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Definições:
O ensino de língua portuguesa como segunda língua para surdos ainda passa
por um processo de pesquisa e estudos, demonstrando ainda estar em
desenvolvimento. Pesquisas sobre o ensino de surdos e metodologias de ensino são
propostas, aplicadas e analisadas, porém não são vistas como única estratégia a ser
abordada. Porém, mesmo que não haja uma fórmula pronta, o uso de textos e dos
gêneros textuais demonstram ser imprescindível para que esse aprendizado possa
ser realizado.
Por se tratar de uma segunda língua apenas na modalidade escrita, o contato
com essa língua ocorre apenas através de textos. Principalmente se considerarmos
que o surdo não apresenta resíduos fônicos, esse contato torna-se ainda mais restrito.
O ensino de línguas através de gêneros textuais não está limitado apenas ao
ensino de pessoas surdas, mas também demonstra ser uma prática utilizada no
ensino de línguas de modo geral, tanto língua materna quanto segunda língua.
Ao lidarmos com o texto na sala de aula, em um primeiro momento há a
necessidade de distinção entre tipos textuais e gêneros textuais. A diferenciação entre
esses dois conceitos pode ser feita de forma simples, demonstrando as suas
complexidades.
“Usa-se a expressão tipo textual para designar uma espécie de
construção teórica definida pela natureza linguística de sua
composição (aspectos lexicais, sintáticos, tempos verbais,
relações lógicas). Em geral, os tipos textuais abrangem cerca de
meia dúzia de categorias conhecidas como: narração,
argumentação, descrição, injunção, exposição e dialogal. ”
(MOURÃO, 2022, p.90).
Referência Bibliográfica