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República de Angola

Governo da Província de Luanda


Instituto Politécnico de Administração e Gestão
I.P.A.G nº 2012 C.Kilamba

Trabalho em Grupo de: C.A.G.S


Sobre o Tema:

“Gestão de Stock”

Sala: 16/ Turma: C.A.M/ Grupo: 06


Período: Manhã/ Curso: Comércio
Classe: 12ª
Docente:
_______________
Maria Paim

Luanda aos,27/09/2022
República de Angola
Governo Províncial de Luanda
Instituto Politécnico de Administração e Gestão
I.P.A.G nº 2012 C.Kilamba

Trabalho em Grupo de: C.A.G.S


Sobre o Tema:

“Gestão de Stock”

Integrantes do grupo:
. Anadaleth Victor nº03
. Elizandra Ecumbe nº07
. José Custódio nº
. Kilombo Panzo nº23
. Mário Ambrósio nº

Luanda aos, 27/09/2022


Índice

Capítulo I Introdução………………………………………………………………
Capítulo II Conceito e Importância………………………………………………
Capítulo III Princípios e erros…………………………………………………….
Capítulo IV Metodologias…………………………………………………………
Introdução

Nesta apresentação apresentaremos o facto da importância da gestão de stock


no processo de planeamento do controle de stock, para bem mostrarmos a
importância do mesmo.
Apesar da gestão de stock ter uma definição muito ampla, simplificamos
trazendo o pensamento e definição de autores para assim poder esclarecer
melhor. Para que uma empresa obtenha resultados positivos é necessário que
aja uma gestão de stock eficiente.
Com a alta competitividade e a maior exigência do consumidor, as empresas
necessitam se adaptar rapidamente à tendência. Melhorar suas performances
e agregar valores aos seus serviços e produtos. Neste caso, a gestão de stock
entra com a função de deixar as empresas no nível em que se exige o
mercado, garantindo assim maior disponibilidade de produtos ao consumidor,
co menor nível de stock possível.
Stocks excessivos significam gastar dinheiro em vão, é assumir custo que não
retorna benefício algum.
Desenvolvimento

Qualquer empresa que queira ter sucesso, seja do setor de retalho,

hoteleiro ou industrial, precisa de uma gestão de stock eficiente. Trata-

se de um dos princípios básicos de uma boa administração, importante

para garantir confiabilidade e boas margens de lucro.

Uma boa gestão de stock é essencial para evitar a escassez de

produtos para os clientes ou hóspedes, assim como a interrupção da

produção, no caso das indústrias. Faz parte da estratégia de

manutenção definir quem será o gestor responsável por esta logística. 

O que é a gestão de stock?


É a monitorização de todo e qualquer item armazenado, de forma a

garantir que nada falte para a produção e/ou execução dos serviços, bem

como o controle de vendas da empresa. Neste processo, é importante que

não haja excesso ou a falta de stock. Caso contrário, é tempo e dinheiro

desperdiçados.

A gestão de stock representa ainda a capacidade de organização de uma

determinada empresa, face ao controlo dos produtos para satisfazer a

procura. Supervisionar o fluxo das vendas faz parte dessa gestão, desde o
processo de entrada, até o momento da sua saída (compra, venda ou

utilização).

O gestor de stock também precisa de garantir as melhores condições de

negociação e logística. Estar atento à gestão de fornecedores e informar-

se das entregas é essencial, tal como estar atento às possíveis perdas

(vencimento, por exemplo), para evitar prejuízos.

Importância da gestão de stock


O ideal é manter o fluxo de entrada quase que idêntico ao fluxo de saída,

para evitar tanto a falta de stock como o excesso. Tendo em conta a

variedade de fatores que podem influenciar a tomada de decisões, o

responsável pela gestão de stock deve estudar e conhecer o mercado em

que está inserido. 

Setores como o de hotelaria podem sofrer com a sazonalidade, exigindo

que a reposição seja feita de forma diferenciada, dependendo da época

do ano. Outros setores, como o retalho, são mais estáveis.

Fatores externos também podem influenciar diretamente o stock de uma

empresa no que diz respeito às negociações vantajosas — pode acontecer

de surgirem descontos e promoções interessantes. No entanto, é preciso


considerar se o produto em questão não vai vencer, estragar ou deteriorar

com o passar do tempo. De nada adianta ter um stock cheio se os

produtos não podem ser bem aproveitados.

Por outro lado, esta estratégia pode permitir que a empresa faça

promoções, enriquecendo a experiência do cliente. Considere todas as

possibilidades!

Princípios da gestão de stock


Existem três princípios básicos — previsão da procura, monitorização e

qualidade — que devem ser considerados para a gestão dos produtos e

materiais em stock. Estes princípios garantem que o fluxo funciona em

conformidade, evitando perdas e paralisações das atividades de produção

ou serviços relacionados. 

 
Previsão da procura
Estudar o mercado e entender quais são as demandas é essencial para

fazer esta previsão. Por exemplo, empresas que trabalham com o setor

do turismo (hotéis) têm de considerar o tipo de sazonalidade em que

estão ativos: verão ou inverno?

 
Esta capacidade de prever quando haverá mais procura garante que a

empresa é competitiva, que os clientes ficam satisfeitos e que,

naturalmente, os lucros aumentem.

Poder antecipar essas ocorrências dão aos responsáveis pela gestão de

stock o poder de negociação, pois ficam com tempo para fazer pesquisas,

procurar pelas melhores condições e escolher a melhor relação custo-

benefício para o negócio. Afinal de contas, compras de última hora

normalmente geram prejuízos financeiros e atrapalham a logística.

 
Monitorização
A verdade é que não se trata de um trabalho simples. Requer atenção,

planeamento e conhecimento do mercado. É preciso contabilizar todo o

stock, com exatidão, para que coincida com cada utilização ou venda.

Apenas com estes dados “em mãos” é possível fazer as reposições

necessárias, sem que haja prejuízos.

A monitorização pode ser feita de várias formas — da mais tradicional,

por meio de um livro de inventário, até à forma mais tecnológica, via

software. O ideal é acompanhar a evolução e as inovações de mercado.

Por isso, indica-se a utilização de softwares de gestão de stock, capazes

de planear e gerir compras de material em tempo útil.


 
Qualidade
No que diz respeito ao controlo de stock, a qualidade referida é sobre o

local de armazenamento dos produtos e/ou materiais para a empresa. É

claro que a qualidade do produto é muito importante, mas mantê-lo num

local adequado e em boas condições garante que não haja

prejuízos. Materiais desperdiçados ou danificados devido às condições

de armazenamento e stock representam défices negativos.

Os 4 erros mais comuns na gestão de


stock
A tarefa de monitorizar o stock, assim como o controlo de vendas de

uma empresa, é essencial para o seu bom funcionamento. Não existe

uma fórmula mágica para facilitar os processos; no entanto, é preciso

estar atento aos pormenores que podem fazer toda diferença.

 
Excesso ou falta de stock
O erro mais comum, principalmente de quem está a iniciar atividade

num determinado setor, é o de ter mercadorias em excesso ou comprar

apenas quando está prestes a acabar.

 
Lembre-se que os extremos não são bons para a sua empresa e podem

causar prejuízos irreversíveis. O ideal é que haja análise das

vendas/consumos, mês a mês, para garantir que este tipo de problema

não acontece. Outra dica é concentrar os investimentos nos produtos

mais lucrativos e que têm mais saída.

 
Monitorização inadequada
Os recursos usados para monitorização constituem outro erro muito

comum na gestão de stock  Acreditar que o investimento num software

eficiente é desnecessário para o negócio é o primeiro erro. Investir num

sistema “barato” é o segundo.

É preciso entender a importância e as consequências envolvidas nesta

tomada de decisão. O ideal é analisar a relação custo-benefício, para que

o programa realmente seja útil. Desta forma, o gestor responsável poderá

concentrar os seus esforços noutras atividades que garantem o

desenvolvimento empresarial.

 
Erros administrativos
Errar é humano. Mas, tal como noutras atividades inerentes ao negócio,

esta também requer muita atenção e disciplina, começando na realização

do pedido do material ou produtos necessários. Por isso, o ideal é ter


tudo categorizado e descrito para não haver confusões ao criar os

pedidos.

O mesmo é válido para receber o produto quando chega à empresa. A

tarefa de conferir item por item pode ser monótona, mas é

imprescindível para garantir que o pedido foi  entregue, até porque ter de

reclamar e pedir a troca ou reposição de um determinado produto custa

tempo e atrapalha o ritmo e a produtividade.

 
Controlo de mercadoria
O último dos erros mais comuns da gestão de stock é o não

acompanhamento dos prazos de validade, bem como o estado de

conservação dos produtos que podem perecer ou deteriorar em condições

adversas.

Crie um esquema ou fluxo onde seja possível acompanhar todos os itens

que estão próximos do prazo de validade. Desta forma, é possível

priorizar o seu uso ou então criar estratégias de vendas específicas, tais

como promoções e ofertas para que ele seja comprado. Evita-se o

prejuízo e falhas no sistema.

 
Atenção: apesar de não ser algo posssível de planear, é preciso

considerar algumas situações infelizes e que geram rupturas no stock. É

o caso de roubo de mercadorias, seja por parte de um cliente mal

intencionado ou colaboradores. Daí a necessidade de realização de

inventários periódicos, para ter a certeza que esse tipo de situação não

ocorreu.

Metodologias de gestão de stock


Existem diferentes métodos para a gestão e armazenamento dos produtos

de uma empresa. Cada tipo de negócio requer intervenções e estratégias

específicas para a realização desse acompanhamento, entre as

quais Vendor-Managed Inventory (inventário gerido pelo fornecedor);

Just in Time (compra e venda por demanda) e Economic Order Quantity

– EOQ (quantidade económica de pedido).

 
Inventário gerido pelo fornecedor (VMI)
Trata-se de um programa de reposição contínua, no qual a empresa

partilha as informações de stock com a empresa fornecedora (externa),

para que ambas as partes possam decidir sobre a quantidade solicitada.

 
É uma forma de gerir as incertezas de mercado, pois o fornecedor passa

a ser o responsável pelo montante do produto. Ou seja, ele não poderá

deixar faltar e, muito menos, sobrar ou perder.

Esta estratégia permite reduzir os custos, assim como a quantidade de

produtos armazenados em stock. Também otimiza o processo de

operação (análise, pedido e receção de mercadoria).

 
“Just In Time” ou estratégia por demanda
Como o próprio nome indica, trata-se de um sistema de administração

que considera e determina quando um determinado produto deverá ser

produzido, transportado, comprado ou vendido.

É ideal para negócios com produção agendada (por demanda). Desta

forma, a matéria-prima, por exemplo, só chegará à indústria no momento

necessário para sua produção. Desta forma, armazena-se apenas o

mínimo necessário para que a produção se inicie. No entanto, isto não se

adequa a todo o tipo de negócio (como, por exemplo, no retalho).

 
Economic Order Quantity (EOQ)
É o mais antigo modelo de gestão de stock, desenvolvido por H. Ford em

1913, no qual a estratégia é a programação da produção. Ou seja, o stock


é gerido de acordo com a quantidade de pedido, para torná-lo mais

económico. Esta estratégia tem em consideração os custos totais de

manutenção, assim como os de pedidos. Neste caso, existem custos fixos

independentes da quantidade exigida. Ao realizar a entrega (ou venda), o

stock chegará a zero.

Gestão de stock eficiente


Ao seguir os passos e recomendações para realização e desenvolvimento

da gestão de stock, garante-se a eficiência do negócio. Mas, para tal, é

preciso centralizar e automatizar os processos, reduzindo os erros e

possíveis custos (ou prejuízos).

O responsável pelo stock deve ter controlo sobre de todo o processo,

bem como a logística e controlo de vendas/consumos. A cada ciclo de

reposição, é preciso anotar todas as informações para criar um histórico,


seja ele semanal, mensal, semestral ou anual. As informações devem

ficar disponíveis para ajudar a prever o mercado nos próximos anos.

Ter esse tipo de informação ajuda a entender a evolução da marca e o

seu posicionamento no mercado. Com o passar dos anos, torna-se

possível fazer previsões acertadas para uma boa gestão de stock

Conclusão

Levando-se em consideração esses aspectos, a gestão de stock é vista como


um dos principais factores para uma empresa adquirir eficiência operacional,
ou seja, é de extrema valia analisar e gerenciar com muito cuidado os custos
associados a essa atividade.
Ainda com base nos estudos sobre Gestão de stock, podemos perceber que
existe uma evolução nas técnicas, no sentido de estreitar o contacto cliente-
fornecedor por meio de inovações nos processos; Sendo a tecnologia uma
ferramenta essencial para encurtar o lead lime, aproximar os clientes do
fornecedor e agregar valor ao cliente.
“Referências Bibliográficas”

. Site Wikipédia.com
. Youtube.com
. Material de apoio da 11ª classe (G.C.F.)

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