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Obra

IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos


Recursos Naturais
Técnico Ambiental

Autores

NOÇÕES DE INFORMÁTICA • Fernando Nishimura

LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS •Arthur Buava, Rebbeca Costa, Roberta Piuco e Bia Nogueira

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Conteúdo Complementar
Técnico Ambiental

Edição:

Dezembro/2021

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Retificações”, no rodapé da página, e siga as orientações. sac@novaconcursos.com.br
SUMÁRIO LEI Nº 6.902, DE 1981 E DECRETO Nº 99.274, DE 1990................................................................................149

DECRETO Nº 7.830, DE 2012..........................................................................................................................151

RESOLUÇÕES CONAMA...................................................................................................................153
NOÇÕES DE INFORMÁTICA..............................................................................................5
RESOLUÇÃO Nº 1, DE 1986 (EIA/RIMA).........................................................................................................153
NOÇÕES DE SISTEMA OPERACIONAL (AMBIENTES LINUX E WINDOWS)..................................... 5
RESOLUÇÃO Nº 237, DE 1997 (LICENCIAMENTO AMBIENTAL)..................................................................155
EDIÇÃO DE TEXTOS, PLANILHAS E APRESENTAÇÕES (AMBIENTES MICROSOFT OFFICE E
RESOLUÇÃO Nº 302, DE 2002 (PARÂMETROS, DEFINIÇÕES E LIMITES DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO
BROFFICE) ........................................................................................................................................... 24 PERMANENTE DE RESERVATÓRIOS ARTIFICIAIS E O REGIME DE USO DO ENTORNO)............................158

REDES DE COMPUTADORES.............................................................................................................. 69 RESOLUÇÃO Nº 303, DE 2002 (PARÂMETROS, DEFINIÇÕES E LIMITES DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO
PERMANENTE)................................................................................................................................................160
CONCEITOS BÁSICOS, FERRAMENTAS, APLICATIVOS E PROCEDIMENTOS DE INTERNET
E INTRANET.......................................................................................................................................................69 RESOLUÇÃO Nº 369, DE 2006 (INTERVENÇÃO EM ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTES —
CASOS EXCEPCIONAIS, DE UTILIDADE PÚBLICA, INTERESSE SOCIAL OU
PROGRAMAS DE NAVEGAÇÃO (MICROSOFT INTERNET EXPLORER, MOZILLA FIREFOX E GOOGLE BAIXO IMPACTO AMBIENTAL).......................................................................................................................160
CHROME)............................................................................................................................................................72
RESOLUÇÕES Nº 357/2005 E Nº 393, DE 2007 (CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS D’ÁGUA, DIRETRIZES
WEBMAIL (GMAIL E OUTLOOK)........................................................................................................................73 PARA ENQUADRAMENTO, PADRÕES E LANÇAMENTO DE EFLUENTES)....................................................163

SÍTIOS DE BUSCA E PESQUISA NA INTERNET................................................................................................79


SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL...............................................................................................168
GRUPOS DE DISCUSSÃO...................................................................................................................................80
REQUISITOS DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (NBR ISO 14001:2015).............................................168
REDES SOCIAIS..................................................................................................................................................81
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL (NBR ISO 14031:2015)..........................................................173
COMPUTAÇÃO NA NUVEM (CLOUD COMPUTING) E ARMAZENAMENTO DE DADOS NA NUVEM
DIRETRIZES PARA AUDITORIA DE SISTEMAS DE GESTÃO (NBR ISO 19011:2018)..................................175
(CLOUD STORAGE)............................................................................................................................................82
DOCUMENTO DE ORIGEM FLORESTAL — PORTARIA MMA Nº 253/2006..................................177
CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO E DE GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES, ARQUIVOS,
PASTAS E PROGRAMAS..................................................................................................................... 87 LEI N° 12.305, DE 2008 (POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS)....................................178
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO........................................................................................................ 89 LEI Nº 8.723, DE 1993.......................................................................................................................192
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA.................................................................................................................89
LEI Nº 7.802, DE 1989 (AGROTÓXICOS) E DECRETO Nº 4.074, DE 2002, COM ALTERAÇÕES
NOÇÕES DE VÍRUS, WORMS E PRAGAS VIRTUAIS ........................................................................................95 DO DECRETO Nº 10.833, DE 2021...................................................................................................193

SOCIAL, PHISHING, SMISHING E OUTROS GOLPES.......................................................................................99

PROCEDIMENTOS DE BACKUP.......................................................................................................................102

OFFICE 365 E OUTROS APLICATIVOS DE PRODUTIVIDADE........................................................................109

USO DE SMARTPHONES E TABLETS.............................................................................................................126

LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS................................................................. 135


LEGISLAÇÃO AMBIENTAL FEDERAL APLICADA...........................................................................135

ART. 225 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988..........................................................................................135

LEI Nº 11.445, DE 2007 (LEI NACIONAL DE SANEAMENTO)........................................................................135

LEI Nº 9.433, DE 1997 (POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS)...................................................141


Kernel (núcleo)

Shell (interpretador)
NOÇÕES DE INFORMÁTICA Terminal
(linha de comandos)

Interface gráfica
NOÇÕES DE SISTEMA OPERACIONAL (AMBIENTES LINUX E WINDOWS)
AMBIENTE LINUX

O sistema operacional Linux é uma opção ao sistema operacional Windows, com outras características próprias.
O sistema operacional Linux é mais utilizado em sistemas de baixo custo, e possui diferentes distribuições para
diferentes modelos de computadores. Por ser um sistema de código aberto, deu origem a outros sistemas como o
Assim como no Windows, o Linux tem camadas que separam os recursos.
iOs (Apple) e o Android (Google).
Por ser um sistema operacional livre e licenciável, possui a licença GNU GPL para distribuição. O projeto GNU
Distribuições Linux
foi lançado no começo dos anos 80 e atualmente é patrocinado pela FSF (Free Software Foundation). Muitos usuá-
rios descobrem que no contexto de softwares livres, ser livre não significa ser gratuito. Ao contrário do termo Distribuição é um conjunto de personalizações que mantém o mesmo núcleo (kernel) do Linux, mas apresen-
freeware, que identifica uma categoria de softwares gratuitos para utilização, o termo free no Linux está relacio- tável de forma diferenciada.
nada às liberdades de uso. Puppy, Debian, Fedora, Kubuntu, Ubuntu, RedHat, SuSe, Mandrake, Xandros (da Corel) e Kurumim são alguns
A GPL (GNU Public Licence) baseia-se em 4 liberdades “essenciais”: exemplos de distribuições.
Ubuntu é a distribuição mais cobrada em concursos públicos, baseada na distribuição Debian. O Ubuntu é uma ver-
z A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0); sátil distribuição Linux que pode ser instalada em várias construções computacionais, desde que adaptadas (drivers).
z A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo às suas necessidades (liberdade nº 1). O acesso
ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade; Big Linux Brasil
z A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2);
Gnoppix Alemanha
z A liberdade de aperfeiçoar o programa e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda a comunidade
beneficie deles (liberdade nº 3). O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade. ImpiLinux África do Sul
Kurumim Brasil
Disponível em <https://www.gnu.org/philosophy/free-sw.pt-br.html>. Acesso em: 26 nov. 2021.
Mint Irlanda

Características Básicas do Sistema Linux DeMuDi Europa


Finnix EUA
O Linux tem as seguintes características básicas:
Insigne GNU Brasil
KeeP OS Brasil
z Possui um kernel (núcleo) comum em todas as distribuições;
z FHS é um acrônimo para Hierarquia do Sistema de Arquivos. Basicamente, ele é um padrão que todas as dis- Knoppix Alemanha
tribuições Linux devem seguir para organizar os seus diretórios; Linspire EUA
z O código fonte está disponível para ser baixado, estudado, modificado e distribuído gratuitamente;
MeNTOPPIX Indonésia
z As distribuições oferecem recursos específicos para cada proposta, mantendo o núcleo comum do sistema;
z Cada distribuição poderá ter uma ou mais interfaces de usuário, e elas podem ser usadas em outras distribuições; MEPIS EUA
z Possui modo gráfico e terminal de comandos; Rxart Argentina
z Existem distribuições gratuitas e pagas; Satux Brasil
z As modificações realizadas pelos usuários serão submetidas para avaliação da comunidade de desenvolvedores,
Symphony OS
que determinarão a importância e relevância delas, antes de tornar as modificações oficiais para todo o mundo;
z Como todo sistema operacional, possui suporte para protocolos TCP, permitindo o acesso às redes de computa-
dores com browsers ou navegadores; Distribuição Ubuntu, derivada do Debian, é a mais questionada.
z Geralmente instalado em dispositivos com Windows, o Linux oferece gerenciador de boot (bootloader) para
Diretórios Linux
gerenciar a inicialização, exibindo um menu para o usuário escolher qual sistema operacional será usado na
sessão atual; Os diretórios são pastas onde armazenamos e organizamos arquivos e subpastas (subdiretórios). A represen-
z LILO e GRUB são os gerenciadores de boot mais comuns nas distribuições Linux; tação dos diretórios segue o princípio lúdico de uma árvore. Árvore de diretórios ou folder tree é a forma como
z O Linux é um sistema operacional do tipo case sensitive, ou seja, diferencia letras maiúsculas de letras minús- as pastas dos sistemas Linux estão organizadas. Elas têm uma hierarquia, para facilitar a organização do sistema,
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

culas nos nomes de arquivos, diretórios e comandos. seus arquivos, bibliotecas e inclusive para melhorar a segurança do sistema.
FHS é um acrônimo para Hierarquia do Sistema de Arquivos. Basicamente, ele é um padrão que todas as dis-
tribuições Linux devem seguir para organizar os seus diretórios.
A escolha da árvore para representar a estrutura de diretórios, se mostrou adequada, dada a semelhança
entre seus componentes. Por exemplo, o diretório raiz é o primeiro diretório, assim como a raiz de uma árvore.
Encontramos diretórios principais, como /bin, /etc, /lib e /tmp, que podem ser considerados o “caule” da árvore
de diretórios. Nos diretórios é possível criar subdiretórios, o que representam os galhos de uma árvore. E dentro
dos diretórios, temos arquivos (documentos, comandos, temporários) igual a árvore, como flores, folhas e frutos.
Enquanto o Windows representa com barra invertida um diretório, no Linux é usada a barra normal.
Diretórios, pastas e Bibliotecas são “sinônimos”. Diretórios é o nome usado no Windows XP e Linux, provenien-
te do ambiente MS-DOS (interface de caracteres). Pastas é o nome usado no Windows. Bibliotecas é a estrutura
de organização criada no Windows Vista, que é utilizada no Windows 7, 8, 8.1 e 10 para organizar as informações
do usuário. Elas são usadas para organizar arquivos e subpastas (subdiretórios), mantendo-os até o momento de
5 6 serem apagados.
Importante! DIRETÓRIO DESCRIÇÃO E COMENTÁRIOS
Diretórios e comandos Linux são os itens mais importantes em concursos atualmente. Conceitos e caracte- Unix System Resources. Contém arquivos de todos os programas para o uso dos usuários de sis-
rísticas do sistema operacional Linux já foram amplamente questionados nas provas anteriores. /usr
temas UNIX

/usr/bin Executáveis para todos os usuários


Os diretórios são denominados com algumas letras que indicam o seu conteúdo. Confira na tabela a seguir.
/usr/sbin Executáveis de administração do sistema

NOME DESCRIÇÃO CONTEÚDO /usr/lib Bibliotecas dos executáveis encontrados no /usr/bin

/bin binary – binário = executável Contém os comandos (arquivos binários executáveis) /usr/local Arquivos de programas instalados localmente

Contém os drivers dos dispositivos de hardware, para comunicação do /usr/man Manuais


/dev device – dispositivo = hardware
sistema operacional com o equipamento
/usr/info Informações
/home home – início Contém os arquivos dos usuários, como as bibliotecas do Windows
/usr/X11R6 Arquivos do X Window System e seus aplicativos
Contém as bibliotecas do sistema Linux, compartilhadas por vários
/lib library – biblioteca /var Contém arquivos que são modificados enquanto o sistema está rodando (variáveis)
programas

/usr user – usuário Contém as configurações dos usuários /var/lib Bibliotecas

Contém os arquivos que armazenam informações, mensagens de erros dos programas, relatórios
/var/log
Tabela – Diretórios Linux, exemplos básicos diversos, entre outros tipos de logs
Tabela – Diretórios Linux
Os comandos são grafados com letras minúsculas, assim como os nomes dos diretórios. Diretórios e comandos
são algumas letras do nome do conteúdo ou ação realizada, que é um termo em inglês. Existem sites na Internet que oferecem emuladores de Linux, para treinamento. Acesse https://bellard.org/
A seguir, uma tabela mais completa, com quase todos os diretórios de uma distribuição padrão Linux.
jslinux/ para conhecer algumas opções.

DIRETÓRIO DESCRIÇÃO E COMENTÁRIOS Comandos Linux


/ Raiz do sistema, o diretório que “guarda” todos os outros diretórios
Os comandos são denominados com algumas letras que indicam a tarefa que eles realizam. Confira na tabela
Arquivos/comandos utilizados durante a inicialização do sistema e por usuários (após a inicializa-
/bin a seguir:
ção). O termo BIN é referência ao tipo de informação, binário

Arquivos utilizados durante a inicialização do sistema. Boot é uma expressão comum a vários NOME DESCRIÇÃO AÇÃO
/boot
sistemas para indicar a inicialização
cp copy – copiar Copiam os arquivos listados
/dev Drivers de controle de dispositivos. DEV vem de device, dispositivo
ls list – listar Lista os arquivos e diretório do local atual
/etc Arquivos de configurações do computador
mv move – mover Pode mover ou renomear um arquivo ou diretório
/etc/sysconfig Arquivos de configuração do sistema para os dispositivos
rm remove – remover Apagar arquivos
/etc/passwd Dados dos usuários, senhas criptografadas... PASSWORD = senha
vi view – visualizar Permite visualizar e editar um arquivo
Sistemas de arquivos montados no sistema (file system table – tabela do sistema de arquivos). O
/etc/fstab
sistema de arquivos do Linux pode ser EXT3, EXT4, entre outros Tabela – comandos Linux, exemplos básicos

/etc/group Grupos
A seguir, uma tabela mais completa, com quase todos os comandos questionados pelas bancas organizadoras,
/etc/include Header para programação em C, através do comando include quando temos o item Linux no conteúdo programático.
/etc/inittab Arquivo (tabela) de configuração do init
COMANDO DESCRIÇÃO EXEMPLO AÇÃO
/etc/skel Contém os arquivos e estruturas que serão copiadas para um novo usuário do sistema
cat arq1.txt >> arq2.txt O arq1.txt será concatenado com arq2.txt
Concatenar, juntar ou mostrar.
/home Pasta pessoal dos usuários comuns. Equivale às bibliotecas do sistema Windows Os arq1.txt e arq2.txt serão unidos em
cat Exibir o conteúdo de arquivos ou cat arq1.txt arq2.txt >> arq3.txt
arq3.txt
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

/lib Bibliotecas compartilhadas. LIB vem de library, biblioteca direcioná-lo para outro
cat arq1.txt Exibirá arq1.txt

/lib/modules Módulos externos do kernel usados para inicializar o sistema cd Mudar diretório cd /home Muda para o diretório /home

/misc Arquivos variados (misc de miscelânea) Copia o arquivo teste.txt para o diretório
cp Copiar arquivos e diretórios cp teste.txt /home
/home
Ponto de montagem de sistemas de arquivos (CD, floppy, partições...) MNT vem de mount,
/mnt O comando cut pode ser usado para
montagem Lê o conteúdo de um ou mais
mostrar apenas seções específicas de
cut arquivos e tem como saída uma cut arq1.txt
/proc Sistema de arquivos virtual com dados sobre o sistema. PROC vem de procedure coluna vertical
um arquivo de texto ou da saída de ou-
tros comandos
/root Diretório pessoal do root. Equivalente a pasta raiz da unidade de inicialização C:
Comparar e mostrar as diferen-
diff diff arq1.txt arq2.txt Mostra a diferença entre os dois arquivos
/sbin Arquivos/comandos especiais (geralmente não são utilizados por usuários comuns) ças entre arquivos e diretórios

/tmp Arquivos temporários exit Sair do usuário atual exit Sair do usuário atual
7 8
Prompt de Comandos (Windows) e Console de Comandos (Linux)
COMANDO DESCRIÇÃO EXEMPLO AÇÃO

Exibe o arq1.txt (comando cat no modo A interface que não é gráfica, ou seja, de caracteres, sempre existiu nos computadores. Mas entre o Windows e Linux exis-
Seleciona uma linha de texto que
grep cat arq1.txt | grep Nishimura type), com destaque para as linhas que tem diferenças, tanto operacionais como de comandos. Confira um comparativo de comandos entre o Linux e o Windows.
contenha o texto pesquisado
contenham Nishimura
LINUX WINDOWS
id Informa o usuário atual id Informa o usuário atual
Ajuda man, help ou info /?
Permite listar e configurar as in- Data e Hora date, cal ou hwclock date e time
Listar todas as interfaces (all)
ifconfig terfaces de rede (placas de rede) ifconfig -a
No Windows, o comando é ipconfig
conectadas no computador Espaço em disco df dir
Processos em execução ps
init 0 Desligar
init Desligar ou reiniciar o computador Finalizar processo kill
init 6 Reiniciar
Qual o diretório atual? pwd cd
ln Criar links de arquivos ln texto.txt Cria um atalho para o arquivo texto.txt
Subir um nível cd .. cd..
Lista os arquivos e diretórios existentes
ls Listar arquivos e diretórios ls
no diretório atual. Diretório raiz cd / cd \

kill Eliminar um processo em execução kill 998 Eliminar o processo 998. Voltar ao diretório anterior cd –
Diretório pessoal cd ~
Cria o diretório novo, dentro do diretório
mkdir Criar diretório mkdir /home/novo Copiar arquivos cp copy
/home.

Move o arquivo texto.txt para o diretório Mover arquivos mv move


mv texto.txt /home
Mover e renomear arquivos e /home.
mv Renomear mv ren
diretórios Renomeia o arquivo texto.txt para novo.
mv texto.txt novo.txt
txt. Listar arquivos ls dir
passwd Mudar a senha do usuário passwd Mudar a senha. Apagar arquivos rm del
Listam os processos em exe- Apagar diretórios rm deltree
ps cução, e com o número poderá ps Listar os processos em execução.
eliminar ele com o comando kill
Criar diretórios mkdir md
Alterar atributos attrib
pwd Exibe o diretório atual pwd Mostra onde estou.
Alterar permissões chmod
rm Deletar arquivos rm teste.txt Apaga o arquivo teste.txt
Alterar proprietário (dono) chown
Remove o diretório novo que está no
rmdir Remover diretórios rmdir novo Alterar grupo chgrp
local atual.

Comparar arquivos e pastas diff comp


sort Ordena o conteúdo de um arquivo sort arq1.txt Ordena o conteúdo do arquivo arq1.txt
Empacotar arquivos tar
Executar comandos como supe- Executa o comando ps como
sudo sudo ps Compactar arquivos gzip compact
rusuário. Válido por 10 min. superusuário
Alterar a senha passwd
shutdown -r +10 Reinicia em 10 minutos
shutdown Desligar ou reiniciar o computador
shutdown -h +5 Desliga em 5 minutos Concatenar, juntar e mostrar cat
Exibir as últimas linhas de um Mostrar, visualizar vi type
tail tail arq1.txt Exibe as 10 últimas linhas de arq1.txt
arquivo
Pausa na exibição de páginas more ou less more
Cria um arquivo que contém os outros, Interfaces de rede ifconfig ipconfig
tar Empacotar arquivos tar teste1.txt
sem compactar.
Caminho dos pacotes tracert route
Criar e modificar data do arqui-
Criar o arquivo vazio teste.txt com a data Listar todas as conexões netstat arp -a
touch vo. Se o arquivo não existe, ele touch teste.txt
atual.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

é criado vazio, com a data atual.


Apagar a tela clear Cls

Cria um novo usuário ou atualiza Concatenar comandos | |


Criar o usuário fernando, com os arqui-
useradd as informações padrão de um useradd fernando
vos definidos em /etc/skel Direcionar a entrada para um comando < <
usuário no sistema Linux
Direcionar a saída de um comando > >
Entra em modo de visualização e edição
vi Visualizar um arquivo no editor vi teste.txt Localizar ocorrências dentro do arquivo grep
do arquivo teste.txt
Exibir as últimas linhas do arquivo tail
Tabela – comandos Linux Diretório raiz / (barra normal) \ (barra invertida)

Opção de um comando - (sinal de menos) / (barra normal)


Todos os sistemas operacionais possuem recursos para a realização das mesmas tarefas. Não é correto afirmar
que um sistema é melhor que outro, sendo que eles são equivalentes em funcionalidades. 9 10
Tabela – comparação de comandos Linux com comandos Windows A interface gráfica do Windows é caracterizada pela Área de Trabalho, ou Desktop. A tela inicial do Windows
exibe ícones de pastas, arquivos, programas, atalhos, barra de tarefas (com programas que podem ser executados
NOÇÕES DE SISTEMA OPERACIONAL WINDOWS: WINDOWS 10 e programas que estão sendo executados) e outros componentes do Windows.
A área de trabalho do Windows 10, também conhecida como Desktop, é reconhecida pela presença do papel de
O sistema operacional Windows foi desenvolvido pela Microsoft para computadores pessoais (PC) em meados parede ilustrando o fundo da tela. É uma imagem, que pode ser um bitmap (extensão BMP), uma foto (extensão
dos anos 80, oferecendo uma interface gráfica baseada em janelas, com suporte para apontadores como mouses, JPG), além de outros formatos gráficos. Ao ver o papel de parede em exibição, sabemos que o computador está
touch pad (área de toque nos portáteis), canetas e mesas digitalizadoras. pronto para executar tarefas.
Atualmente, o Windows é oferecido na versão 10, que possui suporte para os dispositivos apontadores tradi-
cionais, além de tela touch screen e câmera (para acompanhar o movimento do usuário, como no sistema Kinect
do videogame Xbox).
Em concursos públicos, as novas tecnologias e suportes avançados são raramente questionados. As questões
aplicadas nas provas envolvem os conceitos básicos e o modo de operação do sistema operacional em um dispo-
sitivo computacional padrão (ou tradicional). Lixeira Microsoft Google Mozilla Kaspersky Firefox
O sistema operacional Windows é um software proprietário, ou seja, não tem o núcleo (kernel) disponível e o Edge Chrome Thunderbird Secure Co..
usuário precisa adquirir uma licença de uso da Microsoft.
O Windows 10 apresenta algumas novidades em relação às versões anteriores, como assistente virtual, nave-
gador de Internet, locais que centralizam informações etc.

z Botão Iniciar: permite acesso aos aplicativos instalados no computador, com os itens recentes no início da
Provas Downloads caragua.docx Lista de Extra - dicas
lista e os demais itens classificados em ordem alfabética. Combina os blocos dinâmicos e estáticos do Windows
Anteriores e-mails par.. Ebook-Curs. concursos.txt
8 com a lista de programas do Windows 7;
z Pesquisar: com novo atalho de teclado, a opção pesquisar permite localizar, a partir da digitação de termos,
itens no dispositivo, na rede local e na Internet. Para facilitar a ação, tem-se o seguinte atalho de teclado: Win-
dows+S (Search);
z Cortana: assistente virtual. Auxilia em pesquisas de informações no dispositivo, na rede local e na Internet;

Imagem da área de trabalho do Windows 10


Importante!
A assistente virtual Cortana é uma novidade do Windows 10 que está aparecendo em provas de concursos Na área de trabalho podemos encontrar Ícones e estes podem ser ocultados se o usuário escolher “Ocultar
com regularidade. Semelhante ao Google Assistente (Android), Siri (Apple) e Alexa (Amazon), essa integra ícones da área de trabalho” no menu de contexto (botão direito do mouse, Exibir). Os ícones representam atalhos,
recursos de acessibilidade por voz para os usuários do sistema operacional. arquivos, pastas, unidades de discos e componentes do Windows (como Lixeira e Computador).
No canto inferior esquerdo encontraremos o botão Iniciar, que pode ser acionado pela tecla Windows ou pela
combinação de teclas Ctrl+Esc. Ao ser acionado, o menu Iniciar será apresentado na interface de blocos que sur-
z Visão de Tarefas: permite alternar entre os programas em execução e abre novas áreas de trabalho. Seu ata- giu com o Windows 8, interface Metro.
lho de teclado é: Windows+TAB; A ideia do menu Iniciar é organizar todas as opções instaladas no Windows 10, como acessar Configurações
z Microsoft Edge: navegador de Internet padrão do Windows 10. Ele está configurado com o buscador padrão (antigo Painel de Controle), programas instalados no computador, apps instalados no computador a partir da
Microsoft Bing, mas pode ser alterado; Windows Store (loja de aplicativos da Microsoft) etc.
z Microsoft Loja: loja de app’s para o usuário baixar novos aplicativos para Windows; Ao lado do botão Iniciar encontramos a caixa de pesquisas (Cortana). Com ela, poderemos digitar ou ditar o
z Windows Mail: aplicativo para correio eletrônico, que carrega as mensagens da conta Microsoft e pode se nome do recurso que estamos querendo executar e o Windows 10 apresentará a lista de opções semelhantes na
tornar um hub de e-mails com adição de outras contas; área de trabalho e a possibilidade de buscar na Internet. Além da digitação, podemos falar o que estamos queren-
z Barra de Acesso Rápido: ícones fixados de programas para acessar rapidamente; do procurar, clicando no microfone no canto direito da caixa de pesquisa.
z Fixar itens: em cada ícone, ao clicar com o botão direito (secundário) do mouse, será mostrado o menu rápido, A seguir, temos o item Visão de Tarefas sendo uma novidade do Windows 10, que permite visualizar os dife-
que permite fixar arquivos abertos recentemente e fixar o ícone do programa na barra de acesso rápido; rentes aplicativos abertos (como o atalho de teclado Alt+Tab clássico) e alternar para outra Área de Trabalho. O
z Central de Ações: centraliza as mensagens de segurança e manutenção do Windows, como as atualizações do siste- atalho de teclado para Visão de Tarefas é Windows+Tab.
ma operacional. Atalho de teclado: Windows+A (Action). A Central de Ações não precisa ser carregada pelo usuário, Enquanto no Windows 7 só temos uma Área de Trabalho, o Windows 10 permite trabalhar com várias áreas de
ela é carregada automaticamente quando o Windows é inicializado; trabalho independentes, onde os programas abertos em uma não interfere com os programas abertos em outra.
z Mostrar área de trabalho: visualizar rapidamente a área de trabalho, ocultando as janelas que estejam em A seguir, a tradicional Barra de Acesso Rápido, que organiza os aplicativos mais utilizados pelo usuário, per-
primeiro plano. Atalho de teclado: Windows+D (Desktop); mitindo o acesso rápido, tanto por clique no mouse, como por atalhos (Windows+1 para o primeiro, Windows+2
z Bloquear o computador: com o atalho de teclado Windows+L (Lock), o usuário pode bloquear o computador. para o segundo programa etc.) e também pelas funcionalidades do Aero (como o Aero Peek, que mostrará minia-
Poderá bloquear pelo menu de controle de sessão, acionado pelo atalho de teclado Ctrl+Alt+Del; turas do que está em execução, e consequente transparência das janelas).
z Gerenciador de Tarefas: para controlar os aplicativos, processos e serviços em execução. Atalho de teclado: A Área de Notificação mostrará a data, hora, mensagens da Central de Ações (de segurança e manutenção),
Ctrl+Shift+Esc; processos em execução (aplicativos de segundo plano) etc. Atalho de teclado: Windows+B.
z Minimizar todas as janelas: com o atalho de teclado Windows+M (Minimize), o usuário pode minimizar todas Por sua vez, em “Mostrar Área de Trabalho”, o atalho de teclado Windows+D mostrará a área de trabalho ao
as janelas abertas, visualizando a área de trabalho;
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

primeiro clique e mostrará o programa que estava em execução ao segundo clique. Se a opção “Usar Espiar para
z Criptografia com BitLocker: o Windows oferece o sistema de proteção BitLocker, que criptografa os dados de visualizar a área de trabalho ao posicionar o ponteiro do mouse no botão Mostrar Área de Trabalho na extremida-
uma unidade de disco, protegendo contra acessos indevidos. Para uso no computador, uma chave será grava- de da barra de tarefas” estiver ativado nas Configurações da Barra de Tarefas, não será necessário clicar. Bastará
da em um pendrive, e para acessar o Windows, ele deverá estar conectado; apontar para visualizar a Área de Trabalho.
z Windows Hello: sistema de reconhecimento facial ou biometria, para acesso ao computador sem a necessida- Uma novidade do Windows 10 foi a incorporação dos Blocos Dinâmicos (que antes estavam na interface Metro
de de uso de senha; do Windows 8 e 8.1) no menu Iniciar. Os blocos são os aplicativos fixados no menu Iniciar. Se quiser ativar ou
z Windows Defender: aplicação que integra recursos de segurança digital, como o firewall, antivírus e desativar, pressione e segure o aplicativo (ou clique com o botão direito do mouse) que mostra o bloco dinâmico
antispyware. e selecione Ativar bloco dinâmico ou Desativar bloco dinâmico.

O botão direito do mouse aciona o menu de contexto, sempre.

Área de Trabalho

11 12
Navegador padrão Área de Transferência
do Windows 10 Atalhos
Um dos itens mais importantes do Windows não é visível como um ícone ou programa. A Área de Transfe-
Itens Excluídos rência é um espaço da memória RAM, que armazena uma informação de cada vez. A informação armazenada
poderá ser inserida em outro local, e ela acaba trabalhando em praticamente todas as operações de manipulação
de pastas e arquivos.
No Windows 10, se quiser visualizar o conteúdo da Área de Transferência, acione o atalho de teclado Windo-
ws+V (View).
Ao acionar o atalho de teclado Ctrl+C (Copiar), estamos copiando o item para a memória RAM, para ser inse-
Lixeira Microsoft Google Mozilla rido em outro local, mantendo o original e criando uma cópia.
Pastas de Kaspersky Firefox Arquivos
Edge Chrome Thunderbird Ao acionar o atalho de teclado PrintScreen, estamos copiando uma “foto da tela inteira” para a Área de Trans-
Arquivos Secure Co..
ferência, para ser inserida em outro local, como em um documento do Microsoft Word ou edição pelo acessório
Microsoft Paint.
Ao acionar o atalho de teclado Alt+PrintScreen, estamos copiando uma “foto da janela atual” para a Área de
Transferência, desconsiderando outros elementos da tela do Windows.
Ao acionar o atalho de teclado Ctrl+V (Colar), o conteúdo que está armazenado na Área de Transferência será
Provas Downloads caragua.docx Lista de Extra - dicas inserido no local atual.
Anteriores e-mails par.. Ebook-Curs. concursos.txt

Barra de Área de
Central de Dica
Botão Iniciar Visão de Tarefas Ações
Cortana Acesso rápido Notificação As três teclas de atalhos mais questionadas em questões do Windows são Ctrl+X, Ctrl+C e Ctrl+V, que acio-
nam os recursos da Área de Transferência.

As ações realizadas no Windows, em sua quase totalidade, podem ser desfeitas ao acionar o atalho de teclado
Ctrl+Z imediatamente após a sua realização. Por exemplo, ao excluir um item por engano, e pressionar Del ou
Delete, o usuário pode acionar Ctrl+Z (Desfazer) para restaurar ele novamente, sem necessidade de acessar a
Lixeira do Windows.
Barra de Tarefas E outras ações podem ser repetidas, acionando o atalho de teclado Ctrl+Y (Refazer), quando possível.
Para obter uma imagem de alguma janela em exibição, além dos atalhos de teclado PrintScreen e Alt+PrintS-
Elementos da área de trabalho do Windows 10 creen, o usuário pode usar o recurso Instantâneo, disponível nos aplicativos do Microsoft Office.
Outra forma de realizar esta atividade é usar a Ferramenta de Captura (Captura e Esboço), disponível no
Mostrar área de trabalho agora está no canto inferior direito, ao lado do relógio, na área de notificação da Windows.
Barra de Tarefas. O atalho continua o mesmo: Win+D (Desktop)
Mas se o usuário quer apenas gravar a imagem capturada, poderá fazer com o atalho de teclado Windo-
ws+PrintScreen, que salva a imagem em um arquivo na pasta “Capturas de Tela”, na Biblioteca de Imagens.
A área de transferência é um dos principais recursos do Windows, que permite o uso de comandos, realização
de ações e controle das ações que serão desfeitas.

Manipulação de Arquivos e Pastas


Aplicativos fixados na Barra de Tarefas são ícones que permanecem em exibição todo o tempo.
Ao nomear arquivos e pastas, algumas regras precisam ser conhecidas para que a operação seja realizada com
sucesso.

z O Windows não é case sensitive, ou seja, ele não faz distinção entre letras minúsculas ou letras maiúsculas. Um
arquivo chamado documento.docx será considerado igual ao nome Documento.DOCX;
Aplicativo que está em execução 1 vez apresentará no dispositivo um pequeno traço azul abaixo do ícone. z O Windows não permite que dois itens tenham o mesmo nome e a mesma extensão quando estiverem arma-
zenados no mesmo local;
z O Windows não aceita determinados caracteres nos nomes e extensões. São caracteres reservados, para outras
operações, que são proibidos na hora de nomear arquivos e pastas. Os nomes de arquivos e pastas podem ser
compostos por qualquer caractere disponível no teclado, exceto os caracteres * (asterisco, usado em buscas),
? (interrogação, usado em buscas), / (barra normal, significa opção), | (barra vertical, significa concatenador
de comandos), \ (barra invertida, indica um caminho), “ (aspas, abrange textos literais), : (dois pontos, significa
Aplicativo que está em execução mais de 1 vez apresentará no dispositivo um pequeno traço segmentado azul no ícone. unidade de disco), < (sinal de menor, significa direcionador de entrada) e > (sinal de maior, significa direcio-
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

nador de saída);
z Existem termos que não podem ser usados, como CON (console, significa teclado), PRN (printer, significa
impressora) e AUX (indica um auxiliar), por referenciar itens de hardware nos comandos digitados no Prompt
de Comandos. (por exemplo, para enviar para a impressora um texto através da linha de comandos, usamos
TYPE TEXTO.TXT > PRN).

Entre os caracteres proibidos, o asterisco é o mais conhecido. Ele pode ser usado para substituir de zero à N
caracteres em uma pesquisa, tanto no Windows como nos sites de busca na Internet.
As ações realizadas pelos usuários em relação à manipulação de arquivos e pastas pode estar condicionada ao
local onde ela é efetuada, ou ao local de origem e destino da ação. Portanto, é importante verificar no enunciado
da questão, geralmente no texto associado, estes detalhes que determinarão o resultado da operação.
1 +1 não está em As operações podem ser realizadas com atalhos de teclado, com o mouse, ou com a combinação de ambos. As
execução execução execução bancas organizadoras costumam questionar ações práticas nas provas e, na maioria das vezes utilizam imagens
13 14 nas questões.
OPERAÇÕES COM TECLADO Arrastar na mesma unidade, será movido. Arrastar entre unidades diferentes, será copiado.

Atalhos de teclado Resultado da operação


OPERAÇÕES COM TECLADO E MOUSE
Ctrl+X e Ctrl+V
Não é possível recortar e colar na mesma pasta. Será exibida uma mensagem de erro
na mesma pasta AÇÃO DO USUÁRIO RESULTADO DA OPERAÇÃO
Ctrl+X e Ctrl+V
Recortar (da origem) e colar (no destino). O item será movido Arrastar com o botão principal pressionado um item com O item será copiado, quando a tecla CTRL for liberada, inde-
em locais diferentes
a tecla CTRL pressionada pendente da origem ou do destino da ação
Ctrl+C e Ctrl+V Copiar e colar. O item será duplicado. A cópia receberá um sufixo (Copia) para diferenciar
na mesma pasta do original. Arrastar com o botão principal pressionado um item com O item será movido, quando a tecla SHIFT for liberada, inde-
a tecla SHIFT pressionada pendente da origem ou do destino da ação
Ctrl+C e Ctrl+V Copiar (da origem) e colar (no destino). O item será duplicado, mantendo o nome e
em locais diferentes extensão Arrastar com o botão principal pressionado um item com Será criado um atalho para o item, independente da ori-
Tecla Delete em um item do Deletar, apagar, enviar para a Lixeira do Windows, podendo recuperar depois, se o item a tecla ALT pressionada (ou CTRL+SHIFT) gem ou do destino da ação
disco rígido estiver em um disco rígido local interno ou externo conectado na CPU Clique em itens com o botão principal, enquanto mantém
Seleção individual de itens
Tecla Delete em um item do Será excluído definitivamente. A Lixeira do Windows não armazena itens de unidades a tecla CTRL pressionada
disco removível removíveis (pendrive), ópticas ou unidades remotas
Seleção de vários itens. O primeiro item clicado será o iní-
Shift+Delete Independentemente do local onde estiver o item, ele será excluído definitivamente Clique em itens com o botão principal, enquanto mantém
cio, e o último item será o final, de uma região contínua de
a tecla SHIFT pressionada
Renomear. Trocar o nome e a extensão do item. Se houver outro item com o mesmo seleção
F2 nome no mesmo local, um sufixo numérico será adicionado para diferenciar os itens. Não
é permitido renomear um item que esteja aberto na memória do computador Extensões de Arquivos

O Windows 10 apresenta ícones que representam arquivos, de acordo com a sua extensão. A extensão carac-
Lixeira
teriza o tipo de informação que o arquivo armazena. Quando um arquivo é salvo, uma extensão é atribuída para
ele, de acordo com o programa que o criou. É possível alterar esta extensão, porém corremos o risco de perder
Um dos itens mais questionados em concursos públicos é a Lixeira do Windows. Ela armazena os itens que o acesso ao arquivo, que não será mais reconhecido diretamente pelas configurações definidas em Programas
foram excluídos de discos rígidos locais, internos ou externos conectados na CPU. Padrão do Windows.
Ao pressionar o atalho de teclado Ctrl+D, ou a tecla Delete (DEL), o item é removido do local original e arma-
zenado na Lixeira.
Importante!
Quando o item está na Lixeira, o usuário pode escolher a opção Restaurar, para retornar ele para o local
original. Se o local original não existe mais, pois suas pastas e subpastas foram removidas, a Lixeira recupera o Existem arquivos sem extensão, como itens do sistema operacional. Ela é opcional e procura associar o
caminho e restaura o item. arquivo com um programa para visualização ou edição. Se o arquivo não possui extensão, o usuário não
conseguirá executar ele, por se tratar de conteúdo de uso interno do sistema operacional (que não deve ser
Os itens armazenados na Lixeira poderão ser excluídos definitivamente, escolhendo a opção “Esvaziar Lixeira” no
manipulado).
menu de contexto ou faixa de opções da Lixeira.
Quando acionamos o atalho de teclado Shift+Delete, o item será excluído definitivamente. Pelo Windows, itens
excluídos definitivamente ou apagados após esvaziar a Lixeira não poderão ser recuperados. É possível recuperar Confira na tabela a seguir algumas das extensões e ícones mais comuns em provas de concursos.
com programas de terceiros, mas isto não é considerado no concurso, que segue a configuração padrão.
EXTENSÃO ÍCONE FORMATO
Os itens que estão na Lixeira podem ser arrastados com o mouse para fora dela, restaurando o item para o
local onde o usuário liberar o botão do mouse. Adobe Acrobat. Pode ser criado e editado pelos aplicativos Office. Formato de documento
PDF
A Lixeira do Windows tem o seu tamanho definido em 10% do disco rígido ou 50 GB. O usuário poderá alterar o portável (Portable Document Format) que poderá ser visualizado em várias plataformas
tamanho máximo reservado para a Lixeira, poderá desativar ela excluindo os itens diretamente e configurar Lixeiras
individuais para cada disco conectado. Documento de textos do Microsoft Word. Textos com formatação que podem ser editados
DOCX
pelo LibreOffice Writer
OPERAÇÕES COM MOUSE
AÇÃO DO USUÁRIO RESULTADO DA OPERAÇÃO Pasta de trabalho do Microsoft Excel. Planilhas de cálculos que podem ser editadas pelo Li-
XLSX
Clique simples no botão principal Selecionar o item breOffice Calc
Clique simples no botão secundário Exibir o menu de contexto do item
Executar o item, se for executável. Abrir o item, se for editável, com Apresentação de slides do Microsoft PowerPoint, que poderá ser editada pelo LibreOffice
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

PPTX
Duplo clique o programa padrão que está associado. Nos programas do com- Impress
putador, poderá abrir um item através da opção correspondente
Renomear o item. Se o nome já existe em outro item, será sugeri-
Duplo clique pausado Texto sem formatação. Formato padrão do acessório Bloco de Notas. Poderá ser aberto por
do numerar o item renomeado com um sufixo TXT
vários programas do computador
Arrastar com botão principal pressionado e soltar na
O item será movido
mesma unidade de disco
Arrastar com botão principal pressionado e soltar Rich Text Format – formato de texto rico. Padrão do acessório WordPad, este documento de
O item será copiado RTF
em outra unidade de disco texto possui alguma formatação, como estilos de fontes
Arrastar com botão secundário do mouse pressio- Exibe o menu de contexto, podendo “Copiar aqui” (no local onde
nado e soltar na mesma unidade soltar)
MP4, AVI, Formato de vídeo. Quando o Windows efetua a leitura do conteúdo, exibe no ícone a miniatura do
Arrastar com botão secundário do mouse pressio- Exibe o menu de contexto, podendo “Copiar aqui” (no local onde MPG primeiro quadro. No Windows 10, Filmes e TV reproduzem os arquivos de vídeo
nado e soltar em outra unidade de disco soltar) ou “Mover aqui” 15 16
z Listas: ícones pequenos com nome (e extensão) organizados de cima para baixo;
EXTENSÃO ÍCONE FORMATO
z Detalhes: ícones pequenos com nome, data de modificação, tipo e tamanho;
z Blocos: ícones médios com nome, tipo e tamanho, organizados da esq. para a direita;
Formato de áudio. O Gravador de Som pode gravar o áudio. O Windows Media Player e o Groo- z Conteúdo: ícones médios com nome, autores, data de modificação, marcas e tamanho.
MP3
ve Music, podem reproduzir o som
Um dos temas mais questionado em provas anteriores são os modos de exibição do Windows. Se tem um
BMP, GIF, computador com Windows 10, procure visualizar os modos de exibição no seu Explorador de Arquivos. Praticar
Formato de imagem. Quando o Windows efetua a leitura do conteúdo, exibe no ícone a miniatura a disciplina no computador, ajuda na memorização dos recursos.
JPG, PCX,
da imagem. No Windows 10, o acessório Paint visualiza e edita os arquivos de imagens
PNG, TIF
2. Barra ou linha de título
3. Minimizar 4. Maximizar 5. fechar
Formato ZIP, padrão do Windows para arquivos compactados. Não necessita de programas
ZIP
adicionais, como o formato RAR que exige o WinRAR
1. Barra de menus

Biblioteca de ligação dinâmica do Windows. Arquivo que contém informações que podem ser
DLL
usadas por vários programas, como uma caixa de diálogo

Área de trabalho do aplicativo


EXE, COM,
Arquivos executáveis, que não necessitam de outros programas para serem executados
BAT

6. Barra de Rolagem
Uma das extensões menos conhecidas e mais questionadas das bancas é a extensão RTF. Rich Text Format, uma Elementos de uma janela do Windows 10.
tentativa da Microsoft em criar um padrão de documento de texto com alguma formatação para múltiplas plata-
formas. A extensão RTF pode ser aberta pelos programas editores de textos, como o Microsoft Word e LibreOffice 1. Barra de menus: são apresentados os menus com os respectivos serviços que podem ser executados no
Writer, e é padrão do acessório do Windows WordPad. aplicativo.
Se o usuário quiser, pode acessar Configurações (atalho de teclado Windows+I) e modificar o programa padrão. 2. Barra ou linha de título: mostra o nome do arquivo e o nome do aplicativo que está sendo executado na jane-
Alterando esta configuração, o arquivo será visualizado e editado por outro programa de escolha do usuário. la. Através dessa barra, conseguimos mover a janela quando a mesma não está maximizada. Para isso, clique
As Configurações do Windows e dos programas instalados estão armazenados no Registro do Windows. O na barra de título, mantenha o clique e arraste e solte o mouse. Assim, você estará movendo a janela para a
arquivo do registro do Windows pode ser editado pelo comando regedit.exe, acionado na caixa de diálogo “Exe- posição desejada. Depois é só soltar o clique.
cutar”. Entretanto, não devemos alterar suas hives (chaves de registro) sem o devido conhecimento, pois poderá 3. Botão minimizar: reduz uma janela de documento ou aplicativo para um ícone. Para restaurar a janela para
inutilizar o sistema operacional. seu tamanho e posição anteriores, clique neste botão ou clique duas vezes na barra de títulos.
No Windows 10, Configurações é o Painel de Controle. A troca do nome alterou a organização dos itens de ajus- 4. Botão maximizar: aumenta uma janela de documento ou aplicativo para preencher a tela. Para restaurar a
tes do Windows, tornando-se mais simples e intuitivo. janela para seu tamanho e posição anteriores, clique neste botão ou clique duas vezes na barra de títulos.
Através deste item o usuário poderá instalar e desinstalar programas e dispositivos, configurar o Windows, 5. Botão fechar: fecha o aplicativo ou o documento. Solicita que você salve quaisquer alterações não salvas antes
além de outros recursos administrativos. de fechar. Alguns aplicativos, como os navegadores de Internet, trabalham com guias ou abas, que possui o seu
Por meio do ícone Rede e Internet do Windows 10, acessado pela opção Configurações, localizada na lista exibi- próprio controle para fechar a guia ou aba. Atalho de teclado Alt+F4.
da a partir do botão Iniciar, é possível configurar VPN, Wi‐Fi, modo avião, entre outros. VPN/ Wi-Fi/ Modo avião/ 6. Barras de rolagem: as barras sombreadas ao longo do lado direito (e inferior de uma janela de documento).
Status da rede/ Ethernet/ Conexão discada/ Hotspot móvel/ Uso de dados/ Proxy. Para deslocar-se para outra parte do documento, arraste a caixa ou clique nas setas da barra de rolagem.
Modo Avião é uma configuração comum em smartphones e tablets que permite desativar, de maneira rápida,
a comunicação sem fio do aparelho — que inclui Wi‑Fi, Bluetooth, banda larga móvel, GPS, GNSS, NFC e todos os Uso dos Menus
demais tipos de uso da rede sem fio.
No Explorador de Arquivos do Windows 10, ao exibir os detalhes dos arquivos, é possível visualizar informa- No Windows 10, tanto pelo Explorador de Arquivos como pelo menu Iniciar, encontramos as opções para
ções, como, por exemplo, a data de modificação e o tamanho de cada arquivo. gerenciamento de arquivos, pastas e configurações.
O Windows 10 disponibiliza listas de atalho como recurso que permite o acesso direto a sítios, músicas, documen-
Modos de Exibição do Windows 10 tos ou fotos. O conteúdo dessas listas está diretamente relacionado com o programa ao qual elas estão associadas. O
recurso de Lista de Atalhos, novidade do Windows 7 que foi mantida nas versões seguintes, possibilita organizar os
arquivos abertos por um aplicativo ao ícone do aplicativo, com a possibilidade ainda de fixar o item na lista.
No Explorador de Arquivos do Windows 10, os menus foram trocados por guias, semelhante ao Microsoft Offi-
ce. Ao pressionar ALT, nenhum menu escondido será mostrado (como no Windows 7), mas os atalhos de teclado
para as guias Arquivo, Início, Compartilhar e Exibir.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

O botão direito do mouse exibe a janela pop-up chamada “Menu de Contexto”. Em cada local que for clicado,
uma janela diferente será mostrada.
As opções exibidas no menu de contexto contém as ações permitidas para o item clicado naquele local.
z Ícones extras grandes: ícones extra grandes com nome (e extensão); Através do menu de contexto da área de trabalho, podemos criar nova pasta (Ctrl+Shift+N), novo Atalho, ou
z Ícones grandes: ícones grandes com nome (e extensão); novos arquivos (Imagem de bitmap [BMP Paint], Documento do Microsoft Word [DOCX Microsoft Word], Formato
z Ícones médios: ícones médios com nome (e extensão) organizados da esquerda para a direita;
z Ícones pequenos: ícones pequenos com nome (e extensão) organizados da esquerda para a direita; 17 18
Rich Text [RTF WordPad], Documento de Texto [TXT Bloco de Notas], Planilha do Microsoft Excel [XLSX Microsoft
Excel], Pasta Compactada [extensão ZIP], entre outros). Firewall do Windows
Painel de controle
Dica
Arquivos de imagens são editados pelo acessório do Windows Microsoft Paint, que no Windows 10 oferece A tabela a seguir procura resumir os recursos e novidades do Windows 10. Confira.
a versão Paint 3D.
WINDOWS 10 O QUE
Cada item (pasta ou arquivo) armazena uma série de informações relacionadas a si próprio. Estas informa-
ções podem ser consultadas em Propriedades, acessado no menu de contexto, exibido quando clicar com o botão Explorador de Arquivos Gerenciamento de arquivos e pastas do computador
direito do mouse sobre o item. Referência ao local no gerenciador de arquivos e pastas para unidades de discos
Este Computador
Ao clicar com o botão direito sobre o ícone da Lixeira, será mostrado o menu de contexto, e escolhendo “Esva- e pastas Favoritas
ziar Lixeira”, os itens serão removidos definitivamente, utilizando o Windows, não haverá meio de recuperá-los. Ferramenta de sistema para organizar os arquivos e pastas do computador, melho-
Desfragmentar e Otimizar Unidades
rando o tempo de leitura dos dados
PROGRAMAS E APLICATIVOS Win+S Pesquisar
Envia imediatamente Pressionar DEL em um item selecionado
Os programas associados ao Windows 10 podem ser classificados em:
Configurações Permite configurar software e hardware do computador
z Componentes do sistema operacional; Home, Pro, Enterprise, Education. Edições do Windows
z Aplicativos e Acessórios; xBox (Games, músicas = Groove) Integração com xBox, modo multiplayer gratuito, streaming de jogos do Xbox One
z Ferramentas de Manutenção e Segurança.
Com blocos dinâmicos (live tiles) Menu Iniciar
z App’s: aplicativos disponíveis na Loja (Windows Store) para instalação no computador do usuário.
Hyperboot & InstantGo Inicialização rápida
Dica Menu Iniciar, Barra de Tarefas e Blo-
Fixar aplicativos
cos Dinâmicos
Os acessórios do Windows são aplicativos nativos do sistema operacional, que estão disponíveis para utiliza-
Windows Hello Autenticação biométrica permite logar no sistema sem precisar de senhas
ção mesmo que não existam outros programas instalados no computador. Os acessórios oferecem recursos
básicos para anotações, edição de imagens e edição de textos. Acessar os documentos do OneDrive diretamente do Windows Explorer e Explora-
OneDrive integrado
dor de Arquivos
Na primeira categoria encontramos o Configurações (antigo Painel de Controle). Usado para realizar as confi- Permite alternar de maneira fácil entre os modos de desktop e tablet, sendo ideal
Continuum
gurações de software (programas) e hardware (dispositivos), permite alterar o comportamento do sistema opera- para dispositivos conversíveis
cional, personalizando a experiência no Windows 7. No Windows 10 o Painel de Controle chama-se Configurações, Microsoft Edge O novo navegador da Microsoft está disponível somente no Windows 10
e pode ser acessado pelo atalho de teclado Windows+X no menu de contexto, ou diretamente pelo atalho de tecla- Com funcionamento análogo à Google Play Store e à Apple Store, o ambiente permi-
do Windows+I. Windows Store
te comprar jogos, apps, filmes, músicas e programas de TV
Na segunda categoria, temos programas que realizam atividades e outros que produzem mais arquivos. Por Desktops virtuais O recurso permite visualizar dados de vários computadores em uma única tela
exemplo, a calculadora. É um acessório do Windows 10 que inclui novas funcionalidades em relação às versões
Windows Update, Windows Update for
anteriores, como o cálculo de datas e conversão de medidas. Temos também o Notas Autoadesivas (como peque- Fornecimento do Windows como um serviço, para manter o Windows atualizado
Business, Current Branch for Business
nos post its na tela do computador). Windows as a Service – WaaS
e Long Term Servicing Branch
Outros acessórios são o WordPad (para edição de documentos com alguma formatação), Bloco de Notas (para
edição de arquivos de textos), MSPaint (para edição de imagens) e Visualizador de Imagens (que permite ver uma Intregração com Windows Phone Aplicativos Fotos aprimorado
imagem e chamar o editor correspondente). O modo tablet deixa o Windows mais fácil e intuitivo de usar com touch em dispo-
Modo tablet
E finalmente, as ferramentas do sistema. Desfragmentar e Otimizar Unidades1 (antigo Desfragmentador de sitivos tipo conversíveis
Discos, para organizar clusters2), Verificação de Erros (para procurar por erros de alocação), Backup do Windows Email, Calendário, Notícias, entre ou-
Executar aplicativos Metro (Windows 8 e 8.1) em janelas
(para cópia de segurança dos dados do usuário) e Limpeza de Disco (para liberar espaço livre no disco). tros – também foram melhorados.
Compartilhar Wi-Fi Compartilhar sua rede Wi-Fi com os amigos sem revelar a senha

Desfragmentar e Otimizar Unidades Complemento para Telefone Sincronizar dados entre seu PC e smartphone ou tablete, seja iOs ou Android
Configurações > Sistema >
Aplicativo da área de trabalho Analisar o espaço de armazenamento em seu PC
Armazenamento
Prompt de Comandos Usar o comando Ctrl + V no prompt de comando
Otimizar e desfragmentar unidade Cortana Assistente pessoal semelhante a Siri da Apple, que já está disponível em português
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

A otimização das unidades do computador pode Na área de notificações do Windows 10, a Central de Notificações reúne as mensa-
Central de Notificações
ajudá-lo a funcionar com mais eficiência. gens do e-mail, do computador, de segurança e manutenção, entre outras

Otimizar
Quando você clica duas vezes em um arquivo, como por exemplo, uma imagem ou documento, o arquivo
é aberto no programa que está definido como o “programa padrão” para esse tipo de arquivo no Windows 10.
Porém, se você gosta de usar outro programa para abrir o arquivo, você pode defini-lo como padrão. Disponível
No menu Iniciar, em Ferramentas Administrativas do Windows, encontraremos os outros programas, como em Configurações, Sistema, Aplicativos Padrão.
por exemplo: Agendador de Tarefas, Gerenciamento do Computador, Limpeza de Disco etc. Na parte de segurança
encontramos o Firewall do Windows, um filtro das portas TCP do computador, que autoriza ou bloqueia o acesso
para a rede de computadores, e de acesso externo ao computador.
1  Em cada local do Windows, o item poderá ter um nome diferente. “Desfragmentar e Otimizar Unidades” é o nome do recurso. “Otimizar e
desfragmentar unidade” é o nome da opção.
2  Unidades de alocação. Quando uma informação é gravada no disco, ela é armazenada em um espaço chamado cluster. 19 20
O Paint (mspaint.exe) é o acessório do Windows para edição de imagens BMP, GIF, JPG, PNG e TIF.

A Ferramenta de Captura é um aplicativo da área de trabalho do Windows 10, que permite copiar parte de
alguma tela em exibição.

O Bloco de Notas (notepad.exe): é um acessório do Windows para edição de arquivos de texto sem formatação,
com extensão TXT.
Notas Autoadesivas (que agora se chama Stick Notes) é um aplicativo do Windows 10, que permite a inserção
de pequenas notas de texto na área de trabalho do Windows, como recados do tipo Post-It.
As Anotações podem ser vinculadas ao Microsoft Bing e assistente virtual Cortana. Assim, ao anotar um ende-
reço, o mapa é exibido. Ao anotar um número de voo, as informações serão mostradas sobre a partida.
O aplicativo “Filmes e TV” pode ser usado para visualização de vídeos, assim como o “Windows Media Player”.
O Prompt de Comandos (cmd.exe) é usado para digitar comandos em um terminal de comandos.
O Microsoft Edge é o navegador de Internet padrão do Windows 10 . Podemos usar outros navegadores, como
o Internet Explorer 11 , Mozilla Firefox , Google Chrome , Apple Safari, Opera Browser etc.
O Windows Update (verificar se há atualizações) é o recurso do Windows para manter ele sempre atualizado.
Está em Configurações (atalho de teclado Windows+I), Atualização e segurança.

O WordPad (wordpad.exe) é um acessório do Windows para edição de arquivos de texto com alguma formata-
ção, com extensão RTF e DOCX.
O WordPad se assemelha ao Microsoft Word, com recursos simplificados.

Interação com o Conjunto de Aplicativos MS-Office 2010


NOÇÕES DE INFORMÁTICA

z Os documentos de texto produzidos pelo Microsoft Word 2010 possuem a extensão DOCX.
z Os documentos de texto habilitados para macros3, possuem a extensão DOCM.
z Um modelo4 de documento é um arquivo que pode ser usado para criar novos arquivos a partir de uma forma-
tação preestabelecida. A extensão é DOTX.
z Um modelo de documento habilitado para macros contém além da formatação básica para criação de outros
documentos, comandos programados para automatização de tarefas. A extensão é DOTM.
z As pastas de trabalho produzidas pelo Microsoft Excel 2010 possuem a extensão XLSX.
z As pastas de trabalho habilitadas para macros possuem a extensão XLSM.
z As pastas de trabalho do tipo modelo, possuem a extensão XLTX.
z As pastas de trabalho do tipo modelo habilitadas para macros possuem a extensão XLTM.
3  Macros são pequenos programas desenvolvidos dentro de arquivos do Office, para automatização de tarefas. Os códigos dos programas são
escritos em linguagem VBA – Visual Basic for Applications. Arquivos com macros podem conter vírus, e no momento da abertura, o programa
perguntará se o usuário deseja ativar ou não as macros.
21 22 4  Template = modelo de documento, planilha ou apresentação, com a formatação básica a ser usada no novo arquivo.
z O arquivo do Excel que contém os dados de uma planilha que não foi salva, que pode ser recuperada pelo
usuário, possui a extensão XLSB. (binário) EDIÇÃO DE TEXTOS, PLANILHAS E APRESENTAÇÕES (AMBIENTES MICROSOFT
z O arquivo com extensão CSV (Comma Separated Values) contém textos separados por vírgula, que podem ser OFFICE E BROFFICE)
importados pelo Excel, podem ser usados em mala direta do Word, incorporados a um banco de dados etc.
z Um arquivo com a extensão. contact é um contato, que pode ser usado no Outlook 2016 MS-WORD 2016
z Arquivos compactados com extensão ZIP podem armazenar outros arquivos e pastas.
z Os arquivos compactados podem ser criados pelo menu de contexto, opção Enviar para, Pasta Compactada. Estrutura Básica dos Documentos
z Os arquivos de Internet, como páginas salvas, recebem a extensão HTML e uma pasta será criada para os
arquivos auxiliares (imagens, vídeos etc.). Os documentos produzidos com o editor de textos Microsoft Word possuem a seguinte estrutura básica:
z O conteúdo de arquivos do Office pode ser transferido para outros arquivos do próprio Office através da Área
de Transferência do Windows. z Documentos: arquivos DOCX criados pelo Microsoft Word 2007 e superiores. Os documentos são arquivos
z O conteúdo formatado do Office poderá ser transferido para outros arquivos do Windows, mas a formatação editáveis pelo usuário, que podem ser compartilhados com outros usuários para edição colaborativa;
poderá ser perdida. z Os Modelos (Template), com extensão DOTX contém formatações que serão aplicadas aos novos documentos
criados a partir dele. O modelo é usado para a padronização de documentos;
Atalhos de Teclado – Windows 10 z O modelo padrão do Word é NORMAL.DOTM (Document Template Macros — modelo de documento com macros).
Os macros são códigos desenvolvidos em Visual Basic for Applications (VBA) para a automatização de tarefas;
Dica z Páginas: unidades de organização do texto, segundo a orientação, o tamanho do papel e margens. As princi-
pais definições estão na guia layout, mas é possível encontrar algumas definições na guia design.
Os atalhos de teclado do Windows são de termos originais em inglês. Por serem atalhos de teclado do siste- z Seção: divisão de formatação do documento, onde cada parte tem a sua configuração. Sempre que forem usa-
ma operacional, são válidos para os programas que estiverem sendo executados no Windows. das configurações diferentes, como margens, colunas, tamanho da página, orientação, cabeçalhos, numeração
de páginas, entre outras, as seções serão usadas.
ATALHO AÇÃO z Parágrafos: formado por palavras e marcas de formatação. Finalizado com a tecla Enter, contendo formata-
ção independente do parágrafo anterior e do parágrafo seguinte;
Alt+Esc Alterna para o próximo aplicativo em execução
z Linhas: sequência de palavras que pode ser um parágrafo, ocupando uma linha de texto. Se for finalizado com
Alt+Tab Exibe a lista dos aplicativos em execução quebra de linha, a configuração atual permanece na próxima linha;
Backspace Volta para a pasta anterior, que estava sendo exibida no Explorador de Arquivos z Palavras: formado por letras, números, símbolos, caracteres de formatação etc.
Ctrl+A Selecionar tudo
Os arquivos produzidos nas versões anteriores do Word são abertos e editados nas versões atuais. Arquivos de
Ctrl+C Copia o item (os itens) para a Área de Transferência
formato DOC são abertos em Modo de Compatibilidade, todavia alguns recursos são suspensos. Para usar todos os
Ctrl+Esc Botão Início recursos da versão atual, é necessário “Salvar como” (tecla de atalho F12) no formato DOCX.
Ctrl+E / Ctrl+F Pesquisar Os arquivos produzidos no formato DOCX poderão ser editados pelas versões antigas do Office, desde que ins-
tale um pacote de compatibilidade, disponível para download no site da Microsoft.
Ctrl+Shift+Esc Gerenciador de Tarefas
Os arquivos produzidos pelo Microsoft Office podem ser gravados no formato PDF. O Microsoft Word, desde a
Ctrl+V Cola o item (os itens) da Área de Transferência no local do cursor versão 2013, possui o recurso “Refuse PDF”, que permite editar um arquivo PDF como se fosse um documento do
Ctrl+X Move o item (os itens) para a Área de Transferência Word.
Ctrl+Y Refazer
Durante a edição de um documento, o Microsoft Word:

Desfaz a última ação. Se acabou de renomear um arquivo, ele volta ao nome original. Se acabou de apagar z Faz a gravação automática dos dados editados enquanto o arquivo não tem um nome ou local de armazenamento
Ctrl+Z
um arquivo, ele restaura para o local onde estava antes de ser deletado
definidos. Depois, se necessário, o usuário poderá “Recuperar documentos não salvos”;
Del Move o item para a Lixeira do Windows z Faz a gravação automática de auto recuperação dos arquivos em edição que tenham nome e local definidos,
F1 Exibe a ajuda permitindo recuperar as alterações que não tenham sido salvas;
F11 Tela Inteira
z As versões do Office 365 oferecem o recurso de “Salvamento automático”, associado à conta Microsoft, para
armazenamento na nuvem Microsoft OneDrive. Como na versão on-line, a cada alteração, o salvamento será
Renomear, trocar o nome: dois arquivos com mesmo nome e mesma extensão não podem estar na mesma realizado.
F2 pasta, se já existir outro arquivo com o mesmo nome, o Windows espera confirmação, símbolos especiais
z O formato de documento RTF (Rich Text Format) é padrão do acessório do Windows chamado WordPad, e por
não podem ser usados, como / | \ ? * “ < > :
ser portável, também poderá ser editado pelo Microsoft Word.
F3 Pesquisar, quando acionado no Explorador de Arquivos. Win+S fora dele
F5 Atualizar Dica
Shift+Del Exclui definitivamente, sem armazenar na Lixeira
Em questões de informática, as extensões dos arquivos produzidos pelo usuário costumam ser questionadas
Win Abre o menu Início com regularidade.
Win+1 Acessa o primeiro programa da barra de tarefas
Win+2 Acessa o segundo programa da barra de tarefas z Ao iniciar a edição de um documento, o modo de exibição selecionado na guia Exibir é “Layout de Impressão”.
O documento será mostrado na tela da mesma forma que será impresso no papel;
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Win+B Acessa a Área de Notificação


z O Modo de Leitura permite visualizar o documento sem outras distrações, como, por exemplo, a Faixa de
Win+D Mostra o desktop (área de trabalho) Opções com os ícones. Neste modo, parecido com Tela Inteira, a barra de título continua sendo exibida;
Win+E Abre o Explorador de Arquivos z O modo de exibição “Layout da Web” é usado para visualizar o documento como ele seria exibido se estivesse
publicado na Internet como página web;
Win+F Feedback – hub para comentários sobre o Windows
z Em “Estrutura de Tópicos” apenas os estilos de Títulos serão mostrados, auxiliando na organização dos blocos
Win+I Configurações (Painel de Controle) de conteúdo;
Win+L Bloquear o Windows (Lock, bloquear) z O modo “Rascunho”, que antes era modo “Normal”, exibe o conteúdo de texto do documento sem os elementos
Win+M Minimiza todas as janelas e mostra a área de trabalho, retornando como estavam antes
gráficos (imagens, cabeçalho, rodapé) existentes nele;
z Os modos de exibição estão na guia “Exibir”, que faz parte da Faixa de Opções. Ela é o principal elemento da
Win+P Selecionar o monitor/projetor que será usado para exibir a imagem, podendo repetir, estender ou escolher interface do Microsoft Office;
Win+S Search, para pesquisas (substitui o Win+F)
Win+Tab Exibe a lista dos aplicativos em execução em 3D (Visão de Tarefas)
Win+X Menu de acesso rápido, exibido ao lado do botão Iniciar
23 24
Guia atual Importante!
Acesso rápido
Item com listagem
As bancas priorizam o conhecimento do candidato acerca do uso dos recursos para a produção de arquivos
Guias ou abas (parte prática dos programas). Nas questões de editores de textos, a produção de documentos formatados
com imagens ilustrativas no formato antes/depois são os assuntos mais abordados.

z As guias possuem uma organização lógica sequencial das tarefas que serão realizadas no documento, desde o
início até a visualização do resultado final, como veremos na tabela a seguir:

BOTÃO/GUIA DICA
Arquivo Comandos para o documento atual: Salvar, salvar como, imprimir, salvar e enviar
Tarefas iniciais: O início do documento, acesso à área de transferência, formatação de fontes,
Caixa de diálogo do grupo Grupo Ícone com opções Página Inicial
parágrafos e formatação do conteúdo da página
Tarefas secundárias: Adicionar um objeto que ainda não existe no documento, tabela, ilustrações
Inserir
z Para mostrar ou ocultar a Faixa de Opções, o atalho de teclado Ctrl+F1 poderá ser acionado; e instantâneos
z A Faixa de Opções contém guias, que organizam os ícones em grupos, como será mostrado na tabela a seguir: Layout da Página Configuração da página: Formatação global do documento e formatação da página

GUIA GRUPO ITEM ÍCONE Design Reúne formatação da página e plano de fundo
Referências Índices e acessórios: Notas de rodapé, notas de fim, índices, sumários etc.
Recortar Correspondências Mala direta: Cartas, envelopes, etiquetas, e-mails e diretório de contatos
Correção do documento: Ele está ficando pronto... Ortografia e gramática, idioma, controle de
Revisão
alterações, comentários, comparar, proteger etc.
Copiar
Exibir Visualização: Podemos ver o resultado de nosso trabalho. Será que ficou bom?
Área de Transferência
Colar Edição e Formatação de Textos

A edição e formatação de textos consiste em aplicar estilos, efeitos e temas, tanto nas fontes, como nos pará-
Pincel de Formatação grafos e nas páginas.
Página Inicial Os estilos fornecem configurações padronizadas para serem aplicadas aos parágrafos. Estas formatações
envolvem as definições de fontes e parágrafos, sendo úteis para a criação dos índices ao final da edição do docu-
Nome da fonte mento. Os índices são gerenciados por meio das opções da guia referências, que estão disponíveis, na Microsoft
Word, na guia Página Inicial.
Com a ferramenta Pincel de Formatação, o usuário poderá copiar a formatação de um local e aplicar em outro
Tamanho da fonte local no mesmo documento, ou em outro arquivo aberto. Para usar a ferramenta, selecione o “modelo de formata-
Fonte ção no texto”, clique no ícone da guia Página Inicial e clique no local onde deseja aplicar a formatação. O conteúdo
não será copiado, somente a formatação. Se efetuar duplo clique no ícone, poderá aplicar a formatação em vários
Aumentar fonte locais até pressionar a tecla Esc ou iniciar uma digitação.

Diminuir fonte Seleção

Utilizando-se do teclado e do mouse, como no sistema operacional, podemos selecionar palavras, linhas, pará-
Folha de Rosto grafos e até o documento inteiro.

Dica
Páginas Página em Branco
Assim como no Windows, as operações com mouse e teclado também são questionadas nos programas do
Microsoft Office. Entretanto, por terem conteúdos distintos (textos, planilhas e apresentações de slides), a
Quebra de Página seleção poderá ser diferente para algumas ações.

MOUSE TECLADO AÇÃO SELEÇÃO


NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Inserir Tabelas Tabela


- Ctrl+T Selecionar tudo Seleciona o documento
Botão principal - 1 clique na palavra Posiciona o cursor
Imagem
Botão principal - 2 cliques na palavra Seleciona a palavra
Botão principal - 3 cliques na palavra Seleciona o parágrafo
Ilustrações Imagens Online
Botão principal - 1 clique na margem Selecionar a linha
Botão principal - 2 cliques na margem Seleciona o parágrafo
Formas
Botão principal - 3 cliques na margem Seleciona o documento
- Shift+Home Selecionar até o início Seleciona até o início da linha
- Shift+End Selecionar até o final Seleciona até o final da linha
- Ctrl+Shift+Home Selecionar até o início Seleciona até o início do documento
25 26
MOUSE TECLADO AÇÃO SELEÇÃO
- Ctrl+Shift+End Selecionar até o final Seleciona até o final do documento Recuo especial de primeira linha –
apenas a primeira linha será deslocada
Botão principal Ctrl Seleção individual Palavra por palavra em relação à margem
Margem esquerda Margem direita
Botão principal Shift Seleção bloco Seleção de um ponto até outro local
Botão principal pressionado Ctrl+Alt Seleção bloco Seleção vertical
Seleção vertical, iniciando no local do
Botão principal pressionado Alt Seleção bloco Recuo deslocamento – as linhas serão
cursor
Recuo esquerdo – todas as linhas deslocadas em relação à margem
serão deslocadas em relação esquerda, exceto a primeira linha Recuo direito – todas as linhas
à margem esquerda
Dica serão deslocadas em relação
à margem direita
Teclas de atalhos e seleção com mouse são importantes, tanto nos concursos como no dia a dia. Experimente
praticar no computador. No Microsoft Word, se você digitar =rand(10,30) no início de um documento em branco
e apertar “Enter”, ele criará um texto “aleatório” com 10 parágrafos de 30 frases em cada um. Nele, você pode
praticar à vontade. Os editores de textos, recursos que conhecemos no dia a dia possuem nomes específicos. Confira alguns
exemplos:
CABEÇALHOS

Localizado na margem superior da página, poderá ser configurado em Inserir, grupo Cabeçalho e Rodapé5. z Recuo: distância do texto em relação à margem;
Poderá ser igual em toda a extensão do documento, diferente nas páginas pares e ímpares (para frente e verso), z Realce: marca-texto, preenchimento do fundo das palavras;
mesmo que a seção anterior, diferente para cada seção do documento, não aparecer na primeira página, entre z Sombreamento: preenchimento do fundo dos parágrafos;
várias opções de personalização.
z Folha de Rosto: primeira página do documento, capa;
Os cabeçalhos aceitam elementos gráficos, como tabelas e ilustrações.
A formatação de cabeçalho e rodapé, é diferente entre os programas do Microsoft Office. No Microsoft Word o z SmartArt: diagramas, representação visual de dados textuais;
cabeçalho tem 1 coluna. No Excel, são 3 colunas. No Microsoft PowerPoint... depende, podendo ter 2 ou 3 colunas. z Orientação: posição da página, que poderá ser Retrato ou Paisagem;
A numeração de páginas poderá ser inserida no cabeçalho e/ou rodapé. z Quebras: são divisões, de linha, parágrafo, colunas ou páginas;
z Sumário: índice principal do documento.

Muitos recursos de formatação não são impressos no papel, mas estão no documento. Para visualizar os carac-
teres não imprimíveis e controlar melhor o documento, você pode acionar o atalho de teclado Ctrl+* (Mostrar tudo).

CARACTERES NÃO IMPRIMÍVEIS NO EDITOR MICROSOFT WORD


Tecla(s) Ícone Ação Visualização

(Digite aqui) Quebra de Parágrafo: muda de parágrafo e pode mudar a


Enter -
formatação

Quebra de Linha: muda de linha e mantém a formatação


Shift+Enter -
atual
(Digite aqui) (Digite aqui) (Digite aqui)
Quebra de página: muda de página, no local atual do cur-
Ctrl+Enter ou sor. Disponível na guia Inserir, grupo Páginas, ícone Que-
Ctrl+Return bra de Página, e na guia Layout, grupo Configurar Página,
PARÁGRAFOS ícone Quebras

Edição e Formatação de Parágrafos Quebra de coluna: indica que o texto continua na próxima
Ctrl+Shift+Enter coluna. Disponível na guia Layout, grupo Configurar Pági-
Os parágrafos são estruturas do texto que são finalizadas com Enter. Um parágrafo poderá ter diferentes for- na, ícone Quebras
matações. Confira:
Separador de Estilo – usado para modificar o estilo no
z Marcadores: símbolos no início dos parágrafos; Ctrl+Alt+ Enter -
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

documento
z Numeração: números ou algarismos romanos ou letras, no início dos parágrafos;
z Aumentar recuo: aumentar a distância do texto em relação à margem;
z Diminuir recuo: diminuir a distância do texto em relação à margem;
Insere uma marca de tabulação (1,25cm). Se estiver no
z Alinhamento: posicionamento em relação às margens esquerda e direita. São 4 alinhamentos disponíveis: TAB
início de um texto, aumenta o recuo
Esquerda, Centralizado, Direita e Justificado;
z Espaçamento entre linhas: distância entre as linhas dentro do parágrafo;
z Espaçamento antes: distância do parágrafo em relação ao anterior; - - Fim de célula, linha ou tabela
z Espaçamento depois: distância do parágrafo em relação ao seguinte;
z Sombreamento: preenchimento atrás do parágrafo;
z Bordas: linhas ao redor do parágrafo. Espaço Espaço em branco

Ctrl+Shift+
Espaço em branco não separável
5 O grupo Cabeçalho e Rodapé permite a inserção de um Cabeçalho (na margem superior), Rodapé (na margem inferior) e Número de Página (no Espaço
local do cursor, na margem superior, na margem inferior, na margem direita/esquerda) 27 28
CARACTERES NÃO IMPRIMÍVEIS NO EDITOR MICROSOFT WORD Dica
Tecla(s) Ícone Ação Visualização As questões sobre Fontes são práticas. Portanto, se puder praticar no seu computador, será melhor para a
memorização do tema. As questões são independentes da versão, portanto poderá usar o Word 2007 ou
Word 365, para testar as questões de Word 2016.
- - Texto oculto (definido na caixa Fonte, Ctrl+D)
Colunas

- - Hifens opcionais O documento inicia com uma única coluna. Em Layout da Página podemos escolher outra configuração, além
de definir opções de personalização.
As colunas poderão ser definidas para a seção atual (divisão de formatação dentro do documento) ou para o
- - Âncoras de objetos documento inteiro. Assim como os cadernos de provas de concursos, que possuem duas colunas, é possível inserir
uma “Linha entre colunas”, separando-as ao longo da página.

- - Selecionar toda a tabela

- - Campos atualizáveis pelo Word

Fontes — Edição e Formatação de Fontes

As fontes são arquivos True Type Font (.TTF) gravadas na pasta Fontes do Windows, e aparecem para todos os
programas do computador.
As formatações de fontes estão disponíveis no grupo Fonte, da guia Página Inicial.

Marcadores Simbólicos e Numéricos

• Usados por parágrafos, apresentam símbolos no início de cada, do lado esquerdo;


o Podem ser círculos preenchidos (linha acima), ou círculos vazios, como esta
 Outra forma de apresentação são os quadrados, ou então...
• O desenho do Office;
 Um símbolo neutro;
Nomes de fontes como Calibri (fonte padrão do Word), Arial, Times New Roman, Courier New, Verdana, são os  Setas;
mais comuns. Para facilitar o acesso a essas fontes, o atalho de teclado é: Ctrl+Shift+F.  Check ou qualquer símbolo que o usuário deseja personalizar.
A caixa de diálogo Formatar Fonte poderá ser acionada com o atalho Ctrl+D.
Ao lado, um número indica o tamanho da fonte: 8, 9, 10, 11, 12, 14 e assim sucessivamente. Se quiser, digite o Biblioteca de Marcadores
valor específico para o tamanho da letra.
Vejamos, agora, alguns atalhos de teclado: Nenhum

z Pressione Ctrl+Shift+P para mudar o tamanho da fonte pelo atalho. E diretamente pelo teclado com Ctrl+Shift+<
para diminuir fonte e Ctrl+Shift+> para aumentar o tamanho da fonte;
z Estilos são formatos que modificam a aparência do texto, como negrito (atalho Ctrl+N), itálico (atalho Ctrl+I) e
sublinhado (atalho Ctrl+S). Já os efeitos modificam a fonte em si, como texto tachado (riscado simples sobre as
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Marcadores de Documento
palavras), subscrito (como na fórmula H2O — atalho Ctrl + igual), e sobrescrito (como em km2 – atalho Ctrl+Shift+mais)

A diferença entre estilos e efeitos é que, os estilos podem ser combinados, como negrito-itálico, itálico-subli-
nhado, negrito-sublinhado, negrito-itálico-sublinhado, enquanto os efeitos são concorrentes entre si.
Concorrentes entre si, significa que você escolhe o efeito tachado ou tachado duplo, nunca os dois simultanea-
mente. O mesmo para o efeito TODAS MAIÚSCULAS e VERSALETE. Sobrescrito e subscrito.
Por sua vez, Sombra é um efeito independente, que pode ser combinado com outros. Já as opções de efeitos
Contorno, Relevo e Baixo Relevo não, devendo ser individuais. Alterar Nível de Lista
Para finalizar esse assunto, temos o sublinhado. Ele é um estilo simples, mas comporta-se como efeito dentro
Definir Novo Marcador...
de si mesmo. Temos, então, Sublinhado simples, Sublinhado duplo, Tracejado, Pontilhado, Somente palavras (sem
considerar os espaços entre as palavras) etc. São os estilos de sublinhados, que se comportam como efeitos. 29 30
Ao pressionar duas vezes “Enter”, sairá da formatação dos marcadores simbólicos, retornando ao Normal.
Os marcadores numéricos são semelhantes aos marcadores simbólicos, mas com números, letras ou algaris-
mos romanos. Podem ser combinados com os Recuos de parágrafos, surgindo o formato Múltiplos Níveis.

NÚMEROS LETRAS ROMANOS MÚLTIPLOS NÍVEIS


1. Exemplo a. Exemplo I. Exemplo 1) Exemplo
2. Exemplo b. Exemplo II. Exemplo a) Exemplo
3. Exemplo c. Exemplo III. Exemplo 2) Exemplo
4. Exemplo d. Exemplo IV. Exemplo a) Exemplo

Para trabalhar com a formatação de marcadores Múltiplos níveis, o digitador poderá usar a tecla “TAB” para
aumentar o recuo, passando os itens do primeiro nível para o segundo nível. E também pelo ícone “Aumentar
recuo”, presente na guia Página Inicial, grupo Parágrafo. Usando a régua, pode-se aumentar o recuo também.

Dica
Ao teclar “Enter” em uma linha com marcador ou numeração, mas sem conteúdo, você sai do recurso, voltan-
do à configuração normal do parágrafo. Se forem listas numeradas, itens excluídos dela provocam a renume-
ração dos demais itens.

Tabelas

As tabelas são estruturas de organização muito utilizadas para um layout adequado do texto, semelhante a
colunas, com a vantagem que estas não criam seções exclusivas de formatação.
As tabelas seguem as mesmas definições de uma planilha de Excel, ou seja, tem linhas, colunas, é formada por Confira, na tabela a seguir, algumas das diferenças do Word para o Excel.
células, podendo conter, também, fórmulas simples.
Ao inserir uma tabela, seja ela vazia, a partir de um desenho livre, ou convertendo a partir de um texto, uma WORD EXCEL
planilha de Excel, ou um dos modelos disponíveis, será apresentada a barra de ferramentas adicional na Faixa de Tabela, Mesclar Todos os conteúdos são mantidos Somente o conteúdo da primeira célula será mantido
Opções.
Em inglês, com referências direcionais
Um texto poderá ser convertido em Tabela, e voltar a ser um texto, se possuir os seguintes marcadores de for- Tabela, Fórmulas Em português, com referências posicionais =SOMA(A1:A5)
=SUM(ABOVE)
matação: ponto e vírgula, tabulação, enter (parágrafo) ou outro específico.
Algumas operações são exclusivas das Tabelas, como Mesclar Células (para unir células adjacentes em uma Tabelas, Fórmulas Não recalcula automaticamente Recalcula automaticamente e manualmente (F9)
única), Dividir células (para dividir uma ou mais células em várias outras), alinhamento do texto combinando Tachado Texto Não tem atalho de teclado Atalho: Ctrl+5
elementos horizontais tradicionais (esquerda, centro e direita) com verticais (topo, meio e base).
O editor de textos Microsoft Word oferece ferramentas para manipulação dos textos organizados em tabelas. Quebra de linha
Shift+Enter Alt+Enter
O usuário poderá organizar as células nas linhas e colunas da tabela, mesclar (juntar), dividir (separar), visua- manual
lizar as linhas de grade, ocultar as linhas de grade, entre outras opções. Pincel de Copia apenas a primeira formatação da
Copia várias formatações diferentes
E caso a tabela avance em várias páginas, temos a opção Repetir Linhas de Cabeçalho, atribuindo no início da Formatação origem
tabela da próxima página, a mesma linha de cabeçalho que foi usada na tabela da página anterior. Ctrl+D Caixa de diálogo Fonte Duplica a informação da célula acima
As tabelas do Word possuem algumas características que são diferentes das tabelas do Excel. Geralmente esses
itens são aqueles questionados em provas de concursos. Ctrl+E Centralizar Preenchimento Relâmpago
Por exemplo, no Word, quando o usuário está digitando em uma célula, ocorrerá mudança automática de Ctrl+G Alinhar à Direita (parágrafo) Ir para...
linha, posicionando o cursor embaixo. No Excel, o conteúdo “extrapola” os limites da célula, e precisará alterar as
Ctrl+R Repetir o último comando Duplica a informação da célula à esquerda
configurações na planilha ou a largura da coluna manualmente.
F9 Atualizar os campos de uma mala direta Atualizar o resultado das fórmulas
F11 - Inserir gráfico
Finaliza a entrada na célula e mantém o cursor na célula
Ctrl+Enter Quebra de página manual
atual
Alt+Enter Repetir digitação Quebra de linha manual
Finaliza a entrada na célula e posiciona o cursor na célula
Shift+Enter Quebra de linha manual
acima da atual, se houver
Shift+F3 Alternar entre maiúsculas e minúsculas Inserir função
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Impressão

Disponível no menu Arquivo e pelo atalho Ctrl+P (e também pelo Ctrl+Alt+I, Visualizar Impressão), a impres-
são permite o envio do arquivo em edição para a impressora. A impressora listada vem do Windows, do Painel
de Controle.
Podemos escolher a impressora, definir como será a impressão (Imprimir Todas as Páginas, ou Imprimir Sele-
ção, Imprimir Página Atual, imprimir as Propriedades), quais serão as páginas (números separados com ponto e
vírgula/vírgula indicam páginas individuais, separadas por traço uma sequência de páginas, com a letra s uma
seção específica, e com a letra p uma página específica).

31 32
Havendo a possibilidade, serão impressas de um lado da página, ou frente e verso automático, ou manual.
O agrupamento das páginas permite que várias cópias sejam impressas uma a uma, enquanto Desagrupado, as
páginas são impressas em blocos.
As configurações de Orientação (Retrato ou Paisagem), Tamanho do Papel e Margens, podem ser escolhidas no
momento da impressão, ou antes, na guia Layout da Página. A última opção em Imprimir possibilita a impressão
de miniaturas de páginas (várias páginas por folha) em uma única folha de papel.

Dica
Se envolvem configurações diferentes, temos Quebras.
Cabeçalhos diferentes... quebras inseridas. Colunas diferentes... quebras inseridas. Tamanho de página dife-
rente... quebra inserida.

Controle de Quebras e Numeração de Páginas


Numeração de Páginas
As quebras são divisões e podem ser do tipo Página ou de Seção.
Além disso, elas podem ser automáticas, como quando formatamos um texto em colunas, todavia, elas tam-
Disponível na guia Inserir permite que um número seja apresentado na página, informando a sua numeração
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

bém podem ser manuais, como Ctrl+Enter para quebra de página, Shift+Enter para quebra de linha, Ctrl+Shift+En-
em relação ao documento.
ter para quebra de coluna, e outras.
Combinado com o uso das seções, a numeração de página pode ser diferente em formatação a cada seção do
documento, como no caso de um TCC.

33 34
Os índices serão criados a partir dos Estilos utilizados durante o texto, como Título 1, Título 2, e assim por
diante. Se não forem usados, posteriormente o usuário poderá “Adicionar Texto” no índice principal (Sumário),
Marcar Entrada (para inserir um índice) e até remover depois de inserido.
Os índices suportam Referências Cruzadas, que permitem o usuário navegar entre os links do documento de
forma semelhante ao documento na web. Ao clicar em um link, o usuário vai para o local escolhido. Ao clicar no
local, retorna para o local de origem.

Dica
A guia Referências é uma das opções mais questionadas em concursos públicos por dois motivos: envolvem
conceitos de formatação do documento exclusivos do Microsoft Word e é utilizado pelos estudantes na for-
matação de um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).

Inserção de Objetos

Disponíveis na guia Inserir, os objetos que poderiam ser inseridos no documento estão organizados em categorias:

z Páginas: objetos em forma de página, como a capa (Folha de Rosto), uma Página em Branco ou uma Quebra de
Página (divisão forçada, quebra de página manual, atalho Ctrl+Enter);
z Tabela: conforme comentado anteriormente, organizam os textos em células, linhas e colunas;
z Ilustrações: Imagem (arquivos do computador), ClipArt (imagens simples do Office), Formas (geométricas),
Conforme observado na imagem acima, o número de página poderá ser inserido no Início da Página (cabeça- SmartArt (diagramas), Gráfico e Instantâneo (cópia de tela ou parte da janela).
lho), ou no Fim da página (rodapé), ou nas margens da página, e na posição atual do cursor.

Legendas

Uma legenda é uma linha de texto exibida abaixo de um objeto para descrevê-lo. Podem ser usadas em Figuras
(que inclui Ilustrações) ou Tabelas.
Disponível na guia Referências (índices), as legendas podem ser inseridas na configuração padrão ou persona-
lizadas. Depois, podemos criar um índice específico para elas, que será o Índice de Ilustrações.
No final do grupo Legendas, da guia Referências, no Word, encontramos o ícone “Referência Cruzada”. Em
alguns textos, é preciso citar o conteúdo de outro local do documento. Assim, ao criar uma referência cruzada, o Na sequência dos objetos para serem inseridos em um documento, encontramos:
usuário poderá ir para o local desejado pelo autor e a seguir retornar ao ponto em que estava antes.
z Links: indicado para acessar a Internet via navegador ou acionar o programa de e-mail ou criação de referên-
cia cruzada;
z Cabeçalho e Rodapé;
z Texto: elementos gráficos como Caixa de Texto, Partes Rápidas (com organizador de elementos do documen-
to), WordArt (que são palavras com efeitos), Letra Capitular (a primeira letra de um parágrafo com destaque),
Linha de Assinatura (que não é uma assinatura digital válida, dependendo de compra via Office Marketplace),
Data e Hora, ou qualquer outro Objeto, desde que instalado no computador;
z Símbolos: inserção de Equações ou Símbolos especiais.

Índices

Basicamente, é todo o conjunto disponível na guia Referências.


Os índices podem ser construídos a partir dos Estilos usados na formatação do texto, ou posteriormente por
meio da adição de itens manualmente.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

z Sumário: principal índice do documento;


z Notas de Rodapé: inseridas no final de cada página, não formam um índice, mas ajudam na identificação de
citações e expressões; Campos Predefinidos
z Notas de Fim: inseridas no final do documento, semelhante a Notas de Rodapé;
z Citações e Bibliografia: permite a criação de índices com as citações encontradas no texto, além das Referên- Esses campos são objetos disponíveis na guia Inserir que são predefinidos. Após a configuração inicial, são
cias Bibliográficas segundo os estilos padronizados; inseridos no documento.
z Legendas: inseridas após os objetos gráficos (ilustrações e tabelas), podem ser usadas para criação de um Além da configuração da Linha de Assinatura, existem outras opções, como Data e Hora, Objeto e dentro do
Índice de Ilustrações; item Partes Rápidas, no grupo Texto, da guia Inserir, a opção Campo.
z Índice: para marcação manual das entradas do índice; Entre as categorias disponíveis, encontramos campos para automação de documento, data e hora, equações e
z Índice de Autoridades: formato próprio de citação, disponível na guia Referências. fórmulas, índices, informação sobre o documento, informações sobre o usuário, mala direta, numeração, vínculos
e referências.

35 36
ATALHO AÇÃO
Ctrl+O Novo documento

Ctrl+P Impressão rápida (imprimir na impressora padrão)

Ctrl+Q Alinhar à esquerda: alinhamento de texto na margem esquerda

Ctrl+R Refazer

Ctrl+S Estilo Sublinhado simples

Ctrl+Shift+ > Aumentar o tamanho da fonte

Ctrl+Shift+ < Reduzir o tamanho da fonte

Pincel de Formatação: para copiar a formatação de um local e aplicá-la a outro, seja no mesmo
Ctrl+Shift+C
documento ou outro aberto. Para colar a formatação copiada, use Ctrl+Shift+V.

Ctrl e = Formatação de Fonte = Subscrito

Ctrl e Shift e + Formatação de Fonte = Sobrescrito

Ctrl+T Selecionar tudo: seleciona todos os itens


Caixas de Texto Ctrl+U Substituir: procurar uma ocorrência e trocar por outra

Possibilita a inserção de caixas de textos pré-formatadas, ou desenhar no documento, aceitando configurações Ctrl+V Colar: o conteúdo da Área de Transferência é inserido no local do cursor
de direção de texto (semelhante a uma tabela) e também configurações de bordas e sombreamento, semelhante
Ctrl+X Recortar: o selecionado será movido para a Área de Transferência
a uma Forma.
Qualquer forma geométrica composta poderá ser caixa de texto. Ctrl+Z Desfazer
Uma nova guia de opções será apresentada após a última, denominada Ferramentas de Caixa de Texto, permi-
tindo Formatar os elementos de Texto e do conteúdo da Caixa de Texto. F1 Ajuda
Nas opções disponibilizadas, será possível controlar o texto (direção do texto), definir estilos de caixa de texto
F5 Ir para (navegador de páginas, seção etc)
(preenchimento da forma, contorno da forma, alterar forma, estilos predefinidos), efeitos de sombra e efeitos 3D.
F7 Verificar ortografia e gramática: procurar por erros ou excesso de digitação no texto
Nova Concursos Shift+F1 Revelar formatação

Shift+F3 Alternar entre maiúsculas e minúsculas

LIBREOFFICE WRITER: EDIÇÃO E FORMATAÇÃO DE TEXTOS

A interface da versão 6 é mais “leve” que a interface da versão 5. O fundo cinza escuro deu lugar a um fundo
cinza claro, com redesenho dos ícones, ficando mais parecido com o Word 2016.
A versão 7 adaptou alguns ícones para o padrão Português Brasil (antes o negrito era B, agora é N).
O LibreOffice Writer é integrado com os demais programas do pacote, permitindo a inserção de fórmulas avan-
Atalhos de Teclado – Word 2016 ou Superior çadas de cálculos do LibreOffice Calc em uma tabela do documento de textos, por exemplo.
O LibreOffice Writer grava documentos com a extensão ODT, mas também poderá gravar em outros formatos
ATALHO AÇÃO como DOCX, RTF, TXT e PDF. Os formatos que são gravados pelo programa, também poderão ser abertos por ele.

Ctrl+A Abrir: carrega um arquivo da memória permanente para a memória RAM

Salvar: grava o documento com o nome atual, substituindo o anterior. Caso não tenha nome, será
Importante!
Ctrl+B
mostrado “Salvar como” O que você faz no Word, você faz no Writer. Quase tudo tem correspondente entre os aplicativos. Alguns
atalhos de teclado são diferentes, alguns nomes de comandos são diferentes, mas a maioria dos itens são
Ctrl+C Copiar: o texto selecionado será copiado para a Área de Transferência
iguais.
Ctrl+D Formatar Fonte
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Ctrl+E Centralizar: alinhamento de texto entre as margens O botão abc é usado para fazer a verificação ortográfica (atalho F7). Para realizar a auto verificação ortográfi-
ca o atalho é Shift+F7. A auto verificação ortográfica é para correção automática de todos os erros do documento
Ctrl+F Limpar formatação do parágrafo. segundo as configurações predeterminadas pelo editor de textos Writer.
Ctrl+G Alinhar à direita: alinhamento de texto na margem direita O recurso de Ortografia e Gramática, acionado pela tecla F7, permite identificar erros de ortografia (uma pala-
vra de cada vez, sublinhado ondulado vermelho) ou gramática (várias palavras, sublinhado ondulado verde). Já
Ctrl+I Estilo Itálico a autocorreção é um recurso diferente, que permite substituir erros comuns, como a ausência de maiúscula no
início de uma frase, corrigir o uso acidental da tecla CapsLock (invertendo a digitação entre maiúscula e minúscu-
Ctrl+J Justificar: alinhamento do texto distribuído uniformemente entre as margens esquerda e direita. la), acentuação na palavra não (quando digitamos naõ), e principalmente a substituição de símbolos por palavras,
Ctrl+L Localizar: procurar uma ocorrência no documento definidos pelo usuário, no menu Ferramentas, Opções de Autocorreção.

Ctrl+M Aumentar recuo

Ctrl+N Estilo Negrito


37 38
Estrutura Básica dos Documentos
ATALHO WORD ATALHO WRITER RESULTADO
Os documentos do LibreOffice Writer possuem a seguinte estrutura básica, semelhante aos conceitos do Micro-
soft Word e conceitos:
Negrito Ctrl+N Ctrl+B (Bold) Exemplo de Texto
z Documentos: arquivos ODT (Open Document Text). Os documentos são arquivos editáveis pelo usuário. Os
Modelos, com extensão OTT (Open Template Text), contém formatações que serão aplicadas aos novos documen-
tos criados a partir dele. Itálico Ctrl+I Ctrl+I (Italic) Exemplo de Texto
z Páginas: unidades de organização do texto, segundo o tamanho do papel e margens. Definições estão no menu
Formatar, item Estilo da Página..., guia Página.
Sublinhado (simples) Ctrl+S Ctrl+U (Underline) Exemplo de Texto

Sublinhado duplo - - Ctrl+D (Double) Exemplo de Texto


A4

Tachado (simples) - - Exemplo de Texto

Tachado duplo Fonte (Ctrl+D) Formatar, Texto Exemplo de Texto

Sobrelinha - - - Exemplo de Texto

Sobrescrito Ctrl+Shift+mais Ctrl+Shift+P Exemplo de Texto

z Seção: divisão de formatação do documento, onde cada parte tem a sua configuração. Sempre que forem
usadas configurações diferentes, como margens, colunas, tamanho etc., as seções serão usadas. Disponível no
menu Inserir, item Seção... Subscrito Ctrl+ igual Ctrl+Shift+B Exemplo de Texto
z Parágrafos: formado por palavras e marcas de formatação. Finalizado com Enter, contém formatação indepen-
dente do parágrafo anterior, e do parágrafo seguinte. Sombra - - Exemplo de Texto
z Linhas: sequência de palavras que pode ser um parágrafo, ocupando uma linha de texto. Se for finalizado com
Quebra de Linha, a configuração de formatação atual permanece na próxima linha.
z Palavras: formado por letras, números, símbolos, caracteres de formatação etc. Podemos definir a formatação Contorno - - Exemplo de Texto
do texto no menu Formatar, item Texto (nas versões anteriores era Caractere). E podemos escolher em Texto.
A novidade na versão 5 é que o menu Texto já exibe na lista todos os estilos e efeitos disponíveis no editor. Aumentar tamanho Ctrl+Shift+ponto Ctrl + ] Exemplo de Texto
Edição e Formatação de Textos
Diminuir tamanho Ctrl+Shift+vírgula Ctrl + [ Exemplo de Texto

A edição e formatação de textos consiste em aplicar estilos, efeitos e temas, tanto nas fontes, como nos parágra-
fos e nas páginas. O LibreOffice Writer tem todos estes recursos, como o Microsoft Word. Maiúsculas EXEMPLO DE TEXTO
A seguir, conheça alguns exemplos. Cada texto contém a explicação sobre o efeito, ou estilo, ou configuração
aplicada. Minúsculas exemplo de texto

Edição e Formatação de Fontes


Alternar (Circular caixa) Shift+F3 Shift+F3 Exemplo de Texto
As fontes são arquivos True Type Font (.TTF) gravadas na pasta Fontes do Windows, e aparecem para todos os
programas do computador. Versalete - Ctrl+Shift+K - EXEMPLO DE TEXTO
Nomes de fontes como Liberation Serif (fonte padrão do Writer 7), Arial, Times New Roman, Courier New,
Verdana, são os mais comuns.
Ao lado do nome da fonte, um número indica o tamanho da fonte: 8, 9, 10, 11, 12, 14 e assim sucessivamente. Limpar formatação - Ctrl+M Exemplo de Texto
Se quiser, digite o valor específico que deseja.
Maiúsculas e Minúsculas, é chamado de “Circular Caixa”.
Cor da Fonte - - Exemplo de Texto
Shift+F3 para alternar pelo teclado.
As formatações de fontes e parágrafos podem ser removidas pelo ícone “Limpar Formatação Direta (Ctrl+M), disponível
na barra de formatação de Caracteres. Realce de Texto - - Exemplo de Texto
E na sequência temos os estilos e efeitos de textos.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Assim como no Microsoft Word, os estilos podem ser combinados e os efeitos são concorrentes entre si. Dife-
rem nos atalhos de teclado (em inglês) e o nome de alguns recursos.
Os atalhos de teclado usados no LibreOffice Writer para alinhamentos de parágrafos são: Ctrl+L (Left = Esquer-
Estilos são formatos que modificam a aparência do texto, como negrito (atalho de teclado Ctrl+B - Bold), itálico (ata-
da), Ctrl+E (Centralizado), Ctrl+R (Right = Direita) e Ctrl+J (Justificado).
lho de teclado Ctrl+I), sublinhado (atalho de teclado Ctrl+U - Underline) e sublinhado duplo (atalho de teclado Ctrl+D —
Double, que não possui correspondente no Microsoft Word). Já os efeitos modificam a fonte em si, como texto tachado Atalhos de Teclado dos Editores de Textos
(riscado simples sobre as palavras), subscrito (como na fórmula H2O — atalho de teclado Ctrl+Shift+B), e sobrescrito (como em
km2 — atalho de teclado Ctrl+Shift+P) Uma dúvida muito comum entre os candidatos que prestam provas de concursos públicos, está relacionada
O LibreOffice Writer faz o mesmo que o Microsoft Word, mas com comandos diferentes e atalhos de teclado de com os atalhos de teclado. Afinal, qual é a lógica que existe por trás destas combinações de teclas?
palavras em inglês. Os atalhos de teclado do Microsoft Office são próprios e em português. No LibreOffice, como em aplicações na
O LibreOffice Writer tem algumas opções diferenciadas em relação ao Word. No Writer, acesse o menu Formatar, Internet (coloquei a opção do Google Documentos), os atalhos são em inglês.
Texto. Confira na tabela a seguir alguns exemplos comparativos entre o Writer e o Word. Alguns atalhos não possuem exatamente a mesma inicial do comando, por estar sendo usado em outra situação.
Centralizado, por exemplo, do inglês Center. A letra C já está sendo usada em Ctrl+C (Copiar), e a próxima letra está dispo-
nível. Assim, o atalho de teclado para centralizar um texto é Ctrl+E, tanto no Word como no Writer.
39 40
z Quadros;
ATALHO MICROSOFT WORD LIBREOFFICE WRITER GOOGLE DOCUMENTOS
z Objetos OLE;
Ctrl+A Abrir Selecionar tudo (All) Selecionar tudo (All) z Marca-páginas;
z Seções;
Ctrl+B Salvar Negrito (Bold) Negrito (Bold) z Hiperlinks;
z Referências;
Ctrl+D6 Formatar Fonte Sublinhado Duplo (Double) -
z Índices;
Ctrl+E Centralizar Centralizar Ctrl+Shift+E z Anotações;
z Objetos de Desenho;
Ctrl+F - Localizar (Find) Localizar na página z Controle;
z Fórmula de tabela;
Ctrl+G7 Alinhar texto à direita Ir para (Go To) Ctrl+Shift+R
z Fórmula de tabela incorreta;
Ctrl+H Localizar e Substituir
A seleção no LibreOffice Writer tem uma sutil diferença em relação ao Microsoft Word. É a possibilidade de uso
Ctrl+I Itálico Itálico Itálico de 4 cliques na seleção. Confira:
Ctrl+J8 Justificado Justificado Ctrl+Shift+J
MOUSE TECLADO AÇÃO SELEÇÃO
Barra de endereços do
Ctrl+K Inserir hiperlink Inserir hiperlink - Ctrl+A Selecionar tudo Seleciona o documento
navegador

Ctrl+L9 Localizar Alinhar texto à esquerda (Left) Ctrl+Shift+L Botão principal - 1 clique na palavra Posiciona o cursor

Ctrl+M Aumentar recuo10 Limpar formatação direta Ctrl+\ Botão principal - 2 cliques na palavra Seleciona a palavra

Ctrl+N11 Negrito Novo documento (New) - Botão principal - 3 cliques na palavra Selecionar a frase

Ctrl+O Novo documento Abrir documento (Open) Abrir documento (Open) Botão principal - 4 cliques na palavra Seleciona o parágrafo

Ctrl+Q Alinhar texto à esquerda Sair do LibreOffice (Quit) -


Cabeçalhos
Ctrl+R Repetir último comando Alinhar texto à direita (Right) Recarregar a página (Reload)
Localizado na margem superior da página, poderá ser configurado em Inserir, Cabeçalho e rodapé.
Ctrl+S Sublinhado Salvar documento (Save) Salvar página web Assim como no Word, é possível trabalhar com configurações diferentes dentro do mesmo documento. Para
Ctrl+U Localizar e Substituir Sublinhado (Underline) Sublinhado (Underline) isto, use as seções para dividir a formatação do documento.
Esta região aceitará qualquer elemento que seria usado no documento, como textos, imagens, tabelas, campos,
Ctrl+Y Ir para Repetir último comando Repetir último comando formas geométricas, hiperlinks, entre outros.

Ctrl+igual12 Subscrito Ctrl+Shift+B Ctrl+vírgula

Ctrl+Shift+mais Sobrescrito Ctrl+Shift+P Ctrl+ponto final Inserir

Ctrl+Shift+V Colar Especial Colar Especial Colar sem formatação

Ctrl+Alt+Shift+V Colar sem formatação

Shift+F313 Maiúsculas e Minúsculas Maiúsculas e Minúsculas -

Importante!
Cabeçalho e rodapé Cabeçalho
Um dos comandos que mais confunde candidatos na prova é o Navegador, do LibreOffice. Não tem nenhuma relação
com o browser de Internet e é usado para navegar dentro do documento em edição.

No LibreOffice Writer, o atalho F5 aciona o Navegador, que permite a navegação para:


Diferentemente da interface do Microsoft Word, que é baseada na Faixa de Opções com guias, grupos e ícones,
z Página; o LibreOffice tem a interface baseada em menus. Na tabela a seguir, confira algumas dicas para compreender a
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

z Títulos; sequência de comandos e menus do Writer. As dicas são válidas para o LibreOffice Calc e LibreOffice Impress.
z Tabelas;
MENU SIGNIFICADO
6 O atalho de teclado Ctrl+D, quando acionado no navegador de Internet, permite adicionar a página atual em Favoritos, que são os sites Permitem acesso às configurações de arquivo sobre o documento atual (novo, abrir, fechar, salvar,
preferidos do usuário. Arquivo
imprimir, propriedades).
7 O atalho de teclado Ctrl+G, quando acionado no navegador de Internet, permite localizar uma informação na página atual.
8 O atalho de teclado Ctrl+J, quando acionado no navegador de Internet, permite visualizar as transferências de arquivos em andamento e Permite acesso à Área de Transferência, além das opções temporárias (localizar, substituir, selecio-
Editar
consultar os arquivos que foram baixados (Downloads). nar) e área de transferência do Windows/Linux,
9 O atalho de teclado Ctrl+L, quando acionado no navegador de Internet, permite localizar uma informação na página atual.
Permite a configuração dos objetos que serão exibidos na tela do aplicativo. Modos de visualização,
10 Recuo é a distância do texto em relação à margem da página. O atalho de teclado Ctrl+M no Microsoft Word, aumenta o recuo esquerdo do Exibir
parágrafo. interface do usuário, elementos da tela de edição, Marcas de Formatação, Barra Lateral e Zoom
11 O atalho de teclado Ctrl+N, quando acionado no navegador de Internet, abre uma nova janela de navegação.
12  O atalho de teclado Ctrl+igual, quando acionado no navegador de Internet, aumenta o zoom de exibição da página.
13  O atalho F3 no navegador aciona a pesquisa, e Shift+F3 também. 41 42
O Microsoft 365 é o pacote de aplicações para escritório que possui a versão online acessada pelo navegador de
MENU SIGNIFICADO Internet e a versão de instalação no dispositivo. O Microsoft 365, ou Office 365 como era nomeado até pouco tempo
Permite adicionar um item que não existe no documento atual. Adicionar qualquer objeto no arquivo atrás, é uma modalidade de aquisição da licença de uso mediante pagamentos recorrentes. O usuário assina o ser-
Inserir atualmente editado. Se este objeto é atualizável, será um campo. Elementos da página, elementos viço, disponibilizado na nuvem da Microsoft, e enquanto perdurarem os pagamentos, poderá utilizar o software.
gráficos, elementos visuais, referências e índices, elementos de mala direta e cabeçalho e rodapé.

Formatar significa dar um formato a um objeto que já existe. Parágrafo, estilos, marcadores e nume-
Formatar
ração, tabulações etc. Permite alterar elementos editáveis do documento
Importante!
As planilhas de cálculos não são bancos de dados. Muitos usuários armazenam informações (dados) em
Os estilos são formatações predefinidas para serem usadas no texto. Posteriormente poderão ser
Estilos uma planilha de cálculos como se fosse um banco de dados, porém o Microsoft Access é o software do
organizadas em um índice
pacote Microsoft Office desenvolvido para esta tarefa. Um banco de dados tem informações armazenadas
Disponibilizam ferramentas para o trabalho com tabelas, segundo as convenções próprias do recur- em registros, separados em tabelas, conectados por relacionamentos, para a realização de consultas.
Tabelas
so. Ao incluir uma tabela no documento, a barra de ícones Tabela será exibida

Permite a edição e programação de formulários diretamente no documento aberto, para entrada de Guias – Excel
Formulários
dados padronizados

Oferece comandos para o gerenciamento do aplicativo, alterando as configurações em todos os pró- BOTÃO/GUIA LEMBRETE
Ferramentas
ximos arquivos editados pelo aplicativo
Arquivo Comandos para o documento atual: Salvar, salvar como, imprimir, Salvar e enviar
Janela Oferece opções para organizar as janelas dos documentos em edição
Página Inicial Tarefas iniciais: O início do trabalho, acesso à Área de Transferência (Colar Especial),
formatação de fontes, células, estilos etc
Impressão
Inserir Tarefas secundárias: Adicionar um objeto que ainda não existe. Tabela, Ilustrações, Instantâ-
Disponível no menu Arquivo, e também pelo atalho Ctrl+P (e também pelo Ctrl+Shift+O, Visualizar Impressão), neos, Gráficos, Minigráficos, Símbolos etc
a impressão permite o envio do arquivo em edição para a impressora. A impressora listada vem do Windows, do Layout da Página Configuração da página: Formatação global da planilha, formatação da página
Painel de Controle (ou Configurações, no caso do Windows 10).
Podemos escolher a impressora, definir como será a impressão (Imprimir Todas as Páginas, ou Seleção, Páginas especí- Fórmulas Funções: Permite acesso a biblioteca de funções, gerenciamento de nomes, auditoria de
ficas), quais serão as páginas (números separados com ponto e vírgula/vírgula indicam páginas individuais, separadas por fórmulas e controle dos cálculos
traço uma sequência de páginas). Dados Informações na planilha: Possibilitam obter dados externos, classificar e filtrar, além de ou-
tras ferramentas de dados

Revisão Correção do documento: Ele está ficando pronto... Ortografia e gramática, idioma, controle
de alterações, comentários, proteger etc

Exibição Visualização: Podemos ver o resultado de nosso trabalho. Será que ficou bom?

Atalhos de Teclado – Excel

Os atalhos de formatação (Ctrl+N para negrito, Ctrl+I para itálico, entre outros) são os mesmos do Word.

ATALHO AÇÃO ÍCONE

Ctrl+1 Formatar células


CTRL+PgDn Alterna entre guias da planilha, da direita para a esquerda
CTRL+PgUp Alterna entre guias da planilha, da esquerda para a direita
Ctrl+R Repetir o conteúdo da célula que está à esquerda
Ctrl+G Ir Para (o mesmo que F5) tanto no Word como Excel

Ctrl+J Mostrar fórmulas (guia Fórmulas, grupo Auditoria)


NOÇÕES DE INFORMÁTICA

F2 Edita o conteúdo da célula atual


Havendo a possibilidade disponível na impressora, serão impressas de um lado da página, ou frente e verso F4 Refazer
automático, ou manual. Ao contrário do Word, que exibe tudo em uma única tela do Backstage, o Writer divide
em guias as opções da impressão. F9 Calcular planilha manualmente

MS-EXCEL 2016

As planilhas de cálculos são amplamente utilizadas nas empresas para as mais diferentes tarefas. Desde a cria-
ção de uma agenda de compromissos, passando pelo controle de ponto dos funcionários e folha de pagamento, ao
controle de estoque de produtos e base de clientes. Diversas funções internas oferecem os recursos necessários
para a operação.
O Microsoft Excel apresenta grande semelhança de ícones com o Microsoft Word. O Excel “antigo” usava os
formatos XLS e XLT em seus arquivos, atualizado para XLSX e XLTX, além do novo XLSM contendo macros. A
atualização das extensões dos arquivos ocorreu com o Office 2007, e permanece até hoje. 43 44
MS-Excel - Estrutura Básica das Planilhas z Mesclar: significa simplesmente “Juntar”. Havendo diversos valores para serem mesclados, o Excel manterá
somente o primeiro destes valores, e centralizará horizontalmente na célula resultante;

E após a inserção dos dados, caso o usuário deseje, poderá juntar as informações das células.
Existem 4 opções no ícone Mesclar e Centralizar, disponível na guia Página Inicial:

z Mesclar e Centralizar: Une as células selecionadas a uma célula maior e centraliza o conteúdo da nova célula;
Este recurso é usado para criar rótulos (títulos) que ocupam várias colunas;
z Mesclar através: Mesclar cada linha das células selecionadas em uma célula maior;
z Mesclar células: Mesclar (unir) as células selecionadas em uma única célula, sem centralizar;
z Desfazer Mesclagem de Células: desfaz o procedimento realizado para a união de células.
A planilha em Excel, ou folha de dados, poderá ser impressa em sua totalidade, ou apenas áreas definidas pela Área
Elaboração de Tabelas e Gráfico
de Impressão, ou a seleção de uma área de dados, ou uma seleção de planilhas do arquivo, ou toda a pasta de trabalho.
Ao contrário do Microsoft Word, o Excel trabalha com duas informações em cada célula: dados reais e dados formatados.
A tabela de dados, ou folha de dados, ou planilha de dados, é o conjunto de valores armazenados nas células.
Por exemplo, se uma célula mostra o valor 5, poderá ser o número 5 ou uma função/fórmula que calculou e Estes dados poderão ser organizados (classificação), separados (filtro), manipulados (fórmulas e funções), além de
resultou em 5 (como =10/2) apresentar em forma de gráfico (uma imagem que representa os valores informados).
Para a elaboração, poderemos:
Conceitos de Células, Linhas, Colunas, Pastas e Gráficos
z Digitar o conteúdo diretamente na célula. Basta iniciar a digitação, e o que for digitado é inserido na célula;
z Célula: unidade da planilha de cálculos, o encontro entre uma linha e uma coluna. A seleção individual é com z Digitar o conteúdo na barra de fórmulas. Disponível na área superior do aplicativo, a linha de fórmulas é o
a tecla CTRL e a seleção de áreas é com a tecla SHIFT (assim como no sistema operacional); conteúdo da célula. Se a célula possui um valor constante, além de mostrar na célula, este aparecerá na barra
z Coluna: células alinhadas verticalmente, nomeadas com uma letra; de fórmulas. Se a célula possui um cálculo, seja fórmula ou função, esta será mostrada na barra de fórmulas;
z Linha: células alinhadas horizontalmente, numeradas com números; z O preenchimento dos dados poderá ser agilizado através da Alça de Preenchimento ou pelas opções automá-
ticas do Excel;
z Os dados inseridos nas células poderão ser formatados, ou seja, continuam com o valor original (na linha de
Barra de Acesso Rápido Coluna fórmulas) mas são apresentados com uma formatação específica;
z Todas as formatações estão disponíveis no atalho de teclado Ctrl+1 (Formatar Células);
Barra de Fórmulas
z Também na caixa de diálogo Formatar Células, encontraremos o item Personalizado, para criação de máscaras
Faixa de de entrada de valores na célula.
Opções
Formatos de Números, Disponível na Guia Página Inicial

123 GERAL: SEM FORMATO ESPECÍFICO


Célula 12 NÚMERO: EX.: 4,00

MOEDA: EX.: R$4,00

CONTÁBIL: EX.: R$4,00


NOÇÕES DE INFORMÁTICA

DATA ABREVIADA: EX.: 04/01/1900


Linha
DATA COMPLETA: EX.: QUARTA-FEIRA, 4 DE JANEIRO DE 1900

HORA: EX.: 00:00:00


z Planilha: o conjunto de células organizado em uma folha de dados. Na versão atual são 65546 colunas (nomea-
das de A até XFD) e 1048576 linhas (numeradas); PORCENTAGEM: EX.: 400,00 %
z Pasta de Trabalho: arquivo do Excel (extensão XLSX) contendo as planilhas, de 1 a N (de acordo com quanti-
dade de memória RAM disponível, nomeadas como Planilha1, Planilha2, Planilha3); 1 FRAÇÃO: EX.: 4
z Alça de preenchimento: no canto inferior direito da célula, permite que um valor seja copiado na direção 2
em que for arrastado. No Excel, se houver 1 número, ele é copiado. Se houver 2 números, uma sequência será 10 2 CIENTÍFICO. EX.: 4,00E + 00
criada. Se for um texto, é copiado, mas texto com números é incrementado. Dias da semana, nome de mês e
datas são sempre criadas as continuações (sequências); 45 46 ab TEXTO: EX.: 4
Dica OPERADORES ARITMÉTICOS OU MATEMÁTICOS
As informações existentes nas células poderão ser exibidas com formatos diferentes. Uma data, por exem-
Símbolo Significado Exemplo Comentários
plo, na verdade é um número formatado como data. Por isto conseguimos calcular a diferença entre datas.
+ (mais) Adição = 18 + 2 Faz a soma de 18 e 2
Os formatos Moeda e Contábil são parecidos entre si, mas possuem exibição diferenciada. No formato de Moe-
da, o alinhamento da célula é respeitado e o símbolo R$ acompanha o valor. No formato Contábil, o alinhamento - (menos) Subtração = 20 – 5 Subtrai 5 do valor 20
é “justificado” e o símbolo de R$ fica posicionado na esquerda, alinhando os valores pela vírgula decimal.
* (asterisco) Multiplicação =5*4 Multiplica 5 (multiplicando) por 4 (multiplicador)

/ (barra) Divisão = 25 / 10 Divide 25 por 10, resultando em 2,5


Moeda Contábil
R$4,00 R$4,00 % (percentual) Percentual = 20% Faz 20 por cento, ou seja, 20 dividido por 100

Exponenciação Cálculo Faz 3 elevado a 2, 3 ao quadrado = 9


^(circunflexo) =3^2=8^(1/3)
de raízes Faz 8 elevado a 1/3, ou seja, raiz cúbica de 8

Ordem das Operações Matemáticas

z ( ) Parênteses;
z ^ Exponenciação (potência, um número elevado a outro número);
z * ou / Multiplicação (função MULT) ou divisão;
z + ou - Adição (função SOMA) ou subtração.
O ícone é para mostrar um valor com o formato de porcentagem. Ou seja, o número é multiplicado por 100.
Exibe o valor da célula como percentual (Ctrl+Shift+%)
Importante!
VALOR FORMATO PORCENTAGEM % ß,0 Como resolver as questões de planilhas de cálculos?
PORCENTAGEM E 2 CASAS % ,0 0
Leitura atenta do enunciado (português e interpretação de textos);
1 100% 100,00% Identificar a simbologia básica do Excel (informática);
Respeitar as regras matemáticas básicas (matemática);
0,5 50% 50,00% Realizar o teste, e fazer o verdadeiro ou falso (raciocínio lógico).
2 200% 200,00%

100 10000% 10000,00% OPERADORES RELACIONAIS, USADOS EM TESTES

0,004 0% 0,40% Símbolo Significado Exemplo Comentários

Se o valor de A1 for maior que 5, então mostre 15,


> (maior) Maior que = SE (A1 > 5 ; 15 ; 17 )
O ícone 000 é o Separador de Milhares. Exibir o valor da célula com um separador de milhar. Este comando senão mostre 17
alterará o formato da célula para Contábil sem um símbolo de moeda.
Se o valor de A1 for menor que 3, então mostre 20,
< (menor) Menor que = SE (A1 < 3 ; 20 ; 40 )
senão mostre 40
VALOR FORMATO CONTÁBIL SEPARADOR DE MILHARES 000
Se o valor de A1 for maior ou igual a 7, então
1500 R$1.500,00 1.500,00 Maior ou
>= (maior ou igual) = SE (A1 >= 7 ; 5 ; 1 ) mostre 5, senão
igual a
16777418 R$16.777.418,00 16.777.418,00 mostre 1

1 R$1,00 1,00 Se o valor de A1 for menor ou igual a 5, então


Menor ou
<= (menor ou igual) = SE (A1 <= 5 ; 11 ; 23 ) mostre 11, senão
igual a
400 R$400,00 400,00 mostre 23

27568 R$27.568,00 27.568,00 Se o valor de A1 for diferente de 1, então mostre


<> (menor e maior) Diferente = SE (A1 <> 1 ; 100 ; 8 )
100, senão mostre 8
,00 Se o valor de A1 for igual a 2, então mostre 10,
Os ícones ß,0
,00 à,0 são usados para Aumentar casas decimais (Mostrar valores mais precisos exibindo mais
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

= (igual) Igual a = SE (A1 = 2 ; 10 ; 50 )


casas decimais) ou Diminuir casas decimais (Mostrar valores menos precisos exibindo menos casas decimais). senão mostre 50
Quando um número na casa decimal possui valor absoluto diferente de zero, ele é mostrado ao aumentar
casas decimais. Se não possuir, então será acrescentado zero.
Princípios dos Operadores Relacionais
Quando um número na casa decimal possui valor absoluto diferente de zero, ele poderá ser arredondado para
cima ou para baixo, de ao diminuir as casas decimais. É o mesmo que aconteceria com o uso da função ARRED,
z Um valor jamais poderá ser menor e maior que outro valor ao mesmo tempo
para arredondar.
z Uma célula vazia é um conjunto vazio, ou seja, não é igual a zero, é vazio
z O símbolo matemático ≠ não poderá ser escrito diretamente na fórmula, use <>
Simbologia Específica
z O símbolo matemático ≥ não poderá ser escrito diretamente na fórmula, use >=
z O símbolo matemático ≤ não poderá ser escrito diretamente na fórmula, use <=
Cada símbolo tem um significado, e nas tabelas a seguir, além de conhecer o símbolo, conheça o significado e
alguns exemplos de aplicação.

47 48
OPERADORES DE REFERÊNCIA SÍMBOLOS PARA TEXTOS

Símbolo Significado Exemplo Comentários Símbolo Significado Exemplo Comentários

=$A1 Trava a célula na coluna A = “Nova”&” Exibe “Nova Concursos” (sem as aspas), o resul-
& (“E” comercial) Concatenar
$ (cifrão) Travar uma célula =A$1 Trava a célula na linha 1 Concursos” tado da junção dos textos individuais
=$A$1 Trava a célula A1, ela não mudará
O símbolo & é usado para concatenar dois conteúdos, como por exemplo: =”15”&”A45” resulta em 15A45. Pode-
Obtém o valor de A3 que está na planilha
! (exclamação) Planilha = Planilha2!A3 remos usar a função CONCATENAR, ou a função CONCAT, para obter o mesmo resultado do símbolo &.
Planilha2

Informa o nome de outro arquivo do Excel,


[ ] (colchetes) Pasta de Trabalho =[Pasta2]Planilha1!$A$2 CORRESPONDÊNCIA DE SÍMBOLOS E FUNÇÕES NO EXCEL
onde deverá buscar o valor
Símbolo Função Operação Exemplos
Informa o caminho de outro arquivo do Ex-
=’C:\FernandoNishimura\
‘ (apóstrofe) Caminho cel, onde deverá encontrar o arquivo para + (sinal de mais) SOMA Adição =15+7 é o mesmo que =SOMA(15;7)
[pasta2.xlsx]Planilha1’!$A$2
buscar o valor
* (asterisco) MULT Multiplicação =12*3 é o mesmo que =MULT(12;3)
; (ponto e vírgula) Significa E = SOMA (15 ; 4 ; 6 ) Soma 15 e 4 e 6, resultando em 25
^ (circunflexo) POTÊNCIA Exponenciação =2^3 é o mesmo que =POTÊNCIA(2;3)
Soma de A1 até B4, ou seja, A1, A2, A3, A4,
: (dois pontos) Significa ATÉ = SOMA (A1:B4) RAIZ Raiz quadrada =4^(1/2) é o mesmo que =RAIZ(4)
B1, B2, B3, B4

Executa uma operação sobre as células em & (E comercial) CONCATENAR Juntar textos =A1&A2&A3 é igual a
Espaço Intersecção ($) =SOMA(F4:H8 H6:K10) =CONCATENAR(A1;A2;A3)
comum nos intervalos
“ (aspas) TEXTO Converte em texto =”150144” é o mesmo que =TEXTO(150144)
Princípios dos Operadores de Referência
Erros
z O símbolo de cifrão transforma uma referência relativa ( A1 ) em uma referência mista ( A$1 ou $A1 ) ou em
referência absoluta ( $A$1 ); Quando trabalhamos com planilhas de cálculos, especialmente no início dos estudos, é comum aparecerem
z O símbolo de exclamação busca o valor em outra planilha, na mesma pasta de trabalho ou em outro arquivo. mensagens de erros nas células, decorrente da falta de argumentos nas fórmulas, referências incorretas, erros de
Ex.: =[Pasta2]Planilha1!$A$2. digitação, entre outros. Vamos ver algumas das mensagens de erro mais comuns que ocorrem nas planilhas de
cálculos.
As planilhas de cálculos oferecem o recurso “Rastrear precedentes”, dentro do conceito de Auditoria de Fór-
Importante! mulas. Com este recurso, muito questionado em concursos, o usuário poderá ver setas na planilha indicando a
relação entre as células, e identificar a origem das mensagens de erros.
O símbolo de cifrão é um dos mais importantes na manipulação de fórmulas de planilhas de cálculos. Todas
A seguir, os erros mais comuns que podem ocorrer em uma planilha de cálculos no Microsoft Excel:
as bancas organizadoras questionam fórmulas com e sem eles nas referências das células.
z #DIV/0! indica que a fórmula está tentando dividir um valor por 0;
z #NOME? indica que a fórmula possui um texto que o Excel 2007 não reconhece;
SÍMBOLOS USADOS NAS FÓRMULAS E FUNÇÕES z #NULO! a fórmula contém uma interseção de duas áreas que não se interceptam;
z #NUM! a fórmula apresenta um valor numérico inválido;
Símbolo Significado Exemplo Comentários
z #REF! indica que na fórmula existe a referência para uma célula que não existe;
Início de fórmu- = 15 + 3 Faz a soma de 15 e 3 z #VALOR! indica que a fórmula possui um tipo errado de argumento;
= (igual) la, função ou = SOMA ( 15 ; 3 ) Compara o valor de A1 com 5, e caso seja verda- z ##### indica que o tamanho da coluna não é suficiente para exibir seu valor.
comparação =SE ( A1 = 5 ; 10 ; 11 ) deiro, mostra 10, caso seja falso, mostra 11
Uso de Fórmulas, Funções e Macros
Identifica uma
= HOJE ( ) Retorna a data atual do computador
função ou os valo- Funções Básicas
( ) parênteses = SOMA (A1;B1) Faz a soma de A1 e B1
res de uma opera-
= (3+5) / 2 Faz a soma de 3 e 5 antes de dividir por 2
ção prioritária z SOMA(valores): realiza a operação de soma nas células selecionadas.
; (ponto e Separador de A função SE tem 3 partes, e estas estão separa-
=SE ( A1 = 5 ; 10 ; 11 ) No Microsoft Excel, a função SOMA efetua a adição dos valores numéricos informados em seus argumentos. Se
vírgula) argumentos das por ponto e vírgula
existirem células com textos, elas serão ignoradas. Células vazias não são somadas.
Executa uma operação sobre as células em co-
Espaço Intersecção =SOMA(F4:H8 H6:K10)
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

mum nos intervalos =SOMA(A1;A2;A3) Efetua a soma dos valores existentes nas células A1, A2 e A3;
=SOMA(A1:A5) Efetua a soma dos 5 valores existentes nas células A1 até A5;
As fórmulas e funções começam com o sinal de igual. Outros símbolos podem ser usados, mas o Excel substi- =SOMA(A1;34;B3) Efetua a soma dos valores da célula A1, com 34 (valor literal) e B3;
tuirá pelo sinal de igual. =SOMA(A1:B4) Efetua a soma dos 8 valores existentes, de A1 até B4. O Excel não faz “triangulação”, operando
apenas áreas quadrangulares;
=SOMA(A1;B1;C1:C3) Efetua a soma dos valores A1 com B1 e C1 até C3;
SÍMBOLOS PARA TEXTOS =SOMA(1;2;3;A1;A1) Efetua a soma de 1 com 2 com 3 e o valor A1 duas vezes.
Símbolo Significado Exemplo Comentários
z SOMASE(valores;condição): realiza a operação de soma nas células selecionadas, se uma condição for
Apresenta o texto Nova atendida.
“ (aspas duplas) Texto exato = “Nova”
Se usado em testes, é “igual a”
A sintaxe é =SOMASE(onde;qual o critério para que seja somado):
Exibe os zeros não significativos, 0001 como =SOMASE(A1:A5;”>15”) Efetuará a soma dos valores de A1 até A5 que sejam maiores que 15;
‘ (apóstrofe) Número como texto ‘0001
texto (ex: placa de carro) =SOMASE(A1:A10;”10”) Efetuará a soma dos valores de A1 até A10 que forem iguais a 10.
49 50
z MÉDIA(valores): realiza a operação de média „ =SE(A1=10;”O valor da célula A1 é 10”;”O valor =CONT.SES(A1:A10;”5”;B1:B10;”7”) Efetua a conta- Extrai de uma sequência de texto, uma quantidade
nas células selecionadas e exibe o valor médio da célula A1 não é 10”) gem de quantas células existem no intervalo de A1 até de caracteres especificados, a partir do final.
encontrado. „ =SE(A1<0;”O valor da célula A1 é negativo”;”O A10 contendo o valor 5 e ao mesmo tempo, quantas
valor não é negativo”) células existem no intervalo de B1 até B10 contendo =DIREITA(“Nova Concursos”;7) exibe “Concursos”.
=MEDIA(A1:A5) Efetua a média aritmética simples „ =SE(A1>0;”O valor da célula A1 é positivo”;”O o valor 7.
dos valores existentes entre A1 e A5. Se forem 5 valo- valor não é positivo”) „ CONCATENAR(texto1;texto2; ... )
res, serão somados e divididos por 5. Se existir uma „ CONTAR.VAZIO (células): conta as células
célula vazia, serão somados e divididos por 4. Células É possível encadear funções, ampliando as áreas vazias de um intervalo. Junta os textos especificados em uma nova sequência.
vazias não entram no cálculo da média. de atuação. Por exemplo, um número pode ser negati- Esta função foi mantida por compatibilidade com
vo, positivo ou igual a zero. São 3 resultados possíveis. as versões anteriores. Ela concatena apenas células
=CONTAR.VAZIO(A1:A8) Informa quantas células
z MED(valores): informa a mediana de uma série vazias existem no intervalo A1 até A8. individuais.
de valores. „ =SE(A1=0;”Valor é igual a zero”;SE(A1<0;”Valor
é negativo”;”Valor é positivo”)) =CONCATENAR(“Apostila “;”Nova “;”Concursos”)
„ SOMASE(células para testar;teste;células para
Mediana é o “valor no meio”. Se temos uma se- somar) exibe “Apostila Nova Concursos”.
quência de valores com quantidade ímpar, eles serão Neste exemplo, se for igual a zero (primeiro teste),
exibe a mensagem e finaliza a função, mas se não for „ CONCAT(intervalo)
ordenados e o valor no meio é a sua mediana. Por Efetua um teste nas células especificadas, e soma
igual a zero, poderá ser menor do que zero (segundo
exemplo, para os valores (5,6,9,3,4), ordenados são as correspondentes nas células para somar.
teste), e exibe a mensagem “Valor é negativo”, encer- Junta os textos especificados em um intervalo de
(3,4,5,6,9) e a mediana é 5. Os intervalos de teste e de soma podem ser os
rando a função. Por fim, se não é igual a zero, e não é células para uma nova sequência.
Se temos uma sequência de valores com quantida- mesmos.
menor que zero, só poderia ser maior do que zero, e a
de par, a mediana será a média dos valores que estão mensagem final “Valor é positivo” será mostrada.
no meio. Por exemplo, para os valores (2,13,4,10,8,1), =CONCAT(A1:A5) junta o conteúdo das células A1
Obs.: o sinal de igual, para iniciar uma função, é =SOMASE(A1:A10;”>6”;A1:A10) somará os valores até A5 em uma nova célula. Esta função não funciona
ordenados são (1,2,4,8,10,13), e no meio temos 4 e 8. A usado somente no início da digitação da célula. de A1 até A10 que sejam maiores que 6.
média de 4 e 8 é 6 ((4+8)/2). nas versões antigas do Office.
As funções CONT são usadas para informar a quanti- =SOMASE(A1:A10;”<3”;B1:B10) somará os valores
dade de células, que atendem às condições especificadas. de B1 até B10 quando os valores de A1 até A10 forem
z MÁXIMO(valores): exibe o maior valor das célu- „ NÚM.CARACT(célula)
menores que 3.
las selecionadas. z CONT.NÚM: para contar quantas células possuem
Informa a quantidade de caracteres existentes em
números; „ SOMASES (células para somar; células1;
=MAXIMO(A1:D6) Exibe qual é o maior valor na uma célula.
z CONT.VALORES: quantidade de células que estão teste1;células2;teste2)
área de A1 até D6. Se houver dois valores iguais, ape- Datas contém 5 caracteres, pois o Microsoft Excel
preenchidas;
armazena datas como números.
nas um será mostrado. z CONTAR.VAZIO: quantidade de células que não Verifica as células que atendem aos testes e soma
estão preenchidas;
as células correspondentes. =NÚM.CARACT(“Nova Concursos”) resultado 14
z MAIOR(valores;posição): exibe o maior valor de z CONT.SE: quantidade de células que atendem à
Os intervalos de teste e de soma podem ser os =NÚM.CARACT(HOJE()) resultado 5 (a função HOJE
uma série, segundo o argumento apresentado. uma condição específica;
mesmos. retorna a data de hoje registrada no computador)
z CONT.SES: quantidade de células que atendem a
várias condições simultaneamente. =NÚM.CARACT(AGORA()) resultado 15 (a função
Valores iguais ocupam posições diferentes.
„ MÉDIASE(células para testar; teste; células AGORA retorna a data de hoje registrada no computa-
=MAIOR(A1:D6;3) Exibe o 3º maior valor nas célu-
para calcular a média) dor e a hora atual, como 01/08/2021 09:51)
las A1 até D6. „ CONT.VALORES(células): esta função conta
todas as células em um intervalo, exceto as
células vazias. Efetua um teste nas células especificadas, e calcula „ INT(valor)
z MÍNIMO(valores): exibe o menor valor das célu-
a média das células correspondentes.
las selecionadas. Extrai a parte inteira de um número.
=CONT.VALORES(A1:A10) Informa o resultado da Os intervalos de teste e de média podem ser os
=MINIMO(A1:D6) Exibe qual é o menor valor na contagem, informando quantas células estão preen- mesmos.
chidas com valores, quaisquer valores. =INT(PI()) parte inteira do valor de PI — valor
área de A1 até D6. 3,14159 exibe 3.
„ PROCV(valor_procurado; matriz_tabela;
z MENOR(valores;posição): exibe o menor valor de „ CONT.NÚM (células): conta todas as células núm_índice_coluna; [intervalo_pesquisa])
em um intervalo, exceto células vazias e célu- „ TRUNCAR(valor;casas decimais)
uma série, segundo o argumento apresentado.
las com texto. A função PROCV é utilizada para localizar o va-
Exibe um número com a quantidade de casas deci-
Valores iguais ocupam posições diferentes. lor_procurado dentro da matriz_tabela, e quando
=CONT.NÚM(A1:A8) Informa quantas células no mais, sem arredondar.
=MENOR(A1:D6;3) Exibe o 3º menor valor nas cé- encontrar, retornar a enésima coluna informada em
intervalo A1 até A8 possuem valores numéricos. núm_índice_coluna. A última opção, que será VERDA-
lulas A1 até D6. =TRUNCAR(PI();3) exibir o valor de PI com 3 casas
DEIRO ou FALSO, é usada para identificar se precisa ser
„ CONT.SE(células;condição): Esta função conta decimais — valor 3,14159 exibe 3,141.
z SE(teste;verdadeiro;falso): avalia um teste e o valor exato (F) ou pode ser valor aproximado (V).
quantas vezes aparece um determinado valor
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

retorna um valor caso o teste seja verdadeiro ou Por exemplo: =PROCV(105;A2:C7;2;VERDADEIRO)


(número ou texto) em um intervalo de células „ ARRED(valor;casas decimais)
outro caso seja falso. e =PROCV(“Monte”;B2:E7;2;FALSO)
(o usuário tem que indicar qual é o critério a
A função PROCV é um membro das funções de pes- Exibe um número com a quantidade de casas deci-
ser contado)
Esta função é muito solicitada em todas as bancas. quisa e Referência, que incluem a função PROCH. mais, arredondando para cima ou para baixo.
A sua estrutura não muda, sendo sempre o teste na Use a função TIRAR ou a função ARRUMAR para
=CONT.SE(A1:A10;”5”) Efetua a contagem de quan-
primeira parte, o que fazer caso seja verdadeiro na tas células existem no intervalo de A1 até A10 conten- remover os espaços à esquerda nos valores da tabela. =ARRED(PI();3) exibir o valor de PI com 3 casas de-
segunda parte, e o que fazer caso seja falso na última do o valor 5. cimais — valor 3,14159 exibe 3,142.
parte. Verdadeiro ou falso. Uma ou outra. Jamais se- „ ESQUERDA(texto;quantidade)
rão realizadas as duas operações, somente uma delas, „ CONT.SES(células1;condição1;células2;con- „ HOJE() Exibe a data atual do computador;
segundo o resultado do teste. dição2): Esta função conta quantas vezes apa- Extrai de uma sequência de texto, uma quantidade „ AGORA() Exibe a data e hora atuais do
A função SE usa operadores relacionais (maior, rece um determinado valor (número ou texto) de caracteres especificados, a partir do início (esquerda). computador;
menor, maior ou igual, menor ou igual, igual, diferen- em um intervalo de células (o usuário tem que „ DIA(data)Extrai o número do dia de uma data;
te) para construção do teste. As aspas são usadas para indicar qual é o critério a ser contado), aten- =ESQUERDA(“Nova Concursos”;8) exibe “Nova” „ MÊS(data) Extrai o número do mês de uma
textos literais. dendo a todas as condições especificadas. 51 52 „ DIREITA(texto;quantidade) data;
„ ANO(data) Extrai o número do ano de uma data; Inserção de Objetos
„ DIAS(data1;data2) Informa a diferença em dias entre duas datas;
„ DIAS360(data1;data2) Informa a diferença em dias entre duas datas (ano contábil, de 360 dias); A inserção de objetos contém os mesmos itens do Microsoft Word, mas o destaque são os Gráficos.
„ POTÊNCIA(base;expoente).

Eleva um número (base) ao expoente informado.

=POTÊNCIA(2;4) 2 elevado à 4, 24, 2x2x2x2 = 16

„ MULT(número;número;número; ... ) Multiplica os números informados nos argumentos.

FUNÇÕES LÓGICAS

Retorna VERDADEIRO se todos os seus argumentos forem


E (Função E)
VERDADEIROS

OU (Função OU) Retorna VERDADEIRO se um dos argumentos for VERDADEIRO

NÃO (Função NÃO) Inverte o valor lógico do argumento

FALSO (Função FALSO) Retorna o valor lógico FALSO

VERDADEIRO (Função VERDADEIRO) Retorna o valor lógico VERDADEIRO

Retornará um valor que você especifica se uma fórmula for avaliada para
SEERRO (Função SEERRO)
um erro; do contrário, retornará o resultado da fórmula

Importante!
Foram apresentadas muitas funções neste material, não é verdade? Existem milhares de funções no Micro-
soft Excel e LibreOffice Calc. Em concursos públicos, essas são as mais questionadas.

Impressão A tabela e o gráfico dinâmico possibilitam resumir os dados rapidamente, a partir de critérios padronizados
no Excel.
A impressão no Excel é semelhante ao Word. Difere ao oferecer o item Área de Impressão, que permite ao
usuário escolher uma área de uma planilha para ser impressa.
Outro item que o Excel oferece que é exclusiva, a possibilidade de imprimir os títulos das colunas e linhas,
fazendo com que a impressão seja muito parecida com a tela que está sendo visualizada.
Ambos estão na guia Layout da Página.
E na caixa de diálogo de impressão (Ctrl+P) temos o ajuste da impressão (zoom), permitindo ajustar para caber em
uma página, ajustar apenas as linhas, apenas as colunas, e mudar as quebras de páginas arrastando a divisão na tela.

Os gráficos são representações visuais de dados da planilha. De acordo com a opção escolhida, teremos uma
forma de apresentação. Alguns gráficos são indicados para situações específicas. Outros gráficos são generalistas.

Gráficos

Além da produção de planilhas de cálculos, o Microsoft Excel (e o LibreOffice Calc) produz gráficos com os
dados existentes nas células.
Gráficos são a representação visual de dados numéricos, e poderão ser inseridos na planilha como gráficos
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

“comuns” ou gráficos dinâmicos.


Os gráficos dinâmicos, assim como as tabelas dinâmicas, são construídos com dados existentes em uma ou
várias pastas de trabalho, associando e agrupando informações para a produção de relatórios completos.

z Os gráficos de Colunas representam valores em colunas 2D ou 3D. São opções do gráfico de Colunas: Agrupada,
Empilhada, 100% Empilhada, 3D Agrupada, 3D Empilhada, 3D 100% Empilhada e 3D.

53 54
z Os gráficos de Linhas representam valores com z Os gráficos de Ações necessitam que os dados este- z O gráfico do tipo Caixa Estreita é usado para projeção de valores.
linhas, pontos ou ambos. São opções do gráfico de jam organizados em preço na alta, preço na baixa
Linhas: Linha, Linha Empilhada, 100% Empilha- e preço no fechamento. Datas ou nomes das ações
da, com Marcadores, Empilhada com Marcadores, serão usados como rótulos. São exemplos de gráficos
100% Empilhada com Marcadores e 3D. de Ações: Alta-Baixa-Fechamento, Abertura-Alta-
-Baixa-Fechamento, Volume-Alta-Baixa-Fechamen-
to e Volume-Abertura-Alta-Baixa-Fechamento.
z O gráfico do tipo Cascata, exibe e destaca as variações dos valores ao longo do tempo.

z Os gráficos de Pizza representam valores propor-


cionalmente. São opções do gráfico de Pizza: Pizza,
Pizza 3D, Pizza de Pizza, Barra de Pizza e Rosca. z O gráfico do tipo Funil alinha os valores em ordem decrescente.

z Os gráficos do tipo Combinação permitem combinar dois tipos de gráficos para a exibição de séries de dados.
z Os gráficos de Barras representam dados de forma São exemplos de gráficos do tipo Combinação: Coluna Clusterizada-Linha, Coluna Clusterizada-Linha no
semelhante ao gráfico de Colunas, mas na horizon- Eixo Secundário, Área Empilhada-Coluna Clusterizada, e a possibilidade de criação de uma Combinação
tal. São opções dos gráficos de Barras: Agrupadas, z Os gráficos de Superfície parecem com os gráficos
Personalizada.
Empilhadas, 100% Empilhadas, 3D Agrupadas, 3D de Linhas, e preenchem a superfície com cores.
Empilhadas e 3D 100% Empilhadas. São exemplos de gráficos de Superfície: 3D, 3D
Delineada, Contorno e Contorno Delineado.

Campos Predefinidos

Semelhante ao Word, o Excel poderá operar com os mesmos campos. Campos são variáveis inseridas na plani-
z Os gráficos de Área representam dados de forma lha de dados, que serão atualizadas segundo a necessidade.
semelhante ao gráfico de Linhas, mas com preen- z Os gráficos de Radar são usados para mostrar a evo- Data e Hora, Linha de Assinatura, Cabeçalho e Rodapé, entre muitos.
chimento até a base (eixo X). São opções dos grá- lução de itens. São exemplos de gráficos de Radar: Uma das principais diferenças entre o editor de textos e o editor de planilhas, é o Cabeçalho e Rodapé. Enquan-
ficos de Área: Área, Área Empilhada, Área 100% Radar, Radar com Marcadores e Radar Preenchido. to no editor de textos eles são únicos, no Excel estão dividido em 3 partes.
Empilhada, Área 3D, Área 3D Empilhada e Área 3D
100% Empilhada.

z O gráfico do tipo Mapa de Árvore é usado para mos-


trar proporcionalmente a hierarquia dos valores.
z Os gráficos de Dispersão representam duas séries
de valores em seus eixos. São opções dos gráficos
de Dispersão: Dispersão, com Linhas Suaves e Mar-
cadores, com Linhas Suaves, com Linhas Retas e
Marcadores, com Linhas Retas, Bolhas e Bolhas 3D.

z O gráfico do tipo Explosão Solar se assemelha ao


gráfico de Rosca, mas o maior valor será o primei-
ro da série de dados.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

z Os gráficos do tipo Histograma são usados para


z O gráfico do tipo Mapa, exibe a informação de séries de valores com evolução, como idades da
acordo com cada região. Sua única opção é o Mapa população. São exemplos de gráficos do tipo Histo-
Coroplético. grama: Histograma e Pareto.

55 56
Controle de Quebras e Numeração de Páginas

O Excel é mais simples em relação ao Word, quando o assunto são as Quebras. De Arquivo

Da Pasta de Trabalho De JSON

De Text/CSV Da Pasta

Do XML Da Pasta SharePoint

E para habilitar esta visualização, basta ativar o item na guia Exibição.


De banco de dados

Do Banco de Dados SQL Server Do Banco de Dados MySQL

Do Banco de Dados do Microsoft Access Do Banco de Dados PostgreSQL

Do Analysis Services Do Banco de Dados Sybase

A numeração de páginas está associada ao Cabeçalho e Rodapé.


Do Banco de Dados do SQL Server Do Banco de Dados Teradata
Analysis Services(Importar)

De um Banco de Dados SAP HANA


Do Banco de Dados do Oracle

Do Banco de Dados IBM DB2

Do Azure

Obtenção de Dados Externos Do Banco de Dados SQL do Azure Do Armazenamento de Blob do Azure

O Excel poderá trabalhar com as informações inseridas pelo usuário na planilha, e com dados provenientes
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

de outros locais. Disponível na guia Dados, o grupo “Obter Dados Externos”, apesar de figurar no edital de alguns
concursos, nunca foi questionado em provas de Noções de Informática, tanto nível médio como nível superior. Do SQL Data Warehouse do Azure Do Armazenamento de Tabela do Azure

Do Azure HD Insight (HDFS) Do Azure Data Lake Store

57 58
De serviços online

Da Lista Online do SharePoint Do Facebook

Do Microsoft Exchange Online De Objetos do Salesforce

De Relatórios do Salesforce
Do Dynamics 365 (online)

De outras fontes

Da Tabela/Intervalo Do Active Directory


CLASSIFICAÇÃO COMENTÁRIOS

Do Web Do Microsoft Exchange A classificação de dados alfanuméricos poderá se “Classificar de A a Z” em


Classificar texto ordem crescente, ou “Classificar de Z a A” em ordem decrescente. É possível
diferenciar letras maiúsculas e minúsculas.

Do Microsoft Query Do ODBC Quando a coluna possui números, podemos “Classificar do menor para o maior”
Classificar números
ou “Classificar do maior para o menor”

De OLEDB Se houver datas ou horas, podemos “Classificar da mais antiga para a mais nova”
Da Lista do SharePoint Classificar datas ou horas
ou “Classificar da mais nova para a mais antiga”

Se você tiver formatado manual ou condicionalmente um intervalo de células ou


Do Feed OData Consulta Em Branco Classificar por cor de célula, cor de uma coluna de tabela, por cor de célula ou cor de fonte, poderá classificar por es-
fonte ou ícones sas cores. Também será possível classificar por um conjunto de ícones criados
ao aplicar uma formatação condicional

Do Arquivo do Hadoop(HDFS) Você pode usar uma lista personalizada para classificar em uma ordem definida
Classificar por uma lista
pelo usuário. Por exemplo, uma coluna pode conter valores pelos quais você
personalizada
deseja classificar, como Alta, Média e Baixa
Classificação de Dados Na caixa de diálogo Opções de Classificação, em Orientação, clique em Classifi-
Classificar linhas
car da esquerda para a direita e, em seguida, clique em OK
A classificação de dados é uma parte importante da análise de dados.
Você pode classificar dados por texto (A a Z ou Z a A), números (dos menores para os maiores ou dos maiores Classificar por mais de uma
Na caixa de diálogo Classificar, adicione mais de um critério para ordenação
para os menores) e datas e horas (da mais antiga para a mais nova e da mais nova para a mais antiga) em uma ou coluna ou linha
mais colunas. Você também poderá classificar por uma lista de clientes (como Grande, Médio e Pequeno) ou por
formato, incluindo a cor da célula, a cor da fonte ou o conjunto de ícones. A maioria das operações de classificação Classificar uma coluna em um
Basta selecionar a coluna desejada, e na janela de diálogo, manter o item “Con-
é identificada por coluna, mas você também poderá identificar por linhas. intervalo de células sem afetar as
tinuar com a seleção atual”
Disponível na guia Dados, e na guia Página Inicial, a classificação poderá ser de texto, números, datas ou horas, demais
por cor da célula, cor da fonte ou ícones, por uma lista personalizada, linhas, por mais de uma coluna ou linha, ou
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

por uma coluna sem afetar as demais. LIBREOFFICE CALC

O LibreOffice oferece o aplicativo Calc para criação de planilhas de cálculos. Opera de forma semelhante ao
Microsoft Excel, e possui apenas algumas diferenças (que já foram questionadas em concursos públicos).
Os arquivos de planilhas de cálculos podem ser criados pelo Microsoft Excel, LibreOffice Calc e Google Plani-
lhas. O arquivo produzido em um aplicativo poderá ser editado por outro programa, pois são compatíveis entre si.
Podemos gravar uma planilha do Microsoft Excel em qualquer local, e pelo LibreOffice Calc abrir normalmen-
te. O LibreOffice Calc reconhece o formato XLS/XLSX do Excel sem problemas, e o local de armazenamento não
influencia nos recursos disponíveis no aplicativo.
O arquivo criado pelo LibreOffice Calc receberá a extensão padrão ODS (Open Document Sheet), que é um com-
ponente do ODF (Open Document Format). O arquivo gravado é conhecido como PASTA DE TRABALHO, e poderá
59 60 ser gravado no formato do Microsoft Office, todas as versões.
Em cada Pasta de Trabalho, o LibreOffice Calc inicia A formatação Condicional permite exibir célu- z ^ (acento circunflexo) Exponenciação. Exemplos: =SE(A1<>A2;”Valores diferentes”;”São
com 1 planilha (folha de dados), identificada por abas las de diferentes cores e padrões, segundo condições Exemplo: =A1^A2 - efetua a exponenciação do iguais”) — separando os três argumentos da função.
na parte inferior da tela de visualização. Cada planilha estipuladas. Por exemplo, quando desejamos que os valor em A1 pelo valor em A2, A1 elevado a A2. =SOMA(A1;B2;C3;D4) — separando os quatro argu-
é independente das demais, e usamos o sinal de ponto números negativos sejam vermelhos e os positivos em mentos que serão somados.
final para referenciar dados em outras planilhas. azul, é um caso. z % (símbolo de porcentagem) porcentagem. Exibe o
As colunas são identificadas por letras, nomeadas de valor em formato de porcentagem. Não faz o cálcu- z : (dois pontos) indica ATÉ em uma referência de
A até AMJ (tecla F5 para navegar na planilha, que possui lo. Para fazer o cálculo, é preciso dividir por 100 o faixa de células.
1024 colunas). As linhas são numeradas com números, Formatar
resultado (por cento, por 100). Exemplo: = SOMA(A1:C3) — efetua a soma dos
de 1 até 1.048.576 (tecla F5 para navegar na planilha). valores na faixa A1 até C3, incluindo A2, A3, B1,
O encontro entre uma linha e uma coluna é célula. z & (símbolo de E comercial) concatenação. Reúne B2, B3, C1 e C2.
O LibreOffice Calc tem menos colunas que o Micro- dois ou mais valores em uma única sequência.
soft Excel. Mas, isso não significa que ele seja melhor Exemplo: z “ (aspas) indicam expressões de textos literais.
ou pior. Cuidado com as comparações. Quando a ban- =”Fernando”&”Nishimura” Exemplo: =SE(A1<>A2;”Valores diferentes”;”São
ca sugere uma comparação, menosprezando um dos =15&30 iguais”) — as mensagens são exibidas como digitadas.
itens, geralmente está errado. Fernando Nishimura
1530 z $ (cifrão) Fixar uma posição na referência, trans-
Conceitos Básicos formando a referência relativa em referência mista
z . (ponto final) Significa Planilha. ou absoluta. Muito utilizada em fórmulas e funções,
z Célula: unidade da planilha de cálculos, o encon- Exemplo: =Planilha1.A1+Planilha2.A2 — efetua quando ela mudar de célula, será alterada ou não.
Condiconal
tro entre uma linha e uma coluna. A seleção indivi- a soma do valor A1 que está em Planilha1 com o Exemplo: =A$1 (linha 1 está fixa), =$B5 (coluna B
dual é com a tecla CTRL e a seleção de áreas é com valor de A2 que está em Planilha2. está fixa), =$A$6 (célula A6 está fixa)
a tecla SHIFT (assim como no sistema operacional); =$Planilha2.C17+10 — trava a referência para a
z Coluna: células alinhadas verticalmente, nomea- Planilha2.
Geranciar...
das com uma letra; Importante!
z Linha: células alinhadas horizontalmente, nume- z # (sinal de sustenido — iniciando uma mensagem,
Uma das poucas diferenças existentes entre o
radas com números; apenas um) Erro.
z Planilha: o conjunto de células organizado em uma
Microsoft Excel e o LibreOffice Calc é a forma
folha de dados. Writer representa com (ponto final). como referenciam planilhas. No Excel é o ponto
Mensagens de Erros
z Pasta de Trabalho: arquivo do Calc contendo as de exclamação, no Calc é o ponto final.
planilhas, de 1 a N (de acordo com quantidade de Seguem abaixo os erros mais comuns que podem
memória RAM disponível, nomeadas como Planilha A formatação condicional pode apresentar visualmen- ocorrer em uma planilha do LibreOffice Calc:
z > (sinal de maior) maior que. Usado para testes,
1, Planilha 2, Planilha3). No Calc é extensão ODS; te as diferenças existentes nos dados da planilha de cálcu- para comparação.
z Alça de preenchimento: no canto inferior direito los. É um recurso útil e muito questionado em provas. z ##### A célula não é larga o suficiente para mos-
Exemplo: =SE(A1>A2;”A1 é maior”;”A2 é maior”) —
da célula, permite que um valor seja copiado na trar o conteúdo;
efetua um teste e exibe uma mensagem.
direção em que for arrastado. No Excel, se houver Simbologia Específica z NUM! ou Err:503! Operação de ponto flutuante
1 número, ele é copiado. Se houver 2 números, inválida. Um cálculo resulta em overflow no inter-
z < (sinal de menor) menor que. Usado em testes,
uma sequência será criada. No Calc, 1 número cria z Coluna+Linha formato de referência de cada célu- valo de valores definido;
para comparação.
uma sequência com incremento 1. Datas, dias da la da planilha. Colunas com letras, linhas com z #VALOR ou Err:519! Sem resultado. A fórmula
Exemplo: =SE(A1<A2;”A1 é menor”;”A2 é menor”)
semana, nome dos meses, estas opções criam listas resulta em um valor que não corresponde à sua
números. O formato de referência é idêntico no — efetua um teste e exibe uma mensagem.
predefinidas; definição; ou a célula que é referenciada na fórmu-
Excel e Calc.
Exemplo: A1 — coluna A, linha 1, célula A1. z >= (sinal de maior e sinal de igual, consecutivos, la contém um texto em vez de um número;
sem espaço) maior ou igual a. Usado em testes, z #REF ou Err:524! Referências inválidas. Em uma
z = (sinal de igual) inicia uma fórmula ou função, ou para comparação. fórmula, está faltando a coluna, a linha ou a plani-
faz uma comparação dentro de um teste. Exemplo: =SE(A1>=A2;”A1 é maior ou igual a A2”;”A2 lha que contém uma célula referenciada;
Exemplos: = A1+A2 - efetua a soma do valor em A1 é maior que A1”) — teste e exibe uma mensagem. z #NOME? ou Err:525! Nomes inválidos. Não foi
com o valor em A2. possível avaliar um identificador, por exemplo,
=SE(A1=A2;”é igual”;”é diferente”) — efetua um z <= (sinal de menor e sinal de igual, consecutivos, não foi possível encontrar uma referência válida,
sem espaço) menor ou igual a. Usado em testes, um nome de domínio válido, uma etiqueta de colu-
teste e exibe uma mensagem.
para comparação. na/linha, uma macro, um separador decimal incor-
Exemplo: =SE(A1<=A2;”A1 é menor ou igual a reto, suplemento não encontrado;
z + (sinal de mais) Adição, ou início de fórmula/
z Mesclar células: significa simplesmente juntar. O A2”;”A2 é menor que A1”) — teste e exibe uma z #DIV/0! ou Err:532! Divisão por zero. Operação
função.
LibreOffice Calc permite que o usuário escolha a mensagem. de divisão / quando o denominador é 0.
Exemplo: +A1+A2 — efetua a soma do valor em A1
forma como as células serão mescladas. Ao clicar
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

com o valor em A2.


no ícone na barra de ferramentas, a caixa de diálo- z <> (sinal de menor e sinal de maior, consecuti- Funções Básicas
go “Mesclar células” será exibida. vos, sem espaço) diferente. O Excel/Calc não usa o
z - (sinal de menos) Subtração, ou início de fórmula/ z SOMA (valores) : realiza a operação de soma nas
símbolo ≠ Usado em testes, para comparação.
função com inversão de resultado. Exemplo: =SE(A1<>A2;”Valores diferentes”;”São células selecionadas.
A célula pode receber diferentes formatações,
especialmente na exibição de valores numéricos. Para Exemplo: -A1+A2 — efetua a soma do valor em A1 iguais”) — teste e exibe uma mensagem.
a exibição retornar ao padrão, pressionar Ctrl+M. A com o valor em A2, invertendo o resultado. =SOMA(A1;A2;A3) Efetua a soma dos valores exis-
formação de células, linhas e colunas possibilita defi- z ( ) (parênteses) Organizam operadores, valores, tentes nas células A1, A2 e A3.
nir bordas, sombreamento, e padrões que serão apli- z * (asterisco) multiplicação. expressões, alterando a ordem de cálculo. O Excel =SOMA(A1:A5) Efetua a soma dos 5 valores exis-
cados a estas. Exemplo: =A1*A2 - efetua a multiplicação do valor e Calc não utiliza chaves ou colchetes, como na tentes nas células A1 até A5
Uma opção muito utilizada no Calc, e também no em A1 pelo valor em A2. matemática, apenas parênteses. =SOMA(A1;34;B3) Efetua a soma dos valores da
Excel, é Intervalos de Impressão. A planilha é grande célula A1, com 34 (valor literal) e B3.
(muitas células, nomeadas de A1 até AMJ1048764) e z / (barra “normal”) divisão. z ; (ponto e vírgula) separador de argumentos de uma =SOMA(A1:B4) Efetua a soma dos 8 valores exis-
podemos marcar o intervalo (Definir) que será consi- Exemplo: =A1/A2 - efetua a divisão do valor em A1 função ou separador de células em uma referência. tentes, de A1 até B4. O LibreOffice Calc não faz “trian-
derado na impressão. pelo valor em A2. 61 62 Pode significar E em uma referência de valores. gulação”, operando apenas áreas quadrangulares.
=SOMA(A1;B1;C1:C3) Efetua a soma dos valores z SE (teste;verdadeiro;falso) : avalia um teste e retor- A ordem de prioridade é parênteses, depois expo- Apesar de ser um aplicativo com finalidade dife-
A1 com B1 e C1 até C3. na um valor caso o teste seja verdadeiro ou outro nenciação (ou potência), depois multiplicação e divi- rente do editor de textos, ele possui muitas semelhan-
=SOMA(1;2;3;A1;A1) Efetua a soma de 1 com 2 caso seja falso. são, e por último, adição e subtração. ças que acabam ajudando quem está iniciando nele.
com 3 e o valor A1 duas vezes. ^ Exponenciação A primeira operação que deve Da mesma forma que o editor de textos, é possível tra-
z CONT.VALORES (células) : esta função conta todas ser executada balhar com seções (divisões), é possível inserir núme-
z SOMASE (valores;condição) : realiza a operação as células em um intervalo, exceto as células vazias. * Multiplicação A próxima operação a ser executa- ros de slides, é possível comparar apresentações etc.
de soma nas células selecionadas, se uma condição =CONT.VALORES(A1:A10) Informa o resultado da da, assim como a Divisão.
for atendida. contagem, informando quantas células estão preen- / Divisão TIPO DE
EXTENSÃO CARACTERÍSTICAS
ARQUIVO
chidas com valores, quaisquer valores. + Adição Após realizar exponenciação, multiplica-
=SOMASE(A1:A5;”>15”) Efetuará a soma dos valo- ção e divisão, faça a adição/subtração. Apresentação Versão 2003 ou
PPT
res de A1 até A5 que sejam maiores que 15. z CONT.NÚM (células) : conta todas as células em - Subtração. editável anterior
=SOMASE(A1:A10;”10”) Efetuará a soma dos valo- um intervalo, exceto células vazias e células com - Inversão de sinal Depois que todo o cálculo for Apresentação Versão 2003 ou
res de A1 até A10 que forem iguais a 10. A sinta- PPS
texto. realizado, faça a inversão do sinal. executável anterior
xe é =SOMASE(onde;qual o critério para que seja Obs.: o uso de parênteses altera a ordem dos opera- Modelo de Versão 2003 ou
somado). =CONT.NÚM(A1:A8) Informa quantas células no dores matemáticos. POT
apresentação anterior
intervalo A1 até A8 possuem valores numéricos. P.E.M.D.A.S. = parênteses, exponenciação, multipli-
Apresentação Versão 2007 ou
z MEDIA (valores) : realiza a operação de média cação, divisão, adição e subtração. PPTX
editável superior
nas células selecionadas e exibe o valor médio z CONT.SE (células;condição) : Esta função conta quan- Diferentemente da interface do Microsoft Excel,
encontrado. tas vezes aparece um determinado valor (número ou que é baseada na Faixa de Opções com guias, grupos Versão 2007 ou supe-
texto) em um intervalo de células (o usuário tem que Apresentação rior, que não necessita
e ícones, o LibreOffice tem a interface baseada em PPSX
executável de programas para ser
=MEDIA(A1:A5) Efetua a média aritmética simples indicar qual é o critério a ser contado) menus. Na tabela a seguir, confira algumas dicas para visualizada
dos valores existentes entre A1 e A5. Se forem 5 valo- compreender a sequência de comandos e menus do
res, serão somados e divididos por 5. Se existir uma =CONT.SE(A1:A10;”5”) Efetua a contagem de quan- Calc. As dicas são válidas para o LibreOffice Writer e Modelo de
Recursos para pa-
tas células existem no intervalo de A1 até A10 conten- POTX dronização de novas
célula vazia, serão somados e divididos por 4. Células LibreOffice Impress. apresentação
do o valor 5. apresentações
vazias não entram no cálculo da média.
Recursos para pa-
MENU SIGNIFICADO Modelo de apre-
z TEXTO (células;formato) : exibe um valor numéri- dronização e auto-
z MED (valores): obtém o valor da mediana. A POTM sentação com
co no formato especificado por uma máscara. matização de novas
mediana é o valor que está “no meio” dos valores Oferece comandos para o gerencia- macros
apresentações
ordenados informados Arquivo mento do arquivo atual, aquele que
=TEXTO(7;”000”) Exibirá o número 7 com 3 casas, está em primeiro plano Formato do LibreOffice
portanto, 007 ODP
Open Document Impress, que pode ser
Acesso a recursos temporários (loca- Presentation editado e salvo pelo
z MUDAR (texto;início;caracteres;novo_texto) : per- Editar lizar, substituir, selecionar) e área de Microsoft PowerPoint
mite trocar no texto informado, iniciando na posi- transferência do Windows/Linux Formato de documen-
ção início, o novo_texto, até o limite de caracteres. to portável, sem alguns
Acesso aos controles sobre o que será Portable Docu-
PDF/XPS recursos multimídia
Exibir mostrado na tela de edição, e como ment Format
=MUDAR(“José Carlos”; 1; 4; “João”) Troca o inseridos na apresen-
“José” por “João” será exibido tação de slide

Adicionar qualquer objeto no arquivo


z PROCV (valor_procurado; matriz_tabela; núm_ Inserir atualmente editado. Se este objeto é
=MED(A2:C2) qual é o valor que está no meio, de 6,
2 e 1? É o 2.
índice_coluna; [intervalo_pesquisa]) atualizável, será um campo importante!
=MÉDIA(A2:C2) qual é a média dos valores de A2 A função PROCV é utilizada para localizar o Mudar a aparência, mudar a configura- Apresentações de slides é um tópico pouco
até C2? (6+2+1)/3 = 3. valor_procurado dentro da matriz_tabela, e quando Formatar ção, dar uma forma, alterar o que está questionado em provas de concursos. Conhe-
encontrar, retornar a enésima coluna informada em em edição cendo os conceitos do Microsoft PowerPoint,
z MÁXIMO (valores) : exibe o maior valor das célu- núm_índice_coluna. A última opção, que será VERDA- você poderá aproveitá-los quando estudar
las selecionadas. DEIRO ou FALSO, é usada para identificar se precisa ser Opções de controle da planilha de LibreOffice Impress.
Planilha
o valor exato (F) ou pode ser valor aproximado (V). dados no Calc
=MAXIMO(A1:D6) Exibe qual é o maior valor na Por exemplo:
área de A1 até D6. Se houver dois valores iguais, ape- Oferece comandos para o gerencia-
As apresentações de slides podem ser gravadas em
nas um será mostrado. mento do aplicativo, alterando as
=PROCV(105;A2:C7;2;VERDADEIRO) e Ferramentas formato de imagens (JPG, PNG), slide por slide, e até
configurações em todos os próximos
=PROCV(“Monte”;B2:E7;2;FALSO) transformadas em vídeo (extensão MP4).
z MAIOR (valores;posição) : exibe o maior valor de arquivos editados pelo aplicativo
A função PROCV é um membro das funções de pes- Os recursos do PowerPoint, como animações, tran-
uma série, segundo o argumento apresentado. quisa e Referência, que incluem a função PROCH. Classificação, filtro, filtro avançado, e sições, narração, serão inseridos no vídeo, que poderá
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Se PROCV não localizar valor_procurado, e pro- Dados demais opções de organização dos ser reproduzido em outros dispositivos, como Smart
=MAIOR(A1:D6;3) Exibe o 3º maior valor nas célu- TV em totens de propagandas.
curar_intervalo for VERDADEIRO, ela usará o maior dados
las A1 até D6.
valor que é menor do que o valor_procurado.
Oferece opções para organizar as jane-
Janela
z MÍNIMO (valores) : exibe o menor valor das célu- las dos documentos
z PROCH (o que ; onde ; linha ; aproximadamente )
las selecionadas.
: procura um valor na horizontal. Caso encontre,
=MINIMO(A1:D6) Exibe qual é o menor valor na retorna a linha correspondente ao argumento infor- MS-POWERPOINT 2016
área de A1 até D6. mado. E a busca poderá ser exata ou aproximada.
As apresentações de slides criadas pelo Microsoft
z MENOR (valores;posição) : exibe o menor valor de Precedência dos Operadores PowerPoint 2010/2013/2016/2019 são arquivos de
uma série, segundo o argumento apresentado. extensão .PPTX. Caso contenham macros (comandos
Tanto o LibreOffice Calc como o Microsoft Excel, para automatização de tarefas) será atribuída a exten-
=MENOR(A1:D6;3) Exibe o 3º menor valor nas célu- usam precedência de operadores matemáticos para a são .PPTM. E ainda podemos trabalhar com os mode- Para produzir um vídeo da apresentação, acessar o botão Arquivo,
las A1 até D6. resolução das fórmulas. 63 64 los (extensão .POTX e POTM). menu Exportar, item Criar Vídeo
Vamos conhecer alguns termos usados no aplicati- Durante a apresentação de slides, as setas de direção permitem mudar o slide em exibição. O Enter passa para
vo de edição de apresentações de slides. o próximo slide. O ESC sai da apresentação de slides.
Segurar a tecla CTRL e pressionar o botão principal (esquerdo) do mouse exibirá um “laser pointer” na apre-
z Slide: unidade de edição, como uma página da sentação. Pressionar a letra C ou vírgula deixará a tela em branco (clara). Pressionar E ou ponto final, deixa a tela
preta (escura).
apresentação;
A edição dos elementos textuais e parágrafos seguem os princípios do editor de textos Word. E os comandos
z Slide mestre: slide com o modelo de formatação
também são os mesmos. Por exemplo, o Salvar como PDF.
que será usado pelos slides da apresentação atual; De acordo com o formato escolhido, alguns recursos poderão ser desabilitados.
z Design: aparência do slide ou de toda a apresenta-
ção. O design combina cores, estilos e padrões para FORMATO ANIMAÇÕES TRANSIÇÕES ÁUDIO VÍDEO HIPERLINKS
que a aparência tenha um visual harmonizado. O
PPTX X X X X X
PowerPoint oferece “Ideias de Design” a cada obje-
to inserido no slide; PPSX X X X X X
z Layout: disposição dos elementos dentro do slide.
PDF - - - - X
Quando a apresentação é iniciada, o slide de slide
de título é apresentado. O usuário poderá alterar MP4 X X X X X
para outro layout. Cada slide da apresentação pode- Modo de exibição Normal, para edição da apresentação de slides
JPG/PNG - - - - -
rá ter um layout diferente.
Nos modos de exibição, na guia Exibição, ocorreu
uma pequena mudança em relação às versões ante- Tabela. Recursos disponíveis ( X ), recursos indisponíveis ( - )
riores, com a inclusão do item Modo de Exibição de
Estrutura de Tópicos: O formato PDF é portável, e poderá ser usado em qualquer plataforma. Praticamente todos os programas dis-
Slide de Título Título e Conteúdo Cabeçalho da Duas Partes de Comparação
Seção Conteúdo
poníveis no mercado reconhecem o formato PDF.
z Normal: no modo de exibição Normal, miniaturas Confira a seguir os ícones do aplicativo, que costumam ser questionados em provas.
dos slides ou os tópicos aparecerão no lado esquer-
Somente Título Em Branco Conteúdo com Imagem com
do, o slide atual aparecerá no centro (sendo possí-
Legenda Legenda vel sua edição) e na área inferior da tela aparecerá Para entrar em modo de apresentação de slides do começo, devemos pressionar F5.
a área de anotações. Ajustar à janela encaixa o sli-
Layout de slide de na área;
z Modo de Exibição de Estrutura de Tópicos: para A outra forma de iniciar uma apresentação de slides é a partir do Slide Atual, pressionando Shift+F5 ou
clicando no ícone da guia Apresentação de Slides.
z Seção: divisão de formatação dentro da apresen- editar e alternar entre slides no painel de estru-
tação (usadas para Apresentações Personalizadas). tura de tópicos. Útil para a criação de uma apre-
Apresentar on-line: Transmitir a apresentação de slides para visualizadores remotos que possam assis-
Poderá ter “duas apresentações” dentro de uma, e sentação a partir dos tópicos de um documento do
ti-la em um navegador da Web.
no início, escolher qual delas será exibida para o Microsoft Word;
público; z Classificação dos Slides: no modo de exibição Clas- Apresentação de Slides Personalizada: Criar ou executar uma apresentação de slides personalizada.
z Transições: animação entre os slides. Ao selecio- sificação de Slides, apenas miniaturas dos slides Uma apresentação de slides personalizada exibirá somente os slides selecionados. Este recurso permite
serão mostradas. Estas miniaturas poderão ser orga- que você tenha vários conjuntos de slides diferentes (por exemplo, uma sucessão de slides de 30 minutos
nar algum efeito de animação entre os slides (guia
nizadas, arrastando-as. As operações de slides estão e outra de 60 minutos) na mesma apresentação.
Transições, grupo Transição para este slide), será
disponíveis, como Excluir slide, Ocultar slide etc.
disponibilizada a opção para configuração do
Mas não é possível editar o conteúdo. Somente após Configurar Apresentação de Slides: Configurar opções avançadas para a apresentação de slides, como o
Intervalo;
duplo clique será possível a edição do conteúdo; modo de quiosque (em que a apresentação reinicia após o último slide, e continua em loop até pressio-
z Animação: animação dentro do slide, em um obje-
z Anotações: Exibir a página de anotações para edi- nar ESC), apresentação sem narração, vários monitores, avançar slides etc.
to do slide. Um objeto poderá ter diversas anima- tar as anotações do orador da forma como ficarão
ções simultaneamente, enquanto a transição do quando forem impressas; Ocultar Slide: Ocultar o slide atual da apresentação. Ele não será mostrado durante a apresentação de
slide é única. Poderão ser de Entrada, Ênfase, Saí- z Modo de Exibição de Leitura: Exibir a apresenta- slides de tela inteira.
da ou Trajetórias de Animação; ção como uma apresentação de slides que cabe na
janela. A barra de título do PowerPoint continuará Testar Intervalos: Iniciar uma apresentação de slides em tela inteira na qual você possa testar sua apre-
Conceito de Slides sendo exibida. sentação. A quantidade de tempo utilizada em cada slide é registrada e você pode salvar esses intervalos
para executar a apresentação automaticamente no futuro.
Conforme observado no item anterior, os slides são Noções de edição e formatação de apresentações
as unidades de trabalho do PowerPoint. Assim como Gravar Apresentação de Slides: Gravar narrações de áudio, gestos do apontador laser ou intervalos de
A preparação de uma apresentação de slides segue slide e animação para reprodução durante a apresentação de slides.
as páginas de um documento do Microsoft Word, os
uma série de recomendações, quanto a quantidade de
slides possuem configurações como margens, orienta-
texto, quantidade de slides, tempo da apresentação etc. Álbum de Fotografias: criar ou editar uma apresentação com base em uma série de imagens. Cada ima-
ção, números de páginas (slides, no caso), cabeçalhos
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Entretanto, para concursos públicos, o foco é outro. gem será colocada em um slide individual.
e rodapés etc.
O questionamento é sobre como fazer, onde configu-
O PowerPoint trabalha com 4 conceitos principais
rar, como apresentar etc. Ação: Adicionar uma ação ao objeto selecionado para especificar o que deve acontecer quando você cli-
de slides, Para entrar em modo de apresentação de slides do car nele ou passar o mouse sobre ele.
começo, devemos pressionar F5. Podemos escolher o
z Slide (modo de exibição Normal) : cada slide é ícone “Do Começo” na guia Apresentações de Slides, gru-
mostrado para edição de seu conteúdo; po Iniciar Apresentação de Slides. E ainda clicar no íco- Inserir número do slide: o número do slide reflete sua posição na apresentação.
z Slide Mestre: para alterar o design e o layout dos ne correspondente na barra de status, ao lado do zoom.
slides mestres, alterando toda a apresentação de A apresentação iniciará, e ao contrário do modo de
uma vez; exibição Leitura em Tela Inteira, a barra de títulos não Inserir vídeo no slide: permite inserir um videoclipe no slide.
z Folhetos Mestre: para alterar o design e layout será mostrada. A outra forma de iniciar uma apresen-
dos folhetos que serão impressos; tação de slides é a partir do Slide Atual, pressionando
z Anotações Mestras: para alterar o design e layout Shift+F5 ou clicando no ícone da guia Apresentação Inserir áudio no slide: permite inserir um clipe de áudio no slide.
das folhas de anotações; de Slides. 65 66
Gravação de tela: gravar o que está sendo exibido na tela e inserir no slide.

Formas: linhas, retângulos, formas básicas, setas largas, formas de equação, fluxograma, estrelas e fai-
xas, textos explicativos e botões de ação.

LIBREOFFICE IMPRESS: ESTRUTURA BÁSICA DE APRESENTAÇÕES, EDIÇÃO E FORMATAÇÃO

O aplicativo Microsoft PowerPoint se tornou, após anos, sinônimo de apresentações. É comum falarmos que esta-
mos apresentando um PowerPoint, mesmo que o arquivo tenha sido criado no LibreOffice Impress.
Os softwares de edição de slides (Microsoft PowerPoint, LibreOffice Impress, Google Apresentações) permitem
a criação de uma apresentação de slides para exibição para um público.
Ao iniciar o aplicativo, o usuário poderá escolher um modelo de apresentação para criação de um novo arqui-
vo. Ou poderá cancelar a caixa de diálogo, e escolher um arquivo que está gravado em um local de armazenamen- z Leiaute: Permite a escolha do tipo de conteúdo que será inserido no slide. Para não esquecer: é o esqueleto de
to permanente, para ser aberto e editado naquela sessão de trabalho. cada slide da apresentação. O layout do slide (leiaute do eslaide) é a definição da posição dos objetos dentro de
cada slide da apresentação;
z Modelos: Permite a escolha do projeto visual que será utilizado no slide. Para não esquecer: é a aparência da
apresentação;
z Transição: Permite a escolha do efeito visual que será utilizado na passagem de um slide para outro slide. Para
não esquecer: é a animação entre os slides da apresentação;
z Mestre: Permite a escolha da posição de todos os elementos dentro de uma apresentação, assim como confi-
gurações específicas. Podemos configurar os slides, folhetos e anotações. Para não esquecer: é o esqueleto de
toda a apresentação.

Exibir

Slide mestre

Arquivos do PowerPoint são abertos pelo LibreOffice Impress (antigo OpenOffice, BrOffice).
Da mesma forma, arquivos do LibreOffice Impress (formato ODP — Open Document Presentation) podem ser
abertos pelo Microsoft PowerPoint.
Ambos são capazes de produzir arquivos PDFs.

O LibreOffice Impress permite exportar uma apresentação ou desenho para diferentes formatos, incluindo os
citados no enunciado da questão.

z BMP: Windowns Bitmap (*.bmp);


z EMF: Enhanced Metafile (*.emf);
z EPS: Encapsulated PostScript (*.eps);
z GIF: Graphics InterchangeFormat (*.gif);
Elementos do slide mestre...
z JPEG: Joint Photographic Experts Group (*.jpg;*.jpeg;*.jfif;*.jiif;*.jpe);
z PNG: Portable Network Graphic (*.png);
z SVG: Scalable Vector Graphics (*.svg; *.svgz);
z TIFF: Tagged Image File Format (*.tif; *.tiff);
z WMF: Windows Metafile (*.wmf).
Assim como nos demais aplicativos, o ícone permite transformar um objeto inserido em um hyperlink. O
ícone está disponível na Barra de Ferramentas Padrão. Atalho de teclado: Ctrl+K
Importante!
No LibreOffice, o Hiperlink poderá ser para:
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Extensões de arquivos estão entre os itens mais questionados em provas de concursos organizados por
algumas bancas.
Internet: endereço URL ou endereço FTP.

Os modos de exibição permitem alternar entre a edição (Normal), exibição de títulos (Estrutura de Tópicos), Correio: abre o aplicativo de e-mail padrão para o envio de uma mensagem eletrônica.
Notas (Anotações do apresentador) e Organizador de Slides (classificação de slides — miniaturas para organização).
Documento: para algum local do documento atual, como uma Tabela, Seção ou Quadro.

Novo Documento: para qualquer outro arquivo editável do pacote LibreOffice.


Normal Estrutura de tópicos Notas Organizador de slides
Diferentemente da interface do Microsoft PowerPoint, que é baseada na Faixa de Opções com guias, grupos e
ícones, o LibreOffice tem a interface baseada em menus. Na tabela a seguir, confira algumas dicas para compreen-
der a sequência de comandos e menus do Impress. As dicas são válidas para o LibreOffice Writer e LibreOffice Calc.
67 68
Na corrida atrás de tecnologias e inovações, Esta-
MENU SIGNIFICADO
dos Unidos e União Soviética lançavam projetos que Internet, Intranet e Extranet
Arquivo Oferece comandos para o gerenciamento do arquivo atual, aquele que está em primeiro plano. procuravam proteger as informações secretas de
Redes de
ambos os países e seus blocos de influência. computadores
Acesso a recursos temporários (localizar, substituir, selecionar) e área de transferência do
Editar ARPANET, criada pela ARPA, sigla para Advanced
Windows/Linux
Research Projects Agency, era um modelo de troca e com-
Acesso aos controles sobre o que será mostrado na tela de edição, e como será exibido. partilhamento de informações que permitia a descentra- Internet Intranet Extranet
Exibir
Cor, preto e branco, escala de cinza. lização das mesmas, sem um “nó central”, garantindo a Rede mundial de Rede local de Acesso remoto
continuidade da rede mesmo que um nó fosse desligado. computadores acesso restrito seguro
Adicionar qualquer objeto na apresentação atualmente editada. Se este objeto é atualizá- A troca de mensagens começou antes da própria
Inserir
vel, será um campo. Internet. Logo, o e-mail surgiu primeiro, e depois veio Utiliza os mesmos
Formatar Mudar a aparência, mudar a configuração, dar uma forma, alterar o que está em edição. a Internet como a conhecemos e a usamos. Protocolos TCP/IP protocolos da Protocolos seguros
Internet
Ela passou a ser usada também pelo meio educa-
Oferece comandos para o gerenciamento do aplicativo, alterando as configurações em cional (universidades) para fomentar a pesquisa aca-
Padrão de Criptografia em
Ferramentas comunicação
Família TCP/IP
VPN
todos os próximos arquivos editados pelo aplicativo. dêmica. No início dos anos 90, ela se tornou aberta e
Iniciar a apresentação, configurar a apresentação, Cronometrar, Interação, Animação comercial, permitindo o acesso de todos.
A Internet é transparente para o usuário. Qualquer
Apresentação de slides personalizada, Transição de slides, Exibir e Ocultar slides, e criar uma apresentação usuário poderá acessá-la sem ter conhecimento técni-
personalizada. co dos equipamentos que existem para possibilitar a
Janela Oferece opções para organizar as janelas dos documentos. conexão.
Usuário Modem
Internet Utilização de Tecnologias, Ferramentas, Aplicativos
Provedor de Acesso
Menu Slide e Procedimentos Associados a Internet e Intranet
Para acessar a Internet, o usuário utiliza um modem que se conecta
a um provedor de acesso através de uma linha telefônica
Novidade do LibreOffice Impress 5 mantida na versão 6/7, que não existia nas versões anteriores. Possui opções Nos concursos públicos e no dia a dia, estes são os
similares à guia Apresentação de Slides do Microsoft PowerPoint. Contém as opções para manipulação dos slides itens mais utilizados pelas pessoas para acessar o con-
da apresentação, incluindo o item Transição de Slides, para adicionar uma animação entre os slides. A navegação na Internet é possível através da com- teúdo disponível na Internet.
binação de protocolos, linguagens e serviços, operan- As informações armazenadas em servidores,
Slide do nas camadas do modelo OSI (7 camadas) ou TCP (5 sejam páginas web ou softwares como um serviço
camadas ou 4 camadas). (SaaS — camada mais alta da Computação na Nuvem),
A Internet conecta diversos países e grandes cen- são acessadas por programas instalados em nossos
tros urbanos através de estruturas físicas chamadas dispositivos. São eles:
de backbones. São conexões de alta velocidade que
permitem a troca de dados entre as redes conectadas. z Navegadores de Internet ou browsers, para conteú-
O usuário não consegue se conectar diretamente no do em servidores web;
backbone. Ele deve acessar um provedor de acesso ou z Softwares de correio eletrônico, para mensagens
uma operadora de telefonia através de um modem e a em servidores de e-mail;
empresa se conecta na “espinha dorsal”. z Redes Sociais, para conteúdos compartilhados por
Após a conexão na rede mundial, o usuário deve empresas e usuários;
utilizar programas específicos para realizar a navega- z Sites de Busca, como o Google Buscas e Microsoft
ção e o acesso ao conteúdo oferecido pelos servidores. Bing, para encontrar informações na rede mundial;
Menu Apresentação de Slides
z Grupos de Discussão, tanto no contexto de What-
CONCEITO USO COMENTÁRIOS sApp e Telegram, como no formato clássico do
Outra novidade do LibreOffice Impress 5, com as opções e comandos para controle da apresentação. Foi man- Facebook e Yahoo Grupos.
tido nas versões seguintes. Conhecido como nuvem e tam-
Semelhante ao PowerPoint, F5 inicia a apresentação a partir do primeiro slide e Shift+F5 inicia a partir do slide bém como World Wide Web, ou
WWW, a Internet é um ambiente Este tópico é muito prático. Nos concursos públi-
atual. Esta é uma alteração importante, pois nas versões anteriores, F5 iniciava no slide atual, e agora é como no Conexão entre cos, são questionados os termos usados nos diferentes
Internet inseguro, que utiliza o protoco-
PowerPoint, com dois atalhos de teclado diferentes. computadores
lo TCP para conexão em con- softwares, como “Histórico”, para nomear a lista de
junto a outros para aplicações informações acessadas por um navegador de Internet.
específicas

Ambiente seguro que exige iden-


tificação, podendo estar restrito Importante!
a um local, que poderá acessar
Conexão com Ao navegar na Internet, comece a observar os
Intranet a Internet ou não. A Intranet uti-
autenticação detalhes do seu navegador e as mensagens que
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

liza o mesmo protocolo da Inter-


net, o TCP, podendo usar o UDP são exibidas. Esses são os itens questionados
também em concursos públicos.
Conexão remota segura, prote-
Conexão entre gida com criptografia, entre dois Na Internet, as informações (dados) são arma-
Extranet dispositivos ou dispositivos, ou duas redes. O
zenadas em arquivos nos servidores de Internet. Os
redes acesso remoto é geralmente su-
portado por uma VPN servidores são computadores, que utilizam pastas
ou diretórios para o armazenamento de arquivos.
REDES DE COMPUTADORES Ao acessarmos uma informação na Internet, esta-
Os editais costumam explicitar Internet e Intranet, mos acessando um arquivo. Aqui, cabe-nos alguns
CONCEITOS BÁSICOS, FERRAMENTAS, APLICATIVOS E PROCEDIMENTOS DE INTERNET E INTRANET mas também questionam Extranet. A conexão remota questionamentos: como é a identificação desse arqui-
segura que conecta Intranet’s através de um ambiente vo? Como acessamos essas informações? Isso ocorre
A Internet é a rede mundial de computadores que surgiu nos Estados Unidos com propósitos militares, para inseguro que é a Internet é naturalmente um resulta- através de um endereço URL. O endereço URL (Uni-
proteger os sistemas de comunicação em caso de ataque nuclear durante a Guerra Fria. 69 70 do das redes de computadores. form Resource Locator) que define o endereço de um
recurso na rede. Na sua tradução literal, é Localizador “Recurso” é o nome do arquivo que está sendo de downloads permitem pausar uma transferência z Clique: abre o link na guia atual
Uniforme de Recursos, e possui a seguinte sintaxe: acessado. ou buscar outras fontes caso o arquivo não esteja z Clique + CTRL: abre o link em uma nova guia
“?” é para transferir um parâmetro de pesquisa, mais disponível; z Clique + SHIFT: abre o link em uma nova janela
protocolo://máquina/caminho/recurso usado especialmente em sites seguros. z Uploads: arquivos enviados do computador local z Clique + ALT: faz download do arquivo indicado pelo
“#” é para especificar qual é a localização da infor- para um servidor remoto; link.
“Protocolo” é a especificação do padrão de comuni- mação dentro do recurso acessado (marcas) z Histórico de navegação: são os endereços URL
cação que será usado na transferência de dados. Pode- Exemplo: https://outlook.live.com:5012/owa/hotm acessados pelo navegador em modo normal de PROGRAMAS DE NAVEGAÇÃO (MICROSOFT
rá ser http (Hyper Text Transfer Protocol — protocolo ail?path=/mail/inbox#open navegação; INTERNET EXPLORER, MOZILLA FIREFOX E
de transferência de hipertexto), ou https (Hyper Text esquema: https:// z Cache ou arquivos temporários: cópia local dos GOOGLE CHROME)
Transfer Protocol Secure – protocolo seguro de transfe- domínio: outlook.live.com arquivos acessados durante a navegação;
rência de hipertexto), ou ftp (File Transfer Protocolo – porta: 5012 z Pop-up: janela exibida durante a navegação para Microsoft Edge
protocolo de transferência de arquivos), entre outros. caminho: /owa/ funcionalidades adicionais ou propaganda;
“://” faz parte do endereço URL, para identificar recurso: hotmail z Atualizar página: acessar as informações armaze- Navegador multiplataforma da Microsoft, padrão
querystring: path=/mail/inbox nadas na cópia local (cache); no Windows 10, atualmente é desenvolvido sobre o
que é um endereço na rede, e não um endereço local
fragmento: open z Recarregar página: acessar novamente as infor- kernel (núcleo) Google Chromium, o que traz uma série
como “/” no Linux ou “:\” no Windows.
mações no servidor, ignorando as informações de itens semelhantes ao Google Chrome. Integrado com
“Máquina” é o nome do servidor que armazena a
Quando o usuário digita um endereço URL no seu armazenadas nos arquivos temporários; o filtro Microsoft Defender SmartScreen, permite o blo-
informação que desejamos acessar.
navegador, um servidor DNS (Domain Name Server — z Formato PDF: os arquivos disponíveis na Internet queio de sites que contenham phishing (códigos mali-
“Caminho” são as pastas e diretórios onde o arqui- ciosos que procuram enganar o usuário, como páginas
servidor de nomes de domínios) será contactado para no formato PDF podem ser visualizados direta-
vo está armazenado. que pedem login/senha do cartão de crédito).
traduzir o endereço URL em número de IP. A infor- mente no navegador de Internet, sem a necessida-
“Recurso” é o nome do arquivo que desejamos acessar. Outro recurso de proteção é usado para combater
mação será localizada e transferida para o navegador de de programas adicionais;
que solicitou o recurso. vulnerabilidades do tipo XSS (cross-site-scripting), que
Vamos conferir os endereços URL a seguir e suas favorecem o ataque de códigos maliciosos ao compar-
Recursos de Sites, Combinados com os Navegadores
características. tilhar dados entre sites sem permissão do usuário. Ele
de Internet
substituiu o aplicativo Leitor, tornando-se o visualiza-
ENDEREÇO dor padrão de arquivos PDFs no Windows 10. Foram
CARACTERÍSTICAS Servidor DNS z Cookies: arquivos de texto transferidos do ser-
URL FICTÍCIO adicionados recursos que permitem “Desenhar” sobre
vidor para o navegador com informações sobre
Usando o protocolo http, acessare- as preferências do usuário. Eles não são vírus de o conteúdo do PDF.
mos o servidor abc, que é comercial Internet computador, pois códigos maliciosos não podem Além disso, mantém as características dos outros
(.com), no Brasil (.br). Acessaremos Usuário
Endereço URL
infectar arquivos de texto sem formatação; navegadores de Internet, como a possibilidade de ins-
a divisão multimídia (www) com ar- z Feeds RSS: quando o site oferece o recurso RSS, talação de extensões ou complementos, também cha-
h t t p : // w w w . Os endereços URL’s são reconhecíveis pelos usuários, mas os dados
mados de plugins ou add-ons, que permitem adicionar
quivos textuais, vídeos, áudios e ima- são armazenados em servidores web com números de IP. O servidor o navegador receberá atualizações para a página
abc.com.br/ recursos específicos para a navegação em determina-
gens. O recurso acessado é o index. DNS traduz um URL em número de IP, permitindo a navegação na assinada pelo usuário. O RSS é muito usado entre
html, entendido automaticamente pelo Internet dos sites.
sites para troca de conteúdo;
navegador, por não ter nenhuma espe- As páginas acessadas poderão ser salvas para
z Certificado digital: os navegadores podem utilizar
cificação de recurso no fim Conceitos e Funções Válidas para Todos os acessar offline, marcadas como preferidas em Favori-
chaves de criptografia com mais de 1024 bits, ou seja,
Navegadores tos, consultadas no Histórico de Navegação ou salvas
Usando o protocolo https, acessare- aceitam certificados digitais para validação de cone-
como PDF no dispositivo do usuário.
mos o servidor abc, que é comercial xões e transferências com criptografia e segurança;
h t t p s : // m a i l . z Modo normal de navegação: as informações Coleções, no Microsoft Edge, é um recurso exclusi-
(.com) e pode estar registrado nos z Corretor ortográfico: permite a correção dos tex-
abc.com/caixa serão registradas e mantidas pelo navegador. His- vo que permite que a navegação inicie em um disposi-
Estados Unidos. Acessaremos o dire- tos digitados em campos de formulários a partir de
s/inbox/ tórico de Navegação, Cookies, Arquivos Temporá- tivo e continue em outro dispositivo logado na mesma
tório caixas, subdiretório inbox. Aces- dicionários on-line disponibilizados pelos desen-
rios, Formulários, Favoritos e Downloads; conta Microsoft. Semelhante ao Google Contas, mas
saremos o serviço mail no servidor volvedores dos navegadores.
nomeado como Coleções, no Edge, permite adicionar
Usando o protocolo de transferência sugestões do Pinterest.
de arquivos ftp, acessaremos o servi- Atalhos de Teclado Outro recurso específico do navegador é a repro-
ftp://ftp.abc.g
dor ftp da instituição governamental dução de miniaturas de vídeos ao pesquisar no site
ov.br/edital.pdf z Para acessar a barra de endereços do navegador:
(gov) brasileira (br) chamada abc, que Microsoft Bing (buscador da Microsoft).
disponibiliza o recurso edital.pdf F4 ou Ctrl+E. No Google Chrome: é F6.
z Para abrir uma nova janela: Ctrl+N. Mozilla Firefox
z Modo de navegação anônima: as informações z Para abrir uma nova janela anônima: Ctrl+Shift+N.
Outra forma de analisar um endereço URL é na de navegação serão apagadas quando a janela for No Mozilla Firefox é Ctrl+Shift+P.
sua sintaxe expandida. Quando navegamos em sites O Mozilla Firefox é o navegador de Internet que,
fechada. Apenas os Favoritos e Downloads serão z Para fechar uma janela: Alt+F4. como os demais browsers, possibilita o acesso ao
na Internet, nos deparamos com aquelas combinações mantidos; z Para abrir uma nova guia: Ctrl+T.
de símbolos que não parecem legíveis. No entanto, conteúdo armazenado em servidores remotos, tanto
z Para fechar uma guia: Ctrl+F4 ou Ctrl+W. na Internet como na Intranet. É um navegador com
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

como tudo na Internet está padronizado, vamos ver as z Para reabrir uma guia fechada: Ctrl+ Shift+T. código aberto, software livre, que permite download
partes de um endereço URL “completão”. z Para aumentar o zoom: Ctrl + = (igual) para estudo e modificações. Possui suporte ao uso de
Confira: z Para reduzir o zoom: Ctrl + - (menos) applets (complementos de terceiros), que são instala-
z Definir zoom em 100%: Ctrl+0 (zero) dos por outros programas no computador do usuário,
esquema://domínio:porta/caminho/recurso? z Para acessar a página inicial do navegador: Alt+ Home como o Java.
querystring#fragmento z Para visualizar os downloads em andamento ou Oferece o recurso Firefox Sync, para sincronização
z Dados de formulários: informações preenchidas concluídos: Ctrl+J. de dados de navegação, semelhante ao Microsoft Con-
Onde “esquema” é o protocolo que será usado na em campos de formulários nos sites de Internet; z Localizar um texto no conteúdo textual da página: tas e Google Contas dos outros navegadores. Entretan-
transferência. z Favoritos: endereços URL salvos pelo usuário Ctrl+F. to, caso utilize o modo de navegação privativa, esses
“Domínio” é o nome da máquina, o nome do site. para acesso posterior. Os sites preferidos do usuá- z Atualizar a página: F5 dados não serão sincronizados.
“:” e “porta”, indica qual, entre as 65536 portas TCP rio poderão ser exportados do navegador atual e z Recarregar a página: Ctrl+F5 Assim como nos outros navegadores, é possível
será usada na transferência. importados em outro navegador de Internet; definir uma página inicial padrão, uma página inicial
“Caminho” indica as pastas no servidor, que é um z Downloads: arquivos transferidos de um servidor Nos navegadores de Internet, os links poderão ser escolhida pelo usuário (ou várias páginas) e continuar
computador com muitos arquivos em pastas. remoto para o computador local. Os gerenciadores 71 72 abertos de 4 (quatro) formas diferentes. a navegação das guias abertas na última sessão.
No navegador Firefox, o recurso Captura de Tela instaladas, o usuário poderá reiniciar o navegador. Configurações Gerais
permite copiar, para a Área de Transferência do com- Caso o navegador seja reiniciado, ele retornará nos
putador, parte da imagem da janela que está sendo mesmos sites que estavam abertos antes do reinício, O usuário poderá personalizar a exibição do Idioma, Números de Telefones e quantidade de mensagens por
acessada. A seguir, em outro aplicativo o usuário com as mesmas credenciais de login. página (10,15,20,25,50 ou 100).
poderá colar a imagem capturada ou salvar direta- O Google Chrome permite a personalização com Uma das configurações mais interessantes do Gmail está relacionada ao cancelamento do envio. Será possível
mente pelo navegador. temas, que são conjuntos de imagens e cores combina- cancelar o envio do e-mail dentro do período de tempo definido em Configurações.
Snippets fazem parte do navegador Firefox. Eles ofe- das para alterar a visualização da janela do aplicativo.
recem pequenas dicas para que você possa aproveitar
ao máximo o Firefox. Também pode aparecer novida- WEBMAIL (GMAIL E OUTLOOK)
Configurações
des sobre produtos Firefox, missão e ativismo da Mozil-
la, notícias sobre integridade da internet e muito mais. Veremos, nesta seção, as funcionalidades do servi- Geral Marcadores Caixa de entrada Contas e importação
ço de e-mail “Gmail”, incluindo as configurações rápi-
Google Chrome das, configurações gerais, menus, marcadores, caixas Cancelar envio: Período de cancelamento de envio: 5 segundos
de e-mails, enviados, rascunhos, lixeira, spam, estrela,
O navegador mais utilizado pelos usuários da escrever, responder, encaminhar, inserir anexos, fil- 5
Internet é oferecido pela Google, que mantém servi- tros, entre outros.
10
ços, como Buscas, E-mail (Gmail), vídeos (Youtube), O serviço de e-mail da Google tornou-se popular
entre muitos outros. Uma das pequenas diferenças pela simplicidade, capacidade de armazenamento e 20
desse navegador em relação aos outros navegadores integração com outros serviços da Google. 30
é a tecla de atalho para acesso à Barra de Endereços, Para ter uma rede social no antigo Google+, o usuá-
que, nos demais, é F4 e, nele, é F6. Outra diferença é o rio precisava de um login do Gmail. Para ter um canal
acesso ao site de pesquisas Google, que oferece a pes- no Youtube, precisa de um login no Gmail. Para aces-
so aos arquivos armazenados no Google Drive (atual Além das opções especiais, as configurações gerais permitem definir o comportamento de resposta padrão (se
quisa por voz se você acessar pelo Google Chrome.
Google One), precisa de um login do Gmail. Até para enviará sempre para o remetente apenas [Responder], ou se enviará para todos da mensagem [Responder a todos]).
Outro recurso especialmente útil do Chrome é o
controles de pesquisas no Google Buscas, uma conta Nas configurações de Marcadores, o usuário poderá definir os sinalizadores das mensagens para as pastas,
Gerenciador de Tarefas, acessado pelo atalho de tecla-
Google (geralmente associada a um Gmail) será usada. categorias e conteúdo. A remoção de um marcador não remove a mensagem que ele sinalizava.
do Shift+Esc. Quando guias ou processos do navegador
Algumas funcionalidades são exclusivas do Gmail, Na definição da Caixa de Entrada, o usuário poderá configurar a exibição dos marcadores (ou não) e dos res-
não estiverem respondendo, o gerenciador de tarefas
como as estrelas de sinalização. pectivos filtros.
poderá finalizar, sem finalizar todo o programa.
Um filtro é um critério que será usado para que a mensagem receba um tratamento automatizado. São duas
Alguns recursos do navegador são “emprestados” As Configurações Rápidas, estão disponíveis no
etapas para criação de um filtro de mensagens. O primeiro passo é definir o critério desejado.
do site de buscas, como a tradução automática de ícone Configurações do Gmail.
Podem ser filtradas mensagens pelo remetente, pelo destinatário, por Assunto, com determinadas palavras (ou
páginas pelo Google Tradutor.
sem elas), tamanho das mensagens sem anexos, considerar mensagens com anexos e ignorar chats (conversas).
É possível compartilhar o uso do navegador com
Caixa de entrada (8,379)
outras pessoas no mesmo dispositivo, de modo que
cada uma tenha as próprias configurações e arquivos.
De
O navegador Google Chrome possui níveis diferentes
de acessos, que podem ser definidos quando o usuário
conecta ou não em sua conta Google. Para

z Modo Normal: sem estar conectado na conta Goo- Assunto


gle, o navegador armazena localmente as informa- Configurações
ções da navegação para o perfil atual do sistema Contém as palavras
operacional. Todos os usuários do perfil, poderão
consultar as informações armazenadas;
Não tem
z Modo Normal conectado na conta Google: o Configurações Rápidas
navegador armazena localmente as informações
da navegação e sincroniza com outros dispositivos z Densidade: exibição das mensagens na área da Tamanho maior que MB
conectados na mesma conta Google; janela. Poderá ser Padrão, Regular ou Compacto
z Modo Visitante: o navegador acessa a Internet, (mais mensagens, próximas umas das outras); Com anexo Não incluir chats
mas não acessa as informações da conta Google z Tema: combinação de cores e imagens para a
registrada; interface do Gmail;
Criar filtro Pesquisar
z Modo de Navegação Anônima: o navegador aces- z Tipo de caixa de entrada: Padrão, Importantes
sa a Internet e apaga os dados acessados quando a primeiro (sinalizadas com uma seta estilizada na
janela é fechada. frente do e-mail), Não lidas primeiro (mensagens
que não foram abertas), Com estrela primeiro
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Se uma mensagem corresponde ao filtro selecionado, o Gmail poderá aplicar uma ação sobre ela. As ações
O navegador Google Chrome, quando conectado em (mensagens sinalizadas pelo usuário para acom- possíveis são exibidas na imagem a seguir, como sinalizar mensagens como lidas, marcar com estrela, fazer a
uma conta Google, permite que a exclusão do histórico panhamento), Caixa prioritária (com as configu- exclusão etc.
de navegação seja realizada em todos os dispositivos rações do usuário) e Várias Caixas de Entrada (de As mensagens recebidas na caixa de entrada poderão ser encaminhadas para outro endereço de e-mail, ser-
conectados. Essa funcionalidade não estará disponível várias contas de e-mail); vindo o Gmail como apenas um endereço “de fachada”. Por exemplo, a empresa ou pessoa divulga o endereço
caso não esteja conectado na conta Google. z Painel de Leitura: exibição do conteúdo das men- contatodoprofessorinfor@gmail.com, mas todas as mensagens que forem enviadas para o endereço, serão enca-
Um dos atalhos de teclado diferente no Google sagens, sem divisão (mensagem na área visível), à minhadas para outro endereço, como fernandoprof@gmail.com.
Chrome, em comparação aos demais navegadores, direita da caixa de entrada (exibidas ao lado das
é F6. Para acessar a barra de endereços nos outros outras mensagens), abaixo da caixa de entrada
navegadores, pressione F4. No Google Chrome, o ata- (exibidas embaixo da lista de mensagens);
lho de teclado é F6. z Conversa por e-mail: quando ativado, o Gmail
Para verificar a versão atualmente instalada do agrupa as mensagens com mesmo assunto, per-
Chrome, acesse no menu a opção “Ajuda” e, depois, mitindo que se tenha rápido acesso às mensagens
“Sobre o Google Chrome”. Se houver atualizações pen- anteriores da mesma conversa. Quando desativa-
dentes, elas serão instaladas. Se as atualizações foram do, cada mensagem será exibida separadamente. 73 74
Google Apps
Quando uma mensagem corresponde exatamente ao critério de pesquisa: Caixa de pesquisa do e-mail

Notificações Google
Ignorar a caixa de entrada (Arquivar)
Exibir ou ocultar
a lista de pastas
Marcar como lida Conta Google

Marcar com estrela


Nova mensagem Agenda

Aplicar o marcador: Escolha um marcador... Keep

Encaminhar Adicionar endereço de encaminhamento Tarefas

Excluir
Pastas
Instalar complementos
Nunca enviar para Spam

Sempre marcar como importante

Nunca marcar como importante Estrela — favoritos Anexo


Sinalizador de conversa
Categorizar como: Escolha categoria... importante (on/off)

Também aplicar filtro a 0 conversas correspondentes. z Exibir ou ocultar a lista de pastas: permite visualizar no lado esquerdo as pastas do correio eletrônico
(padrão e personalizadas);
z Nova mensagem: inicia a composição de uma nova mensagem em branco;
Saiba mais Criar filtro
z Pastas: são as divisões na conta de e-mail do usuário;
z Caixa de entrada: mensagens recebidas;
z Adiados: mensagens que foram sinalizadas como adiadas, para serem destacadas ou lembradas posteriormente;
Opcionalmente é possível encaminhar todas as mensagens recebidas para outro endereço sem usar os Filtros z Importante: mensagens que foram enviadas diretamente para o destinatário com prioridade pelo remetente.
do Gmail. Nas configurações gerais do Gmail, os protocolos de e-mail permitem o encaminhamento das mensagens. As mensagens podem ser sinalizadas manualmente pelo destinatário, tornando-se uma mensagem Importante;
z Enviados: mensagens enviadas, que foram efetivamente transferidas para o servidor de e-mails do destinatário;
z Rascunhos: mensagens salvas e não enviadas;
z Spam: mensagens recebidas que foram enviadas para múltiplos destinatários ou possuem conteúdo publicitário;
z Categorias: mensagens que foram categorizadas manualmente pelo usuário ou a partir de regras do e-mail;
z Boomerang: pasta pessoal. O usuário poderá criar várias pastas para organização de suas mensagens de e-mail;
Social 9 novos Promoções 77 novos
Principal
Instagram Sophos, Jessica
A janela do Gmail é simples e intuitiva. Reúne as funções do E-mail, acesso a outros aplicativos Google, conta
Google e controles de complementos. Ao abrir uma mensagem para leitura, os controles mudam.
Configurações
Adiar Marcadores
Arquivar Excluir
Geral Marcadores importação Filtros e endereços bloqueados Encaminhamento e POP/IMAP Denunciar spam Marcar como não lida Mover para

Encaminhamento: Adicionar um endereço de encaminhamento


Saiba mais
Próximas
Dica: Você também pode encaminhar apenas alguns dos seus e-mails criando um filtro!
Anteriores

O Gmail separa as mensagens recebidas em três pastas:


Configurações
z Principal: mensagens em geral enviadas para o destinatário;
z Social: mensagens de alertas e notificações das redes sociais do usuário;
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

z Promoções: mensagens promocionais recebidas de listas que o usuário assinou ou informou em sites de
cadastro para notificações;

Mais opções

75 76 z Arquivar: a mensagem será armazenada na pasta Arquivadas;


z Denunciar spam: a mensagem será informada como Lixo Eletrônico, e o remetente adicionado à black list de spam- Quando enviamos um arquivo via Google Drive, solicitaram o conteúdo. O Gmail procura avaliar o
mers (as próximas mensagens serão enviadas para a pasta Spam, e outros usuários se beneficiam de sua marcação); apenas o link segue no e-mail, e o destinatário precisa- conteúdo e o remetente, sinalizando as próximas
z Excluir: a mensagem será apagada e enviada para a Lixeira. As mensagens armazenadas na Lixeira são rá acessar a conta do Google Drive para visualizar ou mensagens como lixo eletrônico;
excluídas definitivamente após um período de tempo; baixar o item. Se o destinatário não for um usuário do z Denuncia phishing: quando mensagens são envia-
z Marcar como não lida: a mensagem que foi aberta, será sinalizada novamente como mensagem não lida na Gmail (conta Outlook ou Yahoo), será convidado a criar das com links que direcionam o usuário para sites
listagem da caixa de mensagens; uma conta para acesso ao conteúdo que lhe foi enviado. falsos com o objetivo de coletar informações pes-
z Adiar: a mensagem será sinalizada e o Gmail te lembrará dela depois; Quando enviamos uma imagem inserida no cor- soais, temos um exemplo de phishing. Por ser uma
z Mover para: escolher uma pasta para armazenar a mensagem; po do e-mail, o usuário não precisa baixar a imagem, técnica que os hackers usam para roubar dados, as
z Marcadores: sinalizadores que o usuário poderá adicionar na mensagem. porque ela será mostrada diretamente no corpo da mensagens de phishing são sinalizadas e excluídas,
mensagem. Este é o formato tradicionalmente adota- para evitar que outros usuários recebam a mesma
Na composição de um novo e-mail, temos: do pelas empresas para o envio de e-mail marketing tentativa de golpe;
com imagem dos produtos. z Mostrar original: opção que exibe o cabeçalho
A gravação das mensagens que são redigidas é completo do e-mail;
Destinatário com cópia automática na pasta Rascunhos. Caso o usuário desis- z Traduzir mensagem: exibir o conteúdo da mensa-
Destinatário
ta de terminar, poderá excluir o rascunho. gem em um idioma diferente do original;
Destinatário com cópia oculta O Gmail ganhou um novo visual e envio de men- z Fazer o download da mensagem: transferir uma
Título da mensagem sagens que se autodestroem. A primeira reformula- cópia da mensagem de e-mail para o dispositivo do
ção do Gmail desde 2011 traz um visual reformulado, usuário. O arquivo recebe a extensão EML (e-mail)
agenda de compromissos mais acessível e novas fun- após ser salvo localmente;
ções para facilitar o gerenciamento das mensagens. z Marcar como não lida: a mensagem que acabou
Ao clicar no botão Confidencial (cadeado com reló- de ser lida será sinalizada na pasta de mensagens
gio), poderá proibir o encaminhamento da mensa- como não lida.
Mensagem gem, a cópia do conteúdo, download e impressão do
e-mail, além da autodestruição e acesso protegido com Outlook
Assinatura senha enviada por SMS. Ou seja, recursos tipo “Missão
O Microsoft Outlook é um cliente de e-mail do paco-
Impossível, com Tom Cruise”.
te Microsoft Office. Ao instalar o pacote de aplicativos,
o cliente de e-mail estará disponível para configura-
ção e utilização.
Tamanho Assim como outros clientes de e-mail, ao acessá-lo
Negrito Alinhamentos
Fonte Itálico Cor do texto pela primeira vez, é necessário configurar uma conta,
Sublinhado Numeração Menor tabulação
com nome de usuário e senha, para acessar sua caixa
Remover formatação de mensagens. A configuração é simples e rápida, e
Citação poderá ser revisada em Arquivo, Opções, Conta.
Marcadores As versões 2013, 2016 e 2019 são semelhantes, porém
Mais opções
com novidades exclusivas para recursos integrados.
Maior tubulação Excluir rascunho
Enviar e-mail
Opções de formatação Outlook 2013

Com interface redesenhada em relação ao Outlook


O campo “Para” identifica o destinatário (ou destinatários) que receberão a mensagem que está sendo redigida. 2010, o cliente de e-mails do pacote Microsoft Office
O campo “CC” identifica o destinatário ou destinatários que receberão cópia da mensagem, assim como os passou a oferecer recursos para manter a sua caixa de
endereços no campo “Para”. entrada organizada. As mensagens poderão ser visua-
O campo “CCO” é para listar os endereços dos destinatários que receberão cópia da mensagem, mas seu ende- lizadas na forma de lista de e-mails ou como conver-
reço não será mostrado para outros destinatários. sas (agrupando as mensagens com o mesmo Assunto).
Não há diferenciação entre os campos de destinatários, e todos receberão a mensagem com os anexos igual- As mensagens recebidas na caixa de entrada pos-
Outra novidade incorporada foi a integração com o
mente. Se um endereço inválido for inserido, o Gmail poderá alertar (se for outro endereço Gmail), ou após o suem controles para:
Microsoft Lync 2013. O Lync é um comunicador instantâ-
envio, será devolvido pelo servidor do destinatário com a respectiva mensagem de erro (um e-mail não existente neo para uso corporativo, que, semelhantemente ao pro-
por exemplo). z Responder: a resposta será enviada para o reme-
grama Skype, permite a troca de mensagens e chamadas
Assunto é o título do e-mail, e é opcional. Uma mensagem enviada “Sem assunto” poderá ser considerada como tente da mensagem, sem os anexos;
de áudio e vídeo, restritas a um domínio empresarial.
Lixo Eletrônico por alguns destinatários. z Responder a todos: a resposta será enviada para
As ações mais comuns de sinalização e exclusão de
No corpo da mensagem, é possível inserir textos, imagens, gráficos, outras mensagens de e-mail e assinatura. A o remetente e todos os outros destinatários visíveis
mensagens ganharam ícones na lista de mensagens, e
assinatura é um conteúdo que será adicionado no final do corpo da mensagem, geralmente com dados sobre o contato. da mensagem que está sendo respondida. Os ane-
esta por sua vez, poderá ser organizada em “Todas” as
O envio de uma mensagem pelo Gmail permite envio de arquivos anexos ou via Google Drive. Permite anexar xos da mensagem original não são devolvidos para
mensagens e apenas “Não lidos”.
imagens ou incluir no corpo da mensagem. o remetente;
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

O recurso “Espiar” está disponível no 2013, e per-


z Encaminhar: a mensagem e os anexos serão
mite que o usuário aponte em um item para ver infor-
enviados para outros destinatários;
Anexar arquivos mações associadas a ele. Por exemplo, podemos ver
z Filtrar mensagens semelhantes: deixar o Gmail
Inserir imagens os compromissos do dia apenas apontando no item
Emojis selecionar mensagens similares à mensagem
Calendário, sem precisar abrir o conjunto completo.
atual, para criação de um filtro ou exclusão delas;
Confidencial z Imprimir: preparar a mensagem para ser impressa; Outlook 2016
z Excluir esta mensagem: apenas a mensagem será
Google Drive apagada; A versão 2016 do Microsoft Outlook trouxe integração
z Bloquear: o remetente da mensagem será bloquea- com o OneNote (anotações) e a troca do Lync 2013 pelo
Inserir hiperlink
do, e as próximas mensagens que forem enviadas por Skype for Business (como comunicador instantâneo).
ele serão automaticamente ignoradas pelo Gmail; Outra novidade foram os e-mails secundários. Com
z Denunciar spam: avisar ao Gmail que a mensa- os “clutters”, endereços de e-mail secundário, as men-
Quando anexamos um arquivo ou imagem, ela será enviada junto com a mensagem. O destinatário precisará gem e o remetente estão relacionados com o envio sagens começam a ser avaliadas de acordo com as
fazer o download do item para poder visualizar ele. 77 78 de massa de mensagens para usuários que não nossas reações. Se deixamos de lado uma mensagem
ou ignoramos o seu remetente, as próximas mensagens começaram a ser armazenadas na pasta de e-mails secun- COMANDO USO EXEMPLO
dários. O usuário poderá adicionar manualmente mensagens que deseja ignorar. Observe que elas não serão
apagadas ou bloqueadas, mas apenas armazenadas fora da caixa de entrada principal. site: Resultados de apenas um site livro site:www.uol.com.br
Se, até o Outlook 2013, enviar anexos grandes era um problema por causa do limite de tamanho, no Outlook filetype: Somente um tipo de arquivo apostila filetype:pdf
2016 o usuário tem a opção de armazenamento de anexos na nuvem OneDrive. Ao invés de enviar o anexo com a define: Definição de um termo define:smtp
mensagem, os arquivos serão armazenados na nuvem e apenas um link será enviado para o destinatário.
intitle: No título da página intitle:concursos
Existe, ainda, a disponibilização de um app para smartphones, o que permite levar o Outlook em seu bolso, literalmente.
inurl: No endereço URL da página inurl:nova
Outlook 2019 time: Pesquisa o horário em determinado local time:japan
O Outlook 2019 pertence ao pacote Microsoft Office 2019, que é a versão de instalação dos aplicativos no com- related: Sites relacionados related:uol.com.br
putador. O Office 2019 é adquirido com o pagamento de uma licença de uso, e não recebe atualizações de certos cache: Versão anterior do site cache:uol.com.br
recursos. O Outlook 365 pertence ao Office 365, que tem pagamento recorrente de uma assinatura, e recebe atua-
link: Páginas que contenham link para outras link: novaconcursos
lizações de novidades mensalmente.
O Outlook 2019 trouxe o Verificador de Acessibilidade, para verificar a mensagem quanto aos padrões interna- location: Informações de um determinado local location:méxico terremoto
cionais e recomendações úteis para tornar os e-mails acessíveis para portadores de necessidades especiais.
A Caixa de Entrada ganhou a opção Destaques, para armazenar as mensagens importantes (que foram envia- Os comandos são seguidos de dois pontos e não possuem espaço com a informação digitada na pesquisa.
das com prioridade alta, de remetentes da organização, ou que foram respondidas pelo usuário). As mensagens O site de pesquisas Google também oferece respostas para pedidos de buscas. O site Microsoft Bing oferece
mecanismos similares.
que não possuem essas características serão armazenadas na nova pasta Outros, dentro da Caixa de Entrada.
As possibilidades são quase infinitas, pois os assistentes digitais (Alexa, Google Assistent, Siri, Cortana) permi-
Na versão 2016, o usuário conseguiu enviar arquivos anexos gigantes através do armazenamento na nuvem.
tem a pesquisa por voz. Veja alguns exemplos de pedidos de buscas nos sites de pesquisas.
Na versão 2019, aqueles anexos armazenados na nuvem serão baixados com a mensagem, sem necessidade de
clicar nos links do OneDrive, como ocorria na versão anterior. PEDIDO USO EXEMPLO
Apesar dos novos recursos, os concursos públicos questionam de forma predominante os conceitos e funcio-
traduzir ... para ... Google Tradutor traduzir maçã para japonês
nalidades básicas do correio eletrônico.
Para quem utiliza o Outlook como cliente de e-mail, as novidades sempre adicionam recursos úteis para as lista telefônica:número Páginas com o telefone Lista telefônica:99999-9999
tarefas cotidianas, otimizando a sua produtividade. código da ação Cotação da bolsa de valores GOOG
clima localidade Previsão do tempo clima são paulo
SÍTIOS DE BUSCA E PESQUISA NA INTERNET
código do voo Status de um voo (viagens) ba247
Sites de Busca e Pesquisa
Os resultados apresentados pelas pesquisas do site são filtrados pelo SafeSearch. O recurso procura filtrar os
Na Internet, os sites (sítios) de busca e pesquisa têm, como finalidade, apresentar os resultados de endereços resultados com conteúdo adulto, evitando a sua exibição. Quando desativado, os resultados de conteúdo adulto
URLs com as informações solicitadas pelo usuário. serão exibidos normalmente.
Google Buscas, da empresa Google, e Microsoft Bing, da Microsoft, são os dois principais sites de pesquisa da No Microsoft Bing, na página do buscador www.bing.com, acesse o menu no canto superior direito e escolha
atualidade. No passado, sites como Cadê, Aonde, Altavista e Yahoo também contribuíram para a acessibilidade das o item Pesquisa Segura.
informações existentes na Internet, indexando em diretórios os conteúdos disponíveis. No Google, na página do site do buscador www.google.com, acesse o menu Configurações no canto inferior
Os sites de pesquisas foram incorporados aos navegadores de Internet e, na configuração dos browsers, temos direito e escolha o item Configurações de Pesquisa.
a opção “Mecanismo de pesquisa”, que permite a busca dos termos digitados diretamente na barra de endereços
do cliente web. Essa funcionalidade transforma a nossa barra de endereços em uma omnibox (caixa de pesquisa
inteligente), que preenche com os termos pesquisados anteriormente e oferece sugestões de termos para comple-
Importante!
tar a pesquisa. As bancas costumam questionar funcionalidades do Microsoft Bing que são idênticas às funcionalidades do
O Microsoft Edge tem o Microsoft Bing como buscador padrão. O Mozilla Firefox e o Google Chrome têm o Google Buscas, com o intuito de confundir os candidatos acerca do recurso questionado.
Google Buscas como buscador padrão. As configurações podem ser personalizadas pelo usuário.
Os sites de pesquisas incorporam recursos para operações cotidianas, como pesquisa por textos, imagens,
notícias, mapas, produtos para comprar em lojas on-line, efetua cálculos matemáticos, traduz textos de um idioma GRUPOS DE DISCUSSÃO
para outro, entre inúmeras funcionalidades, ignoram pontuação, acentuação e não diferenciam letras maiúsculas
Existem serviços na Internet que possibilitam a troca de mensagens entre os assinantes de uma lista de discus-
de letras minúsculas, mesmo que sejam digitadas entre aspas.
são. O Grupos do Google é o último serviço em atividade, segundo o formato original.
Além de todas essas características, os sites de pesquisa permitem o uso de caracteres especiais (símbolos)
Yahoo Grupos foi encerrado em 15 de dezembro de 2019 e seus membros não poderão mais enviar ou receber e-mails.
para refinar os resultados e comandos para selecionar o tipo de resultado da pesquisa. Nos concursos públicos,
Grupo de Discussão, ou Lista de Discussão, ou Fórum de Discussão são denominações equivalentes para um
esses são os itens mais questionados. serviço que centraliza as mensagens recebidas que foram enviadas pelos membros redistribuindo-as para os
Ao contrário de muitos outros tópicos dos editais de concursos públicos, essa parte você consegue praticar até demais participantes.
no seu smartphone. Comece a usar os símbolos e comandos nas suas pesquisas na Internet e visualize os resulta- Os grupos de discussão do Facebook surgiram dentro da rede social e ganharam adeptos, especialmente pela
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

dos obtidos. facilidade de acesso, associação e participação.


SÍMBOLO USO EXEMPLO
ITEM CARACTERÍSTICAS
Aspas duplas Pesquisa exata, na mesma ordem que forem digitados os termos “Nova Concursos”
O grupo poderá ser público e visível, ou restrito e visível (qualquer um pode pedir para participar), ou
Menos ou traço Excluir termo da pesquisa concursos –militares Privacidade
secreto e invisível (somente convidados podem ingressar)
Til (acento) Pesquisar sinônimos concursos ~públicos Proprietário Criador do grupo
Substituir termos na pesquisa, para pesquisar “inscrições en- Gerentes ou Participantes convidados pelo proprietário para auxiliar na moderação das mensagens e gerenciamen-
Asterisco inscrições *
cerradas”, e “inscrições abertas”, e “inscrições suspensas” etc.
Moderadores to do grupo
Cifrão Pesquisar por preço celulares $1000
Administrador Em grupos no Facebook, pode ser o criador ou gerente/moderador convidado pelo dono do grupo
Dois pontos Intervalo de datas ou preço campeão 1980..1990
Como receberá as mensagens. Poderá ser uma por uma, ou resumo das mensagens por e-mail, ou e-mail
Arroba Pesquisar em redes sociais Instagram: @novaconcursos Assinatura
de resumos (com os tópicos recebidos no grupo), ou nenhum e-mail (para leitura na página do grupo)
Hashtags Pesquisar nas marcações de postagens #informática
79 80
Quais são as vantagens de um grupo? As redes sociais distribuídas são aquelas que dependem das conexões de um usuário para terem acesso a
outras conexões. O LinkedIn, por exemplo, prioriza as conexões conhecidas e as conexões relacionadas, indepen-
z Os participantes podem enviar uma mensagem, que será enviada para todos os participantes; dente dos grupos dos quais o usuário está participando no momento.
z Permite reunir pessoas com os mesmos interesses; Em todas as redes sociais, a super exposição de dados de usuários pode comprometer a segurança da informa-
z Organizar reuniões, eventos e conferências; ção. Técnicas de Engenharia Social podem ser usadas para vasculhar as informações publicadas pelos usuários
z Ter uma caixa de mensagens colaborativa, com possibilidade de acesso aos conteúdos que foram enviados à procura de conexões, relacionamentos, senhas, dados de documentos e outras informações que poderão ser
antes do seu ingresso no grupo.
usadas contra o usuário.
Os antigos grupos de discussão constituíram o modelo a ser seguido para o desenvolvimento dos grupos do
REDES
Facebook, WhatsApp e Telegram. Nesses grupos, o participante envia um post, ou anúncio, ou arquivo e todos CARACTERÍSTICAS PÚBLICO ALVO
SOCIAIS
podem consultar na página o que foi compartilhado.
O Facebook é a maior rede social da atualidade Todos os usuários de Internet e empresas
Como funcionam os grupos de discussão?

O usuário envia um e-mail para um endereço definido e faz a assinatura. Outras formas de associação incluem
O Twitter é uma rede social para publicações curtas e
o pedido diretamente na página do grupo ou o link recebido em um convite por e-mail. rápidas
Ativistas, artistas, empresas e políticos
Depois de associado ao grupo, ele receberá em seu e-mail as mensagens que os outros usuários enviarem. Poderá
optar por um resumo das mensagens, ou resumo semanal, ou apenas visualizar na página do grupo. Lembrando que,
nos anos 90/2000, os e-mails tinham tamanho limitado para a caixa de entrada de cada usuário. O LinkedIn é uma rede social para conexões entre empre-
Empresas, empregados, empregadores e candidatos
O envio para um endereço único permite a distribuição para os assinantes da lista de discussão. Uma cópia da men- sas e empregados
sagem e anexos, se houverem, será disponibilizada no mural da página do grupo, para consultas futuras.
Facebook Workplace, usado por empresas para conectar
Mensagem Empresas que contratem o serviço e seus colaboradores
seus colaboradores
enviada para
Grupos de todos os
discussão participantes O Instagram é uma rede social para compartilhamento de
inscritos no grupo Todos os usuários de Internet e empresas
Mensagem enviada fotos, vídeos e venda de produtos
de discussão
para o endereço de
e-mail do grupo
Usuários da Internet O Tumblr é uma rede social para compartilhamento de con-
Todos os usuários de Internet e empresas
teúdo, como blogs (textos, imagens, vídeos, links etc.)
Quem não é inscrito
no grupo, não recebe a
Usuário participante mensagem
MÍDIAS
CARACTERÍSTICAS PÚBLICO ALVO
Os usuários participantes dos grupos de discussão trocam mensagens através de um hub que centraliza e distribui para os demais participantes SOCIAIS

A qualquer momento o usuário poderá desistir e sair do grupo, tanto pela página como por um endereço de Wordpress é um portal de blogs que permite o armaze-
Usuários de Internet com foco em produção de conteúdo
e-mail próprio (unsubscribe). namento de website
A principal diferença entre um grupo de discussão e uma lista de distribuição de e-mails está relacionada com
a exibição do endereço dos participantes. Em um grupo de discussão, cada membro tem acesso a um endereço
que enviará cópia para todos os participantes do grupo. Nas mensagens respondidas, aparece o endereço original O Youtube é um portal de vídeos com recursos de redes
Produtores de conteúdo multimídia e consumidores
do remetente. sociais
Apesar do tópico aparecer em diversos editais de concursos, faz vários anos que não são aplicadas questões
sobre o tema, em todos os concursos, independentemente da banca organizadora.
O Wikipedia é um site para publicação de conhecimento Usuários colaboradores e voluntários que contribuem
Dica no formato colaborativo com novos conteúdos e revisões

Os Grupos de Discussão (com as características e funcionalidades originais) desapareceram ao longo do


tempo, sendo substituídos pelos grupos nas redes sociais (com novos recursos e integração com os perfis
delas). Esse é um tópico que deverá ser questionado cada vez menos, assim como Redes Sociais. Saiba: Redes sociais é um tópico pouco questionado em concursos públicos, devido às atualizações que elas
oferecem quase diariamente em seus recursos e operação de algoritmos. Se comparar o Facebook de hoje com as
REDES SOCIAIS regras e recursos do Facebook do ano passado, verá que muitas funcionalidades foram alteradas.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

As redes sociais se tornaram populares entre os usuários ao oferecerem os pilares dos relacionamentos em COMPUTAÇÃO NA NUVEM (CLOUD COMPUTING) E ARMAZENAMENTO DE DADOS NA NUVEM (CLOUD
formato digital: curtir, comentar e compartilhar. STORAGE)
Teoricamente, elas se dividem em duas categorias: sites de relacionamento (redes sociais) e mídias sociais. Na
prática, esses conceitos acabam sendo sobrepostos nas novas redes. Computação em nuvem (em inglês, cloud computing) refere-se ao processamento de dados remotos. O usuário
O modelo pode ser centralizado, descentralizado ou distribuído. No modelo centralizado, as informações são
envia informações inseridas em seu dispositivo local e os programas, na nuvem, executam as operações solicita-
exibidas para os usuários a partir de servidores de uma empresa, de acordo com os parâmetros de cada usuário.
das, devolvendo para o periférico de saída do dispositivo local do usuário os resultados obtidos.
Localização, idade, sexo, preferências políticas e todas as demais informações dadas pelos usuários no perfil da
A expressão “nuvem” é usada para designar a Internet, porém, na prática, pode, também, referenciar um pro-
rede social serão usadas para a apresentação dos resultados na linha do tempo dele. O Twitter é um exemplo
centralizado, com distribuição de conteúdo semelhante à topologia Estrela, das redes de computadores, com um cessamento remoto dentro da rede interna da empresa. Vale ressaltar que existem nuvens privadas, públicas,
nó centralizador. híbridas e comunitárias.
As redes sociais ou mídias descentralizadas são aquelas que, apesar de existirem nós maiores e principais, os A Computação em Nuvem é a evolução do princípio da Computação em Grade. Na Computação em Grade, uma
usuários acessam apenas parte das informações disponíveis. Critérios informados nos perfis dos usuários, posta- grande quantidade de clusters computacionais (servidores conectados entre si dentro de uma infraestrutura com-
gens que ele curtiu, postagens que ele ocultou para não ver mais nada relacionado, grupos dentro das redes sociais partilhada) aliada à disseminação da conexão de banda larga facilitaram a adoção da Computação nas Nuvens
etc. O Facebook é um exemplo de rede descentralizada, na qual as conexões pessoais são expandidas para o grupo. 81 82 por diferentes empresas.
Os diferentes dispositivos acessarão os recursos disponibilizados na nuvem (Internet) Na computação local, tudo precisa ser adquirido e mantido pelo usuário. Na computação na nuvem, o usuário precisará apenas de um acesso à rede

A Computação na Nuvem pode ser vista como uma evolução e, também, uma convergência das tecnologias
Como é possível observar, a Computação nas Nuvens é uma forma de disponibilização de recursos equiva-
de virtualização e das arquiteturas (como os clusters computacionais) orientadas a serviços. Atualmente, a Com- lente à Computação Local, mas remotamente. Na tabela a seguir, vamos comparar esses dois formatos e suas
putação nas Nuvens é o ponto de partida para o desenvolvimento de soluções computacionais que necessitem de responsabilidades.
rapidez, flexibilidade e acesso facilitado, oferecendo, instantaneamente, a nível global, uma solução para proble-
mas do dia a dia.
COMPUTAÇÃO LOCAL COMPUTAÇÃO NAS NUVENS
Quem nunca pediu uma refeição ou solicitou um meio de transporte através de um aplicativo? O sistema de
processamento dos pedidos, distribuição das demandas, localização dos prestadores de serviços e controle fiscal Teclado, mouse, scanner, monitor touch
Entrada de Dados Enviado para um serviço na rede
das vendas é realizado na nuvem, em servidores que estão distribuídos ao redor do mundo, conectados em tempo screen
real para o atendimento das demandas.
A computação na nuvem oferece tudo como um serviço: armazenamento de dados, plataforma para execução Computadores remotos, distribuídos na
Processamento de Dados Processador do computador
de aplicações, infraestrutura para o desenvolvimento de sistemas, espaço para testes de aplicativos etc. “Webwa- rede
re” ou “software” baseado na Internet é a denominação para esses programas que operam como serviços na rede. Monitor, impressora, placa de modem, pla- Disponibilizado um link para download, vi-
Saída de Dados
ca de rede, USB, HD etc. sualização ou compartilhamento

Importante! Programas (softwares) Instalados no computador Disponíveis na Internet

Tudo que é oferecido pela nuvem é um serviço escalável e personalizável. Serviços (backup) Responsabilidade do usuário Responsabilidade da empresa

Serviços Responsabilidade do sistema operacional


Responsabilidade da empresa
Armazenamento em nuvem é uma opção de armazenamento remoto que usa o espaço em um provedor de (desfragmentador) local
data center e é acessível de qualquer computador com acesso à Internet. Google Drive, Microsoft OneDrive, Apple
Antivírus Responsabilidade do usuário Responsabilidade da empresa
iCloud e Dropbox são exemplos de serviços de armazenamento em nuvem.
Firewall Responsabilidade do usuário Responsabilidade da empresa
Tecnologias de Serviços na Nuvem
Permissões de acesso Responsabilidade do usuário Oferecido pela empresa, definido pelo usuário
Existem várias opções que poderão ser contratadas como serviços, sendo as principais em concursos públicos: Gerenciamento da
IaaS, PaaS e SaaS. Vejamos cada uma delas: Responsabilidade do usuário Responsabilidade da empresa
estrutura

z Infrastructure as a Service (IaaS): fornece recursos de computação virtualizados pela Internet. O provedor
hospeda o hardware, o software, os servidores e os componentes de armazenamento; Benefícios dos Serviços na Nuvem
z Platform as a Service (PaaS): proporciona acesso às ferramentas e aos serviços de desenvolvimento usados
para entregar os aplicativos; Ao contratar Infraestrutura como um Serviço (IaaS), o usuário obtém economia de custo (pois não há neces-
z Software as a Service (SaaS): permite aos usuários o acesso aos bancos de dados e software de aplicativo. Os prove- sidade de comprar e manter hardwares), tempo de colocação no mercado (pois poderá iniciar suas operações
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

dores de nuvem gerenciam a infraestrutura. Os usuários armazenam dados nos servidores do provedor de nuvem. imediatamente, sem esperar pela instalação de um data center na empresa), disponibilidade em tempo integral
e escalabilidade sob demanda (pela expansão ou contração da empresa de acordo com o dia a dia da operação).
Obs.: Novas definições são criadas por empresas com propósitos de marketing. Em concursos públicos, as defi- Plataforma como um Serviço (PaaS) gera para o usuário uma economia de gastos (novamente, relacionada ao
nições mais questionadas são SaaS, PaaS e IaaS. hardware que não precisa ser adquirido), desenvolvimento simplificado de aplicativos (por conta dos ambientes
Um sistema de computação legado, ou dedicado, é aquele em que a empresa é responsável por todos os itens de desenvolvimento para diferentes plataformas), colaboração (pela comunicação on-line com outros desenvolve-
do projeto, desde o fornecimento de energia para a operação dos servidores adquiridos por ela, até a disponibili- dores) e ambiente integrado (para teste, implementação e gerenciamento).
zação de aplicações que foram compradas, por meio de Licenças, para sua utilização. Software como um Serviço (SaaS) oferecerá economia de gastos (menor custo das licenças de softwares), com-
partilhamento de arquivos (de forma fácil e rápida), portabilidade (na troca de dispositivos pessoais, o acesso ao
Na computação em nuvem, é possível contratar de uma operadora de nuvem, data centers, rede de dados,
serviço não será impactado com novas instalações e configurações) e independência do sistema operacional (a
armazenamento, servidores e sistemas de virtualização. Essa é uma Infraestrutura como um Serviço (IaaS).
troca de dados será realizada pelo protocolo TCP, que tem suporte em todos os sistemas operacionais).
Desenvolvedores podem contratar de uma operadora de nuvem, data centers, rede de dados, armazenamento,
servidores, sistemas de virtualização, sistema operacional, banco de dados e segurança digital. Essa é uma Plata-
forma como um Serviço (PaaS).
Usuários podem contratar de uma operadora de nuvem tudo, desde os data centers até as aplicações. Esse é um
Software como um Serviço (SaaS). 83 84
1. Tudo está na nuvem

3. A interface é na nuvem, os dados estão


Os provedores, desenvolvedores e usuários finais, fornecem, suportam ou consomem recursos da nuvem 2. Tudo está duplicado armazenados localmente

Os softwares são desenvolvidos na Plataforma (PaaS), utilizando os recursos da estrutura na Infraestrutura


(IaaS), para serem utilizados pelos usuários finais como um serviço (SaaS). Na tabela a seguir, vamos associar os
itens da computação local com os itens da computação na nuvem, a fim de mostrar que, na Nuvem, ocorre uma
adaptação do nosso computador de casa. Diferentes apresentações para a nuvem

COMPUTAÇÃO LOCAL COMPUTAÇÃO NA NUVEM Principais Características da Computação em Nuvem


Software Microsoft Office (instalado) Microsoft Office (on-line)
On Demand Self Service, ou Auto Atendimento sob Demanda, significa que o usuário pode usar os serviços,
Plataforma Microsoft Windows 10 Microsoft Windows Azure aumentar ou diminuir as capacidades computacionais alocadas, como o tempo de servidor e armazenamento de
Infraestrutura Hardware e energia elétrica do usuário Hardware e energia elétrica da empresa provedora rede, sem a intervenção humana com o provedor de serviços. O limite de crédito do seu cartão de crédito virtual
é um exemplo dessa característica.
Ubiquitous Network Access, ou Amplo Acesso à Rede, significa que os serviços são acessíveis a partir de qual-
Vantagens da Computação em Nuvem
quer plataforma. O usuário pode acessar um sistema desenvolvido para Windows, armazenado em um servidor
Linux, a partir de seu smartphone Apple. Quase todos os serviços disponíveis na nuvem são assim.
O usuário não precisará se preocupar com atualizações de softwares e hardwares, pois serão realizadas pela
Resource Pooling, ou Pool de Recursos, significa que os serviços são armazenados em servidores distribuídos
empresa contratada. Elas serão automáticas e disponibilizadas em tempo real para todos.
globalmente e seus recursos virtuais são dinamicamente atribuídos ou retribuídos pelo cliente, conforme a sua
O compartilhamento de informações será facilitado, bastando que outros usuários tenham acesso à Internet,
demanda. É o modelo multi-inquilino (multi-tenancy), que possibilita a adesão de novos clientes, em detrimento
para que possam acessar os dados compartilhados. Os serviços serão disponibilizados durante 24 horas por dia,
pelos sete dias da semana, com sistemas de redundância e recuperação de falhas sob responsabilidade da empre- da oferta, pelos clientes atuais. Um usuário em São Paulo pode contratar e acessar um serviço ofertado por uma
sa contratada. empresa em Belo Horizonte, que mantém os servidores em uma cidade na Índia.
Assim, a necessidade de manutenção da infraestrutura física da rede local diminui, bastando para o usuário o Rapid Elasticy, ou Elasticidade Rápida, significa que a alocação de mais ou menos recursos da nuvem ocorrerá
fornecimento de energia elétrica e conexão de rede para acesso aos serviços remotos. Além disso, por ter menos com agilidade, provisionando e liberando, elasticamente, as demandas solicitadas pelo usuário. Ao contratar um
equipamentos na infraestrutura local, o consumo de energia elétrica, refrigeração e espaço físico serão reduzidos, armazenamento de dados na nuvem, o espaço disponível para uso será imediatamente ajustado após a confirma-
o que, indiretamente, contribui para a preservação e uso racional dos recursos naturais. ção do pagamento.
Ainda, a Computação em Nuvem traz flexibilidade para o uso e contratação de serviços. O usuário pode con- Measured Service, ou Serviços Mensuráveis, significa que todos os serviços são controlados e monitorados
tratar um pacote básico de serviços e, de acordo com a sua necessidade, pode ampliar parâmetros do contrato, automaticamente pela nuvem, de maneira transparente para o usuário, sem a necessidade de conhecimento téc-
alterando, de forma dinâmica, os limites de utilização. nico sobre a sua operação. É transparente para o usuário, pois ele não precisa conhecer onde estão alocados os
Por fim, é preciso citar, como uma vantagem, a elasticidade rápida. Os recursos são provisionados dinamica- recursos computacionais contratados, acessando apenas a interface para acesso.
mente, atendendo às necessidades pontuais da operação do cliente (uma loja virtual pode aumentar a quantidade
de acessos simultâneos ao site apenas na Black Friday por exemplo). Essa é a sua característica mais marcante. Tipos de Nuvem
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Desvantagens da Computação em Nuvem Conforme mencionado anteriormente, podemos classificar as nuvens, de acordo com a infraestrutura ou seus
usuários, em: privada, pública, híbrida ou comunidade (comunitária).
Quanto mais aplicações forem acessadas na nuvem, mais velocidade de transferência de dados será necessá- No modelo de Nuvem Privada, a infraestrutura é proprietária ou alugada por uma única organização, para
ria. Portanto, a principal desvantagem da Nuvem é inerente ao propósito dela mesma. ser operada exclusivamente por ela mesma, podendo ser local ou remota. A empresa aplica políticas de acesso aos
O tempo de inatividade é outra desvantagem. Quando todos os sistemas estão em uma plataforma, se ela ficar serviços para os usuários cadastrados e autorizados.
indisponível, a empresa e os usuários não terão acesso a nada. Felizmente, isso tem mudado e, hoje, as empresas A definição de Nuvem Pública indica que a infraestrutura pertence a uma organização que vende serviços
fornecedoras de serviços na nuvem conseguem oferecer up-time (tempo de uso disponível) acima de 99,9999%. para o público em geral, podendo ser acessada por qualquer usuário que conheça a localização do serviço, não
A dificuldade de migração é, sem dúvidas, a principal desvantagem. Quanto mais utilizamos uma determinada sendo admitidas técnicas de restrição de acesso ou autenticação.
empresa fornecedora, mais nos tornamos dependente dela. Caso exista a necessidade de migração dos dados, ela No formato de Nuvem Híbrida, a infraestrutura é composta por, pelo menos, duas nuvens que preservam as
poderá ser dificultada ou até impossibilitada. características originais do seu modelo, as quais estão interligadas por uma tecnologia que possibilita a portabili-
Para minimizar essa desvantagem, a replicação de servidores é uma alternativa quando os dados são replica- dade de informações e de aplicações. Esse é o tipo mais comum encontrado no mercado.
dos entre um servidor local e um servidor na nuvem. Na Nuvem Comunidade (Comunitária), a infraestrutura é compartilhada por diversas organizações que,
normalmente, possuem interesses comuns, como requisitos de segurança, políticas, aspectos de flexibilidade e/
85 86 ou compatibilidade.
TERMO SIGNIFICADO OU APLICAÇÃO
Pode identificar o tipo de arquivo, associando com um software que permita visualização
Extensão
e/ou edição. As pastas podem ter extensões como parte do nome.
Arquivos especiais, que apontam para outros itens computacionais, como unidades, pas-
Atalhos tas, arquivos, dispositivos, sites na Internet, locais na rede etc. Os ícones possuem uma
seta, para diferenciar dos itens originais.

O disco de armazenamento de dados tem o seu tamanho identificado em Bytes. São milhões, bilhões e até tri-
lhões de bytes de capacidade. Os nomes usados são do Sistema Internacional de Medidas (SI) e estão listados na
escala a seguir.

Exabyte
(EB)
Petabyte
(PB)
Terabyte
(TB)
Gigabyte trilhão
Organização X Organização Z
Organização Y (GB)
Megabyte
(MB) bilhão
Kilobyte
milhão
(KB) mil
Byte
(B)

De acordo com a natureza do acesso e dos interesses envolvidos, uma nuvem poderá ser do tipo Pública, Privada, Híbrida ou Comunitária
Ainda não temos discos com capacidade na ordem de Petabytes (PB — quatrilhão de bytes) vendidos comer-
cialmente, mas quem sabe um dia... Hoje estas medidas muito altas são usadas para identificar grandes volumes
de dados na nuvem, em servidores de redes, em empresas de dados etc.
CONCEITOS DE ORGANIZAÇÃO E DE GERENCIAMENTO DE INFORMAÇÕES, Vamos falar um pouco sobre Bytes: 1 Byte representa uma letra, ou número, ou símbolo. Ele é formado por 8
bits, que são sinais elétricos (que vale zero ou um). Os dispositivos eletrônicos utilizam o sistema binário para repre-
ARQUIVOS, PASTAS E PROGRAMAS sentação de informações.
A palavra “Nova”, quando armazenada no dispositivo, ocupará 4 bytes. São 32 bits de informação gravada na memória.
No Windows 10, os diretórios são chamados de pastas e algumas pastas são especiais, contendo coleções de arqui-
A palavra “Concursos”, ocupará 9 bytes, que são 72 bits de informação.
vos que são chamadas de Bibliotecas. Ao todo são quatro Bibliotecas: Documentos, Imagens, Músicas e Vídeos. O
Os bits e bytes estão presentes em diversos momentos do cotidiano. Um plano de dados de celular oferece um
usuário poderá criar Bibliotecas para sua organização pessoal, uma vez que elas otimizam a organização dos arqui-
pacote de 5 GB, ou seja, poderá transferir até 5 bilhões de bytes no período contratado. A conexão Wi-Fi de sua
vos e pastas, inserindo apenas ligações para os itens em seus locais originais.
residência está operando em 150 Mbps, ou 150 megabits por segundo, que são 18,75 MB por segundo, e um arqui-
vo com 75 MB de tamanho levará 4 segundos para ser transferido do seu dispositivo para o roteador wireless.

Importante!
O tamanho dos arquivos no Windows 10 é exibido em modo de visualização de Detalhes, nas Propriedades
(botão direito do mouse, menu de contexto) e na barra de status do Explorador de Arquivos. Poderão ter as
unidades KB, MB, GB, TB, indicando quanto espaço ocupam no disco de armazenamento.
Pasta com Pasta sem Pasta vazia
subpasta subpasta
Quando os computadores pessoais foram apresentados para o público, a árvore foi usada como analogia para
explicar o armazenamento de dados, criando o termo “árvore de diretórios”.
O sistema de arquivos NTFS (New Technology File System) armazena os dados dos arquivos em localizações
dos discos de armazenamento. Por sua vez, os arquivos possuem nome e podem ter extensões.
O sistema de arquivos NFTS suporta unidades de armazenamento de até 256 TB (terabytes, trilhões de bytes) Documentos
O FAT32 suporta unidades de até 2 TB. Imagens Folhas
Antes de prosseguir, vamos conhecer estes conceitos. Músicas Flores
Vídeos Frutos
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

TERMO SIGNIFICADO OU APLICAÇÃO


Unidade de disco de armazenamento permanente, que possui um sistema de arquivos e Pastas e subpastas Tronco e galhos
Disco de armazenamento
mantém os dados gravados
Estruturas lógicas que endereçam as partes físicas do disco de armazenamento. NTFS,
Sistema de Arquivos
FAT32, FAT são alguns exemplos de sistemas de arquivos do Windows
Trilhas Circunferência do disco físico (como um hard disk HD ou unidades removíveis ópticas)
Diretório raiz Raiz
Setores São “fatias” do disco, que dividem as trilhas
Clusters Unidades de armazenamento no disco, identificado pela trilha e setor onde se encontra
Pastas ou diretórios Estrutura lógica do sistema de arquivos para organização dos dados na unidade de disco Árvore de diretórios
Arquivos Dados. Podem ter extensões
87 88 No Windows 10, a organização segue a seguinte definição:
z Pastas (Computação na Nuvem); proteger-se das ameaças e
ataques à Segurança da Informação, utilizando medi-
„ Estruturas do sistema operacional: Arquivos de Programas (Program Files), Usuários (Users), Windows. das de proteção em seu dispositivo, como antivírus,
A primeira pasta da undiade é chamada raiz (da árvore de diretórios), representada pela barra inverti- firewall e anti-spyware).
da: Documentos (Meus Documentos), Imagens (Minhas Imagens), Vídeos (Meus Vídeos), Músicas (Minhas Iniciaremos nossos estudos sobre Segurança da
Músicas) — bibliotecas; Informação com o tópico VPN. Elas são muito impor-
„ Estruturas do Usuário: Documentos (Meus Documentos), Imagens (Minhas Imagens), Vídeos (Meus Vídeos), tantes para a comunicação segura e tornaram-se des-
Músicas (Minhas Músicas) — bibliotecas; taque nos últimos anos, por causa do trabalho remoto
(home office). Empresas e usuários que não utilizavam
„ Área de Trabalho: Desktop, que permite acesso à Lixeira, Barra de Tarefas, pastas, arquivos, programas e
A conexão entre o usuário cliente e o servidor é realizada por uma conexão remota segura precisaram adaptar-se
atalhos; diferentes equipamentos, que são transparentes para o usuário final aos novos tempos. Em concursos, a tendência é que
„ Lixeira do Windows: Armazena os arquivos de discos rígidos que foram excluídos, permitindo a recupe- aumente a frequência de questões sobre esse tema,
ração dos dados. Entre o servidor remoto e o usuário final, as infor- pois se tornou popular devido à pandemia.
mações solicitadas passarão por vários dispositivos de
A seguir, conheceremos como é a Computação na
z Atalhos conexão (roteadores, repetidores de sinal, switches,
Nuvem, suas características, os tipos de nuvem, os ser-
bridges, gateways) antes de serem apresentadas no
dispositivo do usuário. viços oferecidos e as vantagens e desvantagens. Vale
„ Arquivos que indicam outro local: Extensão LNK, podem ser criados arrastando o item com ALT ou CTR- ressaltar que esse tópico já foi bastante abordado em
L+SHIFT pressionado. alguns concursos, em provas de diversos cargos.
Dica
Vírus de computador e softwares maliciosos:
z Drivers Paradigma cliente-servidor: Nós somos clientes quem nunca foi vítima, não é mesmo? Esse será o ter-
e acessamos informações em servidores remo- ceiro tópico sobre Segurança da Informação, no qual
„ Arquivos de configuração: Extensão DLL e outras, usadas para comunicação do software com o hardware. tos. As redes de computadores, em concursos abordaremos os ataques e ameaças, com destaque
públicos, são abordadas, seguindo esse paradig- para os principais e mais comuns em provas de con-
O Windows 10 usa o Explorador de Arquivos (que antes era Windows Explorer) para o gerenciamento de pastas ma. Usamos cliente web (browser ou navegador) cursos. Assim como Computação na Nuvem, o tópico
e arquivos. Ele é usado para as operações de manipulação de informações no computador, desde o básico (formatar para acessar um servidor web. Usamos cliente “Noções de Vírus, Worms e Pragas Virtuais” também é
discos de armazenamento) até o avançado (organizar coleções de arquivos em Bibliotecas). de e-mail para acessar um servidor de e-mail. muito questionado em concursos públicos.
O atalho de teclado Windows+E pode ser acionado para executar o Explorador de Arquivos. Usamos um cliente FTP para acessar um servi- Finalizando o conteúdo de Segurança da Informa-
Como o Windows 10 está associado a uma conta Microsoft (e-mail Live, ou Hotmail, ou MSN, ou Outlook), o dor FTP. ção, estudaremos os mecanismos de proteção e defesa
usuário tem disponível um espaço de armazenamento de dados na nuvem Microsoft OneDrive. No Explorador de contra os ataques e ameaças. Existem equipamentos
Arquivos, no painel do lado direito, o ícone OneDrive sincroniza os itens com a nuvem. Ao inserir arquivos ou de proteção, no entanto, em concursos públicos, geral-
pastas no OneDrive, eles serão enviados para a nuvem e sincronizados com outros dispositivos que estejam conec- mente, são questionados os aplicativos para seguran-
tados na mesma conta de usuário. ça (antivírus, firewall, anti-spyware etc).
Os atalhos são representados por ícones com uma seta no canto inferior esquerdo, e podem apontar para um Apesar de existirem soluções integradas e avança-
arquivo, pasta ou unidade de disco. Os atalhos são independentes dos objetos que os referenciam, portanto, se das para os problemas de Segurança da Informação,
forem excluídos, não afetam o arquivo, pasta ou unidade de disco que estão apontando. que até usamos em nossos dispositivos, nos concursos
Podemos criar um atalho de várias formas diferentes: públicos, são questionadas as definições oficiais e as
configurações padrão dos programas.
z Arrastar um item segurando a tecla Alt no teclado, e ao soltar, o atalho é criado; O tráfego de dados, em uma conexão, é um ativo interessante para
invasores, vírus de computadores e softwares maliciosos
z No menu de contexto (botão direito) escolha “Enviar para... Área de Trabalho (criar atalho); Noções de Redes Privadas Virtuais (VPN)
z Um atalho para uma pasta cujo conteúdo está sendo exibido no Explorador de Arquivos pode ser criado na
Invasores tentarão acessar a conexão e capturar
área de trabalho arrastando o ícone da pasta, mostrado na barra de endereços e soltando-o na área de trabalho. As redes privadas virtuais, popularmente identi-
os dados trafegados. Os vírus de computador procu-
ficadas pela sigla VPN (do inglês Virtual Private Net-
ram infectar os arquivos e causar danos aos sistemas.
Arquivos ocultos, arquivos de sistema, arquivos somente leitura... os atributos dos itens podem ser definidos work), são criadas pelas empresas e usuários, para
Esses softwares maliciosos podem infectar dispositi-
pelo item Propriedades no menu de contexto. O Explorador de Arquivos pode exibir itens que tenham o atributo vos e sequestrar arquivos. estabelecer uma conexão segura entre dois pontos.
oculto, desde que ajuste a configuração correspondente. Antes de iniciarmos nosso estudo sobre elas, vamos
conhecer alguns dos conceitos básicos das redes de
computadores, de acordo com as suas características
de uso e nível de segurança.
SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

REDE CARACTERÍSTICAS BÁSICAS


PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA Local Area Network é uma denominação re-
LAN lacionada ao alcance de uma rede, restrita a
O que é Segurança da Informação? Essa é uma pergunta curta, que exige conhecimentos diversos, para que um prédio ou pequena região
Um protocolo seguro protege o tráfego de dados em uma conexão
possa ser respondida. Neste tópico, você encontrará as informações necessárias para isso. insegura, criptografando as informações que são enviadas e É uma rede local (pelo seu alcance, é uma
As redes de computadores tornaram-se cada vez mais interligadas e complexas. Elas integram, atualmente, recebidas LAN), interna de uma organização, segura,
Intranet
muitos dispositivos, que, talvez, você não conheça, mas que estão ali, promovendo a troca de dados entre o seu com acesso restrito aos usuários cadastra-
O usuário deverá utilizar um protocolo segu- dos no servidor da rede
equipamento e o servidor remoto o qual está acessando. No entanto, é sabido que os criminosos virtuais podem
ro para acessar os dados, manter o seu dispositivo É o acesso remoto seguro, de um ambiente
acessar redes de qualquer lugar do mundo. Extranet
atualizado e protegido, utilizar uma senha forte de inseguro, à intranet da organização
Neste sentido, os profissionais de Segurança da Informação procuram proteger os dados armazenados e tra- acordo com as políticas de segurança e práticas reco-
fegados entre os dispositivos por meio de equipamentos, programas e técnicas direcionadas. Para isso, o treina- mendadas, entre outras ações. Além disso, deverá Rede mundial de computadores de acesso
mento dos usuários também é importante, considerando que eles compreendem o elo mais fraco e vulnerável no utilizar conexões seguras, como as VPN’s — Virtual Internet público e considerada insegura. A Internet é
que se refere à Segurança da Informação. 89 90 comumente representada por uma nuvem
Private Network, para acesso aos serviços remotos
TIPO DE VPN CARACTERÍSTICA
� Um usuário pode conectar-se a uma rede, para acessar seus serviços e recursos
VPN de acesso remoto remotamente
(VPN client to site) � A conexão é segura e ocorrerá por meio de uma rede pública, como a Internet
� Será uma conexão (cliente) para um servidor remoto que aceita várias conexões
� Dois roteadores estabelecem uma conexão segura para a troca de dados, sendo que
um deles opera como cliente VPN e o outro, como servidor VPN
� É o modelo mais usado no âmbito empresarial, para conectar com segurança a rede
VPN site a site interna de uma filial com a rede interna de uma matriz
� Serão várias conexões (filial), acessando um servidor remoto que aceita várias cone-
A Extranet é uma conexão segura através de um ambiente inseguro (Internet) para redes internas protegidas (Intranet)
xões (matriz)
� Também conhecida como VPN LAN to LAN
Importante!
Protocolos
Toda Intranet é uma LAN, mas nem toda LAN é uma Intranet.
Quando uma navegação na Internet é realizada, os protocolos transferem os dados de um servidor para o
cliente de acordo com o paradigma Cliente-Servidor. O servidor oferece os dados e provê a conexão e, então, o
Por que usar uma VPN? Porque é importante e necessário. A Internet é a rede mundial de computadores, que
conecta diversos dispositivos entre si, utilizando uma estrutura pública e insegura oferecida pelos governos e ope- cliente acessa as informações e solicita serviços.
radoras de telefonia. O acesso à Internet é oferecido para todos e, por isso, usuários mal intencionados conseguem Em uma conexão, para evitar que os dados sejam acessados por pessoas não autorizadas, protocolos de segu-
interceptar a comunicação de outros usuários, monitorando o tráfego de dados e roubando informações. rança e proteção poderão ser implementados, utilizando-se de chaves e certificados digitais para a garantia da
Com uma VPN estabelecida entre os dispositivos, o risco na transmissão é muito pequeno. Lembrando que transferência segura dos dados.
nada é 100% seguro em Informática, independentemente da quantidade de sistemas e proteções implementadas. Muitas siglas de protocolos estão relacionadas com este tópico. Confira algumas delas:

PROTOCOLO SIGNIFICADO CARACTERÍSTICAS SEGURO?


GRE Generic Routing Encapsulation Desenvolvido pela CISCO, prioriza a velocidade Não
SSL Secure Sockets Layer Camada adicional de segurança para a conexão Sim
TLS Transport Layer Security Camada de transporte seguro para a conexão Sim
Orientar o servidor para criação de uma conexão se-
SSH Secure Shell Sim
gura com o cliente
Extensão do protocolo IP para suprir a falta de seguran-
IPsec IP Security Protocol Sim
ça de informações que trafegam em uma rede pública
Protocolo para facilitar a comunicação bidirecional,
Telnet baseada em texto interativo (comandos), usando uma Não
conexão de terminal virtual
Atualização dos protocolos L2F (Protocolo de Enca-
L2TP Layer 2 Tunnelling Protocol minhamento da Camada 2) e PPTP (Protocolo de Tu- Não
Usuários mal intencionados procuram “escutar” uma conexão insegura em busca de dados que possam comprometer a privacidade do usuário nelamento Ponto-a-Ponto)
ou empresa O PPTP adiciona um canal seguro ao TCP e utiliza um
PPTP Point-to-Point Tunneling Protocol túnel GRE Sim
As empresas utilizam softwares de terceiros para estabelecer a conexão segura entre os dispositivos de seus
� Algumas questões o apresentam com a sigla PPP
colaboradores. Existem vários softwares que possibilitam a conexão segura, como a Área de Trabalho Remota (Win-
dows) e soluções de empresas de segurança digital (Forticlient VPN, Citrix Metaframe, TeamViewer, LogMeIn etc). Criar conexões ponto a ponto (point to point) e site a
Os protocolos são padrões de comunicação. Para estabelecer uma conexão segura, protocolos seguros serão OpenVPN VPN de Código aberto site (site to site), usando um protocolo personalizado Sim
usados, criando um túnel seguro entre o emissor e o receptor, por meio de um ambiente vulnerável. Eles pro- baseado no TLS e SSL
curam encapsular os dados transmitidos, para que, em caso de monitoramento, a leitura do conteúdo torne-se
impossível, uma vez que os dados se tornam criptografados.
Dica
Protocolos seguros costumam mostrar a letra S na sua sigla, como em HTTPS.

Um protocolo seguro procura estabelecer uma conexão segura entre os dispositivos, possibilitando a troca de
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

informações. Antes do envio de dados, a conexão segura será negociada entre os dispositivos e aprovada após a
confirmação do certificado digital.

A criptografia é usada para garantir a autenticidade e a integridade das conexões

A conexão remota poderá ser uma simples conexão direta entre os dispositivos (ponto a ponto, túnel de cone-
Usuários mal-intencionados não conseguem monitorar o conteúdo de uma conexão que esteja protegida com um protocolo seguro xão, sem criptografia dos dados trafegados) ou uma conexão entre os dispositivos com segurança, utilizando
91 92 protocolos seguros, para criptografar o conteúdo trafegado no túnel de conexão.
Programas Antivírus A base de assinaturas é atualizada pelo fabricante Firewall
do antivírus, com as informações conhecidas dos vírus
Após conhecer as definições de uma VPN e os pro- Os vírus de computadores, como conhecemos no detectados. Entretanto, novos vírus são criados diaria- O firewall é um filtro de conexões que poderá ser
tocolos que podem ser utilizados, é comum surgir uma tópico anterior, infecta um arquivo e propaga-se para mente. Para a detecção desses novos códigos malicio- um software, instalado em cada dispositivo, ou um
dúvida: quais são os programas que usamos para outros arquivos quando o hospedeiro é executado. O sos, os programas oferecem a Análise Heurística. hardware, instalado na conexão da rede, protegendo
transformar o nosso dispositivo em um cliente VPN? código que infecta o arquivo é chamado de assinatura todos os dispositivos da rede interna. O sistema opera-
A resposta é: depende. Cada dispositivo possui um do vírus. cional disponibiliza um firewall pré-configurado com
z Análise Heurística
sistema operacional e, de acordo com a origem (clien- Os programas antivírus são desenvolvidos para regras úteis para a maioria dos usuários.
te) e o destino (servidor), existem programas mais A maioria das portas comuns estão liberadas e a
detectarem a assinatura do vírus existente nos arqui- O software antivírus poderá analisar os arquivos
adequados para cada cenário. maioria das portas específicas estão bloqueadas.
vos do computador. O antivírus precisa estar atualiza- do dispositivo através de outros parâmetros, além da
do, com as últimas definições da base de assinaturas base de assinaturas de vírus conhecidos, para encon-
ORIGEM DESTINO EXEMPLO DE
(CLIENTE) (SERVIDOR) PROGRAMA PARA VPN de vírus, para que seja eficiente na remoção dos códi- trar novos códigos maliciosos que ainda não foram
gos maliciosos. identificados.
Windows Windows Área de Trabalho Remota
Se o código enviado para análise for comprovada-
Windows Linux PuTTy 1. O usuário tem um vírus de computador instalado mente um vírus, o fabricante inclui sua assinatura na
Linux Windows OpenVPN base de vírus conhecidos. Assim, na próxima atualiza-
Linux Linux Network-Manager ção do antivírus, todos poderão reconhecer e remover
Usuário
o novo código descoberto.
A utilização de um software de VPN, a fim de aces- O firewall controla o tráfego proveniente de outras redes
1. Ele compara o código com sua base de assinaturas, mas não
sar a rede interna de uma organização (no modelo encontra correspondência com vírus conhecidos
VPN client to site), implementa segurança aos dados O firewall não analisa o conteúdo do tráfego, por-
trafegados na forma de criptografia, para garantir a 2. Um software antivírus é acionado para detecção tanto ele permite que códigos maliciosos, como os
autenticidade e a integridade das conexões. No entan- vírus de computadores, infectem o computador ao
to, onde a VPN será “iniciada”? chegarem como anexos de uma mensagem de e-mail.
Nas redes de computadores, o firewall é um item
O usuário deve executar um antivírus e antispyware
especialmente importante em relação à segurança da Usuário Arquivo nos anexos antes de executá-los.
informação. Ele é um filtro de portas TCP, que permite
ou bloqueia o tráfego de dados. Logo, se uma cone- 2. O arquivo será isolado e uma cópia enviada para análise pelo
xão deseja enviar e receber dados, precisa ter a porta fabricante do software antivírus
correspondente liberada, em ambos os lados, tanto no Usuário Arquivo
cliente como no servidor.
Se existe um firewall na rede, a VPN poderá ser ins- 3. Ele compara o código com sua base de assinaturas E-mail com vírus E-mail com vírus
talada (e configurada) no firewall (mais comum), em
frente ao firewall (para autenticar o que está chegan-
do), atrás do firewall (para autenticar o que chegou), Quarentena Firewall Usuário
paralelamente ao firewall (para acompanhar o envio Usuário
e recebimento dos pacotes) ou na interface dedicada E-mail com trojan E-mail com trojan
do firewall (na conexão VPN site to site, para atender a
O firewall não analisa o conteúdo do tráfego, então mensagens com
vários dispositivos da rede).
Usuário Arquivo anexos maliciosos passarão pela barreira e chegarão até o usuário
No Windows 10, a definição da VPN poderá ser
realizada por meio da Central de Ações (atalho de
Fabricante
O firewall impede um ataque, seja de um hacker,
teclado Windows + A) ou em Configurações, Rede e 4. Ele poderá eliminar o vírus, isolar ou excluir o arquivo de um vírus, de um worm, ou de qualquer outra praga
Internet, VPN. O acesso Home Office é um tipo de cone-
xão externa que deverá utilizar uma VPN, para pro- digital que procure acessar a rede ou o computador
Windows Defender
teger os dados trafegados com o uso de criptografia por meio de suas portas de conexão. Apenas o con-
implementada por protocolos seguros. teúdo liberado, como e-mails e páginas web, não serão
Em concursos públicos, as soluções de antivírus de
Arquivo Arquivo bloqueados pelo firewall.
desinfectado excluído terceiros, como Avast, AVG, Avira e Kaspersky rara-
APLICATIVOS PARA SEGURANÇA (ANTIVÍRUS, Usuário
mente são questionadas. Nós as usamos em nosso dia
FIREWALL, ANTI‐SPYWARE ETC.) Quarentena
a dia, mas, em provas de concursos, as bancas traba-
lham com as configurações padrões dos programas. E-mail Página web
Nos itens anteriores, conhecemos as diferentes Quando o antivírus encontra um código malicioso
ameaças e ataques que podem comprometer a segu- O Windows 10 possui uma solução integrada de
em algum arquivo, que tenha correspondência com a
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

rança da informação, expondo a privacidade do usuá- proteção, que é o Windows Defender. Na época do
base de assinaturas de vírus, ele poderá:
rio. Para todas elas, existem mecanismos de proteção Windows 7, a Microsoft adquiriu e disponibilizou o Invasor Ataque de vírus Firewall Usuário
— softwares ou hardwares que detectam e removem z Remover o vírus que infecta o arquivo; programa Microsoft Security Essentials como antiví-
os códigos maliciosos ou impedem a sua propagação. rus padrão do sistema operacional.
z Criptografar o arquivo infectado e mantê-lo na
Independentemente da quantidade de sistemas de A seguir, foi desenvolvida a solução Windows Defen- Propagação Malware
pasta Quarentena, isolado; de worm
proteção, o comportamento do usuário poderá levar der, para detecção e remoção de outros códigos mali-
z Excluir o arquivo infectado.
a uma infecção por códigos maliciosos, pois a maio- ciosos, como os worms e Cavalos de Troia. Além disso, o
O firewall não analisa o conteúdo do tráfego, mas impede os ataques
ria desses códigos necessita de acesso ao dispositivo provenientes da rede
Assim, o antivírus poderá proteger o dispositivo Windows sempre ofereceu o firewall, um filtro de cone-
do usuário mediante autorização dada pelo próprio
usuário. A autorização de acesso poderá estar camu- através de três métodos de detecção: assinatura dos xões para impedir ataques oriundos das redes conectadas. O firewall não é um antivírus e nem um antispy-
flada em um arquivo válido, como o Cavalo de Troia, vírus conhecidos, verificação heurística e comporta- No Windows 10, o Windows Defender faz a detec- ware. Ele permite ou bloqueia o tráfego de dados nas
ou em mensagens falsas apresentadas em sites, como mento do código malicioso quando é executado. ção de vírus de computador, códigos maliciosos e portas TCP do dispositivo. Sendo assim, sua utilização
o ataque de Phishing. Portanto, a navegação segura O que fazer quando o código malicioso do vírus opera o firewall do sistema operacional, impedindo não dispensa o uso de outras ferramentas de seguran-
começa com a atitude do usuário na rede. não está na base de assinaturas? 93 94 ataques e invasões. ça, como o antivírus e o antispyware.
tráfego de dados nas conexões, controlam a execu- Amadores ou inexperientes, profissionais ou expe- produza danos ou permita o acesso sem autentica-
Importante! ção das aplicações, protegem o dispositivo com um rientes, todo usuário está sujeito aos riscos inerentes ção, temos um exemplo de falha proposital. Já se uma
firewall, estabelecem uma conexão VPN segura para ao uso dos recursos computacionais. São riscos de falha for descoberta após a implantação do sistema,
O firewall não é um antivírus, mas ele impede um navegação e entregam relatórios de fácil compreen- segurança digital: sem que tenha sido uma falha proposital, e tenha sido
ataque de vírus. Ele impedirá, por ser um ataque são para o usuário. explorada por invasores, temos um exemplo de falha
e, não, por ser um vírus. z Ameaças: vulnerabilidades que existem e podem involuntária, inerente ao sistema.
Defesa Contra Ataques ser exploradas por usuários; Quando identificadas, as falhas são corrigidas
z Falhas: vulnerabilidades existentes nos sistemas, pelas empresas que desenvolveram o sistema por
Antispyware Quando o ataque é direcionado ao e-mail e nave- sejam elas propositais ou acidentais; meio da distribuição de notificações e correções de
gador de Internet, os filtros antispam e filtros anti- z Ataques: ação que procura denegrir ou suspender segurança. O Windows Update, serviço da Microsoft
Da mesma forma que existe a solução antivírus phishing atendem aos requisitos de proteção. Se o a operação de sistemas. para atualização do Windows, distribui, mensalmen-
contra vírus de computadores, existe uma solução ataque chega disfarçado, medidas de prevenção te, os patches (pacotes) de correções de falhas de
que procura detectar, impedir a propagação e remo- Devido à crescente integração entre as redes de segurança.
devem ser adotadas, como:
ver os códigos maliciosos que não necessitam de um comunicação, conexão com novos e inusitados dis-
hospedeiro. positivos (IoT — Internet das Coisas) e criminosos Ataques
z Nunca fornecer informações confidenciais ou
Genericamente, malware é um software malicioso. com acesso de qualquer lugar do mundo, as redes de
secretas por e-mail;
Genericamente, spyware é um software espião. Assim, informações tornaram-se particularmente difíceis de Sem dúvidas, o assunto de maior destaque, tanto
z Resistir à tentação de cliques em links das
quando os softwares maliciosos ganharam destaque se proteger. Profissionais altamente qualificados são em concursos como no mundo real, são os ataques.
mensagens;
e relevância para os usuários dos sistemas operacio- formados e contratados pelas empresas com a única
z Observar os downloads automáticos ou não iniciados; Coordenados ou isolados, os ataques procuram rom-
nais, os spywares ganharam destaque. Comercialmen- função de proteger os sistemas informatizados.
z Dentro das políticas de segurança para os funcio- per as barreiras de segurança definidas na Política de
te, tornou-se interessante nomear a solução como Em concursos públicos, as ameaças e os ataques
nários, destacar que não se deve submeter à pres- Segurança, com o objetivo de anular o sistema ou cap-
antispyware. são os itens mais questionados.
são de pessoas desconhecidas. turar dados.
Na prática, um antispyware, ou um antimalware, Você conhece a Cartilha de Segurança CERT? Dis- Os ataques podem ser classificados como:
detecta e remove vários tipos de pragas digitais. ponível gratuitamente na Internet, ela é a fonte ofi-
Quando os ataques procuram atingir um servidor
cial de informações sobre ameaças, ataques, defesas z Baixa complexidade: exploram falhas de seguran-
da empresa, como ataques DoS (negação de serviço),
e segurança digital. Ela pode ser acessada pelo link:
DDos (ataque distribuído de negação de serviços) ou ça de forma isolada e são facilmente identificados
<https://cartilha.cert.br/>. (Acesso em: 13 nov. 2021).
spoofing (fraude de identidade), uma das formas de e anulados;
Worm Malware z Média complexidade: combinam duas ou mais
proteção é o bloqueio de pacotes externos não con- Ameaças
vencionais. Se o usuário está utilizando um disposi- ferramentas e técnicas, para obter acesso aos
tivo móvel e sofre um ataque, ele deve aumentar o dados, sendo de média complexidade para a solu-
As ameaças são identificadas como aquelas que pos-
Usuário Antispyware nível de proteção do aparelho e as senhas precisam ção, gerando impactos na operação dos sistemas,
suem potencial para comprometer a oferta ou existên-
ser redefinidas o mais breve possível. como a indisponibilidade;
Trojan Spyware cia dos ativos computacionais, tais como: informações,
Por fim, os ataques contra aplicativos poderão z Alta complexidade: refinados e avançados, os
processos e sistemas. Um ransomware — software que
O antispyware é usado para evitar pragas digitais no dispositivo do ser minimizados ou anulados se o usuário mantiver ataques combinam o acesso às falhas do sistema,
sequestra dados, utilizando-se de criptografia e solicita
usuário os programas atualizados em seu dispositivo, apli- novos códigos maliciosos desconhecidos e a dis-
o pagamento de resgate para a liberação das informa-
cando as correções de segurança tão logo elas sejam tribuição do ataque com redes zumbis, tornando
ções sequestradas — é um exemplo de ameaça.
Para proteção, o usuário deverá: disponibilizadas. difícil a resolução do problema.
É importante entender que, apesar de a ameaça
existir, se não ocorrer uma ação deliberada para sua
z Manter o firewall ativado; Dica
execução ou se medidas de proteção forem implemen-
z Manter o antivírus atualizado e ativado; Importante! tadas, ela é eliminada e não se torna um ataque. As � Ameaças existem e podem afetar ou não os
z Manter o antispyware atualizado e ativado;
ameaças à segurança da informação podem ser clas-
z Manter os programas atualizados com as corre- Quando o usuário é envolvido na perpetração de sistemas computacionais;
sificadas como:
ções de segurança; ataques digitais, ele é considerado o elo mais fra- � Falhas existem e podem ser exploradas ou não
z Usar uma senha forte para acesso aos sistemas e co da corrente de segurança da informação, por pelos invasores;
� Tecnológicas: quando ocorre mudança no padrão
optar pela autenticação em dois fatores quando estar sujeito a enganos e trapaças dos atacan- � Ataques são realizados todo o tempo contra
ou tecnologia, sem a devida atualização ou
disponível. tes. A Engenharia Social consiste no conjunto de todos os tipos de sistemas.
upgrade;
técnicas e atividades que procuram estabelecer z Humanas: intencionais ou acidentais, que explo-
confiança mediante dados falsos, ameaças ou ram vulnerabilidades nos sistemas; Vírus de Computador
dissimulação. z Naturais: não intencionais, relacionadas ao
ambiente, como as catástrofes naturais. O vírus de computador é a ameaça digital mais
Usuário popular. Tem esse nome por se assemelhar a um vírus
NOÇÕES DE VÍRUS, WORMS E PRAGAS VIRTUAIS As empresas precisam fazer uma avaliação das orgânico ou biológico. O vírus biológico é um organis-
ameaças que possam causar danos ao ambiente com- mo que possui um código viral que infecta uma célu-
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Sabe-se que ameaças e riscos de segurança estão putacional dela mesma (Gerenciamento de Risco), la de outro organismo. Quando a célula infectada é
presentes no mundo virtual. Assim como existem pes- implementar sistemas de autenticação (Controlar o acionada, o código viral é duplicado e se propaga para
Firewall Antivírus Antispyware Atualizações Senha forte soas boas e más no mundo real, existem usuários com Acesso), definir os requisitos de senha forte (Políti- outras células saudáveis do corpo. Quanto mais vírus
boas ou más intenções no mundo virtual. ca de Segurança), manter um inventário e realizar o existirem no organismo, menor será o seu desempe-
Para proteção: firewall ativado, antivírus atualizado e ativado,
antispyware atualizado e ativado, atualizações de softwares Os criminosos virtuais são genericamente deno- rastreamento de todos os ativos (Gerenciamento de nho, fazendo com que recursos vitais sejam consumi-
instaladas e uso de senha forte minados como hackers, porém o termo mais adequa- Recursos), além de utilizar sistemas de backup e res- dos, podendo levar o hospedeiro à morte.
do seria cracker. Um hacker é um usuário que possui tauração de dados (Gerenciamento de Continuidade O vírus de computador é um código malicioso que
UTM muitos conhecimentos sobre tecnologia, podendo ser de Negócios). infecta arquivos em um dispositivo. Quando o arquivo
nomeado como White Hat — hacker ético que usa suas é executado, o código do vírus é duplicado, propagan-
Unified Threat Management (UTM), ou “Gerencia- habilidades com propósitos éticos e legais —, Gray Hat Falhas do-se para outros arquivos do computador. Quanto
mento Unificado de Ameaças”, são soluções abrangen- — aquele que comete crimes, mas sem ganho pessoal mais vírus existirem no dispositivo, menor será o seu
tes que integram diferentes mecanismos de proteção (geralmente, para exposição de falhas nos sistemas) As falhas de segurança nos sistemas de informação desempenho, fazendo com que recursos computacio-
em apenas um programa. Elas realizam, em tempo — e Black Hat — aquele que viola a segurança dos sis- poderão ser propositais ou involuntárias. Se o progra- nais sejam consumidos, podendo levar o hospedeiro a
real, a filtragem de códigos acessados, otimizam o temas para obtenção de ganhos pessoais. 95 96 mador insere, no código do sistema, uma falha que uma falha catastrófica.
1. E-mail com vírus de computador é enviado para o usuário
VÍRUS DE 1. Dispositivo infectado se conecta na rede do usuário apresentarem características semelhantes: oferecem
CARACTERÍSTICAS alguma vantagem para o usuário, mas realizam ações
COMPUTADOR
danosas que acabarão prejudicando-o.
� Um vírus stealth é um código mali-
cioso muito complexo, que se escon- � Cavalo de Troia ou Trojan
de depois de infectar um computador
� Ele mantém cópias dos arquivos É um código malicioso que realiza operações mal-
Vírus stealth
E-mail com vírus Usuário Arquivo
que foram infectados para si e, quan- -intencionadas enquanto realiza uma operação dese-
Smartphone Roteador do
do um software antivírus realiza a de- Impressora jada pelo usuário, como um jogo on-line ou reprodução
com worm Usuário
tecção, apresenta o arquivo original, de um vídeo. Ele é enviado com o conteúdo desejado e,
2. E-mail é aberto e o arquivo anexo infectado é executado. enganando o mecanismo de proteção 2. Roteador infectado envia o worm para a impressora
ao ser executado, desativa as proteções do dispositivo,
� O vírus Nimda explora as falhas de para que o invasor tenha acesso aos arquivos e dados.
segurança do sistema operacional Esse nome está, justamente, relacionado com a his-
� Ele se propaga pelo correio eletrô- tória do presente dado pelos gregos aos troianos, con-
Vírus Nimda nico e, também, pela web, em diretó- sistindo em um cavalo de madeira, com soldados em
rios compartilhados, pelas falhas de seu interior. Após entrar nas fortificações de Troia, os
E-mail com vírus Usuário Arquivo servidor Microsoft IIS e nas trocas de gregos desativaram as defesas e permitiram o acesso
arquivos Smartphone Roteador do
Impressora do seu exército.
com worm Usuário
3. O código do vírus é copiado para arquivos do computador
Todos os sistemas operacionais são vulneráveis 3. Impressora infectada demora muito para imprimir
aos vírus de computador. Quando um vírus de com- Importante!
putador é desenvolvido por um hacker, este procura O Trojan ou Cavalo de Troia é apresentado, no
elaborá-lo para um software que tenha uma grande enunciado de algumas questões de concursos,
quantidade de usuários iniciantes, o que aumenta as como um tipo de vírus de computador.
E-mail com vírus Usuário Arquivo
suas chances de sucesso.
O Windows, por exemplo, possui muitos usuários
Smartphone Roteador do
e a maioria deles não tem preocupações com seguran- Impressora 1. E-mail com Cavalo de Troia é enviado para o usuário
com worm Usuário
4. Ao executar o arquivo infectado, novos arquivos serão infectados
ça. Por isso, grande parte dos vírus de computadores
4. Um novo dispositivo se conecta e é infectado
são desenvolvidos para atacarem sistemas Windows.
O Linux, por sua vez, tem poucos usuários, se com-
parado ao Windows, e a maioria deles possui muito
conhecimento sobre Informática, tornando a ação de
E-mail com vírus Usuário Arquivo Arquivo vírus nesse sistema uma ocorrência rara.
Já o Android, software operacional dos smartpho- E-mail com vírus Usuário
nes populares, é uma variação do sistema Linux ori-
O vírus de computador poderá entrar no disposi- Smartphone Roteador do Impressora 2. E-mail é aberto e o link do jogo on-line é acessado
ginal. Apesar de possuir essa origem nobre, é alvo de
tivo do usuário por meio de um arquivo anexado em com worm Usuário
milhares de vírus, por causa dos seus usuários, que,
uma mensagem de e-mail, ou por cópia de arquivos na maioria das vezes, não têm rotinas de proteção e
existentes em uma mídia removível, como o pen drive, segurança de seus aparelhos.
recebidos por alguma rede social, baixados de sites na Um vírus de computador poderá ser recebido por
Internet, entre outras formas de contaminação. e-mail, transferido de sites na Internet, compartilha- E-mail com vírus Usuário Jogo on-line
do em arquivos, através do uso de mídias removíveis Smartphone
infectadas, nas redes sociais e por mensagens instan- 3. Enquanto o usuário joga, o trojan desativado as proteções
VÍRUS DE
COMPUTADOR
CARACTERÍSTICAS tâneas. Vale lembrar, no entanto, que um vírus neces- Dica
sita ser executado para que entre em ação, pois ele
� Infectam o setor de boot do disco Os worms infectam dispositivos e propagam-se
tem um hospedeiro definido e um alvo estabelecido.
de inicialização para outros dispositivos de forma autônoma,
Vírus de boot Ele se propaga, inserindo cópias de si em outros arqui-
� Cada vez que o sistema é iniciado, o
vos, alterando ou removendo arquivos do dispositivo sem interferência do usuário. Jogo on-line
E-mail com vírus Usuário
vírus é executado
para propagação e autoproteção, a fim de não ser Os worms podem ser recebidos automaticamen-
Armazenados em sites na Internet, detectado pelo antivírus. te pela rede, inseridos por um invasor ou por ação de
são carregados e executados quando
Vírus de script outro código malicioso. Assim como os vírus, ele poderá
o usuário acessa a página, usando um Worms ser recebido por e-mail, transferido de sites na Internet,
navegador de Internet 4. Enquanto o usuário joga, o invasor consegue acesso
compartilhado em arquivos, por meio do uso de mídias
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

� As macros são desenvolvidas em O worm é um verme que explora de forma inde- removíveis infectadas, nas redes sociais e por mensagens
linguagem Visual Basic for Applica- pendente as vulnerabilidades nas redes de dispositivos. instantâneas.
tions (VBA) nos arquivos do Office, Geralmente, eles deixam a comunicação na rede lenta, Com o objetivo de explorar as vulnerabilidades dos
Vírus de macro
para a automatização de tarefas por ocuparem a conexão de dados ao enviarem cópias de dispositivos, os worms enviam cópias de si mesmos
� Quando desenvolvido com propósi- seu código malicioso. para outros dispositivos e usuários conectados. Por
tos maliciosos, é um vírus de macro Um verme biológico parasita um organismo, con- serem autoexecutáveis, costumam consumir grande Usuário Jogo on-line
O vírus “mutante” ou “polimórfico”, a sumindo seus recursos e deixando o corpo debilitado.
quantidade de recursos computacionais, promovendo
Vírus do tipo cada nova multiplicação, o novo vírus Um verme tecnológico parasita um dispositivo, consu-
a instalação de outros códigos maliciosos e iniciando
mutante mantém traços do original, mas é di- mindo seus recursos de memória e conexão de rede,
ataques na Internet em busca de outras redes remotas.
ferente dele deixando o aparelho e a rede de dados lentos.
Os worms não precisam ser executados pelo usuá- Pragas Virtuais
São programados para agir em uma de- rio como os vírus de computador e a sua propagação
Vírus time
terminada data, causando algum tipo será rápida caso não existam barreiras de proteção As diversas pragas virtuais são, genericamente,
bomb
de dano no dia previamente agendado que os impeçam. 97 98 chamadas de malwares (softwares maliciosos), por
z Spyware CÓDIGO MALICIOSO CARACTERÍSTICAS A Internet é como um mar de informações. Usuá- Phishing, phishing-scam ou phishing/scam são as
rios e arquivos armazenados são como os peixes. denominações que estão no enunciado das questões
Gatilho para a execução de outros
É um programa malicioso que procura monitorar Quando usamos um navegador de Internet, estamos que tratam deste tipo de fraude ou golpe. Ao contrá-
códigos maliciosos que permanece
as atividades do sistema e enviar os dados capturados Bomba lógica em um barco, navegando pelo mar de informações rio dos códigos maliciosos que instalam programas no
inativa até que um evento acionador
durante a espionagem para terceiros. Existem softwa- seja executado da Internet. Se “pegarmos” um peixe — um arquivo computador, como os vírus de computador, o golpe de
res espiões considerados legítimos (instalados com o — estamos fazendo um download, e curiosamente o phishing é mais elaborado e conta com a inocência ou
Sequestrador de dados que cripto-
consentimento do usuário) e maliciosos (que execu- grafa pastas, arquivos e discos in- atalho de teclado para a lista de downloads do nave- desconhecimento do usuário para que tenha sucesso.
tam ações prejudiciais à privacidade do usuário). Ransomware gador é Ctrl+J (sendo a letra J semelhante a um anzol). As mensagens enviadas têm a intenção de induzir
teiros, solicitando o pagamento de
Os softwares espiões podem ser especializados na resgate para liberação Os usuários navegam na Internet e podem ser o usuário para acessar um link, com a finalidade de
captura de teclas digitadas (keylogger), nas telas e cli- fisgados por iscas apresentadas por usuários mal obter acesso a um prêmio ou alguma vantagem exclu-
� Simulam janelas do sistema opera-
ques efetuados (screenlogger) ou para apresentação cional, induzindo o usuário a acionar intencionados. siva e tentadora. O link acessará um site com código
de propagandas alinhadas com os hábitos do usuário um comando, fazendo a operação Quando um hacker envia uma mensagem de malicioso, que pode instalar vírus de computador no
(adware). Eles, geralmente, são instalados por outros Scareware
continuar normalmente phishing, ele envia para diversos usuários simultanea- dispositivo do usuário ou coletar informações pessoais
programas maliciosos, para aumentar a quantidade � O comando iniciará a instalação mente. Mais uma vez ele faz algo parecido com o que mediante o preenchimento de formulários falsos.
de dados capturados. de códigos maliciosos fazemos em uma pescaria. Jogamos a isca e espera- Confira alguns exemplos de mensagens que são
Fraude que engana o usuário, in- mos que um peixe fisgue. O hacker espera que alguém enviadas com links de phishing:
z Bot duzindo-o a informar seus dados acesse a mensagem e caia no golpe, sendo “fisgado”
Phishing
pessoais em páginas de captura de por esta “pescaria digital”.
dados falsas z Você é o visitante 1.000.000 do site. Cadastre-se
É um programa malicioso que mantém contato
para receber o prêmio;
com o invasor, permitindo que comandos sejam exe- Ataque aos servidores de DNS para Hacker
z Novo auxílio emergencial disponível. Cadastre-se
cutados remotamente. O dispositivo controlado por Pharming
alteração das tabelas de sites, di-
recionando a navegação para sites para receber o dinheiro;
um bot poderá integrar uma rede de dispositivos zum-
bis, a chamada botnet. falsos Phishing z Cartão bloqueado ou clonado. Clique para atuali-
Quando o invasor deseja atacar sites para provo- Ataques na rede que simulam tráfe- zar sua tabela de senhas;
Login e Senha
car Negação de Serviço, ele aciona os bots que estão go acima do normal com pacotes de z Seu PIX está inoperante. Clique para atualizar suas
Muitos usuários
distribuídos nos dispositivos do usuário, para que dados formatados incorretamente, chaves de acesso PIX;
Negação de Serviço
façam a ação danosa. Além de esconder os rastros da fazendo o servidor remoto ocupar- z A Nestlé vai distribuir chocolates. Preencha o for-
-se com os pedidos e erros, negando mulário e receba em casa;
identidade do verdadeiro atacante, os bots poderão acesso para outros usuários
continuar sua propagação através do envio de cópias z A Perfumaria vai trocar a coleção. Envio grátis dos
para outros contatos do usuário afetado. � Código que analisa ou modifica o produtos. Cadastre-se.
tráfego de dados na rede, em busca
Sniffing
de informações relevantes como lo- Os criminosos virtuais usam mensagens instantâ- Os criminosos virtuais usam de estratégias como:
z Backdoor gin e senha neas em comunicadores como WhatsApp e Telegram,
� Enquanto o spyware não modifica ou mensagens enviadas por SMS diretamente para o
É um código malicioso semelhante ao bot, mas que, o conteúdo, o sniffing pode alterar z Páginas falsas de comércio eletrônico ou Inter-
telefone do usuário, ou até mesmo mensagens de e-mail
além de executar comandos recebidos do invasor, rea- Falsifica dados de identificação, seja
net Banking: semelhantes às páginas originais,
enviadas para muitos usuários. Estas mensagens con-
liza ações para desativação de proteções e aberturas do remetente de um e-mail (e-mail mas com o endereço URL sutilmente diferentes
têm links que acessam sites com conteúdos maliciosos,
de portas de conexão. O invasor, ciente das portas TCP Spoofing Spoofing), do endereço IP, dos servi- (ao invés de microsoft.com eles armazenam no
que induzem o usuário a fornecer as suas credenciais
que estão disponíveis, consegue acesso ao dispositivo ços ARP e DNS, escondendo a real site miscrosoft.com, ao invés de citibank.com eles
identidade do atacante de login e senha para acesso a algum tipo de serviço,
para a instalação de outros códigos maliciosos e roubo armazenam em citlbank.com etc.), induzem o
especialmente os financeiros (Internet Banking).
de informações. Intercepta as comunicações da rede usuário a inserir seus dados pessoais e bancários
O e-mail ou mensagem fraudulenta poderá apare-
Assim como os spywares, existem backdoors legí- Man-In-The-Midle para roubar os dados que trafegam para a compra de produtos ou implementação de
cer como Lixo Eletrônico para o usuário. Entretanto, o
timos (adicionados pelo desenvolvedor do software na conexão. segurança.
spam não é phishing.
para funcionalidades administrativas) e ilegítimos Intercepta as comunicações do apa- z Páginas falsas de redes sociais ou de companhias
(para operarem independente do consentimento do O Spam, o “Lixo Eletrônico”, refere-se às mensa-
relho móvel, para roubar os dados aéreas: semelhantes às páginas originais, soli-
usuário).
Man-In-The-Mobile
que trafegam na conexão do apare-
gens enviadas para muitos usuários simultaneamen-
te,. As mensagens com links maliciosos, por terem sido citam usuário e senha para continuar o acesso.
lho smartphone
enviadas para muitos usuários, podem ser sinalizadas Geralmente as páginas originais não possuem a
z Rootkit Enquanto uma falha não é corrigi- verificação em duas etapas, e o usuário é induzido
da pelo desenvolvedor do software,
como spam.
a fornecer suas informações de acesso, que serão
É um código malicioso especializado em esconder Ataque de dia zero invasores podem explorar a vulne-
usadas para compras em seu nome;.
e assegurar a presença de outros códigos maliciosos rabilidade identificada antes da im- Dica
plantação da proteção z Mensagens contendo formulários: seja uma pes-
para o invasor acessar o sistema. Essas pragas virtuais
Quando receber uma mensagem de phishing quisa ou avaliação de algum produto, as men-
podem ser incorporadas em outras pragas, para que o Modificam páginas na Internet, alteran-
Defacement do a sua apresentação (face) para os em sua caixa de mensagens, marque ela como sagens com formulários induzem o candidato a
código que camufla a presença seja executado, escon-
usuários visitantes “Tentativa de phishing”. O servidor do seu e-mail responder perguntas de avaliação, e no meio dele,
dendo os rastros do software malicioso.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

vai cadastrar em uma “black list” de remetentes alguns campos que solicitam dados pessoais. Como
Após a remoção de um rootkit, o sistema afetado Sequestrador de navegador que pode
desde alterar a página inicial do bro- fraudulentos, evitando que novos e-mails seme- o usuário iniciou o preenchimento e “pegou emba-
não se recupera dos dados apagados, sendo necessá-
ria uma cópia segura (backup) para restauração dos HiJacker wser, até realizar mudanças do meca- lhantes sejam entregues a você ou qualquer lo”, acaba preenchendo tudo sem perceber o golpe;
arquivos. nismo de pesquisas e direcionamento outro usuário do serviço de e-mail. z Mensagens contendo links para códigos malicio-
para servidores DNS falsos sos: a técnica mais difundida, pela quantidade de
Geralmente as mensagens de phishing escondem o usuários dos serviços de Internet. Quanto mais
Dica usuários (peixes), maior a chance de sucesso do
SOCIAL, PHISHING, SMISHING E OUTROS GOLPES verdadeiro remetente. Elas podem ter sido enviadas
Cavalo de Troia, Spyware, Bot, Backdoor e Root- ocultando este campo (técnica E-mail Spoofing) ou foi criminoso virtual (pescaria com sucesso);
kit são as pragas digitais mais questionadas em enviada por um computador que está sendo controla- z Solicitação de recadastramento: uma mensagem
Phishing refere-se a um tipo de fraude, muito popu-
concursos públicos. do remotamente pelos hackers, o que ocorre no caso com uma identificação de banco, instituição de
lar entre os internautas. O termo, em tradução literal, ensino, site de produtos etc., solicitando o recadas-
de um computador zumbi (computador utilizado para
Confira, na tabela a seguir, outras pragas digitais significa pescaria. Provavelmente, você já ouviu a envio de spam e ataques a sites, sem que o proprietá- tramento ou atualização de dados. Estas atualiza-
que ameaçam a Segurança da Informação e a privaci- expressão “navegar na Internet”, correto? Vamos a rio saiba sobre a atividade), com códigos autônomos ções devem ser feitas diretamente no seu Perfil, na
dade dos usuários de sistemas computacionais. uma comparação! 99 100 de execução, os “bots”. página da instituição verdadeira.
Você já deve ter recebido uma mensagem assim e URL, que informa se aquele endereço é verdadeiro, ou Celebridades que tem o seu perfil de Instagram invadido por hackers, é outro exemplo de phishing realizado com
talvez já acessou os links sugeridos, em alguns casos, falso, ou contém código malicioso (golpe). sucesso, onde o criminoso virtual enganou o artista ou sua equipe, obtendo os dados de acesso à rede social.
os links são bloqueados pelo navegador da Internet, Os criminosos virtuais elaboram outras técnicas
que alerta o usuário sobre os riscos ao acessar aquele PROCEDIMENTOS DE BACKUP
para obtenção de resultados com a fraude do tipo
endereço URL, podendo acessar por sua conta e risco.
Em outros casos, especialmente de novos endere- phishing. Confira alguns exemplos. O Backup é a cópia de segurança dos dados do usuário.
ços, o navegador acessa normalmente, restando ao Neste tópico estudaremos sobre as ferramentas do sistema operacional para proteção dos dados, a fim de com-
usuário os cuidados para evitar um golpe. preender que cada uma possui um objetivo específico.
Ataque especializado. O
Não há necessidade de instalação de recursos adi- As cópias de segurança ganharam destaque nos últimos anos, devido aos ataques de ransomware. Como o
usuário está comprando
cionais no navegador de Internet, porque ele já pos- código malicioso reage às tentativas de acessos aos arquivos criptografados, as cópias de segurança, ao serem
um carro novo, e pesqui-
sui um filtro de sites, como o Filtro do SmartScreen no restauradas, recuperam os arquivos sem alertar o atacante, prejudicando ainda mais o que já foi comprometido.
SPEAR Pesca com sou “Toyota Corolla”. Uma
Windows, para identificar acesso a sites de conteúdo Ransomware é um ataque que criptografa os arquivos e as unidades do dispositivo do usuário, solicitando o
PHISHING arpão mensagem com um anún-
malicioso e alertar o usuário. cio (falso) de um carro, pagamento de um resgate para a liberação da chave de descriptografia. O usuário pode receber um arquivo com
Se você acessou um site e forneceu seus dados, pela metade do preço, é o código malicioso por meio do correio eletrônico ou redes sociais e, após a execução do arquivo, seus dados serão
acesse os serviços da empresa verdadeira e troque enviado para o usuário. totalmente ou parcialmente criptografados. Alguns códigos ransomware criptografam apenas o início dos arquivos,
todas as suas senhas. Se forneceu dados como o car- tornando-os inacessíveis. A técnica é usada para que o sequestro dos dados seja realizado de forma extremamente
tão de crédito, faça o bloqueio e solicite uma nova via. Confiança em uma ligação rápida, evitando que alguma ação ou reação do usuário interrompa o processo de criptografia em andamento.
A mensagem com links maliciosos não é bloqueada telefônica. O usuário rece-
pelo firewall, que é um filtro de conexões e não analisa be uma ligação telefônica RECUPERAÇÃO USO
o conteúdo trafegado pelas portas do computador. (originária de um sistema
Criado como disco de inicialização, permite iniciar o
Ligação VoIP – telefonia via Inter- INICIALIZAÇÃO DO
A mensagem não é bloqueada pelo antivírus, por- VISHING Arquivos da inicialização do Windows Windows quando os arquivos essenciais do boot forem
telefônica net, difícil de rastrear) con- SISTEMA
que não é um vírus de computador, mas uma mensa- danificados
gem de texto com hiperlinks de acesso a sites maliciosos firmando algum pedido
REPARAÇÃO DO Recupera arquivos alterados, danificados ou Retorna o Windows para suas configurações originais,
armazenados remotamente. Lembre-se que o phishing que ele fez em um site de SISTEMA excluídos do sistema operacional sem os programas que foram instalados posteriormente
não é um vírus de computador, mas um golpe elabo- comércio eletrônico, que
solicita dados adicionais. RESTAURAÇÃO DO A cada inicialização ou modificação, um ponto Retorna o sistema e programas para o ponto de restaura-
rado por criminosos virtuais. SISTEMA de restauração é criado ção escolhido, descartando alterações posteriores a ele
A mensagem não é bloqueada pelo antimalware ou Softwares de envio de
Recupera os arquivos do usuário que foram co- Restaurar os arquivos do usuário que foram copiados
antispyware, por não ser um código executável. Lem- mensagens SMS mandam BACKUP
piados para a cópia de segurança anteriormente no backup
bre-se que o phishing é um golpe ou fraude, e não é para todos os números de
um software malicioso (malware) instalado no compu- telefone de uma faixa es-
colhida, mensagens com As cópias de segurança são criadas pelo sistema operacional a partir de comandos do usuário, tanto programa-
tador ou dispositivo do usuário.
Como se proteger? SMISHING SMS links para serem acessa- dos pelo Agendador de Tarefas automaticamente, como, manualmente, pelo utilizador.
dos. Podem ser cupons de O Agendador de Tarefas é um recurso do Windows que permite a programação de comandos nos computado-
z Observar cuidadosamente quem é o remetente. desconto (falsos), pedido res. O Agendador poderá executar uma vez ou várias vezes de forma recorrente (todos os dias, todas as segun-
Remetente conhecido não é remetente confiável. de atualização de dados, das-feiras etc). Ao inserir os comandos de backup (cópia de segurança) no Agendador de Tarefas, quando for o
Seu amigo pode ter o seu celular infectado por confirmação de compras dia e horário programados, será executado, para que o usuário tome as providências com relação à cópia de seus
vírus, e ele está enviando essas mensagens para os etc. arquivos de dados.
contatos sem que ele saiba;
Ataque direcionado a per- TIPOS DE BACKUP
z Antes de abrir o link, verifique. Apontar o cursor do
fis de autoridades, funcio-
mouse no link e ver na parte inferior da janela do
nários de alto escalão e Atualmente, o usuário dispõe de recursos que realizam o backup na nuvem diretamente, sem sua interferência no
navegador, qual é o link verdadeiro que será acessado;
celebridades. Com men- dia a dia. No smartphone Android, com a Conta Google, podemos autorizar a sincronização das imagens e vídeos da
z Duvidar do conteúdo da mensagem, e confirmar
sagens personalizadas ci- câmera diretamente no Google Fotos. No smartphone iOS, com a Conta iCloud, podemos autorizar a sincronização das
com a empresa antes de preencher qualquer Pesca de
tando alguma relação de imagens e vídeos da câmera diretamente no Apple iCloud. E outras soluções, como o Google Drive, Microsoft OneDrive
cadastro. Os hackers usam marcas famosas para WHALING baleia (pei-
confiança (conforme con- e Dropbox poderão fazer a cópia de segurança na nuvem dos arquivos gravados na respectiva pasta do dispositivo.
passar credibilidade ao golpe; xe grande)
versado com sua secretá- Entretanto, esta modalidade de backup na nuvem não é, exatamente, uma cópia de segurança, mas apenas
z Não fornecer informações pessoais por e-mail ou
ria...), induzem o usuário a uma replicação (duplicação) de dados. Se os dados forem corrompidos ou criptografados por um ransomware,
SMS. Estes meios de comunicação são para rece-
fornecer dados de acesso corre-se o risco de ter as cópias “limpas” sobrepostas pelas cópias infectadas com o malware.
bimento de conteúdo, não são indicados para o
a redes de dados, redes Os sistemas de sincronização de dados, como o Dropbox, OneDrive e Drive permitem o gerenciamento do histórico de
envio de informações. Use o aplicativo ou website
sociais etc. versões, possibilitando a recuperação de arquivos anteriores à última atualização de sincronização.
da empresa para realização de envios, quando for
verdadeiro; Em concursos públicos, são questionados os tipos de backup “clássicos”: completo, incremental e diferencial.
z Na página aberta, conferir o certificado digital. Dica Cada um deles possui suas vantagens e desvantagens, as quais veremos a seguir.
Exibido na barra de endereços do navegador, o As empresas costumam operar diferentes tipos de backup, de acordo com suas necessidades de aplicações,
certificado digital autentica a transferência de É importante saber que em concursos públicos, disponibilidade, segurança e velocidade de acesso às informações copiadas.
apesar de existirem variações do golpe como o
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

dados HTTPS. Se está acessando o site https://www. A manutenção de cópias de segurança redundantes de arquivos importantes é recomendável. Ou seja, para os
google.com.br, o certificado digital exibido ao cli- Vishing e Whaling, são questionados os concei- arquivos mais importantes, ter duas ou mais cópias do mesmo backup é uma atitude correta, criando redundân-
car no cadeado fechado na barra de endereços, tos e exemplos do golpe “básico” de phishing. cias. Se uma das cópias falhar, ou for comprometida, a outra cópia redundante poderá ser usada para recupera-
tem que ser Google, Certisign ou Verisign (empre- ção dos dados.
sas mantenedoras de registros dos certificados e
Concluindo, o ataque phishing segue o mesmo Backup Completo (ou Full)
assinaturas digitais);
z No primeiro acesso, digite sua senha errada. Se padrão e essência, adaptando-se aos fatos do cotidia-
digitar sua senha errada e a página “seguir adian- no do mundo e dos usuários de Internet. O Backup Completo ou Full é aquele no qual todos os arquivos são copiados para outro local de armazena-
te”, ela é falsa. A página verdadeira avisaria que a Por exemplo, um SMS solicita que o usuário se cadas- mento. A vantagem desse tipo de backup é a reprodução fiel e completa de todas as informações do ambiente,
senha estava errada. possibilitando a restauração dos dados de forma contínua e imediata.
tre para receber a imunização da vacina, é um tipo de
Entretanto, sua desvantagem é a quantidade de espaço de armazenamento necessário para os dados, além do
smishing que explora informações atuais para enganar tempo para conclusão do procedimento de cópia. Em sistemas críticos, que operam com banco de dados e acesso
Os sites são temporários. Os criminosos estão tro-
cando constantemente de servidores e endereços de os usuários. Se acessar o site do Ministério da Saúde, 24 horas (como uma loja virtual de marketplace, as lojas Americanas), o backup completo poderia copiar dados
sites, para dificultar o rastreamento. O endereço URL poderá confirmar que é um golpe, pois não existe este que estariam desatualizados alguns minutos depois, por não poder paralisar o sistema para que a cópia de segu-
malicioso pode ser verificado no site VirusTotal, opção tipo de agendamento por SMS para a nova vacina. 101 102 rança seja realizada.
1 TB VANTAGENS DESVANTAGENS

INCREMENTAL � Rápido para copiar dados A manutenção das cópias é mais trabalhosa
� Rápido para restaurar dados

Backup Diferencial

A cópia diferencial é um pouco parecida com a cópia incremental.


Os dados que são copiados incluem os novos arquivos e os arquivos alterados (diferentes) em relação ao
backup completo.
As cópias são acumulativas, registrando na mídia atual os dados que foram usados na cópia anterior.
O backup diferencial tem facilidade para recuperação dos dados e segurança, pois, se uma das cópias estiver
com problema, as anteriores e posteriores poderão conter a informação desejada.
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB Depois de um certo tempo, definido pela PSI, o backup completo será realizado novamente, reiniciando a
contagem.
Backup completo de 1 TB.
Todas as cópias de segurança ocupam 1 TB cada.

Se acontecer um problema no sábado, por exemplo, bastaria pegar o backup completo da sexta-feira e pronto:
arquivos restaurados!
Se o backup completo for realizado em mídias “convencionais”, provavelmente, será necessário que o usuário
troque as mídias quando elas estiverem totalmente ocupadas. Já se o backup completo for realizado dentro da
rede de dados da empresa, o tempo ocupado na conexão poderá atrapalhar o uso de outros recursos pelos usuá- 1 TB
rios. E se o backup completo for realizado na nuvem (Internet), o tempo de uso da conexão de Internet poderá
atrapalhar o acesso à rede mundial pelos usuários.
Portanto, o backup completo deve ser realizado em horários de menos utilização dos recursos da rede da
empresa, para otimizar sua operação e não atrapalhar os demais sistemas.

Completo
O tempo de vida do backup completo dependerá da Política de Segurança da Informação (PSI) definido pela
empresa.

VANTAGENS DESVANTAGENS

� Reprodução fiel e completa � Maior espaço de armazenamento


COMPLETO � Recuperação rápida em caso de � Maior tempo ocupado com backup
desastres (restauração total)
DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB
Backup Incremental Backup diferencial.
Os dados alterados de um dia acumulam com o anterior, mantendo a última cópia como a mais completa de todas.

Como o backup completo, realizado todos os dias demanda uma grande quantidade de espaço para armazena- Se ocorrer um problema no sábado, por exemplo, basta usar o backup completo e o último backup diferencial
mento ou conexão da rede/Internet, uma alternativa é o backup Incremental. disponível. Entretanto, se o último backup diferencial disponível estiver com problemas nos dados da segunda-fei-
Neste tipo de backup, serão copiados os dados que foram alterados desde o último backup incremental. Como ra, basta resgatar em uma das outras cópias (terça, quarta ou quinta) a parte faltante.
a quantidade de dados alterados pode variar de um período para outro, a quantidade de espaço reservado para
as cópias de segurança do tipo incremental será menor, comparado ao backup completo. VANTAGENS DESVANTAGENS
Iniciando com um backup completo, as alterações que forem observadas nos dados, em comparação com a
DIFERENCIAL � Boa velocidade para copiar dados
cópia completa, serão adicionadas na cópia incremental. � Ocupa mais espaço que o backup incremental
� Maior segurança dos dados
1 TB
Backup Completo, Incremental e Diferencial

As questões de concursos costumam questionar o backup dentro de algumas diretrizes: tipos, vantagens, des-
vantagens, custo, desempenho e disponibilidade.
Completo

VANTAGENS DESVANTAGENS
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

� Reprodução fiel e completa


COMPLETO � Maior espaço de armazenamento
� Recuperação rápida em caso de desastres (res-
� Maior tempo ocupado com backup
tauração total)

INCREMENTAL � Rápido para copiar dados


� Manutenção das cópias é mais trabalhosa
� Rápido para restaurar dados

DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB DIFERENCIAL � Boa velocidade para copiar dados
� Ocupa mais espaço que o backup incremental
� Maior segurança dos dados
Backup incremental.
Apenas os dados alterados em relação ao completo são copiados. CUSTO DESEMPENHO DISPONIBILIDADE
COMPLETO Alto Demorado para fazer, rápido para restaurar Imediata
Se acontecer um problema no sábado, por exemplo, for preciso restaurar os arquivos, será necessária a cópia
Imediata, desde que tenham sido tomadas as
do último backup completo realizado e de todos os backups incrementais realizados até a data da ocorrência. A INCREMENTAL Médio Rápido para fazer e rápido para restaurar
medidas de manutenção
manutenção das cópias incrementais é trabalhosa, exigindo verificação regular das mídias nas quais estão arma-
DIFERENCIAL Médio Rápido para fazer e demorado para restaurar Imediata
zenados os arquivos. 103 104
Outros tipos de backup A divisão lógica de um disco rígido segue o padrão
que foi definido para os primeiros discos flexíveis,
A escolha pelo modelo de backup ideal costuma considerar o custo, o desempenho e a disponibilidade. Portan- com definição no momento da formatação ou particio-
to, além dos modelos básicos que caem em todas as provas de concursos, outras soluções são desenvolvidas pelas namento. A formatação consiste em definir o sistema
empresas de tecnologia. de arquivos, divisões e endereçamentos para o arma-
Existem soluções, no mercado, que combinam os modelos de backup “básicos”, oferecendo produtos zenamento de dados. O particionamento consiste em
personalizados. dividir o disco em divisões lógicas distintas, que pos-
sibilitam reduzir o espaço físico para endereçamento
z Backup incremental contínuo: combina a ideia de um backup completo com atualizações semelhantes ao Fita D2 e DAT comparadas a um smartphone. e redução do tempo de latência das cabeças de leitura
backup diferencial, permitindo a recuperação com a última cópia incremental contínua; Fonte: Wikimedia. Disponível em < https://commons.wikimedia. e gravação (tempo que o sistema permanece parado).
z Backup completo sintético: combina um backup completo com cópias incrementais subsequentes, focando org/wiki/File:D-2_tape_vers._DAT_audio_tape_(6498603845).jpg>
nas alterações para reduzir a carga de trabalho dos servidores e a ocupação da banda da conexão de rede. Acesso: 26 mar. 2021.
A
z Backup de espelhamento (o modelo de cópia do Dropbox, Microsoft OneDrive, Google Drive e Apple iCloud é
Disco Rígido C
assim): Tudo o que for realizado no original (aparelho) será repetido na cópia na nuvem. Se uma foto é apaga-
da, ela poderá ser apagada da cópia na nuvem simultaneamente; B
O disco rígido é uma mídia de armazenamento de
z Backup local: tanto o dispositivo com o original como o dispositivo com a cópia estão no mesmo local físico; dados magnética, que se popularizou nos anos 90 por
z Backup externo: comum em pequenas empresas, compreende a situação na qual a cópia dos dados armaze- sua capacidade e velocidade de acesso aos dados. Os
nada em um HD externo é levada para a casa do técnico por exemplo. primeiros modelos populares não ofereciam contro- Discos:
z Backup FTP: um servidor FTP armazena os arquivos enviados pelo cliente FTP instalado no servidor local. le de erros e, caso ocorressem problemas na mídia,
Opera de forma semelhante a um backup na nuvem. alguns softwares específicos seriam executados para Trilhas (A)
o isolamento dos problemas. Setores (B)
BACKUP NA REDE DE DADOS OU INTERNET O disco rígido “clássico” possui um ou mais discos Cluster (C e D)
metálicos com superfície magnetizável, que giram em
A cópia de segurança deve ser armazenada em uma mídia protegida contra alterações, preferencialmente, em velocidades de 5.400 rpm (rotações por minuto) em
um local físico diferente de onde se encontram os arquivos originais. torno de um eixo central. Os braços de leitura e gra-
vação são posicionados acima da superfície do disco,
Dica efetuando a coleta dos bits registrados ou gravando D
novas informações a cada giro do disco. Disco Rígido
O armazenamento de dados na nuvem é uma realidade e muitas empresas possuem todas as suas infor- Os braços de leitura e gravação possuem atuadores Representação da divisão lógica.
mações na nuvem ou estão migrando-as para a Internet. A alta disponibilidade e segurança dos serviços que identificam a posição na qual a informação está ou
contratados com as provedoras de nuvem torna o investimento mais interessante que a manutenção de sua deverá ser gravada, girando os respectivos discos (ou Os discos rígidos externos são usados para cópia
estrutura local dedicada. pratos) para o correto posicionamento. Quando posi- de segurança de dados, especialmente, pelos usuários
cionado no local correto, a cabeça de gravação trans- domésticos e pequenas empresas, dada a facilidade
O gerenciamento de mídias, como fitas, discos rígidos, discos flexíveis e discos ópticos exige um controle pre- fere as informações que precisam ser armazenadas, as de compra e praticidade de uso ao conectar em uma
ciso sobre o que está armazenado em cada mídia. Esse controle poderá exigir funcionários e softwares especiali- quais permanecerão disponíveis por um bom tempo, porta USB, disponível em, praticamente, todos os dis-
zados e, de acordo com o tamanho da empresa, podem aumentar os custos da área de TI de forma significativa. mesmo sem o fornecimento de energia, tornando o positivos computacionais da atualidade.
Portanto, uma das soluções está relacionada com o local onde o armazenamento será realizado, transferindo disco rígido uma forma de armazenamento de dados
das mídias removíveis para computadores remotos e sistemas de armazenamento de dados dedicados. Confira permanente por não ser volátil, como a memória RAM. COMPONENTE DE
DESCRIÇÃO CONEXÃO E DICA
alguns exemplos figurativos: ARMAZENAMENTO
Memória se- IDE, SATA, USB
z Originais armazenados no servidor A da matriz e backup no servidor B da filial, conectados pela rede interna Disco rígido
cundária de Permanente, não-
e separados fisicamente; armazenamento -volátil, “unidade
z Originais armazenados no servidor A da matriz e backup no sistema NAS (Network Area Storage) da empresa, magnético14. C:”, hard disk (HD).
separados fisicamente; SATA II, USB
Memória se-
z Originais armazenados no servidor A da matriz e backup na nuvem privada, instalada em uma infraestrutura Permanente, não-
cundária de
contratada como um serviço em algum lugar do mundo literalmente. Disco rígido -volátil, “unidade
armazenamento
C:”, SSD (Solid
memória flash15.
State Disk).
MÍDIAS DE BACKUP

Fita Os discos SSD operam como discos rígidos, porém


com velocidade superior para leitura e gravação de
A fita de armazenamento de dados (ou, atualmente, Fita DAT — Digital Audio Tape) é uma forma de armazena- dados, por serem construídos com chips de memória.
Disco Rígido (sem a proteção externa). Para os programas de backup, não muda nada.
mento magnético sequencial, que grava os dados em uma mídia inserida em um leitor/gravador.
Muito usada no passado, em servidores de dados, devido a sua alta capacidade de armazenamento de dados e Fonte: Overbr. Disponível em <https://overbr.com.br > Acesso: 26 Os discos rígidos e SSDs podem ter mais de uma
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

mar. 2021. partição, como letra C: e D:. Entretanto, copiar dados


velocidade de leitura/gravação, atualmente está obsoleta. Os servidores com discos rígidos oferecem maior prote-
ção às mídias de armazenamento se comparados com as fitas magnéticas removíveis. da partição C: para a partição D: não é considerado
As fitas de armazenamento de dados, assim como as fitas cassetes de áudio, populares nos anos 70 e 80, deman- Os primeiros modelos trabalhavam com softwares como um backup.
dam manutenção constante das mídias e de seus leitores. Por serem cobertas por um composto magnético, as exclusivos para cada fabricante, que efetuavam a gra- O primeiro motivo é que a origem e o destino estão
cabeças de leitura e gravação tendem a “sujar” com resíduos deste composto, prejudicando as novas leituras/ vação dos dados, manutenção dos discos e até o “esta- no mesmo local, portanto, em caso de sinistro no disco
gravações se os cabeçotes não forem regularmente limpos. cionamento” das cabeças de leitura/gravação para de origem, perde-se a cópia de segurança na partição
Devido às demandas de segurança e manutenção, elas começaram a desaparecer no início dos anos 2000. transporte do equipamento desligado. de destino, que está no mesmo disco de origem. E o
Atualmente, algumas empresas ainda mantém fitas DAT, mas por outros motivos, especialmente, para a operação Os discos são divididos, logicamente, em setores, segundo motivo é que as partições podem ser desfei-
de servidores legados (sistemas abandonados que não são mais atualizados e só oferecem o recurso de cópias de trilhas e clusters. Um cluster é uma unidade de arma- tas com a mesma rapidez com que são criadas, através
segurança via fita DAT). zenamento de dados, localizado em determinado do Gerenciamento de Discos do Windows.
setor do disco, em determinada trilha.
14 Existem modelos de disco rígido sem disco, como os SSD (Solid State Drive), que é uma memória flash, armazenamento eletrônico.
15 A memória flash permite que a troca de informação seja mais rápida e, quando o dispositivo é desligado, poderá voltar, rapidamente, para onde
105 106 estava antes.
Os Discos Rígidos possuem capacidades elevadas, fizeram das mídias ópticas as preferidas para a cópia O padrão HD-DVD oferecia gravação de dados em mídias ópticas com densidade superior ao DVD e próximo
de 240 GB (gigabytes, bilhões de bytes), 320 GB, 500 de segurança. do Blu-Ray, mas nem chegou a “emplacar” no mercado.
GB, 1 TB (terabyte, trilhão de bytes), 2 TB etc. Possuem O HD-DVD usava luz azul-violeta e acabou sendo O Blu-Ray foi desenvolvido para substituir o DVD, com maior capacidade de armazenamento de dados e a
um baixo custo de aquisição por megabyte se compa- superado pelo Blu-Ray devido às restrições de grava- possibilidade de gravações de vídeos em alta resolução (HD — High Definition), que ocupavam mais espaço que
rados as outras mídias de armazenamento de dados ções e baixa capacidade, sendo fabricado por cerca de um CD poderia armazenar.
da atualidade. cinco anos pela Toshiba, sem adesão de muitos outros Ainda foram propostos outros novos padrões de mídias ópticas, como o HVD (Holographic Versatile Disc), mas
fabricantes. a era dos discos refletivos já estava acabando.
Disco Flexível Eles chegaram tarde, pois armazenavam 25 GB e os pendrives já estavam em 128 GB. Poucos usuários utiliza-
ram Blu-Ray em seus computadores, sendo mais usados em aparelhos leitores para a reprodução de filmes em
CAPACIDADE USO
Com baixa capacidade e facilidade de manuseio, alta resolução.
os discos flexíveis ou disquetes foram muito popula- CD Usado para
res até meados dos anos 2000. Com novos meios de 700 MB
(COMPACT DISC) música
armazenamento disponíveis, como os discos ópticos
e os pendrives, conectados em portas USB, eles caíram DVD
Usado para
em desuso. (DIGITAL VIDEO 4.7 GB
vídeo
A capacidade de armazenamento dos discos flexí- DISC)
veis era de 180KB (modelo 5 ¼ de face simples) até
HD-DVD
2.88 MB (modelo 3 ½ de última geração). Usado para
(HIGH DENSITY
Os discos ZIP (ZIP Drive) foram oferecidos no come- 15 GB vídeo de alta
DIGITAL
ço dos anos 2000, com capacidade de 100 MB, operan- definição
VERSATILE DISC)
do de forma semelhante às fitas DAT, com cartuchos
próprios para uso em leitoras dedicadas. Apesar de Usado para
sua capacidade aumentada em relação ao disquete, BLU-RAY 25 GB vídeo de alta
outras mídias de armazenamento já ofereciam maior definição
espaço para dados se comparadas aos “disquetes ZIP”.
O armazenamento de dados em discos flexíveis
tornou-se impossível atualmente, pois as mídias dei- O CD veio para substituir as fitas cassetes de áudio
xaram de ser fabricadas e o tamanho dos arquivos e os discos de vinil, com a gravação digital do áudio
supera vários megabytes (milhões de bytes) facilmente em uma mídia durável de alta qualidade. Com capa-
nos dias de hoje. cidade de 700 MB e algumas características de cons-
trução específicas, rapidamente se tornaram o padrão
para distribuição de instaladores de softwares, substi- Comparativo entre as mídias ópticas.
tuindo inúmeros disquetes.
Os drives leitores de CD do final dos anos 90 eram Fonte: Wikipedia.
substituídos por drives gravadores de CD, permitindo Disponível em <https://en.wikipedia.org/wiki/File:Comparison_CD_DVD_HDDVD_BD.svg> Acesso em 26 mar. 2021.
a gravação de áudio digital e arquivos em computa-
dores domésticos equipados com o “kit multimídia”. O armazenamento de dados em discos ópticos foi a opção ideal no momento errado. A demora na populariza-
Unidades 12x, 24x, 48x e 52x se popularizaram, ção das mídias com o público e o surgimento de outras formas de armazenamento de maior praticidade ou capa-
indicando, com os números, a velocidade de rota- cidade tornaram as mídias ópticas as preferidas para o armazenamento de cópias de segurança por quase uma
década nas pequenas e médias empresas, porém sem tanta utilização pelos usuários domésticos.
ção do disco e, consequentemente, maior velocidade
de leitura/gravação em relação aos outros modelos
BACKUP NO WINDOWS
semelhantes.
O Windows é o sistema operacional da Microsoft muito popular nos computadores pessoais. Desde a versão
TIPO USO Windows XP, existe uma ferramenta nativa para a realização de backup (cópia de segurança dos dados do usuário).
A seguir, veremos os procedimentos para a realização da cópia de segurança em diferentes versões do sistema
Somente Gravado pelo distribuidor operacional. Os procedimentos básicos são os mesmos, mudando um detalhe ou outro. Confira:
CD ROM
leitura de software ou música
Windows XP
Poderia gravar uma vez,
CD R Gravável ou várias vezes de forma
z Executar a ferramenta Utilitário de Backup (nt backup.exe);
incremental
z Escolher o Assistente de Backup (para criação da cópia de segurança);
Poderia gravar várias ve- z Para recuperação dos arquivos, use a opção Assistente de Restore;
CD RW Regravável z Definir o que será copiado: tudo, arquivos selecionados, ou estado do sistema de backup (informações sobre o
zes, como um disquete
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Disco flexível 3 ½ desmontado. gerenciamento das cópias de segurança);


Fonte: Wikitionary. Disponível em < https://es.wiktionary.org/wiki/
z Escolher o destino (unidade de disco externa, removível ou remota);
O DVD foi desenvolvido para substituir as fitas de z Escolher o nome para o arquivo (extensão BKF — Backup File);
disquete> Acesso em 26 mar. 2021.
Disco Óptico vídeo, com maior qualidade de imagem e som, per- z Iniciar o procedimento e, no caso das mídias removíveis, acompanhar a cópia e trocar quando solicitado.
mitindo a inclusão de vários conteúdos extras. Assim
Com a popularização das mídias ópticas, especial- como os CDs, também existiram modelos ROM, R e RW A extensão BAK (Backup) é usada por programas instalados no computador para cópia de segurança, geral-
mente, por substituírem as fitas cassetes, os discos de de mídia DVD. mente temporária, de arquivos que estão em edição.
vinil e as fitas de vídeo, com qualidade de imagem Na época dos DVDs, as mídias removíveis do tipo USB
superior, os usuários enxergaram a possibilidade de começaram a aparecer no mercado, oferecendo capaci- Windows Vista
reutilizá-los como cópias de segurança. dade semelhante ou superior aos DVDs. Pendrives com
No início dos anos 2000, CDs, DVDs e o Blu-Ray 512 MB (megabyte — milhão de bytes), 1 GB, 2 GB, 4 GB, z Executar a ferramenta Backup e Restauração;
eram os queridinhos para o armazenamento de 8 GB, 16 GB etc., rapidamente, se tornaram os preferidos z Escolher entre “Fazer backup de arquivos” ou “do computador inteiro”;
dados. Suas durabilidade, rapidez para leitura e gra- dos usuários para o armazenamento portátil de dados z Escolher o destino (unidade de disco externa, removível ou remota);
vação e grande capacidade (para os padrões da época) em detrimento das mídias ópticas do tipo DVD. 107 108 z Iniciar o procedimento e, no caso das mídias removíveis, acompanhar a cópia e trocar quando solicitado.
Windows 7 Conforme estudado no tópico sobre as definições Chats, chamadas de áudio e vídeo, criação de grupos z Incluir todo o histórico de chats (igual ao Telegram,
de outros tipos de backups, este será um backup do tipo quem for adicionado no grupo saberá tudo que foi
z Executar a ferramenta Backup e Restauração; espelhamento, no qual os dados apagados da cópia na Com um grupo no Teams, a mensagem será envia- conversado desde o início).
z Escolher Configurar backup; nuvem a partir de um dispositivo serão refletidos nos da para todos os participantes e todos poderão intera-
z Escolher o destino (unidade de disco externa, remo- outros dispositivos conectados na mesma conta. gir com todos (semelhante a um grupo de WhatsApp).
vível ou remota); As ferramentas oferecem espaço gratuito básico, Você poderá realizar o chat com apenas um outro
z Escolher entre “Deixar o Windows escolher” ou com capacidade entre 2 GB e 15 GB, podendo contra- colaborador ou criar um grupo com vários contatos
“Deixar que eu escolha”; tar mais espaço de armazenamento com 1 TB ou 2 para realizar uma reunião por texto via Teams.
z Faça as seleções desejadas e clique em “Salvar con- TB de capacidade. O pagamento será por licença de Para montar um grupo de conversa no Teams, siga
figurações”, para executar o backup; assinatura mensal ou anual, semelhante ao modelo de os passos descritos a seguir.
z Iniciar o procedimento e, no caso das mídias removí- licenciamento do Office 365. Em chat, clique em novo chat
veis, acompanhar a cópia e trocar quando solicitado. OFFICE 365 E OUTROS APLICATIVOS DE
PRODUTIVIDADE
Windows 8
Atualmente, em decorrência dos problemas causa-
z Executar a ferramenta “Salvar cópias de backup”; dos pela pandemia do Covid-19, a principal demanda Para excluir participantes do grupo, abra a lista e
z Habilitar a opção “Ativar Histórico de Arquivos”; gerada para aplicativos de produtividade se deu no clique no “X” à frente do nome
z Excluir as pastas que não deseja que sejam copia- meio relacionado aos programas de videoconferência
das para o backup; e/ou mensagens instantâneas.
z A cópia de segurança será realizada localmente e o Dentro do pacote Office, o principal representan-
usuário poderá recuperar os arquivos em “Históri- te de tal conceito é o Microsoft Teams. Vejamos com
co de Arquivos”; mais detalhes as particularidades deste aplicativo e
em seguida outros que também são de grande impor- Adicione os participantes do grupo no campo
z Para cópia externa, usar backup de cópia (manual-
tância para esse tipo de demanda. disponível
mente) ou outra ferramenta de terceiros.
Componente do Microsoft 365 (Office 365) edições
O Windows 8 oferece a ferramenta Imagem de Sis- corporativas, o Microsoft Teams possui recursos para
tema para criação de uma cópia de todos os dados do conversação por texto (Chat), chamadas de áudio,
chamadas de vídeo, videoconferências, organização
computador. É como um backup completo, mas; no
em equipes, armazenamento das gravações no Micro-
momento da recuperação dos dados, não é possível
soft Stream/SharePoint e arquivos no OneDrive, entre
escolher quais arquivos serão recuperados. A imagem
outros recursos.
do sistema é uma cópia estática de todo o disco e será
Voltado para o mercado corporativo e educacional, Clique na seta no canto direito, e defina um nome
restaurada em sua totalidade.
assim como o Google Meet, teve suas funcionalidades para o seu grupo
liberadas por um período para todos os usuários,
Windows 10 devido à pandemia de COVID-19 no ano de 2020.
Atualmente (agosto/2021) existem duas versões
z Acionar o menu Iniciar, item Configurações (ou disponíveis. O Microsoft Teams para uso pessoal, dis-
atalho de teclado Windows + I); ponível para qualquer pessoa que tenha uma conta
z Abrir a opção “Atualização e Segurança”; Microsoft (Hotmail, Live, xBox), e a versão corporativa Conversas e grupos importantes poderão ser fixa-
z Executar a ferramenta “Backup”; integrante do pacote Office 365 “empresarial”. dos, mantidos no topo da listagem. Clique em Opções
z Habilitar a opção “Ligar backup automático”; Na versão pessoal, o OneDrive é usado para arma- e marque fixar
z Excluir as pastas que não deseja que sejam copia- zenar arquivos compartilhados. Na versão empresa-
das para o backup; rial o SharePoint é usado para compartilhar arquivos
z Definir qual a periodicidade da cópia de segurança com a equipe (dentro do domínio da empresa) e o Depois que o grupo estiver montado, você pode-
em “Fazer backup dos meus arquivos”; OneDrive para compartilhar com usuários de fora da rá adicionar participantes. Clique no canto superior
z Definir qual o prazo de validade da cópia de segu- equipe, na Internet. A versão gratuita não possui o direito e adicione os novos participantes da conversa
rança em “Manter meus backups”; recurso Microsoft SharePoint, mas o usuário poderá
z Para cópia externa, usar backup de cópia (manual- compartilhar arquivos pelo Microsoft OneDrive.
mente) ou outra ferramenta de terceiros. Com o Teams, você pode conversar por meio de
texto, realizar videoconferências (com webcam) e
O Windows 10 oferece a ferramenta Imagem de trocar arquivos. Você pode utilizá-lo via navegador
Sistema, como no Windows 8. Para recuperação dos de Internet ou instalar o app no smartphone e ter os
dados, escolha “Restaurar versões anteriores”. mesmos recursos de conversação e troca de arquivos.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

As ferramentas do Windows para a realização de Outras funcionalidades incluem:


backup não trabalham com os conceitos de tipos de z Editar arquivos com segurança ao mesmo tempo;
backup (completo, diferencial e incremental). Elas z Ver curtidas, @menções e respostas com apenas
copiam os dados que o usuário escolher ou todo o dis- um toque;
co. Portanto, elas são ferramentas de backup completo z Personalizá-lo adicionando anotações, sites e
ou personalizado, sem detalhes que poderiam distin- aplicativos. Quando um novo participante é adicionado ao
guir uma cópia incremental ou diferencial. grupo, você poderá:
Se o colaborador não tem o Office 365 em seu com-
BACKUP NA INTERNET putador, poderá instalar a partir do e-mail corporati- z Não incluir o histórico de chats (igual ao WhatsA-
vo/educacional. Acesse o seu webmail (da instituição) pp, a pessoa não saberá o que foi conversado antes
Ao instalar alguma ferramenta de armazenamen- com o e-mail corporativo e senha. No canto superior de seu ingresso no grupo);
to de dados na nuvem, como o Microsoft OneDrive, ou esquerdo, acesse Office 365. Faça o download e instala- z Incluir histórico do número de dias anteriores:
o Google Drive, ou Dropbox, é possível associar pastas ção do Office 365. No primeiro acesso, informe o login define a quantidade de dias das conversas do gru-
para serem copiadas para a Internet. e senha do e-mail corporativo. 109 110 po, que o novo participante terá acesso;
Para Enviar Arquivos para outros Colaboradores da Equipe (usando Microsoft Teams) Novo Chat Recebido

z Inicie a conversa com o destinatário no Microsoft Teams; Chamada de vídeo Perfil Chamada de áudio
z Caso não tenha realizado contato prévio, pesquise na parte superior pelo nome da pessoa no diretório de con-
tatos. Digite parte do nome e procure na lista suspensa; Compartilhamento de tela
z Clique no “clipe” de arquivo anexo e envie;
z Apenas arquivos poderão ser enviados; Adicionar participantes ao chat
z Os arquivos serão armazenados no espaço de armazenamento SharePoint/OneDrive.
Abrir em nova janela popup

Ao receber um chat ou chamada de alguém que não tenha conversado anteriormente, será apresentada a tela
de boas-vindas em que você poderá visualizar a mensagem, e então aceitar ou bloquear.
Na conversa, é possível realizar chamada de áudio, chamada de vídeo, compartilhar a tela de algum programa
aberto ou de todo o dispositivo, adicionar novos participantes ao chat ou exibir a conversa em nova janela.

Chat Coletivo (Reunião no Teams)

Quando o anfitrião cria uma reunião e adiciona os participantes, o chat se torna uma reunião. Assim como em
outros locais, é possível trocar mensagens de texto, compartilhar arquivos, imagens, adicionar novos participan-
tes e compartilhar o link para acesso externo.
Ao iniciarmos a nossa participação no chat, é possível definir como ela será (somente texto, com áudio, com
vídeo). Ao clicar no botão Entrar, a janela de acesso ao chat/reunião será exibida.
Para Enviar Arquivos para Outras Pessoas (Usando Microsoft OneDrive)
Arquivos da conversa
z Localize o arquivo ou pasta que deseja enviar; Mensagens de texto e avisos
Imagens da conversa
z Clique com o botão direito e escolha Compartilhar (Share);
z Define se o item será somente leitura (apenas exibição) ou se o destinatário poderá alterar o arquivo (permitir
edição);
Participantes
z Defina o destinatário (endereço de e-mail da instituição ou externo) e compartilhe.

Link do chat

Quando o anfitrião cria uma reunião e adiciona os participantes, o chat se torna uma reunião. Assim como em
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

outros locais, é possível trocar mensagens de texto, compartilhar arquivos, imagens, adicionar novos participan-
tes e compartilhar o link para acesso externo.
Ao iniciarmos a nossa participação no chat, é possível definir como ela será (somente texto, com áudio, com
vídeo). Ao clicar no botão Entrar, a janela de acesso ao chat/reunião será exibida.

Compartilhar

111 112
Ativar vídeo (e fazer uma chamada de
áudio se tornar uma videoconferência)
Ativar mudo (Ctrl+Shift+m)

Mostrar conversa Mais ações

Chamadas de Vídeo

Durante uma chamada de vídeo, feitas as definições das configurações na tela inicial, serão apresentados
novos controles na janela, que permitem:

Mostrar participantes Vídeo ativo


Mostrar conversa Ativar mudo (Ctrl_Shift+m)

Estas configurações poderão ser ajustadas durante a reunião, acessando o item “Mais opções” ou “Mais ações”
Tempo decorrido
(reticências na barra de ferramentas da reunião) e “Configurações do dispositivo”.

Chamadas de Áudio

Durante uma chamada de áudio, após as definições das configurações na tela inicial, serão apresentados novos
controles, para deixar mudo o seu microfone e encerrar a chamada (Sair). Compartilhar conteúdo (Ctrl+Shift+E)
Levantar a mão (Ctrl+Shift+k)
A chamada de áudio é realizada utilizando a tecnologia VoIP (Voice over Internet Protocol), sem qualquer cus- E outros emoticons Mais opções
to adicional para quem realiza a ligação. As ligações de áudio são realizadas entre os usuários da organização, ou
para externos se eles possuem o Microsoft Teams.
Para iniciar um chat, clique no ícone “Chamada de áudio” (atalho de teclado Ctrl+Shift+C) e aguarde o usuário
atender sua ligação. Em “Mais opções” ou “Mais ações” iremos encontrar:

z Configurações de dispositivo: para ajustes de áudio e vídeo em seu hardware;


z Opções de reunião: operação do lobby e quem pode apresentar (aquelas definições realizadas na criação do
evento no Calendário — confira em detalhes no subitem Agendamento de reuniões e gravação);
z Informações sobre a reunião: link de ingresso;
z Galeria: para exibição da imagem no painel de visualização;
z Galeria grande: para exibição de muitas miniaturas de participantes;
z Modo conferência: para exibição do apresentador em tela;
z Foco: ocultar as “distrações” que seriam os controles e elementos da janela de reunião;
z Tela Inteira: exibição em tela inteira;
z Aplicar efeitos de tela de fundo: permite desfocar ou simular uma imagem no fundo da tela de transmissão.
Ideal para não distrair os demais participantes com elementos existentes em seu ambiente de transmissão.
Importante! Simula o uso de “chroma key” ou fundo verde;
z Desativar vídeo de entrada: a sua imagem não será mostrada na reunião, apenas o seu avatar de usuário (foto
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

É possível realizar chamadas telefônicas para números externos por meio do Microsoft Teams. Para tanto, o ou ícone);
usuário precisará ter um pacote de minutos de telefonia contratado junto à Microsoft. O recurso de discagem z Ativar legendas: quando habilitado, a inteligência artificial procura transcrever as falas dos participantes em
está disponível em “Configurações e mais ações”, ao lado do seu nome de usuário. legendas. Disponível para alguns idiomas (julho/2021);
z Iniciar gravação: para gravar a transmissão e disponibilizar posteriormente no OneDrive ou SharePoint (veja
detalhes no item Agendamento de reuniões e gravação);
As chamadas de vídeo apresentam outros recursos, como compartilhamento de tela por exemplo, em que o z Transcrição inicial: disponível para idioma em inglês (julho/2021);
usuário pode compartilhar com outro aquilo que está sendo visualizado na tela escolhida por ele. z Não exibir balões do chat: quando alguém envia uma mensagem durante a transmissão, é exibido um balão do
chat caso não esteja com a conversa (de texto) aberta. Nesta opção, você desativa estas notificações;
z Teclado de discagem: quando disponível, é possível realizar chamadas telefônicas para números de telefones
fixos ou móveis.

113 114
O carregamento do arquivo, se este se encontrar no PC, poderá ser feito por meio da opção Enviar (Upload).
Você pode arrastar e soltar os arquivos que estiverem sendo exibidos em uma janela do Explorador de Arquivos.
Arquivos vazios (tamanho 0 KB) não podem ser compartilhados.
“Obter link” pode ser utilizado para compartilhar o item com outros usuários: será criado um link de acesso ao
arquivo que será armazenado no OneDrive ou SharePoint.

Coeditando um Arquivo

Os arquivos que foram carregados no Microsoft Teams e compartilhados com a equipe, podem ser acessados
e editados simultaneamente.
Para fazer isso, basta abrir o arquivo e iniciar a edição, que as alterações serão mescladas. Cada usuário faz a
sua parte e o Microsoft Teams/Office se encarrega de manter todos atualizados.
Apenas pessoas da organização com o link de acesso, podem exibir e editar. Usuários externos podem apenas
visualizar. Ao compartilhar um documento, planilha ou apresentação, informe o endereço do e-mail do usuário,
uma mensagem (opcional) e envie. É possível apenas copiar o link do compartilhamento e enviar por outros
canais, como o chat do Teams ou conversa no WhatsApp.
Se o arquivo não ultrapassar 25MB de tamanho, poderá ser enviado como anexo por e-mail. Se for maior,
permanecerá no OneDrive e um link é enviado para o convidado. O convidado precisará usar a versão desktop do
Office instalada no seu computador para acessar o arquivo.

Digite uma nova mensagem

Novo(a) Documento do Microsoft Word.d...


Qualquer pessoa com o link pode editar

Utilizando-se do botão Sair, quando for o anfitrião, o usuário poderá sair da reunião (e ela seguirá com os
outros participantes e anfitriões) ou Encerrar a reunião, desconectando todos.

TRABALHO EM EQUIPE: WORD, EXCEL, POWERPOINT, SHAREPOINT E ONENOTE


A coautoria só é suportada em formatos de arquivo modernos, incluindo: .docx (Word ), .pptx (PowerPoint ) e
Os aplicativos do Microsoft Office 365 estão disponíveis no Microsoft Teams, para compartilhamento de con- .xlsx (Excel ).
teúdo e funções adicionais. Os aplicativos que aceitam a coautoria são o Word e PowerPoint em suas versões mais recentes (Office 2010 ou
Na conversa, seja chat ou reunião, acesse a guia Arquivos. Ao clicar no botão Novo (New), é possível criar superior). O Microsoft Excel app móvel e a versão mais recente do Excel do Microsoft 365 também aceitam coautoria.
arquivos do Word (documento de texto), Excel (planilha de cálculos) ou PowerPoint (Apresentação de slides).
A edição será pelo Microsoft 365 (versão online) ou então pelo aplicativo Office correspondente da área de tra-
balho se o mesmo se encontrar instalado no dispositivo.

NOÇÕES DE INFORMÁTICA

115 116
O Microsoft PowerPoint, dentro do Microsoft Teams, compartilhado para coautoria com outros editores, apre- Nas edições corporativas e estudantis, o OneDrive é usado para arquivos em geral que serão compartilhados
senta controle de versões “avançado” em relação aos outros programas. com outros usuários externos, e o SharePoint é usado para arquivos compartilhados com os membros da equipe
(que devem pertencer à mesma instituição). Ele não está disponível na edição Office 365 doméstica.
OneDrive é voltado para o compartilhamento de arquivos via Internet, enquanto o SharePoint é voltado para o
compartilhamento de arquivos via Intranet (e Internet). O SharePoint utiliza de tecnologia de nuvem híbrida, para
permitir este compartilhamento em todas as redes.

A apresentação é aberta pelo Microsoft Teams no navegador de Internet, podendo ser editada localmente

Após ter sido compartilhada com outros editores, via OneDrive ou SharePoint, eles poderão editar o conteúdo
da apresentação de slides.
Durante a edição, será mostrada na parte superior da Faixa de Opções do PowerPoint os avatares dos usuários
que estão editando a apresentação simultaneamente. Um balão colorido com o nome do usuário poderá acompa- Recursos gerais disponíveis no SharePoint:
nhar o que cada um está fazendo nos slides da apresentação. Ative esta funcionalidade em Arquivo > Opções >
Avançado > Exibir > Mostrar sinalizadores de presença para itens selecionados. z Notícias: agrupamento de fontes de notícias em um painel (dashoboard) resumido. O administrador da empre-
sa pode escolher as fontes de notícias;
z Sites frequentes: sites visitados frequentemente;
z Sites sugeridos: sites semelhantes aos sites que já visitou;
z Sites seguidos: sites que o usuário acompanha atualizações (semelhante ao recurso RSS de sites na Internet);
z Sites salvos para posterior: sites guardados para leitura posterior;
z Links em destaque: sites que a empresa quer destacar e avisar os colaboradores.
Enquanto você estava ausente

Diogo fez alterações.

Como proprietário da apresentação compartilhada, você será notificado das alterações realizadas quando
você não estava online.
Se o controle de alterações estiver ativado, cada modificação será sinalizada para ser aprovada ou rejeitada
pelo dono do arquivo. Esse recurso funciona em documentos compartilhados armazenados no OneDrive e no
SharePoint.
O Histórico de Versões estará disponível para os itens, bastando clicar no nome do arquivo na barra de título
do aplicativo. E caso existam alterações conflitantes, que alteram a apresentação, ao Salvar, será oferecida a com-
paração entre elas.
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

A Biblioteca de Documentos é o local de armazenamento de arquivos do SharePoint, que poderá ser acessada
por outros usuários da instituição.
Compartilhar um documento é gerar um link para acesso de outros usuários aos recursos armazenados. O
Microsoft SharePoint SharePoint compartilha apenas com usuários da mesma instituição.
Sincronizar arquivos com o computador é possível. Os dados armazenados no SharePoint estão em servidores
da Microsoft, em nuvens híbridas distribuídas em toda a Internet. O usuário poderá manter uma cópia de todos os
seus arquivos em seu disco rígido local. Ele deverá instalar o OneDrive e configurar com o login e senha que usa
na instituição.
Enquanto a versão doméstica do Office 365 oferece o Microsoft Sway para a criação de sites, nas versões corpo-
O armazenamento de arquivos na nuvem por usuários “comuns” é realizado pelo Microsoft OneDrive. Nas rativas a criação de sites é realizada pelo SharePoint. O site poderá ser compartilhado com outros usuários da ins-
edições corporativas e estudantis, é pelo SharePoint (além do OneDrive). 117 118 tituição e com usuários externos, desde que as permissões de acesso da assinatura Office da empresa permitam.
As páginas web desenvolvidas com o SharePoint utilizam o conceito de Web Parts, para que sejam sites respon-
sivos. Um site responsivo é aquele que se adapta às diferentes telas. As Web Parts modernas são projetadas para
serem mais fáceis de usar, serem mais rápidas e ter uma ótima aparência. Com web parts modernas, não é neces-
sário empregar nenhum código. É importante observar que, por motivos de segurança, as Web Parts modernas
não permitem a inserção de código como JScript.
Todas as informações armazenadas no SharePoint poderão ser editadas, compartilhadas e acompanhadas.
Acompanhar significa que as alterações ou atualizações do arquivo serão notificadas para quem pediu o acom-
panhamento. E também é possível definir Alertas, que são notificações sobre alterações e exclusões específicas
em um item. Você pode especificar se pretende receber os alertas por e-mail ou por mensagem de texto, e com
que frequência. Para realizar o agendamento, basta localizar a data e horário no Calendário e seguir o passo a passo para adi-
cionar um evento. Ou clicar no botão “Nova reunião” e preencher as informações essenciais.
Microsoft OneNote

Bloco de anotações de Fernando Nishimura


Atualizações Teams
Anotações Rápidas Atualizações domingo, 1 de agosto de 2021 14:38

Financeira IBAMA pós-edital


Atualizar material IBAMA
Manutenção Materiais

Infraestrutura Aula Teams QUI 19h

Adicionar seção Adicionar página

O Microsoft OneNote é um sistema de compartilhamento de mensagens (páginas) do usuário, que são anota-
Preencha os campos solicitados, e ao clicar em “Salvar”, você terá o link de acesso para ser compartilhado com
ções com textos formatados. São lembretes, que via Microsoft Teams poderão ser compartilhados com a equipe
os participantes.
para a realização de tarefas sincronizadas.
Nos lembretes podemos adicionar:

z Marcas: sinalizadores que definem o tipo de anotação realizada, como Tarefa, Contato, Crítico, Ideia, Senha etc.;
z Feed: histórico de anotações realizadas no OneNote;
z Nova página: nova anotação;
z Nova seção: nova seção, ou divisão, ou grupo, para separação das anotações;
z Inserir Impressão do Arquivo: adicionar na nota um arquivo PDF ou documento de impressora;
z Áudio: adicionar áudio na anotação;
z Matemática: desenho de fórmulas matemáticas na tela, que poderão ser convertidas em fórmulas como se
tivessem sido digitadas;
z Cor da página: cor da anotação;
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

z Mostrar autores: visualizar os autores das anotações que aparecem em seu Bloco de Anotações.

O arquivo do OneNote é um “Bloco de Anotações”, as divisões do arquivo são as “Seções” e o conteúdo ou ano-
tações são as “Páginas”.
As páginas com anotações são gravadas na conta Microsoft (OneDrive) e compartilhada com os dispositivos
que estão com o aplicativo OneNote e a mesma conta de acesso.
Os demais recursos são semelhantes aos encontrados no Word, Excel e PowerPoint.

Agendamento de Reuniões e Gravação

A reunião pode ser definida como uma comunicação entre duas ou mais pessoas (participantes), com textos,
vídeo, áudio, arquivos e compartilhamentos de tela.
Uma reunião poderá ser realizada imediatamente ou agendada no Calendário. Ao acessar o item Calendário,
no lado esquerdo da tela do Teams, clique no botão correspondente na barra de ferramentas. 119 120
A repetição do evento poderá ser “Não se repete” (evento único), “Todos os dias de semana (Segundo a Sexta)”, A reunião via Microsoft Teams, assim como nos demais aplicativos de videoconferência, estão suscetíveis à
Diariamente, Semanalmente, Mensalmente, Anualmente ou Personalizada. Em “Personalizada” é possível definir ataques do tipo zoombombing, situação que envolve a invasão de pessoas alheias à organização com a intenção
o início, a frequência (por exemplo, a cada 10 dias) e a data de encerramento da repetição. de atrapalhar, distrair ou até mesmo coisas mais graves durante a reunião.
Quando definido como “Somente eu”, apenas o criador da reunião ingressa diretamente na reunião. Os demais
A mensagem para os participantes da reunião é uma composição semelhante ao e-mail do Microsoft Outlook,
participantes aguardam o ingresso na reunião, que precisará ser autorizado pelo criador do evento. O nome de
com formatação, links, tabelas, imagens etc. Reunião criada, link disponível.
identificação do ingressante (e sua foto) será exibido para o anfitrião, que poderá permitir ou negar a participação
Agora o usuário poderá copiar o link e enviar por e-mail ou chat (até no WhatsApp, Facebook Messenger etc.) na reunião. Esta opção permite o controle total de todos os ingressantes na reunião, evitando o chamado zoom-
para os participantes, ou ainda adicionar no Google Agenda. Quem tem smartphone Android ou usa o Google Agen- bombing, que foi o termo definido para nomear as invasões às transmissões do aplicativo Zoom. Em meados de
da no iOS, poderá adicionar o evento em seu calendário por meio das opções personalizáveis do Google Agenda. 2020, os aplicativos de videoconferências começaram a implementar controles como o “lobby”, para minimizar
os ataques virtuais às transmissões online. Quando definido como “Todos”, significa que qualquer usuário com o
link de acesso terá ingresso imediato na reunião.
“Quem pode apresentar?” é outra opção de controle da configuração da reunião. Quando definido como “Todos”,
qualquer um dos participantes poderá interagir e até assumir a apresentação da reunião, compartilhando arquivos,
fotos e telas dos seus programas. Se definido como “Somente eu”, apenas o anfitrião terá esse controle.
As configurações da reunião poderão ser editadas depois que foram criadas. Localize ela no Calendário, clique
no link e escolha Editar. O link da reunião será mostrado após o clique, permitindo copiar para a Área de Trans-
ferência e enviar para usuários por e-mail ou redes sociais.

Nas opções da reunião, é possível definir as suas configurações. Ingressando em uma Reunião (pelo Teams)

NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Ao acessar o Teams e localizar o chat da reunião, o participante poderá ingressar pelo botão “Ingressar agora”.
Na tela inicial, os ajustes preliminares serão apresentados.
É possível ingressar na reunião com a imagem da câmera, ou câmera desligada. É possível também ingressar
na reunião com o áudio do microfone, ou mutado (sem áudio). Em ambos, as Configurações permitem ajustes dos
dispositivos conectados.
O link da reunião será enviado por e-mail para o endereço de correio eletrônico do participante. O participante
pode ingressar na reunião por meio do aplicativo (na área de chat, do lado esquerdo), ou pela tela do navegador
de Internet, ou ainda pelo link de acesso contido na mensagem de e-mail do convite.
“Quem pode ignorar o lobby? Somente eu / Todos.” O que isto significa? O lobby é a sala de espera para a reu- Na mensagem também são adicionados links de acesso por e-mail e ID da conferência de VTC (Virtual Teams
nião. As configurações do lobby poderão ser ajustadas durante a transmissão, acessando “Mais ações” > “Opções Conference). São usados em conexões por telefone convencional, especialmente entre operadoras de telefonia nos
de reunião”. 121 122 Estados Unidos.
AÇÃO DESEJADA APLICATIVO DESKTOP ACESSO VIA NAVEGADOR
Desfoque de fundo Ctrl+Shift+P -
Agendar reunião Alt+Shift+N (no Calendário) Alt+Shift+N (no Calendário)

No item “Configurações e muito mais”, localizado no canto superior da barra de títulos do Microsoft Teams,
você poderá ver os atalhos de teclado na tela do aplicativo, para consulta rápida.

Gravação da Reunião

O organizador (anfitrião) da reunião pode iniciar e parar uma gravação. Outros usuários que pertencem à Configurações
mesma organização do anfitrião também poderão iniciar a gravação, que continua mesmo que a pessoa que ini-
ciou a gravação tenha saído da reunião. Os participantes serão informados que a gravação está sendo realizada e Zoom (100%)
ela para automaticamente quando todos saem da reunião.
Pessoas de fora da organização, convidados e anônimos não podem iniciar ou parar uma gravação de reunião.
Para iniciar a gravação, acesse “Mais ações” ou “Mais opções” e clique em “Iniciar gravação e transcrição” e para Atalhos do teclado
finalizar acesse “Mais ações” ou “Mais opções” e clique em “Parar gravação e transcrição”.
Sobre
Se uma pessoa começar a gravar uma reunião, essa gravação será armazenada na nuvem e estará disponível
para todos os participantes no OneDrive. A gravação não expira, ou seja, não é apagada automaticamente após Verificar atualizações
um período de tempo, por exemplo.
No começo, eram armazenadas no Microsoft Stream. O motivo da mudança para o OneDrive ou SharePoint Baixar o aplicativo móvel
se deu foi por conta do processamento lento do Stream, tornando a gravação disponível apenas depois de certo
tempo, o que não ocorre nos dois aplicativos mais modernos. Vale notar que apenas o proprietário da gravação
pode deletá-la.
No OneDrive, a gravação poderá ser compartilhada com qualquer usuário, mediante link de acesso e permis-
sões. No SharePoint, a gravação poderá ser acessada diretamente por qualquer usuário da organização que tenha O Microsoft Teams é um tema novo em concursos públicos e também é um recurso extremamente prático
o link de acesso ou participou da reunião. semelhante ao WhatsApp, em que muitas pessoas aprendem usando. Portanto, fica a sugestão: instale e use um
O que determina o local da gravação da reunião? Se a reunião foi realizada por um canal (entre membros da pouco o Microsoft Teams para se familiarizar com o aplicativo.
instituição), ela estará salva no SharePoint. Se for uma simples reunião, ela será armazenada no OneDrive.
A gravação da reunião poderá ser acessada nas guias da reunião, exibidas na parte superior da janela, que Skype
contém o chat de conversas, Arquivos, Detalhes, Anotações, Quadros de Avisos, e Gravações.
É um aplicativo capaz de realizar chamadas com áudio e vídeo entre dois computadores, usando a Internet.
Teclas de Atalhos Além disso, é capaz de realizar chamadas com áudio para telefones fixos e celulares.
Após o fim do MSN Messenger, outros aplicativos passaram a oferecer recursos de comunicação. O Skype,
No aplicativo Desktop instalado no computador e no acesso por meio do navegador de Internet, alguns atalhos por exemplo, adquirido pela Microsoft, permite conversação de texto, bate-papo com áudio, videoconferências,
de teclado poderão ser usados durante a operação do Microsoft Teams. chamadas telefônicas de Skype para Skype gratuitamente e realizar ligações telefônicas para aparelhos conven-
Confira as principais (todas as teclas de atalhos estão disponíveis na página da Microsoft): cionais. Para a utilização de todos esses recursos disponíveis, será necessário comprar créditos, o que possibilita,
por exemplo, a realização de ligações internacionais para aparelhos convencionais.
AÇÃO DESEJADA APLICATIVO DESKTOP ACESSO VIA NAVEGADOR Atualmente há várias opções para instalação do Skype em nosso dispositivo. Vejamos:
Iniciar uma nova conversa (quando no Ctrl+N Alt + N
Calendário) z Aplicativo para computador — Skype (pessoal);
z Aplicativo para computador — Skype for Business (integrante do Office 365);
Ajuda F1 Ctrl+F1
z Aplicativo para smartphone e tablet.
Abrir histórico Ctrl+Shift+H -
Anexar arquivo Ctrl+O Ctrl+Shift+O Suas funcionalidades foram somadas ao Microsoft Lync e, atualmente, estão disponíveis no Microsoft Teams.
Aceitar chamada de vídeo Ctrl+Shift+A Ctrl+Shift+A
Aceitar chamada de áudio Ctrl+Shift+S Ctrl+Shift+S Importante!
Recusar uma chamada Ctrl+Shift+D Ctrl+Shift+D
Os usuários desse software estão sendo migrados para o Microsoft Teams. Ainda aparecerá em editais de
Iniciar chamada de áudio Ctrl+Shift+C Ctrl+Shift+C concursos, porém cada vez com menor frequência.
Iniciar videochamada Ctrl+Shift+U Ctrl+Shift+U
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Terminar chamada de áudio Ctrl+Shift+B Ctrl+Shift+B Cisco Webex


Terminar chamada de vídeo Ctrl+Shift+B Ctrl+Shift+B
Alternar mudo Ctrl+Shift+M Ctrl+Shift+M O Cisco Webex (anteriormente WebEx) é uma aplicação que existe desde 1995 e foi adquirida pela Cisco em
2007. Cumpre destacar que seu software de web e videoconferência foi, posteriormente, renomeado como Cisco
Compartilhar conteúdo (tela) Ctrl+Shift+E - Webex Meetings.
Anunciar mão levantada (pedir Ctrl+Shift+L Ctrl+Shift+L Organizar uma reunião no Cisco Webex é simples. Na página de perfil de usuário, selecione Agendar e, em
atenção) seguida, insira o título, a data e a hora da reunião, além dos endereços de e-mail dos participantes. Depois disso, o
Levantar ou baixar a mão Ctrl+Shift+K Ctrl+Shift+K aplicativo gera automaticamente um link e uma senha de ID da reunião e enviará um convite de calendário que
inclui um número de discagem para os participantes que se juntam por telefone, além de um link para números
Aceitar compartilhar a sua tela Ctrl+Shift+A (dentro da chamada de vídeo) - de discagem internacional para aproximadamente 50 (cinquenta) países.
Recusar compartilhar sua tela Ctrl+Shift+D (dentro da chamada de vídeo) - Vale dizer que participar de uma reunião no Webex é menos intuitivo que em outros aplicativos de vídeo. O
Acessar o lobby Ctrl+Shift+Y - anfitrião poderá definir um lobby (sala de espera) e a transmissão será no formato de reunião. Todos os partici-
123 124 pantes da reunião podem compartilhar suas telas; no entanto, o anfitrião tem a opção de controlar quem pode ou
não compartilhar arquivos e telas durante a chamada. aparelho e possibilitam a interação direta entre os Google Drive
As transmissões serão armazenadas na nuvem da Cis- poucos participantes conectados.
co, para serem acessadas posteriormente a partir de O Google Drive, que antes se chamou Google Disco, incorporou as funcionalidades do Google Docs e mais o
links compartilhados. armazenamento de arquivos na nuvem.
Cisco Webex é um aplicativo corporativo pouco Importante! Para acesso aos aplicativos, é exigida uma senha de conta Google, como o Gmail. O endereço de acesso é http://
usado no Brasil. Você pode conhecer suas funciona- drive.google.com.
lidades por meio da página web do programa e sua O WhatsApp pode aparecer em três tipos de con- É possível instalar aplicativos no computador (link para o Google Drive) e nos smartphones e tablets. Na opção
interface pelo navegador. teúdo programático: redes sociais, comunicado- instalada no smartphone ou tablet, temos os recursos de compartilhamento de arquivos na nuvem, visualização de
arquivos acessados pelo dispositivo e transferência de dados para outros aplicativos.
res instantâneos e videoconferência. Como ele
WhatsApp Usuários de contas Google corporativas ou educacionais possuem recursos extras, assim como o Microsoft Teams.
oferece recursos que atendem às características Em concursos públicos, as bancas costumam abordar os conceitos básicos válidos para as contas Google comuns.
O WhatsApp é um comunicador instantâneo incorre- básicas de cada categoria, possui grandes chan-
tamente conhecido como rede social, apesar de apresen- ces de ser alvo de questionamento pela banca USO DE SMARTPHONES E TABLETS
tar alguns princípios em comum com as redes sociais. O examinadora.
aplicativo pode ser acessado de várias formas: Os aparelhos portáteis, como smartphones e tablets, possuem uma configuração específica, a qual é semelhan-
te aos computadores, mas com diferenças pontuais. Vejamos a tabela a seguir:
z WhatsApp aplicativo no smartphone;
Google Talk e Google Hangouts
z WhatsApp Web acessado pelo navegador de Inter-
SMARTPHONE E
net (espelhamento); COMPONENTE DESCRIÇÃO DESKTOP NOTEBOOK
Google Talk (GTalk) foi um serviço de mensagens TABLETS
z WhatsApp Desktop instalado no computador do
usuário (espelhamento). instantâneas e de VoIP desenvolvido pela empresa Samsung, Huawei, Qual-
Processador Cérebro do computador Intel e AMD Intel e AMD
Google e baseado no protocolo aberto Jabber (também comm, Apple, Intel
Por ser um aplicativo de mensagens, o espelha- conhecido por XMPP). A versão beta do Google Talk foi
mento das mensagens, no WhatsApp Web ou What- 1GB, 2GB, 4GB
lançada no dia 24 de agosto de 2005, sendo, em 2013, 2GB, 4GB, 8GB 2GB, 4GB, 8GB
sApp Desktop, está condicionado ao aplicativo do Memória RAM Memória principal Não volátil (memória
substituído pelo Google Hangouts. Volátil Volátil
smartphone, que precisará continuar ativo enquanto flash)
estiver utilizando o navegador de Internet ou o pro- O Google Hangouts era uma opção do G Suite, um
Armazenamento Disco rígido 500GB, 1TB, 2TB 500GB, 1TB, 2TB —
grama instalado. Nas próximas atualizações, essa res- pacote de produtividade dos produtos Google comer-
trição de sincronismo poderá ser eliminada. cializado para empresas. Permitia a conexão com as Memória interna — — 32, 64, 128, 256, 512GB
Na versão WhatsApp Web, é possível ativar notifi- pessoas por meio de vídeo HD, voz e texto. As trans-
cações na área de trabalho, para exibir balões com o Expansão de memória (me-
missões poderiam ocorrer para várias pessoas simul- — — 128, 256, 512GB
título da mensagem e remetente quando algum con- mory card)
teúdo é recebido. A notificação aparecerá na Área de taneamente, semelhante ao Skype.
Participantes externos poderiam participar de um Touchscreen com disposi-
Notificações do computador, próximo da data e hora Monitor Periférico de saída Pode ser touch Pode ser touch
tivo apontador acessório
na Barra de Status. Hangout mesmo se não tivessem uma conta do G Suite.
O WhatsApp tem duas opções de instalação no Todos os streams de vídeo e áudio, no Hangouts, eram Teclado Periférico de entrada Externo Embutido Virtual ou externo
smartphone: comum e Business. Vale mencionar que criptografados. Porém, as interfaces pouco intuitivas Mouse Periférico de entrada Externo TouchPad Touchscreen ou externo
a versão Business oferece alguns recursos específicos
do Talk e Hangout acabaram sendo melhoradas no Modem Conexão com a Internet Dial-up Dial-up 3G, 4G, 5G
para pequenas empresas, como: catálogo de produtos,
mensagens de respostas automatizadas, mensagens Google Meet.
Placa de rede Conexão com a rede Ethernet ou Wi-Fi Ethernet ou Wi-Fi Wi-Fi
predefinidas etc.
Ao enviar uma mensagem sem que o dispositivo Google Meet Câmera Periférico de entrada Externo Embutido Embutido
esteja conectado à Internet, aparecerá um relógio
Microfone Periférico de entrada Externo Embutido Embutido
ao lado dela até que seja estabelecida uma conexão Google Meet é a junção dos outros softwares do
para o envio. Após alguns segundos de tentativas, a Google que eram usados anteriormente para chat, Periféricos Portas USB e HDMI Várias Algumas Não é padrão
mensagem poderá aparecer como “não enviada”, per-
áudio e vídeo. Até 30 de setembro de 2020, os recursos Sistema
mitindo a tentativa de reenvio. Arquivos enviados Gerenciamento do computador Windows, Linux Windows, Linux Android, iOs
pelo WhatsApp possuem limite de 100MB, podendo- avançados de videoconferência do Google Meet, como Operacional
-se enviar PDFs, DOCX, imagens e vídeos. Além disso, reuniões maiores (até 250 participantes), transmissão
Bluetooth Conexão de curto alcance Opcional Opcional Bluetooth
mensagens e arquivos podem ser encaminhados para ao vivo e gravação estavam gratuitos para todos os
até 5 (cinco) contatos ou grupos. Todavia, se a mensa- clientes do G Suite. Roteador de Pode operar como ponto de Placas adicionais
Alguns modelos Disponível
gem ou arquivo já foi recebido a partir de um encami- O número máximo de participantes em uma video- dados acesso exigidas
nhamento, poderá ser enviado para um novo contato,
chamada depende da edição do G Suite, podendo Instalação de novos Download e Download e Google Play (Android),
porém aparecerá com o título “Encaminhada com Novos programas
variar de 100 a 250 participantes simultâneos. aplicativos instalação instalação App Store (Apple)
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

frequência”. Nas mensagens, o usuário poderá digitar


textos, formatar (com símbolos como * * para negrito A ideia por trás dos softwares do Google era a de
Local e/ou
e _ _ para itálico), usar emojis (figurinhas de sentimen- separar as chamadas de áudio no Talk, as chamadas Dados do usuário Armazenamento Local e/ou nuvem Preferencialmente nuvem
nuvem
tos, como emoticons J), figurinhas (animadas ou está- de vídeo no Hangout e as reuniões no Meet. Entretan-
ticas, a partir de arquivos GIF) ou anexos . to, essas funcionalidades individuais acabaram sendo Enquanto os computadores contam com o armazenamento realizado em dois locais (RAM volátil e HD per-
Cabe destacar que o programa Telegram, comuni- reunidas no aplicativo Google Meet. manente), nos dispositivos portáteis, temos uma única instalação de memória (flash) com os arquivos do sistema
cador instantâneo semelhante ao WhatsApp, oferece No Google Meet, que é muito popular nas escolas operacional em forma read-only (somente leitura) e demais espaços para aplicativos do usuário.
alguns recursos adicionais, como acesso aos arquivos que adotam a solução Google Education, professores/ A memória flash permite que, ao reiniciar o aparelho, um conjunto de aplicações já em execução seja mantido.
e mensagens anteriores de um grupo, além da opção Nos computadores, isso não acontece — todas as vezes em que o aparelho é desligado, ao ligá-lo novamente, é
apresentadores podem compartilhar vídeos do You-
para ocultar o número do celular do usuário na des- preciso reabrir os programas.
tube, áudios, vídeos de sua câmera, arquivos de seu
crição do perfil.
Tanto o WhatsApp como o Telegram permitem liga- dispositivo e interagir com os alunos por meio de
ções de vídeo e pequenas reuniões. As salas de vídeo recursos multimídia ou chat. As transmissões poderão
podem compartilhar imagens da galeria de fotos do ser gravadas e serão armazenadas no Google Drive. 125 126
Os aparelhos da Apple (iPhone e iPad) usam o sistema operacional iOS, que é proprietário e exclusivo para
esses aparelhos. O usuário possui uma conta Apple (no serviço iCloud) com e-mail e espaço gratuito de armazena-
mento on-line na nuvem. O usuário poderá comprar mais espaço de armazenamento no iCloud e produtos digitais
através do serviço iTunes, ou Books.
Os aplicativos para sistemas iOS estão disponíveis na App Store, possibilitando o uso no aparelho ou combinando
com outros dispositivos (como o histórico de navegação do Google Chrome ou os documentos do Microsoft Office).
Os aparelhos que não são da Apple, como Samsung, Motorola e Xiaomi (entre muitos outros fabricantes), usam
o sistema operacional Android. O sistema Android é uma solução multiplataforma suportada pela Google, que
permite usar os recursos de hardware dos smartphones e tablets.
O usuário deverá ter uma conta associada, geralmente do Gmail (Google Contas), que também oferecerá um espaço
de armazenamento gratuito na nuvem da Google (serviço Google Drive, atualmente componente do Google One).
Os aplicativos para instalação estão disponíveis na Play Store (Google Play), possibilitando o uso no aparelho
ou combinando com outros dispositivos sincronizados. Além dos aplicativos, o usuário poderá baixar e comprar
Livros e Entretenimento (Filmes e Músicas).
A “memória interna” de um smartphone é utilizada para o armazenamento do sistema operacional, progra-
mas e dados do usuário. Ela é usada durante a operação do aparelho visando o armazenamento de informações
temporárias, como a memória RAM do computador e, também, para o armazenamento permanente de dados do
aparelho, como a memória permanente (HD ou SSD) do computador.
Os aparelhos portáteis costumam ser classificados em linhas de vendas como produtos de primeira linha
(Apple e Samsung), produtos de montadoras (Motorola e Nokia) e produtos similares (até mesmo com modelos Apps Categorias Pessoal Em alta Lançamentos

não habilitados pela ANATEL).


Um smartphone ou tablet poderá ter conectividade através de Wi-Fi (Wireless Fidelity), Bluetooth, conexão via Meus apps
USB, conexão via telefonia móvel. Além disso, alguns modelos oferecem NFC. Comprar

OPÇÃO DE CONECTIVIDADE CARACTERÍSTICAS


Jogos
Para conectar em roteadores e pontos de acesso Wi-Fi; permite a navegação na
Wi-Fi Crianças
Internet e acesso a dispositivos na rede local
Escolha dos editores
Para conectar com aparelhos próximos, como caixas de som, fones de ouvido,
Bluetooth
teclado e mouse sem fio; dispensam equipamentos adicionais para conexão Conta
Para conexão com o computador ou notebook, seja para carregar a bateria atra- Formas de pagamento Netflix Facebook Lite TikTok - Vídeos, Mu Spotify: Descubra m
USB vés da porta USB ou para transferência de dados (imagens e arquivos) entre os Minhas assinaturas Netflix, Inc. Facebook TikTok Pte. Ltd. Sportify AB
aparelhos
Resgatar
Com um chip de telefonia móvel, pode-se conectar o aparelho na Internet atra- Fonte: https://play.google.com/store/apps.
Telefonia móvel vés da rede de dados móveis em 3G, 4G ou 5G, de acordo com as configurações
disponíveis Os tablets possuem tela com dimensões maiores, se comparada a um smartphone, e alguns modelos possuem
caneta que auxilia na interação com a interface sensível ao toque.
Comunicação de Campo Próximo. Permite o uso de recursos de aproximação,
NFC (Near Field Communication) como troca de cartões de visita virtual, pagamentos associados ao cartão de
crédito ou débito, desbloqueio de catracas e portas, identificação do usuário etc.

Sistema de posicionamento global, que possibilita a localização do aparelho e


a operação de diversos aplicativos, como Mapas, delivery de produtos e Waze
GPS (Global Position System)
(trânsito). Alguns aparelhos combinam GPS com Wi-Fi para serviços de localiza-
ção com maior precisão

Por possuírem memória interna reduzida, alguns modelos oferecem a expansão através de cartões de memó-
ria SD (Secure Digital) adicionados em uma entrada compatível. Aparelhos sem possibilidade de expansão do
armazenamento podem usar outras técnicas para gerenciar o espaço disponível para o usuário.
Alguns sistemas operacionais de smartphones e tablets oferecem a opção de desinstalação de app’s (aplicati-
vos) que não estão sendo usados, mantendo-os na nuvem (associada a uma conta do usuário). Se determinado
app que foi desinstalado, por ter sido pouco utilizado, vir a ser executado, o sistema faz o download do programa
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

e restaura os dados pessoais, permitindo o uso. Em contrapartida, os computadores e notebooks, geralmente, ofe-
recem portas de expansão e slots adicionais.
Nos smartphones e tablets, a parte física, geralmente, é disponibilizada com configuração final. Isso significa iPad Pro 12,9 polegadas de tela, com teclado e touchpad.
que, se o usuário possui um aparelho de 32GB sem possibilidade de expansão por cartão de memória SD, porém
Fonte: https://www.pocket-lint.com/pt-br/tablets/reviews/apple/151545-revisao-do-ipad-pro-de-maca-2020-129.
precisa de mais espaço de armazenamento, deverá comprar um novo aparelho.
Atualmente, os aparelhos combinam muitas funcionalidades, tanto de hardware como de software, para ofe-
recer o maior número de recursos para o usuário. Múltiplas câmeras, softwares avançados de edição de imagens
e vídeos, além de milhares de app’s disponibilizados por desenvolvedores, fazem dos smartphones e tablets com- Os tablets possuem mercado consumidor corporativo e educacional, sendo poucas vendas para usuários finais
panheiros inseparáveis das pessoas, especialmente no ambiente corporativo. do tipo pessoal física. Vários projetos educacionais de prefeituras dos municípios distribuem tablets para os alu-
Os programas disponibilizados pelos desenvolvedores para os aparelhos estão associados à versão do sistema nos da rede pública.
operacional e aos recursos físicos de cada aparelho. Portanto, é possível encontrar app’s que não são compatíveis
com determinado modelo de aparelho, exigindo atualização do sistema operacional ou troca do modelo por outro
com configuração melhor.
127 128
Uma Breve Linha do Tempo

7.116 12.682
29/08/1983 29/07/2012

14.129
29/03/2021

12.527 13.460
18/11/2011 26/07/2017

Essencialmente, a Lei 14.129, de 2021, é a evolução de vários projetos de informatização do serviço público,
organizando as ações, determinando objetivos e atualizando as leis anteriores relacionadas ao tema. Ela alterou,
por exemplo, a Lei 7.116, de 1983, a qual assegura validade nacional às Carteiras de Identidade, regula sua expe-
dição e dá outras providências.
Samsung Galaxy Tab A com caneta SPen. As alíneas “g” e “h”, bem como os §§ 1º, 2º e 3º consistem nos tópicos alterados. Vejamos:

Fonte: https://www.mercadolivre.com.br/tablet-samsung-galaxy-tab-a-con-s-pen-2016-sm-p580-101-16gb-black-com-3gb-de-memoria-ram/p/ Lei 7.116, de 1983


MLB14769890. Art. 3º [...]
O acesso aos dispositivos poderá ser realizado de diferentes formas, de acordo com o hardware e o software g) assinatura do dirigente do órgão expedidor;
disponíveis no aparelho. Vejamos: h) número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF);
§ 1º A inclusão do número de inscrição no CPF na Carteira de Identidade, conforme disposto na alínea “h” do caput
z Login e senha: cadastro com e-mail e senha do correio eletrônico para acesso; deste artigo, ocorrerá sempre que o órgão de identificação tiver acesso a documento comprobatório ou à base de
z PIN: identificação numérica para acesso (ex.: senha); dados administrada pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.
z PIN visual: desenho de uma forma geométrica, interligando pontos na tela ou imagens escolhidas pelo usuário; § 2º A incorporação do número de inscrição no CPF à Carteira de Identidade será precedida de consulta e de valida-
ção com a base de dados administrada pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.
z Reconhecimento facial: utiliza a câmera frontal do aparelho para identificar o usuário através de caracterís-
§ 3º Na hipótese de o requerente da Carteira de Identidade não estar inscrito no CPF, o órgão de identificação reali-
ticas de biometria previamente cadastradas no aparelho;
zará a sua inscrição, caso tenha autorização da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil.
z Leitura de impressão digital: alguns aparelhos oferecem leitor de impressão digital, para liberar o acesso.
A Lei 14.129, de 2021, também alterou a Lei 12.527, de 2011 (Lei de Acesso à Informação), que regula o acesso
Os aparelhos disponibilizam assistentes virtuais, que interagem com o usuário, possibilitando seu acesso a infor- a informações previsto no inciso XXXIII do art. 5º, no inciso II, § 3º, do art. 37, e no § 2º, art. 216, da Constituição
mações, previsão do tempo, agenda interna, recursos instalados, execução de aplicativos específicos com interativi- Federal. Os §§ 1º e 2º, do art. 12 (Capítulo III, Seção I — Do Pedido de Acesso) constituem os dispositivos alterados.
dade etc. Nos aparelhos da Apple, é a assistente Siri e, nos aparelhos com Android, é o Google Assistente. Para acionar Vejamos:
o assistente virtual, pode-se pressionar um botão previamente configurado ou falar uma frase que o “desperte” do
modo stand by. Lei nº 12.527, de 2011
O espaço de armazenamento interno do smartphone, mesmo com a possibilidade de expansão com cartão SD, Art. 12 O serviço de busca e de fornecimento de informação é gratuito.
armazena os dados e aplicativos instalados no aparelho. Os dados do usuário, especialmente fotos e vídeos obtidos § 1º O órgão ou a entidade poderá cobrar exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento dos custos dos ser-
com a câmera do aparelho, ocupam espaço interno, que poderá ser liberado. Geralmente, o aparelho oferece, pelo viços e dos materiais utilizados, quando o serviço de busca e de fornecimento da informação exigir reprodução de
sistema operacional, o armazenamento na nuvem para fotos, vídeos e documentos do usuário. documentos pelo órgão ou pela entidade pública consultada.
Além disso, os dados de aplicativos também podem ser copiados para a nuvem, como o backup de conversas do § 2º Estará isento de ressarcir os custos previstos no § 1º deste artigo aquele cuja situação econômica não lhe per-
WhatsApp. Após configurado, será realizado o backup do tipo espelhamento. Deste modo, os mesmos dados exis- mita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos termos da Lei nº 7.115, de 29 de agosto
de 1983.
tentes no aparelho estarão duplicados na nuvem (Internet), então, se uma informação é removida do aparelho,
ela poderá ser removida da nuvem após confirmação e, se uma informação é removida da nuvem, ela poderá ser
A referida norma também alterou a Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, além de revogar a Lei nº 11.111,
removida do aparelho, liberando espaço de armazenamento interno.
de 5 de maio de 2005, e dispositivos da Lei nº 8.159, de 8 de janeiro de 1991, e dar outras providências. Ademais,
Por fim, vale mencionar um dos principais recursos associados aos portáteis, que é a geolocalização. A partir de
alterou o art. 3º, da Lei 12.682, de 2012, a qual dispõe sobre a elaboração e o arquivamento de documentos em
sinais recebidos do sistema de posicionamento global (GPS) e até de informações combinadas de pontos de acesso ao
meios eletromagnéticos. Vejamos:
Wi-Fi, os aparelhos permitem operar uma série de aplicativos baseados em geolocalização, como mapas para loca-
lização e trânsito, aplicativos de delivery, registro das coordenadas geográficas no EXIF das fotos e vídeos, registro Lei 12.682, de 2012
de localização do usuário (mostrando por onde ele andou com o aparelho), além da funcionalidade “Localizar meu Art. 3º O processo de digitalização deverá ser realizado de forma a manter a integridade, a autenticidade e, se neces-
aparelho”. Essa última se refere aos recursos que permitem rastrear um aparelho perdido ou roubado, informando sário, a confidencialidade do documento digital, com o emprego de assinatura eletrônica.
a localização aproximada baseada nos últimos registros do GPS e Wi-Fi dele — no iPhone, é “Buscar iPhone” e, no
Android, é “Encontre meu Dispositivo”. A Lei 14.129, de 2021, alterou, ainda, a Lei 13.460, de 2017, que dispõe sobre a participação, proteção e defesa
dos direitos do usuário dos serviços públicos da administração pública. Foram incluídos o § 6º, do art. 7º (Capítulo
II — Dos Direitos Básicos e Deveres dos Usuários), bem como caput e parágrafos do art. 10-A (Capítulo III — Das
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Manifestações dos Usuários de Serviços Públicos).


SERVIÇOS PÚBLICOS DIGITAIS
Lei 13.460, de 2017
Art. 7º [...]
LEI Nº 14.129, DE 29 DE MARÇO DE 2021
§ 6º Compete a cada ente federado disponibilizar as informações dos serviços prestados, conforme disposto nas suas
Cartas de Serviços ao Usuário, na Base Nacional de Serviços Públicos, mantida pelo Poder Executivo federal, em
A Lei nº 14.129, de 2021, tornou-se conhecida como “Lei do Governo Digital”. Sancionada em 29 de março de formato aberto e interoperável, nos termos do regulamento do Poder Executivo federal.
2021, suas regras entraram em vigência após 90 dias no âmbito da União. A finalidade dessa norma é promover a [...]
digitalização completa dos serviços públicos oferecidos à sociedade, para reduzir os custos através da automatiza- Art. 10-A Para fins de acesso a informações e serviços, de exercício de direitos e obrigações ou de obtenção de bene-
ção de uma série de procedimentos. As novas regras aplicam-se à administração direta dos três poderes, incluindo fícios perante os órgãos e as entidades federais, estaduais, distritais e municipais ou os serviços públicos delegados,
Tribunais de Contas e Ministério Público, tanto na esfera federal quanto na estadual e na municipal. a apresentação de documento de identificação com fé pública em que conste o número de inscrição no Cadastro de
Os serviços públicos digitais serão acessados por uma plataforma única (gov.br a nível federal), com identi- Pessoas Físicas (CPF) será suficiente para identificação do cidadão, dispensada a apresentação de qualquer outro
ficação por meio do número do CPF (Cadastro de Pessoa Física) ou CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica). documento.
O portal Gov.br permite acesso rápido aos Órgãos do Governo, Legislação, Acesso à Informação e Acessibilidade § 1º Os cadastros, os formulários, os sistemas e outros instrumentos exigidos dos usuários para a prestação de servi-
ço público deverão disponibilizar campo para registro do número de inscrição no CPF, de preenchimento obrigatório
Digital. 129 130
para cidadãos brasileiros e estrangeiros residentes Serviços”, onde os cidadãos podem contribuir com acesso a dados pessoais e aos seus contratos de tra- que não prestem serviço público”, portanto a letra
no Brasil, que será suficiente para sua identifica- sugestões, cadastro e atualização de serviços, melho- balho, que estão registrados na Carteira de Traba- E está errada. Por fim, conforme os incisos I e VIII,
ção, vedada a exigência de apresentação de qual- ramento do texto para uma linguagem simples, con- lho e Previdência Social; do art. 3º, “São princípios e diretrizes do Governo
quer outro número para esse fim. sultar informativos e participar de cursos pela Escola z CPF Digital – categoria Utilidades: o CPF Digital Digital e da eficiência pública: I - a desburocratiza-
§ 2º O número de inscrição no CPF poderá ser Virtual da ENAP (disponível em https://www.escola- oferece ao cidadão serviços vinculados ao seu CPF, ção, a modernização, o fortalecimento e a simplifi-
declarado pelo usuário do serviço público, desde virtual.gov.br). junto a RFB com uso de validação biométrica, dis- cação da relação do poder público com a sociedade,
que acompanhado de documento de identificação Atualmente, os serviços mais acessados são: ponível apenas para detentores de CNH; mediante serviços digitais, acessíveis inclusive por
com fé pública, nos termos da lei.
z Anatel Serviço Móvel – categoria Referência: mos- dispositivos móveis; e VIII - o uso da tecnologia para
§ 3º Ato de cada ente federativo ou Poder poderá
dispor sobre casos excepcionais ao previsto no
z Consultar CPF: serve para consultar a situação, tra as antenas (estações) de telefonia móvel em otimizar processos de trabalho da administração
caput deste artigo. cadastrar, emitir o comprovante, consultar infor- cada município e apresenta informações sobre as pública. Resposta: Letra D.
mações que constam no seu CPF ou confirmar a tecnologias disponíveis e a qualidade dos serviços
Em síntese, a Lei 14.129, de 2021, procura promo- autenticidade de comprovante de CPF; de voz e de dados de cada prestadora; Referências Bibliográficas
ver a completa digitalização dos serviços públicos z Sacar o Abono Salarial: o benefício do Abono z Gov.br – categoria Utilidades: acesso aos servi-
brasileiros que são oferecidos à sociedade, reduzindo Salarial no valor máximo de 1 salário-mínimo é ços, reconhecimento facial, prova de vida digital, AGÊNCIA BRASIL. Portal único do governo já está
custos pela automatização de uma série de procedi- disponibilizado automaticamente, todos os anos, recebimento de notificações e assinar documentos disponível na internet. 2009. Disponível em https://
mentos. Com a digitalização, será possível a universa- aos(às) trabalhadores(as) de empresas públicas e eletrônicos. agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-07/por-
lização do acesso aos serviços públicos, pois, conforme privadas que receberam, em média, até 2 salários-
tal-unico-do-governo-ja-esta-disponivel-na-internet.
mencionado, as regras se aplicam à administração -mínimos de remuneração nos últimos 12 meses; Entre os aplicativos, o Gov.br é o mais importan- Acesso em: 5 dez. 2021.
direta dos três poderes, incluindo os Tribunais de z Certificado Nacional de Vacinação COVID-19: te, pois ele é usado para permitir acesso aos demais
Contas, e o Ministério Público, em âmbito federal, o Ministério da Saúde disponibiliza, por meio do serviços. Através desse app, o usuário faz login pela BRASIL. Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011.
estadual e municipal. Conecte SUS Cidadão, a possibilidade de o cidadão biometria do celular (dispensando a digitação de Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
A finalidade do governo digital é que a socieda- visualizar, salvar e imprimir o seu certificado; senhas), visualiza, atualiza e compartilha seus dados ato2011-2014/2011/lei/l12527.htm. Acesso em: 5
de possa emitir certidões e atestados com rapidez e z Obter passaporte: serve para preencher o for- e documentos digitais, acompanha o histórico de login dez. 2021.
facilidade, além de permitir a interação necessária mulário, pagar boleto, agendar atendimento e no portal, gerencia as autorizações para os serviços
consultar andamento. No posto da Polícia Federal, BRASIL. Lei nº 12.682, de 9 de julho de 2012. Disponível
na relação cidadão-Administração Pública. Conforme que usam os dados de sua conta gov.br, entre outras
apresentar documentos e buscar o passaporte. funcionalidades. em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
alterações efetuadas na legislação anterior, a validade 2014/2012/lei/l12682.htm. Acesso em: 5 dez. 2021.
legal dos documentos enviados e recebidos ocorrerá Esse é um serviço híbrido, com parte online e par- Vejamos de que maneira
através de assinatura eletrônica. De acordo com as te presencial; BRASIL. Lei nº 13.460, de 26 de junho de 2017. Dis-
preferências do usuário, ele poderá ser comunicado, z Consultar restituição do Imposto de Renda 1. (Quadrix — 2021) Segundo a Lei nº 14.129/2021, que ponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_
notificado e intimado por meio eletrônico. (DIRPF): consultar a restituição solicitada através dispõe sobre os princípios, as regras e os instrumen- ato2015-2018/2017/lei/l13460.htm. Acesso em: 5
A legislação chegou em momento propício, com- do Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reem- tos para o governo digital e para o aumento da eficiên- dez. 2021.
binando com a estratégia de governo digital a ser bolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP). cia pública, assinale a alternativa correta.
executada entre os anos 2020 e 2022, objetivando BRASIL. Lei nº 14.129, de 29 de março de 2021. Dis-
a digitalização de 100% dos serviços públicos até o Na Galeria de Aplicativos, o usuário poderá aces- a) É necessária a prova do fato mesmo que este já tenha ponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-
final de 2022. A legislação garante mais estabilidade sar rapidamente o link para download do app na res- sido comprovado pela apresentação de documento ou -14.129-de-29-de-marco-de-2021-311282132. Acesso
para a política pública do governo digital, procurando pectiva loja de aplicativos (Google Play Store ou Apple de informação válida. em: 5 dez. 2021.
melhorar a posição do país no ranking da ONU. App Store). Entre os aplicativos mais baixados, temos: b) A Lei nº 14.129/2021 aplica-se aos órgãos da adminis- GOVERNO FEDERAL. SIORG — Sistema de Informa-
Um estudo publicado pela ONU (Organização das tração pública direta federal, não incluindo o Ministé- ções Organizacionais. Disponível em: https://siorg.
Nações Unidas) em 2020 coloca o Brasil em 54º no z MEI (Microempreendedor Individual) — categoria rio Público da União.
Negócios: realização da declaração anual do MEI planejamento.gov.br/siorg-cidadao-webapp/pages/
ranking mundial de governos digitais entre 194 países c) A Lei nº 14.129/2021 impõe-se apenas ao governo listar_orgaos_estruturas/listar_orgaos_estruturas.jsf.
e em 20º em serviços públicos ofertados de maneira (DASN-SIMEI); federal.
z Conecte SUS — categoria Medicina: certificação de Acesso em: 5 dez. 2021.
online. d) A desburocratização, a modernização, o fortalecimen-
vacinação de COVID-19, caderneta de vacinação, to e a simplificação da relação do Poder Público com
cartão SUS e informações sobre saúde pública;
O SITE GOV.BR
z ENEM — INEP — categoria Educação: acesso às
a sociedade, mediante serviços digitais, acessíveis
inclusive por dispositivos móveis, correspondem a
HORA DE PRATICAR!
Organizado hierarquicamente, o site/portal ofere- notas e gabarito das provas realizadas; princípios previstos na Lei n° 14.129/2021.
z Meu INSS — Central de Serviços — categoria Pro- 1. (CEBRASPE-CESPE 2021) Julgue o próximo item, rela-
ce acesso aos Serviços, Aplicativos, Notícias e Dados e) A burocracia e o uso da tecnologia para otimizar pro-
dutividade: o aplicativo Meu INSS permite que tivos a noções de sistema operacional.
do Governo Federal. Foi definido por decreto, com cessos de trabalho da Administração Pública corres-
você: No Windows 10, é possível organizar arquivos e pastas
estimativa de economia de R$ 100 milhões por ano, pondem a princípios previstos na Lei nº 14.129/2021.
em bibliotecas, que consistem em contêineres virtuais
os quais seriam gastos com a manutenção de milhares
„ Peça um benefício ou serviço e acompanhe o para o conteúdo dos usuários no computador local.
de sites individuais — trata-se do Decreto nº 9.756, de Conforme o inciso I, art. 3º, da Lei nº 14.129/2021,
11 de abril de 2019, que institui o Portal Único “gov. andamento do pedido; “São princípios e diretrizes do Governo Digital e
„ Solicite aposentadoria; ( ) CERTO  ( ) ERRADO
br” e dispõe sobre as regras de unificação dos canais da eficiência pública: I - a desburocratização, a
digitais do Governo Federal. „ Calcule quanto tempo falta para aposentar; modernização, o fortalecimento e a simplifica-
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

Os serviços poderão ser acessados por categorias, „ Tire extratos como imposto de renda, paga- ção da relação do poder público com a sociedade, 2. (CEBRASPE–CESPE — 2021) No que se refere ao sis-
por Estados (Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Goiás, mento de benefícios, contribuição no CNIS mediante serviços digitais, acessíveis inclusive por tema operacional Linux, julgue o item a seguir.
Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Cata- (Cadastro Nacional de Informações Sociais), dispositivos móveis; [...]”. Conforme o inciso XIII, O comando cp -v possibilita a cópia de arquivos e mos-
rina e Tocantins) ou por Órgãos (Advocacia Geral da empréstimos consignados; do art. 3º, “[...] a vedação de exigência de prova de tra o que está sendo copiado durante a execução.
União, Agências Nacionais, Banco Central do Brasil, „ Solicite declaração de recebimento de benefí- fato já comprovado pela apresentação de documen-
Centros Federais de Educação Tecnológica, Forças cio do INSS; to ou de informação válida; [...]”, assim, a letra B ( ) CERTO  ( ) ERRADO
Armadas, Fundações Universidade, Institutos Fede- „ Agende perícia médica; está errada. Segundo o art. 2º, “Esta Lei aplica-se:
rais, Ministérios, Secretarias, Superintendências e „ Atualize seus dados de cadastro; 3. (CEBRASPE-CESPE — 2021) Acerca do Microsoft Offi-
I - aos órgãos da administração pública direta fede-
Universidades Federais). „ Solicite outros serviços. ce, julgue o item que se segue.
ral, abrangendo os Poderes Executivo, Judiciário e
De acordo com os indicadores do final de 2021, são Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União, É possível inserir uma tabela em formato .xls em um
mais de 4.900 serviços disponíveis no portal gov.br, z Carteira de Trabalho Digital – categoria Utilidades: e o Ministério Público da União; [...]”, então a letra documento Word e editá-la nesse mesmo documento
sendo mais de 70% totalmente digitais, com aproxima- aplicativo que tem como finalidade principal dar C está errada. Conforme o § 1º, do art. 2º, “Esta Lei utilizando a barra de ferramentas do Excel.
damente 60% de avaliações positivas. Essas tendem a ao cidadão uma ferramenta digital para acompa- não se aplica a empresas públicas e sociedades de
aumentar, pois o portal oferece o “Guia de Edição de nhar, de modo facilitado, a sua vida laboral, tendo 131 132 ( ) CERTO  ( ) ERRADO
economia mista, suas subsidiárias e controladas,
4. (CEBRASPE-CESPE — 2021) Acerca do Microsoft Offi- 10. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Com relação aos pro- 7. (CEBRASPE-CESPE — 2021) A respeito de segurança
tocolos web e ao navegador Mozilla Firefox em sua 15 ERRADO
ce, julgue o item seguinte. da informação, julgue o item a seguir.
Considere que um usuário tenha digitado, no Excel versão mais atual, julgue o item seguinte. No Mozilla Um worm é um programa capaz de se propagar envian- 16 ERRADO
2016, a tabela ilustrada a seguir. Nessa situação hipo- Firefox, para exibir a janela no modo tela inteira, é sufi- do cópias de si mesmo para outros computadores em
ciente clicar, sucessivamente, o botão , localizado uma rede. 17 CERTO
tética, se esse usuário digitar a fórmula =CONT.VALO-
RES(B1:B4) na célula B5, o resultado será 4. no lado direito da barra de ferramentas, e, entre as 18 CERTO
( ) CERTO  ( ) ERRADO
opções na lista disponibilizada, o botão .
19 CERTO
( ) CERTO  ( ) ERRADO 18. (CEBRASPE-CESPE 2018) No item seguinte, referen-
te a conceitos de organização e de gerenciamento de 20 CERTO

11. (CEBRASPE-CESPE — 2021) A respeito de programas informações e segurança da informação, é apresenta-


de navegação, julgue o próximo item. da uma situação hipotética, seguida de uma assertiva
O navegador Chrome permite a sincronização de a ser julgada.
dados, como histórico, favorito e senhas, a partir da Mateus tem em seu computador o Windows 10 e um ANOTAÇÕES
conta Google do usuário. firewall pessoal instalado que funciona corretamente.
Nessa situação, embora esteja funcionando corre-
( ) CERTO  ( ) ERRADO tamente, o firewall não é suficiente para conter vírus
( ) CERTO  ( ) ERRADO e(ou) perdas de arquivos devidas a eventual falta de
12. (CEBRASPE-CESPE — 2015) Julgue o próximo item, becape.
5. (CEBRASPE-CESPE — 2021) A respeito do Microsoft relativo a informática.
Office, julgue o item que se segue. O Outlook Express é um programa de email que permi- ( ) CERTO  ( ) ERRADO
Arquivos com extensões do tipo .pptx podem ser mani- te, entre outras opções, utilizar o calendário para agen-
dar compromissos e lembretes e marcar reuniões 19. (CEBRASPE-CESPE) A respeito de segurança da infor-
pulados pelo Microsoft Powerpoint para Office 365.
com outros usuários. mação, julgue o item a seguir.
Para prevenir ações de programas que, de forma mali-
( ) CERTO  ( ) ERRADO
( ) CERTO  ( ) ERRADO ciosa, monitoram atividades de um sistema e enviam
as informações coletadas a terceiros, o usuário deve
6. (CEBRASPE-CESPE – 2016) Com relação a informáti- utilizar um software de anti-spyware.
13. (CEBRASPE-CESPE — 2016) Acerca de conceitos de
ca, julgue o item que se segue.
redes de computadores, aplicativos e procedimentos
Para se editar o cabeçalho de um documento no Writer, de Internet, julgue o item subsequente. ( ) CERTO  ( ) ERRADO
deve-se clicar o topo da página para abrir o espaço para No catálogo de endereços das versões mais recentes
edição. Por limitações técnicas desse editor de textos, do Mozilla Thunderbird, não se pode inserir dois usuá- 20. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Com relação à cópia de
não é possível colar textos ou imagens nesse espaço. rios com o mesmo email. segurança (becape.), julgue o item.
As cópias de dados devem ser mantidas em local
( ) CERTO  ( ) ERRADO ( ) CERTO  ( ) ERRADO seguro, sendo necessário que, mesmo em acesso
local ou remoto, elas fiquem resguardadas de pessoal
7. (CEBRASPE-CESPE — 2015) Julgue o item a seguir, 14. (CEBRASPE-CESPE — 2021) Com relação a computa- não autorizado e de agentes naturais como calor, poei-
referente à instalação de ferramentas de escritório e ção em nuvem, julgue o item a seguir. ra e umidade.
ao suporte para essas ferramentas. O aumento ou a redução rapidamente na capacidade de
A ferramenta CALC, da suíte Apache OpenOffice 4.1, recursos computacionais como processador sob deman- ( ) CERTO  ( ) ERRADO
é nativa do Linux, razão por que não pode ser insta- da, é uma característica para serviços de cloud computing.
lada em sistemas Windows. Isso se deve, em parte, 9 GABARITO
( ) CERTO  ( ) ERRADO
à incompatibilidade da arquitetura dessa ferramenta
com sistemas de arquivos NTFS. 1 CERTO
15. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Julgue o item seguinte, a
respeito da versão mais atual do programa de navega-
( ) CERTO  ( ) ERRADO ção Chrome e dos mecanismos de busca avançada no 2 CERTO
Google. 3 CERTO
8. (CEBRASPE-CESPE—2017) Julgue o item a seguir, Em uma pesquisa por meio do Google, o uso da
acerca de noções básicas de informática. expressão “concurso fub” –”nível médio”, incluindo as 4 CERTO
No BrOffice Impress, a opção de duplicar um eslaide aspas duplas, permite encontrar informações somen-
te dos concursos de nível médio da FUB que estiverem 5 CERTO
editado permite que, dentro de uma apresentação,
seja criado um novo eslaide com o mesmo estilo e a disponíveis na Internet. 6 ERRADO
NOÇÕES DE INFORMÁTICA

mesma estrutura do eslaide editado, mas com conteú-


do vazio. ( ) CERTO  ( ) ERRADO 7 ERRADO

8 ERRADO
( ) CERTO  ( ) ERRADO 16. (CEBRASPE-CESPE — 2017) Com relação aos con-
ceitos básicos e modos de utilização de tecnologias, 9 ERRADO
ferramentas, aplicativos e procedimentos associados
9. (CEBRASPE-CESPE — 2021) Com relação aos concei- 10 CERTO
à Internet e à intranet, julgue o próximo item.
tos básicos de informática, julgue o item que se segue.
Embora exista uma série de ferramentas disponíveis
As intranets são redes que permitem utilizar as tec- 11 CERTO
na Internet para diversas finalidades, ainda não é pos-
nologias de Internet para conectar, por exemplo, uma sível extrair apenas o áudio de um vídeo armazenado 12 CERTO
empresa com seus clientes ou fornecedores, por meio na Internet, como, por exemplo, no Youtube (http://
de VPNs (virtual private network). www.youtube.com). 13 ERRADO

14 CERTO
( ) CERTO  ( ) ERRADO ( ) CERTO  ( ) ERRADO 133 134
Art. 3º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se: II - integralidade, compreendida como o conjunto Art. 8º Exercem a titularidade dos serviços públi-
I - saneamento básico: conjunto de serviços de atividades e componentes de cada um dos diver- cos de saneamento básico:
públicos, infraestruturas e instalações opera- sos serviços de saneamento que propicie à popu- I - os Municípios e o Distrito Federal, no caso de
cionais de: lação o acesso a eles em conformidade com suas interesse local;
a) abastecimento de água potável: constituído necessidades e maximize a eficácia das ações e dos II - o Estado, em conjunto com os Municípios que
LEGISLAÇÃO E NORMAS pelas atividades e pela disponibilização e manu-
tenção de infraestruturas e instalações operacio-
resultados;
III - abastecimento de água, esgotamento sanitá-
compartilham efetivamente instalações operacio-
nais integrantes de regiões metropolitanas, aglo-

AMBIENTAIS nais necessárias ao abastecimento público de água merações urbanas e microrregiões, instituídas por
rio, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos lei complementar estadual, no caso de interesse
potável, desde a captação até as ligações prediais e
realizados de forma adequada à saúde pública, à comum.
seus instrumentos de medição;
b) esgotamento sanitário: constituído pelas ati- conservação dos recursos naturais e à proteção do
vidades e pela disponibilização e manutenção de meio ambiente; A Lei nº 11.445/07, ainda no art. 8º, estabelece que o
infraestruturas e instalações operacionais neces- IV - disponibilidade, nas áreas urbanas, de serviços exercício da titularidade dos serviços de saneamento po-
LEGISLAÇÃO AMBIENTAL FEDERAL sárias à coleta, ao transporte, ao tratamento e à de drenagem e manejo das águas pluviais, trata- derá ser realizado, também, por gestão associada, me-
APLICADA disposição final adequados dos esgotos sanitários, mento, limpeza e fiscalização preventiva das redes, diante consórcio público ou convênio de cooperação.
desde as ligações prediais até sua destinação final adequados à saúde pública, à proteção do meio
ART. 225 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 para produção de água de reuso ou seu lança- ambiente e à segurança da vida e do patrimônio § 1º O exercício da titularidade dos serviços de
mento de forma adequada no meio ambiente; público e privado; saneamento poderá ser realizado também por
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: V - adoção de métodos, técnicas e processos que gestão associada, mediante consórcio público ou
A Constituição Federal de 1988 – CF/88–, no art. 225, constituídos pelas atividades e pela disponibiliza- considerem as peculiaridades locais e regionais; convênio de cooperação, nos termos do art. 241
§ 3º, assegurou a tríplice responsabilidade ambiental ção e manutenção de infraestruturas e instalações da Constituição Federal, observadas as seguintes
VI - articulação com as políticas de desenvolvimen-
ao definir que: operacionais de coleta, varrição manual e meca- disposições:
to urbano e regional, de habitação, de combate à
nizada, asseio e conservação urbana, transporte, I - fica admitida a formalização de consórcios inter-
pobreza e de sua erradicação, de proteção ambien-
Art. 225 [...] transbordo, tratamento e destinação final ambien- municipais de saneamento básico, exclusivamente
tal, de promoção da saúde, de recursos hídricos e
§ 3º As condutas e atividades consideradas lesivas talmente adequada dos resíduos sólidos domicilia- composto de Municípios, que poderão prestar o ser-
outras de interesse social relevante, destinadas viço aos seus consorciados diretamente, pela insti-
ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas res e dos resíduos de limpeza urbana; e
d) drenagem e manejo das águas pluviais urba- à melhoria da qualidade de vida, para as quais o tuição de autarquia intermunicipal;
físicas ou jurídicas, a sanções penais e administra-
nas: constituídos pelas atividades, pela infraestru- saneamento básico seja fator determinante; II - os consórcios intermunicipais de saneamen-
tivas, independentemente da obrigação de reparar VII - eficiência e sustentabilidade econômica;
tura e pelas instalações operacionais de drenagem to básico terão como objetivo, exclusivamente, o
os danos causados. VIII - estímulo à pesquisa, ao desenvolvimento e financiamento das iniciativas de implantação de
de águas pluviais, transporte, detenção ou reten-
ção para o amortecimento de vazões de cheias, à utilização de tecnologias apropriadas, conside- medidas estruturais de abastecimento de água
Portanto, a responsabilidade, em matéria ambien- tratamento e disposição final das águas pluviais radas a capacidade de pagamento dos usuários, potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana,
tal, tem status constitucional, podendo ser aplicada a drenadas, contempladas a limpeza e a fiscalização a adoção de soluções graduais e progressivas e a manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo de
pessoas físicas e jurídicas. preventiva das redes; melhoria da qualidade com ganhos de eficiência e águas pluviais, vedada a formalização de contra-
to de programa com sociedade de economia mista
redução dos custos para os usuários;
ou empresa pública, ou a subdelegação do serviço
LEI Nº 11.445/2007 (LEI NACIONAL DE A Lei estabelece, ainda, que os recursos hídricos IX - transparência das ações, baseada em sistemas
prestado pela autarquia intermunicipal sem prévio
SANEAMENTO) não integram os serviços de saneamento básico. de informações e processos decisórios instituciona- procedimento licitatório.
Embora sejam um insumo importante para esses ser- lizados; § 2º Para os fins desta Lei, as unidades regionais de
A Lei nº 11.445/07 estabelece as diretrizes nacionais viços, a sua utilização está sujeita à outorga do direito X - controle social; saneamento básico devem apresentar sustentabili-
para o Saneamento Básico e a Política Federal de Sanea- de uso de recursos hídricos. XI - segurança, qualidade, regularidade e continui- dade econômico-financeira e contemplar, preferen-
mento Básico, apresentando determinações fundamen- dade; cialmente, pelo menos 1 (uma) região metropolita-
Art. 4º Os recursos hídricos não integram os servi- XII - integração das infraestruturas e dos serviços na, facultada a sua integração por titulares dos ser-
tais para a gestão dos serviços públicos de saneamento.
ços públicos de saneamento básico. com a gestão eficiente dos recursos hídricos; viços de saneamento.
Por consequência, essa lei se relaciona com a gestão Parágrafo único. A utilização de recursos hídricos XIII - redução e controle das perdas de água, inclu-
dos recursos hídricos e dos resíduos sólidos. na prestação de serviços públicos de saneamento O titular dos serviços públicos de saneamento
sive na distribuição de água tratada, estímulo à
Sabe-se que o saneamento é fundamental para a básico, inclusive para disposição ou diluição de básico – seja ele Município, Distrito Federal, Estado,
racionalização de seu consumo pelos usuários e
sustentabilidade dos recursos ambientais. Contudo, o esgotos e outros resíduos líquidos, é sujeita a outor- Consórcio Intermunicipal ou Convênio de Cooperação
fomento à eficiência energética, ao reuso de efluen-
Brasil ainda apresenta uma infraestrutura de serviços ga de direito de uso, nos termos da Lei nº 9.433, de – deverá definir a entidade responsável pela regula-
8 de janeiro de 1997, de seus regulamentos e das tes sanitários e ao aproveitamento de águas de
públicos de saneamento muito aquém do necessário. chuva; ção e fiscalização desses serviços, independentemente
legislações estaduais. da modalidade de sua prestação, nos termos do § 5º
De acordo com o IBGE1, em 2017, 60,3% dos municí- XIV - prestação regionalizada dos serviços, com vis-
do art. 8º.
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

pios contavam com sistema de esgotamento sanitá- tas à geração de ganhos de escala e à garantia da
Princípios para a Prestação de Serviços Públicos de A prestação dos serviços públicos de saneamento
rio e 99,6% com sistema de abastecimento de água. A Saneamento universalização e da viabilidade técnica e econômi-
básico por entidade que não integre a administração
diferença entre o abastecimento e a coleta de esgoto co-financeira dos serviços;
do titular depende da celebração de contrato de con-
demonstra o tamanho do impacto ambiental que a A Lei apresenta princípios para a prestação de ser- XV - seleção competitiva do prestador dos serviços;
cessão, mediante prévia licitação, nos termos do art.
ausência de saneamento em quase 40% dos municí- viços públicos de saneamento que se alinham com a e
175 da Constituição Federal, vedada a sua disciplina
pios brasileiros vem causando. exigência constitucional de eficiência na prestação XVI - prestação concomitante dos serviços de abas-
mediante contrato de programa, convênio, termo de
Em razão disso, em 2020 a Lei nº 11.445/07 sofreu dos serviços públicos, a fim de garantir que os servi- tecimento de água e de esgotamento sanitário.
parceria ou outros instrumentos de natureza precária.
alterações por meio da Lei nº 14.026/2020. O diploma ços sejam prestados com qualidade, confiabilidade,
legal foi atualizado no intuito de aperfeiçoar a gestão a um custo adequado e, ainda, de forma sustentável Titularidade dos Serviços Públicos de Saneamento Art. 10-A Os contratos relativos à prestação dos
do saneamento, permitindo concessões e definindo com vistas à preservação do meio ambiente e conser- serviços públicos de saneamento básico deverão
vação dos recursos ambientais. A titularidade da prestação de um serviço público conter, expressamente, sob pena de nulidade, as
a titularidade e a fiscalização dos serviços de sanea-
sempre é da Administração Pública, podendo a execu- cláusulas essenciais previstas no art. 23 da Lei nº
mento básico. 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, além das seguin-
Art. 2º Os serviços públicos de saneamento básico ção desse serviço ser transferida a um particular. Em
Um dos pontos atualizados pela Lei nº 14.026/20 foi serão prestados com base nos seguintes princípios tes disposições:
regra, pelos serviços de saneamento, os entes respon-
a definição de saneamento básico exposta no texto do fundamentais: I - metas de expansão dos serviços, de redução de
sáveis são os Municípios e o Distrito Federal, visando o
art. 3º, apresentando conceitos mais alinhados com a I - universalização do acesso e efetiva prestação do perdas na distribuição de água tratada, de quali-
interesse local. Os Estados somente serão responsáveis dade na prestação dos serviços, de eficiência e de
gestão ambiental e de recursos hídricos. serviço;
no caso de compartilhamento de instalações em regiões uso racional da água, da energia e de outros recur-
1  IBGE. Pesquisa nacional de saneamento básico 2017: abastecimento de água e esgotamento sanitário. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. 135 136 metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões. sos naturais, do reúso de efluentes sanitários e do
aproveitamento de águas de chuva, em conformi- da prestação dos serviços públicos de saneamento I - diagnóstico da situação e de seus impactos nas Dica
dade com os serviços a serem prestados; básico; condições de vida, utilizando sistema de indica-
II - possíveis fontes de receitas alternativas, com- III - definir os parâmetros a serem adotados para a dores sanitários, epidemiológicos, ambientais e Em síntese, o Plano de Saneamento Básico:
plementares ou acessórias, bem como as provenien- garantia do atendimento essencial à saúde pública, socioeconômicos e apontando as causas das defi- � Deverá ser aprovado por atos dos titulares;
tes de projetos associados, incluindo, entre outras, inclusive quanto ao volume mínimo per capita de
ciências detectadas; � Poderá ser elaborado com base em estudos
a alienação e o uso de efluentes sanitários para a água para abastecimento público, observadas as fornecidos pelos prestadores de serviço;
II - objetivos e metas de curto, médio e longo prazos
produção de água de reúso, com possibilidade de as normas nacionais relativas à potabilidade da água; � Deverá ser revisto periodicamente, em prazo
receitas serem compartilhadas entre o contratante IV - estabelecer os direitos e os deveres dos usuários para a universalização, admitidas soluções gra-
duais e progressivas, observando a compatibilida- não superior a 10 anos;
e o contratado, caso aplicável; V - estabelecer os mecanismos e os procedimentos
de controle social, observado o disposto no inciso de com os demais planos setoriais; � Deverá ser compatível com os planos de
III - metodologia de cálculo de eventual indeniza-
ção relativa aos bens reversíveis não amortizados IV do caput do art. 3º desta Lei; III - programas, projetos e ações necessárias para bacias hidrográficas;
por ocasião da extinção do contrato; e VI - implementar sistema de informações sobre os atingir os objetivos e as metas, de modo compatível � Deverá ser compatível com planos diretores
IV - repartição de riscos entre as partes, incluindo serviços públicos de saneamento básico, articulado com os respectivos planos plurianuais e com outros dos Municípios.
os referentes a caso fortuito, força maior, fato do com o Sistema Nacional de Informações em Sanea- planos governamentais correlatos, identificando
príncipe e álea econômica extraordinária. mento Básico (Sinisa), o Sistema Nacional de Infor- A participação pública é assegurada pela lei, com
possíveis fontes de financiamento;
mações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir) ampla divulgação das propostas dos Planos de Sanea-
e o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recur- IV - ações para emergências e contingências;
Para entendermos o parágrafo seguinte, devemos V - mecanismos e procedimentos para a avalia- mento Básico e realização de audiências ou consultas
ter em mente que, em termos gerais, a outorga é uma sos Hídricos (Singreh), observadas a metodologia públicas.
e a periodicidade estabelecidas pelo Ministério do ção sistemática da eficiência e eficácia das ações
autorização concedida por longo prazo (prazo máxi- Quando os Municípios possuírem população infe-
Desenvolvimento Regional; e programadas.
mo de 35 anos estabelecido pela Lei nº 9.433/1997). rior a 20.000 (vinte mil) habitantes, poderão apre-
VII - intervir e retomar a operação dos serviços §1º Os planos de saneamento básico serão aprova-
Sendo assim, vejamos o que dispõe o § 2º do art. 10-A: sentar planos simplificados, com menor nível de
delegados, por indicação da entidade reguladora, dos por atos dos titulares e poderão ser elaborados
nas hipóteses e nas condições previstas na legisla- detalhamento dos aspectos previstos no art. 19.
com base em estudos fornecidos pelos prestadores
§ 2º As outorgas de recursos hídricos atualmen- ção e nos contratos.
te detidas pelas empresas estaduais poderão ser de cada serviço. Regulação
segregadas ou transferidas da operação a ser con- § 2º A consolidação e compatibilização dos planos
Prestação Regionalizada de Serviços Públicos de
cedida, permitidas a continuidade da prestação do específicos de cada serviço serão efetuadas pelos A Lei 11.445/07 prevê a função de regulação dos
Saneamento Básico
serviço público de produção de água pela empre- respectivos titulares. serviços públicos de saneamento básico. Sendo a
sa detentora da outorga de recursos hídricos e a § 3º Os planos de saneamento básico deverão ser Administração Pública a titular dos serviços, pode-
assinatura de contrato de longo prazo entre esta Nos termos do art. 17, o serviço regionalizado de
compatíveis com os planos das bacias hidrográfi- rá transferir a execução a particulares por meio de
empresa produtora de água e a empresa operadora saneamento básico pode contemplar um ou mais
cas e com planos diretores dos Municípios em que contratos de concessão. Contudo é necessária a sua
da distribuição de água para o usuário final, com componentes do saneamento básico, com vistas à
otimização do planejamento e da prestação dos ser- estiverem inseridos, ou com os planos de desenvol- ação reguladora, ou seja, a sua capacidade de ema-
objeto de compra e venda de água.
viços, obedecendo a um plano regional de saneamen- vimento urbano integrado das unidades regionais nar determinações e limitações aos sujeitos que não
to básico elaborado para o conjunto de Municípios por eles abrangidas. fazem parte da Administração (os particulares), mas
A Lei ainda estabelece que, para os contratos em
atendidos. § 4º Os planos de saneamento básico serão revistos que estão vinculados a ela por meio de contrato.
vigor, incluídos aditivos e renovações, bem como
O plano regional de saneamento básico dispensa periodicamente, em prazo não superior a 10 (dez) Logo, a Administração, contando com a função
aqueles provenientes de licitação para prestação ou
a necessidade de elaboração e publicação de planos anos. de regulação desempenhada por entidade de nature-
concessão dos serviços públicos de saneamento bási-
municipais de saneamento básico e suas disposições § 5º Será assegurada ampla divulgação das propos- za autárquica, além de ser dotada de independência
co, estarão condicionados à comprovação da capa-
prevalecem sobre aquelas constantes dos planos tas dos planos de saneamento básico e dos estudos decisória e autonomia administrativa, orçamentária e
cidade econômico-financeira da contratada local às
municipais, quando existirem. Vejamos como dispõe que as fundamentem, inclusive com a realização de financeira, deverá atender aos princípios de transpa-
estruturas das formas de prestação regionalizada, nos
a literalidade da lei: audiências ou consultas públicas. rência, tecnicidade, celeridade e objetividade das deci-
termos do art. 10-B da Lei 11.445/07.
§ 6º A delegação de serviço de saneamento básico sões, tendo em vista o que dispõe o art. 21 dessa Lei.
Os novos contratos de prestação dos serviços
Art. 17 O serviço regionalizado de saneamento não dispensa o cumprimento pelo prestador do Para os serviços públicos de saneamento, a regula-
públicos de saneamento básico deverão definir
básico poderá obedecer a plano regional de sanea- ção tem os seguintes objetivos:
metas de universalização que garantam o atendi- respectivo plano de saneamento básico em vigor à
mento básico elaborado para o conjunto de Muni-
mento de 99% da população com água potável e de época da delegação.
cípios atendidos. Art. 22 São objetivos da regulação:
90% da mesma com coleta e tratamento de esgotos até § 1º O plano regional de saneamento básico poderá
§ 7º Quando envolverem serviços regionalizados,
I - estabelecer padrões e normas para a adequada
31 de dezembro de 2033, assim como metas quantitati- contemplar um ou mais componentes do saneamen- os planos de saneamento básico devem ser edita- prestação e a expansão da qualidade dos serviços
vas de não intermitência do abastecimento, de redução to básico, com vistas à otimização do planejamento dos em conformidade com o estabelecido no art. 14 e para a satisfação dos usuários, com observação
de perdas e de melhoria dos processos de tratamento. e da prestação dos serviços. desta Lei. das normas de referência editadas pela ANA;
Os contratos em vigor que não possuírem as metas de § 2º As disposições constantes do plano regional § 8º Exceto quando regional, o plano de saneamen- II - garantir o cumprimento das condições e metas
universalização dos serviços de saneamento terão até 31 de saneamento básico prevalecerão sobre aquelas estabelecidas nos contratos de prestação de servi-
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

to básico deverá englobar integralmente o territó-


de março de 2022 para viabilizar essa inclusão. constantes dos planos municipais, quando existirem. rio do ente da Federação que o elaborou. ços e nos planos municipais ou de prestação regio-
Nos serviços públicos de saneamento básico em que § 3º O plano regional de saneamento básico dispen- § 9º Os Municípios com população inferior a 20.000 nalizada de saneamento básico;
mais de um prestador execute atividade interdepen- sará a necessidade de elaboração e publicação de III - prevenir e reprimir o abuso do poder eco-
(vinte mil) habitantes poderão apresentar planos
dente com outra, a relação entre elas deverá ser regu- planos municipais de saneamento básico. nômico, ressalvada a competência dos órgãos
§ 4º O plano regional de saneamento básico poderá simplificados, com menor nível de detalhamento
lada por contrato e haverá entidade única encarregada integrantes do Sistema Brasileiro de Defesa da Con-
ser elaborado com suporte de órgãos e entidades dos aspectos previstos nos incisos I a V do caput corrência; e
das funções de regulação e de fiscalização. O titular dos
das administrações públicas federal, estaduais e deste artigo. IV - definir tarifas que assegurem tanto o equilí-
serviços de saneamento básico deve formular a políti-
municipais, além de prestadores de serviço. brio econômico-financeiro dos contratos quanto a
ca pública de saneamento básico de forma a:
Tendo em vista o exposto nos parágrafos do art. modicidade tarifária, por mecanismos que gerem
Planos de Saneamento Básico 19, um dos pontos de maior relevância diz respei- eficiência e eficácia dos serviços e que permitam
Art. 9º [...]
to ao fato de que os Planos de Saneamento Básico o compartilhamento dos ganhos de produtividade
I - elaborar os planos de saneamento básico, nos
Os titulares dos serviços de saneamento básico deve- com os usuários.
termos desta Lei, bem como estabelecer metas e devem ser revistos periodicamente, em prazo não
indicadores de desempenho e mecanismos de aferi- rão aprovar Planos de Saneamento Básico elaborados superior a 10 (dez) anos. Além disso, devem ser
ção de resultados, a serem obrigatoriamente obser- com base em estudos fornecidos pelos prestadores de A entidade reguladora dos serviços públicos de
compatíveis com os planos das bacias hidrográfi- saneamento básico, por sua vez, observadas as diretri-
vados na execução dos serviços prestados de forma cada serviço, de forma a contemplar o seguinte escopo:
cas e com planos diretores dos Municípios em que zes determinadas pela ANA, editará normas relativas
direta ou por concessão;
II - prestar diretamente os serviços, ou conceder Art. 19 A prestação de serviços públicos de sanea- estiverem inseridos, ou com os planos de desenvolvi- às dimensões técnica, econômica e social de presta-
a prestação deles, e definir, em ambos os casos, a mento básico observará plano, que poderá ser especí- mento urbano integrado das unidades regionais por ção dos serviços públicos de saneamento básico, que
entidade responsável pela regulação e fiscalização fico para cada serviço, o qual abrangerá, no mínimo: 137 138 eles abrangidas. abrangerão, pelo menos, conforme o art. 23:
I - padrões e indicadores de qualidade da prestação conforme o regime de prestação do serviço ou das z Diretrizes ambiental, de promoção da saúde, de recursos
dos serviços; suas atividades; e hídricos e outras de relevante interesse social dire-
II - requisitos operacionais e de manutenção dos III - de drenagem e manejo de águas pluviais urba- Art. 48 A União, no estabelecimento de sua políti- cionadas à melhoria da qualidade de vida devem
sistemas; nas, na forma de tributos, inclusive taxas, ou tari- ca de saneamento básico, observará as seguintes considerar a necessária articulação, inclusive no
III - as metas progressivas de expansão e de quali- diretrizes: que se refere ao financiamento e à governança, com
fas e outros preços públicos, em conformidade
dade dos serviços e os respectivos prazos; I - prioridade para as ações que promovam a eqüi- o saneamento básico.
IV - regime, estrutura e níveis tarifários, bem como com o regime de prestação do serviço ou das suas
dade social e territorial no acesso ao saneamento
os procedimentos e prazos de sua fixação, reajuste atividades. básico; Já nos programas habitacionais públicos federais
e revisão; § 1º Observado o disposto nos incisos I a III do II - aplicação dos recursos financeiros por ela admi- ou subsidiados com recursos públicos federais, o sis-
V - medição, faturamento e cobrança de serviços; caput deste artigo, a instituição das tarifas, preços nistrados de modo a promover o desenvolvimento tema de esgotamento sanitário deverá ser interligado
VI - monitoramento dos custos; públicos e taxas para os serviços de saneamento sustentável, a eficiência e a eficácia; à rede existente, ou seja, devem ter serviço de coleta e
VII - avaliação da eficiência e eficácia dos serviços básico observará as seguintes diretrizes: III - uniformização da regulação do setor e divulga-
prestados; tratamento de esgoto, exceto se a entidade regulado-
I - prioridade para atendimento das funções essen- ção de melhores práticas, conforme o disposto na
VIII - plano de contas e mecanismos de informação, ra permitir método alternativo e descentralizado de
Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000; (Redação pela
auditoria e certificação; ciais relacionadas à saúde pública; coleta e tratamento de esgoto em áreas rurais, remo-
Lei nº 14.026, de 2020)
IX - subsídios tarifários e não tarifários; II - ampliação do acesso dos cidadãos e localidades tas ou em núcleos urbanos informais consolidados,
IV - utilização de indicadores epidemiológicos e de
X - padrões de atendimento ao público e mecanis- de baixa renda aos serviços; desenvolvimento social no planejamento, imple- nos termos do art. 48-A.
mos de participação e informação; III - geração dos recursos necessários para realiza- mentação e avaliação das suas ações de saneamen-
XI - medidas de segurança, de contingência e de ção dos investimentos, objetivando o cumprimento to básico; z Objetivos
emergência, inclusive quanto a racionamento; das metas e objetivos do serviço; V - melhoria da qualidade de vida e das condições
(Redação pela Lei nº 14.026, de 2020) IV - inibição do consumo supérfluo e do desperdício ambientais e de saúde pública; Art. 49 São objetivos da Política Federal de Sanea-
XII – (VETADO). VI - colaboração para o desenvolvimento urbano e mento Básico:
de recursos;
XIII - procedimentos de fiscalização e de aplicação regional; I - contribuir para o desenvolvimento nacional, a
de sanções previstas nos instrumentos contratuais V - recuperação dos custos incorridos na prestação
VII - garantia de meios adequados para o atendi- redução das desigualdades regionais, a geração de
e na legislação do titular; e do serviço, em regime de eficiência;
mento da população rural, por meio da utilização emprego e de renda, a inclusão social e a promoção
XIV - diretrizes para a redução progressiva e con- VI - remuneração adequada do capital investido de soluções compatíveis com as suas característi- da saúde pública;
trole das perdas de água. pelos prestadores dos serviços; cas econômicas e sociais peculiares; (Redação pela II - priorizar planos, programas e projetos que
VII - estímulo ao uso de tecnologias modernas e Lei nº 14.026, de 2020) visem à implantação e à ampliação dos serviços
Deve ser assegurada publicidade aos relatórios, eficientes, compatíveis com os níveis exigidos de VIII - fomento ao desenvolvimento científico e tec- e das ações de saneamento básico nas áreas ocu-
estudos, decisões e instrumentos equivalentes que qualidade, continuidade e segurança na prestação nológico, à adoção de tecnologias apropriadas e à padas por populações de baixa renda, incluídos os
se refiram à regulação ou à fiscalização dos servi- dos serviços; difusão dos conhecimentos gerados; núcleos urbanos informais consolidados, quando
ços, bem como aos direitos e deveres dos usuários e IX - adoção de critérios objetivos de elegibilidade e não se encontrarem em situação de risco;
VIII - incentivo à eficiência dos prestadores dos
prestadores. A eles, podem ter acesso qualquer um do prioridade, considerados fatores como nível de ren- III - proporcionar condições adequadas de salubri-
serviços. da e cobertura, grau de urbanização, concentração
povo, independentemente da existência de interesse dade ambiental aos povos indígenas e outras popu-
direto, nos termos do art. 26. populacional, porte populacional municipal, áreas lações tradicionais, com soluções compatíveis com
A fim de assegurar a prestação de serviços públi- rurais e comunidades tradicionais e indígenas, dis- suas características socioculturais;
Art. 27 É assegurado aos usuários de serviços cos de saneamento básico a lei também possibilita ponibilidade hídrica e riscos sanitários, epidemio- IV - proporcionar condições adequadas de salubri-
públicos de saneamento básico, na forma das nor- a adoção de subsídios tarifários e não tarifários aos lógicos e ambientais; (Redação pela Lei nº 14.026, dade ambiental às populações rurais e às pequenas
mas legais, regulamentares e contratuais: de 2020) comunidades;
usuários que não tenham capacidade de pagamento
I - amplo acesso a informações sobre os serviços X - adoção da bacia hidrográfica como unidade de
suficiente para cobrir o custo integral dos serviços, V - assegurar que a aplicação dos recursos financei-
prestados; referência para o planejamento de suas ações;
ros administrados pelo poder público dê-se segundo
nos termos do § 2º do art. 29. XI - estímulo à implementação de infra-estruturas e
II - prévio conhecimento dos seus direitos e deveres critérios de promoção da salubridade ambiental, de
e das penalidades a que podem estar sujeitos; Com vistas a promover a economia e a consciên- serviços comuns a Municípios, mediante mecanis-
maximização da relação benefício-custo e de maior
III - acesso a manual de prestação do serviço e de cia ambiental, a Lei também estabelece que novas mos de cooperação entre entes federados.
retorno social;
atendimento ao usuário, elaborado pelo prestador XII - redução progressiva e controle das perdas de
edificações condominiais adotarão padrões de susten- VI - incentivar a adoção de mecanismos de plane-
e aprovado pela respectiva entidade de regulação; água, inclusive na distribuição da água tratada,
tabilidade ambiental que incluam, entre outros pro- jamento, regulação e fiscalização da prestação dos
IV - acesso a relatório periódico sobre a qualidade estímulo à racionalização de seu consumo pelos
cedimentos, a medição individualizada do consumo serviços de saneamento básico;
da prestação dos serviços. usuários e fomento à eficiência energética, ao reú-
VII - promover alternativas de gestão que viabili-
hídrico por unidade imobiliária, nos termos do § 3ºdo so de efluentes sanitários e ao aproveitamento de
águas de chuva, em conformidade com as demais zem a auto-sustentação econômica e financeira dos
Aspectos Econômicos e Sociais art. 29. serviços de saneamento básico, com ênfase na coo-
Por fim, o § 5º dispõe sobre os contratos especiais normas ambientais e de saúde pública; (Redação
pela Lei nº 14.026, de 2020) peração federativa;
quando se tratar de prédios, edifícios e condomínios
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

Outro aspecto importante da Lei nº 11.445/07 é que XIII - estímulo ao desenvolvimento e ao aperfeiçoa- VIII - promover o desenvolvimento institucional
ela se volta ao equilíbrio econômico-financeiro para construídos sem a individualização da medição. Vejamos: mento de equipamentos e métodos economizadores do saneamento básico, estabelecendo meios para
os serviços públicos de saneamento básico, a fim de de água; (Redação pela Lei nº 14.026, de 2020) a unidade e articulação das ações dos diferentes
que não haja descontinuidade ou prestação precária § 5º Os prédios, edifícios e condomínios que foram XIV - promoção da segurança jurídica e da redu- agentes, bem como do desenvolvimento de sua
do serviço. Vejamos o texto do art. 29: construídos sem a individualização da medição até ção dos riscos regulatórios, com vistas a estimular organização, capacidade técnica, gerencial, finan-
investimentos públicos e privados; (Redação pela ceira e de recursos humanos, contempladas as
a entrada em vigor da Lei nº 13.312, de 12 de julho
Art. 29 Os serviços públicos de saneamento bási- Lei nº 14.026, de 2020) especificidades locais;
de 2016, ou em que a individualização for inviável, IX - fomentar o desenvolvimento científico e tec-
co terão a sustentabilidade econômico-financeira XV - estímulo à integração das bases de dados;
pela onerosidade ou por razão técnica, poderão nológico, a adoção de tecnologias apropriadas e
assegurada por meio de remuneração pela cobran- (Redação pela Lei nº 14.026, de 2020)
ça dos serviços, e, quando necessário, por outras instrumentalizar contratos especiais com os pres- XVI - acompanhamento da governança e da regula- a difusão dos conhecimentos gerados de interesse
formas adicionais, como subsídios ou subvenções, tadores de serviços, nos quais serão estabelecidos ção do setor de saneamento; e (Incluído pela Lei nº para o saneamento básico;
vedada a cobrança em duplicidade de custos admi- as responsabilidades, os critérios de rateio e a for- 14.026, de 2020) X - minimizar os impactos ambientais relacionados
nistrativos ou gerenciais a serem pagos pelo usuá- ma de cobrança XVII - prioridade para planos, programas e proje- à implantação e desenvolvimento das ações, obras
rio, nos seguintes serviços: tos que visem à implantação e à ampliação dos ser- e serviços de saneamento básico e assegurar que
I - de abastecimento de água e esgotamento sani- Política Federal de Saneamento Básico viços e das ações de saneamento básico integrado, sejam executadas de acordo com as normas relati-
tário, na forma de taxas, tarifas e outros preços nos termos desta Lei. (Incluído pela Lei nº 14.026, vas à proteção do meio ambiente, ao uso e ocupa-
públicos, que poderão ser estabelecidos para cada de 2020) ção do solo e à saúde.
um dos serviços ou para ambos, conjuntamente; A Lei nº 11.445/07 define a participação da União Parágrafo único. As políticas e ações da União de XI - incentivar a adoção de equipamentos sanitá-
II - de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, nos Serviços de Saneamento Básico a partir da Política desenvolvimento urbano e regional, de habitação, rios que contribuam para a redução do consumo de
na forma de taxas, tarifas e outros preços públicos, Federal de Saneamento Básico. 139 140 de combate e erradicação da pobreza, de proteção água;
XII - promover educação ambiental destinada à unidades hidrossanitárias para populações de bai- II - a água é um recurso natural limitado, dotado Outro ponto relevante é que o objetivo da polí-
economia de água pelos usuários; xa renda; de valor econômico; tica é assegurar a disponibilidade (quantidade) e os
XIII - promover a capacitação técnica do setor; II - tratar especificamente das ações da União rela- padrões de qualidade adequados. Portanto, não se tra-
XIV - promover a regionalização dos serviços, com tivas ao saneamento básico nas áreas indígenas, Admite-se aqui que a água é um recurso finito e ta apenas de quantidade de água disponível, mas tam-
vistas à geração de ganhos de escala, por meio nas reservas extrativistas da União e nas comuni- sujeito à degradação e, ainda, ao considerá-la pos- bém se deve assegurar que a água não esteja poluída,
do apoio à formação dos blocos de referência e à dades quilombolas. suidora de valor econômico, abre-se caminho para a ou seja, deve haver condições de uso compatível com
obtenção da sustentabilidade econômica-financeira III - contemplar programa específico para ações de cobrança pelo seu uso. o uso pretendido da água (uso doméstico, industrial,
do bloco; saneamento básico em áreas rurais;
IV - contemplar ações específicas de segurança
irrigação, pesca etc.).
XV - promover a concorrência na prestação dos III - em situações de escassez, o uso prioritário dos
serviços; hídrica; e
recursos hídricos é o consumo humano e a desse- Diretrizes da PNRH
XVI - priorizar, apoiar e incentivar planos, pro- V - contemplar ações de saneamento básico em
dentação de animais;
gramas e projetos que visem à implantação e à núcleos urbanos informais ocupados por popula-
ampliação dos serviços e das ações de saneamento ções de baixa renda, quando estes forem consolida- O art. 3º estabelece as diretrizes gerais de ação a
integrado, nos termos desta Lei. dos e não se encontrarem em situação de risco. A regra é o uso múltiplo das águas. Contudo, na serem seguidas para implementar a PNRH:
escassez, a prioridade é o direito fundamental à vida;
A alocação de recursos públicos federais e os Sistema Nacional de Informações em Saneamento então, é priorizado o consumo humano e de animais. Art. 3º Constituem diretrizes gerais de ação para
financiamentos com recursos da União ou com recur- Básico – SINISA implementação da Política Nacional de Recursos
sos geridos ou operados por órgãos ou entidades da IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre pro- Hídricos:
Por fim, a Lei nº 11.445/2007 instituiu o Sistema porcionar o uso múltiplo das águas; I - a gestão sistemática dos recursos hídricos,
União serão feitos em conformidade com as diretrizes
Nacional de Informações em Saneamento Básico, cuja sem dissociação dos aspectos de quantidade e
e objetivos da Política Federal de Saneamento Básico. qualidade;
competência para organização, implementação e ges- Como dito, a regra é o uso múltiplo das águas de
tão é do Ministério do Desenvolvimento Regional. forma a garantir a igualdade no uso dos recursos II - a adequação da gestão de recursos hídricos às
Plano Nacional de Saneamento Básico diversidades físicas, bióticas, demográficas, eco-
hídricos e evitando que um usuário tenha privilégio
Art. 53 Fica instituído o Sistema Nacional de Infor- nômicas, sociais e culturais das diversas regiões
A União elaborará, sob a coordenação do Ministé- sobre os demais. do País;
mações em Saneamento Básico - SINISA, com os
rio do Desenvolvimento Regional, o Plano Nacional de objetivos de: III - a integração da gestão de recursos hídricos
Saneamento Básico, que conterá, em conformidade V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para com a gestão ambiental;
I - coletar e sistematizar dados relativos às condi-
implementação da Política Nacional de Recursos IV - a articulação do planejamento de recursos
com as alíneas a a e, do inciso I, do art. 52: ções da prestação dos serviços públicos de sanea-
Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Geren- hídricos com o dos setores usuários e com os pla-
mento básico;
II - disponibilizar estatísticas, indicadores e outras ciamento de Recursos Hídricos; nejamentos regional, estadual e nacional;
a) os objetivos e metas nacionais e regionalizadas,
informações relevantes para a caracterização da V - a articulação da gestão de recursos hídricos
de curto, médio e longo prazos, para a universaliza-
demanda e da oferta de serviços públicos de sanea- A Bacia Hidrográfica é a área onde as águas das com a do uso do solo;
ção dos serviços de saneamento básico e o alcance
mento básico; chuvas escoam e/ou infiltram e chegam até o rio prin- VI - a integração da gestão das bacias hidrográ-
de níveis crescentes de saneamento básico no terri-
III - permitir e facilitar o monitoramento e avalia- cipal da bacia onde são direcionadas para um único ficas com a dos sistemas estuarinos e zonas
tório nacional, observando a compatibilidade com
ção da eficiência e da eficácia da prestação dos ser- costeiras.
os demais planos e políticas públicas da União; ponto de saída, que é seu exutório.
viços de saneamento básico. Art. 4º A União articular-se-á com os Estados
b) as diretrizes e orientações para o equaciona- tendo em vista o gerenciamento dos recursos hídri-
mento dos condicionantes de natureza político-ins- § 1º As informações do Sinisa são públicas, gratui-
VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descen- cos de interesse comum.
titucional, legal e jurídica, econômico-financeira, tas, acessíveis a todos e devem ser publicadas na
tralizada e contar com a participação do Poder
administrativa, cultural e tecnológica com impacto internet, em formato de dados abertos. Público, dos usuários e das comunidades. Entre as diretrizes, é interessante ressaltar que a
na consecução das metas e objetivos estabelecidos;
lei privilegia a gestão de recursos hídricos integrada
c) política federal de saneamento básico, com iden- LEI Nº 9.433/1997 (POLÍTICA NACIONAL DE Para a gestão descentralizada, a lei prevê diversos
tificação das fontes de financiamento, de forma a
à gestão do meio ambiente. Outro ponto importante
RECURSOS HÍDRICOS) mecanismos representativos e diversas instituições, tais
ampliar os investimentos públicos e privados no é que dentro da gestão dos recursos hídricos não se
como os Comitês de Bacia, as Agências de Água e, ainda, admite mais a separação dos aspectos qualidade e
setor; (Redação pela Lei nº 14.026, de 2020) A Lei nº 9.433/1997, chamada Lei das Águas, insti- os Conselhos Nacional e Estaduais de Recursos Hídricos. quantidade; as ações devem ser voltadas a garantir
d) as diretrizes para o planejamento das ações de tuiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH),
saneamento básico em áreas de especial interesse essas duas qualidades na oferta da água.
criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recur-
turístico; Objetivos da PNRH
sos Hídricos (SNGRH) e introduziu outras normas a
e) os procedimentos para a avaliação sistemática fim de disciplinar a outorga e os direitos relacionados Instrumentos da PNRH
da eficiência e eficácia das ações executadas; O art. 2º da Lei nº 9.433/1997 apresenta os objeti-
ao uso da água.
Inspirada na lei francesa de gestão de recursos vos da PNRH: O art. 5º da Lei nº 9.433/1997 (Política Nacional de
A União deve, ainda, elaborar, em articulação com hídricos, a lei brasileira foi inovadora ao trazer como Recursos Hídricos) estabelece que são instrumentos
os Estados, Distrito Federal e Municípios envolvidos, unidade territorial de gestão a Bacia Hidrográfica Art. 2º São objetivos da Política Nacional de Recur- da PNRH:
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

planos regionais de saneamento básico para as e ao estabelecer a gestão participativa dos recursos sos Hídricos:
regiões integradas de desenvolvimento econômico hídricos incluindo o setor usuário, o poder público e a I - assegurar à atual e às futuras gerações a z Planos de Recursos Hídricos;
ou para aquelas que haja participação de órgão ou sociedade nas esferas de planejamento e decisão. necessária disponibilidade de água, em padrões z Enquadramento dos corpos d’água em classes, se-
entidade federal na prestação de serviço público de de qualidade adequados aos respectivos usos; gundo os usos preponderantes da água;
saneamento básico, nos termos do inciso II do art. 52. Fundamentos da PNRH II - a utilização racional e integrada dos recur- z Outorga do Direito de Uso de Recursos Hídricos;
O Plano Nacional de Saneamento Básico deve ser sos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, z Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos;
com vistas ao desenvolvimento sustentável; z Compensão a municípios;
formulado para o horizonte de 20 (vinte) anos, ava- Os fundamentos da Política Nacional de Recursos
III - a prevenção e a defesa contra eventos z Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.
liados anualmente e revisados a cada 4 (quatro) anos Hídricos estão descritos no art. 1º da Lei nº 9.433/1997.
hidrológicos críticos de origem natural ou decor-
em períodos, de preferência, coincidentes com os de São cinco pontos que devem ser a base da implanta-
rentes do uso inadequado dos recursos naturais. Planos de Recursos Hídricos
vigência dos planos plurianuais. ção da PNRH em território nacional.
IV - incentivar e promover a captação, a preserva-
ção e o aproveitamento de águas pluviais. Os Planos de Recursos Hídricos são instrumentos
Art. 52 [...] Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos
§ 1º O Plano Nacional de Saneamento Básico baseia-se nos seguintes fundamentos: muito importantes da PNRH, pois neles são traçadas as
deverá: I - a água é um bem de domínio público; Os objetivos da PNHR estão alinhados à ideia do estratégias de gestão da água. Tratados nos arts. 6º, 7º e
I - abranger o abastecimento de água, o esgotamen- Desenvolvimento Sustentável, na qual o recurso natu- 8º da Lei, eles são planos diretores que fundamentam
to sanitário, o manejo de resíduos sólidos e o mane- A água é um bem público juridicamente protegi- ral deve ser utilizado de forma a atender às neces- e orientam a implantação da PNRH e o gerenciamento
jo de águas pluviais e outras ações de saneamento do seja pela União, seja pelos Estados-Membros. Por- sidades das presentes e futuras gerações. Para isso, dos Recursos Hídricos. Assim, são de longo prazo, com
básico de interesse para a melhoria da salubridade tanto, como na CF/1988, a Lei nº 9.433/1997 atribui às a utilização do recurso deve ser racional, integrada, horizonte de planejamento compatível com o período
ambiental, incluindo o provimento de banheiros e águas natureza de bem público. 141 142 planejada e controlada. de implantação de seus programas e projetos.
Os Planos de Recursos Hídricos devem ser elabo- z Outorga dos Direitos de Uso dos Recursos Hídricos Como é definido o valor a ser cobrado? Na fixa-
rados por Bacia Hidrográfica, por Estado da Federa- Importante! ção dos valores devem ser observados, no mínimo, os
ção e para todo o país, contendo o seguinte conteúdo A outorga dos Recursos Hídricos tem previsão na seguintes critérios:
Veja que a outorga se faz por ato da autoridade
mínimo: CF/1988 no inciso XIX do art. 21. O instrumento tem competente do Poder Executivo e não há neces- Art. 21 [...]
o objetivo de assegurar o controle quantitativo e quali- sidade de qualquer aprovação da outorga por
Art. 7º Os Planos de Recursos Hídricos são planos I - nas derivações, captações e extrações de água, o
tativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direi- outro poder.
de longo prazo, com horizonte de planejamento volume retirado e seu regime de variação;
tos de acesso às águas, nos termos do art. 11 da Lei nº II - nos lançamentos de esgotos e demais resíduos
compatível com o período de implantação de seus
9.433/1997. líquidos ou gasosos, o volume lançado e seu regi-
programas e projetos e terão o seguinte conteúdo „ Suspensão da Outorga
A Lei nº 9.433/1997 disciplinou os usos da água me de variação e as características físico-químicas,
mínimo:
sujeitos à outorga e usos que independem da outorga: biológicas e de toxidade do afluente.
I - diagnóstico da situação atual dos recursos A outorga ainda pode ser suspensa, de forma par-
hídricos; cial ou totalmente, em definitivo ou por prazo deter-
Art. 12 Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público Como os recursos devem ser aplicados? Acompa-
II - análise de alternativas de crescimento demo- minado, quando houver:
os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos: nhe o disposto no art. 22:
gráfico, de evolução de atividades produtivas e de
modificações dos padrões de ocupação do solo; I - derivação ou captação de parcela da água exis-
Art. 15 A outorga de direito de uso de recursos Art. 22 Os valores arrecadados com a cobrança
III - balanço entre disponibilidades e demandas tente em um corpo de água para consumo final,
hídricos poderá ser suspensa parcial ou totalmen- pelo uso de recursos hídricos serão aplicados
futuras dos recursos hídricos, em quantidade e qua- inclusive abastecimento público, ou insumo de pro- te, em definitivo ou por prazo determinado, nas prioritariamente na bacia hidrográfica em
lidade, com identificação de conflitos potenciais; cesso produtivo; seguintes circunstâncias: que foram gerados e serão utilizados:
IV - metas de racionalização de uso, aumento da II - extração de água de aqüífero subterrâneo para I - não cumprimento pelo outorgado dos termos da I - no financiamento de estudos, programas, projetos
quantidade e melhoria da qualidade dos recursos consumo final ou insumo de processo produtivo; outorga; e obras incluídos nos Planos de Recursos Hídricos;
hídricos disponíveis; III - lançamento em corpo de água de esgotos e II - ausência de uso por três anos consecutivos; II - no pagamento de despesas de implantação
V - medidas a serem tomadas, programas a serem demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou III - necessidade premente de água para atender a e custeio administrativo dos órgãos e entidades
desenvolvidos e projetos a serem implantados, para não, com o fim de sua diluição, transporte ou dis- situações de calamidade, inclusive as decorrentes integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento
posição final; de condições climáticas adversas; de Recursos Hídricos.
o atendimento das metas previstas;
IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; IV - necessidade de se prevenir ou reverter grave § 1º A aplicação nas despesas previstas no inciso II
VI - (VETADO)
degradação ambiental; deste artigo é limitada a sete e meio por cento
VII - (VETADO) V - outros usos que alterem o regime, a quantidade
V - necessidade de se atender a usos prioritários, de do total arrecadado.
VIII - prioridades para outorga de direitos de uso de ou a qualidade da água existente em um corpo de
interesse coletivo, para os quais não se disponha de § 2º Os valores previstos no caput deste artigo
recursos hídricos; água. fontes alternativas; poderão ser aplicados a fundo perdido em projetos
IX - diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso § 1º Independem de outorga pelo Poder Públi- VI - necessidade de serem mantidas as característi- e obras que alterem, de modo considerado benéfico
dos recursos hídricos; co, conforme definido em regulamento: cas de navegabilidade do corpo de água. à coletividade, a qualidade, a quantidade e o regime
X - propostas para a criação de áreas sujeitas a res- I - o uso de recursos hídricos para a satisfação das de vazão de um corpo de água.
trição de uso, com vistas à proteção dos recursos necessidades de pequenos núcleos populacionais, „ Prazo de Outorga
hídricos. distribuídos no meio rural; Atente-se para o que dispõe o § 1º do art. 22: em
II - as derivações, captações e lançamentos conside- Art. 16 Toda outorga de direitos de uso de recursos outros termos, serão utilizados até 7,5 % do total arre-
z Enquadramento dos Corpos de Água em Clas- rados insignificantes; hídricos far-se-á por prazo não excedente a trinta cadado no pagamento de despesas de implantação
ses, Segundo os Usos Preponderantes da Água III - as acumulações de volumes de água considera- e cinco anos, renovável.
e custeio administrativo dos órgãos e entidades inte-
das insignificantes. Art. 17 (Vetado)
grantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de
Art. 13 Toda outorga estará condicionada às prio- Art. 18 A outorga não implica a alienação parcial
O enquadramento dos corpos de água em classes Recursos Hídricos.
das águas, que são inalienáveis, mas o simples
deve ser feito de acordo com seus usos preponderan- ridades de uso estabelecidas nos Planos de Recur-
direito de seu uso.
tes, ou seja, enquadra-se o corpo d’água (rio, lago, fai- sos Hídricos e deverá respeitar a classe em que o z Compensação a Municípios
xa de mar, aquífero etc.) de acordo com o uso que se corpo de água estiver enquadrado e a manutenção
Atente-se ao seguinte: outorga não é venda de
faz da água (abastecimento, irrigação, lazer etc.). de condições adequadas ao transporte aquaviário, O art. 24, que trataria acerca da “Compensação a
água, mas a concessão do direto ao uso do recurso
Com o enquadramento, deve-se assegurar aos quando for o caso. hídrico. Portanto, ela não implica em alienação, pois Municípios”, foi vetado pelo Presidente da República, nos
Parágrafo único. A outorga de uso dos recursos os recursos hídricos são bens inalienáveis. termos do § 1º, do art. 66, da CF, pelas seguintes razões:
Recursos Hídricos qualidade compatível com os usos
hídricos deverá preservar o uso múltiplo destes.
mais exigentes de acordo com a sua destinação e evitar
Art. 14 A outorga efetivar-se-á por ato da autori- z Cobrança do Uso dos Recursos Hídricos O estabelecimento de mecanismo compensatório
a poluição diante de ações preventivas permanentes, aos Municípios não encontra apoio no texto da Car-
dade competente do Poder Executivo Federal,
diminuindo, assim, os custos de combate à poluição. ta Magna, como é o caso da compensação financei-
dos Estados ou do Distrito Federal.
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

A cobrança pelo uso da água como instrumento da


§ 1º O Poder Executivo Federal poderá delegar aos ra prevista no § 1 ° do art. 20 da Constituição, que
Art. 9º O enquadramento dos corpos de água em Política de Recursos hídricos tem como objetivos: abrange exclusivamente a exploração de recursos
Estados e ao Distrito Federal competência para
classes, segundo os usos preponderantes da água, hídricos para fins de geração de energia elétrica.
conceder outorga de direito de uso de recurso hídri- Art. 19 A cobrança pelo uso de recursos hídricos
visa a: A par acarretar despesas adicionais para a União, o
co de domínio da União. objetiva: disposto no § 2° trará como consequência a impos-
I - assegurar às águas qualidade compatível com os
I - reconhecer a água como bem econômico e sibilidade de utilização da receita decorrente da
usos mais exigentes a que forem destinadas;
Veja que a outorga se faz por ato da autoridade dar ao usuário uma indicação de seu real valor; cobrança pelo uso de recursos hídricos para finan-
II - diminuir os custos de combate à poluição das II - incentivar a racionalização do uso da água;
águas, mediante ações preventivas permanentes. competente do Poder Executivo. A Lei dispõe tam- ciar eventuais compensações. Como decorrência, a
III - obter recursos financeiros para o financia- União deverá deslocar recursos escassos de fontes
bém que o Poder executivo Federal pode delegar para
mento dos programas e intervenções contem- existentes para o pagamento da nova despesa.
A Lei nº 9.433/1997 determina que classes de outros entes a competência para emitir a outorga de plados nos planos de recursos hídricos. Além disso, a compensação financeira poderia ser
corpos de água serão estabelecidas pela legislação sua responsabilidade.
devida em casos em que o poder concedente fosse
ambiental. Dessa forma, A Lei nº 9.433/1997 incorpo- A PNRH ainda determina que toda outorga esta- Seguindo esses preceitos, o art. 20 da Lei nº diverso do federal, como por exemplo decisões de
ra à PNRH as normas estabelecidas pelo Conama que rá condicionada às prioridades de uso estabelecidas 9.433/1997 define que serão cobrados os usos de construção de reservatórios por parte de Estado
determinam padrões de qualidade da água (Resoluções nos Planos de Recursos Hídricos e deverá respeitar a recursos hídricos que estão sujeitos à outorga, ou ou Município que trouxesse impacto sobre outro
Conama nº 357/2005 e 396/2008). classe em que o corpo de água estiver enquadrado e seja, a partir da emissão da outorga é realizada a Município, com incidência da compensação sobre
a manutenção de condições adequadas ao transporte cobrança pelo uso da água. os cofres da União.2
Art. 10 As classes de corpos de água serão estabe- aquaviário. Além disso, a outorga deve preservar o 2 BRASIL, Presidência da República. Mensagem nº 870, de 6 De agosto de 1997. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
lecidas pela legislação ambiental. uso múltiplo dos recursos hídricos. 143 144 Mensagem_Veto/anterior_98/vep26-97.htm/>. Acesso em: 14 dez. 2021.
z Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos efetivação de outorgas de direito de uso dos recur- z Conselho Nacional de Recursos Hídricos A Lei 9.433/1997 ainda atribuiu as seguintes com-
sos hídricos sob domínio da União. petências ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos
O Sistema de Informações sobre Recursos Hídri- Art. 30 Na implementação da Política Nacional de O Conselho Nacional de Recursos Hídricos é o (art. 35):
cos, definido no art. 25 da Lei nº 9.433/1997 como um Recursos Hídricos, cabe aos Poderes Executivos órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional
sistema de coleta, tratamento, armazenamento e recu- Estaduais e do Distrito Federal, na sua esfera de de Gerenciamento dos Recursos Hídricos que tem Art. 35 [...]
peração de informações sobre recursos hídricos e fato- competência: papel de articular o planejamento dos recursos hídri- I - promover a articulação do planejamento de
res intervenientes em sua gestão, tem por objetivos, de cos com os planejamentos nacional, regional, esta- recursos hídricos com os planejamentos nacional,
I - outorgar os direitos de uso de recursos hídricos e
acordo com o art. 27: duais e dos setores usuários. regional, estaduais e dos setores usuários;
regulamentar e fiscalizar os seus usos; II - arbitrar, em última instância administrativa, os
A Lei 9.433/1997 definiu inicialmente o Ministro do
II - realizar o controle técnico das obras de oferta conflitos existentes entre Conselhos Estaduais de
Art. 27 São objetivos do Sistema Nacional de Infor- Meio Ambiente como Presidente do Conselho Nacio-
mações sobre Recursos Hídricos: hídrica; nal dos Recursos Hídricos e como Secretário-Exe- Recursos Hídricos;
I - reunir, dar consistência e divulgar os dados e III - implantar e gerir o Sistema de Informações cutivo o titular do órgão integrante da estrutura do III - deliberar sobre os projetos de aproveitamento
informações sobre a situação qualitativa e quanti- sobre Recursos Hídricos, em âmbito estadual e do Ministério do Meio Ambiente responsável pela gestão de recursos hídricos cujas repercussões extrapolem
tativa dos recursos hídricos no Brasil; Distrito Federal; dos recursos hídricos. o âmbito dos Estados em que serão implantados;
II - atualizar permanentemente as informações IV - promover a integração da gestão de recursos Contudo, a MP nº 840/2019, convertida na Lei nº IV - deliberar sobre as questões que lhe tenham
sobre disponibilidade e demanda de recursos hídri- sido encaminhadas pelos Conselhos Estaduais
hídricos com a gestão ambiental. 13.844/2019, alterou essa estrutura, estabelecendo que:
cos em todo o território nacional; de Recursos Hídricos ou pelos Comitês de Bacia
Art. 31 Na implementação da Política Nacional de
III - fornecer subsídios para a elaboração dos Pla- Hidrográfica;
Recursos Hídricos, os Poderes Executivos do Dis- Art. 36 O Conselho Nacional de Recursos Hídricos
nos de Recursos Hídricos. V - analisar propostas de alteração da legislação
trito Federal e dos municípios promoverão a inte- será gerido por:
pertinente a recursos hídricos e à Política Nacional
I - 1 (um) Presidente, que será o Ministro de Estado
O Sistema é composto pelos dados gerados pelos gração das políticas locais de saneamento básico, de Recursos Hídricos;
do Desenvolvimento Regional; (Redação dada pela
órgãos integrantes do Sistema Nacional de Gerencia- de uso, ocupação e conservação do solo e de meio VI - estabelecer diretrizes complementares para
Lei nº 13.844, de 2019)
mento de Recursos Hídricos e seu funcionamento tem ambiente com as políticas federal e estaduais de II - 1 (um) Secretário-Executivo, que será o titular implementação da Política Nacional de Recursos
como alicerce três princípios básicos: recursos hídricos. do órgão integrante da estrutura do Ministério do Hídricos, aplicação de seus instrumentos e atuação
Desenvolvimento Regional responsável pela gestão do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
dos recursos hídricos. (Redação dada pela Lei nº Hídricos;
„ Descentralização; Do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos
13.844, de 2019) VII - aprovar propostas de instituição dos Comitês
„ Coordenação unificada; Hídricos – SNGRH de Bacia Hidrográfica e estabelecer critérios gerais
„ Acesso aos dados e às informações garantido à para a elaboração de seus regimentos;
toda a sociedade. Portanto, atualmente o presidente do Conselho
O Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos VIII - (VETADO)
Nacional de Recursos Hídricos é o Ministro de Estado
Hídricos tem os seguintes objetivos (art. 32): IX - acompanhar a execução do Plano Nacional de
Vejamos como dispõe a literalidade do art. 26: do Desenvolvimento Regional e o Secretário-Executivo,
Recursos Hídricos e determinar as providências
o titular do órgão integrante da estrutura do Ministério
I - coordenar a gestão integrada das águas; necessárias ao cumprimento de suas metas;
Art. 26 São princípios básicos para o funciona- do Desenvolvimento Regional responsável pela gestão IX - acompanhar a execução e aprovar o Plano
mento do Sistema de Informações sobre Recursos II - arbitrar administrativamente os conflitos rela- dos recursos hídricos. Além destes, o Conselho Nacio- Nacional de Recursos Hídricos e determinar as
Hídricos: cionados com os recursos hídricos; nal de Recursos Hídricos é composto, de acordo com providências necessárias ao cumprimento de suas
I - descentralização da obtenção e produção de III - implementar a Política Nacional de Recursos o art. 34, por: metas; (Redação dada pela Lei 9.984, de 2000)
dados e informações; Hídricos; X - estabelecer critérios gerais para a outorga
II - coordenação unificada do sistema; IV - planejar, regular e controlar o uso, a preserva- Representantes dos Ministérios e Secretarias da Presidência da de direitos de uso de recursos hídricos e para a
III - acesso aos dados e informações garantido à ção e a recuperação dos recursos hídricos;
República com atuação no gerenciamento ou no uso de recursos
cobrança por seu uso.

Conselho Nacional de
hídricos
toda a sociedade.

Recursos Hídricos
V - promover a cobrança pelo uso de recursos XI - zelar pela implementação da Política Nacional
hídricos. Representantes indicados pelos Conselhos Estaduais de Recursos de Segurança de Barragens (PNSB); (Incluído pela
No âmbito da União, a Agência Nacional de Águas Hídricos Lei nº 12.334, de 2010)
(ANA) realiza o gerenciamento do Sistema Nacional XII - estabelecer diretrizes para implementação da
de Gerenciamento de Recursos Hídricos e as Agências Para isso, integram o Sistema Nacional de Geren- Representantes dos usuários de recursos hídricos PNSB, aplicação de seus instrumentos e atuação do
de Água dos Estados e Município gerenciam seus siste- ciamento de Recursos Hídricos: Sistema Nacional de Informações sobre Segurança
mas de acordo com sua área de atuação. Representantes das organizações civis de recursos hídricos de Barragens (SNISB); (Incluído pela Lei nº 12.334,
z Conselho Nacional de Recursos Hídricos; de 2010)
Ação do Poder Público z Agência Nacional de Águas; XIII - apreciar o Relatório de Segurança de Barra-
z Conselhos de Recursos Hídricos dos Estados e do A lei determina que o número de representantes gens, fazendo, se necessário, recomendações para
Os arts. 29, 30 e 31 da Lei nº 9.433/1997 definem as do Poder Executivo Federal não poderá exceder à melhoria da segurança das obras, bem como enca-
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

Distrito Federal;
competências do Poder Executivo Federal, Estadual, metade mais um do total dos membros do Conselho minhá-lo ao Congresso Nacional. (Incluído pela Lei
z Comitês de Bacia Hidrográfica; nº 12.334, de 2010)
do Distrito Federal e dos municípios na implantação Nacional de Recursos Hídricos.
z Órgãos dos poderes públicos federal, estaduais, do
da PNRH, da seguinte forma: As organizações civis de recursos hídricos são,
Distrito Federal e municipais cujas competências para efeito da lei, aquelas legalmente constituídas na z Secretaria Executiva do Conselho Nacional
Art. 29 Na implementação da Política Nacional de se relacionem com a gestão de recursos hídricos; forma de: de Recursos Hídricos
Recursos Hídricos, compete ao Poder Executivo z Agências de Água, de acordo com o que dispõe o
Federal: art. 33 desta Lei. „ Consórcios e associações intermunicipais de O Conselho Nacional de Recursos Hídricos ainda
I - tomar as providências necessárias à implemen- bacias hidrográficas; conta com uma Secretaria-Executiva que é exercida
tação e ao funcionamento do Sistema Nacional de pelo órgão integrante da estrutura do Ministério do
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos „ Associações regionais, locais ou setoriais de
Gerenciamento de Recursos Hídricos; Desenvolvimento Regional responsável pela gestão
usuários de recursos hídricos;
II - outorgar os direitos de uso de recursos hídricos, dos recursos hídricos, nos termos do art. 45.
„ Organizações técnicas e de ensino e pesquisa
e regulamentar e fiscalizar os usos, na sua esfera Cabe à Secretaria-Executiva do Conselho Nacional
Conselho Nacional Comitês de Bacias com interesse na área de recursos hídricos;
de competência; de Recuso Hídricos Hidrográficas
Agências de Águas de Recursos Hídricos:
III - implantar e gerir o Sistema de Informações „ Organizações não-governamentais com objeti-
sobre Recursos Hídricos, em âmbito nacional; vos de defesa de interesses difusos e coletivos Art. 46 Compete à Secretaria Executiva do Conse-
IV - promover a integração da gestão de recursos Órgãos dos Poderes Públicos da sociedade; lho Nacional de Recursos Hídricos:
hídricos com a gestão ambiental.
Agência Nacional de
Águas
Federal, Estaduais, do DF e
Municipais cujas competências se
„ Outras organizações reconhecidas pelo Conse- I - prestar apoio administrativo, técnico e financei-
Parágrafo único. O Poder Executivo Federal indi- relacionem com a gestão de RH lho Nacional ou pelos Conselhos Estaduais de ro ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos;
cará, por decreto, a autoridade responsável pela 145 146 Recursos Hídricos. II - revogado;
III - instruir os expedientes provenientes dos Conse- Vejamos como dispõe a literalidade da lei: Art. 41 As Agências de Água exercerão a função de de recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos,
lhos Estaduais de Recursos Hídricos e dos Comitês secretaria executiva do respectivo ou respectivos que implique alterações no regime, quantidade
de Bacia Hidrográfica; Art. 39 [...] Comitês de Bacia Hidrográfica. ou qualidade dos mesmos, sem autorização dos
IV - revogado; § 2º Nos Comitês de Bacia Hidrográfica de bacias Art. 42 As Agências de Água terão a mesma órgãos ou entidades competentes;
de rios fronteiriços e transfronteiriços de gestão área de atuação de um ou mais Comitês de Bacia III - (VETADO)
V - elaborar seu programa de trabalho e respectiva
compartilhada, a representação da União deverá Hidrográfica. IV - utilizar-se dos recursos hídricos ou executar
proposta orçamentária anual e submetê-los à apro-
incluir um representante do Ministério das Rela- Parágrafo único. A criação das Agências de Água obras ou serviços relacionados com os mesmos
vação do Conselho Nacional de Recursos Hídricos. ções Exteriores. será autorizada pelo Conselho Nacional de Recur- em desacordo com as condições estabelecidas na
§ 3º Nos Comitês de Bacia Hidrográfica de bacias sos Hídricos ou pelos Conselhos Estaduais de outorga;
z Comitês de Bacia Hidrográfica cujos territórios abranjam terras indígenas devem Recursos Hídricos mediante solicitação de um ou V - perfurar poços para extração de água subterrâ-
ser incluídos representantes: mais Comitês de Bacia Hidrográfica. nea ou operá-los sem a devida autorização;
Os Comitês de Bacia Hidrográfica são grupos que I - da Fundação Nacional do Índio - FUNAI, como VI - fraudar as medições dos volumes de água utili-
realizam a gestão dos recursos hídricos de determi- parte da representação da União; A lei condiciona a criação de uma Agência de Água zados ou declarar valores diferentes dos medidos;
II - das comunidades indígenas ali residentes ou ao atendimento dos seguintes requisitos: VII - infringir normas estabelecidas no regulamen-
nada Bacia Hidrográfica; isso quer dizer que, nesses
com interesses na bacia. to desta Lei e nos regulamentos administrativos,
comitês, toma-se decisões sobre a utilização da água compreendendo instruções e procedimentos fixa-
Art. 43 A criação de uma Agência de Água é con-
para determinada Bacia. Da mesma forma que foi exposto acima para o dos pelos órgãos ou entidades competentes;
dicionada ao atendimento dos seguintes requisitos:
CNRH, as Organizações Civis de Recursos Hídricos são I - prévia existência do respectivo ou respectivos VIII - obstar ou dificultar a ação fiscalizadora
Art. 37 Os Comitês de Bacia Hidrográfica terão aquelas legalmente constituídas, de acordo com o art. Comitês de Bacia Hidrográfica; das autoridades competentes no exercício de suas
como área de atuação: 47, na forma de: II - viabilidade financeira assegurada pela cobran- funções.
I - a totalidade de uma bacia hidrográfica; ça do uso dos recursos hídricos em sua área de
II - sub-bacia hidrográfica de tributário do curso I - consórcios e associações intermunicipais de atuação. Sendo constatadas tais condutas, a punição será,
de água principal da bacia, ou de tributário desse bacias hidrográficas; Art. 44 Compete às Agências de Água, no âmbito de segundo o art. 50, feita da seguinte forma:
II - associações regionais, locais ou setoriais de sua área de atuação:
tributário; ou
usuários de recursos hídricos; I - manter balanço atualizado da disponibilidade de I - advertência por escrito, na qual serão estabeleci-
III - grupo de bacias ou sub-bacias hidrográficas
III - organizações técnicas e de ensino e pesquisa recursos hídricos em sua área de atuação; dos prazos para correção das irregularidades;
contíguas. com interesse na área de recursos hídricos; II - manter o cadastro de usuários de recursos II - multa, simples ou diária, proporcional à gra-
Parágrafo único. A instituição de Comitês de Bacia IV - organizações não-governamentais com obje- hídricos; vidade da infração, de R$ 100,00 (cem reais) a R$
Hidrográfica em rios de domínio da União será efe- tivos de defesa de interesses difusos e coletivos da III - efetuar, mediante delegação do outorgante, a 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais); (Reda-
tivada por ato do Presidente da República. sociedade; cobrança pelo uso de recursos hídricos; ção dada pela Lei nº 14.066, de 2020)
V - outras organizações reconhecidas pelo Con- IV - analisar e emitir pareceres sobre os projetos III - embargo provisório, por prazo determinado,
Tendo em vista o exposto no parágrafo único do selho Nacional ou pelos Conselhos Estaduais de e obras a serem financiados com recursos gera- para execução de serviços e obras necessárias ao
artigo acima, quando o Comitê de Bacia Hidrográfica Recursos Hídricos. dos pela cobrança pelo uso de Recursos Hídricos e efetivo cumprimento das condições de outorga ou
encaminhá-los à instituição financeira responsável para o cumprimento de normas referentes ao uso,
for instituído em rios de domínio da União, sua cria-
Por fim, a União pode participar dos Comitês de pela administração desses recursos; controle, conservação e proteção dos recursos
ção será efetivada por ato do Presidente da República. Bacia Hidrográfica com área de atuação restrita a V - acompanhar a administração financeira dos hídricos;
Os Comitês de Bacia Hidrográfica serão dirigidos bacias de rios sob domínio estadual; no entanto, sua recursos arrecadados com a cobrança pelo uso de IV - embargo definitivo, com revogação da outorga,
por um Presidente e um Secretário, eleitos dentre seus participação ocorrerá na forma estabelecida nos res- recursos hídricos em sua área de atuação; se for o caso, para repor incontinenti, no seu antigo
membros. A composição dos Comitês de Bacia Hidro- pectivos regimentos, nos termos do § 4º do art. 39. VI - gerir o Sistema de Informações sobre Recursos estado, os recursos hídricos, leitos e margens, nos
gráfica engloba os seguintes representantes, de acor- As competências dos Comitês de Bacia estão elen- Hídricos em sua área de atuação; termos dos arts. 58 e 59 do Código de Águas ou tam-
VII - celebrar convênios e contratar financiamentos ponar os poços de extração de água subterrânea.
do com o art. 39: cadas no art. 38 da Lei 9.433/1997, e são:
e serviços para a execução de suas competências;
I - promover o debate das questões relacionadas a VIII - elaborar a sua proposta orçamentária e sub-
Tendo em vista o exposto, a pena de embargo
Representantes da União recursos hídricos e articular a atuação das entida- metê-la à apreciação do respectivo ou respectivos
provisório, por prazo determinado, tem a finalidade
des intervenientes; Comitês de Bacia Hidrográfica;
IX - promover os estudos necessários para a gestão de impor ao infrator a execução de serviços e obras
Representantes dos Estados e do DF cujos territórios se situem, ainda II - arbitrar, em primeira instância administrativa, necessários ao efetivo cumprimento das condições de
Comitês de Bacia

que parcialmente, em suas respectivas áreas de atuação


os conflitos relacionados aos recursos hídricos; dos recursos hídricos em sua área de atuação;
Hidrográfica

X - elaborar o Plano de Recursos Hídricos para apre- outorga ou para o cumprimento de normas referentes
Representantes dos Municípios situados, no todo ou em parte, em sua III - aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia; ao uso, controle, à conservação e proteção dos recur-
ciação do respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica;
área de atuação IV - acompanhar a execução do Plano de Recursos
XI - propor ao respectivo ou respectivos Comitês de sos hídricos.
Hídricos da bacia e sugerir as providências neces-
Bacia Hidrográfica: As penas de embargo definitivo, por sua vez, com
Representantes dos usuários das águas de sua área de atuação sárias ao cumprimento de suas metas;
a) o enquadramento dos corpos de água nas classes revogação da outorga, se for o caso, tem como fim
V - propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos
de uso, para encaminhamento ao respectivo Conse- repor incontinenti, no seu antigo estado, os recursos
Representantes das entidades civis de recursos hídricos com atuação Estaduais de Recursos Hídricos as acumulações,
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

comprovada na bacia lho Nacional ou Conselhos Estaduais de Recursos hídricos, leitos e margens, ou tamponar os poços de
derivações, captações e lançamentos de pouca
Hídricos, de acordo com o domínio destes; extração de água subterrânea.
expressão, para efeito de isenção da obrigatorieda-
b) os valores a serem cobrados pelo uso de recursos Quando aplicada a pena de embargo, provisório
O regimento dos Comitês de Bacia definirá o número de de outorga de direitos de uso de recursos hídri-
hídricos; ou definitivo, independentemente da pena de multa,
cos, de acordo com os domínios destes; c) o plano de aplicação dos recursos arrecadados
de representantes de cada setor, bem como os critérios serão cobradas do infrator as despesas em que incor-
VI - estabelecer os mecanismos de cobrança pelo com a cobrança pelo uso de recursos hídricos;
para sua indicação, sendo limitada a representação dos uso de recursos hídricos e sugerir os valores a rer a Administração para tornar efetivas as medidas
d) o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de
poderes executivos da União, Estados, Distrito Federal e serem cobrados; previstas nos citados incisos.
interesse comum ou coletivo.
Municípios à metade do total de membros. VII - (VETADO) A lei ainda resolve que, se infração cometida resul-
Além disso, a lei impõe a participação nos Comitês VIII - (VETADO) tar prejuízo a serviço público de abastecimento de
IX - estabelecer critérios e promover o rateio de cus- Infrações e Penalidades
de Bacia: água, riscos à saúde ou à vida, perecimento de bens ou
to das obras de uso múltiplo, de interesse comum animais, ou prejuízos de qualquer natureza a terceiros,
ou coletivo. O art. 49 da Lei nº 9.433/1997 define infrações das
z Do Ministério das Relações Exteriores para bacias normas de utilização de recursos hídricos superficiais a multa a ser aplicada nunca será inferior à metade do
z Agências de Água ou subterrâneos diante das seguintes condutas: valor máximo cominado em abstrato, vide § 1º do art.
de rios fronteiriços e transfronteiriços de gestão
50. E prevê ainda que, em caso de reincidência, a multa
Compartilhada;
As Agências de Água são órgãos que exercem a I - derivar ou utilizar recursos hídricos para qual- será aplicada em dobro.
z Da Fundação Nacional do índio (Funai) e das função de secretaria executiva do respectivo ou Para todas as sanções previstas na lei, caberá
quer finalidade, sem a respectiva outorga de direito
Comunidades Indígenas residentes ou com inte- dos respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica. Desse de uso; recurso à autoridade administrativa competente, nos
resse na bacia para bacias hidrográficas cujos ter- modo, elas têm a mesma área de atuação de um ou II - iniciar a implantação ou implantar empreendi- termos do regulamento, de acordo com o disposto no
ritórios abranjam terras indígenas. mais Comitês de Bacia Hidrográfica. 147 148 mento relacionado com a derivação ou a utilização § 3º do art. 50.
LEI Nº 6.902/1981 E DECRETO Nº 99.274/1990 ou lei; contudo, a sua desafetação ou redução dos limi- Como já mencionado, de acordo com § 7º, do art. Art. 9º Em cada Área de Proteção Ambiental, den-
tes somente pode ser realizada por meio de lei em sen- 22, da Lei nº 9.985, de 2000, a desafetação ou redução tro dos princípios constitucionais que regem o exer-
ESTAÇÕES ECOLÓGICAS tido estrito. Os requisitos para a criação de Unidades dos limites de uma unidade de conservação somente cício do direito de propriedade, o Poder Executivo
de Conservação estão previstos na Lei nº 9.985, de poderá ser realizada mediante lei específica, a regra estabelecerá normas, limitando ou proibindo:
As Estações Ecológicas surgiram no ordenamento 2000, e no Decreto nº 4.340, de 2002. também vale para as Estações Ecológicas. a) a implantação e o funcionamento de indústrias
jurídico ainda na década de 1970, quando foi publica- potencialmente poluidoras, capazes de afetar
da a Lei nº 6.513, de 1977. Naquela época, as Estações Art. 3º Nas áreas vizinhas às Estações Ecológicas Art. 7º [...]
serão observados, para a proteção da biota local, mananciais de água;
Ecológicas eram consideradas áreas de relevante inte- § 1º Na área reservada às Estações Ecológicas será
os cuidados a serem estabelecidos em regulamen- proibido: b) a realização de obras de terraplenagem e a aber-
resse turístico.
to, e na forma prevista nas Leis nºs 4.771, de 15 de a) presença de rebanho de animais domésticos de tura de canais, quando essas iniciativas importa-
A concepção turística a respeito da Estação Ecoló-
setembro de 1965, e 5.197, de 3 de janeiro de 1967. propriedade particular; rem em sensível alteração das condições ecológicas
gica foi alterada radicalmente com a Lei nº 6.902, de
1981, que dispõe sobre a criação delas. A partir da edi- b) exploração de recursos naturais, exceto para fins locais;
Quanto ao art. 3º, é necessário atenção, pois o tex- experimentais, que não importem em prejuízo para
ção dessa Lei, as Estações Ecológicas passaram a ser to dele está desatualizado quando faz referência à c) o exercício de atividades capazes de provocar
a manutenção da biota nativa, ressalvado o dispos-
entendidas como áreas representativas dos ecossiste- Lei 4.771, de 1965, que foi revogada em 2012 e subs- uma acelerada erosão das terras e/ou um acentua-
to no § 2º do art. 1º;
mas brasileiros destinadas à pesquisa e conservação. tituída pela Lei nº 12.651, de 2012 (Novo Código Flo- do assoreamento das coleções hídricas;
c) porte e uso de armas de qualquer tipo;
Com esse mesmo espírito, as Estações Ecológi- restal). Atualmente, as áreas vizinhas às Unidades de d) o exercício de atividades que ameacem extin-
d) porte e uso de instrumentos de corte de árvores;
cas foram absorvidas como categoria de Unidade de Conservação são definidas pelo SNUC como Zonas de e) porte e uso de redes de apanha de animais e guir na área protegida as espécies raras da biota
Conservação do Grupo Proteção Integral do Sistema Amortecimento. outros artefatos de captura. regional.
Nacional de Unidades de Conservação — SNUC — Lei Com relação às condições de proteção à biota local § 2º Quando destinados aos trabalhos científicos e § 1º O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e
nº 9.985, de 2000. em Zonas de Amortecimento, o § 1º, do art. 25, da Lei à manutenção da Estação, a autoridade responsá- Recursos Naturais Renováveis, ou órgão equivalen-
nº 9.985, de 2000 define que: vel pela sua administração poderá autorizar o uso
Lei nº 6.902, de 1981 te no âmbito estadual, em conjunto ou isoladamen-
e o porte dos objetos mencionados nas alíneas c , d
Art. 25 [...] e e do parágrafo anterior. te, ou mediante convênio com outras entidades,
A partir da Lei nº 6.902, de 1981, as Estações Eco- § 1º O órgão responsável pela administração da fiscalizará e supervisionará as Áreas de Proteção
lógicas tornaram-se espaços destinados à preservação unidade estabelecerá normas específicas regula- Ambiental.
da natureza e à realização de pesquisas científicas, O § 1º, do art. 7º, da Lei nº 6.902, de 1981, apresen-
mentando a ocupação e o uso dos recursos da zona ta expressamente atividades proibidas nas Estações
aplicadas a esse fim, conforme estabelece o art. 1º: de amortecimento e dos corredores ecológicos de
Ecológicas, lembrando que além dessas medidas res- Após a criação do ICMBio por meio da Lei nº
uma unidade de conservação.
Art. 1º Estações Ecológicas são áreas representati- tritivas outras poderão ser estabelecidas no Plano de 11.516, de 2007, a competência atribuída ao IBAMA no
vas de ecossistemas brasileiros, destinadas à reali- Voltando à Lei nº 6.902, de 1981, temos as seguintes Manejo da Unidade, conforme dispõe o art. 28, da Lei § 1º, do art. 9º, da Lei nº 6.902, de 1981, passou a ser do
zação de pesquisas básicas e aplicadas de Ecologia, regras para as Estações Ecológicas: nº 9.985, de 2000.
Instituto Chico Mendes, que é a autarquia competente
à proteção do ambiente natural e ao desenvolvi-
mento da educação conservacionista. para exercer o Poder de Polícia Ambiental nas Unida-
Art. 4º As Estações Ecológicas serão implantadas z Área de Proteção Ambiental
§ 1º 90% (noventa por cento) ou mais da área de e estruturadas de modo a permitir estudos compa- des de Conservação de âmbito federal.
cada Estação Ecológica será destinada, em caráter rativos com as áreas da mesma região ocupadas e As Áreas de Proteção Ambiental (APAs) foram
permanente, e definida em ato do Poder Executivo, modificadas pelo homem, a fim de obter informa- inicialmente criadas pela Lei nº 6.902, de 1981; além Dica
à preservação integral da biota. ções úteis ao planejamento regional e ao uso racio- disso, elas são mencionadas na Lei nº 6.938, de 1981 —
§ 2º Na área restante, desde que haja um plano de nal de recursos naturais. Uma vez que a Lei nº 9.985, de 2000, apresentou
zoneamento aprovado, segundo se dispuser em
Política Nacional de Meio Ambiente — e foram regula-
Art. 5º Os órgãos federais financiadores de pesqui- o novo marco normativo do tema Unidades de
regulamento, poderá ser autorizada a realização mentadas por meio da Resolução Conama nº 10, de 14
sas e projetos no campo da ecologia darão atenção
de pesquisas ecológicas que venham a acarretar de dezembro de 1988. Conservação, conceituando, agrupando e cate-
especial aos trabalhos científicos a serem realiza-
modificações no ambiente natural. Em 2000, as APAs foram recepcionadas como gorizando Unidades de Conservação que já exis-
dos nas Estações Ecológicas.
§ 3º As pesquisas científicas e outras atividades categoria de Unidade de Conservação do Grupo Uso
tiam e criando novas categorias de Unidades de
realizadas nas Estações Ecológicas levarão sempre Uma vez que as Estações Ecológicas devem ser Sustentável do Sistema Nacional de Unidades de Con-
em conta a necessidade de não colocar em perigo servação por meio da Lei nº 9.985, de 2000. Conservação, é importante que você estude a Lei
porções representativas de ecossistemas brasileiros,
a sobrevivência das populações das espécies ali elas possibilitam avaliar os impactos da ação huma- nº 6.902, de 1981, em conjunto com a Lei de Cria-
existentes. na sobre o meio ambiente, sendo assim, o legislador Lei nº 6.902, de 1981 ção do SNUC (Lei nº 9.985, de 2000), conforme
apresenta os arts. 4º e 5º, da Lei nº 6.902, de 1981. feito no conteúdo anteriormente apresentado.
Veja que a prioridade nas Estações Ecológicas é a As APAs são uma categoria de Unidade de Conser-
Por meio da sua preservação, essas áreas servem
preservação de áreas representativas dos ecossiste- vação focada na gestão do território para a preserva-
como ambientes de conservação da diversidade biológi- DECRETO Nº 99.274, DE 1990
mas brasileiros. ção da qualidade ambiental. Nesse espírito, a APA foi
ca e de todos os processos ecológicos que derivam dela.
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

Sendo assim, conforme determinam os §§ 1º, 2º e


criada de forma que atinge áreas públicas e privadas,
3º, a maior parte, ou seja, 90% da área das Estações Art. 6º Caberá ao Ministério do Interior, através Embora o Decreto nº 99.274, de 1990, esteja entre
limitando a utilização do território com a finalidade
Ecológicas devem ser mantidas intactas, sendo que os do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recur- os conteúdos cobrados no edital, enquanto regula-
de promover a qualidade ambiental e, portanto, o
demais 10% podem ser utilizados para pesquisas cientí- sos Naturais Renováveis - IBAMA, zelar pelo cum- mentação da Lei nº 6.938, de 1981, são necessárias
bem-estar das populações humanas.
ficas, desde que não se coloque em risco as populações primento da destinação das Estações Ecológicas,
algumas ressalvas ao conteúdo.
de espécies nativas que habitam os ecossistemas pro- manter organizado o cadastro das que forem cria-
Art. 8º O Poder Executivo, quando houver relevan- Embora não haja revogação expressa, todo o Título
tegidos por esta categoria de unidade de conservação. das e promover a realização de reuniões científicas,
te interesse público, poderá declarar determinadas
visando à elaboração de planos e trabalhos a serem II — Das Estações Ecológicas e das Áreas de Proteção
Art. 2º As Estações Ecológicas serão criadas pela áreas do Território Nacional como de interesse
nelas desenvolvidos. Ambiental — que abrange o art. 25 até o art. 32, do
União, Estados e Municípios, em terras de seus para a proteção ambiental, a fim de assegurar o
bem-estar das populações humanas e conservar ou Decreto nº 99.274, de 1990, perdeu sua vigência com
domínios, definidos, no ato de criação, seus limi- Atualmente, a Política Ambiental é gerenciada
tes geográficos e o órgão responsável pela sua melhorar as condições ecológicas locais. a publicação da Lei nº 9.9985, de 2000 e do Decreto nº
pela pasta do Ministério do Meio Ambiente. Da mes-
administração. ma forma, a partir da Criação do Instituto Chico Men- 4.340, de 2002, que dispõem sobre o Sistema Nacional
des, por meio da Lei nº 11.516, de 2007, a competência O art. 9º, da Lei nº 6.902, de 1981, apresenta algu- de Unidades de Conservação — SNUC.
Uma vez que a competência material com rela- atribuída ao IBAMA no art. 6º, da Lei nº 6.902, de 1981, mas das restrições impostas às APAs voltadas à restri-
De forma similar, o Título III — Das Penalida-
ção ao Meio Ambiente é comum, qualquer ente da passou a compor as atribuições do ICMBio. ção de atividades que causem maior impacto ao meio
des — também teve sua eficácia prejudicada após a
federação pode criar uma unidade de conservação. ambiente. Assim como ocorre com a Estação Ecológi-
As Estações Ecológicas, como as demais categorias Art. 7º As Estações Ecológicas não poderão ser ca, outras medidas e restrições podem ser impostas publicação da Lei nº 9.605, de 1999 (Lei de Crimes
de unidades de conservação, são criadas por ato do reduzidas nem utilizadas para fins diversos daque- para as APAs a partir do Plano de Manejo da Unidade, Ambientais) e do Decreto nº 6.514, de 2008 (Infrações
Poder Público, ou seja, podem ser criadas por decreto les para os quais foram criadas. 149 150 conforme dispõe o art. 28, da Lei nº 9.985, de 2000. e Sanções Administrativas ao Meio Ambiente).
Quanto ao Título I — Da Execução da Política Sistema de Cadastro Ambiental Rural As informações prestadas no momento do cadastro ou iniciativas a serem desenvolvidas por proprietá-
Nacional do Meio Ambiente —, os dispositivos váli- do imóvel rural são de responsabilidade do declaran- rios e posseiros rurais com o objetivo de adequar e
dos foram abordados no tópico no qual apresentamos O Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural te, que incorrerá em sanções penais e administrativas, promover a regularização ambiental, no âmbito da
(SICAR) é o sistema eletrônico que permite o Cadas- sem prejuízo de outras previstas na legislação, quando União, dos Estados e do Distrito Federal, conforme
a Política Nacional do Meio Ambiente. Nessa parte, tro dos imóveis rurais no Cadastro Ambiental Rural previsto no art. 9º, do Decreto 7.830, de 2012.
total ou parcialmente falsas, enganosas ou omissas,
fique atento à composição do Conselho Nacional do (CAR). É através dele que o proprietário rural vai dis- conforme § 1º, art. 6º, do Decreto 7.830, de 2012. Essas
Meio Ambiente, que foi alterada em 2019. ponibilizar as informações ambientais relativas ao informações devem ser atualizadas periodicamente
Diante dessas informações, sugerimos ao candida- seu imóvel rural. ou sempre que houve alteração da propriedade ou Importante!
O Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural é posse do imóvel.
to que concentre seus estudos nas normas e nos con- de âmbito nacional; portanto, todos os imóveis rurais O intuito da criação do Programa de Regulari-
teúdos citados anteriormente. do território brasileiro devem ser cadastrados através zação Ambiental (PRA) é cumprir o disposto
Art. 6º [...]
dele. Os objetivos do SICAR estão previstos no art. 3º, no Capítulo XIII, da Lei nº 12.651, de 2012, mais
§ 2º A inscrição no CAR deverá ser requerida no
do Decreto 7.830, de 2012: conhecido como Código Florestal Brasileiro.
DECRETO Nº 7.830/2012 prazo de 1 (um) ano contado da sua implantação,
preferencialmente junto ao órgão ambiental muni-
Art. 3º Fica criado o Sistema de Cadastro
cipal ou estadual competente do Sistema Nacional
Cadastro Ambiental Rural Ambiental Rural - SICAR, com os seguintes O art. 9º, do Decreto 7.830, de 2012, também prevê
do Meio Ambiente - SISNAMA.
objetivos: em seu parágrafo único os instrumentos do PRA:
I - receber, gerenciar e integrar os dados do CAR de § 3º As informações serão atualizadas periodica-
O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um importan- mente ou sempre que houver alteração de natureza
todos os entes federativos;
te instrumento de gestão ambiental, no âmbito do Sis- dominial ou possessória. Art. 9º [...]
II - cadastrar e controlar as informações dos
§ 4º A atualização ou alteração dos dados inseridos Parágrafo único. São instrumentos do Programa de
tema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente imóveis rurais, referentes a seu perímetro e loca-
no CAR só poderão ser efetuadas pelo proprietário Regularização Ambiental:
lização, aos remanescentes de vegetação nativa,
(SINIMA), criado pela Lei nº 12.651, de 2012, e regula- ou possuidor rural ou representante legalmente I - o Cadastro Ambiental Rural - CAR, conforme dis-
às áreas de interesse social, às áreas de utilidade
mentado pela Instrução Normativa MMA nº 2, de 5 de pública, às Áreas de Preservação Permanente, às constituído. posto no caput do art. 5º;
Áreas de Uso Restrito, às áreas consolidadas e às II - o termo de compromisso;
maio de 2014.
Reservas Legais; III - o Projeto de Recomposição de Áreas Degrada-
Já o Decreto 7.830, de 2021, dispõe sobre o Siste- Pendências ou Inconsistências nas Informações
III - monitorar a manutenção, a recomposição, das e Alteradas; e,
ma de Cadastro Ambiental Rural, e estabelece nor- Declaradas IV - as Cotas de Reserva Ambiental - CRA, quando
a regeneração, a compensação e a supressão da
mas de caráter geral aos Programas de Regularização vegetação nativa e da cobertura vegetal nas áreas couber.
de Preservação Permanente, de Uso Restrito, e de Nem sempre as informações prestadas pelos res-
Ambiental. ponsáveis pelo cadastro no CAR são verdadeiras. Outras
Reserva Legal, no interior dos imóveis rurais; Sem o cumprimento dos instrumentos dispostos no
O Cadastro Ambiental Rural é um registro públi- IV - promover o planejamento ambiental e econô- vezes, os responsáveis não têm certeza quanto às infor- parágrafo único, do art. 9º, do Decreto 7.830, de 2012,
co eletrônico de âmbito nacional, que é composto mico do uso do solo e conservação ambiental no mações, mas, para não perderem o prazo, acabam fazen- não é possível fazer a regularização do imóvel rural.
por todas as informações ambientais referentes aos território nacional; e do o cadastro mesmo que esteja faltando documentação. Importante salientar que a inscrição do imóvel
V - disponibilizar informações de natureza pública Isso acontece muito, mas quais as consequências?
imóveis rurais. Antes do surgimento do Cadastro rural no Cadastro Ambiental Rural (CAR) é condição
sobre a regularização ambiental dos imóveis rurais O art. 7º, do Decreto 7.830, de 2012, traz algumas
em território nacional, na Internet. obrigatória para a adesão ao Programa de Regulariza-
Ambiental Rural, os órgãos ambientais encontravam informações acerca dessas pendências ou inconsis- ção Ambiental (PRA), conforme previsto no art. 11, do
muita dificuldade na fiscalização e, principalmen- tências nos cadastros: Decreto 7.830, de 2012.
Após a inscrição do imóvel rural no CAR, através
te, existiam muitas áreas irregulares. Hoje, o CAR é
do SICAR é emitido o Recibo de Inscrição do Imóvel
obrigatório para todos os imóveis rurais, contendo Art. 7º Caso detectadas pendências ou inconsistên- Art. 11 A inscrição do imóvel rural no CAR é condi-
Rural no CAR, que confirma a efetivação do cadastra-
cias nas informações declaradas e nos documentos ção obrigatória para a adesão ao PRA, a que deverá
informações referentes às Áreas de Preservação Per- mento e o envio da documentação exigida para a aná-
apresentados no CAR, o órgão responsável deverá ser requerida pelo interessado no prazo de um ano,
manente (APP), às áreas de Reserva Legal, às florestas, lise da localização da área de Reserva Legal.
notificar o requerente, de uma única vez, para que contado a partir da sua implantação, prorrogável
aos remanescentes de vegetação nativa, às Áreas de preste informações complementares ou promova a por uma única vez, por igual período, por ato do
Uso Restrito e às áreas consolidadas. correção e adequação das informações prestadas. Chefe do Poder Executivo.
Importante! Art. 12 No período entre a publicação da Lei nº
Esse cadastro é composto de diversos dados para
Cada órgão ambiental poderá disponibilizar em Portanto, o órgão ambiental analisa os documentos 12.651, de 2012, e a implantação do PRA em cada
controle, monitoramento, planejamento ambiental e Estado e no Distrito Federal, e após a adesão do inte-
seu sítio eletrônico a inscrição, contanto que e informações apresentados na inscrição e deve solici-
econômico, assim como é um importante aliado ao esse programa esteja integrado ao SISCAR, tar tudo o que falta de uma única vez. A prestação de ressado ao PRA e enquanto estiver sendo cumprido
combate do desmatamento. Para que o imóvel adqui- o termo de compromisso, o proprietário ou possui-
podendo, inclusive, desenvolver módulos com- informações e o requerimento de documentos podem
dor não poderá ser autuado por infrações cometidas
ra sua regularidade ambiental, é necessário que seja plementares para atender peculiaridades locais. ser solicitados pelo órgão ambiental a qualquer tem-
antes de 22 de julho de 2008, relativas à supressão
feita a sua inscrição. po, e podem ser fornecidos por meio digital. O órgão irregular de vegetação em Áreas de Preservação
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

O art. 2º, do Decreto 7.830, de 2012, traz algumas ambiental estabelecerá um prazo para cumprimento Permanente, de Reserva Legal e de uso restrito.
Cadastro Ambiental Rural do que foi pedido e, caso isso não seja cumprido, a ins-
definições, entre elas, duas de maior relevância: Art. 13 A partir da assinatura do termo de com-
crição do CAR é cancelada. promisso, serão suspensas as sanções decorrentes
Conforme já foi dito, o CAR é o cadastro obriga- Por outro lado, enquanto não houver análise e das infrações mencionadas no art. 12, e cumpridas
Art. 2º Para os efeitos deste Decreto entende-se por: tório das propriedades e posses rurais em território manifestação do órgão ambiental acerca de pendên- as obrigações estabelecidas no PRA ou no termo de
I - Sistema de Cadastro Ambiental Rural - SICAR nacional e tem natureza declaratória e permanente. cias ou inconsistências nas informações declaradas compromisso para a regularização ambiental das
O art. 5º, do Decreto 7.830, de 2012, especifica quais exigências previstas na Lei nº 12.651, de 2012, nos
- sistema eletrônico de âmbito nacional destinado e nos documentos apresentados, a inscrição no CAR
os dados e documentos necessários para a efetivação prazos e condições neles estabelecidos.
ao gerenciamento de informações ambientais dos será considerada efetivada.
do cadastro: Parágrafo único. As multas decorrentes das infra-
imóveis rurais; Por fim, o órgão ambiental competente poderá rea-
lizar vistorias de campo sempre que julgar necessário ções referidas no caput serão consideradas como
II - Cadastro Ambiental Rural - CAR - registro Art. 5º O Cadastro Ambiental Rural - CAR deverá convertidas em serviços de preservação, melhoria e
para verificação das informações declaradas e acom-
eletrônico de abrangência nacional junto ao órgão contemplar os dados do proprietário, possuidor recuperação da qualidade do meio ambiente, regu-
rural ou responsável direto pelo imóvel rural, a res-
panhamento dos compromissos assumidos.
ambiental competente, no âmbito do Sistema Nacional larizando o uso de áreas rurais consolidadas con-
de Informação sobre Meio Ambiente – SINIMA, obriga- pectiva planta georreferenciada do perímetro do forme definido no PRA.
imóvel, das áreas de interesse social e das áreas de Programa de Regularização Ambiental (PRA) Art. 14 O proprietário ou possuidor rural inscrito
tório para todos os imóveis rurais, com a finalidade de
utilidade pública, com a informação da localização no CAR que for autuado pelas infrações cometidas
integrar as informações ambientais das propriedades Com o intuito de diminuir a quantidade exorbi-
dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas antes de 22 de julho de 2008, durante o prazo de que
e posses rurais, compondo base de dados para contro- de Preservação Permanente, das Áreas de Uso Res- tante de imóveis rurais sem regularização em territó- trata o art. 11, poderá promover a regularização da
le, monitoramento, planejamento ambiental e econô- trito, das áreas consolidadas e da localização das rio nacional, foi criado o Programa de Regularização situação por meio da adesão ao PRA, aplicando-se-
mico e combate ao desmatamento; [...] Reservas Legais. 151 152 Ambiental (PRA), que compreende o conjunto de ações -lhe o disposto no art. 13.
Art. 15 Os PRAs a serem instituídos pela União, Esta- Art 9º São instrumentos da Política Nacional do empreendimentos ou atividades que causem signifi- ambiental a critério da SEMA e dos órgãos munici-
dos e Distrito Federal deverão incluir mecanismo Meio Ambiente: [...] cativo impacto ambiental, de acordo com os princí- pais e estaduais competentes;
que permita o acompanhamento de sua implemen- III - a avaliação de impactos ambientais; pios da prevenção e da precaução. XVI - Qualquer atividade que utilizar carvão vege-
tação, considerando os objetivos e metas nacionais tal, derivados ou produtos similares, em quanti-
para florestas, especialmente a implementação dos A expressão “avaliação de impactos ambientais” z O EIA procura apresentar os aspectos positivos e dade superior a dez toneladas por dia. (Redação
instrumentos previstos na Lei nº 12.651, de 2012, é sinônimo de “estudos ambientais”, ao qual temos a dada ao inciso pela Resolução CONAMA nº 11, de
negativos, analisando a viabilidade ou não de um
a adesão cadastral dos proprietários e possuidores definição no inciso III, do art. 1º, da Resolução 237, de 18.03.1986, DOU 02.05.1986)
empreendimento;
de imóvel rural, a evolução da regularização das 1997 — CONAMA: XVII - Projetos Agropecuários que contemplem
propriedades e posses rurais, o grau de regularida- z O RIMA (Relatório de Impacto Ambiental) materia-
áreas acima de 1.000 ha ou menores, neste caso,
de do uso de matéria-prima florestal e o controle e liza esse estudo, tornando-o compreensível para o
Art. 1º [...] quando se tratar de áreas signifi cativas em termos
prevenção de incêndios florestais. público.
III - Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estu- percentuais ou de importância do ponto de vista
Art. 16 As atividades contidas nos Projetos de ambiental, inclusive nas áreas de proteção ambien-
dos relativos aos aspectos ambientais relacionados
Recomposição de Áreas Degradadas e Alteradas A Resolução 237, de 1997, CONAMA, reafirma esse tal. (Inciso acrescentado pela Resolução CONAMA
à localização, instalação, operação e ampliação de
deverão ser concluídas de acordo com o cronogra- entendimento em seu art. 3º: nº 11, de 18.03.1986, DOU 02.05.1986)
uma atividade ou empreendimento, apresentado
ma previsto no Termo de Compromisso.
como subsídio para a análise da licença requerida, tais
§ 1º A recomposição da Reserva Legal de que trata Art. 3º Resolução 237/1997 CONAMA A licença
o art. 66 da Lei nº 12.651, de 2012, deverá atender
como: relatório ambiental, plano e projeto de controle O art. 5º, da Resolução 01, de 1986, CONAMA, esta-
ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental para empreendimentos e atividades con-
os critérios estipulados pelo órgão competente do belece como diretrizes para o EIA:
ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de sideradas efetiva ou potencialmente causadoras
SISNAMA e ser concluída em até vinte anos, abran- de significativa degradação do meio dependerá de
área degradada e análise preliminar de risco. Art. 5º [...]
gendo, a cada dois anos, no mínimo um décimo da prévio estudo de impacto ambiental e respectivo
área total necessária à sua complementação. relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/ I - Contemplar todas as alternativas tecnológicas
§ 2º É facultado ao proprietário ou possuidor de Trata-se de um estudo relacionado a eventuais e e de localização de projeto, confrontando-as com a
RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a
imóvel rural, o uso alternativo do solo da área futuros impactos ambientais causados pela implanta- hipótese de não execução do projeto;
realização de audiências públicas, quando couber,
necessária à recomposição ou regeneração da ção de uma atividade ou empreendimento potencial- de acordo com a regulamentação. II - Identificar e avaliar sistematicamente os impac-
Reserva Legal, resguardada a área da parcela mente poluidor. A definição de impacto ambiental está tos ambientais gerados nas fases de implantação e
mínima definida no Termo de Compromisso que já disposta no art. 1º, da Resolução CONAMA 01, de 1986: operação da atividade ;
O art. 2º, da Resolução 01, de 1986, CONAMA, rela-
tenha sido ou que esteja sendo recomposta ou rege- III - Definir os limites da área geográfica a ser
ciona atividades cujo licenciamento deve abranger a
nerada, devendo adotar boas práticas agronômicas Art. 1º Considera-se impacto ambiental qualquer direta ou indiretamente afetada pelos impactos,
com vistas à conservação do solo e água. realização do EIA, sendo que esse rol é meramente denominada área de influência do projeto, conside-
alteração das propriedades físicas, químicas e bio-
Art. 17 Os PRAs deverão prever as sanções a serem lógicas do meio ambiente, causada por qualquer
exemplificativo, podendo ser incluído um empreendi- rando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na
aplicadas pelo não cumprimento dos Termos de forma de matéria ou energia resultante das ativida- mento ou atividade causador de significativa degrada- qual se localiza;
Compromisso firmados nos termos deste Decreto. des humanas que, direta ou indiretamente, afetam: ção que não esteja presente na lista. IV - Considerar os planos e programas governa-
Art. 18 Decreto 7.830, de 2012 A recomposição I - A saúde, a segurança e o bem-estar da população mentais, propostos e em implantação na área de
das áreas de reserva legal poderá ser realizada II - As atividades sociais e econômicas Art. 2º [...] influência do projeto, e sua compatibilidade.
mediante o plantio intercalado de espécies nativas III - A biota I - Estradas de rodagem com duas ou mais faixas
e exóticas, em sistema agroflorestal, observados os IV - As condições estéticas e sanitárias do meio de rolamento; Conteúdo Mínimo do EIA:
seguintes parâmetros: ambiente II - Ferrovias;
I - o plantio de espécies exóticas deverá ser combi- V - A qualidade dos recursos ambientais III - Portos e terminais de minério, petróleo e pro-
nado com as espécies nativas de ocorrência regio- dutos químicos;
z Diagnóstico ambiental da área de influência do
nal; e IV - Aeroportos, conforme definidos pelo inciso I, projeto;
A avaliação de impactos ambientais ou estudos
II - a área recomposta com espécies exóticas não art. 48, do Decreto-Lei nº 32, de 18.11.1966; z Análise dos impactos ambientais e suas alternativas;
ambientais constitui um gênero que engloba desde o
poderá exceder a cinquenta por cento da área total V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos z Definição das medidas mitigadoras dos impactos
famoso e complexo EIA (Estudo de Impacto Ambien-
a ser recuperada. coletores e emissários de esgotos sanitários; negativos;
tal), às modalidades mais simples, tais como:
Parágrafo único. O proprietário ou possuidor de VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, aci- z Elaboração do programa de acompanhamento;
imóvel rural que optar por recompor a reserva legal ma de 230 Kv; z Monitoramento dos impactos positivos e negati-
com utilização do plantio intercalado de espécies z Relatório Ambiental; VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos vos, indicando os fatores e parâmetros a serem
exóticas terá direito a sua exploração econômica. z Plano e Projeto de Controle Ambiental; hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétri- considerados.
Art. 19 A recomposição das Áreas de Preservação z Relatório Ambiental Preliminar; cos, acima de 10 MW, de saneamento ou de irriga-
Permanente poderá ser feita, isolada ou conjunta- z Diagnóstico Ambiental; ção, abertura de canais para navegação, drenagem
z Plano de Manejo. Aquele que quer obter o licenciamento deve arcar
mente, pelos seguintes métodos: e irrigação, retificação de cursos d’água, abertura
I - condução de regeneração natural de espécies com os custos do EIA — RIMA, e este será elabora-
de barras e embocaduras, transposição de bacias,
nativas; do por uma equipe multidisciplinar contratada pelo
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de diques;
II - plantio de espécies nativas; empreendedor, com habilitação técnica, devendo o
Impacto Ambiental (RIMA) VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xis-
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

III- plantio de espécies nativas conjugado com a to, carvão); estudo abordar todas as questões exigidas pelo órgão
condução da regeneração natural de espécies nati- IX - Extração de minério, inclusive os da classe II, ambiental. O órgão ambiental não está vinculado às
A Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) é um
vas; e
gênero composto de várias espécies, dentre elas a definidas no Código de Mineração; conclusões do EIA, mas, em caso de discordância,
IV - plantio intercalado de espécies lenhosas, pere- X - Aterros sanitários, processamento e destino deverá fundamentar o ato administrativo com base
mais famosa e a mais complexa de todas, o Estudo de
nes ou de ciclo longo, exóticas com nativas de ocor- final de resíduos tóxicos ou perigosos; nas informações da equipe técnica do próprio órgão
rência regional, em até cinquenta por cento da área Impacto Ambiental (EIA), que tem previsão constitu-
cional no inciso IV, do § 1º, do art. 225, da CF, devendo XI - Usinas de geração de eletricidade, qualquer que ambiental.
total a ser recomposta, no caso dos imóveis a que seja a fonte de energia primária, acima de 10 MW;
se refere o inciso V do caput do art. 3º da Lei nº o Poder Público:
XII - Complexo e unidades industriais e agro-indus- Relatório de Impacto Ambiental (RIMA)
12.651, de 2012. triais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos,
Art. 225 (CF/88) [...]
destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de O RIMA é um relatório que descreverá, entre
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra
recursos hídricos);
ou atividade potencialmente causadora de signifi- outras coisas, as conclusões obtidas através do Estu-
XIII - Distritos industriais e zonas estritamente
RESOLUÇÕES CONAMA cativa degradação do meio ambiente, estudo prévio
industriais - ZEI;
do de Impacto Ambiental. Ele deve ser apresentado
de impacto ambiental, a que se dará publicidade.
XIV - Exploração econômica de madeira ou de
de forma objetiva e adequada à sua compreensão.
RESOLUÇÃO Nº 01, DE 1986 (EIA/RIMA) lenha, em áreas acima de 100 hectares ou meno- As informações devem ser traduzidas em linguagem
Todo empreendimento potencialmente polui- res, quando atingir áreas significativas em termos acessível, ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráfi-
A Avaliação de Impacto Ambiental é um instru- dor exige alguma espécie de estudo ambiental, no percentuais ou de importância do ponto de vista cos e demais técnicas de comunicação visual, de modo
mento preventivo de impacto ambiental, disposto no âmbito do licenciamento, mas nem toda atividade ambiental; que se possam entender as vantagens e desvantagens
inciso III, art. 9º, da Lei 9.638, de 1981 (Lei de Política exige o complexo EIA, sendo este um mecanismo XV - Projetos urbanísticos, acima de 100 ha ou do projeto, bem como todas as consequências ambien-
Nacional do Meio Ambiente). administrativo preventivo e obrigatório voltado para 153 154 em áreas consideradas de relevante interesse tais de sua implementação.
Art. 9º Resolução CONAMA 01/1986 O relatório de No caso de haver solicitação de audiência pública dentro do poder judiciário, mas sim de caráter admi- de atuação de mais de uma pessoa política, dificultan-
impacto ambiental - RIMA refletirá as conclusões do e esta não ser realizada, a licença que for concedida nistrativo e com o intuito preventivo de prevenção da do o processo do licenciamento.
estudo de impacto ambiental e conterá, no mínimo: não terá validade. ocorrência de danos ambientais. Há dois grandes critérios para definir a pessoa
I - Os objetivos e justificativas do projeto, sua rela- O inciso II, art. 1º, da Resolução 237, de 1997, competente para um licenciamento, sendo que o cri-
ção e compatibilidade com as políticas setoriais, RESOLUÇÃO Nº 237/1997 (LICENCIAMENTO CONAMA, traz o conceito de licença ambiental: tério geral é da prevalência do interesse:
planos e programas governamentais; AMBIENTAL)
II - A descrição do projeto e suas alternativas tecno- z Pela extensão ou dimensão do impacto ambiental;
Art. 1º ato administrativo pelo qual o órgão ambien-
lógicas e locacionais, especificando para cada um
ASPECTOS GERAIS SOBRE EXERCÍCIO DO PODER DE tal competente, estabelece as condições, restrições z De quem é o domínio do bem público afetado.
deles, nas fases de construção e operação a área
POLÍCIA e medidas de controle ambiental que deverão ser
de influência, as matérias primas, e mão-de-obra,
obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou Através desses critérios, determina-se qual ente
as fontes de energia, os processos e técnicas opera-
As entidades políticas, diretamente ou por meio jurídica, para localizar, instalar, ampliar e ope- federativo terá a competência para licenciar o referi-
cionais, os prováveis efluentes, emissões, resíduos e
de seus entes integrantes da Administração Pública rar empreendimento ou atividades utilizadoras de do empreendimento.
perdas de energia, os empregos diretos e indiretos
indireta, possuem o dever constitucional de exercer o recursos ambientais, consideradas efetiva ou poten- O art. 4º, da Resolução CONAMA 237, de 1997, traz
a serem gerados;
poder de polícia ambiental, por se tratar de competên- cialmente poluidoras ou daquelas que, sob qualquer as competências da União relativas ao licenciamento
III - A síntese dos resultados dos estudos de diag-
cias materiais comuns à proteção ao meio ambiente e forma, possam causar degradação ambiental. ambiental.
nósticos ambiental da área de influência do projeto;
IV - A descrição dos prováveis impactos ambientais ao combate à poluição em qualquer de suas formas.
da implantação e operação da atividade, conside- A definição do poder de polícia está prevista no O conceito de licença é bem parecido com o concei- Art. 4º Compete ao Instituto Brasileiro do Meio
rando o projeto, suas alternativas, os horizontes art. 78, do CTN: to de licenciamento, porém, enquanto o licenciamen- Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis -
de tempo de incidência dos impactos e indicando to é um procedimento administrativo, a licença é um IBAMA, órgão executor do SISNAMA, o licencia-
os métodos, técnicas e critérios adotados para sua Art. 78 Considera-se poder de polícia atividade da ato administrativo componente do procedimento de mento ambiental, a que se refere o artigo 10 da
identificação, quantificação e interpretação; administração pública que, limitando ou discipli- licenciamento ambiental. A licença é o grande objeti- Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, de empreen-
V - A caracterização da qualidade ambiental futu- nando direito, interesse ou liberdade, regula a práti- vo do procedimento do licenciamento ambiental. dimentos e atividades com significativo impacto
ra da área de influência, comparando as diferentes ca de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse Toda atividade utilizadora de recursos ambientais, ambiental de âmbito nacional ou regional, a saber:
situações da adoção do projeto e suas alternativas, público concernente à segurança, à higiene, à ordem, considerada efetiva ou potencialmente poluidora ou I - localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no
bem como com a hipótese de sua não realização; aos costumes, à disciplina da produção e do merca- capaz de causar degradação ambiental, necessita de Brasil e em país limítrofe; no mar territorial; na
VI - A descrição do efeito esperado das medidas do, ao exercício de atividades econômicas dependen- plataforma continental; na zona econômica exclu-
uma licença ambiental. A Resolução 237, de 1997, do
mitigadoras previstas em relação aos impactos tes de concessão ou autorização do Poder Público, à siva; em terras indígenas ou em unidades de con-
CONAMA, traz uma lista em seu anexo 1 com diversas
negativos, mencionando aqueles que não puderem tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e servação do domínio da União.
atividades que devem se submeter ao licenciamento II - localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais
ser evitados, e o grau de alteração esperado; aos direitos individuais ou coletivos.
ambiental, porém existem também outras normas Estados;
VII - O programa de acompanhamento e monitora-
mento dos impactos; que fazem isso, principalmente no âmbito estadual. III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem
Atenção: O poder de polícia ambiental tem,
VIII - Recomendação quanto à alternativa mais Essas listas de atividades não são taxativas. Portanto, os limites territoriais do País ou de um ou mais
em regra, a natureza vinculada, normalmente não
favorável (conclusões e comentários de ordem se uma atividade é potencialmente poluidora, estando Estados;
existindo conveniência e oportunidade na sua
geral). ou não prevista em uma lista, ela deverá se submeter IV - destinados a pesquisar, lavrar, produzir, bene-
exteriorização.
ao licenciamento ambiental. ficiar, transportar, armazenar e dispor material
O licenciamento ambiental é uma das manifes- radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem
O RIMA deve obedecer ao princípio da publicida- tações do poder de polícia ambiental e um dos ins- energia nuclear em qualquer de suas formas e apli-
de, ficando inclusive acessível ao público, que poderá trumentos prévios previstos no inciso VI, art. 9º, da
Importante! cações, mediante parecer da Comissão Nacional de
ter acesso a suas cópias nos centros de documentação Lei 6.938, de 1981 (Lei de Política Nacional do Meio Energia Nuclear - CNEN;
ou bibliotecas da SEMA e do órgão estadual de con- Ambiente). A lista de atividades potencialmente e efeti- V - bases ou empreendimentos militares, quando
trole ambiental correspondente, inclusive durante o O Conceito Legal de Licenciamento Ambiental está couber, observada a legislação específica.
vamente poluidoras, prevista no anexo 1, da
período de análise técnica. previsto no inciso I, art. 1º, da Resolução 237, de 1997 Resolução 237, de 1997, do CONAMA, é exem-
Após a apresentação do RIMA, o órgão estadual do CONAMA: O IBAMA tem competência supletiva em termos de
competente terá um prazo para se manifestar de for-
plificativa. Desta maneira, é possível o enquadra-
mento de outras atividades que necessitem se licenciamento ambiental, e poderá delegar aos Esta-
ma conclusiva. Ao determinar a execução do estudo de Art. 1º procedimento administrativo pelo qual o dos o licenciamento de atividade com significativo
impacto ambiental e apresentação do RIMA, o órgão órgão ambiental competente licencia a localização, submeter ao licenciamento ambiental.
impacto ambiental de âmbito regional.
estadual competente ou a SEMA ou, quando couber instalação, ampliação e a operação de empreen- O art. 5º, da Resolução CONAMA 237, de 1997, traz
o Município, determinará o prazo para recebimento dimentos e atividades utilizadoras de recursos as competências dos Estados relativas ao licenciamen-
No intuito de dar ampla publicidade às questões
dos comentários a serem feitos pelos órgãos públicos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmen- to ambiental.
te poluidoras ou daquelas que, sob qualquer forma, ambientais, os pedidos de licenciamento, renovação e
e demais interessados e, sempre que julgar necessá-
possam causar degradação ambiental, consideran- a decisão da concessão da licença devem ser publica-
rio, promoverá a realização de audiência pública para Art. 5º Compete ao órgão ambiental estadual ou
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

do as disposições legais e regulamentares e as nor- dos em jornal oficial, bem como em periódico regional
informação sobre o projeto e seus impactos ambien- do Distrito Federal o licenciamento ambiental dos
mas técnicas aplicáveis ao caso. ou local de grande circulação ou em meio eletrônico
tais e discussão do RIMA. empreendimentos e atividades:
do órgão ambiental competente, previsto no § 1º, do
I - localizados ou desenvolvidos em mais de um
Sendo o meio ambiente um bem difuso, ou seja, art. 10, da Lei 6.938, de 1981.
Audiências Públicas Município ou em unidades de conservação de domí-
não tem nem caráter público nem caráter particu- Uma outra norma que potencializa a obrigatorie- nio estadual ou do Distrito Federal;
lar, e sim de uso comum do povo, é necessário que, dade do licenciamento ambiental é o art. 12, da Lei II - localizados ou desenvolvidos nas florestas e
Durante um estudo de impacto ambiental é fre-
antes da instalação de qualquer empreendimento ou 6.938, de 1981, que exige que as instituições responsá- demais formas de vegetação natural de preserva-
quente a realização de audiências públicas. Conforme
atividade que possam causar degradação ambiental, veis por financiamentos e incentivos governamentais ção permanente relacionadas no artigo 2º da Lei
previsto no art. 1º, da Resolução 09, de 1987, CONAMA:
submeta-se ao processo de licenciamento ambiental. devem condicionar a aprovação dos projetos submeti- nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e em todas as
Assim, o órgão ambiental avaliará a potencialidade de dos a eles, ao licenciamento (Ex.: Caixa). que assim forem consideradas por normas federais,
Art. 1º Resolução 09/1987 A Audiência Pública
tem por finalidade expor aos interessados o conteú- poluição ou degradação do meio ambiente, através de estaduais ou municipais;
do do produto em análise e do seu referido RIMA, vários atos, que culminarão na concessão ou não de Competência para o Licenciamento III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem
dirimindo dúvidas e recolhendo dos presentes as uma licença ambiental. os limites territoriais de um ou mais Municípios;
críticas e sugestões a respeito. Através dessa definição, podemos chegar à conclu- O art. 7, da Resolução CONAMA 237, de 1997, pre- IV - delegados pela União aos Estados ou ao Distri-
Art. 2º Sempre que julgar necessário, ou quando são de que a Natureza Jurídica do Licenciamento é vê a regra da unicidade do órgão licenciador, identi- to Federal, por instrumento legal ou convênio.
for solicitado por entidade civil, pelo Ministério de instrumento não jurisdicional de caráter preven- ficando um único órgão de um único ente federativo
Público, ou por 50 (cinqüenta) ou mais cidadãos, o tivo de tutela do meio ambiente, uma vez que confor- competente para o licenciamento. Os outros entes O art. 6º, da Resolução CONAMA 237, de 1997, traz
Órgão de Meio Ambiente promoverá a realização me o art. 99, da Lei 6.938, de 1981, o licenciamento é federativos podem até se manifestar, mas de maneira as competências dos Municípios relativas ao licencia-
de audiência pública. um instrumento não jurisdicional, por não tramitar 155 156 não vinculante. Isso existe para evitar a sobreposição mento ambiental.
Art. 6º Compete ao órgão ambiental municipal, z Prazo de validade máximo de até 6 anos: Art. 18 O órgão ambiental competente estabelecerá Hipóteses de Alteração ou Revogação da Licença
ouvidos os órgãos competentes da União, dos Esta- os prazos de validade de cada tipo de licença, espe- Ambiental
dos e do Distrito Federal, quando couber, o licencia- Art. 8º [...] cificando-os no respectivo documento, levando em
mento ambiental de empreendimentos e atividades III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação consideração os seguintes aspectos: A licença ambiental não gera direito adquirido ao
de impacto ambiental local e daquelas que lhe da atividade ou empreendimento após a verificação I - O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deve- seu titular, podendo a qualquer momento ter o seu
forem delegadas pelo Estado por instrumento legal do efetivo cumprimento do que consta das licenças regime jurídico alterado.
rá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma
ou convênio. anteriores, com as medidas de controle ambiental e
de elaboração dos planos, programas e projetos Art. 19 O órgão ambiental competente, mediante
condicionantes determinados para a operação. [...]
relativos ao empreendimento ou atividade, não decisão motivada, poderá modificar os condicio-
Ao analisarmos essas três competências, chegamos
Com a obtenção da licença de operação, finalmente podendo ser superior a 5 (cinco) anos. nantes e as medidas de controle e adequação, sus-
a algumas conclusões. A primeira delas é que a defi- pender ou cancelar uma licença expedida, quando
o empreendimento está autorizado a funcionar. Nessa II - O prazo de validade da Licença de Instalação
nição de competência para licenciar passa primeiro ocorrer:
etapa já foram analisados todos os requisitos neces- (LI) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cro-
pela verificação da incidência da atuação da União. Ou I - Violação ou inadequação de quaisquer condicio-
sários exigidos na obtenção da licença de instalação. nograma de instalação do empreendimento ou ati- nantes ou normas legais.
seja, primeiro se analisa se a competência para o licen-
ciamento é da União. Não configurada a hipótese de vidade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos. II - Omissão ou falsa descrição de informações rele-
atuação da União, é verificado se trata de um impacto z Prazo de validade mínimo de 4 anos e máximo de III - O prazo de validade da Licença de Opera- vantes que subsidiaram a expedição da licença.
10 anos: ção (LO) deverá considerar os planos de controle III - superveniência de graves riscos ambientais e
ambiental de caráter local, e, sendo assim, a competên- de saúde.
cia para licenciar é municipal. Portanto, a competência ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e,
estadual tem caráter residual, quando não couber a Art. 8º [...] no máximo, 10 (dez) anos.
Parágrafo único - As licenças ambientais poderão A licença ambiental tem caráter precário, ou seja,
competência para União nem para o Município. § 1º A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação não tem caráter de definitividade, podendo ser can-
ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo (LI) poderão ter os prazos de validade prorroga-
com a natureza, características e fase do empreen-
celada ou cassada a qualquer tempo. Lembrando que
dos, desde que não ultrapassem os prazos máximos desenvolver atividade sem licença caracteriza um cri-
dimento ou atividade.
Importante! estabelecidos nos incisos I e II. me, como consta no art. 60, da Lei 9.605, de 1998 (Lei de
Crimes Ambientais), com pena de detenção de um a seis
No processo de definição do ente federativo compe- Em relação às etapas do licenciamento, veja o que meses, multa, ou ambas as penas cumulativamente.
consta no art. 10, da Resolução CONAMA 237, de 1997: Portanto, caso o órgão ambiental tenha determina-
tente para licenciar é necessário observar a tipologia
do que a licença prévia, por exemplo, teria a validade
definida pelos respectivos Conselhos Estaduais de RESOLUÇÃO Nº 302/2002 (PARÂMETROS,
Art. 10 O procedimento de licenciamento ambien- de 3 anos, a mesma poderá ser prorrogada por mais 2 DEFINIÇÕES E LIMITES DE ÁREAS DE
Meio Ambiente, considerados os critérios de porte,
tal obedecerá às seguintes etapas: anos, uma vez que o prazo máximo determinado para PRESERVAÇÃO PERMANENTE DE RESERVATÓRIOS
potencial poluidor e natureza da atividade. I - Definição pelo órgão ambiental competente, com essa a licença prévia é de 5 anos. ARTIFICIAIS E O REGIME DE USO DO ENTORNO)
a participação do empreendedor, dos documentos,
projetos e estudos ambientais, necessários ao iní- Art. 18 [...] ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Tipos de Licença Ambiental
cio do processo de licenciamento correspondente à
§ 2º O órgão ambiental competente poderá estabe-
licença a ser requerida; As Áreas de Preservação Permanente (APP) são
O objetivo do procedimento de licenciamento é obter II - Requerimento da licença ambiental pelo
lecer prazos de validade específicos para a Licença
as licenças que dão o aval das etapas de funcionamento de Operação (LO) de empreendimentos ou ativida- áreas especialmente protegidas em sentido lato sensu
empreendedor, acompanhado dos documentos, que buscam a preservação do meio ambiente ecologi-
da atividade ou empreendimento, efetivos ou potencial- projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se des que, por sua natureza e peculiaridades, estejam
camente equilibrado, com rígidos limites de explora-
mente poluidores. Os tipos de licença estão dispostos no a devida publicidade; sujeitos a encerramento ou modificação em prazos ção. O inciso II, do art. 3º, da Lei 12.651, de 2012, traz a
art. 8º, da Resolução CONAMA 237, de 1997. III - Análise pelo órgão ambiental competente, inte- inferiores. definição legal de APP:
grante do SISNAMA, dos documentos, projetos e § 3º Na renovação da Licença de Operação (LO)
Art. 8º O Poder Público, no exercício de sua compe- estudos ambientais apresentados e a realização de de uma atividade ou empreendimento, o órgão Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por: […]
tência de controle, expedirá as seguintes licenças: vistorias técnicas, quando necessárias; ambiental competente poderá, mediante decisão II - Área de Preservação Permanente – APP:
I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar IV - Solicitação de esclarecimentos e complementa- área protegida, coberta ou não por vegetação nati-
motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de
do planejamento do empreendimento ou atividade, ções pelo órgão ambiental competente, integrante va, com a função ambiental de preservar os recur-
validade, após avaliação do desempenho ambien- sos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e
aprovando sua localização e concepção, atestando do SISNAMA, uma única vez, em decorrência da
análise dos documentos, projetos e estudos ambien- tal da atividade ou empreendimento no período de a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e
a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisi-
tais apresentados, quando couber, podendo haver vigência anterior, respeitados os limites estabeleci- flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das
tos básicos e Condicionantes a serem atendidos nas
a reiteração da mesma solicitação caso os escla- dos no inciso III. populações humanas;
próximas fases de sua implementação.
recimentos e complementações não tenham sido § 4º A renovação da Licença de Operação (LO)
satisfatórios; A Resolução CONAMA 302, de 2002, foi redigida
Quando o empreendedor recebe uma Licença Pré- de uma atividade ou empreendimento deverá ser
considerando a necessidade de regulamentar o art. 2º,
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

via, não recebe autorização para instalar ou operar, V - Audiência pública, quando couber, de acordo requerida com antecedência mínima de 120 (cento
com a regulamentação pertinente; da Lei nº 4.771, de 1965, no que concerne às áreas de
tendo somente licenciada a aprovação de sua localiza- e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, preservação permanente no entorno dos reservatórios
VI - Solicitação de esclarecimentos e complementa-
ção e concepção. fixado na respectiva licença, ficando este automati- artificiais, levando em consideração também a função
ções pelo órgão ambiental competente, decorrentes
camente prorrogado até a manifestação definitiva socioambiental da propriedade prevista no inciso XXIII,
de audiências públicas, quando couber, podendo
z Prazo de validade máximo de até 5 anos: do órgão ambiental competente. do art. 5º, inciso VI, do art. 170, § 2º, do art. 182, inciso II,
haver reiteração da solicitação quando os escla-
do art. 186, e art. 225, da Constituição; os princípios da
recimentos e complementações não tenham sido
Art. 8º [...] Desta forma, o prazo da licença de operação tem prevenção, da precaução e do poluidor-pagador, e as
satisfatórios;
II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a insta- responsabilidades assumidas pelo Brasil por força da
VII - Emissão de parecer técnico conclusivo e, quan- como característica uma discricionariedade advinda Convenção da Biodiversidade, de 1992, da Convenção
lação do empreendimento ou atividade de acordo do couber, parecer jurídico; da atuação do agente público, que poderá no período de Ramsar, de 1971, e da Convenção de Washington, de
com as especificações constantes dos planos, pro- VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de de renovação, diminuir ou aumentar de acordo com o 1940, bem como os compromissos derivados da Decla-
gramas e projetos aprovados, incluindo as medidas licença, dando-se a devida publicidade.
resultado de avaliações. ração do Rio de Janeiro, de 1992.
de controle ambiental. [...] [...]
Portanto, o empreendedor faz o requerimento da Outro ponto importante para o surgimento da
Resolução CONAMA 302, de 2002, é a função ambien-
Fica condicionada à apresentação do projeto deta- Prorrogação e Renovação da Licença Ambiental renovação da licença com antecedência de 120 dias
tal das Áreas de Preservação Permanente de preser-
lhado do empreendimento, bem como a comprovação da data de validade, porém o órgão ambiental não é
var os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade
de que todas as exigências constantes da Licença Pré- O art. 18, da Resolução CONAMA 237, de 1997, traz obrigado a renovar. Caso o órgão ambiental chegue à geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna
via tenham sido atendidas. Ainda nesta fase, não está algumas considerações importantes em relação aos prazos conclusão da não renovação, é necessário que funda- e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das
autorizada a operar. das licenças obtidas no procedimento de licenciamento. 157 158 mente a sua decisão. populações humanas.
O art. 1º, da Resolução CONAMA 302, de 2002, defi- RESERVATÓRIO ARTIFICIAL empreendimento, deve elaborar o plano ambiental de Primeiramente, vale relembrar sobre o conceito
ne seu objeto: conservação e uso do entorno de reservatório artificial de Área de Preservação Permanente (APP), presente
Reservatório não utilizado em em conformidade com o termo de referência expedido no Código Florestal (Lei 12.651, de 2012), dispondo em
Art. 1º Constitui objeto da presente Resolução o abastecimento público ou geração pelo órgão ambiental competente, para os reservató- seu art. 3°:
15 metros de APP
estabelecimento de parâmetros, definições e limites de energia elétrica, com até vinte rios artificiais destinados à geração de energia e abas-
(no mínimo)
para as Áreas de Preservação Permanente de reser- hectares de superfície e localizado tecimento público. Portanto antes de elaborar o plano Art. 3º Para os efeitos desta Lei, entende-se por: [...]
vatório artificial e a instituição da elaboração obri- em área rural ambiental, é necessário consultar o órgão ambiental II - Área de Preservação Permanente - APP: área
gatória de plano ambiental de conservação e uso
competente para obter o termo de referência. protegida, coberta ou não por vegetação nativa,
do seu entorno.
Os limites da Área de Preservação Permanente Após a elaboração do plano ambiental de conser- com a função ambiental de preservar os recursos
relativas às áreas urbanas consolidadas e às áreas vação e uso do entorno de reservatório artificial, o hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a
Desta forma, conforme é possível observar, o obje- biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e
to dessa resolução é a Área de Preservação Perma- rurais poderão ser ampliados ou reduzidos, contanto empreendedor deve encaminhá-lo ao órgão ambien-
que o mínimo reservado seja de trinta metros. Para tal competente, que deverá analisar e aprovar, consi- flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das
nente em relação aos reservatórios artificiais, uma populações humanas;
vez que os parâmetros, definições e limites da APP em que isso ocorra, é necessário observar o que ficou derando também o plano de recursos hídricos, quando
relação aos reservatórios naturais estão definidos no estabelecido no licenciamento ambiental e no plano houver, sem prejuízo do procedimento de licenciamento
de recursos hídricos da bacia, se houver, onde o reser- ambiental (§ 1º, art. 4º). O Código Florestal (Lei 12.651, de 2012), corrobora
Código Florestal.
vatório se insere. Essa aprovação deverá ser precedida a realização com a resolução ao determinar em seu art. 8°:
O art. 2º, da Resolução CONAMA 302, de 2002, traz
algumas definições, dentre elas uma que merece des- Importante salientar que essa redução de limite de consulta pública, sob pena de nulidade do ato admi-
da Área de Preservação Permanente não se aplica nistrativo, naquilo que for aplicável, informando-se Art. 8º A intervenção ou a supressão de vegetação
taque nos nossos estudos:
às áreas de ocorrência original da floresta ombrófila nativa em Área de Preservação Permanente somen-
ao Ministério Público com antecedência de trinta
densa — porção amazônica, inclusive aos cerradões te ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de
Art. 2º Para efeito desta Resolução são adotadas as dias da respectiva data (§ 2º, art. 4º).
seguintes definições: e aos reservatórios artificiais utilizados para fins de interesse social ou de baixo impacto ambiental pre-
I - Reservatório artificial: acumulação não natural abastecimento público. RESOLUÇÃO Nº 303/2002 (PARÂMETROS, vistas nesta Lei.
de água destinada a quaisquer de seus múltiplos DEFINIÇÕES E LIMITES DE ÁREAS DE
usos; [...] Possibilidades de Intervenção ou Supressão em
Dica PRESERVAÇÃO PERMANENTE )
Áreas de Preservação Permanente (APP)
Compreendendo o que é um reservatório artificial, Floresta ombrófila densa é um tipo de vegetação A Resolução CONAMA nº 303, de 2002, foi editada
com a definição dada pela própria resolução CONA- caracterizado como mata perenifólia (ou sempre quando ainda vigorava a Lei 4.771, de 1965, sendo ele O caput do art. 1º discorre sobre a possibilidade de
MA 302, de 2002, fica mais fácil de compreender a verde) cujo dossel (vegetações que ficam acima o Código Florestal anterior. autorização de intervenção ou supressão de vegeta-
continuidade das informações que trazemos a seguir. do chão) é de até 50 m, com árvores emergentes Com o advento da Lei 12.651, de 2012, alguns pontos ção em APP, vejamos:
(árvores com copa de guarda-chuva) de até 40 presentes na Resolução CONAMA nº 303, de 2002 eram
Definição Territorial da APP do Entorno dos m de altura. controversos, uma vez que abordavam questões que Art. 1º Esta Resolução define os casos excepcio-
Reservatórios Artificiais estavam em desacordo com o novo Código Florestal. nais em que o órgão ambiental competente pode
O art. 3º traz alguns critérios para a ampliação ou Desta forma, surgiu a dúvida se a Resolução CONAMA autorizar a intervenção ou supressão de vegetação
O art. 3º, da Resolução CONAMA 302, de 2002, redução desses limites: nº 303, de 2002, perdeu a validade. A resposta é não. em Área de Preservação Permanente - APP para a
determina os limites que serão reservados a nível de A revogação de uma lei por outra ocorre de maneira implantação de obras, planos, atividades ou proje-
Área de Preservação Permanente. Por isso, a APP é Art. 3º [...] expressa ou de maneira tácita. A forma expressa é quan- tos de utilidade pública ou interesse social, ou para
chamada de área especialmente protegida em sentido § 4º A ampliação ou redução do limite das Áreas do a nova lei traz em seu bojo explicitamente que está a realização de ações consideradas eventuais e de
lato sensu, uma vez que a sua extensão é determinada de Preservação Permanente, a que se refere o § 1º, baixo impacto ambiental.
revogando a lei antiga. A forma tácita é quando os dis-
levando em consideração as características do local a deverá ser estabelecida considerando, no mínimo, positivos da nova lei estão em desacordo com a lei anti-
ser protegido. os seguintes critérios: Em seu art. 1°, ainda traz as seguintes determina-
ga, que, dessa forma, é revogada por incompatibilidade.
I - características ambientais da bacia hidrográfica; ções:
No caso em tela, estamos falando de um decreto
Art. 3º Constitui Área de Preservação Permanente II - geologia, geomorfologia, hidrogeologia e fisio-
a área com largura mínima, em projeção horizon-
que a regulamentava uma lei. Ocorre que a Resolução
grafia da bacia hidrográfica; Art. 1° [...]
tal, no entorno dos reservatórios artificiais, medida III - tipologia vegetal; CONAMA nº 303, de 2002, é heterogênea, uma vez que
§ 1° É vedada a intervenção ou supressão de
a partir do nível máximo normal de: IV - representatividade ecológica da área no bio- tem disposições idênticas ao Novo Código Florestal, e
vegetação em APP de nascentes, veredas,
I - trinta metros para os reservatórios artificiais ma presente dentro da bacia hidrográfica em que alguns dispositivos contrários.
manguezais e dunas originalmente providas
situados em áreas urbanas consolidadas e cem está inserido, notadamente a existência de espé- Sendo assim, a Resolução CONAMA nº 303, de de vegetação, previstas nos incisos II, IV, X e XI
metros para áreas rurais; cie ameaçada de extinção e a importância da área 2002, não foi revogada, mas sim apenas os disposi- do art. 3° da Resolução CONAMA no 303, de 20 de
II - quinze metros, no mínimo, para os reservató- como corredor de biodiversidade; tivos legais contrários ao disposto no Novo Código março de 2002, salvo nos casos de utilidade pública
rios artificiais de geração de energia elétrica com V - finalidade do uso da água; Florestal. Os dispositivos que foram recepcionados dispostos no inciso I do art. 2° desta Resolução, e
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

até dez hectares, sem prejuízo da compensação VI - uso e ocupação do solo no entorno; pela Lei 12.651, de 2012, são idênticos. Por isso, não
ambiental; para acesso de pessoas e animais para obtenção de
VII - o impacto ambiental causado pela implanta- há necessidade de transcrevê-los novamente nesse
III - quinze metros, no mínimo, para reservatórios água, nos termos do § 7°, do art. 4°, da Lei no 4.771,
ção do reservatório e no entorno da Área de Preser- tópico, podendo o estudante ler o capítulo do Código
artificiais não utilizados em abastecimento público de 15 de setembro de 1965.
vação Permanente até a faixa de cem metros.
ou geração de energia elétrica, com até vinte hecta- Florestal relativo à Área de Preservação Permanente § 2° O disposto na alínea “c” do inciso I, do art. 2°
res de superfície e localizados em área rural. (APP) constante nesta apostila. desta Resolução não se aplica para a intervenção
De acordo com o § 2º, do art. 3º, os limites da Área
ou supressão de vegetação nas APP’s de veredas,
de Preservação Permanente do reservatório de gera- RESOLUÇÃO Nº 369/2006 (INTERVENÇÃO EM restingas, manguezais e dunas previstas nos inci-
Portanto, para analisarmos a área que será reser- ção de energia elétrica com até dez hectares somente
vada para a APP, temos que levar em consideração ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTES — sos IV, X e XI do art. 3° da Resolução CONAMA no
poderão ser ampliados conforme estabelecido no licen- CASOS EXCEPCIONAIS, DE UTILIDADE PÚBLICA, 303, de 20 de março de 2002.
o nível máximo de água que o reservatório artificial ciamento ambiental, e, quando houver, de acordo com o
atinge e, a partir daí, calcular a extensão que será INTERESSE SOCIAL OU BAIXO IMPACTO § 3° A autorização para intervenção ou supressão
plano de recursos hídricos da bacia onde o reservatório AMBIENTAL) de vegetação em APP de nascente, definida no inci-
especialmente protegida. Observe a tabela a seguir:
se insere. so II do art. 3° da Resolução CONAMA no 303, de
RESERVATÓRIO ARTIFICIAL A RESOLUÇÃO E SUA DISPOSIÇÃO 2002, fica condicionada à outorga do direito de
Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno uso de recurso hídrico, conforme o disposto no
Áreas urbanas consolidadas 30 metros de APP do Reservatório Artificial A Resolução CONAMA n° 369, fora criada em 28 de art. 12 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997.
Áreas rurais 100 metros de APP março de 2006, dispondo sobre os casos excepcionais, § 4° A autorização de intervenção ou supressão de
Conforme previsto no art. 4º, da Resolução CONAMA de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto vegetação em APP depende da comprovação pelo
Reservatório de geração de ener- 15 metros de APP 302, de 2002, o empreendedor, durante o procedimen- ambiental, que possibilitam a intervenção ou supressão empreendedor do cumprimento integral das obri-
gia elétrica com até dez hectares (no mínimo) to de licenciamento ambiental de sua atividade ou seu 159 160 de vegetação em Área de Preservação Permanente (APP). gações vencidas nestas áreas.
Observa-se que para as questões de intervenção Para a devida autorização o requerente deverá, Art. 7° [...] A Intervenção ou Supressão Eventual e de Baixo
ou supressão de vegetação em APP de nascentes, o ainda, comprovar outras exigências, como: § 1º No caso de intervenção ou supressão de vege- Impacto Ambiental de Vegetação em APP
empreendedor ficará condicionado à outorga de uso tação em APP para a atividade de extração de subs-
z A inexistência de alternativa técnica e locacional tâncias minerais que não seja potencialmente O art. 10 da Resolução nos traz a possibilidade de
de recurso hídrico. Ainda, para a autorização de inter-
às obras, planos, atividades ou projetos propostos; causadora de significativo impacto ambiental, o órgão ambiental competente autorizar em qualquer
venção ou supressão vegetal em APP, o empreende-
z O atendimento às condições e padrões aplicáveis o órgão ambiental competente poderá, mediante ecossistema a intervenção ou supressão de vegetação
dor deverá cumprir de forma integral as obrigações já decisão motivada, substituir a exigência de apre-
vencidas nas áreas requeridas. Caso já tenha cumpri- aos corpos de água; eventual e de baixo impacto ambiental, em APP.
sentação de EIA/RIMA pela apresentação de outros
z A averbação da Área de Reserva Legal; Para isso, o art. 11 traz um rol de atividades de
do, deverá comprová-las. estudos ambientais previstos em legislação.
z A inexistência de risco de agravamento de proces- intervenção ou supressão de vegetação, eventual
sos como enchentes, erosão ou movimentos aci- e de baixo impacto ambiental, em APP, sendo como
Autorização do Órgão Ambiental para a Intervenção Já em casos que haja um significativo potencial de
dentais de massa rochosa. exemplo:
e Supressão em APPs impacto, a resolução prevê:
O órgão ambiental competente, para os devidos Art. 11 [...]
A Resolução CONAMA n° 369, de 2006, em seu art. Art. 7° [...]
casos autorizados, deverá, portanto, estabelecer pre- I - abertura de pequenas vias de acesso interno e
2°, traz um rol exemplificativo de casos para aplica- § 2º A intervenção ou supressão de vegetação em
viamente à autorização, medidas ecológicas, sendo APP para as atividades de pesquisa mineral, obser-
suas pontes e pontilhões, quando necessárias à
ção de autorização, sendo eles: elas mitigadoras e compensatórias, devendo assim a travessia de um curso de água, ou à retirada de
vado o disposto na Seção I desta Resolução, ficam
recuperação ou recomposição da APP ocorrer na mes- produtos oriundos das atividades de manejo agro-
sujeitos a EIA/RIMA no processo de licencia-
Art. 2º  O órgão ambiental competente somente ma sub-bacia hidrográfica, sendo de forma prioritá- mento ambiental, caso sejam potencialmente florestal sustentável praticado na pequena proprie-
poderá autorizar a intervenção ou supressão de rias na área de influência do empreendimento ou nas causadoras de significativo impacto ambien- dade ou posse rural familiar;
vegetação em APP, devidamente caracterizada e cabeceiras dos rios. tal, bem como a outras exigências, entre as quais: II - implantação de instalações necessárias à cap-
motivada mediante procedimento administrativo Quanto ao plantio de espécies nativas para a recu- I - demonstração da titularidade de direito mineral tação e condução de água e efluentes tratados, des-
autônomo e prévio, e atendidos os requisitos pre- peração de APP, independerá de aprovação do poder outorgado pelo órgão competente do Ministério de de que comprovada a outorga do direito de uso da
Minas e Energia, por qualquer dos títulos previstos água, quando couber;
vistos nesta resolução e noutras normas federais, público, desde que sejam respeitadas as obrigações,
na legislação vigente; III - implantação de corredor de acesso de pessoas
estaduais e municipais aplicáveis, bem como no normas e requisitos técnicos aplicáveis.
II - execução por profissionais legalmente habilita- e animais para obtenção de água;
Plano Diretor, Zoneamento Ecológico-Econômico e
dos para a pesquisa mineral e controle de impactos IV - implantação de trilhas para desenvolvimento
Plano de Manejo das Unidades de Conservação, se Atividades de Pesquisa e Extração de Substâncias de ecoturismo;
existentes, nos seguintes casos: Minerais sobre meio físico e biótico, mediante apresentação
de ART, de execução ou AFT, a qual deverá perma- V - construção de rampa de lançamento de barcos e
I - utilidade pública: pequeno ancoradouro;
necer ativa até o encerramento da pesquisa mine-
a) as atividades de segurança nacional e proteção O extrativismo mineral é uma prática comum e VI - construção de moradia de agricultores familia-
ral e da respectiva recuperação ambiental.
sanitária; extremamente importante para o país, sendo o Brasil res, remanescentes de comunidades quilombolas e
b) as obras essenciais de infra-estrutura destinadas um dos grandes exportadores de minérios do mundo. outras populações extrativistas e tradicionais em
Quanto a hipótese citada no caso de atividades de
aos serviços públicos de transporte, saneamento e Porém, quando falamos de extrativismo mineral, áreas rurais da região amazônica ou do Pantanal,
pesquisa e extração de substâncias minerais, a com-
energia; falamos de impactos ambientais, pois o minério é onde o abastecimento de água se de pelo esforço
provação da averbação da reserva legal, somente
c) as atividades de pesquisa e extração de substân- um recurso finito, bem como sua prática pode trazer próprio dos moradores;
será exigida nos casos em que o empreendedor seja
cias minerais, outorgadas pela autoridade compe- impactos fluviais, impactos no solo, entre outros. VII - construção e manutenção de cercas de divisa
o proprietário ou possuidor da área, e/ou haja rela- de propriedades;
tente, exceto areia, argila, saibro e cascalho; Diante da situação de impactos ambientais da ati-
ção jurídica contratual onerosa entre o empreende- VIII - pesquisa científica, desde que não interfira
d) a implantação de área verde pública em área vidade, a resolução em seu art. 7°, traz a necessidade
dor e o proprietário ou possuidor, em decorrência do com as condições ecológicas da área, nem enseje
urbana; de em casos de intervenção ou supressão vegetal em
empreendimento minerário. qualquer tipo de exploração econômica direta, res-
e) pesquisa arqueológica; APP, para as atividades de extrativismo mineral, fica-
Salienta-se quanto ao exposto no art. 5° da Resolu- peitados outros requisitos previstos na legislação
f) obras públicas para implantação de instalações rá sujeito ao EIA–RIMA, ou seja, o Estudo Prévio de
ção, quanto às medidas ecológicas mitigatórias e com- aplicável;
necessárias à captação e condução de água e de Impacto Ambiental (EIA) com posterior Relatório de
pensatórias. A resolução traz a seguinte previsão para IX - coleta de produtos não madeireiros para fins de
efluentes tratados; e Impacto sobre o Meio Ambiente (RIMA).
casos de pesquisa e extração mineral: subsistência e produção de mudas, como sementes,
g) implantação de instalações necessárias à cap- Todavia, o próprio art. 7° traz ao requerente da
castanhas e frutos, desde que eventual e respeitada
tação e condução de água e de efluentes tratados atividade uma série de exigências para a aprovação,
Art. 5° [...] a legislação específica a respeito do acesso a recur-
para projetos privados de aqüicultura, obedecidos tais como:
§ 8º Além das medidas ecológicas, de caráter miti- sos genéticos;
os critérios e requisitos previstos nos §§ 1º e 2º do gador e compensatório, previstas no art. 5º, desta X - plantio de espécies nativas produtoras de frutos,
art. 11, desta Resolução; z Demonstração da titularidade de direito mineral Resolução, os titulares das atividades de pesquisa sementes, castanhas e outros produtos vegetais em
II - interesse social: outorgado pelo órgão competente; e extração de substâncias minerais em APP ficam áreas alteradas, plantados junto ou de modo misto;
a) as atividades imprescindíveis à proteção da inte- z Justificativa da necessidade de extração de subs- igualmente obrigados a recuperar o ambiente degra- XI - outras ações ou atividades similares, reconhe-
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

gridade da vegetação nativa, tais como prevenção, tâncias minerais em APP e inexistência de alter- dado, nos termos do § 2º do art. 225 da Constituição cidas como eventual e de baixo impacto ambiental
combate e controle do fogo, controle da erosão, nativas técnicas para tal exploração; e da legislação vigente, sendo considerado obrigação pelo conselho estadual de meio ambiente.
erradicação de invasoras e proteção de plantios z Avaliação de impacto ambiental agregado de explo- de relevante interesse ambiental o cumprimento do
com espécies nativas, de acordo com o estabelecido ração mineral e os efeitos cumulativos nas APPs; Plano de Recuperação de Área Degradada - PRAD. Em todos os casos, incluindo os reconhecidos pelo
pelo órgão ambiental competente; z A devida execução por profissionais devidamente conselho estadual de meio ambiente, a intervenção ou
habilitados, mediante apresentação da Anotação Extração de Rochas Para Atividades de Construção supressão eventual e de baixo impacto ambiental de
b) o manejo agroflorestal, ambientalmente susten-
de Responsabilidade Técnica (ART); Civil vegetação em APP, não poderá comprometer as fun-
tável, praticado na pequena propriedade ou posse
z Compatibilidade com as diretrizes do plano de A Resolução traz que para a situação supracita- ções ambientais desses espaços, especialmente:
rural familiar, que não descaracterize a cobertura
recursos hídricos; da, a extração ficará condicionada ao disposto nos
vegetal nativa, ou impeça sua recuperação, e não
z Não ser localizado em remanescente florestal de Art. 11 [...]
prejudique a função ecológica da área; instrumentos de ordenamento territorial em escala
mata atlântica primária. § 1º [...]
c) a regularização fundiária sustentável de área definida pelo órgão ambiental competente. Todavia,
caso inexistam os instrumentos previstos na situação I - a estabilidade das encostas e margens dos corpos
urbana; Salienta-se que todas as exigências têm um fim de água;
d) as atividades de pesquisa e extração de areia, específico: sustentabilidade ambiental. acima citada, ou se naqueles existentes não constar a
II - os corredores de fauna;
argila, saibro e cascalho, outorgadas pela autori- A portaria prevê ainda em seu art. 7°, a possibi- extração de rochas para o uso direto para a constru- III - a drenagem e os cursos de água intermitentes;
dade competente; lidade de intervenção ou supressão de vegetação em ção civil, a autorização para intervenção ou supressão IV - a manutenção da biota;
III - intervenção ou supressão de vegetação even- APP, em casos de extração mineral que não sejam de vegetação em APP de nascente, para esta atividade V - a regeneração e a manutenção da vegetação
tual e de baixo impacto ambiental, observados os potencialmente causadoras de impactos ambientais. estará vedada a partir de 36 meses da publicação des- nativa; e
parâmetros desta Resolução. Vejamos: 161 162 ta Resolução. VI - a qualidade das águas. [...]
Importante: Quanto a intervenção ou supressão, VI - aqüicultura: o cultivo ou a criação de organis- atividade da enzima - glicuronidase. Produz indol Parágrafo único. As águas de melhor qualidade
sendo eventual e de baixo impacto ambiental, da mos cujo ciclo de vida, em condições naturais, ocor- a partir do aminoácido triptofano. É a única espé- podem ser aproveitadas em uso menos exigente,
vegetação em APP, não poderá em qualquer caso, re total ou parcialmente em meio aquático; cie do grupo dos coliformes termotolerantes cujo desde que este não prejudique a qualidade da água,
exceder o percentual de 5% da APP impactada loca- VII - carga poluidora: quantidade de determinado habitat exclusivo é o intestino humano e de ani- atendidos outros requisitos pertinentes.
lizada na propriedade. Ainda, o órgão ambiental com- poluente transportado ou lançado em um corpo de mais homeotérmicos, onde ocorre em densidades
petente poderá exigir, quando entender necessário, água receptor, expressa em unidade de massa por elevadas; Vejamos que a Resolução classifica os corpos
tempo; XXIV - metas: é o desdobramento do objeto em rea- d’água em 3 tipos, sendo: doces, salobras e salinas.
que o requerente comprove, mediante estudos técni-
VIII - cianobactérias: microorganismos procarióti- lizações físicas e atividades de gestão, de acordo Para as classificações de corpos d’agua, a Resolução
cos, a inexistência de alternativa técnica e locacional
cos autotróficos, também denominados como ciano- com unidades de medida e cronograma preestabe-
à intervenção ou supressão proposta. separa por Seção a classificação de cada uma delas.
fíceas (algas azuis) capazes de ocorrer em qualquer lecidos, de caráter obrigatório;
manancial superficial especialmente naqueles com
Tendo a separação de seção da seguinte forma:
XXV - monitoramento: medição ou verificação de
RESOLUÇÕES Nº 357/2005 E Nº 393/2007 elevados níveis de nutrientes (nitrogênio e fósforo), parâmetros de qualidade e quantidade de água,
(CLASSIFICAÇÃO DOS CORPOS D’ÁGUA, podendo produzir toxinas com efeitos adversos a que pode ser contínua ou periódica, utilizada para z Águas Doces: Seção I (art. 4°);
DIRETRIZES PARA ENQUADRAMENTO, PADRÕES E saúde; acompanhamento da condição e controle da quali- z Águas Salinas: Seção II (art. 5°);
LANÇAMENTO DE EFLUENTES) IX - classe de qualidade: conjunto de condições e dade do corpo de água; z Águas Salobras: Seção III (art. 6°).
padrões de qualidade de água necessários ao aten- XXVI - padrão: valor limite adotado como requisito
Resolução nº 357/2005 dimento dos usos preponderantes, atuais ou futuros; normativo de um parâmetro de qualidade de água Dentro de cada tipo, a resolução ainda as separa
X - classificação: qualificação das águas doces, salo- ou efluente; por classe, sendo como: Classe Especial; Classe 1; Clas-
A Resolução CONAMA n° 357 foi criada em 17 bras e salinas em função dos usos preponderantes XXVII - parâmetro de qualidade da água: substan- se 2; Classe 3; e Classe 4.
(sistema de classes de qualidade) atuais e futuros; cias ou outros indicadores representativos da qua- Cada uma terá sua destinação determinada pela
de março de 2005, e dispõe sobre a classificação dos
XI - coliformes termotolerantes: bactérias gram-ne- lidade da água;
corpos de água e diretrizes ambientais para o seu classe. Vejamos a íntegra dos dispositivos:
gativas, em forma de bacilos, oxidase - negativas, XXVIII - pesca amadora: exploração de recursos
enquadramento, bem como estabelece as condições e caracterizadas pela atividade da enzima ?- galacto-
padrões de lançamento de efluentes, e concede outras pesqueiros com fins de lazer ou desporto; Art. 4° As águas doces são classificadas em:
sidase. Podem crescer em meios contendo agentes XXIX - programa para efetivação do enquadra-
providências. tenso-ativos e fermentar a lactose nas temperaturas I - classe especial: águas destinadas:
mento: conjunto de medidas ou ações progressivas a) ao abastecimento para consumo humano, com
A presente resolução sofreu diversas alterações, de 44° - 45°C, com produção de ácido, gás e aldeído. e obrigatórias, necessárias ao atendimento das desinfecção;
através das Resoluções: n° 393, de 2007; n° 397, de Além de estarem presentes em fezes humanas e de metas intermediárias e final de qualidade de água b) à preservação do equilíbrio natural das comuni-
2008; n° 410, de 2009; e n° 430, de 2011, ou seja, a animais homeotérmicos, ocorrem em solos, plantas estabelecidas para o enquadramento do corpo dades aquáticas; e,
mesma foi atualizada e complementada por questões ou outras matrizes ambientais que não tenham sido hídrico;
ambientais e melhor enquadramento na realidade. contaminados por material fecal; c) à preservação dos ambientes aquáticos em uni-
XXX - recreação de contato primário: contato dire- dades de conservação de proteção integral.
A Resolução n° 357 tem sempre a Constituição XII - condição de qualidade: qualidade apresentada to e prolongado com a água (tais como natação,
por um segmento de corpo d’água, num determi- II - classe 1: águas que podem ser destinadas:
Federal, de 1988, como legislação base, haja vista que mergulho, esqui-aquático) na qual a possibilidade
nado momento, em termos dos usos possíveis com a) ao abastecimento para consumo humano, após
a própria CF, de 1988, prevê a necessidade de con- do banhista ingerir água é elevada;
segurança adequada, frente às Classes de Qualidade; tratamento simplificado;
trolar o lançamento no meio ambiente de poluentes, XXXI - recreação de contato secundário: refere-se b) à proteção das comunidades aquáticas; c) à
proibindo o lançamento em níveis nocivos ou perigo- XIII - condições de lançamento: condições e padrões
àquela associada a atividades em que o contato recreação de contato primário, tais como natação,
de emissão adotados para o controle de lançamen-
sos para os seres humanos e outras formas de vida, com a água é esporádico ou acidental e a possibili- esqui aquático e mergulho, conforme Resolução
tos de efluentes no corpo receptor;
aliada também à Política Nacional de Recursos Hídri- dade de ingerir água é pequena, como na pesca e na CONAMA n° 274, de 2000;
XIV - controle de qualidade da água: conjunto de
cos (Lei n° 9.433, de 1997). navegação (tais como iatismo); d) à irrigação de hortaliças que são consumidas
medidas operacionais que visa avaliar a melhoria
XXXII - tratamento avançado: técnicas de remoção cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo
e a conservação da qualidade da água estabelecida
Das Definições e/ou inativação de constituintes refratários aos e que sejam ingeridas cruas sem remoção de pelí-
para o corpo de água;
processos convencionais de tratamento, os quais cula; e
XV - corpo receptor: corpo hídrico superficial que
podem conferir à água características, tais como: e) à proteção das comunidades aquáticas em Ter-
Como dito anteriormente, a Resolução estabelece recebe o lançamento de um efluente;
cor, odor, sabor, atividade tóxica ou patogênica; ras Indígenas.
definições sobre os afluentes, trazendo um rol de con- XVI - desinfecção: remoção ou inativação de organis-
mos potencialmente patogênicos; XXXIII - tratamento convencional: clarificação com III – classe 2: águas que podem ser destinadas:
ceitos em seu art. 2°.
XVII - efeito tóxico agudo: efeito deletério aos utilização de coagulação e floculação, seguida de a) ao abastecimento para consumo humano, após
O art. 2° servirá como base conceitual para as desinfecção e correção de pH;
definições explicitas em toda a resolução, trazendo a organismos vivos causado por agentes físicos ou tratamento convencional;
químicos, usualmente letalidade ou alguma outra XXXIV - tratamento simplificado: clarificação por b) à proteção das comunidades aquáticas;
explicação de cada um dos conceitos que serão encon- meio de filtração e desinfecção e correção de pH
trados, estabelecendo padrões de salinidade, tempe- manifestação que a antecede, em um curto período c) à recreação de contato primário, tais como nata-
de exposição; quando necessário; ção, esqui aquático e mergulho, conforme Resolu-
ratura, padrões de qualidade, classificações, entre XXXV - tributário (ou curso de água afluente): cor-
XVIII - efeito tóxico crônico: efeito deletério aos orga- ção CONAMA n° 274, de 2000;
outros. po de água que flui para um rio maior ou para um
nismos vivos causado por agentes físicos ou quími- d) à irrigação de hortaliças, plantas frutíferas e de
Temos, por exemplo, as definições de águas doces, lago ou reservatório;
cos que afetam uma ou várias funções biológicas dos parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os
salobras e salinas, sendo classificadas em função dos XXXVI - vazão de referência: vazão do corpo hídrico
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

organismos, tais como a reprodução, o crescimento quais o público possa vir a ter contato direto; e
usos preponderantes (sistema de classes de qualidade) e o comportamento, em um período de exposição utilizada como base para o processo de gestão, ten- e) à aqüicultura e à atividade de pesca.
atuais e futuros, com a seguinte condição de salinidade: que pode abranger a totalidade de seu ciclo de vida do em vista o uso múltiplo das águas e a necessária IV - classe 3: águas que podem ser destinadas:
ou parte dele; articulação das instâncias do Sistema Nacional de a) ao abastecimento para consumo humano, após
Art. 2º [...] XIX - efetivação do enquadramento: alcance da meta Meio Ambiente – SISNAMA e do Sistema Nacional tratamento convencional ou avançado;
I - águas doces: águas com salinidade igual ou infe- final do enquadramento; de Gerenciamento de Recursos Hídricos - SINGRH;
b) à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e
rior a 0,5 ‰; XX - enquadramento: estabelecimento da meta ou XXXVII - virtualmente ausentes: que não é perceptí-
forrageiras;
II - águas salobras: águas com salinidade superior objetivo de qualidade da água (classe) a ser, obriga- vel pela visão, olfato ou paladar; e
c) à pesca amadora;
a 0,5 ‰ e inferior a 30 ‰; XXXVIII - zona de mistura: região do corpo recep-
toriamente, alcançado ou mantido em um segmento d) à recreação de contato secundário; e
III - águas salinas: águas com salinidade igual ou tor onde ocorre a diluição inicial de um efluente.
de corpo de água, de acordo com os usos preponde- e) à dessedentação de animais.
superior a 30 ‰; rantes pretendidos, ao longo do tempo; V - classe 4: águas que podem ser destinadas:
XXI - ensaios ecotoxicológicos: ensaios realizados Classificação dos Corpos D’água a) à navegação; e
Ademais, vejamos as outras definições apontadas para determinar o efeito deletério de agentes físicos b) à harmonia paisagística.
pelo art. 2º: ou químicos a diversos organismos aquáticos; Em seu art. 3°, a resolução traz a classificação dos Art. 5° As águas salinas são assim classificadas:
XXII - ensaios toxicológicos: ensaios realizados para corpos d’agua, definindo-as conforme dispõe: I - classe especial: águas destinadas:
Art. 2º [...] determinar o efeito deletério de agentes físicos ou a) à preservação dos ambientes aquáticos em uni-
IV - ambiente lêntico: ambiente que se refere à água químicos a diversos organismos visando avaliar o Art. 3° As águas doces, salobras e salinas do Terri- dades de conservação de proteção integral; e
parada, com movimento lento ou estagnado; potencial de risco à saúde humana; tório Nacional são classificadas, segundo a quali- b) à preservação do equilíbrio natural das comuni-
V - ambiente lótico: ambiente relativo a águas conti- XXIII - escherichia coli (E.Coli): bactéria pertencen- dade requerida para os seus usos preponderantes, dades aquáticas.
nentais moventes; te à família Enterobacteriaceae caracterizada pela 163 164 em treze classes de qualidade. II - classe 1: águas que podem ser destinadas:
a) à recreação de contato primário, conforme Reso- ser analisados de forma estática, considerando assim z Quanto às águas salinas: nos arts. 18, 19 e 20, O órgão ambiental de forma excepcional, poderá
lução CONAMA no 274, de 2000; as incertezas de medições consideradas. Vejamos o estarão expostas as condições de qualidade e autorizar o lançamento de efluentes com condições e
b) à proteção das comunidades aquáticas; e que dispõe a Resolução: padrões de qualidade, de acordo com sua classe; padrões acima do estabelecido na resolução. Contudo,
c) à aqüicultura e à atividade de pesca. z Quanto às águas salobras: nos arts.21, 22 e 23, existem requisitos a serem seguidos. Vejamos o que
III - classe 2: águas que podem ser destinadas: Art. 8° O conjunto de parâmetros de qualidade estarão expostas as condições de qualidade e dispõe o parágrafo único do art. 25:
a) à pesca amadora; e de água selecionado para subsidiar a proposta de padrões de qualidade, de acordo com sua classe.
b) à recreação de contato secundário. enquadramento deverá ser monitorado periodica- Art. 25 [...]
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas: mente pelo Poder Público. Os artigos mencionados apontam termos demasia- Parágrafo único. O órgão ambiental competente
a) à navegação; e § 1° Também deverão ser monitorados os parâme- damente técnicos, o que não é viável para cobrança em poderá, excepcionalmente, autorizar o lança-
b) à harmonia paisagística. tros para os quais haja suspeita da sua presença ou
concursos públicos. Deste modo, sugerimos a mera lei- mento de efluente acima das condições e padrões
Art. 6° As águas salobras são assim classificadas: não conformidade.
tura dos dispositivos e tabelas elencados nesses artigos. estabelecidos no art. 34, desta Resolução, desde que
I - classe especial: águas destinadas: § 2° Os resultados do monitoramento deverão ser
Não há necessidade de dispô-los neste material. observados os seguintes requisitos:
a) à preservação dos ambientes aquáticos em uni- analisados estatisticamente e as incertezas de I - comprovação de relevante interesse público,
dades de conservação de proteção integral; e, medição consideradas. devidamente motivado;
b) à preservação do equilíbrio natural das comuni- [...] II - atendimento ao enquadramento e às metas
dades aquáticas. Importante!
intermediárias e finais, progressivas e obrigatórias;
II - classe 1: águas que podem ser destinadas: Quanto a qualidade dos ambientes aquáticos,
a) à recreação de contato primário, conforme Reso-
O Poder Público, poderá a qualquer momento III - realização de Estudo de Impacto Ambien-
serão avaliados da seguinte forma: acrescentar condições e padrões de qualidade tal-EIA, às expensas do empreendedor responsável
lução CONAMA n° 274, de 2000;
para um corpo d’agua, podendo torná-lo mais pelo lançamento;
b) à proteção das comunidades aquáticas;
Art. 8° [...] IV - estabelecimento de tratamento e exigências
c) à aqüicultura e à atividade de pesca; restritivo, isso se dará em razão das condições
§ 3° A qualidade dos ambientes aquáticos poderá para este lançamento; e
d) ao abastecimento para consumo humano após ser avaliada por indicadores biológicos, quando locais. Todavia, para tal aditivo, deverá ser apre-
V - fixação de prazo máximo para o lançamen-
tratamento convencional ou avançado; e apropriado, utilizando-se organismos e/ou comuni- sentada a fundamentação técnica. to excepcional.
e) à irrigação de hortaliças que são consumidas dades aquáticas. Ainda, em casos de vazão menor que o estabe-
cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo § 4° As possíveis interações entre as substâncias lecido, o mesmo poderá estabelecer restrições e
e que sejam ingeridas cruas sem remoção de pelí- Ou seja, para a devida autorização deverá ser fei-
e a presença de contaminantes não listados nes- medidas adicionais, sendo de caráter excepcio-
cula, e à irrigação de parques, jardins, campos de to o EIA, bem como não poderá ser por tempo inde-
ta Resolução, passíveis de causar danos aos seres nal e temporal, para a devida sustentabilidade do
esporte e lazer, com os quais o público possa vir a terminado, pelo fato de poder acarretar em impactos
vivos, deverão ser investigadas utilizando-se
ter contato direto. recurso natural. ambientais. Vale ressaltar que essa autorização se
ensaios ecotoxicológicos, toxicológicos, ou outros
III - classe 2: águas que podem ser destinadas: métodos cientificamente reconhecidos. dará para casos de relevante interesse público.
a) à pesca amadora; e Para as condições de lançamentos de efluentes,
b) à recreação de contato secundário. Das Condições e Padrões de Lançamento de
Para as referidas análises e avalições o Poder deverão ser respeitados padrões e condições, que
IV - classe 3: águas que podem ser destinadas: Efluentes
Público deverá utilizar laboratórios, podendo ser estão estabelecidos dentro do art. 34, da presente reso-
a) à navegação; e lução, bem como requisitos de outras normas aplicá-
b) à harmonia paisagística.
tanto laboratório próprio, como de conveniados ou A resolução atende quanto à possibilidade de lan-
contratados. veis para a atividade. Vejamos o que dispõe o art. 34:
çamento de efluentes, estabelecendo que os efluentes
Cabe ressaltar que os laboratórios deverão estar de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lan-
Das Condições e Padrões de Qualidade das Águas Art. 34 Os efluentes de qualquer fonte poluidora
em questão estrutural em conformidade de atendi- çados, direta ou indiretamente, nos corpos de água,
mento, como requer a resolução, ou seja, os mesmos somente poderão ser lançados, direta ou indireta-
A resolução considera que padrão é o valor limite após o devido tratamento e desde que obedeçam às mente, nos corpos de água desde que obedeçam as
deverão ter plenas condições estruturais de atender condições, padrões e exigências dispostos na Reso-
adotado como requisito normativo de um parâmetro condições e padrões previstos neste artigo, resguar-
os requisitos desta resolução. lução e em outras normas aplicáveis.
de qualidade de água ou efluente, sendo que a condi- dadas outras exigências cabíveis:
ção de qualidade é apresentada por um segmento de Todavia, a resolução estabelece que em caso de § 1° O efluente não deverá causar ou possuir poten-
Art. 9° A análise e avaliação dos valores dos parâ- desacordo dos padrões e condições estabelecidos, é
corpo d’água, num determinado momento, em termos cial para causar efeitos tóxicos aos organismos
metros de qualidade de água de que trata esta Reso-
dos usos possíveis com segurança adequada, frente às vedada a autorização e lançamento dos efluentes. A aquáticos no corpo receptor, de acordo com os
lução serão realizadas pelo Poder Público, podendo
Classes de Qualidade. presente resolução atribui, também, outras compe- critérios de toxicidade estabelecidos pelo órgão
ser utilizado laboratório próprio, conveniado ou
Para o controle de qualidade, é necessário o con- tências ao órgão ambiental. Vejamos o que dispõe no ambiental competente.
contratado, que deverá adotar os procedimentos § 2° Os critérios de toxicidade previstos no § 1°
junto de medidas operacionais que visa avaliar a de controle de qualidade analítica necessários ao
art. 24 da Resolução Conama n° 357, de 2005:
devem se basear em resultados de ensaios ecoto-
melhoria e a conservação da qualidade da água esta- atendimento das condições exigíveis. xicológicos padronizados, utilizando organismos
belecida para o corpo de água. § 1° Os laboratórios dos órgãos competentes deve- Art. 24 Os efluentes de qualquer fonte poluidora
somente poderão ser lançados, direta ou indireta- aquáticos, e realizados no efluente.
Diante disso, a resolução considera que os padrões rão estruturar-se para atenderem ao disposto nesta § 3° Nos corpos de água em que as condições e
Resolução. mente, nos corpos de água, após o devido tratamen-
de qualidades da água, estabelecem limites indivi- padrões de qualidade previstos nesta Resolução
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

[...] to e desde que obedeçam às condições, padrões e


duais para cada substância em cada classe, isso dá, não incluam restrições de toxicidade a organismos
exigências dispostos nesta Resolução e em outras
pois cada uma delas terá sua peculiaridade com parâ- normas aplicáveis. aquáticos, não se aplicam os parágrafos anteriores.
metros, condições e destinações diferentes. Vejamos: Caso os laboratórios não tenham a metodologia § 4° Condições de lançamento de efluentes:
Parágrafo único. O órgão ambiental competente
analítica suficiente, a resolução dispõe: poderá, a qualquer momento: I - pH entre 5 a 9;
Art. 7° Os padrões de qualidade das águas determi- II - temperatura: inferior a 40ºC, sendo que a varia-
I - acrescentar outras condições e padrões, ou tor-
nados nesta Resolução estabelecem limites indivi- Art. 9° [...] ção de temperatura do corpo receptor não deverá
ná-los mais restritivos, tendo em vista as condições
duais para cada substância em cada classe. § 2° Nos casos onde a metodologia analítica dispo- exceder a 3ºC na zona de mistura;
locais, mediante fundamentação técnica; e
Parágrafo único. Eventuais interações entre subs- nível for insuficiente para quantificar as concentra- III - materiais sedimentáveis: até 1 mL/L em teste de
II - exigir a melhor tecnologia disponível para o
tâncias, especificadas ou não nesta Resolução, não ções dessas substâncias nas águas, os sedimentos 1 hora em cone Imhoff. Para o lançamento em lagos
tratamento dos efluentes, compatível com as con-
poderão conferir às águas características capazes de e/ou biota aquática poderão ser investigados quan- e lagoas, cuja velocidade de circulação seja prati-
dições do respectivo curso de água superficial,
to à presença eventual dessas substâncias. camente nula, os materiais sedimentáveis deverão
causar efeitos letais ou alteração de comportamen- mediante fundamentação técnica.
estar virtualmente ausentes;
to, reprodução ou fisiologia da vida, bem como de
IV - regime de lançamento com vazão máxima de
restringir os usos preponderantes previstos, ressal- Para entendimento das condições e padrões de Ademais, o art. 25 estabelece que é vedado o lança- até 1,5 vezes a vazão média do período de atividade
vado o disposto no § 3° do art. 34, desta Resolução. qualidades das águas, de cada classe (doce, salobras mento de efluentes em desacordo com as condições e diária do agente poluidor, exceto nos casos permiti-
e salinas), a resolução estabelece da seguinte forma: padrões necessários. Vejamos: dos pela autoridade competente;
Quanto ao monitoramento dos parâmetros elen- V - óleos e graxas:
cados na resolução, caberá ao Poder Público este z Quanto às águas doces: nos arts. 14, 15, 16, e Art. 25 É vedado o lançamento e a autorização de 1 - óleos minerais: até 20mg/L;
trabalho, também caso haja suspeitas de não confor- 17, estarão expostas as condições de qualidade e lançamento de efluentes em desacordo com as con- 2- óleos vegetais e gorduras animais: até 50mg/L; e
midade. Para os monitoramentos, os mesmos deverão padrões de qualidade, de acordo com sua classe; 165 166 dições e padrões estabelecidos nesta Resolução. VI - ausência de materiais flutuantes.
O § 5º, do art. 34, dispõe dos padrões de lançamen- exigem medidas especiais para a proteção e a pre- constatação, devendo ser apresentado um relatório
to de efluentes. Trata-se de uma tabela com termos servação do meio ambiente; identificando a não conformidade em até 30 dias. SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
demasiadamente técnicos, e de baixa probabilidade III - CONDIÇÕES DE DESCARTE: condições e § 3° Sempre que for constatado que o valor máximo
de cair em concursos públicos. padrões de lançamento da água produzida no mar; diário determinado no caput do artigo foi excedi- REQUISITOS DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
Caminhando para o fim do estudo desta Resolução. IV - DESCARTE CONTÍNUO: lançamento no mar da do, deverá haver comunicação imediata ao órgão (NBR ISO 14001:2015)
Os art. 39 a 50 tratam das disposições finais e transitó- água produzida durante um processo ou uma ati- ambiental.
rias. Veremos alguns destes dispositivos a seguir. vidade desenvolvida, de maneira permanente ou Art. 6º A concentração de óleos e graxas a que se
intermitente; FINALIDADE DA NBR ISO Nº 14.001, DE 2015
Quanto aos valores poluentes ausentes na resolu- refere o art. 5° desta Resolução deverá ser determi-
ção e em outras normas, a resolução dispõe que cabe- V - ENSAIOS ECOTOXICOLÓGICOS: ensaios reali- nada pelo método gravimétrico.
zados para determinar o efeito deletério de agen- A NBR ISO nº 14.001, de 2015, tem como objetivo
rá aos órgãos ambientais a sua definição. § 1° O órgão ambiental poderá aceitar outras meto-
tes físicos ou químicos sobre diversos organismos prover às organizações, independentemente do seu
dologias de análise, desde que apresentem corre-
aquáticos; tamanho, uma estrutura para a proteção do meio
Art. 39 Cabe aos órgãos ambientais competentes, lação estatisticamente significativa com o método
VI - MONITORAMENTO: medição ou verificação ambiente, possibilitando uma resposta às mudanças
quando necessário, definir os valores dos poluentes gravimétrico.
periódica de parâmetros de qualidade da água das condições ambientais em equilíbrio com as neces-
considerados virtualmente ausentes. § 2° A média mensal deverá ser determinada a par-
produzida, visando o acompanhamento da qua- sidades socioeconômicas. A Norma apresenta a siste-
lidade da água no corpo receptor; VII - PADRÃO tir de amostras diárias, compostas por quatro cole-
Para o abastecimento de consumo humano, a reso- tas em horários padronizados, podendo as análises mática para a gestão ambiental de uma companhia,
DE EMISSÃO: valor limite adotado como requisito
lução dispõe: serem realizadas posteriormente, respeitado o pra- elencando informações importantes para o alcance do
normativo de um parâmetro de qualidade da água
produzida descartada nas plataformas; zo de validade das amostras. êxito a longo prazo.
Art. 40 No caso de abastecimento para consumo VIII - PLATAFORMA: instalação ou estrutura, fixa No tópico 1, o documento propõe que os resulta-
humano, sem prejuízo do disposto nesta Resolu- ou móvel, localizada em águas sob jurisdição nacio- z Monitoramento semestral de águas produzidas, dos pretendidos por um sistema de gestão ambiental
ção, deverão ser observadas, as normas específicas nal, destinada à atividade direta ou indiretamente coerente com a política ambiental da organização
através de empresas operadoras de plataforma,
sobre qualidade da água e padrões de portabilidade. relacionada com a pesquisa e a lavra de recursos incluem:
Art. 41 Os métodos de coleta e de análises de águas estabelecendo parâmetros para tais: art. 10;
minerais oriundos do leito das águas interiores ou
são os especificados em normas técnicas cientifica- de sua subsuperfície, ou do mar, da plataforma con-
Art. 10 As empresas operadoras de plataformas z Aumento do desempenho ambiental;
mente reconhecidas. tinental ou de seu subsolo; e
Art. 42 Enquanto não aprovados os respectivos realizarão monitoramento semestral da água pro- z Atendimento dos requisitos legais e outros requisitos;
IX - ZONA DE MISTURA: região do corpo receptor z Alcance dos objetivos ambientais.
enquadramentos, as águas doces serão considera- onde ocorre a diluição inicial do efluente. duzida a ser descartada das plataformas, para fins
das classe 2, as salinas e salobras classe 1, exceto se de identificação da presença e concentração dos
as condições de qualidade atuais forem melhores, o seguintes parâmetros: Termos e Definições
que determinará a aplicação da classe mais rigoro- Em síntese, a resolução estabelece critérios como:
I - compostos inorgânicos: arsênio, bário, cádmio,
sa correspondente. cromo, cobre, ferro, mercúrio, manganês, níquel, Para uma maior compreensão da Norma, em seu
z Águas salinas localizadas em plataforma: Serão tópico 3, são expostos os termos e definições que irão
chumbo, vanádio, zinco;
consideradas Classe I; nortear seu estudo. Vejamos:
II - radioisótopos: rádio-226 e rádio-228;
Importante! III - compostos orgânicos: hidrocarbonetos poli-
Art. 3º As águas salinas, na área em que se locali-
Tríplice Responsabilização Ambiental cíclicos aromáticos - HPA, benzeno, tolueno, etil- z Sistema de Gestão: “conjunto de elementos inter-
zam as plataformas, enquanto não houver enqua-
benzeno e xilenos - BTEX, fenóis e avaliação de -relacionados ou interativos de uma organização,
No caso de não cumprimento das condições dramento específico, serão consideradas Águas
hidrocarbonetos totais de petróleo - HTP através de para estabelecer políticas, objetivos e processos,
expostas na íntegra da resolução, o infrator Salinas de Classe 1, conforme definição constante
da Resolução CONAMA no 357, de 17 de março de perfil cromatográfico; para alcançar esses objetivos”;
sofrerá as sanções dispostas em lei, com pos-
2005. IV - toxicidade crônica da água produzida determi- z Sistema de Gestão Ambiental: “parte do sistema
sibilidade de responder em três esferas diver- nada através de método ecotoxicológico padroniza-
sas, em razão da “Tríplice Responsabilização de gestão usado para gerenciar aspectos ambien-
z Condições, padrões e exigências de lançamentos do com organismos marinhos; e tais, cumprir requisitos legais e outros requisitos,
Ambiental”. V - parâmetros complementares: carbono orgânico
diretos ou indiretos no mar, limitando à zona de e abordar riscos e oportunidades”;
total - COT, pH, salinidade, temperatura e nitrogê- z Política Ambiental: “intenções e direção de uma
mistura um raio de 500 metros do ponto de des-
nio amoniacal total. organização relacionadas ao seu desempenho
Resolução nº 393/2007 carte: art. 4°;
Parágrafo único. Por ocasião do monitoramento de ambiental, como formalmente expresso pela sua
que trata o caput deste artigo, deverá ser feito, con- Alta Direção”;
A resolução CONAMA n° 393, de 2007, tem caráter Art. 4º A água produzida somente poderá ser lan-
comitantemente, amostragem para determinação z Organização: “pessoa ou grupo de pessoas
complementar à Resolução CONAMA 357, de 2005, dis- çada, direta ou indiretamente, no mar desde que
do teor de óleos e graxas.
pondo sobre o descarte contínuo de água de processo obedeça às condições, padrões e exigências dis- com suas próprias funções com responsabilida-
ou de produção em plataformas marítimas de petró- postos nesta Resolução e não acarrete ao mar, no des, autoridades e relações para alcançar seus
entorno do ponto de lançamento, características z Determinação do raio de impossibilidade de des- objetivos”;
leo e gás natural, dando ainda outras providências.
diversas da classe de enquadramento para a área carte em áreas de unidades de conservação e áreas z Alta Direção: “pessoa ou grupo de pessoas que
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

Art. 1º Esta Resolução dispõe sobre o descarte definida, com exceção da zona de mistura. ecologicamente sensíveis: art. 9°; dirige e controla uma organização no nível mais
contínuo de água de processo ou de produção em Parágrafo único. Para efeito desta Resolução, a alto”;
plataformas marítimas de petróleo e gás natural, zona de mistura está limitada a um raio de 500 m Art. 9º É vedado o descarte de água produzida em z Parte Interessada: “pessoa ou organização que
estabelece padrão de descarte de óleos e graxas, do ponto de descarte. um raio inferior a dez quilômetros de unidades de pode afetar, ser afetada ou se perceber afetada por
define parâmetros de monitoramento, e dá outras conservação e a cinco quilômetros de áreas ecolo- uma decisão ou atividade”;
providências. z Estabelece padrões concentração de óleos e gra- gicamente sensíveis. z Meio Ambiente: “circunvizinhança em que uma
xas, para o devido descarte: art. 5° e 6°; organização (3.1.4) opera, incluindo ar, água, solo,
O art. 2° traz definições muito importantes para z Entre outras determinações. recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e
nosso estudo. Vejamos: Art. 5º O descarte de água produzida deverá obe- suas inter-relações”;
decer à concentração média aritmética simples
Destaca-se que em seu art. 7°, a resolução estabe- z Aspecto Ambiental: “elemento das atividades,
Art. 2° Para efeito desta Resolução são adotadas as mensal de óleos e graxas de até 29 mg/L, com valor
lece: produtos ou serviços de uma organização, que
seguintes definições: máximo diário de 42 mg/L.
§ 1° A indústria petrolífera deverá apresentar ao interage ou pode interagir com o meio ambiente”;
I - ÁGUA DE PROCESSO OU DE PRODUÇÃO OU
Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, Art. 7° O órgão ambiental competente poderá auto- z Condição Ambiental: “estado ou característica do
ÁGUA PRODUZIDA: é a água normalmente produ-
zida junto com o petróleo, doravante denominada no prazo de um ano, proposta de metas de redu- rizar o descarte de água produzida acima das meio ambiente, conforme determinado em certo
“água produzida”; ção do teor de óleos e graxas no descarte de água condições e padrões estabelecidos nesta Resolu- momento”;
II - ÁREA ECOLOGICAMENTE SENSÍVEL: regiões produzida. ção em condições de contingências operacionais z Impacto Ambiental: “modificação no meio
das águas marítimas ou interiores, definidas por § 2° Caso a média mensal prevista no caput deste temporárias, mediante aprovação de progra- ambiente (3.2.1), tanto adversa como benéfica,
ato do Poder Público, onde a prevenção, o controle artigo seja excedida, o órgão ambiental licencia- ma e cronograma elaborados pelo empreendedor total ou parcialmente resultante dos aspectos
da poluição e a manutenção do equilíbrio ecológico dor deverá ser comunicado imediatamente após a 167 168 para solução destas condições. ambientais de uma organização”;
z Objetivo: “resultado a ser alcançado”; A organização deve determinar questões externas  a) responsabilizando-se por prestar contas pela efi- 5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades
z Objetivo Ambiental: “objetivo definido pela orga- e internas que sejam pertinentes para o seu pro- cácia do sistema de gestão ambiental; organizacionais
nização, coerente com a sua política ambiental”; pósito e que afetem sua capacidade de alcançar os b) assegurando que a política ambiental e os obje-
z Prevenção da Poluição: “uso de processos, prá- resultados pretendidos do seu sistema de gestão tivos ambientais sejam estabelecidos e compatíveis A Alta Direção deve assegurar que as responsabili-
ticas, técnicas, materiais, produtos, serviços ou ambiental. Essas questões devem incluir as condi- com o direcionamento estratégico e o contexto da dades e autoridades para papéis pertinentes sejam
ções ambientais que afetam ou são capazes de afe- organização; atribuídas e comunicadas na organização.
energia para evitar, reduzir ou controlar (separa-
tar a organização. c) assegurando a integração dos requisitos do siste- A Alta Direção deve atribuir a responsabilidade e a
damente ou em conjunto) a geração, emissão ou
descarga de qualquer tipo de poluente ou rejeito, a ma de gestão ambiental nos processos de negócios autoridade para:
Ainda, a Norma reforça a necessidade de se identi- da organização;  a) assegurar que o sistema de gestão ambiental
fim de reduzir os impactos ambientais adversos”;
ficar as expectativas das partes interessadas. Vejamos d) assegurando que os recursos necessários para o esteja conforme com os requisitos desta Norma;
z Requisito: “necessidade ou expectativa que é
o texto disposto no item 4.2: sistema de gestão ambiental estejam disponíveis;  b) relatar o desempenho do sistema de gestão
declarada, geralmente implícita ou obrigatória”;
e) comunicando a importância de uma gestão ambiental, incluindo desempenho ambiental, para
z Obrigações de Cumprimento: “requisitos legais e
4.2 A organização deve determinar: ambiental eficaz e de estar conforme com os requi- a Alta Direção.
outros requisitos”;
sitos do sistema de gestão ambiental;
z Risco: “efeito da incerteza”;  a) as partes interessadas que sejam pertinentes f) assegurando que o sistema de gestão ambiental
z Riscos e Oportunidades: “efeitos potenciais ad- Planejamento do Sistema de Gestão Ambiental
para o sistema de gestão ambiental; alcance seu(s) resultado(s) pretendido(s);
versos (ameaças) e efeitos potenciais benéficos  b) as necessidades e expectativas pertinentes (ou g) dirigindo e apoiando pessoas a contribuírem
(oportunidades)”; A Norma enfatiza, em seu tópico 6, a necessida-
seja, requisitos) dessas partes interessadas; para a eficácia do sistema de gestão ambiental;
z Competência: “capacidade de aplicar conheci-  c) quais dessas necessidades e expectativas se tor-
de de haver um planejamento do sistema de gestão
h) promovendo melhoria contínua;
mento e habilidades para alcançar os resultados nam seus requisitos legais e outros requisitos. ambiental, determinando os requisitos para tal. Além
i) apoiando outros papéis pertinentes da gestão a
pretendidos”; disso, este deverá determinar os riscos e oportunida-
demonstrar como sua liderança se aplica às áreas
z Informação Documentada: “informação que se O documento aponta que a organização deverá sob sua responsabilidade. des quanto aos seus aspectos ambientais, alcançando
requer que seja controlada e mantida por uma determinar os limites e a aplicabilidade do sistema melhora contínua de seus resultados, prevenindo e/ou
organização e o meio no qual ela está contida”; de gestão ambiental, para estabelecer seu escopo. A Alta Direção deverá estabelecer, implementar reduzindo efeitos indesejáveis.
z Ciclo de Vida: “estágios consecutivos e encadea- Vejamos: e manter uma política ambiental na organização, Dentro do escopo do sistema de gestão ambiental,
dos de um sistema de produto (ou serviço), desde dentro do escopo definido em seu sistema de gestão a organização deve determinar potenciais situações
a aquisição da matéria-prima ou de sua geração, a 4.3 [...] ambiental. É preciso que essa política alinhada ao de emergência, incluindo aquelas que podem cau-
partir de recursos naturais até a disposição final”; propósito e ao contexto da organização, incluindo a sar impacto ambiental. Ainda, deverá a organização
z Terceirizar: “fazer um arranjo onde uma organi- Ao determinar esse escopo, a organização deve natureza, escala e impactos ambientais das suas ati- determinar os aspectos ambientais, considerando
zação externa desempenha parte de uma função considerar: mudanças, desenvolvimentos de atividades, produtos
vidades, produtos e serviços. Ainda, deverá prover
 a) as questões externas e internas referidas em 4.1; e serviços, bem como condições anormais e situação
ou processo de uma organização”; uma estrutura que estabeleça os objetivos ambientais,
 b) os requisitos legais e outros requisitos referidos de emergência razoavelmente estabelecidos. Vejamos
z Processo: “conjunto de atividades inter-relaciona- incluindo o comprometimento de proteção do meio
em 4.2;
das ou interativas que transformam entradas em ambiente, atendendo aos requisitos legais, bem como a literalidade da Norma:
 c) suas unidades organizacionais, funções e limites
saídas”; físicos; fomentando a sua melhoria contínua. Vejamos:
z Auditoria: “processo sistemático, independente e  d) suas atividades, produtos e serviços; 6.1.2 Aspectos ambientais
documentado, para obter evidência de auditoria e  e) sua autoridade e capacidade de exercer controle 5.2 Política ambiental
avaliá-la objetivamente, para determinar a exten- e influência. Dentro do escopo definido no sistema de gestão
são na qual os critérios de auditoria são atendidos”; A Alta Direção deve estabelecer, implementar e ambiental, a organização deve determinar os
z Conformidade: “atendimento de um requisito”; Superada a fase de definição dos itens mencio- manter uma política ambiental que, dentro do esco- aspectos ambientais de suas atividades, produtos e
z Não Conformidade: “não atendimento de um nados, os mesmos deverão ser incluídos no sistema po definido em seu sistema de gestão ambiental: serviços os quais ela possa controlar e aqueles que
requisito”; de gestão ambiental, devendo o escopo ser mantido  a) seja apropriada ao propósito e ao contexto da ela possa influenciar, e seus impactos ambientais
z Ação Corretiva: “ação para eliminar a causa de como informação documentada e disponível para as organização, incluindo a natureza, escala e impac- associados, considerando uma perspectiva de ciclo
uma não conformidade e para prevenir a recor- partes interessadas. tos ambientais das suas atividades, produtos e de vida.
serviços; Ao determinar os aspectos ambientais, a orga-
rência”;
4.2 [...]  b) proveja uma estrutura para o estabelecimento nização deve levar em consideração:
z Melhoria Contínua: “atividade recorrente para
dos objetivos ambientais;  a) mudanças, incluindo desenvolvimentos plane-
aumentar o desempenho”;
Uma vez definido o escopo, todas as atividades,  c) inclua um comprometimento com a proteção do jados ou novos, e atividades, produtos e serviços
z Eficácia: “extensão na qual as atividades planeja-
produtos e serviços da organização dentro desse meio ambiente, incluindo a prevenção da poluição e novos ou modificados;
das são realizadas e os resultados planejados são
escopo precisam ser incluídos no sistema de gestão outro(s) compromisso(s) específico(s) pertinente(s)  b) condições anormais e situações de emergência
alcançados”;
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

ambiental. para o contexto da organização; razoavelmente previsíveis.


z Indicador: “representação mensurável da condi- A organização deve determinar aqueles aspectos
O escopo deve ser mantido como informação NOTA: Outro(s) compromisso(s) específico(s) para
ção ou estado de operações, gestão ou condicio- que têm ou podem ter um impacto ambiental signi-
documentada e estar disponível para as partes a proteção ambiental pode(m) incluir uso sustentá-
nantes”; ficativo, ou seja, os aspectos ambientais significati-
interessadas. vel de recursos, mitigação e adaptação à mudan-
z Monitoramento: “determinação da situação de vos, por meio do uso de critérios estabelecidos.
ça climática, e proteção da biodiversidade e dos
um sistema, um processo (3.3.5) ou uma atividade”; A Importância da Liderança da Organização ecossistemas. A organização deve comunicar seus aspectos
z Medição: “processo para determinar um valor”;  d) inclua um comprometimento em atender os seus ambientais significativos, entre os diversos níveis e
z Desempenho: “resultado mensurável”; A Norma enfatiza, em seu tópico 5, a importância requisitos legais e outros requisitos; funções da organização, como apropriado.
z Desempenho Ambiental: “desempenho relacio- da Liderança da organização no processo de prote-  e) inclua um comprometimento com a melhoria A organização deve manter informações docu-
nado à gestão de aspectos ambientais”. ção ambiental, devendo a Alta Direção demonstrar contínua do sistema de gestão ambiental para mentadas de seus:
liderança e comprometimento ao sistema de gestão aumentar o desempenho ambiental. – aspectos e impactos ambientais associados;
Contexto da Organização ambiental. Ademais, elenca os itens de responsabili- A política ambiental deve: – critérios utilizados para determinar seus aspec-
dade da Alta Direção. Vejamos: – ser mantida como informação documentada; tos ambientais significativos;
A NBR ISSO 14.001, de 2015, em seu tópico 4, desta- – ser comunicada na organização; – aspectos ambientais significativos.
ca a necessidade de entender a organização e seu con- 5.1 Liderança e comprometimento – estar disponível para as partes interessadas.
texto. É preciso que a organização determine questões Salienta-se a importância de a organização deter-
internas e externas, que sejam alinhadas ao seu propó- A Alta Direção deve demonstrar liderança e com- É importante ressaltar que a política ambiental minar quais os requisitos legais e outros requisitos
sito e que afetem sua capacidade de alcance dos resul- prometimento com relação ao sistema de gestão deve ser documentada, comunicada na organização e relacionados aos seus aspectos ambientais, demons-
tados pretendidos do seu sistema de gestão ambiental. ambiental: 169 170 disponibilizada aos interessados. trando como tais requisitos se aplicam na organização.
6.1.3 Requisitos legais e outros requisitos A organização deve considerar como as ações para d) como comunicar. Avaliação de Desempenho
alcançar seus objetivos ambientais podem ser inte- Ao estabelecer o(s) seu(s) processo(s) de comunica-
A organização deve: gradas aos processos de negócios da organização. ção, a organização deve: Segundo o elencado na Norma, no tópico 9, a orga-
 a) determinar e ter acesso aos requisitos legais — levar em consideração seus requisitos legais e
nização deverá monitorar, medir, analisar e avaliar
e outros requisitos relacionados a seus aspectos Apoio ao Sistema de Gestão Ambiental outros requisitos;
— assegurar que a informação ambiental comuni- seu desempenho ambiental. Vejamos:
ambientais;
 b) determinar como estes requisitos legais e outros A Norma traz, em seu tópico 7, as formas de apoio cada seja coerente com informação gerada dentro
requisitos aplicam-se à organização; do sistema de gestão ambiental e que seja confiável. 9.1.1 Generalidades
ao sistema de gestão ambiental, devendo a organi-
 c) levar requisitos legais e outros requisitos em A organização deve responder as comunicações
zação determinar e prover os recursos necessários
consideração quando estabelecer, implementar, pertinentes, referentes ao seu sistema de gestão A organização deve monitorar, medir, analisar e
para estabelecimento, implementação, manutenção e ambiental.
manter e melhorar continuamente seu sistema de avaliar seu desempenho ambiental. A organização
melhoria contínua. A organização deve reter informação documenta-
gestão ambiental. deve determinar:
A organização deverá determinar a competência da como evidência de suas comunicações, como
A organização deve manter informação documen- a) o que precisa ser monitorado e medido;
necessária de pessoas que realizam o controle ou, apropriado.
tada de seus requisitos legais e outros requisitos. b) os métodos de monitoramento, medição, análise
então, capacitar as pessoas que irão realizá-lo, garan-
e avaliação, como aplicável, para assegurar resul-
tindo, ainda, que as pessoas estejam conscientes da Para todo controle das ações, a organização deve-
6.1.4 Planejamento de ações tados válidos;
política ambiental e dos aspectos ambientais, buscan- rá documentar as informações advindas das ações
do, como contribuição, sua eficácia e melhoria contí- do sistema de gestão ambiental. Deve-se ter o efetivo c) os critérios pelos quais a organização irá ava-
A organização deve planejar: liar seu desempenho ambiental e indicadores
nua. Vejamos: controle sobre essas informações, que devem ser dis-
a) tomar ações para abordar seus: apropriados;
poníveis e adequadas pra uso de forma atualizada e
1) aspectos ambientais significativos; d) quando o monitoramento e a medição devem ser
2) requisitos legais e outros requisitos; 7.2 Competência protegida.
realizados;
3) riscos e oportunidades identificados em 6.1.1;
A organização deve: Operação do Sistema de Gestão Ambiental e) quando os resultados de monitoramento e medi-
b) como:
a) determinar a competência necessária de pes- ção devem ser analisados e avaliados
1) integrar e implementar as ações nos processos O tópico 8, da Norma, estabelece os critérios opera-
de seu sistema de gestão ambiental (ver 6.2, Seção soa(s) que realiza(m) trabalho sob o seu controle, A organização deve assegurar que o equipamento
que afete seu desempenho ambiental e sua capaci- cionais para implementação, controle e manutenção de monitoramento e medição calibrado ou verifica-
7, Seção 8 e 9.1), ou outros processos de negócio; do sistema de gestão ambiental, devendo as operações
2) avaliar a eficácia dessas ações (ver 9.1). dade de cumprir com seus requisitos legais e outros do é usado e mantido, conforme apropriado.
requisitos; ser devidamente planejadas para maior sucesso do A organização deve avaliar seu desempenho
b) assegurar que essas pessoas sejam competentes, sistema, assegurando, ainda, que processos terceiriza- ambiental e a eficácia do sistema de gestão
Os objetivos ambientais, elencados no tópico dos estejam controlados e respaldados.
com base em educação, treinamento ou experiência ambiental.
6.2, deverão ser planejados para alcançar objetivos apropriados; A Norma traz a importante necessidade de a orga-
e níveis pertinentes, devendo ser coerentes à política A organização deve comunicar interna e externa-
c) determinar as necessidades de treinamento asso- nização se preparar para potenciais situações de
ambiental da organização, mensuráveis, monitora- mente as informações pertinentes sobre o desem-
ciadas aos seus aspectos ambientais e ao seu siste- emergência, devendo se organizar para a correta res-
dos, comunicados e atualizados. ma de gestão ambiental; penho ambiental, como identificado em seu(s)
posta a esses casos, prezando pelo planejamento das
d) onde aplicável, tomar ações para adquirir a com- processo(s) de comunicação e como requerido por
ações e mitigando os riscos ambientais.
6.2.1 Objetivos ambientais petência necessária e avaliar a eficácia das ações seus requisitos legais e outros requisitos.
Para que a organização esteja preparada e plane-
tomadas. jada para as ações de emergência, a mesma deverá A organização deve reter informação documenta-
A organização deve estabelecer objetivos ambien- seguir uma série de ações, testando as ações de res- da apropriada como evidência de monitoramento,
tais nas funções e níveis pertinentes, levando em Sobre a conscientização, acompanhe o seguinte: posta planejadas de forma periódica, bem como anali- medição, análise e resultados da avaliação.
consideração os aspectos ambientais significativos sando e revisando os processos periodicamente, após
da organização e os requisitos legais e outros requi- 7.3 Conscientização situações de emergência ou testes realizados. Para avaliação e monitoramento dos pontos de
sitos associados, e considerando os seus riscos e forma segura, a organização deverá manter os equi-
oportunidades. A organização deve assegurar que pessoas que 8.2 Preparação e resposta a emergências pamentos utilizados calibrados ou verificados, comu-
Os objetivos ambientais devem ser: realizam trabalhos sob o controle da organização
a) coerentes com a política ambiental; A organização deve estabelecer, implementar e nicando posteriormente de forma interna e externa o
estejam conscientes:
b) mensuráveis (se viável); manter o(s) processo(s) necessário(s) para prepa- desempenho da companhia nos pontos avaliados. Tal
a) da política ambiental;
c) monitorados; b) dos aspectos ambientais significativos e dos rar-se e responder a potenciais situações de emer- avaliação deverá atender aos requisitos legais e esta-
d) comunicados; impactos ambientais reais ou potenciais associa- gências identificadas em 6.1.1. belecidos pela organização.
e) atualizados, como apropriado. dos com seu trabalho; A organização deve: A Norma estabelece como uma forma de avaliação
A organização deve manter informação documen- c) da sua contribuição para a eficácia do sistema de a) preparar-se para responder pelo planejamen- a auditoria, que pode ser interna ou externa, deven-
tada sobre os objetivos ambientais. gestão ambiental, incluindo os benefícios de desem- to de ações para prevenir ou mitigar impactos
do as auditorias serem feitas de forma planejada
penho ambiental melhorado; ambientais adversos de situações de emergências;
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

b) responder a situações de emergências reais; previamente.


Para seu planejamento, a organização deverá d) das implicações de não estar conforme com os
c) tomar ações para prevenir ou mitigar as con- Para a realização das auditorias ambientais, a
determinar o que será feito, quais recursos serão requisitos do sistema de gestão ambiental, incluin-
do o não atendimento aos requisitos legais e outros sequências decorrentes de situações de emergên- organização deverá estabelecer critérios de avaliação,
requeridos, quem serão os responsáveis, qual o pra-
requisitos da organização. cia, apropriadas à magnitude da emergência e ao selecionar os auditores por sua competência, assegu-
zo para término e qual a forma de avaliação dos
potencial impacto ambiental; rando, ainda, a confidencialidade e imparcialidade no
objetivos. d) testar periodicamente as ações de resposta pla-
Para que a informação e a conscientização sejam processo de auditoria e relatando os resultados para a
nejadas, onde viável;
6.2.2 Planejamento de ações para alcançar os difundidas, a organização deverá comunicar interna e gerência da organização.
e) periodicamente, analisar criticamente e revisar
objetivos ambientais externamente as ações pertinentes ao sistema de ges- o(s) processo(s) e as ações de resposta planejadas,
tão ambiental. em particular, após a ocorrência de situações de Melhoria Constante do Sistema de Gestão Ambiental
Ao planejar como alcançar seus objetivos ambien- emergência ou testes; e seus Resultados
tais, a organização deve determinar: 7.4.1 Generalidades f) prover informações pertinentes e treinamento
a) o que será feito; relacionado à preparação e resposta a emergên- A empresa deverá buscar melhorias constantes
b) que recursos serão requeridos; A organização deve estabelecer, implementar e cias, como apropriado, para as partes interessadas de seus resultados e quesitos ambientais, elencados
c) quem será responsável; manter processo(s) necessário(s) para comunica- pertinentes, incluindo pessoas que realizam traba-
d) quando isso será concluído;
no sistema de gestão ambiental da organização. Para
ções internas e externas pertinentes para o sistema lho sob o seu controle.
e) como os resultados serão avaliados, incluindo de gestão ambiental, incluindo: A organização deve manter informação documen- isso, o tópico 10, da Norma, estabelece ações necessá-
indicadores para monitorar o progresso em direção a) sobre o que comunicar; tada na extensão necessária, para ter confiança de rias para que se alcance os resultados pretendidos.
ao alcance dos seus objetivos ambientais mensurá- b) quando comunicar; que o(s) processo(s) seja(m) realizado(s) conforme
veis (ver 9.1.1). c) com quem se comunicar; 171 172 planejado(s).
10.1 Generalidades z Estabelecimento de critérios para seu desempenho z Indicador-Chave de Desempenho (ICD): “indi- „ IDG — Indicadores de desempenho geren-
ambiental; cador de desempenho considerado por uma orga- cial: “fornecem informações sobre o empe-
A organização deve determinar oportunidades z Avaliação do seu desempenho ambiental com base nização como significativo e que dá destaque e nho da gestão em influenciar o desempenho
para melhoria (ver 9.1, 9.2 e 9.3) e implementar as nesses critérios. atenção a determinados aspectos”; ambiental da organização”.
ações necessárias para alcançar os resultados pre- z Indicador de Desempenho Gerencial (IDG):
tendidos pelo seu sistema de gestão ambiental. Termos e Definições indicador de desempenho ambiental que forne- São exemplos de IDG que podem ser escolhidos
ce informações sobre atividades de gestão que para medir os esforços da direção de uma organização:
Quanto à não conformidade da organização em A NBR ISO nº 14.031, de 2015, estabelece termos e influenciam o desempenho ambiental de uma
itens ambientais, a Norma estabelece: definições os quais a norteiam. A fim de que o estudo organização z Implantação de políticas e programas: políticas
não se tornasse exaustivo, foram dispostos, a seguir, z Indicador de Desempenho Operacional (IDO):
10.2 Não conformidade e ação corretiva apenas alguns desses termos. Recomenda-se, portan- ambientais e programas;
“indicador de desempenho ambiental que fornece z Conformidade: avaliação da eficácia do sistema
to, a leitura da referida norma em sua íntegra. informações sobre o desempenho ambiental dos
Ao ocorrer uma não conformidade, a organização de gestão, bem como resultados da conformidade;
deve: processos operacionais de uma organização”.
z Benchmark: “é o processo para fazer uma com- z Desempenho financeiro: avaliação da relação
a) reagir à não conformidade e, como aplicável: paração”; “é a “referência com a qual possam ser entre o financeiro com o desempenho ambiental;
1) tomar ação para controlá-la e corrigi-la; Avaliação de Desempenho Ambiental — ADA
feitas comparações”; z Relações com a comunidade: avaliação de pro-
2) lidar com as consequências, incluindo mitigar
z Indicador Combinado (ou Indicador Compos- gramas em comunidades locais em questões
impactos ambientais adversos; A NBR ISSO 14.031, de 2015, aborda acerca da Ava-
to): “indicador que inclui informações sobre mais ambientais.
b) avaliar a necessidade de uma ação para eliminar liação de Desempenho Ambiental (ADA), conceituan-
de um aspecto”;
as causas da não conformidade, a fim de que ela do-a como “um processo de gestão interna que utiliza
z Meio Ambiente: “circunvizinhança em que uma
não se repita ou ocorra em outro lugar: indicadores para fornecer informações, comparando „ IDO — Indicadores de desempenho Operacio-
1) analisando criticamente a não conformidade; organização opera, incluindo ar, água, solo, recur-
ao desempenho ambiental, passado e presente, de nal: fornecimento de informações de desempe-
2) determinando as causas da não conformidade; sos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas
inter-relações”; uma organização com seus critérios de desempenho nho ambiental das operações da organização.
3) determinando se não conformidades similares
existem ou se poderiam potencialmente ocorrer; z Aspecto Ambiental: “elemento das atividades ambiental”. Em seguida, traz as etapas desse processo,
c) implementar qualquer ação necessária; ou produtos ou serviços de uma organização que a saber: São exemplos de IDO que podem ser apropriados
d) analisar criticamente a eficácia de qualquer ação pode interagir com o meio ambiente”; “um aspecto para medir o desempenho ambiental das operações
corretiva tomada; ambiental significativo é aquele que tem ou pode z Planejar de uma organização:
e) realizar mudanças no sistema de gestão ambien- ter um impacto ambiental significativo”;
tal, se necessário. z Indicador de Condição Ambiental (ICA): “indi- „ Planejamento da ADA; z Materiais: desempenho quanto aos materiais usa-
cador de desempenho ambiental que fornece „ Seleção de indicadores da ADA. dos nas operações;
Posteriormente, a organização deverá estabelecer informações sobre as condições locais, regionais, z Energia: Energia total e tipos utilizados, bem como
as ações ambientais corretivas da não conformidade, nacionais ou globais do meio ambiente”; “Regio- z Executar sua eficácia;
devendo ser apropriadas à significância dos efeitos da nal” pode se referir a um estado, província ou um
z Serviços de apoio às operações: desempenho
não conformidade, incluindo os impactos ambientais grupo de estados em um país, ou pode se referir a
„ Coleta de dados relevantes para os indicadores ambiental dos serviços;
levantados. A organização deverá documentar as ações um grupo de países ou a um continente, dependen-
selecionados; z Instalações físicas e equipamentos: indicadores
tomadas e os resultados de qualquer ação corretiva. do da escala da condição do meio ambiente que a
„ Análise e conversão de dados em informações, atrelados aos equipamentos, área de solo utiliza-
organização escolha considerar”;
que descrevam o desempenho ambiental da da, consumos etc.;
10.2 [...] z Impacto Ambiental: “qualquer modificação do
organização; z Fornecimento e distribuição: desempenho
meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte,
„ Avaliação das informações que descrevam o ambiental relativo aos veículos (frotas), seu consu-
As ações corretivas devem ser apropriadas à signi- no todo ou em parte, dos aspectos ambientais da
ficância dos efeitos das não conformidades encon- organização”; desempenho ambiental da organização; mo e indicadores atrelados;
tradas, incluindo o(s) impacto(s) ambiental(is). z Sistema de Gestão Ambiental (SGA): “parte de „ Relato e comunicação das informações que
z Produtos: desempenho ambiental quanto aos pro-
A organização deve reter informação documentada um sistema de gestão de uma organização utili- descrevam o desempenho ambiental da
dutos e subprodutos, bem como o percentual de
como evidência: organização.
— da natureza das não conformidades e quaisquer
zada para desenvolver e implementar sua polí- reutilização e reciclagem;
ações subsequentes tomadas; tica ambiental e para gerenciar seus aspectos z Resíduos: quantidade dos resíduos gerados em
ambientais”; z Verificar e agir
— dos resultados de qualquer ação corretiva. suas operações;
z Desempenho Ambiental: “resultados mensu- z Emissões: desempenho das emissões atmosféri-
ráveis da gestão de uma organização sobre seus „ Análise crítica e melhoria da avaliação de
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO AMBIENTAL (NBR cas, provenientes das operações;
ISO 14031:2015) aspectos ambientais”; desempenho ambiental.
z Avaliação do Desempenho Ambiental (ADA):
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

Serviços fornecidos pela organização.


Conforme o texto disposto em seu Escopo, a NBR “processo para facilitar as decisões gerenciais com A norma traz, ainda, duas categorias gerais de
ISO nº 14.031, de 2015, fornece orientações para o relação ao desempenho ambiental de uma organi- indicadores para ADA, sendo:
Conforme sugerido anteriormente, é fundamental
projeto e uso da Avaliação do Desempenho Ambien- zação por meio da seleção de indicadores, coleta
tal (ADA) em uma organização, independentemente z ICA — Indicadores de Condições Ambientais que você realize a leitura da norma em comento na
e análise de dados, avaliando informações sobre
do tipo, tamanho, localização e complexidade desta. A sua íntegra. A fim de melhor compreender o exposto
desempenho ambiental, relatando e comunican-
criação de uma norma como essa foi necessária, devi- Segundo o texto normativo, esses indicadores até aqui, confira os itens “A.4.2.2 Exemplos de IDG” e
do e, periodicamente, analisando criticamente e
do a muitas organizações estarem buscando caminhos fornecem informações sobre as condições do meio “A.4.3.2 Exemplos de IDO”.
melhorando este processo”;
para melhorar e demonstrar seu desempenho ambien- ambiente, o qual pode ser impactado pela organiza- Por fim, cumpre destacar que os ICAs se dividem
z Indicador de Desempenho Ambiental (IDA):
tal, bem como para administrar as atividades, produtos ção. Tais informações podem ajudar a organização a em regionais (ou locais), nacionais ou globais. Além dis-
“indicador que fornece informações sobre o
e serviços que podem impactar o meio ambiente. so, os ICAs regionais que podem ser desenvolvidos são:
desempenho ambiental de uma organização”; entender sobre os impactos ambientais que pode vir
A Norma, em sua Introdução, ratifica a necessi-
z Meta Ambiental: “requisito de desempenho deta- a causar.
dade de a organização comparar seu desempenho
lhado, aplicável à organização ou a parte dela, z Ar;
ambiental com sua política, objetivos e métodos, atra-
resultante dos objetivos ambientais e que necessi- z IDA — Indicadores de Desempenho Ambiental z Água;
vés de um sistema de gestão ambiental. A ADA auxilia
a organização no(a): ta ser estabelecido e atendido para que tais objeti- z Solo;
vos sejam atingidos”; Esses indicadores, conforme a NBR ISO 14.031, de 2015, z Flora;
z Identificação dos aspectos ambientais; z Parte Interessada: “indivíduo ou grupo interessa- fornecem informações relacionadas à gestão dos aspectos z Fauna;
z Determinação dos aspectos que serão tratados do ou afetado pelo desempenho ambiental de uma ambientais significativos da organização e demonstram os z Humanos;
como significativos; organização”; 173 174 resultados dos programas de gestão ambiental. z Estética, patrimônio e cultura.
DIRETRIZES PARA AUDITORIA DE SISTEMAS DE demonstrada pela liberdade de responsabilidades clientes e de outras partes interessadas. Ressalta, ainda, a necessidade de competência técnica para a execução,
GESTÃO (NBR ISO 19011:2018) pela atividade sendo auditada. além da necessidade da Confidencialidade, ou seja, agir com discrição o auditor ou equipe auditora, protegendo,
NOTA 2 Auditorias externas incluem aquelas veementemente, as informações obtidas no processo de execução, bem como sua preservação, garantindo que
A NBR ISO nº 19011 estabelece as diretrizes a auditorias geralmente chamadas de auditoria de
não seja utilizada de forma errônea e/ou para favorecimento pessoal.
serem seguidas para auditorias de sistema de gestão segunda e terceira partes. Auditorias de segunda
de qualidade e/ou ambiental, bem como os requisi- parte são realizadas por partes que têm um
interesse na organização, tais como clientes, z Independência: “base para a imparcialidade da auditoria e objetividade das conclusões de auditoria”;
tos para a competência e avaliação do auditor e/ou
equipe auditora. A finalidade dessa norma é contri- ou por outras pessoas em seu nome. Auditorias
buir para a melhoria contínua do sistema de gestão de terceira parte são realizadas por organizações Auditores deverão ser independentes da atividade a ser auditada, livrando-se de tendências e conflitos de
de qualidade e/ou ambiental e, para isso, estabelece externas de auditoria independente, tais como interesses, baseando os resultados da auditoria tão somente nas evidências levantadas durante o processo de
organizações que provêem certificados ou regis- execução.
princípios, diretrizes, metodologias sobre a gestão de
tros de conformidade com os requisitos da NBR ISO
programas de auditorias, além da realização de audi-
9001 OU NBR ISO 14001.
torias e avalição dos envolvidos no processo (audito- z Abordagem baseada em evidência: “o método racional para alcançar conclusões de auditoria confiáveis e
res equipe auditora). reproduzíveis em um processo sistemático de auditoria”;
Conforme disposto na Introdução da NBR ISO nº
19011, Importante!
As conclusões de auditorias deverão ser confiáveis, gerando as evidências necessárias para sua reprodutibi-
Competência e Critérios para Realização da lidade e verificação. Torna-se necessário, para isso, um bom método de execução e planejamento, garantindo a
Esta Norma fornece orientação sobre a gestão de Auditoria: a Norma prevê que, para realização da confiabilidade das conclusões obtidas através da auditoria, com amostragens coerentes com a realidade do pro-
programas de auditoria, sobre a realização de audi-
auditoria, é necessário que o auditor ou equipe cesso auditado.
torias internas ou externas de sistemas de gestão
da qualidade e/ou ambiental, assim como sobre a de auditoria possua atributos pessoais demons-
competência e a avaliação de auditores. É intenção trados e capacidade demonstrada para aplicar Métodos de Auditoria
que esta Norma se aplique a um grande número de conhecimentos e habilidades, atuando como cri-
usuários potenciais, incluindo auditores, organiza- térios de aplicação da auditoria um conjunto de A auditoria poderá ser desempenhada por meio de interação humana ou não — isso dependerá do objetivo da
ções que implementam sistemas de gestão da qua- políticas, procedimentos ou requisitos, estabele- auditoria, sendo auditadas as pessoas envolvidas no processo auditado ou em determinados sistemas usados para
lidade e/ou ambiental, organizações que precisam cidos em leis e normas.
realizar auditorias de sistema de gestão da qualida-
a condução do processo de gestão ambiental e de qualidade.
de e/ou ambiental por razões contratuais e organi- A tabela a seguir apresenta exemplos de métodos que poderão ser aplicados na auditoria, sendo considerada
zações envolvidas em certificação ou treinamento Princípios da Auditoria a extensão do envolvimento entre o auditor e o auditado, podendo ser com ou sem interação humana, bem como
de auditor, em certificação/registro de sistemas de no local auditado ou de forma remota. Vejamos:
gestão, em credenciamento ou em padronização na
área de avaliação da conformidade.
O processo de auditoria, para maior eficácia e
confiabilidade, deverá ser dotado de princípios, os MÉTODOS DE AUDITORIA
quais apoiarão as políticas de gestão de controle de
Trata-se, pois, de um documento que possui amplo EXTENSÃO DO LOCALIZAÇÃO DO AUDITOR
direcionamento, podendo ser aplicado em toda e qualidade e/ou ambiental. Com isso, as informações
ENVOLVIMENTO
qualquer organização que necessite de realizações fornecidas pela auditoria proporcionarão uma confia-
ENTRE O AUDITOR NO LOCAL REMOTO
de auditorias internas ou externas, de qualidade e/ bilidade para ação de melhoria de seu desempenho
E O AUDITADO
ou ambiental. Conforme mencionado, ele normatiza nos processos auditados, permitindo que os auditores
sobre a diretriz de gerenciamento de programa de trabalhem de forma independente entre si, chegando- Conduzir entrevistas Por meios de comunicação interativa:
auditoria. -se, assim, a conclusões iguais e semelhantes em casos Preencher listas de verificação e questioná- Conduzir entrevistas
e circunstâncias análogas. INTERAÇÃO rios com a participação do auditado Observar trabalho realizado com guia remoto
Os 5 (cinco) princípios estabelecidos pela Norma HUMANA Conduzir análise crítica documental com a Preencher listas de verificação e questionários
Auditoria de Qualidade e/ou Ambiental
são: participação do auditado Conduzir análise crítica documental com a parti-
Amostrar cipação do auditado
Considera-se auditoria a análise parcial ou total
das atividades desenvolvidas pela organização, inde- z Conduta Ética: o fundamento do profissionalismo; Conduzir análise crítica documental (ex.: re- Conduzir análise crítica documental (ex.: regis-
pendentemente de seu porte (pequeno, médio ou gistros; análise de dados) tro; análise de dados)
grande), tendo como objetivo principal a averiguação Aborda acerca da idoneidade do auditor e/ou da SEM INTERAÇÃO Observar trabalho realizado Observar o trabalho realizado por meios de mo-
das normas ambientais e de qualidade nas atuações equipe da auditoria, estabelecendo características para HUMANA Conduzir visita no local nitoramento, considerando requisitos sociais,
da organização. cada um, como honestidade, responsabilidade e dedi- Preencher listas de verificação estatutários e regulamentares.
Segundo o texto disposto na Norma, auditoria é cação. Com isso, as auditorias deverão ser executadas Amostrar (ex.: produtos) Analisar dados.
o “processo sistemático, documentado e independen- corretamente, mantendo-se a imparcialidade e obser-
Atividades presenciais de auditoria são realizadas no local do auditado
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

te para obter evidências de auditoria [...] e avaliá-las vando-se possíveis influências por parte dos auditados.
A norma ressalta a confiança, integridade, confi- Atividades de auditoria remota são realizadas em qualquer local que não o local do auditado, independentemente da
objetivamente para determinar a extensão na qual distância
dencialidade e discrição, para a efetiva auditoria.
os critérios da auditoria [...] são atendidos”. Em cada Atividades de auditoria interativa envolvem a interação entre o pessoal do auditado e a equipe de auditoria. Atividades
auditoria, poderão ser aplicados métodos diferentes, a de auditoria não interativa não envolvem interação humana com pessoas que representam o auditado, mas envolvem
depender dos objetivos e critérios estabelecidos para z Apresentação Justa: “obrigação de reportar com
interação com o equipamento, facilities e documentação
determinada auditoria, bem como sua duração e loca- veracidade e exatidão”;
lização, otimizando, assim, a eficácia do processo de Fonte: Adaptado de NBR ISSO 19011. Disponível em: https://qualidadeonline.files.wordpress.com/2009/12/iso19011.pdf.
auditoria, possibilitando um melhor resultado. Traz a importância da apresentação dos resulta-
A auditoria poderá ser interna ou externa, con- dos advindos da auditoria, devendo ser expressa de Gerenciamento do Programa de Auditoria
forme a Norma estabelece. Vejamos: forma verdadeira e com comunicação objetiva vinda
do auditor. Um programa de auditoria pode incluir uma ou mais auditorias, dependendo do tamanho da demanda, com-
NOTA 1 Auditorias internas, algumas vezes cha- plexidade e natureza da organização auditada. Ainda, o programa pode ter vários objetivos, além de ser possível
madas de auditorias de primeira parte, são con- z Devido cuidado profissional: “a aplicação de dili-
realizar combinações de auditorias.
duzidas pela própria organização, ou em seu gência e julgamento na auditoria”;
A norma traz para a alta direção da organização a necessidade de conceção de autoridade para o gerenciamen-
nome, para análise crítica pela direção e outros
propósitos internos, e podem formar a base para Traz a necessidade do cuidado para a execução to do programa de auditoria, designando as seguintes responsabilidades:
uma autodeclaração de conformidade da orga- da auditoria, estabelecendo a diplomacia durante as
nização. Em muitos casos, particularmente em auditorias, a fim de que as ações sejam tomadas de z Estabeleçam, implementem, monitorem, analisem criticamente e melhorem o programa de auditoria;
pequenas organizações, a independência pode ser maneira cautelosa, além de gerar a confiança dos 175 176 z Identifiquem os recursos necessários e assegurem que eles sejam providos.
Quanto à responsabilidade do programa de audi- Conforme previsão na Portaria MMA 253, de 2006, o isso acontece porque foi firmado um contrato chama-
toria, a norma prevê o seguinte: Documento de Origem Florestal (DOF) será emitido ele- LEI N° 12.305, DE 2008 (POLÍTICA do acordo setorial entre o poder público e fabrican-
tronicamente através do Sistema DOF, de responsabilida- NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS) tes, importadores, distribuidores ou comerciantes de
Convém que seja designada a responsabilidade de do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos pilhas que compartilham a responsabilidade pelo pro-
para gerenciar um programa de auditoria a um Naturais Renováveis (IBAMA), via internet, sem custo aos duto que você comprou deles e descartou no ponto de
A Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS (Lei
ou mais indivíduos que tenham um entendimento produtores e empresários do setor florestal e aos integran- coleta adequado.
geral de princípios de auditoria, da competência de nº 12.305/2010) foi publicada como resposta ao enor-
tes do Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA).
auditores e da aplicação de técnicas de auditoria. me problema ambiental causado pelo descarte inade-
O sistema DOF registra o fluxo dos créditos conce- II - área contaminada: local onde há contamina-
Convém que eles tenham habilidades de gerencia- quado de resíduos sólidos. Sendo um diploma legal
didos em autorizações de exploração florestal, desde o ção causada pela disposição, regular ou irregular,
mento bem como compreensão técnica e empresa- inovador, ela apresenta soluções para a gestão de de quaisquer substâncias ou resíduos;
momento da extração do produto florestal ou entrada
rial pertinentes às atividades a serem auditadas. Resíduos Sólidos, dispondo não somente sobre o que
do produto importado no país, onde obrigatoriamen-
será feito com o lixo, mas também buscando a mudan- Uma área contaminada (que pode ser terreno,
te o produtor florestal irá lançar no sistema o volume
Para a implementação do programa, a norma traz ça de comportamento de quem fabrica e comercializa local, instalação, edificação ou benfeitoria) é aquela
inicial, até o ponto de saída do produto ou subprodu-
os passos a serem seguidos, os quais contemplam a produtos, bem como de quem utiliza e gera o que cha- que contém quantidades ou concentrações de quais-
to, onde o material encontra seu consumo final ou dei-
comunicação do programa de auditoria às partes per- mamos de lixo. quer substâncias ou resíduos em condições que cau-
xa de ser objeto de controle florestal.
tinentes; a coordenação e programação de auditorias sem ou possam causar danos à saúde humana, ao meio
e outras atividades pertinentes ao programa; o esta- Art. 1º Esta Lei institui a Política Nacional de Resí- ambiente ou a outro bem a proteger. Para a PNRS, área
SISTEMA NACIONAL DE CONTROLE DA ORIGEM
belecimento e permanência do processo de avaliação duos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, obje-
DOS PRODUTOS FLORESTAIS (SINAFLOR) contaminada é a que tem essas características em razão
dos auditores, visando o desenvolvimento contínuo; o tivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes
da disposição de quaisquer substâncias ou resíduos.
fornecimento de recursos necessários para as equipes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de
O Sistema Nacional de Controle da Origem dos Pro- resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às respon-
de auditoria; entre outros. III - área órfã contaminada: área contaminada
dutos Florestais (SINAFLOR) foi instituído pela Instru- sabilidades dos geradores e do poder público e aos
Para a confiabilidade do programa de auditoria, é cujos responsáveis pela disposição não sejam iden-
ção Normativa IBAMA 21, de 2014, de competência instrumentos econômicos aplicáveis.
necessária a manutenção dos registros da auditoria, tificáveis ou individualizáveis;
do IBAMA, com a finalidade de controlar a origem da
incluindo-se os:
madeira, do carvão e de outros produtos e subprodu- OBJETO E CAMPO DE ATUAÇÃO DA LEI
tos florestais e integrar os respectivos dados dos dife- A área órfã contaminada é uma área contamina-
z Registros relativos a auditorias individuais; rentes entes federativos. da (de acordo com o conceito anterior), na qual não é
z Resultados de análise crítica do programa de A Lei nº 12.305/2010 inicia-se definindo quem deve
São integrados ao SINAFLOR dados e informações possível identificar o responsável pela disposição do
auditoria; observar seus dispositivos:
de imóveis rurais oriundos do Sistema de Cadastro resíduo ou da substância que causou a contaminação.
z Registros relativos ao pessoal de auditoria. Ambiental Rural (SICAR), do Ato Declaratório Ambien- Entre as áreas órfãs contaminadas existem, por
Art. 1º [...]
tal (ADA), do transporte e armazenamento dos pro- exemplo, garimpos e lixões abandonados que podem
Por fim, cumpre destacar a importância de que os §1º estão submetidos à PNRS as pessoas físicas ou
dutos florestais do Documento de Origem Florestal contaminar o solo, a água e o ar. Dessa forma, como
jurídicas, de direito público ou privado, respon-
registros do programa se mantenham resguardados, (DOF), do Cadastro Técnico Federal de Atividades não há como apurar a responsabilidade pelo dano
sáveis, direta ou indiretamente, pela geração de
de forma segura e sigilosa. Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos ambiental, o Poder Público deve realizar a remedia-
resíduos sólidos e as que desenvolvam ações rela-
Ambientais (CTF/APP) e do Cadastro Técnico Federal cionadas à gestão integrada ou ao gerenciamento ção e recuperação ambiental dessas áreas, a fim de
de Instrumentos de Defesa Ambiental (CTF/AIDA). de resíduos sólidos. promover a qualidade ambiental e preservar a saúde
pública.
DOCUMENTO DE ORIGEM FLORESTAL DO TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DOS A PNRS é abrangente ao tratar dos sujeitos subme-
IV - ciclo de vida do produto: série de etapas que
— PORTARIA MMA Nº 253/2006 PRODUTOS FLORESTAIS tidos à observância da Lei, e não exclui o Poder Públi-
envolvem o desenvolvimento do produto, a obten-
co, tampouco pequenos geradores de resíduos, como
ção de matérias-primas e insumos, o processo pro-
Em 2006, através da Portaria do Ministério do O SINAFLOR faz um controle de emissão e utiliza- as pessoas físicas em seus domicílios, por exemplo.
dutivo, o consumo e a disposição final;
Meio Ambiente (MMA) 253, foi instituído no âmbito ção do Documento de Origem Florestal (DOF), assim No entanto, a Lei é taxativa ao explicitar que ela
do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recur- como dos estoques mantidos pelos usuários, através não se aplica aos rejeitos radioativos, que são regula-
O ciclo de vida do produto é toda a sua trajetória,
sos Naturais Renováveis (IBAMA) o Documento de do Módulo de Utilização de Recursos Florestais do dos por legislação específica.
desde sua concepção até sua utilização e seu descarte
Origem Florestal (DOF), que substituiu a Autorização SINAFLOR, que fica disponibilizado no site do IBAMA. pelo consumidor final.
para Transporte de Produtos Florestais (ATPF). DEFINIÇÕES
O § 1º, do art. 1º, da Portaria MMA 253, de 2006 traz
Art. 33 Instrução Normativa IBAMA 21/2014 O V - coleta seletiva: coleta de resíduos sólidos pre-
a definição de DOF: Para sua aplicação, a Lei nº 12.305/2010 apresenta
acesso ao Módulo de Utilização de Recursos Flo- viamente segregados conforme sua constituição ou
restais do SINAFLOR será disponibilizado à pessoa as seguintes definições no art. 3º: composição;
Art. 1º [...]
§ 1º Entende-se por DOF a licença obrigatória física ou jurídica cadastrada na categoria perti-
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

para o transporte e armazenamento de produ- nente junto ao Cadastro Técnico Federal - CTF e em I - acordo setorial: ato de natureza contratual fir- A coleta seletiva consiste no recolhimento de mate-
tos e subprodutos florestais de origem nativa, situação regular perante o Ibama. mado entre o poder público e fabricantes, impor- riais que possam ser reciclados, por isso, são previamen-
contendo as informações sobre a procedência des- § 1º A regularidade perante o Ibama será verificada tadores, distribuidores ou comerciantes, tendo em te separados por quem os gera. Esses materiais podem
ses produtos, gerado pelo sistema eletrônico deno- por meio do Certificado de Regularidade no CTF. vista a implantação da responsabilidade comparti-
ser papéis, metais, plásticos e vidros, por exemplo.
minado Sistema-DOF. lhada pelo ciclo de vida do produto;
Como é possível observar, o Documento de Origem VI - controle social: conjunto de mecanismos e
Desta forma, sempre que houver a necessidade de A PNRS apresenta situações inovadoras para pro- procedimentos que garantam à sociedade informa-
Florestal (DOF) é um dos instrumentos necessários
transportar e armazenar produtos e subprodutos flo- mover a destinação mais adequada dos resíduos. Entre ções e participação nos processos de formulação,
restais de origem nativa, será necessário obter junto ao para a manutenção e regularização do uso dos recur-
elas, está o acordo setorial, baseado na economia cir- implementação e avaliação das políticas públicas
órgão ambiental competente uma licença obrigatória sos florestais, havendo outros instrumentos nesse cular, na qual todos os atores envolvidos são agrupa- relacionadas aos resíduos sólidos;
denominada Documento de Origem Florestal (DOF). processo. Um exemplo é o Cadastro Técnico Federal dos em uma mesma cadeia de responsabilidade.
Apenas de posse desse documento será possível reali- (CTF), que é um cadastro obrigatório para aquelas ati- Vamos ilustrar a situação: você, como consumidor, A participação e o controle social na execução da
zar o transporte dos referidos produtos e subprodutos. vidades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras compra uma pilha e a devolve em um ponto de cole- lei são vistos como fundamentais para atingir os seus
de recursos ambientais e também para pessoas físicas ta, por exemplo, na própria loja onde você adquiriu o objetivos, atendendo aos princípios da participação
Art. 1º [...] e jurídicas que se dedicam à consultoria técnica sobre produto anteriormente. Os comerciantes, por sua vez, comunitária e da informação.
§ 2º O controle do DOF dar-se-á por meio do Sistema- problemas ecológicos e ambientais e à indústria e
-DOF, disponibilizado no endereço eletrônico do IBA- coletam, e os importadores retiram os resíduos dos
MA, na Rede Mundial de Computadores - Internet. comércio de equipamentos, aparelhos e instrumentos pontos de coleta e os devolvem ao fabricante os resí- VII - destinação final ambientalmente adequa-
Art. 2º Caberá ao IBAMA regulamentar os proce- destinados ao controle de atividades efetiva ou poten- duos gerados para reintegrá-los ao processo produti- da: destinação de resíduos que inclui a reutiliza-
dimentos necessários para a implantação do DOF. cialmente poluidoras. 177 178 vo por meio do aproveitamento ou reciclagem. Tudo ção, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e
o aproveitamento energético ou outras destinações e social, com controle social e sob a premissa do como gases contidos em recipientes e líquidos cujas II - resíduos originários de atividades comerciais,
admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama desenvolvimento sustentável; particularidades tornem inviável o seu lançamen- industriais e de serviços, em quantidade e qualida-
(Sistema Nacional do Meio Ambiente), do SNVS to na rede pública de esgotos ou em corpos d’água, de similares às dos resíduos domésticos, que, por
(Sistema Nacional de Vigilância Sanitária) e do O desenvolvimento sustentável está alicerçado ou exijam para isso soluções técnica ou economi- decisão do titular, sejam considerados resíduos
Suasa (Sistema Unificado de Atenção à Sanidade nos aspectos sociais, econômicos e ambientais e, de camente inviáveis em face da melhor tecnologia sólidos urbanos, desde que tais resíduos não sejam
Agropecuária), entre elas a disposição final, obser- forma similar, a Lei nº 12.305/2000 definiu soluções disponível; de responsabilidade de seu gerador nos termos da
vando normas operacionais específicas de modo a para a gestão integrada dos resíduos sólidos, de forma norma legal ou administrativa, de decisão judicial
evitar danos ou riscos à saúde pública e à seguran- Podemos então dizer que rejeito é uma espécie de ou de termo de ajustamento de conduta; e
a incluir os aspectos políticos, culturais e sociais, com
ça e a minimizar os impactos ambientais adversos; resíduo sólido que já teve esgotada toda a possibilida- III - resíduos originários dos serviços públicos de
o foco na busca de soluções integradas para os proble-
de de reutilização, e seu único destino é a disposição limpeza urbana, tais como:
mas atuais na gestão dos resíduos sólidos.
Diferente da disposição de quaisquer resíduos em final ambientalmente adequada. a) serviços de varrição, capina, roçada, poda e ati-
lixões, a destinação final ambientalmente adequada Já os resíduos sólidos são materiais, substâncias, vidades correlatas em vias e logradouros públicos;
XII - logística reversa: instrumento de desenvol-
visa dar o melhor uso para o resíduo, o que pode ser objetos ou bens descartados, ou seja, é o que conven- b) asseio de túneis, escadarias, monumentos, abri-
vimento econômico e social caracterizado por um
sua reutilização, reciclagem, compostagem, recupe- cionamos chamar de “lixo”. Esses resíduos sólidos gos e sanitários públicos;
conjunto de ações, procedimentos e meios destina-
ração, seu aproveitamento energético, entre outros c) raspagem e remoção de terra, areia e quaisquer
dos a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos podem ser aproveitados de diferentes formas por
modos que sejam viáveis do ponto de vista tecnológi- materiais depositados pelas águas pluviais em
sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamen- meio da gestão integrada de resíduos sólidos.
co, ambiental e de saúde pública. logradouros públicos;
to, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou
d) desobstrução e limpeza de bueiros, bocas de lobo
outra destinação final ambientalmente adequada; z Rejeito: Espécie de resíduo sólido impossível de se e correlatos;
VIII - disposição final ambientalmente adequa- XIII - padrões sustentáveis de produção e con- reutilizar; e) limpeza de logradouros públicos onde se reali-
da: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, sumo: produção e consumo de bens e serviços de z Resíduos sólidos: Materiais, substâncias, objetos zem feiras públicas e outros eventos de acesso aber-
observando normas operacionais específicas de forma a atender as necessidades das atuais gera- ou bens que podem ser aproveitados
modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à to ao público; e
ções e permitir melhores condições de vida, sem
segurança e a minimizar os impactos ambientais f) outros eventuais serviços de limpeza urbana.
comprometer a qualidade ambiental e o atendimen- XVII - responsabilidade compartilhada pelo
adversos; to das necessidades das gerações futuras; ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribui- Portanto, o serviço público de limpeza urbana e
ções individualizadas e encadeadas dos fabrican- manejo dos resíduos sólidos urbanos trata da gestão
Aqui, diferentemente da destinação final ambien- Além de observar o tratamento dos resíduos sóli- tes, importadores, distribuidores e comerciantes,
talmente adequada que se aplica aos resíduos, a dis- dos, a Lei nº 12.305/2010 também apresenta dispo- dos resíduos sólidos de origem doméstica, comercial
dos consumidores e dos titulares dos serviços públi-
posição final ambientalmente adequada aplica-se sitivos com vistas à racionalização do consumo. O e industrial, desde que de pequeno volume e não
cos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos
apenas aos rejeitos (os dois conceitos – resíduos e conceito de padrões sustentáveis de produção e con- sólidos, para minimizar o volume de resíduos sóli- submetidos à logística reversa; resíduos sólidos ori-
rejeitos – serão explicados logo à frente), sendo inviá- sumo vem com a ideia voltada à sustentabilidade dos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os ginários da varrição e limpeza de logradouros e vias
vel outra destinação que não seja depositá-los em dos recursos naturais, ao estimular a reutilização e a impactos causados à saúde humana e à qualidade públicas, resíduos oriundos da varrição, capina e
aterros sanitários, ou seja, não há como aproveitá-los reciclagem, além de mencionar padrões de consumo ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produ- poda de árvores em vias e logradouros públicos, além
novamente. sustentáveis. A apresentação dessa definição na lei tos, nos termos desta Lei; de outros relativos à limpeza pública urbana.
vai ao encontro dos princípios do Direito Ambiental
IX - geradores de resíduos sólidos: pessoas físi- do Desenvolvimento Sustentável e da Solidariedade A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
cas ou jurídicas, de direito público ou privado, que Intergeracional. vida dos produtos é um dos conceitos inovadores da
geram resíduos sólidos por meio de suas ativida- PNRS, relacionado diretamente à logística reversa. A PNRS apresenta duas disposições gerais para a
des, nelas incluído o consumo; XIV - reciclagem: processo de transformação dos Por definição, a responsabilidade compartilhada atri- sua execução. A primeira determina que o Governo
resíduos sólidos que envolve a alteração de suas bui a todos os atores envolvidos na geração de resí- Federal – isoladamente ou em regime de cooperação
Na prática, todos nós somos geradores de resíduos propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas, duos sólidos a responsabilidade com o fim de reduzir com os Estados, o Distrito Federal, os Municípios ou
sólidos, pois, ao consumir um chocolate, por exemplo, com vistas à transformação em insumos ou novos o volume de resíduos e os impactos sociais e ambien- até mesmo particulares – será executor da política,
você descarta a embalagem que o envolve. Por essa produtos, observadas as condições e os padrões tais negativos da geração de resíduos. tendo em vista a gestão integrada e o gerenciamento
razão, a lei é abrangente de forma a envolver e res- estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisna- ambientalmente adequado dos resíduos sólidos.
ponsabilizar todos os atores envolvidos no consumo ma e, se couber, do SNVS e do Suasa; XVIII - reutilização: processo de aproveitamen-
de quaisquer produtos para realizar a gestão dos resí- to dos resíduos sólidos sem sua transformação Art. 4º A Política Nacional de Resíduos Sólidos
duos derivados desses produtos. Talvez este seja o termo mais corriqueiro apre- biológica, física ou físico-química, observadas as reúne o conjunto de princípios, objetivos, instru-
sentado na lei: a reciclagem. Assim, é interessante condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos mentos, diretrizes, metas e ações adotados pelo
X - gerenciamento de resíduos sólidos: conjun- observar que na reciclagem ocorre a transformação competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS e do Governo Federal, isoladamente ou em regime de
to de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas dos resíduos sólidos com relação as suas propriedades Suasa; cooperação com Estados, Distrito Federal, Municí-
etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamen- físicas, físico-químicas ou biológicas. pios ou particulares, com vistas à gestão integrada
to e destinação final ambientalmente adequada dos Diferente da reciclagem, na reutilização, o produto e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos
Por meio da reciclagem, o resíduo obtém valor
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

resíduos sólidos e disposição final ambientalmente é reaproveitado, mas sem qualquer alteração das suas resíduos sólidos.
agregado e pode ser destinado a compor outro produ-
adequada dos rejeitos, de acordo com plano muni- to, ao invés de causar diversos tipos de poluição, seja propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas.
cipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou A segunda disposição geral trata da articulação que a
em lixões, seja em ambientes naturais.
com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, XIX - serviço público de limpeza urbana e de PNRS deve ter com a Política Nacional do Meio Ambiente
Rejeitos e resíduos sólidos são termos comumente
exigidos na forma desta Lei; manejo de resíduos sólidos: conjunto de ativida- (PNMA), com a Política Nacional de Educação Ambien-
confundidos pelo candidato. Nas definições a seguir,
des previstas no art. 7º da Lei nº 11.445, de 2007. tal, com a Política Federal de Saneamento Básico e com
falaremos sobre eles em conjunto para esclarecer as
O gerenciamento de resíduos sólidos é um conjunto a Lei nº 11.107/2005 (normas gerais de contratação de
diferenças entre os termos:
de medidas implantadas para gerir os resíduos sólidos A Política Federal de Saneamento Básico – Lei nº consórcios públicos), nos termos do art. 5º.
para que, ao invés de causar problemas ambientais XV - rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgo- 11.445/2007 – conceitua em seu art. 3º-C limpeza urba-
ou de saúde, seja dado uso a esses resíduos de acordo tadas todas as possibilidades de tratamento e recu- na e de manejo de resíduos sólidos urbanos da seguin- Princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos
com soluções metodológicas e tecnológicas ambien- peração por processos tecnológicos disponíveis e te forma:
tal e economicamente viáveis presentes nos Planos economicamente viáveis, não apresentem outra Alguns dos princípios previstos na PNRS são os mes-
Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos possibilidade que não a disposição final ambiental- Art. 3º-C Consideram-se serviços públicos especia- mos firmados pelos doutrinadores do Direito Ambien-
ou nos Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. mente adequada; lizados de limpeza urbana e de manejo de resí- tal, e outros estão formatados de acordo com o conteúdo
XVI - resíduos sólidos: material, substância, duos sólidos as atividades operacionais de coleta, da política. A Lei nº 12.305/2012 enumera, portanto, os
XI - gestão integrada de resíduos sólidos: con- objeto ou bem descartado resultante de atividades transbordo, transporte, triagem para fins de princípios aplicáveis à PNRS da seguinte forma:
junto de ações voltadas para a busca de soluções humanas em sociedade, a cuja destinação final se reutilização ou reciclagem, tratamento, inclu-
para os resíduos sólidos, de forma a considerar as procede, se propõe proceder ou se está obrigado a sive por compostagem, e destinação final dos: Art. 6º São princípios da Política Nacional de Resí-
dimensões política, econômica, ambiental, cultural proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem 179 180 I - resíduos domésticos; duos Sólidos:
I - a prevenção e a precaução; VIII - articulação entre as diferentes esferas do processos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de resíduos e disposição final ambiental-
II - o poluidor-pagador e o protetor-recebedor; poder público, e destas com o setor empresarial, mente adequada de rejeitos;
III - a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sóli- com vistas à cooperação técnica e financeira para a VII - a pesquisa científica e tecnológica;
dos, que considere as variáveis ambiental, social, gestão integrada de resíduos sólidos; VIII - a educação ambiental;
cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública; IX - capacitação técnica continuada na área de IX - os incentivos fiscais, financeiros e creditícios;
IV - o desenvolvimento sustentável; resíduos sólidos; X - o Fundo Nacional do Meio Ambiente e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico;
V - a ecoeficiência, mediante a compatibiliza- X - regularidade, continuidade, funcionali- XI - o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir);
ção entre o fornecimento, a preços competitivos, dade e universalização da prestação dos ser- XII - o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa);
de bens e serviços qualificados que satisfaçam as viços públicos de limpeza urbana e de manejo XIII - os conselhos de meio ambiente e, no que couber, os de saúde;
necessidades humanas e tragam qualidade de vida XIV - os órgãos colegiados municipais destinados ao controle social dos serviços de resíduos sólidos urbanos;
de resíduos sólidos, com adoção de mecanismos
e a redução do impacto ambiental e do consumo XV - o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos;
gerenciais e econômicos que assegurem a recupe-
de recursos naturais a um nível, no mínimo, equi- XVI - os acordos setoriais;
ração dos custos dos serviços prestados, como for-
valente à capacidade de sustentação estimada do XVII - no que couber, os instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente, entre eles:
planeta; ma de garantir sua sustentabilidade operacional e
financeira, observada a Lei nº 11.445/2007 (Política a) os padrões de qualidade ambiental;
VI - a cooperação entre as diferentes esferas do
Federal de Saneamento Básico); b) o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos
poder público, o setor empresarial e demais seg-
XI - prioridade, nas aquisições e contratações Ambientais;
mentos da sociedade;
governamentais, para: c) o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;
VII - a responsabilidade compartilhada pelo
a) produtos reciclados e recicláveis; d) a avaliação de impactos ambientais;
ciclo de vida dos produtos;
VIII - o reconhecimento do resíduo sólido reuti- b) bens, serviços e obras que considerem cri- e) o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima);
lizável e reciclável como um bem econômico e de térios compatíveis com padrões de consumo f) o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;
valor social, gerador de trabalho e renda e promo- social e ambientalmente sustentáveis; XVIII - os termos de compromisso e os termos de ajustamento de conduta;
tor de cidadania; XII - integração dos catadores de materiais reu- XIX - o incentivo à adoção de consórcios ou de outras formas de cooperação entre os entes federados, com vistas
IX - o respeito às diversidades locais e regionais; tilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a à elevação das escalas de aproveitamento e à redução dos custos envolvidos.
X - o direito da sociedade à informação e ao con- responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida
trole social; dos produtos; DIRETRIZES APLICÁVEIS AOS RESÍDUOS SÓLIDOS
XI - a razoabilidade e a proporcionalidade. XIII - estímulo à implementação da avaliação do
ciclo de vida do produto; As disposições preliminares das diretrizes da PNRS contêm informações muito importantes e cobradas em
É interessante ressaltar que a PNRS não somen- XIV - incentivo ao desenvolvimento de sistemas de concursos. Essas diretrizes devem ser seguidas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos e pelas Políticas de Resí-
te incorporou princípios já pacificados no Direito gestão ambiental e empresarial voltados para a duos Sólidos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Vejamos:
Ambiental (desenvolvimento sustentável, informação, melhoria dos processos produtivos e ao reaprovei-
poluidor-pagador etc.), como também inovou, trazen- tamento dos resíduos sólidos, incluídos a recupera- Art. 9º Na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos, deve ser observada a seguinte ordem de prioridade: não gera-
do princípios adequados à temática dos resíduos sóli- ção e o aproveitamento energético; ção, redução, reutilização, reciclagem, tratamento dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada
dos frente à necessidade de preservação ambiental e XV - estímulo à rotulagem ambiental e ao consu- dos rejeitos.
de promoção da saúde pública. mo sustentável. § 1º Poderão ser utilizadas tecnologias visando à recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos, desde que
A visão sistêmica na gestão dos resíduos, a ecoefi- tenha sido comprovada sua viabilidade técnica e ambiental e com a implantação de programa de monitoramento de
ciência, a cooperação entre setor público, empresarial Instrumentos da Política Nacional de Resíduos emissão de gases tóxicos aprovado pelo órgão ambiental.
e sociedade, além da responsabilidade compartilhada Sólidos § 2º A Política Nacional de Resíduos Sólidos e as Políticas de Resíduos Sólidos dos Estados, do Distrito Federal e dos
e do reconhecimento do resíduo sólido como um bem Municípios serão compatíveis com o disposto no caput e no § 1º deste artigo e com as demais diretrizes estabelecidas
econômico de valor social refletem a busca de novos O art. 8º da Lei nº 12.305/2010 apresenta os ins- nesta Lei.
padrões na lei para o que a sociedade encarava ape- trumentos para a implantação da PNRS e, por conse-
nas como lixo. quência, para a consecução de seus objetivos. Cabe O primeiro ponto a se destacar é a ordem de prioridade que deve ser observada na gestão e gerenciamento de
informar que alguns dos instrumentos incorporados à resíduos sólidos, que é a seguinte: não geração; redução; reutilização; reciclagem; tratamento dos resíduos sólidos
Objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS provêm de outras normas, a exemplo do Fundo e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos.
Nacional do Meio Ambiente e do Fundo Nacional de
Os objetivos da PNRS estão enumerados no art. 7º Desenvolvimento Científico e Tecnológico, do Cadas-
da Lei nº 12.305/2010, e todos eles se dirigem para a tro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Não geração Redução Reutilização
finalidade geral da lei de garantir a qualidade de vida Defesa Ambiental, do Sistema Nacional de Informa-
através da manutenção da saúde pública, qualidade ções em Saneamento Básico, entre outros.
ambiental e inclusão social. A lei apresenta da seguin-
A PNRS apresenta os seguintes instrumentos em
te forma os seus objetivos:
rol exemplificativo: Disposição final
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

ambientalmente Tratamento de
Reciclagem
Art. 7º São objetivos da Política Nacional de Resí- adequada de resíduos sólidos
Art. 8º São instrumentos da Política Nacional de rejeitos
duos Sólidos:
Resíduos Sólidos, entre outros:
I - proteção da saúde pública e da qualidade
I - os planos de resíduos sólidos;
ambiental; A lei ainda admite o uso de tecnologias visando à recuperação energética dos resíduos sólidos urbanos, ou
II - não geração, redução, reutilização, reci- II - os inventários e o sistema declaratório
anual de resíduos sólidos;
seja, a incineração de resíduos para seu aproveitamento energético. Contudo, deve ser comprovada a viabilidade
clagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem técnica e ambiental da tecnologia junto com a implantação de programa de monitoramento de emissão de gases
como disposição final ambientalmente ade- III - a coleta seletiva, os sistemas de logísti-
ca reversa e outras ferramentas relacionadas à tóxicos aprovado por órgão ambiental.
quada dos rejeitos;
III - estímulo à adoção de padrões sustentáveis implementação da responsabilidade compartilha-
da pelo ciclo de vida dos produtos; Competências
de produção e consumo de bens e serviços;
IV - adoção, desenvolvimento e aprimoramento IV - o incentivo à criação e ao desenvolvimen-
de tecnologias limpas como forma de minimizar to de cooperativas ou de outras formas de asso- A gestão integrada dos resíduos sólidos é de responsabilidade dos Municípios e do Distrito Federal, sem pre-
impactos ambientais; ciação de catadores de materiais reutilizáveis e juízo das competências de controle e fiscalização dos órgãos federais e estaduais do Sisnama, do SNVS e do Suasa,
V - redução do volume e da periculosidade dos recicláveis; bem como da responsabilidade do gerador pelo gerenciamento de resíduos. Nos termos do art. 10:
resíduos perigosos; V - o monitoramento e a fiscalização ambien-
VI - incentivo à indústria da reciclagem, tendo tal, sanitária e agropecuária; Art. 10 Incumbe ao Distrito Federal e aos Municípios a gestão integrada dos resíduos sólidos gerados nos respecti-
em vista fomentar o uso de matérias-primas e insu- VI - a cooperação técnica e financeira entre vos territórios, sem prejuízo das competências de controle e fiscalização dos órgãos federais e estaduais do Sisna-
mos derivados de materiais recicláveis e reciclados; os setores público e privado para o desenvolvi- ma, do SNVS e do Suasa, bem como da responsabilidade do gerador pelo gerenciamento de resíduos, consoante o
VII - gestão integrada de resíduos sólidos; mento de pesquisas de novos produtos, métodos, 181 182 estabelecido nesta Lei.
Com relação ao Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (Sinir), é de responsabi-
lidade conjunta de todos os entes federados a sua organização e manutenção de forma articulada com o Sistema Plano Nacional de Resíduos Sólidos Importante!
Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa) e com o Sistema Nacional de Informação sobre Meio
Ambiente (Sinima). O Plano Nacional de Resíduos Sólidos terá vigên-
Planos Estaduais de Resíduos Sólidos cia por prazo indeterminado e horizonte de 20
Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão fornecer ao órgão federal responsável pela coordenação
anos, a ser atualizado a cada 4 anos.

Planos de Resíduos Sólidps


do Sinir todas as informações necessárias sobre os resíduos sob sua esfera de competência, na forma e na perio-
dicidade estabelecidas em regulamento. Planos Microrregionais de Resíduos Sólidos
Além das competências previstas acima, aos Estados também incumbe:
Planos Estaduais de Resíduos Sólidos
Planos de Resíduos Sólidos de Regiões
Art. 11 Observadas as diretrizes e demais determinações estabelecidas nesta Lei e em seu regulamento, incumbe Metropolitanas ou Aglomerações Urbanas
aos Estados:
Elaborados pelos Estados, os Planos Estaduais de
I - promover a integração da organização, do planejamento e da execução das funções públicas de interesse comum Resíduos sólidos são a condição de acesso dos Esta-
relacionadas à gestão dos resíduos sólidos nas regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, nos
Planos Intermunicipais de Resíduos Sólidos dos aos recursos da União, ou por ela controlados,
termos da lei complementar estadual prevista no § 3º do art. 25 da Constituição Federal; destinados a empreendimentos e serviços relacionados
II - controlar e fiscalizar as atividades dos geradores sujeitas a licenciamento ambiental pelo órgão estadual do Planos Municipais de Gestão Integrada de à gestão de resíduos sólidos, ou para serem benefi-
Sisnama. Resíduos Sólidos ciados por incentivos ou financiamentos de entidades
federais de crédito ou fomento para tal finalidade, nos
Nas competências previstas acima, na forma do art. 11 da Lei nº 12.305/2010, a atuação deve apoiar e priorizar Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos termos do art. 16 desta Lei.
as iniciativas do Município de soluções consorciadas ou compartilhadas entre dois ou mais Municípios, nos ter- Nesse sentido, serão priorizados no acesso aos
mos do parágrafo único do art. 11. recursos da União os Estados que instituírem micror-
Plano Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS regiões, mediante lei complementar, para integrar
Classificação dos Resíduos Sólidos a organização, o planejamento e a execução das
Elaborado pela União com a coordenação do Minis- ações a cargo de Municípios limítrofes na gestão dos
O art. 13 da Lei nº 12.305/2010 estabelece uma classificação para os Resíduos Sólidos conforme sua origem tério do Meio Ambiente (MMA) mediante processo de resíduos sólidos.
e periculosidade, a fim de dar suporte ao gerenciamento dos resíduos sólidos. Apresentamos a classificação na mobilização e participação social, incluindo a reali- Tais microrregiões serão responsáveis por executar
tabela a seguir: zação de audiências e consultas públicas. atividades de coleta seletiva, recuperação e reciclagem,
tratamento e destinação final dos resíduos sólidos urba-
Art. 15 A União elaborará, sob a coordenação do
CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Ministério do Meio Ambiente, o Plano Nacional de
nos, gestão de resíduos de construção civil, de serviços
QUANTO À ORIGEM Resíduos Sólidos, com vigência por prazo indeter- de transporte, de saúde, agrossilvopastoris ou outros
minado e horizonte de 20 (vinte) anos, a ser atuali- resíduos, de acordo com as peculiaridades microrregio-
Resíduos domiciliares Originários de atividades domésticas em residências urbanas nais. Veja como dispõe a legislação:
zado a cada 4 (quatro) anos, tendo como conteúdo
Originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros mínimo:
Resíduos de limpeza urbana
serviços de limpeza urbana I - diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos; Art. 16 [...]
Resíduos sólidos urbanos Resíduos domiciliares e de limpeza urbana II - proposição de cenários, incluindo tendências § 1º Serão priorizados no acesso aos recursos da
internacionais e macroeconômicas; União referidos no caput os Estados que instituí-
Gerados nessas atividades, excetuados os resíduos de: limpeza urbana,
Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores III - metas de redução, reutilização, reciclagem, rem microrregiões, consoante o § 3º do art. 25 da
serviços públicos de saneamento básico, serviços de saúde, construção
de serviços entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de Constituição Federal, para integrar a organização,
civil e serviços de transportes
resíduos e rejeitos encaminhados para disposição o planejamento e a execução das ações a cargo
Resíduos dos serviços públicos de saneamento básico Gerados nessas atividades, excetuados os resíduos sólidos urbanos final ambientalmente adequada; de Municípios limítrofes na gestão dos resíduos
Resíduos industriais Gerados nos processos produtivos e instalações industriais IV - metas para o aproveitamento energético dos sólidos.
gases gerados nas unidades de disposição final de § 2º Serão estabelecidas em regulamento normas
Gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou
Resíduos de serviços de saúde resíduos sólidos; complementares sobre o acesso aos recursos da
em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS
V - metas para a eliminação e recuperação de lixões, União na forma deste artigo.
Gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de associadas à inclusão social e à emancipação eco- § 3º Respeitada a responsabilidade dos geradores
Resíduos da construção civil construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de nômica de catadores de materiais reutilizáveis e nos termos desta Lei, as microrregiões instituídas
terrenos para obras civis recicláveis; conforme previsto no § 1º abrangem atividades de
Gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os rela- VI - programas, projetos e ações para o atendimento coleta seletiva, recuperação e reciclagem, trata-
Resíduos agrossilvopastoris
cionados a insumos utilizados nessas atividades das metas previstas; mento e destinação final dos resíduos sólidos urba-
Originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e
VII - normas e condicionantes técnicas para o acesso nos, a gestão de resíduos de construção civil, de
Resíduos de serviços de transportes a recursos da União, para a obtenção de seu aval ou serviços de transporte, de serviços de saúde, agros-
ferroviários e passagens de fronteira
para o acesso a recursos administrados, direta ou silvopastoris ou outros resíduos, de acordo com as
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

Gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de indiretamente, por entidade federal, quando destina-
Resíduos de mineração peculiaridades microrregionais.
minérios dos a ações e programas de interesse dos resíduos
QUANTO À PERICULOSIDADE sólidos;
O Plano Estadual de Resíduos Sólidos tem a vigên-
Aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, cor-
VIII - medidas para incentivar e viabilizar a gestão
cia por prazo indeterminado e horizonte de 20 anos,
rosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, regionalizada dos resíduos sólidos;
IX - diretrizes para o planejamento e demais ati- devendo ser atualizado a cada 4 anos. Vejamos como
Resíduos perigosos teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à dispõe o art. 17:
saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento vidades de gestão de resíduos sólidos das regiões
ou norma técnica integradas de desenvolvimento instituídas por lei
complementar, bem como para as áreas de especial Art. 17 O plano estadual de resíduos sólidos será
Resíduos não perigosos Aqueles não enquadrados como resíduos perigosos elaborado para vigência por prazo indetermina-
interesse turístico;
X - normas e diretrizes para a disposição final de do, abrangendo todo o território do Estado, com
DOS PLANOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS rejeitos e, quando couber, de resíduos; horizonte de atuação de 20 (vinte) anos e revisões
XI - meios a serem utilizados para o controle e a a cada 4 (quatro) anos, e tendo como conteúdo
fiscalização, no âmbito nacional, de sua implemen- mínimo:
Os Planos de Resíduos Sólidos são os principais instrumentos da PNRS, para os quais a Lei garantiu ampla
tação e operacionalização, assegurado o controle I - diagnóstico, incluída a identificação dos princi-
publicidade e aplicação do controle social (conceito visto no item “Definições”) nas etapas de formulação,
social. pais fluxos de resíduos no Estado e seus impactos
implementação e operacionalização. A Lei instituiu os seguintes Planos de Resíduos Sólidos:
Parágrafo único. O Plano Nacional de Resíduos Sóli- socioeconômicos e ambientais;
dos será elaborado mediante processo de mobiliza- II - proposição de cenários;
ção e participação social, incluindo a realização de III - metas de redução, reutilização, reciclagem,
183 184 audiências e consultas públicas. entre outras, com vistas a reduzir a quantidade de
resíduos e rejeitos encaminhados para disposição § 3º Respeitada a responsabilidade dos geradores de economia de escala, a proximidade dos locais ao combate a todas as formas de desperdício e à mini-
final ambientalmente adequada; nos termos desta Lei, o plano microrregional de estabelecidos e as formas de prevenção dos riscos mização da geração de resíduos sólidos.
IV - metas para o aproveitamento energético dos resíduos sólidos deve atender ao previsto para o ambientais; Para Municípios com menos de 20.000 habitantes,
gases gerados nas unidades de disposição final de plano estadual e estabelecer soluções integradas IV - identificação dos resíduos sólidos e dos gerado- o plano municipal de gestão integrada de resíduos
resíduos sólidos; para a coleta seletiva, a recuperação e a recicla- res sujeitos a plano de gerenciamento específico nos sólidos terá conteúdo simplificado, com exceção dos
V - metas para a eliminação e recuperação de gem, o tratamento e a destinação final dos resíduos termos do art. 20 ou a sistema de logística reversa Municípios na seguinte situação:
lixões, associadas à inclusão social e à emancipa- sólidos urbanos e, consideradas as peculiaridades na forma do art. 33, observadas as disposições des-
ção econômica de catadores de materiais reutilizá- microrregionais, outros tipos de resíduos. ta Lei e de seu regulamento, bem como as normas
Art. 19 [...]
veis e recicláveis; estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS;
§ 3º [...]
VI - programas, projetos e ações para o atendimen- Além disso, foi determinado para os Planos Micror- V - procedimentos operacionais e especificações
I - integrantes de áreas de especial interesse
to das metas previstas; regionais de Resíduos Sólidos e Planos de Resíduos mínimas a serem adotados nos serviços públicos
turístico;
VII - normas e condicionantes técnicas para o aces- Sólidos de Regiões Metropolitanas ou Aglomerações de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos,
II - inseridos na área de influência de empreendi-
so a recursos do Estado, para a obtenção de seu Urbanas que a elaboração e implementação desses incluída a disposição final ambientalmente adequa-
mentos ou atividades com significativo impacto
aval ou para o acesso de recursos administrados, instrumentos se dará obrigatoriamente com a parti- da dos rejeitos e observada a Lei nº 11.445, de 2007;
ambiental de âmbito regional ou nacional;
direta ou indiretamente, por entidade estadual, VI - indicadores de desempenho operacional e
cipação dos municípios envolvidos, e que estes não III - cujo território abranja, total ou parcialmente,
quando destinados às ações e programas de inte- ambiental dos serviços públicos de limpeza urbana
excluem nem substituem quaisquer das prerrogativas Unidades de Conservação.
resse dos resíduos sólidos; e de manejo de resíduos sólidos;
a cargo dos Municípios previstas na PNRS. VII - regras para o transporte e outras etapas do
VIII - medidas para incentivar e viabilizar a ges-
gerenciamento de resíduos sólidos de que trata o A PNRS ainda determina que a existência de pla-
tão consorciada ou compartilhada dos resíduos
Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos art. 20, observadas as normas estabelecidas pelos no municipal de gestão integrada de resíduos sólidos
sólidos;
Sólidos órgãos do Sisnama e do SNVS e demais disposições não exime o Município ou o Distrito Federal do licen-
IX - diretrizes para o planejamento e demais ativida-
pertinentes da legislação federal e estadual; ciamento ambiental de aterros sanitários e de outras
des de gestão de resíduos sólidos de regiões metro-
Elaborados pelos Municípios e Distrito Federal, os VIII - definição das responsabilidades quanto à infraestruturas e instalações operacionais integrantes
politanas, aglomerações urbanas e microrregiões;
Planos Municipais/Distrital de Gestão Integrada de sua implementação e operacionalização, incluídas do serviço público de limpeza urbana e de manejo
X - normas e diretrizes para a disposição final de
Resíduos sólidos são as condições de acesso dos Muni- as etapas do plano de gerenciamento de resíduos de resíduos sólidos pelo órgão competente do Sisna-
rejeitos e, quando couber, de resíduos, respeitadas
cípios e do Distrito Federal aos recursos da União, ou sólidos a que se refere o art. 20 a cargo do poder
as disposições estabelecidas em âmbito nacional; ma. No entanto, a inexistência do plano municipal
por ela controlados, destinados a empreendimentos e público;
XI - previsão, em conformidade com os demais IX - programas e ações de capacitação técnica volta- de gestão integrada de resíduos sólidos não pode ser
instrumentos de planejamento territorial, espe- serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo utilizada para impedir a instalação ou a operação de
dos para sua implementação e operacionalização;
cialmente o zoneamento ecológico-econômico e o de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por empreendimentos ou atividades devidamente licen-
X - programas e ações de educação ambiental que
zoneamento costeiro, de: incentivos ou financiamentos de entidades federais promovam a não geração, a redução, a reutilização ciados pelos órgãos competentes.
a) zonas favoráveis para a localização de unidades de crédito ou fomento para tal finalidade, nos termos e a reciclagem de resíduos sólidos;
de tratamento de resíduos sólidos ou de disposição do art. 18. XI - programas e ações para a participação dos § 4º A existência de plano municipal de gestão inte-
final de rejeitos; Na captação desses recursos, serão priorizados os grupos interessados, em especial das cooperativas grada de resíduos sólidos não exime o Município
b) áreas degradadas em razão de disposição inade- Municípios: ou outras formas de associação de catadores de ou o Distrito Federal do licenciamento ambiental
quada de resíduos sólidos ou rejeitos a serem objeto materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por de aterros sanitários e de outras infraestruturas
de recuperação ambiental; Art. 18 [...] pessoas físicas de baixa renda, se houver; e instalações operacionais integrantes do serviço
XII - meios a serem utilizados para o controle e a § 1º Serão priorizados no acesso aos recursos da XII - mecanismos para a criação de fontes de negó- público de limpeza urbana e de manejo de resíduos
fiscalização, no âmbito estadual, de sua implemen- União referidos no caput os Municípios que: cios, emprego e renda, mediante a valorização dos sólidos pelo órgão competente do Sisnama.
tação e operacionalização, assegurado o controle I - optarem por soluções consorciadas inter- resíduos sólidos;
social. municipais para a gestão dos resíduos sólidos, XIII - sistema de cálculo dos custos da prestação dos
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de A Lei ainda exige a disponibilização do conteúdo
incluída a elaboração e implementação de plano
resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança do plano municipal de gestão integrada de resíduos
Planos Microrregionais de Resíduos Sólidos e Planos intermunicipal, ou que se inserirem de forma
voluntária nos planos microrregionais de resí- desses serviços, observada a Lei nº 11.445, de 2007; sólidos no Sinir.
de Resíduos Sólidos de Regiões Metropolitanas ou
duos sólidos referidos no § 1º do art. 16; XIV - metas de redução, reutilização, coleta seletiva Por fim, a PNRS também estabelece que o Muni-
Aglomerações Urbanas
II - implantarem a coleta seletiva com a partici- e reciclagem, entre outras, com vistas a reduzir a cípio que optar por soluções consorciadas intermu-
pação de cooperativas ou outras formas de asso- quantidade de rejeitos encaminhados para disposi- nicipais para a gestão dos resíduos sólidos pode ser
Além do Plano Estadual de Resíduos Sólidos, os ção final ambientalmente adequada;
ciação de catadores de materiais reutilizáveis e dispensado da elaboração de plano municipal de ges-
estados também poderão elaborar planos microrregio- XV - descrição das formas e dos limites da partici-
recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa tão integrada de resíduos sólidos, desde que o plano
nais de resíduos sólidos, bem como planos específicos renda. pação do poder público local na coleta seletiva e na
do consórcio intermunicipal para resíduos sólidos
direcionados às regiões metropolitanas ou às aglome- logística reversa, respeitado o disposto no art. 33, e
de outras ações relativas à responsabilidade com- contenha o mesmo conteúdo mínimo exigido do pla-
rações urbanas. A Lei nº 12.305/2010 estabeleceu que o Para o Plano Municipal de Gestão Integrada de partilhada pelo ciclo de vida dos produtos; no municipal de gestão integrada de resíduos sólidos.
conteúdo desses planos deve atender ao previsto para
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

Resíduos Sólidos, a PNRS não predetermina a vigên- XVI - meios a serem utilizados para o controle e a Vejamos a íntegra do parágrafo § 9º do art. 19:
o plano estadual e estabelecer soluções integradas cia nem o horizonte, mas estabelece que o plano pode fiscalização, no âmbito local, da implementação e
para a coleta seletiva, a recuperação e a reciclagem, estar inserido no plano de saneamento básico (previs- operacionalização dos planos de gerenciamento de [...] § 9º Nos termos do regulamento, o Município
o tratamento e a destinação final dos resíduos sólidos to na Lei 11.445/2007 – Política Federal de Saneamento resíduos sólidos de que trata o art. 20 e dos siste- que optar por soluções consorciadas intermunici-
urbanos e, consideradas as peculiaridades microrre- Básico) e deve conter, no mínimo: mas de logística reversa previstos no art. 33; pais para a gestão dos resíduos sólidos, assegurado
gionais, outros tipos de resíduos. XVII - ações preventivas e corretivas a serem prati- que o plano intermunicipal preencha os requisitos
Art. 19 O plano municipal de gestão integrada de cadas, incluindo programa de monitoramento; estabelecidos nos incisos I a XIX do caput deste
§ 1º Além do plano estadual de resíduos sólidos, os resíduos sólidos tem o seguinte conteúdo mínimo: XVIII - identificação dos passivos ambientais rela- artigo, pode ser dispensado da elaboração de plano
Estados poderão elaborar planos microrregionais I - diagnóstico da situação dos resíduos sólidos cionados aos resíduos sólidos, incluindo áreas con- municipal de gestão integrada de resíduos sólidos.
de resíduos sólidos, bem como planos específicos gerados no respectivo território, contendo a ori- taminadas, e respectivas medidas saneadoras;
direcionados às regiões metropolitanas ou às aglo- gem, o volume, a caracterização dos resíduos e as XIX - periodicidade de sua revisão, observado prio-
Do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
merações urbanas. formas de destinação e disposição final adotadas; ritariamente o período de vigência do plano pluria-
§ 2º A elaboração e a implementação pelos Estados II - identificação de áreas favoráveis para dispo- nual municipal.
de planos microrregionais de resíduos sólidos, ou XIX - periodicidade de sua revisão, observado o Conforme estudamos no tópico “Definições”, o
sição final ambientalmente adequada de rejeitos,
de planos de regiões metropolitanas ou aglomera- observado o plano diretor de que trata o § 1º do período máximo de 10 (dez) anos. gerenciamento de resíduos sólidos é conjunto de ações
ções urbanas, em consonância com o previsto no art. 182 da Constituição Federal e o zoneamento exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de cole-
§ 1º, dar-se-ão obrigatoriamente com a participa- ambiental, se houver; É importante destacar que o plano deverá conter ta, transporte, transbordo, tratamento e destinação
ção dos Municípios envolvidos e não excluem nem III - identificação das possibilidades de implanta- também ações específicas a serem desenvolvidas no final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e
substituem qualquer das prerrogativas a cargo dos ção de soluções consorciadas ou compartilhadas âmbito dos órgãos da administração pública, com disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos,
Municípios previstas por esta Lei. com outros Municípios, considerando, nos critérios 185 186 vistas à utilização racional dos recursos ambientais, de acordo com plano municipal de gestão integrada
de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de IV - identificação das soluções consorciadas ou operacionalização integral do plano de gerencia- V - estimular o desenvolvimento de mercado, a pro-
resíduos sólidos (inciso X do art. 3º). compartilhadas com outros geradores; mento de resíduos sólidos aprovado pelo órgão dução e o consumo de produtos derivados de mate-
Dessa forma, serão obrigados a elaborar o Plano V - ações preventivas e corretivas a serem execu- competente na forma do art. 24. riais reciclados e recicláveis;
de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (art. 20): tadas em situações de gerenciamento incorreto ou § 1º A contratação de serviços de coleta, armaze- VI - propiciar que as atividades produtivas alcan-
acidentes; namento, transporte, transbordo, tratamento ou cem eficiência e sustentabilidade;
VI - metas e procedimentos relacionados à minimi- destinação final de resíduos sólidos, ou de disposi- VII - incentivar as boas práticas de responsabilida-
Art. 20 Estão sujeitos à elaboração de plano de
zação da geração de resíduos sólidos e, observadas ção final de rejeitos, não isenta as pessoas físicas ou de socioambiental.
gerenciamento de resíduos sólidos:
I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, jurídicas referidas no art. 20 da responsabilidade
alíneas “e”, “f”, “g” e “k” do inciso I do art. 13; do SNVS e do Suasa, à reutilização e reciclagem; por danos que vierem a ser provocados pelo geren- A fim de atender a esses objetivos, os fabricantes,
VII - se couber, ações relativas à responsabilidade ciamento inadequado dos respectivos resíduos ou importadores, distribuidores e comerciantes têm res-
compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, na rejeitos. ponsabilidade que abrange:
Exemplificando o disposto no inciso I do art. 20,
forma do art. 31; § 2º Nos casos abrangidos pelo art. 20, as etapas sob
serão obrigados a elaborar o Plano mencionado:
VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais responsabilidade do gerador que forem realizadas Art. 31 Sem prejuízo das obrigações estabeleci-
relacionados aos resíduos sólidos; pelo poder público serão devidamente remunera- das no plano de gerenciamento de resíduos sóli-
z Os seguintes geradores de resíduos sólidos: IX - periodicidade de sua revisão, observado, se dos e com vistas a fortalecer a responsabilidade
das pelas pessoas físicas ou jurídicas responsáveis,
couber, o prazo de vigência da respectiva licença de compartilhada e seus objetivos, os fabricantes,
„ Serviços públicos de saneamento básico; observado o disposto no § 5º do art. 19.
operação a cargo dos órgãos do Sisnama. importadores, distribuidores e comerciantes têm
Art. 28 O gerador de resíduos sólidos domi-
„ Processos produtivos e instalações industriais; [...] responsabilidade que abrange:
ciliares tem cessada sua responsabilidade pelos I - investimento no desenvolvimento, na fabricação
„ Serviços de saúde, conforme definido em regu- Art. 22 Para a elaboração, implementação, opera- resíduos com a disponibilização adequada para a e na colocação no mercado de produtos:
lamento ou em normas estabelecidas pelos cionalização e monitoramento de todas as etapas coleta ou, nos casos abrangidos pelo art. 33, com
órgãos do Sisnama e do SNVS; do plano de gerenciamento de resíduos sólidos, a) que sejam aptos, após o uso pelo consumidor, à
a devolução. reutilização, à reciclagem ou a outra forma de des-
„ Atividade de pesquisa, extração ou beneficia- nelas incluído o controle da disposição final Art. 29 Cabe ao poder público atuar, subsidiaria-
mento de minérios; ambientalmente adequada dos rejeitos, será desig- tinação ambientalmente adequada;
mente, com vistas a minimizar ou cessar o dano, b) cuja fabricação e uso gerem a menor quantidade
nado responsável técnico devidamente habilitado. logo que tome conhecimento de evento lesivo ao
Art. 23 Os responsáveis por plano de gerencia- de resíduos sólidos possível;
Já o inciso II dispõe o seguinte: meio ambiente ou à saúde pública relacionado ao II - divulgação de informações relativas às formas
mento de resíduos sólidos manterão atualizadas gerenciamento de resíduos sólidos.
e disponíveis ao órgão municipal competente, ao de evitar, reciclar e eliminar os resíduos sólidos
II - os estabelecimentos comerciais e de presta- Parágrafo único. Os responsáveis pelo dano ressar- associados a seus respectivos produtos;
ção de serviços que: órgão licenciador do Sisnama e a outras autori- cirão integralmente o poder público pelos gastos
dades, informações completas sobre a implemen- III - recolhimento dos produtos e dos resíduos
a) gerem resíduos perigosos; decorrentes das ações empreendidas na forma do remanescentes após o uso, assim como sua subse-
b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como tação e a operacionalização do plano sob sua caput. quente destinação final ambientalmente adequada,
não perigosos, por sua natureza, composição ou responsabilidade.
no caso de produtos objeto de sistema de logística
volume, não sejam equiparados aos resíduos Responsabilidade Compartilhada reversa na forma do art. 33;
domiciliares pelo poder público municipal; Desse modo, de acordo com o art. 23, é necessário IV - compromisso de, quando firmados acordos ou
III - as empresas de construção civil, nos termos que os responsáveis pelo plano de gerenciamento de Como vimos no tópico “Definições”, a Responsabi- termos de compromisso com o Município, participar
do regulamento ou de normas estabelecidas pelos resíduos sólidos mantenham atualizadas e disponíveis lidade Compartilhada é o: das ações previstas no plano municipal de gestão
órgãos do Sisnama; ao órgão municipal competente, ao órgão licenciador integrada de resíduos sólidos, no caso de produtos
IV - os responsáveis pelos terminais e outras do Sisnama e a outras autoridades informações com- Art. 3º [...] ainda não inclusos no sistema de logística reversa.
instalações referidas na alínea “j” do inciso I do pletas sobre a implementação e a operacionalização XVII [...] conjunto de atribuições individualizadas
art. 13 e, nos termos do regulamento ou de normas do plano sob sua responsabilidade, em sistema decla- e encadeadas dos fabricantes, importadores, distri- As embalagens devem ser fabricadas com materiais
estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e, se couber, ratório com periodicidade, no mínimo, anual. Essas buidores e comerciantes, dos consumidores e dos que propiciem a reutilização ou a reciclagem (art. 32),
do SNVS, as empresas de transporte; informações serão repassadas pelos órgãos públicos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e os responsáveis (quem manufatura embalagens ou
V - os responsáveis por atividades agrossilvo- ao Sinir. e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o fornece materiais para a fabricação de embalagens e
pastoris, se exigido pelo órgão competente do Sis- volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem
A Lei nº 12.305/2012 ainda estabeleceu em seu art. quem coloca em circulação embalagens, materiais para
nama, do SNVS ou do Suasa. como para reduzir os impactos causados à saúde
24 que o plano de gerenciamento de resíduos sólidos é a fabricação de embalagens ou produtos embalados,
parte integrante do processo de licenciamento ambien- humana e à qualidade ambiental decorrentes do em qualquer fase da cadeia de comércio) devem asse-
O plano de gerenciamento de resíduos sólidos ciclo de vida dos produtos. gurar que as embalagens sejam: restritas em volume e
tal do empreendimento ou atividade (ouvido o órgão
deve atender ao disposto no plano municipal de ges- peso às dimensões requeridas à proteção do conteúdo e
municipal competente em especial quanto à disposição
tão integrada de resíduos sólidos do respectivo Muni- A PNRS instituiu a responsabilidade compartilhada à comercialização do produto (inciso I); projetadas de
final ambientalmente adequada de rejeitos). No pará-
cípio, sem prejuízo das normas estabelecidas pelos pelo ciclo de vida dos produtos, que deve ser implemen- forma a serem reutilizadas de maneira tecnicamente
grafo 1º do art. 24, é colocado que, nos empreendimen-
órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa. A inexistência tada de forma individualizada e encadeada, abrangendo viável e compatível com as exigências aplicáveis ao pro-
tos e atividades não sujeitos a licenciamento ambiental,
do plano municipal de gestão integrada de resíduos os fabricantes, importadores, distribuidores e comer- duto que contêm (inciso II); recicladas, se a reutilização
a aprovação do plano de gerenciamento de resíduos
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

sólidos não obsta a elaboração, a implementação ou a ciantes, os consumidores e os titulares dos serviços não for possível (inciso III). Para fixar esses requisitos,
sólidos cabe à autoridade municipal competente.
operacionalização do plano de gerenciamento de resí- públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sóli- acompanhe a leitura a seguir:
duos sólidos. dos (caput do art. 30), com os seguintes objetivos:
RESPONSABILIDADES DOS GERADORES E DO
PODER PÚBLICO Art. 32 As embalagens devem ser fabricadas
Art. 21 O plano de gerenciamento de resíduos sóli- Art. 30 [...] com materiais que propiciem a reutilização ou a
dos tem o seguinte conteúdo mínimo: Parágrafo único. A responsabilidade compartilha- reciclagem.
I - descrição do empreendimento ou atividade; A Lei nº 12.305/2010 atribuiu ao poder público, ao da pelo ciclo de vida dos produtos tem por objetivo: § 1º Cabe aos respectivos responsáveis assegurar
II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou setor empresarial e à coletividade a responsabilidade I - compatibilizar interesses entre os agentes eco- que as embalagens sejam:
administrados, contendo a origem, o volume e a pela efetividade da Política Nacional de Resíduos Sóli- nômicos e sociais e os processos de gestão empre- I - restritas em volume e peso às dimensões reque-
caracterização dos resíduos, incluindo os passivos dos. Acompanhe a leitura dos arts. a seguir: sarial e mercadológica com os de gestão ambiental, ridas à proteção do conteúdo e à comercialização
ambientais a eles relacionados; desenvolvendo estratégias sustentáveis; do produto;
III - observadas as normas estabelecidas pelos Art. 26 O titular dos serviços públicos de lim- II - promover o aproveitamento de resíduos sólidos, II - projetadas de forma a serem reutilizadas de
órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa e, se hou- peza urbana e de manejo de resíduos sólidos direcionando-os para a sua cadeia produtiva ou maneira tecnicamente viável e compatível com as
ver, o plano municipal de gestão integrada de resí- é responsável pela organização e prestação direta para outras cadeias produtivas; exigências aplicáveis ao produto que contêm;
duos sólidos: ou indireta desses serviços, observados o respecti- III - reduzir a geração de resíduos sólidos, o des- III - recicladas, se a reutilização não for possível.
a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do vo plano municipal de gestão integrada de resíduos perdício de materiais, a poluição e os danos § 2º O regulamento disporá sobre os casos em que,
gerenciamento de resíduos sólidos; sólidos, a Lei nº 11.445, de 2007, e as disposições ambientais; por razões de ordem técnica ou econômica, não
b) definição dos procedimentos operacionais relati- desta Lei e seu regulamento. IV - incentivar a utilização de insumos de menor seja viável a aplicação do disposto no caput.
vos às etapas do gerenciamento de resíduos sólidos Art. 27 As pessoas físicas ou jurídicas referidas agressividade ao meio ambiente e de maior § 3º É responsável pelo atendimento do disposto
sob responsabilidade do gerador; no art. 20 são responsáveis pela implementação e 187 188 sustentabilidade; neste artigo todo aquele que:
I - manufatura embalagens ou fornece materiais Na logística reversa, a cada sujeito é atribuída exigíveis as seguintes obrigações, nos termos do art. contratado, devidamente habilitado, cujos dados
para a fabricação de embalagens; determinada responsabilidade, de forma que: 35 e 36: serão mantidos atualizados no cadastro.
II - coloca em circulação embalagens, materiais § 3º O cadastro a que se refere o caput é parte inte-
para a fabricação de embalagens ou produtos emba- z Consumidores Art. 35 Consumidores. grante do Cadastro Técnico Federal de Atividades
lados, em qualquer fase da cadeia de comércio. I - acondicionar adequadamente e de forma diferen- Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de
ciada os resíduos sólidos gerados. Recursos Ambientais e do Sistema de Informações
„ Deverão efetuar a devolução, após o uso, aos
Logística Reversa II - disponibilizar adequadamente os resíduos previsto no art. 12.
comerciantes ou distribuidores dos produtos e
das embalagens de agrotóxicos e óleos lubrifi- sólidos reutilizáveis e recicláveis para coleta ou
Conforme conceituado no tópico “Definições”, devolução. Ou seja, as pessoas jurídicas que operam com esses
cantes e de outros produtos ou embalagens que
segundo o inciso XII do art. 3º, a Logística Reversa Art. 36 Titular dos serviços públicos de limpeza resíduos são obrigadas a se cadastrar, em qualquer
sejam objeto de logística reversa; fase do seu gerenciamento, no Cadastro Nacional de
é um instrumento de desenvolvimento econômico e urbana e de manejo de resíduos sólidos.
social caracterizado por um conjunto de ações, proce- I - adotar procedimentos para reaproveitar os resí- Operadores de Resíduos Perigosos, coordenado pelo
z Comerciantes e Distribuidores órgão federal competente do Sisnama, que é parte
dimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a duos sólidos reutilizáveis e recicláveis oriundos dos
serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de integrante do Cadastro Técnico Federal de Atividades
restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, „ Deverão efetuar a devolução aos fabricantes ou resíduos sólidos Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recur-
para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros aos importadores dos produtos e embalagens II - estabelecer sistema de coleta seletiva sos Ambientais.
ciclos produtivos, ou outra destinação final ambiental- reunidos ou devolvidos; III - articular com os agentes econômicos e sociais
mente adequada.
medidas para viabilizar o retorno ao ciclo produ- Art. 39 As pessoas jurídicas referidas no art. 38
z Fabricantes e Importadores tivo dos resíduos sólidos reutilizáveis e reciclá- são obrigadas a elaborar plano de gerenciamento
Art. 33 São obrigados a estruturar e implementar veis oriundos dos serviços de limpeza urbana e de de resíduos perigosos e submetê-lo ao órgão com-
sistemas de logística reversa, mediante retorno dos manejo de resíduos sólidos
„ Darão destinação ambientalmente adequa- petente do Sisnama e, se couber, do SNVS, obser-
produtos após o uso pelo consumidor, de forma IV - realizar as atividades de Logística Rever- vado o conteúdo mínimo estabelecido no art. 21 e
da aos produtos e às embalagens reunidos ou
independente do serviço público de limpeza urba- sa mediante a devida remuneração pelo setor demais exigências previstas em regulamento ou em
devolvidos, sendo o rejeito encaminhado para
na e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, empresarial normas técnicas.
a disposição final ambientalmente adequada,
importadores, distribuidores e comerciantes de: V - implantar sistema de compostagem para resí- § 1º O plano de gerenciamento de resíduos perigo-
na forma estabelecida pelo órgão competente
I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim duos sólidos orgânicos e articular com os agentes sos a que se refere o caput poderá estar inserido no
como outros produtos cuja embalagem, após o uso,
do Sisnama e, se houver, pelo plano municipal
econômicos e sociais formas de utilização do com- plano de gerenciamento de resíduos a que se refere
constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gestão integrada de resíduos sólidos.
posto produzido o art. 20.
de gerenciamento de resíduos perigosos previstas VI - dar disposição final ambientalmente adequada § 2º Cabe às pessoas jurídicas referidas no art. 38:
em lei ou regulamento, em normas estabelecidas Por acordo setorial ou termo de compromisso aos resíduos e rejeitos oriundos dos serviços públi- I - manter registro atualizado e facilmente acessível
pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou entre poder público e setor empresarial, titular do cos de limpeza urbana e de manejo de resíduos de todos os procedimentos relacionados à imple-
em normas técnicas; serviço público de limpeza urbana e de manejo de sólidos mentação e à operacionalização do plano previsto
II - pilhas e baterias; resíduos sólidos poderá encarregar-se de atividades no caput;
III - pneus; de logística reversa obrigatória; contudo, as ações do A PNRS ainda prevê a possibilidade de instituir II - informar anualmente ao órgão competente do
IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; poder público serão devidamente remuneradas, na for- incentivos econômicos aos consumidores que parti- Sisnama e, se couber, do SNVS, sobre a quantidade,
V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e ma previamente acordada entre as partes, nos termos cipam do sistema de coleta seletiva por meio de lei a natureza e a destinação temporária ou final dos
mercúrio e de luz mista; do § 7º do art. 33. municipal (§ único do art. 35). Além disto, a Lei nº resíduos sob sua responsabilidade;
VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. Além disto, com exceção dos consumidores, todos 12.305/2010 também garante que, de acordo com o § III - adotar medidas destinadas a reduzir o volume
os participantes dos sistemas de logística reversa man- 1º do art. 36, o titular dos serviços públicos de limpe- e a periculosidade dos resíduos sob sua responsabi-
A Logística Reversa ainda poderá ser estendida a terão atualizadas e disponíveis ao órgão municipal za urbana e de manejo de resíduos sólidos priorizará a lidade, bem como a aperfeiçoar seu gerenciamento;
produtos comercializados em embalagens plásticas, competente e a outras autoridades informações com- IV - informar imediatamente aos órgãos competen-
organização e o funcionamento de cooperativas ou de
metálicas ou de vidro, e aos demais produtos e embala- pletas sobre a realização das ações sob sua responsabi- tes sobre a ocorrência de acidentes ou outros sinis-
outras formas de associação de catadores de materiais
lidade, nos termos do § 8º do art. 33. tros relacionados aos resíduos perigosos.
gens, considerando, prioritariamente, o grau e a exten- reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas
são do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos de baixa renda, bem como sua contratação que é dis-
Acordos Setoriais Em suma, essas pessoas jurídicas são ainda obri-
resíduos gerados (§ 1º do art. 33). Isso deve considerar pensável de licitação, nos termos da Lei nº 8.666/1993.
gadas a elaborar plano de gerenciamento de resíduos
a viabilidade técnica e econômica da logística rever-
O Acordo Setorial é um ato de natureza contratual perigosos (que pode estar inserido no Plano de Geren-
sa, bem como o grau e a extensão do impacto à saúde RESÍDUOS PERIGOSOS
firmado entre o poder público e fabricantes, importa- ciamento de Resíduos Sólidos) e submetê-lo ao órgão
pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados (§ 2º
dores, distribuidores ou comerciantes, tendo em vista competente do Sisnama e, se couber, do SNVS, obser-
do art. 33). O poder público ou as atividades ou empreendi-
a implantação da responsabilidade compartilhada vado o conteúdo mínimo obrigatório para o Plano de
Cabe aos fabricantes, importadores, distribuido- mentos que gerem ou operem com resíduos perigosos
pelo ciclo de vida do produto (inciso I do art. 3º). Esses Gerenciamento de Resíduos Sólidos e demais exigên-
res e comerciantes dos produtos de pilhas e baterias, devem seguir as seguintes regras:
cias previstas em regulamento ou em normas técnicas.
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

pneus, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e acordos ou termos de compromisso podem ter abran-
mercúrio e de luz mista, produtos eletroeletrônicos gência nacional, regional, estadual ou municipal, nos Art. 37 A instalação e o funcionamento de empreen-
termos do art. 34. 3º Sempre que solicitado pelos órgãos competentes
e seus componentes ou dos produtos e embalagens dimento ou atividade que gere ou opere com resíduos
do Sisnama e do SNVS, será assegurado acesso para
de agrotóxicos e óleos lubrificantes, tomar todas as Quando os acordos setoriais e termos de compro- perigosos somente podem ser autorizados ou licen-
inspeção das instalações e dos procedimentos rela-
medidas necessárias para assegurar a implementação misso são firmados em âmbito nacional, estes têm ciados pelas autoridades competentes se o respon-
cionados à implementação e à operacionalização
prevalência sobre os firmados em âmbito regional ou sável comprovar, no mínimo, capacidade técnica e
e operacionalização do sistema de logística reversa sob do plano de gerenciamento de resíduos perigosos.
estadual, e estes sobre os firmados em âmbito munici- econômica, além de condições para prover os cuida-
seu encargo, podendo, [...] entre outras medidas, nos § 4º No caso de controle a cargo de órgão federal
pal (§ 1º do art. 34). Além disto, os acordos firmados dos necessários ao gerenciamento desses resíduos.
termos do § 3º do art. 33: ou estadual do Sisnama e do SNVS, as informações
com menor abrangência geográfica pode ampliar, mas Art. 38 As pessoas jurídicas que operam com resí-
sobre o conteúdo, a implementação e a operacio-
não abrandar, as medidas de proteção ambiental cons- duos perigosos, em qualquer fase do seu gerencia-
Art. 33 [...] nalização do plano previsto no caput serão repas-
tantes nos acordos setoriais e termos de compromisso mento, são obrigadas a se cadastrar no Cadastro
§ 3º [...] sadas ao poder público municipal, na forma do
Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos.
I - implantar procedimentos de compra de produtos firmados com maior abrangência geográfica (§ 2º do regulamento.
§ 1º O cadastro previsto no caput será coordena-
ou embalagens usados; art. 34).
do pelo órgão federal competente do Sisnama e
II - disponibilizar postos de entrega de resíduos reu- implantado de forma conjunta pelas autoridades Devem também manter registro atualizado e facil-
tilizáveis e recicláveis; Responsabilidade na Coleta Seletiva federais, estaduais e municipais. mente acessível de todos os procedimentos relacionados
III - atuar em parceria com cooperativas ou outras § 2º Para o cadastramento, as pessoas jurídicas à implementação e à operacionalização do plano previs-
formas de associação de catadores de materiais Sempre que estabelecido sistema de coleta seletiva referidas no caput necessitam contar com respon- to no Plano de Gerenciamento de Resíduos Perigosos.
reutilizáveis e recicláveis, nos casos de que trata o pelo plano municipal de gestão integrada de resíduos sável técnico pelo gerenciamento dos resíduos peri- É de responsabilidade delas informar anualmente ao
§ 1º. sólidos e conforme o sistema de logística reversa, são 189 190 gosos, de seu próprio quadro de funcionários ou órgão competente do Sisnama e, se couber, do SNVS,
sobre a quantidade, a natureza e a destinação temporá- segundo o art. 44, a União, os Estados, o Distrito Fede- III - criação de animais domésticos b} 1,23 g/kWh de hidrocarbonetos (HC};
ria ou final dos resíduos sob sua responsabilidade. ral e os Municípios, no âmbito de suas competências, IV - fixação de habitações temporárias ou c) 9,0 de g/kWh de óxidos de nitrogênio {NOx);
poderão instituir normas com o objetivo de conceder permanentes d) 0,7 g/kWh de partículas para motores com até 85
Art. 40 No licenciamento ambiental de empreen- incentivos fiscais, financeiros ou creditícios, respeita- V - outras atividades vedadas pelo poder público kW de potência;
dimentos ou atividades que operem com resíduos das as limitações da Lei Complementar no 101, de 4 de Art. 49 É proibida a importação de resíduos sólidos e) 0,4 g/kWh de partículas para motores com mais
perigosos, o órgão licenciador do Sisnama pode maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), a: perigosos e rejeitos, bem como de resíduos sólidos de 85 kW de potência;
exigir a contratação de seguro de responsabilida- cujas características causem dano ao meio ambien- II - a partir de 1º de janeiro de 2000:
de civil por danos causados ao meio ambiente ou à Art. 44 [...] te, à saúde pública e animal e à sanidade vegetal, a) 4,0 g/kWh de monóxido de carbono (CO);
saúde pública, observadas as regras sobre cobertu- I - indústrias e entidades dedicadas à reutilização, ainda que para tratamento, reforma, reuso, reutili- b) 1,1 g/kWh de hidrocarbonetos (HC);
ra e os limites máximos de contratação fixados em ao tratamento e à reciclagem de resíduos sólidos zação ou recuperação c) 7,0 g/kWh de óxido de nitrogênio (NOx);
regulamento. produzidos no território nacional; d) 0,15 g/kWh de partículas, a critério do Conselho
Parágrafo único. O disposto no caput considerará o II - projetos relacionados à responsabilidade pelo Nacional do Meio Ambiente (Conama), até o final
porte da empresa, conforme regulamento. ciclo de vida dos produtos, prioritariamente em de 1994, em função de sua viabilidade técnica.
Art. 41 Sem prejuízo das iniciativas de outras esfe- parceria com cooperativas ou outras formas de § 5º Para os ônibus urbanos, as etapas estabeleci-
ras governamentais, o Governo Federal deve estru- associação de catadores de materiais reutilizáveis
LEI Nº 8.723, DE 1993
das no parágrafo anterior são antecipadas em dois
turar e manter instrumentos e atividades voltados e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa anos, não se aplicando, entretanto, os limites esta-
para promover a descontaminação de áreas órfãs. renda; A Lei 8.723, de 1993, dispõe sobre a redução de belecidos no inciso I, d e e, do parágrafo anterior
Parágrafo único. Se, após descontaminação de sítio III - empresas dedicadas à limpeza urbana e a ativi- emissão de poluentes por veículos automotores e dá deste artigo.
órfão realizada com recursos do Governo Federal ou dades a ela relacionadas. outras providências. § 6º A partir de 1º de janeiro de 2002, a totalidade de
de outro ente da Federação, forem identificados os A finalidade dessa lei está na necessidade de redu- veículos pesados do ciclo Diesel comercializados no
responsáveis pela contaminação, estes ressarcirão A Lei ainda estabelece que os consórcios públicos ção dos níveis de emissão de monóxido de carbono, Brasil atenderá aos mesmos limites de emissão de
integralmente o valor empregado ao poder público. constituídos [...] com o objetivo de viabilizar a descen- óxido de nitrogênio, hidrocarbonetos, álcoois, aldeí- gases de escapamento definidos no § 4º, II, deste artigo.
tralização e a prestação de serviços públicos que envol- dos, fuligem, material particulado e outros compostos § 7º Para os veículos leves do ciclo Otto fabricados a
A PNRS ainda estabelece que Governo Federal deve vam resíduos sólidos, têm prioridade na obtenção dos poluentes nos veículos comercializados no país. É com partir de 1º de janeiro de 1992, quando não deriva-
estruturar e manter instrumentos e atividades volta- vistas a atingir uma melhoria na qualidade de vida da dos de automóveis e classificados como utilitários,
incentivos instituídos pelo Governo Federal, de acordo
dos para promover a descontaminação de áreas órfãs população que a legislação em comento fixa diretri- camionetes de uso misto ou veículos de carga, são os
com o que dispõe o art. 45.
e que se, após descontaminação, forem identificados zes e programas para o efetivo controle e redução dos seguintes os limites de emissão de gases de escapa-
Por fim, de acordo com o art. 46, os instrumen- mento, a vigorar a partir de 31 de dezembro de 1996:
os responsáveis pela contaminação, estes ressarcirão tos econômicos devem atender a Lei Complementar gases poluentes lançados por veículos automotores.
integralmente o valor empregado ao poder público. a) 24,0 g/km de monóxido de carbono (CO);
nº 101, de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), bem Para a redução, a lei estabeleceu limites e prazos
b) 2,1 g/km de hidrocarbonetos (HC);
como com as diretrizes e objetivos do respectivo plano para os fabricantes de motores e veículos automoto-
c) 2,0 g/km de óxidos de nitrogênio {NOx);
INSTRUMENTOS ECONÔMICOS plurianual, as metas e as prioridades fixadas pelas leis res, bem como para fabricantes de combustíveis. d) 0,15 g/km de aldeídos (CHO);
de diretrizes orçamentárias e no limite das disponibili- A Lei, em seu art. 2º, traz os prazos: e) três por cento de monóxido de carbono (CO) em
Para a concretização da PNRS, a Lei nº 12.305/2010 dades propiciadas pelas leis orçamentárias anuais. marcha lenta.
estabeleceu nos arts. 42 a 46 instrumentos econômi- Art. 2º São os seguintes os limites e prazos a que se § 8º Os veículos leves do ciclo Diesel fabricados a
cos de forma a financiar as medidas estabelecidas. PROIBIÇÕES refere o artigo anterior: partir de 1º de janeiro de 1992, quando não deriva-
Assim, a lei autorizou o poder público a instituir medi- I - (Vetado;) dos de automóveis e classificados como utilitários,
das indutoras e linhas de financiamento. Vejamos: II - para os veículos leves fabricados a partir de 1º camionetes de uso misto ou veículos de carga, pode-
Para finalizar, a Política Nacional de Resíduos Sóli- de janeiro de 1997, os limites para níveis de emis- rão, dependendo das características técnicas do
dos, nos arts. 47 a 49, foi taxativa ao estabelecer as são de gases de escapamento são:
Art. 42 O poder público poderá instituir medidas motor, definidos pelo Instituto Brasileiro do Meio
indutoras e linhas de financiamento para atender,
proibições dispostas no quadro a seguir: a) 2,0 g/km de monóxido de carbono (CO}; Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Iba-
prioritariamente, às iniciativas de: b) 0,3 g/km de hidrocarbonetos (HC); ma), atender aos limites e exigências estabelecidos
I - prevenção e redução da geração de resíduos sóli- Proibições da Lei Nº 12305/2010 – PNRS c) 0,6 g/km de óxidos de nitrogênio (NOx); para os veículos pesados.
dos no processo produtivo; d) 0,03 g/km de aldeídos (CHO); § 9º As complementações e alterações deste arti-
II - desenvolvimento de produtos com menores Art. 47 São proibidas as seguintes formas de des- e) 0,05 g/km de partículas, nos casos de veículos do go serão estabelecidas pelo Conselho Nacional do
impactos à saúde humana e à qualidade ambiental tinação ou disposição final de resíduos sólidos ou ciclo Diesel; Meio Ambiente (Conama).
em seu ciclo de vida; rejeitos: f) meio por cento de monóxido de carbono (CO) em
III - implantação de infraestrutura física e aquisi- I - lançamento em praias, no mar ou em quaisquer marcha lenta; Os limites dos níveis químicos, para cada um dos
ção de equipamentos para cooperativas ou outras corpos hídricos III - (Vetado;} prazos e tipos de veículos, estão estabelecidos nos
formas de associação de catadores de materiais II - lançamento in natura a céu aberto, excetuados IV - 08 veículos pesados do ciclo Otto atenderão aos referidos artigos. Para veículos importantes, a lei esta-
reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas os resíduos de mineração níveis de emissão de gases de escapamento de acor- belece os mesmos limites e exigências para a venda no
físicas de baixa renda; III - queima a céu aberto ou em recipientes, insta- do com limites e cronogramas a serem definidos pelo
mercado nacional (art. 4º).
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

IV - desenvolvimento de projetos de gestão dos resí- lações e equipamentos não licenciados para essa Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
duos sólidos de caráter intermunicipal ou, nos ter- A lei frisa que só poderão ser comercializados veí-
finalidade § 1º (Vetado.)
mos do inciso I do caput do art. 11, regional; culos que possuam Licença para uso da Configuração
IV - outras formas vedadas pelo poder público § 2º Ressalvados critérios técnicos do Instituto Bra-
V - estruturação de sistemas de coleta seletiva e de §1º Quando decretada emergência sanitária, a sileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
de Veículos ou Motor (LCVM), licença esta emitida
logística reversa; queima de resíduos a céu aberto pode ser realizada, Renováveis (Ibama), é obrigatória a utilização de pelo IBAMA (art. 5º).
VI - descontaminação de áreas contaminadas, desde que autorizada e acompanhada pelos órgãos lacres nos dispositivos reguláveis do sistema de ali- O art. 6º trata sobre veículos e motores novos ou
incluindo as áreas órfãs; competentes do Sisnama, do SNVS e, quando cou- mentação de combustível. usados que sofrerem conversão ou modificações, esta-
VII - desenvolvimento de pesquisas voltadas para ber, do Suasa § 3º Todos os veículos pesados não turbinados são belecendo que eles devem atender aos mesmos limi-
tecnologias limpas aplicáveis aos resíduos sólidos; §2º [...] As bacias de decantação de resíduos ou obrigados a apresentar emissão nula dos gases dos tes e exigências dispostas na lei.
VIII - desenvolvimento de sistemas de gestão rejeitos industriais ou de mineração, devidamente cárter, devendo os demais veículos pesados atender
ambiental e empresarial voltados para a melhoria licenciadas pelo órgão competente do Sisnama, não às disposições em vigor do Conselho Nacional do Art. 6º Os veículos e motores novos ou usados
dos processos produtivos e ao reaproveitamento são consideradas corpos hídricos [...] Meio Ambiente (Conama), que regulam esta matéria. que sofrerem alterações ou conversão ficam
dos resíduos. Art. 48 São proibidas, nas áreas de disposição final § 4º Oitenta por cento da totalidade de veículos obrigados a atender aos mesmos limites e exi-
de resíduos ou rejeitos, as seguintes atividades: pesados do ciclo Diesel comercializados pelos fabri- gências previstos nesta lei, cabendo à entidade
De acordo com a Lei nº 10.305/2010, as instituições I - utilização dos rejeitos dispostos como cantes nacionais terão os níveis máximos de emis- executora das modificações e ao proprietário do
financeiras oficiais de crédito podem estabelecer cri- alimentação são de gases de escapamento reduzido, em duas veículo a responsabilidade pelo atendimento às exi-
térios diferenciados de acesso dos beneficiários aos II - catação, observadas as metas para a elimina- etapas, conforme 09 limites e cronogramas especi- gências ambientais em vigor.
créditos do Sistema Financeiro Nacional para inves- ção e recuperação de lixões, associadas à inclusão ficados abaixo:
timentos produtivos para viabilizar o atendimento social e à emancipação econômica de catadores de I - a partir de 1º de janeiro de 1996: Quanto aos responsáveis pela política energética, o
de exigências previstas na PNRS. Da mesma forma, materiais reutilizáveis e recicláveis 191 192 a) 4,9 g/kWh de monóxido de carbono (CO); art. 7º prevê o seguinte:
Art. 7º Os órgãos responsáveis pela política energética, especificação, produção, distribuição e controle de qualida- Art. 2º Para os efeitos desta Lei, consideram-se:
de de combustíveis, são obrigados a fornecer combustíveis comerciais, a partir da data de implantação dos limites I - agrotóxicos e afins:
fixados por esta lei, e de referência para testes de homologação, certificação e desenvolvimento, com antecedência a) os produtos e os agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção,
mínima de trinta e seis meses do início de sua comercialização. no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou
implantadas, e de outros ecossistemas e também de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja
Parágrafo único. Para cumprimento desta lei, os órgãos responsáveis pela importação de combustíveis deverão per-
alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos;
mitir aos fabricantes de veículos e motores a importação de até cinqüenta mil litros/ano de óleo Diesel de referência,
b) substâncias e produtos, empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento;
para ensaios de emissão adequada para cada etapa, conforme as especificações constantes no anexo desta lei. II - componentes: os princípios ativos, os produtos técnicos, suas matérias-primas, os ingredientes inertes e aditivos
usados na fabricação de agrotóxicos e afins.

Importante! Qual seria a finalidade dos agrotóxicos? Essas substâncias têm como finalidade a preservação da fauna e da
flora – através de alterações nas suas composições – das ações danosas de seres vivos, conforme sinaliza, de
Uso obrigatório de etanol: a Lei 8.723, de 1993, em seu art. 9º, traz a obrigatoriedade de 22% para o percentual imediato, o inciso IV do art. 1º do Decreto nº 4.074, de 2002. Veja um modelo esquemático a seguir para melhor
obrigatório de adição de álcool etílico anidro combustível à gasolina em todo o território nacional. fixação:

A lei estabelece ainda a prioridade e o incentivo ao uso de combustíveis de baixo potencial poluidor. Vejamos:
Com o fim de:
Art. 11 O uso de combustíveis automotivos classificados pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Preservá-las de ações
Fauna
Agrotóxicos danosas de seres
Naturais Renováveis (Ibama) como de baixo potencial poluidor será incentivado e priorizado, especialmente nas Flora
vivos
regiões metropolitanas. Alteram a
composição

No art. 12, a lei confere aos governos estaduais e municipais autonomia para estabelecer, através de planos
específicos, normas e medidas adicionais de controle da poluição do ar para veículos automotores em circulação,
em consonância com as exigências do Programa Nacional de Controle de Poluição por Veículos Automotores Na categoria afins, inserem-se desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento, confor-
(PROCONVE) e suas medidas complementares. me a alínea “b” do inciso I do art. 2º da Lei nº 7.802, de 1989, enquanto os componentes são princípios ativos,
produtos técnicos, suas matérias-primas, ingredientes inertes e aditivos usados na fabricação de agrotóxicos e
Para a devida publicidade e o efetivo cumprimento, a lei obriga os fabricantes à necessária divulgação para
afins, como aparece no inciso II do art. 2º da Lei nº 7.802, de 1989.
os consumidores das especificações de uso, segurança e manutenção dos veículos, bem como a divulgação para
os concessionários e distribuidores das especificações e informações técnicas necessárias ao diagnóstico e regula- COMPETÊNCIAS
gem do motor, seus componentes principais e sistemas de controle de emissão de poluentes. Vejamos:
O Decreto nº 4.07, de 2002, estabelece, entre os arts. 2º e 7º, as competências, na matéria, dos Ministérios da
Art. 13 As redes de assistência técnica vinculadas aos fabricantes de motores, veículos automotores e sistemas de Agricultura, da Saúde e do Meio Ambiente.
alimentação, ignição e controle de emissões para veículos são obrigadas, dentro do prazo de dezoito meses a partir Aos três Ministérios cabe, no âmbito de suas respectivas áreas de competência, o estabelecido nos arts. 2º, 3º e
da publicação desta lei, a dispor, em caráter permanente, de equipamentos e pessoal habilitado, conforme as reco- 4º do Decreto, conforme tabela a seguir com as situações mais importantes:
mendações dos órgãos ambientais responsáveis, para a realização de serviços de diagnóstico, regulagem de motores
e sistemas de controle das emissões, em consonância com os objetivos do Proconve e suas medidas complementares . ESTABELECER (RE)AVALIAR CONTROLAR AUTORIZAR MONITORAR
§ 1º Os fabricantes de veículos automotores ficam obrigados a divulgar aos concessionários e distribuidores as espe- Diretrizes de dados registro/rea- Registros de quando hou- Resíduos de origem
Importação Fracionamento
cificações e informações técnicas necessárias ao diagnóstico e regulagem do motor, seus componentes principais e valiação e para diminuir riscos ver indício de riscos vegetal
sistemas de controle de emissão de poluentes. Parâmetros para rótulos e bulas Matérias-primas / ingre-
Exportação
e metodologias de amostragem dientes inertes / ativos
§ 2º Os fabricantes de veículos automotores ficam obrigados a divulgar aos consumidores as especificações de uso,
segurança e manutenção dos veículos em circulação Limite máximo de resíduos e in-
Qualidade
tervalo de segurança
Art. 14 Em função das características locais de tráfego e poluição do ar, os órgãos ambientais, de trânsito e de trans-
porte planejarão e implantarão medidas para redução da circulação de veículos reorientação do tráfego e revisão
do sistema de transportes com o objetivo de reduzir a emissão global dos poluentes. Para conhecimento do leitor, veja a disposição dos artigos mencionados:
Parágrafo único. Os planos e medidas a que se refere o caput deste artigo incentivarão o uso do transporte coletivo,
especialmente as modalidades de baixo potencial poluidor. Art. 2º Cabe aos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Saúde e do Meio Ambiente, no âmbito de
suas respectivas áreas de competências:
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

I - estabelecer as diretrizes e exigências relativas a dados e informações a serem apresentados pelo requerente para
Os órgãos ambientais governamentais, em nível federal, estadual e municipal, a partir da publicação desta lei, registro e reavaliação de registro dos agrotóxicos, seus componentes e afins;
ficaram obrigados a monitorar a qualidade do ar atmosférico, fixando diretrizes e programas para o seu controle, II - estabelecer diretrizes e exigências objetivando minimizar os riscos apresentados por agrotóxicos, seus compo-
especialmente em centros urbanos com população acima de quinhentos mil habitantes e nas áreas periféricas sob nentes e afins;
influência direta dessas regiões. Tal obrigação é prevista no art. 15, da lei em estudo. III - Revogado
IV - estabelecer especificações para rótulos e bulas de agrotóxicos e afins; (Redação dada pelo Decreto nº 10.833,
de 2021)
V - estabelecer metodologias oficiais de amostragem e de análise para determinação de resíduos de agrotóxicos e
afins em produtos de origem vegetal, animal, na água e no solo;
LEI Nº 7.802, DE 1989 (AGROTÓXICOS) E DECRETO Nº 4.074, DE 2002, COM VI - promover a reavaliação de registro de agrotóxicos, seus componentes e afins quando surgirem indícios da
ocorrência de riscos que desaconselhem o uso de produtos registrados ou quando o País for alertado nesse sentido,
ALTERAÇÕES DO DECRETO Nº 10.833, DE 2021 por organizações internacionais responsáveis pela saúde, alimentação ou meio ambiente, das quais o Brasil seja
membro integrante ou signatário de acordos;
INTRODUÇÃO VII - avaliar pedidos de cancelamento ou de impugnação de registro de agrotóxicos, seus componentes e afins;
VIII - autorizar o fracionamento e a reembalagem dos agrotóxicos e afins;
A Lei nº 7.802, de 1989, também conhecida como Lei dos Agrotóxicos, é regulamentada pelo Decreto nº 4.074, IX - controlar, fiscalizar e inspecionar a produção, a importação e a exportação dos agrotóxicos, seus componentes
e afins, bem como os respectivos estabelecimentos;
de 2002, e dispõe sobre pesquisa, experimentação, produção, embalagem e rotulagem, transporte, armazena- X - monitorar e fiscalizar a qualidade de agrotóxicos, seus componentes e afins quanto às características do produto
mento, comercialização, propaganda comercial, utilização, importação, exportação, destino final dos resíduos e registrado; (Redação dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
embalagens, registro, classificação, controle, inspeção e fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins. 193 194 XI - desenvolver ações de instrução, divulgação e esclarecimento sobre o uso correto e eficaz dos agrotóxicos e afins;
XII - prestar apoio às Unidades da Federação nas Acompanhe na tabela a seguir o que compete ao meio ambiente, as inovações concernentes aos dados apresentados para registro e reavaliação de registro dos seus
ações de controle e fiscalização dos agrotóxicos, Ministério do Meio Ambiente, segundo o art. 7º do produtos.
seus componentes e afins; Decreto: Art. 10 Para obter o registro ou a reavaliação de registro de produtos técnicos, pré-misturas, agrotóxicos e afins, o
XIII - indicar e manter representantes no Comitê interessado deve apresentar, em prazo não superior a cinco dias úteis, a contar da data da primeira protocoli-
Técnico de Assessoramento para Agrotóxicos de AVALIAÇÃO zação do pedido, a cada um dos órgãos responsáveis pelos setores de agricultura, saúde e meio ambiente, requeri-
que trata o art. 95; mento em duas vias, conforme Anexo II, acompanhado dos respectivos relatórios e de dados e informações exigidos,
Da eficiência do produto em ambientes hídricos, flores- por aqueles órgãos, em normas complementares. [...]
XIV - manter o Sistema de Informações sobre Agro-
tas nativas e outros ecossistemas
tóxicos - SIA, a que se refere o art. 94; (Redação
REALIZAÇÃO Registro de Produto Técnico Equivalente
dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
XV - dar publicidade ao resumo dos pedidos e das Da avaliação ambiental e estabelecimento de classifi-
concessões de registro; e (Redação dada pelo cações quanto à periculosidade; Em caso de registro de produto técnico equivalente, ou seja, aquele tem ativos similares ao de um produto já
Decreto nº 10.833, de 2021) da avaliação ambiental preliminar para pesquisa e registrado, o requerente deverá fornecer os dados e os documentos exigidos na forma do Anexo II, nos itens 1
XVI - avaliar as solicitações de registro de produtos experimentação a 11, 15 e 16.1 a 16.5, consoante ao § 2º do art. 10 do Decreto.
técnicos equivalentes. (Incluído pelo Decreto nº Por opção legislativa, com arrimo no § 5º do art. 10, os produtos equivalentes não poderão ser indicados como
CONCESSÃO
10.833, de 2021) produtos técnicos de referência.
Art. 3º Cabe ao Ministério da Agricultura, Pecuária De registro, inclusive RET
e Abastecimento e ao Ministério da Saúde, no âmbi-
to de suas competências, monitorar os resíduos de REGISTRO DO PRODUTO Importante!
agrotóxicos e afins em produtos de origem vegetal
Os produtos técnicos de referência respeitam especificações técnicas elaboradas pelo IBAMA, ou seja, os
e animal. (Redação dada pelo Decreto nº 10.833, Este é um dos capítulos mais importantes do pre-
de 2021)
parâmetros que o órgão responsável estipula para haver o posterior registro.
sente estudo; por isso, será subdividido em alguns
Art. 4º Cabe aos Ministérios da Agricultura, Pecuá- tópicos para melhor compreensão da temática. Ini-
ria e Abastecimento e do Meio Ambiente registrar cialmente, diz-se que a produção, exportação, impor- Procedimento de Avaliação do Registro de Produto Técnico com Base em Equivalência
os componentes caracterizados como matérias-pri- tação, comercialização e utilização dos agrotóxicos,
mas, ingredientes inertes e aditivos, de acordo com seus componentes e afins, só será permitida se hou- O procedimento segue três fases, esquematizadas a seguir, na esteira do disposto nos §§ 8º a 10 do art. 10 do
diretrizes e exigências dos órgãos federais da agri- ver, previamente, registro em órgão federal, com o
Decreto nº 4.074, de 2002.
cultura, da saúde e do meio ambiente. mínimo previsto no Anexo I, conforme o § único do
art. 8º do Decreto nº 4.074, de 2002:
FASE I (§ 8º) FASE II (§ 9º) FASE III (§ 10)
Ao Ministério da Agricultura cabe, de acordo
com o art. 5º, exclusivamente: Art. 8º Os agrotóxicos, seus componentes e afins Verifica-se a equivalência Não conseguindo determinar equiva- Se não lograr êxito a comprovação da
só poderão ser produzidos, manipulados, impor- Se não for verificada, passa-se para lência, segue-se para Fase III equivalência, pode-se dar continuida-
I - avaliar a eficiência agronômica dos agrotóxicos tados, exportados, comercializados e utilizados no a Fase II de ao registro
e afins para uso nos setores de produção, armaze- território nacional se previamente registrados no
Avalia-se processo de produção, perfil Avalia-se com base no item 4, do Ane- Quando o perfil ecotoxicológico não
namento e beneficiamento de produtos agrícolas, órgão federal competente, atendidas as diretrizes e
de impurezas e perfis toxicológicos/ xo X, do Decreto, o qual estipula que o tiver fator maior do que 5, comparati-
nas florestas plantadas e nas pastagens; e exigências dos órgãos federais responsáveis pelos
ecotoxicológico (Anexo X, 1 a 3) perfil toxicológico não deve ser maior vamente (item 5, do Anexo X)
II - conceder o registro, inclusive o RET, de agrotó- setores de agricultura, saúde e meio ambiente.
Parágrafo único. Os certificados de registro serão que 2
xicos, produtos técnicos, pré-misturas e afins para
uso nos setores de produção, armazenamento e expedidos pelos órgãos federais competentes, con- Requerimentos que constarão in- Requerimentos que deverão compro- Requerimentos que atestarão terato-
tendo no mínimo o previsto no Anexo I. formações dos itens 16.1 a 16.6, do var o disposto nos itens 16.7 a 16.7.7, genicidade, carcinogenicidade, neu-
beneficiamento de produtos agrícolas, nas florestas
Art. 8º-A Após a aprovação do órgão federal de Anexo II do Anexo II rotoxicidade e efeitos hormonais e
plantadas e nas pastagens.
saúde e de meio ambiente, os produtos formulados efeitos a organismos aquáticos e ter-
de uso agrícola poderão dispor de recomendações restres (itens 16.8 e 16.9, Anexo II)
Ao Ministério da Saúde cabe, por sua vez, o que para uso: (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de
dispõe o art. 6º do Decreto: 2021)
I - em ambientes hídricos; (Incluído pelo Decreto § 11 Quando os procedimentos previstos sucessivamente nos §§ 8º, 9º e 10 não permitirem a comprovação de que
I - definir os critérios técnicos para a classificação nº 10.833, de 2021) o produto técnico é equivalente ao produto técnico de referência indicado, o requerente poderá dar continuidade
toxicológica e para a avaliação do risco à saúde II - na proteção de florestas nativas e de outros ao processo de registro, cumprindo com a totalidade dos requisitos previstos para o registro de produtos técnicos.
decorrente do uso de agrotóxicos, seus compo- ecossistemas; e (Incluído pelo Decreto nº 10.833,
nentes e afins; (Redação dada pelo Decreto nº de 2021) Conforme o § 11 do art. 10 do Decreto nº 4.074, de 2002, reproduzido acima, havendo insucesso na comprova-
10.833, de 2021) III - em ambientes urbanos e industriais. (Incluído ção de que o produto técnico é equivalente ao produto de referência, poderá ser dado continuidade ao registro,
II - realizar a classificação toxicológica de agro- pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

desde que cumprindo com a totalidade dos requisitos previstos para o registro de produtos técnicos.
tóxicos e afins; (Redação dada pelo Decreto nº Parágrafo único. As recomendações para uso de
10.833, de 2021) que trata o caput deverão ser requeridas ao órgão
Exceções
III - avaliar o risco à saúde decorrente do uso de federal de saúde ou de meio ambiente, de acordo
agrotóxicos e afins; (Redação dada pelo Decreto com as suas competências, e estarão autorizadas
a partir da data de sua publicação no Diário Ofi- Os estudos de eficiência e praticabilidade, constantes dos itens 18.1 e 21.1 do Anexo II, não serão exigidos
nº 10.833, de 2021)
cial da União ou no SIA. (Incluído pelo Decreto nº dos produtos que, comparados a produtos formulados já registrados, apresentarem todas as características,
IV - definir os critérios técnicos para a avaliação de
10.833, de 2021) de acordo com o mencionado nos incisos I e II do § 14 do art. 10, a seguir:
agrotóxicos, seus componentes e afins destinados
ao uso em ambientes urbanos e industriais; (Reda-
ção dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021) No mesmo local, deverão ser fornecidas as inova- I - mesmo ingrediente ativo; (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
ções quanto aos dados apresentados para registro e II - mesmas indicações de uso (culturas e doses) e modalidades de emprego já registradas.
V - conceder o registro, inclusive o RET, de agrotó-
xicos, produtos técnicos, pré-misturas e afins desti- para reavaliação de registro dos produtos em um pra-
nados ao uso em ambientes urbanos e industriais; zo não superior a 5 dias úteis, a contar da data da pri- Entretanto, a não exigência dos testes
(Redação dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021) meira protocolização do pedido, a cada um dos órgãos
VI - estabelecer intervalo de reentrada em ambiente responsáveis em cada Ministério, de acordo com a § 15 não isenta a empresa da apresentação de informações atestando a não fitotoxicidade do produto para
tratado com agrotóxicos e afins; (Redação dada norma dos arts. 9º e 10 do Decreto, respectivamente. os fins propostos.
pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
VII - estabelecer o limite máximo de resíduos e o Art. 9º Os requerentes e titulares de registro for- Outra exceção existente no Decreto é para estudos de resíduos constantes dos itens 18.4 e 19.2 e dos itens 21.4
intervalo de segurança de agrotóxicos e afins. necerão, obrigatoriamente, aos órgãos federais e 22.2 do Anexo II, para os produtos que, comparados a produtos formulados já registrados, apresentarem todas
(Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021) responsáveis pelos setores de agricultura, saúde e 195 196 as características a seguir, de acordo com os incisos do § 16 do art. 10:
Art. 10 [...] Da (Re)Avaliação
§ 16 [...]
I - mesmo tipo de formulação; A reavaliação dos agrotóxicos, seus componentes e afins, de acordo com o art. 13, ocorrerá a qualquer tempo
II - mesmas indicações de culturas e modalidades de emprego já registradas; e será efetuada se estes apresentarem os seguintes critérios destacados:
III - aplicação de quantidade igual ou inferior de ingrediente ativo durante o ciclo ou safra da cultura; e
IV - intervalo de segurança igual ou superior.
Art. 13 Os agrotóxicos, seus componentes e afins que apresentarem indícios de redução de sua eficiência agro-
nômica, alteração dos riscos à saúde humana ou ao meio ambiente poderão ser reavaliados a qualquer tempo
Dos Produtos Formulados já registrados e ter seus registros mantidos, alterados, suspensos ou cancelados.

Diz o § 17 do art. 10: ART. 14 ASSEVERA QUE O ÓRGÃO REGISTRANTE DE AGROTÓXICOS DARÁ PUBLICIDADE A UM RESUMO NO
DOU OU NO SIA, ATÉ 30 DIAS CONTADO DA DATA DO PROTOCOLO DO PEDIDO E DA DATA DA CONCESSÃO OU
§ 17 Para a comparação de que trata o § 16, os produtos formulados já registrados deverão possuir: DO INDEFERIMENTO DO REGISTRO, COM AS SEGUINTES INFORMAÇÕES:
I - relatório analítico com a descrição do método de análise, e todos os cromatogramas que permitam a quantifica-
ção dos Limites Máximos de Resíduos - LMRs; Do pedido Da concessão ou indeferimento
II - ensaios de resíduos, sendo: � Nome do requerente � Nome do requerente/ titular
a) três ensaios de campo, em locais distintos na mesma safra, ou dois ensaios de campo no mesmo local em duas � Marcas comerciais do produto � Marcas comerciais do produto
safras consecutivas e um terceiro em local diferente; ou � Nome químico e comum do ingrediente ativo � Resultado do pedido e se indeferido, o motivo
b) no mínimo dois ensaios, em locais representativos, para o tratamento pós-colheita. � Nome científico, no caso de agente biológico � Fabricante(s)/formulador(es)
� Motivo da solicitação � Nomes químico e comum do ingrediente ativo
Fica, ainda, estabelecido que as empresas com registro de produtos agrotóxicos serão convocadas a adequar � Indicação de uso � Nome científico
os estudos de resíduos, podendo ser realizada conjuntamente pelas empresas interessadas, conforme o § 18 do � Indicação de uso aprovada
art. 10 do Decreto em comento. � Classificação toxicológica
É importante trazer para conhecimento o que diz o art. 10-D do Decreto, in verbis: � Classificação do potencial de periculosidade ambiental
Número de Registro
Art. 10-D Para obter o registro ou a reavaliação de registro de produto fitossanitário com uso aprovado na agricul-
tura orgânica, o interessado deve apresentar, em prazo não superior a cinco dias úteis, a contar da data da primeira
O art. 15 e seus respectivos parágrafos estabelecem os prazos para a decisão final nos processos de registro
protocolização do pedido, a cada um dos órgãos responsáveis pelos setores de agricultura, saúde e meio ambiente,
de produtos técnicos, pré-misturas, agrotóxicos e afins, considerando os critérios de complexidade técnica e as
requerimento em duas vias, conforme Anexo II, itens 1 a 11 e 24.
priorizações estabelecidas pelos órgãos federais competentes. Vejamos:
Apreende-se, em seguida, que os estudos agronômicos, toxicológicos e ambientais não serão exigidos, quan-
Art. 15 [...]
do, de acordo com os §§ 1º e 2º do art. 10-D: § 1º A aplicação dos critérios a que se refere o caput determinará o enquadramento do pleito submetido à avaliação
nas seguintes categorias de precedência: (Redação dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
§ 1º Para o registro de produtos fitossanitários com uso aprovado para a agricultura orgânica, os estudos agronô- I - prioritária; ou (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
micos, toxicológicos e ambientais não serão exigidos, desde que o produto apresente característica, processo de II - ordinária. (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
obtenção, composição e indicação de uso de acordo com o estabelecido nas especificações de referência. § 2º O prazo para a conclusão da avaliação dos processos de registro a que se refere o caput será para: (Redação
§ 2º As especificações de referência dos produtos fitossanitários com uso aprovado para a agricultura orgânica dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
serão estabelecidas com base em informações, testes e estudos agronômicos, toxicológicos e ambientais reali- I - a categoria prioritária, de até: (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
zados por instituições públicas ou privadas de ensino, assistência técnica e pesquisa, em procedimento coordenado a) doze meses para os casos de novos produtos técnicos, contados da data da publicação da priorização; (Incluído
pelo setor de agricultura orgânica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
b) seis meses para os casos de produtos técnicos equivalentes, contados da data da publicação da priorização;
Esses produtos serão registrados com a denominação de produtos fitossanitários com uso aprovado para a (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
agricultura orgânica e estão dispensados de RET e de registro de componentes, quando registrados seguindo as c) seis meses para os casos de produtos formulados, contados da data do registro dos respectivos produtos técnicos;
especificações de referência. Ademais, ficam isentos de registro os produtos acima se produzidos exclusivamen- e (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
te para uso próprio, conforme §§ 5º e 7º do art. 10-D, respectivamente. d) seis meses para os casos de produtos formulados cujo produto técnico já esteja registrado, contados da data da
publicação da lista de prioridade; e (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
Vejamos o que diz o §§ 8° e 9°, do art. 10-D e art. 10-E, inseridos no Decreto 4.074, de 2002, pelo Decreto 10.833,
II - a categoria ordinária, de até: (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
de 2021:
a) trinta e seis meses para o caso de novo produto técnico, contados da data do protocolo do pedido; (Incluído pelo
Decreto nº 10.833, de 2021)
§ 8º Ficam isentos de registro os produtos fitossanitários com uso aprovado para a agricultura orgânica produzidos b) vinte e quatro meses para os casos de produtos técnicos equivalentes, contados da data do protocolo do pedido;
exclusivamente para uso próprio em sistemas de produção orgânica ou convencional. (Redação dada pelo Decre- (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
to nº 10.833, de 2021) c) vinte e quatro meses para os casos de produtos formulados cujo produto técnico já esteja registrado, contados da
§ 9º Os produtos formulados de agrotóxicos e afins registrados poderão receber a denominação de que trata o § 5º, data do protocolo do produto formulado; (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

desde que sejam aprovados pelo órgão federal de agricultura, mediante solicitação específica e publicação no Diário d) vinte e quatro meses para os casos de produtos formulados, cujo produto técnico não esteja registrado, contados
Oficial da União. (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021) da data do registro do produto técnico; (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
Art. 10-E. Para fins de classificação toxicológica e de comunicação do perigo à saúde na rotulagem de agrotóxicos, e) doze meses para os casos de novos produtos formulados, contados da data do registro dos respectivos novos
pré-misturas e afins, serão observadas as diretrizes do GHS ou do sistema que vier a substituí-lo. (Incluído pelo produtos técnicos; (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
Decreto nº 10.833, de 2021) f) doze meses para as alterações de registro do produto técnico, contados da data do protocolo do pedido; e (Incluído
pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
No que tange aos produtos que apresentem baixa toxicidade e de periculosidade, estes terão a tramitação de seus g) doze meses para as alterações de registro de produto formulado, contados da data do protocolo do pedido. (Incluí-
processos priorizada, desde que o pedido – justificado e fundamentado – seja aprovado pelos órgãos federais com- do pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
petentes. Nada mais razoável do que evitar maiores burocracias para registro de produtos que, comprovadamente, § 3º Os pleitos de registro de produtos formulados da categoria prioritária serão selecionados e publicados pelo
não apresentam riscos a saúde humana e ao ambiente, já que é de fundamental importância para a agricultura ter órgão registrante e terão a tramitação de seus processos priorizada nos órgãos federais de agricultura, saúde e de
os produtos para auxiliar na produção, em concordância com o explicado no caput do art. 12 do Decreto. meio ambiente. (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
§ 4º Será priorizado automaticamente um produto técnico por ingrediente ativo para cada produto formulado que
Além disso, a tramitação própria será feita aos processos de registro de produtos técnicos equivalentes e de
conste da lista de prioridade. (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
produtos formulados com base em produtos técnicos equivalentes e para produtos fitossanitários com uso apro- § 5º Para o cumprimento do disposto no § 4º, o requerente deverá indicar os produtos técnicos utilizados nos estudos
vado para a agricultura orgânica, segundo os arts. 12-A e 12-B, em sequência. Conforme o art. 12-C e parágrafo do produto formulado. (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
único incluído pelo Decreto 10.833, de 2021, o órgão federal de agricultura estabelecerá regulamento específico § 6º Os prazos para avaliação de pré-misturas corresponderão aos prazos atribuídos aos produtos formulados.
sobre a priorização de agrotóxicos e afins com finalidades agrícolas, por motivos fitossanitários ou com o objeti- (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
vo de promover a competitividade, a fabricação e a formulação nacional e terão seus processos priorizados nos § 7º O disposto na alínea “e” do inciso II do § 2º aplica-se aos novos produtos formulados protocolados no prazo de
órgãos federais de saúde e de meio ambiente. até três meses, contado da data do protocolo do pedido do novo produto técnico. (Incluído pelo Decreto nº 10.833,
197 198 de 2021)
§ 8º Quando houver solicitação, pelos órgãos fede- comunicará o fato aos demais órgãos federais Das Alterações e Modificações de Registro IX - composição qualitativa e quantitativa de pro-
rais competentes, de esclarecimentos, de dados envolvidos, responsáveis pelos setores de agricultu- duto técnico ou pré-mistura; e (Incluído pelo Decre-
complementares ou de estudos, a contagem dos ra, saúde ou meio ambiente, atendendo os acordos As alterações e modificações de registro de tem pre- to nº 10.833, de 2021)
prazos de que trata o § 2º será suspensa até que e convênios dos quais o Brasil seja signatário. X - inclusão de fabricante de produto técnico.
visão no art. 22 e parágrafos, como veremos a seguir.
essa solicitação seja atendida. (Incluído pelo Decre- (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
to nº 10.833, de 2021) É importante dizer que as mudanças dos nomes § 5º Os órgãos federais de agricultura, de saúde e de
§ 9º O não atendimento às solicitações de que trata Art. 22 As alterações de registro de produto técni-
dos produtos no ato de exportar para países estran- meio ambiente poderão, em ato conjunto, designar
o § 8º no prazo de trinta dias, contado da data de co, pré-misturas, agrotóxicos e afins deverão ser
geiros é corriqueira devido às diferenças entre os idio- um desses três órgãos para proceder às avaliações
recebimento da notificação, implicará o arquiva- submetidas pelo titular do registro ao órgão com-
mas, facilitando, por consequente, a comunicação. das alterações de registro de que trata o § 4º. (Reda-
mento do processo e o indeferimento do pleito pelo petente. (Redação dada pelo Decreto nº 10.833, de
ção dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
órgão federal responsável do registro. (Incluído 2021)
§ 6º Os casos omissos relativos às alterações de
pelo Decreto nº 10.833, de 2021) Registro Emergencial § 1º Serão realizadas exclusivamente pelo órgão
registro serão avaliados conjuntamente pelos
§ 10 Na hipótese prevista no § 9º, o órgão solici- registrante as alterações de registro de: (Redação
tante poderá conceder prazo adicional ao reque- órgãos federais de agricultura, de saúde e de meio
Art. 18 O registro de agrotóxicos, seus com- dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
rente, desde que este apresente justificativa técnica ambiente. (Redação dada pelo Decreto nº 10.833, de
ponentes e afins para uso em emergências qua- I - marca comercial, razão social e transferências
considerada procedente. (Incluído pelo Decreto nº 2021)
rentenárias, fitossanitárias, sanitárias e de titularidade; (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de
10.833, de 2021) § 7º As alterações de dados de registro terão efeito
ambientais será concedido por prazo previa- 2021)
§ 11 O órgão que estabelecer restrição ao plei- a partir da data de sua publicação no Diário Oficial
mente determinado, de acordo com as diretrizes II - exclusão de fabricante; (Incluído pelo Decreto nº
to do registrante deverá comunicá-la aos demais da União ou no SIA pelo órgão federal registrante.
e exigências dos órgãos responsáveis pelos setores 10.833, de 2021)
órgãos federais envolvidos. (Incluído pelo Decreto (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
de agricultura, saúde e meio ambiente. III - inclusão e exclusão de formulador, manipula-
nº 10.833, de 2021) § 8º O titular do registro deverá proceder às altera-
§ 12 O órgão federal registrante disporá do prazo de dor, exportador e importador; (Incluído pelo Decre- ções nos rótulos e nas bulas no prazo de cento e oiten-
trinta dias, contado da data de disponibilização dos Atuação dos Órgãos Federais na Avaliação de to nº 10.833, de 2021) ta dias, contado da data de sua publicação no DOU
resultados das avaliações dos órgãos federais envol- Problemas IV - alteração de endereço do titular de registro; ou no SIA. (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
vidos para conceder ou indeferir a solicitação do (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
requerente. (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021) Na esteira do que dispõe o art. 19 do Decreto nº V - alteração de endereço e razão social: (Incluído Registro do Produto Destinado à Pesquisa e
4.074, de 2002, quando organizações internacionais pelo Decreto nº 10.833, de 2021) Experimentação
Registro de Produtos Formulados Importados e para das quais o Brasil seja membro integrante ou signa- a) do formulador; (Incluído pelo Decreto nº 10.833,
Exportação tário de acordos e convênios alertarem para riscos de 2021) O Registro Especial Temporário (RET) é destinado
ou desaconselharem o uso de agrotóxicos, seus com- b) do manipulador; e (Incluído pelo Decreto nº às pesquisas e experimentações. Diz o § 1º do art. 23
ponentes e afins, caberá aos órgãos federais avaliar 10.833, de 2021) do Decreto nº 4.074, de 2002, que as inovações serão,
Art. 10 [...]
§ 20 para o registro de produtos formulados os problemas e as informações, podendo adotar as c) do fabricante, desde que não haja mudança física obrigatoriamente, fornecidas à União, pelos regis-
medidas apresentadas no parágrafo único do mesmo ou geográfica da localização da unidade; (Incluído
importados, será exigido o registro do produto trantes e titulares de registro, em duas vias, conforme
técnico. dispositivo. Vejamos: pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
Anexo III, e dados e informações exigidas em normas
Sobre produtos com fins de exportação, estes, no VI - exclusão de culturas ou de alvos biológicos;
suplementares.
ato de registro, (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
z Manutenção do registro sem alterações ou median- O órgão federal terá 15 dias, contados a partir da
Art. 16 ficam dispensados da apresentação dos VII - inclusão de alvos biológicos e de redução de
te adequação; data de recebimento do resultado das avaliações dos
estudos relativos à eficiência agronômica e à doses; (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
z Restrição de comercialização; outros órgãos envolvidos, para concessão ou indefe-
determinação de resíduos em produtos vegetais. VIII - inclusão de produto técnico já registrado em
z Proposição de mudança da formulação, dose ou rimento do RET, como explica o § 4º, do art. 23, do
produtos formulados e pré-misturas; e (Incluído
método de aplicação; Decreto. Os produtos que sobrevierem serão da Classe
Após, acontece todo o processo descrito nos inci- pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
z Proibição, suspensão ou restrição da produção ou Toxicológica e Ambiental mais restritiva quanto aos
sos I e II do art. 17 do presente Decreto, segundo o IX - inclusão ou exclusão de marcas comerciais.
da importação ou do uso; cuidados de manipulação e aplicação.
qual o órgão federal registrante expedirá, no prazo de (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
z Cancelamento ou suspensão do registro. Entidades públicas e privadas de ensino, bem como
60 , contado da data de recebimento do pedido, cer- § 2º As alterações de registro de que trata o § 1º
deverão ser comunicadas posteriormente pelo
assistências técnica e pesquisa, poderão realizar expe-
tificado de registro para exportação dos produtos Registro de Novo Produto riências e pesquisar e fornecer laudos agronômicos e
órgão registrante aos demais órgãos federais.
técnicos, pré-misturas, agrotóxicos e afins a base de toxicológicos quando se tratar de resíduos, química e
(Redação dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
ingredientes ativos e componentes já registrados no Conforme o art. 20, do Decreto nº 4.074, de 2002, se meio ambiente, reforça o § 2º do já mencionado art. 23
§ 3º As alterações constantes dos incisos I, II, IV e
País, mediante a apresentação de requerimento que um novo interessado quiser registrar novo produto do presente Decreto.
V do § 1º dispensam análise de mérito e deverão
contenha as seguintes informações agrotóxico, só poderá fazê-lo se comprovar que a sua Ato contínuo, as avaliações toxicológicas e
ser comunicadas pelo titular do registro ao órgão
ação tóxica sobre o ser humano e o meio ambiente registrante. (Redação dada pelo Decreto nº 10.833, ambientais preliminares serão fornecidas pelos
Art. 17 O órgão federal registrante expedirá, no órgãos em 60 (sessenta) dias, contados a partir do
deve for igual ou menor do que produtos registrados de 2021)
prazo de sessenta dias da entrega do pedido, certi- recebimento da documentação (§ 3º do art. 23).
anteriormente para o mesmo fim. § 4º Serão avaliadas pelos órgãos federais de saúde,
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

ficado de registro para exportação de agrotóxicos,


Para averiguar a ação sobre o homem e o ambien- de agricultura e de meio ambiente as alterações de
seus componentes e afins já registrados com nome Art. 23 Os produtos técnicos, pré-misturas, agrotó-
te, toma-se como parâmetro o disposto no parágrafo registro de: (Redação dada pelo Decreto nº 10.833,
comercial diferente daquele com o qual será expor- xicos e afins destinados à pesquisa e à experimenta-
único do art. antes mencionado: de 2021)
tado, mediante a apresentação, pelo interessado, ção devem possuir RET.
I - estabelecimento de doses superiores às registra-
ao órgão registrante, de cópia do certificado de § 1º Para obter o RET, o requerente deverá apresen-
registro e de requerimento contendo as seguintes Art. 20 [...] das; (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
tar, aos órgãos federais competentes, requerimento
informações: Parágrafo único. Os critérios de avaliação serão II - aumento da frequência de aplicação; (Incluído
e respectivos relatórios, em duas vias, conforme
I - composição do produto; (Redação dada pelo estabelecidos em instruções normativas comple- pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
Anexo III, bem como dados e informações exigidos
Decreto nº 10.833, de 2021) mentares dos órgãos competentes, considerando III - inclusão de cultura; (Incluído pelo Decreto nº
em normas complementares.
II - II - processo produtivo do agrotóxico; (Redação prioritariamente os seguintes parâmetros: 10.833, de 2021)
§ 2º Entidades públicas e privadas de ensino, assis-
dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021) I - toxicidade; IV - modalidade de emprego; (Incluído pelo Decreto tência técnica e pesquisa, poderão realizar experi-
III - fabricantes, formuladores e manipuladores do II - presença de problemas toxicológicos especiais, nº 10.833, de 2021) mentação e pesquisa e fornecer laudos no campo
agrotóxico a ser exportado; (Incluído pelo Decreto tais como: neurotoxicidade, fetotoxicidade, ação V - modalidade de aplicação; (Incluído pelo Decreto da agronomia e da toxicologia e relacionados com
nº 10.833, de 2021) hormonal e comportamental e ação reprodutiva; nº 10.833, de 2021) resíduos, química e meio ambiente.
IV - rotulagem no país de destino; e (Incluído pelo III - persistência no ambiente; VI - intervalo de segurança; § 3º As avaliações toxicológica e ambiental preli-
Decreto nº 10.833, de 2021) IV - bioacumulação; VII - processo produtivo; (Incluído pelo Decreto nº minares serão fornecidas pelos órgãos competen-
V - comprovação de registro no país de destino. V - forma de apresentação; e 10.833, de 2021) tes no prazo de sessenta dias, contados a partir da
(Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021) VI - método de aplicação. VIII - composição qualitativa ou quantitativa de data de recebimento da documentação.
Parágrafo único. Concomitantemente à expedi- componentes da formulação; (Incluído pelo Decre- § 4º O órgão federal registrante terá o prazo de quin-
ção do certificado, o órgão federal registrante 199 200 to nº 10.833, de 2021) ze dias, contados a partir da data de recebimento do
resultado das avaliações realizadas pelos demais O RET para produtos com ingredientes ativos, IX - cujas características ou cujo uso causem danos Os estoques dos produtos, salvo disposição em con-
órgãos, para conceder ou indeferir o RET. registrados no Brasil, será concedido, automatica- ao meio ambiente, de acordo com critérios estabe- trário dos órgãos competentes, poderão ser comercia-
§ 5º A pesquisa e a experimentação realizadas mente, pelo órgão responsável, através do Sistema de lecidos em normas complementares editadas pelo lizados até o seu esgotamento, na forma do § 2º do art.
por empresa, por instituição de ensino, extensão Informações sobre Agrotóxicos (SIA). órgão federal de meio ambiente. (Incluído pelo 43 do Decreto nº 4.074/2002.
e pesquisa ou por entidade credenciada a realizar Decreto nº 10.833, de 2021) Alterações que vierem a ser necessárias em rótulos
pesquisa com produtos técnicos, pré-misturas, REGISTRO DE COMPONENTES § 1o Devem ser considerados como «desativação e bulas decorrentes de restrições são dispensadas se
agrotóxicos e afins, com objetivo de submissão de de seus componentes» os processos de inativação atenderem aos requisitos dispostos quando da autori-
registro, que utilizem produtos à base de ingredien- dos ingredientes ativos que minimizem os riscos ao zação da alteração, bem como deverão ser colocadas
Os componentes são, de acordo com o inciso VI
te ativo já registrado no País ficam dispensadas da meio ambiente e à saúde humana. na área da bula destinada a essa finalidade, devendo o
emissão do RET. (Incluído pelo Decreto nº 10.833, do art. 1º do Decreto nº 4.074/2002, os princípios ati-
§ 2º Os critérios referentes aos procedimentos, aos titular do registro comunicar as autoridades federais
de 2021) vos, os produtos técnicos e os ingredientes inertes e estudos e às evidências suficientes de que tratam os
aditivos – incluídas as matérias-primas especificadas em até 30 dias, e no mesmo prazo, encaminhar aos
§ 6º Ficam excluídos da dispensa de que trata o § incisos III a VIII do caput devem ser definidos em
no processo de síntese do produto – e só poderão ser órgãos federais cópias das bulas modificadas e apro-
5º os projetos de pesquisa que envolvam o uso em norma do órgão federal de saúde. (Redação dada
empregados nos processos de produtos técnicos, vadas, conforme incisos I, II e III do § 3º do art. 43, do
ambientes hídricos ou em florestas nativas. (Incluí- pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
do pelo Decreto nº 10.833, de 2021) agrotóxicos e afins, se registrados no Sistema de Decreto nº 4.074/2002.
§ 3º As proibições previstas nos incisos III a VIII do
§ 7º Na hipótese prevista no § 5º, excepcionalmente, Informações de Componentes (SIC), de acordo com as As embalagens devem atender ao que se segue:
caput se aplicam aos casos em que não seja possí-
poderá ser emitido RET para os casos em que haja diretrizes dispostas no Anexo IV. Tal registro ocorrerá vel determinar o limiar de dose que permita proce-
necessidade de importação de produtos técnicos e Art. 44 [...]
após liberação dos laudos de avaliação de periculo- der com as demais etapas de avaliação do risco à
formulados não registrados. (Incluído pelo Decreto I - ser projetadas e fabricadas de forma a impedir
sidade ambiental (PPA) e toxicológica dos produtos. saúde, conforme critérios estabelecidos em norma
nº 10.833, de 2021) qualquer vazamento, evaporação, perda ou alte-
do órgão federal de saúde. (Incluído pelo Decreto nº
ração de seu conteúdo e de modo a facilitar as
Proibições 10.833, de 2021)
operações de lavagem, classificação, reutilização,
O controle e a responsabilidade pelas pesquisas
reciclagem e destinação final adequada;
e experimentações ficam a cargo do requerente, que Segundo o art. 31 do Decreto nº 4.074/2002, é proi- CANCELAMENTO E IMPUGNAÇÃO II - ser imunes à ação de seu conteúdo ou insusce-
responderá por danos à agricultura, meio ambiente bido o registro de agrotóxicos, seus componentes e tíveis de formar com ele combinações nocivas ou
e saúde humana, dispõe o art. 24 do Decreto. Atente- afins nos seguintes casos: A legitimidade para requerer o cancelamento perigosas;
-se para a destinação e tratamento adequados, que Art. 31 [...] ou a impugnação, em nome próprio, do registro, sob III - ser resistentes em todas as suas partes e satis-
deverão observar a menor emissão de resíduos sóli- I - para os quais no Brasil não se disponha de argumentos de prejuízos ao ambiente, à saúde huma- fazer adequadamente às exigências de sua normal
métodos para desativação de seus componen- conservação;
dos, líquidos e gasosos, conforme § 2º, do art. 24. na ou dos animais, é das entidades de classe (rela-
tes, de modo a impedir que os seus resíduos rema- IV - ser providas de lacre ou outro dispositivo,
tivas às profissões do setor), partidos políticos com externo, que assegure plena condição de verifica-
Art. 24 A pesquisa e a experimentação de produtos nescentes provoquem riscos ao meio ambiente e à representação no Congresso Nacional e entidades ção visual da inviolabilidade da embalagem; e
técnicos, pré-misturas, agrotóxicos e afins deverão saúde pública; legalmente constituídas para defesa do consumidor V - as embalagens rígidas deverão apresentar, de
ser mantidas sob controle e responsabilidade do II - para os quais não haja antídoto ou trata- e do meio ambiente. forma indelével e irremovível, em local de fácil
requerente, que responderá por quaisquer danos mento eficaz no Brasil; Tal requerimento será emitido em três vias, dirigi- visualização, exceto na tampa: (Redação dada pelo
causados à agricultura, ao meio ambiente e à saú- III - que apresentem evidências suficientes de que do ao órgão federal registrante, a partir da publicação Decreto nº 10.833, de 2021)
de humana. são teratogênicos, de acordo com procedimentos e a) o nome da empresa titular do registro; e (Incluí-
no Diário Oficial da União (DOU), conforme art. 14 do
§ 1º Os produtos agrícolas e os restos de cultu- estudos reconhecidos pela comunidade científica; do pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
Decreto nº 4.074/2002. Deverá constar laudo técnico
(Redação dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021) b) a advertência com a expressão “AGROTÓXICO
ra, provenientes das áreas tratadas com agro- elaborado por, no mínimo, dois profissionais habilita- - NÃO REUTILIZAR ESTA EMBALAGEM. (Incluído
tóxicos e afins em pesquisa e experimentação, dos, acompanhado dos relatórios dos estudos realiza- pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
não poderão ser utilizados para alimentação Agente teratogênico é aquele capaz de causar
dos em sede laboratorial. Parágrafo único (Revogado pelo Decreto nº 10.833,
humana ou animal. danos ao feto ou ao embrião durante o período de 2021)
§ 2º Deverá ser dada destinação e tratamento ade- gestacional. Art. 34 O órgão federal registrante terá o prazo de § 1º As embalagens de agrotóxicos e afins, indivi-
quado às embalagens, aos restos de produtos trinta dias para notificar a empresa responsá- duais ou que acondicionem um conjunto de unida-
técnicos, pré-misturas, agrotóxicos e afins, aos IV - que apresentem evidências suficientes de que vel pelo produto registrado ou em vias de obtenção des, quando permitirem o empilhamento, deverão
produtos agrícolas e aos restos de culturas, de for- são carcinogênicos, de acordo com procedimentos de registro, que terá igual prazo, contado do recebi- informar o número máximo de unidades que pode-
ma a garantir menor emissão de resíduos sóli- e estudos reconhecidos pela comunidade científica; mento da notificação, para apresentação de defesa. rão ser empilhadas. (Incluído pelo Decreto nº
dos, líquidos ou gasosos no meio ambiente. (Redação dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021) 10.833, de 2021)
Art. 35 O órgão federal registrante terá prazo de
§ 2º O cumprimento do requisito de que trata a
§ 3º O desenvolvimento das atividades de pesquisa trinta dias, a partir do recebimento da defesa,
alínea “a” do inciso V do caput fica dispensado
e experimentação deverá estar de acordo com as Entende-se por carcinogênicos aqueles agentes para se pronunciar, devendo adotar os seguintes nas seguintes hipóteses: (Incluído pelo Decreto nº
normas de proteção individual e coletiva, conforme físicos, químicos ou biológicos que causam câncer. procedimentos: 10.833, de 2021)
legislação vigente. I - encaminhar a documentação pertinente aos I - a embalagem apresentar mecanismo de rastrea-
demais órgãos federais envolvidos para avaliação
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

V - que apresentem evidências suficientes de que bilidade da sua origem; ou (Incluído pelo Decreto nº
A publicidade das concessões e indeferimentos de são mutagênicos, de acordo com procedimentos e e análise em suas áreas de competência; e 10.833, de 2021)
solicitações de RET para experimentação de produtos estudos reconhecidos pela comunidade científica; II - convocar o Comitê Técnico de Assessoramento II - a empresa titular do registro estar inserida em
(Redação dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021) para Agrotóxicos, referido no art. 95, que deve se sistema de logística reversa, nos termos do dispos-
técnicos, pré-misturas, agrotóxicos e afins ocorrerá
VI - que apresentem evidências suficientes de que manifestar sobre o pedido de cancelamento ou de to no inciso I do caput do art. 33 da Lei nº 12.305,
por meio da SAI, à luz do que informa o art. 27 do de 2 de agosto de 2010, e em regulamento, acordo
provocam distúrbios hormonais de acordo com impugnação.
Decreto 4.074, de 2002. Art. 36 Após a decisão administrativa, da impug- setorial ou termo de compromisso. (Incluído pelo
procedimentos e estudos reconhecidos pela comu-
É também dever do requerente apresentar relató- nação ou do cancelamento, o órgão federal regis- Decreto nº 10.833, de 2021)
nidade científica; (Redação dada pelo Decreto nº
rio de execução da pesquisa, quando solicitado, de trante comunicará ao requerente o deferimento ou
10.833, de 2021)
acordo com instruções complementares estabelecidas indeferimento da solicitação e publicará a decisão Atenção: rótulos e embalagens de produtos agro-
VII - que apresentem evidências suficientes de que
pelos órgãos federais, segundo art. 28 do Decreto. no Diário Oficial da União. tóxicos e afins não podem ser confundidos com produ-
provocam danos ao aparelho reprodutor, de acor-
tos de higiene, farmacêuticos, alimentares, dietéticos,
do com procedimentos e estudos reconhecidos pela
DA EMBALAGEM, DO FRACIONAMENTO E DA bebidas, cosméticos ou perfumes.
comunidade científica; (Redação dada pelo Decreto
Importante! nº 10.833, de 2021) ROTULAGEM
Art. 45 O fracionamento e a reembalagem de
VIII - que se revelem mais perigosos para a espécie
Produtos que não especifiquem ingredientes agrotóxicos e afins com o objetivo de comercia-
humana do que os testes em laboratório e estudos Atenderão lização somente poderão ser realizados pela
ativos somente serão utilizados em pesquisas e científicos tenham sido capazes de demonstrar, de especificações nos Inobservando
empresa produtora ou por manipulador, sob res-
experimentações nos seguintes contextos: labo- acordo com critérios técnicos e científicos reconhe-
Embalagens, rótulos
e bulas
atos de registro
ou alteração (esta
especificações,
há suspensão do ponsabilidade daquela, em locais e condições pre-
ratorial, casas de vegetação, estufas ou esta- cidos pela comunidade científica; e (Redação dada deverá ser feita em registro viamente autorizados pelos órgãos estaduais, do
até 6 meses)
ções credenciadas. pelo Decreto nº 10.833, de 2021) 201 202 Distrito Federal e municipais competentes.
§ 1º Os órgãos federais envolvidos no processo de registro do produto examinarão os pedidos de autorização para O Decreto nº 4.074/2002, por sua vez, remete a aná- Art. 7º [...]
fracionamento e reembalagem após o registro do estabelecimento no órgão estadual, do Distrito Federal ou munici- lise sobre a propaganda comercial à Lei nº 9.294/1996, § 2º [...]
pal competente, na categoria de manipulador. [...] que dispõe sobre as restrições ao uso e à propaganda II - [...]
de produtos fumígeros, bebidas alcoólicas, medica- a) afirmações ou imagens que possam induzir o
Os rótulos deverão apresentar os elementos dispostos no Anexo VII, enquanto a bula deve conter o que dispõe mentos, terapias e defensivos agrícolas, nos termos do usuário a erro quanto à natureza, composição,
o Anexo IX, de acordo com o art. 48 do presente Decreto. segurança e eficácia do produto, e sua adequação
§ 4° do art. 220 da Constituição Federal, e para o Decre-
ao uso;
to nº 2.018/1996, que regulamenta a Lei nº 9.294/1996,
DA DESTINAÇÃO FINAL DE SOBRAS E DE EMBALAGENS b) comparações falsas ou equívocas com outros
já citada. produtos;
No que tange à exposição à venda dos agrotóxicos c) indicações que contradizem as informações
A reutilização de embalagens pode ser feita pela empresa produtora se houver aprovação dos órgãos federais
e afins, os rótulos e bulas deverão conter, segundo art. obrigatórias;
responsáveis e o destino das embalagens e as sobras de agrotóxicos deverão seguir as recomendações constantes
na bula e no folheto complementar, tendo por base o disposto nos arts. 51 e 52, respectivamente, do Decreto. 7º da Lei nº 7.802/1989: d) declarações de propriedade relativas à inocuida-
de, tais como “seguro”, “não venenoso”, “não tóxi-
Art. 51 Mediante aprovação dos órgãos federais intervenientes no processo de registro, a empresa produtora de I - indicações para a identificação do produto, co”; com ou sem uma frase complementar, como:
agrotóxicos, componentes ou afins poderá efetuar a reutilização de embalagens. compreendendo: “quando utilizado segundo as instruções”;
Art. 52 A destinação de embalagens vazias e de sobras de agrotóxicos e afins deverá atender às recomendações a) o nome do produto; e) afirmações de que o produto é recomendado por
técnicas apresentadas na bula ou folheto complementar. b) o nome e a percentagem de cada princípio ativo qualquer órgão do Governo.
e a percentagem total dos ingredientes inertes que
Já os usuários desses produtos devolverão as embalagens e as tampas aos estabelecimentos comerciais onde contém;
foram adquiridos, em até 1 (um) ano, contado da data da compra, consoante art. 53 do Decreto. Faculta-se ao
c) a quantidade de agrotóxicos, componentes ou Importante!
afins, que a embalagem contém, expressa em uni-
usuário tanto a devolução da embalagem com produto dentro da validade, até 6 meses após o término da valida- Armazenamento e transporte de agrotóxicos
dades de peso ou volume, conforme o caso;
de, quanto a devolução de embalagens vazias, na forma dos § § 1º e 2º do art. 53 do Decreto nº 4.074/2002. seguirão legislação específica e instruções for-
d) o nome e o endereço do fabricante e do impor-
Os estabelecimentos comerciais, devidamente licenciados, que receberão as embalagens, deverão apresentar necidas pelo fabricante.
tador;
instalações adequadas. Em caso negativo, deverão providenciar postos de recolhimento. e) os números de registro do produto e do estabele-
cimento fabricante ou importador;
Devolvidas aos f) o número do lote ou da partida; RECEITA AGRONÔMICA
estabelecimentos ou g) um resumo dos principais usos do produto;
postos de recolha h) a classificação toxicológica do produto; A comercialização de agrotóxicos e afins somente
II - instruções para utilização, que compreendam: poderá ser feita diretamente ao usuário a partir de
a) a data de fabricação e de vencimento; apresentação do receituário emitido por profissional
Produtos por b) o intervalo de segurança, assim entendido o legalmente habilitado, exceto em casos de baixa peri-
elas fabricados/ tempo que deverá transcorrer entre a aplicação e culosidade. Tal receita conterá: nome do usuário, da
Empresas titulares Respondem pelo comercializados a colheita, uso ou consumo, a semeadura ou planta- propriedade e sua localização; diagnóstico; recomen-
de registro, recolhimento, ção, e a semeadura ou plantação do cultivo seguin-
produtoras e transporte e dação para que o usuário leia atentamente o rótulo e
te, conforme o caso; a bula; data, nome, CPF e assinatura do profissional
comercializadoras destinação final
Apreendidos pela c) informações sobre o modo de utilização, incluí-
que emitiu e a recomendação técnica, de acordo com
fiscalização das, entre outras: a indicação de onde ou sobre o
o disposto nas alíneas “a” a “i” do inciso IV do art. 66
que deve ser aplicado; o nome comum da praga ou
do Decreto nº 4.074/2002.
enfermidade que se pode com ele combater ou os
efeitos que se pode obter; a época em que a apli-
Os produtos serão prescritos com observância às
Impróprios pra uso recomendações de uso aprovadas em rótulo e bula ou
ou em desuso, para cação deve ser feita; o número de aplicações e o
espaçamento entre elas, se for o caso; as doses e os com base em recomendações oficiais aprovadas pelos
reciclagem
limites de sua utilização; órgãos de agricultura, de saúde e de meio ambiente,
d) informações sobre os equipamentos a serem usa- conforme disposto no parágrafo único, do art. 66, de
No caso de produto não fabricado no Brasil, a pessoa física ou jurídica responsável pela importação assumirá, dos e a descrição dos processos de tríplice lavagem Decreto 4.074/2002.
a fim de reutilização, reciclagem ou inutilização, a responsabilidade pela destinação das embalagens vazias e dos ou tecnologia equivalente, procedimentos para a
produtos apreendidos em fiscalização e daqueles impróprios. devolução, destinação, transporte, reciclagem, CONTROLE DE QUALIDADE
Por fim, diz o art. 59 do Decreto nº 4.074/2002, a respeito da ação fiscalizadora: reutilização e inutilização das embalagens vazias
e efeitos sobre o meio ambiente decorrentes da des- Todo estabelecimento destinado à produção e
tinação inadequada dos recipientes; (Redação dada importação de agrotóxicos, seus componentes e afins
Art. 59 Os agrotóxicos, seus componentes e afins, e suas embalagens, apreendidos por ação fiscalizadora terão seu
pela Lei nº 9.974, de 2000) deverá dispor de unidade de controle de qualidade
destino final estabelecido após a conclusão do processo administrativo, a critério da autoridade competente, caben-
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

III - informações relativas aos perigos poten- próprio, sem prejuízo das medidas fiscalizatórias e
do à empresa titular de registro, produtora e comercializadora a adoção das providências devidas e, ao infrator,
ciais, compreendidos: inspecionais do Poder Público.
arcar com os custos decorrentes.
a) os possíveis efeitos prejudiciais sobre a saúde do
Parágrafo único. Nos casos em que não houver possibilidade de identificação ou responsabilização da empresa
homem, dos animais e sobre o meio ambiente;
titular de registro, produtora ou comercializadora, o infrator assumirá a responsabilidade e os custos referentes a Art. 69 Sem prejuízo do controle e da fiscalização,
b) precauções para evitar danos a pessoas que os
quaisquer procedimentos definidos pela autoridade fiscalizadora. a cargo do Poder Público, todo estabelecimento
aplicam ou manipulam e a terceiros, aos animais
Art. 60 As empresas produtoras e as comercializadoras de agrotóxicos, seus componentes e afins deverão estrutu- destinado à produção e importação de agrotóxicos,
domésticos, fauna, flora e meio ambiente;
rar-se adequadamente para as operações de recebimento, recolhimento e destinação de embalagens vazias e produ- seus componentes e afins deverá dispor de unidade
c) símbolos de perigo e frases de advertência padro-
tos de que trata este Decreto até 31 de maio de 2002. de controle de qualidade próprio, com a finalidade
nizados, de acordo com a classificação toxicológica
Art. 60-A As embalagens que contenham resíduos de produtos agrotóxicos, seus componentes e afins receberão de verificar a qualidade do processo produtivo, das
do produto;
tratamento adequado, conforme as regras estabelecidas para embalagens vazias e sobras. (Incluído pelo Decreto nº matérias-primas e substâncias empregadas, quan-
d) instruções para o caso de acidente, incluindo sin- do couber, e dos produtos finais.
10.833, de 2021)
tomas de alarme, primeiros socorros, antídotos e § 1º É facultado às empresas produtoras e impor-
recomendações para os médicos; tadoras de agrotóxicos, seus componentes e afins
DA PROPAGANDA COMERCIAL IV - recomendação para que o usuário leia o realizar os controles previstos neste artigo em
rótulo antes de utilizar o produto. institutos ou laboratórios oficiais ou privados, na
A Lei nº 7.802/1989 destaca que a propaganda comercial, em qualquer meio de comunicação, conterá clara
forma prevista na legislação. (Redação dada pelo
advertência sobre os riscos do produto à saúde humana, dos animais e do meio ambiente; estimulará a leitura Faculta-se a inscrição, nos rótulos, de dados não Decreto nº 10.833, de 2021)
atenta aos rótulos ou ao folheto; não conterá nenhuma representação visual de práticas potencialmente estabelecidos como obrigatórios (ou seja, os que não § 2º Os titulares de registro de agrotóxicos, seus
perigosas (manipulação, aplicação sem aparelho protetor, uso próximo a alimentos ou perto de crianças) e obe- estão elencados acima), desde que não dificultem a componentes e afins que contenham impure-
decerá ao disposto no inciso II, do § 2º, do art. 7º da lei. 203 204 visibilidade e a compreensão e não contenham: zas relevantes do ponto de vista toxicológico ou
ambiental deverão guardar os laudos de análise do teor de impurezas, conforme estabelecido na concessão do regis- Em resumo, tem-se que:
tro. (Redação dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
§ 3º Norma complementar editada conjuntamente pelos órgãos de agricultura, de saúde e de meio ambiente disporá
sobre o cumprimento do disposto neste artigo. (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021)
Art. 69-A Os procedimentos para revalidação, retrabalho ou reprocessamento de produtos agrotóxicos, componen- INSPEÇÃO: exames/
vistorias
tes e afins deverão manter as especificações de registro e garantir a qualidade do produto final e a sua segurança
quanto aos aspectos de eficiência agronômica, de saúde humana e de meio ambiente, de modo a atender ao estabele-
cido em normas complementares editadas pelos órgãos de agricultura, de saúde e de meio ambiente. (Incluído pelo
Decreto nº 10.833, de 2021)
§ 1º O titular do registro é o responsável pela garantia da qualidade do produto referida no caput. (Incluído pelo
Decreto nº 10.833, de 2021) Manipulação,
transformação,
§ 2º Os procedimentos estabelecidos no caput somente poderão ser realizados por formuladores, manipuladores e Matérias-primas
Equipamentos e Laboratório e da
elaboração,
fabricantes autorizados no registro. (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021) instalações documentação
conservação,
embalagem e rotulagem
INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO
FISCALIZAÇÃO
Tratam-se de medidas de controle, de vigilância e de segurança, perpetradas pelos órgãos públicos responsá- Sobre produtos
veis, durante inúmeros momentos da cadeia produtiva, passando pela importação/exportação e pela comercia- nos(as)
lização e uso, até chegar na rotulagem e na destinação final dos resíduos e das sobras, como alerta o art. 70 do
Decreto nº4.074/2002.
Segundo o art. 71 do Decreto nº 4.074/2002, compete aos órgãos federais, incluindo o IBAMA, a fiscalização, Estabelecimentos
permanente e rotineira, dos agrotóxicos, seus componentes e afins quando se tratar de estabelecimentos de pro- Propriedades
produtores e Depósitos
rurais
dução, importação e exportação; produção, importação e exportação; coleta de amostras para análise de controle comerciais
ou de fiscalização; resíduos de agrotóxicos e afins em produtos agrícolas e subprodutos e nos tratamentos quaren-
tenários e fitossanitários realizados no trânsito internacional de vegetais. Vejamos a literalidade da lei:
Observação: Havendo irregularidades, o estabelecimento poderá ser interditado e o produto ou alimento
Art. 71 A fiscalização dos agrotóxicos, seus componentes e afins é da competência: poderá ser apreendido e submetido à fiscalização, com a coleta de amostras a partir de metodologia oficial. O
I - dos órgãos federais responsáveis pelos setores da agricultura, saúde e meio ambiente, dentro de suas respectivas resultado da análise será informado ao fiscalizador e ao fiscalizado em, no máximo, 45 dias, contados da data da
áreas de competência, quando se tratar de: coleta da amostra. No prazo de 10 dias, o interessado que não concordar pode requerer perícia de contraprova,
a) estabelecimentos de produção, importação e exportação; arcando com os custos. Se o resultado do laudo da contraprova for divergente do laudo da análise de fiscalização,
b) produção, importação e exportação; será feita nova análise, em terceiro laboratório, oficial e credenciado, cujo resultado será irrecorrível.
c) coleta de amostras para análise de controle ou de fiscalização;
d) resíduos de agrotóxicos e afins em produtos agrícolas e de seus subprodutos; e INFRAÇÕES
e) quando se tratar do uso de agrotóxicos e afins em tratamentos quarentenários e fitossanitários realizados no
trânsito internacional de vegetais e suas partes;
Veja o que afirma o Decreto nº 4.074/2002:
Para melhor entendimento, veja o esquema a seguir:
Art. 82 Constitui infração toda ação ou omissão que importe na inobservância do disposto na Lei nº 7.802, de 1989,
neste Decreto ou na desobediência às determinações de caráter normativo dos órgãos ou das autoridades adminis-
Produção, manipulação, trativas competentes.
Agrotóxicos, seus importação/exportação,
Objeto de inspeção/
componentes e afins, bem transporte, armazenamento,
fiscalização
como comercialização, utilização, As infrações são aquelas dispostas conforme os incisos I, II e III do art. 85 do Decreto:
rotulagem e destinação final
I - pesquisar, experimentar, produzir, prescrever, fracionar, embalar e rotular, armazenar, comercializar, transpor-
tar, fazer propaganda comercial, utilizar, manipular, importar, exportar, aplicar, prestar serviço, dar destinação a
Art. 73 A inspeção e a fiscalização serão exercidas por agentes credenciados pelos órgãos responsáveis, com forma- resíduos e embalagens vazias de agrotóxicos, seus componentes e afins em desacordo com o previsto na Lei no 7.802,
ção profissional que os habilite para o exercício de suas atribuições. de 1989, e legislação pertinente;
Art. 74 Os agentes de inspeção e fiscalização, no desempenho de suas atividades, terão livre acesso aos locais onde II - rotular os agrotóxicos, seus componentes e afins, sem prévia autorização do órgão registrante ou em desacordo
se processem, em qualquer fase, a industrialização, o comércio, a armazenagem e a aplicação dos agrotóxicos, seus com a autorização concedida; e
componentes e afins, podendo, ainda: III - omitir informações ou prestá-las de forma incorreta às autoridades registrantes e fiscalizadoras.
I - coletar amostras necessárias às análises de controle ou fiscalização;
II - executar visitas rotineiras de inspeções e vistorias para apuração de infrações ou eventos que tornem os produ-
A responsabilidade das pessoas jurídicas será administrativa, civil e penal (chamada Tríplice e que pode recair
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

tos passíveis de alteração e lavrar os respectivos termos;


III - verificar o cumprimento das condições de preservação da qualidade ambiental;
ao mesmo tempo) em caso de infração, por decisão de seu representante legal ou contratual, pessoa indivi-
IV - verificar a procedência e as condições dos produtos, quando expostos à venda; dual ou órgão colegiado, no interesse ou em benefício da sua entidade e recairá, conforme o art. 84 do Decreto
V - interditar, parcial ou totalmente, os estabelecimentos ou atividades quando constatado o descumprimento do nº 4.074/2002, sobre:
estabelecido na Lei no 7.802, de 1989, neste Decreto e em normas complementares e apreender lotes ou partidas de
produtos, lavrando os respectivos termos; I - o registrante que omitir informações ou fornecê-las incorretamente;
VI - proceder à imediata inutilização da unidade do produto cuja adulteração ou deterioração seja flagrante, e à II - o produtor, quando produzir agrotóxicos, seus componentes e afins em desacordo com as especificações cons-
apreensão e interdição do restante do lote ou partida para análise de fiscalização; e tantes do registro;
VII - lavrar termos e autos previstos neste Decreto. III - o produtor, o comerciante, o usuário, o profissional responsável e o prestador de serviços que opuser embaraço
à fiscalização dos órgãos competentes ou que não der destinação às embalagens vazias de acordo com a legislação;
IV - o profissional que prescrever a utilização de agrotóxicos e afins em desacordo com as especificações técnicas;
V - o comerciante, quando efetuar a venda sem o respectivo receituário, em desacordo com sua prescrição ou com
as recomendações do fabricante e dos órgãos registrantes e sanitário-ambientais;
VI - o comerciante, o empregador, o profissional responsável ou prestador de serviços que deixar de promover as
medidas necessárias de proteção à saúde ou ao meio ambiente;
VII - o usuário ou o prestador de serviços, quando proceder em desacordo com o receituário ou com as recomenda-
ções do fabricante ou dos órgãos sanitário-ambientais; e
VIII - as entidades públicas ou privadas de ensino, assistência técnica e pesquisa, que promoverem atividades de
experimentação ou pesquisa de agrotóxicos, seus componentes e afins em desacordo com as normas de proteção da
205 206 saúde pública e do meio ambiente.
DAS MEDIDAS CAUTELARES E DAS SANÇÕES IV - classificação ecotoxicológica. (Incluído pelo 2. (CEBRASPE-CESPE — 2021) Julgue o item subsecu- ( ) CERTO  ( ) ERRADO
ADMINISTRATIVAS Decreto nº 10.833, de 2021) tivo, a respeito de metrologia, meio ambiente e segu-
§ 7º A interdição temporária ou definitiva de estabe- rança do trabalho. 8. (CEBRASPE-CESPE — 2019) Sandra é proprietária
São sanções administrativas, segundo o art. 17 da lecimento ocorrerá sempre que constatada irregu- Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) é um docu- de um sítio natural raro e de grande beleza cênica e
Lei nº 7.802/2005: laridade ou quando se verificar, mediante inspeção mento técnico multidisciplinar resumido, que confere pretende utilizá-lo para aferir recursos advindos da
técnica ou fiscalização, condições sanitárias ou transparência ao Estudo de Impacto Ambiental (EIA), visitação pública. No entanto, o governo local emi-
a) advertência; ambientais inadequadas para o funcionamento do para que qualquer interessado tenha acesso à infor- tiu decreto que constituiu um monumento natural na
b) multa de até 1000 (mil) vezes o Maior Valor estabelecimento.
mação e exerça atividades de controle social. área que envolve a propriedade de Sandra.
de Referência (MVR), aplicado em dobro pra § 8º A destruição ou a inutilização de vegetais, par-
te de vegetais e alimentos será determinada pela
A respeito da situação hipotética precedente, julgue o
reincidência; ( ) CERTO  ( ) ERRADO item seguinte.
c) condenação do produto; autoridade sanitária competente quando forem
identificados resíduos acima dos níveis permiti- O imóvel de Sandra deverá ser desapropriado, pois
d) inutilização do produto;
dos ou aplicação de agrotóxicos e afins de uso não 3. (CEBRASPE-CESPE — 2021) Uma empresa pretende os monumentos naturais são constituídos de áreas
e) suspensão de autorização, licença ou registro;
f) cancelamento de autorização, licença ou registro; autorizado, sempre que estes oferecerem risco die- instalar, em determinado município, uma indústria públicas.
g) interdição temporária ou definitiva do tético inaceitável, conforme critérios definidos em que trabalhará com extração de cerâmica e produção
estabelecimento; norma complementar. (Redação dada pelo Decreto de telhas. Para tanto, ela solicitou o licenciamento ( ) CERTO  ( ) ERRADO
h) destruição de vegetais, partes de vegetais e ali- nº 10.833, de 2021) ambiental ao órgão de meio ambiente do estado.
mentos, com resíduos acima do permitido; § 9º A suspensão do registro será aplicada quan- A respeito da situação hipotética apresentada e dos 9. (CEBRASPE-CESPE — 2019) Sandra é proprietária
i) destruição de vegetais, partes de vegetais e ali- do a solicitação de adequação de informações ou aspectos legais a ela relacionados, julgue o item a seguir. de um sítio natural raro e de grande beleza cênica e
mentos, nos quais tenha havido aplicação de agro- documentos não for atendida no prazo de trinta Antes da expedição da licença, o órgão estadual de pretende utilizá-lo para aferir recursos advindos da
tóxicos de uso não autorizado, a critério do órgão dias, salvo justificativa técnica procedente. meio ambiente deverá desenvolver o estudo pré- visitação pública. No entanto, o governo local emi-
competente. Art. 86-A Sem prejuízo das responsabilidades civil vio de impacto ambiental (EIA) e emitir o respectivo tiu decreto que constituiu um monumento natural na
e penal cabíveis, a infração ao disposto neste Decre- relatório de impacto ambiental (RIMA), para evitar, área que envolve a propriedade de Sandra.
Sem prejuízo das medidas cíveis e penais, a infra- to acarretará a aplicação das sanções previstas
mitigar e compensar os impactos ambientais do A respeito da situação hipotética precedente, julgue o
ção de disposições legais acarretará, isolada ou cumu- no art. 17 da Lei nº 7.802, de 1989. (Incluído pelo
empreendimento. item seguinte.
lativamente, independentemente da medida cautelar Decreto nº 10.833, de 2021)
Parágrafo único. Além das sanções previstas no Caso o governo local tivesse instituído uma reserva
de interdição de estabelecimento, a apreensão do ( ) CERTO  ( ) ERRADO biológica, em vez de um monumento natural, Sandra
produto ou alimentos contaminados e a aplicação caput, poderão ser aplicadas medidas cautelares,
tais como: (Incluído pelo Decreto nº 10.833, de 2021) poderia utilizar a propriedade para aferir recursos com
das sanções previstas no art. 17 da Lei nº 7.802/89. 4. (CEBRASPE-CESPE — 2020) Considerando as dis- a visitação pública.
I - suspensão da autorização do estabelecimento
Estabelece o art. 86 do Decreto nº 4.074/2002 quan-
no registro do produto; (Incluído pelo Decreto nº posições da legislação ambiental brasileira, julgue o
do serão aplicadas cada tipo de sanção administrativa:
10.833, de 2021) item que se segue. ( ) CERTO  ( ) ERRADO
II - suspensão da autorização do uso; (Incluído pelo Durante o procedimento de licenciamento ambiental
§ 1º Revogado
Decreto nº 10.833, de 2021) de uma atividade ou empreendimento, é obrigatória 10. (CEBRASPE-CESPE — 2019) Sandra é proprietária
§ 2º A multa será aplicada se caracterizada uma
III - apreensão do produto; e (Incluído pelo Decreto a realização de audiência pública, de acordo com a de um sítio natural raro e de grande beleza cênica e
das seguintes hipóteses: (Redação dada pelo Decre-
nº 10.833, de 2021) regulamentação pertinente. pretende utilizá-lo para aferir recursos advindos da
to nº 10.833, de 2021)
IV - apreensão dos alimentos contaminados. (Incluí- visitação pública. No entanto, o governo local emitiu
I - a inobservância às disposições deste Decreto e à
do pelo Decreto nº 10.833, de 2021) ( ) CERTO  ( ) ERRADO decreto que constituiu um monumento natural na área
legislação aplicável; (Redação dada pelo Decreto nº
10.833, de 2021) que envolve a propriedade de Sandra.
II - após ser notificado, o infrator deixar de sanar, As penalidades cabíveis deverão constar nos autos 5. (CEBRASPE-CESPE — 2019) Com relação a unidades A respeito da situação hipotética precedente, julgue o
no prazo estabelecido pelo órgão competente, as de infração lavrados pelos agentes de inspeção e fisca- de conservação, julgue o item que se segue. item seguinte.
irregularidades praticadas; ou (Redação dada pelo lização. Aberto o processo administrativo, que seguirá, As reservas particulares do patrimônio natural são O regime da propriedade de Sandra somente poderia
Decreto nº 10.833, de 2021) no que couber, a Lei nº 9.784/1999, que regula o proces- unidades de conservação constituídas de áreas pri- ser alterado por lei, não sendo possível um decreto
III - o agente opuser embaraço à fiscalização dos so administrativo no âmbito da Administração Pública vadas e, por essa razão, seus proprietários são dis- criar uma unidade de conservação no imóvel de sua
órgãos competentes. (Incluído pelo Decreto nº Federal, a autoridade competente observará as cir- pensados de elaborar planos de manejo. propriedade.
10.833, de 2021) cunstâncias atenuantes e as agravantes, de acordo com
§ 3º A inutilização será aplicada nos casos de pro- o que dispõe os arts. 14 e 15, da Lei nº 9.605/1998, que
duto sem registro ou naqueles em que ficar cons- ( ) CERTO  ( ) ERRADO ( ) CERTO  ( ) ERRADO
trata sobre as sanções penais e administrativas deriva-
tatada a impossibilidade de lhes ser dada outra
das de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. 11. (CEBRASPE-CESPE — 2018) A respeito do estudo de
destinação ou reaproveitamento. 6. (CEBRASPE-CESPE — 2018) A respeito do estudo de
No que tange à aplicação de multa por Estados e impacto ambiental (EIA), das áreas de preservação per-
§ 4º A suspensão de autorização de uso ou de impacto ambiental (EIA), das áreas de preservação
Municípios, não há que se falar em multa aplicada manente e das unidades de conservação, julgue o item.
registro de produto será aplicada nos casos em permanente e das unidades de conservação, julgue o
pela União, se a punição decorrer do mesmo fato. Já A criação de uma unidade de conservação será pre-
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

que sejam constatadas irregularidades reparáveis. item.


§ 5º § 5º O cancelamento da autorização de uso ou a destruição ou inutilização de agrotóxicos, seus com- cedida de estudos técnicos, exigindo-se a realização
As unidades de conservação, consistentes no espaço
de registro de produto será aplicado na hipótese de ponentes e afins será determinada pelo órgão compe- de consulta pública apenas se a área estiver ocupada
territorial e seus recursos ambientais, são legalmente
ser constatada fraude ou modificação não autoriza- tente e correrá às custas do infrator. por população indígena.
instituídas pelo poder público, sob regime especial de
da pelos órgãos federais de agricultura, de saúde e de administração.
meio ambiente na fórmula e nas condições de fabrica- ( ) CERTO  ( ) ERRADO
ção. (Redação dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021) HORA DE PRATICAR! ( ) CERTO  ( ) ERRADO
§ 6º § 6º O registro de produto poderá ser cancela- 12. (CEBRASPE-CESPE — 2014) Acerca das caracterís-
do quando constatada modificação não autorizada 1. (CEBRASPE-CESPE — 2021) A respeito do uso e ocu- ticas dos grupos e categorias de UCs definidas na
pelos órgãos federais de agricultura, saúde e meio 7. (CEBRASPE-CESPE — 2014) Considerando as nor-
pação e parcelamento do solo, do estudo de impacto regulamentação legal do Sistema Nacional de Unida-
ambiente, de informação que deveria constar em mas que regem o Sistema Nacional do Meio Ambien-
ambiental, da desapropriação e do tombamento, jul- des de Conservação, julgue o item que se segue.
rótulo e bula referente a: (Redação dada pelo Decre- te (SISNAMA) e o Sistema Nacional de Unidades de
gue o item a seguir. A reserva da biosfera é uma categoria de UC do grupo
to nº 10.833, de 2021) Conservação (SNUC), julgue o item subsequente.
O estudo de impacto ambiental deve apontar os de proteção integral que visa à gestão integrada do
I - indicação de uso; (Incluído pelo Decreto nº O SNUC é formado pelo conjunto de unidades de con- território.
impactos ambientais negativos do projeto, sendo res-
10.833, de 2021) servação federais, estaduais e municipais, sem prejuí-
ponsabilidade do autor do projeto, ainda, indicar as
II - frases de advertência; (Incluído pelo Decreto nº zo do apoio de organizações não-governamentais que ( ) CERTO  ( ) ERRADO
10.833, de 2021) medidas mitigadoras que podem ser aplicadas para
poderão desenvolver estudos, pesquisas científicas,
III - classificação toxicológica; ou (Incluído pelo evitá-los.
práticas de educação ambiental, atividades de lazer e
Decreto nº 10.833, de 2021) turismo ecológico.
( ) CERTO  ( ) ERRADO
207 208
13. (CEBRASPE-CESPE — 2019) Acerca de tutela proces-
sual do meio ambiente, de crimes ambientais e de
Tanto a empresa como os demais importadores de
agrotóxicos são obrigados a estruturar e implemen-
ANOTAÇÕES
espaços territoriais especialmente protegidos, julgue tar sistema de logística reversa, mediante retorno das
o item que se segue. embalagens que, após o uso do produto, constitua resí-
As populações tradicionais residentes em unidades duo perigoso, de forma independente do serviço públi-
de conservação deverão ser, obrigatoriamente, realo- co de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos.
cadas pelo poder público e, por conseguinte, indeni-
zadas ou compensadas pelas benfeitorias existentes ( ) CERTO  ( ) ERRADO
no local onde habitavam.
19.
(CEBRASPE-CESPE — 2019) Determinada empre-
( ) CERTO  ( ) ERRADO sa, sem qualquer registro prévio, iniciou operações
de importação de novos produtos agrotóxicos para
14. (CEBRASPE-CESPE — 2013) A respeito da proteção serem utilizados na agricultura brasileira. A partir
de florestas e demais formas de vegetação nativa, dessa situação hipotética, julgue o item que se segue.
bem como do controle de transporte e armazenamen-
A atividade de importação da referida empresa é regu-
to de produtos e subprodutos florestais, julgue o item
lamentada pela Convenção de Roterdã, que trata das
a seguir.
formulações de agrotóxicos perigosos, da gestão de
O Documento de Origem Florestal (DOF), para trans-
porte de produto ou subproduto florestal, é gerado por resíduos sólidos, de materiais radioativos, produtos
sistema eletrônico denominado Sistema-DOF, após farmacêuticos para seres humanos e de uso veteriná-
preenchimento pelo usuário e emissão de duas vias, rio, entre outros.
uma que acompanha o produto e outra que é entregue
ao órgão ambiental. Sua finalidade é a prestação de ( ) CERTO  ( ) ERRADO
contas, por meio da qual se conferirá se o transporte
envolve volume indicado em autorização previamente 20. (CEBRASPE-CESPE — 2016) De acordo com a Lei n.º
concedida para exploração de acordo com o Plano de 11.445/2007 — marco regulatório de saneamento
Manejo Sustentável. básico —, julgue o próximo item.
O citado marco regulatório considera que saneamen-
( ) CERTO  ( ) ERRADO to básico se refere tão somente a abastecimento de
água potável e esgotamento sanitário.
15. (CEBRASPE-CESPE — 2016) Julgue o item subse-
quente, que versam sobre usos e qualidade da água. ( ) CERTO  ( ) ERRADO
A classificação dos cursos de água estabelecida pelo
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) tem
como objetivo compatibilizar a qualidade da água na
9 GABARITO
natureza com seus usos preponderantes.
1 ERRADO
( ) CERTO  ( ) ERRADO
2 CERTO
16. (CEBRASPE-CESPE — 2013) Julgue o item a seguir
3 ERRADO
acerca da Resolução CONAMA n.º 357/2005, que dis-
põe sobre a classificação e as diretrizes ambientais 4 ERRADO
para o enquadramento dos corpos de água superfi-
ciais e dá outras providências. 5 ERRADO
Ensaios ecotoxicológicos e ensaios toxicológicos são
realizados para determinar o efeito deletério de agen- 6 CERTO
tes físicos ou químicos aos organismos aquáticos e à
7 CERTO
saúde humana, respectivamente.
8 ERRADO
( ) CERTO  ( ) ERRADO
9 ERRADO
LEGISLAÇÃO E NORMAS AMBIENTAIS

17. (CEBRASPE-CESPE — 2021) Julgue o item que se


10 ERRADO
segue, com base no Código Florestal em vigor, na Lei
de Agrotóxicos (Lei n.º 7.802/1989 e suas alterações) 11 ERRADO
e na Lei n.º 9.605/1998 e suas alterações, que dispõe
sobre as sanções penais e administrativas derivadas 12 ERRADO
de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
13 ERRADO
Cabe ao Poder Executivo desenvolver ações que esti-
mulem o uso seguro e eficaz dos agrotóxicos, com 14 ERRADO
o objetivo de reduzir os efeitos prejudiciais para os
seres humanos e o meio ambiente. 15 ERRADO

16 CERTO
( ) CERTO  ( ) ERRADO
17 CERTO
18.
(CEBRASPE-CESPE — 2019) Determinada empre-
sa, sem qualquer registro prévio, iniciou operações 18 CERTO
de importação de novos produtos agrotóxicos para
19 ERRADO
serem utilizados na agricultura brasileira. A partir
dessa situação hipotética, julgue o item que se segue. 20 ERRADO
209 210

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