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- O TRABALHO DE EXPANSÃO É:

Vf

W EXP=∫ POP dV =POP (V 2 −V 1 )


Vi

- O TRABALHO DE COMPRESSÃO É:

Vi

W COMP =∫ POP dV =POP (V 1−V 2 )


Vf

ENERGIA E O PRIMEIRO PRINCÍPIO DA TERMODINÂMICA:

W cí =∮ dW Qcí =∮ dQ

OBS:

Se um trabalho é sujeito a qualquer transformação cíclica, o trabalho


produzido nas vizinhanças é igual ao calor extraído das vizinhanças.

∮ dW =∮ dQ
∮ ( dQ−dW )=0 (Todos os ciclos)

∮ ( dU ) =0 (Todos os ciclos)
DIFERENCIAIS EXATAS E INEXATAS:

- Uma diferencial exata integra-se numa diferença finita:

2
∫ dU =U 2−U 1
1

∫ dU =ΔU
1

- Independe do caminho de integração.

- A integração cíclica de uma diferencial exata, é zero para qualquer


ciclo.

- Uma diferencial não-exata integra-se para uma quantidade total:

∫ dQ=Q
1

∫ dW =W
1

- Q e W aparecem durante uma mudança de estado;

- Q e W não são propriedades de estado;

- Depende do caminho de integração;

- A integração cíclica de uma diferencial inexata é usualmente não-


nula.
OBS:

- As propriedades de um sistema, tais como T, P, V e U, tem


diferenciais que são exatas;

- Q e W não são exatas.

VARIAÇÕES NA ENERGIA CORRELACIONADAS COM AS


VARIAÇÕES NAS PROPRIEDADES DO SISTEMA

- Usando o 1 Princípio da Termodinâmica:

ΔU =Q−W
Uma mudança de estado no sistema implica mudanças nas propriedades do
sistema, tais como T e V.

U = U (T, V)

dU =
∂U
∂T ( ) ( ) dVV
dT +
∂U
∂V T
Escolhendo um sistema de massa fixa, podemos descrever o seu estado por
T e V.

dQ−P OP dV =
∂U
∂T ( ) ( )V
dT +
∂U
∂V T
dV

dW =POP dV +dW a
MUDANÇAS DE ESTADO A VOLUME CONTANTE (V=CTE):

V=CTE; dV=0

dU =dQV

dQ−P OP dV = ( ) ( )
∂U
∂T V
dT +
∂U
∂V T
dV

dQV = ( ) dT
∂U
∂T V

dQV
CV =
dT
=
∂U
∂T ( ) V

CV dT =dQV =dU

dU =CV dT (Variação Infinitesimal)

T1

ΔU =∫ C V dT
T2
(Variação finita)

2 2

∫ dU =∫ dQV ΔU =QV
1 1 → (Variação finita)
ΔU =QV (Variação finita)

- Se o calor escoa a partir das vizinhanças:

QV > 0 (Aumenta) e ∆U > 0

- Se o calor escoa para as vizinhanças:

QV < 0 (Diminue) e ∆U < 0

- Se CV é sempre positivo:

dU =CV dT
Mostra que:

dT > 0, dU > 0

dT < 0, dU < 0

- Para um sistema mantido a V= CTE, a T é um reflexo direto da U;

- A energia (U) e a capacidade calorífica (CV) é uma propriedade de


estado extensiva.

ΔU =C V ΔT
GÁS IDEAL E TRANSFORMAÇÕES REVERSÍVEIS

- Para o GÁS IDEAL, a quantidade máxima de trabalho produzida na


EXPANSÃO ou a quantidade mínima destruída na COMPRESSÃO é
igual à área hachurada sob a isoterma.

- Para o GÁS IDEAL, o trabalho máximo ou mínimo numa mudança


de estado isotérmica é facilmente calculado, uma vez que p = nRT/V.

- Na EXPANSÃO: Vf > Vi de tal modo que o logaritmo é POSITIVO;

-Na COMPRESSÃO: Vf < Vi e o logaritmo é NEGATIVO.

- Desse modo, o sinal de W é automaticamente levado em consideração.


MUDANÇAS DE ESTADO A PRESSÃO CONTANTE (P=CTE):
Pop = p

dU =dQ P−PdV
2 2 2

∫ dU =∫ dQ P−∫ pdV
1 1 1
U 2 −U 1 =QP − p ( V 2−V 1 )

U 2 −U 1 =QP− pV 2 + pV 1

(U 2 + pV 2 )−(U 1 + pV 1 )=Q P

H=(U +pV )
H é chamada de entalpia do sistema e é uma propriedade de estado
extensiva.

H=Q P
ΔH =Q P
Para calcular a variação de energia num processo a P = CTE:

ΔU + pΔV =Q P
dH=dQP
H é uma função de estado, dH é uma diferencial exata.

H = H (T, P)

dH=
∂H
∂T ( ) ( ) dPP
dT +
∂H
∂P T
Se P=CTE, dP = 0

dH=
∂H
∂T ( ) dT P
Logo, o calor extraído das vizinhanças com o aumento da temperatura
do sistema será:

dQ P=
∂H
∂T P( )
dT

dQ P
C P= ( )
dT
=
∂H
∂T P

dH=C dT +( )
∂H
PdP
∂P T

Se P=CTE, dp=0
dH=C P dT
2
ΔH =∫ C P dT
1

ΔH =C P ΔT

EXERCÍCIOS:

1) Calcule ∆U e QV para a transformação de 1 mol de hélio,


3
c V = R
a volume constante, de 250C para 450C; 2 .

2) Sujeitando-se um mol de um gás ideal, V


c =12 ,47 J/ Kmol
,
a várias mudanças de estado, qual será a variação de
temperatura em cada caso?

a) Perda de 512 J de calor; destruição de 134 J de


trabalho;
b) Absorção de 500 J de calor; produção de 500 J de
trabalho;
c) Sem escoamento de calor; destruição de 126 J de
trabalho.

3) Numa dada mudança de estado são destruídos 44 J de


trabalho e a energia interna aumenta de 170 J. Qual a
capacidade calorífica do sistema, se a temperatura deste
aumentou de 10 K.
4) Para a prata, c P /(J /Kmol )=23 , 43+0 , 00628T . Calcule
∆H no caso de 3 moles de prata serem aquecidos de 25 0C
até o ponto de fusão, 961 0C, a 1 atm de pressão.

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