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do Projeto
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................. 4
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................... 7
UNIDADE I
PROJETANDO SISTEMA............................................................................................................................ 9
CAPÍTULO 1
DESENVOLVIMENTO DO MODELO DE DADOS............................................................................ 9
CAPÍTULO 2
CODIFICAÇÃO DO SISTEMA.................................................................................................... 14
UNIDADE II
TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO....................................................................... 19
CAPÍTULO 1
REALIZAÇÃO TESTE EM EQUIPE TÉCNICA.................................................................................. 19
CAPÍTULO 2
TIPOS DE TESTE........................................................................................................................ 26
CAPÍTULO 3
DESENVOLVIMENTO DE VERSÃO-PILOTO................................................................................... 37
CAPÍTULO 4
REALIZAÇÃO DE TESTE EM USUÁRIO FINAL................................................................................ 38
CAPÍTULO 5
ELABORAÇÃO DE SOLICITAÇÕES DE MUDANÇAS.................................................................... 40
CAPÍTULO 6
ELABORAÇÃO DE MANUAL DO USUÁRIO................................................................................. 42
REFERÊNCIAS................................................................................................................................... 49
Apresentação
Caro aluno
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de
Estudos e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
5
Atenção
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
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Introdução
O planejamento corresponde a uma tarefa racional com o intuito de ordenar os
meios para consecução de resultados. Assim, planejar é organizar. Nesse aspecto,
o gerenciamento de projetos consiste em antever ações, a fim de alocar recursos e
processá-los, de modo a se obter resultados anteriormente definidos.
Dessa forma, mesmo o projeto tendo surgido com o termo de abertura é a execução que
lhe confere a vida; e o monitoramento e o controle lhe testam o desenvolvimento rumo
aos resultados que são esperados.
Objetivos
»» Aprofundar conhecimentos sobre o desenvolvimento de Modelo de
Dados.
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PROJETANDO UNIDADE I
SISTEMA
CAPÍTULO 1
Desenvolvimento do modelo de Dados
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UNIDADE I │PROJETANDO SISTEMA
ferramenta de modelagem de banco de dados para sua geração. Tal ferramenta precisa
ser selecionada/acordada previamente pela equipe de desenvolvimento.
Dessa forma, toda vez que uma instrução for aplicada a uma tabela específica, o trigger
pode ser acionado e, a partir daí, executar automaticamente determinado evento. Esses
triggers podem ser usados para garantir a execução de comandos para uma tabela
específico; contudo, alguns cuidados devem ser tomados ao serem criados, tais como
evitar criar triggers que dupliquem regras já definidas nas “CONSTRAINTS” do banco
de dados; algumas linguagens de banco de dados (tais como o Oracle) recomendam que
os códigos no trigger sejam limitados em até 60 linhas (utilizando as Stored Procedures
para algo mais complexo); ter muito cuidado ao criar triggers que disparem sob uma
instrução UPDATE em uma Tabela – não pode alterá-la porque isso iria disparar
triggers mais de N vezes no sistema, e, nesses casos, poderiam ocorrer problemas de
memória e/ou resultados errôneos serem gerados.
O modelo de Banco de Dados deverá ser desenvolvido com base no Diagrama de Classes,
que foi elaborado pela equipe de analistas de sistemas, fundamentalmente descritos
por meio do documento de arquitetura.
Como já citamos, o modelo de banco de dados precisa definir claramente quais serão as
tabelas do sistema e seus campos, os relacionamentos e seus tipos, as chaves primárias e
estrangeiras, os possíveis índices, os papéis e tipos de usuários (adicionando informações
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PROJETANDO SISTEMA│ UNIDADE I
Dessa forma, o projeto do banco de dados precisa realizar uma estimativa quanto ao
tamanho da base de dados no momento da implantação do sistema e elaborar uma
previsão de crescimento ao longo do tempo, em termos relativos ou absolutos.
»» Com base nos cenários de casos de uso e nos métodos definidos para as
classes do sistema, identificar as Stored Procedures e triggers necessárias.
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UNIDADE I │PROJETANDO SISTEMA
São, portanto, artefatos importantes necessários como input (entradas) desse processo
de confecção do Modelo de Banco de Dados: o Diagrama de classes, o Documento de
arquitetura e o Glossário.
Dicionário de dados
O Dicionário de Dados é o elemento que apresenta uma descrição textual dos valores
armazenados e de todas as convenções que foram utilizadas em cada um dos elementos.
Dessa forma, um dicionário de dados (data dictionary) corresponde a uma coleção de
metadados, que apresenta definições e representações de todos os elementos de dados.
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PROJETANDO SISTEMA│ UNIDADE I
Podemos dizer que os dicionários de dados são mais precisos que glossários, pois
estes apresentam apenas termos e definições e aqueles costumam apresentar várias
representações de como o dado pode ser estruturado e, por isso, podem envolver
ontologias completas e lógicas distintas, que podem ser aplicadas a definições de cada
um desses elementos de dados.
Definições
[Esta seção define os dados que formam o conteúdo essencial do documento. Eles devem estar relacionados em ordem alfabética para maior
acessibilidade, podendo ser agrupados por contexto, conforme o caso.].
Termo Definição
[Dado 1] [Definição do Dado 1]
[Dado 2] [Definição do Dado 2]
[Dado 3] [Definição do Dado 3]
[ATENÇÂO: Os textos em azul são para auxiliar o preenchimento do formulário, devendo ser excluídos ao final da elaboração do registro.]
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CAPÍTULO 2
Codificação do sistema
Esta fase consiste na criação do código-fonte, que tem por objetivo implementar as
funcionalidades especificadas nos requisitos, de acordo com os modelos definidos nos
artefatos do projeto. Assim, essa atividade envolve escrever código, depurá-lo e integrá-lo
progressivamente.
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PROJETANDO SISTEMA│ UNIDADE I
Assim, podem ser geradas várias versões intermediárias antes da versão que ficará em
produção durante todo o ciclo de vida do desenvolvimento do projeto.
Mesmo para a validação efetiva da arquitetura, pode ser gerada uma primeira versão do
sistema. Ela é representada por um algoritmo executável e que possibilite a realização
de testes. Essa validação da arquitetura de software definida pode ser citada na
documentação como sendo a “versão para validação da arquitetura”. Por conseguinte,
as versões posteriores podem conter expressões como: “versão xx - com arquitetura
testada e validada”.
As fases de realização desse processo, não necessariamente nesta ordem são: – análise
das especificações de casos de uso (artefato contendo os Modelos de Casos de Uso), -
verificação dos mecanismos de projeto previamente definidos nos artefatos “Documento
de Arquitetura”, “Diagrama de Classes” e no Modelo de Banco de Dados.
Após isso, devem ser codificados os elementos do sistema, tais como os scripts, as
Stored Procedures e os triggers do banco de dados, se esses forem requeridos.
Assim, os documentos necessários (input) para a realização dessa fase são os seguintes
artefatos: Modelo de Casos de Uso, Diagrama de Classes, Modelo de Banco de Dados e
o Documento de Arquitetura, conforme já mencionado neste caderno.
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UNIDADE I │PROJETANDO SISTEMA
Gerência de Versões
É muito importante que as equipes desenvolvedoras do sistema possam seguir uma
política de numeração das versões do sistema, de forma a permitir, com facilidade, que
seja identificada a estabilidade dos itens constantes da configuração.
Tal política deve ser aplicável principalmente no que diz respeito ao sistema completo.
Contudo, poderão ocorrer situações em que seria necessária uma referência numérica
em alguns componentes isolados de um determinado sistema. Dessa forma, essa diretriz
poderá, em alguns casos, ser aplicada a ambos (sistema e determinados componentes),
ressalvando formalmente sua utilização.
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PROJETANDO SISTEMA│ UNIDADE I
»» maior
»» menor
»» correção (opcional)
»» rótulo (opcional)
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UNIDADE I │PROJETANDO SISTEMA
Seguindo essa premissa, a evolução dos números ocorre de acordo com as regras que
citamos anteriormente.
Rótulos Comuns
»» Alfa
»» Beta
Trata-se de uma versão estável, podendo ser uma possível versão final do
sistema, caso nela não sejam identificados, durante os testes, quaisquer
erros graves ou mesmo que forem impeditivos de sua aceitação pelos
usuários finais.
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TESTANDO SISTEMA
E DESENVOLVENDO UNIDADE II
VERSÃO PILOTO
CAPÍTULO 1
Realização Teste em equipe técnica
Apesar de ser comum a realização de testes não projetados devidamente (ad hoc)
durante o processo de codificação, a atividade de teste envolve uma abordagem mais
sistemática.
Da mesma forma que o projeto, o teste em equipe pode ser descrito como uma atividade
progressiva, indo, normalmente, do elemento de menor complexidade para o de maior.
Dessa forma, por exemplo, enquanto os testes de unidade são utilizados para verificar
as partes individuais do sistema, que são seus módulos, funções e o interfaceamento
delas, o teste de integração é responsável por verificar o funcionamento dessas partes,
uma vez combinadas.
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UNIDADE II │TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO
Além disso, outros testes específicos que devem ser realizados durante a atividade de
teste, a fim de identificar comportamento do sistema em situações de estresse.
Após essa atividade, poderão ser identificados novos requisitos, que serão propostos
pela equipe de testes e poderão fazer parte de novo versionamento.
Como citamos, deve ser verificado pelo programador se o código fonte está de acordo
com os testes parciais definidos anteriormente.
O engenheiro de testes ou outro que exerça esse papel deve estar munido dos artefatos
previamente gerados e buscar prováveis inconsistências e erros na implementação
dos requisitos presentes na iteração atual, o que poderá ajudar na identificação das
atividades que restam para finalizar a iteração atual e a situação identificada no projeto.
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TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO│UNIDADE II
Além dos testes funcionais, algumas outras verificações podem ser também realizadas
sobre os elementos do sistema, tais como as análises de:
»» alocações/desalocações de memória.
A atividade de testes deve ser desenvolvida com base nas especificações de Casos de
Uso previamente definidos, no Diagrama de Classes, no Modelo de Banco de Dados e
no Documento de Arquitetura.
Objetivo do Processo
O objetivo de um processo de testes é o de possibilitar a verificação do software que
está sendo construído pela equipe de desenvolvedores. Esse processo tem o intuito de
conceder maior qualidade ao sistema em desenvolvimento.
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UNIDADE II │TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO
O RUP apresenta-se com duas dimensões: o tempo (que apresenta os aspectos do ciclo
de vida do processo à medida que esse se desenvolve) e as disciplinas (que agrupam as
atividades de maneira lógica, tendo por base a natureza de cada uma).
Durante as fases, existem pontos de controle ou verificação, em que são realizados testes
diversos, a fim de comparar a conformidade do produto com o que foi estabelecido e
descrito na documentação do projeto.
Métodos de Teste
Basicamente, apesar de existirem diversas metodologias e classificações de testes,
conforme descrito no modelo RUP, tais metodologias estão subdivididas nos métodos
da:
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TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO│UNIDADE II
Tem por objetivo analisar e descobrir possíveis falhas ou defeitos na estrutura interna,
ou seja, no código do software.
Assim, os testes citados, como sendo de Unidade, geralmente são efetuados por
programadores da equipe de desenvolvimento ou outra definida para tal a partir dos
códigos gerados.
Esse estágio está focado na verificação dos menores elementos que podem ser testáveis
no software. Nesse caso, o implementador realiza os testes unitários durante o processo
de desenvolvimento do sistema.
No próximo capítulo trataremos com mais detalhe dos tipos de testes acima descritos e
de outros realizados em sistemas.
Todos os testes precisam ser executados com base nos artefatos “Casos e
Procedimentos de Teste” (apresentados adiante), construídos previamente pela equipe
de desenvolvimento, em conjunto com a equipe de realização dos testes e outros
participantes que foram requeridos nesse processo.
Cada um dos testes a ser realizado precisa estar definido no artefato “Casos e
Procedimentos de Teste”. Nele, podem constar os possíveis exemplos das respostas
corretas previstas para cada um dos testes estabelecidos.
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TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO│UNIDADE II
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CAPÍTULO 2
Tipos de Teste
Testes de Funcionalidade
Teste Funcional
O teste funcional tem por premissa verificar a aceitação dos dados, do processamento
e da resposta a ele e da implementação apropriada das regras de negócio. Assim, esse
tipo de teste está baseado em técnicas citadas como de “caixa-preta”, uma vez que
tenciona verificar o sistema e seu processamento interno, por meio de sua interação,
de sua interface com o usuário e da análise das saídas ou de seus resultados. Assim,
para execução desses tipos de testes funcionais seriam utilizados os procedimentos
anteriormente definidos como suficientes, nos Casos de Teste dessas respectivas
funcionalidades.
Como técnica/método, excuta cada caso de uso, seguindo o fluxo previsto nos casos de
uso, ou ainda, segue as funções. Para tanto, são utilizados dados válidos e inválidos, a
fim de verificar se os resultados esperados ocorrem quando dados válidos são usados;
se as mensagens de erro de avisos apropriadas são exibidas quando dados inválidos são
utilizados, e se cada regra de negócio é corretamente aplicada.
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TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO│UNIDADE II
Teste de Volume
Nesse tipo de teste é submetida uma grande quantidade de dados (volume) no sistema
a fim de se determinar quais seriam os limites de bom funcionamento e que quantidade
poderia causar falhas no software. Assim, esse teste busca identificar a carga máxima
persistente que o sistema poderia suportar em um dado período pré-estabelecido.
Objetiva verificar se o sistema pode funcionar com sucesso sob alguns cenários críticos,
com grande volume de dados. Por exemplo, determinar um número máximo de
clientes que podem acessar ou estar conectado ao sistema conjuntamente com uma boa
performance ou, mesmo, de verificar todos os usuários que podem realizar a mesma
tarefa ou função e sobre que circunstâncias de desempenho. Além disso, por exemplo,
esse teste pode buscar a visualização do tamanho máximo alcançado pelo banco de
dados, sem comprometer o desempenho do sistema, ou mesmo, apurar a quantidade
máxima de múltiplas consultas ou o número de transações que podem ser executadas
simultaneamente.
Para tanto, se utiliza de testes desenvolvidos para esse fim, chamados de testes de
Desempenho ou testes de Carga. Os resultados são obtidos a partir da utilização de
múltiplos clientes executando os mesmos testes ou fazendo testes complementares
para produzir transações de pior desempenho ou transações mistas (de alto e baixo
desempenho).
Além disso, esse teste busca definir limites para o tamanho do banco de dados e para
que múltiplos clientes possam executar consultas simultâneas e, até mesmo, reportar
transações simultaneamente por períodos prolongados de tempo.
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UNIDADE II │TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO
A fim de realizar esses testes, são criados testes específicos para cada tipo de usuário e
são verificados os acessos de cada permissão, criando transações específicas para cada
um dos tipos possíveis.
Teste de Acessibilidade
Para tanto, busca verificar objetos e características da janela, tais como: menus,
tamanho, posição, estado e foco, conforme os padrões.
Testes de Usabilidade
entendido pelos usuários, assim como o claro entendimento das funções do sistema
pelos usuários, por meio da utilização de assistentes eletrônicos, manuais, telas de
ajuda (help on-line) etc.
Como técnica de teste, pode-se, por exemplo, ser definida a execução de diferentes
operações do sistema e, para tanto, é requerida a utilização de manuais e das telas de
auxílio.
Testes de Confiabilidade
Com referência à confiabilidade dos sistemas, citamos os tipos de teste mais conhecidos:
de estresse, de regressão, de integridade e de estrutura.
Teste de Estresse
Tipicamente, envolve recursos baixos ou uma grande concorrência por eles. Assim,
baixos recursos disponíveis revelariam possíveis defeitos que não são aparentes
durante o uso do sistema em condições normais. Assim, outros defeitos podem resultar
de tal concorrência de recursos compartilhados, tais como a possibilidade de ocorrer
travamento em banco de dados, resultante da utilização de todas as bandas de rede de
comunicações.
Alguns desses defeitos são normalmente obtidos a partir de testes funcionais e de carga.
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UNIDADE II │TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO
A fim de poder testar a limitação de recursos, eles podem ser executados em uma
máquina simples, com memória RAM e drives de disco no Servidor de tamanho mínimo
requerido ou que sejam limitadas a condições passíveis de serem encontradas pelos
usuários.
Para que os testes de estresse sejam pertinentes, devem ser utilizados múltiplos clientes
(de forma real ou simulada), executando os mesmos testes ou testes complementares,
a fim de produzir volumes de transação limite ou de transações mistas (alto e baixo
desempenho).
Observamos que, para estressar redes, pode ser necessário o uso de ferramentas
adicionais a fim de carregá-la com mensagens ou pacotes. Além disso, o armazenamento
persistente a ser utilizado pelo sistema deve ser reduzido temporariamente a fim de que
seja restringido o espaço disponível para o crescimento do banco de dados.
Teste de Regressão
Tal teste objetiva verificar que alguma das alterações que foram realizadas no software
gerou qualquer tipo de inconsistência no aplicativo ou em outros sistemas que estejam
integrados a ele.
Teste de Integridade
O teste de integridade prevê que os bancos de dados e as regras de negócio precisam ser
verificados de forma independente. Assim, esse tipo de teste não deve ser realizado por
meio da interface de usuário definida para o acesso aos dados.
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TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO│UNIDADE II
Tem por objetivo executar os métodos de acesso à base de dados e regras de negócio
de forma independente da interface do usuário, de forma que seja possível observar e
registrar o comportamento funcional incorreto ou a corrupção de dados.
Como técnica, busca que sejam examinados os bancos de dados a fim de garantir que os
dados tenham sido povoados de acordo com o planejado e que todos os eventos possam
ocorrer de forma própria e correta. Para tanto, são revisados os dados retornados a fim
de verificar se estão corretos.
Para que isso ocorra, são executados métodos de acesso e processos, utilizando, em
cada um, dados válidos e inválidos ou solicitações de dados.
Teste de Estrutura
Testes de Desempenho
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UNIDADE II │TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO
Tais scripts precisam ser executados, normalmente, em uma máquina, (essa é a melhor
forma de verificar) utilizando um simples usuário e por meio de transações simples,
podendo ser repetido para múltiplos clientes de forma real ou virtual.
Teste de Carga
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TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO│UNIDADE II
Teste de Contenção
Testes de Suportabilidade
Teste de Instalação
O teste de instalação busca garantir que o software possa ser instalado completamente,
de forma personalizada, ou ser atualizado (conforme o objetivo desses) sob condições
apropriadas, e procura verificar que, uma vez instalado, o sistema funcionará
corretamente.
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UNIDADE II │TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO
configurações de hardware e software exigidas. Para tanto, pode fazer uso de scripts
de testes funcionais e pode abrir e fechar diferentes softwares relacionados e que não
sejam os alvos de teste durante e antes da sua execução para avaliar o desempenho do
sistema.
Além disso, se for o caso, pode buscar a repetição desses processos e/ou diminuir a
capacidade de memória disponível para avaliar situações extremas. Busca efetuar os
testes nos ambientes definidos e em especificações que forem suplementares.
Como artefatos requeridos (input) para a realização dessa atividade citamos: o código-fonte;
o Modelo de casos de uso; o Diagrama de classes; o Modelo de banco de dados e o Documento
de arquitetura.
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TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO│UNIDADE II
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UNIDADE II │TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO
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CAPÍTULO 3
Desenvolvimento de Versão-Piloto
Após terem sido realizados todos os testes predefinidos e obtidos os resultados esperados
para a peça de software, alguns problemas ainda podem ser descobertos ou por não
terem sido previstos ou devido a situações novas que poderão vir a surgir.
Tal fase é importante e, em casos de sistemas que estejam sendo substituídos por outros
ou de serviços que passarão a ser suportados pelo novo sistema, é fundamental que
o sistema ou formato de realização dos serviços seja mantido em paralelo, seja pela
continuidade do serviço em caso de problemas ou pela correta análise dos resultados
fornecidos pelo sistema.
A versão-piloto, uma vez aprovada, se não for detectada qualquer restrição ou problema,
poderá passar a ser utilizada para uso definitivo e, a partir daí, distribuída para todos
os usuários.
Para esse teste piloto, é recomendável que seja estabelecido um tempo adequado de
teste e, também, situações reais de utilização do sistema. Poderão ser simulados testes
extremos e outros tipos que simulem períodos de picos e vales de utilização.
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CAPÍTULO 4
Realização de Teste em usuário final
Apesar de, aparentemente, todos os itens que foram solicitados pelos clientes já terem
sido checados e todas as funcionalidades formalizadas já devem estar de acordo
com o que foi pedido, em face dos testes já realizados e da comparação com o que
está formalizado nos artefatos e em outros documentos assessórios do processo de
desenvolvimento, nesse tipo de teste podem surgir outros problemas advindos de testes
que não foram previamente estabelecidos – porém eram necessários, de aspectos que
não foram considerados e até mesmo de problemas que não foram identificados nos
testes previstos.
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TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO│UNIDADE II
suas necessidades ou se ainda existe algo necessário que não foi inicialmente previsto
quando da realização do projeto. Nesse ponto, com a utilização do sistema em condições
reais, às vezes são verificadas novas funcionalidades que seriam necessárias e que não
foram previstas ou são abertas novas possibilidades que não haviam sido vislumbradas
pelos usuários e solicitantes do sistema. Nesses casos, deve ser avaliada a realização de
correções, um versionamento (realização de nova versão) ou, mesmo, a confecção de
novo projeto que contemple as novas necessidades apresentadas.
Podemos verificar que a realização desse teste com os usuários finais é fundamental a
fim de buscar a garantia da qualidade do software e da boa aceitação do sistema junto
aos usuários.
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CAPÍTULO 5
Elaboração de solicitações de
mudanças
Uma vez realizados os testes, durante o processo podem surgir solicitações de alterações
necessárias, de correções ou de mudanças tidas como importantes. Mesmo nos casos
em que todas as solicitações formalizadas tenham sido plenamente atendidas, outras
funcionalidades não previstas pelos usuários finais podem ter sido detectadas por eles
quando tiveram contato com o sistema. Assim, como houve interesse desses usuários
em realizar um pedido que venha a ensejar mudanças no sistema, elas deverão ser
formalizadas com uma “Solicitação de Mudança”.
Apesar de a metodologia que estamos tratando ter como fim aproximar bastante as
requisições dos usuários das possibilidades de realização do corpo técnico são observados
aspectos que antes não puderam ser planejados, que não foram lembrados ou, mesmo,
de algumas alterações que poderiam melhorar significativamente a performance e
operação do software.
Alguns dos exemplos mais comuns de alterações que podem surgir, quando da
disponibilização de testes com os usuários finais são as oriundas de situações mal
previstas ou não previstas, tais como uma mera alteração na disposição de campos em
telas de inserção de dados (que, ao serem submetidas às reais condições de uso, pelos
usuários finais ou digitadores, com a interação com os clientes ou condições reais de
inserção, verifica-se que uma disposição diferente dos campos facilitaria o uso e tornaria
mais rápido o serviço); a inserção de dados faltantes que poderiam ser requeridos em
estatísticas; e outras situações, derivadas da necessidade de novas funcionalidades,
como a inserção de uma calculadora que transfira os valores para o sistema ou que
localize CEPs, a partir da digitação de endereços etc.
Sua concordância e satisfação quanto aos rumos de um projeto, assim como, o seu
retorno quanto à realização dos testes de utilização e à velocidade de implementação
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TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO│UNIDADE II
dos ajustes por eles requeridos como necessários visam garantir que os objetivos sejam
atendidos e melhoram a satisfação desses usuários com o resultado final. Dessa forma,
as proposições de ajustes devem ser encaradas como oportunidades de melhorias no
sistema e formas de aproximação desses usuários com os realizadores e, com isso, obter
melhor índice de aprovação e sucesso do projeto.
Um grupo muito importante nessa fase é a “gerência de mudanças”, que busca garantir
que todas as mudanças realizadas no projeto ao longo do seu desenvolvimento possam
seguir um processo formal de análise, avaliação de impacto e autorização/aprovação
pelas partes interessadas ou por aquelas que estão de alguma forma envolvidas no
projeto. Dessa forma, a equipe do projeto deve estabelecer um processo que propicie
o acompanhamento de todas as requisições de mudança, desde a sua criação até a sua
conclusão, sobretudo logo após a implementação dos diversos tipos de artefatos.
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CAPÍTULO 6
Elaboração de manual do usuário
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TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO│UNIDADE II
dada pouca prioridade. Porém, mesmo no caso do manual do usuário, além de permitir
uma melhor exploração e uso dos recursos do sistema pelos usuários, são fundamentais
para a realização de versionamentos (novas versões) por outros que não os realizadores
do sistema.
»» Visão Geral
»» Manual de Operação
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UNIDADE II │TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO
»» Manual de Relatórios
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TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO│UNIDADE II
»» Release Note
»» Guia Rápido
Documentos de Apoio
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UNIDADE II │TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO
Perfis de Segurança
Tipos de Sistemas
Operacionais
São os tipos de sistemas que lidam com informações a respeito de usuários do sistema e
dos procedimentos associados. O principal objetivo da segurança nesse perfil é garantir
o sigilo das informações e a privacidade dos usuários, bem como o acesso dos usuários
apenas às informações necessárias para sua operação, ou de acordo com seu nível de
acesso previamente definido pelos administradores.
Financeiros
Gerenciais
Tem como finalidade o suporte à tomada de decisão dos gestores e, portanto, fornecem
informações de forma condensada e ágil. Para tanto, apresentam perfil extremamente
restrito, pois têm acesso a informações sigilosas da empresa, sendo acessados pela alta
administração ou funcionários designados por ela para esse fim.
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TESTANDO SISTEMA E DESENVOLVENDO VERSÃO PILOTO│UNIDADE II
Os Web Services (serviços disponibilizados via Internet) são os que definem uma
nova tecnologia criada com o objetivo de permitir a troca de informações em formato
padronizado entre diferentes aplicações. Tal troca realiza-se utilizando a rede, podendo
esta ser a intranet da empresa, um canal protegido por criptografia em rede aberta ou,
mesmo, pela Internet.
47
Para (não) Finalizar
Boa sorte!
48
Referências
DAVENPORT, Thomas H.; MARCHAND, Donald A.; DICKSON, Tim et al. Dominando
a gestão da informação. 1. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
HELDMAN, Kim. Gerência de projetos: guia para o exame oficial do PMI. 2. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2005.
LIMA, Adilson da Silva. UML 2.0 – Do requisito à solução. São Paulo: Érica, 2007.
49
REFERÊNCIAS
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