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Educação à Distância
Curso: Pedagogia
Nome:
Núbia Parreira Dorneles
Caldas Novas
2014
UNIP – Universidade Paulista
Educação à Distância
Curso: Pedagogia
Nome:
Núbia Parreira Dorneles
Caldas Novas
2014
BANCA EXAMINADORA
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__________________________________________________
Caldas Novas
2014
Agradecimentos
Ao Senhor Jesus Cristo, autor e consumador da fé, aquele que sempre guiou meus
passos e predestinou-me à vitória.
À minha mãe guerreira, Maria da Glória, mais que genitora, minha querida amiga
sempre presente, de alma pura e fé inabalável: minha inspiração nos momentos mais
sombrios.
À minha família, Jonathas e Josué, que nunca me desanimaram.
Aos meus ex-professores (as), amigos (as) e colegas que direta ou indiretamente fazem
parte desta conquista, pelo simples fato de terem ajudado ou simplesmente acreditado em
mim, mesmo quando nem eu imaginava poder alçar vôos tão altos.
Epígrafe
Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor,
seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e
ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor,
nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse
o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se
ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
1 Coríntios 13:1-7
Sumário
I INTRODUÇÃO.................................................................................................................09
CAPÍTULO I – A ORIGEM DA PEDAGOGIA HOSPITALAR..........................................09
1.1 – A ORIGEM DA PEDAGOGIA HOSPITALAR ..................................................09
CAPÍTULO II – REVISÃO DA LITERATURA..................................................................10
CAPÍTULO III – O PROBLEMA DA PESQUISA.................................................................11
4. A RECREÇÃO E O LAZER COMO FORMA DE ENTRETENIMENTO........................25
4.1. Uma Terceira Idade bem sucedida, self e bem-estar subjetivo................................26
CONSIDERAÇOES FINAIS....................................................................................................29
REFERÊNCIAS........................................................................................................................31
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Resumo
ABSTRACT
I INTRODUÇÃO
Apesar de ouvirmos essa temática há pelo menos 64 anos, desde então, pouco se fez
ou escreveu a respeito. Como resultado, pouco se sabe quanto à(s) realidade(s) do ambiente(s)
hospitalar(es), mesmo havendo alguma produção científica. Infere-se que se deve ao fato de
que a educação nunca foi uma meta dos governantes brasileiros, seja nas esferas federais,
estaduais ou municipais. Ademais, na concepção tradicionalista de nossos políticos, e até
mesmo de nossos cidadãos, a educação ainda é pensada como um ato que se dá em um único
lugar possível, associada sempre a conteúdos e práticas tradicionalmente regulares. No
entanto, é preciso enxergar mais adiante e romper algumas barreiras pré-conceituais e
compreendermos que o vocábulo “educação” é muito vasto, rico em significados e
possibilidades que sob certa ótica até mesmo transcende a percepção semântica, devendo ser
associado, especialmente, aos sentidos de construção do conhecimento, formação e
desenvolvimento do ser humano.
1.1 OBJETIVOS
1.2 OBJETIVOS GERAIS
1.3 ESPECÍFICOS
1.6 METODOLOGIA
O presente estudo traz como metodologia a pesquisa bibliográfica, que, como afirma
Malheiros (2007, p. 81), tem como finalidade de “[...] identificar na literatura disponível as
contribuições científicas sobre um tema especifico”. Esta modalidade de pesquisa é de
cunho qualitativo, descritivo e tem como característica fundamental localizar o que já foi
produzido em diversas fontes, confrontando os resultados (p. 81).
Para a presente pesquisa, foi realizado um levantamento bibliográfico sobre a produção
científica relacionada à pedagogia hospitalar, mais precisamente, sobre classe
hospitalar. Pretendeu-se com este levantamento investigar as práticas dos pedagogos
em classes hospitalares, buscando verificar as
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E por fim, após análise de todos os dados levantados, quanto à realidade vivida pelos
pacientes da cidade de Caldas Novas, propor debates e possíveis soluções à problemática
encontrada, segundo a realidade de sua economia.
2. LEGISLAÇÃO
proximidade com a cidade do Rio de Janeiro, atende também parte da população desse
município.
A proposta pedagógica existe numa tentativa de repor alguns conhecimentos que
seriam de responsabilidade da escola, já que algumas crianças ficam internadas por longo
tempo. Na escola do HUAP dois professores4, concursados da Rede Municipal de Niterói,
desenvolvem o trabalho com as crianças hospitalizadas. O primeiro contato é feito no leito a
partir do primeiro dia de internação, com contação de histórias, desenhos, pinturas e conversa
informal com os pacientes. As crianças são convidadas a conhecerem a escola do hospital,
muitas demonstram entusiasmo ao irem para a sala de aula. O espaço utilizado como sala de
aula, não é muito grande, mas possui alguns equipamentos fundamentais para que as
atividades sejam realizadas. Na sala podemos encontrar dois armários, dois quadros brancos,
dois computadores, mesas, cadeiras, estante com livros e brinquedos, televisão, vídeo game e
laptop (esses três últimos são mais utilizados no leito com as crianças que estão
impossibilitadas de frequentarem a sala). Na parede são penduradas as telas emolduradas e
pintadas pelas crianças que já passaram por esta escola.
Simone dos Santos Botelho e Victor Vita Morais, professores integrantes do Programa Pedagogia Hospitalar.
Algumas das releituras de Romero Britto/ um dos computadores utilizados pelas crianças
25
suas necessidades de vida e seus problemas e, a partir daí, realizar uma prática pedagógica
que vai ao encontro de sua realidade, contribui para a construção de novos conhecimentos.
(METZ; RIBEIRO, 2007, p. 75)
O município de Caldas Novas está localizado na região Sul do estado de Goiás, a cerca
de 170 km da capital (Goiânia). Situado a 686 m de altitude, na posição geográfica localizada
no paralelo 17º44’37” Sul, em sua interseção com o meridiano 48º37’33” Oeste, com uma
unidade territorial de 1.590 km.
A região de Caldas Novas é impulsionada pelo turismo em torno da utilização de um
recurso natural incomum, as águas termais.
Possui atualmente, mais de 60 mil habitantes sendo que a evolução populacional que
se observou nas duas últimas décadas demonstra o verdadeiro inchaço por que este município
tem passado juntamente com o desenvolvimento econômico regional, destacando dentro das
várias atividades o desenvolvimento da agropecuária.
Estimativa Populacional 2013: 77.899
A estrutura da cidade conta com hotéis, pousadas, chalés, clubes, boates e bares. Uma
outra grande atração de Caldas Novas é o ecoturismo, vez que a cidade encontra-se às
margens do lago da represa de Corumbá e ao lado da Serra de Caldas.
O Caldas Country é o maior festival de música sertaneja do Brasil que ocorre todos os
anos na cidade geralmente no mês de novembro. Vários cantores passam pela cidade nos dois
dias de shows, entre os mais famosos estão: Paula Fernandes, Luan Santana, Chitãozinho e
Xororó, Gusttavo Lima, Cristiano Araújo, Jorge e Mateus, Humberto e Ronaldo, Fernando e
Sorocaba e Banda Eva. A média de público nos dois dias de show é de 100 mil pessoas.
1.2 Clima
Figura 1
1991 2013
Fonte: http://cod.ibge.gov.br/11SG
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa usada para classificar os
países pelo seu grau de "desenvolvimento humano" e para ajudar a classificar os países como desenvolvidos
(desenvolvimento humano muito alto), em desenvolvimento (desenvolvimento humano médio e alto) e
subdesenvolvidos (desenvolvimento humano baixo). A estatística é composta a partir de dados de expectativa de
vida ao nascer, educação e PIB (PPC) per capita (como um indicador do padrão de vida) recolhidos a nível
nacional. Cada ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas. O IDH também
é usado por organizações locais ou empresas para medir o desenvolvimento de entidades subnacionais como
estados, cidades, aldeias, etc. O índice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul
Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no seu
relatório anual.
1.3.1Critérios
1.4 Economia
Indicadores socioeconômicos
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2013/estimativa_tcu.shtm
29
Figua 2
30
Figua 3
31
Figura 4
32
Figura 5
33
Figura 6
Gráfico 7
34
35
Resultados e discussões
Realizou-se as análises do trabalho do pedagogo hospitalar nos estudos que descrevem estas
classes hospitalares. Com as análises percebe-se que o trabalho do pedagogo hospitalar é
complexo por diversas situações: as classes hospitalares atendem a um público diverso quanto
a patologias, culturas, local de origem, faixas etárias e tempo de escolaridade; como mostra
Campos, Gonçalves e Baptistela (2009), ao ressaltar a heterogeneidade que também ocorre na
classe escolar.
A diversidade encontrada nas classes hospitalares favorece a socialização e a convivência das
crianças e adolescentes com o outro, contribuindo para o aprendizado do convívio em grupo e
respeito ao próximo e às diferenças existentes na própria sociedade; além de aprenderem
sobre si, suas enfermidades, a vida e a morte.
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Observa-se que a frequência dos educandos nas classes hospitalares também é muito instável,
como é descrito por Campos, Gonçalves e Baptistela, que mostram, no relato que apresentam,
a presença de apenas 4 alunos numa das aulas observadas pelas autoras.
Outro fator que torna o desenvolvimento do trabalho do pedagogo hospitalar complexo,
refere-se ao primeiro contato com os alunos e seus familiares, pois, é necessário conhecer
suas escolaridades, tempo de internação, relação com a escola de origem, endereço, contatos,
dados pessoais, enfim, tudo o que venha contribuir para identificação do perfil deste aluno,
como ambos os estudos salientam.
De todas essas questões apuradas, também vale a pena ressaltar a questão dos recursos
matérias, pois, nem todas as classes hospitalares contam com o apoio das Secretarias de
Educação local ou de escolas públicas vizinhas, como a classe hospitalar relatada por Paula
(classe A), em que a professora, para diversificar o tipo de material utilizado, trazia-o de sua
casa, o que não foi explicitado no relato da classe hospitalar B, descrita por Campos,
Gonçalves e Baptistela, que conta com o apoio de uma escola pública vizinha.
Dinâmica da Classe Hospitalar
Demonstrando, portanto, sua disponibilização em dar atenção ao outro, que neste caso é o
escolar enfermo hospitalizado.
“O ofício do professor no hospital apresenta diversas interfaces (política, pedagógica,
psicológica, social, ideológica), mas nenhuma delas é tão constante quanto a disponibilização
de estar com o outro e para o outro. (Fontes, 2005, p. 123ª)”
Como veículo de mediação, a professora priorizava o diálogo, a reflexão, a escuta; porém, em
alguns momentos ela também agia de maneira mais direta na indução de algumas respostas
das crianças. Em geral, a professora conduzia seu trabalho de forma a levar as crianças a
refletirem sobre suas condições sociais, econômicas e de existência, auxiliando-lhes a
“pensarem sobre uma atuação crítica, responsável, democrática e solidária na sociedade”.
(Paula, 2007, p. 162)
A professora também oportuniza a fala das crianças, ouvindo-as quando algo as aflige e
reinventando sua prática para atender às necessidades dos seus alunos para amenizar suas
angústias.
Na classe hospitalar B, a professora responsável pela turma de educação infantil, buscava
utilizar o lúdico como meio para a mediação entre os conteúdos pedagógicos e a situação de
enfermidade das crianças. Ela também procurava utilizar histórias como facilitadora dos
diálogos nas aulas.
Entretanto a professora responsável pelo ensino fundamental, da classe B, apoiava-se nos
conteúdos escolares para sua prática. Ela buscava mediar os momentos de aprendizagem de
forma mais individual, auxiliando os alunos na compreensão dos conteúdos acadêmicos.
As aulas são conduzidas de forma expositiva e a atenção da professora é voltada para o
momento de aprendizagem conteudista. As mediações realizadas são em relação ao processo
de escolarização e continuidade dos estudos, que é uma das contribuições apontadas por
Fonseca.
“O atendimento pedagógico-educacional hospitalar contribui para a reintegração da criança
hospitalizada na sua escola de origem [...]” (Fonseca, 1999, p. 33b).
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Assim, as práticas e mediações realizadas na classe hospitalar B, tem como objetivo promover
o desenvolvimento cognitivo visando contribuir para a diminuição do fracasso escolar.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo teve a finalidade de sinalizar os benefícios das ações educativas nos
hospitais para os alunos lá internados. Ter a possibilidade de dar continuidade em seus estudos no
hospital é um direito da criança e do adolescente, que neste espaço tem seu cotidiano modificado
pela rotina do hospital. A escola no ambiente hospitalar auxilia no desenvolvimento destes
sujeitos na medida em que eles têm a possibilidade de continuarem seus estudos e se relacionarem
com outras pessoas (professores e demais pacientes).
Neste espaço cabe ao professor despertar o interesse dos alunos com atividades interessantes que
possibilitem situações de bem estar, autoconhecimento, socialização e tantas outras coisas que
poderão auxiliar o educando a superar a doença. O professor neste ambiente deve estar consciente
da importância de se adequar os conteúdos as necessidades dos alunos, buscando respeitar os
conhecimentos já trazidos e procurando auxiliar na construção de novos conhecimentos. Desta
maneira, o currículo neste ambiente deve ser pensado na perspectiva de incluir aquilo que os
alunos afastados do seu convívio necessitam. Ele não pode ser imutável, absoluto, inflexível, pelo
contrário a todo o momento deve se buscar mecanismos para que o currículo seja recriado
auxiliando na construção de conhecimentos e identidades.
Infelizmente são poucos hospitais que possuem ações educativas, muitos pais não sabem que este
é um direito dessas crianças enquanto que outros não se atentam para importância que essas ações
educativas têm para os sujeitos envolvidos. As pesquisas e os materiais disponibilizados sobre
esta temática também poucas, faltam medidas para que estas ações educativas alcancem a todos.
Acredito que por mais que sejam poucas as ações educativas nos hospitais, faz-se
necessário refletir como o currículo é construído neste espaço, quais são as práticas que norteiam
este lugar, quais os benefícios para os sujeitos envolvidos. Os resultados dessas ações podem ser
vistas no desenvolvimento físico, emocional e social dos pacientes. A escola no hospital contribui
para o fortalecimento de vínculos entre alunos, pais e professores, além de auxiliar na construção
de conhecimentos significativos para estas crianças dando a elas oportunidade de continuarem
seus estudos e futuramente reingressarem na escola de origem.
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Realizou-se as análises do trabalho do pedagogo hospitalar nos estudos que descrevem estas
classes hospitalares. Com as análises percebe-se que o trabalho do pedagogo hospitalar é
complexo por diversas situações: as classes hospitalares atendem a um público diverso quanto
a patologias, culturas, local de origem, faixas etárias e tempo de escolaridade; como mostra
Campos, Gonçalves e Baptistela (2009), ao ressaltar a heterogeneidade que também ocorre na
classe escolar.
A diversidade encontrada nas classes hospitalares favorece a socialização e a convivência das
crianças e adolescentes com o outro, contribuindo para o aprendizado do convívio em grupo e
respeito ao próximo e às diferenças existentes na própria sociedade; além de aprenderem
sobre si, suas enfermidades, a vida e a morte.
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Observa-se que a frequência dos educandos nas classes hospitalares também é muito instável,
como é descrito por Campos, Gonçalves e Baptistela, que mostram, no relato que apresentam,
a presença de apenas 4 alunos numa das aulas observadas pelas autoras.
Outro fator que torna o desenvolvimento do trabalho do pedagogo hospitalar complexo,
refere-se ao primeiro contato com os alunos e seus familiares, pois, é necessário conhecer
suas escolaridades, tempo de internação, relação com a escola de origem, endereço, contatos,
dados pessoais, enfim, tudo o que venha contribuir para identificação do perfil deste aluno,
como ambos os estudos salientam.
De todas essas questões apuradas, também vale a pena ressaltar a questão dos recursos
matérias, pois, nem todas as classes hospitalares contam com o apoio das Secretarias de
Educação local ou de escolas públicas vizinhas, como a classe hospitalar relatada por Paula
(classe A), em que a professora, para diversificar o tipo de material utilizado, trazia-o de sua
casa, o que não foi explicitado no relato da classe hospitalar B, descrita por Campos,
Gonçalves e Baptistela, que conta com o apoio de uma escola pública vizinha.
Dinâmica da Classe Hospitalar
Demonstrando, portanto, sua disponibilização em dar atenção ao outro, que neste caso é o
escolar enfermo hospitalizado.
“O ofício do professor no hospital apresenta diversas interfaces (política, pedagógica,
psicológica, social, ideológica), mas nenhuma delas é tão constante quanto a disponibilização
de estar com o outro e para o outro. (Fontes, 2005, p. 123ª)”
Como veículo de mediação, a professora priorizava o diálogo, a reflexão, a escuta; porém, em
alguns momentos ela também agia de maneira mais direta na indução de algumas respostas
das crianças. Em geral, a professora conduzia seu trabalho de forma a levar as crianças a
refletirem sobre suas condições sociais, econômicas e de existência, auxiliando-lhes a
“pensarem sobre uma atuação crítica, responsável, democrática e solidária na sociedade”.
(Paula, 2007, p. 162)
A professora também oportuniza a fala das crianças, ouvindo-as quando algo as aflige e
reinventando sua prática para atender às necessidades dos seus alunos para amenizar suas
angústias.
Na classe hospitalar B, a professora responsável pela turma de educação infantil, buscava
utilizar o lúdico como meio para a mediação entre os conteúdos pedagógicos e a situação de
enfermidade das crianças. Ela também procurava utilizar histórias como facilitadora dos
diálogos nas aulas.
Entretanto a professora responsável pelo ensino fundamental, da classe B, apoiava-se nos
conteúdos escolares para sua prática. Ela buscava mediar os momentos de aprendizagem de
forma mais individual, auxiliando os alunos na compreensão dos conteúdos acadêmicos.
As aulas são conduzidas de forma expositiva e a atenção da professora é voltada para o
momento de aprendizagem conteudista. As mediações realizadas são em relação ao processo
de escolarização e continuidade dos estudos, que é uma das contribuições apontadas por
Fonseca.
“O atendimento pedagógico-educacional hospitalar contribui para a reintegração da criança
hospitalizada na sua escola de origem [...]” (Fonseca, 1999, p. 33b).
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REFERÊNCIAS
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hospital. In: AROSA, Armando C.; SCHILKE, Ana Lúcia (Org.) Quando a escola é no hospital.
Niterói: Intertexto, 2008. p. 51-59.
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MOREIRA, Antonio Flavio Barbosa; CANDAU, Vera Maria. Currículo, Conhecimento e Cultura. In:
BEAUCHAMP, Jeanete; PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do. (Org.).
Indagações sobre o Currículo: Currículo, Conhecimento e Cultura. Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Básica, 2007. Disponível em: <
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/indag3.pdf >. Acesso em: 24 nov. 2011.
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Paulo, vol. 1, n. 1, p. 113-121, jan./jun. 2010. Disponível em:
<http://www.unicid.br/old/revista_educacao/pdf/volume_3_1/simone.pdf>. Acesso em: 24 nov. 2011.
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SANTOS, Lucíola. A construção do currículo. Salto para o futuro, [Brasília], ano 19, n. 1, abr., 2009.
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24 nov. 2011.
SCHILKE, Ana Lúcia Tarouquella. A ação educativa hospitalar que temos... a escola no hospital que
queremos. In: AROSA, Armando C., SCHILKE, Ana Lúcia (Org.). A escola no hospital: espaço de
experiências emancipadoras. Niterói: Intertexto, 2007. p. 33-45.
SILVA, Fátima Júlia Martins da et al. O trabalho pedagógico no hospital. In: AROSA, Armando C.,
SCHILKE, Ana Lúcia (Org.) Quando a escola é no hospital. Niterói: Intertexto, 2008. p. 29-39.
SILVA, Fátima Júlia Martins da. Ação educativa no hospital: desafios e possibilidades. In: AROSA,
Armando C., SCHILKE, Ana Lúcia (Org.). A escola no hospital: espaço de experiências
emancipadoras. Niterói: Intertexto, 2007. p. 147-157.
VASCONCELOS, Sandra Maria Faria. Intervenção escolar em hospitais para crianças
internadas: a formação alternativa re-socializadora. In: CONGRESSO INTERNACIONAL
PEDAGOGIA SOCIAL, 1., 2006, São Paulo. Anais eletrônicos... São Paulo: Universidade de São
Paulo, 2006. Disponível em: <http://www.proceedings.scielo. br/scielo.php?
pid=MSC0000000092006000100048&script=sci_arttext>. Acesso em: 06 nov. 2010.
O trabalho é resultado da pesquisa desenvolvida como requisito para a conclusão do curso de Pedagogia pela Universidade
Federal do Pampa (UNIPAMPA), Jaguarão, RS, Brasil
Doutorando em Educação pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), RS, Brasil, Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Porto Alegre, RS, Brasil. Professor na UNIPAMPA. E-mail: bentoselau@unipampa.edu.com
Artigo recebido em 29/03/2011 e aceito em 26/09/2011