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1 – AUTARQUIAS
1.1 - As autarquias são pessoas jurídicas de direito público. Prestam serviços públicos,
desenvolvendo atividades típicas de Estado.
1.5 - Bens autárquicos - São bens públicos, pois pertencem a pessoa jurídica de direito
público, submetidos aos mesmos mecanismos de proteção da administração direta.
1.6 - Débitos judiciais - De início, é de se destacar que as autarquias têm seus débitos
cobrados por meio de execução fiscal. A garantia dos débitos judiciais das autarquias
se dá por meio do regime de precatório. Cada autarquia tem a sua "fila de
precatórios".
1.9.1 - Prazo diferenciado: de acordo com o Novo CPC, as autarquias gozam de prazo
em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início
a partir da intimação pessoal (art. 183 do CPC/15).
1.14.2 - Ocorre que tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Superior Tribunal de
Justiça entendem que a responsabilidade civil objetiva prevista no § 6º do art. 37
é apenas para danos causados por ação (atos comissivos), seja lícita ou ilícita,
material ou jurídica. Sendo o dano por omissão estatal aplica-se a responsabilidade
subjetiva.
2.1 - A Lei 9.649/98 deu aos conselhos de classe natureza jurídica de direito privado.
Ocorre que os conselhos de classe exercem poder de polícia, atividade indelegável a
particulares. Por esse motivo, o STF (ADI 1.717) declarou que tais conselhos têm
natureza jurídica de autarquia federal.
2.2 - Sendo autarquia, a anuidade cobrada pelo conselho de classe tem natureza
tributária (trata-se de contribuição). O não-pagamento da anuidade do conselho
acarreta, portanto, a promoção de execução fiscal.
3.2 - Apesar de não ter obrigações concernentes às pessoas públicas, a OAB goza de
todas as vantagens daquelas.
3.3 - Apesar de não ser considerada autarquia, as ações que envolvem a OAB
tramitam na Justiça Federal (art. 109, I, da CF/88).
4.1 - Autarquias de regime especial são aquelas que têm um tratamento diferenciado
em determinadas situações, surgiu para as universidades públicas.
5 - Agências reguladoras
5.2 - Com a edição de lei específica, é possível a criação de agência reguladora nos
âmbitos estadual e municipal.
5.3 - Características do regime especial das agências reguladoras
5.3.2 - A agência reguladora NÃO tem o poder de legislar! Esse poder normativo
obriga apenas o prestador de serviço, não obrigando os particulares que utilizam os
serviços. Apenas a lei pode obrigar o particular.
5.4.1 - Tal fenômeno acontece na França. Nesse caso, a agência reguladora tem
competência para editar ato administrativo de caráter inovador (legislar), cabendo
ao Poder Legislativo a fiscalização dessa atividade.
5.5.2 - O STF, no julgamento da ADI 1949/RS, que teve como relator o Ministro Dias
Toffoli, entendeu que:
5.5.5 – Nem tudo o que tem nome de agência é agência reguladora. Ex.: A ABIN
(Agência Brasileira de Inteligência) não é agência reguladora, mas, sim, órgão da
Administração Direta. A AEB (Agência Espacial Brasileira) também não é agência
reguladora, mas, sim, autarquia.
6 - Agências executivas
7 - Empresa pública
7.1 - É pessoa jurídica de DIREITO PRIVADO que vai seguir um regime híbrido ou misto
(uma parte do regime é público, e uma parte do regime é privado).
7.2 - A empresa pública tem capital exclusivamente público. O capital pode ser de
mais de um ente, desde que seja público.
8.1 - É pessoa jurídica de direito privado que vai seguir um regime híbrido ou misto
(uma parte do regime é público, e uma parte do regime é privado).
9.3 - Segundo o STF, para que a sociedade de economia mista goze dos privilégios
da Fazenda Pública, é necessário que ela não atue em regime de concorrência
com outras empresas e que não tenha objetivo de lucro (STF, 2ª Turma, RE 852302
AgR/AL, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 15/12/2015 - Info 812).
9.4.1 - Os bens das sociedades de economia mista e das empresas públicas são
PRIVADOS.
9.5.1 - O regime de pessoal dos servidores das sociedades de economia mista e das
empresas públicas é o CELETISTA, ou seja, regime contratual regido pela Consolidação
das Leis do Trabalho.
9.6.1 - Já os dirigentes dessas estatais são designados da forma que a lei que autorizou
sua criação dispuser. Normalmente são designados pelo chefe do Poder Executivo, em
se tratando de estatal ligada a esse Poder, sendo uma função de confiança.
10.2 - Depende de lei específica que as autorize a criação (art. 37, XX, da CF/88).
10.3 - Não integram a Administração Pública Indireta. Apesar disso, seguem regime
similar das empresas estatais.
10.5 – Controle
10.5.1 - Há, aqui, o controle finalístico pela Administração Direta. Com a fiscalização
pelo Tribunal de Contas (STF).
QUESTÕES
Alternativas
Certo ( )
Errado ( )
1) ERRADO
2) C
3) C
4) E
5) C