Você está na página 1de 28

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ELETRICIDADE E MAGNETISMO - A (2022.

FEV)

1.1 Corrente elétrica e resistência

1. Leia as afirmações abaixo sobre corrente elétrica em um condutor:

I - Quando uma corrente elétrica está fluindo em um condutor, todos os seus elétrons estão
orientados na direção do campo elétrico.
II - Embora a corrente em um condutor ocorra devido à movimentação dos elétrons, o sentido
da corrente é definido como se portadores de carga positiva estivessem fluindo.
III - Quanto maior for a resistência ao fluxo de carga em um condutor, menor será a corrente
por esse condutor.

As afirmações corretas são:

D. II e III

Os elétrons têm orientações aleatórias dentro do condutor, mantendo um sentido que se


sobrepõe à aleatoriedade formando a corrente. Assim, a afirmação I está incorreta. As
afirmações II e III estão corretas, pois o sentido da corrente é definido como se as cargas
fossem positivas, e a corrente i é definida como i = V/R, assim, quanto maior a resistência,
menor será a corrente.

2 - Em um fio condutor, temos cerca de 3,0.10^18 elétrons por cm³. Eles se movem com
velocidade de deriva de 6,0.10² m/s. Qual o módulo da densidade de corrente?

Reposta:

3. O cobre tem resistividade de aproximadamente 1,7∙〖10〗^(-8) Ωm. Supondo a área de


seção transversal de um fio de cobre A=10,0 mm2, qual deve ser seu comprimento para gerar
uma resistência de R=5,0 mΩ?

D.2,9 m

A resistência é dada por: R=ρ L/A. Assim, podemos achar o comprimento do fio reescrevendo a
equação como: L=RA/ρ. Substituindo os valores: L=(5,0∙〖10〗^(-3) 10,0∙〖10〗^(-6))/(1,7∙〖
10〗^(-8) )=2,9 "m."
4. Leia as afirmações abaixo:
I - Quanto maior a densidade de corrente, menor é a resistividade do material.
II - Para o cálculo da resistividade, são levadas em consideração as características elétricas
microscópicas do material.
III - Quanto maior a resistividade, menor a resistência em um fio condutor.
As corretas são:

B. I e II

A resistividade do material ρ é definida como: ρ=E/J. Baseada no campo elétrico e a densidade


e corrente, em vez da voltagem e corrente, ou seja, pensando nas propriedades elétricas do
material. Assim, as respostas I e II estão corretas. Para um fio condutor, temos que: R=ρ L/A.
Assim, quanto maior a resistividade, maior a resistência R. Portanto, a afirmação III está
incorreta.

5. Acerca da condutividade elétrica, podemos afirmar que:

C. A condutividade de um fio condutor é inversamente proporcional a sua área de seção


transversal.
1.2 Trabalho e Energia Potencial

1. Um próton, com carga q=1,6∙10-19 C (...), está imerso em um campo elétrico com módulo E.
Suponha que ele faça a trajetória mostrada na figura, A->B->C->D->E. Qual a diferença de
energia potencial elétrica da partícula entre os pontos A e D em eV?

Considere: E=100 N/C; a massa m=1,7∙10-27kg (...) e distâncias AB = BC = CD = 1m e DE = 2m.

RESPOSTA: A. a) -100 Ev
2. Suponha um elétron em um campo elétrico inicialmente em repouso. Este se movimenta
no sentido oposto ao campo e sofre um deslocamento. Se a variação da energia cinética
no deslocamento realizado for Δ Ec= 2,0∙10-17J, qual o trabalho realizado sobre essa
partícula?

Resposta: D. d) 2,0∙10 J
-17

3. Suponha que tenhamos uma carga positiva em um campo elétrico de módulo E, como
mostrado na figura a seguir. Qual dos caminhos realizados pela partícula resultará em um
trabalho nulo?

Reposta: A. a) A-B
O caminho que resultaria em um trabalho nulo seria o A-B.
Neste caminho, o ângulo entre a força e o deslocamento é
igual a 90o, assim, cos(90)=0, e o trabalho é igual a zero.
4. O tubo, ou a ampola, de Crookes consiste de dois eletrodos (um ânodo e um cátodo) em um
tubo de vidro com uma pequena quantidade de ar dentro. Ao aplicar uma diferença de
potencial entre os eletrodos, o gás ioniza-se, e os elétrons aceleram-se e chocam-se com a
parede de vidro. Se um anteparo for colocado no tubo, uma sombra é formada no vidro,
mostrando a trajetória das partículas. Segundo o que está ocorrendo no tubo, o que é correto
afirmar?
A. a) Os elétrons são acelerados no sentido oposto do
campo gerado pelo cátodo e ânodo, chocando-se
com o vidro.

No tubo, temos os dois eletrodos com cargas opostas, o cátodo


(carga negativa) e o ânodo (carga positiva), gerando um campo
elétrico entre esses eletrodos, no sentido do ânodo para o cátodo.
Os elétrons livres vão, então, sofrer uma força no sentido oposto
ao campo e acelerar. Pela conservação da energia, os elétrons
vão perder energia potencial e ganhar energia cinética. Assim,
eles vão acelerar e chocar com a parede de vidro, produzindo a
luminescência vista nesse experimento.

5. Pilhas e baterias são consideradas separadores de carga. Elas têm dois polos, negativo e
positivo, em que as cargas acumulam-se. Se um fio condutor for conectado entre os polos,
uma corrente elétrica poderá ser estabelecida, e os elétrons livres passam a se mover do polo
negativo para o positivo. Segundo o funcionamento das pilhas e baterias, qual a afirmativa
correta?
E. e) Ao ligar os polos por um fio condutor, o campo elétrico atua nos elétrons livres,
gerando força eletrostática. Assim, os elétrons passam a se mover no sentido contrário do
campo, do polo negativo para o positivo.

O acúmulo de cargas nos polos de pilhas e baterias geram um campo elétrico entre eles.
Ao ligar os polos por um fio condutor, o campo elétrico atua nos elétrons livres, gerando
uma força eletrostática. Assim, os elétrons passam a se mover no sentido contrário do
campo, do polo negativo para o polo positivo. A bateria realiza trabalho para movimentar
os elétrons para o polo negativo.
2.1 Campo Magnético e fontes de campo magnétic0

1.O físico francês Ampère propôs que partículas carregadas em movimento são capazes de
gerar campo magnético. Assim, uma corrente elétrica percorrendo um condutor gera campo
magnético. Ao dispositivo que cria um campo magnético por meio de uma corrente elétrica
damos o nome de?
C. Eletroímã
O eletroímã é um dispositivo capaz de criar campo magnético através da passagem de
corrente elétrica. Imãs com altas intensidades de campo magnético são raros na natureza,
portanto, os eletroímãs surgem como uma boa opção, além da vantagem de poder ligar e
desligar o campo magnético, cessando a corrente elétrica ou deixando-a fluir no elemento.
2. As linhas de campo magnético são uma boa representação para avaliar o
comportamento do campo magnético em diversas geometrias. Assinale a alternativa que
apresenta corretamente as linhas de campo magnético em um ímã permanente.

Resposta A

Nos ímãs, as linhas de campo partem do polo norte e apontam para o polo sul. São linhas
fechadas, interna ou externamente ao ímã.

3. Um fio condutor reto e horizontal está abaixo de uma mesa. Sobre a mesa, está
uma bússola. Observe a representação do esquema. Quando uma corrente,
suficientemente grande para criar um campo magnético de mesma intensidade que
o campo da Terra, no ponto, percorre o condutor, qual será a posição da agulha da
bússola?

E. A agulha apontará para a direção Nordeste.

O campo magnético gerado por um fio condutor atravessado por uma corrente é circular
ao fio, sendo que, no ponto na mesa, diretamente acima do fio, o campo magnético será
perpendicular ao condutor. Assim, a bússola apresentará a indicação do campo magnético
resultante. Sendo assim, a soma do campo magnético da Terra com o campo magnético
provocado pelo condutor nos dá um campo magnético apontando para a direção nordeste.
4. Na condição de equilíbrio, um corpo colocado sobre o ponto P não sofre força
magnética, tendo em vista que, nesse ponto, o campo magnético é nulo. Assim, qual
a relação entre as correntes, i1 e i2 que atravessam os condutores, sabendo que as
correntes possuem sentidos contrários?

B. i_1/i_2 = 1/3.

5 .Dois condutores retilíneos infinitos estão alocados em paralelo. A direção desses


condutores é perpendicular ao plano da tela, veja a imagem a seguir. Ambos
condutores são percorridos por uma corrente de intensidade i saindo do plano da
tela. No ponto P, localizado entre os condutores a uma certa altura deles, qual a
direção e sentido do vetor campo magnético?

A. Direção horizontal e sentido da direita para a esquerda.


2.2 Campo Elétrico e Linhas de Campo Elétrico

1. Considerando um ponto no espaço, assinale a alternativa correta.

C. A força é uma grandeza vetorial, de modo que o campo elétrico também é.


O campo elétrico é uma grandeza vetorial, da mesma maneira que a força elétrica. Se o
campo é nulo, a carga elétrica não sofre ação de força elétrica, pois o campo nulo não
interage com a carga elétrica. O campo elétrico existe, pois só depende de sua própria
carga. Uma carga elétrica sofre ação de força elétrica somente se estiver imersa em um
campo elétrico não nulo. O campo elétrico é sempre tangente às linhas de campo elétrico.
Assim, somente no caso de linhas de campo radiais ao corpo ou perpendiculares, no caso
de uma placa carregada, o campo elétrico terá mesma direção e sentido das linhas de
campo.

2. Observe a figura a seguir, que mostra as linhas do campo elétrico:

A. A intensidade do campo elétrico na região A é menor do que na região C.


Quanto mais próximas as linhas de força do campo elétrico, maior sua intensidade. Assim,
na região A, o campo elétrico tem maior intensidade.

3. Analise as alternativas e indique a correta:

Resposta D

Sobre as linhas de campo elétrico, temos que


elas sempre saem da carga positiva e entram
na negativa. Quando temos duas cargas de
mesmo sinal, como, por exemplo, duas cargas
positivas, as linhas de campo têm o sentido de
sair da carga, porém, quando se aproximam
das linhas produzidas pela outra carga,
repelem-se.
4. Um estudante de física está realizando experimentos com duas placas paralelas
eletricamente carregadas, conforme a figura a seguir, separadas por uma distância muito
menor que as dimensões da placa. O aluno percebeu que, fora das extremidades, no
espaço interno entre as placas, o campo elétrico gerado pode ser considerado uniforme.
No laboratório, onde realiza o experimento, há um instrumento capaz de medir a
intensidade campo elétrico entre as placas. O valor do campo elétrico é de
aproximadamente 3,6∙103 N/C. Colocando uma carga de prova de 1,2 μC, qual a força
eletrostática a que este corpo será submetido?

A força eletrostática pode ser calculada se


conhecidos os valores do campo elétrico no local
e o valor da carga elétrica do corpo em que se
deseja calcular a força. Temos, então, que:
A direção e o sentido da força eletrostática
possuem as mesmas orientações que o vetor
campo elétrico.

RESPOSTA: B. 4,32∙10 N -3

5. Um vetor campo elétrico, num ponto P, tem intensidade de 5 × 106 N/C , direção vertical
e sentido de cima para baixo. Quando uma carga de prova, q = -1 μC, é colocada nesse
ponto, atua sobre ela uma força elétrica. A intensidade, a direção e o sentido da força
elétrica que atua na carga de prova são, respectivamente:

A. 5 N, vertical, de baixo para cima.


3.1 Campo elétrico Uniforme e Superfícies equipotenciais

1. Tendo em vista as seguintes afirmações:


I - o trabalho realizado sobre uma carga é nulo caso esta se mova entre pontos em uma
mesma superfície equipotencial;
II - o trabalho realizado pelo campo elétrico em uma carga depende da trajetória feita por
essa carga;
III - as superfícies equipotenciais de um campo elétrico uniforme são perpendiculares a
esse campo.

É correto afirmar que:


C.as afirmativas I e III estão corretas.
O trabalho independe da trajetória, dependendo apenas do ponto final e inicial. E,
quando realizado sobre uma carga, é nulo caso esta se mova entre pontos em uma
mesma superfície equipotencial. Além disso, as superfícies equipotenciais de um campo
elétrico uniforme são perpendiculares a esse campo.
2. Considere uma casca esférica metálica uniformemente carregada com carga Q e de
raio R. Sabendo-se que, no interior da casca, o campo elétrico é nulo, é correto afirmar
que:

C. o potencial no interior da casca é constante.

3. Um elétron move-se do ponto A até o ponto B ao longo da linha de campo, como


mostrado na figura:

D. As diferenças de potencial elétrico são, respectivamente: 2,46, 2,46 e zero.


4. Considerando-se o esquema a seguir, qual é a diferença de potencial entre os
pontos A e B com o deslocamento de uma carga-teste Q?
A. A diferença de potencial é -Ed.

5. Uma carga move-se de A para B em um campo elétrico E, conforme imagem a


seguir.
D. A força na carga Q em N é 40.
3.2 O Cálculo do Campo Elétrico

1. O módulo do vetor campo elétrico produzido por uma carga elétrica puntiforme em um
ponto distando x é igual a E. Se a distância entre a carga e o ponto P é aumentada para
3x, qual é o módulo do vetor campo elétrico nessa nova posição?
B. E/9.
Como o campo elétrico varia com o inverso do quadrado da distância, aumentando a
distância em três vezes, o campo elétrico diminui com o inverso desse valor. Logo, o
campo elétrico diminui em E/(3^2) = E/9.

2. Duas partículas carregadas positivamente com 3q e q estão separadas por L = 10 cm.


Determine o campo elétrico resultante no ponto P a uma distância 3L/4 da carga 3q e L/4
da carga q. Considere q = 50 uC.

Resposta: E. 4,8x10^8 N/C.

Para calcular o campo elétrico no ponto P, somamos vetorialmente cada um dos campos
elétricos produzidos por todas as partículas. Dessa forma, vamos chamar E1 o campo
elétrico produzido pela carga 3q, direcionado no ponto P da esquerda para a direita.
Podemos calcular E1 aplicando a equação do campo elétrico

Já a carga q gera um campo elétrico direcionado da direita para a esquerda. Vamos


chamar esse campo elétrico de E2. Podemos calculá-lo como:

Agora, somamos vetorialmente os dois campos elétricos. Note que ambos os vetores
estão na mesma direção, porém em sentidos contrários. Adotamos o sentido positivo do
campo elétrico da direita para a esquerda e, assim, obtemos:

Substituímos q = 50 μC e L = 0,1 m e, assim, obtemos o valor total do campo elétrico (ε0=


8,85x10-12 C2/Nm2):
3. Uma micropartícula de poeira de massa m = 5x10^-9 Kg tem carga de -200 nC. Qual a
intensidade e orientação do campo elétrico necessário para contrabalancear o seu peso?

A. E = 0,245 N/C com mesma direção e sentido da força peso.

4. Qual é o campo elétrico produzido por uma casca esférica carregada em três posições:
internamente, na superfície e externamente à casca esférica?

C. Internamente: nulo; na superfície: máximo; externamente: diminui com o inverso do


quadrado da distância.

Para resolver este problema, você pode pensar em uma superfície Gaussiana para as três
posições. Quando pensamos em uma superfície Gaussiana internamente à esfera,
nenhuma carga é envolvida. O fluxo elétrico nessa região é nulo porque não há cargas no
interior da esfera. Portanto, o campo elétrico também é nulo. Já na superfície, a superfície
Gaussiana engloba toda a carga da esfera, porém a distância é aproximadamente nula, ou
muito próxima de zero. Nesse caso, o campo elétrico é máximo. Já quando analisamos
uma região mais externa da esfera, a carga envolvida continua a mesma, porém a
distância aumenta. Como o campo elétrico diminui com o inverso do quadrado da
distância, o campo elétrico gradativamente vai diminuindo.
5. Se colocássemos uma partícula carregada negativamente dentro de uma esfera
metálica carregada positivamente, a carga seria acelerada?

D. A carga não seria acelerada, pois a força eletrostática resultante é nula.


As linhas de campo saindo da esfera carregada positivamente iriam de encontro com a
carga carregada negativamente. Porém, a redistribuição de cargas devido à posição da
carga negativa internamente à esfera faz com que o campo elétrico interno da esfera seja
contrabalanceado, de modo a produzir um campo elétrico resultante nulo. Nesse caso, a
força eletrostática também é nula e a carga não é acelerada.
4.1 Potencial Elétrico e Diferença de Potencial

1. Suponha que o potencial em um ponto P próximo a uma carga isolada seja igual a -30
V. É correto afirmar que:

B. a carga é negativa.

2. Dada uma carga de 3,0∙10-9 C, qual é o potencial à distância de 1,0 m? Use


k=9,0∙109N∙m2/C2.

D. 27,0 V.

3. Suponha um triângulo equilátero de lado 1,0 m. Em dois vértices, temos duas cargas,
q1=1,0 nC e q2=-2,0 nC. Qual é o potencial elétrico no terceiro vértice do triângulo? Use
k=9,0∙109N∙m2/C2.

E.-9,0 V.

O problema pode ser representado pela figura abaixo:


4. Dada uma carga positiva Q=1,0 nC, temos que a diferença de potencial entre os pontos
A e B é ∆V = VB - VA = -10,0 V. Sabendo que a distância do ponto B à carga Q é rB = 3,0 m,
qual o potencial no ponto A? Considere k=9,0∙109N∙m2/C2.

5. O gráfico a seguir mostra a variação do potencial ao longo do eixo x. Para cada um dos
intervalos (ab, bc, cd e de), determine a componente x do campo elétrico em V/m.
4.2 Conceitos Fundamentais da Eletrostática

1. Após a eletrização de uma esfera condutora, ela fica com carga elétrica positiva de valor
igual a 6,4 μC. A carga elementar vale 1,6∙〖10〗^(-19) C. Podemos concluir que a esfera
contém:

C. c) uma falta de 4,0 ∙〖10〗^13 elétrons.

2. Um bebê está aprendendo a engatinhar. Para que a criança não se machuque, sua
mãe estende um tapete de borracha, como mostra a figura.

Ao engatinhar, a criança atrita sua pele com o tapete repetidamente. Quando sua mãe vai
pegá-la, ocorre uma transferência de elétrons e uma sensação de choque.

Em relação ao processo de eletrização, assinale a alternativa correta.

E. e) O processo descrito é a eletrização por atrito, no qual o corpo do bebê


doa elétrons ao tapete.
Quando dois corpos eletricamente neutros se atritam, caracteriza-se uma eletrização por
atrito. Observando a série triboelétrica, é possível identificar que a pele humana ficará
carregada positivamente, sendo assim, ela doa elétrons ao tapete, que ficará carregada
negativamente.
3. Os materiais podem ser classificados conforme a facilidade com que as cargas elétricas
se deslocam no seu interior. Sendo assim, podemos definir os condutores como materiais
nos quais as cargas elétricas se movem com facilidade, e os isolantes como materiais nos
quais as cargas não se movimentam.

Assinale a alternativa que apresenta corretamente um exemplo de material condutor e


material isolante, respectivamente:
A. a) Corpo humano e seda.
São exemplos de materiais condutores os metais, o grafite, soluções eletrolíticas, gases
ionizados, o corpo humano e a superfície da Terra.
São exemplos de materiais isolantes o ar seco, a água pura, o vidro, o plástico, a seda, a
lã, o enxofre, a parafina, a madeira, a cortiça e a borracha.

4. Um corpo é eletricamente neutro quando a quantidade de prótons e elétrons nele forem


iguais. Num corpo onde há excesso de uma dessas partículas, dizemos que está
eletrizado. Sobre a eletrização de um corpo, analise as afirmativas a seguir:

I. Um corpo carregado pode repelir um corpo neutro.


II. Um corpo neutro cede elétrons a outro corpo; nessa condição, ele ficará carregado
positivamente.
III. O fenômeno da indução eletrostática consiste na separação de cargas no induzido pela
presença do indutor eletrizado.
IV. Ao colocar dois corpos em contato, um eletrizado positivamente e um eletricamente
neutro, ambos ficam carregados positivamente.
V. Atritando-se uma linha de náilon a um pedaço de papel, ambos inicialmente neutros,
eles se eletrizam com cargas iguais.
Estão corretas:
D. d) Apenas II, III e IV.
I - Pela lei de cargas elétricas, um corpo carregado atrai corpos carregados com cargas de
sinais opostos e também atrai corpos neutros.
II – Um corpo, ao ceder elétrons, fica com maior quantidade de prótons; dessa maneira,
dizemos que o corpo está carregado positivamente.
III – Ao aproximarmos um condutor carregado, indutor, a outro condutor neutro, induzido,
ocorre a separação de cargas no induzido pela presença do indutor eletrizado.
IV – Ao fim do processo de eletrização por contato, os corpos envolvidos sempre ficam
com cargas de mesmo sinal.
V – Quando realizamos um processo de eletrização por atrito, os corpos sempre adquirem
cargas de sinais opostos.

Portanto, somente estão corretas as afirmações II, III e IV.


5. Em um experimento de física, um aluno tem quatro esferas idênticas, pequenas e
condutoras denominadas por A, B, C e D. As esferas A, B e C foram eletrizadas
previamente e estão com cargas de QA=10Q, QB=2Q e QC=-4Q. A esfera D está
inicialmente neutra.
A esfera A é posta em contato com a esfera B. Em seguida, após a separação dos corpos,
a esfera A é colocada em contato com a esfera C. Por fim, após a separação dos corpos, a
esfera A entra em contato com a esfera D.

Ao final desses processos, a carga final das esferas A, B, C e D será, respectivamente:

A. a) Q/2, 6Q, Q e Q/2.


5.1 Lei de Faraday e Indução Eletromagnética

1. A indução eletromagnética em uma espira pode acontecer de três formas, quais


são elas?
D. Quando o campo magnético ou a área da espira ou a orientação entre o campo
magnético e a área da espira variam.
A indução eletromagnética acontece quando existe variação do fluxo magnético pela área
da espira. Dessa forma, ela pode acontecer variando tanto o campo magnético, a área da
espira ou ainda a orientação entre o campo magnético e a área da espira. Em todos os
casos, o fluxo magnético é variado no tempo.

2. A imagem a seguir mostra uma espira condutiva consistindo em uma meia-volta,


de raio r = 0,1 m e três regiões retas. A metade do círculo encontra-se em meio a um
campo magnético uniforme B que é direcionado para fora da página. A magnitude
do campo magnético é dada por B = 3t^2 + 4t -2, com B em teslas e t em segundos.
Uma bateria ideal com uma força eletromotriz de 1 V é conectada à espira.
Considerando a resistência da espira como sendo de R = 2 ohms, qual é a
magnitude, a direção da FEM induzida e a corrente total na espira quando B e t = 5
s?

A. FEM induzida = 0,53 V, direção da FEM induzida: sentido


horário, corrente na espira: 235 mA.

O campo magnético é definido pela função B = 3t^2 + 4t -2, ou seja, varia no tempo. Um campo
magnético que varia no tempo induz uma corrente na espiram que tem a parte do semicírculo dentro
deste campo magnético variável. Como a área da espira não varia e a única parte da espira que contribui
na indução da fem é o semicírculo, podemos calcular a ΔVind através da seguinte equação:

𝑑𝛷 𝑑𝐵
∆𝑉 =− = −𝐴𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Como B está direcionado perpendicularmente à área da espira (B e dA formam um ângulo de 0°), cos0° =
1. Por fim podemos escrever:

𝑑(3𝑡 + 4𝑡 − 2)
∆𝑉 = −𝐴 = −𝐴(6𝑡 + 4)
𝑑𝑡
A área (meio círculo) é A = πr2/2 = 3,14.(0,12)/2= 0,0155 m2.

Quando t = 5 s, ΔVind = -0,53 V.

A magnitude da fem induzida é de 0,53 V. Como o campo magnético aumenta com o tempo, uma fem
induzida, de modo a se opor ao aumento da intensidade de B, deve aparecer na espira. Pela regra da
mão direita, um campo magnético virtual da espira deve ser direcionado para dentro do plano da página,
se opondo ao aumento de B. Dessa forma, uma fem no sentido horário é induzida.

Note que a fem induzida é contrária à força eletromotriz da fonte. A corrente elétrica pode então ser
calculada a partir da equação:

𝜀 + ∆𝑉 1 − 0,53
𝑖= = = 235 𝑚𝐴
𝑅 2
A corrente total ainda está no mesmo sentido da fem da bateria.
3. Uma bobina com raio de 2 cm e resistência de R = 4 ohms é coaxial com um
solenoide com 250 voltas/cm e diâmetro de 3,8 cm. Se a corrente no solenoide cai de
1 A a zero em um intervalo de tempo de 40 ms, qual a corrente induzida na bobina?
Considere o campo magnético externo ao solenoide como nulo.

RESPOSTA: B. 2,2.10^-4 A.

EXPLICAÇÃO: A variação do fluxo magnético gerado pelo solenoide causa uma fem induzida na
bobina. Para encontrar a corrente induzida na bobina, primeiro precisamos calcular a fem
induzida durante a queda da corrente no solenoide. Quando a corrente chega a zero, o campo
magnético produzido pelo solenoide é nulo e assim também é o fluxo magnético nesse
instante. Já quando a corrente é de 1 A, o campo magnético gerado pelo solenoide pode ser
calculado:

B = μ0.i.n = 1,26.10-6.1.n, sendo n = 25000 voltas/m.

B = 0,0315 T.

A fem induzida ΔVind é a variação do fluxo magnético no tempo. Como temos dois instantes da
corrente (quando i = 0 A e quando i = 1 A), podemos calcular a fem induzida:

𝑑𝛷 ∆𝛷 𝛷 −𝛷
∆𝑉 =− =− =−
𝑑𝑡 ∆𝑡 ∆𝑡
Como sabemos que o fluxo magnético no final é nulo, precisamos saber qual é o fluxo
magnético inicial interno ao solenoide. Dessa forma, calculamos o fluxo magnético como
sendo o campo magnético gerado pelo solenoide vezes a área transversal do mesmo (aqui B e
dA são paralelos):

0,038
𝛷 = 𝐵𝐴 = 0,0315. 𝜋 = 3,57. 10 𝑇. 𝑚
2
Agora podemos calcular a fem induzida:

0 − 3,57. 10
∆𝑉 =− = 0,89 𝑚𝑉
40. 10
Como a resistência da bobina é fornecida pelo problema, podemos calcular a corrente
induzida.
∆ .
i = V/R = = = 2,2. 10 𝐴
4. Uma espira retangular de lados a = 150 cm e b = 190 cm está imersa em um campo
magnético uniforme que sai do plano da página, com intensidade de B = 5x10^-3 T.
A espira começa a ser puxada com uma velocidade v = 0,2 m/s para fora do campo
magnético, formando um ângulo de 30° com a horizontal, conforme mostra a
imagem a seguir. Qual é a FEM induzida após 10 segundos?

RESPOSTA: A. 5,2.10^-4 V.

EXPLICAÇÃO: Podemos calcular a fem induzida a partir da variação do fluxo magnético, que
nesse caso varia conforme a área da espira que está dentro do campo magnético diminui.
𝑑𝐴
∆𝑉 = −𝐵𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑑𝑡
O ângulo formado entre B e dA é nulo. Já a área diminui a medida que a espira é puxada para
fora. Podemos decompor a velocidade v em relação a direção de a e de b, de modo que:

va = v.sen30° = 0,2.sen30° = 0,1 m/s (sendo va a velocidade ao longo da direção a)

vb = v.cos30° = 0,2.cos30° = 0,173 m/s (sendo vb a velocidade ao longo da direção b)

Podemos calcular a diminuição da área em função do tempo a partir da medida dos lados da
área menos a velocidade naquela direção multiplicada pelo tempo. Ou seja:

Dimensão a diminuindo: a – va.t = a’

Dimensão b diminuindo: b – vb.t = b’

A área à medida que o tempo passa pode ser calculada como sendo A = a’.b’. Substituímos
esses valores na equação acima para encontrar o valor da fem induzida.
𝑑(𝑎 . 𝑏 ) 𝑑((𝑎 − 𝑣 . 𝑡). (𝑏 − 𝑣 . 𝑡))
∆𝑉 = −5. 10 𝑐𝑜𝑠0 = −5. 10
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑((𝑎𝑏 − 𝑎. 𝑣 . 𝑡 − 𝑏. 𝑣 . 𝑡 + 𝑣 . 𝑣 . 𝑡 ))
= −5. 10
𝑑𝑡
∆𝑉 = −5. 10 (−𝑎. 𝑣 − 𝑏. 𝑣 + 2𝑣 . 𝑣 . 𝑡)
Podemos agora calcular a fem induzida para o tempo de 10 segundos, substituindo todos os
devidos valores na equação acima:

∆𝑉 = −5. 10 (−1,5.0,173 − 1,9.0,1 + 2.0,1.0,173.10) = 5,2. 10 𝑉


5. Um gerador de energia elétrica é constituído por um conjunto de 1000 espiras e
gira com uma velocidade angular de 377 rad/s. Se a espira tem uma área de 0,5 m x
0,7 m e está imersa em um campo magnético uniforme de B = 1,7.10-3 T, qual é a
FEM induzida e a corrente elétrica i passando pelas espiras quando a espira se
encontra alinhada com o campo magnético (ou seja, θ entre B e dA θ = 90°)?
Considere uma resistência total do gerador de 10 ohms.
C. FEM induzida: 224 V, i = 22,4 A.

EXPLICAÇÃO: Para essa situação, quem está variando é o ângulo formado entre o vetor
campo magnético e o vetor dA. Podemos escrever a equação da fem induzida para essa
situação da seguinte maneira:
𝑑𝛷 𝑑(𝐵𝐴𝑐𝑜𝑠𝜃) 𝑑𝜃
∆𝑉 = −𝑁 = −𝑁 = 𝑁𝐵𝐴𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑁𝐵𝐴𝜔𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑑𝑡 𝑑𝑡 𝑑𝑡
Inserimos os devidos valores e obtemos:

∆𝑉 = 1000.1,7. 10 . 0,5.0,7.377. 𝑠𝑒𝑛90° = 224 𝑉


Note que enquanto a bobina do gerador de energia vai girando, θ vai variando e assim a fem
induzida também. Quando θ = 0° ou 180°, a fem induzida é nula. Para θ = 270°, ∆𝑉 =
−224 𝑉. Dessa maneira, a fem induzida vai variando de -224 V até +224 V de forma senoidal,
em uma frequência de f = ω/2π = 377/2π = 60 Hz.

Para calcular a corrente passando pelas espiras quando θ = 90°, temos que:
∆𝑉 224
𝑖= =
𝑅 10
5.2 Leis de Ohm, potência e energia

1. Um bipolo apresenta um comportamento linear. Quando é submetido a uma


diferença de potencial de 10 V, ele é atravessado por uma corrente elétrica de 500
mA. Determine qual a resistência elétrica do elemento e qual deve ser a ddp aplicada
quando a corrente que atravessa é 3 A, respectivamente:

A. 20 Ω e 60 V.
A resistência do elemento é:
U=R∙i
10=R∙0,5
R=20Ω

Para uma corrente de 3 A, a ddp vale:


U=R∙i
U=20∙3
U=60 V

2. Dois condutores possuem bitolas de 1,0 mm2, 1,5mm2 e 2,0 mm2, os fios têm o
mesmo comprimento de 1m. O material do primeiro condutor é o cobre com
resistividade igual a 1,69∙10(-8), o segundo condutor é feito de alumínio com
resistividade igual a 2,75∙10(-8) e, por fim, o terceiro condutor é de tungstênio com
resistividade igual a 5,25∙10(-8). Em ordem crescente da resistência dos condutores,
tem-se:

A . Cobre, alumínio e tungstênio.


3. Um aquecedor de água elétrico utiliza-se do efeito Joule para transformar a
energia elétrica em energia térmica. Se considerarmos o aquecedor com eficiência
de 100%, qual a potência em Watts transferida para a água, sabendo que o aparelho
tem uma resistência de 11 Ω e é alimentado por uma tensão de 110 Volts?

B.1.100 W.

4. Uma casa com 3 moradores consome em média 250kWh de energia elétrica.


Nessa casa, os moradores utilizam duas geladeiras de 80 W que ficam ligadas 24
horas. Para economizar na conta de energia elétrica, optaram por desligar uma das
geladeiras. Com a tarifa do kWh sendo de cinquenta centavos (R$ 0,50), calcule a
economia mensal que essa casa terá na conta de energia.

B. R$ 28,80.

5. O disjuntor é um dispositivo eletromecânico, destinado a proteger um circuito


elétrico contra ocorrências de curto-circuitos e sobrecargas elétricas. Para calcular
o valor do dispositivo de proteção, é necessário saber a corrente nominal que
percorre no circuito. Os disjuntores têm valores comerciais de 6, 10, 13, 16, 20, 25,
32, 40 Ampères, entre outros. Para escolher o correto para a instalação elétrica,
utiliza-se o valor maior mais próximo do valor da corrente nominal do aparelho a ser
instalado.

Um aparelho vai ser instalado em uma alimentação bifásica de 220 V, a potência


nominal do aparelho é de 3.500 W. Qual será o dispositivo de proteção que deve ser
instalado no equipamento?

D. 16 A.
6.1 Circuitos Resistivos

1. Um estudante desenvolveu três circuitos com quatro lâmpadas idênticas, todos


alimentados por uma mesma tensão. Ele precisa classificá-los na ordem de maior
brilho para o menor brilho.
Você, disposto a auxiliá-lo, escreveu a classificação na ordem correta como:

E. Circuito 2, Circuito 3 e Circuito 1.

O brilho de uma lâmpada depende da potência consumida por ela. Sabemos que a
potência em uma resistência pode ser dada por: P=U^2/R.

Sendo assim, quanto maior R, menor será a potência, considerando a tensão uma
constante. A recíproca é verdadeira: quanto menor R, maior P.

Então, para determinar a ordem dos circuitos, do que mais brilha para o que menos brilha,
devemos escrever os circuitos na ordem crescente das resistências equivalentes, da
menor para a maior.

Resistência equivalente do circuito 1 Req1 = 4 R. Resistência equivalente do circuito 2


Req2 = R. Resistência equivalente do circuito 3 Req3 = 4 R / 3. Req2 < Req3 < Req1.
Dessa maneira, a classificação fica: Circuito 2, Circuito 3 e Circuito 1.

2. O circuito equivalente de uma bateria de 9 V é um gerador real, ou seja, uma fonte


eletromotriz associada em série com uma resistência interna. É conhecida a
resistência interna de uma bateria, sendo 2 Ω. Para descobrir a força eletromotriz, foi
colocado um resistor de 100 Ω e medida a corrente elétrica no resistor. A corrente
medida foi de 90mA. A força eletromotriz da bateria vale:

D. 9,18 V.

Para calcular a força eletromotriz (FEM) da bateria, basta encontrarmos a soma das
quedas de tensão nos resistores.

Sendo assim: V_r=r∙I=2∙0,09=0,18 V V_R=R∙I=100∙0,09=9 V

Então temos que: ε=fem=V_r+V_R=0,18+9=9,18 V. Portanto, a força eletromotriz desta


bateria é 9,18 V.
3. O sistema elétrico de um caminhão pode ser simplificado por um circuito
resistivo. Vamos analisar o sistema de iluminação de um caminhão.

Observe o circuito a seguir:

O gerador real representa a bateria do caminhão, onde a força eletromotriz é igual a


24 V e a resistência interna é igual a 1,00 Ω. O resistor R1 representa a resistência da
fiação e vale 2,00 Ω. Os resistores R2 e R3 representam dois faróis e têm
resistências iguais a 16,00 Ω.

Na figura, A representa um amperímetro ideal e V um voltímetro também ideal.


Assinale a alternativa que representa corretamente os valores lidos no amperímetro
e no voltímetro, respectivamente.

D. 1,09 A e 21,81 V.

Para encontrar a tensão no voltímetro e a corrente no amperímetro, primeiramente vamos


calcular a corrente I0, fornecida pela bateria.
Para isso, devemos calcular a Req do circuito visto pela fonte, da direita para a esquerda;
temos associação em paralelo dos resistores R3 e R2, que em seguida se conectam em
série com o resistor R1.
Temos então:
Req=R1+R2//R3
Req=2+16//16=10Ω

Assim, a corrente I0 pode ser dada por:


I_0=ε/(r+Req)
I_0=24/(1+10)≅2,19A
A corrente no amperímetro é metade dessa corrente I0, pois ela se divide de forma igual
para I1 e I2.
Sendo assim: A=I_0/2=2,19/2=1,09 A.
A tensão no voltímetro é a mesma que a tensão nos terminais do gerador, e é dada por:
V= ε-r∙I_0 V= 24-1∙2,19=21,81 V.
4. Em uma iluminação de Natal, a seguinte disposição é montada: 10 lâmpadas
conectas em série, sendo cada conjunto ligado em paralelo com outro conjunto,
formando, assim, uma sequência de dez conjuntos. Isso acarreta um total de cem
lâmpadas. Se seis lâmpadas randômicas queimarem, ou seja, funcionarem como
circuito aberto, qual é o número mínimo e o número máximo de lâmpadas que irão
se apagar?

D.10 e 60.
A situação na qual as lâmpadas exercerão menos influência será quando as seis
lâmpadas queimadas forem da mesma fileira. Dessa maneira, apenas as dez lâmpadas
que estão na mesma fileira, pois no circuito em série se um elemento se abre, a corrente
para de circular nesse ramo.

Na pior situação, as seis lâmpadas serão uma de cada fileira; assim, nos seis ramos não
circulará corrente e sessenta lâmpadas ficarão apagadas.

5. Analise as afirmações referentes a um circuito contendo três resistores de


resistências diferentes, associados em série e submetidos a uma certa diferença de
potencial, verificando se são verdadeiras ou falsas.

I. A resistência do resistor equivalente é maior do que a menor das resistências dos


resistores do conjunto.
II. A corrente elétrica é menor no resistor de maior resistência.
III. A potência elétrica dissipada é menor no resistor de maior resistência.

A sequência correta é:

B.V, F, F.

Numa associação em série de resistores, a resistência equivalente é encontrada pela


soma de todas as resistências associadas. Dessa maneira, sempre a resistência
equivalente de um circuito em série será maior do que qualquer resistor da associação.

Já num circuito com resistores conectados em série, a corrente que percorre o circuito é a
mesma em todos os pontos. Dessa forma, a corrente elétrica em um resistor com maior
resistência será a mesma que em um resistor de menor valor.

Na associação em série, a corrente elétrica é a mesma em todos os resistores. A potência


elétrica em um resistor em função da corrente é dada por: P=R∙I^2.
Dessa forma, se a corrente é igual em todos os pontos, para uma maior resistência, a
potência dissipada também será maior do que em resistências menores.
6.2 Capacitores

1. Leia as afirmações a seguir.

I) A capacitância de um capacitor de placas paralelas é diretamente proporcional à


constante de permissividade no vácuo.
II) Quanto maior a distância entre as placas de um capacitor de placas paralelas,
maior será a capacitância.
III) A capacitância não depende da geometria do capacitor.

É correto afirmar que:

A. somente a alternativa I está correta.


A resposta correta é a "a". A capacitância de capacitores de placas paralelas é C=(ϵ0 A)/d.
Assim, ela é diretamente proporcional à constante de permissividade no vácuo. Mas ela é
inversamente proporcional à distância, ou seja, quanto maior a distância, menor a
capacitância. A capacitância depende da geometria do capacitor, variando dependendo de
seu formato. Portanto, a única afirmação correta é a I.

2. Suponha um capacitor de placas paralelas separadas por 0,2 mm. Se a


capacitância desse capacitor for C=1,0 nF, qual deve ser a área das placas em m2?
Considere ϵ0=9,0 . 10-12 F/m.

A. A área das placas deve ser 2,2 . 10 . -2

A resposta correta é a "a". A capacitância de capacitores de placas paralelas é C=(ϵ0 A)/d.


Substituindo os valores, encontramos que A=Cd/ϵ0 =(1,0 . 10-9 0,2 . 10-3)/(9,0 . 10-12) = 2,2 .
10-2 m2.

3. Suponha um circuito com dois capacitores ligados em paralelo. É correto afirmar


que a capacitância equivalente é:

D. maior que a maior capacitância dos


capacitores.

A resposta correta é a "d". A capacitância equivalente para dois capacitores ligados em


paralelo é Ceq=C1+C2. Assim, ela nunca será igual a apenas a capacitância de um deles,
eliminando as respostas "b", "c" e "e". Ela também não pode ser menor que a capacitância
de um deles, já que precisamos somar as duas, eliminando a resposta "a". Portanto, a
única plausível é a resposta "d". Como a capacitância equivalente é a soma da outras
duas, ela com certeza será maior que a maior capacitância.
4. O desfibrilador é um equipamento usado para recuperar pacientes com arritmias
ou parada cardíaca. Ele utiliza capacitores para armazenar energia potencial elétrica,
a qual é convertida em descargas elétricas próximas ao coração do paciente.
Usualmente, os desfibriladores armazenam cerca de 360 J de energia potencial
elétrica, sob uma diferença de potencial de 4000 V. Considerando que sejam
necessários 4 J por quilograma, é demandada uma capacitância de qual valor para o
Desfibrilador ser usado em uma criança de 40 kg?

B. 20 μF.
A resposta correta é a "b". Para uma criança de 40 kg, é necessária uma energia de U=4 .
40=160 J. Sabemos que a energia armazenada no capacitor é U=(CV2)/2, ou seja,
C=2U/V2 =(2 . 160)/40002 =20 μF.

5. Os capacitores usualmente encontrados são preenchidos por um material


dielétrico. Considere, então, as seguintes afirmações.
I) Os dielétricos são materiais isolantes.
II) Uma das finalidades do dielétrico é isolar eletricamente as placas.
III) O dielétrico faz com que a capacitância seja aumentada.

É certo afirmar que:

E. as alternativas I, II e III estão corretas.

A resposta correta é a "e". Os capacitores são preenchidos por um material dielétrico, ou


seja, um material isolante. Dentre suas finalidades, podemos citar: garantir a separação
entre as placas; isolar eletricamente as placas; manter uma diferença de potencial maior
do que quando o capacitor é preenchido por ar ou vácuo; aumentar a capacitância do
capacitor.

Você também pode gostar