1. INTRODUÇÃO
1
ISCHKANIAN, Simone Helen Drumond Ischkanian - Doutoranda em Educação. Mestrado em
Ciências da Educação com ênfase em Inclusão e Autismo. Professora SEMED. Professora
Tutora UEA e IFAM – Autora do Método de Portfólios Educacionais (Inclusão – Autismo e
Educação). SHDI é autora de artigos e livros, é epigrafe citação, referencia de TCCs, artigos,
pesquisas e livros – E-mail simone_drumond@hotmail.com
2
CABRAL, Gladys Nogueira - Autora de artigos e livros, é citação em artigos de livros pela
Editora Schreibe. Mestranda em Tecnologias Emergentes na Educação pela MUST University.
Psicóloga (UAP/UFF). Administradora (FASC). Professora de Idiomas (ETEP). E-mail
gladyscabraln@gmail.com
3LIMA, Marilia Silva. Autora de artigos e livros pela Editora Schreibe. Seus artigos
contextualizam as perspectivas do autismo de Marcelo Clausen, a educação e as vivências do
TEA e no TEA, mãe atípica e fundadora da página Autismo Viva a Diferença.
4
GOMES, Rodrigo da Vitória - Professor. Licenciado em Química pela Universidade Federal do
Espírito Santo (UFES). Licenciado em Pedagogia pelo Centro Universitário UniFaveni
(FAVENI). Mestre em Ensino na Educação Básica pela Universidade Federal do Espírito Santo
(UFES). Doutorando em Educação em Ciências e em Matemática pela Universidade Federal do
Paraná (UFPR). E-mail: rodrigodavitoriagomes@gmail.com
5
FERREIRA, Marli Balta - Mestranda em Ensino na Saúde - MEPS/UFG, Especialista em
Gestão Pública pela FFOCUS, Graduada em Letras Português/Espanhol pela FABRAS e
Graduada em Tecnologia em Sistema de Informação pelo CEFET/GO, Coordenadora de
Inovação em Educação em Saúde - SESG-GO. E-mail: arsjatai@gmail.com
6
AMARO, Ana Luzia dos Santos – Graduada em Ciências Contábeis - UNINORTE/AM,
Especialista em Gestão e Docência do Ensino Superior – FAEME/MA, Discente na
especialização em Gerenciamento de Projetos e Educação e Cultura pela Faculdade Única –
Manaus/AM, Acadêmica de Direito pela Instituto Amazônico de Ensino Superior –
Manaus/AM. Servidora pública na Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas,
do Departamento de controle e fiscalização na prestação de contas. Experiência em habilitações
e analises de projetos culturais no setor público. E-mail: ana_amaro83@hotmail.com
7
SOUZA, Alcione Santos de - Alcione Santos de Souza - Autora de artigos e livros, é citação e
referencia em artigos de livros pela Editora Schreibe. Doutoranda em Ciências Agrárias -
UFRN. Pós-doutoranda do Programa de Mestrado profissional em Geografia – UFRN. Docente
de Geografia na Universidade do Estado do Pará. http://lattes.cnpq.br/3920607811795246.
E-mail: alcione.souza@uepa.br
conhecida como constituição cidadã por adotar medidas inovadoras, buscando
contemplar os direitos fundamentais do ser humano. Observando as constituições do
Brasil desde 1824, ano em que foi promulgada a primeira constituição desse território
nacional, nota-se uma grande evolução, pela primeira vez busca uma efetivação da
igualdade entre os habitantes brancos, negros e indígenas do Brasil, onde o Estado
assume a responsabilidade de promover o bem estar de todos, independentemente da
condição social, da etnia, da religião, de sexo, de idade. Tais apontamentos foram
elencados logo no início da carta magna.
Embora os direitos fundamentais tenham sido garantidos pelo ordenamento
jurídico, mais de vinte cinco anos se passaram e infelizmente uma grande parcela da
sociedade brasileira continua sofrendo com as diversas formas de desigualdade,
preconceitos e diversos tipos de violências que ainda assolam esse país. Apesar de um
inegável avanço dos direitos os negros e indígenas, ainda sofrem com os aspectos
negativos que contextualizam a sociedade.
2. DESENVOLVIMENTO
Historicamente, a educação indígena esteve ligada à catequese dos índios,
apaziguando-os, tornando-os dóceis e submissos às necessidades do colonizador.
Ensinava-se a língua portuguesa, desconsideravam-se os mitos, as crenças, os hábitos
indígenas, e as aulas eram ministrados por professores branco. O estudo sobre a história
e cultura Afro-Brasileira e Africana também insere um processo de luta pela superação
do racismo e desigualdade, assim as ações pedagógicas diante da lei nº 10.639/03
podem ser vistas como uma medida para impulsionar grandes mudanças na escola e na
sociedade, fazendo com que as crianças.
2.5 Crimes relacionados à raça e à cor são muito comuns nos serviços de saúde
Um médico que tem sua competência constantemente questionada, uma mulher
que recebe menos anestesia, um enfermeiro que ouve comentários agressivos ao tentar
fazer seu trabalho, um paciente que aguarda horas por atendimento enquanto outras
pessoas passam na frente. Essas situações podem parecer isoladas. Menos para quem é
negro, índio ou está em algum contexto da inclusão.
Por questões sociais e econômicas, a população negra, indígena e os PCDs
sofrem diariamente com a maior incidência de doenças associadas à dificuldade de
acesso aos atendimentos em saúde. Na da vida real de cada uma, isso quer dizer ofensas,
falta de escuta às queixas do paciente, diagnóstico ou tratamento equivocado, pedidos
desnecessários de medicamentos e por aí vai.
Durante a gestação, o cenário só piora. As mulheres negras são as mais
suscetíveis a sofrer violência obstétrica ao longo da gravidez, o que significa que são
vítimas de práticas que causam dor física ou psicológica, como agressões verbais,
recusa de anestesia, aplicação não autorizada de medicamentos, entre outras. De acordo
com a pesquisa “A cor da dor: iniquidades raciais na atenção pré-natal e ao parto no
Brasil”, mães negras correm mais risco de ter pré-natal inadequado (67,9%), de receber
menos orientações sobre as complicações do parto (41,4%), de não serem autorizadas a
ter um acompanhante (33,8%) e de receber menos anestesia durante o corte no períneo
(10,7%). A essa mulher não é dado o zelo e o cuidado que acontece com as outras. A
mulher preta não é vista como frágil, mas como um ser que aguenta a dor. Por isso,
ainda hoje, é a maior vítima da violência obstétrica”, afirma Fayda Belo, advogada
especialista em crimes de gênero, direito antidiscriminatório e feminicídio.
No caso dos negros e indígenas que são profissionais na área da saúde, os
relatos de racismo são recorrentes. Aqui apontamos breves exemplos como:
desconfiança dos seguranças nas unidades; falta de promoção de funcionários negros ou
indigenas para cargos de chefia; designação das piores escalas ou lugares de trabalho
para os profissionais negros e indigenas; diferença nas relações interpessoais e toucas de
equipamento de proteção individual (EPI) pequenas para o cabelo negro.
Quando há a discriminação contra esses profissionais, o desafio é dar
continuidade ao atendimento. No entanto, para não ser acusado de omissão de socorro, a
recomendação dos conselhos que representam esses trabalhadores é realizar o
atendimento normalmente, registrar o ocorrido no prontuário e, então, tomar as medidas
cabíveis.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a conclusão deste artigo espera-se que o Brasil aproxime-se mais do
Estado do bem estar social, onde o pleno acesso aos direitos fundamentais não dependa
da renda do cidadão, cor ou etnia do cidadão. Todavia em um país marcado pela
desigualdade, a conquista do aumento da democratização não tem conseguido sustentar
a equidade. Não basta só a luta do negro, do índio e do PCD nem somente as políticas
publicas amparar. Precisa-se de uma união de forças para que barreiras possam ser
vencidas e todos possam participar da construção de uma nação que valorize o ser
humano em sua essência,
REFERÊNCIAS