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Enfermagem

DE ESTÁGIO
CADERNO
Licenciado para - Naiane passos dos santos - 06242965550 - Protegido por Eduzz.com
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CADERNO DE ESTÁGIO

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AUTOR: ITALO SABINO


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Inspeção: é feita através da observação visual e a


EXAME FÍSICO utilização da palpação.
O Exame Físico se trata de um conjunto de técnicas para a

avaliação física de um paciente.


O objetivo do exame físico é testar as hipóteses

diagnósticas desenvolvidas durante a fase inicial da

coleta de dados - entrevista clínica ou anamnese.


Deve-se confirmar, afastar ou descobrir nova hipótese

diagnóstica.

Percussão: é uma técnica que exige bastante


habilidade manual, o profissional executa um
movimento rápido na área a ser examinada e
produz um som que é avaliado por sua
intensidade, altura, duração e qualidade.

Auscuta: é o ato de ouvir o som gerado pelos


órgãos do corpo humano e através deles detectar
ETAPAS DO EXAME FÍSICO alguma anormalidade.

Palpação: consiste em utilizar o tato para


examinar o paciente, o prossional faz pressões
em diferentes partes do corpo aprofundando de 1
a 2.5 cm; para a melhor interpretação o
profissional deve ser hábil e o paciente deve
estar relaxado e confortável.

Precauções:
1. Lavar as mãos antes e após a execução do
exame.
2. O uso de luvas é obrigatório em pacientes que
apresentem lesões cutâneas, assim como para o
exame da cavidade bucal.
3. É indispensável o uso do jaleco e calçados
fechados.
01
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sinais vitais Locais para medir a temperatura: a temperatura


corporal pode ser medida por via oral, retal,
Os sinais vitais são uma maneira rápida e eficiente de
membrana timpânica, artéria temporal,
controlar a condição de um paciente ou identificar
esofágico, artéria pulmonar, axilar ou até
problemas e avaliar a resposta do paciente à intervenção.
mesmo bexiga.
A avaliação dos sinais vitais fornece dados para
identificar diagnósticos em enfermagem, implementar as
intervenções planejadas e avaliar os resultados do
cuidado.
Os sinais vitais são: temperatura, pulso, frequência
respiratória e pressão arterial.

VALORES DE REFÊRENCIA

temperatura corporal NORMAL 36 °C - 36,5 °C

LEVE: 34 °C - 36°C
A temperatura do corpo é a diferença entre a quantidade HIPOTERMIA MODERADA: 30 °C - 34°C
de calor produzido por processos corporais e a ACENTUADA: T < 30 °C
quantidade perdida para o ambiente externo.
HIPERTERMIA T > ou igual a 37,8 °C
FEBRE 37,6 ºC - 39,5 ºC

FEBRE ALTA 39,6 ºC - 41 ºC

Cuidados ao medir a temperatura:


Higiene das mãos;
Higiene do paciente;
Higiene do termômetro;
Fatore que afetam a temperatura corporal:
Localizar corretamente o sensor do
Ritmo circadiano;
termômetro;
Atividade física;
Registrar sempre os resultados.
Idade;
Estresse; pulso
Ambiente;
Idade; O pulso é o limite palpável do fluxo sanguíneo em uma
Nível hormonal. artéria periférica. O sangue flui através do corpo num
circuito contínuo. O pulso é um indicador indireto do
estado circulatório.
Pode-se avaliar qualquer artéria para a frequência de
pulso.

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Anomalias da frequência cardíaca:


Taquicardia/Taquisfigmia: batimentos acima de
100.
Bradicardia/Bradisfigmia: batimentos abaixo de
60.

Ritmo: normalmente, um intervalo regular


ocorre entre cada pulso ou batimento cardíaco.
CARACTERÍSTICAS DO PULSO
Ritmia: ritmo normal.
Disritmia/Arristmia cardíaca: um intervalo
Frequência: corresponde ao número de pulsos em
interrompido por uma batida precoce ou
um minuto, a medida é bpm (Batimentos por
tardia ou uma batida perdida.
minuto).
FREQUÊNCIA CARDÍACA
IDADE
(BATIMENTOS/MIN)
LACTENTE 120 - 160

CRIANÇA PEQUENA 90 - 140 Intensidade: reflete o volume de sangue ejetado


contra a parede arterial com cada contração do
PRÉ-ESCOLAR 80 - 110 coração e a condição do sistema vascular
ADOLESCENTE 60 - 90 arterial que conduz para o local de pulso.
Forte;
ADULTO/IDOSO 60 - 100
Fraco - Filiforme;
Fatores que influenciam a frequência do Imperceptível.
pulso:
Atividade física - Temperatura - Medicamentos Isocronicidade: avaliação dos pulsos em ambos
Emoções - Alterações posturais - Hemorragia lados do sistema vascular periférico,
Condições pulmonares comparando as características de cada um.

Cuidados ao medir a temperatura:


Higiene das mãos;
Higiene do paciente;
Contar a frequência em 1 minuto;
Avaliar demais características do pulso em 1
minuto;
Usar o celular para medir 1 minuto;
Registrar sempre os resultados.
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Frequência respiratória Taquipneia: frequência de respiração é regular


mas anormalmente rápida (maior que 20
A respiração é o mecanismo que o organismo utiliza para respirações/minuto).
a troca de gases entre a atmosfera e o sangue e o sangue e
Bradipneia: frequência de respiração é regular
as células.
mas anormalmente lenta (menos de 12
A respiração envolve a:
respirações/minuto).
Ventilação: o movimento de gases para dentro e para
fora dos pulmões. Dispneia: presença de dificuldade ou dor ao
Difusão: o movimento de oxigênio e dióxido de carbono respirar.
entre os alvéolos e os eritrócitos. Apneia: ausência de respiração.
Perfusão: a distribuição de eritrócitos para e a partir
Hiperventilação: frequência e profundidade de
dos capilares pulmonares.
respirações aumenta.
Hipoventilação: frequência respiratória é
anormalmente baixa e profundidade de
ventilação é deprimida.
Respiração de CheyneStokes: frequência
respiratória e profundidade são irregulares,
caracterizadas por períodos alternantes de
apneia e hiperventilação.
O ciclo respiratório começa com respirações
lentas, superficiais que gradualmente
aumentam para frequência e profundidade
Fatores que interferem na respiração:
anormais.
Exercício - Dor aguda - Ansiedade - Tabagismo - Posição
O padrão se reverte; a respiração fica lenta e
corporal - Medicamentos - Lesão neurológica - Quantidade
rasa, concluindo como apneia antes de a
de hemoglobina
respiração ser retomada.
VALORES DE REFÊRENCIA
Respiração de Kussmaul: as respirações são
RECÉM-NASCIDO 30 - 60 anormalmente profundas, regulares e
aumentadas em frequência.
LACTENTE 30 - 50
Respiração de Biot: as respirações são
CRIANÇA 20 - 30 anormalmente rasas por duas a três respirações,
ADOLESCENTE 16 - 20 seguidas de período irregular de apneia.

ADULTO/IDOSO 12 - 20

TIPOS DE RESPIRAÇÃO

Eupneia: respiração normal, entre 12 e 20 rpm


(Respirações/minuto).

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A contração do coração força o sangue sob alta pressão


MEDIÇÃO DA SATURAÇÃO ARTERIAL DE OXIGÊNIO
para a aorta.
A porcentagem de hemoglobina que está ligada ao Pressão sistólica: é o pico de pressão máxima
oxigênio nas artérias é a porcentagem de saturação da quando a ejeção ocorre.
hemoglobina (ou SaO2 ). Ela está geralmente entre 95% e
100%; é afetada por fatores que interferem na ventilação, Pressão diastólica: é a pressão mínima exercida
perfusão ou difusão. contra as paredes arteriais em todos os
momentos.
A unidade-padrão para medir a PA é milímetros de
mercúrio (mmHg).
A unidade-padrão para medir a PA é milímetros de
mercúrio (mmHg).

Um oxímetro de pulso permite a medida indireta da


MEDIÇÃO DA SATURAÇÃO ARTERIAL DE OXIGÊNIO
saturação de oxigênio. A pressão arterial reflete as inter-relações de débito
O oxímetro de pulso é uma sonda com um diodo emissor de cardíaco, resistência vascular periférica, volume de
luz (LED) conectado por um cabo a um oxímetro. sangue, viscosidade do sangue e elasticidade arterial.

Débito cardíaco: quando o volume aumenta em


um espaço fechado tal como um vaso sanguíneo,
a pressão naquele espaço sobe.
Assim como o débito cardíaco aumenta, mais
sangue é bombeado contra as paredes
arteriais, fazendo que a PA se eleve.
pressão arterial sistêmica Resistência periférica: é a resistência ao fluxo
sanguíneo determinada pelo tônus da
A pressão arterial é a força exercida sobre as paredes de musculatura vascular e diâmetro dos vasos
uma artéria pelo sangue pulsando sob pressão a partir do sanguíneos.
coração. O sangue flui através do sistema circulatório por Quanto menor for o lúmen de um vaso, maior
causa das alterações de pressão. é a resistência vascular periférica ao fluxo
sanguíneo.
Conforme a resistência sobe, a PA arterial se
eleva. Conforme os vasos dilatam e a
resistência cai, a PA cai.
Volume de sangue: a maioria dos adultos têm um
volume de sangue circulante de 5.000 mL. Um
aumento no volume exerce mais pressão contra
as paredes arteriais. Quando o volume de sangue
O sangue movimenta-se a partir de uma área de alta circulante de uma pessoa cai, como no caso de
pressão para uma de baixa pressão. A PA sistêmica ou hemorragia ou desidratação, a PA cai.
arterial, a PA no sistema de artérias do corpo, é um bom
indicador da saúde cardiovascular.
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Viscosidade: a espessura ou a viscosidade do Método direto: exige a inserção de um cateter


sangue afeta a facilidade com a qual o sangue fino numa artéria.
flui através de pequenos vasos. O tubo de condução conecta o cateter com o
O hematócrito, ou a percentagem de equipamento de monitoramento
eritrócitos no sangue, determina a hemodinâmico eletrônico.
viscosidade do sangue. Quando o O monitor exibe uma forma de onda da
hematócrito aumenta e o fluxo de sangue fica pressão arterial constante e a leitura.
mais lento, a PA arterial aumenta.
Elasticidade: as paredes de uma artéria são
elásticas e facilmente distensíveis. Conforme a
pressão no interior das artérias aumenta, o
diâmetro das paredes dos vasos aumenta para
acomodar a mudança de pressão.
Fatores que interferem na pressão arterial:
Idade - Estresse - Etnia - Sexo - Variação diária -
Medicamentos - Atovidade física - Peso - Tabagismo - Dor

VALORES DE REFERÊNCIA
Método indireto: exige um esfigmomanômetro e
RECÉM-NASCIDO 40 mmHg estetoscópio.
A ausculta ou palpação com ausculta é a
1 MÊS 85/54 mmHg
técnica mais amplamente utilizada.
1 ANO 95 /65 mmHg
APARELHO DE PRESSÃO ARTERIAL
14 - 17 ANOS 119/75

A PARTIR DE 18 < 120/<80 Um esfigmomanômetro inclui um manômetro de pressão,


um manguito oclusivo que inclui uma bexiga de borracha
CLASSIFICAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL inflável e um bulbo de pressão com uma válvula de escape
que enche a parte inflável do manguito.
CATEGORIA SISTÓLICA DIASTÓLICA
NORMAL <120 <80

PRÉ-HIPERTENSÃO 120 - 139 mmHg 80-89 mmHg


HIPERTENSÃO I ≥ 140 mmHg ≥ 90 mmHg

HIPERTENSÃO II ≥ 160 mmHg ≥ 90 mmHg

MEDIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

As medições de PA arterial são obtidas diretamente (de


modo invasivo) ou indiretamente (de modo não invasivo).

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1. Colocar o indivíduo em local calmo com o braço 13. Esperar de 1 a 2 minutos para permitir a liberação
apoiado a nível do coração e deixando-o à vontade, do sangue. Repetir a medida no mesmo braço anotando
permitindo 5 minutos de repouso. Usar sempre o os valores observados;
mesmo braço para a medida; 14. Registrar a posição do paciente, o tamanho do
2. Localizar o manômetro de modo a visualizar manguito, o braço usado para a medida e os menores
claramente os valores da medida; valores de pressão arterial Sistólica e Diastólica
3. Selecionar o tamanho da braçadeira para adultos ou encontrados em mmHg. Retirar o aparelho do braço e
crianças. A largura do manguito deve corresponder a guarda-lo cuidadosamente afim de evitar danos.
40% da circunferência braquial e seu comprimento a
80%;
4. Localizar a artéria braquial ao longo da face interna
superior do braço palpando-a;
5. Envolver a braçadeira, suave e confortavelmente, em
torno do braço, centralizando o manguito sobre a
artéria braquial. Manter a margem inferior da
braçadeira 2,5cm acima da dobra do cotovelo.
Encontrar o centro do manguito dobrando-o ao meio;
6. Determinar o nível máximo de insuflação palpando o
pulso radial até seu desaparecimento, registrando o
valor (pressão sistólica palpada) e aumentando mais
dor
30 mmHg; É uma experiência sensorial e emocional desagradável,
7. Desinsuflar rapidamente o manguito e esperar de 15 a associada a dano real ou potencial, ou descrita em
30 segundos antes de insuflá-lo de novo; termos de tal dano.
8. Posicionar o estetoscópio sobre a artéria braquial
RESPOSTAS À DOR
palpada abaixo do manguito na fossa antecubital.
Deve ser aplicado com leve pressão assegurando o Estimulação simpática (dor leve, moderada e
contato com a pele em todos os pontos. As olivas superficial):
devem estar voltadas para frente; Dilatação dos brônquios e aumento da FR (frequência
9. Fechar a válvula da pera e insuflar o manguito respiratória);
rapidamente até 30 mmHg acima da pressão sistólica Aumento da FC (frequência cardíaca);
registrada; Vasoconstrição periférica (palidez, elevação da PA);
10. Desinsuflar o manguito de modo que a pressão caia de Elevação do nível de glicemia no sangue (ocorre quebra da
2 a 3 mmHg por segundo; glicose armazenada para utilizar caso seja necessário)
11. Identificar a Pressão Sistólica (máxima) em mmHg, Diaforese;
observando no manômetro o ponto correspondente ao Aumento da tensão muscular;
primeiro batimento regular forte audível (sons de Dilatação pupilar;
Korotkoff); Diminuição da motilidade gastrointestinal.
12. Identificar a Pressão Diastólica (,mínima) em mmHg,
observando no manômetro o ponto correspondente ao
último batimento regular audível. Desinsuflar
totalmente o aparelho com atenção voltada ao
completo desaparecimento dos batimentos;
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Estimulação parassimpática (dor intensa ou


profunda):
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL

Palidez; (IMC)
Tensão muscular;
Diminuição da PA e FC; IMC é a sigla para Índice de Massa Corpórea, parâmetro
Respiração rápida e irregular; adotado pela Organização Mundial de Saúde para
calcular o peso ideal de cada pessoa.
TIPOS DE DOR

Dor aguda/ transitória: protetora, tem causa


identificável, curta duração, tem resposta
limitada de dano tecidual e emocional. VALORES DE REFERÊNCIA
Dor crônica / persistente: não possui finalidade
ABAIXO DO PESO ENTRE 17 E 18,49
de proteção, permanece por mais tempo, nem
sempre tem causa identificável, em geral leva a NORMAL ENTRE 18,5 E 24,99
grande sofrimento pessoal. ACIMA DO PESO ENTRE 25 E 29,99
Dor crônica episódica: dor que só está presente OBESIDADE I ENTRE 30 E 34,99
em crises de determinada doença.
OBESIDADE II ENTRE 35 E 39,99
Dor nociceptiva: dor causada por alguma lesão
OBESIDADE III ACIMA DE 40
nos tecidos, onde existem os nociceptores. É o tipo
de dor que conhecemos mais a sua fisiologia.
Responde aos analgésicos.
Dor neuropática: responde apenas à tratamento
coadjuvante, como analgésico associado à um
antiinflamatório.
Dor idiopática: dor de origem obscura, não
conhecemos bem sua fisiologia e é de difícil
tratamento.
AVALIAÇÃO DA DOR exame de glicemia
O exame de glicemia ou glicemia em jejum é aquele que
Ao avaliar um paciente com dor, deve-se investigar os
mede o nível de glicose (taxa de açúcares) na corrente
seguintes pontos sobre este sinal vital:
sanguínea, feito a partir de uma coleta do sangue venoso
- Inicio e duração;
e de um período de 8 horas de jejum sem alimentos ou
- Localização;
bebidas, exceto água.
- Qualidade/ características (ex.: dor em pontada; dor
“cansada”);
- Padrão da dor (posição em que dói, horário que mais
dói); - Intensidade (escalas numérica, descritiva, de faces).

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VALORES DE REFERÊNCIA VALORES NORMAIS

GLICEMIA GLICEMIA PH 7,35 – 7,45


DIABETES
NORMAL ALTERADA
PACO²: 35 – 45 mmHg
Menor que 100
De 100-126
Maior que 126

Em jejum HCO3 22 – 26 mEq/L


mg/dL mg/dL mg/dL
Após 2 horas Menor que 140
De 140-200
Maior que 200
AG 6 – 12 mEq/L
das refeições mg/dL mg/dL mg/dL
PAO² 80-100mmHg
Qualquer hora Menor que 100
Não é possível
Maior que 200

SATO² 90-100%
do dia mg/dL definir mg/dL

GASOMETRIA ARTERIAL DISTÚRBIOS ACIDOBÁSICOS


A gasometria arterial é um exame de sangue que é
Acidose metabólica: ocorre uma queda do
coletado a partir de uma artéria, com o objetivo de avaliar
HCO3 na gasometria e, consequentemente,
os gases presentes no sangue, como o oxigênio o gás
redução do pH (acidose). *HCO³ < 22mEq/L.
carbônico, assim como sua distribuição, do pH e do
equilíbrio acidobásico. Importante lembrar que se o Alcalose metabólica: ocorre um aumento de
objetivo for apenas medir o pH é possível fazer a HCO3 na gasometria e, consequentemente,
gasometria venosa. elevação do pH (alcalose). *HCO³ > 26mEq/L.
Acidose respiratória: existe uma dificuldade
de ventilação do paciente, isso leva a uma
hipoventilação e, consequentemente,
retenção do CO2. *PaCO²: > 45mmHg.

Alcalose respiratória: o paciente está


Os principais parâmetros que observamos no exame de hiperventilando e, consequentemente,
gasometria arterial são: pH, SatO2 (saturação de “lavando” o CO2, isto é, expulsando o CO2.
oxigênio), pCO2 (pressão parcial do gás carbônico), HCO3 *PaCO² < 35mmHg.
(bicarbonato), Ânion Gap (AG). Acidose: é uma condição em que há um
Entretanto, outros parâmetros também podem ser desequilíbrio nos níveis de ácido presentes
encontrados como, por exemplo, a dosagem de alguns no sangue. *pH < 7,35.
eletrólitos, são eles: sódio, potássio, cálcio iônico e cloreto,
Alcalose: é o nome de um distúrbio
podendo variar devido ao gasômetro usado.
metabólico, ou seja, é o processo que o corpo
Gasômetro: é o aparelho de gasometria que sofre quando seus fluídos tomam
mede o pH e os gases sanguíneos sob a forma consistência mais alcalina. *pH > 7,45.
de pressão parcial do gás (pO2 e pCO2), ao
passo que os demais parâmetros são Recomendações para a coleta:
calculados. Que o paciente esteja sentado, exceto
pacientes acamados.
O paciente em repouso pelo menos 10
minutos antes da punção.
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Importante comprimir o local de punção Posição de Sims: posição em decúbito lateral


por 5 minutos, devido o risco de causar esquerdo , na qual a perna de perna debaixo fico
espasmo vascular, formação de trombo estendida e a de cima fica flexionada. O objetivo
intramural ou aparecimento de é facilitar o acesso a órgãos do sistema digestivo
hematoma periarterial. e excretor. Entre eles, o reto, intestino grosso e
O local preferencial para a punção é a rins.
artéria radial ao nível do túnel do carpo
devido a facilidade de acesso ao vaso.

TÉCNICA DE GASOMETRIA ARTERIAL


Posição em decúbito dorsal: coloca o paciente
1. Explicar o procedimento ao paciente; deitado sobre as costas, com a cabeça levemente
2. Escolher o local de punção; acima do nível dos pés, braços e pernas
3. Hiperestender o punho do paciente; estendidos.
4. Limpeza da pele com álcool ou outra solução
antisséptica (Ex: clorexidina);
5. Injetar via SC pequena quantidade de anestésico local
(Lidocaína) sem adrenalina e fazer o botão anestésico
Posição de Trendelenburg: posição utilizada em
(opcional);
operações do abdôme inferior e pelve, onde a
6. Usar seringas lubrificadas com heparina;
parte superior do dorso é abaixada e os membros
7. Introduzir agulha (de insulina) com bisel voltado
inferiores são elevados.
contra a corrente em um ângulo de 45º (se for femoral,
introduzir 90º) com a pele;
8. Colher entre 2-3 mL;
9. Comprimir o local da punção por 5 minutos;

posições para exames Posição de Trendelenburg invertida: posição


O curativo é o tratamento clínico mais frequentemente onde a parte superior do dorso fica em nível mais
utilizado para o tratamento de feridas. A escolha do elevado do que os membros inferiores.
material adequado para o curativo decorre do
conhecimento fisiopatológico e bioquímico da reparação
tecidual.
Posição em decúbito ventral: posição mais
incômoda ao paciente, pois interfere em sua
condição respiratória. Indicada em
Posição de Fowler: útil em cirurgias plásticas na
procedimentos na coluna vertebral,
face e no tórax.
proctológicos ou em suprarrenais.

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Posição ginecológica (ou de litotomia): é utilizada Estado geral: uma avaliação subjetiva, baseada
para o acesso aos órgãos pélvicos e genitais. O no conjunto de dados exibidos pelo paciente e
paciente é colocado em posição dorsal; a seção interpretados de acordo com a experiência de
dos pés da mesa cirúrgica é abaixada cada um.
completamente, e os membros inferiores são É realizada por meio da inspeção geral.
elevados e abduzidos em perneiras metálicas, Em geral, faz-se uma classificação entre bom,
para haver exposição da região perineal. regular e mau estado geral.
Nível de consciência e do estado mental: implica
principalmente na avaliação neurológica e tem
como finalidade o fornecimento de dados acerca
do estado cognitivo do paciente, de modo que seja
identificada qualquer alteração.
Tipo morfológico: pois muitas doenças estão
associadas ao biotipo do paciente.
Posição de canivete (ou de Kraske): o paciente se Classifica-se o indivíduo como:
encontra em decúbito ventral, com as coxas e (A)brevilíneo, (B) normolíneo e (C) longilíneo.
pernas para fora da mesa e o tórax sobre a mesa, Colocando-o preferencialmente em pé, para
a qual está levemente inclinada no sentido que se faça a relação de proporcionalidade
oposto das pernas, e os braços estendidos e entre o pescoço, os braços, os ossos frontais,
apoiados em talas. as mãos e os dedos.
(A) (B) (C)

EXAME FÍSICO GERAL


O exame físico geral consiste no exame externo do
paciente, incluindo as condições globais, como: Dados antropométricos: por meio da verificação
Estado geral; principalmente do peso e da altura.
Estado mental;
Tipo morfológico; Avaliação da postura e da capacidade de
Dados antropométricos; locomoção: é importante observar o
Postura; posicionamento preferencial adotado pelo
Locomoção; paciente no leito, bem como o ritmo, a amplitude
Expressão facial (fácies); e a natureza dos movimentos.
Sinais vitais (Já discutidos nesse material);
Pele, mucosas e anexos.

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Avaliação da expressão facial (fácies): engloba o As alterações da pele podem ser classificadas em lesões
conjunto de aspectos exibidos na face do elementares primárias e secundárias.
paciente, sendo de fundamental importância, Lesões primárias são aquelas que causam mudanças
pois o formato do rosto e a fisionomia expressa na estrutura da pele, não necessariamente originadas
pelo paciente podem ser sinais indicativos de de alguma alteração anterior.
algumas patologias ou do uso de alguns Lesões secundárias geralmente ocorrem devido à
medicamentos. evolução natural de comprometimentos já existentes.

Método:
Inspeção: deve-se observar na pele alterações
da cor, uniformidade, hidratação, higiene,
perdas e outras alterações teciduais. Nas
Avaliação dos sinais vitais: devem ser unhas: cor, consistência, configuração e
verificados e anotados no início do exame ou aderência. Nos cabelos: quantidade,
mesmo de forma integrada, quando realizados distribuição, cor, textura e aderência.
outros exames. Palpação: deve ser realizada na área
acometida. Verificar a presença de lesões
sólidas, assim como sua localização, volume,
textura, elasticidade, turgor, espessura e
temperatura.
As glândulas sebáceas, as unhas, os cabelos e os pelos são
chamados de anexos da pele.
Glândulas sebáceas: a acne é uma das afecções
mais frequentes dos folículos pilossebáceos.

pele e seus anexos


A avaliação da pele constitui uma ferramenta da
propedêutica fundamental para a detecção da
necessidade de cuidados com a saúde de qualquer pessoa.
A semiologia dermatológica consiste na investigação
Unhas: podem ter alterações quanto à espessura,
subjetiva ou sintomática da história clínica da doença e
curvatura, adesão ao leito, modificação da
da anamnese, conduzida pelo exame físico objetivo
superfície e coloração, as quais recebem o nome
(Inspeção, palpação, compressão, digitopressão e
de onicodistrofias.
vitropressão).
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Mucosas: devem ser inspecionadas com Método de avaliação da cabeça:


bastante rigor, verificando-se sua coloração Avalia-se a posição da cabeça do
(a normal é róseo-avermelhada) e paciente, que deve está ereta e em
hidratação. perfeito equilíbrio e sem movimentos
involuntários.
Pelos: é fundamental a avaliação por meio da
inspeção da distribuição, quantidade e cor Crânio: observa-se tamanho, que varia de
dos pelos, que podem variar com a acordo com a idade e o biotipo, lesões
maturidade sexual, a idade, o sexo e a raça. localizadas, presença de cistos,
Alterações nos pelos podem estar características do cabelo (Distribuição,
relacionadas a algumas doenças ou ao quantidade, alterações na cor, higiene,
uso de alguns medicamentos. seborreia e presença de parasitos).

Face: é importante observar alterações na


coloração da pele que indiquem doenças,
Edema: pode-se avaliar na pele a presença de
manchas, presença de fácies (Conjunto de
edema , que poderá apresentar variações em
alterações na expressão da face que
sua:
caracteriza uma doença).
Localização;
Distribuição (localizado ou generalizado); Olhos: o exame dos olhos pode revelar
Consistência (mole ou duro); afecções locais ou manifestações oculares de
Duração; doenças sistêmicas. É importante examinar
Horário de aparecimento; as estruturas que compõem o olho, assim
Origem; como das funções desses órgãos.
Intensidade (Sinal de Godet):

cabeça e pescoço
Para a realização do exame físico da cabeça e do pescoço,
o profissional deve iniciar, de preferência, pela cabeça,
examinar as principais estruturas dessa região, bem
como avaliar e a mensurar as respectivas funções.
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Nariz e seios paranasais: deve-se observar a Boca: deve ser inspecionada com o auxílio de
forma e o tamanho do nariz, que poderão luvas e espátula, observando-se a coloração
estar alterados em casos de traumatismos, da cavidade oral e o hálito. Os lábios podem
tumores ou doenças endócrinas. apresentar deformações congênitas. Deve-se
Deve-se examinar a superfície externa do inspecionar as gengivas.
nariz, observando a simetria e a presença
de deformidades e o movimento das asas
do nariz durante a respiração.
Por meio da palpação, deve-se verificar
se há hipersensibilidade (dor) nos seios
paranasais.

Pescoço: deve-se observar seu tamanho, que


varia conforme o biotipo, e sua simetria.
Para a realização desse exame, o paciente
deve permanecer sentado e em posição
ereta.
Na inspeção do pescoço, é importante
atentar-se à presença de cicatrizes,
Ouvidos: cianose e ingurgitamento das veias
Pavilhão auricular devem-se verificar a jugulares e verificar se há aumento das
forma e o tamanho, a presença de glândulas parótidas ou submaxilares.
deformações congênitas ou adquiridas,
como nódulos, tumorações e hematomas.
Conduto auditivo externo: quantidade de
cerume presente no canal auditivo (Em
excesso pode comprometer a audição).

SISTEMA CIRCULATÓRIO
A avaliação do sistema cardiovascular deve ser realizada
a partir de dados obtidos na anamnese do paciente, no
exame físico e em outros recursos diagnósticos.
As manifestações clínicas mais comuns das doenças
cardiovasculares são falta de ar (dispneia), fadiga, dor no
peito (precordialgia), desconforto no peito, palpitações,
desmaio, edemas, variações na pressão arterial e na
frequência cardíaca, diurese, cianose e alterações
periféricas.
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É necessário obter informações precisas sobre cada um Alguns itens do exame físico geral que se relacionam
dos sintomas referidos pelo paciente. diretamente ao sistema cardiovascular:
Pressão arterial;
Verificar: Pulso arterial;
O início (desde quando ele existe); Frequência cardíaca;
O quanto é desconfortável; Temperatura;
Omotivo que desencadeia as crises de dor Respiração.
ou falta de ar;
O quanto as atividades diárias foram
alteradas (Consegue cuidar das
atividades domésticas? Interferiu no
desempenho sexual? Nos cuidados de
higiene?);
AUSCULTA CARDÍACA
As atitudes tomadas para que diminuam,
É o método semiológico que oferece informações valiosas
aliviem ou cessem os sintomas (como, por
acerca dos sons cardíacos, que são chamados de bulhas
exemplo, deitar-se, sentar-se,
cardíacas, do enchimento ventricular e do fluxo
interromper a atividade iniciada, etc).
sanguíneo pelas valvas cardíacas, bem como do ritmo.
Dor: a investigação da dor é fundamental. É A ausculta do coração deve ser realizada com o
importante sempre caracterizar: paciente relaxado e com o precórdio descoberto.
Tipo (em aperto, em pontada, facada,
latejante, surda);
Localização (valorização da queixa
precordial);
Intensidade (escala de 0 a 10);
Irradiação (pescoço, braço esquerdo,
região epigástrica, costas);
Duração (início e término, se é contínua
ou intermitente);
Fatores relacionados ao
desencadeamento ou à piora (pequenos,
médios e grandes esforços ou emoções) e Classicamente, a ausculta cardíaca é realizada em pontos
à melhora (repouso e/ou medicamentos). do tórax nos quais é captado o ruído das valvas.
Esses pontos são chamados de focos de ausculta, são:
Foco mitral, que corresponde ao choque de ponta e
está localizado no cruzamento do quinto espaço
intercostal esquerdo com a linha hemiclavicular;
Foco tricúspide, localizado na base do apêndice
xifoide;
Foco aórtico, que fica no segundo espaço intercostal à
direita, junto ao esterno;
Foco pulmonar, no segundo espaço intercostal à
esquerda, junto ao esterno.
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Interpretação dos sons da ausculta: Dispneia: significa dificuldade respiratória.


A primeira bulha cardíaca (B1) está O entrevistador deve perguntar ao paciente
ligada ao fechamento das valvas mitral e se a dispneia:
tricúspide (valvas atrioventriculares Surge quando ele se movimenta, está em
[AVs]). Ela marca o início da sístole repouso ou realiza atividade física
(contração ventricular). (leve/moderada)?
A segunda bulha (B2) guarda uma relação Se ocorre quando se deita (ortopneia)
com o fechamento das valvas pulmonar Se é constante, se o acorda à noite e se
e aórtica (semilunares). Ela marca o final existem outros sinais e/ou sintomas que
da sístole e o início da diástole ocorrem com a dispneia (dor, tontura,
(enchimento ventricular). tosse, aperto no peito, sudorese).

sistema respiratório
Os enfermeiros contribuem significativamente para o
tratamento de pacientes/ clientes com problemas
respiratórios, mediante a realização da anamnese e do
exame físico do tórax.

Tosse: é uma resposta reflexa a estímulos


irritantes na laringe, na traqueia ou nos
brônquios.
Esses estímulos podem ser decorrentes de
processos inflamatórios (hiperemia,
Algumas questões são fundamentais para avaliar os edema e secreções), mecânicos (poeira,
sintomas respiratórios. Dentre elas, podem-se citar: corpo estranho), químico (gases
Quando e em que situações os sintomas ocorrem com irritantes) e térmicos (ar quente ou frio
maior frequência? demais).
O aparecimento é gradual ou súbito?
Há quanto tempo ocorrem?
O que os alivia?

As queixas respiratórias mais comuns são a dispneia, a


tosse, a expectoração, a hemoptise, a dor torácica e a
rouquidão.

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Expectoração: doenças do sistema Rouquidão: em geral é resultante de


respiratório em geral resultam na produção alterações da laringe e das cordas vocais.
de escarro. Contudo, pode ser proveniente, também,
Deve-se investigar suas características de tumor pulmonar ou de aneurisma da
quanto à coloração, odor, qualidade e aorta, que lesionam o nervo laríngeo
quantidade. recorrente, ocasionando paralisia da
corda vocal.

Hemoptise: corresponde à expectoração de


sangue pela boca proveniente da ruptura dos
TÓRAX
vasos brônquicos ou ruptura dos capilares
O tórax é um arcabouço osteomuscular. Para avaliá-lo
ou transudação de sangue.
verticalmente, é necessário numerar as costelas e os
espaços intercostais.

Dor torácica: pode estar associada a


problemas pulmonares ou cardíacos.
A localização, a duração, a intensidade e
o tipo de dor são dados importantes a
serem pesquisados.

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Na inspeção estática pode-se identificar algumas Tórax cifótico: consiste na acentuação da


variações das formas do tórax. curvatura torácica normal. O paciente adota
Tórax chato ou plano: tem como uma postura encurvada ou um aspecto
característica o reduzido diâmetro corcunda.
anteroposterior, com sobressaliência das
escápulas no relevo torácico.

Tórax cifoescoliótico: presença de cifose e


também do desvio lateral da coluna
(escoliose).
Tórax em tonel ou globoso: é aquele em que o
diâmetro anteroposterior iguala-se ao
transversal.

Tórax peito de pombo (pectus carinatum: é o


oposto de tórax em funil. O esterno projeta-se
Tórax em funil ou infundibuliforme (pectus para a frente, aumentando o diâmetro
escavatum): é uma deformidade na qual o anteroposterior.
esterno fica deprimido no nível do terço
inferior e os órgãos que se situam abaixo
dele são comprimidos.

Na inspeção dinâmica a movimentação da caixa


torácica é observada durante a respiração.
A movimentação respiratória é observada quanto à sua
amplitude ou profundidade de expansão e ritmo, podendo
alterar-se, o que torna a respiração superficial ou
profunda. 18
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A técnica de palpação é empregada para avaliar os


seguintes parâmetros: traqueia, estrutura da parede
torácica, expansibilidade e frêmito.

Traqueia: posiciona suavemente o dedo da


mão em um dos lados da traqueia e observa o
espaço entre ele e o esternocleidomastóideo.
Os espaços devem ser simétricos em ambos
os lados.
MÚSCULO

ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO

Frêmito torocovocal: é a transmissão da


vibração do movimento do ar através da
parede torácica durante a fonação.
A palpação deve ser realizada junto à
parede posterior do tórax, enquanto o
paciente pronuncia palavras que
Parede torácica: a palpação é realizada com produzem intensa vibração.
a base palmar ou com a face ulnar da mão,
Frêmito brônquico: é provocado pela
que é posicionada contra o tórax do paciente.
vibração das secreções nos brônquios de
As anormalidades observadas na
médio e grosso calibre durante a respiração
inspeção são investigadas mais
(fase inspiratória e expiratória).
detalhadamente durante a palpação.
Pode desaparecer, diminuir ou mudar de
localização com a mobilização das
secreções.
Realiza-se a percussão dígito-digital do tórax em
localizações simétricas, dos ápices em direção às
bases; primeiro, em um dos lados do tórax e, em
seguida, no outro, no mesmo nível.

Expansibilidade torácica: Os sons encontrados podem ser


O examinador se coloca atrás do Claro pulmonar: com timbre grave e oco.
paciente, posicionando as mãos Hipersonoro: mais intensos e de timbre mais grave do
espalmadas nas regiões dos ápices que o claro pulmonar.
pulmonares, de tal modo que os polegares Timpânico: é oco, semelhante ao rufar de um tambor.
se toquem em ângulo quase reto no nível Maciço: são ruídos surdos e secos.
da vértebra proeminente. Submaciço: são suaves, de alta frequência.
Os demais dedos permanecem justapostos O paciente deve inspirar profundamente e manter-se
e semifletidos. assim enquanto o profissional percute todo o campo
Solicita-se que o paciente respire fundo e, pulmonar.
enquanto isso, o examinador observa a
movimentação simétrica ou não de suas
mãos. 19
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SONS RESPIRATÓRIOS NORMAIS

Os sons respiratórios normais resultam da transmissão


de vibrações produzidas pela movimentação do ar nas
vias respiratórias.
São denominados de som traqueal, som brônquico,
murmúrio vesicular e som broncovesicular.

Som traqueal: é auscultado nas áreas de


projeção da traqueia, isto é, fenda glótica e
região supraesternal. São intensos, agudos e
têm qualidade pouco sonora.
Som brônquico: é auscultado na região de
projeção dos brônquios de maior calibre,
próximo ao esterno. Tem timbre agudo,
intenso e oco.
Murmúrio vesicular: é auscultado em toda a
extensão do tórax, sendo mais intenso nas
bases pulmonares. Tem timbre grave e suave.
Som broncovesicular: é auscultado, em
condições normais, no primeiro e no segundo
espaços intercostais no tórax anterior e
entre as escápulas no nível da terceira e
Na ausculta o profissional consegue ouvir os ruídos
quarta vértebras dorsais.
torácicos com o diafragma do estetoscópio durante
todo o ciclo respiratório (inspiração e expiração). RUÍDOS ADVENTÍCIOS
A ausculta pulmonar deve ser realizada
preferencialmente com o paciente sentado, com o tórax São sons anormais que se superpõem aos sons
parcial ou totalmente descoberto, enquanto ele respira respiratórios normais.
com a boca entreaberta e um pouco mais profundamente. Crepitações ou estertores finos: são sons
SEQUÊNCIA DA PERCURSÃO E AUSCULTA agudos, de curta duração e mais audíveis na
inspiração, que não se modificam com a tosse
e podem mudar de acordo com a posição.
Crepitações grossas ou estertores grossos ou
bolhosos: são sons mais graves, de maior
duração, audíveis no início da inspiração e
ao longo da expiração; eles se modificam com
a tosse e não são influenciados pelas
mudanças de posição.

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Roncos: são sons mais graves, de maior


duração, audíveis na inspiração e ao longo
da expiração, com predomínio nesta última
fase, e se modificam com a tosse.
Sibilos: são ruídos musicais ou sussurrantes,
mais agudos, de maior duração, audíveis na
inspiração e ao longo da expiração e que não
se modificam com a tosse.
Atrito pleural: é descrito como um ruído
semelhante a um estalo ou a um “roçar”
entre dois pedaços de couro. Decorre de
inflamação pleural e, com frequência,
associa-se a pleurite, pneumonia e infarto TOPOGRAFIA
pleural.
As manobras ou técnicas utilizadas no exame físico são
Cornagem ou estridor: é a respiração ruidosa
realizadas por meio da parede anterior do abdome.
devido à obstrução no nível da laringe e/ou
da traqueia, percebida mais marcadamente Para a realização do exame físico, é necessário dividir
na fase inspiratória. topograficamente o abdome, de modo a facilitar a
descrição e a localização dos órgãos e de pontos de
sistema digestório referência relativos à dor ou à presença de massas.
DIVISÃO EM DIVISÃO EM
Antes do exame físico do abdome, ou de qualquer outro
QUATRO QUADRANTES QUATRO QUADRANTES
segmento corporal, é de extrema importância entrevistar
o paiente, de modo a obter dados que forneçam subsídios
a serem relacionados com os demais achados clínicos.
O enfermeiro deve incluir questões sobre os hábitos
relacionados ao funcionamento do sistema digestório e
aos sinais e sintomas manifestados.
Roteiro para coleta de alguns dados:
Hábito alimentar: número de refeições
diárias, tipos de alimentos ingeridos,
preferências e aversões alimentares,
intolerância a alimentos, e outros.
Alteração de peso: peso corporal
habitual, se o peso aumentou ou diminuiu
TÉCNICAS DE EXAME DO ABDÔMEN
ultimamente e em quanto tempo.
Dor – tipo, intensidade, propagação para Para um exame sistematizado do abdome, utilizam-se as
outras regiões, sinais e sintomas técnicas propedêuticas, obedecendo à sequência:
associados, fatores que a precipitam ou inspeção, ausculta, percussão e palpação.
que a melhoram e pioram.

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Inspeção: a observação da forma, simetria e Os sons produzidos pela percussão são descritos como
características da pele da superfície do abdome, timpânicos, hipertimpânicos, maciços ou submaciço.
incluindo outros acidentes anatômicos como
abaulamentos, retrações, cicatrizes, circulação
colateral, hérnias e movimentos peristálticos visíveis
na parede.
Tipos de abdômen:
Plano e simétrico - Globoso - Batráquio -
Escavado - Avental
Ausculta: a avaliação dos ruídos intestinais,
denominados ruídos hidroaéreos, que são decorrentes
dos movimentos peristálticos e do deslocamento de ar
A palpação do abdome pode ser superficial e
e líquidos ao longo das alças intestinais, constitui a
profunda, e auxilia na determinação do tamanho,
principal finalidade da ausculta abdominal.
forma, posição e sensibilidade da maioria dos órgãos,
Quando presentes, os ruídos hidroaéreos devem ser
além da identificação de massas e acúmulo de fluidos.
descritos quanto à frequência e intensidade.
Os quatro quadrantes devem ser palpados em sentido
Ruídos hipoativos: podendo estar inaudíveis horário, reservando-se para o final do exame aquelas
em distúrbio eletrolítico, em pós-operatório áreas previamente mencionadas como dolorosas ou
de cirurgia abdominal, no íleo paralítico, na sensíveis.
peritonite, na isquemia do cólon e na
obstrução intestinal avançada. Palpação superficial: pressiona-se de forma
Ruídos hiperativos: são ruídos altos, sonoros, delicada a superfície do abdome, em
em gargarejo ou tinidos que refletem aproximadamente 1 cm, com movimentos
hipermotilidade e acompanham quadros de suaves e em sentido horário, evitando-se
diarreia, uso de laxantes ou na fase inicial da golpes súbitos.
obstrução intestinal. Palpação profunda: a parede do abdome é
A percussão direta ou indireta do abdome auxilia na deprimida em profundidade
determinação do tamanho e da localização de (aproximadamente 5 cm) a cada expiração,
vísceras sólidas e na avaliação da presença e procurando-se perceber, com maior pressão
distribuição de gases, líquidos e massas. dos dedos.

Percussão direta: é realizada utilizando-se PROCEDIMENTOS ESPECIAIS


uma das mãos, ou os dedos, a fim de
estimular diretamente a parede do abdome Sinal de Murphy: deve ser pesquisado quando
por meio de tapas. a dor ou a sensibilidade no quadrante
Percussão indireta: coloca-se a mão não superior direito sugerir colecistite.
dominante estendida sobre o abdome e, com Sinal: dor intensa no ponto pressionado e
o dedo médio da mão dominante, flexionado e interrupção súbita da inspiração.
usado como se fosse um martelo, percute-se
sobre um dedo da mão estendida.

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Sinal de Jobert: surge quando a percussão da Entrevista: deve-se investigar os dados que
linha axila média sobre a área hepática podem auxiliar na resolução de possíveis
produz sons timpânicos ao invés de maciços. queixas abdominais relacionadas à
Indica ar livre na cavidade abdominal disfunção miccional, como:
por perfuração de víscera oca. Queimação, dor, urgência ou hesitação
para urinar;
RETO, CANAL E ORIFÍCIO ANAL Hematúria;
Cor e odor da urina alterados;
A inspeção e a palpação são os passos da propedêutica Dores nas costas do lado direito ou
utilizados nesses segmentos. esquerdo ;
Perdas urinárias aos esforços (tossir,
Inspeção:
espirrar, carregar peso);
Com as mãos enluvadas o profissional
Necessidade de acordar frequentemente à
segura e afasta as nádegas.
noite para urinar.
O paciente é orientado a fazer força para
Inspeção: pode-se observar:
baixo (como se fosse evacuar).
Abaulamentos localizados no flanco e na
Para que o examinador possa inspecionar
fossa ilíaca correspodente, em caso de
o esfíncter anal e detectar possíveis
grandes aumentos dos rins (hidronefrose
alterações.
e tumores);
Palpação:
Presença de abaulamentos bilaterais
Com as mãos enluvadas o profissional
típicos nos casos de rins policísticos;
deve pesquisar formações tumorais e
Coloração, o aspecto e o odor da urina;
hipersensibilidade.
Edema periorbital, sacral e de
É importante que o paciente seja avisado
extremidades;
sobre os passos do exame a ser realizado
Mudança na coloração e turgescência da
e de que, durante esse procedimento,
pele;
poderá sentir desejo de evacuar pelo
Hálito urêmico, alterações do peso e do
estímulo causado na área.
volume urinário.
sistema urinário Percussão: os rins não são delimitáveis pela
percussão dígito-digital, mas, nos processos
A avaliação do sistema urinário e renal é realizada por inflamatórios agudos, renais e perirrenais, a
meio da entrevista e do exame físico (inspeção, percussão pesquisa por meio de punho-percussão é de
e palpação). grande valia para determinar alguns dados
sindrômicos.
Sinal de Giordano: é positivo na presença
de dor e negativa na ausência.

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A inspeção estática envolve os seguintes aspectos:


Palpação: algumas técnicas, como as
Número de mamas;
descritas a seguir, auxiliam na avaliação
Localização das mamas;
quanto a forma, tamanho e presença de
Divisão da mama: a mama deve ser dividida
massas e líquido.
topograficamente em quadrantes.
Método de Devoto: coloca-se uma mão
Forma: globosa, periforme, discoide e pendente.
contrária ao rim a ser examinado,
Mamilos: protuso, semiprotuso, pseudoumbilicado,
exercendo pressão de trás para a frente,
umbilicado e hipertrófico.
enquanto a outra mão, espalmada sobre o
abdome abaixo do rebordo costal,
procura sentir e pinçar o polo inferior do
rim na sua descida inspiratória.
Método de Israel: o paciente é
posicionado em decúbito lateral, oposto
ao lado do rim que será palpado. A coxa
Na inspeção dinâmica, solicita-se que a mulher eleve os
correspondente ao órgão que vai ser
braços e, depois, coloque as mãos no quadril.
examinado deverá ficar fletida sobre a
bacia, e o outro membro deverá Realiza-se movimentos e contrações musculares para
permanecer em extensão. E repete-se o diante, podendo fazer também pressão com as palmas das
mesmo movimento realizado no método mãos para facilitar a compressão do músculo peitoral
de Devoto. maior.
Na palpação da bexiga deve ser Realiza-se movimentos e contrações musculares para
prosseguida após ele ter urinado. Inicia- diante, podendo fazer também pressão com as palmas das
se a aproximadamente 2 cm da sínfise mãos para facilitar a compressão do músculo peitoral
púbica, onde o enfermeiro pode sentir maior.
uma região firme e lisa.
EXAME DA GENITÁLIA EXTERNA
sistema genital feminino
Para a realização do exame da genitália e do exame
O exame físico dos genitais deve ser realizado em ginecológico, a posição ginecológica ou de litotomia é a
ambiente limpo e organizado, com temperatura constante mais adequada.
e luminosidade adequada.
A privacidade é essencial em respeito à exposição do
corpo, à manutenção da atitude profissional e ao
desempenho rápido, eficiente e gentil do examinador.

EXAME DAS MAMAS

A inspeção estática deve ser realizada na mulher com os


membros superiores ao longo do corpo, sentada, tronco O esvaziamento prévio espontâneo da bexiga é
desnudo, voltada para o examinador e para a fonte de luz. importante para o relaxamento durante o exame.

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Inspeção da genitália externa: deve-se


inspecionar estaticamente toda a vulva, o
períneo e o monte púbico ou de Vênus.

sistema genital masculino


Para a realização do exame físico da genitália masculina,
é necessária a completa exposição da região da virilha.
É conveniente também que o paciente esteja despido e o
examinador sentado a sua frente. Caso não seja possível o
paciente pode ser colocado na posição supina.

Clitóris: tamanho e forma; EXAME DO PÊNIS


Meato uretral: presença de secreção;
Grandes e pequenos lábios: simetria, 1. Deve-se iniciar observando a distribuição dos pelos
coloração, integridade do tecido, púbicos.
presença de secreção; 2. Deve-se observar o tamanho e a forma do pênis.
Introito vaginal: em mulheres que nunca 3. Passa-se à palpação de toda a extensão do pênis.
tiveram relação sexual, este se apresenta 4. O paciente deve ser orientado quanto ao acúmulo de
recoberto pelo hímen. esmegma (secreção normal), que pode ocorrer no caso
Exame especular: deve preceder o toque de higiene deficiente.
vaginal.
EXAME DO ESCROTO E VIRILHA
1. Paciente em posição ginecológica, com
bexiga vazia; 1. Deve- -se observar a presença de edema, zonas de
2. Proceder à colocação das luvas; despigmentação, lesões ou cistos.
3. Expor o introito vaginal afastando as 2. O exame da virilha é realizada procurando-se
formações labiais com os dedos da mão hérnias, pedindo ao paciente para tossir ou realizar
esquerda; algum esforço e observando o aparecimento de
4. Introduzir o espéculo com a mão direita; qualquer alteração.
5. Procede-se a rotação no sentido horário,
para a abertura das valvas.
Avaliam-se, no exame especular
Canal vaginal: amplitude, comprimento,
distensibilidade e superfície.
Colo uterino: forma, volume, superfície,
orifício externo e direção.

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aparelho locomotor A força muscular pode ser avaliada


solicitando-se ao paciente algumas
O exame do sistema musculoesquelético emprega as atividades: aperto de mão, extensão do
técnicas de inspeção, palpação óssea, palpação dos bíceps, flexão do braço e palpação do
tecidos moles por segmentos, grau de mobilidade e exame músculo.
de força motora e sensibilidade (neurológico). Escala para a avaliação da força
muscular:

Mobilidade: ativa ou passiva.


Palpação nas articulações:
Devem ser valorizados os dados de identificação, Palpação de partes moles: avalia-se as
principalmente quanto a: queixas álgicas, as intumescências, a
Idade: existem doenças comuns em determinadas natureza de qualquer edema, o gradiente
fases da vida; térmico, o tônus muscular, a consistência
Sexo: certas doenças acometem com maior frequência e o contorno de cada músculo, além da
o sexo masculino do que o sexo feminino, e o contrário rigidez articular, verificando se há dor e
também. se existe ou não sensibilidade na região.
Raça: a anemia falciforme é predominante na raça Palpação da parte óssea: procura avaliar
negra. as protuberâncias, a forma, as
Profissão: existem doenças musculoesqueléticas deformidades, a presença de estalidos e
relacionadas ao trabalho, que no Brasil tornaram-se crepitação, a perda de continuidade
conhecidas como Lesões por esforço repetitivo (LER) óssea e as áreas doloridas.
ou doença do trabalho (DOT).
exame neurológico
Inspeção: pode-se verificar a simetria dos
O exame do neurológico segue os seguintes aspectos:
membros inferiores e superiores, da coluna e
Anamnese neurológica;
da pelve.
Avaliação resumida do estado mental;
Exame estático: pela anatomia de
Distúrbios das funções cerebrais superiores;
superfície, comparando cada área
Inspeção e avaliação do nível de consciência, das
bilateralmente, sempre no sentido
pupilas, da coluna, do equilíbrio, da função motora, da
cefalocaudal.
função sensitiva, da função cerebelar (coordenação),
No sistema muscular, deve ser percebida
dos reflexos superficiais e profundos e dos nervos
a capacidade do paciente em mudar de
cranianos.
posição, sua força e coordenação motora,
além do tamanho dos músculos
individuais. 26
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ANAMNESE NEUROLÓGICA Despertar: a capacidade de abrir os olhos e


de despertar indica o estado de alerta ou de
A história da doença atual deve incluir fatos como início e vigília da pessoa examinada.
modo de instalação e evolução, alterações do ritmo de Mediado pelo sistema reticular ativador
sono, perdas de consciência, possíveis acidentes e ascendente (SRAA).
traumatismos, cirurgias, parasitoses, alergias e doenças Conteúdo da consciência: abrange o conjunto
venéreas. integrado e dinâmico de funções mentais
AVALIAÇÃO RESUMIDA DO ESTADO MENTAL, (Capacidade cognitiva e afetiva do indivíduo
- linguagem, memória, crítica, humor, etc)
Deve-se avaliar a orientação alopsíquica, a memória e a que possibilita a pessoa estar ciente de si,
linguagem. perceber e interagir com o meio ambiente.
Para essa avaliação, utiliza-se o Mini-Mental State
Examination.
Orientação temporal (0-5): ano, estação, mês e dia do mês
e da semana.
Orientação espacial (0-5): estado, rua, cidade, local e
andar.
Registro (0-3): nomear pente, rua e caneta.
Cálculo (0-5): por exemplo, subtrair 7: 100-93-86-79-72-65.
Evocação (0-3): três palavras anteriores: pente, rua e
caneta.
Linguagem 1 (0-2): nomear um relógio e uma caneta.
EXAME DAS PUPILAS
Linguagem 2 (0-1): repetir: nem aqui, nem ali e nem lá.
Linguagem 3 (0-3): siga o comando: pegue o papel com a O exame das pupilas deve ser realizado observando-se o
mão direita, dobre-o ao meio e coloque-o em cima da mesa. diâmetro, a simetria e a reação à luz.
Linguagem 4 (0-1): ler e obedecer: feche os olhos.
Pupilas isocóricas: com o mesmo diâmetro.
Linguagem 5 (0-1): escrever uma frase completa.
Linguagem 6 (0-1): copiar o desenho.
- A pontuação normal deve estar entre 27 e 30.
- Pontuações abaixo de 23 são consideradas anormais.
Pupilas anisocóricas: uma pupila maior do
AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA que a outra.

O nível de consciência é o indicador mais sensível de


disfunção cerebral que pode ser resultante de alterações
Pupilas mióticas: pupilas contraídas e não
encefálicas estruturais ou metabólicas.
fotorreagentes.
A consciência trata-se da capacidade da pessoa reagir
quando está em perigo ou de interagir para satisfazer
suas necessidades biológicas e psicossociais.
Pupilas midriáticas: pupilas dilatadas.
O fenômeno da consciência é dividido em dois
componentes: o despertar e o conteúdo de consciência.

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ESTÍMULOS AUDITIVOS E TÁTEIS Escala de Coma de Glasgow (ECG): tem sido


amplamente utilizada para determinar e
Estímulos verbais, ruídos e dor são utilizados para a avaliar a profundidade e a duração do coma
obtenção de respostas, que podem ser abertura dos olhos, e prognosticar a evolução dos pacientes com
verbalização e/ou movimentação. ou sem trauma craniencefálico.
Estímulo auditivo: se inicia com o tom de voz
normal. Ao obter a resposta verbal do
paciente, o enfermeiro deve avaliar o nível
de orientação, bem como a função cognitiva.

EXAME DO EQUILÍBRIO
Estímulo tátil: inicia-se com um leve toque no
O equilíbrio estático é o mecanismo responsável por nos
braço do paciente, chamando-o pelo nome; se
manter de pé inclui o sistema proprioceptivo (cordão
não responder, o estímulo doloroso deve ser
posterior), a visão, o sistema vestibular e cerebelar, além
aplicado.
da integridade dos sistemas osteoarticular e muscular.
Modo de pesquisar:
1. Paciente em pé, com pés unidos e mãos juntas à coxa,
olhos abertos e depois fechados.
2. O sinal de Romberg indica que há lesão no cordão
posterior, se ao fechar os olhos, o paciente oscilar e
cair sem direção.
Entre a consciência e o coma há vários estados TESTE DE ROMBERG
intermediários de alteração da consciência,
representando depressões menores ou maiores do sistema
reticular ativador ascendente e/ou do córtex cerebral.

Paciente consciente: é aquele que está


acordado, alerta, que responde
adequadamente ao estímulo verbal e que
está orientado no tempo e no espaço.
Indivíduo em coma: está em sono profundo,
inconsciente, com os olhos fechados, não
emite som verbal, não interage consigo ou
com o ambiente.
OLHOS OLHOS

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ABERTOS FECHADOS
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3. Na lesão cerebelar, o paciente balança e cai para o A técnica utilizada para a avaliação da força muscular
lado da lesão, com instabilidade do tronco. depende do nível de consciência do paciente.
4. Na lesão do sistema vestibular, ocorre queda para o
Indivíduo consciente: pede-se para que o
lado da lesão após um período de latência, de relativa
mesmo estenda os membros superiores e
lentidão e de constância da direção do desvio, se não
aperte as mãos do avaliador. O aperto em
houver alteração na posição da cabeça.
cada mão deverá ser forte, firme e igual.
Equilíbrio dinâmico: Nos membros inferiores pede-se ao
1. Solicita que o paciente caminhe normalmente; paciente que deite sobre a cama,
2. A princípio, em marcha normal; depois, nas pontas estendendo e flexionando, bem como
dos pés; e, enfim, nos calcanhares, andar elevando e abaixando, um membro de
rapidamente, voltar rapidamente, ir para a frente e cada vez.
para trás; Deve-se, também, observar o modo de
caminhar do paciente, os movimentos de
balanço dos braços e a firmeza na
deambulação.
Indivíduo inconsciente: é aplicado o estímulo
doloroso e avaliada a resposta motora,
considerando, principalmente, sinais de
decorticação e de descerebração..

AVALIAÇÃO DOS REFLEXOS SUPERFICIAIS

Reflexo é uma resposta do organismo a um estímulo de


qualquer natureza.
Reflexo cutâneo plantar: pesquisa-se
AVALIAÇÃO DO TÔNUS MUSCULAR estimulando a região plantar próximo à
borda lateral. A resposta normal é a flexão
O tônus muscular é avaliado palpando-se grupos dos dedos.
musculares tanto em repouso como em sua
movimentação ativa.
As alterações no tônus incluem:
Flacidez: reflete lesões no neurônio motor inferior;
Espasticidade está associada a lesões no neurônio
motor superior;
Rigidez, a lesões de gânglios basais.
Reflexo cutâneo abdominal: o examinador
AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR estimula o abdome no sentido da linha
mediana em três níveis: superior, médio e
A avaliação da função motora mede a força dos membros inferior. A resposta normal é a contração dos
superiores e inferiores, com a finalidade de verificar a músculos abdominais.
dependência ou independência do paciente para realizar
atividades diárias.
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AVALIAÇÃO DO NERVOS CRANIANOS V par de nervos cranianos (Nervo trigêmeo):


Para verificar a sensibilidade, o
É necessário que o paciente esteja consciente e examinador deve instruir o paciente a
colaborativo, a fim de se verificar, de modo objetivo, as fechar os olhos.
alterações das funções dos nervos cranianos. Com uma gaze, toca a fronte do indivíduo,
seu queixo e a face lateral do rosto,
comparando sempre as duas metades do
rosto.
O paciente deve descrever que tipo de
toque lhe está sendo feito.
VII par de nervos cranianos (Nervo facial):
O examinador avalia a simetria dos
movimentos faciais enquanto o paciente
sorri, assobia, franze as sobrancelhas e
I par de nervos cranianos (Nervo olfatório):
cerra as pálpebras.
durante o exame físico, devem-se observar
Testa-se, ainda, a diferenciação entre
possíveis obstruções das vias nasais. Com os
doce e salgado, examinando, dessa forma,
olhos fechados, o paciente deve identificar
a sensibilidade gustativa da língua.
odores familiares (café, cravo-da-Índia,
limão, sabonete). VIII par de nervos cranianos (Nervo
Cada narina deve ser testada vestibulococlear):
separadamente. No exame da acuidade auditiva, deve-se
cobrir um dos condutos auditivos e testar
II par de nervos cranianos (Nervo óptico):
a audição por meio do som de um relógio,
responsável pela visão.
um sussurro ou estalar dos dedos. O
Para avaliar o campo visual, o paciente
paciente deve estar apto a ouvir o som e a
deve cobrir um dos olhos, fixando seu
fazer a sua diferenciação.
olhar no nariz do examinador.
A avaliação de equilíbrio instruie o
Este, por sua vez, move o seu dedo na
paciente para que fique de olhos fechados
frente do paciente, do campo temporal ao
e em pé, com as pernas aproximadas,
campo nasal.
posicionando os braços e as mãos
O paciente deverá informar quando
paralelamente ao corpo. A posição é
estiver visualizando o dedo do
mantida por 10 segundos, sem perder o
examinador
equilíbrio. Logo em seguida, o paciente é
III, IV e VI pares de nervos cranianos (Nervos
orientado a assumir a posição normal
oculomotor, troclear e abducente): distúrbios
para andar, unindo o calcanhar de um pé
desses nervos podem provocar dilatação
com o dedo do outro, e dar 10 passos.
pupilar, com perda do reflexo luminoso
IX par de nervos cranianos (Nervo
hemilateral, alteração do movimento ocular,
glossofaríngeo):
diplopia (visão dupla), paralisia do olhar,
O paciente deve ser instruído para que
ptose palpebral (queda da pálpebra) e
abra a boca e diga “ah”. Observa-se a
nistagmo (abalo rítmico do globo ocular).
elevação e a contração do palato mole e
da úvula. 30
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Avalia-se o reflexo de deglutição,


percebendo sinais de disfagia.
Deve-se anotar alguma dificuldade de
fonação e articulação de palavras.
É importante avaliar a capacidade do
paciente de discriminar entre o gosto
doce e o salgado no terço posterior da
língua.
X par de nervos cranianos (Nervo vago):
No caso de lesão unilateral do vago, as
funções vegetativas não são
comprometidas.
O examinador deve tocar a parte
posterior da língua com um abaixador, ou
estimular a faringe posterior para
desencadear o reflexo de vômito.
O examinador deve tocar a parte
posterior da língua com um abaixador, ou
estimular a faringe posterior para
desencadear o reflexo de vômito.
XI par de nervos cranianos (Nervo acessório):
O examinador deve avaliar a capacidade
do paciente de encolher os ombros e de
fazer rotação com a cabeça contra uma
resistência imposta.
XII par de nervos cranianos (Nervo
hipoglosso):
A força da língua é testada pedindo-se ao
paciente para que empurre sua ponta
contra a bochecha, para ambos os lados,
contra resistência do dedo do
examinador.
Deve-se observar a presença de desvio,
atrofia ou tremores na protusão da
língua.
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CATECOLAMINAS
As catecolaminas são um grupo de hormônios
semelhantes, produzidos na medula adrenal das
glândulas adrenais. As catecolaminas são liberadas na
corrente sanguínea em resposta ao estresse físico ou
emocional.

As principais catecolaminas são dopamina, epinefrina


(adrenalina) e norepinefrina.

Funções das catecolaminas:


Auxiliam na transmissão dos impulsos nervosos no
cérebro
Aumentam a liberação de ácidos graxos e glicose para
energia
Dilatam bronquíolos e pupilas.

SÍNTESE DAS CATECOLAMINAS

A síntese de catecolaminas é realizada a partir do


aminoácido tirosina, proveniente da dieta ou da
hidroxilação da fenilalanina no fígado.
1. A tirosina é sequencialmente 3-hidroxilada e
descarboxilada para formar DOPA. SECREÇÃO DAS CATECOLAMINAS
2. A DOPA sofre ação da enzima dopa-descarboxilase,
formando a dopamina. A adrenalina e a noradrenalina, então, são estocadas em
3. A dopamina, então, sofre ação de dopamina beta- vesículas na medula do adrenal e são secretadas em
hidroxilase, formando noradrenalina. resposta a diferentes estímulos nervosos que
4. Em seguida, parte da noradrenalina é estocada e desencadeiam exocitose a partir da ação do
parte sofre ação da enzima feniletanomina N- neurotransmissor acetilcolina, que age nos receptores
metiltransferase (FMNT) para dar origem à adrenlina. nicotínicos das células cromafins.
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Com a ligação de acetilcolina, liberada pelo neurônio Tanto a norepinefrina quanto a epinefrina sofre ação da
préganglionar, nos receptores nicotínicos nas enzima COMT (catecolamina O-metiltransferase), contida
membranas das células cromafins, há abertura de canais nesses órgãos, transformando-se em normetanefrina e
de sódio, que leva ao influxo de sódio na célula. metanefrina, respectivamente.

O aumento do sódio intracelular leva à despolarização da Em seguida, elas podem sofrer ação da enzima MAO
membrana. A despolarização leva à abertura dos canais (monoaminoxidase), tornando-se o produto final VMA
de cálcio, que leva ao influxo de cálcio na célula. (ácido vanilimandélico).

O aumento do fluxo citosólico de cálcio na célula, promove A norepinefrina e a epinefrina também podem sofrer ação
um rearranjamento no interior da célula que faz com que da enzima DOMA (ácido di-hidromandélico) e, depois, da
as vesículas de estoque de epinefrina e norepinefrina COMT, tornando-se VMA, que é excretado.
distribuam-se para a membrana.

Com a fusão das vesículas à membrana, há liberação das AÇÕES NOS ÓRGÃOS-ALVO
catecolaminas para a corrente sanguínea.
Os efeitos sistêmicos das catecolaminas são mediados
pela sua ligação a receptores adrenérgicos (alfa e beta).
No entanto, o efeito das catecolaminas sobre cada órgão
depende do receptor, que se liga a uma diferente proteína
G, podendo induzir uma ação diferente em cada órgão.

METABOLISMO DAS CATECOLAMINAS

São metabolizadas principalmente no fígado, mas


também no rim e na própria adrenal.
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Ações cardiovasculares:

No coração atua no aumento da


AÇÕES GERAIS DAS CATECOLAMINAS contratibilidade e da velocidade da
contração (efeitos conotrópico e nitotrópico),
aumentando o volume sistólico e a pressão
Ações metabólicas: arterial.
Nos vasos sanguíneos promove a
vasocontricção (alfa1), aumento do fluxo
sanguíneo no miocárdio, no músculo
esquelético e no fígado.
Devido ao aumento da liberação de renina
pelos rins também ajuda a aumentar a
pressão arterial pela reabsorção de sódio.

Maior produção de substrato energético. Outros efeitos:


São hiperglicemiantes: estimulam a lipólise, Dilatação da pupila
aumentam a captação de glicose pelo Inibe a salivação
músculo, aumentam o fluxo sanguíneo, Relaxa os brônquios
aumentam o oxigênio circulante, a Acelera os batimentos cardíacos
glicogenólise hepática, inibem insulina e Inibe a atividade do estômago e do pâncreas
estimulam glucagon (aumentando a Estimula a liberação de glicose pelo fígado
disponibilidade de substratos energéticos Relaxa a bexiga
para o cérebro). Promove a ejaculação
No músculo, promovem glicogenólise, porém
não promovem catabolismo de proteínas DOPAMINA
(proteólise) / não possuem função catabólica.
A dopamina é um neurotransmissor da família das
No fígado, promovem glicogenólise,
catecolaminas, também conhecidas como aminas
gliconeogênese e cetogênese. No tecido
biogênicas.
adiposo, promovem catabolismo, pela
lipólise.
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O local em que acontece essa transmissão é denominado


AÇOES DA DOPAMINA
de sinapse.

Cardiovascular: a dopamina exerce efeito Os neurotransmissores, como a dopamina, atuam


estimulante nos receptores β1 cardíacos com transformando os impulsos em sinais químicos para que
efeito inotrópico e cronotrópico positivos. Em possam ser encaminhados para o próximo neurônio, ao
concentrações muito elevadas, ela ativa os qual se ligam por meio de receptores.
receptores α1 dos vasos, causando
vasoconstrição.
Renal e visceral: a dopamina dilata as arteríolas
renais e esplâncnicas, ativando os receptores
dopaminérgicos e aumentando, assim, o fluxo
sanguíneo para os rins e para outras vísceras.
Renal e visceral: a dopamina dilata as arteríolas
renais e esplâncnicas, ativando os receptores
dopaminérgicos e aumentando, assim, o fluxo
sanguíneo para os rins e para outras vísceras.
Em seguida, a dopamina sofre recaptação pelo neurônio
USOS TERAPÊUTICOS DA DOPAMINA de origem, onde pode ser degradada por enzimas
denominadas de MAO (monoaminoxidase). A ativação dos
A dopamina é o fármaco de escolha contra o choque receptores pós-sinápticos causa os efeitos inibitórios ou
cardiogênico e séptico e é administrada por infusão excitatórios.
contínua.
A dopamina também é usada para tratar hipotensão e adrenalina/epinefrina
insuficiência cardíaca grave, primariamente em
A adrenalina/epinefrina é uma das quatro catecolaminas
pacientes com resistência vascular periférica normal ou
– junto com norepinefrina, dopamina e dobutamina –
baixa e em pacientes que têm olIgúria.
comumente usadas em terapêutica. As três primeiras são
neurotransmissores de ocorrência natural, e a última é
EFEITOS ADVERSOS DA DOPAMINA
um composto sintético.
Uma dose excessiva de dopamina produz os mesmos A epinefrina interage com os receptores α e β. Em doses
efeitos da estimulação simpática. A dopamina é baixas, predominam os efeitos β (vasodilatação) no leito
rapidamente metabolizada pela MAO ou pela COMT; vascular; em doses altas, os efeitos α (vasoconstrição) são
portanto, seus efeitos adversos (náuseas, hipertensão e os mais fortes.
arritmias) são de curta duração.
AÇOES DA ADRENALINA
MECANISMO DE AÇÃO DOPAMINA
Cardiovascular: as principais ações da
A transmissão dos impulsos nervosos ocorre pela
adrenalina são no sistema cardiovascular.
passagem de um neurônio para outro.
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Aumentam a demanda de oxigênio pelo Choque anafilático: a adrenalina é o fármaco de


miocárdio: reforça a contratilidade do escolha para o tratamento das reações de
miocárdio (inotropismo positivo: ação β1) e hipersensibilidade tipo I (incluindo anafilaxia)
aumenta a frequência de contração em resposta a alérgenos.
(cronotropismo positivo: ação β1). O débito
cardíaco aumenta. Parada cardíaca: a adrenalina pode ser
Ativa receptores β1 nos rins, promovendo a empregada para restabelecer o ritmo cardíaco
liberação de renina (Uma enzima envolvida em pacientes com parada cardíaca independente
na produção de angiotensina II, um da causa.
vasoconstritor potente).
Anestesia: soluções de anestésicos locais podem
Contrai as arteríolas Ada pele, das mucosas e
conter baixas concentrações de epinefrina. A
das vísceras (efeito α).
epinefrina aumenta significativamente a
Dilata os vasos que vão ao fígado e aos
duração da anestesia local, produzindo
músculos esqueléticos (efeito β2).
vasoconstrição no local da injeção.
O fluxo de sangue para os rins diminui.
EFEITOS ADVERSOS DA ADRENALINA
Respiratório: causa poderosa broncodilatação
por ação direta na musculatura lisa bronquial
A adrenalina pode produzir efeitos adversos no SNC,
(ação β2). E também inibe a liberação de
incluindo ansiedade, medo, tensão, cefaleia e tremores.
mediadores da alergia, como a histamina dos
mastócitos. Pode desencadear arritmias cardíacas, particularmente
se o paciente está recebendo digoxina.
Hiperglicemia: tem um efeito hiperglicemiante
significativo porque aumenta a glicogenólise no A epinefrina pode causar edema pulmonar e pode ter
fígado (efeito β2), aumenta a liberação de ações cardiovasculares maiores em pacientes com
glucagon (efeito β2) e diminui a liberação de hipertiroidismo, nos quais a dosagem precisa ser
insulina (efeito α2). reduzida.

Lipólise: inicia a lipólise por meio da atividade Pacientes com hipertiroidismo podem ter produção
agonista nos receptores β do tecido adiposo. aumentada de receptores adrenérgicos nos vasos,
Níveis aumentados de AMPc estimulam uma levando a respostas hipersensíveis.
lipase hormônio-sensível que hidrolisa
triglicerídeos em ácidos graxos livres e glicerol.
NORADRENALINA/NOREPINEFRINA
A nordrenalina é o neurotransmissor dos nervos
USOS TERAPÊUTICOS DA ADRENALINA adrenérgicos, teoricamente ela deveria estimular todos os
tipos de receptores adrenérgicos, contudo, administrada
Broncoespasmo: a adrenalina é o fármaco usado em doses terapêuticas, o receptor α-adrenérgico é o mais
no tratamento de emergência de condições afetado.
respiratórias quando a broncoconstrição
compromete a função respiratória. Assim, no AÇÕES CARDIOVASCULARES DA NORADRENALINA
tratamento da asma aguda e do choque
anafilático, a epinefrina é o fármaco de escolha e
pode salvar vidas.
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Vasoconstrição: a noradrenalina causa um dobutamina


aumento na resistência periférica devido à
intensa vasoconstrição da maior pare dos leitos A dobutamina é uma catecolamina sintética de ação
vasculares, incluindo os rins (efeito α1). A direta que é um agonista de receptores β1.
pressão arterial sistólica e a diastólica
aumentam. Ações: aumenta a frequência e o débito cardíaco
com poucos efeitos vasculares.
Reflexo barorreceptor: a noradrenalina aumenta
a pressão arterial, e isso estimula os Usos terapêuticos: é usada para aumentar o
barorreceptores, induzindo ao aumento na débito cardíaco na insuficiência cardíaca aguda,
atividade vagal, esse aumento produz bem como para dar apoio inotrópico após
bradicardia reflexa, que é suficiente para cirurgia cardíaca. Deve ser usada com cautela na
neutralizar as ações locais da noradrenaalina no fibrilação atrial, porque aumenta a condução
coração, embora a compensação reflexa não AV.
afete os efeitos inotrópicos positivos do fármaco.

USOS TERAPÊUTICOS DA NORADRENALINA


hormônio

antidiurético/vasopressina
A noradrenalina é usada no tratamento do choque, pois
aumenta a resistência vascular e, assim, aumenta a O hormônio ADH é o conhecido hormônio antidiurético,
pressão arterial. Ela não tem outros usos clínicos que, também é chamado de arginina-vasopressina (AVP).
significativos. Esse hormônio tem efeito antidiurético e vasopressor.

EFEITOS ADVERSOS DA NORADRENALINA O ADH é um hormônio secretado pela neuro-hipófise,


porém produzido no hipotálamo. Ao ser secretado, atua
A noradrenalina é um potente vasoconstritor e pode diretamente no organismo (em vasos e nos túbulos distais
causar palidez e descamação na pele ao longo da veia finais e túbulos coletores).
injetada. Se ocorrer extravasamento, pode ocorrer
necrose.

FENILEFRINA
A fenilefrina é um fármaco adrenérgico sintético de ação
direta que se liga primariamente aos receptores α1.
A fenilefrina é um vasoconstritor que aumenta as
pressões sistólica e diastólica. Ela não tem efeito direto no
coração, mas induz bradicardia reflexa quando AÇÕES DA VASOPRESSINA
administrada por via parenteral.
Usos terapêuticos: É usada no tratamento da Ajuda a regular a quantidade de água no corpo ao
hipotensão em pacientes hospitalizados ou controlar quanta água é excretada pelos rins.
cirúrgicos. Atua como descongestionante nasal Diminui a excreção de água pelos rins, e assim permite
quando aplicada topicamente ou ingerida por via que uma maior quantidade água fique retida no
oral. organismo.
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Intensifica a sensibilidade das proteínas contráteis ao


USOS DA VASOPRESSINA
cálcio através da ligação com a troponina C cardíaca, de
modo dependente do cálcio. Melhora então a força de
Nos rins, ela se liga ao receptor V2 aumentando a
contração, sem prejudicar o relaxamento ventricular.
permeabilidade e a reabsorção de água nos túbulos
coletores. Assim, o principal uso da vasopressina é tratar Tem também um efeito vasodilatador, através da
o diabetes insípido. abertura dos canais de potássio sensíveis a ATP na
musculatura lisa vascular, levando à relaxamento da
A vasopressina também tem uso na parada cardíaca e no
musculatura lisa.
controle do sangramento devido a varizes esofágicas.
Indicações: indicado para tratamento de curto
Inibidores da
prazo para descompensação aguda da
fosfodiesterase III/Milrinona insuficiência cardíaca com necessidade de
suporte inotrópico.
As fosfodiesterases (PDE) são enzimas responsáveis por
metabolizar as moléculas monofosfato cíclico de vasodilatadores
adenosina (AMPc) e monofosfato cíclico de guanosina
(GMPc), que são segundos mensageiros que atuam em Vasodilatadores são compostos que relaxam os músculos
várias vias de sinalização intracelular, modulando internos dos vasos sanguíneos, fazendo com que os vasos
diversos efeitos fisiológicos. se alarguem, melhorando o fluxo de sangue, assim
facilitando o transporte de oxigênio e nutrientes para os
Milrinona é um inibidor da fosfodiesterase que aumenta a músculos.
concentração intracelular de AMPc, isso resulta em um
aumento do cálcio intracelular e, assim, em contratilidade NITROGLICERINA
cardíaca.

A Milrinona tem efeito inotrópico positivo (aumenta a É um nitrato orgânico usado há muito tempo para
força de contração do coração, resultando em aumento do prevenir ou aliviar ataques anginosos. Em doses baixas
débito cardíaco) e ação vasodilatadora (relaxa o músculo age preferencialmente em vasos de capacitância venosa.
liso de artérias e veias, aumentando a pré-carga e pós-
carga cardíacas). Efeitos Cardiovasculares:
Em dose de até 2 mg.kg-1.min-1 (via EV)
Sensibilizadores dos canais
ocorre venodilatação preferencial, com
diminuição do retorno venoso, redução das
de cálcio/Levosimendan pressões diastólicas finais de ventrículos
esquerdo e direito e queda do débito cardíaco.
Levosimendan é um inotrópico que atua como
Uma diminuição excessiva da pressão
sensibilizador de cálcio. Ele aumenta a contratilidade
diastólica pode reduzir o fluxo coronariano;
cardíaca pela intensificação da sensibilidade do
pode provocar resposta reflexa simpática,
miocárdio ao cálcio. Assim, produz efeitos inotrópicos por
via barorreceptores, com taquicardia e
vias independentes dos receptores beta ou de AMP cíclico.
aumento da contratilidade miocárdica.
USOS DO LEVOSIMENDAN Resistência vascular pulmonar é reduzida.
Aumenta o fluxo para áreas subendocárdicas
isquêmicas.
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Uso clínico: São usados na insuficiência cardíaca MECANISMOS DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
congestiva, na angina pectoris, na hipotensão
Os medicamentos podem interagir durante o preparo; no
induzidas nas crises hipertensivas e na
momento da absorção, distribuição, metabolização,
hipertensão pulmonar.
eliminação ou na ligação ao receptor farmacológico.
HIDRALAZINA
Desta forma, os mecanismos envolvidos no processo
interativo são classificados de acordo com o tipo
É um relaxante direto do músculo liso arterial. Esse efeito
predominante de fase farmacológica em que ocorrem,
depende da produção pelo endotélio.
farmacêutica, farmacocinética e farmacodinâmica.
Devido à ação predominante arteriolar, provoca
taquicardia reflexa via barorreceptores e por ação no INTERAÇÃO FARMACÊUTICA
terminal nervoso adrenérgico liberando norepinefrina.
São interações do tipo físico-químicas que ocorrem
Uso Clínico: hoje parece restrito a hipertensão quando dois ou mais medicamentos são administrados na
induzida pela gravidez. mesma solução ou misturados no mesmo recipiente e o
produto obtido é capaz de inviabilizar a terapêutica
Cálculo de drogas
clínica.

vasoativas INTERAÇÃO FARMACOCINÉTICA

FÓRMULA PARA CÁLCULO EM BOMBA DE INFUSÃO


As interações deste tipo interferem no perfil
(BI) farmacocinético do medicamento, podendo afetar o
padrão de absorção, distribuição, metabolização ou
excreção.
Modificam a magnitude e duração do efeito, mas a
FÓRMULA PARA SABER QUAL A CONCENTRAÇÃO
resposta final do medicamento é preservada.
DE UMA SOLUÇÃO QUE ESTÁ SENDO INFUNDIDA Interações que modificam a absorção: Fatores
como o fluxo sangüíneo do trato gastrointestinal
(TGI), pH, motilidade, dieta e presença de outras
substâncias e o tipo de formulação farmacêutica
interações medicamentosas interferem na absorção do fármaco.

Interações medicamentosas são tipos especiais de Interações que modificam a distribuição:


respostas farmacológicas, em que os efeitos de um ou medicamentos que possuem grande afinidade
mais medicamentos são alterados pela administração pelas proteínas plasmáticas quando associados
simultânea ou anterior de outros, ou através da com outros, podem agir como deslocadores e
administração concorrente com alimentos. aumentar a concentração sérica (livre) do
segundo, acarretando manifestações clínicas
A interação entre medicamentos pode ser útil (benéfica),
nem sempre benéficas.
causar respostas desfavoráveis não previstas no regime
terapêutico (adversa), ou apresentar pequeno significado
clinico.
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Interações que modificam a metabolização: as


interações que ocorrem nesta fase são
precipitadas por medicamentos com capacidade
de inibirem ou induzirem o sistema enzimático.

Interações que modificam a excreção: a taxa de


excreção de vários agentes pode ser modificada
através de interações ao longo do néfron. As
alterações do pH urinário interferem no grau de
ionização de bases e ácidos fracos afetando as
respostas farmacológicas.

INTERAÇÃO FARMACODINÂMICA

A interação farmacodinâmica causa modificação do


efeito bioquímico ou fisiológico do medicamento.

Geralmente ocorre no local de ação dos medicamentos


(receptores farmacológicos) ou através de mecanismos
bioquímicos específicos, sendo capaz de causar efeitos
semelhantes (sinergismo) ou opostos (antagonismo).

Sinergismo: é um tipo de resposta farmacológica


obtida a partir da associação de dois ou mais
medicamentos, cuja resultante é maior do que
simples soma dos efeitos isolados de cada um
deles.
Pode ocorrer com medicamentos que
possuem os mesmos mecanismos de ação
(aditivo); que agem por diferentes modos
(somação) ou com aqueles que atuam em
diferentes receptores farmacológicos
(potencialização).
Das associações sinérgicas podem surgir
efeitos terapêuticos ou tóxicos.

Antagonismo: a resposta farmacológica de um


medicamento é suprimida ou reduzida na
presença de outro, muitas vezes pela competição
destes pelo mesmo sítio receptor. São tipos de
interações que podem gerar respostas benéficas
ou acarretar ineficácia do tratamento.
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A Estrela da Vida é o símbolo que representa a emergência


emergência e urgência médica, desenhada por Leo Leo R. Schwartz, em 1973.

As emergências consistem em situações as quais implicam


A Estrela é comporta por 6 faixas, as quais cada uma
sofrimento intenso com risco iminente de óbito, sendo
representa um ação realizada nas emergências médicas.
DETECÇÃO
assim, exigem assistência médica de imediato.
Já as urgências são situações imprevistas que podem

apresentar ou não risco potencial à vida da vítima e,


HOSPITAL ALERTA
assim, o indivíduo necessita de assistência médica

imediata.

TRANSPORTE PRÉ-SOCORRO

SOCORRO
Detecção: quando se identifica que há pessoa(s)
que precisa de ajuda, devido a algum acidente ou
doença.
Alerta: fase após a identificação de uma situação
Tipos de urgências:
de risco, quando se comunica ao setor de
Alterações dos sinais vitais;
emergência médica a necessidade de ajuda.
Desmaios;
Pré-socorro: consiste no repasse de ações simples
Dor intensa abdominal, de cabeça ou torácica aguda;
que podem ser passadas por telefone para o
Febre alta;
indivíduo enquanto o socorro está à caminho.
Náuseas/vômitos e diarréias persistentes.
Socorro: quando o atendimento à(s) vítima(s) no
OBJETIVOS DO ATENDIMENTO local do acidente inicia, com o objetivo de
estabilizar a vítima e reduzir riscos de morte ou
O atendimento em emergência e urgência possui alguns
agravamento da situação.
objetivos principais:
Oferecer atendimento imediato, com agilidade dos Transporte: deslocamento da vítima com auxílio
profissionais de saúde e abordagem humanizada. da ambulância até a unidade de saúde, onde a
assistência necessária será prestada ao paciente.
SÍMBOLO DA EMERGÊNCIA MÉDICA Hospital: local onde o tratamento da(s) vítima(s)
será feita.
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No Brasil há diversas maneiras de se realizar a


ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
classificação de risco do paciente nos atendimentos de
O Poder Público é o responsável por ordenar o urgência e emergência.
atendimento às urgências e emergências de maneira a Protocolo de Manchester: classifica os pacientes
possibilitar acolhimento, atenção qualificada e efetiva na por cores conforme o risco à vida a que estão
resolução das situações dos pacientes, seja qual for o nível expostos ao tempo de atendimento.
de gravidade.
Desse modo, as emergências são compostas por alguns
componentes que permitem que suas estruturas atenda
às necessidades dos pacientes.

Emergência pré-hospitalar fixo: são unidades de


saúde de baixa complexidade, composta por
unidade básica de saúde, unidade saúde da
família, unidade de pronto atendimento e outros.

Emergência pré-hospitalar móvel: estruturado


AVALIAÇÃO DO PACIENTE
para atender às necessidades de pessoas que
precisam de socorro em domicílios, vias públicas, O paciente em situação de emerência ou urgência passa
estabelecimentos comerciais e outros. Composta por alguns procedimentos na avaliação.
pelo Serviço De Atendimento Móvel De Urgência 1. Avaliação do estado físico do paciente;
(SAMU) e corpo de bombeiros. 2. Avaliação da dor: Escala de dor;
3. Avaliação neurológica: Escala de Glasgow;
Emergência hospitalar ou pronto-socorros: são
4. Classificação da gravidade;
unidades que oferecem assistência imediata e
5. Avaliação dos medicamentos em uso, doenças
ininterrupta aos pacientes em estado de risco ou
preexistentes, alegias e vícios;
potencialmente crítico. Composta pela rede
6. Dados vitais: pressão arterial, temperatura,
hospitalar de média e alta complexidade.
frequência cardíaca e frequência respiratória.
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO
ORGANIZAÇÃO DAS UNIDADE DE ATENDIMENTO DE

A classificação de risco é um processo que permite a URGÊNCIA E EMERGÊNCIA


identificação dos pacientes que necessitam de tratamento
imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à A entrada da emergência deve permanecer livre de
saúde ou grau de sofrimento. obstáculos que podem atrapalhar o atendimento dos
pacientes.

Logo, a entrada dos centros de emergência e urgência


deve ser cômoda, livre de obstáculos e bem sinalizado.

Além disso, é recomendado que o estacionamento da


instituição seja separada da entrada dos pacientes, assim,
será possível evitar intenso fluxo de automóveis nesse
local.
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MATERIAIS DO ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E Adrenalina Injetável:


EMERGÊNCIA Intramuscular: aplicada no glúteo na região
do quadrante superior externo,
Devido a multiplicidade de situações é preciso que nas profundamente.
unidades de emergência e urgência tenha-se salas
individuais para o atendimento de cada situação e
paciente específico.

Assim sendo, alguns materiais e ferramentas são


necessárias nessas salas.
Maca - Âmbus - Biombos - Kit para pequenas cirurgias -

Sondas (Vesical, nasogástrica e enteral) - Materiais de

intubação - Monitor cardíaco - Carro de emergência -

Oxímetro de pulso - Termômetro - Estetoscópio - Aspirador

de secreção e outros Intravenosa: usar soluções a 1:10.000 ou mais


diluídas, feita de forma lenta e com auxílio do
monitoramento cardíaco.
Contraindicações: casos de hipersensibilidade a
adrenalina ou outro simpaticomimético e pacientes
tratados com betabloqueadores.

BROMETO DE IPRATRÓPIO

Apresentado na forma de: frascos de 20 ml de solução


a 0,025 % para inalação, frascos de 15 ml (0,020 mg /
dose) de aerossol dosificador + bocal + aerocâmera e
flaconetes de 2 ml.
Vias de administração: via nasal, por inalação.
medicamentos da emergência Efeitos: Broncodilatador.
Uso: tratamento de manutenção do broncoespasmo
ADRENALINA associado à doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC), que inclui bronquite crônica, enfisema
Ampola de 1mg/1ml. pulmonar e asma, rinite alérgica ou não alérgica e
Vias de administração: intramuscular, intravenosa, resfriado comum.
subcutânea e intranasal.
Efeitos: Inotrópico (aumenta a contratilidade
miocárdica); Cronotrópico (aumenta a frequência
cardíaca); Aumenta a resistência vascular periférica;
Aumenta a PA (melhorando a perfusão coronariana);
Uso: em asma brônquica, coque anafilático, parada
cardiorrespiratória.
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Tratamento da crise aguda (falta de ar súbita): HIDRALAZINA


– Adultos (inclusive idosos e adolescentes acima
de 12 anos): 40 gotas. Apresentado na forma de: comprimidos de 25 mg ou 50
– Crianças de 6-12 anos: a dose recomendada é de mg. Ampolas de 1 ml (20 mg) e injetável (20mg/1mL) .
20 gotas. Vias de administração: via oral, intramuscular e
– Crianças abaixo de 6 anos: a dose recomendada intravenosa.
é de 8 a 20 gotas. Ações: ação anti-hipertensiva e vasodilatadora.
Dilui-se a dose recomendada em solução Uso: hipertensão, como adjuvante no tratamento da
fisiológica até um volume final de 3-4 mL. insuficiência cardíaca congestiva.
Contraindicações: hipersensibilidade à hidralazina,
pacientes com lúpus eritematoso sistêmico idiopático,
pacientes com taquicardia grave, insuficiência
cardíaca com alto débito cardíaco, insuficiência do
miocárdio devido a obstrução mecânica e outros.

CLORPROMAZINA

Apresentado na forma de: comprimidos de 25 mg ou


100 mg, frascos com 20 ml (40 mg / ml) de solução
Contraindicações: pacientes com hipersensibilidade à (gotas) e ampolas de 5 ml (25 mg).
atropina ou seus derivados. Vias de administração: via oral e intramuscular.
Ações: bloqueia impulsos gerados pela dopamina,
CAPTOPRIL
efeitos antieméticos, anticolinérgicos, hipotensor e
sedativo.
Apresentado na forma de: comprimidos de 12,5 mg, 25
Uso: tratamento de quadros psiquiátricos agudos,
mg ou 50 mg.
esquizofrenia e psicose.
Contraindicações: doença cardiovascular grave,
doença cerebrovascular , coma, dano cerebral ou
depressão do sistema nervoso central.

DEXAMETASONA

Vias de administração: via oral. Apresentado na forma de: comprimidos de 0,5 mg, 0,75
Ações: ação anti-hipertensiva (Inibidor da enzima mg e 7 mg, frascos de 100 ml ou 120 ml (0,5 mg / 5 ml)
conversora de angiotensina). de xarope, ampolas de 1 ml (2 mg / ml) ou 2,5 ml (4 mg
Uso: hipertensão, insuficiência cardíaca. / ml) e bisnagas com 10 g de creme dermatológico.
Administração: tomar um medicamento 1 hora Vias de administração: via oral, intavenosa,
antes da refeição ou 2 horas após as refeições ou intramuscular e tópica.
uso de antiácidos. Ações: anti-inflamatório esteroidal (AIEs), anti-
Contraindicações: casos de hipersensibilidade prévia inflamatório e imunossupressor.
ao captopril ou qualquer outro inibidor da enzima Uso: alergias, reações anafiláticas, choque cerebral e
conversora da angiotensina. asma grave persistente.
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Contraindicações: uso cauteloso em pacientes com Uso: dor reumática das articulações (artrite); dor nas
úlcera péptica, doença cardíaca ou hipertensão com costas, síndrome do ombro congelado, cotovelo de
insuficiência cardíaca diabete, osteoporose e com tenista, e outros tipos de reumatismo; crises de gota;
certas doenças infecciosas, como tuberculose. entorses, distensões e outras lesões; dor e inchaço
após a cirurgia; condições inflamatórias dolorosas em
DIAZEPAM
ginecologia, incluindo períodos menstruais.
Contraindicações: gestantes, alérgicos ao diclofenaco
Apresentado na forma de: comprimidos de 5 mg ou 10
ou a qualquer outro componente da formulação,
mg e ampolas de 2 ml (10 mg) de solução injetável.
histórico de alergia após tomar medicamentos para
Vias de administração: via oral, intramuscular e
tratar inflamação ou dor.
intravenosa.
Ações: tranquilizante e ansiolítico.
DIPIRONA
Uso: crises convulsivas, atuar como coadjuvante no
tratamento de problemas neurológicos, estado Apresentado na forma de: comprimidos de 320 mg e
epilético, sedação antes de exames ou procedimentos 500 mg, frascos com 10 ml, 15 ml ou 20 ml (500 mg / ml)
médicos. de solução oral (gotas), frascos com 100 ml (50 mg /
Contraindicações: gestantes, mulheres que estão ml) de solução oral + medida graduada (2,5 ml, 5 ml,
amamentando, glaucoma, insuficiência hepática, 7,5 ml e 10 ml), supositórios com 300 mg (infantil) e 1 g
renal ou respiratória, indivíduos com apneia do sono e (adulto) e ampolas de 1 ml, 2 ml ou 5 ml (500 mg / ml)
alérgicos a qualquer componente da fórmula. de solução injetável.
Vias de administração: via oral, intramuscular,
intravenosa e retal.
Ações: analgésico e antitérmico.
Uso: dores de cabeça, febre, dores musculares, cólica
renal, cólica menstrual, pós-operatórias e de outras
origens.
Contraindicações: crianças menores de 3 meses de
vida, gestantes (1° trimestre de gravidez), portadores
DICLOFENACO DE SÓDIO
de doenças no fígado ou na medula óssea, ou alérgicos
à dipirona, ou aos medicamentos da classe das
Apresentado na forma de: comprimidos de 25 mg, 50
pirazolonas.
mg, 75 mg e 100 mg, cápsulas de 100 mg, frascos de 10
ml ou 20 ml (15 mg / ml) de solução (gotas), ampolas de
2 ml e 3 ml (75 mg) de solução injetável, supositórios de
50 mg, cápsulas retais de 50 mg e 100 mg e bisnagas
com 30 g, 50 g ou 60 g de gel.
Vias de administração: via oral, intramuscular,
intravenosa e tópica.
Ações: bloqueia a síntese de moléculas
(prostaglandinas) responsáveis pela inflamação, dor e
febre, anti-reumático, analgésico, antigotoso,
antidismenorréico e antienxaquecoso.
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Contraindicações: pessoas que sejam alérgicas ao seu


BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA OU HIOSCINA
princípio ativo ou a qualquer outro componente de
Apresentado na forma de: drágeas de 10 mg, frasco sua fórmula.
com 20 ml (10 mg / ml) de solução oral e ampolas com 1 FENOTEROL
ml (20 mg) de solução injetável.
Vias de administração: via oral, intramuscular, Apresentado na forma de: frasco com 20 ml (5mg / ml)
intravenosa e subcutânea. de solução oral (gotas), frasco com 120 ml (5 mg / 10 ml
Ações: antiespasmódica. [adulto] ou 22,5 mg / 10 ml [pediátrico]) de xarope,
Uso: tratamento de dor, cólica, espasmo e desconforto frascos com 10 ml (200 doses) ou 15 ml (300 doses) de
abdominal, causados por cólicas biliares, menstruais, aerossol dosificador + aerocamera e comprimidos de
renais ou urinárias. 2,5 mg.
Contraindicações: gestantes, mulheres que estão Vias de administração: via oral e inalatório.
amamentando, pessoas que tiveram miastemia Ações: broncodilatador.
gravis, dilatação ou estreitamento do intestino, ou Uso: tratamento de broncoespasmo associado com
alérgicas à escopolamina, dipironas ou outros asma, tratamento e profilaxia de broncoespasmo
componentes do fármaco. associado com bronquite crônica, enfisema pulmonar,
DPOC.
FENITOÍNA
Contraindicações: casos de estenose da válvula
Apresentado na forma de: drágeas de 10 mg, frasco aórtica, hipersensibilidade a simpaticomimético,
com 20 ml (10 mg / ml) de solução oral e ampolas com 1 hipertireoidismo, infarto recente do miocárdio e
ml (20 mg) de solução injetável. taquiarritmia.
Vias de administração: via oral e intravenosa.
FUROSEMIDA
Ações: anticonvulsivante, antiepilético e
antinevrálgico.
Apresentado na forma de: comprimidos de 40 mg e
Uso: convulsão, epilepsia, estado epiléptico e
ampolas com 2 ml (10 mg / ml) de solução injetável.
nevralgia do trigêmeo.
Vias de administração: via oral, intravenosa e
Contraindicações: pacientes com história de
intramuscular.
hipersensibilidade à fenitoína ou a outras
Ações: diurético e anti-hipertensivo.
hidantoínas.
Uso: tratamento da hipertensão leve a moderada e
FENOBARBITAL para o tratamento do inchaço devido a distúrbios do
coração, fígado, rins ou queimaduras.
Apresentado na forma de: comprimidos de 50 mg ou Contraindicações: pessoas com hipersensibilidade aos
100 mg, frascos com 20 ml (40 mg / ml) de solução oral componentes da fórmula, lactantes, pacientes com
(gotas) e ampolas de 2 ml (200 mg / ml). insuficiência nos rins com parada total da eliminação
Vias de administração: via oral, intramuscular, de urina, pacientes com redução dos níveis de potássio
intravenosa e subcutânea. e sódio no sangue, com desidratação ou com
Ações: anticonvulsivante, antiepilético e sedativo. diminuição do sangue circulante.
Uso: convulsão febril (em crianças), epilepsia,
hiperbilirrubinemia do recém-nascido.
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GLICOSE HIDROCORTIZONA

Apresentado na forma de: solução isotônica de glicose: Apresentado na forma de: frascos - ampolas com 100
injetável 5% (diversos laboratórios). Solução mg ou 500 mg de pó liofilizado para solução injetável
hipertônica de glicose: injetável 10%; injetável 25%; (IM ou IV) + ampolas diluentes.
injetável 50% (diversos laboratórios). Vias de administração: via intramuscular e
Vias de administração: via intravenosa. intravenosa.
Ações: agente calórico. Ações: anti-inflamatório esteroidal, anti-inflamatório
Uso: tratamento de hipoglicemia, tratamento de e imunossupressor.
hipercalemia (em associação com insulina), suporte Uso: asma brônquica, edema angioneurótico,
calórico. inflamação grave, pênfigo, reação alérgica grave.
Contraindicações: pacientes com hemorragia Contraindicações: infecções fúngicas (sistêmicas),
intracraniana ou medular, pacientes com delirium gravidez, amamentação, problemas do fígado, renais
tremens e desidratação, pacientes anuricos, coma ou cardiológicos, infecções oculares, problemas de
diabético com hiperglicemia, coma hepático, síndrome saúde mental (incluído histórico familiar) e doenças
de mal absorção de glucose-galactose3. do coração, como infarto recente.

MONONITRATO DE ISOSSORBIDA

Apresentado na forma de: cápsulas de 20 mg e 40 mg ,


comprimidos de 5 mg e 10 mg e comprimidos
sublingual de 2,5 mg e 5 mg.
Vias de administração: via oral e sublingual.
Ações: antiaginoso e vasodilatador.
Uso: angina do peito aguda.
HALOPERIDOL Contraindicações: gravidez, mulheres que estão
amamentando, pacientes com hipersensibilidade ao
Apresentado na forma de: comprimidos de 1 mg, 5 mg mononitrato de isossorbida ou a qualquer outro
ou 10 mg, frascos conta - gotas com 20 ml (2 mg / ml) componente da formulação.
de solução oral (gotas) e ampolas com 1 ml (5 mg / ml)
de solução injetável. MONONITRATO DE ISOSSORBIDA
Vias de administração: via oral, intramuscular e
intravenosa. Apresentado na forma de: frascos com 250 ml ou 500
Ações: antipisicótico. ml de solução.
Uso: controle de tiques, distúrbio de comportamento Vias de administração: via intravenosa.
não psicótico, psicose. Ações: diurético.
Contraindicações: estados comatosos, depressão do Uso: edema cerebral, hipertensão intraocular,
Sistema Nervoso Central (SNC) devido a bebidas hipertensão intracraniana, insuficiência renal aguda.
alcoólicas ou outras drogas depressoras, Doença de Contraindicações: pacientes com anúria total,
Parkinson, hipersensibilidade ao Haloperidol ou aos descompensação cardíaca grave, hemorragia
outros excipientes da fórmula. intracraniana ativa, desidratação severa e edema
pulmonar.
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Apresentado na forma de: comprimidos cd 25 mg.


METOCLOPRAMIDA
Ampolas de 2 ml (50 mg).
Apresentado na forma de: comprimidos de 10 mg, Vias de administração: via oral, intramuscular e
ampolas com 2 ml (10 mg) de solução injetável, frascos intravenosa.
com 120 ml (5 mg / 5 ml) de xarope, supositórios de 5 Ações: antiemético, antivertiginoso, antialérgico.
mg (pediátrico) ou 10 mg (adulto), frasco com 10 ml (4 Uso: dores de cabeça, dores nas costas, resfriados
mg / ml - pediátrico; 10 mg / ml - adulto), 60 ml (10 mg comuns, cólicas pré-menstruais e menstruais, dores
/ 10 ml), 100 ml (5 mg / 5 ml) ou 120 ml (10 mg / 10 ml) musculares, dores leves associadas a artrite e dor de
de solução oral (gotas). dente.
Vias de administração: via intravenosa, Contraindicações: rinite alérgica, conjutivite alérgica,
intramuscular e oral. urticária, rinorréia, reações anafiláticas. Profilaxia e
Ações: antiemético e estimulante gastrintestinal. . tratamento de: enjôo ou vertigem em viagem, náusea
Uso: naúseas e vômitos. ou vômito (em anestesia e cirurgia).
Contraindicações: grávidas, pessoas que tenham
alergia à metoclopramida ou qualquer outro SOLUÇÃO DE RINGER LACTATO
componente da fórmula, ou por pessoas que tiveram
reações extrapiramidais após o uso da Apresentado na forma de: bolsa de 500 ml.
metoclopramida e pessoas com hemorragia, Vias de administração: via intravenosa.
obstrução mecânica ou perfuração gastrointestinal, Ações: reidratação e equilíbrio hidroeletrolítico.
epilepsia, feocromocitoma, doença de Parkinson. Uso: desidratação, perda de líquidos e de íons (Cloreto,
sódio, potássio, cálcio), prevenção e tratamento de
PARACETAMOL acidose metabólica .
Contraindicações: pacientes com acidose láctica,
Apresentado na forma de: comprimidos de 125, 250, alcalose metabólica, hipernatremia, hipercalcemia,
325, 500, 650 ou 750 mg, frascos com 10 ml (100 ou 200 hiperpotassemia, hipercloremia e lesão dos
mg / ml), 15 ml (200 mg / ml) ou 20 ml (100 mg / ml) de hepatócitos com anormalidade do metabolismo de
solução oral (gotas), sachês de 5 g (500 mg) (sabores lactato e pacientes com insuficiência renal e ou
mel e limão), frascos com 160 mg / 5 ml de suspensão cardíaca.
(infantil) e envelopes com 5 g (500 mg) de pó para
solução oral. CUIDADOS DA ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO

Vias de administração: via oral. DE MEDICAMENTOS


Ações: analgésico e antitérmico.
Uso: dores de cabeça, dores nas costas, resfriados Escolher a via de administração mais indicada
comuns, cólicas pré-menstruais e menstruais, dores para cada paciente de acordo com a situação
musculares, dores leves associadas a artrite e dor de indivudalizada de cada caso.
dente.
Contraindicações: pessoas com insuficiência renal ou Estar atento às condições necessários para que o
hepática e etilistas crônicos. paciente possa receber a medicação.

PROMETAZINA Estar atento aos efeitos colaterais de cada


medicamento.

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