Você está na página 1de 31

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

INSTITUTO DE QUÍMICA
DEPARTAMENTO DE FÍSICO-QUÍMICA

TERMODINÂMICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA QUÍMICA

Experimento 2:

Curva de Calibração para o Equilíbrio Líquido-Vapor

Alunos:

Ana Heloisa Esteves Vieira

Camille de Mello Bezerra

Luiz Fillipe Mainoth

Paula Viggiano Araujo

Rio de Janeiro,
Dezembro de 2022
Sumário

1. Introdução ............................................................................................ 3
2. Objetivo ................................................................................................ 3
3. Metodologia ......................................................................................... 4
3.1 Procedimento experimental ............................................................... 4
3.2 Materiais............................................................................................... 4
3.3 Reagentes ............................................................................................ 5
4. Resultados e discussões ................................................................... 5
4.1 Composições molares ........................................................................ 6
4.1.2 Método Volumétrico........................................................................... 7
4.1.3 Método Mássico ............................................................................... 10
5. Ajustes polinomial ............................................................................ 13
5.1 Método Volumétrico............................................................................ 13
5.2 Método Mássico .................................................................................. 18
5.3 Modelagem computacional ................................................................ 24
7. Bibliografia ........................................................................................ 24
8. Anexos ............................................................................................... 25
1. Introdução

A calibração é um conjunto de operações que estabelece a relação entre


os valores indicados por um instrumento de medição e uma medida
materializada ou um material de referência de modo que estes correspondem
às grandezas e são estabelecidos por padrões. Ela é fundamental no processo
analítico pois nos possibilita conhecer o comportamento do instrumento ou
equipamento quantificando os erros sistemáticos.

Para cada medição de grandeza de um sistema é possível ter uma


incerteza associada. Tal incerteza de medição pode ser classificada como
incerteza padrão e incerteza padrão combinada. Ela estará relacionada a
dispersão de valores que podem ocorrer durante a medição, sendo a padrão
representada como um desvio-padrão. A incerteza pode ser vista como um
indicador quantitativo de qualidade do sistema de medição.

A Lei de Propagação de incertezas afirma que elas podem ser


acumuladas e transferidas até o resultado. Quando a incerteza padrão do
resultado de uma medição (y) é derivada dos valores de outras grandezas, a
incerteza combinada é utilizada para o caso das medidas indiretas.

O cálculo da incerteza combinada pode ser feito através da raiz quadrada


do somatório dos n termos associados aos valores das incertezas das
grandezas de entrada e influência. A incerteza padrão combinada de y, u(y),
pode ser representada da seguinte maneira:

𝑛 𝑛−1 𝑛
2
𝑑𝑓 2 𝜕𝑓 𝜕𝑓
𝑢(𝑦) = ∑ 𝑢(𝑥𝑖 2) + 2 ∑ ∑ 𝑢
𝑑𝑥𝑖 𝑥𝑖 𝑥𝑗 𝑖𝑗
𝑖=1 𝑖=1 𝑗=𝑖+1

O experimento abordado neste relatório envolverá a elaboração de uma


curva de calibração responsável por relacionar os dados de densidade entre
misturas de água e etanol e fração molar.

2. Objetivo

Obter uma curva de calibração a partir da densidade da solução de água


e etanol para, assim, inferir a fração molar de um componente de uma mistura
binária desconhecida com a avaliação das incertezas de medição e desvios de
modelagem afim de perceber a diferença entre as medições a partir de dados
volumétricos e mássicos.

3. Metodologia

3.1 Procedimento experimental

De início, foram preparadas as soluções da curva de calibração, que


deveriam ser feitas em duplicata, e com frações volumétricas de 0,2 em 0,2 em
água ou álcool comercial (i.e., 0; 0,2; 0,4; 0,6; 0,8; e 1 em fração volumétrica
de água ou etanol comercial), perfazendo um volume total de 10 mL de solução.
Nesse preparo, cada frasco foi numerado e pesado seco. Com pipetas, foi
colocado o volume de água desejado, e pesado o frasco com água. Após isso,
foi adicionado o volume de álcool desejado, e pesado o frasco com água e
álcool. Assim, obteve-se tantos os volumes quanto às massas de água e de
álcool em cada frasco.

Utilizando um picnômetro limpo, foi determinada sua massa total (M1).


O picnômetro foi enchido com água e foi determinada a massa total. O exterior
do picnômetro foi secado após o extravase do líquido.

Assim, foi descontada a massa do picnômetro vazio e o valor


correspondente à massa de água (M2) foi anotado. O picnômetro foi esvaziado
o máximo possível e rinsado duas vezes com um pouco da próxima solução.
Após isso, ele foi enchido com a solução e a massa dele (M3) foi determinada.
O procedimento foi repetido para todas as soluções. A densidade em relação à
água é dada por M3 / M2.

3.1 Materiais

1. Picnômetro;

2. Balança de precisão;

3. Bécher de 50 mL;

4. Frascos de vidro de 10 mL ou mais;

5. Pipetas de 10 mL;
3.2 Reagentes

• Água;

• Álcool comercial (ou etanol anidro);

4. Resultados e discussões

Os resultados obtidos da pesagem dos frascos secos, com água,


contendo água e etanol, a densidade e a diferença entre as densidades seguem
na tabela abaixo:

Tabela 1: dados experimentais e densidade calculada

A densidade pode ser calculada com a seguinte fórmula:

𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑛𝑜 𝑝𝑖𝑐𝑛ô𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜


𝑑=
𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑒 á𝑔𝑢𝑎

O cálculo da massa de água foi realizado através do cálculo da diferença


entre a massa do picnômetro vazio e a massa do picnômetro completo de água,
como pode ser visto na tabela abaixo:

massa do picnômetro vazio 11,8333 g


massa picnômetro+H2O 18,4399 g
massa de H2O 6,6066 g

Tabela 2: Cálculo da massa de H2O


A partir desses valores, calcula-se a incerteza associada ao
procedimento e o desvio-padrão, utilizando-se derivadas parciais conforme a
fórmula abaixo:

Temos, d1 =densidade da replicata 1, d2 = densidade replicata 2, Δ𝑑=


variação de densidade

𝑑Δ𝑑 𝑑Δ𝑑
Como ( 𝑑d ) = ( 𝑑d ) logo, 𝛿(𝑑1 )2 = 𝛿(𝑑2 )2 . Portanto, podemos simplificar
1 2

a equação para:

𝛿(𝑑)
𝛿(Δ𝑑) =
√2

Resultados da aplicação da fórmula na tabela 3

Frasco Densidade - replicata 1 Densidade - replicata 2 Diferença entre asdensidades


10 e 10' 0,999 1,002 2,513E-03
8 e 8' 0,969 0,971 1,832E-03
6 e 6' 0,944 0,947 2,846E-03
4 e 4' 0,910 0,908 2,225E-03
2 e 2' 0,864 0,864 1,060E-04
0 e 0' 0,809 0,808 9,990E-04

Desvio-padrão
0,001027733
Incerteza
0,001453434

Tabela 3: Valores de incerteza da densidade

4.1 Composições molares

Foram realizados os cálculos por método volumétrico e método mássico


para obter o número de mols da solução.

Por definição temos que a fração molar é:


𝑛𝑖
𝑥𝑖 = 𝑛
∑𝑖=1 𝑛𝑖

Desta forma, através do método volumétrico, utiliza-se:

𝜌𝑖 𝑉𝑖
𝑛𝑖 =
𝑀𝑀𝑖

Bem como, no método mássico, temos:

𝑚𝑖
𝑛𝑖 =
𝑀𝑀𝑖

Onde: ni é a quantidade de matéria do componente i na mistura, ρi é a massa


específica do componente i, Vi é o volume ocupado por esse componente, MMi
é a massa molar.

4.1.2 Método Volumétrico

Devido ao fato de o etanol ter água em sua composição, devemos corrigir


o volume de etanol e de água nos resultados obtidos.

Em virtude disso, deve-se levar em consideração a fração volumétrica em


porcentagem de álcool absoluto, que é chamada de grau GL, correspondente
ao volume de álcool para cada cem unidades de volume de mistura álcool-
água.

Portanto, para se determinar o volume real de etanol no álcool comercial,


deve-se multiplicar o grau GL pelo volume de álcool comercial.

𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙𝑒𝑡𝑎𝑛𝑜𝑙 = (𝑔𝑟𝑎𝑢𝐺𝐿)𝑥𝑉á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙𝑐𝑜𝑚𝑒𝑟𝑐𝑖𝑎𝑙

Desta forma, utiliza-se as proporções da seguinte forma:

1. Fração volumétrica do etanol é: 𝑉𝑟𝑒𝑎𝑙 𝐸𝑡𝑂𝐻 = 0,942 𝑥 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑑𝑒 𝐸𝑡𝑂𝐻 𝑎𝑑𝑖𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑎

2. Fração volumétrica da água é:

𝑉á𝑔𝑢𝑎 𝑛𝑜 á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 = (1 − 𝑔𝑟𝑎𝑢𝐺𝐿) 𝑥 𝑉𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 𝑑𝑒 𝐸𝑡𝑂𝐻 𝑎𝑑𝑖𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑎

A quantidade total de água é a soma da quantidade de água adicionada


diretamente no frasco com a quantidade de água contida na solução comercial
de álcool:

𝑉á𝑔𝑢𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝑉á𝑔𝑢𝑎 𝑛𝑜 á𝑙𝑐𝑜𝑜𝑙 + 𝑉á𝑔𝑢𝑎 𝑎𝑑𝑖𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑎


Tabela 4: Fração Volumétrica do Álcool comercial

Utilizando-se do raciocínio apresentado e os dados de fração volumétrica


encontrados na Tabela 3, referente ao álcool comercial utilizado no
experimento, foram calculados os volumes de etanol e água em cada frasco.

Tabela 5: Valores corrigidos de volumes de água e etanol

A partir dos volumes reais de água e etanol, foram efetuados os cálculos das
frações molares de água e álcool, vistos na Tabela 6.

Tabela 6: Valores corrigidos de volumes de água e etanol

Para realizar o cálculo das incertezas, se faz necessário encontrar as


variáveis do processo que influenciam no cálculo das frações molares.
Portanto, assume-se a seguinte dependência para o método volumétrico:

𝑥á 𝑔𝑢𝑎 = 𝑥á 𝑔𝑢𝑎(𝜌á 𝑔𝑢𝑎, 𝜌𝐸 𝑡𝑂𝐻, 𝑀𝑀á 𝑔𝑢𝑎, 𝑀𝑀𝐸 𝑡𝑂𝐻, 𝑉á 𝑔𝑢𝑎, 𝑉𝐸 𝑡𝑂𝐻)

𝑥𝐸 𝑡𝑂𝐻 = 𝑥𝐸 𝑡𝑂𝐻(𝜌á 𝑔𝑢𝑎, 𝜌𝐸 𝑡𝑂𝐻, 𝑀𝑀á 𝑔𝑢𝑎, 𝑀𝑀𝐸 𝑡𝑂𝐻, 𝑉á 𝑔𝑢𝑎, 𝑉𝐸 𝑡𝑂𝐻)
As incertezas foram determinadas conforme a tabela abaixo, obtida através de
determinações do padrão considerações feitas de acordo com flutuações de
temperatura e incertezas de medição na pipeta.

Variável Incerteza
0,0005
0,002
Volume 0,058
0,00046
0,00004
0,00017

Tabela 7: Incertezas das variáveis IUPAC

O cálculo se dá pela fórmula abaixo, replicada para a fração molar do etanol:

2 2 2
2 𝑑 𝑥á𝑔𝑢𝑎 2 𝑑𝑥á𝑔𝑢𝑎 2 𝑑𝑥á𝑔𝑢𝑎
𝛿(𝑥á𝑔𝑢𝑎 ) = ( ) ∗ 𝛿(𝑉á𝑔𝑢𝑎 ) + ( ) ∗ 𝛿(𝑀𝑀á𝑔𝑢𝑎 ) + ( )
𝑑 𝑉á𝑔𝑢𝑎 𝑑𝑀𝑀á𝑔𝑢𝑎 𝑑𝜌á𝑔𝑢𝑎
2 2
2 𝑑𝑥á𝑔𝑢𝑎 𝑑𝑥á𝑔𝑢𝑎
∗ 𝛿(𝜌á𝑔𝑢𝑎 ) + ( ) ∗ 𝛿(𝑉𝐸𝑡𝑂𝐻 )2 + ( )
𝑑𝑉𝐸𝑡𝑂𝐻 𝑑𝑀𝑀𝐸𝑡𝑂𝐻
2
𝑑𝑥á𝑔𝑢𝑎
∗ 𝛿(𝑀𝑀𝐸𝑡𝑂𝐻 )2 +( ) ∗ 𝛿(𝜌𝐸𝑡𝑂𝐻 )2
𝑑𝜌𝐸𝑡𝑂𝐻

2 2 2
𝑑 𝑥𝐸𝑡𝑂𝐻 2 𝑑𝑥𝐸𝑡𝑂𝐻 2 𝑑𝑥𝐸𝑡𝑂𝐻
𝛿(𝑥𝐸𝑡𝑂𝐻 )2 =( ) ∗ 𝛿(𝑉á𝑔𝑢𝑎 ) + ( ) ∗ 𝛿(𝑀𝑀á𝑔𝑢𝑎 ) + ( )
𝑑 𝑉á𝑔𝑢𝑎 𝑑𝑀𝑀á𝑔𝑢𝑎 𝑑𝜌á𝑔𝑢𝑎

2 𝑑𝑥𝐸𝑡𝑂𝐻 2 𝑑𝑥𝐸𝑡𝑂𝐻 2
∗ 𝛿(𝜌á𝑔𝑢𝑎 ) + ( ) ∗ 𝛿(𝑉𝐸𝑡𝑂𝐻 )2 + ( ) ∗ 𝛿(𝑀𝑀𝐸𝑡𝑂𝐻 )2
𝑑𝑉𝐸𝑡𝑂𝐻 𝑑𝑀𝑀𝐸𝑡𝑂𝐻
𝑑𝑥𝐸𝑡𝑂𝐻 2
+( ) ∗ 𝛿(𝜌𝐸𝑡𝑂𝐻 )2
𝑑𝜌𝐸𝑡𝑂𝐻

Para o cálculo da fração molar (𝑥𝑖 ), faremos a substituição na equação do


método volumétrico na equação de definição de fração molar, já comentadas,
resultando na equação abaixo (válida para binários), que será utilizada nos
cálculos das derivadas. Os resultados foram obtidos através da derivação
numérica através do software Scilab.
𝜌𝑖 ∗ 𝑉𝑖
𝑀𝑀𝑖
𝑥𝑖 =
𝜌𝑖 ∗ 𝑉𝑖 𝜌𝑗 ∗ 𝑉𝑗
𝑀𝑀𝑖 + 𝑀𝑀𝑗

Tabela 8: Resultado do cálculo das incertezas (Volumétrico)

4.1.3 Método Mássico

Um método análogo será utilizado ao cálculo da fração mássica, agora


utilizando o grau INPM, responsável pelo a fração mássica de etanol na
solução. Combinando as equações abaixo, consegue-se calcular as massas de
água, expressas na Tabela 8 e, posteriormente, as frações molares, expressas
na Tabela 11:

∑ 𝑤𝑖 = 1; 𝑚𝐸𝑡𝑂𝐻 = (𝑔𝑟𝑎𝑢 𝐼𝑁𝑃𝑀) ∗ (𝑚𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎 − 𝑚á𝑔𝑢𝑎 )


𝑖=1

𝑚á𝑔𝑢𝑎 = (1 − 𝑔𝑟𝑎𝑢 𝐼𝑁𝑃𝑀) ∗ (𝑚𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎 − 𝑚á𝑔𝑢𝑎 ) + 𝑚á𝑔𝑢𝑎 𝑎𝑑𝑖𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑎

Fração mássica do álcool comercial


Fração de Etanol 0,928
Fração de H2O 0,072
Tabela 9: Fração mássica comercial do Etanol
Massa do frasco Massa de H2O
Massa do frasco Massa de etanol Massa de H2O
Frasco com H2O e álcool pura
com H2O pura adicionada (g) total (g)
comercial adicionada (g)
10 22,824 22,824 9,942 0,000 9,942
10' 23,305 23,305 10,044 0,000 10,044
8 23,892 25,582 8,186 1,567 8,308
8' 21,180 22,811 7,977 1,514 8,095
6 19,159 22,426 5,971 3,032 6,206
6' 17,580 20,819 6,132 3,005 6,365
4 17,215 22,086 3,906 4,520 4,256
4' 15,429 22,296 3,929 6,372 4,423
2 15,309 21,800 2,056 6,023 2,524
2' 13,262 19,757 2,058 6,027 2,526
0 12,699 20,730 0,000 7,453 0,578
0' 11,365 19,384 0,000 7,442 0,577

Tabela 10: Cálculo das massas de água e etanol

Cálculo das Frações Molares


n° total de
Massa total de Massa total de n° de mols total de fração molar de fração molar de Fração molar Fração molar
Frasco mols de H2O
H2O (g) etanol (g) etanol (mol) H2O etanol média de H2O média de etanol
(mol)
10 9,9423 0,0000 0,5524 0,0000 1,0000 0,0000
1,0000 0,0000
10' 10,0436 0,0000 0,5580 0,0000 1,0000 0,0000
8 8,3078 1,5675 0,4615 0,0340 0,9313 0,0687
0,9316 0,0684
8' 8,0948 1,5141 0,4497 0,0329 0,9319 0,0681
6 6,2061 3,0321 0,3448 0,0658 0,8397 0,1603
0,8420 0,1580
6' 6,3647 3,0050 0,3536 0,0652 0,8443 0,1557
4 4,2563 4,5197 0,2365 0,0981 0,7068 0,2932
0,6733 0,3267
4' 4,4230 6,3719 0,2457 0,1383 0,6398 0,3602
2 2,5237 6,0234 0,1402 0,1307 0,5175 0,4825
0,5175 0,4825
2' 2,5260 6,0273 0,1403 0,1308 0,5175 0,4825
0 0,5782 7,4530 0,0321 0,1618 0,1657 0,8343
0,1657 0,8343
0' 0,5774 7,4415 0,0321 0,1615 0,1657 0,8343

Tabela 11: Cálculo das frações molares de água e etanol

Abaixo plotou-se o comparativo das frações molares de etanol pela


densidade obtidas através do método mássico e volumétrico:
Gráfico 1: Comparativo dos métodos mássico e volumétrico

As incertezas foram calculadas de maneira análoga ao método volumétrico,


utilizando a variação da massa molar conforme abaixo e calculando as
derivadas:

Variável Incerteza
0,00046
0,00004
0,00017

Tabela 12: Incertezas das variáveis

𝑥á𝑔𝑢𝑎 = 𝑥á𝑔𝑢𝑎 (𝑚á𝑔𝑢𝑎 , 𝑚𝐸𝑡𝑂𝐻 , 𝑀𝑀á𝑔𝑢𝑎 , 𝑀𝑀𝐸𝑡𝑂𝐻 )

𝑥𝐸𝑡𝑂𝐻 = 𝑥𝐸𝑡𝑂𝐻 (𝑚á𝑔𝑢𝑎 , 𝑚𝐸𝑡𝑂𝐻 , 𝑀𝑀á𝑔𝑢𝑎 , 𝑀𝑀𝐸𝑡𝑂𝐻 )

2 2
2𝑑𝑥á𝑔𝑢𝑎 2 𝑑𝑥á𝑔𝑢𝑎 2
𝛿(𝑥á𝑔𝑢𝑎 ) = ( ) ∗ 𝛿(𝑀𝑀á𝑔𝑢𝑎 ) + ( ) ∗ 𝛿(𝑚á𝑔𝑢𝑎 )
𝑑𝑀𝑀á𝑔𝑢𝑎 𝑑𝑚á𝑔𝑢𝑎
2 2
𝑑𝑥á𝑔𝑢𝑎 𝑑𝑥á𝑔𝑢𝑎
+( ) ∗ 𝛿(𝑀𝑀𝐸𝑡𝑂𝐻 )2 + ( ) ∗ 𝛿(𝑚𝐸𝑡𝑂𝐻 )2
𝑑𝑀𝑀𝐸𝑡𝑂𝐻 𝑑𝑚𝐸𝑡𝑂𝐻

2 2
𝑑𝑥𝐸𝑡𝑂𝐻 2 𝑑𝑥𝐸𝑡𝑂𝐻 2
𝛿(𝑥𝐸𝑡𝑂𝐻 )2 =( ) ∗ 𝛿(𝑀𝑀á𝑔𝑢𝑎 ) + ( ) ∗ 𝛿(𝑚á𝑔𝑢𝑎 )
𝑑𝑀𝑀á𝑔𝑢𝑎 𝑑𝑚á𝑔𝑢𝑎

𝑑𝑥𝐸𝑡𝑂𝐻 2 𝑑𝑥𝐸𝑡𝑂𝐻 2
+( ) ∗ 𝛿(𝑀𝑀𝐸𝑡𝑂𝐻 )2 + ( ) ∗ 𝛿(𝑚𝐸𝑡𝑂𝐻 )2
𝑑𝑀𝑀𝐸𝑡𝑂𝐻 𝑑𝑚𝐸𝑡𝑂𝐻

Para o cálculo das derivadas utilizou-se a fórmula combinada para


determinar a fração molar do composto binário, descritas na Tabela 13:

𝑚𝑖
𝑀𝑀𝑖
𝑥𝑖 = 𝑚 𝑚𝑗
𝑖
+
𝑀𝑀𝑖 𝑀𝑀𝑗
Incertezas Combinadas - Método Mássica
Frasco Resultados Água Média - Água Resultados Etanol Média - Etanol
10 0,0000055 0,0000055
10' 0,0000054 0,00000545 0,0000054 5,45E-06
8 0,0000062 0,0000062
8' 0,0000063 0,00000625 0,0000063 6,25E-06
6 0,0000082 0,0000082
6' 0,000008 0,0000081 0,000008 8,10E-06
4 0,0000115 0,0000115
4' 0,0000115 0,0000115 0,0000115 1,15E-05
2 0,000017 0,000017
2' 0,000017 0,000017 0,000017 1,70E-05
0 0,0000339 0,0000339
0' 0,0000339 0,0000339 0,0000339 3,39E-05

Tabela 13: Incerteza Combinada – Método Mássico

5. Ajustes polinomial

Foram realizados ajustes de acordo com o cálculo de incerteza, a fim de


moldar os valores experimentais em relação aos teóricos com o intuito de
encontrar um valor confiável com o menor grau polinômio possível, através da
análise dos gráficos de resíduos apresentados abaixo, onde esses
preferencialmente apresentassem uma flutuação positiva e negativa em torno do
eixo x, levando em consideração também, o menor valor de SR² encontrado nos
ajustes polinomiais.

5.1 Método Volumétrico


• Ajuste polinomial de 1ª ordem:

Ajuste polinomial de 1ª ordem


y experimental y calculado y residual (yresidual)^2 SR^2
0,00000 -0,052513081 -0,05251 0,00276
0,06838 0,079353064 0,01097 0,000120395
0,15801 0,183710166 0,02570 0,000660246
2,49E-03
0,32669 0,344201474 0,01751 0,000306538
0,48250 0,536961744 0,05446 0,002965685
0,83432 0,778338832 -0,05598 0,003134148

Tabela 14: Ajuste Polinomial de 1ª ordem


A JUSTE POLINOMIAL - 1ª ORDEM
0,90
0,80 y = -4,3375x + 4,2863
Fração molar de etanol

0,70 R² = 0,9794
0,60
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
Densidade

Gráfico 2: Ajuste Polinomial 1ª ordem

RESÍDUOS DE 1ª ORDEM
0,10000
RESÍDUOS DA FRAÇÃO MOLAR DE

0,08000
0,06000
0,04000
0,02000
ETANOL

0,00000
-0,020000,750 0,800 0,850 0,900 0,950 1,000 1,050 1,100
-0,04000
-0,06000
-0,08000
-0,10000 DENSIDADE

Gráfico 3: Resíduos 1ª ordem

• Ajuste polinomial de 2ª ordem:

Ajuste polinomial de 2ª ordem


y experimental y calculado y residual (yresidual)^2 SR^2
0,00000 -0,002717434 -0,00272 7,38445E-06
0,06838 0,078704548 0,01032 0,000106584
0,15801 0,156563369 -0,00145 2,10699E-06
5,25E-04
0,32669 0,299446897 -0,02725 0,000742364
0,48250 0,508135049 0,02563 0,000656969
0,83432 0,826514891 -0,00781 6,09555E-05

Tabela 15: Ajuste Polinomial de 2ª ordem


A JUSTE POLINOMIAL - 2ª ORDEM
FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL 0,90
0,80
0,70
0,60
0,50
0,40 y = 10,244x2 - 22,861x + 12,615
0,30 R² = 0,9967
0,20
0,10
0,00
0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
DENSIDADE

Gráfico 4: Ajuste Polinomial 2ª ordem

RESÍDUOS DE 2ª ORDEM
0,04000
RESÍDUOS DA FRAÇÃO MOLAR DE

0,03000
0,02000
0,01000
ETANOL

0,00000
-0,010000,750 0,800 0,850 0,900 0,950 1,000 1,050 1,100

-0,02000
-0,03000
DENSIDADE
-0,04000

Gráfico 5: Resíduos 2ª ordem

• Ajuste polinomial de 3ª ordem:

Ajuste polinomial de 3ª ordem


y experimental y calculado y residual (y residual)^2 SR^2
0,00000 -0,007889232 -0,00789 6,224E-05
0,06838 0,084023232 0,01564 0,000244691
0,15801 0,162557994 0,00454 2,06395E-05
7,04E-04
0,32669 0,299322065 -0,02737 0,000749182
0,48250 0,500261356 0,01776 0,000315336
0,83432 0,830459909 -0,00386 1,4918E-05

Tabela 16: Ajuste Polinomial de 3ª ordem


A JUSTE POLINOMIAL - 3ª ORDEM
FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL 0,9000
0,8000
0,7000
0,6000
0,5000
0,4000
0,3000
0,2000
y = -28,99x3 + 88,96x2 - 93,888x + 33,911
0,1000
R² = 0,9971
0,0000
0,750 0,800 0,850 0,900 0,950 1,000
DENSIDADE

Gráfico 6: Ajuste Polinomial 3ª ordem

RESÍDUOS DE 3ª ORDEM
0,03000
RESÍDUOS DA FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL

0,02000

0,01000

0,00000
0,750 0,800 0,850 0,900 0,950 1,000 1,050 1,100
-0,01000

-0,02000

-0,03000
DENSIDADE
-0,04000

Gráfico 7: Resíduos de 3ª ordem

• Ajuste polinomial de 4ª ordem:

Ajuste polinomial de 4ª ordem


y experimental y calculado y residual (y residual)^2 SR^2
0,00000 -0,500264029 -0,50026 0,250264099
0,06838 -0,409378513 -0,47776 0,228253786
0,15801 -0,287722358 -0,44574 0,19868
1,86E-01
0,32669 -0,097011518 -0,42370 0,179525731
0,48250 0,100279682 -0,38222 0,146095156
0,83432 0,494175864 -0,34015 0,115699593
Tabela 17: Ajuste Polinomial de 4ª ordem

A JUSTE POLINOMIAL - 4° ORDEM


0,9000
0,8000
FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL

0,7000
0,6000
0,5000
0,4000
0,3000
0,2000
y = 2201x4 - 8021,1x3 + 10949x2 - 6639,6x + 1510,2
0,1000 R² = 0,9998
0,0000
0,750 0,800 0,850 0,900 0,950 1,000
DENSIDADE

Gráfico 8: Ajuste Polinomial 4ª ordem

RESÍDUOS DE 4ª ORDEM
0,00000
RESÍDUOS DA FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL

0,750 0,800 0,850 0,900 0,950 1,000 1,050 1,100


-0,10000

-0,20000

-0,30000

-0,40000

-0,50000

-0,60000
DENSIDADE

Gráfico 9: Resíduos de 4ª ordem

• Ajuste polinomial de 5ª ordem:

Ajuste polinomial de 5ª ordem


y experimental y calculado y residual (y residual)^2 SR^2
0,00000 1,00061 1,00061 1,001212705
0,06838 0,96058 0,89220 0,796013523
0,15801 0,97208 0,81406 0,662695471
5,90E-01
0,32669 1,03267 0,70598 0,498406497
0,48250 1,07608 0,59357 0,35232833
0,83432 1,31033 0,47601 0,22658417
Tabela 18: Ajuste Polinomial de 5ª ordem

A JUSTE POLINOMIAL - 5° ORDEM


FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL 0,9000 y = -21883x5 + 101848x4 - 189266x3 + 175548x2 - 81273x + 15027
0,8000
0,7000
0,6000
0,5000
0,4000
0,3000
0,2000
0,1000
0,0000
0,000 0,200 0,400 0,600 0,800 1,000

DENSIDADE

Gráfico 10: Ajuste Polinomial 5ª ordem

RESÍDUOS DE 5ª ORDEM
1,20000
RESÍDUOS DA FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL

1,00000

0,80000

0,60000

0,40000

0,20000

0,00000
-0,100 0,100 0,300 0,500 0,700 0,900 1,100
DENSIDADE

Gráfico 11: Ajuste Polinomial 5ª ordem

5.2 Método Mássico

• Ajuste polinomial de 1ª ordem:

Ajuste polinomial de 1º ordem


y experimental y calculado y residual (y residual)^2 SR^2
0,0000 -0,06496 -0,06496 0,00422
0,0684 0,07140 0,00302 0,00001
0,1580 0,17931 0,02129 0,00045
2,62E-03
0,3267 0,34527 0,01857 0,00034
0,4825 0,54459 0,06209 0,00385
0,8343 0,79419 -0,04014 0,00161
Tabela 19: Ajuste Polinomial de 1ª ordem

A JUSTE POLINOMIAL - 1° ORDEM


0,90
y = -4,4852x + 4,4216
0,80 R² = 1
0,70
FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL

0,60
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
DENSIDADE

Gráfico 12: Ajuste Polinomial 1ª ordem

RESÍDUOS DE 1° ORDEM
0,10
RESÍDUOS DA FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL

0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
-0,02 0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 1,05 1,10
-0,04
-0,06
-0,08 DENSIDADE

-0,10

Gráfico 13: Resíduos de 1ª ordem

• Ajuste polinomial de 2ª ordem:


Ajuste polinomial de 2º ordem
y experimental y calculado y residual (y residual)^2 SR^2
0,0000 -0,00272 -0,00272 0,00001
0,0684 0,07870 0,01032 0,00011
0,1580 0,15656 -0,00145 0,00000
5,25E-04
0,3267 0,29945 -0,02725 0,00074
0,4825 0,50814 0,02563 0,00066
0,8343 0,82651 -0,00781 0,00006
Tabela 20: Ajuste Polinomial de 2ª ordem

A JUST E PO LI NI MI A L - 2 ° O RDE M
0,90
0,80
FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL

0,70
0,60
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10 y = 10,244x2 - 22,861x + 12,615
R² = 0,9967
0,00
0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
DENSIDADE

Gráfico 14: Ajuste Polinomial 2ª ordem

RESÍDUOS DE 2ª ORDEM
RESÍDUOS DA FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL

0,04

0,03

0,02

0,01

0,00
0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 1,05 1,10
-0,01

-0,02

-0,03
DENSIDADE
-0,04

Gráfico 15: Resíduos de 2ª ordem

• Ajuste polinomial de 3ª ordem:


Ajuste polinomial de 3º ordem
y experimental y calculado y residual (y residual)^2 SR^2
0,00000 -1,00880 -1,00880 1,01767
0,06838 -0,82837 -0,89675 0,80416
0,15801 -0,68361 -0,84162 0,70833
1,91
0,32669 -0,45137 -0,77807 0,60539
0,48250 -0,14561 -0,62811 0,39453
0,83432 0,30147 -0,53285 0,28393

Tabela 21: Ajuste Polinomial de 3ª ordem

A JUSTE POLINIMIAL - 3° ORDEM


0,90
0,80
FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL

0,70
0,60
0,50
0,40
0,30
0,20 y = -28,99x3 + 88,96x2 - 93,888x + 33,911
R² = 0,9971
0,10
0,00
0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00
DENSIDADE

Gráfico 16: Ajuste Polinomial 3ª ordem

RESÍDUOS DE 3ª ORDEM
0,00
RESÍDUOS DA FRAÇÃO MOLAR DE

0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 1,05 1,10


-0,20

-0,40
ETANOL

-0,60

-0,80

-1,00

-1,20
DENSIDADE

Gráfico 17: Resíduos de 3ª ordem

• Ajuste polinomial de 4ª ordem:


Ajuste polinomial de 4º ordem
y experimental y calculado y residual (y residual)^2 SR^2
0,00000 -0,50026 -0,50026 0,25026
0,06838 -0,40938 -0,47776 0,22825
0,15801 -0,28772 -0,44574 0,19868
1,12E+00
0,32669 -0,09701 -0,42370 0,17953
0,48250 0,10028 -0,38222 0,14610
0,83432 0,49418 -0,34015 0,11570

Tabela 22: Ajuste Polinomial de 4ª ordem

A JUSTE POLINIMIAL - 4° ORDEM


FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL

0,90
0,80
0,70
0,60
0,50
0,40
0,30y = 2201x4 - 8021,1x3 + 10949x2 - 6639,6x + 1510,2
0,20 R² = 0,9998
0,10
0,00
0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00

DENSIDADE

Gráfico 18: Ajuste Polinomial 4ª ordem

RESÍDUOS DE 4ª ORDEM
RESÍDUOS DA FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL

0,00
0,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 1,05 1,10
-0,10

-0,20

-0,30

-0,40

-0,50
DENSIDADE
-0,60

Gráfico 19: Resíduos de 4ª ordem

• Ajuste polinomial de 5ª ordem:


Ajuste polinomial de 5º ordem
y experimental y calculado y residual (y residual)^2 SR^2
0,0000 1,00061 1,00E+00 1,00121
0,0684 0,96058 8,92E-01 0,79601
0,1580 0,97208 8,14E-01 0,66270
7,07E-01
0,3267 1,03267 7,06E-01 0,49841
0,4825 1,07608 5,94E-01 0,35233
0,8343 1,31033 4,76E-01 0,22658

Tabela 23: Ajuste Polinomial de 5ª ordem

A JUSTE POLINIMIAL - 5° ORDEM


0,90
y = -21883x5 + 101848x4 - 189266x3 + 175548x2 - 81273x + 15027
0,80
FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL

0,70
0,60
0,50
0,40
0,30
0,20
0,10
0,00
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00

DENSIDADE

Gráfico 20: Ajuste Polinomial 5ª ordem

RESÍDUOS DE 5ª ORDEM
1,2E+00
RESÍDUOS DA FRAÇÃO MOLAR DE ETANOL

1,0E+00

8,0E-01

6,0E-01

4,0E-01

2,0E-01

0,0E+00
-0,10000 0,10000 0,30000 0,50000 0,70000 0,90000 1,10000
DENSIDADE

Gráfico 21: Resíduos de 5ª ordem


5.3 Modelagem computacional

Foi realizada a modelagem computacional via Scilab, está


apresentado na seção dos anexos desse documento.

6. Conclusão
Em virtude dos resultados e da análise realizada, pode-se inferir que a
prática alcançou seus objetivos. Foi possível traçar, satisfatoriamente uma curva
de calibração tanto em base volumétrica, quanto base mássica a partir da
densidade da solução de água e etanol.

O cálculo do método volumétrico e do mássico nos permitiu observar que


o método volumétrico apresenta mais variáveis capazes de influenciar a
incerteza. O método mássico, por sua vez, não depende diretamente da
densidade, mas depende indiretamente, através de flutuações nas temperaturas
das amostras.

Podemos concluir, então, que por conta de o método mássico apresentar


uma incerteza menor, ele é o mais adequado e com menos erros.

No momento em que o ajuste polinomial foi aplicado, obteve-se um


resultado satisfatório com o polinômio de 2º grau, com erros que se aproximam
do eixo x demonstrando resíduos próximos de 0. O gráfico apresenta
comportamento aleatório, com variações positivas e negativas.

7. Bibliografia

Estimativa de incerteza combinada de medição – INMETRO


1° Edição Brasileira da 1° Edição do BIPM de 2008: Evaluation of measurement
data - Guide to the expression of uncertainty in measurement
Smith, J. M., Van Ness, H. C. e Abbott, M. M., Introdução à Termodinâmica da
Engenharia Química, 7a Ed., LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora, Rio
de Janeiro, 2007.
8. Anexos:

clc
clear

//Experimentos realizados em duplicatas: D1 e D2


//Matriz: [D1,D2]

//Massa do frasco vazio


//D1 D2
Mfrascos = [12.8814, 13.2617
15.7062, 13.2022
13.1877,11.4489
13.3096,11.5007
13.2528,11.2035
12.6986,11.365]
disp('Massa dos frascos vazios',Mfrascos)

//Massa do frasco + H2O


//D1 D2
MfrascosH2O = [22.8237, 23.3053
23.8924, 21.1795
19.1586, 17.5804
17.2152, 15.4293
15.3092, 13.2619
12.6986, 11.365]
disp('Massa dos frascos+água', MfrascosH2O)

//Massa do frasco + H2O + ETOH


//D1 D2
MfrascosH2OeETOH =[22.8237, 23.3053
25.5815, 22.8111
22.4259, 20.8186
22.0856, 22.2956
21.7999, 19.7568
20.7298, 19.3839]

disp('Massa dos frascos+água+álcool', MfrascosH2OeETOH)

//Massa de H2O nos frascos

MH2Ofrascos = MfrascosH2O - Mfrascos


disp("Massa de água nos frascos",MH2Ofrascos)

//Cálculo da massa de H2O a partir do picnômetro

Mpicnometro = 11.8333 //Massa do picnômetro


MpicnometroH2O = 18.4399 //Massa do picnômetro H2O
MH2O = MpicnometroH2O-Mpicnometro //Massa de H2O

//Solução
//A B
MpicnometroSol = [18.4336, 18.4502
18.235, 18.2471
18.0727, 18.0915
17.845, 17.8303
17.5437, 17.5444
17.1797, 17.1731]

MSol = MpicnometroSol-Mpicnometro
DSol = MSol/MH2O
disp('Massa do picnômetro+solução', MpicnometroSol)

disp('Massa de solução no picnômetro', MSol)

disp('Densidade da solução', DSol)

DifDSol = (abs(DSol(:,1)- DSol (:,2)))

disp('Diferença de Densidade das duplicatas de solução', DifDSol)

// Cálculo dos volumes reais de H2O e ETOH:

fH20 = 0.058 //Fração de H2O no álcool comercial


fETOH = 0.942 //Fração de ETOH no álcool comercial

//D1 D2
vH2O = [10,10
8,8
6,6
4,4
2,2
0,0]
//A B
vETOH = [0,0
2,2
4,4
6,6
8,8
10,10]

//Volume real de H2O e ETOH considerando o valor de ºGL do álcool comercial

vrH2O = vH2O+fH20*vETOH //Volume real H2O


vrETOH = fETOH*vETOH //Volume real de ETOH

disp('Volume real de água', vrH2O, 'Volume real de etanol',vrETOH)

//Cálculo das composições molares

//Grau GL (Volume)

//Dados referentes a 25ºC

RoH2O =0.997 // g/mL


RoETOH = 0.789 // g/mL
MMH2O = 18 // g/mol
MMETOH = 46.07 // g/mol

MrH2Omv = vrH2O*RoH2O
MrETOHmv = vrETOH*RoETOH

disp('Massa total real de H2O',MrH2Omv,'Massa real total de ETOH',MrETOHmv)

MolsH2Omv = ((RoH2O*vrH2O)/MMH2O) //Mols de H2O metodo volumetrico


MolsETOHmv = ((RoETOH*vrETOH)/MMETOH) //Mols de ETOH metodo volumetrico

disp("Número de mols de água - método volumétrico", MolsH2Omv,"Número de mols etanol - método


volumétrico",MolsETOHmv,)

MolsTotalmv = (MolsH2Omv+MolsETOHmv)
disp('numero de mols total(H2O+ETOH) na solução',MolsTotalmv)

fmH2Omv = MolsH2Omv./(MolsTotalmv) //Fração molar de H2O método volumétrico


fmETOHmv = MolsETOHmv./(MolsTotalmv) //Fração molar de ETOH método volumétrico
disp("Fração molar de água - método volumétrico",fmH2Omv,"Fração molar de etanol - método volumétrico",
fmETOHmv)

//Valores médios

fmH2Omvmed = (fmH2Omv(:,1)+fmH2Omv(:,2))/2 //Fração molar média de H2O de cada duplicata

fmETOHmvmed = (fmETOHmv(:,1)+fmETOHmv(:,2))/2 //Fração molar média de ETOH de cada duplicata

//Usando INPM (Massa)

wETOH = 0.928
wH2O = 0.072

MH2Of = MfrascosH2O-Mfrascos //Massa de H2O adicionada nos frascos


mrH2O = MH2Of+(MfrascosH2OeETOH-MfrascosH2O)*wH2O //Massa real de H20
mrETOH = (MfrascosH2OeETOH-MfrascosH2O)*wETOH //Massa real de ETOH

disp('Massa real de água', mrH2O,'Massa real de álcool', mrETOH)

MolsH2Omm = mrH2O/MMH2O //Mols de água - método mássico


MolsETOHmm = mrETOH/MMETOH // Mols de álcool - método mássico

disp('Mols de água Método mássico', MolsH2Omm,'Mols de álcool Método mássico',MolsETOHmm)

fmH2Omm = MolsH2Omm/(MolsH2Omm+MolsETOHmm) //Fração molar de H2O método mássico


fmETOHmm = MolsETOHmm/(MolsH2Omm+MolsETOHmm) //Fração molar de ETOH método mássico

disp('Fração molar de água Método mássico',fmH2Omm,'Fração molar de álcool Método mássico',fmETOHmm)

fmH2Ommmed = (fmH2Omm(:,1)+fmH2Omm(:,2))/2 // Fração molar média da H2O método mássico


fmETOHmmmed = (fmETOHmm(:,1)+fmETOHmm(:,2))/2 //Fração molar média de ETOH método mássico

disp('Fração molar de água - média das duplicatas - método mássico',fmH2Ommmed,'Fração molar de álcool -
média das duplicatas - método mássico', fmETOHmmmed)

//COMPARANDO AS FRAÇÕES MOLARES MÉTODO VOLUMÉTRICO X MÉTODO MÁSSICO

DiffmH2O = fmH2Omvmed-fmH2Ommmed
disp("Diferença entre as frações molares de água vol/mass",DiffmH2O)

DiffmETOH = fmETOHmvmed-fmETOHmmmed
disp("Diferença entre as frações molares de etanol vol/mass",DiffmETOH)

DiffmH2Omed = sum(abs(DiffmH2O),1)/size(DiffmH2O,1)//Média das diferenças (em módulo)


disp("Média das diferenças - água",DiffmH2Omed)

DiffmETOHmed = sum(abs(DiffmETOH),1)/size(DiffmETOH,1) //Média das diferenças (em módulo)


disp("Média das diferenças - álcool",DiffmETOHmed)

//CALCULANDO AS INCERTEZAS COMBINADAS

//Incertezas IUPAC

in_massaespecificaagua = 0.0005
in_massaespecificaalcool= 0.002
in_volume = 0.058
in_carbono = 0.00046
in_hidrogenio = 0.00004
in_oxigenio = 0.00017
in_massa = 0.00014

//MÉTODO VOLUMÉTRICO

//Derivadas - fração molar de H2O


function f=xagua_vol(vec)
rho1=vec(1),V1=vec(2),MM1=vec(3),rho2=vec(4),V2=vec(5),MM2=vec(6)
f = ((rho1*V1)/MM1)/((rho1*V1)/MM1+(rho2*V2)/MM2)
endfunction

function f=aux_xagua_vol(var, veccompleto, ind)


veccompleto(ind)=var
f =xagua_vol(veccompleto)
endfunction

j =1
k=1
while j <=6 //Loop
veccompleto=[RoH2O,vrH2O(j,k),MMH2O,RoETOH,vrETOH(j,k),MMETOH]
testederivada = xagua_vol(veccompleto)
for i=1:6
dxagua_vol(i) = numderivative(list(aux_xagua_vol,veccompleto,i),veccompleto(i))
end

//Vetores derivadas

dxagua_drhoagua_vol(j,k) = dxagua_vol(1)
dxagua_dVagua_vol(j,k) = dxagua_vol(2)
dxagua_dMMagua_vol(j,k) = dxagua_vol(3)
dxagua_drhoalcool_vol(j,k) = dxagua_vol(4)
dxagua_dValcool_vol(j,k) = dxagua_vol(5)
dxagua_dMMalcool_vol(j,k) = dxagua_vol(6)

if j == 6 && k <> 2
k=2
j=0
end
j = j+1
end

disp("Derivadas - Método
volumétrico","dxagua/drhoagua",dxagua_drhoagua_vol,"dxagua/dVagua",dxagua_dVagua_vol,"dxagua/dMMag
ua",dxagua_dMMagua_vol,"dxagua/drhoalcool",dxagua_drhoalcool_vol,"dxagua/dValcool",dxagua_dValcool_vol
,"dxagua/dMMalcool",dxagua_dMMalcool_vol)

//Derivadas - fração molar de ETOH


function f=xalcool_vol(vec)
rho1=vec(1),V1=vec(2),MM1=vec(3),rho2=vec(4),V2=vec(5),MM2=vec(6)
f = ((rho2*V2)/MM2)/((rho1*V1)/MM1+(rho2*V2)/MM2)
endfunction

function f=aux_xalcool_vol(var, veccompleto, ind)


veccompleto(ind)=var
f =xalcool_vol(veccompleto)
endfunction

j =1
k=1
while j <=6 //Loop
veccompleto=[RoH2O,vrH2O(j,k),MMH2O,RoETOH,vrETOH(j,k),MMETOH]
testederivada = xalcool_vol(veccompleto)
for i=1:6
dxalcool_vol(i) = numderivative(list(aux_xalcool_vol,veccompleto,i),veccompleto(i))
end

//Vetores

dxalcool_drhoagua_vol(j,k) = dxalcool_vol(1)
dxalcool_dVagua_vol(j,k) = dxalcool_vol(2)
dxalcool_dMMagua_vol(j,k) = dxalcool_vol(3)
dxalcool_drhoalcool_vol(j,k) = dxalcool_vol(4)
dxalcool_dValcool_vol(j,k) = dxalcool_vol(5)
dxalcool_dMMalcool_vol(j,k) = dxalcool_vol(6)

if j == 6 && k <> 2
k=2
j=0
end
j = j+1
end

disp("dxalcool/drhoagua",dxalcool_drhoagua_vol,"dxalcool/dVagua",dxalcool_dVagua_vol,"dxlcool/dMMagua",
dxalcool_dMMagua_vol,"dxalcool/drhoalcool",dxalcool_drhoalcool_vol,"dxalcool/dValcool",dxalcool_dValcool_
vol,"dxalcool/dMMalcool",dxalcool_dMMalcool_vol)

//Loop
j=0
k=0
for k = 1:2
for j = 1:6
//Água

incomb_agua_vol(j,k) =
sqrt((dxagua_dVagua_vol(j,k)^2)*(in_volume^2)+(dxagua_dMMagua_vol(j,k)^2)*((2*in_hidrogenio+in_oxigeni
o)^2)+(dxagua_drhoagua_vol(j,k)^2)*(in_massaespecificaagua^2)+(dxagua_dValcool_vol(j,k)^2)*(in_volume^
2)+(dxagua_dMMalcool_vol(j,k)^2)*((2*in_carbono+6*in_hidrogenio+in_oxigenio)^2)+
(dxagua_drhoalcool_vol(j,k)^2)*(in_massaespecificaalcool^2))

//Etanol

incomb_alcool_vol(j,k) =
sqrt((dxalcool_dVagua_vol(j,k)^2)*(in_volume^2)+(dxalcool_dMMagua_vol(j,k)^2)*((2*in_hidrogenio+in_oxig
enio)^2)+(dxalcool_drhoagua_vol(j,k)^2)*(in_massaespecificaagua^2)+(dxalcool_dValcool_vol(j,k)^2)*(in_vol
ume^2)+(dxalcool_dMMalcool_vol(j,k)^2)*((2*in_carbono+6*in_hidrogenio+in_oxigenio)^2)+
(dxalcool_drhoalcool_vol(j,k)^2)*(in_massaespecificaalcool^2))

end
end
disp("incerteza combinada H2O - volumétrico",incomb_agua_vol)
disp("incerteza combinada H2O - volumétrico",incomb_alcool_vol)

//MÉTODO MÁSSICO

function f=xagua_mass(vec)
m1=vec(1),MM1=vec(2), m2 = vec(3),MM2=vec(4)
f = ((m1)/MM1)/(((m1)/MM1)+(m2)/MM2)
endfunction

function f=aux_xagua_mass(var, veccompleto, ind)


veccompleto(ind)=var
f =xagua_mass(veccompleto)
endfunction

j =1
k=1
while j <=6 //Loop
veccompleto=[mrH2O(j,k),MMH2O,mrETOH(j,k),MMETOH]
testederivada = xagua_mass(veccompleto)
for i=1:4
dxagua_mass(i) = numderivative(list(aux_xagua_mass,veccompleto,i),veccompleto(i))
end

//Formando vetores com as derivadas

dxagua_dmagua_mass(j,k) = dxagua_mass(1)
dxagua_dMMagua_mass(j,k) = dxagua_mass(2)
dxagua_dmalcool_mass(j,k) = dxagua_mass(3)
dxagua_dMMalcool_mass(j,k) = dxagua_mass(4)

if j == 6 && k <> 2
k=2
j=0
end
j = j+1
end

disp("Derivadas - Método
mássico","dxagua/dmagua",dxagua_dmagua_mass,"dxagua/dMMagua",dxagua_dMMagua_mass,"dxagua/dmal
cool",dxagua_dmalcool_mass,"dxagua/dMMalcool",dxagua_dMMalcool_mass)

function f=xalcool_mass(vec)
m1=vec(1),MM1=vec(2), m2 = vec(3),MM2=vec(4)
f = ((m2)/MM2)/(((m1)/MM1)+(m2)/MM2)
endfunction

function f=aux_xalcool_mass(var, veccompleto, ind)


veccompleto(ind)=var
f =xalcool_mass(veccompleto)
endfunction

j =1
k=1
while j <=6 //Loop
veccompleto=[mrH2O(j,k),MMH2O,mrETOH(j,k),MMETOH]
testederivada = xalcool_mass(veccompleto)
for i=1:4
dxalcool_mass(i) = numderivative(list(aux_xagua_mass,veccompleto,i),veccompleto(i))
end

//Formando vetores com as derivadas

dxalcool_dmagua_mass(j,k) = dxalcool_mass(1)
dxalcool_dMMagua_mass(j,k) = dxalcool_mass(2)
dxalcool_dmalcool_mass(j,k) = dxalcool_mass(3)
dxalcool_dMMalcool_mass(j,k) = dxalcool_mass(4)

if j == 6 && k <> 2
k=2
j=0
end
j = j+1
end

disp("dxalcool/dmagua",dxalcool_dmagua_mass,"dxalcool/dMMagua",dxalcool_dMMagua_mass,"dxalcool/dm
alcool",dxalcool_dmalcool_mass,"dxalcool/dMMalcool",dxalcool_dMMalcool_mass)

//Incerteza combinada

j=0
k=0
for k = 1:2
for j = 1:6

//Água

incomb_agua_mass(j,k) =
sqrt((dxagua_dMMagua_mass(j,k)^2)*((2*in_hidrogenio+in_oxigenio)^2)+(dxagua_dmagua_mass(j,k)^2)*(in_
massa^2)+(dxagua_dMMalcool_mass(j,k)^2)*((2*in_carbono+6*in_hidrogenio+in_oxigenio)^2)+
(dxagua_dmalcool_mass(j,k)^2)*(in_massa^2))

//Etanol
incomb_alcool_mass(j,k) =
sqrt((dxalcool_dMMagua_mass(j,k)^2)*((2*in_hidrogenio+in_oxigenio)^2)+(dxalcool_dmagua_mass(j,k)^2)*(i
n_massa^2)+(dxalcool_dMMalcool_mass(j,k)^2)*((2*in_carbono+6*in_hidrogenio+in_oxigenio)^2)+
(dxalcool_dmalcool_mass(j,k)^2)*(in_massa^2))

end
end

disp("incerteza combinada H2O - Método mássico",incomb_agua_mass)


disp("incerteza combinada ETOH - Método mássico",incomb_alcool_mass)

Você também pode gostar