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universidade católica de

pernambuco
Lucas Cabral Santos Ferreira
Matheus Breda
Thiago Ramos

trabalho tga

pernambuco
04/2016
Lucas Cabral Santos Ferreira
Matheus Breda
Thiago Ramos
TRABALHO SOBRE: CRIATIVIDADE
E INOVACOES NAS EMPRESAS

trabalho apresentado
em cumprimento das exigências da
disciplina administração geral 1,do curso
de administração de empresas.

professor: Davi Gomes de Andrade


pernambuco
04/2016

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO…………………….4
DESENVOLVIMENTO DO TEMA..5
CONSIDERAÇÕES FINAIS………8
REFERÊNCIAS ……………………9
INTRODUÇÃO

A Criatividade e a Inovação traduzem-se na exploração bem-sucedida de novas idéias,


essenciais para sustentar a competitividade e a geração de riquezas. Um país, uma
empresa ou qualquer outra organização que almeje manter-se à frente de seus
competidores, precisará de sistemas inovadores e criativos. O ambiente competitivo atual
tem sido regido pela transformação tecnológica, globalização, competição acirrada e
extrema ênfase na relação custo-benefício, qualidade e satisfação do cliente, exigindo um
foco muito maior na criatividade e na inovação como competência estratégica das
organizações. Competência estratégica essa que se não for rapidamente priorizada e
incrementada, a organização tenderá a ficar obsoleta tal é a rapidez das mudanças e da
implementação de novos serviços e produtos.

No passado, o que imperava era o valor da padronização dos processos de trabalho,


mas agora o essencial são as pessoas, como assimiladoras e criadoras do conhecimento
que as organizações precisam para serem competitivas. Estamos no terceiro milênio! Os
concorrentes estão em qualquer lugar não mais reduzidos a aspectos geográficos, não há
fronteiras e, dessa forma inicia-se um processo de revitalização dos seres humanos e de
sua capacidade criativa, conhecedora e de aprendizagem constante diferenciando-o
através dos seus talentos. Se a pessoa quer ser criativa, deve fazer coisas diferentes
todos os dias! Mudar o seu ambiente de trabalho, mudar alguma coisa no seu lar, ver
novos filmes, ir a novos lugares, falar com novas pessoas, ler livros variados. Na medida
em que a mente fica exposta a novidades, há estímulo, a observação fica mais aguçada e
é mais fácil fazer novas conexões entre as idéias.

Desenvolvimento
Como podemos ver as empresas hoje estão sempre querendo inovar e criar novas técni-
cas de trabalho,produção, entre outras por vários motivos. O principal desses motivos e a
necessidade que as empresas tem hoje de estar sempre se diferenciado em meio de ten-
tos concorrentes. Mas como incentivar e expandir essa competência pelo maior número
possível de pessoas na empresa? A primeira etapa é concernente ao formato de gestão
da própria organização. Se ela não permitir o afloramento destas características nos seus
colaboradores, a criatividade ficará latente ou apenas restrita aos projetos pessoais de
cada um, mas não terá lugar na sua vida profissional.

Criatividade e inovação são importantes? Qualquer organização dirá que sim! Afinal num
mundo mutante, a estagnação é a entropia! Mas há coerência entre o discurso e a ação?
Aí é uma outra conversa... E esta incoerência pode manifestar-se de várias formas: o líder
que não ouve aquela idéia do seu colaborador, porque sempre no momento está muito
ocupado, ou até permite que o colaborador exponha, mas continua seus afazeres olhando
os seus e-mails ou fazendo outras atividades no computador, sem dar a menor atenção
ao que o outro fala. O paradoxo pode se manifestar, também, através daquela reunião
(que na verdade é uma exposição unilateral da liderança) e que não se dá lugar a
questionamentos, perguntas ou abertura a sugestões dos colaboradores, ou seja, são
aspectos não ditos, mas captáveis de que não se valoriza a participação, a liberdade de
expressão e a contribuição das idéias das pessoas na empresa. Outros aspectos que
inibem o desenvolvimento da criatividade são, por exemplo, a falta de reconhecimento ao
colaborador ou à equipe que fez um excelente trabalho, um clima de muita pressão e
estresse para a obtenção de resultados a curto prazo, a falta de flexibilidade das
lideranças, o conflito entre equipes de trabalho, a falta de estímulo a trabalhos de equipes
inter-funcionais, poucos treinamentos ou estes são deficientes, a ausência de aprovação
de recursos para a implantação de novas idéias. Ou seja, uma empresa que sabe da
importância de se oferecer produtos e serviços inovadores, porém que não propicia um
clima organizacional que facilite a criatividade e a inovação.

O autodesenvolvimento com conhecimento não apenas na área de atuação, mas em


outros temas, amplia os horizontes e ajuda, também, nas conexões de idéias variadas.
Cabe ressaltar também a habilidade de se trabalhar em equipe, já que muitas vezes as
idéias pegam “carona” umas com as outras e a sinergia do trabalho de um grupo coeso e
diversificado em suas capacidades é muito maior do que a soma do intelecto dos
indivíduos que o compõe. Porém, algumas pessoas conseguem implementar suas idéias
e outras não. Por que não? Porque têm receio de se expor, medo do grupo social, de
parecerem ridículas e acabam acomodando-se. Para implantar uma idéia criativa é
preciso acima de tudo, de muita determinação.

A criatividade por si só não basta. É preciso implementá-la. Transformá-la em uma


inovação concreta através de novos produtos, serviços, formas de gestão etc., senão ela
não passa de uma elucubração mental e não se transforma em ação.

Sabemos que o êxito de uma empresa depende da força de sua cultura e da clareza de
seus objetivos, os quais quando empregados de forma combinada, convertem-se em
forças poderosas de renovação em todos os níveis da empresa, e não simplesmente de
uns pouco. Isso concorre para maximizar os lucros e aumentar a produtividade; assegura
a sua sustentabilidade, a sua competitividade e a satisfação de todos que integram a
organização; estabelece “consciência inovadora”, cuja principal tática é identificar as
necessidades e os problemas do mercado (principalmente em tempos de crise) e
transformá-los em produtos/serviços, que efetivamente representem soluções para o
consumidor, principalmente os consumidores mais exigentes. Como podemos identificar
quando uma empresa não é criativa e nem inovadora? Quando houver comportamento ou
clima organizacional disfuncional que atue “contra o despertar da criatividade humana”.
Essas organizações tem estilo gerencial contraproducente, conservador, temeroso e
burocratizado, e são despidas de quaisquer regras, programas ou estruturas de
Criatividade. As empresa Criativas e Inovadoras, ao contrário, são aquelas que
reconhecem que sua pujança depende da Criatividade, da performance e da excelência
dos homens que a compõem. Nesse sentido, introduzem programas e estruturas de
Criatividade, sensibilização, empowerment, benchmarking, brainstorming, downsizing, en-
domarketing, housekeeping, mentoring, reengenharia, workshop, equipes autogeridas,
etc, com o fito de guindar a Inovação, à condição de protagonista do crescimento;
assumem naturalmente “altos” e “baixos” (vicissitudes) decorrentes dos processos de
Inovação; procuram eliminar atitudes gerenciais contraproducentes que bloqueiam a
criatividade humana.

 A inovação é desafio, sempre foi e sempre será, porque é um passo para o


desconhecido, é uma aceitação do ambíguo, algo que somente pessoas corajosas fazem.
Ser criativo é escolher não ser medroso, e é isso que fazemos nas empresas.
Incentivamos a coragem a romper modelos mentais pessoais e da organização, pois
consideramos que eles são naturalmente modelos em evolução. Podemos perceber que
os modelos mentais tornam-se limitados por conhecimento técnico, experiências prévias,
similares e pela forma como o ser humano percebe e processa as informações,
favorecendo ou não a criação. A inovação é um processo que usamos para focar nossa
criatividade e o pensamento criativo. É fruto de um processo de educação que vai desde
os ensinamentos no lar, nas escolas e no ambiente de trabalho que nos tornam
prisioneiros ou livre. O ambiente de trabalho é muito importante. Incentivo à criação
individuais e coletivas, processos abertos de comunicação , cuidados com a qualidade de
vida do cliente interno e externo, como também as políticas de recursos humanos
adotada, são fatores importantes, sendo assim a cultura corporativa que encoraja o
pensamento criativo, deve ser ativamente sustentada, isso supõe correr risco.

  Se quiser ter grande idéia, tenha muitas idéias, propicie insigths através de observações,
sentimentos, pensamentos para chegar aos resultados esperados, mas lembre-se que
num determinado momento temos que utilizar o pensamento lógico. Hoje a inovação está
mais centrada à gestão de negócio, onde há constantemente melhorias no que já existe, e
por vezes percebemos baixa originalidade, porém o pensamento criativo servirá como
base tanto para um processo de inovação quanto originalidade. Muitas vezes é preciso
criar várias respostas para cada pergunta. Faça um grande Braisntorming, é da
quantidade que sai a qualidade, e lembre-se não é preciso uma grande idéia e sim uma
idéia de grande resultado. Nunca foi tão fácil criar como hoje. As necessidades,
informações são inúmeras e o mercado consumidor é vasto.

A mais importante das políticas de uma empresa que quer inovar é investir e apostar em
seu pessoal. Hoje, o ponto crucial não é criar, simplesmente, uma cultura de
conhecimento, mas uma cultura de aprendizado que vai gerar conhecimento. Não se trata
apenas de a empresa desenvolver sua principal riqueza (a inteligência). No mundo do
trabalho de hoje o aprendizado é uma das “moedas de remuneração dos bons
profissionais”. A essência do novo contrato nas empresas – além do pagamento de
salário – é uma troca: iniciativa por oportunidades. A empresa oferece a oportunidade e
os meios educacionais para o funcionário obter o sucesso pessoal; em contrapartida, o
funcionário promete iniciativa na criação de valor para os clientes e fornecedores
potenciais e, consequentemente, lucros à empresa. Atualmente há empresas que
buscam, junto aos concorrentes, novas idéias e práticas que funcionem,
independentemente de suas origens, de modo que possam repeti-las e adaptá-las às
suas próprias culturas, tendo em vista o mercado global, cada vez mais concorrido, e a
crescente necessidade de destaque neste mesmo mercado. Todavia, essa é uma postura
que não se revela suficientemente adequada para viabilizar o aumento da competitividade
e/ou garantir a sobrevivência da empresa. É importante e necessário desenvolver “bol-
sões” de criatividade na cultura organizacional, de modo a evitar a "letargia”, antecipar-se
às tendências e perseverar na elevação/nivelamento da competitividade da empresa, aos
padrões organizacionais de classe mundial.

Considerações Finais
Nesse trabalho podemos concluir o quanto e essencial para todas empresas e negócios
esta sempre inovando e criando, para fazer com que sua empresa se destaque perante

as outras, podendo chamar a atenção do publico alvo mais rápido e mais abrangente.
Por fim, é preciso esclarecer o “receituário” de que “em uma empresa criativa, a
Criatividade está tão entranhada na maneira de ser e agir, que se torna a maneira padrão
de conduzir os negócios”. Uma empresa só é verdadeiramente criativa quando sua
criatividade se torna a maneira diária de fazer as coisas. Um meio viável de se conseguir
isso passa por um processo de “destruição criativa”, que vem a ser um grande e
importante impulso que aciona e mantém em marcha o motor capitalista. É exatamente
esse processo que nos conduz à criação de novos fatos, que troca o obsoleto pelo
recente, e esse por outro mais inovador. É, no fundo, pelo que se observa, o fomento do
novo que parece dar sangue, vida ao processo de “destruição criativa” (é o que vem
acontecendo, por exemplo, com a indústria de fabricação de celulares, com aparelhos
cada vez mais sofisticados). Igualmente, a administração eficiente e eficaz da motivação
humana deve ser um compromisso irremissível a ser perseguido pelas empresas, como
forma de abrir espaço para a Criatividade e a Inovação, e melhorar a qualidade de vida e
a autoestima das pessoas. Nessa ambiência as pessoas irão se sentir mais
compromissadas com a empresa, que as incentivam no sentido de dar sua contribuição
pessoal para o sucesso de todos. Assim, as pessoas estarão mais motivadas, sentindo-se
mais necessárias e mais partes integrantes da organização, passando a desenvolver
maior lealdade e preocupação com a organização e com seus clientes e fornecedores,
seus produtos/serviços; os problemas da empresa passam a ser seus problemas
pessoais, os objetivos da empresa transformam-se em seus objetivos pessoais; tornam-
se íntimos contribuintes da maior produtividade e da qualidade à empresa. A motivação é
aqui encarada como um meio de trabalho, um estilo de liderança e de vida, uma filosofia
permanente de abalizar o pensamento estratégico na Gestão de Pessoas, pois o
elemento humano é um agente de transformação necessário à sobrevivência das
empresas. São as pessoas que fazem a diferença e saber como gerenciar pessoas é um
grande desafio; muito mais que isso é saber como gerenciar a motivação das pessoas.
Referências

administradores.com.br - Alessandri Campos Vilanova e Silva

portaldaeducaçao.com.br - Fátima Holanda, Mestre em Psicologia Social e da


Personalidade

mariainesfelippe.com.br - Maria Ines Felippe

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