1. INTRODUÇÃO
Arte, inclusão, tecnologias e interdisciplinaridade, o desenvolvimento de
potencialidades na educação contemporânea permeia o acesso à educação e o direito ao
estudo, que são garantias constitucionais universais, ou seja, obrigação estatal e familiar
de todos os brasileiros. A diversidade de experiências, habilidades, contextos e
habilidades dos alunos reflete uma realidade que deve ser celebrada por meio do ensino
inclusivo.
A fotografia artística (fine art) ou as belas artes são obras de arte, de qualquer
nível artisitico, criadas para atingir um nível estético de excelência para que sejam
reconhecidas pela beleza que representam.
A insistência em modelos pedagógicos padronizados tem se mostrado ineficaz
nas últimas décadas, de modo que o presente e o futuro da educação residem na
promoção da diversidade como um valor inegociável. Quanto mais suas diferenças são
valorizadas, mais alunos e professores progridem, com ou sem deficiência.
1
ISCHKANIAN, Simone Helen Drumond - Doutoranda em Educação, Professora SEMED,
UEA e IFAM – Autora do Método de Portfólios Educacionais (Inclusão – Autismo e
Educação). SHDI é autora de artigos e livros. E-mail simone_drumond@hotmail.com
2
LIMA, Adriana Alves - Autora de artigos e livros, é citação e referencia em artigos de livros
pela Editora Schreibe. Professora. Pós-graduada em Especialização em Tecnologias
Educacionais para a Docência em Educação Profissional e Tecnológica, pela Universidade do
Estado do Amazonas (UEA). Bacharel em Engenharia Elétrica, pela Uninorte-AM.
E-mail: adriana.alveseng@gmail.com
3
FERREIRA, Marli Balta - Autora de artigos e livros, é citação e referencia em artigos de
livros pela Editora Schreibe. Mestranda em Ensino na Saúde - MEPS/UFG, Especialista em
Gestão Pública pela FFOCUS, Graduada em Letras Português/Espanhol pela FABRAS e
Graduada em Tecnologia em Sistema de Informação pelo CEFET/GO, Coordenadora de
Inovação em Educação em Saúde - SESG-GO. E-mail: arsjatai@gmail.com
4
ISCHKANIAN, Sandro Garabed. Especialista em Comunicação (COMAER) e Matemático
(UFAM). Autor do Método de Portfólios Educacionais (Inclusão – Autismo e Educação).
5
CARVALHO, Gabriel Nascimento. Administração (UNIP) e Direito (IAMES).
6
LIMA, Terezinha Almeida. Graduada em Engenharia Civil (UTAM – Instituto de Tecnologia
da Amazônia, Atual UEA), Especialista em Docência Superior (Faculdade UNYLEYA), pós-
graduada em Tecnologias Educacionais para Docência em Educação Profissional e Tecnológica
(UEA); engenheira e instrutora de cursos técnicos CETAM. E-mail: tal.edificacao@gmail.com
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Arte e inclusão para o desenvolvimento de potencialidades na educação
contemporânea.
A arte como meio de inclusão social pode e deve ser vista como um fator a
mais nas diversas formas de desenvolver aprendizagens relacionadas às diversas áreas
do conhecimento. Marli Balta Ferreira evidencia que “essa questão é claramente
abordada por meio da interdisciplinaridade, ou seja, do diálogo entre uma ou mais
disciplinas”, com o objetivo de potencializar o aprendizado por meio de oportunidades e
formas diferenciadas de compreensão e contextualização dos conteúdos educacionais.
Nesse sentido, o objetivo é tentar aumentar a expressão artística dos alunos para
melhorar a sua compreensão face à aprendizagem.
O desenvolvimento de potencialidades na educação contemporânea, no que
tange a arte e a educação especial deve, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB), nº 9.394/96, art. 58, da educação nacional, ser entendida
como “modalidade da educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para educandos portadores de necessidades especiais” na Lei, vê-se instituído as
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, a promoção de uma
proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais,
organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns
casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação
escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que
apresentam necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da
educação básica.
2.2 Arte e fotografia.
A fotografia artística (fine art) é um gênero de fotografia que visa expressar um
sentimento ou percepção do fotógrafo. Não tem obrigação de representar a realidade e
por isso, tem um forte caráter subjetivo. A relação entre arte e fotografia é algo
transcendente na educação. A fotografia não é arte, é um processo, mas pode e deve ser
utilizada para fins artísticos. O que distingue uma fotografia comum de uma fotografia
artística é o conceito de sua produção. Se existe um conceito, uma ideia, um significado,
a fotografia é apenas um meio para expressar o propósito do artista.
A fotografia aproximou os meios de produção e reprodução da realidade,
característica da mimese, ou imitação da realidade. Nesse sentido, a arte, que até então
buscava a reprodução na representação de figuras, pessoas e natureza, teve que se
reinventar, criar novas formas de representar o mundo real e o mundo artístico.
O planejamento sobre: “Fotografia como arte e crítica social”, evidencia que na
educação, a fotografia é mais que um registro, quando relacionada a fatos históricos, é
um bem valioso. Isso nos
ajuda a entender o mundo
de diferentes perspectivas.
A fotografia pode ser
usada como meio de
registro ou mesmo como
arte, ela é extremamente
importante para o ser
humano comunicar o seu
mundo pessoal, social e
profissional.
Fonte: Adriana Alves de Lima (imagem autorizada para publicação neste artigo)
Fonte: Terezinha Almeida de Lima (imagem autorizada para publicação neste artigo)
Para Guerson (2010), a Arte é singular e também plural, ou seja, possui caráter
único e múltiplo, mas esses aspectos não se diferenciam muito de outras áreas, pois
essas, geralmente, se constituem nas complexidades dos limites e das generalidades.
Quando falo de conhecer arte falo de um conhecimento que nas artes visuais
se organiza inter-relacionando o fazer artístico, a apreciação da arte e história
da arte. Nenhuma das três áreas sozinha corresponde à epistemologia da arte.
O conhecimento em artes se dá na interseção da experimentação, da
decodificação e da informação. [...] Só um fazer consciente e informado torna
possível à aprendizagem em arte (BARBOSA, 1991 apud MONTEIRO, 2005
p. 318)
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ensino da arte pautado na perspectiva interdisciplinar, apesar de trazer
muitas discussões sobre a efetividade da sua aplicação, é uma prática possível e
necessária de ser realizada, pois possibilita uma visão profunda e ao mesmo tempo
ampliada dos conteúdos discutidos no ambiente escolar.
A realidade da educação no país é que faltam professores de muitas áreas.
Então, alguns docentes são remanejados para atuar em áreas para as quais nem sempre
têm formação. Essa é a realidade em grande parte das escolas de Educação Básica.
Pesquisas apontam ser fácil encontrar professores com formação em uma área
específica das Artes, vivendo o compromisso de trabalhar com todas as linguagens
indicadas pelos PCNs (Artes Visuais, Dança, Música e Teatro). A questão fica mais
delicada quando o professor é formado em outra área do conhecimento e se encontra
assumindo aulas de Artes apenas para ter regência de classe e cumprir a carga horária
mínima referente ao seu contrato profissional, evidenciando que na prática o ensino
ainda estava submetido à multiplicidade das Artes.
É factível apontar que as tendências pedagógicas do ensino da Arte se se
associam à história dos movimentos artísticos e às relações da obra, a partir de
características sociais e culturais de cada época.
REFERÊNCIAS
HAUSER, Arnold. História Social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes,
2003.