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INSTITUTO POLITÉCNICO PRIVADO

BONDO MATUATUNGUILA

Curso: Enfermagem
Classe:10º
Sala:217
Grupo: A

__________________
DOCENTE
INTEGRANTES

NOME NOTA
Suedy Pedro
Juelma Manuel
Brena Dos Santos
Paulo Joaquim
INDÍCE

INTRODUÇÃO_________________________ 01

DESENVOLVIMENTO____________02,03,04,05,06

CONCLUSÃO____________________________07

BIBLIOGRAFIA _________________________08
INTRODUÇÃO

A membrana plasmática, citoplasmática ou plasmalema é a estrutura que


delimita todas as células vivas, tanto as procarióticas como as eucarióticas. Ela
estabelece a fronteira entre o meio intracelular, o citoplasma, e o ambiente
extracelular, que pode ser a matriz dos diversos tecidos.
Aparece em eletro micrografias como duas linhas escuras separadas por uma
faixa central clara, com uma espessura de 6 a 10 nm. Esta estrutura trilaminar
encontra-se em todas as membranas encontradas nas células, sendo por isso
chamada de unidade de membrana ou membrana unitária.
A membrana celular não é estanque, mas uma “porta” seletiva que a célula
utiliza para captar os elementos do meio exterior que lhe são necessários para o
seu metabolismo e para libertar as substâncias que a célula produz e que devem
ser enviadas para o exterior (sejam elas produtos de excreção, das quais deve se
libertar, ou secreções que a célula utiliza para várias funções relacionadas com o
meio).

01
DESENVOLVIMENTO
Composição química
Açúcares
Todas as membranas plasmáticas celulares são constituídas predominantemente
por fosfolipídios e proteínas em proporções variáveis e uma pequena fração
de açúcares, na forma de oligossacarídeos. Exteriormente, na grande maioria
das células animais, a membrana plasmática apresenta uma camada rica
em glicídios: o glicocálix ou glicocálice.[4] Entre outros papéis, o glicocálix tem
a função de reconhecimento químico da célula para seu exterior e tem também
função protetora, impedindo que alguns tipos de vírus ou bactérias se anexem à
célula.
Lipídios
Os lipídios presentes nas membranas celulares pertencem predominantemente
ao grupo dos fosfolipídios. Estas moléculas são formadas pela união de três
grupos de moléculas menores: um álcool, geralmente o glicerol, duas moléculas
de ácidos graxos e um grupo fosfato, que pode conter ou não uma segunda
molécula de álcool. A proporção de fosfolipídios varia muito: compõe cerca de
50% da membrana plasmática e 90% da membrana mitocondrial. [

A estrutura das membranas deve-se primariamente a essa camada dupla de


fosfolipídios. Esses lipídios são moléculas longas com uma
extremidade hidrofílica (tem afinidade com a água) e a cadeia hidrofóbica (não
tem afinidade com a água). O grupo fosfato está situado nas lâminas externas da
estrutura trilaminar. A parte situada entre as lâminas fosfatadas é composta
pelas cadeias hidrofóbicas.
As membranas animais possuem ainda o colesterol,[6] e as
células vegetais possuem outros esteróis, importantes para o controle da fluidez
das membranas. A uma dada temperatura, quanto maior a concentração de
esteróis, menos fluida será a membrana. As células procariontes, salvo algumas
exceções, não possuem esteróis.

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Proteínas
As proteínas são as principais fontes de energia e os principais componentes
funcionais das membranas celulares. A maioria das proteínas da membrana
celular está mergulhada na dupla camada fosfolipídica, interrompendo sua
continuidade, são as proteínas integrais. Outras, as proteínas periféricas, estão
aderentes às extremidades de proteínas integrais. Algumas proteínas atuam no
transporte de substâncias para dentro ou para fora da célula. Entre estas,
encontram-se glicoproteínas (proteínas ligadas a carboidratos).
Algumas destas proteínas formam conexões, os fibronexos, entre
o citoplasma e macromoléculas da matriz extracelular. Os grupos sanguíneos A-
B-O, M-N e Rh, bem como fatores HLA, são antígenos da superfície externa da
membrana.
Fosfolipídios
Os fosfolipídios são os principais constituintes das membranas celulares, visto
que estas são constituída por uma dupla camada fosfolipídica organizada de
modo a que as cabeças hidrofílicas (fosfatos polares) fiquem viradas para o lado
exterior da membrana e as caudas hidrofóbicas (ácidos graxos apolares) para o
interior. Uma cauda apresenta uma ou mais ligações cis-atuantes, o que gera
uma pequena dobra na mesma, ao passo que a outra cauda não contém tal
ligação. A fluidez da membrana é diretamente afetada pela forma como as
moléculas fosfolipídicas inserem-se umas nas outras, o que advém das
diferenças no comprimento e na saturação das caudas e dos ácidos graxos. Esta
organização torna possível o surgimento da permeabilidade seletiva da
membrana plasmática. Dessa forma, a difusão simples permite apenas a
passagem de moléculas lipossolúveis e de água, apesar de sua característica
polar, por esta ser fundamental à vida.

A maioria das membranas das células animais é constituída por


fosfoglicerídeos, os principais fosfolipídeos presentes nas mesmas. Os
fosfoglicerídeos dispõem de uma cadeia principal de glicerol de três carbonos.
Pontes ésteres unem duas extensas cadeias de ácidos graxos aos átomos de
carbonos adjacentes ao glicerol, enquanto o terceiro átomo de carbono do
glicerol está associado a um grupo fosfato, que, por sua vez, se une a um entre
os diversos tipos de grupamentos de cabeças. A combinação de variados ácidos
graxos e grupamentos de cabeça geram diferentes fosfoglicerídeos, sendo a
fosfatidiletanolamina, a fosfatidilserina, a fosfatidilcolina e o esfingolipídeo os
mais abundantes fosfoglicerídeos das membranas celulares dos mamíferos e,
juntos, compõem mais da metade da massa de lipídeos da maioria dessas
membranas.
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Principais características da membrana plasmática
A membrana celular é responsável pela manutenção de uma substância do
meio intracelular, que é diferente do meio extracelular, e pela recepção de
nutrientes e sinais químicos do meio extracelular. Para o funcionamento normal
e regular das células, deve haver a seleção das substâncias que entram e o
impedimento da entrada de partículas indesejáveis, ou ainda, a eliminação das
que se encontram no citoplasma. Por ser o componente celular mais externo e
possuir receptores específicos, a membrana tem a capacidade de reconhecer
outras células e diversos tipos de moléculas, como hormônios. [
As membranas celulares possuem mecanismos de adesão, de vedação do espaço
intercelular e de comunicação entre as células. Os microfilos ou micro
vilosidades são muito frequentes e aumentam a superfície celular.
Não confundir a membrana celular com a parede celular (das células vegetais,
por exemplo), que tem uma função principalmente de proteção mecânica da
célula. Devido à membrana citoplasmática não ser muito forte,
as plantas possuem a parede celular, que é mais resistente.
A membrana celular é uma camada fina e altamente estruturada
de moléculas de límpidos e proteínas, organizadas de forma a manter
o potencial eléctrico da célula e a controlar o que entra e sai da célula
(permeabilidade seletiva da membrana). Sua estrutura só vagamente pode ser
verificada com um microscópio de transmissão eletrônica. Muitas vezes, esta
membrana contém proteínas receptoras de moléculas específicas, os Receptores
de membrana, que servem para regular o comportamento da célula e,
nos organismos multicelulares, a sua organização em tecidos (ou em colónias).

04
Por outro lado, a membrana celular não é, nem um corpo rígido, nem
homogêneo – é muitas vezes descrita como um fluido bidimensional e tem a
capacidade de mudar de forma e invaginar-se para o interior da célula,
formando alguns dos seus organelos.
A matriz fosfolipídica da membrana foi pela primeira vez postulada
em 1825 por Gorter e Grendal; no entanto, só em 1895, Charles Everton deu
força a esta teoria, tendo observado que a membrana celular apenas deixava
passar algumas substâncias, todas lipossolúveis.

Funções associadas à membrana plasmática


Denominamos funções as vantagens adaptativas que a membrana plasmática
garante aos seres vivos. As funções da membrana plasmática são:

Permeabilidade osmótica

A membrana plasmática tem a capacidade de controlar a entrada e saída de água


das células.

O controle da quantidade de água que entra e sai das células é muito importante
para a sobrevivência da célula. Se entrar água demais ela pode explodir, se
perder muita água pode murchar e morrer. A membrana deixa a água entrar e
sair livremente por pressão osmótica que tende a equilibrar com o meio externo.
Mas em alguns casos, como seres que vivem no mar, proteínas de membrana
específicas puxam água para dentro e fora das células.

Membrana Plasmática
A membrana plasmática ou membrana celular é uma categoria de organela
celular. Trata-se de um envoltório fino, poroso e microscópico. Ela reveste por
fora as células dos seres procariontes (bactérias) e os eucariontes (animais,
vegetais, fungos e protozoários).

A membrana plasmática é uma estrutura semipermeável, responsável pelo


transporte e seleção de substâncias que entram e saem da célula. Por isso ela é
de extrema importância para o metabolismo celular.

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Membrana Plasmática da célula eucariota

Funções associadas à membrana plasmática


Denominamos funções as vantagens adaptativas que a membrana plasmática
garante aos seres vivos. As funções da membrana plasmática são:

Permeabilidade osmótica

A membrana plasmática tem a capacidade de controlar a entrada e saída de água


das células.

O controle da quantidade de água que entra e sai das células é muito importante
para a sobrevivência da célula. Se entrar água demais ela pode explodir, se
perder muita água pode murchar e morrer. A membrana deixa a água entrar e
sair livremente por pressão osmótica que tende a equilibrar com o meio externo.
Mas em alguns casos, como seres que vivem no mar, proteínas de membrana
específicas puxam água para dentro e fora das células.

Permeabilidade Seletiva

A membrana plasmática permite e controla da entrada e saída de outras


substâncias, além da água, da célula.

Algumas células têm que trocar substâncias de modo rápido. Tanto para liberar
hormônios e transmissores para outras células. Mas também bombas de íons que
são proteínas transmembrana. As bombas de íons garantem que células
especializadas como neurônios e células musculares funcionem com precisão.

Proteção das estruturas celulares

Todas as estruturas e demais organelas celulares estão contidas internamente a


membrana, nada chega a elas que não tenha passado pela membrana.

Destacamos que o núcleo celular, que contém o DNA da célula, possui sua
própria membrana chamada Carioteca. Mas ela tem uma composição diferente
da membrana celular em relação à proteína transmembrana, poros, etc.

Delimitação do conteúdo intracelular e extracelular

A capacidade da membrana plasmática de delimitar o que fica dentro da célula e


o que está fora, garante a integridade da célula. Com isso, garante
o metabolismo, o equilíbrio químico e a sobrevivência da célula.

Transporte ativo de substâncias

Algumas substâncias são vitais para o funcionamento das células, como a


glicose, por exemplo. Mas quando e quanto dessa substância vai entrar em casa
célula é definido por outras substâncias que "abrem as portas" para coordenar
essas entradas. No caso da glicose, quem permite que entre nas células é
a insulina. Se a insulina não funcionar bem, nossa célula não recebe a glicose
que está disponível no sangue e ficamos diabéticos.

Resposta imunológica

A resposta imunológica do corpo, defesa contra parasitas e células estranhas


começa com o reconhecimento das proteínas de membrana plasmática nas
células. Todas as células têm alguma espécie defesa na membrana para evitar a
entrada de vírus ou ataque de bactérias. Mas especialmente as células do
sistema imunológico, macrófagos, por exemplo, têm proteínas de membrana
que funcionam como sensores para reconhecer invasões de parasitas, células ou
substâncias estranhas. A partir dessa resposta imune temos as nossas defesas
contra parasitas, rejeição a implantes e até alergias.

06
CONCLUSÃO
Podemos concluir que a Membrana plasmática, também chamada de
plasmalema, é formada por uma dupla camada de lipídios, na qual
várias proteínas estão inseridas.

Trata-se de é uma estrutura que delimita as células e apresenta uma espessura


compreendida entre 7,5 nm e 10 nm. A membrana plasmática é formada
basicamente por lipídios e proteínas, sendo aqueles mais relacionados com a
parte estrutural da membrana e estas relacionadas com as várias funções
exercidas por ela. Estima-se que as moléculas lipídicas sejam responsáveis por
cerca de 50 % da massa das membranas, sendo o restante basicamente formado
por proteínas.

Os lipídios que formam essa bicada são basicamente os fosfolipídios, os quais se


destacam por apresentarem uma região hidrofóbica e uma região hidrofílica.
Na membrana plasmática, a primeira está voltada para o centro da membrana,
enquanto a segunda volta-se para as superfícies externa e interna da membrana.

As proteínas estão dispostas por toda a membrana plasmática, dando um aspecto,


junto aos lipídios, de um mosaico. Em algumas regiões, elas estão inseridas
totalmente na membrana, em outras, no entanto, apenas parte delas está inserida,
ou elas estão ligadas fracamente à membrana sem se inserirem nela. Em algumas
ocasiões, as proteínas atuam formando canais que servem para a passagem de
substâncias.
A estrutura da membrana plasmática não é estática, e constantemente percebe-se
a mudança do local dos seus componentes. É devido a essa mudança contínua de
local das proteínas e dos lipídios, que se diz que a membrana plasmática se trata
de uma estrutura fluída.

07
BIBLIOGRAFIA

⁕Wikipédia

08

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