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MARIO HERMES
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
4 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 14
1 INTRODUÇÃO
área rural no Distrito Federal ao longo dos anos sem a observância de regras mínimas referentes
ao parcelamento e à especialização das áreas desmembradas, expediu o Provimento nº 2/2010,
de forma a padronizar os procedimento para retificação de matrícula na área de competência do
TJDFT.
Dessa forma, cabe ao profissional de agrimensura identificar as reponsabilidades de
cada ator envolvido no procedimento de retificação de matrícula, compreendendo o arcabouço
jurídico federal, sob a ótica do TJDFT para os imóveis localizados no Distrito Federal,
materializado no citado Provimento nº 2, de forma a pleitear a retificação tabular na melhor
forma do direito.
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2 DAS RESPOSABILIDADES
do imóvel.
No Distrito Federal, o TJDFT, através de sua Corregedoria, acrescenta, no § 1º, do
artigo 7º, do Provimento nº 2, mais dois requisitos a habilitação do profissional: que seja
cadastrado no INCRA e que seja previamente habilitada na forma do Provimento Geral da
Corregedoria aplicado aos serviços notariais e de registro:
§ 1º. Somente serão admitidos à elaboração do memorial descritivo os profissionais
cadastrados no INCRA e habilitados previamente na forma do Provimento Geral da
Corregedoria aplicado aos serviços notariais e de registro.
O referido Provimento Geral determina o seguinte, quanto a habilitação do
profissional:
Art. 201. Quando a retificação visar à medida perimetral, de que resulte ou não alteração
de área, o pedido será instruído com planta e memorial descritivo assinado por
profissional legalmente habilitado, com prova de anotação de responsabilidade técnica
no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (CREA/DF) ou
no Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Distrito Federal (CAU/DF), e pelos
confrontantes.
Parágrafo único. Somente serão aceitos plantas e memoriais assinados por profissionais
que apresentarem documentos comprobatórios de sua qualificação técnica, dentre os
quais deverá figurar, obrigatoriamente, declaração emitida pelo CREA/ DF ou pelo
CAU/DF, atestando a referida habilitação.
Assim, o TJDFT exige os seguintes requisitos do profissional responsável pelo
georreferenciamento e pelo memorial descritivo:
a) Cadastro no INCRA;
b) Prova de anotação de responsabilidade técnica (ART) no CREA/DF ou no
CAU/DF;
c) Documentos comprobatórios de sua qualificação técnica.
O inciso II, in fine, do artigo 213, LRP, traz o confrontante, como parte interessada,
uma vez que a pretensão do interessado pode ferir direito real sobre o seu imóvel. Esses são os
principais atores que participam no processo administrativo de retificação de matrícula.
A seguir serão apresentadas as principais particularidades introduzidas pelo TJDFT no
procedimento de retificação de matrícula que dizem respeito ao profissional habilitado para
elaborar o memorial descritivo.
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Nesse caso, a gleba será tratada como urbana, sendo dispensado a certificação do
INCRA e a averbação da reserva legal, sendo necessário a juntada ao processo dos seguintes
documentos:
a) certidão ou declaração do órgão competente do Distrito Federal responsável pela
política urbana, vinculada ao número de matrícula ou ao trabalho técnico, da
localização do imóvel em zona urbana, na qual se informe sobre a existência ou
não de parcelamento irregular do solo para fins urbanos sobre a área ou parte dela;
b) certidão do INCRA de cancelamento do cadastro de imóvel rural (CCIR) ou
declaração de que o imóvel nunca foi cadastrado no órgão;
c) certidão, declaração ou protocolo do órgão responsável pela tributação do Imposto
Territorial Rural (ITR) de cancelamento ou pedido de cancelamento do cadastro
(NIRF) do imóvel para esta finalidade, ou de que o imóvel nunca foi cadastrado no
órgão;
d) comprovante de cadastro do imóvel no cadastro imobiliário fiscal do Distrito
Federal, para fins de recolhimento do IPTU.
Esse é o caso de imóvel rural, cuja gleba ainda não possui matrícula própria, sendo
necessário a juntada ao processo dos seguintes documentos:
d) CCIR do INCRA;
e) certidão negativa de débitos referentes ao ITR, inclusive os inscritos em dívida
ativa;
f) certidão de aprovação da localização da reserva legal pelo órgão ambiental
competente.
Nessa hipótese, deverão ser criadas matrículas distintas, devendo, o agrimensor, para
fins de registro, tratar como dois imóveis distintos.
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4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SACAVONE JUNIOR, Luiz Antônio. Direito Imobiliário: Teoria e Prática. 11. ed. Rio de
Janeiro: Forense: 2016.