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UNIDADE TEMÁTICA III: PRINCÍPIOS ORGANIZADORES DA VIDA

SOCIAL
CONTEÚDOS DA TERCEIRA UNIDADE
3.1- Valores sociais básicos: Justiça, Bem comum, Igualdade, Liberdade, Respeito
mútuo, Diálogo, Solidariedade (Caridade), Etc.
3.2- Autoridade como poder e/ou como serviço
- Na sociedade civil
- Na família
- Na Igreja.
3.3- Diferentes formas de poder
3.4- Alguns princípios básicos da ética social
3.4.1- Principio de solidariedade
3.4.2- Principio de subsidiariedade
3.4.3- Principio de organização e de participação
3.5- As diferentes profissões e actividades formativas como serviço social

OBJECTIVO PRINCIPAL DA TERCEIRA UNIDADE


Esta unidade pretende levar os estudantes a saber fazer uma análise dos valores sociais
básicos, saber distinguir estado, poder e governação. Saber o que são princípios básicos da
ética social. Explicar o princípio de solidariedade, subsidiariedade, organização e
participação. Dar o conceito de profissão.

ACTIVIDADES
1. Aponta os contravalores sociais básicos.
2. Estabelece uma clara distinção entre estado e governo
3. Define a forma de poder no teu país e aponte as vantagens e desvantagens da sua
governação.
4. Aponta algumas marcas que podem determinar uma pessoa como um ser ético.
a) Define o princípio de solidariedade
b) Apresenta um exemplo que caracterize o princípio de subsidiariedade.
c) Propõe algumas medidas de organização e participação para prevenir a propagação
da COVID 19 na instituição de ensino onde te encontras.
5. A Ética profissional é o conjunto de normas éticas que formam a consciência do
profissional e representam imperativos da sua conduta.
a) Define e apresenta um exemplo para os conceitos abaixo:
- Deontologia profissional
- Diciologia profissional
3. Princípios organizadores da vida social
3.1. Valores sociais básicos:
 “A justiça,
 bem comum,
 igualdade,
 liberdade,
 respeito mútuo,
 diálogo,
 solidariedade (caridade)”, etc.

3.2. Autoridade como poder e/ou como serviço tanto na sociedade civil como na
família e na igreja.

3.2.1. A autoridade como poder e como serviço


Em todas as sociedades bem organizadas, sempre existe alguma autoridade instituída,
conhecida pelo Estado. A autoridade, por um lado, pode ser exercida como poder; por outro,
ela pode ser exercida como serviço, tanto na sociedade civil, como na família, assim como na
igreja.
Para entendermos melhor a questão da autoridade como poder e como serviço,
comecemos por perceber o conceito de autoridade.
Quando, numa determinada sociedade, existir um poder, seja ele legítimo ou ilegítimo,
reconhecido, aceite e institucionalizado, isto é, regulado por leis, a quem se deve obedecer, é
conhecido por autoridade.
Por autoridade legítima queremos entender aquela autoridade que foi justamente
legitimada por aqueles que devem reconhece-la: sobretudo o povo. Tal legitimação pode ser
por via da eleição, nomeação, etc. A verdade é que tal legitimação deve ser legal, aprovada,
comprovada e reconhecida, seguidas e cumpridas todas as formalidades em vigor no país. O
contrário, ou seja, uma autoridade não aprovada, não comprovada tampouco aceite e
reconhecida, por ter chegado ao poder por meios ilícitos, ilegais, como é, por exemplo, o caso
das fraudes eleitorais, ou de golpe de Estado, ou nomeações por motivos obscuros, conhece-
se por autoridade ilegítima.
3.2.2. A autoridade fundada no poder
Uma autoridade estatal fundada no poder manifesta-se por autoritarismos, atitudes
arrogantes dos chefes em relação aos seus súbditos, intolerância, exclusão social, insuficiente
delegação dos poderes e excessivo recurso às imposições. Este tipo de autoridade faz surgir
problemas relacionais, ou seja, é difícil ou mesmo impossível se relacionar sã e
satisfatoriamente com as pessoas, visto que ela recorre ao poder para satisfazer as próprias
necessidades à custa dos outros.
A autoridade como poder controla, domina, prevarica e constringe as pessoas a agirem
contra a própria vontade e os súbditos se submetem com fortes riscos de se tornarem
introvertidos, passivos, privados de iniciativas, dependentes, medíocres, com os quais é difícil
conviver porque levam dentro de si zanga e hostilidade.
A autoridade como poder cria obstáculo ao desenvolvimento das relações interpessoais
satisfatórias e eficazes porque ela se centra na estrutura organizativa piramidal, com um
sistema organizativo fundado numa hierarquia de comando e de controlo, onde as ordens
sempre provêm do alto para baixo, às bases, com prémios para os ilustres e distintos e
punições para os “falidos”.
As consequências da liderança hierárquica ou da autoridade fundada no poder
multiplicam os aspectos negativos como agitações e manifestações das massas ou das
populações, bem como dos trabalhadores. Ela leva também a greves, reclamações pelas altas
taxas, sindicalismos, rendimentos medíocres e aversão em relação aos dirigentes. Portanto,
essa é uma autoridade de chefia.

3.2.3. A autoridade fundada no serviço


No lado oposto temos a autoridade como serviço. Podemos conceber a autoridade como
serviço, quando ela estiver seriamente preocupada e comprometida com o bem comum, o
bem-estar social, com os destinos do povo da dita sociedade ou instituição social, sendo
legisladora, árbitro e juiz na observância e manutenção das leis e normas comportamentais
que regem tal sociedade.
A autoridade é também serviço na medida em que ela não se aproveita da sociedade
para servir seus interesses, para enriquecer à sua custa. Não se esconde por detrás dela, nem
usa sua capa para se servir ou para alcançar seus objectivos e fins muitas vezes pessoais,
obscuros e ilícitos. Antes, pelo contrário, ela serve a sociedade. Trata-se duma autoridade de
liderança.
A autoridade ainda se torna serviço, portanto, quando ela investe todas as suas forças e
energias, de diferentes formas, através de diversas iniciativas, para o bem comum, o bem-
estar e progresso de todos: salvar e servir o bem-comum é o cerne da função interna da
autoridade que prima pelo serviço.

3.3. Diferentes formas de poder


As diferentes formas de governação ou de poder mais conhecidas ao longo dos tempos,
herança que nos foi deixada por Aristóteles, são a monarquia, a aristocracia e a democracia.

3.3.1. A monarquia
O poder está concentrado numa só pessoa. Trata-se fundamentalmente do poder real.
Quem manda ou governa num sistema monárquico é o Rei ou monarca, com auxílio de certos
conselheiros, se necessário.
Normalmente, o poder monárquico é hereditário, ou seja, pela velhice ou longa idade do
rei, ou mesmo em caso de morte, o(a) filho(a), que até então era príncipe (princesa), sucede
ao pai (rei) e ele(a) passa a ser rei (rainha). Se o rei não tiver descendentes, pode substituí-lo
um dos seus irmãos ou irmãs. Esse processo continua de geração em geração. Por isso, não
existem eleições presidenciais, porque o que é considerado presidente é o próprio rei ou
rainha.
Porém, muitas das monarquias actuais adoptam sistemas modernizados, muitas vezes
fazendo-se acompanhar por um parlamento, com poder legislativo e um governo. O rei passa
a ser apenas uma figura emblemática ou simbólica, que representa o país, em momentos e
eventos oficialíssimos.
Quando o rei detém o poder, age com braço de ferro, faz o uso abusivo do seu poder,
torna-se um tirano, isto é, o contrário da monarquia é tirania.

3.3.2. Aristocracia
Na aristocracia, a autoridade é exercida por um grupo restrito ou menor, os
considerados melhores, os “ilustres”. Todo o tipo de poder se concentra nesse grupo. Ele
normalmente impõe a própria autoridade e as ordens sobre os seus súbditos, os “pequenos”,
os mandados.
A aristocracia pode ser tirânica, ditatorial e totalitária. Ela assume todos os poderes,
controla toda a vida da sociedade e, se por acaso houver qualquer oposição, elimina-a. O
governo aristocrático muitas vezes se faz assegurar por uma polícia secreta forte e pelo uso
da coerção e violência (Diocese de Quelimane, 1993, p. 192). Assim, quando a aristocracia se
torna tirânica, ditatorial e totalitária, passa a ser uma oligarquia, isto é, o contrário da
aristocracia seria a oligarquia.

3.3.3. A democracia
A palavra democracia tem origem grega, e significa poder do povo. Em Democracia, o
povo se governa por si mesmo, isto é, a governação consiste no consentimento do povo. O
poder é popular. Nele, o comando ou a governação não está concentrado numa única pessoa.
O povo todo participa na governação e tem a possibilidade de controlar toda a acção
governativa. É o povo que, periodicamente, escolhe os seus governantes, através do voto livre
e secreto. O mesmo povo, através dos seus representantes parlamentares e, outras vezes por
referendo, vota pelas leis que o possam reger.
Seguindo um ciclo regulado, a soberania passa de um grupo a outro grupo, de um
indivíduo a outro indivíduo, de tal modo que mandar e obedecer, em vez de se oporem como
dois absolutos, se tornam os dois termos inseparáveis de uma mesma relação
reversível.(Enciclopédia Lusobrasileira de cultura, 1988, p. 971). Num País democrático,
qualquer um, reunidas todas as condições requeridas e estabelecidas pela lei, pode-se
apresentar como candidato governamental.
Num sistema democrático, o poder pode ser parlamentar, quando exercido pelo
parlamento, ou seja, quando o parlamento é que tem autoridade sobre o governo, e
presidencial, quando o poder de formular as leis está no parlamento, mas o Presidente da
República é o chefe do Estado e do governo. Como chefe do Estado, representa o país. Como
chefe do governo, executa e manda executar as leis aprovadas pelo parlamento.
O parlamento, num sistema democrático, é constituído por diferentes partidos e
representa o povo na elaboração das leis que o devem dirigir. Portanto, na democracia reina o
multipartidarismo, e tem espaço a separação dos poderes, onde o poder legislativo pertence
ao parlamento, o executivo ao governo do dia e o judicial à magistratura. Assim sendo:
a) O poder executivo: O poder executivo é o poder que executa. No regime
democrático da maior parte dos países, o poder executivo é exercido pelo presidente e o
seu colectivo de ministros.
b) Poder legislativo: O poder legislativo é aquele que legisla, ou seja, que produz
e aprova as leis da nação, como é o caso do parlamento.
c) Poder judicial: O poder judicial é o poder que implementa as leis, exige o seu
cumprimento e julga os que não cumprem tais leis, como é o caso dos tribunais.
Quando o povo apossa-se do poder e usa-o mal para o seu próprio auto-governo, então
torna-se oclocrático, isto é, o contrário da democracia seria a oclocracia. Oclocracia é o
governo do povo desorganizado.

3.4. Alguns princípios básicos da ética social:


3.4.1. Princípio da Solidariedade
A “gramática” da solidariedade valoriza fundamentalmente os pronomes pessoais, tu,
ele, nós, vós e eles, em detrimento do pronome da primeira pessoa do singular: eu. Por outras
palavras estamos a afirmar que, a “gramática” da solidariedade se interessa por ti e por ele,
por nós, por vós e por eles, do que propriamente por mim. Trata-se duma afirmação
incondicional e desinteressada do outro e dos outros. Aliás, na medida em que eu afirmo o
outro também me auto-afirmo a mim mesmo. Na medida em que nós afirmamos os outros
também nos auto-afirmámos a nós mesmos. A afirmação de mim mesmo passa
necessariamente pela afirmação do outro. Só posso existir e viver dignamente na medida em
que o outro existe e vive dignamente. A afirmação do meu bem-estar social passa
necessariamente pelo bem-estar do outro ou dos outros. A solidariedade passa a ser, nesse
sentido, uma responsabilidade recíproca.
Por isso, a solidariedade consiste sobretudo na dedicação, entrega, empenho,
contribuição e, fundamentalmente, colaboração ou cooperação e união de todos com todos,
de cada membro da sociedade em benefício de todos, para seu bem-estar, sossego e
tranquilidade. Trata-se duma cooperação inquestionável, sem preço, que ultrapassa quaisquer
barreiras; uma cooperação que se preocupa sobretudo com a vitória sobre o sofrimento e a
pobreza; preocupa-se também com a sustentabilidade, o desenvolvimento integral de todos e
de cada um.
Na solidariedade, cada qual se sente responsável e cúmplice pela vida do(s) outro(s) que
sofre(m) e dos destinos da sociedade em que se encontra, por fazer parte dela ou por ser
membro dela; por ser seu constituinte. Por isso luta, sem esperar nada em troca, para que a
vida de todos seja digna. Essa co-responsabilidade é extensiva a todas as pessoas não só da
sociedade em que alguém se encontra a viver mas também a outras sociedades em sua volta e
pelo mundo fora. Aqui reina a influência e interdependência de todos, dentro do grupo, e
influência e interdependência com outros grupos sociais e, consequentemente, com toda a
sociedade.
O princípio de solidariedade não só diz respeito às pessoas singulares, mas toca e mexe
com todas as organizações, instituições e diversos grupos sociais existentes na sociedade.
Trata-se da chamada responsabilidade ou co-responsabilidade social, que se encarrega pelo
progresso, bem e bem-estar da sociedade.
Todos colaboram com todos, deixando de lado as diferenças e os conflitos, mesmo de
interesses. A finalidade e o propósito são os mesmos: o bem-estar e felicidade de todos.
Ninguém se deve sentir excluído nesse processo. Todos são envolvidos; todos são chamados
a colaborar e a participar.
O mundo em que vivemos será mais humano e habitável se reinar entre as pessoas,
grupos sociais, organizações, instituições e nações, a verdadeira e genuína solidariedade, que
brota do fundo do coração de cada um.

Pilares da solidariedade
A solidariedade se assenta sobre os seguintes pilares:
1ºSair de si mesmo e caminhar para o outro: O solidário deixa de ser solitário para
ser solidário; deixar de viver e conviver sozinho; deixa de viver só para si e por si para viver
com. A “gramática” da solidariedade não conjuga o pronome pessoal apenas na primeira
pessoa do singular, eu, mas sobretudo na primeira pessoa do plural: nós. A solidariedade
reveste-se de empatia. Empatia significa colocar-se na pele e no osso do outro; isto quer
dizer, sentir e acolher a dor e o sofrimento do outro como se fosse a minha própria dor e o
meu próprio sofrimento.
2º Viver o presente antevendo o futuro: Viver o presente antevendo o futuro significa
que o solidário, ou ao menos o que busca a solidariedade, vive a situação presente do seu
contexto e no seu contexto, não como um dado adquirido, mas como um processo em
contínua transformação e melhoramento. Ele é um inconformado com a realidade desumana
existente e colabora, luta para transformá-la numa realidade em que a vida se torna mais
digna, mais justa e mais humana. O solidário esforça-se de modo que as situações desumanas
do presente, não venham mais a acontecer, no futuro. Portanto, o solidário busca transformar
o mau em bom e o bom em melhor que está na sociedade ou na realidade quotidiana.

3.4.2. Princípio de subsidiariedade


A subsidiariedade provém de subsidium, que significa apoio. O princípio de
subsidiariedade compreende várias facetas ou aspectos fundamentais. Eis alguns:
a) Em primeiro lugar, o princípio de subsidiariedade significa que as bases (o
povo) podem decidir por si sós certos aspectos relevantes ou pertinentes, sem precisarem
de recorrer à hierarquia ou às instâncias superiores;
b) Em segundo lugar, as sociedades maiores ou mais amplas têm o dever e a
obrigação de intervirem e apoiarem, por meio de diversas acções concretas, às sociedades
menores ou menos amplas, de modo que essas subsistam e vivam de modo mais digno e
humano, na terra;
c) Em terceiro lugar está o Estado, como nação organizada politicamente, que
tem a missão de animar, motivar, incentivar, apoiar e sustentar as pessoas, as famílias, os
diferentes grupos sociais, organizações e outras instituições oficialmente erguidas na dita
sociedade, para que tenham sucessos, boas finalidades no exercício ou desempenho das
suas funções e que vivam de forma desafogada e feliz.
Essas instituições, porém, devem ter a possibilidade de agirem duma maneira livre e
autónoma, isto é, sem coacção, intromissão nem constrangimento da parte de ninguém,
incluindo o próprio Estado, pois colaboram com ele.
Portanto, o Estado deve garantir-lhes autonomia e não pode absorvê-las e esmagá-las.
Ele não pode ser uma grande estrutura que elimina a função de grupos e pessoas, entrando em
toda a vida, quer pessoal quer social: isto provocaria medo, angústia e desinteresse pelo bem
da sociedade.

3.4.3. Princípio de organização e participação


3.4.3.1. Organização
Chamamos organização social o fenómeno que permite diversos elementos distintos
vivendo em comunidade. Para além da estrutura social básica, há a organização de um todo
complexo (sociedade) dividido em partes distintas (indivíduos). A gestão dessas partes
individuais e subjectivamente diferentes é a organização social. A organização social implica
modelos políticos, económicos e sociais que devem garantir o pleno funcionamento da
ordem dentro de uma sociedade.
Onde as pessoas interagem entre si para alcançar objectivos comuns. Nesse sentido, a
palavra organização significa qualquer empreendimento humano criado e moldado
intencionalmente para atingir determinados objectivos. As organizações podem ser empresas,
órgãos públicos, bancos, universidades, lojas e comércio em geral, prestadoras de serviços e
um sem-número de outros tipos. Neste enfoque, podem ser formais e informais.
Organização Formal, baseia-se em uma divisão racional do trabalho, na diferenciação
e na integração de seus órgãos e representada através do organograma. É a organização
planejada, isto é, a que está oficialmente no papel, aprovada pela direcção e comunicada a
todos os participantes por meio de manuais de organização, descrição de cargos,
organogramas e regras e regulamentos internos.
Organização informal é aquela que emerge espontaneamente e naturalmente entre as
pessoas que ocupam posições na organização formal e a partir dos relacionamentos
interpessoais. A organização informal surge a partir de amizades (ou antagonismos) entre as
pessoas e de grupos informais que não constam no organograma ou em qualquer outro
documento da organização formal. A mesma transcende da formalidade em três aspectos: na
duração, na localização e nos assuntos.

3.4.3.2. Participação
O princípio democrático ou participativo é o princípio segundo o qual, como o próprio
nome diz, todos são chamados a participar e intervir de maneira activa para o progresso e
desenvolvimento socioeconómico, político e cultural da sua sociedade.
Essa participação, que permite uma convivência humana justa e fraterna, é através de
ideias, iniciativas e acções concretas que possam beneficiar a todos. Ninguém devia ser um
“hóspede”, um ausente, um mero espectador no processo do desenvolvimento integral da sua
sociedade. Qualquer um, e em qualquer sector onde estiver, tem o dever e a obrigação de
oferecer a sua participação activa.

3.5. As diferentes profissões e actividades formativas como serviço social


Todas as profissões são importantes para nossas vidas, pois dependemos uns dos
outros. Além disso devemos respeitar todas elas, pois nos auxiliam em nossas vidas.
Algumas profissões dependem de formação em universidades outras não, porém
são profissões que precisam da prática, ou seja, da pessoa aprender como se faz aquela
tarefa e fazer várias vezes para que seu trabalho saia perfeito. O jardineiro, o pipoqueiro, o
pintor, dentre outros são exemplos de profissões importantes que não precisam de formação
em universidade.
O agricultor também é muito importante, pois sem ele não teríamos os alimentos
para comer. Mas se não tivéssemos o motorista de nada adiantaria plantar, pois os
alimentos não chegariam até os supermercados.
Uma das mais importantes profissões é a dos responsáveis pela limpeza das vias
públicas. Imagine se não existissem esses profissionais para fazer a limpeza de nossas
cidades, como estas ficariam sujas, cheias de lixos acumulados, mal cheirosas onde as
doenças se espalhariam com muito mais facilidade.
Se não existissem os profissionais da saúde, ficaríamos doentes e sem condições de
curar nosso organismo sozinhos, muitas pessoas morreriam por não receber tratamento.
E assim, o padeiro que faz os pães e roscas; o cabeleireiro para cortar nossos
cabelos e tratar dos mesmos, o professor que ensina seus alunos; o bombeiro para salvar
vidas, o guarda que faz nossa protecção, o carteiro que leva as correspondências, o
escritor para redigirem livros; o jornalista que corre atrás das notícias e fatos que
acontecem no mundo; a costureira que faz nossas roupas; etc.
Serviço Social – Profissão, Carreira e Informações Gerais
Conheça a profissão de Assistente Social, como é o curso de Serviço Social, onde estudar e
onde este profissional pode actuar!
A carreira em Serviço Social tem foco na colectividade e integração do indivíduo na
sociedade. O profissional dessa área é chamado de Assistente Social e actua no combate às
desigualdades da sociedade, analisando, acompanhando e propondo soluções para melhorar as
condições de vida tanto de crianças e adolescentes quanto de adultos.
O Assistente Social age de forma directa em vários campos e instituições da sociedade,
podendo desenvolver actividades nos domínios privados, governamentais e não governamentais,
em áreas como Educação, Saúde, Género, Família, Trabalho, Habitação, Assistência, Lazer,
Reabilitação, Sistemas penitenciários, Previdência social.
O grande objectivo de frequentarmos a escola é de que possamos acumular
conhecimentos que nos sejam úteis para nossas vidas até passarmos por uma universidade,
adquirindo uma profissão.

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