ser isenta de
teores nocivos de sais ácidos, álcalis, ou matéria orgânica, e outras substâncias

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nocivas. Será verificado pelo menos uma taxa de aplicação através de ensaio
adequado “bandeja”, após perfeita conformação geométrica da camada que
receber a pintura de ligação, procede-se varredura da superfície de modo a eliminar
o pó e o material solto existente; a seguir aplica-se o material betuminoso.
Deve-se executar a pintura de ligação em toda a largura e extensão da pista a ser
pavimentada, em um mesmo turno. O ideal é que seja fechada ao tráfego, pois os
pneus dos veículos acabam removendo o ligante. O recomendado é que a pintura
seja aplicada por passadas da vibro acabadora. Não poderá ocorrer o entupimento
dos bicos dos espargidores, pois resultará em partes sem a presença da emulsão.
A fim de evitar a superposição ou excesso, nos pontos inicial e final das
aplicações, colocam-se faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o
início e o término da aplicação do ligante betuminoso situem-se sobre essas faixas,
as quais serão, a seguir, retiradas.
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba
reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a
aplicação do material betuminoso em quantidade uniforme, e barras de
distribuição do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite
ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento de ligante. Os carros
distribuidores do ligante betuminoso deverão ser providos de dispositivos de
aquecimento dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros com precisão de
± 1 °C, instalados em locais de fácil observação e, ainda, possuir espargidor manual
para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de
distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamentos
verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante.
O depósito de ligante betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com
dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do
recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a
quantidade de ligante betuminoso a ser aplicado em, pelo menos, um dia de
trabalho.
A superfície a ser pintada deverá ser varrida com vassouras mecânicas rotativas,
o jato de ar comprimido poderá também ser usado.
O ligante betuminoso deverá ser adequado na temperatura compatível com o
seu tipo, na quantidade recomendada e de maneira uniforme. A temperatura da
aplicação do ligante betuminoso deve ser fixada para cada tipo de ligante, em
função da relação temperatura x viscosidade, escolhendo-se a temperatura que
proporcione melhor a viscosidade para espalhamento. A viscosidade recomendada
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para o espalhamento da emulsão deverá estar entre 20 a 100 segundos “Saybolt-
Furol” (DNER-ME 004/94). Após aplicação do ligante deve-se esperar o escoamento
da água e evaporação em decorrência da ruptura.
A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T”do ligante betuminoso diluído
com água é de ±0,2 l/m2.
A área gerada é o somatório da multiplicação dos comprimentos das vias pelas
larguras das vias. Nas laterais das vias onde há ocorrência de sarjeta, houve uma
remoção de 0,20m da largura de pintura de ligação. A diferença entre a largura de
sarjeta (0,30m) e a remoção (0,20m) objetiva à proteção do pavimento,
resultando em uma faixa de 0,10m servindo de interface para acabamento do
pavimento com o concreto da sarjeta. O material a ser utilizado para esse serviço é
emulsão asfáltica RR-2C diluída com água na propoção de 1:1, aplicada com uma
taxa a 1,0 l/m².
A má-aplicação da pintura resulta em uma camada acima com vários pontos
“soltos”. Placas podem se desprender facilmente com o futuro tráfego da via. O
próprio processo de compactação asfáltica pode ser afetado, pois o concreto
asfáltico sem a aderência sofre movimentações que podem impedir o adensamento
do material.
É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a
ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam
danificá-los.

1.3.3.3. CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ)

Após executada a pintura de ligação, será executado os serviços de


Revestimento de pavimentação asfáltica com CBUQ, com espessura de 3,0cm
(conforme projeto) e composto das seguintes etapas: usinagem, transporte,
espalhamento e compactação.
A mistura a ser aplicada deverá estar de acordo com o projeto fornecido pela
Contratada e com as especificações de serviço.
Os equipamentos a serem utilizados para execução dos serviços são: vibro
acabadora, que proporcione o espalhamento homogêneo e de maneira que se
obtenha a espessura indicada, e o rolo de pneus, que proporcione a compactação
desejada com superfície lisa e desempenada.
Deverá ser observado o completo resfriamento do revestimento para abertura
ao tráfego.

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O Concreto Betuminoso Usinado à Quente (C.B.U.Q.) será produzido na usina
de asfalto à quente, atendendo aos requisitos especificados. Ao sair do misturador,
a massa deve ser descarregada diretamente nos caminhões e transportada para o
local de aplicação.
Os caminhões utilizados no transporte deverão possuir lona para proteger e
manter a temperatura da mistura asfáltica a ser aplicada na obra. A descarga da
mistura será efetuada na caçamba de uma vibro-acabadora de asfalto, a qual irá
proceder ao espalhamento na pista que deverá ter como objetivo a pré-
conformação da seção de projeto e deverá permitir a espessura projetada após
compressão.
Em conjunto com a vibro-acabadora, deverá atuar o rolo pneumático
autopropulsionado de pressão variável, cujos pneumáticos deverão ter suas
respectivas pressões internas aumentadas gradativamente, com o suceder das
passadas. Como unidade de acabamento, será utilizada um rolo metálico, tipo
tandem.
Será executado o ensaio de granulometria da mistura dos agregados
resultantes das extrações citadas. A curva granulométrica deve manter-se contínua,
enquadrando-se dentro das tolerâncias.
Serão efetuadas, no mínimo, duas medidas de temperatura por carga, em cada
um dos itens abaixo discriminados:

a) da mistura betuminosa na saída no misturador na usina;


b) da mistura, no momento do espalhamento.

O CBUQ deverá ser transportado da Usina até a pista por caminhões


transportadores, com proteção superior de maneira a evitar que a temperatura da
massa asfáltica não diminua a ponto limite de não se poder ser utilizada na pista.
Sua DMT será de 10,00Km.
A temperatura de cimento asfáltico, no momento da mistura, é definida para
cada tipo de ligante em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura
conveniente é aquela na qual o cimento asfáltico apresenta uma viscosidade situada
dentro da faixa de 75 a 150 segundos. Não poderá ser feita mistura a temperatura
inferior a 107°C e nem superior a 177°C. Os agregados deverão ser aquecidos à
temperatura de 5°C a 10°C, acima da temperatura do CAP.
Sua distribuição deverá ocorrer somente quando a temperatura ambiente se
encontrar acima de 10°C e com tempo não chuvoso.

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Após a distribuição do CBUQ tem início a rolagem. Como norma geral, a
temperatura de rolagem é mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar,
temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso, no próprio canteiro
de serviço. Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, iniciar-se-á a
rolagem, com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura vai
sendo compactada, e, consequentemente, suportar pressões mais elevadas.
A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em
direção ao eixo da pista. Nas curvas, de acordo com a superelevação, a compressão
deverá começar sempre do ponto mais baixo para o mais alto. Cada passada do rolo
deve ser recoberta, na seguinte, de, pelo menos, a metade da largura rolada. Em
qual caso, a operação de rolagem pendurará até o momento em que seja atingida a
compressão especificada. Durante a rolagem não serão permitidos mudanças de
direção e inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre
o revestimento recém-rolado. As rodas do rolo metálico deverão ser umedecidas
adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura e as rodas do rolo
pneumático deverão, no início de rolagem, ser levemente untadas com óleo
queimado, com a mesma finalidade.
A cada camada de CBUQ recém-acabada deverá ser mantida sem trânsito até o
seu completo resfriamento.
No caso de uso de melhoramento de adesividade (Dope) este deve ser
incorporado ao CAP no canteiro de serviço. Sua qualidade será comprovada através
de ensaio de adesividade (DNER-ME 78/63) que deve ser satisfatória com a % de
dope indicada no projeto.
O Projeto da mistura deverá conter as percentagens em peso de agregado
graúdo, agregado miúdo, filler e CAP, sendo a soma total igual a 100%. A faixa
granulométrica de projeto referente à mistura seca (inclusive o filler), os valores
obtido pela dosagem Marshall, sendo percentagem de vazios (%Vv), relação
betume/vazios (% RBV), vazios do agregado mineral (%VAM), massa específica
aparente (Kg/m³), estabilidade Marshall (kgf), fluência Marshall (mm) e as faixas de
temperatura de mistura do CAP e do agregado.
A cada dia de trabalho deverá ser coletada amostra de massa recém-espalhada
pela acabadora, com a qual se moldará um par de corpos de prova Marshall para a
obtenção da massa específica aparente que servirá de referência para cálculo do
grau de compactação.
Serão efetuadas, no mínimo, 8 leituras de temperaturas na usina por dia de
trabalho, dos agregados na usina (nos silos quentes), do CAP na usina (linha de

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alimentação do asfalto), da massa asfáltica em cada caminhão carregado, na usina.
Se uma leitura de temperatura do CAP for maior que 177°C ou do agregado for
maior que 190°C, a correspondente mistura executada não poderá ser transportada
para a pista, devendo ser jogada fora. Imediatamente deverão ser tomadas as
providências para corrigir o problema, podendo inclusive, ser determinada a
interrupção da produção.
A temperatura de compressão da mistura deverá ser a mais alta que a massa
asfáltica possa suportar com equipamento utilizado. Para cada caminhão que chegar
a pista deverá ser tirada a temperatura da massa asfáltica e anotada a temperatura,
a hora da chegada à pista, a placa do caminhão e o intervalo de aplicação. Essa
temperatura não deverá ser menor que - 15°C, onde - 15°C, é a temperatura
indicada para mistura do CAP na usina. Somente em caso esporádico, serão
toleradas temperaturas abaixo de -15°C, desde que essa temperatura seja no
mínimo de 100°C. Em caso contrário, a massa asfáltica transportada não poderá ser
usada, devendo ser jogada fora.
Para cada 245 m² de superfície, ou no mínimo uma vez por dia de trabalho,
colhe-se uma amostra da massa asfáltica para os ensaios de teor de CAP e de
granulometria dos agregados (DNER-ME 83/63), logo após a passagem da
acabadora. No mínimo uma vez por dia de trabalho, deverá ser colhida uma
amostra, logo após a passagem da acabadora, para se determinar a massa especifica
aparentemente de referência (DNER-ME 43/64 e 77/63); calculam-se os diversos
parâmetros (%Vv, %RBV e %VAM) e em seguida procede-se ao ensaio de
estabilidade e a fluência.
Para cada 245 m² de superfície compactada retira-se um corpo de prova com
sonda rotativa, aproximadamente na trilha de roda externa. Determina-se a massa
específica aparente do corpo de prova (DNER-ME 77/63), calcula-se: a %Vv, a %RBV
e a %VAM, em seguida a espessura da amostra (média de 3 determinações com o
paquímetro), e finalmente procede-se ao rompimento na prensa Marshall
anotando-se a estabilidade e fluência.
Os agregados (britas 0 e 1) serão transportadas por caminhões basculante do
britador até a usina de CBUQ com DMT de 50,00km, e o DMT da jazida de areia é
de 74,50km.
Os agregados deverão ser provenientes de jazidas mais próxima do local da
obra e apresentar as características técnicas desejáveis para a execução dos
serviços. Os caminhões, tipo basculante, para o transporte deverão ter caçambas
metálicas robustas, limpas e lisas. A tampa traseira da caçamba deverá ser

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perfeitamente vedada, de modo a evitar perda do material. Para que os agregados
não sofram a ação de intempéries, cada carregamento deverá ser coberto com lona
ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger o material da
carga.
A areia deverá ser proveniente de jazida, e apresentar as características
técnicas desejáveis para a execução dos serviços.
Os locais que apresentarem afundamentos da pista (subleito) deverão ser
removidos. No fundo da vala colocar-se-ão pedras rachão de forma a fazer um
dreno com intuito de retirar toda a umidade acumulada no local. Antes do
lançamento do material drenante e da base de BG deverá ser feita a imprimação da
área. Também, deverá ser procedida a substituição (se necessário) e compactação
do subleito.
A área gerada é o somatório da multiplicação dos comprimentos das vias pela
largura das vias. Nas laterais das vias onde há ocorrência de sarjeta, houve uma
remoção de 0,20m da largura do pavimento. A diferença entre a largura de sarjeta
(0,30m) e a remoção (0,20m) objetiva à proteção do pavimento, resultando em
uma faixa de 0,10 m servindo de interface para acabamento do pavimento com o
concreto da sarjeta. O traço utilizado na fabricação do CBUQ está demonstrado na
composição de custo.

1.4. DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS


1.4.1. LOCAÇÃO

1.4.1.1. LOCAÇÃO DE REDE

A locação de rede de drenagem, ramais, PVs e BLs deverá estar em


conformidade com os projetos executivos seguindo os perfis, e estaqueamentos
indicados nas notas de serviços apresentadas. Deverá prever a utilização de
equipamentos topográficos ou outros equipamentos adequados à perfeita
marcação dos projetos, bem como para a locação e execução dos serviços de acordo
com as locações e os níveis estabelecidos nos projetos. A empresa CONTRATADA
deverá informar à CONTRATANTE, por escrito, antecipadamente, sobre quaisquer
divergências ou mudanças relativas à locação da obra, que por ventura possa
ocorrer. Somatório dos comprimentos de redes e ramais de BL’s.

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1.4.2. DRENAGEM PROFUNDA REDE PRINCIPAL

1.4.2.1. ESC. MEC. 1ª CAT. ATÉ 1,5 M


A escavação mecanizada será executada com utilização de retroescavadeira ou
similar em material de 1ª categoria. A profundidade máxima atingida nesta etapa
da execução é de 1,5m e largura variável conforme diâmetro da rede. A geometria
da escavação será trapezoidal para que não haja necessidade de escoramento.

1.4.2.2. ESC. MEC. 1ª CAT. DE 1,5M A 3,0M

Conforme notas de serviços apresentadas será necessária a escavação


mecanizada com profundidade entre 1,5m a 3,0m, executado com escavadeira
hidráulica ou similar, em material de primeira categoria. As declividades e
profundidades deverão estar em conformidade com as notas de serviços, memórias
de cálculo, plantas e perfis longitudinais, obedecerem rigorosamente ao
estaqueamento, cotas e profundidades máximas informadas, para que haja um bom
escoamento das águas pluviais.

1.4.2.3. REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DE FUNDO DE VALA

O fundo da vala deverá ser compactado com compactador de placa vibratória


tipo sapo, visando obter uma superfície plana e uniforme com declividade
longitudinal variando conforme notas de serviços da drenagem.
O quantitativo gerado é o somatório das multiplicações dos comprimentos da
rede de drenagem entre PVs – PVs e de PVs - BLs pela largura da vala, com grau de
compactação de 95% PN.

1.4.2.4. LASTRO DE AREIA

Camada de areia colocada sob o tubo ao fundo da vala regularizada e


compactada, para acomodação dos tubos de concreto favorecendo a não
deformação da rede. A espessura do lastro de areia será de 10cm para as rede cujos
diâmetros ( Ø ) variam de 0,60m até 1,20m e de 15 cm para redes de Ø 1,50m.

1.4.2.5. REATERRO COMPACTADO

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Após escavação das valas e assentamento dos tubos deverá proceder ao
reaterro das laterais e sobre a rede, até recobrimento total dos tubos com o mesmo
material da escavação, desde que este seja reaproveitável e isento de matérias
orgânicas e detritos.
Cuidados deverão ser tomados quanto ao apiloamento das laterais e sobre os
tubos até o recobrimento de 30 cm para que não ocorra fadiga, rompimentos e
trincas nas paredes. A compactação deverá ser em camadas de no máximo 20 cm,
com apiloamento até que não mais ocorra redução no volume de solo atingindo a
superfície (cota da sub-base) 100% Proctor Normal.
Para este serviço serão utilizados adensadores mecânicos tipo "sapos",
enxada, pá, rastelo entre outros equipamentos necessários. Os equipamentos de
compactação e mistura, serão escolhidos de acordo com o tipo de material
empregado e poderão ser utilizados outros, que não os especificados acima, desde
que aceitos pela Secretaria de Infraestrutura.

1.4.2.6. TRANSPORTE DE MATERIAL ESCAVADO

O material não aproveitado referente aos volumes dos tubos deverá ser
transportado da obra até o local predeterminado conforme croqui anexo, em
caminhões caçamba 10 m³ com DMT 3,00Km.

1.4.2.7., 1.4.2.8., 1.4.2.9., 1.4.2.10. e 1.4.2.11. FORNECIMENTO E


ASSENTAMENTO DE TUBOS DE CONCRETO ARMADO CLASSE PA2 PB PARA ÁGUAS
PLUVIAIS:
Para a execução da drenagem de águas pluviais, serão utilizados tubos
concreto, classe PA2 tipo ponta e bolsa, com diâmetros nominais de 0,60m, 0,80m
1,00m, 1,20m e 1,50m. Serão utilizados na ligação entre as BLs (bocas de lobo) e PVs
(poços de visitas).
O descarregamento dos tubos no local da obra deverá ser realizado com
supervisão criteriosa, evitando possíveis quedas dos mesmos. Os tubos deverão ser
baixados até o fundo da vala manualmente ou com de retroescavadeira. O
alinhamento é determinado mediante o levantamento topográfico do local
representado em projeto de drenagem anexo. Uma vez que a vala tenha sido
escavada ao longo do alinhamento horizontal, deve-se colocar o material de suporte
(camada) com a espessura adequada. A parte superior do material de suporte
deve ajustar-se para permitir acomodar a diferença entre o nível de arrasto do traço
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(linha de fluxo) e a espessura da parede do perfil do tubo (diferença entre diâmetro
externo e diâmetro interno) obedecendo sempre a inclinação do projeto, sendo que
as bolsas deverão estar sempre voltadas para a montante. Deverá ser assentado
sobre o lastro de areia previamente lançado e regularizado ao fundo da vala.
As extremidades da ponta e da bolsa deverão estar completamente limpa livre
de lama, areia ou outras partículas estranhas. Deverá ser vedado com argamassa
interna e externamente formando um cordão de vedação na parede interna e
externa do tubo no ponto de encaixe dos mesmos.

1.4.3. RAMAIS DE BL
1.4.3.1. LOCAÇÃO DE RAMAIS
A locação dos ramais, PVs e BLs deverá estar em conformidade com os projetos
executivos seguindo os estaqueamentos indicados nas notas de serviços
apresentadas. Deverá prever a utilização de equipamentos topográficos ou outros
equipamentos adequados à perfeita marcação dos projetos, bem como para a
locação e execução dos serviços de acordo com as locações e os níveis estabelecidos
nos projetos. A empresa CONTRATADA deverá informar à CONTRATANTE, por
escrito, antecipadamente, sobre quaisquer divergências ou mudanças relativas à
locação da obra, que por ventura possa ocorrer. As redes serão locadas na parte
mais baixa da via na sua sessão transversal. E os ramais interligarão os poços de
visitas às bocas de lobos conforme representado em projeto com dimensões
especificadas na memória de cálculo.

1.4.3.2. ESCAVAÇÃO MECÂNICA DE VALAS PROFUNDIDADE ATÉ 1,50M:


A escavação mecanizada será executada com utilização de retroescavadeira ou
similar em material de 1ª categoria. A profundidade máxima atingida nesta etapa
da execução é de 1,5m e largura constante de 1,35m conforme diâmetro da rede. A
geometria da escavação será retangular por se tratar de pequenas distâncias e
profundidades.

1.4.3.3. REGULARIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO DE FUNDO DE VALA:


O fundo da vala deverá ser compactado com compactador de placa vibratória
tipo sapo, visando obter uma superfície plana e uniforme com declividade ideal para
o escoamento dos fluídos.

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1.4.3.4. LASTRO DE AREIA MÉDIA
Após compactação do fundo da vala deverá ser lançado um lastro de areia
média bem regularizados com espessura de 10 cm para posterior assentamento dos
tubos.

1.4.3.5. REATERRO COMPACTADO


O procedimento deverá seguir conforme o item 4.2.5

1.4.3.6. TRANSPORTE DE MATERIAL ESCAVADO (BOTA FORA)


O procedimento deverá seguir conforme o item 4.2.6

1.4.3.7. FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO DE TUBO CONCRETO ARMADO


CLASSE PA2 PB PARA ÁGUAS PLUVIAIS REJ. 0,60M
O procedimento deverá seguir conforme o item 4.2.7

1.4.4. SERVIÇOS COMPLEMENTARES

1.4.4.1., 1.4.4.2., 1.4.4.3., 1.4.4.4. E 1.4.4.5. POÇO DE VISITA PARA TUBOS DE


0,60; 0,80; 1,00; 1,20 E 1,50 RESPECTIVAMENTE

A rede principal e ramais deverão ser interligados por poços de visitas,


intermediários que facilitarão a manutenção das mesmas.
Estrutura em concreto amado, enterrado, de altura variável, onde receberá as
contribuições provenientes das águas pluviais precipitadas nas áreas de
contribuição, recebendo tubos de diâmetro de 0,60m ou 0,80m.
A altura das caixas onde receberão as contribuições provenientes das águas
pluviais precipitadas nas áreas de contribuição mais as contribuições à montante,
recebendo vários tubos de diferentes diâmetros é de 1,12 para rede de 0,60m;
1,36m para rede de 0,80m; 1,60m para rede de 1,00m; 1,84m diferentes diâmetros
até 1,20m e altura de 2,20 para rede de 1,50m.
Para execução da caixa do PV (Poço de Visita) modelo Prefeitura Municipal de
Araguaína (PMA), a escavação será com retro escavadeira aproveitando escavação
da rede e obedecendo sempre às dimensões de projeto executivo, composição de
custo e tabela de PV. O fundo da cava deverá ser compactado e nivelado para
recebimento de um lastro de concreto magro com espessura de 2,0cm e dimensões

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maiores que a laje de fundo 10cm dos bordos; sobre o lastro de concreto magro
será executada laje de fundo com armadura de aço diâmetro de 10 mm cortado e
dobrado conforme demonstra projeto contendo dimensões menores que o lastro 10
cm em todas as laterais e espessura de 20cm.
As paredes serão de blocos de concreto com preenchimento e assentadas
sobre a laje de fundo a 10 cm das bordas da mesma.

Na parte superior do PV será executada uma laje excêntrica armada com


ferragem de aço CA 50 10 mm conforme detalhamento de projeto estrutural com
espessura de 20cm.
Todo concreto utilizado para execução do PV deverá ter fck de 20,00Mpa.
Uma das paredes deverá ter uma ferragem atarantada tipo alça que servirá de
escada para facilitar a manutenção do PV (escada tipo marinheiro).
As paredes serão rebocadas com cimento e areia traço 1:3 revestidas
internamente com reboco de 1,5cm de espessura e tampa de ferro fundido.
Após a execução das paredes a parte externa à caixa do PV deverá ser
reaterrada e apiloada manualmente.

1.4.4.6. ACRÉSCIMO POÇO DE VISITA P/ TUBO 0,60M


Os acréscimos dos PVs serão múltiplos de 20cm. Os PVs cujo tubo de maior
diâmetro é de 0,60m que terão acréscimo são os PVs 01 com acréscimo de 20cm e
PV 07 com acréscimo de 40cm .

1.4.4.7. ACRÉSCIMO POÇO DE VISITA P/ TUBO 0,80M


O PV cujo tubo de maior diâmetro é de 0,80m que terá acréscimo é o PV 04 com
com aumento de 40cm.

1.4.4.8. ACRÉSCIMO POÇO DE VISITA P/ TUBO 1,00M


Os PVs cujo tubo de maior diâmetro é de 1,00m que terão acréscimo são os PVs
06, 08 e 10 com acréscimos de 20, 100 e 0,80cm respectivamente.

1.4.4.9. ACRÉSCIMO POÇO DE VISITA P/ TUBO 1,20M


Os PVs cujos tubos de maior diâmetro é de 1,20m. PV 11 com acréscimo de
20cm e PV 12 com acréscimo de 60cm.
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1.4.4.10. ADUELA DE CONCRETO 600MM
Dispositivo que une a laje superior do PV ao tampão, dando acesso ao PV,
sendo em ponta e bolsa.

Sobre a laje do PV deverá ser assentada aduelas de concreto com diâmetro de


600mm e comprimento de 50cm cada peça, A chaminé deverá ter altura máxima de
1,00 metro alcançando o nível do logradouro com desconto para a colocação do
tampão de ferro fundido.
Os quantitativos são obtidos através da subtração da altura do PV menos a
altura da laje superior do PV.

1.4.4.11. TAMPÃO DE FERRO FUNDIDO


Sobre as aduela do PV, será assentado tampão de ferro fundido dúctil
articulado 175kg e diâmetro interno de 0,60 m para encaixe na aduela, conforme
indica planta de detalhes, ficando sempre nivelado com o greide do pavimento
acabado, possuindo as inscrições em alto relevo "ÁGUAS PLUVIAIS”.

1.4.5. CAIXAS COLETORAS

1.4.5.1. BOCA DE LOBO SIMPLES


1.4.5.2. BOCA DE LOBO DUPLA
As bocas de lobos têm como função captar as águas superficiais e direciona-las
através de ramais até o PV mais próximo.
Para execução da caixa da Boca de Lobo será realizada escavação manual com
dimensões 40 cm maiores que a caixa, ou seja, 20 cm a mais para cada lado e
profundidade de 1,28m. O fundo da cava será compactado e nivelado para
recebimento do concreto armado da laje inferior que terá 10cm de espessura, o
concreto utilizado é o fck 20 Mpa.
As paredes das caixas de bocas de lobo serão de blocos preenchidos com
concreto e terão altura de 1,00 m levantadas sobre a laje de fundo de acordo com o
projeto, interna e externamente serão revestidas com argamassa 1:3 (reboco) com
espessura de 2,0cm. Na parte superior do BL será executada uma laje maciça,
armada contendo espessura de 10cm, com número de aberturas conforme o tipo de
boca lobo simples ou dupla, para apoio da(s) grelha(s) metálica(s). Sobre a laje de

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topo será feito um preenchimento de concreto para fixação de grampos de
ancoragem das grelha antes da argamassa de acabamento.
Sobre a laje vazada serão assentadas grelhas de ferro fundido articuladas. As
bordas do BL deverão estar niveladas de acordo com a sarjeta com arestas
milimetricamente inferior à mesma, para receber as contribuições provenientes das
águas pluviais precipitadas sobre o pavimento.
Na parte inferior da caixa da boca de lobo deverá sair uma tubulação de ligação
ao PV com diâmetro de 600mm.
As bocas de lobo simples e dupla serão dimensionadas conforme desenho
padrão PMA, com diferença nos comprimentos. A boca de lobo simples receberá
uma grelha e a dupla duas.

1.4.6. DRENAGEM SUPERFICIAL

1.4.6.1. GUIAS COM SARJETA


Meio-fio com Sarjeta de Concreto Fck 15 Mpa, Executado com Extrusora (Sarjeta
30x10x7cm, Meio-Fio 15x12cmxh=22cm), Inclui Escavação e Acerto Faixa 0,45m

Dispositivo que serve de guia para as águas pluviais. São usados em todas as
ruas abauladas e nas ruas chapadas no lado baixo da mesma.
O meio fio e sarjeta conjugados serão executados em concreto moldado “in
loco” com máquina extrusora, dimensões de 12x15x22cm (para o meio fio) e sarjeta
30x10x7cm nas duas laterais da via, promovendo proteção ao pavimento e calçadas.
Para execução da sarjeta deverá ser realizada escavação nas bordas da via com
profundidade média de 8cm e largura mínima de 30cm, e execução com espessura
de 10cm no lado do pavimento e 7cm do lado do meio fio conforme desenho da
seção transversal anexo, não sendo permitida deformações acima de 0,5 cm.
O concreto será usinado ou virado em betoneira, lançado manualmente e
deverá apresentar uma massa compacta, uniforme sem vazios, obedecendo a
declividade uniforme evitando ondulações de modo a permitir o escoamento das
águas pluviais sem pontos de acúmulo, mesmo que tenham cruzamentos de vias.
Estas águas serão direcionadas para o ponto mais baixo da via até o local de
captação superficial (boca de lobo).
As guias e sarjetas após a moldagem deverão ser molhadas constantemente
durante sete dias, até completar a cura inicial, evitando a perda de água por
evaporação, não comprometendo a hidratação do concreto.
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Deverão apresentar superfície densa sem falhas e resistência de 15 Mpa aos 28
dias.
As bordas das guias e sarjetas deverão ser linearmente perfeitas, do lado da
faixa carroçável das ruas.
Para o meio deverá ser feita abertura de valeta lindeira com profundidade de 7
cm para que parte do meio fio fique enterrada. O concreto deverá possuir FCK de
15,00 Mpa e consistência para ser moldado pela extrusora (máquina de execução de
meio fio in loco).
Será observado o alinhamento do meio fio antes da execução do mesmo. Para
que haja perfeito acabamento após a moldagem deverá realizar reparos com colher
de pedreiro. Eventuais falhas na execução deverão ser considerados.
No encosto da lateral externa onde não houver calçada será aterrado. Esse
material, será indicado ou aprovado pela fiscalização, será colocado em camadas de
10 cm e cuidadosamente apiloado com soquetes manuais, de modo a não deformar
ou desalinhar o meio fio. Quando desnivelado naturalmente o solo a reconstrução
da área escavada deverá ser feita com o mesmo material devidamente compactado
com equipamento apropriado, nas mesmas condições anteriores.
O fundo da vala deverá estar limpo, umidificado e apiloado para receber o
concreto.
A quantidade média de concreto utilizada no conjunto meio fio sarjeta metro
cubico por metro linear (m³/m) é de 0,056 m³/m.

1.5. RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTO RUA BLUMENAU


1.5.0.1. REMOÇÃO DE PAVIMENTO ASFÁLTICO
Para execução da galeria de águas pluviais de drenagem haverá necessidade
da remoção da capa da via em questão no local da rede.
Para execução dos reparos locais no pavimento existente, serão utilizados os
seguintes equipamentos:
a) Caminhões equipados com caçambas;
b) Compressor de ar;
c) Perfuratrizes pneumáticas com implemento de corte;
d) Ferramentas manuais diversas;
e) retro-escavadeira;
A remoção será realizada com auxilio de retro escavadeira, até uma profundidade
tal que permita a execução da recomposição do pavimento projetado.

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Esta área foi obtida pela multiplicação do comprimento estabelecido pela
largura da via pela espessura do pavimento que é de 2,50cm.

1.5.0.2. TRANSPORTE DE PAVIMENTO REMOVIDO (DMT 3,00 KM)


Todo material oriundo da retirada de pavimento da via deverá ser
transportado do local da obra em caminhão basculante com caçamba de 10m³ até o
local do Bota Fora predeterminado em croqui com DMT de aproximadamente
3,00KM.
O quantitativo gerado foi devido ao volume de Remoção de Pavimento
Defeituoso multiplicado pela distância de 3,00Km, conforme croqui de bota fora.

Os demais subitens do item 1.5. serão executados conforme os itens


correspondentes já descritos acima
1.5.0.3. – 1.3.1.1. REGULARIZAÇÃO DE SUBLEITO;
1.5.0.4. – 1.3.2.2.ESCAVAÇÃO MATERIAL DE JAZIDA (BASE);
1.5.0.5. – 1.3.2.3. TRANSPORTE DE MATERIAL DE JAZIDA (BASE);
1.5.0.6. – 1.3.2.4. BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE;
1.5.0.7. – 1.3.3.1. IMPRIMAÇÃO;
1.5.0.8. – 1.3.3.2. PINTURA DE LIGAÇÃO;
1.5.0.9. – 1.3.3.3. CBUQ

1.6. ADMINISTRAÇÃO LOCAL

1.6.0.1. ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA

A administração da obra será feita por uma equipe composta dos seguintes
profissionais:
 01 engenheiro PLENO;
 01 encarregado de Obras Geral, com dedicação exclusiva;
 02 vigias com dedicação exclusiva.
As obras serão obrigatoriamente dirigidas por engenheiro civil devidamente
habilitado no CREA (Conselho Regional de Engenharia) de forma permanente com
anotação de ART de cargo/função da empresa contratada. É de responsabilidade do
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engenheiro da empresa a prévia comunicação sobre qualquer tomada de decisão de
alteração seja em projeto ou forma de execução com o respectivo
acompanhamento e anuência da FISCALIZAÇÃO e SEINFRA (Secretaria de
Infraestrutura do Município), sempre que se fizer necessário. Pelo engenheiro
deverão ser feitas todas as comunicações entre a FISCALIZAÇÃO e o construtor e
anotações diárias no DIÁRIO DE OBRAS.
A FISCALIZAÇÃO poderá a seu critério exigir a substituição de qualquer
profissional que não esteja se portando de acordo com a posição que ocupa.
Encarregado - Será obrigatória, a presença de um encarregado de obras com
experiência comprovada, que deverá permanecer no canteiro de obras durante
todo o período de execução para condução, bom andamento e garantir a qualidade
dos serviços.
Vigia – Diante da grande insegurança eminente nos canteiros de obras e no país,
onde os índices de violência são alarmantes, conforme veiculado pela mídia
nacional, portanto há a necessidade resguardo dos materiais, equipamentos e
ferramentas alocados na obra, posto isto fora considerado a utilização de 02
profissionais para atendimento da legislação específica desse segmento, sendo a
presença desse profissional durante toda execução da obra em todos os períodos,
devidamente identificado como funcionário da empresa e rotina de trabalho
alternado.

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