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ESTADO-MAIOR

Memorando n° 30.090.2/22 - EMPM

Belo Horizonte, 10 de novembro de 2022.

Aos: Comandantes, Diretores e Chefes


Assunto: Difusão e treinamento sobre a atualização do POP nº 1.3.0.002 (Intervenção
policial em incidentes críticos decorrentes de ataques a instituições financeiras)
Anexo: Único - POP nº 1.3.0.002 (Intervenção policial em incidentes críticos de ataque
a instituições financeiras)
Referência: Instrução nº 3.03.23/2017-CG (Procedimentos operacionais em ocorrências de
ataques a agências bancárias e similares)

Considerando que o crime organizado tem realizado ações criminosas com foco em
instituições financeiras e outras que possuem grande numerário ou bens de alto valor.

2 Considerando que a atuação da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) para prevenção e
repressão a esta modalidade criminosa é objeto da Instrução nº 3.03.23/2017-CG
(Procedimentos operacionais em ocorrências de ataques a agências bancárias e similares).

3 Considerando que a PMMG realiza acompanhamento sistemático do fenômeno criminal


com objetivo de otimizar as intervenções de prevenção e repressão aos delitos.

4 Considerando que se tem observado uma mudança de modus operandi dos grupos
envolvidos nesse tipo de prática delituosa, bem como das características dos alvos de
ataques, os quais migraram de uma preponderância em cidades de pequeno porte para
municípios maiores, com a realização de investidas mais planejadas e violentas, com animus
de enfrentamento às forças de segurança, além do emprego de maior número de indivíduos
e consideráveis recursos bélicos, o que determina uma revisão e atualização dos protocolos
de emprego operacional específicos para ocorrências de ataques às instituições financeiras e
similares.

Documento assinado. Verifique a autenticidade em:


https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/lite/assinador/web/validar?id=1127A32209935
5 Considerando que há necessidade de capacitação por meio de treinamentos para
internalização dos conhecimentos sistematizados na atualização doutrinária da PMMG, com
o objetivo de aumentar a segurança do policial militar quando for empregado na situação
fática, além de lhe garantir vantagem tática para incremento de chances reais de sucesso.

6 Diante do exposto, RECOMENDO:

6.1 Comandantes, Diretores e Chefes

6.1.1 Difundir e instruir todos os policiais militares, sob vosso comando, sobre o contido na
Instrução nº 3.03.21/2017-CG, principalmente, a atualização do POP nº 1.3.0.002
(Intervenção policial em incidentes críticos decorrentes de ataques a instituições financeiras).

6.1.2 Inserir o conteúdo do presente Memorando e de seu Anexo Único como tema de
Treinamento Técnico (TT) e Treinamento Tático (TTa) para todas as Unidades da PMMG.

6.2 1ª a 19ª RPM

6.2.1 Determinar que as Unidades de Execução Operacional (UEOp) subordinadas atualizem


o Plano de Defesa Territorial, previsto no item 3.1 da Instrução de referência.

6.2.2 Validar os Planos de Defesa Territorial das UEOp subordinadas, previsto no item

6.2.1, e confeccionar o plano condensado em nível regional, o qual deverá ser remetido, até
05dez22-seg, à Diretoria de Inteligência (DInt), por meio do Painel Administrativo (PA) – caixa
administrativa “SEG PUBLICA/DINT” e Diretoria de Operações (DOp), por meio do PA – caixa
administrativa “DOP1 – S OPERAÇÕES”.

6.2.3 Coordenar a realização de, no mínimo, um treinamento por bimestre em cada


UEOp subordinada com responsabilidade territorial, com exceção da 1ª RPM que terá
periodicidade semestral, visando promover à preparação policial-militar dentro da
metodologia estabelecida na Instrução nº 3.03.23/2017-CG, notadamente, bem como na
atualização promovida pelo POP nº 1.3.0.002 (Intervenção policial em incidentes críticos
decorrentes de ataques a instituições financeiras).

Documento assinado. Verifique a autenticidade em:


https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/lite/assinador/web/validar?id=1127A32209935
6.2.4 Comunicar a DOp, por meio do PA – caixa administrativa “DOP1 – S OPERAÇÕES”, a
realização de treinamentos dos procedimentos operacionais em ocorrências de ataques a
agências bancárias e similares realizado pelas UEOp subordinadas.

6.2.5 Orientar exaustivamente a tropa subordinada quanto aos procedimentos e estratégias


operacionais previstas no Plano de Defesa Territorial.

6.3 DOp

6.3.1 Manter controle dos treinamentos dos procedimentos operacionais em ocorrências de


ataques a agências bancárias e similares realizados pelas RPM.

6.3.2 Coordenar a necessidade de apoio operacional para realização dos treinamentos.

EDUARDO FELISBERTO ALVES, CORONEL PM


Chefe do Estado-Maior

Documento assinado em 10/11/2022 11:27:49 por EDUARDO FELISBERTO ALVES:87970465668.


Conforme §1º do art. 6º do Decreto Estadual n. 47.222/2017 e Resolução n. 4.520/2016-PMMG, para
verificar a autenticidade escaneie o QrCode ao lado, ou acesse
https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/lite/assinador/web/validar e informe o código: 1127A32209935

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ANEXO ÚNICO (POP nº 1.3.0.002 - Intervenção policial em incidentes críticos de ataque a
instituições financeiras) AO MEMORANDO Nº 30.090.2/22-EMPM
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Macroprocesso: Técnica/Tática Policial Militar POP nº
Nome do procedimento: Intervenção policial em incidentes
1.3.0.002
críticos decorrentes de ataques a instituições financeiras
Estabelecido em: Atualizado em: Comissão / Unidade:
Folha: 1/25
13/12/2017 10/11/2022 PM3 / DOp / DInt / BOPE

1 FUNDAMENTAÇÃO LEGAL OU DOUTRINÁRIA


1.1 Lei Estadual nº 22.922/2018 – Proíbe o uso de veículo aéreo não tripulado - vant - no interior de
prédios e construções fechadas do Estado e dá outras providências.
1.1 Manual Técnico-Profissional nº 01 - Intervenção policial, processo de comunicação e uso da força.
1.2 Manual Técnico-Profissional nº 02 - Abordagem a pessoas.
1.3 Manual Técnico-Profissional nº 04 - Abordagem a veículos.
1.4 Instrução nº 3.03.23/2017-CG - Procedimentos operacionais em ocorrências de ataques a agências
bancárias e similares.
1.5 Instrução nº 3.03.24/2018-CG - Primeira intervenção em ocorrências de incidentes críticos de
segurança pública de natureza policial.
1.6 Instrução nº 3.03.28/2020-CG - Regula a atuação do policial militar no gerenciamento de crises
decorrentes de incidentes críticos de natureza policial.
1.7 Instrução nº 3.03.30/2022-CG - Regula os procedimentos sobre a atividade do Atirador Designado.

2 ABREVIATURAS E SIGLAS
2.1 AA - Agência de Área.
2.2 APH - Atendimento Pré-Hospitalar.
2.3 APM - Academia de Polícia Militar.
2.4 AR - Agência Regional.
2.5 BO - Boletim de Ocorrência.
2.6 BOPE - Batalhão de Operações Policiais Especiais.
2.7 BOS - Boletim de Ocorrência Simplificado.
2.8 CG - Comando-Geral.
2.9 COE - Comando de Operações Especiais.
2.10 ComAvE - Comando de Aviação do Estado.
2.11 COPOM - Centro de Operações Policiais Militares.
2.12 CPMAmb - Comando de Policiamento de Meio Ambiente.
2.13 CPRv - Comando de Policiamento Rodoviário.
2.14 DCO - Diretoria de Comunicação Organizacional.
2.15 DInt - Diretoria de Inteligência.
2.16 DOp - Diretoria de Operações.
Documento 2.17 EABVerifique
assinado. - Esquadrão Antibombas.
a autenticidade em:
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Macroprocesso: Técnica/Tática Policial Militar POP nº
Nome do procedimento: Intervenção policial em incidentes
1.3.0.002
críticos decorrentes de ataques a instituições financeiras
Estabelecido em: Atualizado em: Comissão / Unidade:
Folha: 2/25
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2.18 GAECO - Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.


2.19 IMPO - Instrumento de Menor Potencial Ofensivo.
2.20 ISP - Inteligência de Segurança Pública
2.21 Op.Esp. - Operações Especiais.
2.22 P3 - Seção de Emprego Operacional.
2.23 P5 - Seção de Comunicação Organizacional.
2.24 PCE - Produto Controlado pelo Exército.
2.25 PDR - Posto Diretor da Rede.
2.26 PM2 - Seção de Inteligência.
2.27 PM3 - Terceira Seção do Estado Maior.
2.28 PMMG - Polícia Militar de Minas Gerais.
2.29 POP - Procedimento Operacional Padrão.
2.30 REDS - Registro de Eventos de Defesa Social.
2.31 RPM - Região da Polícia Militar.
2.32 SCO - Sistema de Comando em Operações.
2.33 SERET - Setor de Retaguarda e Tesouraria.
2.34 SINESP - Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública.
2.35 SIPOM - Sistema de Inteligência da Polícia Militar.
2.36 SOF - Sala de Operações da Fração.
2.37 SOU - Sala de Operações da Unidade.
2.38 SUV - Sport Utility Vehicle.
2.39 TM - Tático Móvel.
2.40 UDI - Unidade de Direção Intermediária.
2.41 UEOp - Unidade de Execução Operacional.
2.42 VANT - Veículo Aéreo Não Tripulado.

3 RESULTADOS ESPERADOS
3.1 Que o policial militar seja capaz de realizar ações para mitigar a ocorrência envolvendo ataques a
instituições financeiras, de maneira segura.
3.2 Que haja coordenação das ações policiais militares e esforços da PMMG envolvidos.
3.3 Que a ação policial-militar seja coordenada para obtenção do maior número de informações e para
conceder o devido apoio e resposta à ação delitiva.
3.4 Que o efetivo policial-militar consiga quebrar o planejamento dos infratores, de forma segura,
forçando-os a desistirem da ação ou a mudarem os planos (ex. evadirem para região não prevista ou
Documento desconhecida),
assinado. Verifique com perda em:
a autenticidade de controle, possibilitando a neutralização da força adversa.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Macroprocesso: Técnica/Tática Policial Militar POP nº
Nome do procedimento: Intervenção policial em incidentes
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críticos decorrentes de ataques a instituições financeiras
Estabelecido em: Atualizado em: Comissão / Unidade:
Folha: 3/25
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3.5 Que seja instalado o Posto de Comando e nele se mantenham presentes as autoridades envolvidas
no processo decisório, com observância dos protocolos do Sistema de Comando em Operações (SCO).
3.6 Que seja realizado de modo imediato o cerco, bloqueio e interceptação, a fim de evitar fuga dos
infratores, observados os aspectos de segurança da guarnição.
3.7 Que seja preservada a integridade física dos agentes de segurança envolvidos, bem como da
população em geral.
3.8 Que sejam difundidas informações coerentes e concisas dos fatos, seja pela rede de rádio, telefone
ou aplicativos de troca de mensagens.
3.9 Que se obtenha sucesso no acionamento em tempo hábil de esforços de recobrimento (Ex. BOPE).
3.10 Que se obtenha sucesso no deslocamento de equipe de Operações Especiais (Op.Esp.) de
serviço, inclusive do Esquadrão Antibombas (EAB) do BOPE, para desmantelar artefatos explosivos
que restem encontrados ou apreendidos no local do incidente.
3.11 Que os aquartelamentos tenham condições de fornecer abrigo aos policiais militares no caso de
ações de grupos criminosos contra essas construções pelo período necessário para a adoção das
ações previstas no Plano de Defesa Territorial.
3.12 Que em qualquer circunstância que envolva a investida do crime organizado contra a população,
os policiais militares estejam preparados para o confronto, atentando para a segurança pessoal, da
população e da preparação das demais instituições públicas ou privadas (ex. instituições financeiras).
3.13 Que a ação policial-militar seja coordenada para a redução dos riscos aos policiais envolvidos,
bem como para a segurança da população prejudicada na fase incidental e pós-incidental.

4 RECURSOS NECESSÁRIOS
4.1 Equipamento de proteção individual.
4.2 Armamento de porte e de alta energia de calibre 5.56 e/ou 7.62.
4.3 Escudos balísticos.
4.4 Relação de contatos telefônicos de pessoas que possam colaborar de maneira estratégica em
situações que envolvam ocorrências de ataques a instituições financeiras e de estado (redes de
proteção preventiva, vizinhos, vigilantes de instituições financeiras, moradores da área rural, donos de
hotéis, associações de bancos, etc.).
4.5 Rádios comunicadores e telefones celulares.
4.6 Plano de chamada atualizado.
4.7 Viaturas policiais.
4.8 Limitador de fuga (“cama de faquir”).
4.9 Munições químicas e lançador.
Documento 4.10 Kit de
assinado. primeiros
Verifique socorros.
a autenticidade em:
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Macroprocesso: Técnica/Tática Policial Militar POP nº
Nome do procedimento: Intervenção policial em incidentes
1.3.0.002
críticos decorrentes de ataques a instituições financeiras
Estabelecido em: Atualizado em: Comissão / Unidade:
Folha: 4/25
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4.11 Kit de biossegurança.


4.12 Optomêtro (mira).
4.13 Plano de Cerco, bloqueio e interceptação de vias.
4.14 Plano de Defesa Territorial1.
4.15 DRONE / VANT.

5 PROCEDIMENTOS BÁSICOS OU SEQUÊNCIAS DE AÇÕES


5.1 Fase Pré-Incidental - Antes da ocorrência do delito
5.1.1 RPM
5.1.1.1 Coordenar por meio da P3 da UDI a elaboração do Plano de Defesa Territorial de todos os
municípios, de maneira a pensar com antecedência as ações que deverão ser adotadas pelos
envolvidos (para quem pedir apoio, para quem informar, o que fazer).
5.1.1.2 Receber os Planos de Defesa Territorial das UEOp subordinadas, analisar sua compatibilidade,
condensar e elaborar um Plano de Defesa Territorial Regional, de maneira que todas as UEOp
subordinadas estejam preparadas para atuar em sinergia.
5.1.1.3 Fiscalizar a atualização do Plano de Defesa Territorial de cada UEOp, que deverá ocorrer com
periodicidade máxima de um ano, a fim de garantir a sinergia e evitar lacunas de conhecimento.
5.1.1.4 O Plano de Defesa Territorial Regional deverá conter um Plano de Cerco, bloqueio e
interceptação Regional, contemplando pontos estratégicos.
5.1.1.5 Os pontos de cerco, bloqueio e interceptação selecionados devem permitir o comandamento
por parte das equipes policiais.
5.1.1.6 Os pontos de cerco, bloqueio e interceptação e os abrigos ali existentes devem ser de fácil
acesso aos policiais que vão ocupá-los. Deve-se optar por abrigos dissimulados - objetos naturais
(árvores caídas, rachaduras e depressões do terreno) podem ser utilizados nesses casos.
5.1.1.7 Os pontos de cerco, bloqueio e interceptação não necessariamente servem para bloquear a
passagem, mas podem servir para quebrar o planejamento dos infratores e os colocarem em situação
de desvantagem em terreno desconhecido.
5.1.1.8 Demandar treinamento e executá-lo por meio de suas Unidades subordinadas, em conjunto
com a APM, a fim de capacitar os policiais militares da RPM a atuarem em incidentes críticos que
envolvam ataques a instituições financeiras (conduta de patrulha, Atendimento Pré-hospitalar em
combate (APH), credenciamento em armas portáteis e de alta energia, Atirador Designado, IMPO,
atividade de inteligência – coleta de informações e técnicas de entrevista, dentre outros atinentes à

1 Instrução nº 3.03.23/2017-CG – Plano de Defesa Territorial – “Documento que engloba a estruturação completa
Documento daassinado.
ação: Plano dea Chamada,
Verifique autenticidade Plano
em: de Cerco, bloqueio e interceptação (Plano de Ação Imediata), POP, Plano
de
Segurança do Aquartelamento, Mapeamento de Riscos da Cidade, Plano de Mobilização e Vinculação Local”.
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Folha: 5/25
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temática).
5.1.1.9 Fomentar a realização de treinamentos dos militares que atuam no COPOM/ SOU/ SOF e
similares, para que tenham a capacidade de coordenar corretamente o efetivo que atua em um
incidente crítico e realizar outras ações previstas no Plano de Defesa Territorial.
5.1.1.10 A Agência Regional (AR) deverá:
a) Consolidar as informações repassadas pelas Agências de Área (AA) a respeito de situações de
suspeição ou ataques a instituições financeiras, com dados a respeito de modus operandi, veículos
envolvidos, armamentos utilizados, explosivos utilizados, locais de homizio, suspeitos e/ou autores
envolvidos, ações adotadas pela PMMG, inclusive com arquivos fotográficos.
b) Encaminhar à Diretoria de Inteligência sempre que houver alguma informação ou produção de
conhecimento a respeito de possíveis ataques ou ataques reais à instituições financeiras contendo
todos os dados, conforme descrito no item anterior.
c) Orientar as Agências subordinadas a respeito das informações necessárias que devem ser
coletadas ou buscadas no caso de ataques ou suspeitas de ataques à instituição financeira.
d) Coordenar, acompanhar e facilitar os esforços da inteligência das Unidades subordinadas, de forma
a ser um catalisador para os diversos contatos necessários ao correto fluxo de informações relevantes
para o policiamento local, para tanto designar uma equipe de analistas de Inteligência de Segurança
Pública (ISP) com conhecimento técnico-profissional e aporte logístico capaz de atender a demanda
da estrutura de análise de Inteligência que assessorará diretamente o Comandante da Cena de Ação.
e) Realizar contatos com agências de inteligência de outros órgãos, principalmente nas RPM de
regiões que fazem divisa com outros estados.
f) Confeccionar Relatório Técnico constando indicação de risco dos municípios pertencentes a Região,
de acordo com a matriz de risco elaborada pela DInt.
g) Difundir para as Unidades subordinadas informações relevantes e tempestivas sobre qualquer
situação que possa colocar em risco a integridade física dos policiais e sociedade civil, de forma a
possibilitar a adequação do policiamento para fazer frente à força adversa.
5.1.1.11 Coordenar a gestão logística das unidades subordinadas quanto aos recursos necessários
para intervenções em ataque a instituições bancárias.
5.1.1.12 Acompanhar por meio da P5 as ações atinentes ao contato com o público e sociedade das
Unidades e Frações subordinadas, podendo-se valer de redes de proteção preventiva já existentes,
como a divulgação de dicas de segurança e informativos com telefones de contato e orientações
diversas, bem como as redes sociais das Unidades e Frações subordinadas e as informações
vinculadas nessas plataformas.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Macroprocesso: Técnica/Tática Policial Militar POP nº
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críticos decorrentes de ataques a instituições financeiras
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Folha: 6/25
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5.1.2 Unidades de Execução Operacional subordinadas


5.1.2.1 As unidades responsáveis pelos municípios devem estar preparadas e cientes de quais ações
precisarão adotar em caso de um incidente crítico (deslocar para apoio, realizar cerco, bloqueio e
interceptação em pontos específicos, etc).
5.1.2.2 Produzir o Plano de Defesa Territorial da Unidade, bem como cuidar para que cada Fração
subordinada confeccione e mantenha atualizado o seu Plano.
5.1.2.3 Encaminhar o Plano de Defesa Territorial da Unidade para a RPM a que está subordinada.
5.1.2.4 Atualizar o Plano de Defesa Territorial da Unidade com periodicidade máxima de 01 ano (ou
antes do prazo quando for necessário), sendo a coordenação dos planejamentos de responsabilidade
da P3 da UEOp, a fim de garantir a sinergia e evitar lacunas de conhecimento.
5.1.2.5 Constar no Plano de Segurança do Aquartelamento:
a) os locais que devem ser ocupados por policiais militares em caso de um ataque a Unidade;
b) as ações a serem desenvolvidas pelos policiais militares que estão no turno de serviço, levando em
consideração as possíveis variáveis existentes em relação ao efetivo por turno da Unidade;
c) o estabelecimento de perímetros de segurança 2 em frente da Unidade, preferencialmente no horário
de maior incidência desse tipo de delito, com o objetivo de inverter do efeito surpresa provocado pela
ação dos infratores, possibilitando à tropa uma importante vantagem tática.
5.1.2.6 Reforçar, com reformas de alvenaria, ou com outros tipos de material como chapas de ferro ou
sacos de areia, locais no aquartelamento onde os policiais militares de serviço poderão se abrigar em
caso de ataques.
5.1.2.7 Reforçar as entradas dos aquartelamentos, com grades externas, portas de aço ou outro
material que possibilite a restrição e/ou obstaculização de acesso de pessoas não autorizadas, em
horários específicos, principalmente no período noturno, de acordo com o planejamento da Fração.
5.1.2.8 Constar no Plano de Chamada os números de telefones atualizados dos policiais militares da
Unidade e subunidades da sede, assim como a sequência de acionamento, bem como a sequência
alternativa, caso alguém não seja contatado.
5.1.2.9 Constar no Plano de Defesa Territorial os locais onde os policiais, estando de serviço, ou de
folga, deverão deslocar ou permanecer, bem como as missões a serem executadas por eles.
5.1.2.10 Constar no Plano de Cerco, bloqueio e interceptação os telefones das Unidades e Frações
que fazem limite com a área de responsabilidade da Unidade a que pertence, bem como dos órgãos
do município, da região ou de outras unidades federativas, da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros
Militares, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Guarda Municipal.

2 Os perímetros de segurança viabilizam a potencialização da ostensividade por meio da alocação de recursos


Documento logísticos
assinado. ao longoa da
Verifique via, tais como
autenticidade em: cones, cavaletes, tambores, viaturas e etc, demonstrando que o efetivo policial
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está disposto no terreno, permitindo o fluxo de apenas um veículo por vez.
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Macroprocesso: Técnica/Tática Policial Militar POP nº
Nome do procedimento: Intervenção policial em incidentes
1.3.0.002
críticos decorrentes de ataques a instituições financeiras
Estabelecido em: Atualizado em: Comissão / Unidade:
Folha: 7/25
13/12/2017 10/11/2022 PM3 / DOp / DInt / BOPE

5.1.2.11 Priorizar, no Plano de Cerco, bloqueio e interceptação, a identificação de mais de um ponto


de abrigo para os policiais militares, com distância entre eles, de forma a que, se ocupados, havendo
confrontos, os infratores sejam obrigados a dividir suas atenções e assim reduzam a vantagem tática
de contenção pelo fogo desses criminosos. Na escolha, deve-se preferir lugares em que se tenha a
possibilidade de ampliar o campo de visão, se possível em 360º.
5.1.2.12 Identificar, no Plano de Cerco, bloqueio e interceptação, os locais de acesso aos abrigos,
levando em consideração a maior facilidade para acessá-los.
5.1.2.13 Os pontos de cerco, bloqueio e interceptação e os abrigos existentes devem ser de fácil acesso
aos policiais que vão ocupá-los. Deve-se optar por abrigos dissimulados - objetos naturais (árvores
caídas, rachaduras e depressões do terreno) podem ser utilizados nesses casos.
5.1.2.14 Instruir rotineiramente todos os policiais militares da Unidade sobre o Plano de Defesa
Territorial da Unidade, sua finalidade e como os policiais militares atuarão.
5.1.2.15 Demandar a RPM e executar treinamentos, em conjunto com a APM, a fim de capacitar os
policiais militares das Frações a atuarem em ocorrências complexas em instituições financeiras.
5.1.2.16 Testar periodicamente e de forma inopinada (para aproximar o treinamento do acionamento
real) o Plano de Defesa Territorial, simulando uma situação real, e contabilizar o tempo de
operacionalização de cerco, bloqueio e interceptação, com policiais militares de folga e/ou de serviço
em horários diversos (importante lembrar que este exercício pode auxiliar a poupar vidas).
5.1.2.17 Manter, sempre que possível, o policial militar da sala de operações e/ou responsável pela
segurança da Unidade, durante todo o turno de serviço, armado com fuzilcalibre 5.56 ou 7.62 em
condições de pronto emprego.
5.1.2.18 Ter mapeado e em fácil acesso (inclusive em local acessível no COPOM/SOU/SOF), todas as
instituições financeiras e terminais eletrônicos de autoatendimento das cidades das frações
destacadas. Atentar para a existência de casas de penhor, Setores de Retaguarda e Tesouraria
(SERET), e outras instituições onde há guarda de valores.
5.1.2.19 Instalar sistema de videomonitoramento no entorno do aquartelamento.
5.1.2.20 Fomentar a utilização de sistemas de videomonitoramento dos órgãos públicos e privados
das proximidades de áreas de interesse (Fração, instituições financeiras, vias de acesso à cidade) em
regime de parceria, desde que sejam direcionados para as áreas públicas.
5.1.2.21 Implementar uma operação com a conjugação de esforços, contando com oficiais
supervisores, viaturas TM, viaturas das frações subordinadas, solicitando apoio do CPRv, CPMAmb e
policiamento especializado (onde houver), para a atuação em municípios de menor porte (ou de maior
vulnerabilidade) durante o período de maior incidência desse tipo de delito, especialmente nas datas
anteriores a pagamentos, bem como nas vias principais e secundárias de acesso a esses municípios.
Documento assinado. Verifique a autenticidade em:
https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/lite/assinador/web/validar?id=1127A8B88C844
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Macroprocesso: Técnica/Tática Policial Militar POP nº
Nome do procedimento: Intervenção policial em incidentes
1.3.0.002
críticos decorrentes de ataques a instituições financeiras
Estabelecido em: Atualizado em: Comissão / Unidade:
Folha: 8/25
13/12/2017 10/11/2022 PM3 / DOp / DInt / BOPE

5.1.2.22 A Agência de Área, as Subagências de Inteligência e os Núcleos de Agências deverão:


a) monitorar a liberação de presos envolvidos nessa modalidade criminosa ou ex-policiais e ex-
militares demitidos por envolvimento com a atividade criminosa contra instituições financeiras;
b) produzir Relatório Técnico constando os dados dos presos envolvidos nessa modalidade criminosa
ou ex-policiais e ex-militares demitidos por envolvimento com a atividade criminosa contra Instituições
financeiras, que estão soltos, bem como os seus respectivos endereços, as medidas restritivas as quais
estejam submetidos;
c) elaborar conhecimento, relevante e tempestivo, para o policiamento ostensivo sobre indivíduos com
envolvimento em crimes contra instituições financeiras, Denúncias Anônimas, veículos usados nessa
modalidade criminosa que foram furtados ou roubados, informações recebidas do SIPOM, ou qualquer
situação que possa colocar em risco a integridade física dos policiais e sociedade civil, de forma a
possibilitar a adequação do policiamento para fazer frente à força adversa;
d) implementar ações de inteligência como a manutenção de rotina de coleta e atualização dos dados
dos municípios e alvos das ações; atualização do mapeamento dos caixas eletrônicos e instituições
financeiras; identificação de veículos envolvidos nos crimes; produção de documentos de inteligência,
inclusive de apreciações com indicação de riscos de tendência de eclosão do crime nos municípios;
análise de dados qualitativos e quantitativos a respeito das ações de ataques a instituições financeiras;
cadastro de quadrilhas catalogadas com vínculos criminais e de ocorrência de ataques a caixas
eletrônicos; integração com demais órgãos do Sistema de Defesa Social, Justiça Criminal e outras
Agências de inteligência; difusão oportuna de dados (quem, quando, onde); envolvimento dos Oficiais
e Sargentos integrantes do GAECO das diversas Regiões nas atividades; entre outras específicas da
atividade;
e) estabelecer uma rede de informações com o serviço de inteligência das instituições financeiras,
viabilizando um canal de contato e identificando eventuais riscos e vulnerabilidades que possam afetar
a segurança pública.
5.1.2.23 Coordenar, por meio da P5 da Unidade, a produção pelas Frações subordinadas de cartões
ou folders (físicos e/ou digitais) com telefones das Frações locais e circunvizinhas, e sua distribuição
aos moradores, vigilantes e comerciantes das imediações de agências financeiras, bem como a
distribuição de cartilhas a comerciantes, rede hoteleira e comunidade local, com orientações e dicas
procedimentais a serem adotadas preventivamente à eclosão do delito.
5.1.2.24 Coordenar por meio da P5 da Unidade as redes sociais das Frações subordinadas e as
divulgações de dados de marginais com mandado de prisão em aberto decorrente de condenação
pelos crimes vinculados a ataques a instituições financeiras.
5.1.2.25 Disponibilizar ao COPOM/SOU/SOF o Plano de Defesa Territorial da Unidade para consulta
Documento assinado. Verifique a autenticidade em:
em caso de ocorrência de ataque a Instituições financeiras.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Macroprocesso: Técnica/Tática Policial Militar POP nº
Nome do procedimento: Intervenção policial em incidentes
1.3.0.002
críticos decorrentes de ataques a instituições financeiras
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Folha: 9/25
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5.1.2.26 Orientar a divulgação para a tropa de informações que tenham relações com ataques a
Instituições financeiras, como por exemplo ataque ocorrido em outras localidades, modus operandi,
veículos com características dos utilizados na prática desse crime, furtados ou roubados, indivíduos
suspeitos de envolvimento.

5.1.3 Fração Subordinada


5.1.3.1 Produzir e manter atualizado o Plano de Defesa Territorial da Fração. O referido Plano deverá
ser atualizado com periodicidade máxima de 01 ano (ou antes do prazo quando for necessário).
5.1.3.2 Instruir rotineiramente todos os policiais militares da Fração sobre o Plano de Defesa Territorial
da Unidade e da Fração e sua finalidade.
5.1.3.3 Reforçar a guarda dos aquartelamentos nos horários mais críticos para ocorrência do evento
(conforme monitoramento de dados de ocorrências similares no estado de Minas Gerais).
5.1.3.4 Reforçar as instalações físicas do quartel (guaritas com segurança localizadas em ponto de
comandamento e, se possível, com instalação de chapa de aço com orifício para posicionamento de
fuzil (seteira); restrições físicas nos acessos ao Quartel que dificultem sua tomada; utilizar de recursos
materiais capazes de proteger as instalações do quartel de forma a prepara- lo para confronto,
concertinas; circuito fechado de videomonitoramento; dentre outras providências), bem como definir e
preparar pontos de fuga seguros.
5.1.3.5 Constar no Plano de Cerco, bloqueio e interceptação os telefones das Unidades e Frações que
fazem limite com a área de responsabilidade da Fração, bem como dos órgãos do município ou da
região, da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militares, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e
Guarda Municipal.
5.1.3.6 Conhecer e mapear trajetos de aproximação às agências bancárias do município, bem como
saídas e entradas da cidade, sobretudo as vicinais. Todos os policiais da Fração devem conhecer
profundamente essas informações.
5.1.3.7 Conhecer e mapear zonas rurais e estradas vicinais, bem como chácaras, sítios e fazendas
abandonadas e/ou utilizadas para aluguéis de temporada. Todos os policiais da Fração devem
conhecer profundamente essas informações.
5.1.3.8 Testar periodicamente e de forma inopinada (para aproximar o treinamento de uma situação
real) o Plano de Defesa Territorial, simulando uma situação real, e contabilizar o tempo de
operacionalização de cerco, bloqueio e interceptação, com policiais militares de folga e/ou de serviço
em horários diversos.
5.1.3.9 Manter as viaturas de policiamento ordinário (período noturno) com pelo menos um fuzil de
calibre 5.56 ou 7.62 (com munição sobressalente, conforme disponibilidade), equipamento de APH
Documento assinado. Verifique a autenticidade em:
tático e rádios HT para comunicação.
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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
Macroprocesso: Técnica/Tática Policial Militar POP nº
Nome do procedimento: Intervenção policial em incidentes
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Folha: 10/25
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5.1.3.10 Manter, sempre que possível, o policial militar da sala de operações e/ou responsável pela
segurança do destacamento e/ou da Fração, durante todo o turno de serviço, armado com fuzil de
calibre 5.56 ou 7.62 em condições de pronto emprego.
5.1.3.11 Mapear as agências financeiras e terminais eletrônicos de autoatendimento na cidade da
fração destacada, mantendo a tropa atualizada e as informações em local de fácil acesso. O
mapeamento poderá conter ainda edificações com pontos de comandamento que possam ser utilizados
eventualmente pela tropa, principalmente quando da atuação de atirador designado.
5.1.3.12 Produzir cartões ou folders (físicos e/ou digitais) com telefones da Fração local e
circunvizinhas, e distribuir aos moradores, vigilantes e comerciantes das imediações de agências
financeiras, bem como produzir e distribuir cartilhas a comerciantes, rede hoteleira e comunidade local,
com orientações e dicas procedimentais a serem adotadas preventivamente à eclosão do delito.
5.1.3.13 Realizar reuniões comunitárias com comerciantes, moradores e rede hoteleira (incluindo
motéis e estabelecimento congêneres), a fim de sensibilizar sobre o tema, bem como repassar medidas
preliminares de identificação de suspeitos, coleta e repasse de informações e descrição de incidentes.
Essas ações já se mostraram muito eficientes, sendo uma excelente fonte de informação. A própria
população, quando bem instruída, participa de forma positiva ao fornecer informações, como por
exemplo a movimentação de envolvidos em atividades suspeitas/criminosas e o fornecimento de
imagens.
5.1.3.14 Realizar palestras em escolas e igrejas sobre medidas de autoproteção e de identificação de
suspeitos, bem como orientar toda a comunidade local (comércio e rede hoteleira, incluindo motéis e
estabelecimentos de mesma natureza) quanto ao uso do aplicativo SINESP Cidadão, para consulta de
veículos roubados e mandados de prisão de suspeitos, com imediato repasse aos policiais militares da
Fração.
5.1.3.15 Estruturar redes de proteção preventiva com uso de grupos em aplicativos de mensagens
instantâneas com comércios da região, farmácias, restaurantes e hotéis com instruções sobre a
importância e necessidade de fornecimento de informações sobre esse tipo de delito.
5.1.3.16 Realizar contatos com empresas que utilizam materiais explosivos solicitando a comunicação
imediata de qualquer suspeita de desvio ou furto de materiais explosivo, bem como com empresas/lojas
que comercializam fogos de artifícios para que comuniquem com a PMMG sobre qualquer compra
suspeita e que os comerciantes se atentem a pessoas que realizam grandes compras de fogos de
artifícios, os quais poderão ser utilizados para retirada da pólvora e confecção de artefatos
improvisados “metalon”.

Documento assinado. Verifique a autenticidade em:


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5.1.3.17 Realizar patrulhamento preventivo em instituições financeiras, sobretudo nos períodos de


pagamentos das grandes empresas locais e rede pública, atentando-se para um posicionamento tático
da viatura ou do policial que ofereça ostensividade preventiva e ao mesmo tempo segurança aos
policiais, com a identificação de um ou mais pontos de comandamento, com capacidade para
observação, abrigo e, se necessário, condições para a vantagem tática policial em um potencial
confronto com a força adversa.
5.1.3.18 Implementar ações não convencionais (ações de policiamento ostensivo diversas da atuação
ordinária) como preparação prévia do terreno (por exemplo o posicionamento da guarnição policial em
um ponto em que os criminosos não esperariam que estivesse posicionada e que possa conferir
vantagem tática para a atuação) e dos locais possíveis de serem atacados, bem como manter os pontos
e cerco, bloqueio e interceptação preparados para a recepção da equipe policial, com a instalação de
limitadores de fuga e preparação de pontos de comandamento com abrigos artificiais e rotas de fuga
que garantam a segurança do policial militar.
5.1.3.19 Divulgar em redes sociais dados de indivíduos com mandado de prisão em aberto por
envolvimento em crimes vinculados a ataques a instituições financeiras.

5.1.4 Policial Militar


5.1.4.1 Conhecer o Plano de Defesa Territorial, o município de sua lotação, especialmente os locais
onde se encontram instalados os terminais de autoatendimento financeiro, bem como o mapeamento
das possíveis rotas de fugas dos agentes do delito e seus principais entroncamentos para a realização
do cerco, bloqueio e interceptação em vias urbanas, rurais e rodovias.
5.1.4.2 Efetuar abordagens a pessoas e veículos suspeitos parados próximos aos quartéis, residências
de policais militares e instituições financeiras, especialmente no período noturno (não desconsiderar
veículos e pessoas em atitude suspeita em período diurno principalmente pelo fato de que equipes de
reconhecimento da cidade deslocam em horários diversos para observar a movimentação da cidade e
das forças policiais). As abordagens realizadas com tal motivação devem ser registradas em BOS,
constando o motivo da abordagem, o local (estabelecimento bancário onde foram abordados), a
qualificação dos suspeitos, os veículos abordados e outros dados úteis.
5.1.4.3 Em caso de movimentação de DRONE / VANT na proximidade de quartéis, residência de
policiais, instituições financeiras e áreas sensíveis da cidade, os controladores devem ser identificados
e, caso necessário e possível, abordados. As providências a serem adotadas diante de tal situação
são:
a) caso não seja possível a abordagem ao controlador, em se tratando de proximidades de quarteis e
áreas de segurança, em obediência à Lei Estadual nº 22.922/2018, o DRONE / VANT poderá ser
Documento assinado. Verifique a autenticidade em:
destruído, devendo o fato ser comunicado ao serviço
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de inteligência da Unidade e registrado em
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BO/REDS;
b) a movimentação suspeita de DRONE / VANT sem abordagem deve ser registrada em BOS/REDS;
c) a abordagem do controlador, a ordenação de pouso do veículo e demais medidas administrativas
decorrentes da Lei Estadual nº 22.922/18 devem ser registradas via BO/REDS.
5.1.4.4 Identificar os pontos de comandamento e rotas de fuga seguras no interior do aquartelamento
e residência do policial militar, cuidando para que sempre estejam preparados para serem empregados
em caso de ofensiva contra o aquartelamento ou a residência do policial militar.
5.1.4.5 Angariar confiança de moradores que residem próximo às instituições financeiras, trabalhem
em hotéis e motéis da cidade, restaurantes, bem como da comunidade como um todo, para
providências diversas, necessárias ou úteis, catalogando-as e mantendo em cadastro, atuando como
um facilitador no processo de mobilização social e captação de informações.
5.1.4.6 Cuidar para estar sempre em condições de atuar, realizando durante o turno operacional,
constante preparo mental com vistas a antecipar quaisquer situações suspeitas ou potenciais
agressivos ao policial e a sociedade.
5.1.4.7 Instruir seus familiares sobre os procedimentos básicos que devem adotar em caso de ataque
a residência do policial militar, como locais onde estarão abrigados e rotas de fuga se necessário
evacuar a residência.
5.1.4.8 Orientar os moradores das áreas urbanas e rurais sobre a importância de informar a PMMG a
respeito de situações de suspeição, bem como sobre a utilização de aplicativos públicos de consulta,
a exemplo:
a) a presença de grupos, duplas ou casais oriundos de locais distantes ou (principalmente) de outros
Estados - as cidades situadas em regiões limítrofes com outros estados devem ter essa premissa como
indicador de alerta, conforme o caso;
b) o pagamento antecipado das reservas de hospedagem em dinheiro, especialmente de somas
vultuosas e em notas de maior valor, uma vez que esses criminosos tendem a realizar pagamentos em
espécie, evitando ou dificultando, assim, o rastreamento de suas ações e identidades;
c) a presença de veículos potentes (Sedan, SUV, Pickup ou caminhonetes) com placas de outros
Estados ou cidades distantes;
d) irregularidades encontradas em consultas a mandados de prisão ou placas de veículos por meio de
aplicativos como o SINESP-Cidadão do Ministério da Justiça;
e) pessoas que estejam com equipamentos comumente utilizados em crimes de furto e
arrombamentos às instituições financeiras, como furadeiras e maçaricos.

Documento assinado. Verifique a autenticidade em:


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5.1.4.9 Manter contato com estabelecimentos comerciais que podem fornecer produtos utilizados pelos
infratores em ataque a Instituição Financeira como depósitos de construção, casas de caça e pesca,
serralherias, farmácias, postos de combustíveis. Geralmente a compra pelos infratores foge da
normalidade e pode ser detectada pelos funcionários e/ou proprietários.

5.1.5 DInt
5.1.5.1 Consolidar as informações repassadas pelo SIPOM a respeito de ataques ou suspeitas de
ataques à instituições financeiras, por meio de apreciação a ser encaminhada à PM2.
5.1.5.2 Elaborar uma matriz de risco a ser encaminhada às RPM por meio do SIPOM para classificação
de riscos dos municípios mineiros, levando-se em consideração, além de outros fatores, existência de
unidade de recobrimento, distância da sede, população, efetivo local, ataques já sofridos, efetivo por
turno, número de rodovias que cruzam ou passam próximo, proximidade com Frações vizinhas,
proximidade de divisa com outros estados, número de instituições financeiras, casas de penhor e
SERET.
5.1.5.3 Estruturar uma rede de informações com os gestores do serviço de inteligência das instituições
financeiras, para identificar eventuais riscos e vulnerabilidades que possam afetar a segurança pública.

5.2 Fase Incidental ou de confrontação – durante a ocorrência do delito


5.2.1 COPOM/SOU/SOF
5.2.1.1 Ao receber a notícia/ ligação, o teleatendente ou despachador deve realizar perguntas para
identificar se:
a) o ataque já ocorreu ou se está ocorrendo;
b) identificar o número de infratores, tipo de arma utilizada, número, cor, placa e modelo de veículos
utilizados;
c) identificar a possível localização em que se encontram os infratores no terreno;
d) identificar quais locais foram ou estão sendo atacados;
e) identificar se existem vítimas, pessoas feridas ou pessoas na condição de refém ou “escudo
humano”.
5.2.1.2 Depois de receber a notícia, certificar sobre a veracidade da informação recebida de que está
ocorrendo o roubo/furto à instituição financeira (ligar para o policial militar da unidade/fração e confirmar
se há movimentação atípica na cidade, informando sobre a denúncia recebida), zelando pela
integridade física dos policiais militares e de terceiros.

Documento assinado. Verifique a autenticidade em:


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Folha: 14/25
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5.2.1.3 Atuar como Posto Diretor da Rede (PDR), coletando todas as informações para assessorar o
Comando responsável, adotar as primeiras providências previstas no Plano de Defesa Territorial
(acionamento de plano de chamada, plano de cerco, bloqueio e interceptação, etc), até a instalação do
Posto de Comando ou determinação do Comandante da Cena de Ação. Sugere-se que, sendo possível,
direcionar todos os recursos do turno, das distintas Unidades envolvidas, para um mesmo canal de
comunicação, permitindo que todos os militares em operação consigam acompanhar em tempo real
todas as informações difundidas na rede.
5.2.1.4 Será o responsável pelo acionamento imediato:
a) do Comando local;
b)dos recursos de recobrimento locais disponíveis no momento da eclosão;
c) do oficial do BOPE (31 99131-9004);
d) da sala de operações do ComAvE (31 3307-0200);
e) do COPOM/DOp em Belo Horizonte (31 3915-6568 / 31 99893-2368).
5.2.1.5 O COPOM/DOp em Belo Horizonte deverá, após ser cientificado do fato em andamento,
comunicar os escalões superiores bem como confirmar junto ao BOPE e ComAvE se estes recursos
foram cientificados, além de contatar a sala de situação da DInt para fins de repasse e nivelamento de
informações.
5.2.1.6 O COPOM/SOU/SOF de referência deverá estar em condições de acionar outras Unidades da
Polícia Militar e, conforme avaliação e conveniência do Comando, acionar outros órgãos do Sistema
de Segurança Pública (Polícia Civil – inclusive a perícia; Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e
GAECO).
5.2.1.7 Manter a disciplina na rede rádio, priorizando o fluxo de informações relacionadas a ação
delituosa em andamento.
5.2.1.8 Cuidar para que os policiais integrantes das equipes do COPOM/SOU/SOF de serviço se
mantenham seguros, em local que lhes garanta a proteção e a integridade física.
5.2.1.9 Orientar para que os policiais militares que estiverem de folga e/ou à paisana não se desloquem
para o local dos fatos para não serem confundidos com integrantes das organizações criminosas

5.2.2 Comandante da Cena de Ação


5.2.2.1 Instalar o gabinete de crise/posto de comando na maior brevidade possível, haja vista que tais
estruturas organizam todo o fluxo de informações das ações e planejamentos da operação.
5.2.2.2 Verificar se as medidas previstas no Plano de Defesa Territorial já foram adotadas, cuidando
para adaptá-las ao caso concreto, se necessário.
Documento assinado. Verifique a autenticidade em:
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5.2.2.3 Manter-se no gabinete de crise/posto de comando de forma a conseguir coordenar os esforços


e realizar os contatos necessários para o correto suporte às equipes policiais nas operações de reação
à força adversa.
5.2.2.4 Verificar se os acionamentos do 5.2.1.4 foram realizados e coordenar os esforços no terreno.
5.2.2.5 Coordenar para que sejam registradas todas as informações sobre o evento: horário e local do
fato, instituições afetadas, rotas de deslocamento dos criminosos, possíveis locais de homizio,
acionamentos realizados, pontos de cerco, bloqueio e interceptação montados, entre outras
informações relevantes.
5.2.2.6 Compilar as informações de inteligência e repassar aos interessados.
5.2.2.7 Acionar a Sala de Imprensa da PMMG e repassar as informações necessárias.
5.2.2.8 Manter o seu comando informado sobre a situação, solicitando inclusive apoio de Unidades/
equipes Especializadas, caso seja necessário a partir da sua avaliação.

5.2.3 Policial Militar


5.2.3.1 Priorizar, durante a atuação, a preservação da sua integridade e segurança.
5.2.3.2 Certificar sobre a veracidade da notícia recebida de que está ocorrendo o roubo/furto à
instituição financeira, zelando pela integridade física dos policiais militares e de terceiros.
5.2.3.3 Ao deparar com a situação ou receber as primeiras informações, comunicar ao
COPOM/SOU/SOF de referência com a maior brevidade possível, ainda que não possua maiores
detalhamentos. Ressalta-se que a celeridade no aviso ao COPOM permitirá a rapidez na mobilização
de esforços para atuar em apoio.
5.2.3.4 Em caso de ser surpreendido em aquartelamento ou residência notadamente em desvantagem,
posicionará em abrigo previamente definido respondendo aos ataques conforme necessidade e
conveniência, acionará cobertura ou, conforme a circunstância, deverá evacuar do local por rota segura
(é importante estar preparado sobre a existência de várias maneiras de deixar o aquartelamento ou
residência em segurança, em caso de necessidade).
5.2.3.5 Não deslocar para o ponto imediato do evento crítico (ex. agência bancária), onde
possivelmente ocorrerá o confronto armado e o policial não terá vantagem tática, devendo cada
guarnição cumprir sua função pré-estabelecida no planejamento, mantendo disciplina tática ao previsto
no Plano de Defesa Territorial.
5.2.3.6 Havendo unidade de recobrimento que possua Atirador Designado (devidamente qualificado e
com armamento, munição e equipamento adequado) no local da ocorrência, este deverá ser
empregado para efetuar disparos seletivos e controlados contra alvos que representem ameaça em
curtas e médias distâncias (máximo 200 metros). Todo Atirador Designado estará apto após
Documento assinado. Verifique a autenticidade em:
treinamento com o BOPE, que repassará conhecimentos
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e a forma de intervenção adequada para
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melhor emprego dessa ferramenta.


5.2.3.7 Havendo confronto armado, o policial militar deverá considerar que os perpetradores podem
estar em superioridade numérica e com alto poder bélico. Diante deste cenário, deverá buscar se
posicionar em ponto de comandamento e abrigado ou em outro local que confira segurança e garanta
a integridade física da guarnição policial-militar, repassando o máximo de informações possíveis ao
COPOM/SOU/SOF de referência (que informará o Posto de Comando e o Comando local) para o
gerenciamento das ações e providências de cerco, inteligência, dentre outras previstas no Plano de
Defesa Territorial.
5.2.3.8 Caso disponível e de forma a não revelar posicionamento ou comprometer a sua segurança,
fazer o uso de DRONE / VANT para realizar o levantamento de informações e orientar a atuação da
tropa.
5.2.3.9 Repassar ao COPOM/SOU/SOF (ou ao posto de comando conforme facilidade) informações
importantes sobre:
a) número de infratores;
b) modus operandi;
c) vestimentas;
d) veículos empregados;
e) armamentos utilizados na ação delitiva;
f) existência de miguelitos ou outros facilitadores de fuga;
g) alvo dos infratores (ex. agência bancária, joalheria, shopping);
h) existência ou não de reféns;
i) rota percebível de deslocamentos dos infratores no terreno;
j) locais e rotas de fuga e outras, observando a manutenção de distância dos perpetradores, de forma
a garantir a sua segurança e atentando sempre para disciplina de luz e som.
5.2.3.10 Por intermédio do plano de chamada, o policial que se deparar com a situação ou o
COPOM/SOU/SOF, cientificar a tropa de maneira rápida e efetiva, observadas as recomendações do
Plano de Defesa Territorial.
5.2.3.11 Deve ser evitado o deslocamento para o perímetro tático imediato (entorno do ponto crítico
como o local da explosão dos terminais eletrônicos por exemplo). Para todo deslocamento pelo
perímetro tático mediato (próximo ao ponto crítico como ruas próximas, vias de fuga do ponto crítico,
dentre outros locais que tangenciam o ponto crítico) deverá adotar técnicas de conduta de patrulha com
a utilização de cobertas e abrigos, conforme situação (a pé ou motorizado).
5.2.3.12 Utilizar dos meios disponíveis para orientar e montar pontos de cerco, bloqueio e
interceptação, conforme ensaios previamente realizados. Os bloqueios devem ser de difícil destruição
Documento assinado. Verifique a autenticidade em:
ou transposição por veículos comuns e devem forçar
https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/lite/assinador/web/validar?id=1127A8B88C844
a mudança de planejamento dos infratores. É
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importante avaliar também a segurança, conveniência e oportunidade, uma vez que a via a ser utilizada
para montagem dos bloqueios também é usada regularmente pela população em geral e pelas próprias
forças de segurança.
5.2.3.13 Posicionar viaturas caracterizadas em uma segunda linha de bloqueio, afastada dos bloqueios
físicos primários, com os militares abrigados em pontos de comandamento que estejam afastados da
viatura, devidamente armados e equipados e em condições de resposta.
5.2.3.14 Com base nas informações levantadas, identificar os possíveis pontos de evasão dos
infratores, realizando cerco, bloqueio e interceptação em estradas vicinais, conforme os planos de
cerco, bloqueio e interceptação definidos, adaptando-os conforme necessidade. Comunicar os pontos
adotados para conhecimento e melhor disposição dos recursos.
5.2.3.15 Os policiais no terreno, assim como o COPOM/SOU/SOF, deverão adotar medidas de
comunicação para que os policiais militares que estiverem de folga e/ou à paisana não se desloquem
para o local dos fatos para não serem confundidos com integrantes das organizações criminosas.
5.2.3.16 Os policiais militares que estiverem de folga e/ou à paisana deverão atuar conforme
planejamento específico da UEOp e, se necessário, manter contato com o COPOM/SOU/SOF para
receber orientações sobre como proceder, evitando deslocamentos.
5.2.3.17 Considerando a limitação dos dispositivos de comunicação (bateria, sinal, etc), difundir
informações sobre o sentido de fuga dos infratores em mais de um meio de comunicação (rádio, grupos
de Whatsapp, etc), para que todos os policiais militares envolvidos na execução do cerco, bloqueio e
interceptação recebam.
5.2.3.18 Difundir informações (incluindo informações de moradores próximos aos locais previamente
identificados como alvos potenciais) como vestimentas, materiais, armamentos, equipamentos,
mochilas, coletes, fardamentos, habilidade dos infratores e veículos utilizados, a fim de assessorar as
equipes de Inteligência das Unidades envolvidas.
5.2.3.19 Atentar para ações dissimulatórias de fuga e evasão dos infratores, sobretudo em relação a
troca de veículos e vestimentas (incluindo caminhões e motocicletas), homizios em fazendas e
residências locais, etc.
5.2.3.20 Caso os infratores se homiziem em local específico (urbano ou rural), realizar o cerco em todo
o entorno da área utilizada como homizio e, mediante acionamento de tropa especializada (conforme
Instrução nº 3.03.24/2018-CG – Primeiro interventor em ocorrências de incidentes críticos), envidar
esforços para o gerenciamento de crise e neutralização da Força Adversa.
5.2.3.21 Durante os deslocamentos de tropa em comboio de viaturas, os motoristas devem se atentar
para manter a distância de segurança entre os veículos (recomenda-se uma distância de cerca de 20
metros, conforme velocidade de deslocamento, podendo a distância aumentar em caso de uma
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velocidade maior), de maneira a não impedir eventuais
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manobras evasivas e mudanças de
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sentido/direção que se fizerem necessárias, sem que os motoristas percam as viaturas da vanguarda
e retaguarda de vista.
5.2.3.22 Nos deslocamentos, observar atentamente a existência de mecanismos de retardo da ação
policial (explosivos instalados em postes, correntes para impedir a passagem de veículos, etc) de
maneira a resguardar a própria segurança.
5.2.3.23 Em caso de confronto, deve-se identificar e certificar a direção da ameaça:
a) o recurso melhor posicionado atentará para a segurança das demais guarnições e, havendo
possibilidade e necessidade, será o responsável por efetuar a primeira resposta, comunicando aos
demais o sentido da ameaça (de onde vem a ameaça);
b) após encontrar um melhor posicionamento, os demais policiais militares também poderão, conforme
necessidade, reagir às ameaças;
c) em caso de emboscada, os policiais deverão empregar técnicas de contra-emboscada, buscando
localizar a ameaça, reagir a agressão com cobertura de “fogo”, desembarcar da viatura e buscar abrigos
reais para responder a injusta agressão. Se houver a possibilidade de evadir na viatura policial, deve-
se priorizar essa opção.

5.3 Fase Pós-Incidental – Após a ocorrência dos crimes


5.3.1 Comandante da Cena de Ação
5.3.1.1 Definir a equipe policial que será responsável pelo registro da ocorrência e demais
procedimentos preliminares.
5.3.1.2 Manter uma equipe de policiais militares no local do evento, com o objetivo de isolar, preservar
e vigiar o local, sem tocar nos objetos, até a conclusão dos trabalhos periciais.
5.3.1.3 Providenciar os anúncios ao escalão superior.
5.3.1.4 Providenciar para que seja dado todo o suporte de atendimento médico necessário em caso de
policial ferido, bem como terceiros envolvidos na ocorrência.
5.3.1.5 Prestar todas as informações necessárias a Sala de Imprensa da PMMG, bem como prestando
os esclarecimentos necessários à sociedade após consultada a DCO.
5.3.1.6 Coordenar para que sejam realizadas fotografias, para posterior repasse a atividade de
inteligência, das seguintes situações:
a) panorâmicas do local, por ângulos distintos;
b) da via pública mostrando os vestígios nela encontrados;
c) do local de onde a carga de explosivo foi aplicada, detonada ou deixada, destacando as
características específicas;
d) de objetos deixados na cena do crime;
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e) de miguelitos, correntes, cartões de visitas, escritos
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em papéis, etc.
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5.3.1.7 Coordenar a retomada da rotina operacional da Unidade sob seu comando.

5.3.2 Policial Militar


5.3.2.1 Verificar se há alguma pessoa ferida em decorrência dos fatos, devendo ser prestada a devida
assistência.
5.3.2.2 Isolar e preservar o local do incidente crítico, bem como acionar a perícia técnica.
5.3.2.3 Coletar e ampliar, no local do evento, o maior número de informações do fato (testemunhas
relevantes e suas versões do fato, quantidade de infratores, características físicas, sotaques, modos
de atuação, armamentos e veículos utilizados, destino seguido durante a fuga, etc.), para constar no
REDS.
5.3.2.4 Levantar e repassar ao sistema de inteligência e ao Posto de Comando todas as informações
possíveis, pois na fase pós-incidental o levantamento de informações qualificadas é a base para o
sucesso da operação, a identificação e prisão dos infratores.
5.3.2.5 Identificar eventuais cédulas ou outros materiais de valor, deixados pelos infratores, adotando
medidas de forma a evitar possíveis saques pela população.
5.3.2.6 Verificar a possível existência de explosivos secundários, não detonados e esquecidos.
5.3.2.7 Não tocar em explosivos, nas ocorrências que envolvam o emprego e a apreensão de material
explosivo. Sua primeira ação deverá ser de acionar o esquadrão antibombas do BOPE e repassar todas
as informações solicitadas. Apenas após esse contato e sob a expressa recomendação dessa Unidade
Especializada é que poderão ser adotadas outras ações.
5.3.2.8 Verificar a existência de câmeras de monitoramento de segurança nas proximidades do local
do evento e, em caso positivo, providenciar a preservação das imagens que possam ser úteis à
identificação dos autores do crime, subsidiar a coleta de informações para rastreamento e a repressão
imediata, bem como do modo de operação do grupo criminoso, constando este fato no histórico do
REDS.
5.3.2.9 Caso impossível a preservação integral da via pública até a chegada da perícia criminal, nos
casos de existência de estojos deflagrados e outros materiais de interesse espalhados, sobretudo os
manuseados pelos criminosos, providenciar a apreensão dos mesmos com a utilização de luvas
descartáveis, entregando-os, posteriormente, aos peritos criminais ou destinando às autoridades
competentes.
5.3.2.10 Evitar adentrar no interior do local do incidente e, em sendo necessário para averiguação,
fazê-lo de forma segura, não alterando o estado dos objetos e realizando um único trajeto para entrada
e saída (preferencialmente em linha reta).
5.3.2.11 Indicar aos peritos, no ambiente externo, os locais que contenham vestígios do crime, tais
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como restos dos explosivos, instrumentos utilizados, roupas,
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luvas, dentre outros.
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5.3.2.12 Havendo rastreamento, caso seja encontrado algum material proveniente do crime e/ou
veículos utilizados na ação delituosa, preservar, isolar, vigiar o local e seus vestígios e acionar a perícia,
permanecendo no local até o encerramento dos trabalhos periciais.
5.3.2.13 Preservar os vestígios e provas existentes no entorno e no interior dos veículos utilizados na
ação delituosa, bem como evitar tocar nas maçanetas e demais partes do automotor, para não
inviabilizar os trabalhos de coleta de impressões digitais e vestígios biológicos. Deve-se, porém,
certificar-se de que o veículo esteja vazio, a fim de preservar a integridade física da guarnição policial
e de eventuais reféns que possam estar no interior de automóveis abandonados.
5.3.2.14 Constar no REDS a Identificação Individual Seriada do artefato explosivo (Produto Controlado
pelo Exército – PCE) identificado pela unidade especializada, em caso de localização de explosivos.
5.3.2.15 Redigir o REDS com riqueza de detalhes e elementos que viabilizem a investigação e
persecução criminal, solicitando apoio a atividade de inteligência para o repasse de informações a
serem constadas no REDS.
5.3.2.16 Utilizar-se das redes de proteção preventiva para levantar e ampliar informações sobre o crime
(identificar a frequência de infratores em comércios e hotéis, por exemplo).
5.3.2.17 Retornar as atividades ordinárias mantendo o estado de prontidão adequado ao policiamento
local.

6 ATIVIDADES CRÍTICAS
6.1 Elaboração de Plano de Defesa Territorial.
6.2 Comunicação célere ao COPOM/SOU/SOF sobre o fato.
6.3 Acionamento pelo COPOM/SOU/SOF de referência do BOPE, COMAVE e do Comando local.
6.4 Utilização de estruturas físicas adaptadas para realização de cerco, bloqueio e interceptação.
6.5 Execução do cerco, bloqueio e interceptação conforme plano de defesa territorial de cada fração.
6.6 Utilização de abrigos, pontos de comandamento e pronta-resposta em caso de ataque e/ou
evacuação do local por rota segura previamente definida.
6.7 Levantamento e difusão de informações para o COPOM/SOU/SOF de referência.
6.8 Coordenação do turno de serviço e dos recursos humanos e logísticos disponíveis.

7 AÇÕES CORRETIVAS
7.1 Caso haja pessoas alheias ao processo e que estejam circulando nos perímetros de atuação e
evasão dos infratores, deverá determinar que estes se abriguem dentro de residências, comércios e
locais fora de alcance dos criminosos.
7.2 Caso alguém tenha lesão grave, durante qualquer procedimento policial-militar, o socorro ao ferido
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será prioridade e, caso o desmembramento do efetivo
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para o referido socorro não seja suficiente para
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a continuidade das diligências, as guarnições deverão retrair da ocorrência priorizando o apoio a ser
prestado.
7.3 Quando da eclosão do incidente crítico de ataque a instituições financeiras, os policiais militares
deverão priorizar o cumprimento do Plano de Defesa Territorial, a segurança do aquartelamento e
aspectos de supremacia de força nos deslocamentos.
7.4 Caso haja uso de explosivos durante a ação criminosa, o local deverá ser isolado para atuação do
BOPE e perícia criminal.
7.5 Caso sejam abandonados veículos durante a fuga dos infratores, a primeira viatura que deparar
com automóvel deverá realizar isolamento do local (veículo e entorno), para que seja preservado o
máximo de vestígios, a fim de auxiliar nos trabalhos de rastreamento e perícia.
7.6 Caso haja existência de reféns durante a ação delituosa, deverão ser evitados, se possível,
disparos em direção aos infratores, visto a possibilidade de atingir os reféns, bem como a tentativa de
resgate das vítimas, devendo ser adotadas as ações previstas para o primeiro interventor (importante
receber orientações do BOPE).
7.7 Caso os infratores consigam evadir do cerco, bloqueio e interceptação, deverão ser reportadas as
rotas de fuga e destino, acompanhando a fuga, de maneira segura.
7.8 Caso os bloqueios executados não sejam suficientes para forçar que os infratores abandonem seus
veículos, libertem os reféns e acessem áreas rurais, deverá ser ampliado o perímetro de cerco, bloqueio
e interceptação, a fim de dificultar e/ou impossibilitar a fuga dos criminosos.
7.9 Evitar a atuação isolada de policiais militares em incidentes críticos decorrentes de eventos de
ataques as instituições financeiras, sendo fundamental a supremacia de força.

8 ERROS A SEREM EVITADOS


8.1 Deslocar para o perímetro tático imediato do incidente crítico.
8.2 Aproximar-se das agências financeiras atacadas de modo descuidado, sem supremacia de força,
com viaturas caracterizadas, sem a devida confirmação remota da tipologia do incidente.
8.3 Precipitação individual, com ações isoladas, colocando em risco a integridade própria e/ou a de
terceiros.
8.4 Não obter ou deixar de retransmitir dados importantes na rede rádio.
8.5 Manter-se em local inseguro ou incompatível (sem campo de visão) com a ameaça perpetrada por
parte dos infratores.
8.6 Deixar de colher dados essenciais para confecção da ocorrência (testemunhas que presenciaram
os fatos, descrição de armas, objetos e/ou quantias subtraídas, etc.), de preencher corretamente os
campos parametrizados do REDS, e de incluir versão detalhada dos fatos no histórico.
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8.7 Não acionar o reforço de Frações vizinhas, recobrimento
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local, BOPE e demais Unidades
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Especializadas assim que tomar conhecimento da ação delitiva para demais desdobramentos
decisórios, principalmente quanto ao deslocamento de efetivo especializado em tempo hábil para apoio
das frações.
8.8 Não acionar a DInt, deixando de promover ação integrada das Agências do Sistema de Inteligência
locais e especializadas.
8.9 Deixar de verificar se não foram lançados miguelitos nas vias de acesso, próximo a unidades e
viaturas que possam provocar acidentes, causar lesões nos policiais e danos às viaturas.
8.10 Acessar região de mata sem a chegada do BOPE.
8.11 Manusear artefatos explosivos não detonados no interior de instituições atacadas.
8.12 Tocar, mexer, mover qualquer material (bolsa, mochilas, bonés, etc) deixados pelos infratores,
sem acionamento e/ou verificação de equipe de perícia.
8.13 Deixar de se manter atento ao serviço operacional ou desinteressado ao próprio preparo
profissional.
8.14 Permitir que curiosos e/ou terceiros alterem/contaminem o local do crime (interior da agência e via
pública).
8.15 Deixar de identificar possíveis vestígios relacionados à ação delituosa e suas características que
possam subsidiar futuras investigações.
8.16 Deixar de repassar as informações colhidas dos infratores presos nesta prática criminosa
diretamente à Inteligência da Corporação.
8.17 Construir estruturas que possam ser utilizadas como abrigos para as organizações criminosas (ex.
casamatas em locais visíveis, tambores de concreto em frente aos quartéis, etc.

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9 FLUXOGRAMAS
9.1 Fase Pré-incidental – antes da ação

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9.2 Fase incidental – durante a ação

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9.3 Fase pós-incidental – após a atuação

EDUARDO FELISBERTO ALVES, CORONEL PM


Chefe do Estado-Maior

Documento assinado em 10/11/2022 11:27:49 por EDUARDO FELISBERTO ALVES:87970465668.


Conforme §1º do art. 6º do Decreto Estadual n. 47.222/2017 e Resolução n. 4.520/2016-PMMG, para
verificar a autenticidade escaneie o QrCode ao lado, ou acesse
https://intranet.policiamilitar.mg.gov.br/lite/assinador/web/validar e informe o código: 1127A8B88C844

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