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LIÇÃO 7

Teologia da História,
o Tempo e a Revelação

Numa das visitas ao sebo da Dona Margarete aprendi uma lição muito
curiosa sobre as bibliotecas pessoais: o maior perigo aos livros não são as traças,
mas as viúvas. Era uma tarde de sábado quando chegamos àquela riquíssima
livraria e logo nos deparamos com a velha livreira, que disse ao meu pai: “O
senhor veio no dia certo! Morreu um antigo professor de História da UERJ e
a viúva desfez-se de todos os livros. O maior mal às bibliotecas são as viúvas!”
Talvez não fosse o momento para gracejos, mas não houve como segurar o
riso, e nem a curiosidade: que pérolas literárias aquele sábio mestre não teria
deixado ao morrer?

Subimos as velhas escadas (não dava para esperar o moroso elevador) e


cruzamos o corredor até chegar à sala onde a biblioteca do professor estava
entesourada. Não me lembro quais foram os livros que meu pai escolheu
comprar naquela tarde, mas me recordo bem da sensação que experimentei ao
me deparar com um mui antigo volume de A ideia de História, de Collingwood1.
Até hoje essa obra é um de meus tesouros garimpados nos comércios de livros
antigos. Também é de Robin George Collingwood uma das citações que mais
gosto sobre a jornada do saber: “Um homem deixa de ser um principiante
em qualquer ciência e se torna um mestre quando aprende que vai ser um
principiante a vida inteira”. Reconhecer isso transforma a postura que temos
diante da vida, do próximo e, principalmente, diante de Deus. O alerta deste
incrível historiador é para que assumamos total ignorância e insuficiência ante
tudo, pois não sabemos nada. Mesmo.
Esboço da Lição

Nossa ideia de História


O Tempo
Conclusão

Objetivos da Lição

Ao término desta lição, o aluno deverá estar apto para:


- revisar nosso entendimento de História;
- defender a visão bíblica do tempo que é sua brevidade e o seu fim;
- demonstrar que o interesse da Teologia é responder definitivamente aos
anseios do homem.

Atividades de aprendizagem

1. Leia atentamente esta lição.


2. Faça todas as questões de estudo.
3. Separe, no mínimo, 3 horas diárias para estudar.
4. Faça o autoteste no final desta lição.
Desenvolvimento Por um longo período na história humana, alguns homens reluziram como
da Lição profundos conhecedores de tudo. Leonardo di Ser Piero da Vinci, por exemplo,
é reputado como o maior gênio de todos os tempos. Foi anatomista, arquiteto,
botânico, cientista, engenheiro, escultor, inventor, matemático, músico, pintor e
poeta. Além disso, preconizou a balística e a aviação. Da Vinci entrou para a
história como símbolo do renascimento cultural do Ocidente. Mas o período
dos intelectos totais expirou. Hoje, nem damos crédito a quem se diga tanta
coisa, porque vivemos a era das especializações. Um homem contemporâneo
de destaque é relevante em somente uma área do saber, e isso é muito. Mas o
estreitamento horizontal do conhecimento não mudou uma coisa no espírito
humano: o virtuose de ontem ou o gênio de hoje, embora valorizem o passado e
invistam no presente, ignoram o futuro. Não o futuro histórico, mas o terminal,
aquele que se estende do agora até o fim dos tempos. Na verdade, homem algum
parece realmente acreditar que um dia o tempo vai acabar. É como se a História
fosse uma trajetória infindável, e o tempo, o palco de nossa humana aventura,
não se esgotasse. O que a Teologia tem a dizer sobre isso?

OBJETIVO 1 NOSSA IDEIA DE HISTÓRIA


Revisar nosso
entendimento de
História. Está escrito. É fato

O historiador britânico Edward Hallet Carr (1892-1982) escreveu:


“Estude o historiador antes de estudar os fatos”. Uma frase perfeita no debate
a respeito da subjetividade na Historiografia e na produção Teológica (o desta
última, reservado à Unidade 4). Comecemos, então, pela História.

Na magistral adaptação para o cinema feita em 1974 da obra O pequeno


Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, o Principezinho, vivido pelo menino
Steven Warner, entabula uma reveladora conversa com o personagem Contador
de Histórias, interpretado por Victor Spinetti:

– Boa tarde, senhor. Estou procurando conhecimento! – disse


sua alteza.
– Oh! Veio ao lugar certo. Dizem que eu sou o maior historiador
da História! – retrucou o pretensioso e levemente atrapalhado
Contador de Histórias.
Desconfiado, o Principezinho pergunta – Que bom, senhor.
Quem disse isso?
– Eu disse. Eu escrevi. Eu li. Está impresso. Consequentemente,
é fato. É História. – retrucou o altivo historiógrafo – E agora
que está aqui, vou colocar você na História.

Era sobre isso que Carr estava alertando: conforme é o historiador, será
sua história. Lamentavelmente, a verdade sobre os fatos é que eles podem ser um
pouco diferentes de como o papel os conta. O registro historiográfico inclina-se
às convicções e aos conceitos de quem o redigiu. Isso acontece à História, assim
como às outras ciências, apesar de os cientistas buscarem driblar a subjetividade.

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Para começar, então, o que normalmente se pensava sobre a História, graças
ao Cientificismo do século XIX, é que para ser válida ela precisava estar escrita e
devidamente chancelada (é o que se chama de história oficial). Fora disso, ela não
seria confiável. Claro que não é esse o entendimento correto sobre a História.

O fato.
O relato de um fato.
A ciência que conta o fato

São três os mais comuns entendimentos sobre o que é História: (1) o


fato; (2) o relato de um fato; e (3) a ciência que se propõe a contar o fato.
Convencionalmente, o relato de um fato é a definição mais convencional. Para
os domínios da Teologia da História, porém, assumiremos que História é a
ciência que conta o fato.

O fato

Desde as novas propostas metodológicas da Escola do Annales, a


compreensão do que é um fato mudou acertadamente. A concepção de que
ele é uma data na linha do tempo deu lugar ao entendimento de que o fato
histórico é como um iceberg: a data é apenas o cimo de gelo que se vê sobre
da linha d’água; a maior parte da gélida montanha está submersa, e é sob a água
que encontramos as estruturas e as conjunturas que sustentam o fato. Para fins
da Teologia da História, essa é a correta visão.

O relato de um fato e a ciência de contar o fato

Metodologicamente não há muito que discutir. A forma como a ciência


histórica tem pesquisado, selecionado suas fontes e produzido a historiografia
é bastante acertada, exceto por uma coisa: o tempo.

O TEMPO OBJETIVO 2
Defender a visão bíblica
do tempo que é sua
Um pouquinho de Filosofia não faz mal a ninguém: brevidade e o seu fim.

Não é ofício de poeta narrar o que aconteceu; é, sim, o de


representar o que poderia acontecer, quer dizer: o que é
possível segundo a verossimilhança e a necessidade. Com
efeito, não diferem o historiador e o poeta por escreverem
verso ou prosa (pois que bem poderiam ser postos em verso
as obras de Heródoto, e nem por isso deixariam de ser
história se fosse em verso o que era em prosa) - diferem,
sim, em que diz um as coisas que sucederam e outro as que
poderiam suceder. (Aristóteles)

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Ao declamar a autoridade filosófica da poesia, Aristóteles revisa os
rascunhos dos historiadores que, por força do ofício, nunca versam sobre o
porvir. Somente os textos já vividos lhes interessam, aos ainda não redigidos,
ignoram. Aguçam o historiador as linhas que já foram, enquanto ao poeta
interessa esboçar nas brancas páginas do futuro. Não lhe parece que o ofício
do poeta é como o do teólogo, a quem também é valioso o papel virgem?

Esse desinteresse da História pelo fato ainda não ocorrido é


autoexplicativo. Mas à Teologia da História, tal desdém é inadmissível, pois seu
trato com o futuro não é pelo “se”, mas pelo “quando”. Aliás, nisso diferem o
poeta e o teólogo: o primeiro idealiza o que poderia vir a ser, o segundo afirma
o fato que será. Isso tem nome: Escatologia Bíblica. Assim, quando discorremos
sobre o tempo, teologicamente não nos prendemos ao passado, mas lançamo-
nos ao futuro. Para a Teologia da História, o tempo é o palco onde Deus faz
acontecer Seus desígnios, faz desenrolar Seu plano, e isso dá ao teólogo de
História a possibilidade de olhar o passado e, por profecia, vislumbrar o futuro.
Ele, então, supera o historiador convencionalmente restrito ao tempo que foi.
Suplanta até o poeta, sempre angustiado pelas possibilidades do amanhã. O
teólogo de História aguarda ansioso o que ele, pela Bíblia, já conhece.

1. Escreva C para as alternativas corretas e E para as erradas.


____ a) Os registros históricos espelham as convicções de quem os redigiu.
____ b) Aquilo que chamamos de “história oficial” é plenamente digno de
confiança e retrata os fatos como eles realmente ocorreram, já que é
completamente isento de subjetividade.
____ c) O Teólogo de História afirma o fato que será e o aguarda ansioso.
Por meio da Bíblia, ele já o conhece.
____ d) A semelhança entre o poeta e o teólogo é que ambos idealizam o que
poderia vir a ser.

Os eventos históricos não são cíclicos e o tempo tem um final

Por fim, chegamos ao cerne do descompasso entre a doutrina secular de


História e a Teologia da História. Para facilitar o entendimento, vamos sobrepor
a teoria de História com a Teologia, e logo as diferenças irão surgir.

Filosoficamente, a teoria secular de História é brilhante, claro.


Biblicamente, no entanto, ela não se mantém. Para começar, não pode
ser correto o entendimento de que os eventos históricos são cíclicos e
indefinidamente repetitivos. O argumento a favor desta ideia vem, por exemplo,
da economia: os períodos de prosperidade monetária são intercalados por crises
financeiras (ciclicidade), e assim será para sempre (infinita espiral histórica).

Por seu turno, a Teologia da História concebe o tempo como uma linha
finita, não uma espiral reticente. Nós, cristãos, alimentamos a expectativa do
arrebatamento da Igreja para o próximo segundo. Não trabalhamos com a

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possibilidade, mas com a certeza de que o tempo vai acabar. O que, para os
seres humanos em geral, e para os historiadores em especial, parece não ser
uma verdade, um fato.

Mas não é só isso. Há algo ainda mais divergente entre a doutrina histórica
e a Teologia da História: o historiador admite o fim da vida, mas não do tempo; o
teólogo aguarda o final do tempo, mas não da vida. Para o historiador é fato, ainda
que distante no tempo, que a vida irá acabar. Ele espera que nalgum dia, em sete ou
oito bilhões de anos, o Sol se desgaste e, com ele, tudo o que conhecemos. O tempo
vai continuar, mas o mundo vai morrer – se eu fosse um desses historiadores, não
conseguiria dormir. O teólogo de História está alerta para a iminente extinção do
tempo, e para a maravilhosa continuidade da vida – ainda bem que eu sou crente!

A História despreza o que ainda haverá porque sua versão do tempo é


inacabada; melhor: a história entende que o tempo nunca acaba. Mateus 24, no
entanto, assinala outra coisa: o fim está próximo. Foi assim que Cristo ensinou.
A seguir, vou disponibilizar alguns dados estatísticos capazes de comprovar que
a escalada dos eventos descritos por Jesus, e apontados pela Bíblia como sinais
de que vem o fim, é a validação das profecias escatológicas: “E ouvireis falar de
guerras e rumores de guerras; olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que
assim aconteça; mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra
nação, e reino contra reino; e haverá fomes e terremotos em vários lugares”
(vv. 6 e 7). Observe atentamente a tabela Escalada de guerras ao longo do tempo:
PERÍODO CONFLITOS CONFLITOS P/ ANOS PAÍSES PAÍSES
NO PERÍODO ENVOLVIDOS P/ GUERRA
Grécia Antiga 4 guerras, em 927 anos 1 conflito a cada 232 anos 10 2,5
Roma Antiga 10 guerras, em 37 anos 1 conflito a cada 4 anos 8 0,8
Idade Média e
Renascimento 22 guerras, em 774 anos 1 conflito a cada 35 anos 47 2,1
Século XVI-XIX 49 guerras, em 400 anos 1 conflito a cada 8 anos 68 1,3
Século XX 40 guerras, em 100 anos 1 conflito a cada 2,5 anos 100 2,5
Século XXI 11 guerras, em 15 anos 1 conflito a cada 0,7 ano 60 4

Agora, atente aos dados da tabela Escalada de fomes em massa ao longo do tempo:

PERÍODO OCORRÊNCIAS OCORRÊNCIAS P/ ANO


Séc. V a.C. 1 0,01 p/ ano
Séc. II a.C. 100 1 p/ ano
Séc. V 100 1 p/ ano
Séc. VII 102 1,02 p/ ano
Séc. VIII 101 1,01 p/ ano
Séc. IX 103 1,03 p/ ano
Séc. X 100 1 p/ ano
Séc. XI 106 1,06 p/ ano
Séc. XII 108 1,08 p/ ano
Séc. XIV 108 1,08 p/ ano
Séc. XV 105 1,05 p/ ano
Séc. XVI 110 1,10 p/ano
Séc. XVII 123 1,23 p/ano
Séc. XVIII 127 1,27 p/ ano
Séc. XIX 126 1,26 p/ ano
Séc. XX 144 1,44 p/ ano
Séc. XXI 12 1,33 p/ ano

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Finalmente, examine a tabela Escalada de tremores de terra ao longo do tempo:

PERÍODO QNT. DE TREMORES QNT. DE MORTOS TREMORES P/ ANO


464 a.C. - 1555 37 3.626.302 0,01
1556-1900 35 1.127.968 0,1
1901-2000 128 1.134.835 1,28
2001-2010 38 351.000 3,8

Certamente você concluiu que o Século XXI nem chegou ao primeiro


quinto e já é o período mais belicoso da História (sem considerar as guerras
civis), já é a época mais esfaimada vivida pela humanidade (embora nunca se
tenha produzido tanto alimento como hoje), e é o tempo mais sacudido por
abalos sísmicos. Estamos navegando rumo à consumação dos séculos, quando
o tempo irá acabar, mas a vida continuará pela eternidade: “O céu e a terra
passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (v. 35).

2. Assinale apenas as afirmativas que estiverem corretas.


a) A ideia de que os acontecimentos históricos são cíclicos concorda com a
Teologia da História.
b) O Arrebatamento dá aos cristãos a certeza de que o tempo irá acabar.
c) Para o historiador, a vida tem um fim, mas o tempo, não.
d) Para o teólogo, tanto o tempo quanto a vida terão um fim.

OBJETIVO 3 CONCLUSÃO
Demonstrar que o
interesse da Teologia é
responder definitivamente Numa palestra de Filosofia que assisti, ouvi dos lábios de um mui
aos anseios do homem. cansado e idoso professor esta sincera declaração: “As questões filosóficas
existem para não serem respondidas. Se alguém as solucionar, eu serei um
homem desempregado!” Claro que caímos às risadas, mas agora, diante da
necessidade de entender o destino da vida, isso já não parece tão cômico. Se
a doutrina histórica secular estiver correta, os seres humanos estão vivendo
sem objetivos, a não ser por suas metas pessoais e temporais – o que explica
o egoísmo que corrói o tecido social. Mas se a Teologia da História estiver
com a razão (e está), logo o mundo como entendemos e conhecemos vai ser
superado e virá o dia de vivermos uma vida fora do tempo, na eternidade. Deus
governa a História, e nela Ele faz cumprir Sua soberania.

3. Em seu caderno, explique o tempo sob a ótica do historiador, do poeta e do


teólogo.

1
Robin George Collingwood (1889 - 1943) foi um notório filósofo e historiador inglês. Sua obra mais relevante
foi A ideia de História, publicada após a sua morte em 1946. Ele costuma ser um dos autores mais recomen-
dados aos alunos dos primeiros anos dos cursos na área das Ciências Humanas.

126 | IDENTIDADE TEOLÓGICA


CERTO-ERRADO: Escreva C para as alternativas corretas e E para as AUTOTESTE
erradas.

____ 1. Atualmente não damos muito crédito àqueles que são apenas
especializados. É necessário que se conheça de tudo um pouco.
____ 2. A verdade sobre os fatos é que eles podem ser um pouco diferentes
de como o papel os conta.
____ 3. Os registros historiográficos inclinam-se às convicções e aos conceitos
de quem os escreveu.
____ 4. São dois os mais comuns entendimentos sobre o que é História: o
fato e o relato de um fato.
____ 5. O fato histórico é como um iceberg, e a data é apenas o cimo de gelo
que se vê em cima da água.
____ 6. Referente ao trato com o futuro, podemos dizer que o teólogo
primeiro idealiza o que poderia vir a ser, já o poeta afirma o que será.
____ 7. Para a Teologia da História, o tempo é o palco onde Deus faz
acontecer Seus desígnios.
____ 8. Temos que entender que os eventos históricos são cíclicos e
indefinidamente repetitivos.
____ 9. A Teologia da História concebe o tempo como uma linha infinita,
uma espiral reticente.
____ 10. O historiador admite o fim da vida, mas não do tempo, já o teólogo
aguarda o final do tempo, mas não da vida.
____ 11. O Teólogo de História está alerta para a eminente extinção do tempo,
e para a maravilhosa continuidade da vida.
____ 12. A história despreza o que ainda haverá, pois em seu entendimento o
tempo nunca acaba.
____ 13. Se a doutrina histórica secular estiver correta, os seres humanos estão
vivendo sem objetivos, a não ser as suas metas pessoais e temporais.
____ 14. Deus governa não governa a História.
____ 15. A vontade de Deus não é afetada pelos desejos e ações dos homens,
isso é a Soberania de Deus.

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RESPOSTAS ÀS QUESTÕES DE ESTUDO

1. a) C
b) E
c) C
d) E

2. b) e c)

3. Para o historiador, o tempo não


tem fim e, neste tempo infinito,
os acontecimentos se desdobram
de forma cíclica. O poeta escreve
acerca de um futuro que ele
imagina baseando-se na realidade
que conhece. Ele também
discorre sobre um presente que
poderia estar acontecendo, ou
sobre um passado que poderia
ter acontecido. O teólogo, pela
revelação bíblica, sabe que o
tempo é finito. O teólogo analisa
os acontecimentos históricos e
percebe, neles, o cumprimento da
revelação.

128 | IDENTIDADE TEOLÓGICA


ANOTAÇÕES

129 | LIÇÃO 7 : TEOLOGIA DA HISTÓRIA, O TEMPO E A REVELAÇÃO

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