Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO
No mundo atual, as empresas têm demonstrado cada vez mais a necessidade de buscar uma
eficaz parametrização nos processos de engenharia, produção e demanda. A escolha da
metodologia correta para conduzir tais processos é de fundamental importância, pois visa
garantir um melhor resultado acelerando consideravelmente a produção, sendo assim, uma
sistemática organizada e bem definida oferece a empresa uma melhor gestão de processos,
aumentando a produtividade, reduzindo o risco de erros e as perdas provenientes dos
mesmos. A partir destas premissas supracitadas, realizou-se uma análise do processo de
cálculo/fluxo para identificar as condições atuais, onde se detectou um tempo demasiado da
área de engenharia no cálculo e conferência manual de saias cilíndricas, utilizadas em
reservatórios cilíndricos verticais. O presente trabalho aborda um método de parametrização
de um sistema de cálculo focando apenas na lógica da sua resolução, cujo objetivo é
aumentar a produtividade da área de engenharia, reduzir o tempo/custo do processo, tudo
isso através da implantação da parametrização do cálculo citado. Através da implantação da
parametrização proposta, reduziu-se o custo do processo para um quarto do valor, em
relação ao processo manual, gerando uma economia anual estimada de R$560mil
aproximadamente.
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como principal objetivo apresentar uma proposta de parametrização
de cálculo estrutural de base do tipo saia para reservatório cilíndrico vertical com tampos
abaulados, propondo desta forma alterações em sua metodologia atual a qual realiza cálculos
manualmente, resultando em: aumento da produtividade e redução de tempo/custo no
processo de cálculo.
Entretanto, o escopo deste trabalho restringe-se na questão de melhoria da sistemática
de definição/cálculo da sustentação do reservatório do tipo cilíndrico instalado na posição
vertical o qual é sustentado por apoio do tipo saia , também cilíndrica dotada de flange em sua
base para fixação do equipamento junto à base civil. Visto que, atualmente, calculam-se cerca
de 99 (noventa e nove) memoriais de cálculo por mês, onde consome-se cerca de 12 (doze)
horas de engenharia por memorial de cálculo.
Nesse contexto, o presente trabalho recorre à parametrização como sendo a forma mais
eficaz de adaptar o cálculo estrutural da base dos reservatórios cilíndricos do tipo vertical com
tampos abaulados às necessidades específicas do pedido ou orçamento. Mais precisamente o
projeto tem seu foco na questão da melhoria da sistemática de definição/cálculo da
sustentação de equipamento cilíndrico vertical sustentado por apoio do tipo saia.
No que se trata de enfoque teórico, serão abordadas as duas formas de gerir os cálculos
para a fabricação dos reservatórios: o método atual utilizado na empresa ARXO Industrial do
Brasil e a sistemática apresentada pelo projeto através da parametrização dos cálculos.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Neste capítulo será apresentada de maneira breve a empresa ARXO1 com o propósito
de elucidar a justificativa do desenvolvimento deste trabalho de graduação, visto que o tema
foi desenvolvido com base em um dos equipamentos que a empresa produz. Uma
apresentação, pouco mais abrangente, da empresa é dada através no Anexo 1.
1
em latim, significa armazenar/manter “ARX”
2
Fundamentar-se-a teoricamente Projetos de Engenharia, Projetos de Engenharia
auxiliado por computador, Resistência dos Materiais, Parametrização, Reservatórios suas
generalidades, Normas pertinentes a projeto e fabricação de reservatório, teoria de
dimensionamento de casco, tampos seguindo a ASME1 VIII DIV 1, sustenção, tipos de
sustentação, utilização da base tipo saia cilíndrica.
Todo projeto de engenharia tem vários aspectos a serem considerados, estes aspectos
são definidos a partir de cálculos, consultas a tabelas, catálogos e normas técnicas.
Segundo Norton (2004) o projeto de engenharia pode ser definido como: ”O processo
de aplicação das várias técnicas e princípios científicos com um intuito de definir um
dispositivo, um método ou um sistema suficientemente pormenorizado para permitir sua
3
realização”. Essas técnicas científicas são fundamentais para a execução de um projeto
confiável e seguro, mas seu uso requer um conhecimento aprofundado.
Com isso a execução de um bom projeto requer várias ações, tais como cálculos,
escolha de materiais, averiguação de condições de funcionamento entre outros, por isso há
uma demora demasiada na conclusão desses projetos, tanto por parte de projetistas que não
tem um conhecimento muito abrangente sobre conceitos da engenharia, ou até mesmo por
engenheiros recém formados que não tem uma prática muito apurada nas técnicas de
resolução de problemas complexos, que ocorrem em grandes projetos. Mesmo com o auxilio
de técnicas e fórmulas que foram desenvolvidas, estudadas, simplificadas e testadas por
inúmeros estudiosos sobre o assunto, resolver problemas de projeto de engenharia se torna
complicado e especialmente demorado.
Shigley (2005) diz: " Projetar consiste tanto em formular um plano para a satisfação de
uma necessidade específica quanto em solucionar um problema". Tendo em vista um mercado
cada vez mais competitivo empresas buscam rápidas soluções de problemas e planos para a
satisfação do cliente, buscam métodos de agilizar a execução de um projeto tornando o
inovador, rápido e executavel.
4
software2 que tem como intenção principal auxiliar e facilitar a elaboração de projetos
mecânicos, mas cada um tem seu foco principal, alguns são para a elaboração de desenhos 2D
e 3D de componentes do projeto. Esses podem ser classificados como software CAD3 . Os
sistemas CAD mais antigos serviam apenas para fazer desenhos em 2D, onde o principal era
demonstrar as vistas e dimensões das peças para sua fabricação. Já os atuais estão mais
sofisticados e incluem cada vez mais informações do projeto, gerando modelos em 3D em que
se tem uma noção exata de como será a peça e também se consegue extrair as propriedades de
massa, centros de gravidade entre outros.
Entretanto, deve-se ter em mente que essas ferramentas da computação são apenas
ferramentas, e não substitutos para o celebro humano. Sem uma compreensão total
dos fundamentos da engenharia por parte do usuário, o computador não dará bons
resultados.Entra lixo sai lixo.
2
É qualquer conjunto de instruções legíveis por máquina (na maioria das vezes na forma de um programa de
computador)
3
Computer Aided Design ou Desenho Auxiliado por Computador
4
Computer Aided Engenering ou Engenharia Auxiliada por Computador
5
Finite Element Analysis
5
É preciso estar atento a entradas e saídas de valores que o software oferece, existem
muitas condições que o software análisa e julga, ser correta, mas Shigley (2005) reforça: "Os
números gerados pelo computador podem estar distantes da verdade se você der entrada a um
registro incorreto".
Outro fator que pode ser considerado uma desvantagem com relação ao uso desses
softwares, são os custos elevados para a aquicisão dos mesmos, já que a licença dos softwares
mais simples não sai sem o desembolso de alguns milhares de reais, com isso empresas de
pequeno porte e até mesmo engenheiros autônomos ficam com certa desvantagem com
relação àqueles que tem condições de adquirir tais licenças.
A origem da resistência dos materiais ou mecânica dos sólidos teve inicio no século
XVII. Nesta epóca Galileu realizava experiências para estudar efeitos de cargas em hastes e
vigas feitas de diversos materiais, para ele compreender os fenômenos que aconteciam nestes
experimentos foi necessário estabelecer descrições experimentais precisas das propriedades
mecânicas dos materiais. Estes métodos foram melhorados no seculo XVIII, na França,
estudos teóricos e práticos foram feitos por Saint-Venant, Coulomb, Poisson, Cauchy, Lamé e
Naiver. Eles denominavam seus estudos de "mecânica dos materiais" pois realizavam testes
mecânicos em corpos materiais. Atualmente é chamado de "mecânica de corpos deformáveis,
ou simplesmente "mecânica dos materiais", como comentado por Popov (1978), “A mecânica
dos sólidos cruza os diversos setores da engenharia, com aplicações marcantes”
Segundo Hibbeler (2004) "A resistência dos materiais é um ramo da mecânica que
estuda as relações entre cargas externas aplicadas a um corpo deformável e a intensidade das
forças internas que atuam dentro do corpo". Para determinar as forças que atuam
externamente quanto internamente em partes de uma máquina, estrutura ou corpo mecânico, é
necessário usar os princípios da estática, mas não é apenas as forças que determinam a
estabilidade e deflexão do elemento, o que define totalmente o estado do elemento é a
geometria e do tipo de material.
6
2.4 Parametrização
Há uma dificuldade para que pessoas sem conhecimento amplo sobre a programação
entendam sobre o termo “objetos” e como ele facilitou a nova era de produção de software,
Leite (2005) explica:
Uma definição para objeto seria a de um "ente" ativo dotado de certas características
que o tornam "inteligente", a ponto de tomar certas decisões quando devidamente
solicitado. Outra definição mais formal para objeto poderia ser: uma unidade
dinâmica, composta por um estado interno privativo (estrutura de dados) e um
comportamento (conjunto de operações).
7
Existem duas posições usuais para instalação de um reservatório cilindro, são elas:
horizontal e vertical. A posição de instalação depende do processo envolvido, layout6 do
parque industrial onde será alocado. Uma vantagem que se pode relacionar quando se trata da
instalação de um equipamento na vertical é a economia de área da planta.
No Brasil a norma mais utilizada é o código americano ASME Section VIII, Division
1 e Division 2 em seguida o código inglês BS-5500 e o alemão AD-Merkbläter. Existem
6
O conceito de layout ideal continua em permanente mudança, comenta Muther (1955).
8
outros códigos como a ASME Section VIII Division 3, o francês (SNTC/AFNOR – Calcul des
Appareils a Pression) e o japonês (JIS).
Segundo Falcão (2002),
Será utilizado como referência a N-253, o escopo desta norma fixa as condições
técnicas para a execução do projeto mecânico e do projeto de fabricação de vasos de pressão
utilizados em refinarias, unidades petroquímicas, terminais, estações de dutos, estações de
produção em terra, plataformas marítimas de produção e outras instalações similares. Ela tem
como base o ASME BPVC:2010 Section VIII Division 1 e 2 apresentando os requisitos
complementares a serem obedecidos nos projetos mecânico e de fabricação de vasos de
pressão para a Petrobras. A N-253 admite o projeto executado de acordo com outras normas
ou códigos de projeto, aceitos internacionalmente, somente quando aprovado previamente
pela PETROBRAS. Alguns serviços com fluido de hidrogênio H2, serviço com acido
sulfúrico H2S e solução aquosa de hidróxido de sódio a norma em questão não se aplica, tanto
é, que em seu item 1.6 é exigido à aplicação de normas vigentes.
9
2.5.3 Teoria e Dimensionamento para Cascos Conforme ASME VIII DIV. 1
Sempre com superfícies de revolução o casco tem a forma cilíndrica, esférica, cônica
ou a combinações das três. Sua posição de instalação pode ser vertical horizontal ou
inclinado. A combinação da posição com a forma do vaso é decorrente do processo que o
fluido irá sofrer. Geralmente os vasos verticais são usados quando necessitam da ação da
gravidade. Vasos horizontais também muito comuns são usados como trocadores de calor e
acumuladores, já os vasos inclinados são utilizados para fluidos de difícil escoamento ou
quando existe a necessidade de decantação de partículas sólidas, resultando em um ponto
superior do vaso com fluido livre de partículas. E por fim o formato cônico é utilizado para
transições corpos cilíndrico de diâmetros diferentes. (TELLES, 1996).
Para obter a espessura requerida de um casco cilíndrico a ASME VIII D.1 traz as
seguintes expressões:
P .R
tr Espessura associada a tensão circunferêncial com t r R / 2 (001)
E. adm 0,6.P
P .R
tr Espessura associada a tensão axial com t r R / 2 (002)
2E. adm 0,4.P
E. adm p
t r =R. -1 Espessura associada a tensão circunferêncial com com t r R / 2 (003)
E.
adm p
E. adm p
t r =R. -1 Espessura associada a tensão axial com com t r R / 2 (004)
E. adm
Onde:
P= Pressão interna
E= Eficiência de solda
10
Para dimensionamento de cascos esféricos, do mesmo modo que cascos cilíndricos o
raio “R” corresponde ao raio interno corroído, “E” representa a eficiência de solda e “Tr” a
espessura da esfera requerida para resistir a pressão. Para obter a espessura requerida em um
casco esférico a norma ASME VIII D.1 traz as seguintes expressões:
P.R
tr = Espessura associada a tensão circunferêncial com com t r R / 2,81 (005)
2E. adm 0,2.P
2.(E. adm P )
t r =R. 3 -1 Espessura associada a tensão circunferêncial com com t r 2, 81 (006)
2.(E.
adm P )
Isolando a variável “P” pode-se chegar à pressão máxima que o casco resiste a uma
determinada espessura, acrescentado todas variáveis na equação junto com a coluna de
liquido, corrosão e esmagamento é possível chegar a PMTA, conforme descrito
anteriormente.
Tampo elíptico tem sua linha de revolução em forma de elipse 2:1, este tipo de tampo
suporta maiores pressões quando comparados com tampos toro-esféricos. A expressão que
permite avaliar a espessura do tampo elipsoidal submetido a uma pressão interna é:
11
P.R.K e
tr = (007)
2E. adm 0,2.P
Onde:
1 R
2
Ke = 2 (008)
6 h
Deve-se ainda chamar atenção para o fato que o código da ASME VIII D.1 recomenda
valores para a relação R/h compreendidos entre 1 e 3. Neste caso h representa a altura do
semieixo da elipse. Segudno Groehs (2006):
Tampos toro-esférico são os que têm maior aceitabilidade na indústria devido ao seu
custo baixo e alta capacidade de suportar pressão a norma ASME VIII D.1 permite que o
tampo toro-esférico L=0.9D e r=0.17D seja calculado como sendo semi-elíptico devido aos
raios de concordância serem muito próximos de uma elipse (ESTRADA, 2001). A expressão
que permite avaliar a espessura do tampo toro-esférico submetido a uma pressão interna é:
P.L.M
tr = (009)
2E. adm 0,2.P
Onde:
1 L
M= 3 (010)
4 r
O código ASME VIII D.1 em seu parágrafo UG-32 exige que o raio r (raio da região
tórica) satisfaça as seguintes condições:
L D 2.t (011)
r 0,06(D 2t ) (012)
r 3.t (013)
12
Estudos conduzidos em tampos toro-esféricos mostram que a tensão produzida por
pressão interna na região tórica produz escoamento muito antes da região esférica. Segundo
Farr e Jawad (2010): “Existe uma tensão circunferencial compreensiva na parte tórica que
pode causar flambagem, uma forma de considerar esta flambagem seria calcular a espessura
com base nos estudos de Shield and Drucker, 1961”. É por isso que o código ASME adota a
equação 010 como uma equação empírica que produz resultados semelhantes ao de Shield and
Drucker.
Tampos semiesféricos são utilizados para suportar pressões críticas como seu nome
indica sua linha de revolução é meia circunferência perfeita. O dimensionamento dos tampos
esféricos é calculado da mesma forma que os cascos esféricos, Segundo Groehs (2006) “os
tampos esféricos são os mais resistente de todos os tampos. Entretanto, é o mais difícil de
construir”
Tampos planos são utilizados para vasos com baixas pressões devido à baixa
capacidade de resistência também utilizados em fundos de tanques de armazenamento de
grandes dimensões. Não será visto maiores detalhes destes dois últimos modelos, eles não se
aplicaram neste trabalho então é conveniente focar nos tipos de tampos mais utilizados.
13
FIGURA 2 - TIPOS DE TAMPOS
A sustentação de vasos é feita sob pernas, sapatas laterais, saias e/ou berços de
sustentação. O projeto de sustentação foi estudado por diversos autores ao longo dos anos.
Entretanto, o método adotado pela PD-5500 e pelo ASME Seção VIII Divisão 2 é
essencialmente o trabalho de um pesquisador L. P. Zick.
Zick formulou um modelo matemático para prever as tensões. Este modelo se mostrou
adequado para os dados que ele dispunha na época. Estudos experimentais mais recentes têm
indicado que as tensões previstas pelo método de Zick são válidas apenas para vasos cheios de
líquido usando selas flexíveis. Quando as selas são rígidas o método subestima as tensões
máximas no vaso, que ocorrem no canto da sela na direção circunferencial. Em alguns casos,
as tensões em selas rígidas têm o dobro da magnitude das tensões encontradas quando são
utilizadas selas flexíveis. (MIXING CONSULTORIA MÓDULO VI)
14
Até 2006 a norma ASME não adotou nenhum método próprio para cálculo de
sustentação, A partir de 2007, a Section VIII, Division 2 paragrafo 4.15 adicionou a análise de
suporte por selas. O método utilizado pelo ASME é basicamente o método proposto por Zick
com apenas algumas considerações extras.
A norma Petrobrás N-253 em sua tabela 1 nota 7, fixa algumas exigências no projeto
de sustentação, por exemplo, é exigido que a tensão longitudinal de compressão admissível,
para todas as condições de carregamento e para saias e suporte de sustentação, deve ser
determinada de acordo com o parágrafo UG-23 do ASME BPVC:2010 Section VIII Division
1 ou de acordo com o WRC7 Bulletin 443 (para o caso de temperatura de projeto do vaso
acima de 482 °C para vasos com saia em aço carbono e aços baixa liga, e 649° C para vasos
com saia em aço inox austenítico). O que auxilia a fase de projeto é a figura A.5 da norma N-
253 que mostra os limites de diâmetro e altura relacionando estes dados com o tipo de suporte
a ser usado. Abaixo a figura A.5 da Petrobras, denominada figura 3:
7
Welding Research Council (Conselho de Pesquisa em Soldagem)
15
Além dos estudos de Zick muitos projetistas utilizam métodos tradicionais para
estimar as tensões nos suportes de vaso, conhecendo o peso do vaso em operação já é possível
por exemplo calcular a compressão e flambagem. Para um estudo minucioso é preciso
conhecer as ações dinâmicas que estão solicitando o vaso podendo citar como exemplo de
uma carga dinâmica as forças devida ao vento. O método de cálculo para este tipo de
carregamento pode ser retirado da ABNT8-6123 Forças Devido ao Vento em Edificações.
Esta norma caracteriza a incidência do vento em uma área efetiva do vaso como uma força
dinâmica e relaciona esta força dinâmica como força estática sendo assim possível combinar
esta força estática com as demais solicitações (Peso). O Anexo 2 exemplifica um cálculo de
reservatório segundo a norma ASME VIII DIV 1.
A empresa Arxo, adota como padrão a sustentação do tipo saia, vasos com outro tipo
de sustentação também podem ser fornecidos, caso seja desejo ou necessidade do cliente.
8
Associação Brasileira de Normas Técnicas
16
QUADRO 1 - VERIFICAÇÃO EM RELAÇÃO AS CONDIÇÕES DO EQUIPAMENTO
CONDIÇÃO DO EQUIPAMENTO
TABELA DE NECESSIDADE DE
FUNCIONAMENTO /
CONFERÊNCIA TESTE
VAZIO
COMPRESSÃO X X*
VERIFICAÇÃO
TIPO DE
CISALHAMENTO X X
FLEXÃO X X
VENTO X X
*Caso Densidade do fluido seja maior que a do fluido de teste
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Para elaborar o trabalho foi realizada uma revisão conceitual, sobre alguns
fundamentos relativos à resistência dos materiais, bem como considerações que vem ao
encontro com o cálculo parametrizado proposto, conforme item 3.2.3.1 e anexo 3.
17
FIGURA 4a – SUSTENTAÇÃO TIPO FIGURA 4b – SUSTENTAÇÃO TIPO
PERNAS SAIA
12
4
CONFERÊNCIA DO CÁLCULO 10
(tempo em horas) 8
ELABORAÇÃO DO CÁLCULO
6
(tempo em horas) 8
4
0
PROCESSO MANUAL
Calculando o custo total médio da mão de obra dedicada aos cálculos manuais, através
do produto da quantidade média mensal de cálculos, tempo médio do processo e custo hora,
obteu-se um valor de aproximadamente R$ 63.000,00.
19
O projetista aguarda, as especificações geradas pelo engenheiro, cerca de 12
(doze) horas para poder iniciar o desenho técnico de detalhamento;
9
Endereço da variável dentro da planilha de cálculo parametrizado
20
sobre espessura de corrosão do chumbador, em mm, D11;
velocidade média do vento, em m/s, D12;
fator aerodinâmico, adimensional, D13;
resistência do material da saia, em N/m², D14;
Resultados, conforme retrata a tabela 2, por sua vez, estão localizados no bloco a
direita da planilha, conforme quadro 2, que do mesmo modo que as variáveis de entrada são
constituídas por quatro colunas, sendo: Item; descrição; valor; unidade de medida. As
variáveis, com seus respectivos códigos de parâmetros, são:
21
=0,5*D14/(I6/I7)
momento de inércia, em m4, I9;
=(D15/64)*((D5^4)-(L7^4))
fator de segurança quanto à solicitação de flexão da saia com o equipamento
vazio, adimensional, I10;
=D14/I15
fator de segurança quanto à solicitação de flexão da saia com o equipamento
cheio de água, ou seja, ocasião de teste, adimensional, I11;
=D14/I16
momento do vento, em N.m, I12;
=I6*((D6/2)+D7)
momento do próprio equipamento vazio, em N.m, I13;
=D8*D5/2
momento do próprio equipamento em teste, em N.m, I14;
=I22*D5/2
tensão máxima de flexão quando vazio, em N/m², I15;
=(I12+I13)/I9
tensão máxima de flexão quando em teste, em N/m², I16;
=(I12+I14)/I9
tensão de compressão em teste, em N/m², I17;
=I22/I7
fator de segurança quanto à solicitação de compressão da saia com o
equipamento cheio de água, adimensional, I18;
=D14/I17
volume aproximado, m³, I19;
=D5*π/4*D6
força peso fluido de teste, N, I20;
=I19*10000
força peso equipamento vazio, N, I21;
=((((D5^2)*D15/4)*2)+(((D5*D15*D6))))*(D8/1000)*7850*10
força peso equipamento em teste, N, I22;
=I21+I20
22
TABELA 2 – RESULTADOS (OUTPUT) DO CÁLCULO PARAMETRIZADO
Resultados (Output)
Item Descrição Valor Unidade
1 Área de Projeção 16,00 m²
2 Força do Vento 41537 N
3 Área seção saia 1,57E-03 m²
4 Fator de Segurança de Cisalhamento Saia 4,72 -
5 Momento de Inércia 1,96E-04 m4
6 Fator de Segurança de Flexão (Vazio) 0,14 -
7 Fator de Segurança de Flexão (Teste) 0,11 -
8 Momento do Vento (ponto a) 353063 N.m
9 Momento Equip Vazio (ponto a) 4,00 N.m
10 Momento Equip teste (ponto a) 74195 N.m
11 Tensão Máx de flexão Vazio 1800853184 N.m²
12 Tensão Máx de flexão teste 2179272063 N.m²
13 Tensão Compressão Membrana* teste 94515258 N.m²
14 Fator de Segurança de Compressão (Teste) 0,53 -
15 Volume aprox 11,78 m³
16 Peso Fluido teste 117810 N
17 Peso Equipamento Vazio 30580 N
18 Peso Equipamento teste 148390 N
Fonte: Elaborado pelo acadêmico
I5=D5*(D6+D7);
I6;=0,613*D12*D12*I5*D13;
I7=((D5*D5*D15/4)-(L7*L7*D15/4));
I8=0,5*D14/(I6/I7);
23
I9=(D15/64)*((D5^4)-(L7^4));
I10=D14/I15;
I11=D14/I16;
I12=I6*((D6/2)+D7);
I13=D8*D5/2;
I14=I22*D5/2;
I15=(I12+I13)/I9;
I16=(I12+I14)/I9;
I17=I22/I7;
I18=D14/I17;
I19=D5*π/4*D6;
I20=I19*10000;
I21;=((((D5^2)*D15/4)*2)+(((D5*D15*D6))))*(D8/1000)*7850*10;
I22=I21+I20;
24
em uma próxima etapa da parametrização , os mesmos tratam do diâmetro do chumbador, em
mm; corrosão do chumbador, em mm. E que para os itens 8 (oito) a 10 (dez), devem ser
editados somente em casos especiais, Isto porque estes itens tratam da velocidade
característica do vento, em m/s, (item oito), do fator aerodinâmico, adimensional, (item nove)
e da resistência do material em N/m², (item dez). Isto porque os itens oito e nove vêm
predeterminados com valores mais críticos, segundo a norma dos ventos, e o item 10 (dez)
vem predeterminado com valor de resistência do material mais habitualmente utilizado para
construção das saias, ASTM10 A-36.
Outra orientação foi inclusa na parte dos resultados, a mesma sugere não utilizar Fator
Segurança menor que dois. Para ressaltar esta orientação, os campos de resultados dos fatores
de segurança possuem formatação condicional, onde a condição é: valores menores que dois,
a fonte do valor fica vermelha, servindo de alerta ao usuário.
Para atualizar os resultados é preciso apenas alterar os valores das variáveis de entrada
(input), conforme necessidade, todos os cálculos de esforços e fatores de segurança serão
alterados, de acordo com a relação entre as variáveis.
Para validar o item 10 (dez) que trata da resistência, dentre as variáveis de entrada, a
qual afeta diretamente o valor da resistência do material é válido salientar que foram tomadas
como verdadeiras as duas sentenças abaixo:
Material é Homogêneo11;
Na realização dos cálculos além de homogêneo os materiais também serão
considerados isotrópicos12, Norton (2004) ressalta, “as resistências na direção
da largura e da espessura são as mesmas das ao longo do comprimento da
peça”. Quase em sua maioria os metais podem ser considerados isotrópicos e
até mesmo alguns não-metais podem ser considerados assim mas o projetista
10
American Society for Testing and Materials
11
Neste caso é quando possui as mesmas propriedades físicas e mecânicas em todo o seu volume
12
São aqueles que possuem a mesma resistência mecânica em qualquer direção
25
deve ter plena convicção de que o material escolhido se comporte de dessa
maneira.
Para validar os itens oito, nove e dez, dos resultados, os quais afetam diretamente os
valores dos itens seis, sete, onze e doze, é válido afirmar que foram tomadas como
verdadeiras as sentenças abaixo:
Ƭmédia = V/A
Ƭ: tensão cisalhante média na seção, que se supõe ser a mesma em cada ponto
localizado na seção;
V: resultante interna da força de cisalhamento na seção determinada pelas
equações de equilíbrio;
A: área da seção
13
O anexo 5 relembra conceitos de mecânica estática
26
Tensão Admissível
Para garantir segurança, é necessário escolher uma tensão admissível que restrinja a
carga aplicada a um valor menor do que a carga que o elemento possa suportar integralmente.
Fator de Segurança
Uma explanação mais detalhada sobre como escolher um fator de segurança para
projeto é dada no anexo 4.
Tensão Normal
FS=σRup/σAdm
Tensão Cisalhante
27
FS=τRup/τAdm
A= P/(tensão adm)
Área requerida para resistir ao apoio – Tensão de Apoio é definida como a tensão
produzida pela compressão de uma superfície contra outra.
A= P/(tensão adm)
Onde:
q: Segundo a norma ABNT NBR 6123 (1988), q é igual à pressão dinâmica do vento,
correspondente à velocidade característica vk, em condições normais de pressão
(1atm=1013,2BAR=101320Pa) e de temperatura (15ºC);
onde:
28
vk (item 8 da tabela 1): velocidade média dos ventos (conforme isopletas do mapa de
ventos); Para evitar erros na escolha do valor de vk, será fixado o valor de 55m/s (cinqüenta e
cinco metros por segundo), vale ressaltar que para uma obra de excepcional importância, é
recomendado um estudo específico do local de instalação para a determinação de um valor de
vk, conforme a norma ABNT NBR 6123 (1988). O anexo 6 auxilia no entendimento sobre
ventos e suas cargas em estruturas;
A (item 1 da tabela 2): é a área projetada, que para facilitar os cálculos será
considerada um retângulo, ou seja, serão desprezados as projeções de bocais e acessórios e o
abaulamento do tampo superior. Será compensado pelo fator de rugosidade;
Portanto será fixado o valor de 1,4 para o fator c, que segundo a norma ABNT NBR
6123 de 1988, é a condição mais crítica.
Vale ressaltar que para uma obra de excepcional importância, é recomendado um
estudo específico para a determinação de um valor de c.
29
QUADRO 03 – FLUXO DA PARAMETRIZAÇÃO ESQUEMA DE CÁLCULO
PARAMETRIZAÇÃO DE CÁLCULO
30
GRÁFICO 2 - TEMPO (EM HORAS) DE PROCESSO: CÁLCULO PARAMETRIZADO
3
1
CONFERÊNCIA DO CÁLCULO 2,5
(tempo em horas) 2
ELABORAÇÃO DO CÁLCULO
1,5
(tempo em horas) 2
1
0,5
0
PROCESSO PARAMETRIZADO
Calculando o custo total médio da mão de obra dedicada aos cálculos parametrizados,
através do produto da quantidade média mensal de cálculos, tempo médio do processo e custo
hora, obteu-se um valor de aproximadamente R$ 15.750,00.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
31
consome até 1h (uma hora), ou seja, 25% (vinte e cinco por cento) do tempo em
relação ao processo antigo (manual), conforme Gráfico 03;
32
GRÁFICO 03 - COMPARATIVO DE TEMPO (EM HORAS) ENTRE PROCESSOS:
MANUAL X PARAMETRIZADO
9
ECONOMIA 3
6
0 2 4 6 8 10 12
33
GRÁFICO 04 – COMPARATIVO FINANCEIRO ENTRE PROCESSO MANUAL X
PROCESSO PARAMETRIZADO
Título do Gráfico
R$ 800.000,00
R$ 755.568,00
R$ 700.000,00
R$ 600.000,00
R$ 566.676,00
R$ 503.712,00
R$ 500.000,00
R$ 400.000,00 R$ 377.784,00
R$ 300.000,00
R$ 251.856,00
R$ 125.928,00
R$ 100.000,00
R$ 62.964,00
R$ 0,00
CÁLCULO MANUAL CÁLCULO PARAMETRIZADO ECONOMIA
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
34
financeiramente, poderão ultrapar a marca de R$500.000,00 anuais, caso a demanda de
cálculos fique estabilizada.
REFERÊNCIAS
ASME BOILER & PRESSURE VESSEL CODE. 1. GUIDE book for the desging of ASME
section VIII pressure vessels: Division 1. New York, Ny • 10016 Usa: The American
Society Of Mechanical Engineers, 2011. 806 p.
35
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - Forças devidas ao vento em
edificações - Procedimentos. NBR 6123. Rio de Janeiro, 1988.
FARR, James R.; JAWAD, Maan H.. Guide Book For The Desging of ASME Section VIII
Pressure Vessels. 4. ed. St. Louis, Missouri: ASME Press, 2010. 333 p.
GARCIA, Amauri; SPIM, Jaime A.; SANTOS, Carlos A. Ensaios dos Materiais. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora S. A., 2000.
GROEHS, Ademar Gilberto. Resistência dos Materiais e Vasos de Pressão. 5.Ed. São
Leopoldo: Unisinos, 2006
HIBBELER, R. C.. Resistência dos Materiais. 5 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
36
PETROBRAS. Montagem de Vaso de Pressão: N-269 - Revisão F. São Paulo: CONTEC,
2010. 42 p.
POPOV, Egor P. Introdução à Mecânica dos Sólidos. São Paulo: Editora Blucher, 1978.
TELLES, Pedro C. Silva. Vasos de Pressão. 2º Porto Alegre: LTC, 1996. 555 p.
37
ANEXO 1 - APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ARXO
38
representantes no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, para atender os clientes com
qualidade e rapidez.
Vista aérea da empresa ARXO – Matriz localizada em Balnério Piçarras,conforme
representado na figura 5
39
ANEXO 2 – EXEMPLO DE DIMENSIONAL DE RESERVATÓRIO SEGUNDO
ASME VIII DIV 1
Memória de Cálculo
Projeto: Estudo
Vaso: Exemplo de Cálculo
Data: 20/06/2013
40
1 - Dados de Entrada
Tipo de Vaso ..................................................................................................................... Vertical
Material do costado ............................................................................................................. SA-36
Material do Tampo Superior ............................................................................................... SA-36
Material do tampo inferior .................................................................................................. SA-36
Tampo Superior ................................................................... Semi-Elíptico 2:1 R/D=0.9 r/D=0.17
Tampo Inferior .................................................................... Semi-Elíptico 2:1 R/D=0.9 r/D=0.17
Diâmetro Interno ................................................................................................................ 2500,0 mm
Comprimento do Costado................................................................................................... 7900,0 mm
Pressão Interna ................................................................................................................... 8,8000
kgf/cm2
Pressão Externa .................................................................................................................. 0,0000
kgf/cm2
Vácuo ................................................................................................................................. 0,0000
kgf/cm2
Temperatura de Projeto ...................................................................................................... 100,00 °C
Densidade do Produto ........................................................................................................ 10,000 kg/m3
2 - Cálculo do Costado
Material ............................................................................................................................... SA-36
Pressão Interna (Pi)............................................................................................................. 8,8000
kgf/cm2
Temperatura Interna de Projeto (T D) .................................................................................. 100,00 °C
Diâmetro Interno (D) .......................................................................................................... 2500,0 mm
Sobre-espessura Interna de Corrosão (tic)........................................................................... 1,0000 mm
Sobre-espessura de Corrosão Externa (tec) ......................................................................... 0,0000 mm
Junta Longitudinal .......................................................Categoria A - Sem Rad. UW-11(c) Tipo 1
Junta Circunferencial .................................................. Categoria B - Sem Rad. UW-11(c) Tipo 1
Junta Costado x Tampo Superior ................................ Categoria B - Sem Rad. UW-11(c) Tipo 1
Junta Costado x Tampo Inferior .................................. Categoria B - Sem Rad. UW-11(c) Tipo 1
Eficiência da Junta Longitudinal (El) ............................................................................... 0,70000
Eficiência da Junta Cirunferencial (Ec) ............................................................................ 0,70000
Densidade do Produto (r) ................................................................................................... 10,000 kg/m3
Densidade do Produto de Teste (rT) ................................................................................... 1000,0 kg/m3
PS = K g HS
onde:
g : gravidade, em g
HS : Altura da Coluna de Líquido, em mm
K : constante
PS : Coluna de Líquido de Operação, em kgf/cm2
r : Densidade do Líquido, em kg/m3
PS = 1E-7 × 10 × 1 × 8573,1
\PS = 8,5731E-3kgf/cm2
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Fábrica - Pth (Hth = 2500,0 mm) .............. 0,25000
kgf/cm2
A Coluna de Líquido do Teste de Fábrica é igual a:
41
Pth = K th g Hth
onde:
g : gravidade, em g
Hth : Altura do Líquido para Teste na Fábrica, em mm
K : constante
Pth : Coluna de Líquido no Teste na Fábrica, em kgf/cm2
rth : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Campo - Ptv (Htv = 8572,1 mm) .............. 0,85721
kgf/cm2
A pressão estática exercida pelo líquido no teste hidrostático de campo é calculada através da seguinte expressão:
Ptv = K tv g Htv
onde:
g : gravidade, em g
Htv : Altura no Líquido no Teste de Campo, em mm
K : constante
Ptv : Coluna de Líquido no Teste de Campo, em kgf/cm2
rtv : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
PR
t =
SE 0,6 P
onde:
E : eficiência da junta longitudinal
P : pressão interna de projeto, em kgf/cm2
R : raio interno da seção do costado corroída, em mm
S : tensão de projeto, em kgf/cm2
t : espessura mínima, em mm
8,8086 × 1251
t =
1167,1 × 0,7 0,6 × 8,8086
\t = 13,576mm
PR
t =
2 Sl E + 0,4 P
onde:
E : eficiência da junta circunferencial
P : pressão interna de projeto, em kgf/cm2
R : raio interno da seção do costado corroída, em mm
2
Sl : tensão longitudinal de projeto, em kgf/cm
t : espessura mínima, em mm
8,8086 × 1251
t =
2 × 1167,1 × 0,7 + 0,4 × 8,8086
\t = 6,7297mm
Ro t Fator B S SC
Condição Fator A
mm mm kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm2
Temperatura de Projeto/Corroído 1266,0 15,000 0,001481 967,69 1167,1 967,69
42
Ro t Fator B S SC
Condição Fator A
mm mm kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm2
Temperatura de Projeto/Novo 1266,0 16,000 0,001580 985,74 1167,1 985,74
Temperatura de Teste/Corroído 1266,0 15,000 0,001481 967,69 1167,1 967,69
Temperatura de Teste/Novo 1266,0 16,000 0,001580 985,74 1167,1 985,74
a) Ro = raio externo
b) t = Espessura
c) A = 0,125/(Ro/t) - UG-23(b) Step 1
d) S = tensão máxima admissível de tração - UG-23(a)
e) Sc = menor entre S e B
50 t Rf
= 1
Rf Ro
onde:
e : % alongamento da fibra externa
Rf : raio central final da linha de centro, em mm
Ro : raio original da linha de centro, em mm
t : espessura da chapa, em mm
50 × 16 1258
= × 1
1258
\e = 0,63593
PS = K g HS
onde:
g : gravidade, em g
HS : Altura da Coluna de Líquido, em mm
K : constante
PS : Coluna de Líquido de Operação, em kgf/cm2
r : Densidade do Líquido, em kg/m3
PS = 1E-7 × 10 × 1 × 6133,1
\PS = 6,1331E-3kgf/cm2
43
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Fábrica - Pth (Hth = 2500,0 mm) .............. 0,25000
kgf/cm2
A Coluna de Líquido do Teste de Fábrica é igual a:
Pth = K th g Hth
onde:
g : gravidade, em g
Hth : Altura do Líquido para Teste na Fábrica, em mm
K : constante
Pth : Coluna de Líquido no Teste na Fábrica, em kgf/cm2
rth : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Campo - Ptv (Htv = 6132,1 mm) .............. 0,61321
kgf/cm2
A pressão estática exercida pelo líquido no teste hidrostático de campo é calculada através da seguinte expressão:
Ptv = K tv g Htv
onde:
g : gravidade, em g
Htv : Altura no Líquido no Teste de Campo, em mm
K : constante
Ptv : Coluna de Líquido no Teste de Campo, em kgf/cm2
rtv : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
PR
t =
SE 0,6 P
onde:
E : eficiência da junta longitudinal
P : pressão interna de projeto, em kgf/cm2
R : raio interno da seção do costado corroída, em mm
S : tensão de projeto, em kgf/cm2
t : espessura mínima, em mm
8,8061 × 1251
t =
1167,1 × 0,7 0,6 × 8,8061
\t = 13,572mm
PR
t =
2 Sl E + 0,4 P
onde:
E : eficiência da junta circunferencial
P : pressão interna de projeto, em kgf/cm2
R : raio interno da seção do costado corroída, em mm
2
Sl : tensão longitudinal de projeto, em kgf/cm
t : espessura mínima, em mm
8,8061 × 1251
t =
2 × 1167,1 × 0,7 + 0,4 × 8,8061
\t = 6,7278mm
a) Ro = raio externo
b) t = Espessura
c) A = 0,125/(Ro/t) - UG-23(b) Step 1
d) S = tensão máxima admissível de tração - UG-23(a)
e) Sc = menor entre S e B
50 t Rf
= 1
Rf Ro
onde:
e : % alongamento da fibra externa
Rf : raio central final da linha de centro, em mm
Ro : raio original da linha de centro, em mm
t : espessura da chapa, em mm
50 × 16 1258
= × 1
1258
\e = 0,63593
PS = K g HS
onde:
g : gravidade, em g
HS : Altura da Coluna de Líquido, em mm
K : constante
PS : Coluna de Líquido de Operação, em kgf/cm2
r : Densidade do Líquido, em kg/m3
PS = 1E-7 × 10 × 1 × 3693,1
45
\PS = 3,6931E-3kgf/cm2
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Fábrica - Pth (Hth = 2500,0 mm) .............. 0,25000
kgf/cm2
A Coluna de Líquido do Teste de Fábrica é igual a:
Pth = K th g Hth
onde:
g : gravidade, em g
Hth : Altura do Líquido para Teste na Fábrica, em mm
K : constante
Pth : Coluna de Líquido no Teste na Fábrica, em kgf/cm2
rth : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Campo - Ptv (Htv = 3692,1 mm) .............. 0,36921
kgf/cm2
A pressão estática exercida pelo líquido no teste hidrostático de campo é calculada através da seguinte expressão:
Ptv = K tv g Htv
onde:
g : gravidade, em g
Htv : Altura no Líquido no Teste de Campo, em mm
K : constante
Ptv : Coluna de Líquido no Teste de Campo, em kgf/cm2
rtv : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
PR
t =
SE 0,6 P
onde:
E : eficiência da junta longitudinal
P : pressão interna de projeto, em kgf/cm2
R : raio interno da seção do costado corroída, em mm
S : tensão de projeto, em kgf/cm2
t : espessura mínima, em mm
8,8037 × 1251
t =
1167,1 × 0,7 0,6 × 8,8037
\t = 13,569mm
PR
t =
2 Sl E + 0,4 P
onde:
E : eficiência da junta circunferencial
P : pressão interna de projeto, em kgf/cm2
R : raio interno da seção do costado corroída, em mm
2
Sl : tensão longitudinal de projeto, em kgf/cm
t : espessura mínima, em mm
8,8037 × 1251
t =
2 × 1167,1 × 0,7 + 0,4 × 8,8037
\t = 6,7259mm
46
2.5.3 - Tensão de Compressão Admissível por UG-23(b)
Ro t Fator B S SC
Condição Fator A
mm mm kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm2
Temperatura de Projeto/Corroído 1266,0 15,000 0,001481 967,69 1167,1 967,69
Temperatura de Projeto/Novo 1266,0 16,000 0,001580 985,74 1167,1 985,74
Temperatura de Teste/Corroído 1266,0 15,000 0,001481 967,69 1167,1 967,69
Temperatura de Teste/Novo 1266,0 16,000 0,001580 985,74 1167,1 985,74
a) Ro = raio externo
b) t = Espessura
c) A = 0,125/(Ro/t) - UG-23(b) Step 1
d) S = tensão máxima admissível de tração - UG-23(a)
e) Sc = menor entre S e B
50 t Rf
= 1
Rf Ro
onde:
e : % alongamento da fibra externa
Rf : raio central final da linha de centro, em mm
Ro : raio original da linha de centro, em mm
t : espessura da chapa, em mm
50 × 16 1258
= × 1
1258
\e = 0,63593
PS = K g HS
onde:
g : gravidade, em g
HS : Altura da Coluna de Líquido, em mm
K : constante
PS : Coluna de Líquido de Operação, em kgf/cm2
r : Densidade do Líquido, em kg/m3
47
PS = 1E-7 × 10 × 1 × 1253,1
\PS = 1,2531E-3kgf/cm2
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Fábrica - Pth (Hth = 2500,0 mm) .............. 0,25000
kgf/cm2
A Coluna de Líquido do Teste de Fábrica é igual a:
Pth = K th g Hth
onde:
g : gravidade, em g
Hth : Altura do Líquido para Teste na Fábrica, em mm
K : constante
Pth : Coluna de Líquido no Teste na Fábrica, em kgf/cm2
rth : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Campo - Ptv (Htv = 1252,1 mm) .............. 0,12521
kgf/cm2
A pressão estática exercida pelo líquido no teste hidrostático de campo é calculada através da seguinte expressão:
Ptv = K tv g Htv
onde:
g : gravidade, em g
Htv : Altura no Líquido no Teste de Campo, em mm
K : constante
Ptv : Coluna de Líquido no Teste de Campo, em kgf/cm2
rtv : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
PR
t =
SE 0,6 P
onde:
E : eficiência da junta longitudinal
P : pressão interna de projeto, em kgf/cm2
R : raio interno da seção do costado corroída, em mm
S : tensão de projeto, em kgf/cm2
t : espessura mínima, em mm
8,8013 × 1251
t =
1167,1 × 0,7 0,6 × 8,8013
\t = 13,565mm
PR
t =
2 Sl E + 0,4 P
onde:
E : eficiência da junta circunferencial
P : pressão interna de projeto, em kgf/cm2
R : raio interno da seção do costado corroída, em mm
2
Sl : tensão longitudinal de projeto, em kgf/cm
t : espessura mínima, em mm
8,8013 × 1251
t =
2 × 1167,1 × 0,7 + 0,4 × 8,8013
\t = 6,7241mm
48
2.7.3 - Tensão de Compressão Admissível por UG-23(b)
Ro t Fator B S SC
Condição Fator A
mm mm kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm2
Temperatura de Projeto/Corroído 1266,0 15,000 0,001481 967,69 1167,1 967,69
Temperatura de Projeto/Novo 1266,0 16,000 0,001580 985,74 1167,1 985,74
Temperatura de Teste/Corroído 1266,0 15,000 0,001481 967,69 1167,1 967,69
Temperatura de Teste/Novo 1266,0 16,000 0,001580 985,74 1167,1 985,74
a) Ro = raio externo
b) t = Espessura
c) A = 0,125/(Ro/t) - UG-23(b) Step 1
d) S = tensão máxima admissível de tração - UG-23(a)
e) Sc = menor entre S e B
50 t Rf
= 1
Rf Ro
onde:
e : % alongamento da fibra externa
Rf : raio central final da linha de centro, em mm
Ro : raio original da linha de centro, em mm
t : espessura da chapa, em mm
50 × 16 1258
= × 1
1258
\e = 0,63593
49
3 - Cálculo do Tampo Superior
PS = K g HS
onde:
g : gravidade, em g
HS : Altura da Coluna de Líquido, em mm
K : constante
PS : Coluna de Líquido de Operação, em kgf/cm2
r : Densidade do Líquido, em kg/m3
PS = 1E-7 × 10 × 1 × 673,12
\PS = 6,7312E-4kgf/cm2
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Fábrica - Pth (Hth = 2500,0 mm) .............. 0,25000
kgf/cm2
A Coluna de Líquido do Teste de Fábrica é igual a:
Pth = K th g Hth
onde:
g : gravidade, em g
Hth : Altura do Líquido para Teste na Fábrica, em mm
K : constante
Pth : Coluna de Líquido no Teste na Fábrica, em kgf/cm2
rth : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Campo - Ptv (Htv = 2500,0 mm) .............. 0,25000
kgf/cm2
A pressão estática exercida pelo líquido no teste hidrostático de campo é calculada através da seguinte expressão:
Ptv = K tv g Htv
onde:
g : gravidade, em g
Htv : Altura no Líquido no Teste de Campo, em mm
K : constante
50
Ptv : Coluna de Líquido no Teste de Campo, em kgf/cm2
rtv : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
PS = K g HS
onde:
g : gravidade, em g
HS : Altura da Coluna de Líquido, em mm
K : constante
PS : Coluna de Líquido de Operação, em kgf/cm2
r : Densidade do Líquido, em kg/m3
PS = 1E-7 × 10 × 1 × 623,12
\PS = 6,2312E-4kgf/cm2
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Fábrica - Pth (Hth = 2500,0 mm) .............. 0,25000
kgf/cm2
A Coluna de Líquido do Teste de Fábrica é igual a:
Pth = K th g Hth
onde:
g : gravidade, em g
Hth : Altura do Líquido para Teste na Fábrica, em mm
K : constante
Pth : Coluna de Líquido no Teste na Fábrica, em kgf/cm2
rth : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Campo - Ptv (Htv = 622,12 mm) .............. 0,06221
kgf/cm2
A pressão estática exercida pelo líquido no teste hidrostático de campo é calculada através da seguinte expressão:
Ptv = K tv g Htv
onde:
g : gravidade, em g
Htv : Altura no Líquido no Teste de Campo, em mm
K : constante
Ptv : Coluna de Líquido no Teste de Campo, em kgf/cm2
rtv : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
PR
t =
SE 0,6 P
51
onde:
E : eficiência da junta longitudinal
P : pressão interna de projeto, em kgf/cm2
R : raio interno corroído da parte cilíndrica, em mm
S : tensão de projeto, em kgf/cm2
t : espessura mínima, em mm
8,8007 × 1251
t =
1167,1 × 0,85 0,6 × 8,8007
\t = 11,157mm
PR
t =
2 Sl E + 0,4 P
onde:
E : eficiência da junta circunferencial
P : pressão interna de projeto, em kgf/cm2
R : raio interno corroído da parte cilíndrica, em mm
2
Sl : tensão longitudinal de projeto, em kgf/cm
t : espessura mínima, em mm
8,8007 × 1251
t =
2 × 1167,1 × 0,7 + 0,4 × 8,8007
\t = 6,7236mm
Ro t Fator B S SC
Condição Fator A
mm mm kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm2
Temperatura de Projeto/Corroído 1266,0 15,000 0,001481 967,69 1167,1 967,69
Temperatura de Projeto/Novo 1266,0 16,000 0,001580 985,74 1167,1 985,74
Temperatura de Teste/Corroído 1266,0 15,000 0,001481 967,69 1167,1 967,69
Temperatura de Teste/Novo 1266,0 16,000 0,001580 985,74 1167,1 985,74
a) Ro = raio externo
b) t = Espessura
c) A = 0,125/(Ro/t) - UG-23(b) Step 1
d) S = tensão máxima admissível de tração - UG-23(a)
e) Sc = menor entre S e B
Nota: Pela UG-32(l), quando o tampo tem uma parte cilíndrica, a espessura da parte cilíndrica deve ser mínino igual à requerida para
cilindros sem costura de mesmo diâmetro.
Fator K
2
1 D
K = 2 +
6 2h
onde:
D : Diâmetro Interno, em mm
h : Altura Interna da Calota, em mm
K : Fator K
2
1 2500
K = × 2 +
6 2 × 622,12
\K = 1,0062
2
1 Dc
Kc = 2 +
6 2 hc
onde:
Dc : Diâmetro Interno após Corrosão, em mm
hc : Altura interna da Calota Corroída, em mm
Kc : Fator K após Corrosão
2
1 2502
Kc = × 2 +
6 2 × 623,12
\Kc = 1,0051
PD K
t =
2S E 0,2 P
onde:
D : diâmetro interno, em mm
E : eficiência de junta
K : fator K após corrosão
P : pressão interna de projeto, em kgf/cm2
S : tensão de projeto, em kgf/cm2
t : espessura mínima, em mm
3.4.2 - Semi-elíptico
53
Espessura Mínima Mais Esmagamento e Corrosão (tc) ..................................................... 14,565 mm
Espessura Nominal (tn) ....................................................................................................... 16,000 mm
Como tn ³ tc, a espessura nominal é adequada.
50 t Rf
= 1
Rf Ro
onde:
e : % alongamento da fibra externa
Rf : raio central final da linha de centro, em mm
Ro : raio original da linha de centro, em mm
t : espessura da chapa, em mm
50 × 16 1258
= × 1
1258
\e = 0,63593
75 t Rf
= 1
Rf Ro
onde:
e : % alongamento da fibra externa
Rf : raio central final da linha de centro, em mm
Ro : raio original da linha de centro, em mm
t : espessura da chapa, em mm
75 × 16 430,68
= × 1
430,68
\e = 2,7863
54
Conforme UW-13(b)(3), uma região de transição com comprimento não menor do que três vezes a diferença
entre as faces externas das seções adjacentes mostradas na Fig. UW-13.1 croquis (j) e (k) deve se prevista na
junção entre tampos conformados e cascos quando a diferença de espessura entres as partes for maior do que o
menor valor entre 1/4 da menor espessura das seções ou 3 mm (1/8 in).
55
4 - Cálculo do Tampo Inferior
PS = K g HS
onde:
g : gravidade, em g
HS : Altura da Coluna de Líquido, em mm
K : constante
PS : Coluna de Líquido de Operação, em kgf/cm2
r : Densidade do Líquido, em kg/m3
PS = 1E-7 × 10 × 1 × 8623,1
\PS = 8,6231E-3kgf/cm2
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Fábrica - Pth (Hth = 2500,0 mm) .............. 0,25000
kgf/cm2
A Coluna de Líquido do Teste de Fábrica é igual a:
Pth = K th g Hth
onde:
g : gravidade, em g
Hth : Altura do Líquido para Teste na Fábrica, em mm
K : constante
Pth : Coluna de Líquido no Teste na Fábrica, em kgf/cm2
rth : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Campo - Ptv (Htv = 2500,0 mm) .............. 0,25000
kgf/cm2
A pressão estática exercida pelo líquido no teste hidrostático de campo é calculada através da seguinte expressão:
Ptv = K tv g Htv
onde:
g : gravidade, em g
Htv : Altura no Líquido no Teste de Campo, em mm
K : constante
56
Ptv : Coluna de Líquido no Teste de Campo, em kgf/cm2
rtv : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
PS = K g HS
onde:
g : gravidade, em g
HS : Altura da Coluna de Líquido, em mm
K : constante
PS : Coluna de Líquido de Operação, em kgf/cm2
r : Densidade do Líquido, em kg/m3
PS = 1E-7 × 10 × 1 × 9246,2
\PS = 9,2462E-3kgf/cm2
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Fábrica - Pth (Hth = 2500,0 mm) .............. 0,25000
kgf/cm2
A Coluna de Líquido do Teste de Fábrica é igual a:
Pth = K th g Hth
onde:
g : gravidade, em g
Hth : Altura do Líquido para Teste na Fábrica, em mm
K : constante
Pth : Coluna de Líquido no Teste na Fábrica, em kgf/cm2
rth : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
Coluna de Líquido para Teste Hidrostático de Campo - Ptv (Htv = 9244,2 mm) .............. 0,92442
kgf/cm2
A pressão estática exercida pelo líquido no teste hidrostático de campo é calculada através da seguinte expressão:
Ptv = K tv g Htv
onde:
g : gravidade, em g
Htv : Altura no Líquido no Teste de Campo, em mm
K : constante
Ptv : Coluna de Líquido no Teste de Campo, em kgf/cm2
rtv : Densidade do Líquido de Teste, em kg/m3
PR
t =
SE 0,6 P
57
onde:
E : eficiência da junta longitudinal
P : pressão interna de projeto, em kgf/cm2
R : raio interno corroído da parte cilíndrica, em mm
S : tensão de projeto, em kgf/cm2
t : espessura mínima, em mm
8,8086 × 1251
t =
1167,1 × 0,85 0,6 × 8,8086
\t = 11,168mm
PR
t =
2 Sl E + 0,4 P
onde:
E : eficiência da junta circunferencial
P : pressão interna de projeto, em kgf/cm2
R : raio interno corroído da parte cilíndrica, em mm
2
Sl : tensão longitudinal de projeto, em kgf/cm
t : espessura mínima, em mm
8,8086 × 1251
t =
2 × 1167,1 × 0,7 + 0,4 × 8,8086
\t = 6,7297mm
Ro t Fator B S SC
Condição Fator A
mm mm kgf/cm2 kgf/cm2 kgf/cm2
Temperatura de Projeto/Corroído 1266,0 15,000 0,001481 967,69 1167,1 967,69
Temperatura de Projeto/Novo 1266,0 16,000 0,001580 985,74 1167,1 985,74
Temperatura de Teste/Corroído 1266,0 15,000 0,001481 967,69 1167,1 967,69
Temperatura de Teste/Novo 1266,0 16,000 0,001580 985,74 1167,1 985,74
a) Ro = raio externo
b) t = Espessura
c) A = 0,125/(Ro/t) - UG-23(b) Step 1
d) S = tensão máxima admissível de tração - UG-23(a)
e) Sc = menor entre S e B
Nota: Pela UG-32(l), quando o tampo tem uma parte cilíndrica, a espessura da parte cilíndrica deve ser mínino igual à requerida para
cilindros sem costura de mesmo diâmetro.
Fator K
2
1 D
K = 2 +
6 2h
onde:
D : Diâmetro Interno, em mm
h : Altura Interna da Calota, em mm
K : Fator K
2
1 2500
K = × 2 +
6 2 × 622,12
\K = 1,0062
2
1 Dc
Kc = 2 +
6 2 hc
onde:
Dc : Diâmetro Interno após Corrosão, em mm
hc : Altura interna da Calota Corroída, em mm
Kc : Fator K após Corrosão
2
1 2502
Kc = × 2 +
6 2 × 623,12
\Kc = 1,0051
PD K
t =
2S E 0,2 P
onde:
D : diâmetro interno, em mm
E : eficiência de junta
K : fator K após corrosão
P : pressão interna de projeto, em kgf/cm2
S : tensão de projeto, em kgf/cm2
t : espessura mínima, em mm
4.4.2 - Semi-elíptico
59
Espessura Mínima Mais Esmagamento e Corrosão (tc) ..................................................... 14,576 mm
Espessura Nominal (tn) ....................................................................................................... 16,000 mm
Como tn ³ tc, a espessura nominal é adequada.
50 t Rf
= 1
Rf Ro
onde:
e : % alongamento da fibra externa
Rf : raio central final da linha de centro, em mm
Ro : raio original da linha de centro, em mm
t : espessura da chapa, em mm
50 × 16 1258
= × 1
1258
\e = 0,63593
75 t Rf
= 1
Rf Ro
onde:
e : % alongamento da fibra externa
Rf : raio central final da linha de centro, em mm
Ro : raio original da linha de centro, em mm
t : espessura da chapa, em mm
75 × 16 430,68
= × 1
430,68
\e = 2,7863
60
Conforme UW-13(b)(3), uma região de transição com comprimento não menor do que três vezes a diferença
entre as faces externas das seções adjacentes mostradas na Fig. UW-13.1 croquis (j) e (k) deve se prevista na
junção entre tampos conformados e cascos quando a diferença de espessura entres as partes for maior do que o
menor valor entre 1/4 da menor espessura das seções ou 3 mm (1/8 in).
61
5 - Teste Hidrostático de Campo baseado na PMTA de acordo com UG-99(b)
Seção Cilíndrica 1
P ( R + 0,6 t )
S =
Et
onde:
E : eficiência da junta longitudinal
P : pressão de teste com coluna de líquido, em kgf/cm2
R : raio interno, em mm
S : tensão, em kgf/cm2
t : espessura com sobre-espessura de corrosão incluída, em mm
Seção Cilíndrica 2
P ( R + 0,6 t )
S =
Et
onde:
E : eficiência da junta longitudinal
P : pressão de teste com coluna de líquido, em kgf/cm2
R : raio interno, em mm
S : tensão, em kgf/cm2
t : espessura com sobre-espessura de corrosão incluída, em mm
Seção Cilíndrica 3
62
Espessura com Sobre-espessura de Corrosão Incluída (t) .................................................. 16,000 mm
Raio Interno (R) ................................................................................................................. 1250,0 mm
Pressão de Teste com Coluna de Líquido (P) ..................................................................... 11,809
kgf/cm2
Tensão em Condições de Teste (S) .................................................................................... 1328,1
kgf/cm2
Tensão circunferencial governa para pressão interna. A tensão em condições de teste é dada por UG-27(c)(1):
P ( R + 0,6 t )
S =
Et
onde:
E : eficiência da junta longitudinal
P : pressão de teste com coluna de líquido, em kgf/cm2
R : raio interno, em mm
S : tensão, em kgf/cm2
t : espessura com sobre-espessura de corrosão incluída, em mm
Seção Cilíndrica 4
P ( R + 0,6 t )
S =
Et
onde:
E : eficiência da junta longitudinal
P : pressão de teste com coluna de líquido, em kgf/cm2
R : raio interno, em mm
S : tensão, em kgf/cm2
t : espessura com sobre-espessura de corrosão incluída, em mm
Parte Cilíndrica
P ( R + 0,6 t )
S =
Et
onde:
E : eficiência da junta longitudinal
P : pressão de teste com coluna de líquido, em kgf/cm2
R : raio interno, em mm
S : tensão, em kgf/cm2
t : espessura com sobre-espessura de corrosão incluída, em mm
63
11,507 × ( 1250 + 0,6 × 16)
S =
0,85 × 16
\S = 1065,8kgf/cm2
Seção Semi-elíptica
P K D + 0,2 P t
S =
2t E
onde:
D : diâmetro interno, em mm
E : eficiência de junta
K : fator K
P : pressão de teste com coluna de líquido, em kgf/cm2
S : Tensão nas Condições do Teste, em kgf/cm2
t : espessura com sobre-espessura de corrosão incluída, em mm
Parte Cilíndrica
P ( R + 0,6 t )
S =
Et
onde:
E : eficiência da junta longitudinal
P : pressão de teste com coluna de líquido, em kgf/cm2
R : raio interno, em mm
S : tensão, em kgf/cm2
t : espessura com sobre-espessura de corrosão incluída, em mm
Seção Semi-elíptica
64
Tensão nas Condições do Teste ......................................................................................... 1346,7
kgf/cm2
A tensão nas condições de teste é dada por 1-4(c)(1):
P K D + 0,2 P t
S =
2t E
onde:
D : diâmetro interno, em mm
E : eficiência de junta
K : fator K
P : pressão de teste com coluna de líquido, em kgf/cm2
S : Tensão nas Condições do Teste, em kgf/cm2
t : espessura com sobre-espessura de corrosão incluída, em mm
65
6 - Sumário do Cálculo do Vaso
Temperatura de Projeto ...................................................................................................... 100,00 °C
Pressão Interna de Projeto .................................................................................................. 8,8000
kgf/cm2
Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA) por UG-98(a) ..................................... 8,8000
kgf/cm2
Pressão Máxima Externa Admissível(PMEA) ........................................................... 1,01972E25
kgf/cm2
66
7 - Resumo da Pressão
Pressão Coluna Pressão Sobre-espessura Esmaga-
Vácuo
Componentes do Vaso Interna de Líquido Externa Interno Externa mento
(kgf/cm²)
(kgf/cm²) (kgf/cm²) (kgf/cm²) (mm) (mm) (mm)
Semi-elíptico 8,8000 6,2312E-4 0,0000 0,0000 1,0000 0,0000 2,4000
Tampo Superior
Parte Cilíndrica 8,8000 6,7312E-4 0,0000 0,0000 1,0000 0,0000 0,0000
Seção 4 8,8000 1,2531E-3 0,0000 0,0000 1,0000 0,0000 ---
Seção 3 8,8000 3,6931E-3 0,0000 0,0000 1,0000 0,0000 ---
Costado
Seção 2 8,8000 6,1331E-3 0,0000 0,0000 1,0000 0,0000 ---
Seção 1 8,8000 8,5731E-3 0,0000 0,0000 1,0000 0,0000 ---
Parte Cilíndrica 8,8000 8,6231E-3 0,0000 0,0000 1,0000 0,0000 0,0000
Tampo Inferior
Semi-elíptico 8,8000 9,2462E-3 0,0000 0,0000 1,0000 0,0000 2,4000
(*) Pressão Máxima de Trabalho Admissível para a Parte do Vaso por UG-98(b)
Se o cálculo da PMTA não está incluído no relatório de cálculo, então o vaso não precisa ser testado com
base na PMTA, e, neste caso, a placa de identificação deve ter a Pressão de Projeto como a PMTA.
a) Pressão Máxima de Trabalho Admissível para o Vaso : 8,8000 kgf/cm² a 100,00 °C
67
8 - Sumário de Espessuras
Após Eficiência
Nominal Projeto
Componentes do Vaso Conformação da Junta Carregamento
(mm) (mm)
(mm) Soldada
68
9 - Teste Hidrostático de Campo baseado na PMTA de acordo com UG-99(b)
A pressão do teste hidrostático de campo é igual a 11,440 kgf/cm² a 21,000 °C (PMTA = 8,8000 kgf/cm²).
69
Cálculo da Sustentação por Pernas
10 - Dados do Vaso
Peso em Operação (corroído) (W o) ..................................................................................... 10512 kgf
Peso em Operação (novo) (Won) ......................................................................................... 11119 kgf
Peso Vazio (corroído) (We) ................................................................................................. 10073 kgf
Peso Vazio (novo) (We) ...................................................................................................... 10684 kgf
Peso durante o Teste (novo) (WT) ....................................................................................... 54105 kgf
70
Tensão Admissível ............................................................................................................. 1400,0
kgf/cm2
Sobre-espessura de Corrosão ............................................................................................. 0,0000 mm
Diâmetro do Círculo dos Chumbadores ............................................................................. 2532,0 mm
71
Ø2500
Seção 4
2440 580
Seção 3
8000
7900
2440
Seção 2
2440
161,88
Seção 1
1838,1
2000
1200
Ø2532
(chumbadores)
72
13 - Sumário do Dimensionamento das Pernas
73
X-X Y-Y de Forças
Pu Fc Pn
Mu FbMn Mu FbMn
kgf kgf kgf.m kgf.m kgf.m kgf.m
0,0000 ° 12625 114267 69,62 8338,70 0,00 8338,70 0,102
60,000 ° 12625 114267 69,62 8338,70 0,00 8338,70 0,102
120,00 ° 12625 114267 69,62 8338,70 0,00 8338,70 0,102
180,00 ° 12625 114267 69,62 8338,70 0,00 8338,70 0,102
240,00 ° 12625 114267 69,62 8338,70 0,00 8338,70 0,102
300,00 ° 12625 114267 69,62 8338,70 0,00 8338,70 0,102
W
PD =
N
onde:
N : número de pernas
PD : carga axial devido ao peso do vaso, em kgf
W : peso do vaso, em kgf
54105
PD =
6
\PD = 9017,6kgf
Pa = PD + PE + PME
onde:
PD : carga axial devido ao peso do vaso, em kgf
PE : carga axial devido às acelerações verticais, em kgf
PME : carga axial na linha de tangência devido ao momento, em kgf
Pa : carga axial total, em kgf
Pa = 9017,6 + 0 + 0
\Pa = 9017,6kgf
MDxa = Pa Ecc
onde:
Ecc : excentricidade da perna, em mm
MDxa : Momento fletor devido à excentricidade, em kgf.mm
74
Pa : carga axial total, em kgf
Mby = F h sen( ) L
onde:
b : ângulo da carga, em °
Fh : carga horizontal, em kgf
L : comprimento sem contraventamento, em mm
Mby : momento fletor YY, em kgf.mm
Pu = K D PD
onde:
PD : carga axial devido ao peso do vaso, em kgf
KD : fator LRFD para cargas estáticas, em kgf
Pu : carga axial total, em kgf
Pu = 1,4 × 9017,6
\Pu = 12625kgf
MDxl = Pu Ecc
onde:
Ecc : excentricidade da perna, em mm
MDxl : Momento fletor devido à excentricidade, em kgf.mm
Pu : carga axial total (LRFD), em kgf
75
L : comprimento sem contraventamento, em mm
Mux : momento fletor XX, em kgf.mm
MDxl : momento devido à excentricidade, em kgf.mm
Muy = K F h sen( ) L
onde:
b : ângulo da carga, em °
Fh : carga horizontal, em kgf
K : fator LRFD
L : comprimento sem contraventamento, em mm
Muy : momento fletor XX, em kgf.mm
D E
0,441
t Fy
onde:
D : diâmetro externo, em mm
E : módulo de elasticidade, em kgf/cm2
Fy : tensão de escoamento de projeto, em kgf/cm2
t : espessura da parede, em mm
219,07 2100615
0,441 ×
8,1788 2549,3
26,785714 363,384
Módulo de Resistência da Seção Tranversal Total Sem Redução (Sf) ............................. 275452 mm3
Momento de Flexão Nominal (Mn) ................................................................................. 8777583
kgf.mm
Pela seção C6.1, como D/t £ 5.3f E/Fy, o momento fletor nominal é dado por:
Mn = K u 1,25 F y Sf
onde:
76
2
Fy : tensão de escoamento de projeto, em kgf/cm
Ku : fator de correção
Mn : momento de flexão nominal, em kgf.mm
Sf : módulo de resistência da seção tranversal total sem redução, em mm3
Mn = 0,01 × 1,25 × 2549,3 × 275452
\Mn = 8777583kgf.mm
Por 6.2, como Fe > Fy/2, a tensão de flabagem lateral devido a flexão é dada por:
Fn = Fy (1 Fy / 4 Fe )
onde:
2
Fe : tensão de flambagem devido à flexão, em kgf/cm
2
Fn : tensão de flambagem devido à flexão, em kgf/cm
2
Fy : tensão de escoamento de projeto, em kgf/cm
0,037 t E
Ao = + 0,667 A
D Fy
onde:
A : área total da seção sem redução, em mm2
2
Ao : área reduzida, em mm
D : diâmetro externo, em mm
E : módulo de elasticidade, em kgf/cm2
Fy : tensão de escoamento de projeto, em kgf/cm2
t : espessura da parede, em mm
\Ao = 9782,2mm2
R = Fy / 2 Fe
onde:
Fe : tensão de flambagem devido à flexão, em kgf/cm2
77
Fy : tensão de escoamento de projeto, em kgf/cm2
R : razão de tensão
R = 2549,3 / 2 × 23727
\R = 0,23178
2
Ae = 1 1 R (1 Ao / A ) A
onde:
A : área total da seção sem redução, em mm2
2
Ae : área efetiva, em mm
2
Ao : área reduzida, em mm
R : razão de tensão
2
Ae = 1 1 0,23178 × (1 5418,9 / 5418,9 ) × 5418,9
\Ae = 5418,9mm2
Pn = K u F n Ae
onde:
2
Ae : área efetiva na tensão Fn, em mm
2
Fn : tensão de flambagem devido à flexão, em kgf/cm
Ku : fator de correção
Pn : esforço de compressão nominal do elemento, em kgf
Momento de Inércia da Seção Transversal Total sem Redução em Relação ao Eixo de Flexão(I b= Ibx = Iby)
3,01723E7 .............................................................................................................................. mm4
Esforço Axial Nominal de Acordo com a Seção C6, com F n = Fy (Pno) ............................ 138143 kgf
Pu Mux Muy
+ + 1
c Pn bMnx bMny
onde:
fbMnx : momento de flexão nominal, em kgf.mm
fbMny : momento de flexão nominal, em kgf.mm
Mux : momento fletor requerido, em kgf.mm
Muy : momento fletor requerido, em kgf.mm
fcPn : esforço axial nominal, em kgf
Pu : esforço axial requerido, em kgf
12625 69616 0
+ + 1
134432 8777583 8777583
0,10184179 1
78
Figura 16.1 - Contorno da junta soldada
Comprimento Total da Solda (Lw) ..................................................................................... 542,84 mm
Módulo da Seção de Solda (Zw) .......................................................................................... 32378 mm2
Módulo Polar da Solda (Jw) ............................................................................................. 6323929 mm3
Distância ao CG da Solda (e) ............................................................................................. 48,275 mm
Esforço na Solda - Condição mais Solicitada (fx) .............................................................. 0,0000 kgf
Esforço na Solda - Condição mais Solicitada (fy) .............................................................. 0,0000 kgf
Esforço Cortante (f1) .......................................................................................................... 16,612
kgf/mm
Cisalhamento de Torção (f2) .............................................................................................. 0,0000
kgf/mm
Esforço Cortante (f3) .......................................................................................................... 0,0000
kgf/mm
Cisalhamento de Torção (f4) .............................................................................................. 0,0000
kgf/mm
Flexão (f5) .......................................................................................................................... 0,0000
kgf/mm
Cisalhamento Radial (f6) .................................................................................................... 0,0000
kgf/mm
Carga Resultante de Cisalhamento (f) ................................................................................ 16,612
kgf/mm
Tensão Admissível da Solda (fw) ....................................................................................... 404,32
kgf/cm2
Tamanho Mínimo da Perna do Cordão de Solda (tw) ......................................................... 4,1086 mm
A espessura do cordão de solda entre perna e costado é adequada.
As cargas na solda para a condição mais solicitada são dadas por:
fx = F h cos( )
onde:
b : ângulo de maior solicitação
Fh : carga horizontal, em kgf
fx : esforço na solda, em kgf/mm
fx = 0 × cos( 0)
\fx = 0kgf/mm
fy = F h sen( )
onde:
b : ângulo de maior solicitação
Fh : carga horizontal, em kgf
fy : esforço na solda, em kgf/mm
fy = 0 × sen( 0)
\fy = 0kgf/mm
2
d
e =
b +2d
onde:
b : largura da solda, em mm
d : comprimento da solda, em mm
e : distância a partir do cg da solda, em mm
79
2
161,88
e =
219,07 + 2 × 161,88
\e = 48,275mm
3 2 2
(b + 2 d ) d ( b + d)
Jw =
12 b +2d
onde:
b : largura da solda, em mm
d : comprimento da solda, em mm
Jw : módulo polar da solda, em mm3
3 2 2
( 219,07 + 2 × 161,88) 161,88 × ( 219,07 + 161,88)
Jw =
12 219,07 + 2 × 161,88
\Jw = 6323929mm3
2
2b d +d
Zw =
3
onde:
b : largura da solda, em mm
d : comprimento da solda, em mm
Zw : módulo da seção de solda, em mm2
2
2 × 219,07 × 161,88 + 161,88
Zw =
3
\Zw = 32378mm2
A espessura do cordão de solda é verificada por um procedimento dado por Bednar, capítulo 10.
Cargas de cisalhamento na solda são dadas por:
f1 = Pa / Lw
onde:
f1 : cortante, em kgf/mm
Lw : comprimento da solda, em mm
Pa : carga axial total, em kgf
f1 = 9017,6 / 542,84
\f1 = 16,612kgf/mm
fy L b
f2 =
(2 Jw )
onde:
b : largura da solda, em mm
f2 : cisalhamento de torção, em kgf/mm
fy : carga na solda, direção y, em kgf
Jw : módulo polar da solda, em mm3
L : comprimento sem contraventamento da perna, em mm
0 × 1838,1 × 219,07
f2 =
( 2 × 6323929)
\f2 = 0kgf/mm
fy
f3 =
Lw
onde:
f3 : cortante, em kgf/mm
fy : carga na solda, direção y, em kgf
Lw : comprimento da solda, em mm
0
f3 =
542,84
\f3 = 0kgf/mm
fy L e
f4 =
Jw
onde:
e : distância para o CG da solda, em mm
f4 : cisalhamento de torção, em kgf/mm
fy : carga na solda, direção y, em kgf
80
Jw : módulo polar da solda, em mm3
L : comprimento sem contraventamento da perna, em mm
0 × 1838,1 × 48,275
f4 =
6323929
\f4 = 0kgf/mm
fx L
f5 =
Zw
onde:
f5 : força devido à flexão, em kgf/mm
fx : carga na solda, direção x, em kgf
L : comprimento sem contraventamento da perna, em mm
Zw : módulo da seção de solda, em mm2
0 × 1838,1
f5 =
32378
\f5 = 0kgf/mm
fx
f6 =
Lw
onde:
f6 : esforço devido ao cisalhamento radial, em kgf/mm
fx : carga na solda, direção x, em kgf
Lw : comprimento da solda, em mm
0
f6 =
1838,1
\f6 = 0kgf/mm
2 2 2
f = ( f1 + f2) + ( f3 + f4) + ( f5 + f6)
onde:
f : carga resultante de cisalhamento, em kgf/mm
f1 : cortante, em kgf/mm
f2 : cisalhamento de torção, em kgf/mm
f3 : cortante, em kgf/mm
f4 : cisalhamento de torção, em kgf/mm
f5 : flexão, em kgf/mm
f6 : esforço cortante tangencial, em kgf/mm
2 2 2
f = ( 16,612 + 0) + ( 0 + 0) + ( 0 + 0)
\f = 16,612kgf/mm
fw = 0,707 E Sa
onde:
E : eficiência de solda
fw : tensão admissível da solda, em kgf/cm2
Sa : tensão admissível costado/perna, em kgf/cm2
f
tw = K u
fw
onde:
f : carga resultante de cisalhamento, em kgf/mm
fw : tensão admissível da solda, em kgf/cm2
Ku : fator de correção
tw : tamanho mínimo da perna do cordão de solda, em mm
16,612
tw = 100 ×
404,32
\tw = 4,1086mm
81
17 - Cordão de Solda da Chapa de Reforço
fx = F h cos( )
onde:
b : ângulo de maior solicitação
Fh : carga horizontal, em kgf
fx : esforço na solda, em kgf/mm
fx = 0 × cos( 0)
\fx = 0kgf/mm
fy = F h sen( )
onde:
b : ângulo de maior solicitação
Fh : carga horizontal, em kgf
fy : esforço na solda, em kgf/mm
fy = 0 × sen( 0)
\fy = 0kgf/mm
2
d
Zw = b d +
3
onde:
b : largura da solda, em mm
d : comprimento da solda, em mm
Zw : módulo da seção de solda, em mm2
2
690,15
Zw = 500 × 690,15 +
3
\Zw = 503844mm2
A espessura do cordão de solda é verificada por um procedimento dado por Bednar, capítulo 10.
Cargas de cisalhamento na solda são dadas por:
f1 = Pa / Lw
onde:
f1 : cortante, em kgf/mm
Lw : comprimento da solda, em mm
Pa : carga axial total, em kgf
f1 = 9017,6 / 2380,3
\f1 = 3,7884kgf/mm
fy L b
f2 =
(2 Jw )
onde:
b : largura da solda, em mm
f2 : cisalhamento de torção, em kgf/mm
fy : carga na solda, direção y, em kgf
Jw : módulo polar da solda, em mm3
L : comprimento sem contraventamento da perna, em mm
0 × 1838,1 × 500
f2 =
( 2 × 2,80966E8)
\f2 = 0kgf/mm
fy
f3 =
Lw
onde:
f3 : cortante, em kgf/mm
fy : carga na solda, direção y, em kgf
Lw : comprimento da solda, em mm
0
f3 =
2380,3
\f3 = 0kgf/mm
fy L d
f4 =
(2 Jw )
onde:
d : comprimento da solda, em mm
f4 : cisalhamento de torção, em kgf/mm
fy : carga na solda, direção y, em kgf
Jw : módulo polar da solda, em mm3
L : comprimento sem contraventamento da perna, em mm
0 × 1838,1 × 690,15
f4 =
( 2 × 2,80966E8)
\f4 = 0kgf/mm
fx L
f5 =
Zw
onde:
f5 : força devido à flexão, em kgf/mm
83
fx : carga na solda, direção x, em kgf
L : comprimento sem contraventamento da perna, em mm
Zw : módulo da seção de solda, em mm2
0 × 1838,1
f5 =
503844
\f5 = 0kgf/mm
fx
f6 =
Lw
onde:
f6 : esforço devido ao cisalhamento radial, em kgf/mm
fx : carga na solda, direção x, em kgf
Lw : comprimento da solda, em mm
0
f6 =
1838,1
\f6 = 0kgf/mm
2 2 2
f = ( f1 + f2) + ( f3 + f4) + ( f5 + f6)
onde:
f : carga resultante de cisalhamento, em kgf/mm
f1 : cortante, em kgf/mm
f2 : cisalhamento de torção, em kgf/mm
f3 : cortante, em kgf/mm
f4 : cisalhamento de torção, em kgf/mm
f5 : flexão, em kgf/mm
f6 : esforço cortante tangencial, em kgf/mm
2 2 2
f = ( 3,7884 + 0) + ( 0 + 0) + ( 0 + 0)
\f = 3,7884kgf/mm
fw = 0,707 E Sa
onde:
E : eficiência de solda
fw : tensão admissível da solda, em kgf/cm2
Sa : tensão admissível costado/perna, em kgf/cm2
f
tw = K u
fw
onde:
f : carga resultante de cisalhamento, em kgf/mm
fw : tensão admissível da solda, em kgf/cm2
Ku : fator de correção
tw : tamanho mínimo da perna do cordão de solda, em mm
3,7884
tw = 100 ×
404,32
\tw = 0,93699mm
18 - Cálculo da Sapata
Condição de Maior Solicitação .......................................................... Condições de Teste - Novo
Largura da Sapata (Wbp) ..................................................................................................... 400,00 mm
Área da Sapata (Abp) ......................................................................................................... 160000 mm2
Distância do Canto ao Perfil (m) ........................................................................................ 122,55 mm
Carga Axial (P) .................................................................................................................. 9017,6 kgf
84
Tensão Admissível na Sapata (Fb)...................................................................................... 1407,2
kgf/cm2
Pressão de Contato (fc) ....................................................................................................... 5,6360
kgf/cm2
Pressão de Contato na Fundação (Sac) ................................................................................ 52,000
kgf/cm2
Espessura Mínima da Sapata (tmin) ..................................................................................... 13,433 mm
Espessura da Sapata (tbp) .................................................................................................... 25,000 mm
Pressão de contato é aceitável.
Tensão na placa base é aceitável.
Distância m do canto da sapata ao tubo é dada por:
P
fc = K u
Abp
onde:
Abp : área da placa base, em mm2
fc : pressão de contato, em kgf/cm2
Ku : fator de correção
P : carga axial, em kgf
9017,6
fc = 100 ×
160000
\fc = 5,636kgf/cm2
2
3 fc m
tbp =
Fb
onde:
Fb : tensão admissível na sapata, em kgf/cm2
fc : pressão de contato, em kgf/cm2
m : distância do canto da sapata ao perfil, em mm
tbp : espessura mínima da chapa base, em mm
2
3 × 5,636 × 122,55
tbp =
1407,2
\tbp = 13,433mm
4 Ar
db =
onde:
Ar : área da raiz do chumbador, em mm2
db : diâmetro da raiz do chumbador, em mm
85
4 × 355,48
db =
\db = 21,275mm
86
Figura 20.1 - Tensão localizada no costado
A análise da tensão localizada da junção perna com costado é baseada em Bednar, páginas 151 e 152.
A máxima tensão longitudinal geral aproximada no costado na seção a-a é:
a) tração
4 K u Ma PD Ku W
fta = +
2 4t D t
D t
onde:
D : diâmetro interno do vaso corroído, em mm
fta : tensão de tração, em kgf/cm2
Ku : fator de correção de unidade
Ma : momento fletor, em kgf.mm
P : pressão interna + coluna de líquido, em kgf/cm2
t : espessura do costado corroído, em mm
W : peso do vaso, em kgf
b) em compressão
Pe D 4 K u Ma Ku W
fta = + +
4t 2 D t
D t
onde:
D : diâmetro interno do vaso corroído, em mm
fta : tensão de tração, em kgf/cm2
Ku : fator de correção de unidade
Ma : momento fletor, em kgf.mm
Pe : pressão externa, em kgf/cm2
t : espessura do costado corroído, em mm
W : peso do vaso, em kgf
O valor aproximado para a tensão localizada máxima que causa compressão acima da perna, na seção b-b, é dado por:
Pa
fcb = K u
L2 t
onde:
fcb : tensão de compressão no costado acima da perna, em kgf/cm2
Ku : fator de correção
L2 : comprimento L2, ver Bednar página 152, em mm
Pa : carga axial, em kgf
87
t : espessura do costado, em mm
9017,6
fcb = 100 ×
501,92 × 16
\fcb = 112,29kgf/cm2
L2 = h + 2 R t
onde:
h : largura h, ver Bednar página 152, em mm
L2 : comprimento L2, ver Bednar página 152, em mm
R : raio interno corroído do vaso, em mm
t : espessura do costado corroído, em mm
L2 = 219,07 + 2 × 1250 × 16
\L2 = 501,92mm
O valor aproximado para a tensão localizada máxima que causa compressão acima da perna, na seção c-c, é dado por:
Pa
fcb = K u
L2 t
onde:
fcb : tensão de compressão no costado acima da perna, em kgf/cm2
Ku : fator de correção
L2 : comprimento L2, ver Bednar página 152, em mm
Pa : carga axial, em kgf
t : espessura do costado, em mm
9017,6
fcb = 100 ×
782,84 × 16
\fcb = 71,994kgf/cm2
L2 = h + 2 R t
onde:
h : largura h, ver Bednar página 152, em mm
L2 : comprimento L2, ver Bednar página 152, em mm
R : raio interno corroído do vaso, em mm
t : espessura do costado corroído, em mm
L2 = 500 + 2 × 1250 × 16
\L2 = 782,84mm
88
ANEXO 3 – CÁLCULO EXEMPLO DE RELATÓRIO DE CÁLCULO DA BASE
TIPO SAIA
Forças do Vento
Dados de entrada:
Peso morto do equipamento Pm = ................................................................................. 13200kg
Peso do equipamento com 36m³ de água Pm +Pwr= ..................................................... 49200kg
Peso do Equipamento com 10kgf/cm² de pressão Pm +Par= .................................. 135570,94kg
Latitude ........................................................................................................................... 23º
Longitude ........................................................................................................................ 45º
Velocidade básica do vento ........................................................................................ v0=45m/s
Velocidade característica do vento ..................................................................... vk=v0.s1.s2.s3
Fator topográfico .................................................................................................... s1=1,465
Rugosidade do terreno ................................................................................................. Classe A
Categoria III
Fator estatístico ..................................................................................................... s3=1,1
Velocidade característica do vento .............................................................vk=72,51m/s
Área Longitudinal efetiva do costado ................................................................. 20,8m2
Área Longitudinal efetiva do teto ....................................................................... 5,72m2
Número de Reynolds ................................................................................... Re=137.105
Fator característico ......................................................................................... h/L1=2,85
Coeficiente de arrasto Tabela 10 ................................................................... Ca=1,0
Força de arrasto no costado ..................................................................... Fa1=67037,8N
Força de arrasto no teto ........................................................................... Fa2=18435,4N
Momento do Vento Lateral..............................................................MVL=258095,5N.m
Momento do Vento Superior ......................................................... MVS = 24887,77N.m
Momento máximo na base ......................................................... Mmáx= 282983,27N.m
Quantidade total de chumbadores .............................................................................. 12
Diâmetro dos chumbadores .................................................................................. 25mm
89
𝑅 𝑅
𝐽𝑥 = 𝑟² 𝑑𝐴 = 𝑟² 2 𝜋 𝑟 𝑑𝑟 = 1,91.10−8 𝑚4
0 0
𝑃𝑚 + 𝑃𝑎𝑟 134841,7
𝜎𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑒𝑠𝑠 ã𝑜 = ∴ = 1,65𝑀𝑃𝑎
𝐴𝑠𝑎𝑖𝑎 0,7854. (2,7322 − 2,7132 )
𝑀𝑚𝑎𝑥 282983,32
𝜎 𝑓𝑙𝑒𝑥 ã𝑜 = ∴ = 4,89𝑀𝑃𝑎
𝑊𝐹 (1,3664 − 1,3564 )
0,7854. 1,366
90
160 > 6,54 OK
91
ANEXO 4 - ESCOLHENDO UM FATOR DE SEGURANÇA
Disponível em:
<http://www.mea.pucminas.br/pdf/Fundamentos%20Para%20o%20Projeto%20de%20Componentes%20de%20
Maquinas.pdf >acessado dia 10/06/2013
FS= a x b x c x d
93
Tal como foi apresentado acima, o FS permite uma determinação em que a dificuldade
foi dividida, tendo o projetista pontos de apoio para tomar sua decisão. Alguns cuidados
devem ser levados em conta. O maior ou menor conhecimento do material e da carga
aproximam ou afastam o FS dos valores mínimos dados. A presença de choque normalmente
leva o FS para os valores mais altos, em geral de 5 a 8, para os materiais dúcteis e
aproximadamente o triplo para os materiais quebradiços. Ao escolher um FS, o projetista deve
verificar se não existe algum valor imposto por lei ou mandado adotar por normas técnicas. É
o caso, por exemplo, de cabos para elevadores, caldeiras, pontes rolantes, etc. Quando a peça
apresenta descontinuidades ou qualquer fator que mude a distribuição uniforme do esforço,
acarretando concentração de tensões, os valores de FS não devem ser aplicados sem um
estudo mais minucioso. O FS sobre o limite de resistência à fadiga, não pode ser determinado
pela aplicação da expressão acima, sem uma análise mais profunda.
Algumas diretrizes para a escolha do fator de segurança em um elemento de máquina
podem ser definidas, baseadas na qualidade e adequação da propriedade do material
disponível, das condições ambientais esperadas comparadas com aquelas nas quais o teste do
94
material foi realizado e a precisão da carga e análise de tensão dos modelos que foram
desenvolvidos para esta análise. A tabela 1 mostra um conjunto de fatores para materiais
dúcteis que podem ser escolhidos em cada uma das três categorias listadas. O fator de
segurança resultante é tomado como o maior dos três fatores escolhidos.
A ductilidade ou fragilidade do material deve ser considerada. Materiais frágeis são
projetados em relação à resistência à tração ou última, então a falha significa fratura.
Materiais dúcteis sob carga estática são projetados em relação ao limite de resistência ao
escoamento e se espera que mostrem algum sinal de alerta da falha antes que a fratura
aconteça a menos que as fissuras indiquem a possibilidade de falha de fratura mecânica. Por
estas razões, o fator de segurança para materiais frágeis é freqüentemente o dobro do usado
para materiais dúcteis na mesma situação.
Estes métodos de determinação do fator de segurança são apenas diretrizes para um
ponto de partida. Obviamente são sujeitos a julgamento do projetista na seleção dos fatores
em cada categoria. O projetista é o responsável último para obtenção da segurança do projeto.
Fatores de segurança maiores que os tabelados podem ser adequados em algumas
circunstâncias.
95
ANEXO 5– BREVE REVISÃO DE MECÂNICA ESTÁTICA
Trecho extraído do site <http://amaurysiqueira.pcc.usp.br/Pesquisas_versao_atual.htm> Acessado dia
17/05/2013.
Equilíbrio
Diagrama de corpo-livre
Uma das mais poderosas técnicas de análise mecânica é aquela de isolar uma parte do
sistema global imaginariamente para estudar o seu comportamento separadamente, quando
uma parte do sistema é separada das outras, os efeitos dos outros elementos são substituídos
96
por forças e momentos de interação. Quando uma parte do sistema é separada do restante,
algumas forças que para o sistema global são forças internas, nesta análise, se tornam forças
atuando sobre o corpo-livre.
97
ANEXO 6 – EXPLICAÇÃO SOBRE VENTOS E SUAS CARGAS EM ESTRUTURAS
Trecho extraído do site <http://amaurysiqueira.pcc.usp.br/Pesquisas_versao_atual.htm> Acessado dia
17/05/2013.
98
Por exemplo, um vento de 144,8 Km/h é na verdade o vento de média contínua mais
alta medida durante um período de 40 segundos e um vento de 289,6 Km/h na verdade é o
vento de média mais alta medido durante 20 segundos. Medidas obtidas deste modo são
conhecidas como o quilômetro mais rápido de vento porque o procedimento é de fato medir o
tempo requerido para uma amostra de 1.609 Km de ar passar um ponto fixo.
Para um vento mais rápido que 144,8 Km/h, fica claro que há outras velocidades que
podem ser consideradas com a finalidade de testar estabilidade do equipamento. Se o vento
mais rápido de 144,8 Km/h foi selecionado como apropriado para um local particular, a
duração de tempo de 144,8 Km/h seria de 40 segundos. Este período de tempo é considerado
como a duração de tempo para um teste de uma carga equivalente a pressão de projeto para o
vento de 144,8 Km/h. Seguindo a linha de raciocínio do exemplo acima em que a carga de
ensaio e o tempo de duração do ensaio estão relacionados, se um período de 10 segundos for
99
usado, o teste deveria ser administrado a uma carga equivalente para o projeto de vento com
107,6 Km/h que é 39% maior que para um vento de 144,8 Km/h. Se o desempenho estrutural
sob ambas as cargas (contínua e de rajada) é verificada, enquanto o ensaio é executado
deveriam ser administradas a ambas as cargas contínuas e carga de rajada a pressões estáticas
diferentes e para a duração de tempo apropriado a cada uma delas.
100