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SENTIDOS DA SUSTENTABILIDADE URBANAT Diver tries dscursivas tm sido asada 8 nog de sus- tenabildade dese qu oRelatrinBrundlond Ingo 90 debate bic internacional enn 1987. Ente ela, podem-se desacar 2 matte da eign, que preteade combater despeiiio da tse materiel do desenvolvimento, etendendo 9 racionalidade condmiea 0 "espago no mercani planetiio"adaescala, que ropugna um limite qoansitatvo ao erescimentoeconémico presque ele exerce sobre or recursos ambien; ada equ tide, que atc anabiamente pricipios de justia eecolog 4a aossfcéncia, que prega a dstincalaso de eeonomins aconasesociedas radiinais do aos do mercado mundial ‘como estratgia propia a aseguraracapacidade de aurora Tap comunitira dis condi de eprododa banc trial do ddesenvolhiments; ds tc, que inserere propia socal do ‘mundo material em um debate sobre os valores de bem ede mal, ‘vilenciand a inerages da base mater do desenvobimento ‘om a condi de continua da vids no planes. 1 pati da Conferéncia das Nagies Unidas sobre © Melo Ambiente © 0 Desenvolvimento (Uneed) de r0p2, 2 nglo de ssstentabilidade van cupando espaco crecente nos debates sobre desevolvimenta, Por um lade no discus desenvovimen- Ata —podrio poragncian muita, ensures tnicos ‘logos do deemvlvimento~, vera um investimer ona correo de rmos, oesverdcumen de projets na rea dequnsto dos process deisros, Com jester ~ area ‘one ators ~ 4 prupota do desrvovimentopodera ser rex fads, ss dimenges avo supers, su darsilidade ‘ssegurid, eu vgencia sstentada. Por our ldo, no campo das ONG, em mt extica do nites do conte qd gover nos © instuiges fii vin arid ao deteneoimento du pretendem sttentvel alguns wena ested ua ova renga destin aati de progress cost am novo principio rgazadot de wm desenvimento cen- ‘edo no poo" esr capar de “tna visio mobizadra da sociedad ei € principio eis ds ansformacio da inti ed sociedad dominate” (Peple Centered Development Forum, 199. © qoeprevalec,porém, so expedesiterrgatvs rear reo as quis a etaidade€ vista como “un principio con evlogo" “um eoneito ifn, "que poues bem o que Se “ave reguer mit pesquisa tional”. Manfeaes de um posi rasadoce desenvohient satel era Um dado objetivo que, no entato, ni se conse ainda apreen- der Mas como define algo que io cst? F qe, ao exis ser, sem dvd, uma consti socal? qu, enquanto tapos tami eopreender diferentes costed pitas retin fare nome? Iso no esarce po que ditt reresentatbes te ylores vim send asocialos& rn de sustentbldae: so tiscuros em disput pla expresso ques pretenders eg tia, Poisa sense uma aque se pode reenter [ira torarobjetivas diferentes repent iis ‘Asupostaimprecisio do conoito de sustentabiidde su- tendo hi ainda hegemonizesabelecida entre os dife- ents discarss. Os ecslogos parocem mal psiconados para 1 spat em un tereno eaizado pelo valores do produtns ‘no frst € do progresto maeral. Aviso sociopolitc tem ‘se restringido ao esforg de ONG, mais expcicamente na strbuiio de presencia a0 dicurn da equdade, com énfise to dmbit das relies nteracioaais. Melhor se apropriow da ‘ogi até aqui sem dvds, o discurso econdmico, pretendendo ince a preaistnca da mesma na teria do capital eda ren- ddadetics. ‘Mas, ao contro dos conceit analins vltas par aex- lcago do eal angio de ustentabiidad st submetida i= {ict das pric arcs efeitos soci esas, a fangbes pratcas que o dacurso pretende tomar eeldade bjetia. Tal fnnsideragio rem a procasos de eganglo/deslegitimasio te prions e woes soins, Por umn lad, se saertbiidade vista com alg bom, dese, consensual, a dfiniglo que provaleer vai consi ori pars quese disiminer, em Su nome, 4s boa pens dis vin. Abre-se, porto, uma it Simbu pela reconhecimento da asordade pa flr em sus- ‘enti. Para ie, & necesito consuir wma audincia propria, um campo de interlocugi ecient em que epossa ‘chcontar aproragi. Poder fl, asin, em nome dos (© prt of) que querem a vorevinéaca do planes, das comuni- (hades sustentivey, da diverse core Resta que a nea fem torn atl representa exprime a dspa ene diferentes ria e formas soci que se pretendem compat ox por ‘adras de seventabiliade Par afiay,porém, que algo wna cost ou uma pita so- ‘al ~€ suse, serd pelo reeoerer a uma comparagio de tnributos ene dois momentos sitsdos no tempos ene pando ‘presente entre presente urro. Come a eomparagdo passe frente, o horizon do atu modelo de desenvolvimento, & xpresia do que e pretend inset, partes para om pars presene-farro Dito eno, sutetiveiss priticas ‘que se pretendam compas com a qualidade fra posal como desejvel. sa relato entre um presente conhetido eum, fenur destonhecio ¢ dese situ 4 nog de tena demo campo do que alps chamem de “cmonliade welch ‘aque tem coon cua sufcnte de um comprar, ‘scontecimento que conn em sun descrigi a exgénia de que ‘as outro aconfecinent, chao sx fm aontga® (Cats, 14) Ou sj, a esa é defini plo fie a adem de sequoia do aconesimantns esti embutida na condo antecedent def ‘ida como cna. F sstenvel je aqule conju de pitas poradorasdesstenbildade no fru. (0 recurso a es “cnsaidade teleokgiea” & pariclamente questionivel quando ela implica reconetiro presente 3 lx de ‘posts exgéncias do faruro A experénciahistrice regis excmplos no minime discs des atalzato polis do fa tcc “E poco crescer pars depois distur’, “eabilrar « ‘conomia pars depois erescer’ “seria 0 presente par cn {quisuro far” te. Osco tanto maioes quando sesabe «que os que ocupam posgdesdominantes no espago socal an ‘én eth em psi dominantss no campo da produ das represeamyoc e Heim Se o Bando o empestiad ~ fort hegeimdnicas no projet desenvovimentista~ incorpram er ‘ea insastentabildad do modela de desenvolvimento, pasar : ocapar tam paso piled pata dar cometid 3 pr pra ogo de sstemsbildade Macias no qucr due que a questo este reso de ve ‘Ao contro, atoridade legimidade,atrbutos ddsivos prs todos sates que dsputam o oder de defini que € suse tivel so também Fangio da mancia qu ess stores labora seus acurssaltematios sobre a questo, eda fara rlatva que scamuan ao campo ds ida. Net apt, fremos um a tment dis principis matrigsdscursias da sostetabiae trbana, procurando kenticar safeties que or sores sols ‘que recor 4 ex nog apontam ary 36 pees sachs de constr do expo ds ida Piso fur das cidades de eer cm grande parte dos eancsitosconsimintes do projet ‘leita do agentes eleva na prod do pao abano. Sustentabilidade e desenvolvimento As pris instiuiges que se pretendem portadors da sus- ‘entiilidade slo fies sein. No fo, por is, menos reais Mas un ensténia depeders de que alguna propos obena ermine vsisalteratvs quese produ una renga na susctabildade” conde ness pias einstnigies, Em torn de que eixos vn se tena construc ti rengas? Que lscursos os elaboram e que artculagesIigicaseonstroem? Analsaremos, sega dos que s idesifca como os Pringpeis mses es cursos ‘Proposiio central no dicuro da ateneiidade busca de foci no uso dos eeu do planets Adoendo-se 0 pono (de it de ana sad pin wt, ica da itn n= ‘sere o honem em proceso clr de adaptago etre meio © fins, Bossan stir inereses particulars destca-se como process dominant economia de mis pra ating o inset Trlecido.Aslocago cient do recursos éaquela qu eset ris as preferindns dos onsunidores ponderaas pela capaci individual de pagmento, Sex ambiente intacinal €0 merea- ¢h competitiv em que vigorariam pegs relatos detenninados parse pla demand [Nes atric pce sbrige-s desde “cormucopianos"— ot- ists tecnldgios, qe area na cpacdade deo sistema de pros indus tecnologia impas, 08 ma apo de wna "mo favs! iecrgeraconal” que gasntird qu a mixima scsi thn imereses presente transmis um mundo mais prodtiva $e gsragoes turns ~ at 0 partidos do livre comeeio como fone de produce recon ara proteer 0 meio ambiente €o& {que acreditam qu acorecto das falas demereaio™ dis "ix forges" governameatas do sistema de pregos pode segurar a ‘fienca global. Esabeecdos 0 pessupstos da racioaldae {ie econéeney,o ie mereado sera oinsrumento d aloeago ‘fisemte dos recess plantirios. A intrnalizao ds extrns- Tilden por waa “pigouvianas” ~ ssociads a0 economisa de ome A.C, Pigoo nt fora dos sistemas seas corgi 1 deorgds responsive pela degradagto ambiental: dsocs- ‘Borenteesescre prego, ene Denefico e remuneraso, etre ano ecuso "Sinead eines aloatva va reform fsa (ar ais fo vo dw ecuros e 1 poo de ejitos) & por vse a80- Gade 5 propésion sordinados de eqsidede, sob o argumento \deque a menor uibutgo sobre o wabalho eo capital acaree- tars clegio nos nies de eampeego e de renda. A eiitncia ple unbén se articular win disci dio subordinad, que pnts carter ater da raionalidade econ ie feiéneia microscondmica signin pera de compei- ‘ade; pejeeda no planeta, cla comprometeria iesponsvel Thunte 3 vevivénca da humanidade. Mas a motvago central (lnsustemabiidade na isda eficizncia€mesmo o combate 20 ‘despeicioda ase material do desevolsiment,ainstauragio \Seracionaidade econdnica na excala do planeta sstensago, lim, do meredo como inseaea regulator do ben-esir dos inviuos na sociedade ‘Nenmalihsianos, economists ecollgins, pessimists tee ics e todos os que conecher wna "economia do sms ple? subsema aber de wm ecusistenafechado ~ a8 nt a sstemablidade a eabeleciento de Kimies qusntiae sivosaocrestimentoeconimic. Para essa efcinca sem Foca no bas, Ao efi em nite, implode a promess Tikal de sbundines universal por meio de um crescinento comnante da demanda eda sstentagio de um meres em pet- tanenteeapansio, Aor, aém da ales dima dos recurs, hide se pensar mm uma ela dtima, grandera na qual resto do exforg prsive agregado sabre a base material do “ssenvolvimento seria compativel com a “capacidade de supor- te" do planeta. Apenss a mrocconona considera a esl i= tha, correspondent no onto que asegura a equsingo entre ‘custo marginal ew nto marginal das empress. Para vide ‘Garo limites da exala macracondmica sr preciso recoerer Srainalitades no econ, As eal agregadas no fo Aermiadas pelos pris miso seriam por uma deiso seca ge rfl “Tite ecogins" ‘Em rrmos forma redugo do consumo global de recursos pode sr alcangda pla regio doavel de consumo por spite {ie recursos ou pl rego da populaio total. Os iaseramen tos apresentaos para tanto sf0 0 controle popuacional 3 nutlimitaga inteligente” dos nives individu de consumo: recuse aun autoidaeneo-hobbesiana para controlar quan tidades produsidas © populagies, de um lao, ou questions ‘meno cultural dis finalidades soca, de oro. Mas eng {empresis supsem sits de decnder elas esas i= ‘rocennbmieas, no hi sueito global espa de impor lites 40 {reseimento econdmica agregad. As instnlges de Breton ‘Woods atribuense fags no ambit inancsito emonetiro, io no pln das eal plo de product. "A considergi das exis nucroeconmeas pode também susumir quests soci eda. Ao se imiar 0 ‘as pire de sociedades train sualas mas reyes de feontira da expansio das rela capi ~ das amen de dlesesablzagio ccondmica 04 cull seria poradora de rentable Ontesvertente do dicurso da sutoeuiincadrige-4con- tex ot propntn dele cométio. A crescent globalizgio da ‘economia, por ntermétin da levacio dos gra de sberara co- merci tenderiaestimulr os mecaisns da compesitinade ‘spl —haiossalrosesobre-exporago do meio ambiente |Neroso ds froneirasnaconis scares or outro bo, © enfaquecimento dos Estados naionat ~ stoves poten et- tratégios ma implemertgio de polities ambienaisdomésteas «na execu dos scords intrnacionns de protesio da eeoo= 4 global Dl, 199) A sustenabiidae ¢ também aru por um dscuso da tia, qe labors a conduta humana dante dos valores constr dos de bem ede mal, Desean-ae agua IncengGe ds ages «que tém pr objet uma base material bofscamentecomuny is- ‘ergo esagos, homens e tempos F perceptive, gualment, {qe hs ages eo ulna que oe aplicm sobre elas aoreem ext condigbes de acentuads desgualadejuriica,econdmica e po- len de een eo ental plo dts opin a sins. Abandonadss as preocupagies ecundmica com os meios, surge enti questes relativas ao ins socilmente dsc. a powsibiidade de ins alteraivos Fits 4 desjbiilade da provlulo material recent como im timo. ' tics da conten racional dos dssios cond assim 3 n= teolugo, ma forte das escola, de una sabedoriafandads na prféacn, Ressam-s, por outro lado, 2 interagies da base rater com as condigSes de existnia da vids. “Noh rigaera queso se vida, snc Ruskin fap Daly 198, p-). "One sm de quanti de vids requr uma minima taa de exaust de recuronnatrsis" complets Georges Rosga, jie as propests de autocontengio (ap. Daly ih, p. 64-72) Mas as preeupagies de ordem és afloram, em patel, ene dam plu das comequincas poten attocndas a rico tein fm sstamasndastrnsavangados 20 wo dh ener udea e3 ‘manipulgio de maerais gentios pels novasbioteenologias Ainds que froqoentemente sbordina ace discus el i= de e da limita responsive das eas de eresciment, a pro- posta dca associ, sim, &sutenabilidade um discus aul ad sobre deveres obras mons elativs is conde de cists david Sustentabilidade e cidade A sssocigfo da noglo de sustemaildade com o debate sobre desenvolvimento ds cdaes tem orig nas reatcaagbes po- lideaspeas quais certo mime de toes envovidos apoio do esaco urbano procura dar leitinidade asus prspectvs, evidencando a compatibilidade das mexmts com os prope tos de dar dursilidade so desenvolimento, em scordo com os priniios da Agenda 21, resltante da Unicel Ao mesmo tempo qu vericamos uma “ambienalizago do debate sabre poles urban olseratestaman um movimento de sentido ‘posto, coma entrada crescent das gusts urhanas no dba te ambiental, sj por nici de atores soca da cidade que incoporam a enti do meio ambiente, sob 0 argument sufstncal eoncentagio populacioal mis metrpoles, sj pela propria eed de rbniagio crescent da carter ate dos projets do Baneo Mundial 'Nio podemos desar de asia também o recuso 8 noo de sutetaiidade urbana «esata de implementag da metfor cidadeempeesa, que projam na “ide ssn!” alguns dos supotos atributos de atatividde divestments, no contexto da competi global. Condi sides pars un Fatarosustentvel sigtia esse caso “provera protii= ade no aso dos recursos ambienase forlecer as vantages competitvas” (Durszo, 1997, p51). Com maior ov menor vin- culgo as pespeccias de plnelamento “empresa” da c= dais, 2 nog de sestenabildade ofrecer a oportunidad para egitim uma eccraci emergent, fvorecda em partic ela ‘go de inscnca governs ¢regultrin vlad pars trvtaento da questo ambiental em ger e ambien hans, em particular 'No dette contamporineo, enconaremos ira articles gis ene repo dss esas urbana es ase espe ‘icamente mater. Enconraenos ts representagiesdisinas ‘incidade, i quis earesponderio também diferentes sentido do ‘que se pretend egimamente caper de fer dra a imagidade Alowrbano. A representagio técico-matrial das cidades ina primeira arcoasSo associa a warsgio para sustenuili- Ale urbana sprog adaptative ds estrcirs urbana com aco no austanentn dis bases nics das cidade, pari de ‘modelos de“raconalidade ecoenergética an de“mebaismo trano". Ea amos os casos, ae ser vita em sua coin tle materia cde estaques fas. [Na perspectv ds fiigniaexpeicamente material acide she sostentvel srs aqua que, pra uma mesma oferta de servi ‘9; minimis o consumo de enegi sil ede outros recursos materia explorando ao xine es Baaos locas, saisizendo 0 vittro de conseragio de estoques ede redo do volume de tejitos (Dene, 1995, p 3)- Vigor agai uma representaglo ‘eenic- material da cidade como mati comport por um vetor ‘le consuina de espgo, energie materieprimas¢ wm veto de prodkio de rejeitos. Ieee da cidade como um sistem ter ‘eta tn hey ne re [tot tide onsen eS rmadindvico shorts ientfcar no wisn eu pied da redo crescent de entropi,emblema da ireprodutilida- Se limitads do peoceso de exescimento eondmico-matera* Ainsestensildade urbana & nes perspetva, ma expresso ‘cil da reversibidadetermodinimnis. A partir de uma eta- ‘da cde como lugar por excelénca da penla de capacae ‘de tansormagio de enegia em triblho, eaberia a0 plana- ‘mento urano mininizar a degradagioenergticaedesacerar 4 wrajtia da irevrsiblidae, Tl represenasio das cidade ‘sponta para novos modelos tenes do urbavo andaos a a- Conaldade ecendmieaaplicada a fhuos de matéa-nersa ara reduzto impacto entrpic das pits wrbanas, eaberia sult tecnologia que pooper espago, materia e energie se- jm oltades para a reilagem de materi, Aiea de iia ‘evenergcprtendeconsequenteientsexendero campo de ‘gencia da riconalidade conden, ‘Nine ecomergtia pode ser dura também em tern cde distribuigi espacial nadeqonds 3 comona dence, ‘osc, como orestlado de uma asp disuig locacio= al das populgies © das atividades no espago urbano. A inss- ‘entail decomeia asin das “resents asimetris entre ‘ Tocaizagio espacial dos recutsos e da populago, das presses ‘excestivs sobre 0 iio Esco circandanee sobre os stems ‘colic regione" (Darivo, 1997, p- $2) A sustenailda- (de decoreria nese cis, da ediatighoexpcil da pressio téenia de populages e tvdades sobre a base Je recurs m= tients urbanos. A problemsticamlehasians €agulinseia no _quaro urbano, itrodusndo a “hipétese do limite da capacidar Fateoeey desebana” econeantrandoo foo ar etatgias de desental- aco, saber, ma dsebuigo de anges dasmeteépales pars as eis das dens meropolcnasinteras pare a ets Metto- plein erfries, do centro part os sabcenton dis cas Onishi, 1993p. 30-50 ‘concep de sustentabildade como tjtiria progress amo fickndaeeoenergtcnénormalmente compan ca consiugio de uma base soil de apoio a projetos de mudanga ‘ania urbana pela via da educagio ambien’, da dssemina- ($0 de ua “conidia eco" ‘de ecilagem ou peo engendramenta de uma “economia a = ciclagem, A reeusa do antagonism entre 0 meio ambiente © ‘economia fart trbém da busca da sustentabiliade urbana & ‘east de fazer aera potéacasimbelica do mercado como ins- ‘dei de egulig das cidades: Powe ft no pense te hegersnico, oda plenavigcia ds insitigdes mercants, ‘condi ax cidads a um fatrosuteneivel sige promovee« rodtvdadeurtenaeforalocer ax vantagens comptitvs atraigiesegumentatva de endem global seo, com fr ‘quénca,acionadas para promeoverinovayes na matrz tenica dis cidades® sea intros teenolognsurbanas poupadorss ‘de ecutsos, sj edstribuindoespaialmentepopuagies eat de projetos comniiros emi og eno eo pin mg aa Set ‘egestas Eg a, 0 no cota @ it gos a ‘mV nsmcmae cgi eesti um omen cna ec Se er ey ‘dais que € bom pars o plancta& considrado bom para 2 hade. A convergncia entre sstenabiidade urbana locale tentbidade global vita gerlmente como am sitplieador polico, pis na plano lca os responses pola polo eas sutoridade polities so claramente denies ‘Um contradscurse opi, no enano, sstentabiidade global ‘ sustentbiliade local urbana ~ 0 qve& bom para 0 planes. ‘no sera o melhor para edad. Por um lao, as economis de ‘ea de anspor, uminagt ecalfaio nas cdadesconcen- trad rduzem o consi por pita de enrga,fvorecendo ts ettatégiay de sstentblidade global. Por outro, scape Ade de regenerago dos ecositems€ constant por wnidade te steno teritori a edales eoncentadas soem efeitos indeseivels du slevagio da densidade terra da producso tke eet, conyometendo » sostenabildade em nivel lel [Ness caso, a bine de econ seria mocvada por ess atinentes o prio urbano, en por mativs de ondem plane tira, Em ambos os ss, noentanto, om convergénia ou di- ‘ergéncia nee sisentaildade urbana e global, coccinea ‘or legitimada como ei ds erates de apo 0 merenda ‘er considerado su melhor instrament ‘Aldea de insostemtaiidade energtica ds caso res trtas grands nettles com alta concentra demogrsia, ‘mas tain se estende 8 cidade “agents” e "deslensi ‘ade da “sciedade inaerial" “A desdensieago dos homens a fragmenagiopolcentrica das atvades’, arma Beaute, “do dspendinuas em recs materia e prodaoras de pou 0 ekitos nociven” (ap. Psst Theys 1995, p- 192) Em {escimo,“a ide frginentidae desdensicas & wit como {eta de consumo energie de casts de reedenamento ‘de ede enicas (a, cltiidade, leona) ede sereigs pic ‘ens muito leads”, p. 102. ‘Mas oajtstamento ds bases nico-materiaid cide pode fandar-seatrnavamente em modelos de metibelemmouttano, ‘com uma represen ecosistmsea das cides, commen por ‘movimentnsinteratvos de Grevlalo, rcs ernsformagio se recursos em tins. O discrs sobre sustentiliade das aes organiza-se, nese es, pelo recurso a metioeaboligen dares”, que procura deserevercapacidade dapatva de ‘os “ensstmasurbanes"sperrem su condi de vlhera- bildadefene a choqus extermes (Godard, r098 33). Nese tipo de representagi, a insotentabliadeexprssaria capa ade de reprodugo adaptasea das estas urbana dante de rupraras as condies materia equeridas para al reproduc, ‘\ideia de metablismo urbano sponta part uth modo de sul, aser obi pelo ajastamentospropriad dos sos « estoques de atria ¢ ener As etry de insrgo do desenvolvimento welano nos quaos cence de wm saber objetivo sole unos esupostsequlitio tende a mateilzar seem um coajnto de norms sie, Considerats, poréin, as incerteras pretalecenes no saber sabe proceso intertivon deal forma complexes em sia espage-temposlidad, sl cada ‘conjunc de normas de “equiv” eaesoimphicins clemen- tos de valores, preferécin e“convengis” que, leitinados pela ‘Géncs, estar langando as bases pica da coondenagio de amecipagieseetabilzaio dle ends dea (ls) Procesos de *reestatuagioecourbana” poder server se assim nos mecanismos de “ientiliciragio da polite”, ples gsi 0s espe da ecologia entiica extender seu camp de ao A gestio dos ecossistemas e 4 produsio dos “funmentoy "iciomas dh arganizago do teria". cenifcizaio do de Inte sobre o “euitiro eol6gco” suposto tin por resultado : eonsiugto da necesidae poten de uma gest eran do ‘erica, refetindo 0 fro de que noes mods insiucions lnados de peodugio do saber so indus pla itensificao 1h relagio entre as boroeraciaspblicas eos representantes do saber ecléyio (Fabian, 1985p: 878). (Cores metres cama, pond a Peer x stets- ade urbana com proces epclalments crn, que pet ‘spt a imeevini dos xormatrns que gum a cides 308 ‘pager no urbane. Considerando cidade com cnsunsidors derecrsx natura ede espe pra a deposi dees, bem como a complerdade dos lays urbano-ruais, pode-se amar «qe"o deeneovimentsurbann sistent eo deeawobineto ‘yal sistentvel i pede ser separados (Mine Sarerthwaite, 1996.41) Algns hogar a negit mesmo a pose de cmether "cides utentivel, juga eelt pete de resting rio de sbrangnia dor Fos de matin © enegia -eqverds pelodesenolsimenta wrhana 30 eg Sireonit (hs cidades (Pugh 1996.39. ‘A cidade como espaco da “qualidade de vida" ‘Vir ors sti tate des ies tsps por raat de “qualiade de vid" ~ componentes nfo mercans ‘isteniacoriiana e cia a popalago urban, notamment ro que refer implica es saris das ptiens aan. “Models deasctismo ede pure” so evocados para questionar 2s bases técnica do rbano, que crescetemente impresnari 0 Iubianes das aes com substincas nocias esis po ua arificaldade As impliagssanitiias podem aeratvaents, se scale eapeatnroecoetion Fireomea ‘rocco ted poe” Dow 95,073 ser ocd a representa colts da cidade, em que ae ‘hina liguidase gions resanes daa tenons wana SSo entenidas como imposigio de consumo ford de po duos invendivis das sides de prodogto meranl on do ‘mode de consumo da meradovi notaamente do econ Talrepreenao da ida rar tee sx ars conju ds pitas urbana, jan eure qe Bio ‘ecm deen do dogo ca nega, be como ‘ realaglo de pcos de sib de et 3 ro as te do em sn materi, mis como inal sxipolea (ein 1950-489 ‘Una nop de ssentbade soca egrnpt ini referesc nfo 964 mtr ide as e carter sus Weta «sles herngs cons 30 Tongo do tempo perpetiva deer dra extn smb lie destosconsdos ou ses marasigicnneveal- ‘nce natalia, pe imereere ano cm enti de feralecinento do setnent de perenne en hbantes 1 ra dade, omn de promot de ma iagean ut re 2 Gade por se patimnio bof, ean oc em sci ampo, de modo a air pitas m competi gab {9-47 reizand aio qu lune descreven connor proce de promorto da eon da elena em nome da Be tera da coonomi (Rodrigues da Cost, 1997p. 1). ‘ogo de senate urban po tama star 4s cits argu da ela coonegten ed ualdae devi a considerate da fo urbana como “or dlaerminane da sotentbildade”(Brcheny e Rookwood, 19, 1-151) Anogio de “dade compies” rer, na penta te documents da Comins da Comunidaes Europes, por ‘empl, or trator dealt densidad eo miso enn {apresentar serie een energécn por refi at de tani dos jes mania sora de ear palin © prover qualidade de vid superior aos residents (iby p- 158 ‘Atmetfora da cidade compcta teria como conSiguagi fora renlencimente mais act do modelo policénic em rele, ‘com diverengao de fangs dos subeentos hem seridos em ‘runsporte plc (Gill ap. Camagn e Gill, 197.33 ‘Se cape de conjogar a efclncs no wo dos acu a= Tents e = qualidade dev urbana a 6 porém, consent Algunsaruiio, 3 contro, que eficincaenerptieaequali= ‘ude devids so strats da ciadespoacodensasedescetrli- rats, por recorerea fates loci de enegi de prodiode ‘alimentos em solos uri daponiveis Rober, 1996.15) Em ambos of caer, recorrerse-d ao argumento de que @ forma sostentvel deverd mesca, aids que em esas dis- tins, 2onas de ablho, mora le, ruzindo disncias "peestrizando” ay edad, de movo a rear a mobildade da ‘nergia das powoas edo ens. Ecincneenenergéica equa ‘de devia tesla, sob ea pespeatva da emergéaca de formas uriunaseaazes de exprssr a existncia desevelen te crescent de cds autoiientes.O argument da forma tuum articul-e im, com deta da axasutiéncia ura a, No caso de sstenttildade do desenvolvimento em fet ‘argument da atoouiinciaremete a wma exten do vee ‘mercado e da glbaliagio; no caw da aueossufcénca urbana, ‘rate deem nome do combate an efito ese nsprocesos ‘ntrpicns, ovens para maior autonomia energésca © eco- ‘mics da localdades? Ura ess da ploblizago das cdades {isc asim do pant de visa das exeraldades negaias ‘desconomis energiicasimplits a imesicagio dos Huss, Ppa das cides poi" Dyn een nodes rfid “hence ee Semel poh sa aie Rae Deh ros A cidade como espaco de legitimacao das poliias urbanas FEnqun 2 mashed cies épicamene emai, asindalilades desu ered so cider depends ds a pep li Ai este asin apleda cots de mqrduso daegimidade ds potas en, Flea vib ple te doerescmen urban, ae ds contigs decnstgo police dae atl dis A isusenabade xe, ‘im. inapucidade ds ola ukunsadaparema trade ‘ergs bank uit ule as dman sca provocind un atsequri nme neces nian d Popul cosmos de asses enrea demands pr series trans os neinentr cm es inves” (Coler, "639 ‘Aces qve quand cement rian nl samp sha por ieimentn em infected ser trkanas no acoso ereximent da manda Ai Se investment ne manutd sipmtton bao por sn ve, aero dein aut de egos gee ‘eli paciimente sab fra desegentagi sotto talent plain eno seni praises Ese proceso exrinesesobs fra de wna queda da pode. trade poten ds investment tao neem and srs de confit e incerta ao proce de ero dso ‘Tone bans A Dae tic mater de clade visa como seciamente eosin interior dos Hines de elasiciade festa eds vntdes pleas Sea opie ee eet Ainsugentbiidae estaris, porno, desgnando um proces so de instaiiago das bse delta doe reponsieis pis polos urbans, dar quai se pode repro, por ws lado, 1 incapacdade de inprimirefcignta ma administra doe re roe ption , por out, a ndispongio de dermoeratiar @ cess 8 sersigos bane ‘eros dl Tegitimidade das poles urbanas pode fund se, asin, na isufiienteadesio 3 racionaidae evonb mica, eau st auposts do despediio da base de recurss, ou, alternativa- mente na ana de priizagio de mecinisms dxtibaivs th aces a tas sersigo. O impacto material das plitcas seri, comsequentemente,comexado sa peo Angulo do despericin ‘he meio, sea pelo dngulo da concentragiosocoteritoral dos beneficios "Mas a desigualdadesocil no aceso aoe servigos urbanos ‘ evocids para questions legtmidade das polis urbana igualmenc nas chaadae cidade materia, qu estariam rentemente ao aig depress ese sobre om Hos Inara e energia, Os expagos dsindstraizedor«deloalisn hosp apt afi Benue, também seram esaziados em sus “urbniade, faendo com que "tdesqualias30 soil 2 esque ambiental program nts fazer renascer ‘que se aceditva definivamentesuperado, 2 inalubridade fica uma fora de guto exondmico eealtral no ambit das cidades que so, enzeanto, penetrads por res tenis com Alesempenho crescent” (4995, p. 196. Acredia-se asim que "loca wc erpacial dos cuts engenrado pels eses dd desenvolvimento insunentivel da cidade desdensificaa ser ‘drealzagin decals questi do desenvolvimento sustentve trbuno core rico de ser antes de tudo uma questo social” (0, p.229) ‘hee de legimidade das ples wibanas poder ser sti ‘uid abe capac de fe frente on cos tex ‘cose matarix.Na perspectiva da quid, o isco euturamente ‘consi span a desig intertemporal no acess 308 servos wrbanos, cons prevalaca de ico nine pat spo ules menor tenis pelos heneficio don inesimentos ue bcs ow afeadas pla impor nica ma desconsidragio de ‘specciades do mo fen das dads, nis emo decades, cides opogrifcs sistas mauris de deenagen, meen tags indvidas deter, renovgio de slo superfia, oraglo

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