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Ficha 3.

1 – Direito Administrativo – Organização da Administração EM ESPÉCIE – 30


minutos

Administração Indireta EM ESPÉCIE

1 – AUTARQUIAS

1.1 - As autarquias são pessoas jurídicas de direito público. Prestam serviços públicos,
desenvolvendo atividades típicas de Estado.

1.2 - Regime Jurídico - O regime não é idêntico, mas é muito próximo ao da


Administração Direta.

1.3 - Atos administrativos - Os atos praticados pela autarquia são atos


administrativos, ou seja, gozam de presunção de legitimidade, autoexecutoriedade e
imperatividade.

1.4 - Contratos administrativos - Os contratos celebrados pela autarquia são


contratos administrativos. Isso significa que, para a sua celebração, necessária é,
em regra, a realização de prévia licitação.

1.5 - Bens autárquicos - São bens públicos, pois pertencem a pessoa jurídica de direito
público, submetidos aos mesmos mecanismos de proteção da administração direta.

1.6 - Débitos judiciais - De início, é de se destacar que as autarquias têm seus débitos
cobrados por meio de execução fiscal. A garantia dos débitos judiciais das autarquias
se dá por meio do regime de precatório. Cada autarquia tem a sua "fila de
precatórios".

1.7 - Prazos prescricionais - As ações contra as autarquias, mesmo em caso de


reparação civil, segundo a posição majoritária, prescrevem em 5 anos.

1.8 - Procedimentos financeiros -

1.8.1 - As autarquias estão sujeitas à contabilidade pública (Lei 4.320/64) e à Lei de


Responsabilidade Fiscal (LC 101/00).

1.9 - Regime processual - A autarquia tem tratamento de Fazenda Pública:

1.9.1 - Prazo diferenciado: de acordo com o Novo CPC, as autarquias gozam de prazo
em dobro para todas as suas manifestações processuais, cuja contagem terá início
a partir da intimação pessoal (art. 183 do CPC/15).

1.9.2 - Reexame necessário: também chamado de duplo grau de jurisdição


obrigatório. Independentemente de "recurso voluntário", o processo será levado ao
Tribunal. Enquanto não for realizado o reexame necessário, a decisão não transita
em julgado (art. 496 do CPC/15).
1.9.3 - Ação rescisória: as autarquias são dispensadas de efetivar o depósito de 5%
sobre o valor da causa para a propositura de ação rescisória (art. 968, inciso II e §1º,
do CPC/15).

1.10 - Regime tributário - Imunidade recíproca (art. 150, VI, a, CF).

A imunidade recíproca somente é aplicável para os impostos, não impedindo a


cobrança de taxas e de contribuições.

1.11 - Regime de pessoal - O regime de pessoal dos servidores autárquicos é o


mesmo dos servidores da Administração direta, que, em âmbito federal, é o
REGIME ESTATUTÁRIO regido pela Lei 8.112/1990.

1.12 - Exemplos de autarquias: INSS, IBAMA, o INCRA, o INSS, o INMETRO, o DNIT, o


Banco Central e as agências reguladoras, tais como a ANEEL, a ANATEL, a ANAC, a
ANTAQ, a ANP, a ANA, a ANTT, a ANVISA e a ANCINE.

1.13- Regime de contratação - Submetem-se a licitação.

1.14 - Regime de responsabilidade civil

1.14.1 - Quanto à responsabilidade civil, a regra é que as autarquias respondam de


forma objetiva, nos termos do art. 37, § 6º, da Constituição Federal.

1.14.2 - Ocorre que tanto o Supremo Tribunal Federal quanto o Superior Tribunal de
Justiça entendem que a responsabilidade civil objetiva prevista no § 6º do art. 37
é apenas para danos causados por ação (atos comissivos), seja lícita ou ilícita,
material ou jurídica. Sendo o dano por omissão estatal aplica-se a responsabilidade
subjetiva.

2 - Autarquias conselhos de classe

2.1 - A Lei 9.649/98 deu aos conselhos de classe natureza jurídica de direito privado.
Ocorre que os conselhos de classe exercem poder de polícia, atividade indelegável a
particulares. Por esse motivo, o STF (ADI 1.717) declarou que tais conselhos têm
natureza jurídica de autarquia federal.

2.2 - Sendo autarquia, a anuidade cobrada pelo conselho de classe tem natureza
tributária (trata-se de contribuição). O não-pagamento da anuidade do conselho
acarreta, portanto, a promoção de execução fiscal.

2.3 - #CONCURSOSemFichasPlus - Súmula 66 do STJ: Compete à Justiça Federal


processar e julgar execução fiscal promovida por Conselho de Fiscalização
Profissional.
2.4 - Os conselhos de classe estão sujeitos à contabilidade pública e à fiscalização do
Tribunal de Contas.

2.5 - São obrigados a realizar concurso público para a admissão de pessoal.

3 - Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) – é diferenciada das demais entidades.

3.1 - Segundo o Estatuto da OAB, corroborado pela jurisprudência do STF e do STJ:

a) A anuidade não tem natureza tributária.

b) O não-pagamento da anuidade, portanto, gera execução comum, com


competência da Justiça Federal.

c) A contabilidade não se submete ao regime público.

d) O Tribunal de Contas não exerce controle sobre a OAB.

e) O regime adotado é o celetista.

f) Não exige contratação por concurso público

3.2 - Apesar de não ter obrigações concernentes às pessoas públicas, a OAB goza de
todas as vantagens daquelas.

3.3 - Apesar de não ser considerada autarquia, as ações que envolvem a OAB
tramitam na Justiça Federal (art. 109, I, da CF/88).

4 – Autarquias de regime especial

4.1 - Autarquias de regime especial são aquelas que têm um tratamento diferenciado
em determinadas situações, surgiu para as universidades públicas.

4.2 - Escolha de dirigentes e mandato certo: o Reitor das universidades é escolhido


por meio de eleição (eleitos pelo corpo docente e discente).

4.3 - súmula 47 do STF: Reitor de universidade NÃO é livremente demissível pelo


presidente da república durante o prazo de sua investidura.

4.4 - Maior autonomia: trata-se de autonomia pedagógica, que consiste na


liberdade de definir a sua grade curricular (art. 207 da CF/88).

5 - Agências reguladoras

5.1 – conceito - São autarquias de regime especial.

5.2 - Com a edição de lei específica, é possível a criação de agência reguladora nos
âmbitos estadual e municipal.
5.3 - Características do regime especial das agências reguladoras

5.3.1 - Função desenvolvida: Função de normatizar, regular, controlar e fiscalizar


diversas atividades. A normatização realizada pelas agências reguladoras é feita por
meio de normas técnicas complementares à lei (poder normativo).

5.3.2 - A agência reguladora NÃO tem o poder de legislar! Esse poder normativo
obriga apenas o prestador de serviço, não obrigando os particulares que utilizam os
serviços. Apenas a lei pode obrigar o particular.

5.4 - #CONCURSOSemFichasPlus - DESLEGALIZAÇÃO: significa a outorga de


competência do Poder Legislativo a órgão dotados de “expertise”, em decorrência da
ausência de possibilidade fática de os parlamentares dominarem e acompanharem a
evolução de área técnicas (ex.: telefonia e energia).

5.4.1 - Tal fenômeno acontece na França. Nesse caso, a agência reguladora tem
competência para editar ato administrativo de caráter inovador (legislar), cabendo
ao Poder Legislativo a fiscalização dessa atividade.

5.4.2 - No entanto, A DESLEGALIZAÇÃO NÃO É ADMITIDA NO BRASIL. Inclusive, caso


a agência reguladora exorbite os limites de suas atribuições ou contrarie política
pública fixada pelo Poder Executivo Federal, cabe a interposição de recurso
hierárquico impróprio ao ministério da sua área de atuação.

5.5 - Nomeação ou investidura especial dos dirigentes

5.5.1 - Depende da prévia aprovação do Senado Federal: o Presidente da República


nomeia o dirigente após aprovação prévia pelo Senado Federal.

5.5.2 - O STF, no julgamento da ADI 1949/RS, que teve como relator o Ministro Dias
Toffoli, entendeu que:

5.5.2.1 - É CONSTITUCIONAL lei estadual que prevê que os dirigentes de agência


reguladora somente poderão ser nomeados após previamente aprovados pela
Assembléia Legislativa e;

5.5.2.2 - É INCONSTITUCIONAL lei estadual que estabelece que os dirigentes de


agência reguladora somente poderão ser destituídos de seus cargos por decisão
exclusiva da Assembleia Legislativa, sem qualquer participação do Governador do
Estado. Esta previsão viola o princípio da separação dos Poderes.

5.5.3 - O dirigente possui um mandato com prazo determinado. O prazo desse


mandato será definido pela lei de cada agência. Como o mandato tem prazo fixo, o
dirigente da agência só pode sair antes desse prazo se houver condenação (processo
administrativo disciplinar ou condenação criminal) ou renúncia.

5.5.4 - Encerrado o mandato, há um prazo de quarentena: o ex-dirigente não pode ir


para a iniciativa privada no ramo de atividade fiscalizado pela agência de que fazia
parte por 4 meses, salvo algumas agências, que têm o prazo de 12 meses (Ex.: ANEEL,
ANS e ANP). O dirigente continua recebendo remuneração durante o período de
quarentena. Caso viole tal regra, incorre na prática do crime de advocacia
administrativa, além das sanções administrativas e cíveis cabíveis.

5.5.5 – Nem tudo o que tem nome de agência é agência reguladora. Ex.: A ABIN
(Agência Brasileira de Inteligência) não é agência reguladora, mas, sim, órgão da
Administração Direta. A AEB (Agência Espacial Brasileira) também não é agência
reguladora, mas, sim, autarquia.

5.5.6 - A CVM (Comissão de Valores Mobiliários), apesar de não ter nome de


agência, é agência reguladora.

6 - Agências executivas

6.1 – conceito - Agência executiva, é uma qualificação que é dada a certas


entidades públicas, autarquia ou fundação, que firmam com a Administração Direta
contrato de desempenho. Ex: Inmetro.

7 - Empresa pública

Lei 13.303/16 quanto às empresas públicas:

Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade


jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com
patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela
União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios.

7.1 - É pessoa jurídica de DIREITO PRIVADO que vai seguir um regime híbrido ou misto
(uma parte do regime é público, e uma parte do regime é privado).

7.2 - A empresa pública tem capital exclusivamente público. O capital pode ser de
mais de um ente, desde que seja público.

7.3 - A empresa pública pode ser prestadora de serviço público ou exploradora de


atividade econômica.

7.4 - Pode ser constituída sob qualquer modalidade empresarial.

7.5 - A competência para o julgamento das ações envolvendo empresas públicas


pode ser da Justiça Estadual (empresas públicas estaduais e municipais) ou da Justiça
Federal (empresas públicas federais).

8 – Sociedade de economia mista

Lei 13.303/16 quanto à sociedade de economia mista:

Art. 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de


personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada
por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com
direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao
Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da administração
indireta.

8.1 - É pessoa jurídica de direito privado que vai seguir um regime híbrido ou misto
(uma parte do regime é público, e uma parte do regime é privado).

8.2 - A sociedade de economia mista pode ser prestadora de serviço público ou


exploradora de atividade econômica.

8.3 - Somente pode ser constituída na forma de sociedade anônima.

8.4 - A competência para o julgamento das ações envolvendo sociedades de


economia mista é, em regra, da Justiça Estadual, sejam elas federais, estaduais ou
municipais.

8.4.1 - Se a União tiver interesse na causa envolvendo sociedade de economia


mista, a competência será da Justiça Federal.

8.5 - São exemplos de sociedades de economia mista, no âmbito federal: o Banco do


Brasil S/A, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU, a Petróleo Brasileiro S/A

Petrobras, a Centrais Elétricas Brasileiras S/A – Eletrobrás e as diversas Companhias


Docas ainda mantidas pelo governo federal (Companhia Docas do MA; ES; BASP; RN;
RJ; CE e PR)

9 - Características comuns às Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas.

9.1 - Prestação de serviço público x exploração de atividade econômica

9.1.1 - A empresa pública e a sociedade de economia mista somente podem explorar


atividade econômica quando necessário aos imperativos da segurança nacional ou a
relevante interesse coletivo.
9.2 - As sociedades de economia mista prestadoras de serviço público de atuação
própria do Estado e de natureza não concorrencial submetem-se ao regime de
precatório (STF. Plenário. ADPF 387/PI, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em
23/3/2017 - Info 858).

9.3 - Segundo o STF, para que a sociedade de economia mista goze dos privilégios
da Fazenda Pública, é necessário que ela não atue em regime de concorrência
com outras empresas e que não tenha objetivo de lucro (STF, 2ª Turma, RE 852302
AgR/AL, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 15/12/2015 - Info 812).

9.4 - Regime de bens

9.4.1 - Os bens das sociedades de economia mista e das empresas públicas são
PRIVADOS.

9.5 - Regime de Pessoal

9.5.1 - O regime de pessoal dos servidores das sociedades de economia mista e das
empresas públicas é o CELETISTA, ou seja, regime contratual regido pela Consolidação
das Leis do Trabalho.

9.5.2 - Seus servidores são empregados públicos, assinam contrato de trabalho,


recebem salários e a Justiça competente para conhecer e julgar suas causas,
relacionadas ao vínculo funcional, é a Justiça do Trabalho.

9.5.3 - Apesar de ser celetista, o ingresso no emprego público requer a aprovação, em


concurso público, de provas ou provas e títulos, conforme estabelece o art. 37, II, da
Constituição Federal.

9.6 - Escolha de dirigentes

9.6.1 - Já os dirigentes dessas estatais são designados da forma que a lei que autorizou
sua criação dispuser. Normalmente são designados pelo chefe do Poder Executivo, em
se tratando de estatal ligada a esse Poder, sendo uma função de confiança.

9.7 – Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista prestadoras de serviço público

9.7.1 - Se prestam o serviço com exclusividade, fazem jus à imunidade tributária


recíproca.

9.7.2 - Se prestam o serviço sem exclusividade e o valor é repassado ao usuário não


há que se falar em privilégio.

9.8 - Regime falimentar


9.8.1 - De acordo com a Lei 11.101/05, a Empresa Pública e a Sociedade de Economia
Mista NÃO estão sujeitas ao regime falimentar.

10 – empresas subsidiárias (controladas)

10.1 - As empresas subsidiárias (controladas) são constituídas com o fim de apoio e


execução das atividades de interesse e de suporte da empresa estatal. Têm
personalidade jurídica própria, sendo constituída sob o regime de direito privado.

10.2 - Depende de lei específica que as autorize a criação (art. 37, XX, da CF/88).

10.3 - Não integram a Administração Pública Indireta. Apesar disso, seguem regime
similar das empresas estatais.

10.4 - Há dispensa de licitação ao contratarem com as empresas estatais que a


instituíram, conforme adiante se vê na Lei 8.666/93.

10.5 – Controle

10.5.1 - Há, aqui, o controle finalístico pela Administração Direta. Com a fiscalização
pelo Tribunal de Contas (STF).
QUESTÕES

1) Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-SC Prova: CESPE / CEBRASPE -


2021 - MPE-SC - Promotor de Justiça Substituto - Prova 1

Acerca do tratamento conferido pela Constituição Federal de 1988 (CF) à


administração pública direta e indireta e aos seus agentes, julgue o item a seguir.

A CF exige lei específica para a criação de subsidiária de sociedade de economia mista. 

Alternativas

Certo ( )

Errado ( )

2) Ano: 2021 Banca: FCC Órgão: TJ-GO Prova: FCC - 2021 - TJ-GO - Juiz Substituto

O município de Jararacuçu, após a promulgação de lei autorizativa, constituiu uma


sociedade de economia mista, sob a forma de sociedade anônima com capital aberto e
ações negociadas no mercado acionário, sendo-lhe outorgado o serviço público de
coleta e manejo de resíduos sólidos provenientes das residências e estabelecimentos
econômicos situados na área urbana. A remuneração do serviço público prestado
decorrerá do pagamento, pelos usuários, de taxa estabelecida por lei municipal
específica, além de receitas alternativas decorrentes da própria atividade outorgada.
Nesse caso, 

a) é possível a prestação do serviço público em questão por sociedade de


economia mista, mas não é cabível a cobrança de taxa, por se tratar de
serviço uti universi. 
b) por se tratar de empresa estatal prestadora de serviço público em regime de
monopólio, a sociedade em questão gozará de privilégios inerentes à atuação
da Fazenda Pública em juízo, como o prazo em dobro para manifestações
processuais. 

c) a empresa em questão, apesar de ser prestadora de serviços públicos, não está


sujeita à imunidade tributária recíproca constante do art. 150, VI, ‘a’, da
Constituição Federal. 

d) é possível a criação da sociedade de economia mista para a prestação do


serviço público em questão, mas não lhe deve ser outorgado o serviço,
devendo disputá-lo em concorrência com outras prestadoras.

e) é inadequada a criação de sociedade de economia mista para a prestação de


serviços públicos, visto que tais serviços devem ser prestados exclusivamente
por empresas públicas.

3) Ano: 2021 Banca: NC-UFPR Órgão: PC-PR Prova: NC-UFPR - 2021 - PC-PR - Delegado


de Polícia

Tendo em conta as peculiaridades das empresas estatais na organização da


Administração Pública brasileira, assinale a alternativa correta.

a) Dado que o poder de polícia é titularizado por pessoas jurídicas de direito


público, resta inviável sua delegação a sociedade de economia mista.

b) O regime de precatórios é inaplicável às sociedades de economia mista


prestadoras de serviço público próprio do Estado e de natureza não
concorrencial.
c) As sociedades de economia mista não poderão adotar como tipo societário o
de sociedade limitada, podendo ser constituídas somente como sociedades
anônimas.

d) A alienação do controle acionário de empresas públicas e sociedades de


economia mista prescinde de autorização legislativa e poderá ser
operacionalizada sem processo de licitação pública.

e) A transferência do controle de empresas subsidiárias e controladas por


sociedades de economia mista não exige a anuência do Poder Legislativo,
devendo ser operacionalizada mediante processo de licitação pública, na
modalidade concorrência.
4) Ano: 2021 Banca: NC-UFPR Órgão: PC-PR Prova: NC-UFPR - 2021 - PC-PR - Delegado
de Polícia

Acerca da organização da Administração Pública, assinale a alternativa correta.

a) O chefe do Poder Executivo pode criar cargos e reestruturar órgãos públicos


por meio de decreto.

b) Legislação estadual pode condicionar a nomeação de dirigente de autarquia ou


fundação à aprovação prévia da Assembleia Legislativa local.

c) Na ordem constitucional ora vigente não se admite a criação de fundação de


direito privado com o intuito de que essa fundação seja integrante da
Administração Indireta.

d) Decreto do chefe do Poder Executivo pode extinguir órgãos colegiados cujas


criações tenham decorrido de lei, desde que ausente expressa indicação de
suas competências ou dos membros que compõem esses órgãos.

e) Os Conselhos de Fiscalização Profissional detêm natureza jurídica de


autarquias, cabendo-lhes prazo em dobro para recorrer em processos judiciais.

5) Ano: 2021 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: MPE-AP Prova: CESPE / CEBRASPE -


2021 - MPE-AP - Promotor de Justiça Substituto

A qualificação como organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP) apenas


será útil para as entidades que pretendam

a) obter a qualificação de organizações sociais.

b) promover trabalho voluntário remunerado.

c) firmar termo de parceria com o poder público.

d) obter isenção do imposto de renda.

e) promover a assistência social custeada pelo Estado.


GABARITO:

1) ERRADO
2) C
3) C
4) E
5) C

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