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Cumprimento da Pena

CUMPRIMENTO DA PENA

Art. 32 e seguintes do CP

REGIME INICIAL DE CUMPRIMENTO DA PENA


DE RECLUSÃO

- Art. 110 LEP (Lei 7210/84) – Cabe ao Juiz estabelecer


– seguindo o art. 33 CP.

Art. 110. O Juiz, na sentença, estabelecerá o regime


no qual o condenado iniciará o cumprimento da pena
privativa de liberdade, observado o disposto no artigo
33 e seus parágrafos do Código Penal.

Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida


em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de
detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo
necessidade de transferência a regime fechado.

REGIME PENITENCIÁRIO DA PENA DE


RECLUSÃO

Pena imposta:
1. Superior a 8 anos – inicia em regime fechado;

2. Superior a 4 e não excede a 8 anos – regime semi-


aberto;
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Cumprimento da Pena

3. Pena igual ou menor de 4 anos – início em regime


aberto;

4. Condenado reincidente – qualquer pena – sempre


regime fechado.

STF – estabelece a exceção:

- Regime aberto – reincidente com condenação anterior


a pena de multa – Base no art. 77, § 1º CP.

- Observação: Súmula 269 STJ – Reincidente – regime


semi-aberto – Pena privativa imposta na sentença
condenatória não excede a 4 anos.

STJ Súmula nº 269 - 22/05/2002 - DJ 29.05.2002


Regime Semi-Aberto - Reincidentes Condenados -
Circunstâncias Judiciais

    “É admissível a adoção do regime prisional semi-aberto


aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro
anos se favoráveis as circunstâncias judiciais.”

5. Circunstâncias do art. 59 CP – desfavoráveis ao


condenado – Deve iniciar em regime fechado.

Pena inferior a 8 anos – deve ser fundamentado o


regime fechado (art. 33, “b”, “c” e “d”, do § 2º e § 3º c/c o
art. 59 do CP).
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Observar: Súmula 719 STF.

STF Súmula nº 719 - 24/09/2003 - DJ de 9/10/2003, p. 7;


DJ de 10/10/2003, p. 7; DJ de 13/10/2003, p. 7.
Regime de Cumprimento Mais Severo - Exigência de
Motivação Idônea
    “A imposição do regime de cumprimento mais severo do
que a pena aplicada permitir exige motivação idônea.”

REGIME PENITENCIÁRIOS INICIAIS DE PENA DE


DETENÇÃO

1. Pena superior a 4 anos – início regime semi-


aberto;
2. Igual ou inferior a 4 anos – início regime aberto;
3. Condenado reincidente – inicia no regime mais
gravoso existente – no caso semi-aberto.
4. Se as circunstâncias do art. 59 forem desfavoráveis
ao condenado aplica-se o mais gravoso – no caso o regime
semi-aberto.

STJ - Decidiu que o regime inicial de cumprimento


da pena de detenção deve ser o aberto ou semi-aberto.

Só cabe o fechado apenas em caso de regressão.


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REGIME INICIAL NA PENA DE PRISÃO


SIMPLES

1. Não admite regime inicial fechado (nem em caso


de regressão). O regime inicial deve ser o semi-aberto ou
o aberto.

2. Prisão em estabelecimento especial ou prisão


comum (art. 6º LCP). Cabe regressão do regime aberto
para o semi-aberto.

Art. 6º A pena de prisão simples deve ser


cumprida, sem rigor penitenciário, em estabelecimento
especial ou seção especial de prisão comum, em
regime semi-aberto ou aberto.
        § 1º O condenado a pena de prisão simples fica
sempre separado dos condenados a pena de reclusão
ou de detenção.
        § 2º O trabalho é facultativo, se a pena aplicada,
não excede a quinze dias.

OBSERVAÇÃO:
CTC - Comissão Técnica de Classificação – art. 6º da
LEP – Atividades.
Art. 6o A classificação será feita por Comissão
Técnica de Classificação que elaborará o programa
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individualizador da pena privativa de liberdade


adequada ao condenado ou preso provisório.        

PROGRESSÃO DA PENA

Trata-se da passagem do condenado de um regime


mais rigoroso para outro mais brando, de cumprimento
das penas, cumpridos os requisitos legais.

Requisitos:

1. Objetivo – Tempo de cumprimento da pena naquele


regime.
Para nova progressão – incide sobre o restante da
pena e não sobre a aplicada na sentença.

2. Subjetivo – Boa conduta carcerária.


São observados:
- a autodisciplina;
- o senso de responsabilidade;
- o esforço voluntário e responsável de participar nas
atividades; e
- a harmônica integração social.
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Objetivo – Tempo de cumprimento da pena naquele


regime.

Art. 112 LEP


Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em
forma progressiva com a transferência para regime menos
rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver
cumprido ao menos:    (Redação dada pela Lei nº 13.964, de
2019)        (Vigência)
I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for
primário e o crime tiver sido cometido sem violência à
pessoa ou grave ameaça;   
II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for
reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou
grave ameaça;   
III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado
for primário e o crime tiver sido cometido com violência à
pessoa ou grave ameaça;    
IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for
reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou
grave ameaça;    
§ 6º O cometimento de falta grave durante a execução da
pena privativa de liberdade interrompe o prazo para a
obtenção da progressão no regime de cumprimento da pena,
caso em que o reinício da contagem do requisito objetivo
terá como base a pena remanescente
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Subjetivo – Boa conduta carcerária.

Art. 112 LEP

§ 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à


progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária,
comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as
normas que vedam a progressão.    (Redação dada pela Lei
nº 13.964, de 2019)        (Vigência)

§ 7º O bom comportamento é readquirido após 1 (um) ano


da ocorrência do fato, ou antes, após o cumprimento do
requisito temporal exigível para a obtenção do direito.          

APLICAÇÃO DO REGIME EM CONCURSO DE


CRIMES

Sempre estabelecido pela soma das penas.

Caso de nova condenação – soma-se a nova pena ao


que resta ser cumprido.
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TEMPO DE CUMPRIMENTO DA PENA NAQUELE


REGIME – PARA:

CRIMES HEDIONDOS – Lei 8072/90

Art. 112 LEP

V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for


condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se
for primário;   
VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado
for:    
a) condenado pela prática de crime hediondo ou
equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o
livramento condicional;    
b) condenado por exercer o comando, individual ou
coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática
de crime hediondo ou equiparado; ou    
c) condenado pela prática do crime de constituição de
milícia privada;    
VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for
reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;    
VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for
reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado
morte, vedado o livramento condicional.    
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§ 5º Não se considera hediondo ou equiparado, para os


fins deste artigo, o crime de tráfico de drogas previsto no §
4º do art. 33 da Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006.      

MULHER GESTANTE OU QUE FOR MÃE OU


RESPONSÁVEL POR CRIANÇAS OU PESSOAS COM
DEFICIÊNCIA
Art. 112 LEP

§ 3º No caso de mulher gestante ou que for mãe ou


responsável por crianças ou pessoas com deficiência, os
requisitos para progressão de regime são,
cumulativamente:      
I - não ter cometido crime com violência ou grave
ameaça a pessoa;                
II - não ter cometido o crime contra seu filho ou
dependente;                
III - ter cumprido ao menos 1/8 (um oitavo) da pena no
regime anterior;                
IV - ser primária e ter bom comportamento carcerário,
comprovado pelo diretor do estabelecimento;                
V - não ter integrado organização criminosa.                
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§ 4º O cometimento de novo crime doloso ou falta grave


implicará a revogação do benefício previsto no § 3º deste
artigo.   

MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES

Art. 112 LEP

§ 2º A decisão do juiz que determinar a progressão de


regime será sempre motivada e precedida de manifestação do
Ministério Público e do defensor, procedimento que também
será adotado na concessão de livramento condicional, indulto
e comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas
normas vigentes.     (Redação dada pela Lei nº 13.964, de
2019)        (Vigência)

FALTA GRAVE DURANTE A EXECUÇÃO

Art. 112 LEP

§ 6º O cometimento de falta grave durante a execução da


pena privativa de liberdade interrompe o prazo para a
obtenção da progressão no regime de cumprimento da pena,
caso em que o reinício da contagem do requisito objetivo
terá como base a pena remanescente.      (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)        (Vigência)
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LEMBRAR – Regime Disciplinar Diferenciado – art.


52 LEP
       Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso
constitui falta grave e, quando ocasionar subversão da ordem
ou disciplina internas, sujeitará o preso provisório, ou
condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção
penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes
características:   (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
I - duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de
repetição da sanção por nova falta grave de mesma
espécie;    
II - recolhimento em cela individual
III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a
serem realizadas em instalações equipadas para impedir o
contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da família
ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com
duração de 2 (duas) horas;     
IV - direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas
diárias para banho de sol, em grupos de até 4 (quatro) presos,
desde que não haja contato com presos do mesmo grupo
criminoso;   
V - entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com
seu defensor, em instalações equipadas para impedir o
contato físico e a passagem de objetos, salvo expressa
autorização judicial em contrário;   
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VI - fiscalização do conteúdo da correspondência;    


VII - participação em audiências judiciais
preferencialmente por videoconferência, garantindo-se a
participação do defensor no mesmo ambiente do preso.   
§ 1º O regime disciplinar diferenciado também será
aplicado aos presos provisórios ou condenados, nacionais ou
estrangeiros:   
I - que apresentem alto risco para a ordem e a segurança
do estabelecimento penal ou da sociedade
II - sob os quais recaiam fundadas suspeitas de
envolvimento ou participação, a qualquer título, em
organização criminosa, associação criminosa ou milícia
privada, independentemente da prática de falta grave.  
§ 2º (Revogado).     (Redação dada pela Lei nº 13.964, de
2019)
§ 3º Existindo indícios de que o preso exerce liderança em
organização criminosa, associação criminosa ou milícia
privada, ou que tenha atuação criminosa em 2 (dois) ou mais
Estados da Federação, o regime disciplinar diferenciado será
obrigatoriamente cumprido em estabelecimento prisional
federal.    (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 4º Na hipótese dos parágrafos anteriores, o regime
disciplinar diferenciado poderá ser prorrogado
sucessivamente, por períodos de 1 (um) ano, existindo
indícios de que o preso:   
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I - continua apresentando alto risco para a ordem e a


segurança do estabelecimento penal de origem ou da
sociedade;    
II - mantém os vínculos com organização criminosa,
associação criminosa ou milícia privada, considerados
também o perfil criminal e a função desempenhada por ele
no grupo criminoso, a operação duradoura do grupo, a
superveniência de novos processos criminais e os resultados
do tratamento penitenciário.    
§ 5º Na hipótese prevista no § 3º deste artigo, o regime
disciplinar diferenciado deverá contar com alta segurança
interna e externa, principalmente no que diz respeito à
necessidade de se evitar contato do preso com membros de
sua organização criminosa, associação criminosa ou milícia
privada, ou de grupos rivais.   
§ 6º A visita de que trata o inciso III do caput deste artigo
será gravada em sistema de áudio ou de áudio e vídeo e, com
autorização judicial, fiscalizada por agente penitenciário.   
§ 7º Após os primeiros 6 (seis) meses de regime
disciplinar diferenciado, o preso que não receber a visita de
que trata o inciso III do caput deste artigo poderá, após
prévio agendamento, ter contato telefônico, que será
gravado, com uma pessoa da família, 2 (duas) vezes por mês
e por 10 (dez) minutos.    
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DETRAÇÃO PENAL

É a consideração do tempo de prisão provisória na


contagem da pena privativa de liberdade e da medida de
segurança.

Não cabe para pena de multa.

É matéria para o Juiz das execuções penais - art. 66, III,


“c” LEP.

Art. 66. Compete ao Juiz da execução:


        III - decidir sobre:
        c) detração e remição da pena;

A prisão provisória é o tempo em que o réu esteve preso


em flagrante delito, na prisão preventiva, temporária ou
pronúncia.

Detração
        Art. 42 - Computam-se, na pena privativa de liberdade e
na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no
Brasil ou no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de
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Cumprimento da Pena X

internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no


artigo anterior.

DAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS

Das penas alternativas em Geral.


Na busca de conter altos índices de reincidência foram
elaboradas regras mínimas para as medidas não privativas,
chamadas de:

- Regras de Tóquio ou;

- Regras mínimas das Nações Unidas.

MEDIDAS ALTERNATIVAS

Toda e qualquer medida que venha a impedir a


imposição de uma pena privativa de liberdade.

Trata-se da reparação do dano extintiva da punibilidade,


da transação, suspensão condicional do processo etc.

Não são penas, mas institutos que impedem ou


paralisam a execução penal.
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PENAS ALTERNATIVAS

Opção sancionatória que visa evitar a imposição de


pena privativa de liberdade.

Compreendem as:

- Penas de Multa e
- Restritivas de Direitos.

Penas alternativas consensuais:

– Dependem da concordância do agente.


Ex.: Restritivas de direitos aplicadas na transação penal
– art. 76, Lei 9099/95.

Penas alternativas não consensuais:

– Independem do consenso do condenado. Podem ser:

– Diretas – aplicadas pelo juiz como a pena de multa ou


as restritivas de direitos do CTB, já previstas no tipo.

– Substitutivas – quando o juiz primeiro fixa a pena


privativa de liberdade e depois verificados os requisitos
legais, a substitui pela alternativa.
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São Penas Alternativas – Lei 9714/98

1. Prestação de serviço à comunidade;


2. Limitação de fim de semana;
3. Proibição do exercício de cargo, função pública ou
mandato eletivo; proibição do exercício de profissão
ou atividade; suspensão da habilitação para dirigir
veículo e proibição de frequentar determinados
lugares;
4. Prestação pecuniária em favor da vítima;
5. Prestação pecuniária inominada;
6. Perda de bens e valores.

Trata-se de rol taxativo.

Tem por finalidades:

1. Diminuir a superlotação dos presídios;


2. Reduzir os custos do sistema presidiário;
3. Favorecer a reabilitação do autor do fato;
4. Evitar o ambiente do cárcere;
5. Reduzir a reincidência (pois a pena privativa gera
altos índices);
6. Preservar os interesses da vítima.

Penas Restritivas de Direitos em Sentido Estrito –


restringem o exercício de uma prerrogativa ou direito.
São:
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1. Prestação de serviços à comunidade;


2. Limitação de fim de semana;
3. Proibição do exercício de profissão ou atividade;
suspensão da habilitação para dirigir veículo e
proibição de frequentar determinados lugares.

Penas Restritivas de Direitos Pecuniários – diminuem o


patrimônio do agente. São:

1. Prestação pecuniária em favor da vítima;


2. Prestação pecuniária inominada;
3. Perda de bens e valores.

Diferença da Pena de Multa e da Pena Restritiva –


pecuniária

As penas de multa não podem ser convertidas em


privativas (art. 51, CP), já as penas alternativas
pecuniárias, admitem conversão (art. 44, § 4º, CP).

        Conversão da Multa e revogação        


        Art. 51. Transitada em julgado a sentença condenatória,
a multa será executada perante o juiz da execução penal e
será considerada dívida de valor, aplicáveis as normas
relativas à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que
concerne às causas interruptivas e suspensivas da
prescrição.            (Redação dada pela Lei nº 13.964, de
2019)
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Cumprimento da Pena X

Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e


substituem as privativas de liberdade, quando:

§ 4º A pena restritiva de direitos converte-se em


privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento
injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena
privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo
cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo
mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão.

REMIÇÃO DA PENA

Consiste na possibilidade do preso abreviar o tempo de


cumprimento da pena privativa de liberdade nos regimes
fechado e semi-aberto, pelo trabalho ou estudo, devendo o
tempo remido ser computado como pena já cumprida.

A nossa legislação adota o sistema de acordo com o


artigo 126 , § 1º da LEP:

Art. 126.  O condenado que cumpre a pena em regime


fechado ou semi-aberto poderá remir, por trabalho ou por
estudo, parte do tempo de execução da pena.                
§ 1o  A contagem de tempo referida no caput será feita à
razão de:                  
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Cumprimento da Pena X

I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de


frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio,
inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de
requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3
(três) dias;                 
II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de
trabalho.                

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