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OBRA:
Obras de Infraestrutura Urbana – Asfalto e Drenagem no Setor Itaipu, Ruas
Pomerode e Amizade– Araguaína - TO
Nº CONTRATO REPASSE:
0308315-15/2009
BOCAS DE LOBO:
As bocas de lobo foram localizadas em pontos baixos de greide, em pontos
intermediários devidamente calculados e em outros locais onde se verificou
acúmulos de águas superficiais.
O tipo de boca de lobo adotado foi a Boca de Lobo com Grelha Metálica Simples
e Dupla, de acordo com cada área correspondente de capitação.
Os condutos utilizados para a ligação das bocas de lobo à rede principal são em
tubos de concreto.
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O diâmetro mínimo adotados nestas canalizações foi de 0,60m.
As quantidades de Boca de Lobo projetadas são de 16,00 simples e 26,00
unidades de BLs duplos.
As quantidades de Grelhas de ferro fundido são de 68,00 unidades.
REDE PRINCIPAL:
As redes principais são em tubos de concreto, com diâmetro mínimo de 0,60 m.
O dimensionamento das redes é realizado com base nas equações hidráulicas de
movimento uniforme, sendo utilizadas neste dimensionamento as fórmulas de
MANNING e CHEZY para uma altura de lâmina d’água de até 85% do diâmetro.
A velocidade mínima admissível na rede foi de 0,80 m/s e velocidade máxima
fixada em 6,00 m/s.
Os elementos hidráulicos das redes são apresentados na Planta Baixa de
Drenagem Pluvial do Projeto Executivo.
POÇOS DE VISITA:
Os Poços de Visita de todo o sistema deverão seguir os padrões do Projeto
Executivo, Obedecendo-se as recomendações necessárias.
As quantidades projetadas foram:
Tipo de PV Quantidades
0,60 / 0,80m 07
1,00m 03
1,20m 03
1,50m 02
MEIO FIO:
O meio-fio projetado é do tipo meio fio com sarjeta e meio fio sem sarjeta.
Para os meios fios com sarjeta as dimensões são: altura total de 0,22m, altura
Enterrada de 0,07 m, altura da parte exposta de 0,15m e largura da sarjeta de
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0,30m O mesmo pode ser executado “in loco”, por máquinas de meio-fio, como
extrusora.
CALÇADA
BLOCO 10x20x6
60
40
30
CBUQ
ATERRO COMPACTADO
MEIO FIO CONJUNGADO COM SARJETA
MÍNIMO 200
BASE COMPACTADA 100% PN
120
R1
0
5
R7
0
220
R5
0
R1
100
70
150 300
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DADOS HIDROLÓGICOS:
Q = 0, 00278 C . I . A onde:
Q = Vazão em m³/s
C = Coeficiente de Escoamento Superficial
I = Intensidade da Precipitação, em mm/h
A = Área de contribuição, em ha
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1.1.0.4. e 1.1.0.5. LIGAÇÕES PROVISÓRIAS
1.2. TERRAPLENAGEM
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escavadeiras, pás carregadeiras, caminhões basculantes, moto niveladora, arados,
grade de disco, caminhões pipa e outros.
1.3. PAVIMENTAÇÃO
1.3.1. SUB LEITO
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- Lançamento das camadas de acordo com a espessura especificada (não
maiores que 30 cm); - Controle através de estacas;
- Após a compactação as camadas não deverão ser maiores que 20 cm em
média (nivelamentos topográficos sucessivos até alcançar o nível desejado);
- Manutenção da umidade ótima do solo - correção através de secagem ou
irrigação;
- Homogeneização das camadas a serem compactadas - uso de escarificadores
e arados de disco;
- Rolo compactador vibratório liso auto propelido - Até que a superfície fique
lisa;
-Moto niveladora – Deverá ser suficientemente potente para escarificar,
destorroar, misturar e homogeneizar o solo, cuja espessura após compactação
possa atingir 20 cm, e nivelar a superfície dentro das exigências da especificação
técnica;
A faixa de umidade de compactação (hc) terá como limites (hot – 1,5)% e (hot +
1,5)% onde a umidade ótima (hot) é a obtida numa curva de compactação com
amostra não trabalhada colhida para cada segmento aparentemente uniforme de
material já homogeneizado a seco.
Quando não se atingir a compactação desejada a camada será revolvida,
corrigida e compactada novamente.
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Os ensaios tecnológicos de solo compreendem os ensaios de caracterização e
os ensaios de acompanhamento do grau de compactação dos mesmos. Para tanto,
deverão realizados os seguintes ensaios:
Ensaio de granulometria por peneiramento e sedimentação
Ensaio de limite de liquidez;
Ensaio de limite de plasticidade;
Ensaio de compactação- amostras não trabalhadas - energia normal;
Ensaio de teor de umidade em laboratório, e Ensaio de massa específica
in situ - método frasco de areia.
A executante realizará todos os estudos e ensaios necessários ao controle do
grau de compactação do solo segundo os métodos da ABNT, DNIT e AASHO, e a
Fiscalização os aprovarão se considerar satisfatórios. Se os resultados dos ensaios
não forem considerados satisfatórios, a executante demolirá, por sua conta e ônus,
as partes das obras que a Fiscalização determinar.
Os ensaios tecnológicos de solos serão utilizados para definir o material que
será utilizado nos aterros e acompanhar e controlar o grau de compactação dos
mesmos, de forma a tender às 3 necessidades do projeto, conforme disposto no
item relativo aos serviços de Execução Mecânica de Aterro - Controle Tecnológico.
Estas operações de acabamento deverão ser repetidas até que o sub-leito se
apresente, de acordo com os requisitos da presente instrução.
Todo o material analisado de subleito é arenoso. Assim, a compactação de
terraplenagem não contempla material de 2ª categoria.
O volume gerado é proveniente do somatório da área a ser regularizada
multiplicada pela espessura da camada de reforço de 10 cm.
1.3.2. BASE
1.3.2.1. ESCAVAÇÃO E CARGA DE MAT. DE JAZIDA (BASE)
a) Espalhamento
O espalhamento do material depositado na plataforma se fará com moto
niveladora de modo que a camada fique com espessura constante. Não poderão ser
executadas camadas com espessuras compactadas superiores a 20,0cm nem
inferiores a 10,0cm.
No caso de mistura de 02 materiais, será feito, primeiramente, o
espalhamento do material de maior quantidade e sobre essa camada espalhar-se-á
o outro material.
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d) Compactação
A compactação deverá ser executada, preferencialmente, com rolo vibratório
pé-de-carneiro (tipo pata) autopropulsor, podendo-se, entretanto, usar apenas um
desses rolos isoladamente.
Para solos não coesivos o equipamento mais indicado é o rolo de pneus com
pressão variável, autopropulsor.
Deverá ser elaborada na pista, para um mesmo tipo de material, uma relação
entre o número de passadas do rolo utilizado e o grau de compactação para se
determinar o número necessário de “coberturas” (passadas num mesmo ponto).
Cuidados especiais deverão ser observados às misturas de solos com material
de britagem ou produtos totais de britagem (solo brita, brita graduada) quanto à
compactação. Estes materiais tendem a aumentar sua densidade para energias
superiores ao Proctor Modificado sem se degradar. A energia de compactação neste
caso deve ser determinada pela curva “densidade X energia”, considerando-se a
energia que praticamente torna a curva assintótica.
Para o caso específico de brita graduada, outro método usado para definir com
eficiência, a densidade de referência para o cálculo do grau de compactação, é o
descrito a seguir:
e) Acabamento
A operação de acabamento será executada com os rolos compactadores
usados, que darão a conformação geométrica longitudinal e transversal da
plataforma, de acordo com o projeto e com o auxílio da moto niveladora.
Só é permitida a conformação geométrica por corte.
f) Liberação ao tráfego
Após a verificação e aceitação do segmento trabalhado o mesmo poderá ser
entregue ao tráfego.
O controle tecnológico da base deverá atender aos critérios ensaio padrão de
compactação com material retirado da pista, já homogeneizada. Aproximadamente
no mesmo local realizar a determinação da densidade “in situ”, calcula-se então o
Grau de Compactação-GC. O serviço será considerado aprovado desde que
apresente um GC≥100% do Proctor Intermediário e umidade “in situ” variando 2%
da umidade ótima de laboratório.
O controle geométrico da base deverá ser o mesmo do subleito, observando as
declividades longitudinais e transversais de cada via.
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O volume gerado é o somatório da multiplicação do comprimento da via pela
largura da via acrescida de 0,20m nas suas laterais e pela altura de 0,20m. Foi
adotada uma energia de compactação de 100% PN.
1.3.3. ACABAMENTO
1.3.3.1. IMPRIMAÇÃO
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Deve-se executar o banho com o asfalto diluído, na taxa e temperatura
compatíveis com seu tipo, de maneira mais uniforme possível. Deve-se imprimar a
pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la fechada para o trânsito,
quando isto não for possível, trabalha-se em meia pista, executando a imprimação
da adjacente assim que a primeira for permitida ao tráfego. O tempo de exposição
da base imprimada ao tráfego é condicionado ao comportamento da mesma, não
devendo ultrapassar 30 dias.
Qualquer falha na aplicação do ligante asfáltico deverá ser imediatamente
corrigida, e na ocasião da aplicação do material, a base deve se encontrar na
umidade ótima.
O controle tecnológico da taxa de ligante aplicada na camada de base deverá
ser verificado a cada 35 metros de comprimento correspondente ao eixo
longitudinal do caminhão.
Os equipamentos utilizados para a execução da imprimação serão trator de
pneus e distribuidor de betume.
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba
reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento que permitam a
aplicação do ligante betuminoso em quantidade Os carros distribuidores do ligante
betuminoso, devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de
tacômetro, calibradores e termômetros com precisão ± de 1 °C, instalado sem
locais de fácil observação e, ainda, possuir espargidor manual para tratamento de
pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição devem ser do
tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamentos verticais e larguras
variáveis de espalhamento uniforme do ligante.
A temperatura de aplicação do ligante betuminoso deve ser fixada para cada
tipo de ligante, em função da relação temperatura x viscosidade, escolhendo-se a
temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento.
A faixa de viscosidade recomendada para espalhamento dos asfaltos diluídos é
de 20 a 60 segundos “Saybolt-Furol”.
A tolerância admitida para a taxa de aplicação do ligante betuminoso definida
pelo projeto e ajustada experimentalmente no campo é de ±0,2 l/m2.
É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a
ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam
danificá-los.
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Qualquer falha na aplicação do ligante betuminoso deverá ser imediatamente
corrigida.
A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão
distribuidor imediatamente antes de qualquer aplicação, a fim de verificar se
satisfaz ao intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x
temperatura.
Os equipamentos utilizados para a execução da imprimação serão trator de
pneus e distribuidor de betume.
A área gerada é o somatório da multiplicação dos comprimentos das vias pelas
larguras das vias acrescidas de 0,10m nas suas laterais. Nas laterais das vias onde há
ocorrência de sarjeta, houve uma remoção de 0,20m da largura de imprimação. A
diferença entre a largura de sarjeta (0,30m) e a remoção (0,20m) objetiva à
proteção do pavimento, servindo de interface para acabamento do pavimento
com o concreto da sarjeta.
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nocivas. Será verificado pelo menos uma taxa de aplicação através de ensaio
adequado “bandeja”, após perfeita conformação geométrica da camada que
receber a pintura de ligação, procede-se varredura da superfície de modo a eliminar
o pó e o material solto existente; a seguir aplica-se o material betuminoso.
Deve-se executar a pintura de ligação em toda a largura e extensão da pista a ser
pavimentada, em um mesmo turno. O ideal é que seja fechada ao tráfego, pois os
pneus dos veículos acabam removendo o ligante. O recomendado é que a pintura
seja aplicada por passadas da vibro acabadora. Não poderá ocorrer o entupimento
dos bicos dos espargidores, pois resultará em partes sem a presença da emulsão.
A fim de evitar a superposição ou excesso, nos pontos inicial e final das
aplicações, colocam-se faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o
início e o término da aplicação do ligante betuminoso situem-se sobre essas faixas,
as quais serão, a seguir, retiradas.
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba
reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a
aplicação do material betuminoso em quantidade uniforme, e barras de
distribuição do tipo de circulação plena, com dispositivo que possibilite
ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento de ligante. Os carros
distribuidores do ligante betuminoso deverão ser providos de dispositivos de
aquecimento dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros com precisão de
± 1 °C, instalados em locais de fácil observação e, ainda, possuir espargidor manual
para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de
distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamentos
verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante.
O depósito de ligante betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com
dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do
recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a
quantidade de ligante betuminoso a ser aplicado em, pelo menos, um dia de
trabalho.
A superfície a ser pintada deverá ser varrida com vassouras mecânicas rotativas,
o jato de ar comprimido poderá também ser usado.
O ligante betuminoso deverá ser adequado na temperatura compatível com o
seu tipo, na quantidade recomendada e de maneira uniforme. A temperatura da
aplicação do ligante betuminoso deve ser fixada para cada tipo de ligante, em
função da relação temperatura x viscosidade, escolhendo-se a temperatura que
proporcione melhor a viscosidade para espalhamento. A viscosidade recomendada
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para o espalhamento da emulsão deverá estar entre 20 a 100 segundos “Saybolt-
Furol” (DNER-ME 004/94). Após aplicação do ligante deve-se esperar o escoamento
da água e evaporação em decorrência da ruptura.
A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T”do ligante betuminoso diluído
com água é de ±0,2 l/m2.
A área gerada é o somatório da multiplicação dos comprimentos das vias pelas
larguras das vias. Nas laterais das vias onde há ocorrência de sarjeta, houve uma
remoção de 0,20m da largura de pintura de ligação. A diferença entre a largura de
sarjeta (0,30m) e a remoção (0,20m) objetiva à proteção do pavimento,
resultando em uma faixa de 0,10m servindo de interface para acabamento do
pavimento com o concreto da sarjeta. O material a ser utilizado para esse serviço é
emulsão asfáltica RR-2C diluída com água na propoção de 1:1, aplicada com uma
taxa a 1,0 l/m².
A má-aplicação da pintura resulta em uma camada acima com vários pontos
“soltos”. Placas podem se desprender facilmente com o futuro tráfego da via. O
próprio processo de compactação asfáltica pode ser afetado, pois o concreto
asfáltico sem a aderência sofre movimentações que podem impedir o adensamento
do material.
É responsabilidade da executante a proteção dos serviços e materiais contra a
ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam
danificá-los.
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O Concreto Betuminoso Usinado à Quente (C.B.U.Q.) será produzido na usina
de asfalto à quente, atendendo aos requisitos especificados. Ao sair do misturador,
a massa deve ser descarregada diretamente nos caminhões e transportada para o
local de aplicação.
Os caminhões utilizados no transporte deverão possuir lona para proteger e
manter a temperatura da mistura asfáltica a ser aplicada na obra. A descarga da
mistura será efetuada na caçamba de uma vibro-acabadora de asfalto, a qual irá
proceder ao espalhamento na pista que deverá ter como objetivo a pré-
conformação da seção de projeto e deverá permitir a espessura projetada após
compressão.
Em conjunto com a vibro-acabadora, deverá atuar o rolo pneumático
autopropulsionado de pressão variável, cujos pneumáticos deverão ter suas
respectivas pressões internas aumentadas gradativamente, com o suceder das
passadas. Como unidade de acabamento, será utilizada um rolo metálico, tipo
tandem.
Será executado o ensaio de granulometria da mistura dos agregados
resultantes das extrações citadas. A curva granulométrica deve manter-se contínua,
enquadrando-se dentro das tolerâncias.
Serão efetuadas, no mínimo, duas medidas de temperatura por carga, em cada
um dos itens abaixo discriminados:
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Após a distribuição do CBUQ tem início a rolagem. Como norma geral, a
temperatura de rolagem é mais elevada que a mistura asfáltica possa suportar,
temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso, no próprio canteiro
de serviço. Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, iniciar-se-á a
rolagem, com baixa pressão, a qual será aumentada à medida que a mistura vai
sendo compactada, e, consequentemente, suportar pressões mais elevadas.
A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em
direção ao eixo da pista. Nas curvas, de acordo com a superelevação, a compressão
deverá começar sempre do ponto mais baixo para o mais alto. Cada passada do rolo
deve ser recoberta, na seguinte, de, pelo menos, a metade da largura rolada. Em
qual caso, a operação de rolagem pendurará até o momento em que seja atingida a
compressão especificada. Durante a rolagem não serão permitidos mudanças de
direção e inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre
o revestimento recém-rolado. As rodas do rolo metálico deverão ser umedecidas
adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura e as rodas do rolo
pneumático deverão, no início de rolagem, ser levemente untadas com óleo
queimado, com a mesma finalidade.
A cada camada de CBUQ recém-acabada deverá ser mantida sem trânsito até o
seu completo resfriamento.
No caso de uso de melhoramento de adesividade (Dope) este deve ser
incorporado ao CAP no canteiro de serviço. Sua qualidade será comprovada através
de ensaio de adesividade (DNER-ME 78/63) que deve ser satisfatória com a % de
dope indicada no projeto.
O Projeto da mistura deverá conter as percentagens em peso de agregado
graúdo, agregado miúdo, filler e CAP, sendo a soma total igual a 100%. A faixa
granulométrica de projeto referente à mistura seca (inclusive o filler), os valores
obtido pela dosagem Marshall, sendo percentagem de vazios (%Vv), relação
betume/vazios (% RBV), vazios do agregado mineral (%VAM), massa específica
aparente (Kg/m³), estabilidade Marshall (kgf), fluência Marshall (mm) e as faixas de
temperatura de mistura do CAP e do agregado.
A cada dia de trabalho deverá ser coletada amostra de massa recém-espalhada
pela acabadora, com a qual se moldará um par de corpos de prova Marshall para a
obtenção da massa específica aparente que servirá de referência para cálculo do
grau de compactação.
Serão efetuadas, no mínimo, 8 leituras de temperaturas na usina por dia de
trabalho, dos agregados na usina (nos silos quentes), do CAP na usina (linha de
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alimentação do asfalto), da massa asfáltica em cada caminhão carregado, na usina.
Se uma leitura de temperatura do CAP for maior que 177°C ou do agregado for
maior que 190°C, a correspondente mistura executada não poderá ser transportada
para a pista, devendo ser jogada fora. Imediatamente deverão ser tomadas as
providências para corrigir o problema, podendo inclusive, ser determinada a
interrupção da produção.
A temperatura de compressão da mistura deverá ser a mais alta que a massa
asfáltica possa suportar com equipamento utilizado. Para cada caminhão que chegar
a pista deverá ser tirada a temperatura da massa asfáltica e anotada a temperatura,
a hora da chegada à pista, a placa do caminhão e o intervalo de aplicação. Essa
temperatura não deverá ser menor que - 15°C, onde - 15°C, é a temperatura
indicada para mistura do CAP na usina. Somente em caso esporádico, serão
toleradas temperaturas abaixo de -15°C, desde que essa temperatura seja no
mínimo de 100°C. Em caso contrário, a massa asfáltica transportada não poderá ser
usada, devendo ser jogada fora.
Para cada 245 m² de superfície, ou no mínimo uma vez por dia de trabalho,
colhe-se uma amostra da massa asfáltica para os ensaios de teor de CAP e de
granulometria dos agregados (DNER-ME 83/63), logo após a passagem da
acabadora. No mínimo uma vez por dia de trabalho, deverá ser colhida uma
amostra, logo após a passagem da acabadora, para se determinar a massa especifica
aparentemente de referência (DNER-ME 43/64 e 77/63); calculam-se os diversos
parâmetros (%Vv, %RBV e %VAM) e em seguida procede-se ao ensaio de
estabilidade e a fluência.
Para cada 245 m² de superfície compactada retira-se um corpo de prova com
sonda rotativa, aproximadamente na trilha de roda externa. Determina-se a massa
específica aparente do corpo de prova (DNER-ME 77/63), calcula-se: a %Vv, a %RBV
e a %VAM, em seguida a espessura da amostra (média de 3 determinações com o
paquímetro), e finalmente procede-se ao rompimento na prensa Marshall
anotando-se a estabilidade e fluência.
Os agregados (britas 0 e 1) serão transportadas por caminhões basculante do
britador até a usina de CBUQ com DMT de 50,00km, e o DMT da jazida de areia é
de 74,50km.
Os agregados deverão ser provenientes de jazidas mais próxima do local da
obra e apresentar as características técnicas desejáveis para a execução dos
serviços. Os caminhões, tipo basculante, para o transporte deverão ter caçambas
metálicas robustas, limpas e lisas. A tampa traseira da caçamba deverá ser
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perfeitamente vedada, de modo a evitar perda do material. Para que os agregados
não sofram a ação de intempéries, cada carregamento deverá ser coberto com lona
ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger o material da
carga.
A areia deverá ser proveniente de jazida, e apresentar as características
técnicas desejáveis para a execução dos serviços.
Os locais que apresentarem afundamentos da pista (subleito) deverão ser
removidos. No fundo da vala colocar-se-ão pedras rachão de forma a fazer um
dreno com intuito de retirar toda a umidade acumulada no local. Antes do
lançamento do material drenante e da base de BG deverá ser feita a imprimação da
área. Também, deverá ser procedida a substituição (se necessário) e compactação
do subleito.
A área gerada é o somatório da multiplicação dos comprimentos das vias pela
largura das vias. Nas laterais das vias onde há ocorrência de sarjeta, houve uma
remoção de 0,20m da largura do pavimento. A diferença entre a largura de sarjeta
(0,30m) e a remoção (0,20m) objetiva à proteção do pavimento, resultando em
uma faixa de 0,10 m servindo de interface para acabamento do pavimento com o
concreto da sarjeta. O traço utilizado na fabricação do CBUQ está demonstrado na
composição de custo.
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1.4.2. DRENAGEM PROFUNDA REDE PRINCIPAL
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Após escavação das valas e assentamento dos tubos deverá proceder ao
reaterro das laterais e sobre a rede, até recobrimento total dos tubos com o mesmo
material da escavação, desde que este seja reaproveitável e isento de matérias
orgânicas e detritos.
Cuidados deverão ser tomados quanto ao apiloamento das laterais e sobre os
tubos até o recobrimento de 30 cm para que não ocorra fadiga, rompimentos e
trincas nas paredes. A compactação deverá ser em camadas de no máximo 20 cm,
com apiloamento até que não mais ocorra redução no volume de solo atingindo a
superfície (cota da sub-base) 100% Proctor Normal.
Para este serviço serão utilizados adensadores mecânicos tipo "sapos",
enxada, pá, rastelo entre outros equipamentos necessários. Os equipamentos de
compactação e mistura, serão escolhidos de acordo com o tipo de material
empregado e poderão ser utilizados outros, que não os especificados acima, desde
que aceitos pela Secretaria de Infraestrutura.
O material não aproveitado referente aos volumes dos tubos deverá ser
transportado da obra até o local predeterminado conforme croqui anexo, em
caminhões caçamba 10 m³ com DMT 3,00Km.
1.4.3. RAMAIS DE BL
1.4.3.1. LOCAÇÃO DE RAMAIS
A locação dos ramais, PVs e BLs deverá estar em conformidade com os projetos
executivos seguindo os estaqueamentos indicados nas notas de serviços
apresentadas. Deverá prever a utilização de equipamentos topográficos ou outros
equipamentos adequados à perfeita marcação dos projetos, bem como para a
locação e execução dos serviços de acordo com as locações e os níveis estabelecidos
nos projetos. A empresa CONTRATADA deverá informar à CONTRATANTE, por
escrito, antecipadamente, sobre quaisquer divergências ou mudanças relativas à
locação da obra, que por ventura possa ocorrer. As redes serão locadas na parte
mais baixa da via na sua sessão transversal. E os ramais interligarão os poços de
visitas às bocas de lobos conforme representado em projeto com dimensões
especificadas na memória de cálculo.
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1.4.3.4. LASTRO DE AREIA MÉDIA
Após compactação do fundo da vala deverá ser lançado um lastro de areia
média bem regularizados com espessura de 10 cm para posterior assentamento dos
tubos.
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maiores que a laje de fundo 10cm dos bordos; sobre o lastro de concreto magro
será executada laje de fundo com armadura de aço diâmetro de 10 mm cortado e
dobrado conforme demonstra projeto contendo dimensões menores que o lastro 10
cm em todas as laterais e espessura de 20cm.
As paredes serão de blocos de concreto com preenchimento e assentadas
sobre a laje de fundo a 10 cm das bordas da mesma.
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topo será feito um preenchimento de concreto para fixação de grampos de
ancoragem das grelha antes da argamassa de acabamento.
Sobre a laje vazada serão assentadas grelhas de ferro fundido articuladas. As
bordas do BL deverão estar niveladas de acordo com a sarjeta com arestas
milimetricamente inferior à mesma, para receber as contribuições provenientes das
águas pluviais precipitadas sobre o pavimento.
Na parte inferior da caixa da boca de lobo deverá sair uma tubulação de ligação
ao PV com diâmetro de 600mm.
As bocas de lobo simples e dupla serão dimensionadas conforme desenho
padrão PMA, com diferença nos comprimentos. A boca de lobo simples receberá
uma grelha e a dupla duas.
Dispositivo que serve de guia para as águas pluviais. São usados em todas as
ruas abauladas e nas ruas chapadas no lado baixo da mesma.
O meio fio e sarjeta conjugados serão executados em concreto moldado “in
loco” com máquina extrusora, dimensões de 12x15x22cm (para o meio fio) e sarjeta
30x10x7cm nas duas laterais da via, promovendo proteção ao pavimento e calçadas.
Para execução da sarjeta deverá ser realizada escavação nas bordas da via com
profundidade média de 8cm e largura mínima de 30cm, e execução com espessura
de 10cm no lado do pavimento e 7cm do lado do meio fio conforme desenho da
seção transversal anexo, não sendo permitida deformações acima de 0,5 cm.
O concreto será usinado ou virado em betoneira, lançado manualmente e
deverá apresentar uma massa compacta, uniforme sem vazios, obedecendo a
declividade uniforme evitando ondulações de modo a permitir o escoamento das
águas pluviais sem pontos de acúmulo, mesmo que tenham cruzamentos de vias.
Estas águas serão direcionadas para o ponto mais baixo da via até o local de
captação superficial (boca de lobo).
As guias e sarjetas após a moldagem deverão ser molhadas constantemente
durante sete dias, até completar a cura inicial, evitando a perda de água por
evaporação, não comprometendo a hidratação do concreto.
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Deverão apresentar superfície densa sem falhas e resistência de 15 Mpa aos 28
dias.
As bordas das guias e sarjetas deverão ser linearmente perfeitas, do lado da
faixa carroçável das ruas.
Para o meio deverá ser feita abertura de valeta lindeira com profundidade de 7
cm para que parte do meio fio fique enterrada. O concreto deverá possuir FCK de
15,00 Mpa e consistência para ser moldado pela extrusora (máquina de execução de
meio fio in loco).
Será observado o alinhamento do meio fio antes da execução do mesmo. Para
que haja perfeito acabamento após a moldagem deverá realizar reparos com colher
de pedreiro. Eventuais falhas na execução deverão ser considerados.
No encosto da lateral externa onde não houver calçada será aterrado. Esse
material, será indicado ou aprovado pela fiscalização, será colocado em camadas de
10 cm e cuidadosamente apiloado com soquetes manuais, de modo a não deformar
ou desalinhar o meio fio. Quando desnivelado naturalmente o solo a reconstrução
da área escavada deverá ser feita com o mesmo material devidamente compactado
com equipamento apropriado, nas mesmas condições anteriores.
O fundo da vala deverá estar limpo, umidificado e apiloado para receber o
concreto.
A quantidade média de concreto utilizada no conjunto meio fio sarjeta metro
cubico por metro linear (m³/m) é de 0,056 m³/m.
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Esta área foi obtida pela multiplicação do comprimento estabelecido pela
largura da via pela espessura do pavimento que é de 2,50cm.
A administração da obra será feita por uma equipe composta dos seguintes
profissionais:
01 engenheiro PLENO;
01 encarregado de Obras Geral, com dedicação exclusiva;
02 vigias com dedicação exclusiva.
As obras serão obrigatoriamente dirigidas por engenheiro civil devidamente
habilitado no CREA (Conselho Regional de Engenharia) de forma permanente com
anotação de ART de cargo/função da empresa contratada. É de responsabilidade do
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engenheiro da empresa a prévia comunicação sobre qualquer tomada de decisão de
alteração seja em projeto ou forma de execução com o respectivo
acompanhamento e anuência da FISCALIZAÇÃO e SEINFRA (Secretaria de
Infraestrutura do Município), sempre que se fizer necessário. Pelo engenheiro
deverão ser feitas todas as comunicações entre a FISCALIZAÇÃO e o construtor e
anotações diárias no DIÁRIO DE OBRAS.
A FISCALIZAÇÃO poderá a seu critério exigir a substituição de qualquer
profissional que não esteja se portando de acordo com a posição que ocupa.
Encarregado - Será obrigatória, a presença de um encarregado de obras com
experiência comprovada, que deverá permanecer no canteiro de obras durante
todo o período de execução para condução, bom andamento e garantir a qualidade
dos serviços.
Vigia – Diante da grande insegurança eminente nos canteiros de obras e no país,
onde os índices de violência são alarmantes, conforme veiculado pela mídia
nacional, portanto há a necessidade resguardo dos materiais, equipamentos e
ferramentas alocados na obra, posto isto fora considerado a utilização de 02
profissionais para atendimento da legislação específica desse segmento, sendo a
presença desse profissional durante toda execução da obra em todos os períodos,
devidamente identificado como funcionário da empresa e rotina de trabalho
alternado.
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