Solução Colégio e Curso
Professor: Antonio Filho Disciplina: Geografia Data:_____/______/2009
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Grupo:_______________________________________________________________
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A ORGANIZAÇÃO DAS
NAÇÕES UNIDAS
1 – A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL E A
CRIAÇÃO DA ONU
A Organização das Nações Unidas (ONU)
surgiu em abril de 1945, em plena Segunda
Guerra Mundial, quando 50 países representantes
se reuniram na Conferência de São Francisco
(Estados Unidos) e assinaram sua carta de
criação.
Os governos desses países buscavam a
criação de um fórum diplomático de resolução
dos conflitos entre Estados, para salvaguardar a
paz e a segurança mundial e evitar a repetição de
confrontos armados de grandes dimensões. A
Liga das Nações, que também havia sido
fundada com esse fim, havia se mostrado incapaz
de evitar a eclosão da Segunda Guerra Mundial.
As negociações que levaram à criação da
ONU tiveram inicio em 12 de junho de 1941,
quando os países aliados assinaram uma
declaração comprometendo-se a trabalhar em
conjunto, em períodos de paz e de guerra. Em 14
de agosto do mesmo ano, foi assinada a Carta do
Atlântico, em que o presidente Franklin
Roosevelt, dos Estados Unidos, e Winston
Churchill, primeiro-ministro da Inglaterra,
estabeleceram o princípio da cooperação
internacional pela paz e segurança no planeta.
No primeiro dia do ano de 1942, 26 países
aliados assinaram a Declaração das Nações
Unidas, em Washington (Estados Unidos). Nesse
documento, empregou-se pela primeira vez a
expressão Nações Unidas, que anos mais tarde
viria a ser usada para designar a ONU.
As negociações avançaram rapidamente,
principalmente por causa da continuidade da
guerra. Em 30 de outubro de 1943, em Moscou,
representantes da China, dos Estados Unidos, do
reino Unido e da União Soviética assinaram
outro documento que reforçava a idéia de fundar
uma organização de países em prol da paz e da
segurança. Em 11 de fevereiro de 1945, durante
a Conferência de Yalta, Roosevelt, Churchill e
Josef Stalin, secretário-geral do Partido
Comunista da União Soviética, que comandava o
país, anunciaram para o mundo sua decisão de
criá-la, o que ocorreria poucos meses depois, na
Conferência de São Francisco.
2 – A ESTRUTURA DA ONU
A sede geral da Organização das Nações
Unidas fica em Nova York. Atualmente, a
instituição conta com mais de 190 países
membros, espalhados por todos os continentes.
Representantes de todos estes países se reúnem
anualmente na Assembléia Geral. A ajuda de
intérpretes para se comunicarem é indispensável.
Desde a fundação, a ONU opera por meio
de comissões econômicas e programas especiais.
As primeiras comissões criadas foram de
caráter regional, como a Cepal (Comissão
Econômica para a América Latina e o Caribe).
Elas desenvolvem estudos e elaboram programas
com o intuito de melhorar as condições de vida
das populações. Porém, na maior parte dos casos,
não conseguiram mudar o cenário de
desigualdade social das regiões em que atuam.
Os programas patrocinados pela ONU são
variados, podendo ser dirigidos À educação de
crianças, à conservação do ambiente, aos direitos
das minorias e à melhor distribuição de
alimentos para eliminar a fome. Para cada
programa é definida uma sede, onde trabalham
técnicos e ocorrem reuniões de especialistas de
todas as partes do mundo.
Além de comissões econômicas regionais,
a ONU conta com agências voltadas para temas
específicos, como saúde, trabalho etc., o que
resultou numa grande estrutura; as principais
agências e suas funções são:
 Unicef (Fundo das Nações Unidas apara a
Infância), que atua em programas de
saúde, nutrição e bem-estar infantil.
 FAO (Organização das Nações Unidas
para a Agricultura e a Alimentação), que
desenvolve programas para aumentar a
produção e a produtividade agrícola e
pesqueira.
 Unesco (Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura),
que aplica programas educacionais e
estimula a cooperação científica
internacional.
 OIT (Organização Internacional do
Trabalho), que elabora regras
internacionais para aprimorar as
condições de trabalho e combater o
desemprego.
 OMS (Organização Mundial de Saúde),
que propõe convenções, acordos,
regulamentações, recomendações e
práticas de saúde.
A Secretaria Geral administra a execução
dos programas desenvolvidos pelas comissões,
agências e conferências. Ela faz chegar aos
países membros os milhares de mapas, relatórios
técnicos e estudos produzidos nos programas.
Também recebe e organiza todas as informações
que esses países enviam para a ONU.
A Assembléia Geral da ONU ocorre
anualmente com a participação de representantes
de todos os países membros. São debatidas, por
exemplo, as recomendações a ser enviadas para
o Conselho de Segurança e são escolhidas as
sedes das conferências temáticas. Apesar de
contar com a participação de um número maior
de países, suas decisões têm menos impacto que
as do Conselho de Segurança.
Os recursos para a manutenção de toda
essa estrutura e para o cumprimento das decisões
do Conselho de Segurança e da Assembléia
Geral são provenientes das contribuições anuais
dos países membros.
O Conselho de segurança é o principal
órgão da ONU. De acordo com a Carta das
Nações Unidas, todos os países membros são
obrigados a cumprir as resoluções desse
Conselho, embora nem sempre isso
aconteça.
Entre os mais de 190 países membros da
ONU, somente 15 participam do Conselho de
Segurança. Desse total, dez são escolhidos pela
Assembléia Geral, a cada dois anos. A China, os
Estados Unidos, a França, o Reino Unido e a
Rússia (na época de criação da ONU, era a
União Soviética) são membros permanentes.
Todos os membros permanentes tem
direito a veto e podem bloquear qualquer
resolução do Conselho de Segurança. Por isso
mesmo, os Estados Unidos abriram uma crise
inédita na ONU em 2003, quando des-
consideraram o veto de três membros do
Conselho de Segurança (França, China e Rússia)
e promoveram a ocupação militar do Iraque.
Cabe ao Conselho de Segurança a decisão
sobre o envio de tropas da ONU - conhecidas
como Forças de Paz - para tentar por em prática
suas resoluções sobre determinado conflito. Em
geral, os boinas azuis, como são chamados os
militares das forças armadas das Nações Unidas,
não chegam a lutar em nenhum dos lados em
conflito. Na imensa maioria dos casos, sua ação
se limita a ocupar determinadas áreas e
transformá-las em zonas de paz.
Nem sempre esta estratégica alcança
resultados. Em muitos países africanos, como
em Angola durante a década de 1980 e na
Somália na década seguinte, a presença das
tropas da ONU não foi suficiente para garantir a
paz.
Outro tipo de decisão que pode ser tomada
pelos membros do Conselho é o embargo
econômico. Nesse caso, os países integrantes da
ONU ficam proibidos de comprar e vender para
o país que sofre embargo.
O Conselho de Segurança também é
responsável pela formulação de acordos de
paz. Além disso, é ele que aprova e
recomenda a Assembléia Geral o ingresso de
novos parses na ONU.
Desde 2004, a ONU vem debatendo a
ampliação do Conselho de Segurança, para
incluir também outros países. Entretanto, é
muito difícil chegar a um consenso
internacional sobre esse tema: os membros
permanentes temem que um Conselho de
Segurança ampliado seja ainda mais difícil de
controlar, e muitos dos países que pleiteiam
uma vaga, como é o caso do Brasil, enfrentam
opositores.
3 – AS CONFERÊNCIAS TEMÁTICAS
A partir da década de 1970, a ONU passou
a organizar reuniões para discutir problemas
específicos, com a participação de seus próprios
especialistas e técnicos e de representantes dos
governos. O objetivo é traçar uma linha de
conduta comum, a ser adotada por todos os
governos no trato desses problemas. Entre os
assuntos já abordados, destacam-se a população
mundial, as condições de vida da mulher, a vida
urbana, o meio ambiente, e as formas de combate
ao racismo
As conferências Mundiais sobre População
A Conferência Mundial sobre População
realizada em Bucareste, na Romênia, em 1974
foi a primeira especialmente convocada para
discutir questões ligadas ao crescimento
demográfico em escala mundial. Ela ficou
conhecida como Conferência de Bucareste.
Essa conferência foi marcada pelas teses
defendidas pelos países ricos, que achavam que
o excesso de população era uma das principais
causas tanto da pobreza no mundo como da
ameaça aos recursos naturais. O elevado cres-
cimento demográfico registrado no mundo
durante a década de 1960, resultado da queda da
mortalidade em diversas regiões pobres do
globo, foi utilizado pelos países ricos em favor
de suas teses. Assim, a adoção de políticas de
planejamento familiar para controlar a natalidade
nos países pobres foi a principal recomendação
da Conferência de Bucareste.
A idéia sofreu restrições de alguns dos
países pobres e da Igreja católica. Para os
primeiros, o controle do crescimento
populacional significava uma imposição dos
ricos, os quais não tinham o direito de impor a
adoção de políticas de planejamento familiar. A
Igreja, por sua vez, condenava o uso de métodos
anticoncepcionais para o controle da natalidade.
Apesar das discordâncias, campanhas de controle
da natalidade foram implementadas em várias
partes do mundo.
Em 1984, na Conferência do México,
novamente se enfrentaram os que desejavam
impor o planejamento familiar aos países pobres
e os que resistiam a essa idéia. Apesar da
polêmica sobre o tema, aprovaram-se diretrizes
para combater o crescimento populacional, e
muitos países pobres receberam recursos para
aplicar as políticas demográficas recomendadas.
Técnicos e médicos de países ricos
foram enviados aos países pobres para fazer
palestras sobre planejamento familiar, nas
quais procuraram mostrar aos casais por que
era importante evitar o nascimento de muitos
filhos e divulgar métodos anticoncepcionais,
como o uso de pílulas e preservativos. Em
alguns casos, realizou-se até mesmo a
esterilização feminina, muitas vezes sem
consultar as pacientes.
Na Conferência Internacional sobre
População e Desenvolvimento, a terceira
realizada pela ONU e ocorrida no Cairo, em
1994, houve a mudança no tratamento do
tema. Pela primeira vez, a discussão sobre
crescimento populacional foi associada ao
problema do desenvolvimento econômico.
Assim, não só o crescimento demográfico foi
discutido, mas também (e principalmente) as
condições econômicas, os padrões de
consumo e a qualidade de vida da população
mundial. Com isso, ficou claro que a maior
ameaça aos recursos naturais do planeta não
vinha do crescimento da população nos países
pobres, mas do padrão de consumo
exacerbado que vigora nos países ricos.
Outro destaque nessa Conferencia foi o
reconhecimento do direito as mulheres sobre
seu próprio corpo. Ressaltou-se que cabe a
cada mulher, por exemplo, a decisão de usar
ou não métodos anticoncepcionais e de
escolher aquele que melhor se adapte as suas
necessidades.
Ao final da Conferência do Cairo, os 182
países participantes aderiram ao Programa de
Ação, um plano para garantir o controle e a
melhoria da qualidade de vida da população.
O representante do Vaticano, sede da Igreja
católica, também assinou o documento, com a
ressalva de que somente métodos naturais
seriam aceitos para evitar o crescimento
populacional.
O Programa de Ação destaca o combate
ao analfabetismo como uma as principais
metas a serem atingidas, pois a divulgação
de informações sobre o controle do
crescimento populacional e fundamental
para que as pessoas decidam o número de
filhos que querem ter. Sem saber ler e
escrever, o acesso as informações fica bem
mais difícil.
Até hoje, mais de uma década depois, o
Programa de Ação continua sendo o
documento fundamental da ONU sobre a
questão populacional.
As conferências sobre a Mulher
Discriminação - essa foi a principal
razão que levou a ONU a organizar reuniões
para tratar de problemas que afligem as
mulheres em todo o mundo. O preconceito
contra a mulher se expressa de muitas
maneiras: salários mais baixos que os pagos
aos homens que exercem as mesmas funções,
dupla jornada de trabalho (além das
obrigações profissionais, muitas mulheres
assumem sozinhas as tarefas domésticas),
agressões físicas e violência sexual, entre
outras.
A luta contra a discriminação da mulher
gerou O feminismo, um movimento que
envolve mulheres de todo o mundo pela
afirmação de seus direitos e pelo fim da
discriminação e das agressões a que são
submetidas. Após a década de 1960, as
mulheres conseguiram vitórias importantes
contra o mecanismo, contra a opressão sexual
baseada em argumentos religiosos e contra as
diferenças salariais em relação aos homens.
O tema mulher surgiu na ONU em
1945, com a criação da Comissão sobre o
Status da Mulher, que visava divulgar os
direitos políticos, econômicos e sociais da
mulher, independentemente de sua condição
social ou fé religiosa.
Em 1975, aconteceu a Primeira
Conferência Internacional da Mulher, na
Cidade do México. Um dos resultados dessa
reunião foi o Plano de Ação Mundial, cujo
objetivo era acabar com a discriminação
contra a mulher no mercado de trabalho.
Também surgiu a proposta de uma
convenção internacional para combater
outras formas de discriminação. Esse
documento, assinado em 1979, recebeu o
nome de Convenção pela Eliminação de
todas as Formas de Discriminação contra a
Mulher. Durante a Conferência do México
foi proposta a criação do Dia Internacional
da Mulher.
A Segunda Conferência Internacional
da Mulher teve lugar em Copenhague
(Dinamarca), em 1980. Nela foi feita uma
avaliação dos resultados obtidos desde a
primeira Conferência e, infelizmente,
verificou-se que os avanços foram poucos.
Em 1985, ocorreu em Nairóbi (Quênia)
a Terceira Conferência Internacional da
Mulher. Na ocasião, elaborou-se o
documento Estratégias em Direção ao Futuro
para a Emancipação da Mulher até o Ano
2000. Mais uma vez, chegou-se a um
documento importante, que também não foi
implementado.
Porém, se os resultados eram
desanimadores, a divulgação das reivin-
dicações das mulheres acabou repercutindo
em outras reuniões da ONU. Em 1993, na
Conferência Mundial sobre Direitos
Humanos, realizada em Viena (Áustria),
definiu-se que a violência contra a mulher era
uma das maneiras mais graves de afetar os
direitos humanos. Em 1994, na Conferência
do Cairo, ficou clara a necessidade de a
mulher ter informação acerca de seu próprio
corpo, para poder decidir sobre a procriação.
Tudo isso gerou uma grande
expectativa em relação a Quarta Conferência
Internacional da Mulher, realizada em
Pequim (China), em 1995. Mais de 40 mil
mulheres de todo o mundo passaram duas
semanas tratando de antigos temas, mais
ainda muito presentes, tais como a violência
contra a mulher e as diferenças salariais entre
homens e mulheres.
O tema que marcou uma nova frente de
trabalho para a ONU foi apresentado por
Benazir Bhutto, então primeira-ministra do
Paquistão, que fez um discurso denunciando
o assassinato de bebês recém-nascidos do
sexo feminino e o abortamento de fetos
femininos. Essa prática, denominada
infanticídio, ocorre principalmente em países
muito populosos que adotaram políticas
rigorosas de controle da natalidade, tais como a
China e a Índia.
A Plataforma de Ação, documento
assinado pelos representantes dos países
participantes, aborda temas abrangentes, como a
situação de maior empobrecimento da mulher em
relação ao homem, o acesso a educação e ao
tratamento de saúde, a violência contra a mulher,
maneiras de dividir as tarefas domesticas com os
homens e a maior participação na vida política.
As conferências sobre as Cidades
A preocupação central das duas
conferências da ONU sobre as cidades foi a
qualidade de vida nos centros urbanos.
Em 1975, os dados indicavam uma
situação caótica. Na época, 35% da população
mundial era urbana. Desse total, cerca de um
terço vivia em lugares inadequados ou, pior, não
tinha onde morar.
A Primeira Conferência da ONU sobre
Assentamentos Humanos, conhecida como
Habitat 1, ocorreu em Vancouver (Canadá), em
1976. Foi recomendado aos países que assinaram
o documento final o planejamento
participativo, uma forma de gestão da cidade
em que a população é convidada a opinar,
discutindo e definindo o que fazer com os
recursos públicos.
Posteriormente, foram divulgados critérios
técnicos para avaliar as habitações. De acordo
com eles, estabeleceu-se a figura da habitação
subnormal, por exemplo, definida como aquela
que se encontra em desacordo com as normas
sanitárias e de edificações e com a
regulamentação do uso do solo urbano. Nessa
categoria incluem-se os cortiços, as favelas e os
imóveis construídos em loteamentos
c1andestinos. Embora ofereça até risco de vida
para os moradores, a habitação subnormal
tornou-se a única alternativa para grande parte
das pessoas de baixa renda que vivem em
cidades e não podem pagar o aluguel de um
imóvel regularizado.
A Segunda Conferência da ONU sobre
Assentamentos Urbanos ocorreu em 1996, em
Istambul (Turquia). Estudos divulgados na época
apontavam que cerca de 500 milhões de
habitantes das cidades de todo o mundo não
tinham onde morar e cerca de 600 milhões
viviam em habitações subnormais. Diante desse
cenário alarmante, os países pobres rei-
vindicaram maior participação dos países ricos
no financiamento de habitações nas grandes
cidades dos países pobres.
Entre as recomendações aprovadas em
Istambul, destaca-se a garantia de moradia digna
a todos os que vivem em cidades, o combate a
deterioração das condições da vida urbana, a
manutenção e reabilitação de edificações e
espaços de interesse cultural e histórico e o reco-
nhecimento do poder local, ou seja, as
prefeituras - como a instância mais adequada
para executar essas medidas. Decisões como
essas, se forem de fato implementadas, poderão
ajudar a melhorar a vida nas cidades do mundo.
4 – A ONU NO SÉCULO XXI
O papel da ONU no mundo
contemporâneo vem sendo muito debatido.
As opiniões são diversas. Muitos
acreditam que a instituição tem cumprido
seu papel, apesar de reconhecerem falhas e
problemas. Outros a criticam, não vendo
razão em manter um órgão que não possui
poder militar para fazer cumprir os
inúmeros acordos internacionais nascidos
em seu interior, uma vez que as forças armadas
da ONU só podem ser empregadas em missões
de paz e a Organização foi desacreditada
quando, em 2003, os Estados Unidos
deflagraram uma operação militar no Iraque a
revelia do Conselho de Segurança.
O fracasso das missões de paz na
África ao longo das décadas de 1970 e 1980
e também lembrado por seus críticos. Porém,
seus defensores alegam que as Forças de Paz
ao menos impediram um maior número e
vítimas quando estavam presentes nos países
em conflito.
Muitos criticam a Organização pela falta
de transparência de suas decisões, concentradas
no Conselho de Segurança. Mas seus defensores
observam que até mesmo a sociedade civil tem
sido convidada a participar das reuniões.
Os Críticos das conferências internacionais
acusam a ONU de perda de tempo. Baseados na
crença de que apenas com o emprego da força se
consegue persuadir um pais a tomar medidas
contra seus interesses, vêem a Organização
como um palco de discussões que não produzem
resultados concretos.
Os defensores da ONU respondem
afirmando que, se não fossem as reuniões e os
protocolos gerados entre seus participantes,
temas como os direitos da mulher, os direitos
humanos e os problemas ambientais, entre
outros, não estariam presentes nas negociações
entre os países.