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FEV)
I - Quando uma corrente elétrica está fluindo em um condutor, todos os seus elétrons estão
orientados na direção do campo elétrico.
II - Embora a corrente em um condutor ocorra devido à movimentação dos elétrons, o sentido
da corrente é definido como se portadores de carga positiva estivessem fluindo.
III - Quanto maior for a resistência ao fluxo de carga em um condutor, menor será a corrente
por esse condutor.
D. II e III
2 - Em um fio condutor, temos cerca de 3,0.10^18 elétrons por cm³. Eles se movem com
velocidade de deriva de 6,0.10² m/s. Qual o módulo da densidade de corrente?
Reposta:
D.2,9 m
A resistência é dada por: R=ρ L/A. Assim, podemos achar o comprimento do fio reescrevendo a
equação como: L=RA/ρ. Substituindo os valores: L=(5,0∙〖10〗^(-3) 10,0∙〖10〗^(-6))/(1,7∙〖
10〗^(-8) )=2,9 "m."
4. Leia as afirmações abaixo:
I - Quanto maior a densidade de corrente, menor é a resistividade do material.
II - Para o cálculo da resistividade, são levadas em consideração as características elétricas
microscópicas do material.
III - Quanto maior a resistividade, menor a resistência em um fio condutor.
As corretas são:
B. I e II
1. Um próton, com carga q=1,6∙10-19 C (...), está imerso em um campo elétrico com módulo E.
Suponha que ele faça a trajetória mostrada na figura, A->B->C->D->E. Qual a diferença de
energia potencial elétrica da partícula entre os pontos A e D em eV?
RESPOSTA: A. a) -100 Ev
2. Suponha um elétron em um campo elétrico inicialmente em repouso. Este se movimenta
no sentido oposto ao campo e sofre um deslocamento. Se a variação da energia cinética
no deslocamento realizado for Δ Ec= 2,0∙10-17J, qual o trabalho realizado sobre essa
partícula?
Resposta: D. d) 2,0∙10 J
-17
3. Suponha que tenhamos uma carga positiva em um campo elétrico de módulo E, como
mostrado na figura a seguir. Qual dos caminhos realizados pela partícula resultará em um
trabalho nulo?
Reposta: A. a) A-B
O caminho que resultaria em um trabalho nulo seria o A-B.
Neste caminho, o ângulo entre a força e o deslocamento é
igual a 90o, assim, cos(90)=0, e o trabalho é igual a zero.
4. O tubo, ou a ampola, de Crookes consiste de dois eletrodos (um ânodo e um cátodo) em um
tubo de vidro com uma pequena quantidade de ar dentro. Ao aplicar uma diferença de
potencial entre os eletrodos, o gás ioniza-se, e os elétrons aceleram-se e chocam-se com a
parede de vidro. Se um anteparo for colocado no tubo, uma sombra é formada no vidro,
mostrando a trajetória das partículas. Segundo o que está ocorrendo no tubo, o que é correto
afirmar?
A. a) Os elétrons são acelerados no sentido oposto do
campo gerado pelo cátodo e ânodo, chocando-se
com o vidro.
5. Pilhas e baterias são consideradas separadores de carga. Elas têm dois polos, negativo e
positivo, em que as cargas acumulam-se. Se um fio condutor for conectado entre os polos,
uma corrente elétrica poderá ser estabelecida, e os elétrons livres passam a se mover do polo
negativo para o positivo. Segundo o funcionamento das pilhas e baterias, qual a afirmativa
correta?
E. e) Ao ligar os polos por um fio condutor, o campo elétrico atua nos elétrons livres,
gerando força eletrostática. Assim, os elétrons passam a se mover no sentido contrário do
campo, do polo negativo para o positivo.
O acúmulo de cargas nos polos de pilhas e baterias geram um campo elétrico entre eles.
Ao ligar os polos por um fio condutor, o campo elétrico atua nos elétrons livres, gerando
uma força eletrostática. Assim, os elétrons passam a se mover no sentido contrário do
campo, do polo negativo para o polo positivo. A bateria realiza trabalho para movimentar
os elétrons para o polo negativo.
2.1 Campo Magnético e fontes de campo magnétic0
1.O físico francês Ampère propôs que partículas carregadas em movimento são capazes de
gerar campo magnético. Assim, uma corrente elétrica percorrendo um condutor gera campo
magnético. Ao dispositivo que cria um campo magnético por meio de uma corrente elétrica
damos o nome de?
C. Eletroímã
O eletroímã é um dispositivo capaz de criar campo magnético através da passagem de
corrente elétrica. Imãs com altas intensidades de campo magnético são raros na natureza,
portanto, os eletroímãs surgem como uma boa opção, além da vantagem de poder ligar e
desligar o campo magnético, cessando a corrente elétrica ou deixando-a fluir no elemento.
2. As linhas de campo magnético são uma boa representação para avaliar o
comportamento do campo magnético em diversas geometrias. Assinale a alternativa que
apresenta corretamente as linhas de campo magnético em um ímã permanente.
Resposta A
Nos ímãs, as linhas de campo partem do polo norte e apontam para o polo sul. São linhas
fechadas, interna ou externamente ao ímã.
3. Um fio condutor reto e horizontal está abaixo de uma mesa. Sobre a mesa, está
uma bússola. Observe a representação do esquema. Quando uma corrente,
suficientemente grande para criar um campo magnético de mesma intensidade que
o campo da Terra, no ponto, percorre o condutor, qual será a posição da agulha da
bússola?
O campo magnético gerado por um fio condutor atravessado por uma corrente é circular
ao fio, sendo que, no ponto na mesa, diretamente acima do fio, o campo magnético será
perpendicular ao condutor. Assim, a bússola apresentará a indicação do campo magnético
resultante. Sendo assim, a soma do campo magnético da Terra com o campo magnético
provocado pelo condutor nos dá um campo magnético apontando para a direção nordeste.
4. Na condição de equilíbrio, um corpo colocado sobre o ponto P não sofre força
magnética, tendo em vista que, nesse ponto, o campo magnético é nulo. Assim, qual
a relação entre as correntes, i1 e i2 que atravessam os condutores, sabendo que as
correntes possuem sentidos contrários?
B. i_1/i_2 = 1/3.
Resposta D
RESPOSTA: B. 4,32∙10 N -3
5. Um vetor campo elétrico, num ponto P, tem intensidade de 5 × 106 N/C , direção vertical
e sentido de cima para baixo. Quando uma carga de prova, q = -1 μC, é colocada nesse
ponto, atua sobre ela uma força elétrica. A intensidade, a direção e o sentido da força
elétrica que atua na carga de prova são, respectivamente:
1. O módulo do vetor campo elétrico produzido por uma carga elétrica puntiforme em um
ponto distando x é igual a E. Se a distância entre a carga e o ponto P é aumentada para
3x, qual é o módulo do vetor campo elétrico nessa nova posição?
B. E/9.
Como o campo elétrico varia com o inverso do quadrado da distância, aumentando a
distância em três vezes, o campo elétrico diminui com o inverso desse valor. Logo, o
campo elétrico diminui em E/(3^2) = E/9.
Para calcular o campo elétrico no ponto P, somamos vetorialmente cada um dos campos
elétricos produzidos por todas as partículas. Dessa forma, vamos chamar E1 o campo
elétrico produzido pela carga 3q, direcionado no ponto P da esquerda para a direita.
Podemos calcular E1 aplicando a equação do campo elétrico
Agora, somamos vetorialmente os dois campos elétricos. Note que ambos os vetores
estão na mesma direção, porém em sentidos contrários. Adotamos o sentido positivo do
campo elétrico da direita para a esquerda e, assim, obtemos:
4. Qual é o campo elétrico produzido por uma casca esférica carregada em três posições:
internamente, na superfície e externamente à casca esférica?
Para resolver este problema, você pode pensar em uma superfície Gaussiana para as três
posições. Quando pensamos em uma superfície Gaussiana internamente à esfera,
nenhuma carga é envolvida. O fluxo elétrico nessa região é nulo porque não há cargas no
interior da esfera. Portanto, o campo elétrico também é nulo. Já na superfície, a superfície
Gaussiana engloba toda a carga da esfera, porém a distância é aproximadamente nula, ou
muito próxima de zero. Nesse caso, o campo elétrico é máximo. Já quando analisamos
uma região mais externa da esfera, a carga envolvida continua a mesma, porém a
distância aumenta. Como o campo elétrico diminui com o inverso do quadrado da
distância, o campo elétrico gradativamente vai diminuindo.
5. Se colocássemos uma partícula carregada negativamente dentro de uma esfera
metálica carregada positivamente, a carga seria acelerada?
1. Suponha que o potencial em um ponto P próximo a uma carga isolada seja igual a -30
V. É correto afirmar que:
B. a carga é negativa.
D. 27,0 V.
3. Suponha um triângulo equilátero de lado 1,0 m. Em dois vértices, temos duas cargas,
q1=1,0 nC e q2=-2,0 nC. Qual é o potencial elétrico no terceiro vértice do triângulo? Use
k=9,0∙109N∙m2/C2.
E.-9,0 V.
5. O gráfico a seguir mostra a variação do potencial ao longo do eixo x. Para cada um dos
intervalos (ab, bc, cd e de), determine a componente x do campo elétrico em V/m.
4.2 Conceitos Fundamentais da Eletrostática
1. Após a eletrização de uma esfera condutora, ela fica com carga elétrica positiva de valor
igual a 6,4 μC. A carga elementar vale 1,6∙〖10〗^(-19) C. Podemos concluir que a esfera
contém:
2. Um bebê está aprendendo a engatinhar. Para que a criança não se machuque, sua
mãe estende um tapete de borracha, como mostra a figura.
Ao engatinhar, a criança atrita sua pele com o tapete repetidamente. Quando sua mãe vai
pegá-la, ocorre uma transferência de elétrons e uma sensação de choque.
O campo magnético é definido pela função B = 3t^2 + 4t -2, ou seja, varia no tempo. Um campo
magnético que varia no tempo induz uma corrente na espiram que tem a parte do semicírculo dentro
deste campo magnético variável. Como a área da espira não varia e a única parte da espira que contribui
na indução da fem é o semicírculo, podemos calcular a ΔVind através da seguinte equação:
𝑑𝛷 𝑑𝐵
∆𝑉 =− = −𝐴𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Como B está direcionado perpendicularmente à área da espira (B e dA formam um ângulo de 0°), cos0° =
1. Por fim podemos escrever:
𝑑(3𝑡 + 4𝑡 − 2)
∆𝑉 = −𝐴 = −𝐴(6𝑡 + 4)
𝑑𝑡
A área (meio círculo) é A = πr2/2 = 3,14.(0,12)/2= 0,0155 m2.
A magnitude da fem induzida é de 0,53 V. Como o campo magnético aumenta com o tempo, uma fem
induzida, de modo a se opor ao aumento da intensidade de B, deve aparecer na espira. Pela regra da
mão direita, um campo magnético virtual da espira deve ser direcionado para dentro do plano da página,
se opondo ao aumento de B. Dessa forma, uma fem no sentido horário é induzida.
Note que a fem induzida é contrária à força eletromotriz da fonte. A corrente elétrica pode então ser
calculada a partir da equação:
𝜀 + ∆𝑉 1 − 0,53
𝑖= = = 235 𝑚𝐴
𝑅 2
A corrente total ainda está no mesmo sentido da fem da bateria.
3. Uma bobina com raio de 2 cm e resistência de R = 4 ohms é coaxial com um
solenoide com 250 voltas/cm e diâmetro de 3,8 cm. Se a corrente no solenoide cai de
1 A a zero em um intervalo de tempo de 40 ms, qual a corrente induzida na bobina?
Considere o campo magnético externo ao solenoide como nulo.
RESPOSTA: B. 2,2.10^-4 A.
EXPLICAÇÃO: A variação do fluxo magnético gerado pelo solenoide causa uma fem induzida na
bobina. Para encontrar a corrente induzida na bobina, primeiro precisamos calcular a fem
induzida durante a queda da corrente no solenoide. Quando a corrente chega a zero, o campo
magnético produzido pelo solenoide é nulo e assim também é o fluxo magnético nesse
instante. Já quando a corrente é de 1 A, o campo magnético gerado pelo solenoide pode ser
calculado:
B = 0,0315 T.
A fem induzida ΔVind é a variação do fluxo magnético no tempo. Como temos dois instantes da
corrente (quando i = 0 A e quando i = 1 A), podemos calcular a fem induzida:
𝑑𝛷 ∆𝛷 𝛷 −𝛷
∆𝑉 =− =− =−
𝑑𝑡 ∆𝑡 ∆𝑡
Como sabemos que o fluxo magnético no final é nulo, precisamos saber qual é o fluxo
magnético inicial interno ao solenoide. Dessa forma, calculamos o fluxo magnético como
sendo o campo magnético gerado pelo solenoide vezes a área transversal do mesmo (aqui B e
dA são paralelos):
0,038
𝛷 = 𝐵𝐴 = 0,0315. 𝜋 = 3,57. 10 𝑇. 𝑚
2
Agora podemos calcular a fem induzida:
0 − 3,57. 10
∆𝑉 =− = 0,89 𝑚𝑉
40. 10
Como a resistência da bobina é fornecida pelo problema, podemos calcular a corrente
induzida.
∆ .
i = V/R = = = 2,2. 10 𝐴
4. Uma espira retangular de lados a = 150 cm e b = 190 cm está imersa em um campo
magnético uniforme que sai do plano da página, com intensidade de B = 5x10^-3 T.
A espira começa a ser puxada com uma velocidade v = 0,2 m/s para fora do campo
magnético, formando um ângulo de 30° com a horizontal, conforme mostra a
imagem a seguir. Qual é a FEM induzida após 10 segundos?
RESPOSTA: A. 5,2.10^-4 V.
EXPLICAÇÃO: Podemos calcular a fem induzida a partir da variação do fluxo magnético, que
nesse caso varia conforme a área da espira que está dentro do campo magnético diminui.
𝑑𝐴
∆𝑉 = −𝐵𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑑𝑡
O ângulo formado entre B e dA é nulo. Já a área diminui a medida que a espira é puxada para
fora. Podemos decompor a velocidade v em relação a direção de a e de b, de modo que:
Podemos calcular a diminuição da área em função do tempo a partir da medida dos lados da
área menos a velocidade naquela direção multiplicada pelo tempo. Ou seja:
A área à medida que o tempo passa pode ser calculada como sendo A = a’.b’. Substituímos
esses valores na equação acima para encontrar o valor da fem induzida.
𝑑(𝑎 . 𝑏 ) 𝑑((𝑎 − 𝑣 . 𝑡). (𝑏 − 𝑣 . 𝑡))
∆𝑉 = −5. 10 𝑐𝑜𝑠0 = −5. 10
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑((𝑎𝑏 − 𝑎. 𝑣 . 𝑡 − 𝑏. 𝑣 . 𝑡 + 𝑣 . 𝑣 . 𝑡 ))
= −5. 10
𝑑𝑡
∆𝑉 = −5. 10 (−𝑎. 𝑣 − 𝑏. 𝑣 + 2𝑣 . 𝑣 . 𝑡)
Podemos agora calcular a fem induzida para o tempo de 10 segundos, substituindo todos os
devidos valores na equação acima:
EXPLICAÇÃO: Para essa situação, quem está variando é o ângulo formado entre o vetor
campo magnético e o vetor dA. Podemos escrever a equação da fem induzida para essa
situação da seguinte maneira:
𝑑𝛷 𝑑(𝐵𝐴𝑐𝑜𝑠𝜃) 𝑑𝜃
∆𝑉 = −𝑁 = −𝑁 = 𝑁𝐵𝐴𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑁𝐵𝐴𝜔𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
Inserimos os devidos valores e obtemos:
Para calcular a corrente passando pelas espiras quando θ = 90°, temos que:
∆𝑉 224
𝑖= =
𝑅 10
5.2 Leis de Ohm, potência e energia
A. 20 Ω e 60 V.
A resistência do elemento é:
U=R∙i
10=R∙0,5
R=20Ω
2. Dois condutores possuem bitolas de 1,0 mm2, 1,5mm2 e 2,0 mm2, os fios têm o
mesmo comprimento de 1m. O material do primeiro condutor é o cobre com
resistividade igual a 1,69∙10(-8), o segundo condutor é feito de alumínio com
resistividade igual a 2,75∙10(-8) e, por fim, o terceiro condutor é de tungstênio com
resistividade igual a 5,25∙10(-8). Em ordem crescente da resistência dos condutores,
tem-se:
B.1.100 W.
B. R$ 28,80.
D. 16 A.
6.1 Circuitos Resistivos
O brilho de uma lâmpada depende da potência consumida por ela. Sabemos que a
potência em uma resistência pode ser dada por: P=U^2/R.
Sendo assim, quanto maior R, menor será a potência, considerando a tensão uma
constante. A recíproca é verdadeira: quanto menor R, maior P.
Então, para determinar a ordem dos circuitos, do que mais brilha para o que menos brilha,
devemos escrever os circuitos na ordem crescente das resistências equivalentes, da
menor para a maior.
D. 9,18 V.
Para calcular a força eletromotriz (FEM) da bateria, basta encontrarmos a soma das
quedas de tensão nos resistores.
D. 1,09 A e 21,81 V.
D.10 e 60.
A situação na qual as lâmpadas exercerão menos influência será quando as seis
lâmpadas queimadas forem da mesma fileira. Dessa maneira, apenas as dez lâmpadas
que estão na mesma fileira, pois no circuito em série se um elemento se abre, a corrente
para de circular nesse ramo.
Na pior situação, as seis lâmpadas serão uma de cada fileira; assim, nos seis ramos não
circulará corrente e sessenta lâmpadas ficarão apagadas.
A sequência correta é:
B.V, F, F.
Já num circuito com resistores conectados em série, a corrente que percorre o circuito é a
mesma em todos os pontos. Dessa forma, a corrente elétrica em um resistor com maior
resistência será a mesma que em um resistor de menor valor.
B. 20 μF.
A resposta correta é a "b". Para uma criança de 40 kg, é necessária uma energia de U=4 .
40=160 J. Sabemos que a energia armazenada no capacitor é U=(CV2)/2, ou seja,
C=2U/V2 =(2 . 160)/40002 =20 μF.