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SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................15
1. Níveis de Análise da Língua ..................................................................................................................16
2. Morfologia Classes de Palavras............................................................................................................16
2.1 Substantivos.....................................................................................................................................16
2.2 Artigo................................................................................................................................................16
2.3 Pronome ..........................................................................................................................................17
2.4 Pronomes de tratamento..............................................................................................................17
2.5 Adjetivo ...........................................................................................................................................20
2.6 Advérbio ......................................................................................................................................... 23
2.7 Conjunção .......................................................................................................................................24
2.8 Interjeição ....................................................................................................................................... 25
2.9 Numeral .......................................................................................................................................... 25
2.10 Preposição ....................................................................................................................................26
3. Pronomes................................................................................................................................................28
3.1 Pessoais............................................................................................................................................28
3.2 De tratamento ................................................................................................................................29
3.3 Demonstrativos .............................................................................................................................30
3.4 Relativos ..........................................................................................................................................31
3.5 Indefinidos .......................................................................................................................................31
3.6 Interrogativos ................................................................................................................................31
3.7 Possessivos ......................................................................................................................................31
4. Substantivo ............................................................................................................................................ 32
4.1 Número dos substantivos ............................................................................................................ 32
5. Verbo ....................................................................................................................................................... 33
5.1 Estrutura e conjugação dos verbos ............................................................................................. 33
5.2 Flexão verbal ..................................................................................................................................34
5.3 Formas nominais do verbo ..........................................................................................................34
5.4 Tempos verbais ............................................................................................................................34
5.5 Tempos compostos da voz ativa ................................................................................................34
5.6 Vozes verbais ................................................................................................................................. 35
5.7 Tipos de voz passiva ..................................................................................................................... 35
5.8 Verbos com a conjugação irregular ........................................................................................... 35
6. Sintaxe Básica da Oração e do Período.............................................................................................40
6.1 Período simples (oração) .............................................................................................................40
6.2 Período composto .........................................................................................................................42
7. Concordância Verbal e Nominal .........................................................................................................44
7.1 Concordância verbal ......................................................................................................................44
7.2 Concordância nominal ..................................................................................................................45

SUMÁRIO
SUMÁRIO

8. Acentuação Gráfica......................................................................................................................................... 46
8.1 Regras gerais ............................................................................................................................................ 46
9. Colocação Pronominal ................................................................................................................................... 47
9.1 Regras de próclise.................................................................................................................................... 47
9.2 Regras de mesóclise ............................................................................................................................... 47
9.3 Regras de ênclise..................................................................................................................................... 47
9.4 Casos facultativos ................................................................................................................................... 47
10. Regência Verbal e Nominal ......................................................................................................................... 48
10.1 Regência verbal ...................................................................................................................................... 48
10.2 Regência nominal .................................................................................................................................. 49
11. Crase .................................................................................................................................................................. 51
11.1 Crase proibitiva ......................................................................................................................................... 51
11.2 Crase obrigatória ..................................................................................................................................... 51
11.3 Crase facultativa....................................................................................................................................... 51
12. Pontuação ....................................................................................................................................................... 52
12.1 Principais sinais e usos ........................................................................................................................... 52
13. Tipologia Textual ........................................................................................................................................... 54
13.1 Narração ................................................................................................................................................... 54
13.2 Dissertação .............................................................................................................................................. 55
13.3 Descrição ................................................................................................................................................. 55
14. Compreensão e Interpretação de Textos .................................................................................................. 56
15. Paráfrase um Recurso Precioso ................................................................................................................... 59
16. Ortografia........................................................................................................................................................60
17. Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa ............................................................................................... 65
17.1 Trema ........................................................................................................................................................ 65
17.2 Regras de acentuação ........................................................................................................................... 65
17.3 Hífen com compostos ............................................................................................................................ 66
17.4 Uso do hífen com palavras formadas por prefixos .......................................................................... 66
17.5 Síntese das principais regras do hífen ................................................................................................ 68
17.6 Quadro resumo do emprego do hífen com prefixos ....................................................................... 68
18. Interpretação de Textos ............................................................................................................................... 70
18.1 Ideias preliminares sobre o assunto .................................................................................................... 70
18.2 Semântica ou pragmática?................................................................................................................... 70
18.3 Questão de interpretação? .................................................................................................................. 70
18.4 Tipos de texto - o texto e suas partes ................................................................................................ 70
18.5 O texto dissertativo ............................................................................................................................... 70

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19. Demais Tipologias Textuais ..........................................................................................................................72


19.1 O texto narrativo......................................................................................................................................72
19.2 O texto descritivo ...................................................................................................................................72
19.3 Conotação x denotação .........................................................................................................................72
19.4 Figuras de linguagem ............................................................................................................................72
19.5 Funções da linguagem ...........................................................................................................................73
20. Interpretação de Texto Poético...................................................................................................................75
20.1 Tradução de sentido...............................................................................................................................75
20.2 Organização de texto (texto embaralhado) .................................................................................... 76
20.3 Significação das palavras .................................................................................................................... 76
20.4 Inferência ............................................................................................................................................... 76
21. Estrutura e Formação de Palavras ..............................................................................................................80
21.1 Estrutura das palavras ...........................................................................................................................80
21.2 Radicais gregos e latinos ......................................................................................................................80
21.3 Origem das palavras de língua portuguesa........................................................................................ 81
21.4 Processos de formação de palavras .................................................................................................... 81
22. Figuras de Linguagem.................................................................................................................................. 83
22.1 Conotação x denotação ........................................................................................................................ 83
22.2 Vícios de linguagem ............................................................................................................................. 84

REDAÇÃO .......................................................................................................................85
1. Redação para Concursos Públicos ................................................................................................................ 86
1.1 Por que tenho que me preparar com antecedência para a redação?.............................................. 86
1.2 Os primeiros passos ................................................................................................................................ 86
1.3 Orientações para o texto definitivo ...................................................................................................... 87
1.4 Temas e textos motivadores .................................................................................................................. 88
1.5 Título........................................................................................................................................................... 89
1.6 O texto dissertativo ................................................................................................................................. 89
1.7 Estrutura do texto dissertativo ..............................................................................................................90
2. Dissertação Expositiva e Argumentativa ..................................................................................................... 91
2.1 Dissertação expositiva.............................................................................................................................. 91
2.2 Estrutura do texto dissertativo-expositivo .......................................................................................... 91
2.3 Propostas de dissertação expositiva..................................................................................................... 91
2.4 Dissertação argumentativa ................................................................................................................... 95
2.5 Estrutura do texto dissertativo-argumentativo ................................................................................. 95
2.6 Propostas de dissertação argumentativa ........................................................................................... 96
2.7 Elementos de coesão .............................................................................................................................. 98
2.8 Critérios de avaliação das bancas......................................................................................................... 98

SUMÁRIO
SUMÁRIO

HISTÓRIA .......................................................................................................................101
1. Brasil Colônia e Império .................................................................................................................................102
1.1 Período pré-colonial (1500-1530) .........................................................................................................102
1.2 Período colonial (1530 – 1808) .............................................................................................................102
1.3 Economia colonial ...................................................................................................................................102
1.4 Invasões estrangeiras .............................................................................................................................102
1.5 Período Joanino (1808-1821) .................................................................................................................103
1.6 Brasil Império ...........................................................................................................................................103
1.7 Período Regencial ..................................................................................................................................104
1.8 Segundo Reinado (1840-1889) .............................................................................................................104
2. História do Brasil ............................................................................................................................................105
2.1 Política externa ........................................................................................................................................105
2.2 Revolução liberal do Porto ...................................................................................................................105
2.3 Primeiro Reinado (1822 - 1831).............................................................................................................105
2.4 Segundo Reinado (1840 - 1889) ..........................................................................................................106
2.5 A República da Espada ..........................................................................................................................106
2.6 República das Oligarquias ....................................................................................................................106
2.7 Era Vargas (1930 - 1945) .......................................................................................................................106
3. Brasil República Populismo (1945 - 1964) .................................................................................................109
3.1 Eurico Gaspar Dutra (1946 - 1951) ........................................................................................................109
3.2 Getúlio Dorneles Vargas (1951 - 1954) ................................................................................................109
3.3 Juscelino Kubitschek (1956 - 1961) .......................................................................................................110
3.4 Jânio Quadros (1961) – O Homem da Vassoura .................................................................................110
3.5 João Goulart - Jango (1961 - 1964)........................................................................................................111
4. República Militar e Redemocratização ........................................................................................................112
4.1 Introdução .................................................................................................................................................112
4.2 Presidentes ...............................................................................................................................................112
5. Redemocratização ..........................................................................................................................................116
5.1 Fim da Ditadura ........................................................................................................................................116
5.2 Brasil República - Nova República e Redemocratização (1985) .....................................................116
5.3 Presidentes ...............................................................................................................................................116
6. Cultura Musical Brasileira nos Anos 80 e 90 ..............................................................................................121
7. O Brasil República .......................................................................................................................................... 122
7.1 República Velha (1889-1930) ................................................................................................................ 122
7.2 Governo Provisório (1889-1891) ........................................................................................................... 122
7.3 O “Encilhamento”. .................................................................................................................................. 122
7.4 A Constituição de 1891 ........................................................................................................................... 122
7.5 A Consolidação da República (1891-1894) ......................................................................................... 122

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7.6 Floriano Peixoto (1891-1894)................................................................................................................ 123


7.7 O Manifesto dos Treze Generais........................................................................................................... 123
7.8 A Revolta da Armada ............................................................................................................................ 123
7.9 A Revolução Federalista ....................................................................................................................... 123
7.10 Prudente de Morais (1894-1898)........................................................................................................ 123
7.11 Canudos (1893-1897).............................................................................................................................124
7.12 Campos Sales (1898-1902) ..................................................................................................................124
7.13 Rodrigues Alves (1902-1906) ............................................................................................................. 125
7.14 A Revolta da Vacina (1904) ................................................................................................................ 125
7.15 Afonso Pena (1906-1909).................................................................................................................... 125
7.16 Nilo Peçanha (1909-1910) .................................................................................................................... 125
7.17 Borracha Amazônica............................................................................................................................. 125
7.18 Hermes da Fonseca (1910-1914) ......................................................................................................... 125
7.19 Política de Salvações ............................................................................................................................ 125
7.20 Revolta da Chibata ..............................................................................................................................126
7.21 Sedição de Juazeiro ..............................................................................................................................126
7.22 Contestado (1912-1916) .......................................................................................................................126
7.23 Venceslau Brás (1914-1918) .................................................................................................................126
7.24 Gripe Espanhola 1918-19...................................................................................................................... 127
7.25 Morte de Rodrigues Alves................................................................................................................... 127
7.26 Epitácio Pessoa (1919-1922) ............................................................................................................... 127
7.27 Lei de Repressão ao Anarquismo ...................................................................................................... 127
7.28 18 do Forte de Copacabana ................................................................................................................ 127
7.29 Semana de Arte Moderna ................................................................................................................... 127
7.30 Artur Bernardes (1922-1926) .............................................................................................................128
7.31 Coluna Prestes .......................................................................................................................................128
7.32 Washington Luís (1926-1930) ............................................................................................................128
7.33 Revolução de 1930 ...............................................................................................................................128

NOÇÕES SOBRE DIREITOS HUMANOS.......................................................................... 130


1. Os Direitos Humanos e a Constituição Federal ...........................................................................................131
1.1 Dos Princípios Fundamentais..................................................................................................................131
2. Direitos Fundamentais .................................................................................................................................. 133
2.1 Conceito .................................................................................................................................................... 133
2.2 Amplitude horizontal e vertical ........................................................................................................... 133
2.3 Classificação ............................................................................................................................................ 133
2.4 Características......................................................................................................................................... 133
2.5 Dimensões dos Direitos Fundamentais ..............................................................................................134
2.6 Titulares dos Direitos Fundamentais ..................................................................................................134

SUMÁRIO
SUMÁRIO

2.7 Cláusulas Pétreas e os Direitos Fundamentais .................................................................................. 135


2.8 Eficácia dos Direitos Fundamentais .................................................................................................... 135
2.9 Força Normativa dos Tratados Internacionais ..................................................................................136
2.10 Tribunal Penal Internacional - TPI......................................................................................................136
2.11 Direitos x garantias................................................................................................................................ 137
3. Direitos e Deveres Individuais e Coletivos ................................................................................................. 138
3.1 Direito à Vida ........................................................................................................................................... 138
3.2 Direito à Igualdade ................................................................................................................................. 138
3.3 Direito à Liberdade .................................................................................................................................140
4. Direitos e Deveres Individuais e Coletivos.................................................................................................143
4.1 Direito à Propriedade .............................................................................................................................143
4.2 Direito à Segurança................................................................................................................................144
4.3 Remédios Constitucionais......................................................................................................................151

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE TRÂNSITO ..................................................................... 154


1. Das Infrações ................................................................................................................................................... 155
1.1 Dirigir, conduzir e transportar................................................................................................................ 155
2. Das Penalidades .............................................................................................................................................166
3. Das Medidas Administrativas .......................................................................................................................169
4. Dos Crimes de Trânsito ..................................................................................................................................171
4.1 Dos crimes em espécie............................................................................................................................171

INFORMÁTICA .............................................................................................................. 174


1. Word 2016 ........................................................................................................................................................ 175
1.1 Tela de abertura ....................................................................................................................................... 175
1.2 Janela do programa ................................................................................................................................ 175
1.3 Menu arquivo ...........................................................................................................................................176
1.4 Aba página inicial .................................................................................................................................... 178
1.5 Aba inserir ................................................................................................................................................ 183
1.6 Aba design ...............................................................................................................................................185
1.7 Aba layout ...............................................................................................................................................185
1.8 Aba referências........................................................................................................................................186
1.9 Aba correspondências ........................................................................................................................... 187
1.10 Aba revisão ............................................................................................................................................. 187
1.11 Aba exibir .................................................................................................................................................188

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2. Excel 2016 ........................................................................................................................................................190


2.1 Janela inicial .............................................................................................................................................190
2.2 Formatos de arquivos ............................................................................................................................190
2.3 Novidades ................................................................................................................................................190
2.4 Operadores...............................................................................................................................................191
2.5 Operadores de referência .....................................................................................................................192
2.6 Funções ....................................................................................................................................................193
2.7 Seleção de células ..................................................................................................................................195
2.8 Alça de preenchimento .........................................................................................................................195
2.9 Endereçamento de células....................................................................................................................196
3. PowerPoint 2016 ............................................................................................................................................198
3.1 Tela de abertura ......................................................................................................................................198
3.2 Tela de edição .........................................................................................................................................198
3.3 Formato de arquivo ..............................................................................................................................198
3.4 Aba página inicial ...................................................................................................................................198
3.5 Aba inserir................................................................................................................................................201
3.6 Aba design..............................................................................................................................................202
3.7 Aba transações ......................................................................................................................................202
3.8 Aba animações ......................................................................................................................................202
3.9 Aba apresentação de slides .................................................................................................................203
3.10 Aba revisão ...........................................................................................................................................203
3.11 Aba exibir ...............................................................................................................................................203
3.12 Slide mestre ..........................................................................................................................................204
4. BrOffice Writer ..............................................................................................................................................205
4.1 Formatos de arquivos ...........................................................................................................................205
4.2 Formatação de texto ............................................................................................................................205
4.3 Ferramentas ...........................................................................................................................................208
4.4 Barra de menus ......................................................................................................................................210
5. BrOffice Calc....................................................................................................................................................216
5.1 Planilha .....................................................................................................................................................216
5.2 Célula ........................................................................................................................................................216
5.3 Operadores .............................................................................................................................................. 217
5.4 Elemento fixador ....................................................................................................................................218
5.5 Alça de preenchimento .........................................................................................................................218
5.6 Funções ....................................................................................................................................................219
5.7 Formatos de células ............................................................................................................................... 221

SUMÁRIO
SUMÁRIO

6. BrOffice Impress ............................................................................................................................................ 223


6.1 Janela do programa............................................................................................................................... 223
6.2 Mestre...................................................................................................................................................... 223
6.3 Layouts.................................................................................................................................................... 224
6.4 Formatos de arquivos .......................................................................................................................... 224
6.5 Modos de exibição ................................................................................................................................ 224
6.6 Inserir slide ............................................................................................................................................. 225
6.7 Menu apresentação de slides .............................................................................................................. 226
6.8 Impressão ............................................................................................................................................... 227
7. Redes de Computadores.............................................................................................................................. 228
7.1 Paradigma de comunicação ................................................................................................................. 228
7.2 Dispositivos de rede.............................................................................................................................. 228
7.3 Topologia de rede ................................................................................................................................. 228
7.4 Firewall.................................................................................................................................................... 229
7.5 Tipos de redes ........................................................................................................................................ 229
7.6 Padrões de infraestrutura ....................................................................................................................230
7.7 Correio eletrônico ..................................................................................................................................230
7.8 URL (uniform resource locator) ........................................................................................................... 231
7.9 Navegadores ........................................................................................................................................... 231
7.10 Conceitos relacionados à internet ..................................................................................................... 231

GEOGRAFIA ..................................................................................................................233
1. Características Gerais do Território Fluminense ....................................................................................... 234
1.1 Geografia Fluminense - localização, extensão e limites territoriais / construção do território 234
1.2 Mesorregiões Fluminenses ................................................................................................................... 235
2. Relações Sociedade e Natureza no Estado do Rio de Janeiro .............................................................. 239
2.1 Impactos ambientais no Estado do Rio de Janeiro .......................................................................... 239

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LÍNGUA PORTUGUESA 15

LÍNGUA PORTUGUESA

SUMÁRIO
NÍVEIS DE ANÁLISE DA LÍNGUA

1. NÍVEIS DE ANÁLISE DA LÍNGUA


Vamos começar o nosso estudo fazendo uma distinção entre
quatro níveis de análise da Língua Portuguesa, afinal, você não pode
confundir-se na hora de estudar. Fique ligado nessa diferença:
ї Nível Fonético / Fonológico: estuda a produção e articulação
dos sons da língua.
ї Nível Morfológico: estuda a estrutura e a classificação das
palavras.
ї Nível Sintático: estuda a função das palavras dentro de uma
sentença.
ї Nível Semântico: estuda as relações de sentido construídas
entre as palavras.
Na Semântica, estudaremos, entre outras coisas, a diferença
entre linguagem de sentido denotativo (ou literal, do dicionário) e
linguagem de sentido conotativo (ou figurado).
Ex: Rosa é uma flor.
01. Morfologia:
Rosa: substantivo;
Uma: artigo;
É: verbo ser;
Flor: substantivo
02. Sintaxe:
Rosa: sujeito;
É uma flor: predicado;
Uma flor: predicativo do sujeito.
03. Semântica:
Rosa pode ser entendida como uma pessoa ou como uma
planta, depende do sentido.
Vamos, a partir de agora, estudar as classes de palavras.

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LÍNGUA PORTUGUESA 85

REDAÇÃO

SUMÁRIO
REDAÇÃO PARA CONCURSOS PÚBLICOS

1. REDAÇÃO PARA CONCURSOS PÚBLICOS


A questão discursiva (redação) assusta muitos candidatos. Afinal, escrever de acordo com a norma culta da Língua Portuguesa,
respeitando as inúmeras regras gramaticais, é tarefa que exige muita atenção. Além disso, é necessário que o candidato apresente bons
argumentos dentro de uma estrutura na qual as ideias tenham coesão e façam sentido (coerência). Por isso, é importante que a redação
seja estudada e treinada ao longo da preparação para o concurso almejado.

1.1 Por Que tenho que me Preparar com Antecedência para a Redação?
Quando a redação (questão discursiva) é solicitada, em geral, é uma etapa eliminatória (se o candidato não alcançar a nota mínima, é
eliminado do concurso). Então, por ter peso significativo, podendo colocá-lo na lista de classificação ou tirá-lo dela, merece atenção especial.
Entretanto, não se pode dar início ao estudo para concurso pela redação. É necessário que o aluno tenha conhecimento das regras
gramaticais, da estrutura sintática das orações e dos períodos, dos elementos de coesão textual, ou seja, é essencial uma maturidade
para, então, produzir um texto. Além do domínio da norma culta, deve-se dedicar à disciplina de Atualidades, que, muitas vezes, já vem
prevista no edital. Quem tem conhecimento do assunto se sente mais confortável para escrever.

1.2 Os Primeiros Passos


Antes de começar a praticar a produção de textos, é importante ler o edital de abertura do concurso (quando já tiver sido publicado;
quando não, leia o último) para entender os critérios de avaliação da sua prova discursiva e sobre qual assunto o tema versará.
Veja aguns exemplos:
CONCURSO EDITAL – PROVA DISCURSIVA ASSUNTO COBRADO - TEMA A PROPOSTA
SEGURANÇA PÚBLICA: POLÍCIA E POLÍTICAS
PÚBLICAS

Ao elaborar seu texto, faça o que se pede a


A prova discursiva valerá 20,00 Os assuntos que o tema pode abordar seguir.
pontos e consistirá da redação de foram disponibilizados no edital.
texto dissertativo, de até 30 linhas, Atualidades: 1 Sistema de justiça > Disserte a respeito da segurança como
DEPEN - 2015
acerca de tema de atualidades, criminal. 2 Sistema prisional brasileiro. 3 condição para o exercício da cidadania. [valor:
constantes do subitem 22.2 deste Políticas públicas de segurança pública 25,50 pontos]
edital. e cidadania. > Dê exemplos de ação do Estado na luta pela
segurança pública. [valor: 25,50 pontos]
> Discorra acerca da ausência do poder público
e a presença do crime organizado. [valor: 25,00
pontos]
Com base na coletânea e nos conhecimentos
sobre o tema, redija um texto dissertativo-
argumentativo que coloque em discussão
A Redação, com no mínimo 15 e no
Tema da atualidade, ou seja, pode ser a importância da correta emissão e
PC-PR - 2018 máximo 25 linhas, versará sobre um
cobrado qualquer assunto. decodificação da mensagem, bem como o
tema da atualidade
repasse dessa mensagem ao interlocutor,
seja na modalidade escrita ou oral.

Considerando que o texto precedente tem


Para o cargo de Perito Criminal caráter unicamente motivador, redija um texto
Federal, a prova discursiva, de dissertativo acerca do impacto da LRF na
caráter eliminatório e classificatório, O tema tratará das matérias de gestão pública, abordando, necessariamente,
PF-2018 PERITO valerá 13,00 pontos e consistirá da conhecimentos específicos do cargo, os seguintes aspectos:
CRIMINAL redação de texto dissertativo, de ou seja, será um assunto do conteúdo 1. o processo de planejamento; [valor: 4,10
até 30 linhas, a respeito de temas programático. pontos]
relacionados aos conhecimentos 2. as receitas e a renúncia fiscal; [valor: 4,10
específicos para cada cargo/área. pontos]
3. as despesas com pessoal. [valor: 4,20 pontos]

86
87

O COMBATE ÀS INFRAÇÕES DE TRÂNSITO


NAS RODOVIAS FEDERAIS BRASILEIRAS

A prova discursiva valerá 20,00 Ao elaborar seu texto, aborde os seguintes


pontos e consistirá da redação de O tema tratará de algum assunto aspectos:
PRF - 2018 texto dissertativo, de até 30 linhas, a relacionado ao conteúdo programático. 1. medidas adotadas pela PRF no combate às
respeito de temas relacionados aos infrações; [valor: 7,00 pontos]
objetos de avaliação. 2. ações da sociedade que auxiliem no combate
às infrações; [valor: 6,00 pontos]
3. atitudes individuais para a diminuição das
infrações. [valor: 6,00 pontos]
Prova Dissertativa (Parte II), de
caráter eliminatório e classificatório,
visa avaliar a capacidade do
candidato de produzir uma redação
PM-SP – 2019 - Não foi informado o tema nem o tipo de A popularização da internet ameaça o poder de
que atenda ao tema e ao gênero/
SOLDADO texto (dissertativo, narrativo, descritivo). influência da televisão?
tipo de texto propostos, além de seu
domínio da norma culta da língua
portuguesa e dos mecanismos de
coesão e coerência textual;
A partir disso, o aluno deve direcionar a sua leitura para temas da atualidade, para matéria do conteúdo programático (conhecimentos
específicos) ou para assunto relacionado ao cargo ou à instituição a que está concorrendo. É crucial que conheça a banca examinadora e
que tenha contato com as provas anteriores a fim de observar o perfil das propostas de redação.
Em geral, as bancas de concursos públicos exigem textos dissertativos e apontam qual assunto o tema abordará (atualidades ou
conteúdo programático). Quando isso não ocorrer, deve-se levar em consideração o perfil da banca e as provas anteriores para o mesmo
cargo.

1.3 Orientações Para o Texto Definitivo


a) Não use a 1ª pessoa do singular: os textos formais exigem a impessoalização da linguagem. Isso significa que, às vezes, é neces-
sário omitir os agentes do discurso e as diversas vozes que compõem um texto. Então, empregue a terceira pessoa do singular
ou do plural.
Ex.: Eu acredito que a pena de morte deve ser aplicada em casos de crimes hediondos. (Incorreto)
Acredita-se que a pena de morte deve ser aplicada em casos de crimes hediondos. (Correto)
Devemos analisar alguns fatores que contribuem para esse problema. (incorreto)
Alguns fatores que contribuem para esse problema devem ser analisados. (Correto)
Atenção! A primeira pessoa do plural deve ser um sujeito socialmente considerado, como em “Nós (brasileiros) devemos entender
que o voto é uma importante ferramenta para se alcançar uma mudança.” Não empregue de forma indiscriminada.
Como impessoalizar a linguagem do texto dissertativo-argumentativo?
ї Oculte o agente:
Para deixar o discurso mais objetivo, prefira por ocultar o agente sempre que possível. Isso pode ser feito por meio de expressões
como: é importante, é preciso, é indispensável, é urgente, é crucial, é necessário, já que elas não revelam o agente da ação:
Ex.: É necessário discutir alguns aspectos relacionados a essa temática.
É essencial investir em educação para minimizar tais problemas.
ї Indetermine o sujeito:
Indeterminar o sujeito também é uma estratégia de ocultar o agente da ação verbal. A melhor forma de empregar essa técnica é
por meio do pronome indeterminador do sujeito (se).
Ex.: Muito se tem discutido sobre a redução da maioridade penal.
Acredita-se que a desigualdade social contribui para o aumento da violência.
ї Empregue a voz passiva:
Na voz passiva, o sujeito da oração torna-se paciente, isto é, ele sofre a ação expressa pelo fato verbal. Empregá-la é um recurso
que também oculta o agente da ação.
Ex.: Devem ser analisados alguns fatores que contribuem para o aumento da violência.
Medidas devem ser tomadas para a pacificação da sociedade.

REDAÇÃO
REDAÇÃO PARA CONCURSOS PÚBLICOS

a) Jamais se dirija ao leitor: o leitor é o examinador e o a) Não invente dados estatísticos, pesquisas, mentiras
candidato não deve estabelecer um diálogo com ele. convincentes.
b) Não use gírias; clichês, provérbios e citações sem critério. b) Não use a ironia. A ironia é uma figura de linguagem que
você pode acabar errando o autor da expressão (o que não deve ser utilizada no texto dissertativo argumenta-
pega muito mal), ou até mesmo usá-la fora de contexto, o tivo. Nele nada deve ficar subentendido. A escrita deve
que pode direcionar a sua redação para um lado que você ser sempre clara, sem nada oculto, sem gracinha e de
não quer. Os ditados populares empobrecem o texto. forma argumentativa.
Os examinadores não gostam de ver o senso comum se c) Não é uma boa ideia usar palavras rebuscadas. Seu texto
repetindo. pode ficar sem fluência e clareza, dificultando a com-
Ex.: Desde os primórdios da humanidade; fechar com chave preensão do corretor. Lembre-se: linguagem formal não
de ouro. é sinônimo de linguagem complicada.
a) Evite a construção de períodos longos: pode prejudicar Ex.: Hodiernamente, mister, mormente, dessarte, etc.
a clareza textual. Além disso, procure escrever na ordem d) Evite estrangeirismo: empregar palavras estrangeiras
direta. em meio à nossa língua de forma desnecessária. Não é
b) Respeite as margens da folha de redação: não ultrapasse necessário fazer isso se há no português uma palavra
o limite estipulado na folha do texto definitivo. correspondente que pode ser usada.
c) Não use corretivo: se errar alguma palavra, risque (com Ex.: Stress em vez de estresse
um traço penas) e prossiga. Não use parênteses nem a a) Não se utilize de pergunta retórica.
palavra “digo”.
Pergunta retórica: é uma interrogação que não tem como
Ex.: A sociadade sociedade deve se conscientizar do seu papel. objetivo obter uma resposta, mas sim estimular a reflexão do indi-
a) Evite algarismos, a não ser que se trate de anos, décadas, víduo sobre determinado assunto.
séculos ou referências a textos legais (artigos, decretos,
etc.). 1.4 Temas E Textos Motivadores
b) A letra deve ser legível: pode ser letra cursiva ou de Os textos motivadores - um grupo de textos apresentados
imprensa. Não se esqueça de fazer a distinção entre junto à proposta de redação - têm a função de situar o candidato
maiúscula e minúscula. acerca do tema proposto, fornecendo elementos que possam aju-
c) Cuidado com a separação silábica. dá-lo a refletir sobre o assunto abordado. Tais textos servem para
Translineação: é a divisão das palavras no fim da linha. Eva estimular ideias para o desenvolvimento do tema e são úteis por
em conta não apenas critérios de correção gramatical, mas também ajudar a manter o foco temático.
recomendações estilísticas (estética textual). O papel dos textos motivadores da prova de redação é o
1) Não se isola sílaba forma apenas por uma vogal; de motivar, inspirar e contextualizar o candidato em relação ao
tema proposta.
2) Não se isola elemento cacofônico;
Esses textos não estão ali por acaso, então devem ser uti-
3) Na partição de palavras hifenizadas, recomenda-se repetir lizados, e podem evitar que o candidato escreva uma redação
o hífen na linha seguinte. genérica. Contudo, não podem ser copiados, pois as provas que
Maria foi secretária, ministra e era muito a- contêm cópias terão as linhas desconsideradas e podem, quando
em excesso, levar à nota zero.
miga do antigo presidente. Quando entrou na dis-
Então, a intenção não é que o aluno reproduza as informações
puta eleitoral, todos nós esperávamos que, lançando-
contidas nos textos motivadores. O que se deseja é que o candidato
se candidata, facilmente ganharia as eleições. leia os textos, interprete-os e reelabore-os, interligando-os à sua
INADEQUADO discussão. Assim sendo, o ideal é retirar de cada texto motivador as
ideias principais e que podem ser utilizadas na sua produção escrita.
Maria foi secretária, ministra e era muito Leia todos com atenção e não se esqueça de procurar estabe-
amiga do antigo presidente. Quando entrou na disputa lecer uma relação entre eles, ou seja, busque os pontos em comum,
eleitoral, todos nós esperávamos que, lançando- e os conecte de uma maneira que defina argumentos consistentes
-se candidata, facilmente ganharia as eleições. para sua redação. Escreva as principais ideias em forma de tópicos
ADEQUADO e com as suas palavras.

a) Não use as palavras generalizadoras, afinal sempre há


uma exceção, um exemplo contrário ou algo assim.
Ex.: “Todos jogam lixo no chão” ou “Ninguém faria isso” ou
“Isso jamais vai acontecer, é impossível.”

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89

Tipos de textos motivadores Se puser o título e não for obrigatório (não for exigido), não
Os textos motivadores podem ser de vários tipos receberá mais pontos por isso e só terá pontos descontados se
contiver algum erro nele.
ї Matérias jornalísticas/ Reportagens
Caso se esqueça de colocar título quando for obrigatório,
Um dos tipos mais comuns de textos motivadores são as a redação não será anulada, mas poderá ter pontos (poucos)
matérias jornalísticas. Para que haja maior entendimento sobre descontados.
elas, análise:
Dicas:
O que acontece?
ঠ Nunca utilize tema como título;
Com quem acontece?
ঠ Não coloque ponto final;
Em que lugar acontece?
ঠ Não escreva todas as palavras com letra maiúscula;
Quando acontece?
ঠ Não pule linha depois do título;
De que modo acontece?
ঠ Construa-o quando terminar o texto.
Por que acontece?
Para que acontece? 1.6 O Texto Dissertativo
ї Charges/Tirinhas Dissertar significa expor algum assunto. Dependendo da
As charges ou as tirinhas são uma forma curta e, muitas maneira como o esse assunto seja abordado, a dissertação poder
vezes, descontraída de apresentar informações relevantes para a ser expositiva ou argumentativa.
produção do texto. Repare nelas: ї Dissertação expositiva: apresenta informações sobre assun-
Os personagens; tos, expõe, explica, reflete ideias de modo objetivo, imparcial.
O ambiente; O autor é o porta-voz de uma opinião, ou seja, a intenção
é expor fatos, dados estatísticos, informações científicas,
O assunto principal;
argumentos de autoridades etc. Este tipo de texto pode ter
A linguagem utilizada (formal, informal, com figuras de lin- duas abordagens: Estudo de Caso (em que é apresentada
guagem ou não, com marcas de regionalismo ou não etc.). uma solução para a situação hipotética apresentada) e Ques-
ї Gráficos tão Teórica (em que é preciso apresentar conceitos, normas,
Os gráficos possibilitam uma leitura mais ágil das informa- regras, diretrizes de um determinado conteúdo).
ções. Ao se deparar com eles, observe o seguinte: Vejamos um exemplo do tipo expositivo.
O título; A forma temporária como tratam os vídeos criados reflete outro
As informações na horizontal e na vertical; aspecto característico desses apps. Em oposição à noção de que tudo
o que é postado na internet fica registrado para a eternidade (e tem
A forma como os índices foram representados (colunas,
potencial de se transformar em viral), os aplicativos querem passar a
fatias etc.);
sensação de efêmero. Quem não viu a transmissão ao vivo dificilmente
O uso de cores diferentes (caso haja); terá nova chance. Nisso, eles se assemelham a outro app de sucesso,
A fonte da qual as informações foram coletadas. o Snapchat, serviço de troca de mensagens pelo qual o conteúdo é
ї Imagens destruído segundos após ser recebido pelo destinatário.
(VE JA, 2015, p. 98)
Muitas vezes as imagens podem vir sem nenhuma palavra.
Se isso ocorrer, note: ї Dissertação argumentativa: defende uma tese (ideia, ponto
O que é a imagem (foto, quadro etc.)? de vista) por meio de estratégias argumentativas. Tem a
intenção de persuadir (convencer) o interlocutor. Em geral,
Quem é o autor dela?
há o predomínio da linguagem denotativa, de conectores de
Qual é o assunto principal? causa-efeito, de verbos no presente.
O que está sendo retratado? Vejamos agora um exemplo do tipo argumentativo.
Há marcas temporais ou regionais na imagem? Fazer pesquisa crítica envolve difíceis decisões de cunho
Se o aluno não souber nada sobre a temática apresentada, os ético e político a fim de que, não importa quais sejam os resultados
textos motivadores podem ser um ótimo suporte. Além dos dados de nossos estudos, nosso compromisso com os sujeitos pesquisa-
expostos, tais textos também provocam a reflexão sobre outros dos seja mantido. A questão é complexa por causa das múltiplas
aspectos do problema e jamais devem ser ignorados. realidades dos múltiplos participantes envolvidos na pesquisa
naturalística da visa social. Por exemplo, no projeto de pesquisa
1.5 Título de referência neste artigo, havia um componente que envolvia a
O título só é obrigatório se for solicitado nas instruções da observação participante da sala de aula, isto é, a observação à
prova de redação. procura das unidades e elementos significativos para os próprios
participantes da situação.
Pode ser que a Banca examinadora deixe o espaço para o
(KLEIMAN, 2001, p. 49)
título, nesse caso, ele também é obrigatório.

REDAÇÃO
REDAÇÃO PARA CONCURSOS PÚBLICOS

Quando o texto dissertativo se dedica mais a expor ideias, 2. distinção entre ato administrativo nulo, anulável e inexis-
a fazer que o leitor/ouvinte tome conhecimento de informações tente; [valor: 10,00 pontos]
ou interpretações dos fatos, tem caráter expositivo e podemos 3. o controle exercido de ofício pela administração pública
classificá-lo como expositivo. Quando as interpretações expos- sobre os seus atos e o dever de agir e de prestar contas. [valor:
tas pelo texto dissertativo vão mais além nas intenções e buscam 14,00 pontos]
explicitamente convencer o leitor/ouvinte sobre a validade dessas
Considerando o tema proposto e os tópicos apresentados,
explicações, classifica-se o texto como argumentativo (COROA ,
pode-se perceber que o candidato deve, necessariamente, produzir
2008b, p. 121).
um texto expositivo, já que o examinador avaliará o conhecimento
Vale mencionar que, muitas, vezes, nos editais, não fica claro técnico dele sobre o assunto, e não o seu ponto de vista, a sua opi-
se o texto será expositivo ou argumentativo. Quando isso ocorrer, nião. Para isso, deverá fundamentar suas ideias por meio de leis,
o candidato deve analisar as provas anteriores para traçar o per- doutrina, jurisprudência, citação de uma autoridade no assunto.
fil da banca examinadora. Mas não se preocupe, pois a estrutura
de ambos é igual, ou seja, os dois tipos de texto devem conter 1.7 Estrutura do Texto Dissertativo
introdução, desenvolvimento e conclusão. Além disso, no primeiro
Não há dúvida de que todo texto dissertativo (expositivo
parágrafo, deve haver a apresentação da ideia central que será
ou argumentativo) deve ter início, meio e fim, ou seja, introdução,
desenvolvida.
desenvolvimento e conclusão.
Veja as propostas a seguir:
ї Introdução: a importância da introdução é evidente, pois é ela
Foi recentemente publicado no Americam Journal of Pre- que determina o tom do texto, o encaminhamento do desen-
ventive Medicine um estudo com adultos jovens, de 19 a 32 anos volvimento e sua estrutura. Então, ela deve ser vista como um
de idade, apontando que quanto maior o tempo dispendido em compromisso que o autor assume com o restante do desen-
mídias sociais de relacionamento, maior a sensação de solidão das volvimento. Nela haverá a contextualização do assunto que
pessoas. Além disso, esse estudo demonstrou também que quanto será desenvolvido ao longo do texto, ou seja, apresentação
maior a frequência de uso, maior a sensação de isolamento social. da ideia que será defendida (argumentação) ou esclarecida
(Adaptado de: ESCOBAR, Ana. Disponível em: http://g1.globo.com) (exposição).
Com base nas ideias do texto acima, redija uma dissertação ї Desenvolvimento: é a parte da redação em que há o desen-
sobre o tema: volvimento da ideia apresentada no primeiro parágrafo. Vai
Isolamento social na era da comunicação virtual ocorrer a comprovação da tese por meio de argumentos –
A partir da proposta apresentada, pode-se inferir que o texto argumentativo – ou a exposição de informações a fim
examinador quer saber o ponto de vista (opinião) do candidato de esclarecer um assunto – texto expositivo.
em relação ao assunto. A intenção é que seja apontado o que ele Estrutura dos parágrafos de desenvolvimento:
pensa a respeito do tema, e não que ele apresente de forma objetiva Tópico frasal: apresentação da ideia-núcleo que será
informações a fim de esclarecer determinado assunto. Então, resta desenvolvida(introdução);
claro que a dissertação terá caráter argumentativo.
Comprovação da ideia-núcleo (desenvolvimento);
Agora veja a proposta seguinte:
Fechamento do parágrafo (conclusão).
A segurança jurídica tem muita relação com a ideia de res-
Jamais construa parágrafos com apenas um período.
peito à boa-fé. Se a administração adotou determinada interpreta-
Os parágrafos de desenvolvimento devem ter, no mínimo, três
ção como a correta e a aplicou a casos concretos, não pode depois
períodos.
vir a anular atos anteriores, sob o pretexto de que os mesmos foram
praticados com base em errônea interpretação. Se o administrado ї Conclusão: consiste no fechamento das ideias apresentadas.
teve reconhecido determinado direito com base em interpretação Não podem ser expostos argumentos novos nesse parágrafo.
adotada em caráter uniforme para toda a administração, é evi- O que ocorre é a retomada da ideia central (tese ou tema) e a
dente que a sua boa-fé deve ser respeitada. Se a lei deve respeitar apresentação das considerações finais.
o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, por
respeito ao princípio da segurança jurídica, não é admissível que
os direitos do administrado fiquem flutuando ao sabor de interpre-
tações jurídicas variáveis no tempo.
Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo. p. 85 (com adaptações).
Considerando que o texto apresentado tem caráter estri-
tamente motivador, elabore uma dissertação a respeito dos atos
administrativos e da segurança jurídica no direito administrativo
brasileiro, abordando, necessariamente, os seguintes aspectos:
1. os elementos de validade do ato administrativo e os crité-
rios para sua convalidação; [valor: 14,00 pontos]

90
LÍNGUA PORTUGUESA 101

HISTÓRIA

SUMÁRIO
BRASIL COLÔNIA E IMPÉRIO

1. BRASIL COLÔNIA E IMPÉRIO


1.1 Período Pré-Colonial (1500-1530)
O período pré-colonial no Brasil refere-se a um contexto de 30 anos, entre a chegada de Pedro Álvares Cabral, em 1500, e a chegada
de Martin Afonso de Souza, em 1530. Nesse contexto, não houve um projeto de ocupação efetiva da terra por colonos portugueses. Algu-
mas expedições e a busca pelo escambo (troca) por produtos da terra (por exemplo, o pau-brasil) foram as interações mais marcantes.
Portugueses degredados eram deixados na costa brasileira. Aqueles que sobreviviam aos indígenas e conseguiam estabelecer relações
construíam feitorias, armazéns para produtos de interesse para o escambo. A ausência de uma ocupação efetiva, nesse contexto, deu-se
por conta do lucrativo comércio com as regiões orientais fornecedoras das especiarias. As investidas francesas no litoral brasileiro tam-
bém foram preocupantes, pois o Tratado de Tordesilhas era bilateral, ou seja, outras nações não o reconheciam. Nesse sentido, “expedi-
ções guarda-costas” foram enviadas para afugentar os estrangeiros.
ঠ Desinteresse de Portugal
ঠ Expedições: Reconhecimento, Defesa e Exploração.
ঠ Ciclo do Pau-brasil: Extrativista, itinerante, mão de obra livre e indígena, obtida pelo Escambo (troca de trabalho por presentes).

1.2 Período Colonial (1530 – 1808)


Expedição Colonizadora: Martim Afonso de Sousa – 1530. Fundação de São Vicente em 1532.
Aspecto colonizador: CAPITANIAS HEREDITÁRIAS (1534) - Colonização Sistemática.
Aspecto político: GOVERNOS GERAIS (1548) – Reflexo do Absolutismo português.

1.3 Economia Colonial


Manufaturados Equipamentos Economia Especializada

Investimento Externo
Metrópole = *Pacto Colonial = Colônia
Dependente Mercado Externo
Metais Preciosos Gêneros Tropicais Mão de obra Compulsória

* Pacto Colonial: elemento que define a política colonial dos estados mercantilistas.

Ciclo Açúcar Mineração


Século XVI-XVII XVII
Local Nordeste Sudeste
Consequências ঠ Sociedade: ঠ Surgimento de uma classe média urbana;
ঠ Patriarcal ঠ Desenvolvimento de um mercado interno na colônia;
ঠ Escravista ঠ Aumento da agricultura e pecuária em outras regiões (abasteci-
ঠ Miscigenada (ou híbrida) mento das minas);
ঠ Ruralizada – economia agrícola e organizada ঠ Formação de cidades e desenvolvimento do artesanato;
a partir do meio rural. ঠ Deslocamento do polo econômico do nordeste para o sudeste;
ঠ Transferência da capital para o Rio de Janeiro (1763);

1.4 Invasões Estrangeiras


FRANÇA HOLANDA

1555-1567 – Invasão do Rio de Janeiro – Nicolau Durand de Villegagnon – 1624-1625 - Bahia - Bloqueou e conquistou a cidade de Salvador. Expedição
“França Antártica” (Confederação dos Tamoios – aliança com tribos locais). comandada por Joahan van Dorth.

1630-1654 - Pernambuco - Desembarque na Praia do Pau Amarelo,


1612-1615 – Invasão do Maranhão – Daniel de La Touche – “França
conquista do vilarejo de Recife e a Vila de Olinda (Recife, nesse contexto,
Equinocial” – Fundação do Forte de São Luís.
estava submetido politicamente a Olinda).

102
103

Crises
Revoltas Nativistas Pré-Independência
Século XVII-XVIII XVIII
Separatista NÃO SIM
-Aclamação de Amador Bueno (SP – 1641)
-Revolta dos Beckman (MA – 1684) -Inconfidência Mineira (1789)
Principais -Guerra dos Emboabas (MG – 1709) -Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates (1798)
-Guerra dos Mascates (PE – 1710) -Insurreição Pernambucana (1817)
-Revolta de Vila Rica ou de Felipe dos Santos (MG – 1720)

1.5 Período Joanino (1808-1821)


Política Interna Política Externa
ঠ Alvará de Abertura dos Portos às Nações Amigas – Fim do Pacto Colonial
ঠ Revogação do Alvará de 1785 – Permite a produção de manufaturas na colônia.
ঠ Construção de estradas, pontes e praçasBiblioteca Real, do Teatro Real e do Museu
Nacional;
ঠ Banco do Brasil; ঠ Tomada da Guiana Francesa
ঠ Academia Real Militar e Academia da Marinha; ঠ Ascensão do Brasil à condição de Reino Unido de
Portugal e Algarves em 1815 Intervenção militar
ঠ Jardim Botânico;
na Cisplatina
ঠ Imprensa Régia;
ঠ Academia de Belas Artes;
ঠ Faculdade de Medicina na Bahia e Direito no Rio de Janeiro;
ঠ Missões exploradoras, científicas e artísticas europeias

1.6 Brasil Império


Apesar dos movimentos de revolta em Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro, foram acontecimentos na Europa que precipitaram a
Independência do Brasil. A partir da ascensão de Napoleão Bonaparte ao governo francês, as disputas econômicas entre os países euro-
peus, especialmente a Inglaterra e a França, geraram vários conflitos no continente. Nesse contexto, Napoleão Bonaparte declarou o blo-
queio continental contra a Inglaterra, proibindo que qualquer nação do continente europeu fizesse comércio com os ingleses. A pressão
francesa sobre Portugal levou o príncipe regente a optar por uma antiga ideia: transferir a sede do Império Português para o Brasil.

O Processo de Independência
Fatores da Independência:
ঠ A vinda da Corte Portuguesa para o Brasil;
ঠ As ideias iluministas;
ঠ As pressões inglesas;
ঠ As independências americanas;
ঠ A Revolução Liberal do Porto e a ameaça de Recolonização;
ঠ As ambições de D. Pedro.
Reconhecimento da Independência:
ঠ EUA (1824)
ঠ Inglaterra (1825)
ঠ Portugal (1825)

Primeiro Reinado (1822-31)


Com a emancipação política do Brasil, tem-se a necessidade de organizar a vida e a política do novo país, agora autônomo, porém
com vínculos e dívidas com outros países, bem como com grupos interessados em orbitar em torno do poder.
Constituição de 1824:
ঠ Primeira Constituição do Brasil;
ঠ Outorgada;

HISTÓRIA
BRASIL COLÔNIA E IMPÉRIO

ঠ Divisão em 4 PODERES: Executivo, Legislativo ঠ Tabaco: usado no tráfico de escravos africanos, sofria
(bicameral), Judiciário e Moderador (exclusivo do uma queda na produção sob a pressão inglesa para que
Imperador); o Brasil eliminasse tal prática;
Crise e abdicação de D. Pedro ঠ Algodão: perdia mercado para a concorrência do
ঠ Autoritarismo do Imperador; algodão produzido no sul dos Estados Unidos;
ঠ Repressão violenta à Confederação do Equador; ঠ Charque e Couro: representavam muito pouco nas ex-
portações brasileiras, não concorrendo com similares
ঠ Guerra da Cisplatina;
produzidos em outras regiões (Argentina e Uruguai).
ঠ Sucessão ao trono português;
Indústria
ঠ Privilégios dados aos portugueses; Vemos despontar, após meados do século XIX, a figura de
ঠ Suspeita de envolvimento da morte do jornalista Líbero Irineu Evangelista de Sousa, o Barão (1854) e Visconde (1874) de
Badaró (opositor de D. Pedro); Mauá. É o período que chamamos de ERA MAUÁ.
ঠ Comprometimento das finanças nacionais; Leis Abolicionistas:
ঠ Revolta de militares brasileiros; ঠ Lei Eusébio de Queirós (1850): extinção do tráfico
ঠ Noite das Garrafadas. negreiro;
ঠ Lei do Ventre Livre (1871): liberdade para os filhos de
1.7 Período Regencial escravos nascidos a partir desta data, devendo os pro-
Chamamos de Período Regencial o espaço de tempo entre o prietários criá-los até os 08 anos;
Primeiro e o Segundo Reinado. ঠ Lei dos Sexagenários (1885): liberdade para o escravo
que completasse 65 anos;
Rebeliões Regenciais ঠ Lei Áurea (1888): assinada em 13 de maio, concedeu a
ঠ Péssimas condições de vida da população mais pobre; liberdade a todos os escravos. O documento assinado
ঠ A falta de autonomia das províncias, devido à centrali- pela Princesa Isabel – que na ocasião substituía provi-
zação do governo imperial; soriamente o Imperador – atingiu aproximadamente
ঠ O excesso de impostos cobrados pelo governo central; 5% da população negra do país, fato este que mostra
que na prática a escravidão já havia praticamente
ঠ A luta pelo poder entre partidos e grupos políticos. acabado, sendo a Lei apenas uma forma de legitimar
este fato.
Rebelião Período Estado Classe Social
Questões que contribuíram para o fim do Império:
Cabanagem 1835-1840 Pará Popular
ঠ Questão Abolicionista
Rev. dos Malês 1835 Bahia Escravos
ঠ Questão Militar
Farroupilha 1835-1845 Rio Grande Elite -
do Sul Estancieiros
ঠ Questão Religiosa
ঠ Questão Positivista
Sabinada 1837-1838 Bahia Classe média
Proclamação da República (15/11/1889)
Balaiada 1838-1841 Maranhão Popular

1.8 Segundo Reinado (1840-1889)


O Segundo Reinado (1840-89) corresponde ao período no
qual D. Pedro II esteve à frente do governo brasileiro.
1ª fase (1840-50): Contenção dos resquícios das Rebe-
liões Regenciais e Política Interna;
2ª fase (1850-70): Política Externa: Questão Christie,
Conflitos Platinos e Guerra do Paraguai; Economia
nacional;
3ª fase (1870-89): Leis abolicionistas e Movimentos Repu-
blicanos;
Economia
ঠ Açúcar: sofria concorrência da produção das Antilhas e
do açúcar de beterraba na Europa (europeu tem cada
gosto!);

104
NOÇÕES SOBRE
DIREITOS HUMANOS
131

1. OS DIREITOS HUMANOS E A ঠ A parte inicial do preâmbulo: considerando que o


reconhecimento da dignidade inerente a todos os
CONSTITUIÇÃO FEDERAL membros da família humana e de seus direitos iguais
A Constituição Brasileira de 1988 é esquematizada em dez e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e
títulos, sendo estes: Princípios Fundamentais, Direitos e Garantias da paz no mundo (...).
Fundamentais, Organização do Estado, Organização dos Poderes, ঠ O Artigo I: todos os seres humanos nascem livres e
Defesa do Estado e das Instituições, Tributação e Orçamento, Ordem iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão
Econômica e Financeira, Ordem Social e Disposições Gerais, tudo em e consciência e devem agir em relação uns aos outros
uma organização estabelecida de respeitabilidade exemplar. com espírito de fraternidade.
O título I da Constituição brasileira de 1988, composto por 03. Pluralismo político: é a possibilidade de existência de
quatro artigos, é dedicado aos princípios fundamentais do Estado várias opiniões e ideias com o respeito por cada uma delas.
brasileiro. O nosso constituinte utilizou essa expressão princípios O pluralismo político, como base do Estado democrático
fundamentais para expressar o pensamento de que em seus arti- de direito, aponta o reconhecimento de que a sociedade é
gos já se estabelecem a forma de Estado e de governo, proclama- formada por vários grupos, portanto composta pela multi-
-se o regime político democrático pautado na soberania popular plicidade de vários centros de poder e pensamento em dife-
e institui a garantia da separação de funções entre os poderes. rentes setores.
Também neles se encontram os valores e os fins mais gerais orien-
Na DUDH encontramos também elementos que se referem
tadores de nosso ordenamento constitucional, funcionando como
à importância da proteção dos elementos que marcam o
diretrizes para todos os órgãos mediante os quais atuam os pode-
pluralismo, como podemos destacar:
res constituídos.
ঠ Artigo 18: todo ser humano tem direito à liberdade de
1.1 Dos Princípios Fundamentais pensamento, consciência e religião; esse direito inclui a
liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união
indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, de manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela
constitui-se em Estado Democrático de Direito1 e tem como prática, pelo culto em público ou em particular.
fundamentos: ঠ Artigo 19: todo ser humano tem direito à liberdade de
01. Estado Democrático de Direito: O Estado democrático de opinião e expressão; esse direito inclui a liberdade de,
direito é um conceito que designa qualquer Estado que se sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e
aplica a garantir o respeito das liberdades civis, ou seja, o transmitir informações e ideais por quaisquer meios e
respeito pelos direitos humanos e pelas garantias funda- independentemente de fronteiras.
mentais, por meio do estabelecimento de uma proteção 04. Todo poder emana do povo: temos aqui a ideia da sobera-
jurídica. Em um estado de direito, as próprias autoridades nia popular como base da nossa democracia, permitindo a
políticas estão sujeitas ao respeito das regras de direito. participação das pessoas na escolha de seus representantes,
I - a soberania; ou no poder de decisão social: plebiscito, referendo e inicia-
II - a cidadania tiva popular (CF/88, Art. 14, I, II e III). Nada mais é do que
III - a dignidade da pessoa humana2; a compreensão da existência e aceitação da não existência,
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; no plano interno de um Estado soberano, de qualquer poder
V - o pluralismo político3. superior ao da coletividade de seus cidadãos.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo4, que o exerce De acordo com a Constituição Federal, a sociedade pode
por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos
apresentar um projeto de lei à Câmara dos Deputados desde que
desta Constituição.
a proposta seja assinada por um número mínimo de cidadãos dis-
02. Dignidade da pessoa humana: é um valor moral e espiritual
tribuídos por pelo menos cinco Estados brasileiros: “A iniciativa
inerente à pessoa, ou seja, todo ser humano é dotado desse
popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos De-
preceito, o qual constitui o princípio máximo do estado demo-
putados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento
crático de direito. Abrange uma diversidade de valores existen-
do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados,
tes na sociedade. Trata-se de um conceito adequável à realida-
com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada
de e à modernização da sociedade, devendo estar em conluio
um deles” (Art. 61, § 2º, CF). Atendida a exigência constitucional,
com a evolução e as tendências modernas das necessidades do
o projeto deve ser protocolizado junto à Secretaria-Geral da Mesa,
ser humano. É dever do Estado fornecer condições mínimas de
obedecendo ao disposto no Art. 252 do Regimento Interno da Câ-
vida aos indivíduos, a fim de preservar sua dignidade.
mara dos Deputados.
Temos a importância do reconhecimento da dignidade ex- Fonte: http://www2.camara.leg.br/participacao/sugira-um-projeto
pressa também na Declaração Universal dos Direitos Huma- Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos5
nos (DUDH) de 1948 em pelo menos cinco trechos, desta- entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
cando-se:

NOÇÕES SOBRE DIREITOS HUMANOS


OS DIREITOS HUMANOS E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL

05. Poderes independentes e harmônicos: vemos aqui um dos 07. Prevalência dos Direitos Humanos: a prevalência dos
elementos limitadores do poder estatal, a tripartição do direitos humanos nas relações internacionais ganha maior
poder, que consiste em um modelo político que visa à relevância no momento histórico em que vivemos, no qual,
melhor governança de um Estado pela fragmentação do seu em virtude do desenvolvimento tecnológico, as distân-
poder em órgãos distintos e independentes, cada qual espe- cias entre as nações tendem a se encurtar cada vez mais e
cializado em um aspecto ou área de governo. Embora seja todas as pessoas tendem a se tornar verdadeiras cidadãs
mencionada quase como sinônimo da tripartição de poderes do mundo. Um estado regido pelo princípio fundamental
proposta por Montesquieu, a separação de poderes é um da dignidade da pessoa humana não pode desprezar as vio-
princípio muito mais amplo e antigo do que o modelo do lações dos direitos humanos praticadas por ou em outros
filósofo francês, sendo identificado na Grécia Antiga e estados. Com a adoção desse princípio, o Brasil une-se à
aplicado em diversas ocasiões. comunidade internacional, assumindo com ela e perante ela
Observação: o princípio da separação de poderes é cláu- a responsabilidade pela dignidade de toda pessoa humana.
sula pétrea (de acordo com o Art. 60, §4º, III).
A Teoria dos Freios e Contrapesos (“Checks and Balances”),
oriunda dos Estados Unidos da América, justifica a independên-
cia e a harmonia entre os três órgãos do Poder de Soberania do
Estado, sendo estes o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, cada
qual com atribuições próprias e impróprias. A Constituição Federal
consagra esse complexo mecanismo de controles recíprocos entre
os “três poderes”, de forma que, ao mesmo tempo, um poder con-
trole os demais e por eles seja controlado.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais6 da República Fe-
derativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desi-
gualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discrimi-
nação.
06. Objetivos Fundamentais: a Constituição de 1988 destaca-se
por ser programática (diretiva ou dirigente), ou seja, carac-
teriza-se por conter normas definidoras de tarefas e progra-
mas de ação a serem concretizados pelos poderes públicos.
Os objetivos Fundamentais são verdadeiros programas
de governo, estabelecidos em um rol exemplificativo a ser
adotado, cujo conteúdo é de extrema importância. Os obje-
tivos elencados como fundamentais consagram metas pre-
vistas na maioria dos tratados e convenções internacionais
sobre direitos humanos.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas rela-
ções internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos7;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da huma-
nidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a inte-
gração econômica, política, social e cultural dos povos da América
Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana
de nações.

132
LEGISLAÇÃO
BRASILEIRA DE
TRÂNSITO
155

1. DAS INFRAÇÕES Penalidade - multa (três vezes) e apreensão do veículo;


Medida administrativa - retenção do veículo até a apresenta-
No capítulo XV do CTB, que trata das infrações de trânsito, ção de condutor habilitado;1
encontraremos a tipificação legal dos comportamentos irregula- II. Com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para
res no trânsito e a punição cabível. Note que os comportamentos Dirigir cassada ou com suspensão do direito de dirigir:
já foram elencados, neste Código, nos capítulos anteriores, e aqui Infração - gravíssima;
teremos a sua tipificação, ou seja, como ele deve ocorrer para que Penalidade - multa (três vezes) e apreensão do veículo; 2
seja considerado infração de trânsito. III. Com Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão para
Quando tratamos de infrações, vale ressaltar como carac- Dirigir de categoria diferente da do veículo que esteja con-
duzindo:
terística principal, seu teor administrativo. Sendo assim, como
Infração - gravíssima;
já escrito, o ônus da prova cabe ao acusado e não ao acusador.
Penalidade - multa (duas vezes) e apreensão do veículo;
Portanto, quando um agente flagra uma infração cometida por
Medida administrativa - retenção do veículo até a apresentação
um usuário do sistema de trânsito, este agente apenas relata a de condutor habilitado;3
infração cometida e informa o infrator, quando possível, não sen- IV. (VETADO)
do necessário que o agente produza nenhum tipo de prova. Cabe, V. Com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida
sim, ao usuário do sistema, que se sentir lesado e acreditar não ter há mais de trinta dias:
cometido a infração, produzir provas e recorrer da infração. Infração - gravíssima;
Como novidade trazida pelo CTB, temos a questão pedagó- Penalidade - multa;
gica da Penalidade, que se reflete na pontuação do prontuário. Medida administrativa - recolhimento da Carteira Nacional de
Habilitação e retenção do veículo até a apresentação de condu-
Quadro resumo tor habilitado;
VI. Sem usar lentes corretoras de visão, aparelho auxiliar
A Lei nº 13.281/2016 alterou os valores das multas de trânsito, de audição, de prótese física ou as adaptações do veículo
que entra em vigor dia 01 de novembro de 2016. impostas por ocasião da concessão ou da renovação da
licença para conduzir:
Valor Infração
Gravidade Pontos Valor atual Infração - gravíssima;
atualizado Exemplo
Penalidade - multa;
Leve 3 R$ 53,20 R$ 88,38 Art. 169 Medida administrativa - retenção do veículo até o saneamen-
Media 4 R$ 85,13 R$ 130,16 Art. 236 to da irregularidade ou apresentação de condutor habilitado.
Art. 163. Entregar a direção do veículo a pessoa nas condições
Art. 167 +
Grave 5 R$ 127,69 R$ 195,23 previstas no Art. anterior:
retenção.
Infração - as mesmas previstas no Art. anterior;
Art. 168 + Penalidade - as mesmas previstas no Art. anterior;
Gravíssima 7 R$ 191,54 R$ 293,47
retenção. Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do ar-
Art. 162, III + tigo anterior. 4
Gravíssima (x2) ------ R$ 586,94 Apreen. Veículo Art. 164. Permitir que pessoa nas condições referidas nos in-
e Rec. da CNH. cisos do Art. 162 tome posse do veículo automotor e passe a
conduzi-lo na via:
Gravíssima (x3) R$ 574,62 R$ 880,41 Art. 162, I
Infração - as mesmas previstas nos incisos do Art. 162;
Art. 162, II Penalidade - as mesmas previstas no Art. 162;
Gravíssima (x5) R$ 957,70 R$ 1.467,35 + Apreen. Medida administrativa - a mesma prevista no inciso III do Art. 162.5
Veículo.
Devemos, no artigo seguinte, dedicar especial atenção por
Art. 174 + Rec. se tratar de matéria que recebeu modificações recentes. O Código
Gravíssima (x10) R$ 1.915,40 R$ 2.934,70 CNH e remoção de Trânsito ainda mantém a redação da Lei nº 11.705, de 2008, po-
do veíc. rém, temos aqui a modificação da Lei nº 12.760, de 20 de dezem-
Gravíssima (x20) R$ 3.830,80 R$ 5.869,70 Art. 253 - A
bro de 2012, que foi sancionada pela Presidente Dilma Rousseff e
já se encontra em vigor.
Gravíssima (x60) R$ 11.492,40 R$ 17.608,20 Art. 253 - A, § 1º
As alterações ocorrem no artigo seguinte, além dos Arts 262,
Art. 161. Constitui infração de trânsito a inobservância de qual- 276, 277 e 306, os quais serão tratados de forma individualizada.
quer preceito deste Código ou da legislação complementar, e o
infrator sujeita-se às penalidades e às medidas administrativas No Art. 165, a alteração se deu na Penalidade aplicada, que
indicadas em cada artigo deste Capítulo e às punições previstas passou a ser a maior do Código de Trânsito, indo de multa agra-
no Capítulo XIX deste Código. vada de cinco vezes para multa agravada em dez vezes o valor da
Parágrafo único. (Revogado).” (NR Lei nº 14.071 de 13 de Out. Infração gravíssima.
2020).

1.1 Dirigir, Conduzir e Transportar 1Art. 309 do CTB.


Art. 162. Dirigir veículo: 2Arts. 263,I , 307 e 309 do CTB.
I. Sem possuir Carteira Nacional de Habilitação ou Permissão 3Art. 263, II e 309 do CTB.
para Dirigir: 4Arts. 263, II e 310 do CTB.
5Art. 263, II, e 310 do CTB:
Infração - gravíssima;
LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE TRÂNSITO
DAS INFRAÇÕES

Temos também as alterações da Lei nº 12.971 de 09 de maio Medida administrativa - retenção do veículo até que a irregu-
de 2014 e da Lei nº 13.103 de 02 de Março de 2015, que foi marcada laridade seja sanada.11
pelo movimento grevista dos caminhoneiros. Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensá-
veis à segurança:
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra
Infração - leve;
substância psicoativa que determine dependência: 6
Penalidade - multa.12
Infração - gravíssima;
Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atraves-
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de diri-
sando a via pública, ou os demais veículos:
gir por 12 (doze) meses.
Infração - gravíssima;
Medida administrativa - recolhimento do documento de habi-
litação e retenção do veículo.7 Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput Medida administrativa - retenção do veículo e recolhimento
em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses.8 do documento de habilitação.13
Art. 165-A. Recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou
perícia ou outro procedimento que permita certificar influência veículos, água ou detritos:14
de álcool ou outra substância psicoativa, na forma estabelecida Infração - média;
pelo Art. 277. Penalidade - multa.
Infração - gravíssima; Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de diri- substâncias:
gir por 12 (doze) meses; Infração - média;
Medida administrativa - recolhimento do documento de ha- Penalidade - multa. (Art. 26 e 245, do CTB).
bilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4º Art. 173. Disputar corrida por espírito de emulação:
do Art. 270. Infração - gravíssima;
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir
em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses e apreensão do veículo;
Art. 165-B. Conduzir veículo para o qual seja exigida habilita- Com a Lei nº 12.971 de 09 maio 2014 o fator multiplicativo
ção nas categorias C, D ou E sem realizar o exame toxicológico
previsto no § 2º do art. 148-A deste Código, após 30 (trinta) foi de 3 para 10 vezes. E em casos de reincidência num prazo de 12
dias do vencimento do prazo estabelecido: meses, para o dobro. Ou seja 20 vezes.
Infração - gravíssima; Medida administrativa - recolhimento do documento de habi-
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de di- litação e remoção do veículo.15
rigir por 3 (três) meses, condicionado o levantamento da sus- Art. 174. Promover, na via, competição esportiva, eventos or-
pensão à inclusão no Renach de resultado negativo em novo ganizados, exibição e demonstração de perícia em manobra de
exame. veículo, ou deles participar, como condutor, sem permissão da
Parágrafo único. Incorre na mesma penalidade o condutor que autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via:
exerce atividade remunerada ao veículo e não comprova a rea- Infração - gravíssima;
lização de exame toxicológico periódico exigido pelo § 2º do Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir
art. 148-A deste Código por ocasião da renovação do documen- e apreensão do veículo;
to de habilitação nas categorias C, D ou E. Medida administrativa - recolhimento do documento de habi-
Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, litação e remoção do veículo.
mesmo habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não esti- § 1º As penalidades são aplicáveis aos promotores e aos con-
ver em condições de dirigi-lo com segurança: dutores participantes. (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014)
Infração - gravíssima; § 2º Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso
Penalidade - multa.9 de reincidência no período de 12 (doze) meses da infração
Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de anterior. (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014)16
segurança, conforme previsto no Art. 65:
Infração - grave; 11Art. 64 do CTB. (Idade inferior a 10 anos)
12Art. 28 CTB.
Penalidade - multa; 13Decreto-Lei nº 2.848/1.940 “Perigo para a vida ou saúde de outrem”
Medida administrativa - retenção do veículo até colocação do Este Art. 132 é do Código Penal.
cinto pelo infrator.10 Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:
Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem ob- Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.
servância das normas de segurança especiais estabelecidas Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da
neste Código: vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a
prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo
Infração - gravíssima; com as normas legais.
Penalidade - multa; Incluído pela Lei nº 9.777, de 29.12.1998.
14RESOLUÇÃO do CONTRAN nº 480, DE 09 de abril de 2014 Altera o prazo esti-
6Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008 (lei seca) pulado no Art. 3º da Resolução CONTRAN nº 371, de 10 de dezembro de 2010, que
7Resolução do CONTRAN nº 432, de 23-01-2013: dispõe sobre os procedimen- aprova o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito-Volume I – Infrações de
tos a serem adotados pelas autoridades de trânsito e seus agentes na fiscalização competência municipal, incluindo as concorrentes dos órgãos e entidades esta-
do consumo de álcool ou de outra substância psicoativa que determine depen- duais de trânsito e rodoviários.
dência, para aplicação do disposto nos Arts. 165, 276, 277 e 306 da Lei nº 9.503, de 15Art. 67, 263, II e 308 do CTB.
23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 16Resolução do CONTRAN nº 390 de 11-08-2011: dispõe sobre a padronização
8Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012 dos procedimentos administrativos na lavratura de auto de Infração, na expe-
9Art. 310 do CTB. dição de notificação de autuação e de notificação de Penalidades por infrações
10Resolução do CONTRAN nº 278, de 28-05-2008: proíbe a utilização de dis- de responsabilidade de pessoas físicas ou jurídicas, sem a utilização de veículos,
positivos que travem, afrouxem ou modifiquem o funcionamento dos cintos de expressamente mencionadas no Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e dá outras
segurança. providências.

156
157

Art. 175. Utilizar-se de veículo para, em via pública, demonstrar Infração - leve;
ou exibir manobra perigosa, arrancada brusca, derrapagem ou Penalidade - multa;
frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus: Medida administrativa - remoção do veículo;
Infração - gravíssima; III. Afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir Infração - grave;
e apreensão do veículo;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - recolhimento do documento de habi-
litação e remoção do veículo. 17 Medida administrativa - remoção do veículo;
Art. 176. Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima: IV. Em desacordo com as posições estabelecidas neste Código:
I. de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo Infração - média;
fazê-lo;18 Penalidade - multa;
II. de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de Medida administrativa - remoção do veículo;22
evitar perigo para o trânsito no local; V. Na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias
III. de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da de trânsito rápido e das vias dotadas de acostamento:
polícia e da perícia; Infração - gravíssima;
IV. de adotar providências para remover o veículo do local, Penalidade - multa;
quando determinadas por policial ou agente da autoridade Medida administrativa - remoção do veículo;
de trânsito; VI. Junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou
V. de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações tampas de poços de visita de galerias subterrâneas, desde
necessárias à confecção do boletim de ocorrência: que devidamente identificados, conforme especificação do
CONTRAN:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir; Infração - média;
Medida administrativa - recolhimento do documento de ha- Penalidade - multa;
bilitação. Medida administrativa - remoção do veículo; 23
Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de aciden- VII. Nos acostamentos, salvo motivo de força maior:
te de trânsito quando solicitado pela autoridade e seus agentes: Infração - leve;
Infração - grave; Penalidade - multa;
Penalidade - multa. 19 Medida administrativa - remoção do veículo;
Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, VIII. No passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre
de adotar providências para remover o veículo do local, quando ciclovia ou ciclo faixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado
necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez ou sobre canteiros centrais, divisores de pista de rolamento,
do trânsito: marcas de canalização, gramados ou jardim público:
Infração - média; Infração - grave;
Penalidade - multa. Penalidade - multa;
Art. 179. Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via Medida administrativa - remoção do veículo;
pública, salvo nos casos de impedimento absoluto de sua re- IX. Onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada desti-
moção e em que o veículo esteja devidamente sinalizado:20 nada à entrada ou saída de veículos:
I. Em pista de rolamento de rodovias e vias de trânsito rápido: Infração - média;
Infração - grave; Penalidade - multa;
Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo; X. Impedindo a movimentação de outro veículo:
II. Nas demais vias: Infração - média;
Infração - leve; Penalidade - multa;
Penalidade - multa. Medida administrativa - remoção do veículo;
Art. 180. Ter seu veículo imobilizado na via por falta de com- XI. Ao lado de outro veículo em fila dupla:
bustível:
Infração - grave;
Infração - média;
Penalidade - multa;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo. 21
XII. Na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação
Art. 181. Estacionar o veículo: de veículos e pedestres:
I. Nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do ali-
nhamento da via transversal: Infração - grave;
Penalidade - multa;
Infração - média;
Medida administrativa - remoção do veículo;
Penalidade - multa;
XIII. Onde houver sinalização horizontal delimitadora de
Medida administrativa - remoção do veículo; ponto de embarque ou desembarque de passageiros de
II. Afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinquenta cen- transporte coletivo ou, na inexistência desta sinalização, no
tímetros a um metro: intervalo compreendido entre dez metros antes e depois do
marco do ponto:
17Art. 263, II, do CTB.
18Art. 304 do CTB, Art. 31,§1º, “d”, da CTVV 22Art. 48 do CTB.
19Art. 135 do Código Penal. 23Resolução do CONTRAN nº 31 de 21-05-1998: dispõe sobre a sinalização de
20Arts. 40,V, e 46 do CTB. identificação para hidrantes, registros de água, tampas de poços de visita de ga-
21Art. 27 e 46 do CTB. lerias subterrâneas.

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE TRÂNSITO


DAS INFRAÇÕES

Infração - média; III. Afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:


Penalidade - multa; Infração - média;
Medida administrativa - remoção do veículo; Penalidade - multa;
XIV. Nos viadutos, pontes e túneis: IV. Em desacordo com as posições estabelecidas neste Código:
Infração - grave; Infração - leve;
Penalidade - multa; Penalidade - multa;26
Medida administrativa - remoção do veículo; V. Na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias
XV. Na contramão de direção: de trânsito rápido e das demais vias dotadas de acostamento:
Infração - média; Infração - grave;
Penalidade - multa; Penalidade - multa;
XVI. Em aclive ou declive, não estando devidamente freado VI. No passeio ou sobre faixa destinada a pedestres, nas ilhas,
e sem calço de segurança, quando se tratar de veículo com refúgios, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento
peso bruto total superior a três mil e quinhentos quilogramas: e marcas de canalização:
Infração - grave; Infração - leve;
Penalidade - multa; Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo; VII. Na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação
XVII. Em desacordo com as condições regulamentadas espe- de veículos e pedestres:
cificamente pela sinalização (placa - Estacionamento Regu- Infração - média;
lamentado): Penalidade - multa;
Obs.: O Art. 47 da Lei n.º 13.146 determina uma regra que ca- VIII. Nos viadutos, pontes e túneis:
so o condutor desobedeça vai ser punido de acordo com o Infração - média;
inciso XVII do Art. 181 do CTB. Penalidade - multa;
Infração - Infração - grave; (Redação dada pela Lei nº 13.146, IX. Na contramão de direção:
de 2015) Infração - média;
Penalidade - multa; Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo; 24 X. Em local e horário proibidos especificamente pela sinaliza-
XVIII. Em locais e horários proibidos especificamente pela ção (placa - Proibido Parar):
sinalização (placa - Proibido Estacionar): Infração - média;
Infração - média; Penalidade - multa.
Penalidade - multa; XI. sobre ciclovia ou ciclofaixa:
Medida administrativa - remoção do veículo; Infração - grave;
XIX. Em locais e horários de estacionamento e parada proi- Penalidade - multa.” (NR)
bidos pela sinalização (placa - Proibido Parar e Estacionar): Art. 183. Parar o veículo sobre a faixa de pedestres na mudança
Infração - grave; de sinal luminoso:
Penalidade - multa; Infração - média;
Medida administrativa - remoção do veículo. Penalidade - multa.27
§ 1º Nos casos previstos neste Art., a autoridade de trânsito apli- Art. 184. Transitar com o veículo:
cará a penalidade preferencialmente após a remoção do veículo. I. Na faixa ou pista da direita, regulamentada como de circu-
§ 2º No caso previsto no inciso XVI é proibido abandonar o cal- lação exclusiva para determinado tipo de veículo, exceto para
ço de segurança na via. 25 acesso a imóveis lindeiros ou conversões à direita:
XX. nas vagas reservadas às pessoas com deficiência ou Infração - leve;
idosos, sem credencial que comprove tal condição. Penalidade - multa;
Infração - gravíssima; II. Na faixa ou pista da esquerda regulamentada como de cir-
Penalidade - multa; culação exclusiva para determinado tipo de veículo:
Medida administrativa - remoção do veículo. Infração - grave;
Art. 182. Parar o veículo: Penalidade - multa.
I. Nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do ali- III. na faixa ou via de trânsito exclusivo, regulamentada com
nhamento da via transversal: circulação destinada aos veículos de transporte público coletivo
Infração - média; de passageiros, salvo casos de força maior e com autorização do
Penalidade - multa; poder público competente: (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015)
II. Afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinquenta cen- Infração - gravíssima; (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015)
tímetros a um metro: Penalidade - multa e apreensão do veículo; (Incluído pela Lei
Infração - leve; nº 13.154, de 2015).
Penalidade - multa; Medida Administrativa - remoção do veículo. (Incluído pela
24Resolução do CONTRAN nº 302, de 18-02-2008: define e regulamenta as Lei nº 13.154, de 2015)
áreas de segurança e de estacionamentos específicos de veículos. Art. 185. Quando o veículo estiver em movimento, deixar de
Resolução do CONTRAN nº 303, de 18-02-2008: dispõe sobre as vagas de estacio- conservá-lo:
namento de veículos destinadas exclusivamente às pessoas idosas. I. Na faixa a ele destinada pela sinalização de regulamenta-
Resolução do CONTRAN nº 304, de 18-02-2008: dispõe sobre as vagas de estacio-
namento destinadas exclusivamente a veículos que transportem pessoas porta-
ção, exceto em situações de emergência;
doras de deficiência e com dificuldade de locomoção. 26Art. 48 do CTB.
25Art. 172 do CTB. 27Art. 45 do CTB.

158
159

II. Nas faixas da direita, os veículos lentos e de maior porte: Penalidade - multa (três vezes).35
Infração - média; Art. 194. Transitar em marcha à ré, salvo na distância neces-
Penalidade - multa.28 sária a pequenas manobras e de forma a não causar riscos à
Art. 186. Transitar pela contramão de direção em: 29 segurança:
I. Vias com duplo sentido de circulação, exceto para ultrapas- Infração - grave;
sar outro veículo e apenas pelo tempo necessário, respeitada Penalidade - multa.
a preferência do veículo que transitar em sentido contrário: Art. 195. Desobedecer às ordens emanadas da autoridade
Infração - grave; competente de trânsito ou de seus agentes:
Penalidade - multa; Infração - grave;
II. Vias com sinalização de regulamentação de sentido único Penalidade - multa. 36
de circulação: Art. 196. Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto
regulamentar de braço ou luz indicadora de direção do veículo,
Infração - gravíssima; o início da marcha, a realização da manobra de parar o veículo,
Penalidade - multa. a mudança de direção ou de faixa de circulação:
Art. 187. Transitar em locais e horários não permitidos pela re- Infração - grave;
gulamentação estabelecida pela autoridade competente: Penalidade - multa. 37
I. Para todos os tipos de veículos: Art. 197. Deixar de deslocar, com antecedência, o veículo para
Infração - média; a faixa mais à esquerda ou mais à direita, dentro da respectiva
Penalidade - multa; mão de direção, quando for manobrar para um desses lados:
II. (Revogado pela Lei nº 9.602, de 1998.) Infração - média;
Art. 188. Transitar ao lado de outro veículo, interrompendo ou Penalidade - multa. 38
perturbando o trânsito: Art. 198. Deixar de dar passagem pela esquerda, quando so-
Infração - média; licitado:
Penalidade - multa. Infração - média;
Art. 189. Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de Penalidade - multa. 39
batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de Art. 199. Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da
operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias, quando frente estiver colocado na faixa apropriada e der sinal de que
em serviço de urgência e devidamente identificados por dispo- vai entrar à esquerda:
sitivos regulamentados de alarme sonoro e iluminação verme- Infração - média;
lha intermitentes: Penalidade - multa. 40
Infração - gravíssima; Art. 200. Ultrapassar pela direita veículo de transporte coleti-
Penalidade - multa. 30 vo ou de escolares, parado para embarque ou desembarque de
Art. 190. Seguir veículo em serviço de urgência, estando este passageiros, salvo quando houver refúgio de segurança para
com prioridade de passagem devidamente identificada por o pedestre:
dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação Infração - gravíssima;
vermelha intermitentes: Penalidade - multa. 41
Infração - grave; Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e
Penalidade - multa. 31 cinquenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta:
Art. 191. Forçar passagem entre veículos que, transitando em Infração - média;
sentidos opostos, estejam na iminência de passar um pelo ou- Penalidade - multa. 42
tro ao realizar operação de ultrapassagem: Art. 202. Ultrapassar outro veículo:
Infração - gravíssima; I. Pelo acostamento; 43
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir.32
II. Em interseções e passagens de nível;
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput
em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses da Infração - gravíssima;
infração anterior. 33 Penalidade - multa de (cinco vezes).
Art. 192. Deixar de guardar distância de segurança lateral e E nos casos de reincidência a multa é em dobro, ou seja gra-
frontal entre o seu veículo e os demais, bem como em relação víssima (10X)
ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocida-
de, as condições climáticas do local da circulação e do veículo: ঠ Art. 33 do CTB.
Infração - grave; Art. 203. Ultrapassar pela contramão outro veículo:
Penalidade - multa. 34 I. Nas curvas, aclives e declives, sem visibilidade suficiente;
Art. 193. Transitar com o veículo em calçadas, passeios, pas- II. Nas faixas de pedestre;
sarelas, ciclovias, ciclo faixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, III. Nas pontes, viadutos ou túneis;
canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acosta-
mentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos:
Infração - gravíssima; 35Art. 29, V do CTB.
36Art. 89, I, do CTB. (Sinalização)
28Art. 29, I e IV, e 57 do CTB. 37Art. 29, XI, e 35 do CTB.
29Art. 29, I, do CTB. 38Art. 38 do CTB.
30Art. 29, VI e VII, do CTB. 39Art. 30 do CTB.
31Art. 29, VII, do CTB. 40Art. 29, XI, do CTB.
32(Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014) 41Art. 29, XI e 31 do CTB.
33(Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) 42Art. 29, II e XI, ‘b’, do CTB.
34Art. 29, II e XI, ‘b’, do CTB. 43Art. 29, XI, do CTB.

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE TRÂNSITO


DAS INFRAÇÕES

IV. Parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras, obstáculo, com exceção dos veículos não motorizados:
cancelas, cruzamentos ou qualquer outro impedimento à Infração - grave;
livre circulação; Penalidade - multa.
V. Onde houver marcação viária longitudinal de divisão Art. 212. Deixar de parar o veículo antes de transpor linha férrea:
de fluxos opostos do tipo linha dupla contínua ou simples Infração - gravíssima;
contínua amarela: Penalidade - multa.50
Infração - gravíssima; Art. 213. Deixar de parar o veículo sempre que a respectiva
Penalidade - multa. (cinco vezes) marcha for interceptada:
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput I. Por agrupamento de pessoas, como préstitos, passeatas,
em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses da desfiles e outros:
infração anterior. 44 Infração - gravíssima;
Art. 204. Deixar de parar o veículo no acostamento à direita, pa- Penalidade - multa.
ra aguardar a oportunidade de cruzar a pista ou entrar à esquer-
da, onde não houver local apropriado para operação de retorno: II. Por agrupamento de veículos, como cortejos, formações
militares e outros:
Infração - grave;
Penalidade - multa. 45 Infração - grave;
Art. 205. Ultrapassar veículo em movimento que integre cor- Penalidade - multa.
tejo, préstito, desfile e formações militares, salvo com autoriza- Art. 214. Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a
ção da autoridade de trânsito ou de seus agentes: veículo não motorizado:
Infração - leve; I. Que se encontre na faixa a ele destinada; 51
Penalidade - multa. II. Que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal
Art. 206. Executar operação de retorno: 46 verde para o veículo;
I. Em locais proibidos pela sinalização; III. Portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes:
II. Nas curvas, aclives, declives, pontes, viadutos e túneis; Infração - gravíssima;
III. Passando por cima de calçada, passeio, ilhas, ajardinamen- Penalidade - multa.
to ou canteiros de divisões de pista de rolamento, refúgios e IV. Quando houver iniciado a travessia mesmo que não haja
faixas de pedestres e nas de veículos não motorizados; sinalização a ele destinada;
IV. Nas interseções, entrando na contramão de direção da via V. Que esteja atravessando a via transversal para onde se
transversal; dirige o veículo:
V. Com prejuízo da livre circulação ou da segurança, ainda Infração - grave;
que em locais permitidos: Penalidade - multa.52
Infração - gravíssima; Art. 215. Deixar de dar preferência de passagem:
Penalidade - multa. I. Em interseção não sinalizada:
Art. 207. Executar operação de conversão à direita ou à es- a) A veículo que estiver circulando por rodovia ou rotatória;
querda em locais proibidos pela sinalização: b) A veículo que vier da direita;53
Infração - grave; II. Nas interseções com sinalização de regulamentação de Dê
Penalidade - multa. a Preferência:
Art. 208. Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada Infração - grave;
obrigatória, exceto onde houver sinalização que permita a livre Penalidade - multa.
conversão à direita prevista no art. 44-A deste Código: Art. 216. Entrar ou sair de áreas lindeira sem estar adequada-
Infração - gravíssima; mente posicionado para ingresso na via e sem as precauções
Penalidade - multa. 47 com a segurança de pedestres e de outros veículos:
Art. 209. Transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou Infração - média;
sem sinalização ou dispositivos auxiliares, deixar de adentrar Penalidade - multa.54
às áreas destinadas à pesagem de veículos ou evadir-se para Art. 217. Entrar ou sair de fila de veículos estacionados sem dar
não efetuar o pagamento do pedágio: preferência de passagem a pedestres e a outros veículos:
Infração - grave; Infração - média;
Penalidade - multa. 48 Penalidade - multa.
Art. 210. Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial: Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida
Infração - gravíssima; para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em
Penalidade - multa, apreensão do veículo e suspensão do di- rodovias, vias de trânsito rápido, vias Arteriais e demais vias:55
reito de dirigir; I. Quando a velocidade for superior à máxima em até 20%
Medida administrativa - remoção do veículo e recolhimento (vinte por cento):
do documento de habilitação49. Infração - média;
Art. 211. Ultrapassar veículos em fila, parados em razão de sinal
luminoso, cancela, bloqueio viário parcial ou qualquer outro 50Art. 29, XII, do CTB.
44(Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) 51Art. 70 do CTB.
45Art. 37 do CTB. 52Art. 36 do CTB.
46Art. 39 do CTB. 53Art. 29, III, do CTB.
47Resolução nº 458, de 29 de outubro de 2013, que regulamenta a utilização de 54Art. 36 do CTB.
sistemas automáticos não metrológicos de fiscalização, nos termos do § 2º do Art. 55Art. 61 do CTB.
280 do Código de Trânsito Brasileiro. Resolução nº 798 de 02 de Setembro de 2020, dispõe sobre requisitos técnicos
48Art. 278 do CTB. mínimos para a fiscalização da velocidade de veículos automotores, elétricos, re-
49Art. 278 do CTB. Parágrafo Único boques e semirreboques.

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Penalidade - multa luz alta de forma a perturbar a visão de outro condutor:


II. Quando a velocidade for superior à máxima em mais de Infração - grave;
20% (vinte por cento) até 50% (cinquenta por cento): Penalidade - multa;
Infração - grave; Medida administrativa - retenção do veículo para regulari-
Penalidade - multa; zação.60
III. Quando a velocidade for superior à máxima em mais de Art. 224. Fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias pro-
50% (cinquenta por cento): vidas de iluminação pública:
Infração - gravíssima; Infração - leve;
Penalidade - multa 3 (três) vezes, suspensão do direito de diri- Penalidade - multa.
gir e apreensão do documento de habilitação. Art. 225. Deixar de sinalizar a via, de forma a prevenir os de-
Art. 219. Transitar com o veículo em velocidade inferior à meta- mais condutores e, à noite, não manter acesas as luzes externas
de da velocidade máxima estabelecida para a via, retardando ou ou omitir-se quanto a providências necessárias para tornar vi-
obstruindo o trânsito, a menos que as condições de tráfego e me- sível o local, quando:
teorológicas não o permitam, salvo se estiver na faixa da direita: I. Tiver de remover o veículo da pista de rolamento ou perma-
Infração - média; necer no acostamento; 61
Penalidade - multa. 56 II. A carga for derramada sobre a via e não puder ser retirada
Art. 220. Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma imediatamente:
compatível com a segurança do trânsito: Infração - grave;
I. Quando se aproximar de passeatas, aglomerações, Penalidade - multa.
cortejos, préstitos e desfiles: Art. 226. Deixar de retirar todo e qualquer objeto que tenha
Infração - gravíssima; sido utilizado para sinalização temporária da via:
Penalidade - multa; Infração - média;
II. Nos locais onde o trânsito esteja sendo controlado pelo agente Penalidade - multa.62
da autoridade de trânsito, mediante sinais sonoros ou gestos; Art. 227. Usar buzina:63
III. Ao aproximar-se da guia da calçada (meio-fio) ou acos- I. Em situação que não a de simples toque breve como adver-
tamento; tência ao pedestre ou a condutores de outros veículos;
IV. Ao aproximar-se de ou passar por interseção não sinalizada; II. Prolongada e sucessivamente a qualquer pretexto;
III. Entre as vinte e duas e as seis horas;
V. Nas vias rurais cuja faixa de domínio não esteja cercada;
IV. Em locais e horários proibidos pela sinalização;
VI. Nos trechos em curva de pequeno raio;
V. Em desacordo com os padrões e frequências estabelecidas
VII. Ao aproximar-se de locais sinalizados com advertência pelo CONTRAN:
de obras ou trabalhadores na pista; Infração - leve;
VIII. Sob chuva, neblina, cerração ou ventos fortes; Penalidade - multa. 64
IX. Quando houver má visibilidade; Art. 228. Usar no veículo equipamento com som em volume ou
X. Quando o pavimento se apresentar escorregadio, defei- frequência que não sejam autorizados pelo CONTRAN:
tuoso ou avariado; Infração - grave;
XI. À aproximação de animais na pista; Penalidade - multa;
XIV. Nas proximidades de escolas, hospitais, estações de Medida administrativa - retenção do veículo para regularização.65
embarque e desembarque de passageiros ou onde haja Art. 229. Usar indevidamente no veículo aparelho de alarme
intensa movimentação de pedestres: ou que produza sons e ruído que perturbem o sossego público,
Infração - gravíssima; em desacordo com normas fixadas pelo CONTRAN: 66
Penalidade - multa. 57 Infração - média;
Art. 221. Portar no veículo placas de identificação em desacordo Penalidade - multa e apreensão do veículo;
com as especificações e modelos estabelecidos pelo CONTRAN: Medida administrativa - remoção do veículo.
Infração - média; Art. 230. Conduzir o veículo:
Penalidade - multa; I. Com o lacre, a inscrição do chassi, o selo, a placa ou
Medida administrativa - retenção do veículo para regulariza- qualquer outro elemento de identificação do veículo
ção e apreensão das placas irregulares. violado ou falsificado;67
Parágrafo único. Incide na mesma Penalidade aquele que con- II. Transportando passageiros em compartimento de carga,
fecciona, distribui ou coloca, em veículo próprio ou de terceiros, salvo por motivo de força maior, com permissão da autorida-
placas de identificação não autorizadas pela regulamentação.58 de competente e na forma estabelecida pelo CONTRAN;
Art. 222. Deixar de manter ligado, nas situações de atendi-
60Art. 40, II, do CTB.
mento de emergência, o sistema de iluminação vermelha
61Art. 46 do CTB.
intermitente dos veículos de polícia, de socorro de incêndio e 62Art. 46 do CTB.
salvamento, de fiscalização de trânsito e das ambulâncias, ain- 63Art. 41 do CTB.
da que parados: 64Resolução do CONTRAN nº 35 de 21-05-1998: estabelece método de ensaio
Infração - média; para medição de pressão sonora por buzina ou equipamento similar.
Penalidade - multa59. 65RESOLUÇÃO Nº 624, DE 19 DE OUTUBRO DE 2016. Regulamenta a fisca-
lização de sons produzidos por equipamentos utilizados em veículos, a que se
Art. 223. Transitar com o farol desregulado ou com o facho de refere o art. 228, do Código de Trânsito Brasileiro - CTB.
56Art. 62 do CTB. 66Resolução do CONTRAN nº 37, de 21-05-1998: fixa normas de utilização de
57Art. 311 do CTB. alarmes sonoros e outros acessórios de segurança contra furto ou roubo para os
58Art. 115 do CTB. veículos automotores Resolução
59Art. 29 VII do CTB. 67Art. 108 do CTB.

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE TRÂNSITO


DAS INFRAÇÕES

III. Com dispositivo antirradar; Infração - média;


IV. Sem qualquer uma das placas de identificação; Penalidade - multa;
V. Que não esteja registrado e devidamente licenciado; 68 Medida administrativa - retenção do veículo para cumprimen-
VI. Com qualquer uma das placas de identificação sem condi- to do tempo de descanso aplicável.
ções de legibilidade e visibilidade: § 1º Se o condutor cometeu infração igual nos últimos 12 (doze)
Infração - gravíssima; meses, será convertida, automaticamente, a penalidade dis-
posta no inciso XXIII em infração grave.
Penalidade - multa e apreensão do veículo;
§ 2º Em se tratando de condutor estrangeiro, a liberação do
Medida administrativa - remoção do veículo; veículo fica condicionada ao pagamento ou ao depósito, judi-
VII. Com a cor ou característica alterada;69 cial ou administrativo, da multa.
VIII. Sem ter sido submetido à inspeção de segurança XXIV. VETADO
veicular, quando obrigatória;70 Art. 231. Transitar com o veículo:
IX. Sem equipamento obrigatório ou estando este ineficiente I. Danificando a via, suas instalações e equipamentos;
ou inoperante; 71
II. Derramando, lançando ou arrastando sobre a via:
X. Com equipamento obrigatório em desacordo com o esta- a) Carga que esteja transportando; 78
belecido pelo CONTRAN; 72
b) Combustível ou lubrificante que esteja utilizando;
XI. Com descarga livre ou silenciador de motor de explosão c) Qualquer objeto que possa acarretar risco de acidente:
defeituoso, deficiente ou inoperante;
Infração - gravíssima;
XII. Com equipamento ou acessório proibido; 73
Penalidade - multa;
XIII. Com o equipamento do sistema de iluminação e de sina- Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;
lização alterados;
III. Produzindo fumaça, gases ou partículas em níveis supe-
XIV. Com registrador instantâneo inalterável de velocidade riores aos fixados pelo CONTRAN;
e tempo viciado ou defeituoso, quando houver exigência
desse aparelho; IV. Com suas dimensões ou de sua carga superiores aos
limites estabelecidos legalmente ou pela sinalização, sem
XV. Com inscrições, adesivos, legendas e símbolos de caráter autorização:79
publicitário afixados ou pintados no pára-brisa e em toda a
extensão da parte traseira do veículo, excetuadas as hipóte- Infração - grave;
ses previstas neste Código; 74 Penalidade - multa;
XVI. Com vidros total ou parcialmente cobertos por películas Medida administrativa - retenção do veículo para regularização;
refletivas ou não, painéis decorativos ou pinturas; 75 V. Com excesso de peso, admitido percentual de tolerância
quando aferido por equipamento, na forma a ser estabeleci-
XVII. Com cortinas ou persianas fechadas, não autorizadas da pelo CONTRAN:
pela legislação; 76
Infração - média;
XVIII. Em mau estado de conservação, comprometendo a
segurança, ou reprovado na avaliação de inspeção de segu- Penalidade - multa acrescida a cada duzentos quilogramas ou
rança e de emissão de poluentes e ruído, prevista no Art. 104; fração de excesso de peso apurado, constante na seguinte tabela:
a) até 600 kg (seiscentos quilogramas) - R$ 5,32 (cinco
XIX. Sem acionar o limpador de para-brisa sob chuva: reais e trinta e dois centavos);
Infração - grave; b) de 601 (seiscentos e um) a 800 kg (oitocentos quilogra-
Penalidade - multa; mas) - R$ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro centavos);
Medida administrativa - retenção do veículo para regularização; c) de 801 (oitocentos e um) a 1.000 kg (mil quilogramas) -
XX. Sem portar a autorização para condução de escolares, na R$ 21,28 (vinte e um reais e vinte e oito centavos);
forma estabelecida no Art. 136: d) de 1.001 (mil e um) a 3.000 kg (três mil quilogramas) -
Infração - grave; R$ 31,92 (trinta e um reais e noventa e dois centavos);
Penalidade - multa e apreensão do veículo; e) de 3.001 (três mil e um) a 5.000 kg (cinco mil quilogramas)
XXI. De carga, com falta de inscrição da tara e demais inscri- - R$ 42,56 (quarenta e dois reais e cinquenta e seis centavos);
ções previstas neste Código; 77 f) acima de 5.001 kg (cinco mil e um quilogramas) -
R$ 53,20 (cinquenta e três reais e vinte centavos);
XXII. Com defeito no sistema de iluminação, de sinalização
ou com lâmpadas queimadas: Medida administrativa - retenção do veículo e transbordo da
carga excedente;80
Infração - média;
VI. Em desacordo com a autorização especial, expedida pela
Penalidade - multa. autoridade competente para transitar com dimensões exce-
XXIII. em desacordo com as condições estabelecidas no Art. dentes, ou quando a mesma estiver vencida:
67-C, relativamente ao tempo de permanência do condutor
ao volante e aos intervalos para descanso, quando se tratar Infração - grave;
de veículo de transporte de carga ou coletivo de passageiros: Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo;
68Art. 130 do CTB. VII. Com lotação excedente;81
69Art. 98 do CTB.
VIII. Efetuando transporte remunerado de pessoas ou bens,
70Art. 104 do CTB.
71Art. 27 e 105 do CTB. quando não for licenciado para esse fim, salvo casos de força
72Art. 105 do CTB. maior ou com permissão da autoridade competente:
73Art. 105, § 2º, do CTB.
74Art. 111, Parágrafo único do CTB. 78Art. 102 do CTB.
75Art. 111, III, do CTB. 79Arts. 99 e 101 do CTB.
76Art. 111, II, do CTB. 80Art. 100 do CTB.
77Art. 117 do CTB. 81Art. 100 do CTB.

162
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Infração - média; seus agentes, mediante recibo, os documentos de habilitação,


Penalidade - multa; de registro, de licenciamento de veículo e outros exigidos por
Medida administrativa - retenção do veículo;82 lei, para averiguação de sua autenticidade:
IX. Desligado ou desengrenado, em declive: Infração - gravíssima;
Infração - média; Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo. 86
Medida administrativa - retenção do veículo; Art. 239. Retirar do local veículo legalmente retido para re-
gularização, sem permissão da autoridade competente ou de
X. Excedendo a capacidade máxima de tração: seus agentes:
Infração - de média a gravíssima, a depender da relação entre Infração - gravíssima;
o excesso de peso apurado e a capacidade máxima de tração, a Penalidade - multa e apreensão do veículo;
ser regulamentada pelo CONTRAN;
Medida administrativa - remoção do veículo.
Penalidade - multa;
Art. 240. Deixar o responsável de promover a baixa do registro
Medida administrativa - retenção do veículo e transbordo de de veículo irrecuperável ou definitivamente desmontado:
carga excedente.
Infração - grave;
Parágrafo único. Sem prejuízo das multas previstas nos incisos V
e X, o veículo que transitar com excesso de peso ou excedendo à Penalidade - multa;
capacidade máxima de tração, não computado o percentual to- Medida administrativa - Recolhimento do Certificado de Re-
lerado na forma do disposto na legislação, somente poderá con- gistro e do Certificado de Licenciamento Anual.
tinuar viagem após descarregar o que exceder, segundo critérios Art. 241. Deixar de atualizar o cadastro de registro do veículo
estabelecidos na referida legislação complementar. ou de habilitação do condutor:
Art. 232. Conduzir veículo sem os documentos de porte obri- Infração - leve;
gatório referidos neste Código: Penalidade - multa.
Infração - leve; Art. 242. Fazer falsa declaração de domicílio para fins de regis-
Penalidade - multa; tro, licenciamento ou habilitação: 87
Medida administrativa - retenção do veículo até a apresenta- Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é
ção do documento.83 público, e reclusão de um a três anos, e multa, se o documento
é particular.
Art. 233. Deixar de efetuar o registro de veículo no prazo de
trinta dias, junto ao órgão executivo de trânsito, ocorridas as Infração - gravíssima;
hipóteses previstas no Art. 123: Penalidade - multa.
Infração - média; Art. 243. Deixar a empresa seguradora de comunicar ao órgão
Penalidade - multa; executivo de trânsito competente a ocorrência de perda total do
veículo e de lhe devolver as respectivas placas e documentos:
Medida administrativa - remoção do veículo.” (NR).
Infração - grave;
Art. 233-A. (VETADO).
Penalidade - multa;
Art. 234. Falsificar ou adulterar documento de habilitação e de
identificação do veículo: Medida administrativa - Recolhimento das placas e dos
documentos.
Infração - gravíssima;
Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor:
Penalidade - multa e apreensão do veículo;
I. sem usar capacete de segurança ou vestuário de acordo
Medida administrativa - remoção do veículo. 84
com as normas e as especificações aprovadas pelo Contran;88
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
II. Transportando passageiro sem o capacete de segurança,
Art. 235. Conduzir pessoas, animais ou carga nas partes exter-
na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento
nas do veículo, salvo nos casos devidamente autorizados:
suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral;89
Infração - grave;
III. Fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em
Penalidade - multa;
uma roda;
Medida administrativa - retenção do veículo para transbordo.
IV. (REVOGADO);
Art. 236. Rebocar outro veículo com cabo flexível ou corda, sal-
vo em casos de emergência: V. transportando criança menor de 10 (dez) anos de idade
Infração - média; ou que não tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar da
própria segurança:
Penalidade - multa.
Art. 237. Transitar com o veículo em desacordo com as espe- Infração - gravíssima;
cificações, e com falta de inscrição e simbologia necessárias à Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;
sua identificação, quando exigidas pela legislação: Medida administrativa - retenção do veículo até regulariza-
Infração - grave; ção e recolhimento do documento de habilitação
Penalidade - multa; VI. Rebocando outro veículo;90
Medida administrativa - retenção do veículo para regula- 86Art. 133 e 159, §1º, do CTB.
rização.85 87Art. 299 do CP.
Art. 238. Recusar-se a entregar à autoridade de trânsito ou a 88Art. 54, I e III, do CTB.
89RESOLUÇÃO Nº 680, DE 25 DE JULHO DE 2017. O capacete motociclístico
82Art. 135 do CTB. deve estar certificado por organismo acreditado pelo Instituto Nacional de Me-
83Resolução do CONTRAN nº 205, de 20-10-2006: dispõe sobre os documen- trologia, Normalização, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), de acordo com
tos de porte obrigatório e dá outras providências. regulamento de avaliação da conformidade por ele aprovado. Capacetes com
Arts. 133 e 159, § 1º do CTB. LC nº 121 de 09-02-2006: cria o Sistema Nacional de numeração superior a 64 estão dispensados da certificação compulsória quando
Prevenção, Fiscalização e Representação ao Furto e Roubo de Veículos e Carga. adquiridos por pessoa física no exterior.
84Art. 297 do Código Penal. Art. 55, I, e II, do CTB.
85Art. 120, §1º, 136, III, e 154, do CTB. 90Art. 244, §3º, do CTB.

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE TRÂNSITO


DAS INFRAÇÕES

VII. Sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo even- desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercado-
tualmente para indicação de manobras; 91 rias:
VIII. Transportando carga incompatível com suas especifica- Infração - média;
ções ou em desacordo com o previsto no § 2º do Art. 139-A Penalidade - multa.94
desta Lei. Art. 250. Quando o veículo estiver em movimento:
IX. Efetuando transporte remunerado de mercadorias em I. Deixar de manter acesa a luz baixa:
desacordo com o previsto no Art. 139-A desta Lei ou com as a) Durante a noite;
normas que regem a atividade profissional dos mototaxistas: b) de dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração;
Infração – grave; c) de dia, no caso de veículos de transporte coletivo de
Penalidade – multa; passageiros em circulação em faixas ou pistas a eles des-
Medida administrativa – apreensão do veículo para regularização. tinadas;
§ 1º Para ciclos aplica-se o disposto nos incisos III, VII e VIII, d) de dia, no caso de motocicletas, motonetas e ciclomo-
além de: tores;
a) Conduzir passageiro fora da garupa ou do assento espe- e) de dia, em rodovias de pista simples situadas fora dos
cial a ele destinado; perímetros urbanos, no caso de veículos desprovidos de
b) Transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo luzes de rodagem diurna;
onde houver acostamento ou faixas de rolamento próprias; II. (revogado);95
c) Transportar crianças que não tenham, nas circunstân- III. Deixar de manter a placa traseira iluminada, à noite;96
cias, condições de cuidar de sua própria segurança.
Infração - média;
§ 2º Aplica-se aos ciclomotores o disposto na alínea b do pará- Penalidade - multa.
grafo anterior:
Art. 251. Utilizar as luzes do veículo:
Infração - média;
I. O pisca-alerta, exceto em imobilizações ou situações de
Penalidade - multa. emergência;
§ 3º A restrição imposta pelo inciso VI do “caput” deste artigo
não se aplica às motocicletas e motonetas que tracionem se- II. Baixa e alta de forma intermitente, exceto nas seguintes
mirreboques especialmente projetados para esse fim e devida- situações:
mente homologados pelo órgão competente. 92 a) A curtos intervalos, quando for conveniente advertir a
outro condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo;
b) Em imobilizações ou situação de emergência, como ad-
Art. 245. Utilizar a via para depósito de mercadorias, materiais vertência, utilizando pisca-alerta;
ou equipamentos, sem autorização do órgão ou entidade de
trânsito com circunscrição sobre a via: c) Quando a sinalização de regulamentação da via deter-
minar o uso do pisca-alerta:
Infração - grave;
Penalidade - multa; Infração - média;
Medida administrativa - remoção da mercadoria ou do material. Penalidade - multa.
Parágrafo único. A Penalidade e a Medida administrativa inci- Art. 252. Dirigir o veículo:
dirão sobre a pessoa física ou jurídica responsável. 93 I. Com o braço do lado de fora;
Art. 246. Deixar de sinalizar qualquer obstáculo à livre circu- II. Transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda
lação, à segurança de veículo e pedestres, tanto no leito da via ou entre os braços e pernas;
terrestre como na calçada, ou obstaculizar a via indevidamente: III. Com incapacidade física ou mental temporária que com-
Infração - gravíssima; prometa a segurança do trânsito;
Penalidade - multa, agravada em até cinco vezes, a critério da IV. Usando calçado que não se firme nos pés ou que compro-
autoridade de trânsito, conforme o risco à segurança. meta a utilização dos pedais;
Parágrafo único. A Penalidade será aplicada à pessoa física ou V. Com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer
jurídica responsável pela obstrução, devendo a autoridade com sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo,
circunscrição sobre a via providenciar a sinalização de emer- ou acionar equipamentos e acessórios do veículo;
gência, às expensas do responsável, ou, se possível, promover
a desobstrução. VI. Utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a apare-
lhagem sonora ou de telefone celular;
Art. 247. Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento,
em fila única, os veículos de tração ou propulsão humana e os Infração - média;
de tração animal, sempre que não houver acostamento ou faixa Penalidade - multa.
a eles destinados: VII. realizando a cobrança de tarifa com o veículo em movimento:
Infração - média; Infração - média;
Penalidade - multa. Penalidade - multa. (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015)
Art. 248. Transportar em veículo destinado ao transporte de Parágrafo único. A hipótese prevista no inciso V caracterizar-
passageiros carga excedente em desacordo com o estabeleci- -se-á como infração gravíssima no caso de o condutor estar
do no Art. 109: segurando ou manuseando telefone celular.
Infração - grave; Art. 253. Bloquear a via com veículo:
Penalidade - multa; Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa - retenção para o transbordo. Medida administrativa - remoção do veículo
Art. 249. Deixar de manter acesas, à noite, as luzes de posição, Infração - gravíssima;
quando o veículo estiver parado, para fins de embarque ou
91Art. 54, II, do CTB. 94Art. 40, VII, do CTB.
92Incluído pela Lei nº 10.517, de 2002. 95Art. 40, IV, do CTB.
93Art. 26, II, do CTB. 96Art. 40, VI, do CTB.

164
165

Art. 253-A. Usar qualquer veículo para, deliberadamente, in-


terromper, restringir ou perturbar a circulação na via sem au-
torização do órgão ou entidade de trânsito com circunscrição
sobre ela:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (vinte vezes) e suspensão do direito de diri-
gir por 12 (doze) meses;
Medida administrativa - remoção do veículo.
§ 1º Aplica-se a multa agravada em 60 (sessenta) vezes aos or-
ganizadores da conduta prevista no caput.
§ 2º Aplica-se em dobro a multa em caso de reincidência no
período de 12 (doze) meses.
§ 3º As penalidades são aplicáveis a pessoas físicas ou jurídicas
que incorram na infração, devendo a autoridade com circuns-
crição sobre a via restabelecer de imediato, se possível, as con-
dições de normalidade para a circulação na via.
Art. 254. É proibido ao pedestre:
I. Permanecer ou andar nas pistas de rolamento, exceto para
cruzá-las onde for permitido;
II. Cruzar pistas de rolamento nos viadutos, pontes, ou túneis,
salvo onde exista permissão;
III. Atravessar a via dentro das áreas de cruzamento, salvo
quando houver sinalização para esse fim;
IV. Utilizar-se da via em agrupamentos capazes de perturbar
o trânsito, ou para a prática de qualquer folguedo, esporte,
desfiles e similares, salvo em casos especiais e com a devida
licença da autoridade competente;
V. Andar fora da faixa própria, passarela, passagem aérea ou
subterrânea;
VI. Desobedecer à sinalização de trânsito específica;
Infração - leve;
Penalidade - multa, em 50% (cinquenta por cento) do valor da
Infração de natureza leve.
Art. 255. Conduzir bicicleta em passeios onde não seja permi-
tida a circulação desta, ou de forma agressiva, em desacordo
com o disposto no Parágrafo único do Art. 59:
Infração - média;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção da bicicleta, mediante reci-
bo para o pagamento da multa.
Veja o que mudou com a nova lei;

Lei nº 12.619, de 30 de abril de


2012

Lei nº 5.452/43 - CLT

Lei nº 9.503/97 - CTB

Lei nº 10.233/01 - ANTT

Lei nº 11.079/04 -
(Licitações)

Lei nº 12.023/09 -
Movimentação de Mercadorias

LEGISLAÇÃO BRASILEIRA DE TRÂNSITO


INFORMÁTICA
175

1. WORD 2016 ঠ Diga-me o que você deseja fazer: note que ao lado da
guia Exibir existe um espaço para digitar, que não existia
1.1 Tela de Abertura no 2016. Ele serve para acessar as ferramentas e opções;
sua finalidade é facilitar a localização de ferramentas que
Assim como o MS Office 2013, o MS Office 2016 exibe uma tela
o usuário não lembra em que aba estão. Conforme o
de abertura ao iniciar algum programa da suíte, em vez de iniciar dire-
usuário digita, vão sendo sugeridas opções relacionadas
tamente com um documento em branco. Vejamos a figura a seguir.
aos caracteres inseridos.
ঠ Opção Entrar: foi movida para a barra de títulos; antes
ficava onde aparece a carinha feliz (smile). Esse smile é
o feedback ou também chamado de comentários, porém
para a Microsoft, serve para o usuário contar sobre sua
experiência em usar o MF Office 2016.
ঠ Guias: no 2013 os títulos eram todos em caixa alta
(maiúsculas) e a guia Layout era Layout de Página.
Assim como no 2013, o usuário pode logar com sua conta
da Microsoft (Hotmail ou Outlook). Uma vez logado, o nome do
usuário é imediatamente associado às propriedades do documento
Nessa janela, o usuário tem acesso à lista dos documen- como seu autor. Observe a parte mais à direta da barra de títulos da
tos abertos recentemente no programa, bem como pode criar um janela ilustrada na primeira figura deste tópico. Ao efetuar o login,
novo documento: ou um documento em branco, ou a partir de um o nome do usuário é representado no lugar da expressão “Entrar”.
modelo a ser baixado da Internet. Observe e faça as anotações das partes da janela indicadas
Os modelos disponíveis são atualizados, em sua maioria, na figura acompanhando a aula.
pelos próprios usuários. Para facilitar a localização de um modelo
que seja mais adequado à necessidade do usuário, há opção para
pesquisa, assim como sugestões de categorias.

1.2 Janela do Programa


A figura abaixo ilustra a janela do Microsoft Word 2016 com
um documento em branco em edição.
Janela do Word 2016, itens enumerados.
01. Barra de título: nesta barra são apresentadas as informa-
ções sobre o nome do documento em edição e seu formato,
bem como o nome do programa que no caso da figura indica
Microsoft Word. Também se observa na figura que não há a
indicação do formato do arquivo. Isso significa que o docu-
mento em questão ainda não foi salvo em disco.
Janela Word 2016, aba Página Inicial.
02. Barra de Ferramentas de Acesso Rápido: apresenta as
A janela do Word 2016 apresenta pequenas mudanças nas
opções mais frequentemente usadas, principalmente por
opções da janela de edição em comparação com a versão anterior:
meio das teclas de atalho. Por padrão mostra as opções Sal-
ঠ Cor das guias inativas: agora a cor segue o padrão de var, Desfazer e a opção que se alterna entre Repetir e Refa-
cores escolhido. Existem 3 temas que podem ser usados:
Colorido; Cinza-Escuro e Branco. Na figura acima é ilus- zer. A opção ( ) Repetir repete a última ação executada;
trado o padrão (Colorido), a seguir os demais. corresponde a utilizar a tecla de atalho: F4, como também
CTRL + R quando esta opção está exibida na barra. Já a opção

Refazer ( ) é como um desfazer para a ação Desfazer.


03. Menu Arquivo: a versão 2016 utiliza a mesma forma do
menu Arquivo que a versão 2013, ou seja, mantém a inter-
face Backstage view que exibe as opções do menu Arquivo,
Janela do Word 2016, tema Cinza Escuro. de modo que ocupem toda a tela da janela do programa.
04. Faixa de Opções: é possível aumentar a área útil da tela,
fazendo com que as opções só sejam exibidas quando clicado
na opção na Faixa de opções; basta utilizar o clique duplo do
mouse sobre uma das Guias. O Word 2013 acrescentou ainda
Janela Word 2016, tema Branco.
duas opções (botões) para poder alterar entre os modos de
exibição das guias, um ao lado esquerdo do botão Minimizar,

INFORMÁTICA
WORD 2016

conforme ilustra a figura a seguir, e outro logo acima da barra Por padrão, ao abrir o menu Arquivo, ele apresenta sele-
de rolagem vertical (dentro da faixa de opções). Este último cionada a opção Informações, a qual oferece dois conjuntos de
é uma seta para cima, que lembra o sinal gráfico ^ (acento opções: ferramentas de geração de documento e as propriedades
circunflexo). Essas características se mantêm no 2016. do documento em edição.

Opção informações
A Figura 9 apresenta a opção Informações do menu Arquivo
do Office 2016 e suas opções.

Modos de Exibição da Faixa de Opções em destaque.


05. Página do Documento em edição.
06. Barra de Status: nela são apresentadas algumas informações
como número da página atual e total, total de palavras sele-
cionadas e no documento inteiro.
07. Modos de Exibição: apenas três dos modos de exibição que Menu Arquivo.
o Word oferece estão dispostos nesse espaço para acesso
Na janela de informações, temos acesso a um dos conjuntos
rápido.
de opções mais importantes (em termos de concurso) do menu
08. Zoom: o zoom também pode ser alterado utilizando-se a Arquivo. Também se deve observar o painel de propriedades à
combinação da roda do mouse (scroll), enquanto se mantém direta da janela.
pressionada a tecla CTRL.
Opção proteger documento
Barra de ferramentas de acesso rápido
A figura abaixo destaca a Barra de Ferramentas de acesso
Rápido, na qual se encontram por padrão os botões Salvar, Desfazer
e Repetir/Refazer.

Barra de Ferramentas de Acesso Rápido.

O botão Desfazer permite voltar uma ou mais ações


realizadas no programa, cuja tecla de atalho é a famosa combinação
CTRL + Z. Note que há uma seta à sua direita, é possível desfazer
um conjunto de ações de uma única vez.

O botão Repetir repete a última ação realizada, como


aplicar negrito a um texto, ou mudar a cor de uma fonte. A combi-
nação de teclas de atalho para esta opção é CTRL + R no Word 2013.

O Botão Refazer somente é exibido quando o Desfazer


Opção Proteger Documento, a partir do menu Arquivo.
é acionado, permitindo retroceder uma ação desfeita. As teclas
de atalho são as mesmas do botão Repetir, até porque aparece Marcar Como Final: a opção serve para salvar o arquivo como
no lugar dele. Somente leitura, assim ajuda a evitar que sejam feitas alterações
no arquivo, ou seja, desabilita ou desativa a inserção de texto, a
1.3 Menu Arquivo edição e as marcas de controle. Além disso, define o “Status” do
documento como Final. Contudo, o comando Marcar como Final não
O menu Arquivo do Office 2016 utiliza a interface BackStage, é um recurso de segurança, pois basta que o usuário remova o Sta-
que ocupa toda a tela do programa e oferece vários recursos tus Marcar como Final para que possa editar novamente o arquivo.
integrados.
O Recurso Marcar como Final só tem efeito se o documento
for aberto pela mesma versão do Ms Office; se for aberto por ver-
sões anteriores, como no 2003, abrirá normalmente, permitindo
ao usuário alterar o arquivo.
Criptografar com Senha: por meio desta opção, é possível

176
177

definir uma senha para que o documento possa ser acessado. Con- ঠ Verificar Acessibilidade: permite verificar se a estrutura
tudo, vale ressaltar que a criptografia realizada pela opção Cripto- do elemento possui recursos ou formatações que dificul-
grafar com Senha não tem relação com Certificação Digital. tem a leitura por pessoas com deficiência, por exemplo,
ঠ Restringir Edição: por intermédio da opção Restringir documentos que serão lidos por leitores de telas, utili-
Edição, é possível escolher dentre três opções de ação: zados por pessoas com baixa visão ou ausência dela.
ঠ Restrições de Formatação: pela qual é possível limitar ঠ Verificar Compatibilidade: esta opção permite verificar
as opções de formatação, permitindo apenas que seja se o documento possui estruturas que não existem nas
escolhido dentre um conjunto de estilos selecionados versões anteriores do Word. Assim, quando o docu-
no momento da ativação do recurso. mento for salvo em .DOC, não apresentará problemas
de compatibilidade.
ঠ Restrições de edição: esta opção está relacionada às
ferramentas de controle de edição, como controle de
Opção novo
alterações e comentários, até mesmo preenchimento
de formulários. Com ela o usuário pode limitar que Já a opção Novo abre no próprio menu Arquivo as opções de
opções outro usuário que acessar o documento pode criação de um novo documento, conforme figura a seguir.
realizar. Ainda é possível determinar apenas partes do Note que, além de criar um simples documento em branco,
documento para que possam ser editadas, protegendo podemos criar um arquivo com base em um modelo da Internet.
assim o resto das alterações.
ঠ Aplicar proteção: depois de configuradas as opções de
um ou ambos os itens acima, a opção Sim, Aplicar Pro-
teção fica habilitada. Com isso, será aberta uma janela
para determinar uma senha ou para que seja utilizado
um ID (e-mail) de usuários.
ঠ Restringir Permissão por Pessoas: esta opção permite
limitar o acesso ao documento utilizando como critério
contas do Windows Live ID ou uma conta do Microsoft
Windows.
ঠ Adicionar uma Assinatura Digital: por meio desta
opção, é possível assinar digitalmente o documento Opção Novo, menu Arquivo.
em edição, a fim de garantir a Integridade e a Autenti-
cidade dele, por consequência também o Não Repúdio. Opção imprimir
Contudo, é necessário possuir Certificado Digital para O Word 2016 apresenta diretamente no menu Arquivo o
realizar este procedimento. Imprimir as propriedades da Impressão, que também podem ser
acessadas por meio da combinação de teclas CTRL+P. Com isso,
Opção verificando problemas uma etapa é reduzida no procedimento para impressão, o que torna
a ação mais simples e direta. Nesta mesma opção, é ilustrada a
pré-visualização do documento a ser impresso.
Vale observar que desde o Word 2013 a opção Configurar
Página também é encontrada no menu Arquivo, exatamente na
opção imprimir. A figura a seguir representa estas observações.

Opção Verificando Se Há Problemas.


ঠ Inspecionar Documento: esta opção também pode ser
citada como Inspetor do documento, que possibilita
diversas opções, com a finalidade de buscar no docu-
mento por dados pessoais, informações ocultas, marcas, Opção Imprimir.
comentários, estruturas de controle, dentre outras, para
Outro fato importante é a pré-visualização, que também é
que possam ser facilmente removidas, com o auxílio
ilustrada junto à opção imprimir.
desta opção.

INFORMÁTICA
WORD 2016

Opção salvar e enviar A Área de Transferência é uma área temporária, onde são
colocadas as estruturas (textos, imagens etc.) que são copiadas de
algum lugar, seja um documento, página da Internet, ou mesmo do
Sistema Operacional, para que possam ser coladas.
A Área de Transferência do Word possui 24 posições, con-
forme figura a seguir, de forma que armazena não apenas a última
informação copiada, mas sim as 24 últimas. Com isso, é possível
colar trechos copiados ou recortados em momentos anteriores. Vale
lembrar que a área de transferência fica em memória RAM, portanto
quando o computador é desligado, ela é esvaziada.

Opção Salvar Como.

Opção colar
No bloco Transferência, encontra-se a opção Colar. Deve-se
Janela para Salvar Documento.
atentar ao detalhe do botão que, quando sobreposto pelo mouse,
Devemos dar ênfase no que diz respeito à integração com apresenta uma divisão, como ilustrado na sequência, ou seja, exe-
o Microsoft OneDrive. Uma vez logado na contra do MS Office, cuta duas ações diferentes: ao clicar na parte superior, é colado o
consequentemente o usuário estará logado com sua conta do dado que foi colocado por último na área de transferência de forma
OneDrive, assim possibilitando salvar o arquivo diretamente em equivalente a utilizar as teclas de atalho CTRL + V; já ao clicar na
sua conta na Nuvem. parte inferior, o Word exibe uma lista de opções de colagem, bem
como dá acesso à opção Colar Especial.
1.4 Aba Página Inicial
Na Aba Página Inicial do Word 2013, encontramos as opções
divididas nos blocos: Área de Transferência; Fonte; Parágrafo; Estilo;
Edição, conforme ilustra a figura a seguir.

Pincel de formatação
O Pincel de Formatação, ilustrado a seguir, permite realizar
Bloco área de transferência a cópia de formatação de um trecho de texto previamente sele-
cionado e aplicar em outro trecho de texto a ser selecionado a
posteriori, clique no botão Pincel.

Bloco fonte
Neste bloco, são encontradas as ferramentas mais usadas
durante a edição de um documento, as opções relacionadas à for-
matação de Fonte. A figura a seguir ilustra as opções existentes
neste bloco, que analisaremos na sequência.

178
179

Limpar Formatação

A opção acima é útil quando se deseja limpar a formatação


de um texto de forma rápida e prática, como um texto extraído da
Internet, que possui fontes grandes, fundo e letras coloridas. Basta
Tipo/nome da fonte que o usuário selecione o trecho no qual deseja limpar a formatação
e, em seguida, clique no botão.
Esta opção permite alterar a grafia da fonte, ou seja, o seu
traço. Ao alterar o tipo da fonte, ela pode sofrer alteração no seu Estilos de Fonte
tamanho, no entanto mantendo o mesmo valor numérico de tama- Cuidado para não confundir o efeito de texto com o estilo de
nho de fonte. A figura a seguir destaca o campo; por padrão, no fonte, ou ainda com os estilos de formatação. As opções de efeito
estilo normal do Word 2013, a fonte predefinida é a Calibri. de fonte são a opção de Negrito, Itálico e Sublinhado, conforme
ilustrado na figura a seguir. As teclas de atalho para estas funções
são, respectivamente, CTRL + N, CTRL + I, CTRL + S.

Tamanho da fonte
A opção de tamanho de fonte oferece um campo, ilustrado Observe que o sublinhado no Word 2013 apresenta uma seta
na sequência, para definir o tamanho das letras de um texto sele- para baixo, indicando mais opções de formatação do traço do subli-
cionado. É possível também selecionar o tamanho pela alça. nhado, permitindo escolher entre o traço simples (padrão) e outros
como: duplo, espesso, pontilhado, tracejado, traço/ponto, traço/
ponto/ponto, dentre outros. A figura a seguir ilustra o resultado
de se acionar a alça do sublinhado. Também é possível se alterar a
cor do traço do sublinhado.
Aumentar e diminuir fonte
Também é possível controlar o tamanho das fontes pelos
botões Aumentar Fonte, à esquerda da figura a seguir, e Diminuir
Fonte, à direita da figura a seguir, que alteram o tamanho da fonte
de um texto previamente selecionado, de acordo com os valores da
lista disponibilizada na alça Tamanho da Fonte. Também se podem
acionar estas opções por meio das teclas de atalho CTRL + SHIFT +
> para aumentar o tamanho da fonte como CTRL + SHIFT + < para
diminuir o tamanho da fonte.

Maiúsculas e minúsculas

A opção, ilustrada acima, permite alterar o trecho sele-


cionado entre letras maiúsculas e minúsculas, de acordo com as
opções ilustradas a seguir.
Tachado
A propriedade Tachado é comumente utilizada em textos de
lei e resoluções, sobre itens que foram revogados e que, contudo,
permanecem no corpo da lei. Para acionar esta opção, basta sele-
cionar o texto desejado e clicar no botão Tachado, ilustrado a seguir.

O efeito proporcionado por esta opção é o de um traço à meia


altura da linha, sobrepondo às palavras, como o exemplo. Também
é possível utilizar o tachado duplo por meio da janela Propriedades
de Fonte, como exemplo.

INFORMÁTICA
WORD 2016

Subscrito e Sobrescrito
Por vezes, desejamos escrever um texto com estruturas dife-
renciadas, ou mesmo indicar numerais de forma reduzida, como
primeiros = 1os. Para colocar as letras “os” com fonte reduzida na
parte superior da linha, basta clicar no botão Sobrescrito, que o
cursor de texto será posicionado no topo, digitar o texto dese-
jado, e clicar novamente no Sobrescrito. O botão Sobrescrito fica
à direita do botão Subscrito, conforme figura a seguir, que permite
escrever um texto com fonte reduzida na parte inferior da linha,
como utilizado em algumas equações químicas, por exemplo: texto
normal texto subscrito.

Cor da Fonte
Já quando falamos nas cores que podem ser aplicadas ao
Efeitos de Texto
caractere (fonte), por exemplo, estas abrangem um conjunto maior,
O Office 2007 inovou nos recursos de efeitos de texto. Essas também citado nas provas como Paleta de Cores do MS Office.
propriedades e ferramentas foram mantidas e melhoradas no Office
O botão que corresponde a esta opção é a letra A com uma
2013; para o 2016 não houve mudanças na ferramenta. Os efeitos
barra abaixo, que indica a última cor utilizada, como ilustrado no
de texto permitem formatar os caracteres de texto de maneira
canto superior esquerdo da figura a seguir.
mais chamativa visualmente, a fim empregar destaque a um texto,
como exemplo.
Para utilizar este recurso, basta selecionar o texto desejado
e clicar no botão Efeitos de Texto no bloco Fonte, indicado por um
A com efeito de brilho azul ao redor, ilustrado no canto superior
esquerdo da figura a seguir.

Observe que o botão Cor da Fonte apresenta uma ligeira


divisão da seta à sua direita. Isso deve ser levado em conta na reso-
lução das questões, pois se apenas o A for indicado como clicado,
significa que será aplicada diretamente sobre o texto selecionado a
última cor utilizada; enquanto que se for indicada a seta para baixo
também, significa que foi clicado sobre ela, assim a alça exibe mais
opções de cores e gradientes.

Este recurso ainda permite trabalhar as características de Bloco parágrafo


formatação de maneira separada, como a sombra, o reflexo e o Na aba Página Inicial encontram-se também as opções de
brilho do caractere dado à cor escolhida. formatação de parágrafo mais utilizadas, como ilustrado a seguir.
Realce Algumas opções menos frequentemente usadas estão no bloco
Parágrafo da aba Layout de Página.

A ferramenta Realce é uma opção que aplica um resultado


similar ao obtido por uma caneta marca-texto. Inclusive, o conjunto
de cores disponibilizado é bem limitado; apenas algumas cores
estão disponíveis, como ilustra a figura a seguir.

180
181

Marcadores Além dos formatos de listas sugeridos pelo Word, é possível


A opção Marcadores permite acrescentar símbolos, carac- que o usuário crie a sua própria configuração de lista. Esta configu-
teres ou mesmo imagens, como uma foto do usuário, como itens ração pode ser criada para ser utilizada apenas no documento em
de marcação de tópicos para cada parágrafo. edição, como também pode ser atribuída ao programa de forma
que fique disponível para a criação e edição de outros documentos.
A figura a seguir ilustra o botão Marcadores, que como pode
ser observado apresenta uma sutil divisão. Desse modo, se a figura Diminuir e Aumentar Recuo
apresentada nas questões de prova for igual à figura a seguir, sig- As opções de Diminuir e Aumentar o Recuo estão relacio-
nifica que o clique foi dado na seta à direta do botão, o que remete nadas ao recuo esquerdo do parágrafo selecionado. Ao aumentar
a mais opções, como escolher o símbolo que se deseja utilizar. Mas o recuo, com o botão da direita na figura a seguir, é aumentado
caso seja apresentado sem a seta, o resultado é a inserção do último inclusive o recuo da primeira linha na mesma proporção. O espaço
marcador utilizado. acrescido é o mesmo de uma tabulação, ou seja, o mesmo de
quando pressionada a tecla TAB (1,25 cm por padrão).

Numeração
Cuidado com a diferença entre os marcadores e a numeração.
A finalidade de ambos é similar, porém a Numeração segue uma Classificar
sequência que pode ser numérica, utilizando-se números roma-
Esta opção pode parecer estanha ao pensá-la no grupo de
nos maiúsculos ou minúsculos, letras maiúsculas ou minúsculas ou
opções do bloco Parágrafo. Contudo, com isso, demonstra-se que
ainda números arábicos. A figura a seguir ilustra o botão Nume-
é possível ordenar os textos de parágrafos, e não apenas dados
ração que, de forma equivalente ao botão Marcadores, apresenta
em tabelas.
seta à direta apontando para baixo.

Uma vez clicado no botão classificar ilustrado acima, é aberta


uma janela ilustrada a seguir, pela qual é possível parametrizar
Lista de Vários Níveis
as regras de classificação, que pode ser por colunas em caso de
Permite gerenciar e atribuir marcadores diferentes para níveis tabelas. Os tipos de dados que podem ser selecionados, de maneira
diferentes, mas de forma a manter a relação entre eles como de título, que o programa possa classificá-los em ordem crescente ou decres-
subtítulo e tópico. A figura a seguir ilustra o botão Lista de Vários Níveis. cente, são: Texto, Número e Data.

Quando clicado na seta à direita, um menu Dropdown é


aberto, como ilustrado a seguir.

Mostrar Tudo
A opção Mostrar Tudo, ilustrada a seguir, é responsável por
exibir os caracteres não imprimíveis, que auxiliam na edição de
um documento ao exibir marcas de edição, espaços e marcações
de parágrafos. Esta opção é muito importante para que se possa
definir onde inicia e onde termina um parágrafo no texto.

INFORMÁTICA
WORD 2016

O trecho a seguir ilustra o que é apresentado quando tal A figura a seguir ilustra o botão Sombreamento - balde de
opção é selecionada. yinta - selecionado pela alça, assim ilustrando a paleta de cores do
Word para que seja determinada a cor desejada.

Muitas pessoas entram em pânico quando, sem querer,


ativam esta opção e cometem o equívoco de utilizar o Desfazer
com a esperança de remover tais símbolos e acabam perdendo
informações ou formatações executadas. No entanto, para remover
tais marcas, basta desabilitar a opção, clicando-se novamente no
botão. Alinhamentos de Parágrafo
Muito cuidado com as opções de alinhamento, pois existe
também o alinhamento de Tabulação, que oferece opções dife-
Bordas
rentes das do alinhamento de parágrafo, porém com fins similares.
Também é possível se atribuir uma borda a um parágrafo,
como também à página do documento. A opção Bordas, apresen-
tada a seguir, pode ser utilizada tanto para aplicar uma borda a um
parágrafo como a uma tabela, caso esteja selecionada.
A figura anterior ilustra os quatro únicos alinhamentos de
parágrafo: Esquerdo, Centralizado, Direito e Justificado. Também
é possível acionar tais opções por meio das respectivas teclas de
atalho: CTRL+Q, CTRL+E, CTRL+G, CTRL+J.
Espaçamento entre Linhas
A opção Espaçamento entre Linhas, disponível no bloco
Parágrafo, apresenta alguns valores que não são ilustrados dire-
tamente na janela Propriedades de Parágrafo, como 1,15. Contudo é
possível chegar a ela de maneira manual, como selecionar a opção
Múltiplos e, em seguida, digitar o valor 1,15.

Bloco estilos
Os estilos de formatação são uma importante ferramenta
que auxiliam e otimizam o processo de edição de documentos que
devam obedecer a padrões de formatação, além de serem neces-
sários para a inserção de sumário automático.
A figura anterior ilustra o botão Espaçamento entre Linhas O Office 2007 inovou muitos estilos, como também melho-
aberto. Ele é apresentado no canto superior esquerdo da figura. rou alguns, estes foram mantidos no Office 2013. O estilo padrão
Convém perceber que, por meio dele, é possível também alterar o apresentado é o estilo Normal, que define, por exemplo, a fonte
espaçamento antes e depois do parágrafo. como Calibri, tamanho 11, espaçamento entre linhas múltiplo de
1,15 e espaço após o parágrafo de 10 pt.
Sombreamento
A figura a seguir ilustra o bloco Estilo com vários dos estilos
A opção Sombreamento permite atribuir uma cor ao plano de formatação. Para sumário, devem-se utilizar os estilos de título.
de fundo de um parágrafo.
Exemplo: mesmo o parágrafo sendo menor que a linha, toda
ela - espaço de margem a margem - é preenchida com a cor
selecionada.

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183

Bloco edição
O bloco Edição é o bloco no qual foram disponibilizadas as opções que estavam no menu Editar do Office 2003, e ficaram perdidas,
pode-se assim dizer. A figura a seguir ilustra o bloco com suas opções.

Localizar

A opção Localizar oferece três opções quando se clica na seta: Localizar, Localização Avançada… e Ir Para….
Clicar direto no botão Localizar é o mesmo que clicar na opção que ele oferece como Localizar. O Word abre um painel à esquerda
da janela do programa, ilustrada na sequência. O mesmo painel pode ser acionado por opção encontrada na aba Exibir.

Por meio deste painel, é possível realizar uma busca rápida de forma incremental, ou seja, à medida que o usuário insere o texto
no campo de busca, o Word vai filtrando no texto as ocorrências.
As opções Localização Avançada…, Ir Para… e Substituir, ao serem acionadas, abrem a mesma janela, porém com as respectivas
abas selecionadas. Vale lembrar que a combinação de teclas de atalho CTRL + U no Word abre a opção Substituir.

1.5 Aba Inserir


A aba Inserir é alvo de várias questões capciosas, então é preciso ter muita atenção com relação às suas opções. A figura a seguir
ilustra as opções da Guia.

Bloco páginas
No Bloco Páginas, ilustrado a seguir, é onde se encontra uma das Quebras possíveis de se inserir em um documento, e justamente
a que pode ser alvo de questões que visem confundir o candidato, pois na Aba Inserir é encontrada apenas a opção Quebra de Página;
as demais ficam na aba Layout de Página.

INFORMÁTICA
WORD 2016

Bloco Páginas, Aba Inserir (à direita com forma reduzida).


A opção Folha de Rosto é uma opção para inserir uma página
no documento em edição com mais recursos gráficos com o intuito
de dar uma ênfase ao documento.
A opção Página em Branco permite inserir uma página em
branco no documento a partir da posição do cursor de texto.

Bloco tabelas
No bloco Tabelas é disponibilizada apenas a opção Tabela,
ilustrada a seguir, por meio da qual podemos tanto inserir uma
Tabela no documento em edição como uma Planilha.

Bloco ilustrações
A figura abaixo ilustra o bloco Ilustrações. Esta figura,
Opção Tabela como as demais deste material, foi obtida por meio da ferramenta
Ao clicar na opção Tabela, é aberto o menu Dropdown, ilus- Instantâneo.
trado a seguir, no qual se pode observar a opção Planilha, que per-
mite inserir uma planilha no documento. Mas, cuidado: a estrutura
de planilhas é diferente de uma tabela.

Outra funcionalidade apresentada no MS Office 2013 e man-


tida no 2016 é a possibilidade de incorporar recursos de aplicativos
disponíveis na Windows Store, como também a opção Vídeo Online.

Mas devemos tomar cuidado com a opção Comentário, que,


além de existir na aba Revisão, também é apresentada na aba Inserir.

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Bloco links Observe a diferença sutil entre o botão Caixa de Texto


No bloco Links, são disponibilizadas três opções: Hiperlink,
Indicador e Referência Cruzada. A opção Hiperlink tem como tecla
de atalho a combinação CTRL+K. e o botão Letra Capitular .

Bloco símbolos
O bloco Símbolos oferece as opções Equação e Símbolo,
conforme figura a seguir. A opção Equação auxilia a escrever,
em um documento de texto, funções complexas. Entretanto,
ela não resolve as equações, apenas desenha; por exemplo,
Hiperlink
inserir um somatório.
A respeito da opção Hiperlink, é importante ressaltar que é
possível linkar um site da Internet como arquivos da Internet, bem
como arquivos do computador do usuário.
Indicador
A opção Indicador serve para criar um link para um ponto
do documento em edição. Assim, é possível criar um link por meio
da opção Hiperlink para este ponto.
Referência Cruzada Já a opção Símbolo permite que sejam inseridos símbolos,
Esta opção permite criar referências para citações, como como caracteres especiais, em meio ao texto.
figuras, tabelas, quadros, entre outros.
1.6 Aba Design
Bloco cabeçalho e rodapé A Aba Design surge no Word 2013 como uma forma de liberar
A estrutura de cabeçalho e rodapé é utilizada principalmente espaço para as opções que, no 2010, estavam na guia Layout da
quando se deseja inserir uma informação em várias páginas de Página.
um documento, como numeração de páginas ou uma figura. Mas,
cuidado: em um mesmo documento é possível utilizar cabeçalhos
e rodapés diferentes, pois essas estruturas são as mesmas para
todas as páginas da mesma seção.
Além de possibilitar a escolha do tema de cores e estilo de
formatação que será utilizado no documento, o bloco Plano de
Fundo da Página merece ser destacado dentre as opções da guia,
pois são comuns as questões capciosas a respeito de suas opções.

Bloco texto
No bloco Texto devemos destacar a opção WordArt e Linha
de Assinatura.

A opção WordArt , desde o Office 2010, mudou sua Quanto a este tema, a opção que mais tem gerado confusão
forma de formatação e estrutura; ela gera agora resultado similar em provas é a Marca d’Água, pois para “inserir” uma marca d’água,
ao obtido pela opção Efeitos de Texto da Aba Página Inicial. a opção específica encontra-se na guia Design, diferentemente do
que a ideia de ação produz.

1.7 Aba Layout


A aba Layout é muito importante durante a edição de um
documento, pois concentra as ferramentas de formatação de páginas.

Já a opção Linha de Assinatura permite inserir


uma assinatura digital no documento em edição. Contudo, para isso,
é necessário possuir um Certificado Digital. Esta opção também Na Aba Layout são disponibilizados os blocos: Configurar
pode ser utilizada para inserir as linhas normalmente usadas para Página; Parágrafo e Organizar, conforme ilustrado na figura a seguir.
posterior assinatura manual. Muito cuidado com as provas que podem apresentar o termo
Leiaute, o qual não está errado.

INFORMÁTICA
WORD 2016

Bloco configurar página


O bloco Configurar Página é um dos principais blocos da Aba
Layout de Página. Por meio dele, podemos alterar as configurações
de: Margens; Orientação; Tamanho; Colunas; Quebras; Números de
Linhas e Hifenização. A figura a seguir ilustra estas opções.

Vale ressaltar que as configurações de página podem ser


diferentes em um mesmo documento, pois a configuração é apli-
cada à seção. Assim, é possível em um mesmo documento trabalhar
com páginas na orientação retrato e paisagem intercaladas.
1.8 Aba Referências
A guia Referências dispõe os blocos: Sumário; Notas de
Quebras Rodapé; Citações e Bibliografia; Legendas; Índice e Índice de Auto-
As quebras permitem empurar para a próxima estrutura os ridades, conforme ilustrado a seguir.
dados, como também criar divisões dentro de um documento para que
se possam utilizar formatações de página distintas no mesmo arquivo.

Bloco sumário
Por meio do Bloco Sumário, pode-se ter acesso à opção
Sumário para a inserção do Sumário Automático no documento
em edição. Lembrando que o sumário depende da utilização dos
estilos de formatação de título ao longo do documento para poder
listar tais títulos e as referidas páginas em que aparecem.

Se novos títulos forem adicionados no documento após a


inserção do sumário, o sumário deverá ser atualizado por inteiro;
caso apenas sejam mudadas as páginas em que os títulos estavam,
pode-se atualizar o sumário por meio da opção Atualizar Apenas
Números de Páginas.

Bloco notas de rodapé


Por meio do bloco Notas de Rodapé, é possível inserir tanto
notas de rodapé como notas de fim. A diferença é que as notas de
rodapé são exibidas no rodapé das páginas em que são citadas, já
as notas de fim podem ser configuradas para aparecerem no fim
da seção ou no fim do documento.

186
187

Bloco citações e bibliografia 1.9 Aba Correspondências


O Word oferece opções de criar um cadastro de fontes biblio- A aba Correspondências é bastante utilizada por escritó-
gráficas para uso facilitado. Assim, quando desejar citar alguma rios, pois é nela que encontramos as opções de trabalhar com Mala
referência, basta utilizar a opção Inserir Citação, disponível no Bloco Direta para a geração de envelopes e etiquetas, de forma facilitada
Citações e Bibliografia, ilustrado a seguir. e dinâmica. Mas, atenção: é comum se questionar sobre como mon-
tar a lista de “contatos” para se trabalhar com a mala direta; para
isso, é possível criar a lista utilizando o Excel ou o Access.

1.10 Aba Revisão


Bloco legendas A aba Revisão oferece opções de correção e controle do
O bloco Legenda permite inserir legendas acima ou abaixo conteúdo do documento, por meio dos blocos: Revisão de Texto;
das figuras, tabelas, quadros e outras estruturas inseridas no docu- Idioma; Comentários; Controle; Alterações; Comparar e Proteger,
mento em edição, de maneira que, quando necessário, é possível conforme ilustrado a seguir.
inserir um índice automático que indique cada figura e a página
em que é citada.

Bloco revisão de texto


Neste Bloco é que se encontra a ferramenta Ortografia e
Gramática, que pode ser acionada por meio da tecla de atalho F7.
Há também a ferramenta Pesquisar. Mas, cuidado: esta ferramenta
serve para pesquisar na Internet, e não no documento em edição.

Bloco índice
O Bloco Índice oferece a opção Marcar Entrada e Inserir
Índice, que funciona de forma similar ao sumário, mas com a fina-
lidade de criar um índice remissivo.

Outra opção interessante é o Dicionário de Sinônimos, que se


torna muito útil quando é preciso encontrar uma palavra diferente para
se referenciar a algo de forma a fugir de ter de repetir algum termo.
A ferramenta Contar Palavras, ao ser acionada, abre a janela
ilustrada a seguir, na qual é informada a quantidade de palavras em
várias situações. O que conta mais para a prova é saber que, se um
trecho do texto foi selecionado previamente à seleção da opção, os
dados apresentados serão apenas referentes à seleção; porém, se nada
Bloco índice de autoridades estiver selecionado, os dados serão referentes ao documento inteiro.
Os Índices de Autoridades são novidade no Word 2013. Por
meio destas opções, podem-se criar listas de leis, artigos, resolu-
ções, dentre outras estruturas da legislação que sejam citadas em
meio ao documento.

INFORMÁTICA
WORD 2016

Bloco idioma
Uma novidade também no Word 2013 é a opção Traduzir, dis-
ponível no bloco Idioma, que permite traduzir um texto selecionado
utilizando a ferramenta de tradução online da Microsoft. Obvia-
mente observa-se a necessidade de estar conectado à Internet.

Bloco comparar
O bloco Comparar oferece a opção Comparar pela qual é
possível escolher dentre as opções: Comparar… ou Combinar…

Muitas vezes, precisamos digitar trecho ou textos inteiros em


outro idioma e ficamos em dúvida se as palavras estão corretas,
pois aparecem sublinhadas em vermelho indicando erro. Porém, o
MS Word é mais inteligente, uma vez que busca detectar o idioma
automaticamente, de forma a se autoajustar. Contudo, às vezes
precisamos definir manualmente o idioma de algumas palavras, A opção Comparar… permite comparar versões diferentes
para isso podemos utilizar a opção Idioma do Bloco Idioma. de um mesmo documento, a fim de destacar as diferenças. Já a
opção Combinar… serve para combinar as diferentes sugestões
Bloco comentários de alteração que várias pessoas fizeram com base no mesmo
É possível inserir comentários no documento em edição, prin- documento.
cipalmente com a finalidade de explicar alguma alteração realizada.
Bloco proteger
A opção Restringir Edição, disponível no Bloco Proteger, é a
mesma apresentada no menu Arquivo.

Cuidado: embora a aba Inserir apresente a opção Comentá-


rios, as demais ferramentas e opções relacionadas aos comentários
e à correção de texto se encontram na aba Revisão.

Bloco controle 1.11 Aba Exibir


O bloco Controle é uma excelente ferramenta para a correção Note que no Word 2013 o nome da aba era Exibição; na ver-
de documentos, de forma que o escritor, ao terminar sua parte, ativa são 2016 ficou mais sucinta. As opções encontradas nesta Guia
a opção Controlar Alterações e salva o documento, e envia-o para estão relacionadas a itens que se remetem à forma de apresentação
um corretor, que simplesmente apaga trechos do texto, insere novas da janela, do zoom, entre outas visões. A figura a seguir ilustra a aba
estruturas, porém estas ações apenas são marcadas no documento, que é composta pelos blocos: Modos de Exibição de Documento;
como ilustrado na sequência, de forma que o corretor, ao terminar, Mostrar; Zoom; Janela e Macros.
salva novamente o documento e o envia ao escritor para que aceite
ou não as alterações realizadas.

Bloco modos de exibição


Trata-se de um dos principais blocos da aba Exibição, em
relação à cobrança nas provas, pois neste bloco são disponibilizados
os cinco modos de exibição da janela do Word: Layout de Impres-
são; Leitura em Tela Inteira; Layout da Web; Estrutura de Tópicos
e Rascunho, conforme ilustra a figura a seguir.

Bloco alterações
Ao receber o documento com as sugestões de alteração, o
escritor apenas tem o trabalho de aceitar ou rejeitar as sugestões
realizadas.

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189

O modo Layout de impressão é o padrão. Quando ele esta Bloco zoom


ativado, é possível se visualizar os limites das páginas, e as réguas Por meio deste bloco, ilustrado a seguir, é possível se alternar
são exibidas tanto da horizontal como da vertical. entre os diversos níveis de zoom do documento.
O modo Leitura em Tela Inteira oferece uma visualização
na qual o tamanho da fonte é aumentado, bem como os espaça-
mentos, proporcionando assim uma melhor visualização do texto.
No Layout da Web não há a divisão em páginas, e apenas
aparece a régua da horizontal.
A Estrutura de Tópicos exibe o texto com um marcador para
cada parágrafo, como ilustrado a seguir.
Bloco janela
As opções deste bloco estão associadas à visualização da
janela do programa.

O modo Rascunho é o mais simples, as figuras são omitidas,


e apenas o texto é exibido.

Bloco mostrar
Por meio deste bloco é possível se exibir ou ocultar algumas
A opção mais usual é a opção Dividir, que permite dividir a
estruturas do Word, como: a Régua, as Linhas de Grade e o Painel
tela em duas, de forma a possibilitar a visualização de duas partes
de Navegação, conforme a figura a seguir.
distantes de um mesmo documento simultaneamente, como ver a
primeira e a última página de um documento com várias páginas.

A opção Régua, por padrão, é habilitada; mas, ao desativá-la,


apenas são ocultadas as réguas da janela.
Já a opção Linhas de Grade exibe o reticulado, a fim de auxi-
liar na edição do documento como ilustrado a seguir.

A opção Painel de Navegação habilita a exibição ao lado


esquerdo da janela do Word, um painel no qual são exibidos os
títulos do documento, como ilustrado a seguir. Ao se clicar em um
título, o cursor de texto é disposto na posição do título clicado, tam-
bém é possível se reorganizar o documento clicando e mantendo
clicado, arrastar o arquivo para o local desejado.

INFORMÁTICA
GEOGRAFIA
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO TERRITÓRIO FLUMINENSE

1. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO TERRITÓRIO FLUMINENSE


O tema “Geografia do Rio de Janeiro e Conhecimentos Gerais” tem feito parte da grade de editais de diversos concursos do estado
do Rio de Janeiro, inclusive do Concurso para Polícia Militar do referido estado. Esse enfoque retrata o caráter inovador da disciplina a
partir de sua abordagem crítica.
Este material traz uma visão múltipla sobre a Geografia, abordando especificidades físicas e humanas. Natureza e sociedade se
embaralham e moldam o planeta em seus vários recantos. Os temas abordados adentram na explicação da natureza e do dia a dia dos
habitantes dos continentes, de modo a fazer menção aos mais variados temas. Várias temáticas vêm acompanhadas de textos comple-
mentares para que um maior arcabouço teórico possa ser oferecido ao leitor. Acreditamos que, a partir dessa leitura, possamos ampliar
o conhecimento de nossa realidade.

1.1 Geografia Fluminense - Localização, Extensão e


Limites Territoriais / Construção do Território
O Sudeste é uma das cinco macrorregiões geográficas do IBGE, ao lado de Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Nela, o estado do
Rio de Janeiro situa-se na parte leste da região, fazendo divisa com o Oceano Atlântico e com os outros três estados (Espírito Santo, São
Paulo e Minas Gerais).
REGIÃO SUDESTE

Fonte: IBGE
O Sudeste está situado na parte mais elevada do Planalto Atlântico, onde estão localizadas as serras do Espinhaço, da Mantiqueira
e do Mar. Corresponde à porção mais dinâmica e desenvolvida do país, composta pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro
e Espírito Santo.
A paisagem característica é constituída por formações de relevo arredondadas, conhecidas como “mares de morros”, e por “pães
de açúcar”.

234
235

Essa posição geográfica insere todo o seu território na Zona Intertropical, com forte influência do litoral.
O estado limita-se a norte e noroeste com Minas Gerais, nordeste com o Espírito Santo e sudoeste com São Paulo. Ocupa uma área
de 43.696,054km2. Essa área representa cerca de 5% da área total da região Sudeste e menos de 2% do território nacional. Sua capital é
a cidade homônima. O estado do Rio de Janeiro conta com 92 municípios.
Há 8 Regiões de Governo definidas pelo CIDE (Centro de Informações e Dados Estatísticos). O CIDE é o órgão vinculado ao Governo
do Estado do Rio de Janeiro que possui, entre suas principais atividades, o levantamento de informações e a tabulação de dados estatís-
ticos. Produz um Anuário Estatístico, com dados do IBGE e de diversas outras instituições, além de diversos mapas sobre temas variados.

1.2 Mesorregiões Fluminenses

GEOGRAFIA
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO TERRITÓRIO FLUMINENSE

REGIÃO METROPOLITANA MAPA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO


Como em todas as metrópoles do Brasil (e do mundo), a
concentração urbana, econômica e populacional é acompanhada
de inúmeros desafios no âmbito da pobreza, da desigualdade de
renda, do acesso ao trabalho e ao transporte público de qualidade.
Essas pressões tornam as metrópoles mais complexas, assim como
a busca de soluções para seus problemas.
O estado do Rio de Janeiro se destaca neste cenário por
apresentar a maior proporção de pessoas vivendo em sua metró-
pole, caracterizando-se como o estado mais metropolitano do
Brasil.
A Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ) concentra
74% da população, responde por aproximadamente ¾ da economia,
reúne 68% das empresas e 75% do emprego de todo o estado. Fonte: Estado do Rio de Janeiro, 2019.
Porém, a concentração não é apenas econômica. A RMRJ abriga, REGIÃO DO MÉDIO VALE DO PARAÍBA
sozinha, 74% da pobreza do ERJ, sendo que 44% dos pobres estão
Municípios: Resende, Volta Redonda, Porto Real, Barra
em suas áreas periféricas (exceto a capital), segundo os dados da
Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Barra do Piraí, Rio Claro, Valença,
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2017.
Quatis e Rio das Flores.
A RMRJ tem o segundo maior PIB entre as metrópoles
ঠ Região localizada no vale do rio Paraíba do Sul;
brasileiras, ficando atrás somente de São Paulo. A evolução da
economia entre 2002 e 2010 revela um desempenho inferior da ঠ Seu histórico de ocupação e degradação está associado
RMRJ em relação à média brasileira e da RMSP. A taxa média de à atividade cafeeira;
crescimento anual na RMRJ foi de 2,0%, inferior à da RMSP (4,1%), ঠ É a região que mais cresce no interior do estado, devido
da média brasileira (4,6%) e também do estado (3,5%), fato que à posição logística no eixo RJ-SP-BH;
não ocorreu em São Paulo. ঠ A atividade industrial é bastante intensa, com a presença
EVOLUÇÃO DO PIB de empresas como: CSN (Volta Redonda), Volkswagen
(Resende), Michelin (Itatiaia), entre outras;
ঠ Poluição atmosférica muito intensa, pela presença de
muitas indústrias;
ঠ A presença do Parque Nacional de Itatiaia alavanca o
turismo na região e fortalece o setor de comércio e ser-
viços em cidades como Resende e Itatiaia;
ঠ Pecuária leiteira e agricultura em Valença, Barra Mansa,
Quatis e Resende.
REGIÃO CENTRO-SUL FLUMINENSE
Municípios: Três Rios, Areal Comendador Levy Gasparian,
Paraíba do Sul, Sapucaia, Vassouras, Paty dos Alferes, Mendes,
Miguel Pereira e Engenheiro Paulo de Frontin.
O Rio de Janeiro é o quarto estado mais rico do Brasil, ঠ A produção cafeeira foi dinamizadora da região no
medido pela sua renda per capita, ficando atrás do Distrito Fede- passado;
ral, de São Paulo e Santa Catarina em 2017, segundo a PNAD/IBGE. ঠ Três Rios como principal centro da região. Privilegiado
Já a RMRJ possui uma renda per capita inferior às regiões pelo entroncamento rodoferroviário e localização estra-
metropolitanas do Sul e Sudeste, embora acima da média brasileira. tégica entre MG e RJ;
Isso se deve ao fato de o crescimento da renda domiciliar per capita ঠ Principais atividades econômicas: Metalurgia (Três Rios),
nas metrópoles do Rio de Janeiro e de São Paulo (18,5% e 16,2%, Alimentos, Mecânica, Cerâmica (Paraíba do Sul), Cons-
respectivamente) ter sido menor do que no Brasil (32,5%), entre trução Civil (Miguel Pereira), entre outras.
2002 e 2011. Mais recentemente, entre 2008 e 2011, a expansão da REGIÃO SERRANA
renda per capita vem desacelerando na RMRJ (2,6%), enquanto na Municípios: Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Bom Jardim, Duas
RMSP houve alta de 10,8%. Barras, Nova Friburgo, Sumidouro, Santa Maria Madalena, São
Municípios: Rio de Janeiro, Niterói, Belford Roxo, Duque Sebastião do Alto, Trajano de Morais, Petrópolis, São José do Vale
de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópo- do Rio Preto, Teresópolis e Macuco.
lis, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, São Gonçalo, São João ঠ Apresenta bons indicadores socioeconômicos, sendo
de Meriti, Seropédica, Tanguá, Petrópolis, Itaguaí, Cachoeiras de bem dinamizada nos setores da indústria, do comércio
Macacu, Rio Bonito e Maricá.

236
237

e da prestação de serviços. Sofreu, nas últimas décadas, numerosa e baixo custo, proximidade dos grandes
com o crescimento urbano desordenado; centros consumidores;
ঠ A região sofre com os desastres naturais, devido aos ঠ Bacia de Campos: exploração do petróleo off shore;
intensos deslizamentos de terra, normalmente, promo- ঠ Indústrias ligadas ao setor petrolífero presentes cada
vidos pelas chuvas em abundância, principalmente no vez em maior número na região;
verão, gerando perda de vidas, bens materiais e abalo
ঠ Falta de infraestrutura básica em cidades como Macaé
econômico na região e no estado;
e Campos;
ঠ As terras cultivadas na região abastecem os municípios
ঠ Royalties do petróleo aumentando receitas dos muni-
da região metropolitana;
cípios, sem outrora, melhorar as condições de vida da
ঠ Contribuem para o desenvolvimento da agricultura: população;
clima e a rede hidrográfica, relevo, o solo e o índice
ঠ Estrutura fundiária marcada pela forte concentração de
pluviométrico;
terras.
ঠ Atividade turística bastante desenvolvida, voltada para o
REGIÃO NOROESTE FLUMINENSE
turismo histórico (Petrópolis), turismo rural, ecoturismo,
turismo cultural (culturas alemãs e suíças) e o turismo Municípios: Itaperuna, Aperibé, Bom  Jesus do Itabapoana,
de comércio (polos têxteis e moda íntima); Cambuci, Italva, Itaocara, Lajes do Muriaé, Natividade, Porciúncula,
Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá e Varre-Sai.
ঠ A indústria têxtil tem um papel muito importante na
região, chegando a exportar lingerie para diversos ঠ É a região mais pobre do estado, participa apenas com
países. 1% do PIB do estado;
REGIÃO DAS BAIXADAS LITORÂNEAS ঠ Itaperuna é o maior centro da região;
Municípios: Maricá, Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, ঠ O meio físico da região é composto por muitas serras,
São Pedro da aldeia, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Armação de rios, morros e cachoeiras;
Búzios, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Silva Jardim, Rio Bonito ঠ A região está localizada na porção leste da Serra da
e Cachoeira de Macacu. Mantiqueira;
A importância do fator clima na região: o clima entre Arraial ঠ A agropecuária é a principal atividade econômica
do Cabo e Cabo Frio é diferente do restante do estado, sendo um (pecuária leiteira). A estrutura fundiária é concentrada,
local que chove menos, venta mais e o número de dias ensolarados os solos não são utilizados adequadamente e a pecuária
durante o ano é maior, o que estimula o turismo de veraneio na é extensiva.
região; REGIÃO DA COSTA VERDE
ঠ Ressurgência - este fenômeno, característico da região, Municípios: Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos Reis e Paraty. 
impulsiona a indústria pesqueira em Cabo Frio;
ঠ É a região de menor extensão territorial;
ঠ Turismo é a principal atividade, gerando diversas outras,
ঠ Possui ainda uma grande unidade de Mata Atlântica
como comércio e construção civil;
do estado, além de diversos ecossistemas associados.
ঠ Os ecossistemas de restingas e lagunas sofrem com a Entretanto, esse ecossistema vem sofrendo com a
pressão desordenada e a falta de políticas públicas para expansão de atividades urbanas;
a conservação;
ঠ Na região existem diversas reservas ambientais;
ঠ Outros dois setores da indústria muito importantes são:
ঠ Estão localizadas as Usinas Nucleares de Angra;
a pesca e a produção de sal, este último em decadência
pela pressão dos empreendedores imobiliários e pela ঠ Turismo forte em Angra dos Reis e Paraty.
concorrência com a produção do Rio Grande do Norte; MESORREGIÕES FLUMINENSES (IBGE)
ঠ Falta de infraestrutura e o crescimento desorganizado, O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dividiu
impulsionado pela especulação imobiliária, são os o estado do Rio de Janeiro e demais estados em mesorregiões e
principais causadores de problemas socioambientais microrregiões geográficas, sobretudo para fins estatísticos, tendo
na região; em vista a gestão do território. As mesorregiões foram identificadas
ঠ Expansão das atividades não agrícolas. segundo os seguintes critérios: organização produtiva, relações
existentes entre as cidades e condicionamentos naturais ligados
REGIÃO NORTE FLUMINENSE
ao relevo, clima, vegetação e hidrografia. De acordo com esses
Municípios: Campos dos Goytacazes, Carapebus, Cardoso critérios, no Rio de Janeiro foram delimitadas 6 mesorregiões e
Moreira, Conceição de Macabu, Macaé, Quissamã, São Fidélis, São 18 microrregiões.
Francisco de Itabapoana e São João da Barra.
Os 92 municípios fluminenses estão distribuídos em seis
ঠ Produção de etanol de cana-de-açúcar; mesorregiões geográficas – Norte Fluminense, Noroeste Flumi-
ঠ Solos férteis, relevo de planície, disponibilidade nense, Centro Fluminense, Sul Fluminense, Metropolitana do Rio
hídrica, tradição em agricultura, força de trabalho de Janeiro e Baixadas.

GEOGRAFIA
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO TERRITÓRIO FLUMINENSE

Areal, Comendador Levy


Três Rios Gasparian, Paraíba do Sul,
Sapucaia e Três Rios

Centro Fluminense
Cantagalo- Cantagalo, Carmo, Cordeiro e
Cordeiro Macuco

Nova Bom Jardim, Duas Barras, Nova


Friburgo Friburgo e Sumidouro

Santa Maria Madalena, São


Santa Maria
Sebastião do Alto e Trajano de
Madalena
Moraes

Bom Jesus de Itabapoana,

Noroeste Fluminense
Italva, Itaperuna, Laje de Muriaé,
Itaperuna
Fonte: http://www.baixarmapas.com.br/wp-content/uploads/mapa-estado-rio- Natividade, Porciúncula e
-de-janeiro-mesorregioes.png Varre-Sai

MICROR- Santo Aperibé, Cambuci, Itaocara,


MESORREGIÃO
REGIÃO MUNICÍPIOS Antônio de Miracema, Santo Antônio de
GEOGRÁFICA
GEOGRÁFICA Pádua Pádua e São José de Ubá

Vale do Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Campos de Goytacazes, Cardoso

Norte Fluminense
Paraíba Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Campos de Moreira, São Fidélis, São
Sul Fluminense

Fluminense Rio Claro e Volta Redonda Goytacazes Francisco de Itabapoana, São


João da Barra.
Baía da Ilha
Angra dos Reis e Paraty
Grande Carapebus, Conceição de
Macaé
Macabu, Macaé e Quissamã.
Barra do Piraí, Rio das Flores e
Barra do Piraí
Valença

Engenheiro Paulo de Frontin,


Vassouras Mendes, Miguel Pereira, Paracambi,
Paty dos Alferes e Vassouras.

Itaguaí, Mangaratiba e
Metropolitana do Rio de Janeiro

Itaguaí
Seropédica

Belford Roxo, Duque de Caxias,


Guapimirim, Itaboraí, Japeri,
Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis,
Rio de Janeiro
Niterói, Nova Iguaçu, Queimados,
Rio de Janeiro, São Gonçalo, São
João de Meriti e Tanguá

Petrópolis, Teresópolis e São José


Serrana
do Vale do Rio Preto

Macacu-
Cachoeira do Macacu e Rio Bonito
Caceribu

Bacia de São Casimiro de Abreu, Rio das Ostras


Baixadas Litorâneas

João e Silva Jardim

Araruama, Armação de Búzios,


Arraial do Cabo, Cabo Frio,
Lagos
Iguaba Grande, São Pedro da
Aldeia e Saquarema

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