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Gestão estratégica de empresas

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Gestão estratégica de empresas (em inglês: Strategic enterprise


management — abreviado SEM) são técnicas de gestão, avaliação e,
o conjunto de ferramentas respectivas (como programas de
computador) concebidas para ajudar empresas na tomada de
decisões estratégicas de alto nível. Sendo fundamental que o gestor
apresente dinamismo, pro-atividade, ter liderança para organizar uma
equipe com missão, visão, valores com conhecimento cientifico para
facilitar o objetivo; em outras palavras ter competência para se
enquadrar as exigências.[1]
A estratégia é relacionado a criatividade de organização, sabendo
usar recursos que lhe foi apresentado, desde de matéria prima a mão
de obra, destacando com bom uso e resultado satisfatório com baixo
custo.[2]
A administração foi primeiramente estudada profundamente
por Frederick Taylor, autor da obra "Princípios de Administração
Científica" (1911) e Jules Henri Fayol, escritor de "administração
industrial e geral" (1916), sendo ao longo dos anos muito aprofundada
por diversos outros idealizadores, tendo muita notoriedade: o
austríaco Peter Drucker, os professores de Harvard Michael
Porter e Robert Kaplan.

Administração estratégica
Administração estratégica é o conjunto de opções, diretrizes e valores
que seus lideres determinam para a empresa ter um desenvolvimento
ao longo prazo. Essas estratégias servem para que você se antecipe
com os problemas que podem ocorrer durante o caminho, visa
também diminuir o risco do insucesso. Elas são encontradas nas
visões e missão de cada empresa. Alguns tipos de estratégia nas
empresas é a redução de custos, de inovação, de expansão e
internacionalização. Ser estratégico é se preparar para enfrentar e
vencer os desafios, enxergar ameaças e oportunidades que ainda não
existem.
As estratégias devem estar alicerçadas na visão a longo prazo da
organização, devem ser mapeadas as mudanças necessárias e
desenvolvido o caminho para alcançar as mudanças a longo prazo. As
mudanças são fundamentais para que possa ser gerado o resultado
esperado pelo organização.[3][4]

Sistema de informação estratégico


Tipicamente é utilizado um sistema de informação estratégico (SIE)
para gerir a informação e assistir no processo de decisão estratégica.
Os SIE representam a evolução natural dos sistemas de informação
de gestão face às necessidades das empresas em tirar partido da
informação recolhida e processada por forma a ganhar vantagem
competitiva e quiçá redefinir os objetivos da empresa para reajustá-la
às alterações ambientais.
Um sistema de informação estratégico foi definido como "O sistema de
informação que suporta ou altera a estratégia da empresa".[5] Sprague
definiu três classificações destes sistemas:

1. Sistema competitivo
2. Sistema cooperativo
3. Sistema de operações de mudança na organização
Os conceitos chave na gestão estratégica de empresas são:

 Estabelecer objetivo para melhorar a posição da companhia, em


oposição a objetivos genéricos, como o aumento de lucro ou
redução de custos.
 Avaliação da performance em termos dos objetivos estabelecidos,
e disponibilização da informação a quem toma as decisões
estratégicas.
 Avaliação e gestão do "capital intelectual", aptidões e experiência
da força de trabalho das companhias.
 Gestão baseada em atividades (ABM, activity based management),
que busca avaliar clientes e projetos nos termos de seus custo e
benefícios totais à organização, melhor que supor que os projetos
mais importantes são aqueles que trazem o rendimento mais
elevado.

Na empresa
A administração estratégica de empresas baseia-se em um estudo
onde o objetivo é desenvolver ou utilizar uma ou mais estratégias
dentro da companhia, em busca de melhores resultados financeiros,
rentabilidades consistentes, resultados organizacionais, operacionais,
satisfação dos clientes, e dentre outros fatores.
O controle estratégico dentro das empresas tem sob responsabilidade
os gestores e administradores da mesma, onde são responsáveis por
gerir certas áreas da empresa, como por exemplo, os recursos da
empresa, controle da cadeia de suprimentos, controle das áreas de
vendas, controle do departamento de marketing, controle
de P&D (pesquisa e desenvolvimento), controle da produção, dentre
outras áreas da companhia.
Algumas estratégias que as empresas pode adotar/implementar,
são: estratégia de preços, estratégias de diferenciação, estratégia de
enfoque de mercado, aquisições, internacionalização da empresa,
tempo de inovação e reposição do produto, dentre diversas outras
estratégias que podem ser implantadas pelas empresas, de acordo
com a necessidade de cada uma.

No serviço público
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incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa. Se tem
algum conhecimento sobre o tema, por favor, verifique
e melhore a coerência e o rigor deste artigo.
Considere colocar uma explicação mais detalhada na discussão. (Junho de
2015)

No mundo globalizado, as organizações constantemente tentam fazer


uma medição do seu nível, mediante um mercado ou setor, a fim de
obterem comparações de seus indicadores com outras organizações.
Este processo é denominado de benchmarking.
Na gestão pública não ocorre diferente. A organização pública faz
constantemente a medição de seus indicadores, tais como o produto
interno bruto per capita, renda familiar, arrecadação de impostos,
desempenho de estudantes, entre outros, de modo a obter um
referencial, um nível de performance, reconhecido como padrão de
excelência para um processo de negócio específico em relação a
outros países.
Um dos desafios dos gestores públicos é encontrar Benchmarks para
os principais indicadores ou processos da gestão pública. O advento
da globalização trouxe a homogeneização dos centros urbanos,
expansões geopolíticas, revolução tecnológica e hibridização entre as
culturas.
Os países, considerados de primeiro mundo, passaram a influenciar e
ditar os padrões de excelência em todas as áreas: econômica, política,
educacional e social.
“Não basta conquistar a sabedoria, é preciso usá-la”, já dizia Cícero.
Para diminuir essa linha de comando imposta pelos países de primeiro
mundo, a gestão pública pode visionar seu foco num excelente
planejamento estratégico.
Para tal, ela pode utilizar a ferramenta de gestão empresarial
conhecida como balanced scorecard (BSC). O BSC traduz a missão e
a estratégia das organizações num conjunto abrangente de medidas
de desempenho que serve de base para um sistema de medição e
gestão estratégica.
A proposta do BSC é tornar entendível, para todos os níveis da
organização, a visão, a missão e a estratégia, para que todos saibam
o que fazer e de que forma suas ações impactam no desempenho
organizacional.
Os objetivos desta metodologia vão muito além do que se poderia
extrair de um mero conjunto de indicadores. Quando aplicado
adequadamente, permite ainda transformações organizacionais no
sentido da ação, em especial criar uma visão integral da gestão e da
sua situação atual, olhar em frente de forma pró-ativa, alinhar a
estrutura organizacional, estabelecer iniciativas priorizadas em direção
as estratégicas definidas e ainda influenciar o comportamento da
sociedade.
O BSC é uma construção interativa feita pelos gestores da própria
organização. As perspectivas do BSC estão todas interligadas,
nenhuma pode ser vista de forma independente e a ordem é
relevante.
Entretanto, uma análise de conteúdo do que se inclui em cada
perspectiva mostra grandes diferenças entre um BSC aplicado a uma
empresa ou serviço público: na missão estratégica, na perspectiva
financeira, na perspectiva social, na perspectiva dos processos
internos e na perspectiva de aprendizagem e crescimento.
Como o BSC nasceu no meio empresarial e tem sido desenvolvido em
torno dessa realidade, não se pode aplicar sem as devidas
adaptações à realidade do setor público, que tradicionalmente guiado
pela imensidão de normais legais, está hoje pressionado pela
escassez dos recursos financeiros e colocado perante a necessidade
de adotar novos instrumentos de gestão.
De certa forma, o BSC é um modelo interessante capaz de trazer
inovação aos serviços públicos. Porém, as organizações públicas
estão começando a compreender que os projetos de sucesso exigem
mais do que recursos financeiros e ideias dispersas. Quando um
projeto falha, perde-se dinheiro, tempo e confiança pública.
Um olhar sobre a inércia dos sistemas de informações atuais dos
serviços públicos, sugere que alguns têm funcionado em autogestão e
internamente, algumas produzidas também isoladamente ao longo do
tempo. Por exemplo, temos a redundância de processos para uma
mesma finalidade, sendo processo um conjunto de atividades
estruturadas.
Tem-se ouvido constantemente de alguns “arrivistas adeptos da era
da modernização” que a área pública carece e necessita
urgentemente da implantação de inteligência. Falam em inteligência
como se esta fosse um produto acabado, disposto em prateleiras de
lojas, à disposição de um ávido administrador bem-intencionado que
queira propiciar uma verdadeira reforma no setor público! Eis um
desafio, desenvolver um processo de gestão do conhecimento.
Os sintomas de disfunção são visíveis no interior do setor público, ao
longo de seu relacionamento e até com a sociedade. A perspectiva de
processos do BSC aplicada ao setor público implica uma visão
organizada e interativa que afeta ao negócio de todos os serviços
públicos fazendo cair à lógica de autogestão, independência funcional
destes serviços e a carência de inteligência.
Tal visão leva ainda a inclusão da voz do cidadão no desenho do
processo, de modo que o resultado conduza a sua satisfação. Tudo é
uma questão de estratégia. De identificar quais as aspirações
públicas: aonde queremos chegar e o que pretendemos ser?
Embora não seja um padrão único e universal para a formulação de
estratégias, faz-se necessário à criação de um esboço para que se
possa prosseguir com a definição do processo estratégico, que
viabilize a sociedade.
De forma mais específica é formular, desenvolver, planejar, implantar
e controlar o processo estratégico, além de se prevenir dos
comportamentos sazonais futuros nas séries temporais, que está liga
a macroeconomia (crescimento econômico, taxas de inflação, etc.), às
finanças (previsão de evoluções de mercados financeiros,
investimentos, etc.), a gestão empresarial (procura de produtos,
consumo, etc.), a gestão pública (previsões de trafego em pontos ou
estradas, etc.) e as áreas científicas (meteorologia, etc.).
Muitas análises preditivas podem ajudar os administradores na gestão
de seus municípios, estados e outros órgãos públicos, nas mais
diversas áreas. Estas análises auxiliam na prevenção a eventos
futuros, fazendo com que diversas ações possam ser tomadas antes
que os eventos ocorram.
Essas análises devem estar presentes no planejamento estratégico.
Isso auxiliará a gestão pública nas questões concernentes à
arrecadação dos impostos, ao atendimento das demandas sociais em
relação à saúde e a educação.
Nota: Jefter Ruthes - Técnico em Gestão Estratégica de Empresas
(Grupo J.Ruthes)

Gestão sustentável
A gestão sustentável é uma capacidade para dirigir o curso de uma
empresa, comunidade, ou país, por vias que valorizam, recuperam
todas as formas de capital, humano, natural e financeiro de modo a
gerar valor aos stakeholders (lucro). A gestão de processos deve ser
vista sempre como um processo evolutivo de trabalho e gestão e não
somente como um projecto com inicio, meio e fim. Se não for
conduzida com esta visão, a tendência de se tornar um modismo
dentro da empresa ou do país e logo ser esquecida ao sinal de um
primeiro tropeço é grande. Muitos esforços e investimentos têm sido
gastos sem o retorno espectável.
Tudo isto leva-nos a questionar o que será necessário, manter o
business as usual onde a optimização muita vezes está esgotada ou
aderirmos a um business as unusual, isto é, tentar mudar o paradigma
de desenvolvimento e para isso será necessário novas atitudes e
comportamentos, a “eco eficiência”. É imperativo saber adaptar-se às
novas mudanças., aprender a fomentar uma cultura empresarial onde
se fundem a lucratividade e se salvaguarda o ambiente e os
benefícios sociais. As empresas não podem descurar a Globalização
crescente da economia mundial.
Se pensarmos que 10% de tudo o que é extraído do planeta pela
indústria (em peso) é que se torna produto útil e que o restante é
resíduo, torna-se urgente uma gestão sustentável que nos leve a um
consumo sustentável, é urgente minimizar a utilização de recursos
naturais e materiais tóxicos. O desenvolvimento sustentável não é
ambientalismo nem apenas ambiente, mas sim um processo de
equilíbrio entre os objectos económicos, financeiros, ambientais e
sociais.
Se pensarmos que os recursos desperdiçados e as constantes perdas
de lucros têm tendência a aumentar ao longo dos anos (ex.: Katrina —
80 000 milhões dólares em prejuízos), e que países em
desenvolvimento (ex.: o BRIC — Brasil, Rússia, Índia e China)
começam a dar sobeja importância ao crescimento ambiental e social,
leva-nos a pensar que é urgente também Portugal acordar para esta
temática e tomar uma atitude mais firme e real no que concerne à
gestão sustentável, quer por parte das entidades governamentais,
quer por parte do tecido empresarial. Tendo em conta que o lucro é
uma pré-condição para objectivar as outras condições da
sustentabilidade, não vejo razão alguma para que Portugal e o seu
tecido empresarial não adquiram uma competitividade sustentável.
Apesar de na teoria Portugal já ter uma estratégia para o
desenvolvimento sustentável, na prática ainda não se verifica, pois o
grande problema do nosso país é “o crescimento anémico da
produtividade”, ou seja a reduzida competitividade.
A nova gestão e consequentemente os actuais e futuros
gestores/empreendedores portugueses deverão assim adoptar um
novo instrumento para criar valor, melhorando a eficiência das
empresas — a eco eficiência.
Em suma, a sustentabilidade do planeta somente vai apresentar uma
evolução compatível com as necessidades do meio ambiente a partir
do momento em que ela se tornar um grande negócio. Ganham todos;
ganha o planeta, ganham os consumidores (população), ganham os
empresários em geral (economia mundial).

Ver também
 Inteligência organizacional

Referências
1. ↑ DE MOURA, Maria Cristina Canovas; BITENCOURT, Claudia Cristina. A
articulação entre estratégia e o desenvolvimento de competências
gerenciais.RAE-eletrônica, v. 5, n. 1, 2006.
2. ↑ DELUIZ, Neise. O modelo das competências profissionais no mundo do trabalho
e na educação: implicações para o currículo. Boletim Técnico do SENAC, v. 27, n.
3, p. 13-25, 2001
3. ↑ Maia, Bruno Inácio; Seiler, Lorena Correa; Futami, André Hideto; Oliveira, Marco
Aurélio de (2 de setembro de 2017). «The Phases of Dying in Organizations - A
Case Study for New Business». European Journal of Business and
Management. 9 (23): 46–52. ISSN 2222-2839 Faltam os |sobrenomes1= em
Authors list (ajuda)
4. ↑ da Maia, Bruno Inácio; Maia, Bruno Inácio da; Seiler, Lorena Correa; Futami,
André Hideto; Oliveira, Marco Aurélio de (2 de setembro de 2017). «The Phases of
Dying in Organizations - A Case Study for New Business». European Journal of
Business and Management (23): 46–52. ISSN 2222-2839. Consultado em 2 de
março de 2022
5. ↑ Charles Wiseman, "Strategy and Computers", (1985)

Bibliografia
 CARAVANTES, Geraldo Ronchetti ; CARAVANTES, Claudia Born ;
KLOECKNER, Monica Caravantes, Gestão estratégica de
Resultados - Construindo o Futuro. 1ª ed. v. 1. Porto Alegre:
Editora AGE, 2004.

  Portal de economia e negócios


Categoria: 
 Gestão estratégica
 Esta página foi editada pela última vez às 14h52min de 25 de agosto de 2022.
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