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DE
EQUIPAMENTOS
Fernanda Bido
Farmacêutica Industrial. Mestre em Síntese Orgânica e Mestre
em Processos Industriais – IPT/USP. Coach e pós graduanda
em Metodologia do Ensino Ativo.
PAIS AGÊNCIA
ARGENTINA ANMAT
BOLIVIA MSD
CHILE ISP
COLOMBIA INVIMA
URUGUAI MSP
VENEZUELA INH
MÉXICO COFEPRIS
PARAGUAI DINAVISA
EQUADOR INSPI
USA FDA
EUROPA EMA
PERU DIGEMID
Bibliografia:
• ICH – Q1A: Stability Testing of New Drug Substance and Products – Novembro/1994.
• ICH – Q1A(R): Stability Testing of New Drug Substance and Products – revisão Novembro/2000.
• ICH – Q1A(R2): Stability Testing of New Drug Substance and Products - Fevereiro/2003.
• ICH – Q1B: Photostability Testing of New Drug Substance and Products - Novembro/1996.
• ICH – Q1D: Bracketing and Matrixing Designs for Stability Testing of Drug Substance and Drug Products - Fevereiro/2002.
• ICH – Q1F: Stability Data Package for Registration Applications in Climatic Zones II and IV – retirado em Junho/2006.
• CPMP - Guideline on stability testing of active substances and medicinal products manufactured in climatic zones III and IV to be
marketed in the EU
• CPMP - Guideline on the declaration of storage conditions for medicinal products in the products particulars and for active substances –
Outubro/2003
• CPMP – Guideline on stability testing of existing active substances and related finished products – Março/2004
• CPMP – Note for guidance in-use stability testing of human medicinal products – Setembro/2001
A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe
confere o art. 15, III e IV, aliado ao art. 7º, III e IV da Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, e
ao art. 53, V, §§ 1º e 3º do Regimento Interno aprovado pela Resolução da Diretoria Colegiada
– RDC n° 255, de 10 de dezembro de 2018, resolve adotar a seguinte Resolução da Diretoria
Colegiada, conforme deliberado em reunião realizada em 20 de agosto de 2019, e eu, Diretor-
Presidente, determino a sua publicação.
Busca harmonização com PICS – Pharmaceutical Inspection Co-Operation Scheme
RDC 301 – BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
Instruções Normativas
IN Data Título
Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares a Medicamentos
35 21/08/2019
Estéreis.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares a Insumos e
36 21/08/2019
Medicamentos Biológicos.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares a Medicamentos
37 21/08/2019
radio fármacos.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares a Gases Substâncias
38 21/08/2019
Ativas e Gases Medicinais.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares a Medicamentos
39 21/08/2019
Fitoterápicos.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares às atividades de
40 21/08/2019 amostragem de matérias-primas e materiais embalagens utilizados na
fabricação de medicamentos.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares a
41 21/08/2019
Medicamentos Líquidos, Cremes ou Pomadas.
RDC 301 – BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO
Instruções Normativas
IN Data Título
Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares a
42 21/08/2019 Medicamentos Aerossóis Pressurizados Dosimetrados para Inalação.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares
43 21/08/2019 aos sistemas computadorizados utilizados na fabricação de Medicamentos.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares à
44 21/08/2019
Radiação Ionizante na fabricação de Medicamentos.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares a Medicamentos
45 21/08/2019
Experimentais.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares a
46 21/08/2019
Medicamentos Hemoderivados.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares às atividades de
47 21/08/2019
qualificação e validação.
Dispõe sobre as Boas Práticas de Fabricação complementares às amostras de
48 21/08/2019
referência e de retenção.
REGULAMENTAÇÃO SANITÁRIA
Harmonização PICs
Exportações
Importações
FOCO:
Conhecer a
fundo os
processo e
produtos.
21/ago/19 Vigente em
07/10/2019
RDC17/2010 – WHO
Tendência ao obsoleto
por não atualização
Transitoriedade* 6 meses em
07/04/2020
REGULAMENTAÇÃO SANITÁRIA
ESTADO DE CONTROLE
BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO Conhecimento dos processos e
Tratamento responsável de desvios produtos através dos resultados do
e mudanças, baseados nos níveis monitoramento das etapas críticas
dos riscos relacionados a produtos e de fabricação, atuando desde o
processos. Design.
Abordagem de mudança e mindset Proporcionando mais segurança e
em relação a Data Integrity. qualidade aos produtos. (QbD)
SISTEMA DE QUALIDADE FARMACÊUTICO
Processos Legados
OFICIO 30 ANVISA
QbD – QUALITY by DESIGN
16
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Avaliação de Impacto
Desenvolvimento
de Projeto
Revisão e QI & QO QD Validação de
Aprimoramento de processo
projeto (QP)
Comissionamento
FAT & SAT
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
CICLO DE VIDA...
DESENV PROJ Monitoram.
ERU RFV
QP QP
EF/ET QO
AR QI
PROT SAT
FAT
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Qualificação de
Certificação de
Comissionamento Instalação, Operação
BPFS
e Desempenho
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
ICH Q9
Quality Risk Management
ANEXO 20 PICs
Quality Risk Management
Gerenciamento realizado
por atividade e processo.
QRM – QUALITY RISK MANAGEMENT
Plano de Gerenciamento de
Riscos
Estratégia aplicada ao
cenário da sua empresa
QRM – QUALITY RISK MANAGEMENT
ANÁLISE DE RISCO
Controle de mudança
GQ
Revisão e QI / QO QD Validação de
processo
URS Aprimoramento de
projeto (QP) Comissionamento
FAT / SAT
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Importância
• Permite a detecção e mitigação de possíveis riscos, garantindo assim maior
qualidade e segurança do processo.
• Permite redução de esforços na execução da qualificação do sistema
• Permite identificar possíveis melhorias de processo. Pode incluir aspectos de
negócio, além dos aspectos de qualidade do produto, segurança do paciente e
integridade dos dados.
AR – ANÁLISE DE RISCO
FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO...
Análise de Riscos
Classe do Risco
Referência
Probabilidade
Nº do Risco
Prioridade
Detecção
FUNÇÃO/
Impacto
SUB-FUNÇÃO Medidas e Controles
Cenário deNúmero
riscos seqüencial.
Tipo Descrição
Informar
1 a função ou sub-função B B 3 A B
Informar oque estejado
número associada ao risco.
item referente ao risco
Expectativa
identificado,
Probabilidade deitem
este
de impacto
Falha épode negativo
deé baixa,
ser referente
percebida ao Descreva o cenário de risco
2
documento média
de ou
URS, alta?
ET ou Baixa, Média ou Alta?
EF B B 3identificado.
A B
forma alta, média ou baixa?Média, Alta ou Baixa?
Alta, média ou baixa?
3 B B 3 A B
Equipe define e documenta as
4 B B 3 A B medidas apropriadas para minimizar os
eventos adversos que propõe o risco.
5 B B 3 A B
6 B B 3 A B
7 B B 3 A B
8 B B 3 A B
9 B B 3 A B
10 B B 3 A B
AR – ANÁLISE DE RISCO
FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO...
Exemplo de Preenchimento:
CENÁRIOS DE RISCO
FUNÇÃO SUB-FUNÇÃO (EVENTOS\MODO DE EFEITO DA FALHA
FALHA)
Recebe quantidade
Criando um Digitação incorreta de
incorreta de materiais (a
Aquisição Pedido de itens durante a entrada
menor).
Compra do pedido
Falta de estoque
AR – ANÁLISE DE RISCO
FERRAMENTAS DE GERENCIAMENTO...
AR – ANÁLISE DE RISCO
AR – ANÁLISE DE RISCO
CÁLCULO MATEMÁTICO:
X = Classificação do
Probabilidade Gravidade
Risco
Classificação do = Número de
Risco X Detecção
Prioridade de Risco
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Documento:
• Matriz de Rastreabilidade (Pode ser considerada como DQ)
O que é?
• Este documento cria um vínculo entre documentos de qualificação, tais como:
URS, ET, EF, análise de riscos e os documentos gerados para as qualificações
(QI, QO, QD).
Importância
• Permite fácil localização de evidências durante uma inspeção.
• Permite uma visão sistêmica das funcionalidades do equipamento, desde sua
solicitação até sua implementação / testes.
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
MATRIZ DE RASTREABILIDADE
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
O que é?
• Evidência documentada de que todos os aspectos pré-definidos como importantes
da instalação (infra-estrutura, aplicações, interfaces, equipamentos, documentações
necessárias, funções de backup, versão da aplicação, etc.) foram verificados de
acordo com o definido na especificação técnica.
Importância
• Assegura que os requisitos técnicos estão compatíveis: realidade da empresa x
especificações.
• Assegura que o ambiente está preparado para a execução da Qualificação de
Operação.
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
O que é?
• Evidência documentada de que todos os aspectos importantes das funcionalidades
foram verificados de acordo com o definido na especificação funcional, tais como:
parametrizações, fluxo do sistema, interface, segurança (como controle de acesso),
rastreabilidade, e desafios para garantir a qualidade do produto.
Importância
• Assegura que os requisitos funcionais estão compatíveis: realidade da empresa x
especificações.
• Assegura que o ambiente está preparado para a execução da Qualificação de
Performance.
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Testes Testes
Parâmetros de operação Intertravamento (segurança)
Execução dos ciclos
Perda de energia
Interface com operador
Segurança de acesso Perda de comunicação
Relatórios Alarmes
Rastreabilidade
Mensagens de erro
Alocação nos depósitos
Status de lote Operações permitidas e não permitidas
Validade Entrada de dados errada
Numeração de lote
Falta de utilidades / suprimentos
Laudos
Listas técnicas Desafios
Roteiros de fabricação Migração de dados
Registro de eventos
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Documento:
• Protocolo de Qualificação de Performance
• Relatório de Qualificação de Performance (se necessário)
O que é?
• Evidência documentada de que o processo executado pelo sistema ocorre
corretamente em um ambiente produtivo de acordo com os requisitos do
usuário.
• Em um sistema global, pode ser realizado o OQ somente em uma unidade e o
IQ e PQ nas demais, para garantir que o sistema mantém o desempenho
esperado.
Importância
• Assegura que o sistema está compatível: ambiente produtivo x requisitos.
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Documento:
• Relatório Final de Qualificação
• Relação de Documentos da Qualificação
O que é?
• O relatório final registra o encerramento do estudo e como o mesmo foi realizado,
apresentando os resultados de acordo com esperado no Protocolo.
• Deve ser gerada uma lista com o código e nome de todos os documentos do
projeto, facilitando sua rastreabilidade que pode ser inclusa no Relatório Final.
• Devem ser inclusos também os procedimentos utilizados durante o estudo.
Importância
• Registrar que o sistema está qualificado, atendendo aos requisitos de segurança do
paciente, qualidade do produto e qualidade do processo.
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
IMPACTO NA QUALIFICAÇÃO
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Validação de Sistemas Computadorizados
GAMP 5 – Categorias de Sistemas Computadorizados
Windows
1 Sistema Operacional Controle de versão e de Service Pack.
Inversor
2
Firmware Retirado do GAMP 5.
Registro da versão e configuração do ambiente. Software
Pacotes de Software Verificar a conformidade da operação. prateleira
3
Padrão/ Standard Para aplicativos mais complexos, avaliar necessidade de
inspeção/avaliação do fornecedor.
Registro de versão e configuração do ambiente. Empower
Verificar a conformidade da operação. kaye
Pacote de Software Para aplicativos complexos, realizar inspeção/avaliação do
4 fornecedor.
Configurável
/Parametrizável
Qualquer customização altera a classificação para categoria 5.
Pacote de Software Realizar a inspeção/avaliação do fornecedor e validar o sistema SAP
5 Customizado de maneira completa.
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Software Procedimentos
de Operação
Hardware Equipamento
Equipamento Computadorizado
Ambiente de Operação
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Sistemas de Automação
- Diferentes níveis de automação.
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Sistemas de Automação
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
''''
Integridade de dados
HÍBRIDOS
Integridade de dados
O documento de ”Data Integrity and Compliance With CGMP Guidance for
Industry”, da FDA de 2016, é mencionado o termo ALCOA, para os itens ao qual
um dados gerado deve atender, a sigla é composta então pelas iniciais em inglês
dos itens a seguir:
Attributable: (Atribuíveis).
Legible: (Legíveis).
Contemporaneuous: (Contemporâneos).
Original: (Originais) e
Accurate: (Acurados).
Complete (Completo),
Consistent (Consistente),
Enduring (Duradouro) e
Available (Disponível) descritos então como ALCOA +.
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
Integridade de dados
Manutenção de dados eletrônicos:
• Registro;
• Guarda (backup e reestore);
• Tempo de retenção;
• Segurança do banco de dados;
• Trilha de auditoria;
• Assinatura eletrônica;
• Migração dos dados;
• Acesso (Configurações e Permissões);
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
MANUTENÇÃO DE STATUS
Controle de Mudanças
O CM na qualificação de equipamentos, deve ser
gerado sempre que houver necessidade de melhorias,
manutenções com alterações (retrofit), seja durante ou
pós implementação.
GQ
CQ
Produção
Utilidades
Área solicitante
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
MANUTENÇÃO DE STATUS
Controle de Mudanças
Motivo da mudança;
Detalhes da mudança proposta;
Análise de impacto;
Classificação da mudança (planejada – emergência);
Aprovação da mudança;
Follow-up da mudança – testes, etc.;
Status da mudança – aberta, em andamento, encerrada, etc.
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
MANUTENÇÃO DE STATUS
Desvios
Durante o projeto:
O analista de qualificação, GQ e usuário chave, são
responsáveis pela identificação e comprovação da resolução do
problema.
Pós implementação:
Todos os usuários tem a responsabilidade de solicitar a
abertura das NCs, sempre que detectadas falhas no
equipamento e ou desvio/risco de desvio ao processo.
MANUTENÇÃO DE STATUS
Desvios
A documentação de não conformidade e erros, deverá ser reportada pode ser
reportada no mesmo protocolo, desde que inclua no mínimo os seguintes
atributos:
Identificação do sistema;
Data, hora e descrição da falha;
Causa da falha;
Efeito da falha no produto e/ou dados;
Resolução da falha e das ações para evitar reincidência.
QUALIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
MANUTENÇÃO DE STATUS
DESCOMISSINAMENTO
DESCOMISSINAMENTO
Descontinuidade do equipamento
• http://www.anvisa.org
• http://www.osha.gov
• http://www.epa.gov
• http://www.fda.gov
• http://www.oms.ch
• http://www.sbq.com.br
• http://www.iso.ch
• http://www.cdc.gov
• http://www.ibict.br/abnt.htm
• http://www.fiocruz.br
Fernanda Bido
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fernandabido1978@gmail.com
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