Você está na página 1de 35

1

SUMÁRIO

Sobre o autor................................................................................................................................. 3
Surgimento das plantas ................................................................................................................. 4
Energias ......................................................................................................................................... 6
Banhos de ervas ............................................................................................................................ 8
Classificação vegetal...................................................................................................................... 9
Ervas ............................................................................................................................................ 11
Algumas aplicações científicas... ................................................................................................. 32
Algumas aplicações ritualísticas... ............................................................................................... 34
Referências .................................................................................................................................. 35

2
Sobre o autor

Olá, amigos buscadores, aqui é o Diego Castilho! Sejam bem-vindos ao


nosso primeiro E-book!

Formado em Biologia, atuou como aluno de pesquisa durante 4 anos em


duas instituições no estado do Rio de Janeiro estudando e conhecendo o
universo vegetal. Em uma se dedicou aos aspectos químicos das plantas,
realizando extrações de substâncias, isolamentos e testes em laboratório, em
outra pesquisava o reconhecimento de espécies vegetais através de técnicas
de morfologia (estudo das formas) inclusas na área da taxonomia, a qual
permite compreensão das espécies através das informações obtidas das
diversas partes dos indivíduos (caule, tipos de folha, de nervura, posição das
folhas etc.).

Umbandista há 12 anos, buscou na sua formação acadêmica suprir


lacuna sobre informações acerca do mundo vegetal ocorrente dentro da
religião, esclarecendo e tornando acessível dados científicos aos adeptos e
simpatizantes.

Acredita na elevada capacidade dos organismos do Reino vegetal, e o


quão benéficos são para com a humanidade, portanto unifica os
conhecimentos da esfera científica ao processo ritualístico para um bom
entendimento acerca das potencialidades físicas e extrafísicas destes incríveis
seres vivos!

3
Surgimento das plantas

Já se perguntou de onde e como surgiram as plantas?

Se puxar na memória lembrará das aulas da Titia Mafalda lá do ginásio, rs.

Bom, a vida neste planeta iniciou há 3,5 bilhões de anos, e o surgimento


dos primeiros seres fotossintetizantes (que absorvem energias oriundas do sol
e transformam em açúcar) ocorreu há cerca de 3,4 bilhões anos, algo entorno
de 100 milhões de anos após o primeiro indício de vida na terra!

Todo fluxo de vida como conhecemos hoje se dá devido à transformação


energética que estes seres realizam dentro de ecossistemas (conjunto de seres
vivos e situações climáticas interagindo em um ambiente físico) captando a
energia luminosa originária do sol e elaborando moléculas complexas que são
a base da cadeia alimentar de todo ser vivo!

A área da Biologia que se ocupa em estudar e compreender as plantas


de uma forma geral, quer seja alimentícia, medicamentosa, entre outras é a
Botânica, do grego botáne que significa “planta” que deriva por sua vez do
verbo boskein, “alimentar”.

A partir deste momento a vida como um todo foi condicionada no


planeta, devido o melhoramento das taxas de gases e purificação da antiga
atmosfera, as plantas construíram o que vemos hoje, cabe a nós zelar e
proteger isso!

Medicinalmente as plantas são empregadas pela humanidade desde


tempos imemoriais, os antigos egípcios já exploravam suas faculdades
curativas, bem como suas capacidades nutritivas e até para balsamizar seus
mortos!

O ramo da botânica que se ocupa em compreender o emprego das


plantas por comunidades humanas chama-se etnobotânica.

4
Muito do que é visto dentro dos estudos científicos, no que tange os
aspectos químicos, ou seja, das substâncias que os vegetais produzem, foram
adquiridos de grupos de pessoas, como índios, ribeirinhos, bem como todo
saber de uma comunidade que se vale de suas potencialidades para um bem
comum. No qual, ao explorar quais ervas e quais utilidades elas possuíam,
tornava-se viável uma investigação sistemática com métodos científicos
robustos, que no momento das análises dos resultados era possível comprovar
e confirmar de fato aquela bioatividade, devido a presença de substâncias que
faziam extremo bem, curando doenças ou disfunções.

Atrelada à etnobotânica, existe a etnofarmacologia, estudo que


esclarece o benefício destas moléculas (substâncias) no corpo, atuando como
fármacos (remédios). Esta área de pesquisa proporciona testes laboratoriais
com os extratos vegetais para confirmar ou não a ação medicinal de uma
determinada planta.

Ei, você, caro amigo buscador! Os aspectos científicos são importantes


para uma compreensão razoável de tudo que nos rodeia!

Continue sua leitura que perceberá um mundo de informações e riquezas


ocultas no universo vegetal!

Acerca das utilidades das plantas no âmbito medicinal (principalmente) e


até ritualístico foi propagado, catalogado e registrado por jesuítas, que tinham
como missão a proteção dos antigos povos indígenas e africanos recém-
trazidos ao Brasil, visando proteger suas respectivas culturas, conhecimentos e
práticas.

Tudo bem... Mas como entender os aspectos energéticos que plantas


possuem? Como saber se de fato isso ocorre? Vamos lá!

5
Energias

Energia é a capacidade que algo possui de gerar um trabalho, ou seja,


realizar uma força em algum sistema. Ela não se perde apenas se transforma!
Podemos ver suas variações em nosso dia a dia, exemplo disto, ao ligar o
ventilador na tomada, tem-se, a princípio, energia elétrica, que se converterá
em energia térmica (aquecimento do motor) e energia cinética (movimento da
hélice). Da para notar a extensão disso? Incrível, não? Muito bem, citando a
fórmula de Einstein (E=m.c2), no qual E (energia) é uma relação de massa (m)
vezes a aceleração da luz (c) ao quadrado, aonde queremos chegar com isso?
Que energia dependerá da aceleração das partículas, logo, é possível arriscar
dizer que, matéria na verdade não existe, tudo está em diferentes estágios de
vibração dos átomos que compõem a vida como vemos! Portanto, não
conseguimos enxergar as diversas manifestações da energia, apenas aquelas
que vibram em conformidade com nossa realidade tridimensional!

Para facilitar, todos os seres possuem um corpo, certo? Logo, este corpo
é energia, mas somos envoltos de mais corpos, corpos mais sutis, mais
delicados, que não são facilmente vistos pelos nossos olhos!

Embasado nisso, pode-se dizer que os seres humanos possuem um


campo biomagnético, também conhecido como aura, que nada mais é que
energia vibrando de maneira tão intensa que não é facilmente perceptível pelos
sentidos físicos. O mesmo ocorre com as plantas! Elas também têm seu campo
de energia, claro que com suas particularidades, pois diferente dos humanos
os vegetais estão ligados diretamente às forças oriundas da terra, no qual
existe uma grande descarga e recarga de energias, por isso são tidas como
agentes reorganizadores, tanto físicos quanto extrafísicos. É desta forma que
as virtudes dos vegetais são atribuídas ou incorporadas ao nosso campo
eletromagnético, trazendo os incontáveis benefícios vistos na prática.

As plantas são sensíveis às energias, faça você mesmo o teste,


converse com elas, regue-as com carinho, dispense palavras de amor, vibre

6
coisas boas perto delas, e verá que ficarão vistosas, saudáveis e
fisiologicamente muito fortes!

Todo ser vivo é composto por células, células são compostas por
moléculas, moléculas são compostas por átomos! Para um átomo se ligar a
outro e formar uma molécula é necessário que haja energia nesta interação!
Veja o exemplo da água, que possui fórmula molecular H 2O, ou seja, dois
átomos de hidrogênio ligados a um átomo de oxigênio, essa interação
eletromagnética emprega cerca de 470 kJ/mol (quilojoule por mol)! Esplendido,
não acha? Logo, tudo é e depende de energia, até as interações mais básicas
e pequenas como a ligação entre dois átomos! Guardem estas informações,
pois são a base para um entendimento sustentável sobre como as energias
interagem para compreender os processos mais sutis, claro, muito do que
envolve os aspectos místicos e ritualísticos não foram esclarecidos, mas ao
reinventar a forma de ver os dados que existem, tudo fica mais bonito e
razoavelmente claro! Faz necessário começar por algum lugar, que seja por
algo palpável, como átomos e moléculas, que nem sequer enxergamos, tal é
nossa limitação biológica e tecnológica, todavia avançaremos, e já estamos!

7
Banhos de ervas

Sobre os banhos existe muito a se discutir, o próprio ato de banhar-se é


um ritual diário, que para os brasileiros é algo explorado várias vezes ao dia
por herança dos povos indígenas. Todavia, existem registros de que banhos
ocorriam entre os babilônios, egípcios, romanos, gregos, persas e com a
utilização de sais, ervas aromáticas, óleos e pétalas. No cunho ritualístico, os
banhos de ervas eram muito realizados pelos índios, que em suas práticas
recorriam aos poderes da natureza, bem como pelos povos africanos cujos
cultos eram também voltados para as forças naturais.

Existem duas formas de preparos de banhos com ervas, a maceração


ou quinagem e a infusão. Por definição maceração é o ato de extrair
substâncias de um determinado corpo, um processo muito utilizado na
fitoquímica (ciência que utiliza plantas para estudar sua composição química),
o que não deixa de ser válido para o preparo de banhos de rituais, pois serão
“extraídas” as energias contidas nos vegetais para a água, que conterá seu
quantum energético. Ainda sobre o mesmo processo, o outro termo conhecido
é quinagem, que é a alteração da forma da matéria prima, que no caso são as
folhas, que ao triturar com as mãos deixa de ter sua forma original. A
maceração / quinagem é empregada quando as ervas são frescas, pois o
processo de extração será facilitado pelo movimento das mãos quinando as
ervas, portanto a temperatura da água será ambiente. A infusão define-se por
verter água fervente em alguma substância com intuito de extrair princípios
medicamentosos, mas no caso do banho, energia. Na infusão, as ervas são
secas, como folhas, caules e raízes, toda a cinética (ação, dinâmica) virá das
moléculas da água que por aquecimento gerará movimentação e extrairá seu
potencial energético.

É uma prática muito comum após o preparo do banho por maceração /


quinagem, deixar o recipiente contendo a solução (ervas e água) no sol. É algo
muito aconselhável, pois as forças, oriundas dele, potencializam a ação
energética das ervas!

8
Classificação vegetal

Dentro do Reino vegetal, as plantas são classificadas como árvores,


arvoretas, arbustos, subarbustos, herbáceas (ervas) e lianas (cipós) devido seu
tamanho e hábitos e ritualisticamente são tidas como quentes, mornas e frias.

Ervas quentes possuem uma atividade muito poderosa no campo


biomagnético, são plantas que geralmente atuam como ácidos astrais com
vibrações elevadíssimas, desfazem formas-pensamentos da aura, eliminam
larvas astrais, conferem um verdadeiro choque de energias. As mornas atuam
em uma frequência abaixo das quentes, porém são igualmente poderosas no
que tange eliminação de processos de energias paradas e inicio de estagnação
de forças deletérias, são ótimas para reequilibrar e potencializar o campo
áurico. As frias têm uma faixa muito branda de atividade vibracional,
geralmente são usadas para trazer aquela vibração a corpos já reequilibrados
pelas forças de ervas quentes e mornas.

Na realização de banhos com ervas quentes, mornas e frias, cada uma


atuará numa faixa vibracional, na qual a quente removerá processos mais
profundos existentes na aura, as mornas reestabelecerão as energias, como
curativos nos “buracos” do campo eletromagnético, e as frias irão produzir,
numa aura já limpa suas qualidades vibracionais. Exemplo, num caso de
energias muito densas, a arruda (quente) irá atuar “derretendo” estas energias,
removendo larvas e processos estagnados, o alecrim (morna) irá promover
clareza mental e reequilíbrio das emoções, uma vez que a arruda removeu
toda a sujeira astral, o alecrim poderá atuar de forma mais livre, e atrelando a
rosa branca (fria) neste banho ela irá gerar um manto de energias de paz e
harmonia (qualidade vibracional) sobre o campo magnético, contribuindo para a
elevação das energias devido à associação das forças oriundas das ervas em
questão.

Não há problema algum misturar ervas diferentes em um mesmo banho,


o ideal é ter a quantidade chave para uma determinada finalidade, mesmo que
se utilizem quatro, cinco ou sete ervas diferentes, cada uma atuará em uma
faixa vibracional diferente, uma escala, não havendo anulação ou

9
potencialização uma sobre a outra. Mas a combinação surtirá efeito no campo
magnético da pessoa que toma o banho, por exemplo, se uma erva limpa
profundamente, a outra terá um bom terreno para atuar na aura, pois seu
caminho será “limpo”. É fácil ver esta situação ao observar a luz, você pode se
perguntar, como assim a luz? Newton teve a brilhante ideia de pegar um
prisma de cristal e direcionar na frente de um feixe de luz, o que acarretou um
fenômeno chamado difração, que permitiu entender que a luz branca é o
resultado de variadas cores contidas nela, não há mistura, cada uma tem uma
faixa de vibração, um comprimento de onda e energias complemente diferentes
umas das outras.

10
Ervas

Arruda

Nome científico: Ruta graveolens

Gênero: Ruta sp.

Família – Rutaceae

Subarbusto originário do Mediterrâneo e Sul da Europa, no seu binômio


latinizado (nome científico) reúne a etimologia Ruta = ao ar livre, graveolens =
cheiro pesado.

Também conhecida como erva de bruxa ou ruda, é um arbusto perene,


com folhas carnudas, verde azulada, compostas, ou seja, aquilo que parece a
folha na verdade é um folíolo (subdivisão da folha). As flores são pequenas de
cor amarelo-esverdeada, possui um aroma fortíssimo, que para alguns se torna
desagradável.

Para um bom cultivo de arruda é ideal um solo pedregoso, bem drenado


e seco, com regas regulares, porém controlando o volume de água, pois ela
não resiste a ambientes úmidos. É uma planta que precisa de um solo rico em
matéria orgânica e o micronutriente mais importante para seu bom
funcionamento fisiológico é o nitrogênio. Precisa de exposição direta ao sol
para se estabelecer de forma plena. Talvez muitos não consigam um cultivo
bom de início quando se trata de arruda, devido ao fato de ser uma erva
dificílima de aclimatar, todavia apenas no começo, depois de estabelecida em
seu novo local tornar-se-á um arbusto vistoso e bem vivo.
11
Quimicamente a arruda possui uma alta riqueza em substâncias
fenólicas ou antioxidantes, como é o caso dos flavonoides. Em procedimentos
laboratoriais foi visto que o flavonoide com maior concentração no metabolismo
da arruda é a rutina, que tem diversas bioatividades, como vasodilatadora, anti-
inflamatória e antitumoral. Além de outros componentes como metilnoilcetonas
que são extremamente perigosas gerando contrações uterinas podendo levar
ao aborto. A arruda é considerada uma planta altamente tóxica, seu uso
medicinal não deve incluir chás, pois por mais que seja feito com a
concentração correta, as substâncias são perigosas, portanto, não consumir
em hipótese alguma!

Orixás: Exú, Ogum e Oxossi.

Planeta: Marte – Elemento: Fogo

Classificação fitoquântica: Erva quente.

A arruda tem função revitalizadora do campo energético, atua


diretamente nas formas-pensamento obsessivas criadas, além de promover
uma enorme agitação energética liberando o campo áurico de diversas
energias densas. Atua como um “ácido astral”, remove larvas astrais, energias
profundamente enraizadas no campo biomagnético, além de liberar
completamente a aura de energias deletérias enviadas por outras consciências.
A arruda é um poderoso agente de limpeza!

12
Guiné

Nome científico: Petiveria alliaceae

Gênero: Petiveria sp.

Família: Phytolaccaceae

Trata-se de um arbusto perene, que pode atingir até 1,5 m, com haste
rígida e reta, ramificada com ramos alongados. As folhas possuem um
pequeno pecíolo (peça que prende a folha no galho), agudas no ápice e
estreitas na base, livres e lisas, com inflorescência terminal. É nativa do
continente sul-americano, muito comum ser encontrada na floresta amazônica
e mata atlântica, pois tem como hábito ambientes sombrios e úmidos, logo se
deseja ter um bom cultivo de guiné, faz necessário um solo rico em matéria
orgânica, com abrigo de sol forte e com bastante regas! Em sua etimologia,
Pertiveria foi uma homenagem ao pesquisador britânico que se chamava
Petiver, e alliacea do latim “forte cheiro de alho”.

Nos aspectos químicos a guiné tem sido muitíssimo estudada acerca de


suas atividades de melhoria da memória, a curto e longo prazo, tudo isso
devido a ação de uma molécula chamada trissulfeto de dibenzila, que com
testes farmacológicos demonstrou atuar em células reguladoras de sinais de
sinapses, este polissulfeto citado também atua como um poderoso antifúngico!
A guiné também possui uma poderosa atividade anestésica, sendo muito

13
empregada em cataplasmas (folhas trituradas com pequenas quantidades de
água) ou até mesmo o chá bem concentrado aplicado no local da dor ou
preparo de escalda pés. No entanto, não se aconselha ingestão do chá de
guiné, devido sua toxicidade, é claro, que fazendo numa concentração ideal,
torna-se seguro, porém as substâncias presentes tenderão a gerar males
fisiológicos se mal ingeridas.

Orixás: Oxossi, Obaluaê, Ogum.

Planeta: Saturno / Elementos: Terra e ar.

Classificação fitoquântica: Erva quente.

Dentro das forças ancestrais atribuídas à guiné, Oxossi é em grande


maioria atrelada a esta vibratória, todavia em alguns locais também associam
as demais forças supracitadas (Obaluaê e Ogum). Muito comum no rito de
caboclos o uso de guiné, pois é uma erva que representa com maestria o
interior da Floresta Amazônica, o berço do povo indígena, o cerne da
pajelança, sendo, por este motivo, muito empregada pela linha de caboclos na
umbanda!

Em seus aspectos fitoquânticos a guiné é transmutadora, pois na colisão


das energias (banho X aura) todo aspecto negativo existente no campo
eletromagnético é convertido em energias de cunho positivo. A guiné também
realiza liberação de laços energéticos com consciências que estão em
processos obsessivos, drenando energia vital de seu alvo, e repara e restaura
a aura. No entanto, cabe a cada um a completa libertação de tais processos.

14
Eucalipto

Nome científico: Eucalyptus globulus

Gênero: Eucalyptus sp.

Família: Myrtaceae

Etimologicamente o epíteto específico globulus vem do latim pequeno


globo, fazendo referência à estrutura presente na própria planta. Exemplar
encontrado pela primeira vez na Austrália no século XX e levada para Portugal
no mesmo período. Trata-se de uma espécie arbórea que pode atingir até 90 m
de altura, com caule ereto, com madeira de coloração esbranquiçada,
ramificação ocorre na região terminal do indivíduo. As folhas são alternas no
ramo, com aparência falciforme, ou seja, forma de foice, sua floração ocorre na
primavera e possui coloração branco-cremosa.

No uso medicinal é empregada contra febre, gripe, asma e bronquite,


além de ter grande capacidade esterilizante. Existem estudos que comprovam
a eficácia das folhas contra o vírus influenza A e bactérias. A substância em
maior concentração no eucalipto é o eucaliptol, que demonstra bioatividade
contra bactérias que podem levar ao câncer. É segura a ingestão de chá, na
proporção de 2g para 200 mL, é muito comum inalação da infusão de eucalipto
para doenças respiratórias.

15
Orixás: Oxossi.

Planeta: Lua / Elemento: Ar.

Classificação fitoquântica: Erva quente.

Em seu aspecto fitoquântico o eucalipto possui uma força


magnetizadora, atrai para si todas as energias estagnadas que estão no campo
biomagnético, esterilizando-as, o que leva a limpeza total do quadro energético
deficitário, além de revascularizar as energias originais, levando ao
desbloqueio de chackras e meridianos, reestabelecendo seu fluxo.

16
Alecrim

Nome científico: Rosmarinus officinalis

Gênero: Rosmarinus sp.

Família: Lamiaceae

Rosmarinus do latim “orvalho do mar”, officinalis é um epíteto específico


que designa algo que tenha utilidade, seja na culinária ou medicinal. O alecrim
é uma planta de fácil cultivo, precisa basicamente de um solo calcário pobre
em matéria orgânica, exposição plena de sol, um solo pedregoso também
facilita sua aclimatação e estabelecimento. É uma erva originária do
mediterrâneo, muito fácil de identificar, folhas coriáceas, opostas no ramo. É
uma espécie subarbustiva que pode atingir até 1,5 m de altura com caule
lenhoso.

Nos domínios fitoquímicos, o alecrim é um poderoso medicamento para


males circulatórios, pois atua como vasodilatador, além de possuir diversas
atividades no sistema nervoso central, também fortalece o sistema imunológico
Existem diversas pesquisas que demonstram suas potencialidades para
memória, esclarecendo que tal ação é atribuída à molécula 1,8 cineol que está
presente no aroma emanado da planta, também presente em óleos essenciais.

17
Outra substância presente em grande concentração é o ácido rosmarínico, um
poderoso composto fenólico com grande atividade antioxidante, todo chá de
alecrim contém, diluído em água, essa molécula. O simples aroma potencializa
os processos de memória, pois os voláteis presentes atuam na inibição de
enzimas que degradam neurotransmissores (moléculas que potencializam os
movimentos eletroquímicos dos neurônios), a butirilcolinesterase e a
acetilcolinesterase.

Orixás: Oxalá

Planeta: Sol / Elemento: Fogo

Classificação fitoquântica: Erva morna

O alecrim é um agente purificador, tanto de ambientes como do campo


biomagnético, atua profundamente nas emoções humanas, renovando
sentimentos que se plasmam na aura de forma negativa estagnando o fluxo
natural energético. Também é muito conhecido por sua capacidade atrativa, o
simples aroma do alecrim faz a alma sorrir e trazer para si a abundância
existente no universo, logo também é considerada uma erva da prosperidade.

Analisando os aspectos energéticos de um ser humano, existe uma


cascata de eventos que geram o retardo ou a paralisação do bom fluxo, essa
cascata são pensamentos que geram emoções e sentimentos, os quais
acabam acarretando num ciclo de idas e vindas das mesmas ideias, essa é a
fórmula da ansiedade. Portanto, o alecrim irá atuar dissipando emoções densas
que levam a pensamentos maçantes, atua diretamente na causa e não no
efeito.

18
Manjericão

Nome científico: Ocimum basilicum

Gênero: Ocimum sp.

Família: Lamiaceae

O manjericão é uma espécie herbácea que sobrevive em solo bem


drenado e rico em matéria orgânica possui resistência a alteração do pH
(potencial de hidrogênio – ácido ou alcalino). É originária da Ásia tropical,
encontrada pela primeira vez na Índia, sendo, portanto, uma erva de locais
quentes e úmidos, em locais de clima temperado sobrevive apenas em estufas.

É fácil identificar o manjericão, trata-se de uma planta com caule ereto, e


ramificações dos ramos, atinge até 1 m, folhas opostas com formato ovalado,
florescência em forma de espiga, com flores em terminações em todos os
sentidos, de coloração branca.

Existe uma grande concentração de polifenois na constituição química


do manjericão, como flavonoides. No óleo essencial encontram-se diversas

19
substâncias, como linalol, estragol, eugenol e o metileugenol. E o flavonoide de
grande capacidade medicinal é o ácido rosmarínico, assim como no alecrim,
pois são plantas da mesma família, são bem próximas quimicamente. Estas
substâncias garantem uma atividade medicinal anti-inflamatória, antioxidante,
fortalece o sistema imunológico e cardiovascular, com comprovações
científicas.

Orixás: Oxalá, Oxum e Iemanjá. (Manjerição-roxo – Ocimum purpurecens:


Xangô, Obá, Yansã e Oxaguiã)

Planetas: Marte, Vênus e Sol / Elemento: Fogo.

Classificação fitoquântica: Erva morna

O manjericão é um agente harmonizador, atua no campo energético


transmutando energias de agressividade em foco, determinação e força. Além
de pacificar energias, gera uma esfera de integração familiar, perpetuando a
união, conciliação e tolerância na aura.

Potencializa a disciplina mental, emocional e fortalece o sentido de


organização. Traz ao campo áurico, sensações de sabedoria, calma, gratidão,
união e fraternidade!

20
Salvia

Nome científico: Salvia officinalis

Gênero: Salvia sp.

Família: Lamiaceae

Espécie subarbustiva originária do Mediterrâneo, mas existem relatos de


ter sido encontrada, no mesmo período, na Europa e sudeste da África. No que
tange ao cultivo, a sálvia precisa de um solo leve, bem drenado, rico em
matéria orgânica, calcário, exposição mediana ao sol e preferência a solos com
pH levemente alcalino (oposto de ácido).

Caule lenhoso na fase adulta, ereto, formando uma estrutura


quadrangular, folhas opostas, com presença de rugosidade e pelos na parte
superior.

Quimicamente é rica em óleo essencial e flavonoides. É muito comum


encontrar carnosol, rosmanol, epirrosmanol e ácido carmósico, alfa-tujona,
beta-tujona, luteonina e epigenina. Medicinalmente é um potente anti-
inflamatório, antioxidante, antibacteriana, antifúngica e hipoglicemiante. O
extrato aquoso (chá) demonstrou grande atividade antioxidante e antifúngica
através de experimentos científicos.

21
Orixás: Oxalá, Omulu, Nanã e Kitembo (Tempo).

Planeta: Mercúrio / Elemento: Ar.

Classificação fitoquântica: Erva morna.

No quesito fitoquântico, a sálvia é profundamente ligada à


ancestralidade, portanto colabora energeticamente trazendo sabedoria, clareza
e visão, pois atuam profundamente nos chakras laríngeo e frontal, o que
colabora para um maior alinhamento da mente objetiva com a intuição.
Potencializa a autoconsciência, ou seja, te proporciona uma clareza de atos,
fazendo com que aquele que a usa reconheça suas vulnerabilidades morais, e
com o auxilio da intuição, que se aflora no uso desta erva, torna-se possível o
melhoramento de conduta fortalecendo a reforma íntima do indivíduo diante da
vida, melhorando o processo evolutivo.

22
Boldo

Nome científico: Pectranthus barbatus

Gênero: Plectranthus sp.

Família: Lamiaceae

Espécie subarbustiva originária da Índia, todavia há relatos de


espécimes encontrados no continente africano e na Austrália. Pode atingir de 1
a 2 metros de altura, muito resistente ao sol, e para um bom cultivo basta um
solo com pelo menos 30 cm de profundidade, se enriquecido com matéria
orgânica, tenderá a um melhor desenvolvimento. Para identificar o boldo, ou
falso-boldo, como também é conhecido, basta observar as folhas, pois são
pilosas, isto é, ricas em pelos, bem macias, são ovadas, com margem dentada.
O caule é ereto, apresentando ramificações conforme cresce, o próprio caule
também apresenta pelos, sua inflorescência é terminal, ocorre no final de um
ramo, de coloração lilás a roxo.

Apresenta diversas substâncias químicas, dentre elas, óleos essenciais


e terpenóides, das principais tem-se a barbatusina, o forskolin, guaieno e
fechona. A barbatusina, em experimentos laboratoriais demonstrou grande
atividade antitumoral.

23
Medicinalmente o boldo é excelente vasodilatador, portanto tende a
diminuir a pressão arterial, também é muito empregado em casos de azia e
intoxicação hepática (intoxicação no fígado), sendo muito ingerido em casos de
ressaca alcóolica.

Orixá: Oxalá

Planeta: Saturno / Elemento: Terra e Ar.

Classificação fitoquântica: Erva morna.

O boldo, ou tapete-de-oxalá é um excelente agente energizador, atua


profundamente nos chakras coronário e frontal, logo é um excelente banho em
casos de desenvolvimento mediúnico, pois confere ingestão energética a estes.
Na aura, confere expressiva expansão, o que potencializa a sensibilidade
mediúnica, no corpo astral, ou corpo emocional (uma das camadas de nossas
energias), atua amenizando os processos do ego, isto é, tende a sutilizar as
energias diminuindo as influências da dualidade terrena, outro aspecto que
colabora ainda mais na dinâmica mediúnica. Melhora a autovisão, diminuindo
autocrítica, excesso de culpa e automartírio.

24
Colônia

Nome científico: Alpinia zerumbet

Gênero: Alpinia sp.

Família: Zingiberaceae

Trata-se de uma espécie rizomatosa que forma touceiras, seu caule que
é abaixo do solo, tem aspecto similar a de um gengibre, inclusive são da
mesma família botânica, suas raízes não são profundas (fasciculadas). Seu
cultivo é fácil, basta exposição boa ao sol, com meia sombra no fim da tarde,
solo bem aerado (com presença de “tuneis” para entrada de ar), com boa
concentração de matéria orgânica, chega a atingir 2 a 3 m de altura.

Para identificar basta olhar as folhas, que são compridas (30 a 50 cm),
com formato lanceolado (parece uma lança), superfície lisa com grande pecíolo
(peça que prende a folha no caule abaixo do solo), suas flores formam um
cacho pendente, as cores variam de branco-rosado a creme-rosado.

Existe uma grande concentração de óleos essenciais na colônia, e a


substância majoritária é o Terpineno-4-ol, outro componente muito presente é o

25
1,8 cineol. Da classe dos polifenois (substâncias antioxidantes) tem-se rutina e
caempeferol.

A colônia faz parte do grupo de plantas medicinais aderidas pelo SUS


(Sistema Único de Saúde) e tem enorme poder anti-hipertensivo (diminui
pressão arterial), pois ela confere dilatação aos vasos arteriais, isto é,
proporciona relaxamento vascular fazendo com que o sangue passe sem
resistência.

Orixá: Oxum e Iemanjá (Porém existem associações com Kitembo,


Ogum, Oxossi e Oxalá).

Planeta: Vênus / Elemento: Água

Classificação fitoquântica: Erva fria.

A colônia possui uma característica fitoquântica de diluir, ou seja, no


corpo astral, atua diluindo emoções de ansiedade, tristeza e raiva, levando ao
equilíbrio pleno, além de atuar no corpo mental inferior, amenizando os
pensamentos acelerados. Esta erva é poderosa aliada nos processos de
diluição de laços com consciências desencarnadas que se encontram ligadas
às energias, não sendo um processo obsessivo por ódio ou vingança, mas por
apego. Todavia, tais laços só serão finados no pleno entendimento da situação,
e melhoramento do encarnado no tocante a seus padrões emocionais e
mentais. Como a colônia age diretamente neste aspecto no corpo
biomagnético, tende a auxiliar no afrouxamento destes laços. Confere uma
sensação de profunda paz, calma, serenidade, mente no lugar, emoções
fluidas e sensação de pertencimento ao presente.

26
Aroeira

Nome científico: Schinus terebinthifolius

Gênero: Schinus sp.

Família: Anacardiaceae

A aroeira-vermelha é uma espécie arbórea que pode atingir até 10


metros de altura, muito comum no meio urbano é empregada em
reflorestamento, pois suas raízes tendem a não destruir calçadas, foi
encontrada pela primeira vez na América do Sul. Para o cultivo se faz
necessário exposição plena ao sol, solo sem grandes exigências, mas com
certo nível de matéria orgânica.

Para identificar a espécie, basta observar as folhas, que possuem


nervuras mais claras do que limbo foliar (superfície da folha) e margens
serreadas (aspecto de serra). São compostas, isto é, as folhas são um conjunto
de 5 folíolos (subdivisão), e a característica mais marcante é o cheiro similar a
mangueira, cajueiro ou cajazeiro. Ao triturar um folíolo de aroeira é possível
sentir um aroma que lembra uma das três espécies citadas acima, pois
pertence à mesma família botânica, Anacardiaceae. Inflorescência axial com
flores brancas, os frutos são esféricos (bagas) de coloração avermelhada.
27
As substâncias químicas presentes no metabolismo secundário são
monoterpenos em geral (moléculas com até 10 carbonos na sua constituição),
os majoritários são: alfa felandrona, alfa pineno e o limoneno. No caule, suas
cascas são ricas em polifenois, todavia a aroeira é extremamente tóxica, logo
não se deve ingerir como chá.

Possui atividade medicinal como cicatrizante, antisséptico, antifúngico e


antibacteriano, com comprovações. Sua melhor forma de uso é tópica (por
cima da pele, ou superficial), existem bons resultados em escalda pés,
produção de emplastos, pomadas ou aplicação de chá concentrado por cima
da ferida ou na região lesionada. Pode-se produzir uma solução de água (500
mL), álcool cereal (500 mL) e folha de aroeira (200 g). Misture tudo, deixe de
um dia para o outro descansando (maceração química) e no dia seguinte
coloque no fogo, quando a água entrar em ebulição (fervendo e evaporando)
conte 3 minutos e desligue o fogo, remova as folhas e use o líquido em feridas,
coceiras ou alergias. (atenção caso seja alérgico, consulte seu médico).

Orixá: Ogum, Exú, Omulú, Logun-Edé

Planeta: Saturno / Elemento: Fogo

Classificação fitoquântica: Erva quente

A aroeira, em termos energéticos, atua como imantadora, vai


profundamente no campo biomagnético, interage fortemente com a dualidade
inerente a atual situação de encarnados. Emerge os processos de “sombra” ou
“trevas interiores” e os desfragmenta, ou seja, a aroeira conversa com os
“instintos inferiores” e os doutrina, traz luz e esclarecimento a este lado, que é
completamente normal e saudável possuir. Todavia não será uma solução
eterna, pense em um filtro de água, toda vez que ela passa, milhares de
partículas diluídas nela (água) ficam retidas no filtro, ao longo do tempo se
acumula, sendo, portanto, necessário sua manutenção e sua limpeza. O
mesmo vale para estes instintos inferiores, que sempre existirá devido o próprio

28
fluxo da vida, a dualidade inerente ao planeta e as experiências vivenciadas.
Ela também cria uma espécie de manto magnético em torno da aura,
magnetizando as formas pensamentos produzidas pelo lado sombra, além de
conferir proteção contra formas energéticas externas.

29
Mangueira

Nome científico: Mangifera indica

Gênero: Mangifera sp.

Família: Anacardiaceae

Muito conhecida, a mangueira é uma espécie muito comum em países


tropicais, tende a atingir grandes alturas, 10 a 15 metros, espécie arbórea com
folhas simples, opostas, nervuras ligeiramente mais claras do que o limbo
foliar, flores bem pequenas generalistas, pouco vistosas, costuma florescer em
dezembro, janeiro e fevereiro, seu fruto é muito comercializado, doce e
saboroso.

Nos aspectos fitoquímicos a substância majoritária é a mangiferina, um


composto polifenólico, com grande capacidade antioxidante. É muito
empregada medicinalmente para baixar o colesterol (hipocolesterolêmica) e
como anti-inflamatória.

30
Orixás: Ogum e Exú

Planeta: Júpiter / Elementos: Terra e Ar.

Classificação fitoquântica: Erva quente.

Possui grande poder reequilibrador das funções dos chacras, isto é, se


algum centro de energia encontrar-se com excesso energético as folhas de
mangueira irá normalizar sua função, bem como se estiver hipoativo (com
baixa frequência). É considerada a erva da proteção, conferindo uma espécie
de escudo invisível no campo biomagnético daquele que a usa, além de trazer
foco e atenção, fazendo com que haja maior e melhor canalização energética.
No emprego do espécime, ficam plasmados no campo áurico sensação de
leveza espiritual, bom humor, concentração e disciplina.

31
Algumas aplicações científicas...

 Glicemia alta (níveis altos de açúcar) -> Chá de pata-de-vaca


(Bauhinia forficata) – de flor branca! Concentração do chá – 1 colher de
chá de folhas secas ou frescas para 200 mL de água.

 Dor de garganta / Faringite / Laringite – Chá concentrado de casca de


romã (Punica granatum) – Toda casca de uma romã em 200 mL de
água. Gargarejar com água morna.

 Gastrite / Úlcera / Estômago excessivamente ácido – Chá de


espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) – Concentração do chá – 1 colher
de chá de folhas secas ou frescas para 200 mL de água.

 Gripe / Resfriado – Chá de pitangueira (Eugenia uniflora) / Alho (Allium


sativum) e Limão (Citrus limon) – Concentração – 3 folhas grandes de
pitangueira / 1 dente de alho / ¼ de limão em 200 mL de água.

 Sinusite / Rinite – Chá concentrado de Eucalipto (Eucalyptus globulus)


– Concentração 2 colheres de chá em 200 mL de água. Fazer inalação
do vapor de água com uma toalha por cima da cabeça para criar um
ambiente aquecido e úmido apenas das substâncias presente no vapor.
(Não tomar ar gelado após a inalação, pelo menos por alguns minutos).

 Cefaléia (dor de cabeça) – Chá bem concentrado de Guiné (Petiveria


alliacea) – Concentração 3 colheres de folha de guiné em 300 mL de
água. Pegar as folhas colocar em um pano fino e dobrar, após umedecer
o pano no chá concentrado, tirar o excesso de água e depositar na
cabeça.

32
 Hipertensão arterial – Chá de Colônia (Alpinia zerumbet) –
Concentração – 1 colher de chá de folhas trituradas para 200 mL de
água.

33
Algumas aplicações ritualísticas...

 Irritação / ansiedade / descontrole emocional -> Banho com alecrim


(Rosmarinus officinalis) + Colônia (Alpinia zerumbet) + Rosa branca
(Rosa alba). Pode ser macerado / quinado (ervas frescas) ou infusão
(ervas secas)

 Mágoa / Depressão / Tristeza profunda / Apatia / Falta de vitalidade -


– Banho de Arruda (Ruta graveolens) + Colônia (Alpinia zerumbet) +
Girassol (Helianthus annus) + Romã (Punica granatum) + Aroeira
(Schinus terebinthifolius). De preferência ervas frescas (maceração /
quinagem).

 Peso nas costas / Raiva / Brigas / Pensamento agitado / Taquicardia


/ Sensação de quentura no corpo – Banho de Guiné (Petiveria
alliacea) + Alecrim (Rosmarinus officinalis) + Boldo (Plectranthus
barbatus) + Rosa-branca (Rosa alba) + Colônia (Alpinia zerumbet) +
Arruda (Ruta graveolens) + Rosa amarela (Rosa x grandiflora var.) +
Rosa rosa (Rosa x grandiflora). Por maceração / quinagem (ervas
frescas) ou infusão (ervas secas).

 Desenvolvimento mediúnico / Melhoria da intuição / Contato maior


com o interior – Banho com samambaia (Samambaia americana) +
Anis-estrelado (Illicium verum) + Boldo (Plectranthus barbatus) + Rosa
branca (Rosa alba) + Colônia (Alpinia zerumbet). As ervas sendo frescas
deverão ser maceradas ou quinadas, porém o anis-estrelado, só pode
ser preparado por infusão, pois trata-se de um fruto seco. Faça o banho
separadamente (infusão do anis) e depois misture ao outro banho, que
poderá ser macerado (ervas frescas) ou infusão (ervas secas).

34
Referências

 http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2016/fevereiro/05/Monogr
afia-Ruta.pdf

 http://www.ppgcf.propesp.ufpa.br/ARQUIVOS/dissertacoes/diandra.pdf

 http://www.unieuro.edu.br/sitenovo/revistas/downloads/farmacia/cenariu
m_02_02.pdf

 http://repositorio.ufla.br/bitstream/1/3519/1/TESE_Caracteriza%C3%A7
%C3%A3o%20fitoqu%C3%ADmica%20de%20%C3%B3leos%20essenc
iais%20de%20eucalipto%20e%20seu%20efeito%20sobre%20protozo%
C3%A1rio%20tripanosomat%C3%ADdeo%20Herpetomonas%20samuel
pessoai.pdf

 http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2017/anais/arquivos/RE_0386_135
9_01.pdf

 http://www.abhorticultura.com.br/eventosx/trabalhos/ev_1/a652_t1170_c
omp.pdf

 http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/25/Vers--
o-cp-Schinus-terebinthifolius.pdf

 http://www.plamevasf.univasf.edu.br/arquivos_anais/fit1389.pdf

 https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/3299/1/LORENA_ALMEIDA_MELO.pdf

35

Você também pode gostar