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❖ Métodos hormonais
- O que são?
Os métodos hormonais de contracepção contêm progestina, uma
combinação de progestina e estrogênio. As opções hormonais incluem
o implante, o dispositivo intrauterino (DIU), a injeção, a pílula, o anel
e o adesivo. Esses métodos têm altas taxas de eficácia, mas quando
são utilizados incorretamente, isto poderá levar a uma gravidez
indesejada.
Todas as contracepções hormonais trabalham para prevenir a
gravidez, impedindo a ovulação ou o espessamento do muco cervical,
e muitos fazem as duas coisas. Dependendo do método de controle da
natalidade hormonal, alguns fatores adicionais podem ajudar a
prevenir contra a gravidez.
• Implante
Trata-se de um bastonete de venil-acetato de etileno, com 4 cm de
comprimento e 2 mm de diâmetro, que contém 68 mg de etonogetrel.
A sua inserção é feita no antebraço por um profissional especializado.
O progestativo é libertado lentamente e o efeito contracetivo
prolonga-se por 3 anos, ao fim dos quais tem de ser substituído por
um novo.
Não contém estrogénios, sendo composto apenas por um progestativo
(hormona semelhante a progesterona). Este vai libertando, de forma
gradual e continua, uma pequena quantidade de hormonas para a
corrente sanguínea, inibindo a ovulação, dificultando a entrada dos
espermatozoides no útero.
EFICÁCIA
0 a 0,07 gravidezes por 100 mulheres/ano
VANTAGENS:
o É muito eficaz, segura e reversível
o De longa duração, não exige o compromisso diário da mulher
o Pode ser usada em qualquer idade
o Não tem os efeitos colaterais do estrogénio
o O retorno à fertilidade é imediato após a remoção do implante
o Não interfere com o aleitamento
o Melhora a dismenorreia (cólicas no ciclo menstrual)
o Não tem efeitos sobre a massa óssea
o Pode ser retirado em qualquer altura.
DESVANTAGENS
o Pode provocar irregularidades menstruais
o Não protege das IST
o Método dispendioso
o Um ligeiro aumento de peso
o Pode verificar-se o aparecimento de quistos foliculares nos ovários
(geralmente não exigem tratamento)
o Necessita de um profissional treinado para a inserção e remoção
Quando inserir?
Nos primeiros dias da menstruação, de modo a que a mulher fique
desde logo protegida relativamente a uma gravidez, podendo ser
inserido em qualquer outra altura do ciclo sendo assim aconselhável
outro método contracetivo durante 7 dias.
• Contraceção de emergência
MODO DE ACÇÃO
A CE atua primariamente retardando ou inibindo a ovulação;
A CE não é efetiva se a mulher já estiver grávida.
TIPOS
- Método de Yuzpe
8 comprimidos em 2 tomas, com intervalo de 12 horas, tendo cada
dose 2 comprimidos de Etinilestradio e outros 2 de levonorgestrel. A
1ª dose deve ser administrada até 5 dias após a relação sexual.
- Método com progestativo
1 comprimido de levonorgestrel. A 1ª e única dose deve ser
administrada até 5 dias após a relação sexual.
EFICÁCIA
A eficácia é tanto maior quanto mais precocemente for efetuada a sua
toma.
▪ 2 gravidezes em cada 100 mulheres que utilizam o método de
Yuzpe
▪ 1 gravidez em cada 100 mulheres que utilizam a contraceção de
emergência com progestativo
▪ O risco de gravidez é 4-8 vezes superior quando não se utiliza a
contraceção de emergência
▪
EFEITOS COLATERAIS
Náuseas e Vómitos - Habitualmente não ultrapassam 24 horas. Se os
vómitos ocorrem nas duas horas seguintes à toma, repetir a dose.
• Pílula
A pílula é um método contracetivo muito eficaz. Se tomada
corretamente, a pílula apresenta um elevado grau de eficácia (99%).
Cada comprimido contém hormonas sintéticas semelhantes às que
são produzidas pelos ovários das mulheres: estrogénio e progesterona.
Como atua?
As hormonas libertadas fazem com que os ovários fiquem em repouso
e, por isso, inibem as ovulações. Assim, a mulher que toma a pílula
não tem período fértil, pelo que não engravida.
Pílula e esquecimentos
Se existe o esquecimento de um único comprimido e se o atraso for
inferior a 24 horas, deve tomar o comprimido assim que der conta do
esquecimento e continuar a tomar a pílula normalmente, tomando o
comprimido seguinte à hora habitual.
O esquecimento ou falha de um comprimido não compromete a
eficácia da pílula, independentemente da semana em que ocorre.
Se existe o esquecimento/falha de dois ou mais comprimidos, a
eficácia da pílula fica comprometida, e os procedimentos deve ser os
seguintes (dependendo da semana em que ocorram):
Se os esquecimentos ocorrem na primeira semana, a eficácia da
pílula fica comprometida. Deve tomar os comprimidos esquecidos e
ter em atenção se existiram relações sexuais nos 3 dias anteriores
pois, se foi o caso, deve ponderar recorrer à contraceção de
emergência e continuar a tomar a pílula normalmente. Para além
disso, deve utilizar proteção adicional (preservativo) nos 7 dias
seguintes.
Pílula e vómitos
Se acontecerem menos de 4 horas relativamente à hora da toma:
→ Tomar outro comprimido e continuar a toma da embalagem da
mesma forma e à hora habitual. Assim, manter-se-á a proteção
contracetiva. Caso não tome outro comprimido devido a mal-
estar intenso, esta situação é semelhante a um comprimido
esquecido.
Se passaram mais de 4 horas relativamente à hora da toma:
→ Houve tempo suficiente para o comprimido ser absorvido, por
isso a eficácia contracetiva está assegurada e continua protegida
relativamente a uma gravidez. Deve continuar a tomar a pílula
como habitualmente.
Pílula e diarreias
Só interferem na absorção da pílula se acontecerem mais do que 4
horas relativamente à hora da toma, forem inequivocamente diarreias
líquidas e persistentes:
→ Se possível, tomar outro comprimido e continuar a toma da
embalagem da mesma forma e à hora habitual. Assim, manter-
se-á a proteção contracetiva. Caso não tome outro comprimido
devido a mal-estar intenso, esta situação é semelhante a um
comprimido esquecido.
Quais as vantagens?
Para além do elevado grau de segurança na prevenção da gravidez, a
pílula apresenta as seguintes vantagens:
Não interfere na relação sexual;
Pode regularizar os ciclos menstruais;
Melhora a tensão pré-menstrual e a dismenorreia;
Não afeta a fertilidade;
Diminui o risco de Doença Inflamatória Pélvica (DIP);
Reduz em 50% o risco de cancro do ovário e do endométrio; e
Diminui a incidência de quistos funcionais do ovário e a doença
poliquística.
E as desvantagens?
Algumas mulheres têm dificuldade em fazer a toma diária e regular
da pílula;
Não protege contra as Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST).
Contraindicações
A pílula está contraindicada em situações de:
▪ Gravidez;
▪ Hemorragia genital anormal sem diagnóstico conclusivo;
▪ Tumor hepático ou doença hepática crónica;
▪ Icterícia colestática na gravidez;
▪ Riscos de AVC, doença arterial cerebral ou coronária; e
▪ Mulheres como mais de 35 anos e fumadoras.
• Anticoncecional injetável
O anticoncecional injetável é um tipo de método contracetivo deve ser
indicado pelo ginecologista e que consiste na aplicação de uma
injeção a cada mês ou a cada 3 meses com o objetivo de impedir a
gravidez.
A injeção deve ser aplicada via intramuscular pelo ginecologista e
pode ser constituída apenas por progesterona ou ser uma combinação
de progesterona e estrogênio.
Como funciona?
O anticoncecional injetável funciona de forma semelhante à pílula
contracetiva. Devido à sua composição hormonal é capaz de inibir a
libertação de óvulos, além de deixar o muco cervical mais espesso e
diminuir a espessura do endométrio, impedindo a passagem dos
espermatozoides e, consequentemente, a fecundação e a gravidez.
No entanto, apesar de evitar a gravidez, é recomendado que o
preservativo seja utilizado em todas as relações sexuais, uma vez que
esse método contracetivo não previne contra infeções sexualmente
transmissíveis.
Anticoncecional injetável mensal
O anticoncecional injetável mensal deve ser aplicado até o 5º dia após
o início do ciclo menstrual, devendo outra dose ser tomada após 30
dias, isso porque após a aplicação da injeção os níveis de estrogênio e
progesterona vão variando ao longo do tempo, de forma que esses
níveis precisam ser repostos para que se tenha o efeito
anticoncecional.
Apesar desse tipo de anticoncecional ser constituído por progesterona
e estrogénio, a quantidade de progesterona não é tão elevada e, por
isso, é possível que a mulher tenha menos efeitos adversos.
Como atua?
Trata-se de um adesivo fino de cor bege, quadrado, confortável e fácil
de aplicar. O adesivo transfere uma dose diária de hormonas -
estrogénio e progestagénio - através da pele para a corrente sanguínea.
O adesivo funciona de duas formas:
Impede a ovulação (libertação do óvulo);
Torna mais espesso o muco do colo do útero, dificultando a entrada
dos espermatozoides no útero.
Como se utiliza?
Cada adesivo é colocado uma vez por semana, durante 3 semanas
consecutivas, seguidas de uma semana de descanso:
Deixa-se o adesivo colado durante 7 dias (uma semana). No 8º dia, o
primeiro adesivo é retirado e substituído imediatamente por outro
O adesivo pode ser mudado a qualquer hora do dia;
Coloca-se o terceiro adesivo ao 15º dia (semana 3). Isto completa um
total de três semanas de utilização de adesivos;
Após três semanas, faz a sua "semana de descanso (dia 22 ao
dia 28), durante a qual surge uma hemorragia (hemorragia de
privação);
Um novo ciclo recomeça após um período de sete dias sem o adesivo.
O novo adesivo é aplicado no 8º dia, independentemente de ainda se
ter, ou não, a menstruação.
Se a mulher aplicar o adesivo num dia qualquer à sua escolha e não
no 1º dia da menstruação (1º dia do ciclo), é necessário que se proteja
durante sete dias com um método contracetivo não hormonal, como
por exemplo, o preservativo ou espermicidas.
E se o adesivo se deslocar?
→ Se o adesivo tiver deslocado parcial ou completamente há
menos de 24 horas:
Volte a tentar colocar o adesivo ou aplique imediatamente o adesivo
seguinte;
Não é necessário utilizar um método contracetivo adicional
(preservativo).
→ Se o adesivo tiver deslocado parcial ou completamente há mais
de 24 horas:
Quais as vantagens?
É um método para mulheres que querem contraceção hormonal
combinada e não toleram ou não querem os contracetivos orais;
É de uso semanal, pelo que não tem de pensar todos os dias em
contraceção, apenas tem que se lembrar de mudar uma vez por
semana o adesivo;
Ao contrário da pílula, as hormonas não necessitam de ser absorvidas
pelo aparelho digestivo, permitindo que a eficácia deste método não
seja posta em causa, em caso de vómitos ou diarreia;
Normalmente torna as hemorragias regulares, mais curtas e menos
dolorosas;
É um método reversível;
O adesivo oferece uma excelente aderência. A mulher pode continuar
a realizar as suas atividades diárias como o banho, duche, idas à
piscina, exercício físico, sem nenhuma medida especial de precaução.
E as desvantagens?
Não protege contras as Infeções Sexualmente Transmissíveis (STD).
• DIU e SIU
O que é?
É um pequeno dispositivo, normalmente em forma de “T”, que é
introduzido na cavidade uterina, por um profissional de saúde. Pode
ser hormonal e é conhecido por Sistema Intrauterino (SIU).
A hormona que contém é um progestativo semelhante à progesterona
produzida pelo ovário. Caso não seja hormona, é conhecido por
Dispositivo Intrauterino (DIU), contendo cobre em quantidade muito
reduzida.
Como atua?
O SIU contém um progestativo (Levonorgestrel) que se liberta
diariamente no útero.
Esta hormona provoca o espessamento do muco cervical, impedindo a
passagem dos espermatozoides, e altera o endométrio (parede do
útero), impedindo a fixação do ovo. A quantidade de hormona que
entra em circulação é muito baixa mas, em alguns ciclos, pode
também inibir a ovulação.
O DIU contém cobre, razão pela qual se desencadeia uma resposta
inflamatória que impede a entrada dos espermatozoides no útero, e
altera o endométrio (parede do útero), impedindo a fixação do ovo.
Como se aplica?
A colocação (e remoção) é feita por um médico, durante um exame
ginecológico. É um procedimento simples e indolor, pelo que não é
necessária anestesia.
Informações que deve ter presente na escolha deste método
→ Sobre o DIU:
Tem como vantagem não ser um método hormonal;
Os ciclos menstruais mantêm-se com intervalos semelhantes aos
que a mulher estava habituada, antes da sua colocação; e
Pode existir um aumento das dores menstruais e do fluxo de
sanguíneo durante a menstruação.
→ Sobre o SIU:
A maioria das mulheres tem alteração da regularidade das
menstruações, o que não traz complicações à saúde. Pode acontecer:
não ter menstruações durante o uso do SIU; ter perdas de sangue
escassas e esporádicas; ter menstruações mais ou menos regulares e
escassas.
As perdas de sangue persistentes, mas escassas são mais frequentes
nos primeiros meses após a colocação do SIU e tendem a desaparecer.
Pode ser usado como contracetivo e simultaneamente tratamento
para as mulheres com menstruações muito abundantes e dolorosas.
Vantagens do DIU
• 99,2% de eficácia na utilização corrente;
• Garante contraceção durante 5 a 7 anos ou até mais conforme os casos;
• Não é um método hormonal;
• Pode ser usado em qualquer idade;
• Os ciclos menstruais mantêm-se com os intervalos anteriores à colocação;
• Só perde eficácia se se deslocar.
Desvantagens do DIU
• Pode haver aumento das dores menstruais e do fluxo sanguíneo durante a
menstruação;
• Obriga a exames regulares, para verificar se se mantém na posição
correta;
• Desaconselhável no caso de múltiplos parceiros;
• Não pode ser usado por mulheres com alergia ao cobre;
• Não pode ser usado em caso de anomalia da cavidade uterina ou doença
inflamatória pélvica.
Vantagens do SIU
• 99,9% de eficácia semelhante ao implante subcutâneo e à laqueação
tubar;
• Garante contraceção durante 5 a 7 anos;
• A única contraindicação é um determinado tipo de cancro da mama;
• Pode ser utilizado por todas as mulheres em qualquer idade;
• Os períodos menstruais tornam-se muito curtos ou mesmo ausentes o que
traz qualidade de vida.
Desvantagens do SIU
• Obriga a exames regulares, para verificar se se mantém na posição
correta;
• Desaconselhável no caso de múltiplos parceiros;
• Não pode ser usado em caso de anomalia da cavidade uterina ou doença
inflamatória pélvica.
• Anel vaginal
O que é?
Consiste num anel de textura suave, transparente e flexível com cerca
de 5 cm de diâmetro, que se insere na vagina uma vez por mês.
É um contracetivo hormonal combinado (estrogénios e progestagénio)
que vai libertando estas hormonas de forma regular, para a corrente
sanguínea.
É um método para mulheres que desejam uma contraceção hormonal
combinada e não toleram ou não querem os contracetivos orais.
Como atua?
As hormonas que se encontram no anel vaginal – o estrogénio e o
progestagénio – são semelhantes às hormonas produzidas pelos
ovários e utilizadas, também, nas pílulas contracetivas. Estas
hormonas são libertadas diariamente do anel, através das paredes da
vagina, para a corrente sanguínea.
Atua inibindo a ovulação, isto é, impede que os óvulos se libertem
dos ovários.
Como se utiliza?
O anel é colocado na vagina pela mulher uma vez por mês.
A maioria das mulheres afirma que tanto a sua colocação como a
remoção são fáceis. Só precisa de colocar o anel na vagina como se
fosse um tampão e não precisa de se preocupar com a posição. Se
sentir algum incómodo deve empurrá-lo um pouco para dentro.
→ Pode ser colocado:
No primeiro dia da menstruação – a eficácia contracetiva é imediata e não é
necessário usar um método contracetivo adicional;
No dia em que decidiu usar este método – a eficácia contracetiva não é
imediata e deve usar um método contracetivo adicional (por exemplo
preservativo).
O anel deve permanecer na vagina durante 3 semanas consecutivas (21 dias).
Segue-se um intervalo de uma semana até ser colocado um novo anel.
Durante este período de tempo surge uma hemorragia de privação
(menstruação).
Quais as vantagens?
É fácil de usar;
É de uso mensal, pelo que não tem que pensar todos os dias em contraceção,
apenas tem que se lembrar de mudar o anel uma vez por mês;
Ao contrário da pílula, as hormonas não necessitam de ser absorvidas pelo
aparelho digestivo, permitindo que a eficácia deste método não seja posta em
causa, em caso de vómitos ou diarreia;
Tem as mesmas vantagens não contracetivas da pílula oral: controle do ciclo,
menstruações escassas e não dolorosas, entre outros;
É um método reversível;
Não interfere com as relações sexuais;
Raramente a mulher ou o parceiro terão queixas relacionadas com o seu uso;
É possível fazer o exame ginecológico sem retirar o anel.
E as desvantagens?
Não protege contras as Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST).
Quais são os efeitos secundários?
Os efeitos secundários possíveis são semelhantes aos observados com
a toma da pílula contracetiva. Normalmente não são graves e são
passageiros.
Os mais frequentes são:
▪ Náuseas;
▪ Tensão mamária;
▪ Perda de sangue escassa e irregular;
• Espermicida
O que é?
❖Métodos cirúrgicos
- O que são?
São formas de contraceção permanentes e definitivas, de muito difícil
reversão, pelo que devem ser escolhidas apenas quando se está seguro
que não se quer ter mais filhos.
Somente são permitidos de forma voluntária, a homens e mulheres
com capacidade civil plena e maiores de 25 anos de idade ou, pelo
menos, com dois filhos vivos. E é necessário ocorrer o planeamento
familiar anteriormente.
Ele pode ser realizado, na mulher, por meio da ligadura de trompas
(laqueadura ou ligadura tubária) e, no homem, pela ligadura dos
canais deferentes (vasectomia).
- Vantagens
o Muito seguros, com uma taxa de falha muito baixa;
o Não interferem no desempenho sexual nem no normal
funcionamento dos órgãos sexuais;
o Um procedimento único assegura a contraceção; e
o São métodos não hormonais.
- Desvantagens
o Não protegem das IST, pelo que se torna importante a
utilização de um método de barreira com esta finalidade (como
o preservativo).
• Laqueadura ou Laqueação
O que é?
Consiste na interrupção das trompas, impedindo, por isso, a
fecundação do óvulo pelos espermatozoides e, portanto, a gravidez.
Às vezes as trompas são cortadas, outras vezes é colocado um anel
que bloqueia o seu trajeto.
O que é importante saber?
A mulher continua a ter menstruação;
Não interfere no relacionamento sexual; e
Apesar de ser uma ideia (errada) frequente, não existem laqueações
tubárias reversíveis.
• Vasectomia
O que é?
Consiste na interrupção do canal deferente, que “leva” os
espermatozoides dos testículos para o pénis.
O que é importante saber?
Não provoca impotência;
Continua a existir ejaculação, porque os espermatozoides são
apenas uma pequena parte do esperma; e
Não é um método de eficácia imediata. São normalmente
necessárias 12-20 ejaculações até deixarem de existir espermatozóides
no esperma.
• Conclusão
Podemos então concluir que a grande variedade de métodos
contracetivos existente permite que seja feita uma escolha
individualizada por parte da mulher, de acordo com o seu perfil
psicológico e físico, após o conhecimento de todos os métodos
alternativos.
Apesar da escolha do método contracetivo ser da responsabilidade da
mulher, cabe ao médico informar sobre a sua classificação, as
vantagens e desvantagens, riscos e benefícios e as contra-indicações de
cada método, conforme falamos ao longo da nossa apresentação.