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I<OMA1*SU

PC150SE-5
MODELO DE MÁQUINA N9 DE SÉRIE
PC150SE-5 B1001 e acima

• A PC150SE-5 é equipada com motor Cummins modelo 6BT5.9;


para detalhes, consulte o Manual de Oficina do Motor

Impresso no Brasil
10/93 00-1
ÍNDICE

N9 da página

10 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ................................. 10-1

20 TESTES E AJUSTES ............................................................ 20-1

30 DESMONTAGEM E MONTAGEM ..................................... 30-1

40 PADRÕES DE MANUTENÇÃO 40-1

00-2
A ALERTA DE SEGURANÇA

A reparação e manutenção adequadas são extremamente importantes para uma ope­


ração segura da máquina. As técnicas de manutenção e reparação recomendadas pela
Komatsu, descritas neste Manual, são métodos eficientes e seguros. Algumas repara­
ções requerem o emprego de ferramentas projetadas especialmente pela Komatsu
para tal finalidade.

Para evitar acidentes, os símbolos são utilizados neste Manual para indicar
as precauções de segurança. As precauções acompanhadas por esses símbolos devem ser
seguidas com atenção. Se surgirem ou forem previstas situações perigosas, considere
primeiro a segurança e tome as medidas necessárias para evitá-las.

A SEGURANÇA
PRECAUÇÕES GERAIS 6. Escolha um local na oficina para guardar as
ferramentas e peças desmontadas. Sempre
Erros de operação de máquina são extremamen­ deixe as ferramentas e peças em seus locais
te perigosos. Leia com atenção o Manual de corretos. Mantenha sempre limpo o local de
trabalho e elimine toda e qualquer sujeira
Operação e Manutenção antes de operar a
e óleo do piso. Fume só no local permitido.
máquina.
Nunca fume enquanto estiver trabalhando.
1. Antes de fazer reparações, ou lubrificação,
leia todas as precauções dos decalques fixa­
dos na máquina.
PREPARAÇÃO PARA O TRABALHO
2. Ao efetuar qualquer operação, use sempre
roupas de segurança e capacete. Não vista 7. Antes de colocar óleo ou fazer qualquer re­
roupas folgadas ou sem botões. paração, estacione a máquina em piso nive­
• Use sempre óculos de segurança quando lado e firme e calce a esteira para que a má­
usar um martelo. quina não se movimente.
• Use sempre óculos de segurança ao efetuar 8. Antes de começar a trabalhar, abaixe o equi­
trabalhos de esmerilhamento etc. pamento de trabalho da máquina ao solo. Se
3. Se forem necessários trabalhos de soldagem, isto não for possível, aplique os dispositivos
estes devem ser executados por um soldador de travamento ou use calços para evitar que
experiente. Durante a soldagem use sempre o equipamento de trabalho caia. Assegure-se,
também, de travar todas as alavancas de con­
luvas apropriadas, avental, óculos, boné e
trole e coloque avisos nelas.
outras roupas necessárias.
9. Ao montar ou desmontar a máquina, apóie-a
4. Ao trabalhar com uma ou mais pessoas, com­
sobre calços, macacos ou cavaletes, antes de
bine o procedimento de operação antes de
iniciar o trabalho.
começar o trabalho. Sempre informe seus
companheiros antes de iniciar qualquer etapa 10. Retire toda a lama e óleo dos apoios para os
pés ou outros locais usados para subir e des­
da operação. Antes de começar o trabalho,
cer da máquina. Use sempre acessórios ade­
coloque avisos "Em Reparação" nos contro­
quados para subir ou descer da máquina.
les da máquina.
Nunca salte para dentro ou fora da máquina.
5. Conserve todas as ferramentas em boas con­ Se for impossível usar acessórios adequados,
dições e aprenda a utilizá-las corretamente. use um cavalete para ter apoio seguro.

00-3
PRECAUÇÕES DURANTE O TRABALHO 19. Assegure-se de montar todas as peças em
suas posições originais.
11. Quando retirar a tampa do bocal de abaste­ Substitua as danificadas.
cimento, bujão de drenagem ou bujões de • Ao instalar mangueiras e condutores, asse-
medição da pressão hidráulica, solte-os deva­ gure-se de que não serão danificados por
gar para evitar que o óleo jorre para fora.
fricção com outras peças, durante a ope­
Antes de desconectar ou retirar componen­
ração da máquina.
tes dos circuitos de arrefecimento, óleo ou
ar, primeiro despressurize completamente 20. Ao instalar mangueiras de alta pressão, asse­
o circuito. gure-se de que não estão torcidas. Tubos
12. A água e óleo nos circuitos estão quentes ao danificados são perigosos, por isso tenha
parar o motor, por isso cuidado para não se muito cuidado ao instalar tubos para circui­
queimar. tos de alta pressão. Verifique, também, se
Espere que o óleo e líquido de arrefecimento as peças de conexão estão corretamente ins­
esfriem antes de efetuar qualquer trabalho taladas.
nos circuitos correspondentes.
21. Ao montar ou instalar peças, use sempre os
13. Antes de iniciar o trabalho, retire os cabos momentos de força especificados. Ao insta­
das baterias. Retire sempre o cabo negativo lar tais peças como proteções, ou peças que
(-) primeiro.
vibram em excesso, ou giram em alta rota­
14. Quando levantar componentes pesados, use ção, tenha cuidado especial de verificar
guindaste ou ponte rolante. se estão corretamente instaladas.
Verifique se os cabos de aço, correntes e
22. Ao alinhar dois orifícios nunca introduza os
ganchos estão em boas condições de uso.
Utilize sempre equipamentos de elevação dedos ou a mão. Tome cuidado para que seus
com ampla capacidade. dedos não fiquem presos no orifício.
Instale o equipamento de elevação nos locais 23. Ao medir pressão hidráulica, verifique se a
corretos. Use um guindaste ou ponte rolante
ferramenta de medição está corretamente
e trabalhe devagar para evitar que o compo­
montada antes de tomar quaisquer medições.
nente bata em outra peça. Não trabalhe com
nenhuma peça ainda suspensa pelo guindaste 24. Não permita a proximidade de outras pes­
ou ponte rolante. soas durante a remoção da esteira, pois ela
15. Ao remover tampas que estejam sob carga de se separa repentina e perigosamente.
mola, sempre deixe dois parafusos colocados
em posições opostas. Alivie a tensão lenta­
mente e, a seguir, solte os parafusos para
removê-la.
16. Ao remover componentes, cuidado para não
quebrar ou danificar a fiação elétrica. Fiação
danificada pode provocar incêndios.
17. Ao remover tubulações, interrompa a va­
zão do óleo ou combustível. Se pingar
óleo ou combustível no piso, limpe-o ime­
diatamente, pois podem provocar escorre­
gões ou incêndio.
18. Como regra geral não use gasolina para lavar
peças. Em particular, use o mínimo de gaso­
lina ao lavar peças elétricas.

00-4
--------------------------------------------------- PREFÁCIO---------------------------------------------------

Este Manual de Oficina foi preparado para ajudar a melhorar a qualidade das reparações fornecendo
informações exatas sobre o produto, mostrando a maneira correta de fazer reparações e análises.
Assegure-se de entender o conteúdo deste Manual e utilize-o em todas as oportunidades.

Este Manual de Oficina consiste basicamente de informações técnicas para operações de reparação
realizadas numa oficina.
Para facilitar a compreensão, o Manual está dividido em capítulos para cada grupo principal de
componentes. Esses capítulos são subdivididos nas seguintes seções.

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
Esta seção detalha a estrutura e o funcionamento de cada componente. Ela fornece informa­
ções que permitem a compreensão da estrutura, funcionamento e o diagnóstico de falhas.

TESTES E AJUSTES
Esta seção indica as verificações indispensáveis a serem feitas — antes e depois — nos reparos
e nos ajustes necessários.
Quadros de diagnósticos de falhas relacionando os problemas e suas causas também estão
inclu idos nesta seção.

DESMONTAGEM E MONTAGEM
Esta seção indica a seqüência das operações a seguir para retirar, instalar, desmontar ou montar
cada componente, assim como as precauções a tomar nessas operações.

PADRÃO DE MANUTENÇÃO
Esta seção fornece os padrões de análise para inspecionar peças desmontadas.

00-5
COMO CONSULTAR O MANUAL DE OFICINA

COMO CONSULTAR O MANUAL DE OFICINA


VOLUMES MARCA DE EDIÇÃO REVISADA ((D®®--)
Os manuais de oficina são editados para orien­
tação na realização de reparações. Eles estão di­ Quando o Manual é revisado, as páginas revis­
vididos em volumes como segue. tas levam a marca da edição, abaixo do número
Chassi: Publicado para cada modelo de máqui­ da página.
na.
Motor: Publicado para cada série de motor.
Sistema elétrico: (Publicado um só volume. REVISÕES
Implementos : I Para todos os modelos.
As páginas revisadas são relacionadas na Lista
A finalidade desses diversos volumes é evitar
de Páginas Revisadas localizada logo após o
duplicidade de informações, portanto, para uma
índice.
reparação geral de qualquer modelo, é necessário
utilizar os volumes do chassi, motor, sistema elé­
trico e implementos.
SÍMBOLOS
DISTRIBUIÇÃO E ATUALIZAÇAO
Para que o Manual de Oficina possa ser de
Qualquer adição, correção ou outras alterações amplo uso prático, os pontos importantes de
serão enviadas aos distribuidores KOMATSU. segurança e cuidados estão marcados com os
Obtenha a informação mais atualizada antes de seguintes símbolos.
iniciar qualquer trabalho.

MÉTODO DE ARQUIVAMENTO
Símbolo Item Notas
1. Veja o número das páginas na parte inferior
e arquive-as na ordem correta. São necessárias precauções
2. Os exemplos a seguir mostram como ler o
número da página.
A especiais de segurança para
executar o trabalho.
Exemplo 1 (volume de chassi): Segurança São necessárias precauções de
segurança extremamente
Número da unidade (2. Siste­ 4$ rigorosas para executar o
trabalho, devido à alta pressão
ma de transmissão). interna.
Número do item.(1. Estrutura
e funcionamento). São necessárias precauções
Número consecutivo de página
para cada item.
★ Precaução
técnicas especiais ou outras
precauções, para preservar os
padrões ao executar o trabalho.
Exemplo 2 (volume de motor):
-4 10 Peso de peças ou componentes.
É preciso tomar cuidado ao
---------------- Número da unidade (1.Motor). selecionar cabos de
ófcl
---------------- Número do item (2. Testes e Peso
levantamento ou quando a
Ajustes). postura para executar o
------------- Número do grupo (4. Sistema trabalho for importante.
de Combustível).
Locais que requerem atenção
_____ Número consecutivo da página Momento
especial para o momento de
(página 10 do grupo 4). de Força
força durante a montagem.
3. Páginas adicionais: As páginas adicionais estão
indicadas com um hífen (-) e um número Locais a serem recobertos com
- Recobrir
adesivos, lubrificantes etc.
após o número da página (arquive como no
exemplo). Locais onde se deve colocar
Exemplo: Óleo, água óleo, água ou combustível na
21-4 12-203 quantidade recomendada.
21-4-1—■ Páginas ■—12-203-1 Locais onde se deve drenar

21-4-2—I acrescentadas "I—12-203-2 * Drenagem óleo ou água e a quantidade a
21-5 12-204 ser drenada.

00-6
COMO CONSULTAR O MANUAL DE OFICINA

DIAGRAMAS DE DESMONTAGEM E PADRÃO DE MANUTENÇÃO


MONTAGEM
No Manual de Oficina os diagramas de des­ Dimensão padrão e tolerância
montagem e montagem indicam a seqüência das
fases dos trabalhos de desmontagem e montagem. As dimensões das peças acabadas diferem um
pouco entre si. Portanto, ao determinar a dimen­
5
são de uma peça acabada, estabelece-se proviso­
riamente uma dimensão que será padrão e então
se indica a diferença admissível. Essa diferença
chama-se tolerância.
Indica-se a tolerância colocando um sinal de
mais ou menos com os valores em algarismos
menores à direita da dimensão padrão.

c I ion" 0,026
Exemplo: 12O_o 126
(igual a 119,874 - 119,974 mm)
Neste diagrama a seqüência de desmontagem
está indicada pelos números na parte superior Além disso, ao expressar as dimensões de um
direita dos retângulos. Os retângulos indicam furo e de seu respectivo eixo, a dimensão padrão
cada uma das fases do trabalho, a fim de facilitar de ambos, por conveniência, é geralmente con­
a sua execução. Por exemplo, para desmontar o siderada a mesma e as tolerâncias modificadas
conjunto D, basta seguir a seqüência A->B->D. para indicarem o tipo de ajuste. Por exemplo, o
No caso do conjunto E, somente é necessário ajuste de um eixo giratório é indicado como segue.
seguir a seqüência A->E.
O [ Conjunto f~| indica a existência de um outro + 0,046 0,030
Furo: 60 Eixo:
diagrama que detalha a remoção e a desmonta­ -0 0,076
gem do conjunto. Para a montagem é usado o
mesmo tipo do diagrama para indicar a seqüên­
cia do trabalho.

QUADRO DE DIAGNÓSTICO DE FALHAS


Como mostrado abaixo, o quadro indica os
sintomas relativos a um determinado problema
nas linhas com a denominação Problemas. A
causa provável do problema é indicada na
coluna Causas.
Exemplo:
Sintoma: Pouca força de tração ou baixa veloci­
dade de deslocamento.
Causas
Vazamento de óleo

bumba hidráulica
Entrada de ar na
no conversor

Problemas
Conversor com baixa pressão interna O O o
(pressão normal: 3-4,8 kg/cm2)
Transmissão com baixa pressão O
(pressão normal: 20-23 kg/cm2)
O

00-7
COMO CONSULTAR O MANUAL DE OFICINA

Dimensão padrão
Este é o valor padrão determinado no projeto.

Limite para recuperação


Este é o limite de dimensão relativo ao des­
gaste ou deformação que permite a reutilização
da peça. Quando as peças ultrapassarem o limite
para recuperação devem ser reparadas ou subs­
tituídas conforme especificado.

Exemplo:

Unidade mm

N9 Item de verificação Critério Correção

Dimensão padrão Limite para recuperação

Folga padrão
é a folga entre peças novas após a montagem.
Ela é indicada com uma tolerância máxima e
mínima. A folga é ajustada sempre neste valor.

Limite de folga
É a folga máxima permitida.
Quando a folga excede o limite, as peças de­
vem ser reparadas ou substituídas conforme
especificado.

Exemplo:

Unidade mm

N9 Item de verificação Critério Correção

Dimen- Tolerância Folga Limite


são
padrão padrão de folga
Eixo Furo

00-8
PRECAUÇÕES PARA DESMONTAGEM E MONTAGEM

PRECAUÇÕES PARA DESMONTAGEM E MONTAGEM

1. PREPARAÇÕES PARA DESMONTAGEM 2. PRECAUÇÕES PARA DESMONTAGEM


E MONTAGEM
1. Lavagem da máquina antes de colocá-la na
oficina 1. Durante a desmontagem
Lave inteiramente a máquina para remover a 1) Se a desmontagem requer drenagem de
areia, lama e pó antes de levá-la para dentro óleo lubrificante, tenha á mão recipientes
da oficina. Se for levada suja para a oficina, de capacidade adequada. Não deixe o óleo
a eficiência do trabalho diminuirá, haverá cair no chão.
dano de peças e aumentará a entrada de 2) Marque claramente as peças para evitar con­
pó na máquina e nos componentes durante a fusão durante a montagem.
montagem. 3) Para a desmontagem de determinadas peças
há necessidade de ferramentas especiais.
2. Verificação da máquina antes da desmonta­ 4) Se, após retirar as porcas e parafusos de
gem fixação, não for possível remover uma
Antes da desmontagem, estude todo o proce­ peça, nunca a force. Em vez disso, investi­
dimento do começo ao fim nas literaturas gue e corrija a causa.
de referência e, cuidadosamente, verifique e 5) Mantenha as peças desmontadas em boa
registre os pontos relacionados abaixo. Isto ordem para armazenamento, tomando cui­
ajudará a poupar custos de montagem e des­ dado especial para não confundir as que são
montagem desnecessários. Dará também indi­ parecidas. Coloque etiquetas ou marque
cações de como evitar a reincidência de falhas. com tinta, se necessário.
• Modelo da máquina, número de série e lei­ 6) Guarde as peças comuns, tais como parafu­
tura do horômetro. sos e porcas, indicando onde devem ser
• Motivo da desmontagem (sintomas, locali­ usadas e de maneira que não se percam.
zações e causa da falha).
• Elemento filtrante sujo ou vazamento de ar. 2. Durante a montagem
• Propriedades do combustível utilizado, obs­ 1) Limpe e examine inteiramente todas as
trução dos elementos do filtro de combus­ peças antes da montagem. Repare as super­
tível, água misturada no combustível e fícies riscadas ou perfuradas.
tubos de combustível com vazamento ou ★ A durabilidade das superfícies deslizan­
obstruídos. tes é sensivelmente prejudicada se expos­
• Quantidade, viscosidade e cor do óleo, im­ ta à ação de material estranho.
purezas, contaminação com água, vazamen­ 2) Limpe as peças novas para remover prote­
to e obstrução dos elementos filtrantes. ções contra ferrugem.
• Tensão das correias em V e das esteiras. Solvente
• Qualquer avaria em peças e parafusos soltos. Querosene ou tricloroetano.
3) Alinhe e faça coincidir cuidadosamente as
3. Preparação para a desmontagem marcas existentes.
Prepare as instalações, ferramentas e espaço 4) Os rolamentos, buchas e retentores devem
necessários para a desmontagem, e prateleiras ser montados com prensa ou outras ferra­
para guardar as peças desmontadas. Assegure-se mentas de montagem adequadas.
de que estejam limpas.
3. Verificações e inspeções durante a desmonta­
gem e montagem
1) Durante a desmontagem, observe cuidado­
samente se há peças presas, interferência ou
contato irregular das peças deslizantes.
2) Meça e registre as folgas radiais e axiais,
folgas entre dentes de engrenagens, protu-
sões etc. durante a desmontagem e monta­
gem. Dificilmente será possível medi-las
posteriormente.

00-9
PRECAUÇÕES PARA DESMONTAGEM E MONTAGEM

3. DETERGENTES 4. PORCAS E PARAFUSOS

1. Precauções para limpeza A menos que haja uma especificação própria


1) Limpe completamente as peças desmonta­ indicada na seção DESMONTAGEM E MON­
das e agrupe-as por unidade, para armazena­ TAGEM, todos os parafusos devem ser aper­
gem. Tenha cuidado especial para remover tados no momento de força especificado na
incrustações dos orifícios e tubos. página 00-29.
2) Nunca use solventes sujos para limpar peças 1) Use parafusos no comprimento exato, ne­
importantes. cessário para unir as peças.
3) Tome muito cuidado com produtos quími­ Se muito longo, o parafuso entra em conta­
cos especiais. Observe as instruções de ma­ to com a parte inferior do furo roscado,
nuseio do fabricante e tome providências impossibilitando o aperto correto. Se muito
para evitar que o produto entre em contato curto, o parafuso não pega o número sufi­
com a pele ou olhos. ciente de filetes de rosca para manter uni­
das as peças.
2) Aperte cada porca e parafusos no momento
2. Escolha dos detergentes de força especificado.
3) Aperte os parafusos uniformemente e na
seqüência correta.
Peças Detergentes

Peças comuns Querosene ou trícloroetano.

Aperte alternadamente os Aperte alternadamente os


Peças com usinagem Querosene limpo ou outro solvente parafusos opostos. parafusos opostos e na
de precisão leve desidratado e neutro. seqüência indicada.
(rolamentos etc.).

Peças fundidas Detergente alcalino pH 10-12.


grandes (cabeçote, (Imerja em detergente a 50-70°C
bloco etc.). durante 5-10 minutos. A seguir,
enxágue completamente com água.)

Aperte do centro para fora e em lados alternados.


3. Detergentes para limpeza de peças de borra­
cha (anéis "O", vedadores etc.)
(8) ® ® C ) 3 0 ®
^^Bor racha
Borracha Borracha Borracha Borracha
de de de
nitrílica éster silicone fluorina

Detergentes .
@ ® <3 C } 0 @ 0
Trícloroetano O O O O
Tricloroetileno o X X O
4) Tabelas específicas são usadas para apertar
Gasolina X X X O
parafusos em determinadas peças do motor.
Solvente (thinner) X X X X O método indicado nessas tabelas propicia
boa fixação dos parafusos e das peças e
Ôleo leve o O X o
asseguram aperto geral uniforme. Os para­
Vapor o X o o fusos são apertados em etapas, para depois
serem desapertados e, a seguir, apertados
O = Imersão permitida só por pouco
tempo novamente.
X = Prejudicial à borracha

00-10
PRECAUÇÕES PARA DESMONTAGEM E MONTAGEM

5. MANUSEIO DE DISPOSITIVOS DE 4. Trava química


TRAVAMENTO 1) Lave e desengraxe o parafuso e seu furo
com tricloroetileno e seque-os. Unte a rosca
Parafusos e porcas que não podem ser verifica­ do parafuso com duas ou três gotas de trava
dos facilmente, os que estão em áreas vitais, química e aperte os parafusos.
devem ser firmemente travados cóm arame, 2) Se houver necessidade de reapertar ou sol­
contrapinos ou arruelas-travas. Nunca reutilize tar o parafuso uma hora após a sua instala­
esses dispositivos de travamento. ção, deve-se retirar o parafuso, remover a
trava química anteriormente aplicada e
1. Arame de trava repetir o processo novamente.

Sentido de soltura do parafuso

T A tensão do arame
Este arame de
' deve opor-se à
á tendência ao trava não impede
afrouxamento. o afrouxamento
do parafuso.

Certo Errado

2. Contrapino
Faça coincidir os
orif ícios do parafuso
e da porca durante o aperto.
Pontas dobradas
Dobre as pontas no plano errado. 6. PRECAUÇÕES PARA PRENSAGEM
perpendicularmente
à face do parafuso. DE PEÇAS

• Aplique a graxa a base de bissulfeto de mo-


libdênio nas superfícies das peças que vão
ser prensadas a menos que sejam cônicas.
• Para peças cônicas estriadas:
1) Verifique se as estrias estão isentas de
pó, rebarbas e escoriações.
Certo
2) Introduza e alinhe manualmente as estrias
antes de prensar o eixo no furo.
• Dobre totalmente as pontas do contrapino. 3) Se o conjunto ficar solto, desmonte e
verifique se há desgaste nas estrias; subs­
titua as peças gastas.

3. Placa de travamento
Dobre-a
perpendicularmente
à porca ou aq
parafuso.
I Não está dobrada
L x perpendicularmente
rrZ rO ao parafuso.

Dobre-a Certo E rrado


perpendicularmente.

00-11
PRECAUÇÕES PARA DESMONTAGEM E MONTAGEM

7. PRECAUÇÕES PARA MONTAGEM DE 2. Extrator/lnstalador


EIXOS COM DISPOSITIVO DE Se o parafuso da ferramenta não alcançar a
TRAVAMENTO peça a ser removida, introduza um espaçador.
Também é conveniente colocar uma placa de
Antes de montar um eixo, verifique a sua po­ proteção para evitar que o parafuso danifique
sição com relação ao dispositivo de travamen- a superfície da peça.
to. Isto é especialmente importante quando
o eixo é inserido totalmente em um orifício
como o ilustrado abaixo. Para que a montagem
seja correta, assegure-se de que os orifícios
para o pino de trava estejam alinhados.

8. FERRAMENTAS 3. Extrator de rolamento


Pode ser usado de duas maneiras:
1. Extrator 1) Quando a parte 2) Quando a parte
Monte o extrator na engrenagem ou rolamen­ inferior do orifício inferior do
to e aperte o parafuso extrator para remover é suficientemente orifício não é
a peça do eixo. resistente para suficientemente
suportar a força resistente para
aplicada. suportar a força
aplicada.

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I
!
O"

00-12
PRECAUÇÕES PARA DESMONTAGEM E MONTAGEM

4. Extrator de rolamento 5. Chave de unha


A chave de unha tem uma garra que se encai­
xa em ranhuras existentes no contorno exter­
no de porcas anelares. O tamanho da chave
é definido pelo diâmetro externo da porca
a apertar. As figuras abaixo mostram chaves
de unha de diferentes tipos e tamanhos.

Remoção e instalação da roda motriz.

00-13
PRECAUÇÕES PARA DESMONTAGEM E MONTAGEM

9. AJUSTE DE FOLGAS 12. ALINHAMENTO

Guarde cada conjunto de calços ou arruelas O alinhamento é muito importante, por


de ajuste para que sejam corretamente re­ exemplo, para o motor e a transmissão, para
instalados na condição original. o eixo do pinhão e os comandos finais etc.
O alinhamento incorreto só aumenta as ten­
sões sobre as peças móveis. Por isso sempre
se assegure de que o desvio do alinhamento
está dentro do limite especificado.

10. HASTES DE LIGAÇÃO

1) Se for necessário alterar o comprimento


de uma haste de ligação para removê-la,
primeiro anote o comprimento original
para que seja corretamente reinstalada.
2) Remova os pinos para retirar a haste de
ligação.

Haste

Garfo Pino
Motor

11. CALÇOS E ARRUELAS DE AJUSTE

1) Os calços são usados, por exemplo, para


centralizar o motor, regular o conjunto
coroa e pinhão etc. Manuseie-os com mui­
to cuidado pois se deformam facilmente.
2) Anote a quantidade e posições para facili­
tar o ajuste após a reinstalação.
3) Não reutilize calços e arruelas de ajuste
danificados, dobrados ou deformados.
4) Quando utilizar calços, de diversas espes­
suras, coloque os mais finos entre os mais
espessos.

00-14
INSTRUÇÕES PARA MEDIÇÃO

INSTRUÇÕES PARA MEDIÇÃO

PREPARAÇÃO ANTES DA MEDIÇÃO BLOCOS PADRAO

1. Limpeza das peças • Para unir dois blocos-padrões lave cada um


Lave as peças a medir. Assegure-se de remover deles com benzeno para remover o óleo
totalmente o pó e impurezas das superfícies, antioxidante e limpe-os com tecido de algo­
para eliminar possíveis erros. dão limpo. Coloque um bloco sobre o outro
provocando um movimento de deslizamento
2. Pequenos reparos das superfícies das peças ou torsão entre os dois.
Remova riscos, rebarbas e ferrugem das peças • Bruna as bordas de ambos os blocos, caso o
a medir. Se a superfície estiver áspera, a medi­ contato entre eles for áspero. (Não toque na
ção será incorreta. Ao reparar a superfície de superfície de contato dos blocos.)
uma peça, não use pedra de brunimento ou • Não deixe os blocos em contato por muito
lixa mais grossas do que o acabamento da tempo. Contato prolongado os faz aderir
superfície. entre si dificultando sua separação ou provo­
cando oxidação de suas superfícies de contato.
3. Preparação das ferramentas de medição • Ao separar dois blocos, deslize-os ou torça-os.
Limpe as ferramentas e remova todo o pó e Não tente separá-los à força nem golpeá-los
sujeira das superfícies de contato. Verifique com martelo.
se as ferramentas estão funcionando correta­ • Ao guardar um bloco-padrão, seque-o e limpe
mente e afire-as. Corrija eventuais anormali­ as marcas de dedos, aplique um óleo antioxi­
dades. dante tal como vaselina, e coloque-o no lugar.

4. Cuidados com as ferramentas de medição


Manuseie todas as ferramentas com cuidado e
não as submeta a esforços ou golpes que pos­ PAQUÍMETROS
sam afetá-las. Verifique periodicamente a sua
precisão e, se necessário, afire-as. Recoloque • No início da medição, feche os bicos, verifi­
as ferramentas em suas caixas e guarde-as em que se há folga (devido a desgaste) entre os
seus locais próprios. É recomendável respon­ bicos e se o ponto zero da escala está em
sabilizar uma pessoa pela guarda e conserva­ exato alinhamento com o ponto zero da
ção das ferramentas. escala do nónio.

• Medição do diâmetro externo

FERRAMENTAS DE MEDIÇÃO

• Repita cada medição duas ou três vezes para


eliminar possíveis erros. Será necessário repe­
tir mais vezes se houver variação excessiva nas
leituras.
• Ao medir o diâmetro interno ou externo de
peças cilíndricas, tome duas leituras em dire­
ções perpendiculares entre si. Repita a medi­
ção em diversos pontos ao longo de toda a
extensão da peça.
• Quando as divisões da escala do instrumento
de medição não permitir uma leitura direta
e exata, pode-se fazer uma aproximação. No ÊB-
entanto, a exatidão dessas medições não é
considerada confiável.
• Antes de iniciar uma medição, escolha uma Errado Certo
ferramenta com a precisão necessária para
verificar se a dimensão da peça está dentro
dos limites de tolerância.

00-15
INSTRUÇÕES PARA MEDIÇÃO

• Medição do diâmetro interno RELÓGIOS COMPARADORES

• Cuidadosamente coloque a ponta de contato


do relógio sobre a superfície a medir, para
evitar golpes contra o instrumento.
• Zere o relógio com cuidado para manter o
Errado Certo
movimento da ponta de contato dentro de seu
curso durante a medição.
• Ajuste descuidado do relógio pode fazer com
que a haste se retraia ou se estenda até seu
limite impossibilitando a leitura.
• As medições com relógio comparador são se­
Errado Certo
guidas de erros relativamente grandes porque
as diminutas variações da ponta de contato
(e erros resultantes) são acusadas pelo pontei­
• Medição da profundidade ro do mostrador, através de um mecanismo
de ampliação por engrenagens. A aproxima­
ção nas leituras não pode ser garantida no
valor menor ao da unidade mínima da escala.

• Medição de protusões, depressões, ou ressaltos


Zere o comparador de maneira que o movi­
mento vertical da ponta de contato não ultra­
passe o limite do seu curso e deslize a base do
relógio sobre uma superfície plana.
Errado Certo

MICRÕMETROS

• Coloque a ponta fixa do micrômetro perpen­


dicular à peça a ser medida. Posteriormente,
gire a ponta móvel do instrumento até encos­
tar na peça. Volteie a catraca até que haja
dois ou três giros livres e, a seguir, proceda
a leitura. • Medição de empenamento
• Após proceder a leitura, olhe perpendicular­
mente em relação à escala no tambor.

Faça a Leitura Total do Indicador (L.T.I.) ao


deslocar o objeto para frente e para trás ou
verticalmente. Gire a peça uma volta completa
• Para guardar o micrômetro, deixe uma peque­ e leia a diferença entre as indicações máxima e
na folga entre a ponta fixa e a móvel. mínima do ponteiro do relógio.

00-16
INSTRUÇÕES PARA MEDIÇÃO

• Medição da folga axial ou radial • Medição da folga entre dentes

Leia a L.T.I. enquanto desloca a peça para 1) Fixe uma das engrenagens e coloque apon­
frente e para trás ou verticalmente- ta de contato do relógio comparador sobre
um dente da outra engrenagem. Gire a
• Medição do desvio axial ou radial engrenagem livre dentro dos limites da sua
folga entre os dentes no sentido de giro e
leia a LT1
2) Recomenda-se usar um relógio comparador
de ponta articulada para esta finalidade,
pois a poota de contato colocada na engre­
nagem é desfocada tangencialmente em re­
lação ao circuito do passo da engrenagem.
3} O relógio comparador de ponta articulada
é apropriado para uso em espaços limitados
ou para uma medição especial, que requer
colocação da ponta de contato sobre uma
peça inclinada em relação à ponta do relógio.
Como este tipo de medidor tem uma faixa
de medição muito estreita (geralmente
3 mm ou menos) deve-ve verificar cuidado­
1) Leia a folga radial em seis ou mais posições
samente se a ponta de contato está encos­
durante uma volta completa da peça. tada na peça durante a medição.
2) No início de cada medição coloque o ponto
iero no meio da faixa presumível do movi­ SÚBITO COMPARADOR
mento da haste do relógio comparador.
Cuidado para não confundir as leituras po­ • Ajuste o instrumento para o diâmetro interno
sitiva e negativa do desvio. a ser medido, instalando uma ponta de con­
tato de comprimento adequado. Zere o indi­
cador em relação ao diâmetro interno padrão
Desvio Desvio a ser medido com um anel calibrador de refe­
axial radial rência ou micrômetro.
Quando o ponteiro
+ -
está à direita de "0"

Quando o ponteiro
está à esquerda de "OM
- +

3) Ao medir o desvio axial coloque a ponta de


contato sobre a peça ao longo de um círcu­
lo com diâmetro 2 ou 3 mm menor que o
diâmetro externo da peça.

00-17
INSTRUÇÕES PARA VERIFICAÇÃO DE PEÇAS

• Introduza o instrumento no orifício a medir e


oscile o, mantendo a ponta de contato fixa,
até conseguir a menor leitura no indicador.
• Ao obter a menor leitura, compare-a com a
dimensão padrão especificada.

INSTRUÇÕES PARA VERIFICAÇÃO DE PEÇAS


• Verifique se as peças desmontadas podem ser 3. PERFURAÇÃO SUPERFICIAL
re .-‘ilizadas ou necessitam reparo. Se a peça
fc : avariada, determine a causa ? faça as cor­ 1) Perfuração superficial por cativação
reções necessárias antes da montagem. Na maioria dos casos, a cavitação é acompa­
nhada de corrosão química. Após eliminar
a corrosão ou incrustação, inspecione cui­
1. PRECAUÇÕES GERAIS dadosamente a profundidade da perfuração.
• Quando a perfuração ultrapassar o limite
• Inspecione visualmente se as peças apresentam permissível, substitua a peça.
trincas, perfuração superficial, corrosão, ris­ • Se a perfuração não for profunda, recondi­
cos, sulcos etc.. Para assegurar a inspeção cione a superfície da peça após retirar a
adequada, toda peça deve ser lavada antes ferrugem e incrustações.
da inspeção.
• Se a causa da avaria puder seT descoberta sera 2) Perfuração superficial devido ao desprendi­
de grande valia para analisar se o dano mento de material
aumentará ou não e suas conseqüênctàs fu­ • Se um rolamento de esferas estiver com
turas. perfuração superficial, substitua-o.
Conhecendo a causa da avaria, o mecânico • Se mais que 1/3 da superfície de contato
pode dar ao cliente um parecer sobre como estiver perfurada, deve-se substituir a peça.
evitar a sua reincidência. • Se a perfuração superficial não for séria,
• A inspeção visual pode não revelar falhas mi­ recondicione a peça.
núsculas ou escondidas. Para evitar esse pro­
blema podem ser usados os seguintes testes
para inspeção:
a) Teste de água ou ar sob pressão.
b) Teste de cor ou magnético.

2. TRINCAS

• Se a peça estiver trincada deve ser substituída


ou reparada.
• Se o comprimento ou profundidade da trinca
exceder 1/3 do comprimento ou da espessura,
a peça não pode ser separada.
• Uma peça com trinca interna deve ser substi­
tuída.

00-18
MANUSEIO DE PEÇAS

MANUSEIO DE PEÇAS
1. RETENTORES DE ÔLEO 3) Use uma prensa adequada para instalar o
retentor no alojamento.
1. Nota • Instalação do retentor em nível com a
Instale o retentor de óleo com seus lábios vol­ superfície do alojamento.
tados para a direção correta como o mostrado
na ilustração abaixo.
I Diâmetro externo
* do retentor + (5 -10)mm

Lábio principal Lábio secundário

2. Inspeção antes da instalação • Instalação do retentor dentro do aloja­


1) Mantenha os retentores de óleo isentos de mento.
pó, ferrugem e arranhões.
Tome cuidado especial para evitar corrosão
ou arranhões nos lábios. Diâmetro externo nominal
Diâmetro externo nominal do retentor + (0,5 “ 1,0)mm
2) Para verificar se o lábio do retentor está
do retentor - (0,5 “ 1,0) mm I----------------1
intato, deslize suavemente um arame pela -------- Diâmetro externo nominal
sua superfície. Se o arame ficar preso, subs­ |----------- do retentor - (0,5 - 1,0) mm
titua o retentor.
★ Assegure-se de que o arame usado para
esta verificação não risque a superfície
do lábio.
3) Não instale um retentor num eixo cuja su­
perfície apresente ferrugem ou riscos. Re­
cupere-a antes de instalar o retentor. 4) Após a prensagem do retentor, verifique se
4) Ao remover o retentor tome cuidado para ficou inclinado em relação ao alojamento.
não danificar o alojamento ou a superfície
do eixo.

3. Instalação do retentor de óleo


1) Lubrifique a superfície onde o retentor será
montado.
★ Se o lábio dobrar-se ao instalar o reten­
tor no eixo, recoloque-o em seu devido Inclinação máxima do retentor
lugar girando o eixo e empurrando o (H2- Hj)/2 < 1/400
retentor levemente para trás.
2) Ao instalar o retentor sobre um eixo usi­
nado com rasgo de chaveta, estrias ou ros­
ca, use uma ferramenta adequada para pro­
teger o lábio.

00-19
MANUSEIO DE PEÇAS

4. Lubrificação com graxa dos lábios dos anéis 2. RETENTORES FLUTUANTES


de vedação
Antes de instalar um retentor, lubrifique-o, 1. Manuseio dos retentores flutuantes
com graxa conforme o procedimento a seguir, 1) Mantenha cada par de retentores flutuantes
para evitar que o atrito queime sua superfície amarrados juntos, com fita, para evitar mis­
ao dar 3 partida na máquina. turá-los durante a reinstalação.
1) Retenxor de lábio simples. 2) Descarte os anéis "O" usados. Use sempre
Aplique uma camada uniforme de graxa anéis de vedação novos ao instalar os reten­
sobre a superfície indicada na figura abaixo. tores flutuantes.
3) Substitua o retentor flutuante se sua super­
fície de contato estiver oxidada.

2. Instalação dos retentores flutuantes


1) Remova toda a ferrugem e pó do alojamen­
to do retentor flutuante. Use lixa para re­
mover qualquer ferrugem que possa entrar
em contato com o anel "O".
2) Ao instalar o retentor flutuante, lubrifique o
2) Retentor de lábio duplo. alojamento com óleo. A seguir, instale o anel
Aplique graxa na superfície entre os dois "O" tomando cuidado para não o torcer.
lábios como o mostrado nas figuras abaixo. ★ Não lubrifique o anel "O" com óleo.
★ O retentor flutuante está corretamente
instalado se o anel de vedação girar.
3) Monte o conjunto após instalar o anel "O"
e os anéis de vedação em ambos os aloja­
mentos.

Graxa

Anel de vedação
5. Aplicação de adesivos
Tome cuidado especial ao aplicar adesivos na
superfície externa dos retentores. Se o adesivo 4) Recomenda-se utilizar a ferramenta especial
entrar em contato com a superfície do lábio adequada para instalar os anéis "O".
ou do eixo pode provocar vazamentos. ★ O uso de chave de fenda, ou outro objeto
★ Se houver adesivo sobre a superfície da com ponta, pode riscar o anel "O".
ferramenta de prensagem, esta poderá 5) Não tente montar o conjunto se os anéis "O"
transferi-lo para os lábios de vedação do e os anéis de vedação não estiverem corre­
retentor, portanto, limpe a ferramenta tamente instalados. Isto pode danificar os
antes de usá-la. anéis "O" e provocar vazamento de óleo.

00-20
MANUSEIO DE PEÇAS

3. ANÉIS "O" 4. JUNTAS


1. Manuseio de juntas
1. Manuseio
1) Sempre substitua as gaxetas, juntas e arrue­
1) Descarte qualquer anel "O" que esteve
las de vedação de cobre.
guardado por muito tempo ou que endu­
2) Assegure-se de que não há riscos ou rebar­
receu .
bas nas superfícies de contato da junta.
2) Use somente os anéis "O" especificados no
Catálogo de Peças. Isto é especialmente im­ 2. Instalação de juntas
portante em se tratando dos anéis utiliza­ 1) Assegure-se de que os orifícios da junta
dos com peças do motor sujeitas a altas coincidem com os da peça.
temperaturas, onde são necessários mate­ 2) Aplique adesivo nas juntas quando espe­
riais de alta resistência térmica e duráveis cificado neste Manual.
tais como silicone.
3) Use sempre Anéis "O" novos. 3. Precauções no emprego de junta líquida
1) Remova todos os riscos, sujeira, tinta,
graxa e restos de junta usada antes de apli­
2. Tipos de Anéis "O" car nova camada.
Os anéis "O" Komatsu são especificados con­ 2) Aplique uma camada uniforme sobre o
forme tabela abaixo. local especificado e deixe-o secar durante
alguns minutos.
3) Monte as peças quando a camada aplicada
Peça n° Material Aplicação tornar-se pegajosa ao tato.

07000-0... Borracha nitrílica Para baixa pressão


5. ROLAMENTOS
07000-1... Borracha nitrílica Para alta pressão
1. Manuseio de rolamentos
07000-3... Borracha fluorina Para baixa pressão 1) Proteja os rolamentos contra pó e sujeira;
até uma partícula minúscula acelera o
07000-2... Borracha fluorina Para alta pressão desgaste.
★ Deixe os rolamentos em sua embalagem
Para baixa pressão
07000-4... Borracha nitrílica protetora até o momento de serem ins­
e baixa temperatura
talados.
07000-5... Borracha nitrílica
Para alta pressão 2) Proteja o rolamento contra excesso de
e baixa temperatura força e golpes.
★ Nunca seque um rolamento com ar
Para baixa pressão
07000-6... Borracha de silicone comprimido após a lavagem.
e alta temperatura

2. Instalação dos rolamentos


1) Nunca introduza um rolamento num eixo
golpeando a pista externa ou num orifício
3. Instalação dos Anéis "O" golpeando na pista interna, pois isso pro­
Após lubrificar o anel "O" com óleo, instale-o duz amalgaduras nas pistas.
cuidadosamente para não danificá-lo. Os 2) Se for preciso montar um rolamento num
anéis "O" de silicone requerem cuidado eixo com interferência, prense o rolamen­
especial pois rompem-se com facilidade. to com a ferramenta mostrada abaixo.
Ferramenta de montagem

Força de

1
prensagem

00-21
MANUSEIO DE PEÇAS

3) Se a interferência entre o eixo e o rolamen­ 6. MONTAGEM DE BUCHAS COM


to for alta, aqueça o rolamento antes de INTERFERÊNCIA
instalá-lo.
★ Mo aqueça acima de 120°C. Não monte uma bucha diretamente, golpean­
4) Quando for preciso montar um rolamento do-a com martelo. Utilize uma prensa para
não separável com interferência em ambas que a pressão exercida sobre toda a circunfe­
as pistas, monte usando a ferramenta mos­ rência seja uniforme.
trada abaixo. 1)Se não houver uma prensa, golpeie a bucha
com uma ferramenta de montagem para
que a força seja distribuída uniformemente.

5) Lubrifique o rolamento antes de instalá-lo.


6) Instale o rolamento, espaçador ou arruela
com o canto chanfrado voltado para o flan-
ge do eixo.
2) Se a bucha tiver um orifício de lubrifica­
ção, alinhe-o exatamente com o orifício
da carcaça.

3) Após remover uma bucha, elimine todas as


rebarbas e partículas estranhas da superfí­
cie interna e, a seguir, limpe-a.

7. REMOÇÃO DE ANÉIS TRAVA

1) Use alicates próprios para remover ou insta­


lar os anéis trava. Não os expanda excessi­
vamente, principalmente os menores.
2) Após instalar, verifique se o anel trava está
firmemente encaixado em seu canal.

00-22
MANUSEIO DE PEÇAS

8. TUBULAÇÃO HIDRÁULICA 2. Instalação da tubulação hidráulica


1) Limpe completamente cada peça com um
/|\ Precauções para efetuar serviços de manu­ solvente adequado, (por exemplo, quero­
tenção no sistema hidráulico do equipa­ sene ou tricloroetano) e remova todos os
mento de trabalho vestígios do solvente com ar comprimido.
1) Abaixe o equipamento de trabalho ao solo 2) Repare as superfícies de vedação ou, se os
e desligue o motor. riscos de deformações forem muito gran­
2) Solte a tampa do bocal de abastecimento des, substitua.
para aliviar a pressão interna no reservató­ 3) Não use adesivo para junta na tubulação hi­
rio hidráulico. dráulica.
3) Opere as alavancas de controle 2 ou 3 vezes 4) Instale a tubulação de maneira que todas
para eliminar a pressão hidráulica na tubu­ as etiquetas de identificação coincidam.
lação a desmontar. 5) Quando for necessário unir um tubo em
4) Apóie o equipamento de trabalho num su- ambos os lados, o aperto de apenas uma co­
porte para que não caia quando a tubulação nexão por vez pode deixá-lo muito curto.
for removida. Primeiro monte ambas as extremidades e, a
seguir, aperte-as alternadamente (veja
1. Remoção da tubulação hidráulica figura).
1) Desconecte os tubos hidráulicos das man­
gueiras soltando as porcas da conexão com
duas chaves como o ilustrado abaixo.

Aperte ambas as conexões


alternada e gradualmente

6) Para assegurar uma boa vedação, aperte as


porcas a 80% do momento de força especi­
2) Tampe as extremidades dos tubos desconec- ficado, solte 90° e, a seguir, aperte no mo­
tados, assim como mangueiras e orifícios mento de força total.
de lubrificação para evitar a entrada de 7) Após apertar todas as conexões, funcione
material estranho. Pela mesma razão, tampe o motor em marcha lenta e acione todas
os orifícios do reservatório hidráulico com as alavancas de controle do equipamento
fita adesiva. de trabalho.
3) Ponha recipientes adequados em baixo para A seguir, verifique o nível do óleo no reser­
coletar o óleo que escorrerá ao desconectar vatório hidráulico e complete, se necessário.
a tubulação. Limpe imediatamente todos
os pingos de óleo.
4) Ao trabalhar debaixo da máquina, fique
fora do alcance dos respingos de óleo.
5) Coloque etiquetas em todas as extremida­
des das tubulações removidas, assim como
nos orifícios, das quais foram retiradas para
facilitara reinstalação.

00-23
MANUSEIO DE PEÇAS

3. Manuseio das mangueiras de alta pressão


1)Não instale uma mangueira de comprimento menor que o especificado. Uma mangueira mais
curta fica sujeita aos seguintes defeitos:

O encurtamento aumenta a tensão

2) Assegure-se de que a mangueira não fique torcida após ser instalada.

3) Da mesma maneira, a mangueira não deve torcer conforme se movimenta.

Conexão incorreta causa dobramento


conforme a mangueira se movimenta.

4) As figuras abaixo são exemplos de montagem incorretas.

A mangueira deve ter folga


suficiente para permitir a
contração devido à pressão
interna, sem dobrar-se.

Fricção

00-24
MANUSEIO DE PEÇAS

4. Manuseio de mangueiras com engate rápido 2) Una totalmente as duas metades e aperte-as
1) Não tente conectar ou desconectar sem pri­ uniformemente. Se não ficarem unidas,
meiro aliviar a pressão hidráulica interna. poderão separar-se por uma distância equi­
★ O jato de óleo sob pressão não só suja ao valente à folga entre os parafusos de fixa­
redor como pode também danificar o ção é seus respectivos orifícios, formando,
anel "O" do engate rápido devido â assim, uma abertura para vazamento de
elevada vazão. óleo.
2) Nunca use um martelo para conectar ou
desconectar um engate rápido.
★ Golpes fortes podem deformar o engate
provocando trincas ou vazamento de óleo.
3) Proteja a tubulação desconectada contra
entrada de sujeira e água. Se for necessário
mantê-la desconectada por algum tempo,

*
vede-a com outro engate ou monte uma
tampa guarda-pó ou bujão em cada extre­
midade.

6. Utilização de fita de vedação


DPara evitar vazamento de óleo, enrole a
fita de vedação ao redor da rosca cônica
antes de introduzi-la no seu orifício.
2) Enrole toda a rosca menos 1,5 filete da
ponta e, a seguir, force a fita na rosca ma­
nualmente. Enrole a fita no mesmo sentido
da rosca.

5. Manuseio de flanges bipartidos


1) Siga a ordem de aperto dos parafusos indi­
cada na figura.

00-25
MANUSEIO DE PEÇAS

9. ARRUELA DE PRESSÃO 11. BOMBA

Analise para reutilização 1) Após a montagem e antes da instalação,


1) Descarte a arruela de pressão se as pontas encha a bomba com óleo, pelo orifício
estão gastas, danificadas ou deformadas. de entrada, para propiciar lubrificação
inicial.
2) Antes de instalar a bomba, gire a árvore
de acionamento, manualmente, para asse­
gurar-se de que gira normalmente sem
ficar presa.

2) Descarte se a distância P for superior a


2t/3.

3) Faça um teste de funcionamento após a


instalação da bomba e verifique se há
ruído e vazamentos anormais.

12. ANÉIS DE VEDAÇÃO

1) Os anéis de vedação são delicados, por isso


manipule-os com cuidado.
2) Não reutilize anéis de vedação de borracha.
10. PINOS ELÁSTICOS 3) Evite esticar excessivamente ao montar
um anel de vedação num eixo, pois isso
Manuseio de pinos elásticos reduz seu desempenho.
1)0 pino elástico funciona um pouco me­ 4) Elimine todos os cantos vivos antes de
lhor quando a fenda é colocada voltada montar o anel de vedação numa fenda ou
para a carga e não perpendicular a ela. ressalto.

Verif ique se há cantos vivos ou riscos

Eixo

T
Anel de vedação

00-26
INSTRUÇÕES DE LEVANTAMENTO

INSTRUÇÕES DE LEVANTAMENTO

2) Prenda os cabos na parte central do gancho.


/í\ Peças pesadas (25 kg ou mais) devem
Se o cabo for preso perto da ponta do gan­
ser levantadas com um guincho etc. Na se­ cho pode escorregar para fora durante o
ção Desmontagem e Montagem, toda peça levantamento. Isto pode causar um grave
que pese 25 kg ou mais é evidenciada com acidente. Os ganchos apresentam resistên­
o símbolo . cia máxima na parte central.

1. No momento da desmontagem, se houver di­


ficuldade para retirar uma peça da máquina,
deve-se fazer a seguinte verificação.
• Verifique se todos os parafusos de fixação
da peça foram removidos.
• Verifique se há outra peça que cause inter­ 3) Não suspenda uma carga pesada com ape­
ferência com a peça a remover. nas um cabo e sim com dois ou mais, enro­
lados simetricamente à carga.
0 levantamento com um só cabo pode
2. Cabos.de aço fazer com que a carga gire causando
1) Use cabos de aço adequados conforme o destorci mento do cabo ou deslizamento
peso das peças a levantar, seguindo a tabela da sua posição original na carga. Tal ma­
abaixo. nobra normalmente provoca acidentes.
4) Não suspenda uma carga pesada com cabos
formando um ângulo de levantamento mui­
Cabos de aço to aberto.
(cabos de aço trama n7." ou "S" Ao levantar uma carga com dois ou mais ca­
sem galvanização) bos, a força aplicada em cada cabo fica
maior conforme se aumenta os ângulos de
Diâmetro do cabo Carga permissível levantamento. 0 gráfico abaixo mostra a
(mm) (ton) variação da carga permissível (kg) nos diver­
sos ângulos, quando o levantamento é feito
10 1,0 com dois cabos, cada um dos quais poden­
11,2 1,4 do suspender até 1000 kg verticalmente.
Quando dois cabos suspendem verticalmen­
12,5 1,6 te, podem ser levantados até 2000 kg.
14 2,2 Quando os dois cabos formam um ângulo
16 2,8 de levantamento de 120° podem ser levan­
tados somente 1000 kg.
18 3,6 Da mesma forma, quando os cabos formam
20 4,4 um ângulo de 150°, cada cabo fica subme­
22,4 5,6 tido a uma força na ordem de 4000 kg ao
levantar uma carga de 2000 kg.
30 10,0
40 18,0
50 28,0
60 40,0

A carga permissível é estimada em um sex­


to ou um sétimo da carga de rompimento
do cabo usado.

00-27
INSTRUÇÕES DE LEVANTAMENTO

• Redução aproximada da carga permissfvel 3. Olhais


para cabos de aço em diversos ângulos de
levantamento.

Ângulo de
% de redução
levantamento

30° ou menos 10%

31° - 60° 20%

61° - 90° 30%

91° - 120° 50%

Os ângulos de levantamento não devem


ultrapassar 150°.

5) Ao suspender diversas peças como se fos­


sem uma só unidade, tome cuidado para
não deixar cair nenhuma delas.
Utilize um container apropriado ao suspen­
der muitas peças pequenas ao mesmo tempo.
6) Escolha o estropo mais adequado para sus­
pender um objeto de forma especial.

Carga
N9 da peça d Passo L permissível
(kg)
04530-0815 8 1,25 15 80
04530-1018 10 1,5 18 150
04530-1222 12 1,75 22 220
04530-1628 16 2,0 28 450
04530-2030 20 2,5 30 630
04530-2438 24 3,0 38 950
04530-3045 30 3,0 45 1500
04530-3655 36 3,0 55 2300
7) Ao empregar um guincho para virar uma pe­ 04530-4625 46 3,0 25 3400
ça pesada, observe as seguintes instruções: 04530-4870 48 3,0 70 4500
• Desobstrua a maior área possível ao re­
dor da peça.
• Ao virar a peça, tome cuidado especial ★ A carga permissível na tabela indica a carga
para evitar que os cabos se afrouxem e estática máxima que o olhai pode suportar.
a peça caia quando o centro de gravi­ Os valores de carga permissíveis dados na
dade se modificar. tabela devem ser reduzidos, considerando-se
• Gradualmente afrouxe os cabos de aço os necessários fatores de segurança, pois
após assegurar-se de que a peça está cony esses olhais são submetidos a choques
pletamente virada. durante a operação de levantamento real.
Se os cabos forem afrouxados antes.de As cargas permissíveis na tabela são aplicá­
virar completamente a peça, pode acon­ veis para levantamento vertical.
tecer que esta volte à sua posição original.

00-28
MOMENTOS DE FORÇA PADRÃO

MOMENTOS DE FORÇA PADRÃO


1. MOMENTOS DE FORÇA PADRAO DE PARAFUSOS E PORCAS

As tabelas a seguir indicam os momentos de força padrão de parafusos e porcas. Para casos especiais
os valores são indicados nas seções de "Desmontagem e Montagem".

Diâmetro da rosca Largura entre


do parafuso as faces
(mm) (mm)
kgm Nm

6 10 1,35 ± 0,15 13,2 ± 1,4


8 13 3,2 ± 0,3 31,4 ± 2,9
10 17 6,7 ± 0,7 65,7 ± 6,8
12 19 11,5 ± 1,0 112 ± 9,8
14 22 18,0 ± 2,0 117 ± 19

16 24 28,5 ± 3 279 ± 29
18 27 39 ± 4 383 ± 39
20 30 56 ± 6 549 ± 58
22 32 76 ± 8 745 ± 78
24 36 94,5 ± 10 927 ± 98

27 41 135 ± 15 1320 ± 140


30 46 175 ± 20 1720 ± 190
33 50 225 ± 25 2210 ± 240
36 55 280 ± 30 2750 ± 290
39 60 335 + 35 3280 ± 340

Esta tabela de momentos de força não é válida para parafusos com gaxetas de náilon ou outras
arruelas de metais não-ferrosos.

★ Nm (newton metro): 1 Nm = 0,1 kgm

2. MOMENTOS DE FORÇA DE PARAFUSOS DE FLANGE BIPARTIDO

Utilize estes momentos de força para parafusos de flange bipartido.

Diâmetro da rosca Largura entre Momentos de força


do parafuso as faces
(mm) (mm) kgm Nm

10 14 6,7 ± 0,7 65,7 ± 6,8


12 17 11,5 ± 1 112 ± 9,8
16 22 28,5 ± 3 279 ± 29

00-29
MOMENTOS DE FORÇA PADRÃO

3. MOMENTOS DE FORÇA DE PORCAS DE


CONEXÕES COM SEDE DE VEDAÇAO
CÓNICA
Use estes momentos de força para porcas de
conexões com sede de vedação cônica.

Diâmetro da rosca Largura entre Momentos de força


da porca faces da porca
(mm) (mm) kgm Nm

14 19 2,5 ± 0,5 24,5 ± 4,9


18 24 5 + 2 49,0 ± 19,6
22 27 8 + 2 78,5 + 19,6
.... 24 32 14 ± 3 137,3 ± 29,4
30 36 18 + 3 176,5 ± 29,4
33 41 20 + 5 196,1 ± 49
36 46 25 ± 5 245,2 + 49
42 55 30 + 5 294,2 ± 49

MATERIAIS DE REVESTIMENTO
Os materiais de revestimento recomendados nos Manuais de Oficina Komatsu estão relacionados
abaixo.

Denominação N9 de código Komatsu Aplicação

LT-1A Usado em coxins de borracha, juntas de borracha e em tampões


de cortiça.
Usado em peças de borracha, metálicas e não-metálicas nas quais é
LT-1B necessária uma vedação rápida e forte.
Adesivos
Evita a soltura de parafusos, porcas e bujÕes, assim como
LT-2* vazamentos de óleo.

Proporciona uma vedação estanque ao ar e eletricamente isolante.


LT-3 Usado em superfícies de alumínio.

LG-1 Usada com juntas e gaxetas para aumentar o poder de vedação.

Junta resistente ao calor para câmaras de pré-combustão e


LG-3 tubulação de escapamento.
Juntas líquidas
Usada em superfícies de montagem de carcaças de comandos
LG-4 finais e transmissões. (Espessura após aperto: 0,07 - 0,08 mm.)

Usada para vedar graxeiras, acessórios de parafusos cônicos de


LG-5 circuitos hidráulicos de diâmetro inferior a 50 mm.

Composto amifricção Aplicado em rolamentos e eixos cônicos para facilitar a


(lubrificante com bissulfeto LM-P montagem sob pressão e para evitar aderência, queima ou
de molíbdênio) ferrugem.

Aplicada em rolamentos, peças deslizantes e anéis de vedação de


Graxa (a base de lítio) G2-LI óleo para lubrificação, prevenção de ferrugem e para facilitar o
trabalho de montagem.

Vaselina - Usada para proteger os terminais das baterias contra a corrosão.

*LT-2 também é chamada de LOCTITE nos manuais de oficina.

00-30
CÓDIGOS DE CONDUTORES ELÉTRICOS

CÓDIGOS DE CONDUTORES ELÉTRICOS ELETRICIDi

Nos esquemas elétricos, utilizam-se diversos símbolos e cores para indicara espessura dos conduto­
res elétricos. Este código de condutores ajudarão a compreender os ESQUEMAS ELÉTRICOS.
Exemplo: 05WB indica um cabo com diâmetro nominal de 05 e capa branca com listras pretas.

CLASSIFICAÇÃO POR ESPESSURA

Condutor elétrico
0 externo Capaci­
Número
Diâmetro Seção do cabo dade Usado no circuito
nominal NQ de (mm)
pernas das pernas transversal (A)
(mm) (mm2)

0,05 7 0,32 0,56 2,2 9 Painel

01 11 0,32 0,88 2,4 12 Partida, iluminação, sinalização etc.

02 26 0,32 2,09 3,1 20 Iluminação, sinalização etc.

05 65 0,32 5,23 4,6 37 Carga e sinalização

15 84 0,45 13,36 7,0 59 Partida (vela de aquecimento)

40 85 0,80 42,73 11,4 135 Partida

60 127 0,80 63,84 13,6 178 Partida

100 217 0,80 109,1 17,6 230 Partida

CLASSIFICAÇÃO POR COR E CÓDIGO

Circuitos
Priori­
Partida Carga I luminação Sinalização Instrumento Outros
dade CI a ss i f i caçao\.

Código B W R G Y L
1 Principal
Cor Preto Branco Vermelho Verde Amarelo Azul

Código BW WR RW GW YR LW
2
Cor Preto/Branco Branco/Verde Vermelho/Branco Verde/Branco Amarelo/Vermel ho Azul/Branco

Código BY WB RB GR YB LR
3
Cor Preto/Amarelo Branco/Preto Vermelho/Preto Verde/Vermelho Amarelo/Preto Azul/Vermelho

Código BR WL RY GY YG LY
4 Auxiliar
Cor Preto/Verde Branco/Azul Vermelho/Amarelo Verde/Amarelo A mareio/Verde Azul/Amarelo

Código - WY RG GB YL LB
5
Cor - Branco/Amarelo Vermelho/Verde Verde/Preto Amarelo/Azul Azul/Preto

Código - WG RL GL YW
6
Cor - Branco/Verde Vermelho/Azul Verde/Azul Amarelo/Branco

00-31
10 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Trem de força.............................................. 10- 2


Comando final............................................. 10- 3
Coroa do giro .............................................. 10- 4
Redutor do giro............................................ 10- 5
Armação da esteira............ ....................... 10- 6
Roda-guia............................. ...................... 10- 7
Amortecedor da roda-guia ........................ 10- 7
Rolete superior............................................ 10- 8
Rolete inferior ............................................. 10- 8
Sapatas ....................................................... 10- 9
Tubulação hidráulica ................................. 10- 11
Diagrama do circuito hidráulico ............... 10- 13
Reservatório hidráulico............................. 10- 14
OLSS (Sistema Sensor de Carga de
A
Centro Aberto)........................................ 10- 15
Bomba hidráulica........................................ 10- 17
Válv. de controle de 6 carretéis, I. esq. .. 10- 36
Válv. de controle de 5 carretéis, I. dir...... 10- 40
Motor do giro.............................................. 10- 44
Junta giratória............................................. 10- 47
Motor do deslocamento ............................ 10- 48
Válvulas de cóntrole.................................... 10- 55
Válvula PPC................................................. 10- 56
Acumulador................................................. 10- 60
Válvula de trava de segurança.................. 10- 60
Válvula solenóide........................................ 10- 61
Grupo de válvulas de retenção dupla ...... 10- 65
Válvula da retenção da lança.................... 10- 66
Cilindros hidráulicos ..................................... 10- 69
Diagrama da fiação elétrica....................... 10- 72
Diagrama do circuito elétrico.................... 10- 74
Sistema de controle do motor .................. 10- 76
Sistema PEMC (Controle Mútuo das
Bombas e do Motor)............................... 10- 88
EMACC (Painel Eletrônico Monitor
e de Controle) ■........................................ 10-115
TREM DE FORCA

1. Roda-guia
2. Junta giratória
3. Válvula de controle de 5 carretéis, I. dir. 10. Válvula de controle de 6 carretéis, I. esq
4. Válvula solenóide das velocidades de deslocamento 11. Motor do giro
5. Válvula solenóide do freio do giro 12. Redutor do giro
6. Comando final 13. Coroa do giro
7. Motor do deslocamento
9. COMANDO FINAL (Série B1396 e acima)

1. Bujão de nível
2. Bujão de drenagem
3. Engrenagem solar n2 1 (21 dentes)
4. Engrenagem solar n® 2 (9 dentes)
5. Suporte das planetárias n® 2
6. Tampa
7. Suporte das planetárias n® 1
8. Placa retentora (78 dentes)
9. Roda motriz
10. Retentor flutuante
11. Motor de deslocamento
12. Cubo
13. Engrenagens planetárias n® 1
(29 dentes)
14. Engrenagem anelar (81 dentes)
15. Engrenagens planetárias n® 2
(36 dentes)

15 14 13 12
Seção A-A
COROA DO GIRO

Seção B-B

1. Pista externa da coroa do giro ESPECIFICAÇÕES


2. Rolamento de esferas
3. Pista interna da coroa do giro (94 dentes) 94
Relação de redução:------- = 6,714
14
a. Marca "s" da pista interna
b. Marca da pista externa Volume de graxa: 9,5 í (graxa G2-LI)

1A A
REDUTOR DO GIRO

1. Pinhão do giro (14 dentes)


2. Carcaça
3. Suporte das planetárias ,
4. Engrenagem anelar (76 dentes)
5. Suporte dos rolamentos
6.,Engrenagem acionadora (20dentes)
7. Tampa
8. Motor de giro
9. Engrenagem acionada (66 dentes) e
engrenagem solar (14 dentes)
10. Engrenagem planetária (31 dentes)
11. Bujão de drenagem
12. Vareta de nível

ESPECIFICAÇÃO
Relação de redução:
65 76
-------x (1 + ------ ) = 20,893
20 14

Seção A-A
ARMACAO DA ESTEIRA

6538

1. Roda-guia 5. Roda motriz


2. Armação da esteira 6. Sapata
3. Rolete superior 7. Mola amortecedora
4. Motor de deslocamento 8. Rolete inferior
RODA-GUIA

1. Bujão de lubrificação
2. Suporte
3. Roda-guia
4. Retentor flutuante
5. Árvore intermediária
6. Bucha

AMORTECEDOR DA RODA-GUIA

1. Garfo
2. Haste
3. Suporte dianteiro (cilindro)
4. Mola amortecedora
5. Anel de desgaste
6. Gaxeta
7. Suporte traseiro
8. Graxeira
9. Bujão de drenagem
1 2 3 4 5 6 7 8 9
ESPECIFICAÇÕES
Volume de graxa: 330 cm3 (G2-LI)
ROLETE SUPERIOR

1. Árvore
2. Colar
3. Retentor flutuante
4. Rolete
5. Anel
6. Tampa
7. Bujão de lubrificação

ROLETE INFERIOR
SAPATA

1 2 3 4 5 6 7 8

9 10

1. Elo 6. Bucha-mestra ESPECIFICAÇÕES (sapata-padrão)


2. Sapata 7. Vedador de pó mestre Largura da sapata: 700 mm, garra tripla
3. Pino regular 8. Pino mestre Passo do elo: 190 mm
4. Bucha regular 9. Porca da sapata Número de sapatas: 82
5. Vedador de pó regular 10. Parafuso da sapata
ESCOLHA DA SAPATA
• Escolha a sapata mais adequada conforme a tabe­
la abaixo:

Especificações Categoria

Garra tripla, de 500 mm A


Garra tripla, de 700 mm B
Sapata para pântano, de 720 mm C
Sapata para pântano, de 800 mm C

Classificação Uso Precauções ao usar

Solo rochoso, solo • Desloque em baixa velocidade em solo irregular com obstáculos,
A
normal de aluvião como grandes pedras e troncos caídos.

• Não pode ser utilizada em solo duro com grandes obstáculos, tais
como pedras e troncos caídos.
Terreno normal, de
B baixa sustentação • Desloque-se em alta velocidade somente em solo plano e, se for
impossível evitar obstáculos, reduza velocidade baixa (Lo)
aproximadamente pela metade.

• Use só em terrenos onde "A" e "B" afundam e não podem ser usadas.
• Não pode ser usada em terreno irregular, com muitos obstáculos como
C Terreno de baixíssima pedras e troncos caídos.
sustentação (pantanoso)
• Desloque-se em alta velocidade apenas em terreno plano e, se for
impossível evitar obstáculos, reduza a velocidade baixa (Lo)
aproximadamente pela metade.

★ Como as sapatas classes "B" e "C" são largas,


sua aplicação é limitada. Portanto, antes de usar,
verifique as restrições e considere cuidadosa­
mente as condições de uso antes de recomendar
uma sapata apropriada e, se necessário, oriente o
cliente quanto à utilização. ( )
★ Selecione a sapata mais estreita possível, numa
faixa de aplicação que não dará problema com a
flutuação e pressão sobre o solo.
Uma sapata desnecessariamente mais larga sofre­
rá um excesso de carga, podendo ficar empena­
da, ter seus elos trincados, quebra de pinos, sol­
tura de parafusos e outros problemas.

10-10
RESERVATÓRIO HIDRÁULICO

2 3

Seção B-B

1. Bujão de drenagem ESPECIFICAÇÕES


2. Tampa • Capacidade do reservatório: 190É
3. Válvula de pressurização
• Volume de óleo: 135 l
4. Válvula de derivação
5. Filtro do óleo de retorno
• Válvula de pressurização:
6. Reservatório hidráulico Pressão de alívio: 0,39 ± 0,15 kg/cm2
7. Visor do nível Pressão de compensação: 0 - 0,046 kg/cm2
8. Filtro-tela • Pressão de ajuste da válvula de derivação:
1,05 ± 0,20 kg/cm2

10-14
OLSS (SISTEMA SENSOR DE CARGA DE CENTRO ABERTO)

OLSS {Sistema Sensor de Carga de Centro Aberto)


é um sistema economizador de energia, que reduz o
consumo do combustível, reduzindo o ângulo (des­
carga) da placa oscilante da bomba de pistão de
deslocamento variável. Portanto, esse sistema atua
para reduzir a perda hidráulica durante a operação,
aumentando o controle fino e controlando a vazão
da bomba.
1. USO EFETIVO DA POTÊNCIA DO MOTOR Vazão da bomba principal
• No modo H, as rotações ajustada e real do motor
são sempre detectadas. Por isso, mesmo que a
carga varie durante a operação, o volume de
descarga (ângulo da placa oscilante) da bomba
é controlado de modo que a carga (rotação)
imposta ao motor é mantida sempre constante,
para assegurar a utilização eficiente da sua
potência.
(Sensor de controle da rotação do motor e da
pressão do óleo)
Volume de vazão da bomba Q

2. CONTROLE DO CORTE
• O controle do corte é uma função que reduz a Nota: H.O. Modo de operação pesada
perda em alívio durante as operações. G.O. Modo de operação geral
Se a carga aumenta, a pressão de saída da bom­ F.O. Modo de operação de acabamento
ba principal é aumentada e, se ela se aproxima L.O. Modo de operação de elevação
da pressão de alívio, o volume de descarga da
bomba é diminuído.
• Essa função é executada com a válvula CO.
• Para detalhes sobre a operação da válvula CO,
consulte BOMBA HIDRÁULICA.

3. CONTROLE DA VAZÃO
PNC (controle de neutro da bomba)
• Quando as alavancas de controle estão na
posição neutra, o volume de descarga da bomba
é mantido ao mínimo, para reduzir o excesso de
vazão do óleo, quando a válvula de controle está
em neutro.
PFC (controle fino da bomba)
• Ao acionar a alavanca, a vazão necessária é
solicitada à bomba baseada no comando de
Volume de vazão da bomba (t/min.)
vazão, correspondente ao curso da alavanca.
Isso reduz o excesso de vazão de óleo que ocorre
durante o controle fino.
• Ao mesmo tempo.aumentando-se a pressão de
saída da bomba no valor ideal, de acordo com o
curso da alavanca, melhora-se o desempenho
em controle fino.
• Essa função é executada com a válvula NC e o
sensor de vazão.
• Para detalhes sobre a operação da válvula NC e
do sensor de vazão, consulte BOMBA HIDRÁU­
LICA.

Volume de vazão da bomba (Q)


BOMBA HIDRÁULICA

Vista Z

f e

1. Válvula TVC
a. Orifício de ENTRADA PSOF da pressão de
2. Válvula CO*NC dianteira
cancelamento do CO
3. Servo-válvula dianteira
b. Orifício de ENTRADA Pt da pressão de saída
4. Válvula CO*NC traseira
do sensor de vazão
5. Servo-válvula traseira
c. Orifício de ENTRADA Psor da pressão de
6. Bomba de controle e válvula de alívio
cancelamento do CO
7. Bomba principal, traseira
d. Orifício de ENTRADA Pt da pressão de saída
8. Bomba principal, dianteira
do sensor de vazão
e. Orifício de ENTRADA Pd da pressão de saída
do sensor de vazão
f. Orifício de ENTRADA Pd da pressão de saída
do sensor de vazão

10-17
1. BOMBAS PRINCIPAIS DIANTEIRA E TRASEIRA (HPV071 + 071)

— —zn-p
• V

3 e
o

* í
_

® © 1
— n OI 1

d e f g h

Vista X

a. Orifício de aspiração PS g. Orifício Pci de pressão da bomba de controle


b. Orifício PP1 de descarga da bomba principal h. Orifício PC1A de pressão de saída da servo-
dianteira válvula
c. Orifício PP2 de descarga da bomba principal i. Orifício Pcib de pressão de saída da servo-
traseira válvula
d. Orifício PC1B de pressão de descarga da j. Orifício Pc2 de pressão da bomba de controle
servo-válvula k. Orifício PP2 de descarga da bomba principal
e. Orifício PP2 de descarga da bomba principal traseira .
traseira l. Orifício Ppi de descarga da bomba principal
f. Orifício Ppi de descarga da bomba principal dianteira
dianteira m. Orifício PC2B de descarga da servo-válvula

10-18
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Seção B-B

1. Árvore de transmissão dianteira 7. Placa de distribuição dianteira 13. Placa oscilante traseira
2. Suporte dianteiro 8. Tampa 14. Carcaça da bomba traseira
3. Carcaça da bomba dianteira 9. Acoplamento 15. Suporte traseiro
4. Placa oscilante dianteira 10. Placa de distribuição traseira 16. Árvore de transmissão traseira
5. Pistão dianteiro 11. Cilindro traseiro 17. Servo-pistão
6. Cilindro dianteiro 12. Pistão traseiro

10-19
2. SERVO-VÁLVULA

★ O desenho mostra a servo-válvula da bomba principal dianteira

Seção D-D Seção F-F Seção G-G

a. Orifício do servo-atuador h. Orifício de ENTRADA Pdrde drenagem da


b. Orifício do servo-atuador válvula CO, NC
c. Orifício do servo-atuador i. Orifício de ENTRADA de pressão de saída da
d. Orifício de tomada Pi da pressão de saída válvula CO, NC
da válvula NC j. Orifício de SAÍDA Ppo de pressão da bomba
e. Orifício de SAÍDA Pdrde drenagem da de controle
servo-válvula k. Orifício de SAÍDA PP2 de pressão de saída da
f. Orifício de ENTRADA Pp2da pressão de bomba principal traseira
saída da bomba principal traseira l. Orifício de SAÍDA Ppi de pressão de saída da
g. Orifício de ENTRADA Ppi de pressão de saída bomba principal dianteira
da bomba principal dianteira
1. Contraporca 8. Pino 15. Carretel da válvula
2. Tampa 9. Pistão de controle 16. Mola
3. Batente 10. Contraporca 17. Batente
4. Mola 11. Batente 18. Tampa
5. Corpo 12. Contraporca 19. Contraporca
6. Mola 13. Tampa
7. Braço 14. Luva

FUNCIONAMENTO
• As vazões de descarga Qi e Q2 das bombas
principais Ppi e PP2 são controladas individual­
mente por suas próprias servo-válvulas.
A relação entre a vazão de descarga Q da bomba
e o sinal de entrada Pi enviado à servo-válvula é
conforme mostrado no gráfico à direita.
Q varia em proporção a Pi.

Pressão de saída das válvulas CO>NC Pi (kg/cm2)

10-21
OPERAÇÃO

1) Operação para aumento da vazão da bomba (aumento do ângulo da placa oscilante)

• A pressão Pc da bomba de controle é enviada ao • O movimento do carretel da válvula (1 5) fecha


orifício a. os orifícios a e d e interliga este último com a ?
A pressão de sinal Pi recebida da válvula NC é câmara de drenagem e, fazendo com que a câ­
enviada, do orifício b à câmara c. mara f do servo-pistão também se interligue com
• À medida que a pressão do sinal Pi aumenta, a a câmara e, através dos orifícios g e d.
pressão na câmara C empurra o pistão de con­ Ao mesmo tempo, os orifícios a e h são interliga­
trole (9) para a esquerda no sentido da seta. O dos e a vazão passa pelo orifício i, para a câmara
pistão pára numa posição onde fica equilibrado j do servo-pistão (20), deslocando-o para a es­
pela força das molas (4) e (6). querda, no sentido da seta. O ângulo da placa
Ao mesmo tempo, o braço (7) utiliza o servo- oscilante da bomba de pistão principal aumenta,
pistão (20) como ponto de equilíbrio, desloca-se aumentando também seu volume de descarga.
para a esquerda da mesma maneira que o pistão • Devido ao movimento do servo-pistão (20), o
de controle (9) e, enquanto flutua, desloca o braço (7) gira para a direita ao redor do pino (8),
carretel da válvula (1 5) para a esquerda. desloca o carretel da válvula (1 5) para a direita e
fecha os orifícios a, d e h, de maneira que o
volume de descarga só aumenta em função da
pressão do sina! Pi.

10-22
2) Operação para reduzir a vazão de descarga da bomba (redução do ângulo da placa oscilante)

• Se a pressão de sinal Pi fica reduzida, o pistão de Ao mesmo tempo, os orifícios a e d são interliga­
controle (9) desloca-se para a direita, no sentido dos e a vazão passa pelo orifício g, para a câma­
da seta, até o ponto em que a pressão hidráulica ra f do servo-pistão (20), deslocando-o para a
da câmara c fica equilibrada com a força das direita, no sentido da seta. O ângulo da placa
molas (4) e (6). oscilante da bomba de pistão principal diminui,
Ao mesmo tempo, o braço (7) usa o servo-pistão diminuindo também o volume de descarga da
(20) como ponto de equilíbrio, desloca-se para a bomba.
direita da mesma maneira que o pistão de con­ • Devido ao movimento do servo-pistão (20), o
trole (9) e, enquanto flutua, desloca o carretel braço (7) gira para a esquerda, ao redor do pino
da válvula (15) para a direita. (8), desloca o carretel da válvula (15) para a
• O movimento do carretel da válvula (15) fecha os esquerda e fecha os orifícios a, d e h, de maneira
orifícios a e h e interliga este último com a câmara que o volume de descarga só diminui em função
de drenagem e, fazendo com que a câmara j do da pressão de sinal Pi.
servo-pistão também se interligue com a câma­
ra e através dos orifícios i e h.

10-23
3. VÁLVULA TVC
a b c

C-hB-h

I
Seção B-B

Seção D-D Seção E-E Seção F-F

a. Orifício de ENTRADA Ppo da pressão da bomba 1. Mola 5. Luva


de controle 2. Carretel 6. Pistão
b. Orifício de ENTRADA PP1 da pressão de 3. Pistão 7. Corpo
descarga da bomba principal dianteira 4. Pistão 8. Solenóide
c. Orifício de ENTRADA PP2 da pressão de
descarga da bomba principal traseira
d. Orifício de SAÍDA Pdrde drenagem da
válvula TVC
e. Orifício de SAÍDAPt2 da pressão de descarga
da válvula TVC
FUNCIONAMENTO E OPERAÇÃO

1) Quando a intensidade de corrente de comando do controlador da bomba é baixa (controlador da bomba


em condiçf o normal)

Válvula TVC

Válvula Válvula
NC CO

Servo-válvula
PP2
Servo-pistão

Diminui Lp —* Aumenta
Descarga

Válvula de —Válvul3 do —j
controle controle

Controlador
da bomba
Interruptor prolixo

AWA
Resistor

FUNCIONAMENTO OPERAÇÃO
• Quando o controlador da bomba está normal, a • Devido à corrente de comando enviada do con­
vazão da bomba principal pode ser controlada trolador, a haste (9) do solenoide e o pistão (2)
como desejado, numa larga faixa, conforme a se deslocam, parando num ponto em que a força
corrente de comando do controlador da bomba da mola (1) e a soma das forças da haste (9) e da
para executar a função de modo potência. pressão de saída Pt2 da TVC que atuam sobre o
• Quando o controlador da bomba está irregular, a pistão (3) ficam em equilíbrio. Quando isso acon­
sensibilidade hidráulica é que controla a vazão tece, a corrente de comando é de pequena inten­
da bomba principal conforme a carga (pressão sidade, de modo que o pistão (2) fica em equilíbrio
de descarga da bomba) para executar a função na parte inferior.
de controle constante do torque (função de Como resultado, os orifícios a e b ficam comple­
restabelecimento). tamente abertos e quase toda a pressão do óleo
• Para detalhes consulte SISTEMA PEMC. da bomba de controle é descarregada como
pressão Pt2 da válvula TVC e é máxima a vazão
de descarga da bomba.

10-25
2) Quando a intensidade da corrente de comando do controlador da bomba é alta (controlador da bomba em
condição normal)

Válvula TVC

Resistor

• Devido à corrente de comando enviada do contro­


lador, a haste (9) do solenóide e o pistão (2) se
deslocam, parando num ponto em que fica equili­
brado com a força da mola (1).
Quando isso ocorre, a corrente de comando é
intensa, de modo que o pistão (2) fica em
equilíbrio na parte superior. Como resultado, o
óleo enviado da bomba de controle é estrangu­
lado nos orifícios a e b e a área da abertura nos
orifícios b e c (orifício de drenagem) aumenta.
Devido a isso, a pressão de descarga Pt2 da
válvula TVC e o volume de descarga da bomba
diminuem.

dnoc
3) Bomba principal com pouca carga (controlador da bomba em condição anormal e interruptor de restabe­
lecimento da válvula TVC LIGADO)

Válvula TVC

|b||
J!

\|||c

Válvula Válvula
NC CO

Servo-válvula

Servo-pistão

Diminui Aumenta
I
Descarga

Válvula de Válveia de
controle controle

Controlador
da bomba
Interruptor prolixo

—-WW-
Resistor

• Como as pressões Ppi e PP2 de descarga da


bomba principal são baixas, o carretel (2) é em­
purrado para baixo pela mola (1). Como re­
sultado, as pressões Pc de descarga da bomba
de controle e Pt2 de saída da válvula TVC se
igualam.
Quando isso ocorre, a pressão Pt2 de saída da
válvula TVC e a vazão de descarga da bomba
principal atingem seus valores máximos.

10-27
4) Bomba principal com muita carga (controlador da bomba anormal e interruptor de restabelecimento da
válvula TVC LIGADO)

Válvula TVC

>

Válvula Válvula
NC CO

Servo-válvula

Servo-pistão

Diminui — L}J Aumenta


I
Descarga
Válvula de — Válvula de
controle controle J

Controlador
da bomba
Interruptor prolixo

W
Resistor

• Quando a pressão Ppi (ou Pp2) de descarga da


bomba aumenta, o pistão (4) ou (6) impulsiona o
carretel (2) para cima. Como resultado, a vazão
nos orifícios a e b é estrangulada pelo entalhe do
carretel e a área de abertura nos orifícios b e c
(de drenagem) fica maior. Devido a isso, a
pressão de descarga Pt2 da válvula TVC cai,
reduzindo a vazão de descarga da bomba princi­
pal.

10-28
4. VÁLVULAS CO-NC

★ O desenho mostra as válvulas CO,NC para a bomba principal dianteira.

Al
o
O O
o
o
o

a. Orifício de SAÍDA Pro da pressão da bomba


de controle VÁLVULA CO VÁLVULA NC
b. Orifício de SAÍDA Ppi (PP2) da pressão de 1. Bujão 7. Bujão
descarga bomba principal 2. Pistão 8. Luva
c. Orifício de SAÍDA PP2 (PP1) da pressão de 3. Mola 9. Pistão
descarga da bomba principal 4. Carretel 10. Carretel
d. Orifício de ENTRADA Pt2 da pressão de 5. Pistão 11. Mola
descarga da válvula TVC 6. Bujão 12. Bujão
e. Orifício Pdr de drenagem da válvula TVC
f. Orifício de ENTRADA Psot (Psot) da pressão ★ ( ): Para a servo-válvula traseira
de cancelamento do CO
/.g. Orifício de conexão F-R Pt2da pressão de<-
descarga da válvula TVC
h. Orifício de ENTRADA Pd dà pressão de
descarga do sensor de vazão
Orifício de ENTRADA Pt da pressão de
descarga do sensor de vazão
FUNCIONAMENTO E OPERAÇÃO DA VÁLVULA CO

1) Quando a pressão de descarga da bomba principal está abaixo da pressão de alívio

Válvula CO

FUNCIONAMENTO OPERAÇÃO
• Se, durante a operação, a carga e a pressão de • O carretel (4) é empurrado para baixo pela mola
descarga da bomba principal aumentam até atin­ (3).
gir um valor próximo da pressão de alívio, a Como resultado, os orifícios a e b ficam comple­
válvula CO reduz a vazão da bomba e também a tamente abertos e a pressão Pt2 de saída da
perda em alívio. válvula TVC fica igualada.
• Ao mesmo tempo, a pressão-piloto da válvula Devido a isso, a pressão de saída Pco da válvula
solenoide de cancelamento da função CO tam­ CO torna-se máxima, ocorrendo o mesmo com a
bém tem a função de desativar o corte. vazão de descarga da bomba principal.
• A válvula CO é controlada equilibrando-se a
força da mola com a soma das pressões Pp de
descarga da bomba principal e a pressão de
saída Pco da válvula CO.
2) Quando a pressão de descarga da bomba principal é superior à pressão de alívio principal

Válvula CO

• Quando a pressão de descarga Pp da bomba


principal se aproxima da pressão de alívio devido
a um aumento de carga, o pistão (5) é impul­
sionado pela pressão de descarga Pp e pela
pressão de descarga Pco da válvula CO. Quando
a força da mola (3) é vencida pela força de
impulsão dos pistões, o carretel (4) sobe.
Como resultado, o carretel restringe a vazão do
óleo, do orifício a para o b e, ao mesmo tempo, a
abertura entre os orifícios b e c (orifício de drena­
gem) é aumentada.
Devido a isso, a pressão de descarga Pco da
válvula CO diminui, ocorrendo o mesmo com o
volume de descarga da bomba principal.
3) Quando a função de corte é desativada pela válvula solenóide de cancelamento da CO

• Ao atuar a válvula solenóide de cancelamento


da CO, a pressão-piloto é enviada ao orifício Pso
e o pistão (2) desce.
Portanto, a força da mola (3) torna-se maior e,
mesmo que a pressão de descarga da bomba
principal Pp aumente e atinja a pressão de alívio,
o carretel (4) não é acionado e a pressão Pco de
saída da válvula CO permanece no máximo.
FUNCIONAMENTO E OPERAÇÃO DA VÁLVULA NC

1) Válvula de controle na posição neutra

FUNCIONAMENTO OPERAÇÃO
• A válvula NC controla o volume de descarga da • A pressão diferencial (Pt - Pd) do sensor de vazão
bomba principal, de acordo com a operação do atinge o máximo e a pressão de saída Pt do
carretel da válvula de controle e executa a fun­ sensor de vazão, que atua sobre o pistão (10),
ção de controle da vazão do óleo, para reduzir as fica maior que a soma da força da mola (1 2) e a
perdas em neutro e em controle fino. pressão de descarga Pd do sensor de vazão, que
• A válvula NC é controlada equilibrando-se a so­ atua sobre a extremidade inferior do carretel
ma da pressão de saída Pt do sensor de vazão e a (11).
pressão de saída Pi da válvula NC, com a soma Como resultado, o carretel (11) desce produzin­
da força da mola (12) e a pressão de saída Pd do do uma restrição na vazão do óleo entre os orifí­
sensor de vazão. cios c e b e abrindo os orifícios b e a (de drena­
• O sensor de vazão detecta o volume de óleo que gem).
passa pela válvula de controle e retorna até o A pressão de saída Ptda válvula NC e a descarga
reservatório e a considera como pressão Pt e Pd da bomba principal são reduzidas ao mínimo e a
da válvula NC. inclinação da placa oscilante também fica redu­
zida pela operação da servo-válvula.
2) Ao acionar a válvula de controle

• Com a pressão diferencial do sensor de vazão


(Pt - Pd) reduzida de acordo com a operação da
válvula de controle, o carretel (11) é empurrado
para cima, abrindo completamente as câmaras
c e b.
Devido a isso, as pressões de saída Pi da válvula
NC e de descarga da bomba principal aumen­
tam, isto é, a descarga da bomba aumenta em
função do aumento do curso da alavanca.

10-34
5. BOMBA DE CONTROLE (BAR25) E VÁLVULA DE ALÍVIO

<£□ Sucção

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X- í
I. b” (Q)
'—p=
to 1 í tar

1. Corpo ESPECIFICAÇÕES
2. Engrenagem acionadora Vazão teórica: 25 cm31/rot.
42 5 6
3. Engrenagem acionada Pressão de operação: 30 kg/cm2
4. Tampa
5. Válvula de alívio
6. Filtro

10-35
VÁLVULA
X .>
DE CONTROLE DE 6 CARRETÉIS, L. ESQ.

a. Orifício PA3 (da válvula PPC esq.) k. Orifício Bs (para o lado da cabeça do cilindro do
b. Orifício PA5 (da válvula PPC esq.) braço)
c. Orifício P1 (da bomba principal dianteira) l. Orifício B3 (para o orifício MA do motor do giro)
d. Orifício A3 (para o orifício MB do motor do giro) m. Orifício B2 (para o lado da haste do cilindro da
e. Orifício A5 (para o lado da haste do cilindro do lança)
braço) n. Orifício PB2 (da válvula PPC dir.)
f. Orifício A6 (para o orifício PB do motor do o. Orifício PB3 (da válvula PPC esq.)
deslocamento, esq.) p. Orifício PB4 (da válvula solenóide do freio do
g. Orifício NCB (para a válvula NC da bomba giro)
principal dianteira) q. Orifício PB5 (da válvula PPC esq.)
h. Orifício NCA (para a válvula NC da bomba r. Orifício Ts (para o reservatório)
principal dianteira) s. Orifício P2 (da válvula de deslocamento reto)
i. Orifício T (para o reservatório)
j. Orifício B6 (para o orifício PA do motor do
deslocamento, esq.)
Seção B-B

Seção J-J
Seção D-D

1. Válvula de alívio principal 8. Mola de retorno da válvula


2. Carretel (serviço) 9. Válvula de segurança e compensação
3. Carretel (aceleração da lança) 10. Válvula de compensação
4. Carretel (giro) 11. Válvula de retenção
5. Carretel (braço) 12. Mola da válvula de retenção
6. Carretel (deslocamento esq.) 13. Carretel (prioridade de giro)
7. Válvula de alívio do sensor de vazão 14. Orifício do sensor de vazão

4H_^7
VÁLVULA DE PRIORIDADE DE GIRO

FUNÇÃO
• Ao operar simultaneamente o braço e o giro, a
maior parte do óleo circula para o braço, pois é
menor a carga nesse ponto. A vazão no circuito
do giro é reduzida, a velocidade do braço fica
maior que a do giro e isso dificulta as operações
simultâneas. >
• Para evitar isso, a válvula de prioridade de giro é
atuada para restringir a vazão do óleo para a
válvula de controle do braço, reduzindo a veloci­
dade do braço e facilitando a operação simultâ­
nea do braço e do giro.

OPERAÇÃO

Com o giro em neutro


• Quando o giro está em neutro, não sai óleo do
circuito piloto da válvula solenóide, não permi­
tindo a ativação da válvula de prioridade do giro
e, assim, o óleo da bomba principal dianteira
circula, através do orifício P1, indo para a válvu­
la de controle do braço.

Ao acionar o giro
• Ao acionar o giro, o carretel (13) da válvula de
prioridade de giro é deslocado para a direita pela
pressão-piloto da válvula solenóide e o óleo sob
pressão, que está circulando da bomba principal
dianteira para a válvula de controle do braço, é
limitado pela válvula de prioridade de giro e a
velocidade do braço fica sob controle, melhoran­
do o desempenho em operações simultâneas.

10-38
VÁLVULA DE CONTROLE DE 5 CARRETÉIS, L. DIR.

a. Orifício Ts n. Orifício B3 (para o lado da cabeça do cilindro


b. Orifício PA5 (da válvula PPC esq.) da caçamba)
c. Orifício PA4 (da válvula PPC dir.) o. Orifício B4 (para o lado da cabeça do cilindro
d. Orifício PA3 (da válvula PPC dir.) da lança)
e. Orifício T (para o reservatório) p. Orifício Bs (para o lado da cabeça do cilindro
f. Orifício As (para o lado da haste do cil. do braço) do braço)
g. Orifício A4 (para o lado da haste do cil. da lança) q. Orifício NCB (para a válvula NC da bomba
h. Orifício A3 (para o lado da haste do cil. da principal traseira)
caçamba) r. Orifício NCA (para a válvula NC da bomba
i. Orifício A2 (da bomba principal dianteira) principal traseira)
j. Orifício Ai (para o orifício PB do motor de s. Orifício PB5 (da válvula PPC esq.)
deslocamento, dir.) t. Orifício PB4 (da válvula PPC dir.)
k. Orifício Pi (da bomba principal traseira) u. Orifício PB3 (da válvula PPC dir.)
l. Orifício B1 (para o orifício PA do motor de v. Orifício PB2 (da válvula solenoide de desloca
deslocamento, dir.) mento reto)
m. Orifício B2 (para a válvula de controle de w. Orifício Pb
deslocamento, esq.) x. Orifício P2

10-40
Seção B-B

Seção H-H

IU

Seção D-D Seção J-J

1. Válvula de alívio do sensor de vazão 8. Válvula de compensação


2. Carretel (aceleração do braço) " 9. Válvula de segurança/compensação
3. Carretel (lança} 10. Válvula de segurança
4. Carretel (caçamba) 11. Válvula de retenção
5. Carretel (deslocamento, dir.) 1 2. Mola da válvula de retenção
6. Válvula de alívio principal 1 3. Carretel (deslocamento reto)
7. Mola de retorno do carretel 14. Orifício do sensor de vazão

10-/
VÁLVULA DE DESLOCAMENTO RETO

FUNCIONAMENTO
• Ao operar o giro, lança, braço ou caçamba com
a máquina em movimento, o óleo sob pressão,
que circula para os circuitos de deslocamento,
esq. e dir., ramifica-se para os circuitos do giro,
lança, braço ou caçamba.
Como a vazão de óleo no circuito do desloca­
mento ramificado é inferior ao do circuito antes
da ramificação, o motor naturalmente desacele­
ra, resultando numa curva.
• Quando a válvula de deslocamento reto é atua­
da para estabelecer a continuidade entre os cir­
cuitos de deslocamento direito e esquerdo, esse
giro indesejado é evitado igualando a alimenta­
ção do óleo sob pressão para os motores do
deslocamento direito e esquerdo e, assim, eles
giram à mesma rotação.

OPERAÇÃO

Durante o deslocamento apenas


• Como não circula óleo pressurizado, do circuito
piloto para a válvula solenóide, a válvula de des­
locamento reto não é acionada.
• Portanto, o circuito entre o^orifício Pr (circuito
de deslocamento direito) e Pl (circuito de deslo­
camento esquerdo), permanece fechado e am­
bos os circuitos permanecem independentes.

Durante operação simultânea


• Ao operar o equipamento de trabalho, ou o giro
durante o deslocamento, o carretel (13) é em­
purrado para a direita, na direção da seta, pela
pressão do circuito piloto da válvula solenóide
do deslocamento reto.
• Por causa disso, os orifícios Pr e Pl se interligam
e é alimentado um volume igual de óleo para os
motores do deslocamento esquerdo e direito,
permitindo que ambos girem à mesma rotação.
Assim, a máquina desloca-se em linha reta.
t

10-42
MOTOR DO GIRO

b c

d e

a. Orifício S ESPECIFICAÇÕES
b. Orifício MB (da válvula de controle de 6 carretéis, Tipo: KMF90AB-Z
esq.) Vazão teórica: 87,8 cm3/rot.
c. Orifício MA (da válvula de controle de 6 car­ Pressão de ajuste da
retéis, esq.) válvula de segurança: 230 +o kg/cm2
d. Orifício B (da válvula solenóide do freio do giro) Rotação nominal: 1607 rpm
e. Orifício T (para o reservatório) Pressão de desaplicação
do freio: 14 kg/cm2, máx.
1

Seção A-A

14 13 12
Seção B-B

1. Mola do freio 10. Cilindro


2. Árvore de acionamento 11. Placa da válvula
3. Tampa 12. Bujão de sangria
4. Carcaça 13. Árvore central
5. Disco 14. Mola central
6. Placa 15. Válvula de segurança
7. Pistão do freio 16. Válvula de retenção
8. Tampa da extremidade 17. Mola da válvula de retenção
9. Pistão

10-45
FREIO DO GIRO

OPERAÇÃO
1) Quando a válvula solenóide do freio do giro está
desativada
Quando a válvula solenóide do freio do giro é
desativada, o óleo pressurizado da bomba de
controle é interrompido e o orifício B interliga-se
com o circuito do reservatório.
Devido a isso, o pistão (7) do freio é empurrado
para baixo, no sentido da seta, pela mola (1) e o
disco (5) e a placa (6) são unidos para aplicar o
freio.

2) Quando a válvula solenóide do freio do giro é


ativada
Quando a válvula solenóide do freio db giro é
ativada, o óleo da bomba de controle entra no
Solenóide do freio
orifício B e circula para a câmara a de freio. do giro
O óleo pressurizado que está entrando na câma­
ra a vence a força da mola (1) e o pistão (7) do
freio sobe como indicado pela seta. Assim, o
disco (5) e a placa (6) separam-se, desaplicando
o freio.

10-46
JUNTA GIRATÓRIA
z

1. Tampa A1. Do orifício B1 da válvula de D1. Do orifício A6 da válvula de con­


2. Corpo controle de 5 carretéis, direita trole de 6 carretéis, esquerda
3. Retentor deslizante A2. Para o orifício PA do motor de D2. Do orifício PB da válvula de controle
4. Retentor de óleo deslocamento direito de 6 carretéis, esquerda
5. Arvore B1. Do orifício B6 da válvula de E1. Da válvula solenóide de velo­
controle de 6 carretéis, esquerda cidades de deslocamento
B2. Para o orifício PA do motor de E2. Para o orifício P do motor de
déslocamento direito deslocamento direito e esquerdo
C1. Do orifício A1 da válvula de T1. Para o reservatório
controle de 5 carretéis, direita T2. Do orifício T do motor de desloca­
C2. Para o orifício PB do motor de mento esquerdo e direito
deslocamento direito

10-47
10. MOTOR DE DESLOCAMENTO (Série B1393 e acima)

a. Orifício PB (da válvula de controle de Especificações


deslocamento). Tipo: HMV110ADT
b. Orifício PA (da válvula de controle de Vazão teórica: Min. 62 cc/rotação
deslocamento). Máx. 110 cc/rotação
c. Orifício P (da válvula solenoide da velocidade Pressão nominal: 325 kg/cm2
de deslocamento). Rotação nominal: Min. 920 Fpm
d. Orifício T (para o reservatório). Máx. 1530 rpm
Pressão de
desaplicação do freio: Máx. 12,8 ±1,6 kg/cm
Pressão de
comutação alta-baixa: 8 +-í kg/cm2
18 19 20 21

Seção C-C

Seção A-A

Seção B-B

1. Árvore de saída 11. Mola 20. Válvula do freio


2. Carcaça do motor 12. Mola do freio 21. Mola de retomo do carretel
3. Pistão do regulador 13. Pistão do freio 22. Válvula de segurança
4. Suporte 14. Placas 23. Válvula de retenção
5. Placa oscilante 15. Discos 24. Sangrador
6. Pistão 16. Pistão do regulador 25. Válvula de retenção
7. Cilindro 17. Mola 26. Mola da válvula de retenção
8. Piaca de distribuição 18. Mola da válvula
9. Tampa traseira de retenção
10. Válvula reguladora 19. Válvula de retenção
MOTOR
OPERAÇÃO
1) Em baixa velocidade (ângulo da placa oscilante do mótorWirráximo)

• Como a válvula solenóide está desativada, o óleo • Ao mesmo tempo, o óleo sob pressão, no pistão
pressurizado do circuito-piloto da bomba de con­ regulador (16) na parte inferior, flui através do
trole não flui para o orifício P. orifício b na válvula reguladora (10), sendo drena­
Por isso, a válvula reguladora (10) é deslocada do para a carcaça do motor.
para a direita, no sentido da seta, pela mola (11). • Como resultado, a placa oscilante (5) movimen­
• Ao se deslocar, o óleo que vem da válvula de ta-se para seu ângulo máximo óe inclinação, e
controle abre a válvula de retenção (19), passa reduzindo ao mínimo a capacidade do motor e
através do orifício a da válvula (10) e flui para o ajustando o sistema em baixa velocidade.
pistão regulador (3) na parte superior, deslocan­
do-o para a direita, na direção da seta.
2) Em alta velocidade (ângulo da placa oscilante do motor no mínimo)

• A válvula solenóide é excitada de maneira que o • Ao mesmo tempo, o óleo sob pressão, no pistão
óleo pressurizado do circuito piloto da bomba de regulador (3) na parte superior, flui através do
controle flui para o orifício P e desloca a válvula orifício d da válvula reguladora (10) e é drenado
reguladora (10) para a esquerda, na direção da para a carcaça do motor.
seta. • Como resultado, a placa oscilante (5) assume
• Devido a isso, o óleo pressurizado do circuito seu grau de inclinação mínima, a capacidade do
principal da válvula de controle, flui pela passa­ motor torna-se mínima e o sistema é ajustado
gem c da válvula reguladora (10), entra no pistão para alta velocidade.
do regulador (16), na parte inferior, empurran-
do-o para a direita.
FREIO DE ESTACIONAMENTO
J a 13
OPERAÇÃO
1) Inicio do deslocamento
Quando a alavanca de deslocamento é acio­
nada, o óleo fornecido pela bomba atua o
pistão da válvula do freio (20), abre a válvula
de retenção (25) e o circuito fica aberto para
o freio de estacionamento. O óleo flui para a
câmara a do pistão do freio (13), vence a
força da mola (12) e empurra o pistão (13) na
direção da seta.
Quando isto acontece, a força da mola que
está atuando sobre as placas (14) e os dis­
cos (15) é cessada e o freio fica desaplicado.

2) Parada do deslocamento
Quando a alavanca de deslocamento é colo­
cada na posição neutra, o pistão da válvula
do freio (20) retoma para a posição neutra e
o fluxo de óleo para o freio de estaciona­
mento é interrompido. O óleo pressurizado
na câmara a do freio de estacionamento (13)
é drenado para a carcaça através do orifício
e o pistão do freio (13) é empurrado na dire­
ção da seta pela ação da mola (12).
Como resultado, as placas (14) e os discos
(15) são empurrados em conjunto e o freio
fica aplicado.
Válvula de controle

VÁLVULA DE FREIO ~
• O circuito da válvula do freio consiste de uma
válvula de retenção, válvula do freio e válvula de
segurança, conforme ilustrado no diagrama à di­
reita (Fig. 1).
• A função e operação de cada componente são
dados abaixo.

OMotor
1) Válvula do freio, válvula de retenção (Fig- D
Função
• Ao se movimentar em um declive, o peso da
máquina faz com que ela tente deslocar-se mais
rápido do que a rotação do motor.
Como resultado, se a máquina deslocar-se com
o motor a baixa rotação, este funcionará sem
carga e descerá descontroladamente, o que é
extremamente perigoso.
Para evitar isto, estas válvulas atuam de modo
que a máquina se desloque de acordo .com a
rotação do motor (volume de saída da bomba).

Operação no início do deslocamento


• O óleo fornecido pela bomba flui para o orifício
PA através da válvula de controle. Do orifício PA
o óleo abre a válvula de retenção 19a e segue
para o orifício de entrada do motor MA e orifício
de saída do motor MB. Entretanto, o lado de
saída do motor é mantido fechado pela válvula
de retenção 19b, fazendo aumentar a pressão do
óleo.
• O óleo também circula para câmara S1, através
do orifício E1. Se a pressão da câmara S1 atingir
a pressão capaz de mover o carretel, este é
empurrado para a direita. O orifício MB e o orifí­
cio PB são conectados, o circuito no lado de
saída do motor se abre e o motor começa a girar.
(Fig. 3).
Operação do freio em um declive
• Se a máquina tenta se deslocar numa descida, o
motor gira fazendo com que a pressão do óleo
no lado de entrada do motor diminua. Como
o lado de entrada é conectado à câmara S1 pe­
lo orifício E1, a pressão na câmara S1 também
diminui.
Se a diferença de pressão entre a câmara S1 e
a câmara S2 cai abaixo da pressão de movimen­
tação do carretel, este é deslocado para a direita
pela força da mola, restringindo o orifício MB no
lado de saída. Então, a pressão no lado de saída
aumenta, ampliando a resistência ao giro do
motor. Desta maneira, o motor não gira livre,
impedindo que a máquina se desloque descon­
troladamente.
Assim, a velocidade do motor é limitada à taxa de
vazão de entrada, fornecida pela bomba. (Fig. 4).

2) Válvula de segurança
Função
• Quando o deslocamento é cessado (ou quando
em um declive), o circuito dos orifícios de entra­
da e saída do motor está fechado pela válvula do
freio, mas o motor continua girando por inércia,
assim a pressão no orifício de saída do motor se
toma muito alta e pode danificar o motor ou a
tubulação. Neste caso a válvula de segurança
atua para aliviar esta alta pressão e direcioná-la
para o lado do orifício de entrada do motor para
evitar danos ao equipamento.

Operação
• Ao parar o deslocamento (ou quando em um
dedive), a câmara E no circuito do orifício de
saída é fechada pela válvula de retenção da vál­
vula do freio, mas a pressão no orifício de saída
aumenta devido à inércia. (Fig. 5).
• Se a pressão ultrapassar o valor ajustado, a força
produzida pela diferença de área entre D1 e D2
[x/4(Df - D| ) x pressão] vence a força da mola e
desloca a válvula para a direita. Assim, o óleo flui
para a câmara F no circuito do lado oposto. (Fig. 6).

(Fig. 6)
VALVULAS DE CONTROLE

1. Válvula PPC, direita 8. Válvula solenoide de meia vazão do braço


2. Alavanca de controle do equipamento de 9. Válvula PPC, esquerda
trabalho, direita 10. Válvula de trava de segurança
3. Válvula de controle de 5 carretéis, direita 11. Alavanca de controle do equipamento de
4. Bomba hidráulica trabalho, esquerda
5. Válvula de controle de 6 carretéis, esquerda 12. Alavanca de controle do deslocamento,
6. Acumulador esquerda
7. Grupo de válvulas de retenção dupla 13. Alavanca de controle do deslocamento, direita

10-55
VÁLVULA PPC

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a. Orifício P (da bomba de controle) FUNÇÃO


b. Orifício T (para o reservatório) • A válvula PPC alimenta, com óleo da bomba de
c. Orifício P2 (I. esq.: retrair braço/l. dir.: elevar controle, a face lateral de cada carretel da vál­
lança) vula de controle, em função do deslocamento da
d. Orifício P4 (I. esq.: giro à direita/l. dir.: despejo) alavanca. Esse óleo sob pressão aciona o car­
e. Orifício P1 (I. esq.: estender braço/l. dir.: baixar retel.
lança)
f. Orifício P3 (I. esq.: giro à esquerda/l. dir.:
escavar)

10-56
n___
Seção A-A Seção B-B

Seção C-C

1. Carretel 7. Disco
2. Mola reguladora 8. Alavanca
3. Mola centralizadora 9. Junta
4. Pistão do amortecedor 10. Placa
5. Mola amortecedora 11. Colar
6. Pistão 12. Corpo

10-57
OPERAÇÃO

1} Alavanca de controle na posição neutra


Os orifícios Pi e P2 das válvulas PPC nos circui­
tos A e B da válvula de controle se interligam
com a câmara de drenagem D através do orifício
de controle fino f do carretel (1). (Fig. 1)

2) Alavanca de controle levemente acionada (con-


trole fino}
Quando o pistão (6) começa a ser empurrado
pelo disco (7), o retentor (13) é empurrado para
baixo. O carretel (1) também é empurrado para
baixo pela força da mola (2).
Quando isso ocorre, o fluxo de óleo entre o
orifício de controle fino f e a câmara de drena­
gem D é interrompido. Quase ao mesmo tempo,
ele se interliga com a câmara de pressão Pp da
bomba e a pressão-piloto da válvula de controle
é enviada através do orifício de controle fino f
para o orifício Pi. Quando a pressão no orifício
Pi aumenta, o carretel (1) é empurrado para
cima. O fluxo de óleo entre o orifício de controle
fino f e a câmara Pp de pressão da bomba é (Fig.1)
interrompido e, quase ao mesmo tempo, é inter­
ligado com a câmara D, de modo que a pressão
no orifício Pi escapa para a câmara de drenagem
D.
O carretel (1) sobe e desce, até que a força da
mola (2) é equilibrada com a pressão do orifício
P1.
A relação das posições do carretel (1) e do corpo
(12) (orifício de controle fino f entre o orifício de
drenagem D e a câmara de pressão Pp da bomba)
não se modifica até que o pistão (4) do amortece­
dor encoste no pistão 6.
Portanto, como a mola (2) é comprimida
proporcionalmente ao deslocamento da alavan­
ca de controle, a pressão no orifício Pi também
aumenta na mesma proporção. O carretel da
válvula de controle desloca-se para uma posição
em que a pressão do orifício A (mesma que do
orifício P1) e a força da mola de retorno da válvu­
la de controle são equilibradas. (Fig. 2)

(Fig.2)

10-58
3) Durante o controle fino (alavanca de controle
retornada)
Quando o disco (7) começa a ser retornado, o
carretel (1) é deslocado para cima pela força da
mola de centragem (3) e a pressão no orifício Pi.
Devido a isso, o orifício de controle fino f se
interliga com a câmara de drenagem D e o óleo
sob pressão, no orifício Pt, é liberado.
Se a pressão no orifício Pi cair muito, o carretel
(1) é empurrado para baixo pela mola centra­
lizadora (2) de modo que o orifício f de controle
fino é fechado da câmara D e, quase ao mesmo
tempo, se interliga com a câmara Ppde pressão
da bomba até a pressão no orifício Pi voltar a
atingir um valor equivalente à posição da ala­
vanca.
Quando o carretel da válvula de controle retor­
na, o óleo na câmara de drenagem D do orifício
de controle fino f' da válvula, no lado que não
está se movendo, segue pelo orifício P2, para a
câmara B, enchendo-a. (Fig. 3)

4) Em curso total
O disco (7) empurra para baixo o pistão (6), mas
o pistão (4) do amortecedor também segue esse
movimento e empurra para baixo o carretel (1).
O orifício de controle fino f é fechado da câmara
de drenagem D e interliga-se com a câmara de
pressão da bomba Pp. Portanto, o óleo sob
pressão-piloto da bomba de controle, passa
através do orifício de controle fino f e circula
para a câmara A do orifício Pi, para impulsionar
o carretel da válvula de controle.
O óleo que retorna da câmara B passa, do orifí­
cio P2, através do orifício de controle fino f' e
circula para a câmara de drenagem D.
O pistão amortecedor (4) estave acompanhando o
pistão (6). O óleo pressurizado na câmara da mola,
sai do orifício a e o pistão (4) e o carrete! (1) são
deslocados para trás pela força da mola (2) e a
pressão hidráulica no orifício P1.
O retardo ao operar subitamente a alavanca é
evitado pelo pistão (4) do amortecedor. (Duran­
te o controle fino, o pistão (4) do amortecedor
não acompanha o pistão (6) e o rendimento com
controle fino é mantido. (Fig. 4)

10-59
ACUMULADOR

1. Bujão de gás
2. Corpo
3. Piloto
4. Suporte
5. Câmara
6. Passagem de óleo

ESPECIFICAÇÕES
Capacidade de gás: 300 cm3

VÁLVULA DE TRAVA DE SEGURANÇA


a

1. Alavanca
2. Corpo
3. Sede
4. Esfera
5. Tampa

10-60
VÁLVULA SOLENOIDE
PARA CANCELAMENTO DA CO, VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO, DESLOCAMENTO RETO E FREIO DO
GIRO

TT
u

a. Orifício T4 1. Bloco
b. Orifício Pi (para a válvula de trava de segu­ 2. Válvula solenóide de cancelamento da CO
rança) 3. Válvula solenóide das velocidades de
c. Orifício At (para as válvulas CO dianteira e deslocamento
traseira) 4. Válvula solenóide do deslocamento reto
d. Orifício Ti 5. Válvula solenóide do freio do giro
e. Orifício A2 (para os motores do deslocamento
direito e esquerdo)
f. Orifício T2
g. Orifício A3 (para a válvula do deslocamento
reto)
h. Orifício T3
i. Orifício A4 (para a válvula de prioridade de giro
e motor do giro)
j. Orifício P2 (da bomba de controle)

10-61
1 2 3 4 5 7

1. Conector
2. Pistão
3. Bobina
4. Pino de acionamento
5. Carretel
6. Mola
7. Bloco

OPERAÇÃO

Solenoide desativado
• Como não circula corrente de sinal do controla­
dor, o solenóide permanece desativado e, devi­
do a isso, o orifício A fica fechado e o óleo
pressurizado da bomba de controle não circula
para o atuador.
Ao mesmo tempo, o óleo do atuador circula, do
orifício B para o C, sendo drenado para o reser­
vatório.

Solenóide ativado
• Quando a corrente de sinal circula, do controla­
dor, excita o solenóide (3) e, com isso, o óleo
pressurizado da bomba de controle passa do
orifício A, através da parte interna do carretel e
circula para o orifício B de onde é enviado ao
atuador.
Ao mesmo tempo, o orifício C é fechado, de
modo que o óleo não circula para o reservatório.

10-62
PARA MEIA VAZÃO DO BRAÇO

a b

a. Orifício Pi (do orifício P3 da válvula PPC do braço) 1. Válvula solenoide de meia vazão do braço
b. Orifício T3
c. Orifício Si (para a válvula de controle do braço)
d. OrifícioT1
e. Orifício T2

10-63
1. Conector
2. Pistão
3. Bobina
4. Mola
5. Carretel
6. Corpo
7. Bujão

OPERAÇÃO

Solenóide desativado
• Como não circula corrente de sinal do controla­
dor, a bobina é desativada e, com isso, os orifí­
cios P e S são interligados e o óleo pressurizado
da válvula PPC circula para a válvula de con­
trole.

Solenóide ativado
• Quando a corrente de sinal circula, do controla­
dor, ativa a bobina e, com isso, o orifício P é
fechado e o óleo pressurizado da válvula PPC
não circula para a válvula de controle.
Ao mesmo tempo, como os orifícios S e T estão
interligados, o óleo da válvula de controle é
drenado para o reservatório.

10-64
i
GRUPO DE VÁLVULAS DE RETENÇÃO DUPLA
PARA O SENSOR DA PRESSÃO DO ÓLEO

1. Tampa
2. Esfera
3. Corpo
4. Sensor da pressão

1 2 3 a. Orifício Pi (da bomba


principal dianteira)
b. Orifício P2^da bomba
principal traseira)

LE I

4
/
Seção A-A

PARA O INTERRUPTOR DE PRESSÃO DO ÓLEO DO EQUIPAMENTO DE TRABALHO E GIRO

Elevar
l 2 3 O4 1. Bujão
2. Corpo
3. Esfera
a. Orifício Bi (orifício do
interruptor de pressão do
óleo para o giro)
O b.
c.
Orifício P5 (giro à direita)
Orifício P6 (giro à esquerda)
Baixar
d. Orifício P7 (retração do
braço)
e. Orifício Ps (extensão do
braço)
f. Orifício P4 (escavação)
g. Orifício B2 (orifício do
interruptor de pressão do
óleo para o equipamento de
trabalho)
n. Orifício P3 (despejar a
caçamba)
i. Orifício P2 (elevar a lança)
j. Orifício Pi (baixar a lança)

10-65
VÁLVULA DE RETENÇÃO
0 DA LANCA
*

2 3

a. Orifício T (para o reservatório) 1. Válvula de segurança e compensação


b. Orifício Pi (para a válvula PPC da lança) 2. Mola-piloto
c. Orifício Cy (para o lado da haste do cilindro da 3. Carretel-piloto
lança) 4. Mola do carretel
d. Orifício V (da válvula de controle da lança) 5. Válvula-piloto

10-66
OPERAÇÃO
1) Com a alavanca em elevar
Ao elevar a lança, a pressão principal da válvula
de controle empurra para cima a válvula-piloto
(5) no sentido da seta e, com isso, a pressão
hidráulica do circuito principal da válvula de con­
trole segue em direção ao lado do cabeçote do
cilindro da lança.

2) Alavanca da lança em NEUTRO


Ao elevar a lança e retornar a alavanca de con­
trole para a posição NEUTRA, o circuito da
pressão de retenção, no ladó do cabeçote do
cilindro da lança, é fechado pela válvula-piloto
(5) e, ao mesmo tempo, o circuito do óleo que
flui através do orifício a da válvula-piloto (5) é
fechado pelo carretel-piloto (3), mantendo a
lança na posição em que se encontra.

10-67
3) BAIXAR a lança
Ao baixar a lança, a pressão-piloto da válvula
PPC desloca o carretel-piloto (3), drenando o
óleo da câmara b da válvula-piloto (5).
Quando a pressão no orifício Cy aumenta devido
ao óleo pressurizado do lado da haste do cilindro
da lança, a pressão do óleo da câmara b diminui
devido ao orifício a.
Se a pressão na câmara b fica menor que a do
orifício V, a válvula-piloto abre-se, o óleo pres­
surizado circula, do orifício Cy para o orifício V,
seguindo para a válvula de controle. Se produz­
ir-se pressão anormal no circuito do lado da haste
do cilindro da lança, a válvula de segurança (1) é
acionada.

Elevar

10-68
CILINDROS HIDRÁULICOS
1. CILINDRO DA LANÇA

2. CILINDRO DO BRAÇO

1.8 17 16

3. CILINDRO DA CAÇAMBA

1 2 3 4 5 6 7 8

10-69
1. Bucha do lado da haste 8. Tubo do lado da cabeça 15. Bucha do lado do cabeçote
2. Haste do pistão 9. Anel 16. Pistão amortecedor do
3. Flange do cilindro 10. Anel de segmento lado do cabeçote
4. Gaxeta da haste 11. Anel de desgaste 17. Esfera
5. Anel amortecedor 12. Pistão 18. Pistão amortecedor do
6. Anel de desgaste 13. Porca do pistão lado da haste
7. Cilindro 14. Tubo do lado da haste

ESPECIFICAÇÕES

Unidade: mm
----------- Cilindro
Lança Braço Caçamba
Item --------
Diâmetro externo da haste 75 85 70
Diâmetro interno do cilindro 110 120 100
Curso 1 170 1 352 1 023
Comprimento máximo 2 805 3 285 2 500
Comprimento mínimo 1 635 1 933 1 477
Largura entre faces da porca do pistão 75 85 75

10-70
DIAGRAMA DA FIAÇÃO ELÉTRICA

1. Painel monitor 10. Interruptor de restabelecimento da TVC


2. Interruptor do bloqueio do giro 11. Controlador da bomba
3. Interruptor da buzina 12. Controlador do estrangulador do motor
4. Chave de partida 13. Resistor
5. Botão de controle do combustível 14. Relé do limpador do pára-brisa
6. Acendedor de cigarros 15. Relé de aquecimento mínimo
7. Alarme 16. Relé de aquecimento máximo
8. Horômetro 17. Relé das luzes
9. Interruptor de restabelecimento do bloqueio 18. Caixa de fusíveis
do giro

10-72
jDICE ALFABÉTICO
N° Descrição Posição N° Descrição Posiçõo
1 Alternador N4 67 CN-S7 I8
2 Antena A9 68 CN-V1 M7
3 Válvula solenóide de meia vazão do braço N9 69 CN-V2 M7
4 Bateria K4 70 CN-V3 M8
5 Relé da bateria K2 71 CN-V4 M8
6 Alarme D4 72 CN-V5 M9
7 Cabina E8 73 Válvula solenóide de cancelamento da CO M8
8 Acendedor de cigarros C9 74 Fonte de potência do compressor L2
9 CN-C1 H7 75 Sensor do nível do líq. de arrefecimento L1
10 CN-C2 G7 76 Sensor da temp. do líq. de arrefecimento 76
11 CN-C3 H6 77 Fonte de potência do climatizador K3
12 CN-C4 K8 78 Motor L5
13 CN-C6 D9 79 Conexão à massa do motor N3
14 CN-C7 K8 80 Sensor do nível do óleo do motor L1
15 CN-D1 B6 81 Sensor da pressão do óleo do motor M4
16 CN-D10 C4 82 Sensor da rotação do motor N4
17 CN-D15 M8 83 Controlador do estrangulador do motor H3
18 CN-D17 M3 84 Estrutura do piso E8
19 CN-D2 M7 85 Botão de controle do combustível A4
70 CN-D3 D8 86 Sensor do nível do combustível L5
21 CN-D4 A6 87 Caixa de fusíveis D5
, 22 CN-D5 M7 88 Conexão de fusível K4
23 CN-D6 M8 89 Conexão de fusível L4
24 CN-D7 C4 90 Motor do regulador M7
25 CN-D8 M9 91 Farol dianteiro 13
26 CN-E1 H4 92 Calefator D9
27 CN-E2 L6 93 Relé do calefator, alto C8
28 CN-E3 F2 94 Relé do calefator, baixo C7
29 CN-E4 M6 95 Relé do calefator M4
30 CN-E5 M6 96 Buzina 13
31 CN-E6 B4 97 Interruptor da buzina B8
32 CN-E7 M6 98 Aquecedor do ar de admissão N4
33 CN-M10 J4 99 Relé das luzes C8
34 CN-M11 K4 100 Painel monitor A4
35 CN-M12 E9 101 Tabela de conexões dos intemiptores do monitor M3
36 CN-M13 B9 102 Motor N6
37 CN-M2 L3 103 Potenciômetro ♦- N6
38 CN-M21 A9 104 Controlador da bomba G7
39 CN-M28 C6 105 Sensor da pressão de óleo da bomba K9
40 CN-M3 K7 106 Interruptor de restabelecimento da válvula TVC F9
41 CN-M36 < G5 107 Rádio A9
42 CN-M4 A7 108 Resistor D9
•3 CN-M5 A6 109 Estrutura giratória F8
44 CN-M50 D4 110 Luz da cabina C9
.45 CN-M51 M3 Rfl 1 Chave limitadora 1 do horômetro H9
46 CN-M6 I2 112 Chave limitadora 2 do horômetro H9
47 CN-M7 12 113 Horômetro A5
| 48 CN-M8 J3 114 Alto-falante B9
49 CN-M9 J4 115 Motor de partida L2
50 CN-P1 B2 116 Chave de partida B5
51 CN-P10 B5 117 Válvula solenóide de deslocamento reto N8
52 CN-P2 B4 118 Válvula solenóide do freio do giro N7
53 CN-P4 C4 119 Interruptor de restabelecimento do bloqueio do giro E9
54 CN-P5 L1 120 Interruptor do bloqueio do giro E7
55 CN-P6 L5 121 Interruptor de pressão do óleo do giro J9
56 CN-P7 L5 122 Interruptor do deslocamento reto, esq. 19
57 CN-P8 L1 123 Interruptor do deslocamento reto, dir. 19
58 CN-R1 D7 124 Válv. solenóide das velocid. de deslocamento N7
59 CN-R2 D7 125 Válvula TVC K9
60 CN-R3 D8 126 Válvula C9
61 CN-R4 D8 127 Lavador do pára-brisa C7
'62 CN-S1 J8 128 Int. do lavador do pára-brisa C7
63 CN-S10 H8 129 Motor do limpador A8
64 CN-S11 H8 130 Relé do motor do limpador C7
65 CN-S3 J8 131 Interruptor de pressão do óleo do equip. de trab. J9
36 CN-S6 I8 132 Farol de trabalho 14

10-75
SISTEMA DE CONTROLE DO MOTOR

1. Chave de partida DESCRIÇÃO


2. Botão de controle do combustível • O motor pode ser acionado e parado, simples­
3. Motor do regulador mente usando a chave de partida.
4. Motor de partida • A rotação do motor é controlada com o botão de
5. Relé da bateria controle do combustível.
6. Bateria • O controlador do estrangulador também contro­
7. Controlador do estrangulador do motor la a rotação do motor usando, ao mesmo tempo,
8. Bomba injetora sinais do controlador da bomba.
★ Para detalhes, consulte SISTEMA PEMC.

10-76
T1CULAÇÕES DO MOTOR DO REGULADOR

1. Alavanca do regulador
Mola
. Garfo
a-

. Motor do regulador

10-77
1. OPERAÇÃO DO SISTEMA

Motor de partida
Ao girar a chave de partida para a posição PARTIDA
o motor de partida recebe um sinal elétrico e aciona
o motor diesel e o controlador do estrangulador do
motor verifica a tensão do sinal do botão de con­
trole do combustível e ajusta a rotação desejada do
motor. *

Controle da rotação do motor


O botão de controle do combustível envia uma
tensão de sinal ao controlador do estrangulador do
motor, conforme a posição do botão.
O controlador do estrangulador do motor calcula o
ângulo do motor do regulador, de acordo com essa
tensão de sinal, para adOnar o motor do regulador,
ajustando-o nessa posição.
Quando isso ocorre, ele detecta o ângulo do motor
do regulador, usando um potenciômetro e observa
o motor do regulador.

Parada do motor
Quando o controlador do estrangulador do motor
detecta que a chave de partida está na posição
DESLIGADA, aciona o motor do regulador para
ajustá-lo na posição de parada do motor.
Quando isso acontece, para manter a potência
elétrica no sistema até que o motor pare completa­
mente, o próprio controlador do estrangulador do
motor aciona o relé da bateria.

10-78
2. EQUIPAMENTOS COMPONENTES DO SISTEMA

1) CONTROLADOR DO ESTRANGLILADOR DO MOTOR

1. Visores luminosos de autodiagnóstico


Vista Z 1

10-79
Função de controle do controlador (Sinal de entrada) (Sinal de saída)
• O controlador do estrangulador do motor recebe
os sinais de entrada mostrados no diagrama da
direita, processa-os internamente e os envia
como sinais de saída, ao controlador da bomba,
motor do regulador e relé da bateria.

1) Função de ajuste da rotação do motor, utili­


zando o botão de controle do combustível
Um sinal de saída igual à tensão de entrada a
correspondente à posição do botão de controle
do combustível, é enviado para que o motor do
regulador seja regulado no ângulo de giro b.
O ângulo de giro b é realimentado ao controlador
pelo sinal do potenciômetro, e a operação do
motor do regulador é sempre monitorizada.

2) Controle da rotação do motor pelo sinal n° 2 do


estrangulador, do controlador da bomba
O controlador da bomba controla diretamente a
rotação do motor, utilizando o sinal n° 2 do
estrangulador, a fim de ativar o sistema PEMC.
O controlador do estrangulador do motor con­
trola o motor utilizando os sinais mais baixos
(tensão mais elevada) do sinal do estrangulador
do botão de controle do combustível e o sinal n°
2 do estrangulador do controlador da bomba.
Exemplo:
Mesmo que o botão de controle do combustível
seja ajustado na posição MÁX., se os modos de
operação de acabamento e S forem seleciona­
dos para os modos de operação e de potência, a
rotação do motor será automaticamente ajus­
tada em rotação parcial.
★ Para detalhes, consulte o SISTEMA PEMC.

10-80
3) Função de autodesaceleração, usando o sinal
de autodesaceleração do controlador da bomba
Quando o controlador da bomba detecta que
todas as alavancas estão na posição neutra,
envia um sinal de autodesaceleração automática
ao controlador do estrangulador do motor. Ao
receber esse sinal, o controlador do estrangula­
dor reduz a rotação do motor para a posição de
desaceleração.
★ Para detalhes veja SISTEMA PEMC.

4) Função de preaquecimento automático, utili­


zando o sinal do monitor
Após a partida do motor, se a temperatura do
líquido de arrefecimento for baixa, o monitor
envia o sinal de preaquecimento ao controlador
do estrangulador do motor.
Ao receber esse sinal, o controlador do estran­
gulador aumenta a rotação do motor para executar
o preaquecimento.
/ ★ Para detalhes, consulte SISTEMA PEMC.

5) Função de parada do motor utilizando o sinal da


chave de partida
Se a chave de partida é colocada na posição LIGADO
Motor de partida
] DESLIGADO
DESLIGADO, o controlador do estrangulador do
motor detecta esse movimento e aciona o relé Operação do motor
da bateria, para manter a potência elétrica. Ao do regulador \ PARADO
mesmo tempo, aciona o motor do regulador LIGADO-1
Sinal de acionamento LIGADO-2
para retornar a alavanca da bomba injetora para do relé da bateria
DESLIGADO
a posição PARADO. 2,5 s

6) Função de diagnóstico automático'


Três indicadores luminosos (vermelho, verde,
vermelho) se acendem e se apagam para indicar
Tensão entre os conectores CN-E1 (13) - (12).
que a máquina está normal ou para indicar a (Sinal de acionamento do relé da bateria)
localização de qualquerfalha, se ocotrer alguma
anormalidade. Sinal Tensão (V)
★ Para detalhes, consulte DIAGNÓSTICO DE
LIGADO-1 20-30
' FALHAS.
LIGADO-2 18-28
DESLIGADO -15--30

10-81
Estrutura interna do controlador
• A parte interna do controlador consiste dos

Motor do regulador, etc


circuitos de entrada, um microcomputador e
circuitos de acionamento, mostrados no dia­
grama à direita, e cujas diversas funções são
descritas a seguir:

1) Circuitos de entrada
Esses circuitos recebem os sinais do botão de
controle do combustível (sinal do estrangula-
dor), sinal do controlador da bomba (sinal do
estrangulador n°2, sinal de autodesaceleração),
monitor (sinal de preaquecimento) e chave de
partida (sinal de partida), e os enviam ao micro­
computador, que remove o ruído e homogeniza
a forma da onda dos sinais.
Além disso, ele produz a fonte de potência
(aprox. 5 V) para o potenciômetro do motor do
regulador e o botão de controle do combustível.

2) Microcomputador
O ângulo do motor do regulador é calculado
pelos sinais enviados dos circuitos de entrada e
os sinais de impulso que acionam o motor do
regulador são enviados ao circuito de aciona­
mento.

3) Circuito de acionamento
Os sinais de impulso enviados do microcom­
putador são utilizados para mudar a direção da
corrente que circula para o motor do regulador e
girar o motor para a direita ou esquerda.

10-82
BOTÃO DE CONTROLE DO COMBUSTÍVEL

1. Botão
2. Mostrador
3. Mola
4. Esfera
5. Potenciômetro
6. Conector

Seção A - A

Composição do circuito
2

FUNCIONAMENTO
• Quando se gira esse botão, que está instalado
no painel monitor, o eixo do potenciômetro
existente sob o botão também gira, alterando a
resistência do resistor variável do potenciômetro
e enviando o desejado sinal de estrangulamento
ao controlador do estrangulador do motor. A
área hachurada, no gráfico à direita, mostra a
área de detecção anormal e a rotação do motor é
ajustada para marcha-lenta.
• Há retenções em dez pontos do botão de con­ Características da tensão
trole do combustível, mas ele pode ser ajustado do estrangulador
em qualquer posição desejada.

10-83
3) MOTOR DO REGULADOR

4 5

1. Potenciômetro
2. Tampa
3. Árvore
4. Vedador de pó
5. Rolamento
6. Motor
7. Engrenagem
8. Conector

Seção A-A

nBlack
ãGreen jO
b Red fwi
b Yellow |

Composição do circuito

FUNCIONAMENTO OPERAÇÃO
• O motor é girado e a alavanca do regulador da Motor parado
bomba é controlada pelo sinal de acionamento • Passa corrente pelas bobinas de fase A e B do
do controlador do estrangulador do motor. motor.
• O motor que alimenta a potência de acionamen­ Motor funcionando
to é do tipo passo-a-passo. • O controlador do estrangulador do motor envia
Além disso, um potenciômetro de realimen- corrente de impulso às bobinas de fase A e B,
taçâo permite monitorizar a operação do motor, para proporcionar um giro sincronizado com os
cuja rotação lhe é transmitida por uma engrena­ impulsos.
gem.

10-84
íSCRIÇÃO DA OPERAÇÃO DO MOTOR PASSO-'
m-PASSO

A Fig. 1 é um diagrama do motor passo-a-passo,


ampliado no sentido da circunferência, com as
posições relativas dos dentes do rotor e do estator
e a condição que corresponde ao padrão de aciona­
mento 1, mostrado na Tabela 1.
Se essa condição for mudada para o padrão de
acionamento 2, as posições relativas do estator e
do rotor ficarão conforme mostrado pela linha
tracejada na Fig. 1 (o estator fica fixo e o motor se
desloca para a esquerda).
Ao mudar o padrão para 243 4 4-4 1 ..., o rotor
também se desloca no mesmo sentido. Se o padrão
de acionamento for modificado para 4-43-42-4 1
-4 4..., o rotor se desloca para a direita.

Fig. 1 Diagrama ampliado do motor passo-a-passo

Rotor (ímã permanente)

1 —i 1
N 1 S 1 S i N 1
i 1 i t 1
I i 1 1 i i 1 1
l 1 1 1 1 i 1 1
I Aa i l i 1
J aa

+i
1 Estator —i
1 •
AbA AbA
Fase A Fase B

Tabela 1

Padrões de acionamento Padrão 1 Padrão 2 Padrão 3 Padrão 4

Corrente da fase A +i +i -i —i

Corrente da fase B -i +i +i -i
4) MOLA AMORTECEDORA

1. Garfo
2. Tubo
3. Mola
4. Mola
5. Haste

10-86
SISTEMA PEMC (CONTROLE MÚTUO DAS BOMBAS E DO MOTOR)
FUNÇÕES DO CONTROLE

Sistema PEMC: Sistema de Controle Mútuo da Bomba e do Motor


• Trata-se de um sistema de controle total, que proporciona um elevado nível de potência e de economia de
combustível mediante controle da bomba e do motor.

10-88
DIAGRAMA COMPLETO DO SISTEMA

Motor do deslocamento Motor do giro

Alavanca de Alavanca do
controlo, esquerda controle, direita Alavanca dê
____ — — Válvula aolenóide controle do
Ide moía-vas lo
1 I| do braco
braço
Regulador Regulador ro
□ £
> (niarrup
5 d« desioc

«ato
> II
Grupo de válviáas da
rwtençáo dupla W»-njOlc-

1 Válvula de controle de
| Válvula de con
I de 6 carretéis. | Sensor de|
|*eequorda
| 6 carretéis, direita I Sensor dei | Válvula solenóide
| vuio " | | vazio
I
!•- Freio do giro ~W
Deslocamento esquerdo

Deelocamen-
Braço E Lança to reto
Velocidades
dedeslo
L -F" Prioridade de giro £ Caçamba ca mento
Cancetamen- -r-i

Deslocamento reto tpda CO

Aceleração da lança Deslocamento direito

Serviço

Sinai do sensor da temperatura


do Uqudo do arrefeòmento

Sensor da:
temperatura do principal.
líquido de Motor do dianteita
Painel monitor arrefeci mento regulador

Sensor
de rotaçác
o o o o Bomba de
□ hO
Servo-
ooo o oo válvula

0 ■Chave de partida
Válvula
zc Válvula
interruptor do
bloqueio do giro

oo oo oo NC____

• 0 V0 «D [3 ZEZ
Válvula

Botlo de controle
do combustível

Interruptor de
Controlador do es- restabelecim
Interruptor de do freio do giro
trangulador do motor (Sinal do restabelecimento
estrangule dor) T da válvula TVC

r
(Seleçflodos modos)

(Alimentaçlc'
de potência)' - (Sinal de acionamento)
iterrupror (Sina! do sensor de pressSo do óleo)
dos modos de operaçáol'
(Sinal do interruptor de (Sina! de acionamento)
ajuste da potência)
(Sinal do interruptor do (Sinal de acionamento)
êutodesacolerador)
(Sinal do interruptor das (Sinal de acionamento)
velocidades de desloca rrient o > Controlador da bomba (Sine! de acionamento)
(Sinal da temperatura de 1 Õ2*C
'do liquido de arrefecimento)
(Sinal da alavanca do equipamento de trabalho)
(Sinal da temperatura de 107*C
do Hqmdo de arrefecimento) (Sina! da alavanca do deslocamento)
(Sinal da alavanca do giro)

(Sina! de acionamento)

(Sinal do interruptor do bloqueio do giro)


(Sinal do interruptor do bloqueio do giro)
7* 7^ iT ~rr

10-89
1. SISTEMA DE CONTROLE MÚTUO DA BOMBA E DO MOTOR (SELEÇÃO DOS MODOS DE
OPERAÇÃO E AJUSTE DA POTÊNCIA}

DESCRIÇÃO
• As alterações de rotação do motor’,'em função • A combinação dos 4 modos de operação e dos 3
da carga da bomba, são detectadas pelos sinais ajustes de potência, permite escolher o torque
do sensor da rotação do motor e de saída do de absorção da bomba apropriado para cada
botão de controle do combustível. O controla­ tipo de operação. Isso possibilita a utilização
dor da bomba calcula esses sinais e envia os mais efetiva do motor e, ao mesmo tempo, a
resultados para a válvula TVC, como um sinal de redução do consumo do combustível.
controle da vazão de descarga da bomba. Dessa • Normalmente, a combinação dos modos de
maneira, ele sempre pode dar a combinação operação e*de potência toma como base o modo
ideal dos torques de operação do motor e de de operação, e a potência é automaticamente
absorção da bomba. ajustada conforme a seleção do modo de
operação.
Torque do motor
Torque do motor T

Notas) H.O: Modo de operação pesada, F.O: Modo de operação de acabamento,


G.O: Modo de operação geral. L.O: Modo de operação de elevação

10-90
CONTROLE DO MODO H • Torque do motor
Usando os modos H.O e H
• Modo de operação: H.O
• Ajuste da potência: H
• Função de CO: cancelada
• Potência de absorção da bomba no ponto de
potência nominal: 98,6 HP a 2 000 rpm.

• Quando o controlador da bomba recebe o sinal


de potência ajustada (H) do monitor, emite um
comando elétrico para o ajuste de saída no
modo H, ao controlador do estrangulador do
motor, que o recebe e usa o motor do regulador
para ajustar sua alavanca na posição MÁX.
• Se a carga da bomba aumentar excessivamente
e a rotação do motor diminuir, o sensor de • Potência do motor
rotação deste reduz a vazão da bomba e restabe­
lece momentaneamente a rotação do motor ao
seu valor nominal, de modo que os torques do
motor e de absorção da bomba ficam sempre
combinados no valor nominal e, assim, pode-se
utilizar ao máximo a potência do motor.
• A função de CO (corte) controla a vazão da
bomba quando a pressão hidráulica está sendo
aliviada, para proporcionar o efeito redutor de
perda de potência. Entretanto, quando o modo
de operação pesada, está sendo utilizado, a
função de CO fica cancelada. Se houver uma
carga elevada, a vazão da bomba aumenta para
aumentar a velocidade e dar ênfase à produção
e aumento da potência.
• Vazão da bomba principal {Modo H.O)

Usando os modos G.O, F.O ou’L.0 e H


• Modo de operação: G.O, F.O ou L.O
• Ajuste da potência: H
• Função de corte: ativada
• Potência de absorção da borhba: no ponto de
vazão nominal.
• O controle é basicamente igual para os modos
[H.OJeíHJ.
• Quando a função de CO é ativada e o valor de
pressão se aproxima da pressão de alívio, reduz
Volume de vazão da bomba Q
o volume de descarga da bomba e, assim, a
perda hidráulica.
• Vazão da bomba
(Modos G.O, F.O ou L.O)

Volume de vazão da bomba Q

10-91
CONTROLE DO MODO S
Usando os modos H.O e S
• Modo de operação: H.O
• Ajuste da potência: S
• Função de CO: cancelada
• Potência de absorção da bomba no ponto de
vazão parcial de 80%: 80,9 HP a 1.850 rpm.

• Quando o controlador da bomba recebe, do


monitor, os sinais de modo de operação [H.O], e
ajuste de potência [S], emite um comando elétri­
co para o ajuste da potência do modo S, para o
controlador do estrangulador do motor, que o
recebe e usa o motor do regulador para ajustar a
alavanca deste na posição MÁX.
• Quando uma carga começa a ser aplicada, os
valores de torque e potência do motor se deslo­
cam de @ para ©(Figs. 1,2).
Quando isso acontece, o valor de vazão da
bomba também se desloca, de(a)para(b)(Fig. 3).
• Quando a carga aumenta, os valores de torque e
potência do motor deslocam-se de(b) para©, ao
longo da curva de potência constante, em
direção ao ponto mais eficiente de consumo de
combustível. (Figs. 1,2).
Quando isso acontece, a bomba hidráulica é
fixada perto do ângulo máximo,da placa oscilan­
te, de modo que sua pressão de descarga e o seu
torque de absorção aumentam (Fig. 4).
A vazão da bomba para (b)e ©fica na potência • Vazão da bomba principal (Fig. 3)
constante e não há diferença mas, quando a
máquina está em equilíbrio estático,© e© são
diferentes na curva de descarga da bomba,
como mostrado no diagrama (Fig.3).

• Se a carga for aumentada ainda mais, o torque e


a potência do motor ficam fixos em^íFigs. 1,
2) e, à medida que a pressão de descarga da
bomba aumenta, o ângulo da placa oscilante
diminui (Fig.4).
Como resultado, o valor de pressão de descarga Volume de vazão da bomba 0.
da bomba desloca-se, de ©para ©.(Fig, 3).
• A função de CO fica cancelada.
• Angulo da placa oscilante da bomba

Ângulo da placa oscilante da bomba (graus)

10-92
Usando os modos G.O, F.O ou L.O e S
• Modo de operação: G.O, F.O ou L.O
• Ajuste da potência: S
• Função de C.O: ativada
• Potência de absorção da bomba, no ponto de
vazão parcial de 80%: 80,9 HP a 1 700 rpm

• Quando o controlador da bomba recebe, do


monitor, os sinais de modo de operação [G.O]
(ou [F.O] [L.O]) e de ajuste de potência [S],
emite um comando elétrico para o ajuste de
saída do modo S, ao controlador do estran-
gulador do motor.
O controlador do estrangulador do motor recebe
esse sinal e usa o motor do regulador para
ajustar a alavanca deste na posição parcial.
• A rotação do motor é diferente mas o controle é
basicamente o mesmo que para os modos [H.O]
e[S].
• A função de CO é ativada e, quando se aproxima
da pressão de alívio,a vazão da bomba é reduzi­
da para reduzir a perda hidráulica.

Volume de vazão da bomba Q

• Angulo da placa oscilante da bomba

10-93
CONTROLE DO MODO L • Torque do motor
Usando os modos H.O e L
• Modo de operação: H.O
• Ajuste da potência: L
• Função de CO: cancelada
• Potência de absorção da bomba, no ponto de
vazão parcial de 65%: 64,1 HP a 1 850 rpm.

• Quando o controlador da bomba recebe, do


monitor, os sinais de modo de operação [H.O] e
de ajuste de potência [L], emite um comando
elétrico para ajuste de saída do modo L, ao
controlador do estrangulador do motor.
O controlador do estrangulador do motor recebe
esses sinais e usa o motor do regulador para
ajustar a alavanca deste na posição MÁX.
• Os valores de potência de absorção da bomba e
de rotação do motor são diferentes, mas o
controle é basicamente o mesmo que para os
modos [H.O) e [S].

Volume de vazão da bomba Q

• Ângulo da placa oscilante da bomba

Ângulo da placa oscilante da bomba (graus)

10-94
Usando os modos G.O ou F.O e L • Torque do motor

• Modo de operação: G.O ou F.O


• Ajuste da potência: L
• Função de CO: ativada
• Potência de absorção da bomba no ponto de
vazão parcial de 65%: 64,1 HP a 1600 rpm.

• Quando o controlador da bomba recebe, do


monitor, os sinais dos modos de operação [G.O]
(ou [F.O]) e de ajuste da potência [L], emite um
comando elétrico para o ajuste de vazão no
modo L, ao controlador do estrangulador do
motor, que os recebe e utiliza o motor do regula­
dor para ajustar a alavanca deste na posição
parcial.

• Os valores de potência de absorção da bomba e


de rotação do motor são diferentes, mas o
j controle é basicamente igual para os modos
[G.O] (ou [F.O], [L.O]) e [S].

Volume de vazão da bomba Q

• Ângulo da placa oscilante da bomba

10-95
Usando os modos L.O e L
• Modo de operação: L.O
• Ajuste da potência: L
• Função de CO: ativada
• Potência de absorção no ponto de vazão parcial
de 50%: 49,3 HP a 1 500 rpm.

• Quando o controlador da bomba recebe, do


monitor, os sinais do modo de operação [L.O] e
de ajuste da potência [L], emite um comando
elétrico para ajuste da potência no modo L, ao
controlador do estrangulador do motor, que usa
o motor do regulador para ajustar a alavanca
deste na posição parcial.

• Os valores de potência de absorção da bomba e


de rotação do motor são diferentes, mas o
controle é basicamente o mesmo que para os
modos [G.O] (ou [F.O], [L.O]) e [Hl.

• A área ao redor do ponto de coincidência é


altamente eficiente para o consumo de combus­
tível do motor, reduzindo-o substancialmente .
Ao mesmo tempo, reduzindo-se a vazão da
bomba, é possível obter um elevado nível de
desempenho em operações que requerem con­
trole fino. —

• Vazão da bomba principal

Volume de vazão da bomba Q

10-96
Função de controle ao operar o deslocamento

• Ao operar o deslocamento, mesmo que um dos


modos de operação ou de potência seja sele­
cionado, o modo de operação e a rotação do
motor permanecerão inalterados e somente o
ajuste da potência é modificado para o equiva­
lente ao modo H (controle da bomba pelo sensor
de rotação do motor), para aumentar o torque
de absorção da bomba.

Volume de vazão da bomba Q

FUNÇÃO DE CONTROLE COM O INTERRUPTOR DE


RESTABELECIMENTO DA VÁLVUÍA TVC LIGADO
• Se ocorrer alguma irregularidade no controlador
ou nos sensores, uma corrente constante, da
bateria para a válvula TVC, mantém a função,
por meio de um torque de absorção da bomba,
mais ou menos equivalente ao modo S. Nessa
condição só se utiliza o sensor hidráulico com a
válvula TVC.

10-97
SELEÇÃO DE MODOS
Seleção automática
Modo selecionado
da função
Níveis de desempenho
Autodesa- Função Função de
Potência ajustada
celerador de CO meia vazão

H 1. O motor usa sua potência total, devido ao sistema


LIG. sensor de rotação.
98,6 HP/2 000 rpm 2. Aumento de potência devido ao cancelamento do

S
o DESLIGADO DESLIGADO
LIG./DESL.
X (cancelada) (desativado)
80,9 HP/1 850 rpm

L
LIG./DESL.
64,1 HP/2 000 rpm Rotação do motor N £ Volume de vazão da bomba Q

H 1. Menor consumo de combustível, pois a potência


LIG./DESL. do motor é parcialmente usada.
98,6 HP/2 000 rpm

S
o LIGADO DESLIGADO
ó LIXJ.
(ativada) (desativado)
80,9 HP/1 700 rpm

L
LIG./DESL.
64,1 HP/1 600 rpm Volume de vazão da bomba Q

H 1. Operação mais fácil, com a função do modo de


LIG./DESL. meia-vazão.
o.
98,6 HP/2 000 rpm

S
LIGADO LIGADO
DESL.
.Jativada) (ativado)
80,9 HP/1 700 rpm

L
LIG./DESL.
64,1 HP/1 600 rpm

H 1. Ampliação da faixa de controle fino.


LIG./DESL. 2. Aumento da eficiência, pela redução da rotação do
98,6 HP/2 000 rpm motor.

S
o LIG./DESL.
LIGADO DESLIGADO
(ativada) (desativado)
80,9 HP/1 700 rpm

L
DESL.
49,3 HP/1 500 rpm

★ As linhas grossas indicam os modos e funções que são automaticamente selecionados, conforme o
modo de operação.
★ Ao ligar a chave de partida, o modo de operação (G.O) e os modos e funções assumidos são
automaticamente ajustados.

10-98
2. SISTEMA DE CONTROLE DA BOMBA

DESCRIÇÃO
• Controlando-se o volume de descarga da bomba
principal conforme o curso da alavanca de con­
trole, é possível reduzir as perdas em neutro e
em controle fino.
• As funções de corte e vazão parcial, que são
automaticamente ajustadas pelo modo de
operação, proporcionam excelente redução da
perda em alívio e desempenho em controle fino.

10-99
1) FUNÇÃO DE CONTROLE DA VAZÃO
PNC (Controle da Bomba em Neutro)
• Quando as alavancas de controle estão na
posição neutra, a vazão da bomba é controlada
ao mínimo, para reduzir a perda de óleo, que
ocorre quando a válvula de controle está na
posição neutra.
PFC (Controle da Bomba em Ajuste Fino)
• Ao acionar a alavanca, o sinal de controle para a
vazão de óleo necessária é enviado à bomba,
com base no comando de vazão que correspon­
de ao curso da alavanca. Dessa maneira, a
vazão do óleo desperdiçado que ocorre durante
o controle fino é reduzida.
• Ao mesmo tempo, aumentando-se a vazão da
bomba o suficiente para corresponder ao curso
da alavanca, o desempenho em controle fino é
melhorado.
★ Para detalhes, consulte BOMBA HIDRÁULI­
CA

2) FUNÇÃO DE CORTE (CO)


• Quando a carga aumenta durante a operação,
fazendo aumentar a pressão de descarga da
bomba principal, reduz-se o seu volume de
vazão, quando a pressão se aproxima do valor
de alívio, com a atuação cter válvula CO para
reduzir as perdas em alívio.
★ Para detalhes, consulte BOMBA HIDRÁULI­
CA.

3} FUNÇÃO DE CANCELAMENTO DO CORTE


• Quando a carga aumenta durante a operação e a
pressão de descarga da bomba aumenta, a Volume de vazão da bomba Q
vazão não é interrompida, mesmo quando a
pressão está próxima do valor de alívio. Isso
assegura a vazão do óleo e evita redução da
velocidade.
★ Para detalhes, consulte BOMBA HIDRÁULI­
CA
• A ativação e cancelamento da função de corte é
determinada automaticamente pela posição dos
interruptores de modo de operação e do blo­
queio do giro.
• Operação dos interruptores e função de corte
★ Quando a rotação do motor é inferior a
aproximadamente 1400 rpm, a função de
cancelamento do CO não funciona.

Interruptor dos modos Interruptor do


de operação bloqueio do giro

H.O G.O F.O L.0 LIG. DESL. Volume de vazão da bomba Q

Função
Cano. Ativ. Ativ. Ativ. Canc. Ativ.
de CO

10-100
• Preaquecimento rápido do óleo hidráulico ao
ligar o interruptor do freio do giro
Ao ligar o interruptor do freio do giro, a função
de CO é cancelada. Nessa condição, se o equi­
pamento de trabalho for aliviado, a temperatura
do óleo hidráulico pode ser rapidamente aumen­
tada para reduzir o tempo de preaquecimento.

4) FUNÇÃO DO MODO DE MEIA VAZÃO


Se for selecionado o modo F.O com o interruptor
de modo de operação, a operação da válvula de
controle no lado de elevação do braço é inter­
rompida e as bombas do equipamento de tra­
balho são separadas. Como resultado, não há
influência da carga sobre a outra bomba ao
escavar ou nivelar, proporcionando melhor con­
trole fino e maior precisão de acabamento.
• Relação entre o modo de operação e o vo­
lume de vazão da bomba (durante operação
independente).
(%)

Atuador Lança Braço Deslocamento

Caçamba Giro

Modo de operação^x. ELEVAR BAIXAR RETRAIR ESTEND. Esq. Dir.

Modo H.O
200 100 200 200 100 100 100 100
Modo G.O

Modo F.O 100


200 100 200 100 100 100 100
Modo L.O 20Q,

★ A parte para uma bomba é considerada como


100%

10-101
3. SISTEMA DE AUTODESACELERAÇÃO

DESCRIÇÃO
• Este controle é totalmente eletrônico e, quando
todas as alavancas do equipamento de trabalho,
giro e deslocamento estiverem na posição neu­
tra e o controlador da bomba receber o sinal, ele
envia um comando ao controlador do estrangu-
lador do motor que, ao recebê-lo, aciona o
motor do regulador, para reduzir a rotação do
motor, reduzindo assim, o consumo do combus­
tível e o ruído.
(Alavanca em neutro) Tempo (Operação da alavanca) s

10-102
OPERAÇÃO
Com o interruptor de autodesaceleração LIGADO
1. Se o botão de controle do combustível for Motor

ajustado numa posição acima de 1 500 rpm e Botão de controle


todas as alavancas de controle estiverem na do combustível

posição neutra, o controlador da bomba recebe


o sinal de neutro e envia o sinal de autodesace­
Alavanca de controle do
leração ao controlador do estrangulador do mo­ equipamento de trabalho

tor que, ao recebê-lo, o envia ao motor do


regulador e o aciona, retornando a alavanca do Controlador do

regulador da bomba injetora para a posição de acelerador do motor

desaceleração n° 1, mantendo-a nessa posição


Alavanca da controle de
por aproximadamente 4 segundos. deslocamento

Quando isso ocorre, a rotação do motor é redu­ ISmal da alavanca do —


i
equipamento de trabalho) £. 2
zida em cerca de 100 rpm do ajuste do botão de Chave
i

controle do combustível. frnltadora (Sinal d» alavanca do giro) Controlador (Sinal do interruptor)


O
| (Sinal da alavanca do deslocamento) da bomba
&
AlTTODfSACELE RACÂO

2. Após as alavancas terem permanecido em neu­


tro por mais de 4 segundos, o sinal de aciona­
mento é novamente enviado, do controlador do
estrangulador do motor para o motor do regula­
dor e a alavanca do regulador é retornada e
mantida na posição de desaceleração n° 2.
A rotação do motor nessa posição é de aproxi­
madamente 1 400 rpm.

Motor
3. Na condição de desaceleração, se qualquer ala­
Botão de controle
vanca de controle for acionada, o controlador da do combustível

bomba recebe o sinal e desativa o sinal de


autodesaceleração enviado ao controlador do
estrangulador do motor, que por sua vez, envia Alavanca de controle do
equipamento de trabalho
um sinal de acionamento ao motor do regulador,
que retorna a alavanca deste ao seu ajuste I
££
O
© í 5 (Sma! 0o estrangulador)
Controlador do
original. 1 í 1 acelerador do motor
Grupo de válvulas
de retençAo dupla
s.
Com o interruptor de autodesaceleração DESLIGA­ Alavanca de controle de
deslocamento

DO
• A rotação do motor pode ser ajustada, con­ (Sinal da alavanca do
equipamento de trabalho)

forme desejado, usando-se o botão de controle limitadora (Sinal da alavanca do giro)


. 1 LIGADO I
(Smal do interruptor) | q |
Controlador
do combustível e, mesmo que todas as alavan­ | (Sina 1 da alavanca do deslocamento)
da bomba 1

cas estejam na posição neutra, a rotação do AUTODESACELERAÇÃO

motor não é reduzida.

10-103
4. FUNÇÃO DE PREAQUECIMENTO AUTOMÁTICO DO MOTOR E PREVENÇÃO DE SUPERAQUECIMENTO

d)
*D
o
33
’5

o r
•o
Motor
CO
L_
3 <; Sensor da temperatura do
CO ilíquido de arrefecimento
d) Motor do
a_
regulador
o
E *->
o c
d)
CO E
■O
õ
*cõ d> Servo- Servo-
c -o válvula
<õ válvula
CO
JC T
Válvula
Válvula
Botão de controle NC
Painel monitor do combustível
Válvula Válvula
Máx. CO’
|S
°°°$ 0
Is
ooo o oo Válvula I
0 0 0 TVC : |

oo oo oo
0 0 0

Controlador
do estrangulador
do motor
(Sinal do preaquecimento)

(Sinal da temperatura de 102°C do


líquido de arrefecimento) (Sinal do
(Sinal da tampararura de 107*C do liquido de acionamento)
■rrefacimanto)

(Sinal do modo de operação) Controlador da bomba


(Sinal de ajuste da potência)
------- Tf-------------------------------

DESCRIÇÃO
• Após a partida ele aumenta automaticamente a
rotação do motor para preaquecê-lo (função de
preaquecimento automático)
Além disso, para proteger o motor se a tempera­
tura do líquido de arrefecimento aumentar ex­
cessivamente, ele reduz a carga da bomba e a
rotação do motor para evitar o superaquecimen­
to do motor (função de prevenção de supera­
quecimento).

10-104,
11 FUNÇÃO DE PREAQUECIMENTO AUTOMÁTICO

• Tabela de ativação

V Condições

Temperatura do líquido de arrefecimento: inferior a 30°C


Ação

Botão de controle do combustível: abaixo da rotação ajustada


Ativada

[Rotação ajustada: 1 200 rpm] Rotação do motor: 1 200 rpm


* Se todas as condições acima forem satisfeitas, a função
de preaquecimento automático é ativada.

Temperatura do líquido de arrefecimento: acima de 30°C


Botão de controle do combustível: mantido acima de 70% da
Cancelada

rotação máxima por


mais de 3 s Rotação do motor: conforme desejado
Tempo de preaquecimento: 10 minutos, mín.
i
★ Se qualquer das condições acima for satisfeita, desativa-se a
função de preaquecimento automático.

2} FUNÇÃO DE PREVENÇÃO DE SUPERAQUECIMENTO

• Tabela de ativação

Condições Ação

Ajuste da potência:
Modo selecionado Modo acionado

Temperatura do líquido de arrefecimento: Modos H.O e H ou S Modos H.O e L


102°C-107°C
Modos G.O e H ou S Modos G.O e L
(Termômetro do líquido de arrefecimento:
faixa vermelha) Modos F.O e H ou S Modos F.O e L
Modos L.O e H ou S Modos L.O e L
Rotação do motor: ajustada para o modo de acionado

oi
o Temperatura do líquido de arrefecimento: Ajuste da potência: modo L (mesmo que o ajuste n° 1)
C
<1>
acima de 107°C Rotação do motor: marcha-lenta
W (Termômetro do líquido de arréfecimento:

faixa vermelha) Luz-piloto, alarme: LIGADO
<

Temperatura do líquido de arrefecimento:


o
c abaixo de 102°C
Ajuste da potência: modo selecionado anteriormente
<D
(Termômetro do líquido de arrefecimento:
V) Rotação do motor: rotação no modo selecionado
«j 25 faixa verde)
<0 < anteriormente
<1>
★ Restabelecimento automático
O
G
CU
u o Quando a temperatura do líquido de arrefecimento Ajuste da potência: modo selecionado anteriormente
Jjj for inferior a 102°C, retorne o botão de controle Rotação do motor: rotação ajustada do botão de controle
to do combustível para a da posição de marcha-lenta
do combustível (conforme desejado)
★ Reajuste manual

10-105
5. SISTEMA DE CONTROLE DE GIRO

Alavanca de controle do equipamento


Motor do giro de trabalho

Grupo de válvulas'
de retenção dupla Interruptor
pres.doóleo

Válvula de controle de 6 carretéis. "“lí


esquerda
Li
Válvula solenóide _— ■:
Braço firo. T}
fi
È c
Prioridade do giro
77T

Giro

j; Interruptor do
bloqueio
O N OFF
do giro
Interruptor restabelecimento
Painel monitor dolbloqueio
do giro
5
OooO
□ 0
ooo o oo (Sinal do interruptor do bloqueio
0 do giro)
l------------:----- -----------
oo oo oo (Sinal de acionamento)

0 □ 12
Controlador da bomba
(Sinal da alavanca do giro) ■
I------ - ---------------- &----------------M—

(Sinal do interruptor do bloqueio


do giro)
7^-

DESCRIÇÃO
• Há um controle total ao parar ou ser operado o
giro pelo bloqueio do giro, freio do giro e funções
de prioridade do giro.

10-106
1) BLOQUEIO DO GIRO E SISTEMA AUTOMÁTI­ • Relação entre a luz-piloto do freio do giro e o
CO DE FREIO DO GIRO freio
O bloqueio do giro (manual) e o freio do giro
(automático) são empregados para travar o giro Luz-piloto Atuação
na posição desejada e evitar o desvio hidráulico
após parar a estrutura giratória 0 freio de giro é aplicado
aprox. 4 segundos após a
★ Função do interruptor de restabelecimento do alavanca de controle do
bloqueio do giro DESLIGADO (inter­ giro ter sido colocada na
Se o controlador apresentar alguma anormali­ ruptor DESLIGADO) posição neutra.
dade e a função de freio do giro não funcionar (freio do giro aplica­ Quando a alavanca de con­
normalmente, o interruptor de restabelecimento do) trole do giro é operada, o
do bloqueio do giro desativa o freio e aciona o freio do giro é liberado e a
giro. estrutura giratória pode
ser movimentada livre­
mente.

A estrutura giratória é
mantida na posição pelo
LIGADO (interruptor freio do giro e, mesmo que
★ Mesmo quando o interruptor de restabeleci­ LIGADO) (bloqueio a alavanca de controle seja
mento do bloqueio do giro está na posição do giro aplicado) acionada, o freio do giro
LIGADO, o interruptor do bloqueio do giro não é desativado e, por
permanece LIGADO e o freio do giro não é isso, a estrutura giratória
desativado. não se movimenta.

Tabela de ativação

Interruptor LIGADO (quando o DESLIGADO (quando


de restabele­ controlador está o controlador está
cimento anormal) normal)
2) FUNÇÃO DE PRIORIDADE DE GIRO
Interruptor
Quando o giro e o braço são operados ao mesmo do bloqueio LIGADO DESLIGADO LIGADO DESLIGADO
tempo, uma grande quantidade de óleo sob do giro
pressão circula para o circuito do braço, onde a Bloqueio
Freio Bloqueio Bloqueio Bloqueio
carga é reduzida. Ao mesmo tempo, a quanti­ do do giro do giro do giro do giro
dade de óleo pressurizado que circula para o giro aplicado desaplicado aplicado desaplicado

circuito do giro é .reduzida, de modo que a


velocidade do braço aumenta em relação à
velocidade do giro e a operação simultânea
torna-se deficiente.
3) PREAQUECIMENTO RÁPIDO DO ÓLEO Hl-
Para evitar isso, a pressão-piloto da válvula
DRÁULICO QUANDO O INTERRUPTOR DO
solenoide do freio do giro comuta a válvula de
FREIO DO GIRO ESTÁ LIGADO
prioridade de giro. A vazão do óleo pressurizado
★ Para detalhes, consulte SISTEMA DE CON­
para a válvula de controle do braço é então
TROLE DA BOMBA.
reduzida, para melhorar o desempenho em
operação simultânea.
★ Para detalhes da operação, consulte VÁLVU­
LA DE CONTROLE DE 5 CARRETÉIS, L. ESQ.

10-107
6. SISTEMA DE CONTROLE DE DESLOCAMENTO

DESCRIÇÃO
• Esse sistema aumenta o torque de absorção da
bomba e a tração na barra, durante a movimen­
tação da máquina.
• O desempenho durante o deslocamento é me­
lhorado modificando-se manual ou automatica­
mente as velocidades de deslocamento.
• A função de deslocamento reto funciona para
evitar qualquer desvio de deslocamento durante
operações simultâneas.

10-108
1) FUNÇÃO DE CONTROLE DA BOMBA DURANTE
O DESLOCAMENTO
Durante o deslocamento, as seguintes funções
são ativadas:
• Se qualquer um dos modos de operação e ajuste
de potência for selecionado, o modo de
operação e a rotação do motor permanecem
como estão e o ajuste de potência só é modifica­
do para o equivalente ao modo H.
★ Para detalhes consulte SISTEMA DE CON­
TROLE MÚTUO DAS BOMBAS E DO MO­
TOR.

2) FUNÇÃO DE COMUTAÇÃO DAS VELO­


CIDADES DE DESLOCAMENTO
A comutação das velocidades de deslocamento
pode ser executada manual ou automatica­
mente e tem as seguintes funções:

a) Quando o interruptor das velocidades de


deslocamento é comutado, a válvula so-
lenóide é ativada. A ação da pressão-piloto,
então, muda o ângulo da placa oscilante do
motor e modifica a velocidade de deslo­
camento.
b) Se o ajuste da rotaÇao do botão de controle
do combustível for inferior a cerca de 1 400
rpm:
• Ao deslocar-se em velocidade baixa, mes­
mo que seja comutada para alta, não é efe­
tuada a comutação.
• Ao deslocar-se em velocidade alta, a Velocidade de desloca­
Subida
comutação é feita automaticamente para mento, alta
velocidade baixa. Interruptor das velocidades (A pressão do deslocamen­
c) Comutação automática entre as velocidades do deslocamento em Hi to permanece superior a
310 kg/cm2 durante mais
alta e baixa, de acordo com a pressão de de 1 s)
descarga da bomba:
• Ao deslocar-se com o interruptor de
velocidades do deslocamento em velo­
cidade alta, se a máquina sobe uma ram­ Superfície plana, descida Velocidade de desloca­
mento, baixa
pa e a pressão no circuito do deslocamen­
(A pressão do deslocamento (Interruptor das velocida­
to ultrapassa 310 kg/cm2, durante mais permanece inferior a 210 des do deslocamento em
do que 1 s, a válvula solenóide é desativa­ kg/cm2 durante mais de 1 s) Hl)
da (fechada) e a velocidade de desloca­
mento é comutada para baixa velocidade.
Se a máquina continua a deslocar-se em
baixa (com o interruptor das velocidades
do deslocamento ainda em alta) e chega
novamente em um térreno plano, ou se a
pressão no circuito de deslocamento cair
abaixo de 210 kg/cm2, por mais de 1 s, o
solenóide é excitado (aberto) e a velo­
cidade é novamente comutada para alta.

10-109
3) FUNÇÃO DE DESLOCAMENTO RETO
Se o equipamento de trabalho ou giro for opera­
do ao mesmo tempo que o deslocamento, parte
do óleo sob pressão, que flui para os circuitos do
deslocamento para a esquerda e direita fluirá
para o circuito do equipamento de trabalho ou
do giro, produzindo uma diferença na quanti­
dade de óleo alimentada para os motores do
deslocamento esquerdo e direito, causando um
desvio na máquina.
Para evitar isso, quando houver operação simul­
tânea, a válvula do deslocamento reto é comu­
tada pela pressão-piloto da válvula solenóide de
deslocamento reto, os circuitos de deslocamento
para a direita e esquerda se interligam e a quanti­
dade de óleo que circula para os motores de
deslocamento direito e esquerdo é igualado, para
evitar qualquer desvio de deslocamento.
Para detalhes da operação, consulte VÁLVULA
DE CONTROLE DE 6 CARRETÉIS, L. ESQ.
7. EQUIPAMENTOS COMPONENTES DO SISTEMA

1) CONTROLADOR DA BOMBA
1. Visor de autodiagnóstico


o

o
I

°ni
o|
ojl

o
I
o

Seção A-A

10-111
2) SENSOR DE ROTAÇÃO DO MOTOR

r 2

R 5
ii

Composição do circuito

1. ímã FUNÇÃO
2. Terminal • O sensor da rotação do motor está instalado na
3. Carcaça engrenagem anelar do volante e atua ao contar
4. Vedador de pó o número de dentes da engrenagem que passam
5. Conector por ele. Essa contagem é feita magneticamente
pelo ímã e a bobina de detecção do sensor.

3) CONTROLADOR DO ESTRANGULADOR DO
MOTOR, BOTÃO DE CONTROLE DO COMBUS-
TÍVEL E MOTOR DO REGULADOR
★ Para detalhes, consulte SISTEMA DE CON­
TROLE DO MOTOR.
4) PAINEL MONITOR
★ Para deta!hes, consulte EMACC.
5) VÁLVULA TVC j
★ Para detalhes?consulte BOMBA HIDRÁULI­
CA.
6) VÁLVULA SOLENÓIDE DO FREIO DO GIRO,
VÁLVULA SOLENÓIDE DO DESLOCAMENTO
RETO, VÁLVULA SOLENÓIDE DAS VELO­
CIDADES DE DESLOCAMENTO, VÁLVULA SO­
LENÓIDE DE CANCELAMENTO DA CO, VÁL­
VULA SOLENÓIDE DE MEIA VAZÃO DO BRAÇO
★ Para detalhes, consulte CONJUNTOS DAS
VÁLVULAS SOLENÓIDES.
7) SENSOR DA PRESSÃO DA BOMBA

2 3 1. Amplificador
2. Cabo
3. Conector
4. Flange
5. Módulo de detecção da pressão
6. Tubo de introdução da pressão do óleo

Massa
Entrada ( +24 V)
Saída (1-5 V) I

1 Composição do circuito

DESCRIÇÃO OPERAÇÃO
• A pressão de descarga da bomba é convertida
em tensão e o sinal é enviado ao controlador da
bomba.

FUNÇÃO
• A saída de tensão é proporcional à pressão.

• Quando o óleo sob pressão, que entra do tubo


(6) de introdução de pressão, pressuriza o dia­
fragma do módulo (5) do sensor de pressão, o
formato do diafragma modifica-se, formando
uma ponte na sua face oposta. Por meio de um
medidor de deformação, a deflexão do diafrag­
ma é convertida de um valor de resistência do
medidor de deformação para a tensão de saída
da ponte e é enviado ao amplificador (amp.).
• A tensão é elevada ainda mais pelo amplificador
• Relação entre a tensão de saída V (v) e a pressão e enviada ao controlador.
P (kg/cm2).
V = 0,008 x P + 1,0

10-113
8) INTERRUPTOR DA PRESSÃO DO ÓLEO DO EQUI­
PAMENTO DE TRABALHO E DO GIRO

Composição do circuito

1. Bujão 4. Pino ESPECIFICAÇÕES


2. Diafragma 5. Contatos móveis Pressão de acionamento: 5,0 ±1,0 kg/cm2
3. Pino-guia 6. Conector Pressão restabelecida: 3,0 ± 0,5 kg/cm2

9) INTERRUPTOR DO DESLOCAMENTO RETO

3 1. Conector
2. Mola de retorno
UI Composição do circuito
3. Rolete
4. Árvore
5. Vedador de pó
6. Microinterruptor

2 3 4 5

10-114
EMACC (PAINEL ELETRÔNICO MONITOR E DE CONTROLE)

Painel monitor Peças elétricas

UfTW
e
$ e
&
"T*

TTpcTpTõTp
0 0 0 0 Controlador dò estrangulador
Sinais do sensor
WORKING do motor
MODE
H S L
ooo Sinal de preaquecimento
pqwehI /a /---------------------

-Z

ON Qswing

Controlador da bomba

Entrada
Sinais da batería
de energia
\
Sinal do interruptor
Sinal de temperatura do líquido de
arrefecimento

Alarme sonoro

Batería

• O Painel Eletrônico Monitor e de Controle • Vários seletores de modo estão integrados no


(EMACC) monitoriza a condição da máquina painel monitor e atuam como controladores do
através das informações que recebe dos vários sistema de controle da máquina.
sensores espalhados por ela e os processa rapi­
damente. Esse sistema informa ao operador
sobre a condição da máquina, mostrando-a no
painel.
Os visores do painel podem ser divididos, de
modo geral, em:
1. Parte de monitorização, que dá os avisos
quando ocorrem irregularidades na máquina.
2. Parte dos medidores (temperatura do líquido
de arrefecimento, nível do combustível) que
sempre informa a condição da máquina.
1. PAINEL MONITOR

blECK CAUTION
DimilDD e
§ ê
V ® ♦&*
DODDDDDDDD •
Ê3
* B'
H.O G.O
o O O O

WORKING MODE

S L=
' H ON
oo O O OO
POWER AUTO TRAVEL
SET DECEL

Lo Hi Lo Hi
Oo

DESCRIÇÃO
• O painel monitor tem as funções dos inter­
ruptores dos componentes elétricos, seleção
dos modos e funções dos visores dos moni­
tores.
Ele tem uma unidade central de processamento
(CPU) que processa os dados e dá a indicação
nos visores.
O monitor utiliza visores de cristal líquido (LCD)
e os interruptores são do tipo lâmina metálica.

10-116
iQNITOR

1. Termômetro do líquido de arrefecimento


2. Luz-piloto do nível do óleo do motor
3. Luz-piloto do nível do líquido de
arrefecimento
4. Luz-piloto de emergência da temperatura do líquido de
arrefecimento
5. Luz-piloto de emergência do nível do líquido de
arrefecimento
6. Luz-piloto de emergência da pressão do óleo do motor
7. Luz-piloto de emergência do nível do combustível
8. Luz-piloto de emergência da carga da bateria
10. Medidor do nível do combustível

classifi­
Simbo- Condição para indicação
cação da Item Descrição
logia da anormalidade
indicação

e Nível do líquido de
de arrefecimento
Abaixo do nível mínimo Indica ao girar a chave de partida para
LIGADO antes de acionar o motor.
Se estiver normal, a luz se apaga.
Nível do óleo do motor Abaixo do nível mínimo Se estiver anormal, a luz lampeja.

Pressão do óleo do motor Abaixo de 0,5 kg/cm2

Nível do líquido de
Abaixo do nível mínimo
arrefecimento
< Indica com o motor em funcionamento e
LU u
Q z
com a chave de partida na posição LIGA­
O <1X1 Temperatura do líquido de DO.
Q_ f- Acima de 107°C Se estiver normal, a luz se apaga.
cr
LU
arrefecimento
cr > Se estiver anormal, a luz lampeja e soa o
O Q

< alarme.
Quando o sistema de carga deixa
E3 Nível de carga da bateria
de funcionar.

Nível do combustível Abaixo do nível mínimo

8 90 97 02 107r
67\1 1 1 / /

(/) Temperatura do líquido de


LU
cr Local apropriado (um local se acende).
O arrefecimento
Q □I ---------II------- 1
Q
LU
C H

LU
O 8.5 54 95 154 184 250C
o
Cl 3? \ 74 1: 8 1 »7 X)

cr Todas as luzes se acedem abaixo do nível


o Nível do combustível indicado.
ni =i
E F

10-117
INTERRUPTORES

1. Interruptor do ventilador do calefator


2. Interruptor seletor dos modos de potência