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SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................................................15
1. Níveis de Análise da Língua ..................................................................................................................16
2. Morfologia Classes de Palavras............................................................................................................16
2.1 Substantivos.....................................................................................................................................16
2.2 Artigo................................................................................................................................................16
2.3 Pronome ..........................................................................................................................................17
2.4 Pronomes de tratamento..............................................................................................................17
2.5 Adjetivo ...........................................................................................................................................20
2.6 Advérbio ......................................................................................................................................... 23
2.7 Conjunção .......................................................................................................................................24
2.8 Interjeição ....................................................................................................................................... 25
2.9 Numeral .......................................................................................................................................... 25
2.10 Preposição ....................................................................................................................................26
3. Pronomes................................................................................................................................................28
3.1 Pessoais............................................................................................................................................28
3.2 De tratamento ................................................................................................................................29
3.3 Demonstrativos .............................................................................................................................30
3.4 Relativos ..........................................................................................................................................31
3.5 Indefinidos .......................................................................................................................................31
3.6 Interrogativos ................................................................................................................................31
3.7 Possessivos ......................................................................................................................................31
4. Substantivo ............................................................................................................................................ 32
4.1 Número dos substantivos ............................................................................................................ 32
5. Verbo ....................................................................................................................................................... 33
5.1 Estrutura e conjugação dos verbos ............................................................................................. 33
5.2 Flexão verbal ..................................................................................................................................34
5.3 Formas nominais do verbo ..........................................................................................................34
5.4 Tempos verbais ............................................................................................................................34
5.5 Tempos compostos da voz ativa ................................................................................................34
5.6 Vozes verbais ................................................................................................................................. 35
5.7 Tipos de voz passiva ..................................................................................................................... 35
5.8 Verbos com a conjugação irregular ........................................................................................... 35
6. Sintaxe Básica da Oração e do Período.............................................................................................40
6.1 Período simples (oração) .............................................................................................................40
6.2 Período composto .........................................................................................................................42
7. Concordância Verbal e Nominal .........................................................................................................44
7.1 Concordância verbal ......................................................................................................................44
7.2 Concordância nominal ..................................................................................................................45
SUMÁRIO
SUMÁRIO
8. Acentuação Gráfica......................................................................................................................................... 46
8.1 Regras gerais ............................................................................................................................................ 46
9. Colocação Pronominal ................................................................................................................................... 47
9.1 Regras de próclise.................................................................................................................................... 47
9.2 Regras de mesóclise ............................................................................................................................... 47
9.3 Regras de ênclise..................................................................................................................................... 47
9.4 Casos facultativos ................................................................................................................................... 47
10. Regência Verbal e Nominal ......................................................................................................................... 48
10.1 Regência verbal ...................................................................................................................................... 48
10.2 Regência nominal .................................................................................................................................. 49
11. Crase .................................................................................................................................................................. 51
11.1 Crase proibitiva ......................................................................................................................................... 51
11.2 Crase obrigatória ..................................................................................................................................... 51
11.3 Crase facultativa....................................................................................................................................... 51
12. Pontuação ....................................................................................................................................................... 52
12.1 Principais sinais e usos ........................................................................................................................... 52
13. Tipologia Textual ........................................................................................................................................... 54
13.1 Narração ................................................................................................................................................... 54
13.2 Dissertação .............................................................................................................................................. 55
13.3 Descrição ................................................................................................................................................. 55
14. Compreensão e Interpretação de Textos .................................................................................................. 56
15. Paráfrase um Recurso Precioso ................................................................................................................... 59
16. Ortografia........................................................................................................................................................60
17. Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa ............................................................................................... 65
17.1 Trema ........................................................................................................................................................ 65
17.2 Regras de acentuação ........................................................................................................................... 65
17.3 Hífen com compostos ............................................................................................................................ 66
17.4 Uso do hífen com palavras formadas por prefixos .......................................................................... 66
17.5 Síntese das principais regras do hífen ................................................................................................ 68
17.6 Quadro resumo do emprego do hífen com prefixos ....................................................................... 68
18. Interpretação de Textos ............................................................................................................................... 70
18.1 Ideias preliminares sobre o assunto .................................................................................................... 70
18.2 Semântica ou pragmática?................................................................................................................... 70
18.3 Questão de interpretação? .................................................................................................................. 70
18.4 Tipos de texto - o texto e suas partes ................................................................................................ 70
18.5 O texto dissertativo ............................................................................................................................... 70
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REDAÇÃO .......................................................................................................................85
1. Redação para Concursos Públicos ................................................................................................................ 86
1.1 Por que tenho que me preparar com antecedência para a redação?.............................................. 86
1.2 Os primeiros passos ................................................................................................................................ 86
1.3 Orientações para o texto definitivo ...................................................................................................... 87
1.4 Temas e textos motivadores .................................................................................................................. 88
1.5 Título........................................................................................................................................................... 89
1.6 O texto dissertativo ................................................................................................................................. 89
1.7 Estrutura do texto dissertativo ..............................................................................................................90
2. Dissertação Expositiva e Argumentativa ..................................................................................................... 91
2.1 Dissertação expositiva.............................................................................................................................. 91
2.2 Estrutura do texto dissertativo-expositivo .......................................................................................... 91
2.3 Propostas de dissertação expositiva..................................................................................................... 91
2.4 Dissertação argumentativa ................................................................................................................... 95
2.5 Estrutura do texto dissertativo-argumentativo ................................................................................. 95
2.6 Propostas de dissertação argumentativa ........................................................................................... 96
2.7 Elementos de coesão .............................................................................................................................. 98
2.8 Critérios de avaliação das bancas......................................................................................................... 98
SUMÁRIO
SUMÁRIO
HISTÓRIA .......................................................................................................................101
1. Brasil Colônia e Império .................................................................................................................................102
1.1 Período pré-colonial (1500-1530) .........................................................................................................102
1.2 Período colonial (1530 – 1808) .............................................................................................................102
1.3 Economia colonial ...................................................................................................................................102
1.4 Invasões estrangeiras .............................................................................................................................102
1.5 Período Joanino (1808-1821) .................................................................................................................103
1.6 Brasil Império ...........................................................................................................................................103
1.7 Período Regencial ..................................................................................................................................104
1.8 Segundo Reinado (1840-1889) .............................................................................................................104
2. História do Brasil ............................................................................................................................................105
2.1 Política externa ........................................................................................................................................105
2.2 Revolução liberal do Porto ...................................................................................................................105
2.3 Primeiro Reinado (1822 - 1831).............................................................................................................105
2.4 Segundo Reinado (1840 - 1889) ..........................................................................................................106
2.5 A República da Espada ..........................................................................................................................106
2.6 República das Oligarquias ....................................................................................................................106
2.7 Era Vargas (1930 - 1945) .......................................................................................................................106
3. Brasil República Populismo (1945 - 1964) .................................................................................................109
3.1 Eurico Gaspar Dutra (1946 - 1951) ........................................................................................................109
3.2 Getúlio Dorneles Vargas (1951 - 1954) ................................................................................................109
3.3 Juscelino Kubitschek (1956 - 1961) .......................................................................................................110
3.4 Jânio Quadros (1961) – O Homem da Vassoura .................................................................................110
3.5 João Goulart - Jango (1961 - 1964)........................................................................................................111
4. República Militar e Redemocratização ........................................................................................................112
4.1 Introdução .................................................................................................................................................112
4.2 Presidentes ...............................................................................................................................................112
5. Redemocratização ..........................................................................................................................................116
5.1 Fim da Ditadura ........................................................................................................................................116
5.2 Brasil República - Nova República e Redemocratização (1985) .....................................................116
5.3 Presidentes ...............................................................................................................................................116
6. Cultura Musical Brasileira nos Anos 80 e 90 ..............................................................................................121
7. O Brasil República .......................................................................................................................................... 122
7.1 República Velha (1889-1930) ................................................................................................................ 122
7.2 Governo Provisório (1889-1891) ........................................................................................................... 122
7.3 O “Encilhamento”. .................................................................................................................................. 122
7.4 A Constituição de 1891 ........................................................................................................................... 122
7.5 A Consolidação da República (1891-1894) ......................................................................................... 122
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SUMÁRIO
SUMÁRIO
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SUMÁRIO
SUMÁRIO
GEOGRAFIA ..................................................................................................................233
1. Características Gerais do Território Fluminense ....................................................................................... 234
1.1 Geografia Fluminense - localização, extensão e limites territoriais / construção do território 234
1.2 Mesorregiões Fluminenses ................................................................................................................... 235
2. Relações Sociedade e Natureza no Estado do Rio de Janeiro .............................................................. 239
2.1 Impactos ambientais no Estado do Rio de Janeiro .......................................................................... 239
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LÍNGUA PORTUGUESA 15
LÍNGUA PORTUGUESA
SUMÁRIO
NÍVEIS DE ANÁLISE DA LÍNGUA
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LÍNGUA PORTUGUESA 85
REDAÇÃO
SUMÁRIO
REDAÇÃO PARA CONCURSOS PÚBLICOS
1.1 Por Que tenho que me Preparar com Antecedência para a Redação?
Quando a redação (questão discursiva) é solicitada, em geral, é uma etapa eliminatória (se o candidato não alcançar a nota mínima, é
eliminado do concurso). Então, por ter peso significativo, podendo colocá-lo na lista de classificação ou tirá-lo dela, merece atenção especial.
Entretanto, não se pode dar início ao estudo para concurso pela redação. É necessário que o aluno tenha conhecimento das regras
gramaticais, da estrutura sintática das orações e dos períodos, dos elementos de coesão textual, ou seja, é essencial uma maturidade
para, então, produzir um texto. Além do domínio da norma culta, deve-se dedicar à disciplina de Atualidades, que, muitas vezes, já vem
prevista no edital. Quem tem conhecimento do assunto se sente mais confortável para escrever.
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REDAÇÃO
REDAÇÃO PARA CONCURSOS PÚBLICOS
a) Jamais se dirija ao leitor: o leitor é o examinador e o a) Não invente dados estatísticos, pesquisas, mentiras
candidato não deve estabelecer um diálogo com ele. convincentes.
b) Não use gírias; clichês, provérbios e citações sem critério. b) Não use a ironia. A ironia é uma figura de linguagem que
você pode acabar errando o autor da expressão (o que não deve ser utilizada no texto dissertativo argumenta-
pega muito mal), ou até mesmo usá-la fora de contexto, o tivo. Nele nada deve ficar subentendido. A escrita deve
que pode direcionar a sua redação para um lado que você ser sempre clara, sem nada oculto, sem gracinha e de
não quer. Os ditados populares empobrecem o texto. forma argumentativa.
Os examinadores não gostam de ver o senso comum se c) Não é uma boa ideia usar palavras rebuscadas. Seu texto
repetindo. pode ficar sem fluência e clareza, dificultando a com-
Ex.: Desde os primórdios da humanidade; fechar com chave preensão do corretor. Lembre-se: linguagem formal não
de ouro. é sinônimo de linguagem complicada.
a) Evite a construção de períodos longos: pode prejudicar Ex.: Hodiernamente, mister, mormente, dessarte, etc.
a clareza textual. Além disso, procure escrever na ordem d) Evite estrangeirismo: empregar palavras estrangeiras
direta. em meio à nossa língua de forma desnecessária. Não é
b) Respeite as margens da folha de redação: não ultrapasse necessário fazer isso se há no português uma palavra
o limite estipulado na folha do texto definitivo. correspondente que pode ser usada.
c) Não use corretivo: se errar alguma palavra, risque (com Ex.: Stress em vez de estresse
um traço penas) e prossiga. Não use parênteses nem a a) Não se utilize de pergunta retórica.
palavra “digo”.
Pergunta retórica: é uma interrogação que não tem como
Ex.: A sociadade sociedade deve se conscientizar do seu papel. objetivo obter uma resposta, mas sim estimular a reflexão do indi-
a) Evite algarismos, a não ser que se trate de anos, décadas, víduo sobre determinado assunto.
séculos ou referências a textos legais (artigos, decretos,
etc.). 1.4 Temas E Textos Motivadores
b) A letra deve ser legível: pode ser letra cursiva ou de Os textos motivadores - um grupo de textos apresentados
imprensa. Não se esqueça de fazer a distinção entre junto à proposta de redação - têm a função de situar o candidato
maiúscula e minúscula. acerca do tema proposto, fornecendo elementos que possam aju-
c) Cuidado com a separação silábica. dá-lo a refletir sobre o assunto abordado. Tais textos servem para
Translineação: é a divisão das palavras no fim da linha. Eva estimular ideias para o desenvolvimento do tema e são úteis por
em conta não apenas critérios de correção gramatical, mas também ajudar a manter o foco temático.
recomendações estilísticas (estética textual). O papel dos textos motivadores da prova de redação é o
1) Não se isola sílaba forma apenas por uma vogal; de motivar, inspirar e contextualizar o candidato em relação ao
tema proposta.
2) Não se isola elemento cacofônico;
Esses textos não estão ali por acaso, então devem ser uti-
3) Na partição de palavras hifenizadas, recomenda-se repetir lizados, e podem evitar que o candidato escreva uma redação
o hífen na linha seguinte. genérica. Contudo, não podem ser copiados, pois as provas que
Maria foi secretária, ministra e era muito a- contêm cópias terão as linhas desconsideradas e podem, quando
em excesso, levar à nota zero.
miga do antigo presidente. Quando entrou na dis-
Então, a intenção não é que o aluno reproduza as informações
puta eleitoral, todos nós esperávamos que, lançando-
contidas nos textos motivadores. O que se deseja é que o candidato
se candidata, facilmente ganharia as eleições. leia os textos, interprete-os e reelabore-os, interligando-os à sua
INADEQUADO discussão. Assim sendo, o ideal é retirar de cada texto motivador as
ideias principais e que podem ser utilizadas na sua produção escrita.
Maria foi secretária, ministra e era muito Leia todos com atenção e não se esqueça de procurar estabe-
amiga do antigo presidente. Quando entrou na disputa lecer uma relação entre eles, ou seja, busque os pontos em comum,
eleitoral, todos nós esperávamos que, lançando- e os conecte de uma maneira que defina argumentos consistentes
-se candidata, facilmente ganharia as eleições. para sua redação. Escreva as principais ideias em forma de tópicos
ADEQUADO e com as suas palavras.
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Tipos de textos motivadores Se puser o título e não for obrigatório (não for exigido), não
Os textos motivadores podem ser de vários tipos receberá mais pontos por isso e só terá pontos descontados se
contiver algum erro nele.
ї Matérias jornalísticas/ Reportagens
Caso se esqueça de colocar título quando for obrigatório,
Um dos tipos mais comuns de textos motivadores são as a redação não será anulada, mas poderá ter pontos (poucos)
matérias jornalísticas. Para que haja maior entendimento sobre descontados.
elas, análise:
Dicas:
O que acontece?
ঠ Nunca utilize tema como título;
Com quem acontece?
ঠ Não coloque ponto final;
Em que lugar acontece?
ঠ Não escreva todas as palavras com letra maiúscula;
Quando acontece?
ঠ Não pule linha depois do título;
De que modo acontece?
ঠ Construa-o quando terminar o texto.
Por que acontece?
Para que acontece? 1.6 O Texto Dissertativo
ї Charges/Tirinhas Dissertar significa expor algum assunto. Dependendo da
As charges ou as tirinhas são uma forma curta e, muitas maneira como o esse assunto seja abordado, a dissertação poder
vezes, descontraída de apresentar informações relevantes para a ser expositiva ou argumentativa.
produção do texto. Repare nelas: ї Dissertação expositiva: apresenta informações sobre assun-
Os personagens; tos, expõe, explica, reflete ideias de modo objetivo, imparcial.
O ambiente; O autor é o porta-voz de uma opinião, ou seja, a intenção
é expor fatos, dados estatísticos, informações científicas,
O assunto principal;
argumentos de autoridades etc. Este tipo de texto pode ter
A linguagem utilizada (formal, informal, com figuras de lin- duas abordagens: Estudo de Caso (em que é apresentada
guagem ou não, com marcas de regionalismo ou não etc.). uma solução para a situação hipotética apresentada) e Ques-
ї Gráficos tão Teórica (em que é preciso apresentar conceitos, normas,
Os gráficos possibilitam uma leitura mais ágil das informa- regras, diretrizes de um determinado conteúdo).
ções. Ao se deparar com eles, observe o seguinte: Vejamos um exemplo do tipo expositivo.
O título; A forma temporária como tratam os vídeos criados reflete outro
As informações na horizontal e na vertical; aspecto característico desses apps. Em oposição à noção de que tudo
o que é postado na internet fica registrado para a eternidade (e tem
A forma como os índices foram representados (colunas,
potencial de se transformar em viral), os aplicativos querem passar a
fatias etc.);
sensação de efêmero. Quem não viu a transmissão ao vivo dificilmente
O uso de cores diferentes (caso haja); terá nova chance. Nisso, eles se assemelham a outro app de sucesso,
A fonte da qual as informações foram coletadas. o Snapchat, serviço de troca de mensagens pelo qual o conteúdo é
ї Imagens destruído segundos após ser recebido pelo destinatário.
(VE JA, 2015, p. 98)
Muitas vezes as imagens podem vir sem nenhuma palavra.
Se isso ocorrer, note: ї Dissertação argumentativa: defende uma tese (ideia, ponto
O que é a imagem (foto, quadro etc.)? de vista) por meio de estratégias argumentativas. Tem a
intenção de persuadir (convencer) o interlocutor. Em geral,
Quem é o autor dela?
há o predomínio da linguagem denotativa, de conectores de
Qual é o assunto principal? causa-efeito, de verbos no presente.
O que está sendo retratado? Vejamos agora um exemplo do tipo argumentativo.
Há marcas temporais ou regionais na imagem? Fazer pesquisa crítica envolve difíceis decisões de cunho
Se o aluno não souber nada sobre a temática apresentada, os ético e político a fim de que, não importa quais sejam os resultados
textos motivadores podem ser um ótimo suporte. Além dos dados de nossos estudos, nosso compromisso com os sujeitos pesquisa-
expostos, tais textos também provocam a reflexão sobre outros dos seja mantido. A questão é complexa por causa das múltiplas
aspectos do problema e jamais devem ser ignorados. realidades dos múltiplos participantes envolvidos na pesquisa
naturalística da visa social. Por exemplo, no projeto de pesquisa
1.5 Título de referência neste artigo, havia um componente que envolvia a
O título só é obrigatório se for solicitado nas instruções da observação participante da sala de aula, isto é, a observação à
prova de redação. procura das unidades e elementos significativos para os próprios
participantes da situação.
Pode ser que a Banca examinadora deixe o espaço para o
(KLEIMAN, 2001, p. 49)
título, nesse caso, ele também é obrigatório.
REDAÇÃO
REDAÇÃO PARA CONCURSOS PÚBLICOS
Quando o texto dissertativo se dedica mais a expor ideias, 2. distinção entre ato administrativo nulo, anulável e inexis-
a fazer que o leitor/ouvinte tome conhecimento de informações tente; [valor: 10,00 pontos]
ou interpretações dos fatos, tem caráter expositivo e podemos 3. o controle exercido de ofício pela administração pública
classificá-lo como expositivo. Quando as interpretações expos- sobre os seus atos e o dever de agir e de prestar contas. [valor:
tas pelo texto dissertativo vão mais além nas intenções e buscam 14,00 pontos]
explicitamente convencer o leitor/ouvinte sobre a validade dessas
Considerando o tema proposto e os tópicos apresentados,
explicações, classifica-se o texto como argumentativo (COROA ,
pode-se perceber que o candidato deve, necessariamente, produzir
2008b, p. 121).
um texto expositivo, já que o examinador avaliará o conhecimento
Vale mencionar que, muitas, vezes, nos editais, não fica claro técnico dele sobre o assunto, e não o seu ponto de vista, a sua opi-
se o texto será expositivo ou argumentativo. Quando isso ocorrer, nião. Para isso, deverá fundamentar suas ideias por meio de leis,
o candidato deve analisar as provas anteriores para traçar o per- doutrina, jurisprudência, citação de uma autoridade no assunto.
fil da banca examinadora. Mas não se preocupe, pois a estrutura
de ambos é igual, ou seja, os dois tipos de texto devem conter 1.7 Estrutura do Texto Dissertativo
introdução, desenvolvimento e conclusão. Além disso, no primeiro
Não há dúvida de que todo texto dissertativo (expositivo
parágrafo, deve haver a apresentação da ideia central que será
ou argumentativo) deve ter início, meio e fim, ou seja, introdução,
desenvolvida.
desenvolvimento e conclusão.
Veja as propostas a seguir:
ї Introdução: a importância da introdução é evidente, pois é ela
Foi recentemente publicado no Americam Journal of Pre- que determina o tom do texto, o encaminhamento do desen-
ventive Medicine um estudo com adultos jovens, de 19 a 32 anos volvimento e sua estrutura. Então, ela deve ser vista como um
de idade, apontando que quanto maior o tempo dispendido em compromisso que o autor assume com o restante do desen-
mídias sociais de relacionamento, maior a sensação de solidão das volvimento. Nela haverá a contextualização do assunto que
pessoas. Além disso, esse estudo demonstrou também que quanto será desenvolvido ao longo do texto, ou seja, apresentação
maior a frequência de uso, maior a sensação de isolamento social. da ideia que será defendida (argumentação) ou esclarecida
(Adaptado de: ESCOBAR, Ana. Disponível em: http://g1.globo.com) (exposição).
Com base nas ideias do texto acima, redija uma dissertação ї Desenvolvimento: é a parte da redação em que há o desen-
sobre o tema: volvimento da ideia apresentada no primeiro parágrafo. Vai
Isolamento social na era da comunicação virtual ocorrer a comprovação da tese por meio de argumentos –
A partir da proposta apresentada, pode-se inferir que o texto argumentativo – ou a exposição de informações a fim
examinador quer saber o ponto de vista (opinião) do candidato de esclarecer um assunto – texto expositivo.
em relação ao assunto. A intenção é que seja apontado o que ele Estrutura dos parágrafos de desenvolvimento:
pensa a respeito do tema, e não que ele apresente de forma objetiva Tópico frasal: apresentação da ideia-núcleo que será
informações a fim de esclarecer determinado assunto. Então, resta desenvolvida(introdução);
claro que a dissertação terá caráter argumentativo.
Comprovação da ideia-núcleo (desenvolvimento);
Agora veja a proposta seguinte:
Fechamento do parágrafo (conclusão).
A segurança jurídica tem muita relação com a ideia de res-
Jamais construa parágrafos com apenas um período.
peito à boa-fé. Se a administração adotou determinada interpreta-
Os parágrafos de desenvolvimento devem ter, no mínimo, três
ção como a correta e a aplicou a casos concretos, não pode depois
períodos.
vir a anular atos anteriores, sob o pretexto de que os mesmos foram
praticados com base em errônea interpretação. Se o administrado ї Conclusão: consiste no fechamento das ideias apresentadas.
teve reconhecido determinado direito com base em interpretação Não podem ser expostos argumentos novos nesse parágrafo.
adotada em caráter uniforme para toda a administração, é evi- O que ocorre é a retomada da ideia central (tese ou tema) e a
dente que a sua boa-fé deve ser respeitada. Se a lei deve respeitar apresentação das considerações finais.
o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, por
respeito ao princípio da segurança jurídica, não é admissível que
os direitos do administrado fiquem flutuando ao sabor de interpre-
tações jurídicas variáveis no tempo.
Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo. p. 85 (com adaptações).
Considerando que o texto apresentado tem caráter estri-
tamente motivador, elabore uma dissertação a respeito dos atos
administrativos e da segurança jurídica no direito administrativo
brasileiro, abordando, necessariamente, os seguintes aspectos:
1. os elementos de validade do ato administrativo e os crité-
rios para sua convalidação; [valor: 14,00 pontos]
90
LÍNGUA PORTUGUESA 101
HISTÓRIA
SUMÁRIO
BRASIL COLÔNIA E IMPÉRIO
Investimento Externo
Metrópole = *Pacto Colonial = Colônia
Dependente Mercado Externo
Metais Preciosos Gêneros Tropicais Mão de obra Compulsória
* Pacto Colonial: elemento que define a política colonial dos estados mercantilistas.
1555-1567 – Invasão do Rio de Janeiro – Nicolau Durand de Villegagnon – 1624-1625 - Bahia - Bloqueou e conquistou a cidade de Salvador. Expedição
“França Antártica” (Confederação dos Tamoios – aliança com tribos locais). comandada por Joahan van Dorth.
102
103
Crises
Revoltas Nativistas Pré-Independência
Século XVII-XVIII XVIII
Separatista NÃO SIM
-Aclamação de Amador Bueno (SP – 1641)
-Revolta dos Beckman (MA – 1684) -Inconfidência Mineira (1789)
Principais -Guerra dos Emboabas (MG – 1709) -Conjuração Baiana ou Revolta dos Alfaiates (1798)
-Guerra dos Mascates (PE – 1710) -Insurreição Pernambucana (1817)
-Revolta de Vila Rica ou de Felipe dos Santos (MG – 1720)
O Processo de Independência
Fatores da Independência:
ঠ A vinda da Corte Portuguesa para o Brasil;
ঠ As ideias iluministas;
ঠ As pressões inglesas;
ঠ As independências americanas;
ঠ A Revolução Liberal do Porto e a ameaça de Recolonização;
ঠ As ambições de D. Pedro.
Reconhecimento da Independência:
ঠ EUA (1824)
ঠ Inglaterra (1825)
ঠ Portugal (1825)
HISTÓRIA
BRASIL COLÔNIA E IMPÉRIO
ঠ Divisão em 4 PODERES: Executivo, Legislativo ঠ Tabaco: usado no tráfico de escravos africanos, sofria
(bicameral), Judiciário e Moderador (exclusivo do uma queda na produção sob a pressão inglesa para que
Imperador); o Brasil eliminasse tal prática;
Crise e abdicação de D. Pedro ঠ Algodão: perdia mercado para a concorrência do
ঠ Autoritarismo do Imperador; algodão produzido no sul dos Estados Unidos;
ঠ Repressão violenta à Confederação do Equador; ঠ Charque e Couro: representavam muito pouco nas ex-
portações brasileiras, não concorrendo com similares
ঠ Guerra da Cisplatina;
produzidos em outras regiões (Argentina e Uruguai).
ঠ Sucessão ao trono português;
Indústria
ঠ Privilégios dados aos portugueses; Vemos despontar, após meados do século XIX, a figura de
ঠ Suspeita de envolvimento da morte do jornalista Líbero Irineu Evangelista de Sousa, o Barão (1854) e Visconde (1874) de
Badaró (opositor de D. Pedro); Mauá. É o período que chamamos de ERA MAUÁ.
ঠ Comprometimento das finanças nacionais; Leis Abolicionistas:
ঠ Revolta de militares brasileiros; ঠ Lei Eusébio de Queirós (1850): extinção do tráfico
ঠ Noite das Garrafadas. negreiro;
ঠ Lei do Ventre Livre (1871): liberdade para os filhos de
1.7 Período Regencial escravos nascidos a partir desta data, devendo os pro-
Chamamos de Período Regencial o espaço de tempo entre o prietários criá-los até os 08 anos;
Primeiro e o Segundo Reinado. ঠ Lei dos Sexagenários (1885): liberdade para o escravo
que completasse 65 anos;
Rebeliões Regenciais ঠ Lei Áurea (1888): assinada em 13 de maio, concedeu a
ঠ Péssimas condições de vida da população mais pobre; liberdade a todos os escravos. O documento assinado
ঠ A falta de autonomia das províncias, devido à centrali- pela Princesa Isabel – que na ocasião substituía provi-
zação do governo imperial; soriamente o Imperador – atingiu aproximadamente
ঠ O excesso de impostos cobrados pelo governo central; 5% da população negra do país, fato este que mostra
que na prática a escravidão já havia praticamente
ঠ A luta pelo poder entre partidos e grupos políticos. acabado, sendo a Lei apenas uma forma de legitimar
este fato.
Rebelião Período Estado Classe Social
Questões que contribuíram para o fim do Império:
Cabanagem 1835-1840 Pará Popular
ঠ Questão Abolicionista
Rev. dos Malês 1835 Bahia Escravos
ঠ Questão Militar
Farroupilha 1835-1845 Rio Grande Elite -
do Sul Estancieiros
ঠ Questão Religiosa
ঠ Questão Positivista
Sabinada 1837-1838 Bahia Classe média
Proclamação da República (15/11/1889)
Balaiada 1838-1841 Maranhão Popular
104
NOÇÕES SOBRE
DIREITOS HUMANOS
131
05. Poderes independentes e harmônicos: vemos aqui um dos 07. Prevalência dos Direitos Humanos: a prevalência dos
elementos limitadores do poder estatal, a tripartição do direitos humanos nas relações internacionais ganha maior
poder, que consiste em um modelo político que visa à relevância no momento histórico em que vivemos, no qual,
melhor governança de um Estado pela fragmentação do seu em virtude do desenvolvimento tecnológico, as distân-
poder em órgãos distintos e independentes, cada qual espe- cias entre as nações tendem a se encurtar cada vez mais e
cializado em um aspecto ou área de governo. Embora seja todas as pessoas tendem a se tornar verdadeiras cidadãs
mencionada quase como sinônimo da tripartição de poderes do mundo. Um estado regido pelo princípio fundamental
proposta por Montesquieu, a separação de poderes é um da dignidade da pessoa humana não pode desprezar as vio-
princípio muito mais amplo e antigo do que o modelo do lações dos direitos humanos praticadas por ou em outros
filósofo francês, sendo identificado na Grécia Antiga e estados. Com a adoção desse princípio, o Brasil une-se à
aplicado em diversas ocasiões. comunidade internacional, assumindo com ela e perante ela
Observação: o princípio da separação de poderes é cláu- a responsabilidade pela dignidade de toda pessoa humana.
sula pétrea (de acordo com o Art. 60, §4º, III).
A Teoria dos Freios e Contrapesos (“Checks and Balances”),
oriunda dos Estados Unidos da América, justifica a independên-
cia e a harmonia entre os três órgãos do Poder de Soberania do
Estado, sendo estes o Legislativo, o Executivo e o Judiciário, cada
qual com atribuições próprias e impróprias. A Constituição Federal
consagra esse complexo mecanismo de controles recíprocos entre
os “três poderes”, de forma que, ao mesmo tempo, um poder con-
trole os demais e por eles seja controlado.
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais6 da República Fe-
derativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desi-
gualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discrimi-
nação.
06. Objetivos Fundamentais: a Constituição de 1988 destaca-se
por ser programática (diretiva ou dirigente), ou seja, carac-
teriza-se por conter normas definidoras de tarefas e progra-
mas de ação a serem concretizados pelos poderes públicos.
Os objetivos Fundamentais são verdadeiros programas
de governo, estabelecidos em um rol exemplificativo a ser
adotado, cujo conteúdo é de extrema importância. Os obje-
tivos elencados como fundamentais consagram metas pre-
vistas na maioria dos tratados e convenções internacionais
sobre direitos humanos.
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas rela-
ções internacionais pelos seguintes princípios:
I - independência nacional;
II - prevalência dos direitos humanos7;
III - autodeterminação dos povos;
IV - não-intervenção;
V - igualdade entre os Estados;
VI - defesa da paz;
VII - solução pacífica dos conflitos;
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX - cooperação entre os povos para o progresso da huma-
nidade;
X - concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a inte-
gração econômica, política, social e cultural dos povos da América
Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana
de nações.
132
LEGISLAÇÃO
BRASILEIRA DE
TRÂNSITO
155
Temos também as alterações da Lei nº 12.971 de 09 de maio Medida administrativa - retenção do veículo até que a irregu-
de 2014 e da Lei nº 13.103 de 02 de Março de 2015, que foi marcada laridade seja sanada.11
pelo movimento grevista dos caminhoneiros. Art. 169. Dirigir sem atenção ou sem os cuidados indispensá-
veis à segurança:
Art. 165. Dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra
Infração - leve;
substância psicoativa que determine dependência: 6
Penalidade - multa.12
Infração - gravíssima;
Art. 170. Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atraves-
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de diri-
sando a via pública, ou os demais veículos:
gir por 12 (doze) meses.
Infração - gravíssima;
Medida administrativa - recolhimento do documento de habi-
litação e retenção do veículo.7 Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput Medida administrativa - retenção do veículo e recolhimento
em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses.8 do documento de habilitação.13
Art. 165-A. Recusar-se a ser submetido a teste, exame clínico, Art. 171. Usar o veículo para arremessar, sobre os pedestres ou
perícia ou outro procedimento que permita certificar influência veículos, água ou detritos:14
de álcool ou outra substância psicoativa, na forma estabelecida Infração - média;
pelo Art. 277. Penalidade - multa.
Infração - gravíssima; Art. 172. Atirar do veículo ou abandonar na via objetos ou
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de diri- substâncias:
gir por 12 (doze) meses; Infração - média;
Medida administrativa - recolhimento do documento de ha- Penalidade - multa. (Art. 26 e 245, do CTB).
bilitação e retenção do veículo, observado o disposto no § 4º Art. 173. Disputar corrida por espírito de emulação:
do Art. 270. Infração - gravíssima;
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir
em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses e apreensão do veículo;
Art. 165-B. Conduzir veículo para o qual seja exigida habilita- Com a Lei nº 12.971 de 09 maio 2014 o fator multiplicativo
ção nas categorias C, D ou E sem realizar o exame toxicológico
previsto no § 2º do art. 148-A deste Código, após 30 (trinta) foi de 3 para 10 vezes. E em casos de reincidência num prazo de 12
dias do vencimento do prazo estabelecido: meses, para o dobro. Ou seja 20 vezes.
Infração - gravíssima; Medida administrativa - recolhimento do documento de habi-
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de di- litação e remoção do veículo.15
rigir por 3 (três) meses, condicionado o levantamento da sus- Art. 174. Promover, na via, competição esportiva, eventos or-
pensão à inclusão no Renach de resultado negativo em novo ganizados, exibição e demonstração de perícia em manobra de
exame. veículo, ou deles participar, como condutor, sem permissão da
Parágrafo único. Incorre na mesma penalidade o condutor que autoridade de trânsito com circunscrição sobre a via:
exerce atividade remunerada ao veículo e não comprova a rea- Infração - gravíssima;
lização de exame toxicológico periódico exigido pelo § 2º do Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir
art. 148-A deste Código por ocasião da renovação do documen- e apreensão do veículo;
to de habilitação nas categorias C, D ou E. Medida administrativa - recolhimento do documento de habi-
Art. 166. Confiar ou entregar a direção de veículo a pessoa que, litação e remoção do veículo.
mesmo habilitada, por seu estado físico ou psíquico, não esti- § 1º As penalidades são aplicáveis aos promotores e aos con-
ver em condições de dirigi-lo com segurança: dutores participantes. (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014)
Infração - gravíssima; § 2º Aplica-se em dobro a multa prevista no caput em caso
Penalidade - multa.9 de reincidência no período de 12 (doze) meses da infração
Art. 167. Deixar o condutor ou passageiro de usar o cinto de anterior. (Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014)16
segurança, conforme previsto no Art. 65:
Infração - grave; 11Art. 64 do CTB. (Idade inferior a 10 anos)
12Art. 28 CTB.
Penalidade - multa; 13Decreto-Lei nº 2.848/1.940 “Perigo para a vida ou saúde de outrem”
Medida administrativa - retenção do veículo até colocação do Este Art. 132 é do Código Penal.
cinto pelo infrator.10 Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente:
Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem ob- Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave.
servância das normas de segurança especiais estabelecidas Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da
neste Código: vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a
prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo
Infração - gravíssima; com as normas legais.
Penalidade - multa; Incluído pela Lei nº 9.777, de 29.12.1998.
14RESOLUÇÃO do CONTRAN nº 480, DE 09 de abril de 2014 Altera o prazo esti-
6Redação dada pela Lei nº 11.705, de 2008 (lei seca) pulado no Art. 3º da Resolução CONTRAN nº 371, de 10 de dezembro de 2010, que
7Resolução do CONTRAN nº 432, de 23-01-2013: dispõe sobre os procedimen- aprova o Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito-Volume I – Infrações de
tos a serem adotados pelas autoridades de trânsito e seus agentes na fiscalização competência municipal, incluindo as concorrentes dos órgãos e entidades esta-
do consumo de álcool ou de outra substância psicoativa que determine depen- duais de trânsito e rodoviários.
dência, para aplicação do disposto nos Arts. 165, 276, 277 e 306 da Lei nº 9.503, de 15Art. 67, 263, II e 308 do CTB.
23 de setembro de 1997 – Código de Trânsito Brasileiro (CTB). 16Resolução do CONTRAN nº 390 de 11-08-2011: dispõe sobre a padronização
8Redação dada pela Lei nº 12.760, de 2012 dos procedimentos administrativos na lavratura de auto de Infração, na expe-
9Art. 310 do CTB. dição de notificação de autuação e de notificação de Penalidades por infrações
10Resolução do CONTRAN nº 278, de 28-05-2008: proíbe a utilização de dis- de responsabilidade de pessoas físicas ou jurídicas, sem a utilização de veículos,
positivos que travem, afrouxem ou modifiquem o funcionamento dos cintos de expressamente mencionadas no Código de Trânsito Brasileiro - CTB, e dá outras
segurança. providências.
156
157
Art. 175. Utilizar-se de veículo para, em via pública, demonstrar Infração - leve;
ou exibir manobra perigosa, arrancada brusca, derrapagem ou Penalidade - multa;
frenagem com deslizamento ou arrastamento de pneus: Medida administrativa - remoção do veículo;
Infração - gravíssima; III. Afastado da guia da calçada (meio-fio) a mais de um metro:
Penalidade - multa (dez vezes), suspensão do direito de dirigir Infração - grave;
e apreensão do veículo;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - recolhimento do documento de habi-
litação e remoção do veículo. 17 Medida administrativa - remoção do veículo;
Art. 176. Deixar o condutor envolvido em acidente com vítima: IV. Em desacordo com as posições estabelecidas neste Código:
I. de prestar ou providenciar socorro à vítima, podendo Infração - média;
fazê-lo;18 Penalidade - multa;
II. de adotar providências, podendo fazê-lo, no sentido de Medida administrativa - remoção do veículo;22
evitar perigo para o trânsito no local; V. Na pista de rolamento das estradas, das rodovias, das vias
III. de preservar o local, de forma a facilitar os trabalhos da de trânsito rápido e das vias dotadas de acostamento:
polícia e da perícia; Infração - gravíssima;
IV. de adotar providências para remover o veículo do local, Penalidade - multa;
quando determinadas por policial ou agente da autoridade Medida administrativa - remoção do veículo;
de trânsito; VI. Junto ou sobre hidrantes de incêndio, registro de água ou
V. de identificar-se ao policial e de lhe prestar informações tampas de poços de visita de galerias subterrâneas, desde
necessárias à confecção do boletim de ocorrência: que devidamente identificados, conforme especificação do
CONTRAN:
Infração - gravíssima;
Penalidade - multa (cinco vezes) e suspensão do direito de dirigir; Infração - média;
Medida administrativa - recolhimento do documento de ha- Penalidade - multa;
bilitação. Medida administrativa - remoção do veículo; 23
Art. 177. Deixar o condutor de prestar socorro à vítima de aciden- VII. Nos acostamentos, salvo motivo de força maior:
te de trânsito quando solicitado pela autoridade e seus agentes: Infração - leve;
Infração - grave; Penalidade - multa;
Penalidade - multa. 19 Medida administrativa - remoção do veículo;
Art. 178. Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, VIII. No passeio ou sobre faixa destinada a pedestre, sobre
de adotar providências para remover o veículo do local, quando ciclovia ou ciclo faixa, bem como nas ilhas, refúgios, ao lado
necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez ou sobre canteiros centrais, divisores de pista de rolamento,
do trânsito: marcas de canalização, gramados ou jardim público:
Infração - média; Infração - grave;
Penalidade - multa. Penalidade - multa;
Art. 179. Fazer ou deixar que se faça reparo em veículo na via Medida administrativa - remoção do veículo;
pública, salvo nos casos de impedimento absoluto de sua re- IX. Onde houver guia de calçada (meio-fio) rebaixada desti-
moção e em que o veículo esteja devidamente sinalizado:20 nada à entrada ou saída de veículos:
I. Em pista de rolamento de rodovias e vias de trânsito rápido: Infração - média;
Infração - grave; Penalidade - multa;
Penalidade - multa; Medida administrativa - remoção do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo; X. Impedindo a movimentação de outro veículo:
II. Nas demais vias: Infração - média;
Infração - leve; Penalidade - multa;
Penalidade - multa. Medida administrativa - remoção do veículo;
Art. 180. Ter seu veículo imobilizado na via por falta de com- XI. Ao lado de outro veículo em fila dupla:
bustível:
Infração - grave;
Infração - média;
Penalidade - multa;
Penalidade - multa;
Medida administrativa - remoção do veículo;
Medida administrativa - remoção do veículo. 21
XII. Na área de cruzamento de vias, prejudicando a circulação
Art. 181. Estacionar o veículo: de veículos e pedestres:
I. Nas esquinas e a menos de cinco metros do bordo do ali-
nhamento da via transversal: Infração - grave;
Penalidade - multa;
Infração - média;
Medida administrativa - remoção do veículo;
Penalidade - multa;
XIII. Onde houver sinalização horizontal delimitadora de
Medida administrativa - remoção do veículo; ponto de embarque ou desembarque de passageiros de
II. Afastado da guia da calçada (meio-fio) de cinquenta cen- transporte coletivo ou, na inexistência desta sinalização, no
tímetros a um metro: intervalo compreendido entre dez metros antes e depois do
marco do ponto:
17Art. 263, II, do CTB.
18Art. 304 do CTB, Art. 31,§1º, “d”, da CTVV 22Art. 48 do CTB.
19Art. 135 do Código Penal. 23Resolução do CONTRAN nº 31 de 21-05-1998: dispõe sobre a sinalização de
20Arts. 40,V, e 46 do CTB. identificação para hidrantes, registros de água, tampas de poços de visita de ga-
21Art. 27 e 46 do CTB. lerias subterrâneas.
158
159
II. Nas faixas da direita, os veículos lentos e de maior porte: Penalidade - multa (três vezes).35
Infração - média; Art. 194. Transitar em marcha à ré, salvo na distância neces-
Penalidade - multa.28 sária a pequenas manobras e de forma a não causar riscos à
Art. 186. Transitar pela contramão de direção em: 29 segurança:
I. Vias com duplo sentido de circulação, exceto para ultrapas- Infração - grave;
sar outro veículo e apenas pelo tempo necessário, respeitada Penalidade - multa.
a preferência do veículo que transitar em sentido contrário: Art. 195. Desobedecer às ordens emanadas da autoridade
Infração - grave; competente de trânsito ou de seus agentes:
Penalidade - multa; Infração - grave;
II. Vias com sinalização de regulamentação de sentido único Penalidade - multa. 36
de circulação: Art. 196. Deixar de indicar com antecedência, mediante gesto
regulamentar de braço ou luz indicadora de direção do veículo,
Infração - gravíssima; o início da marcha, a realização da manobra de parar o veículo,
Penalidade - multa. a mudança de direção ou de faixa de circulação:
Art. 187. Transitar em locais e horários não permitidos pela re- Infração - grave;
gulamentação estabelecida pela autoridade competente: Penalidade - multa. 37
I. Para todos os tipos de veículos: Art. 197. Deixar de deslocar, com antecedência, o veículo para
Infração - média; a faixa mais à esquerda ou mais à direita, dentro da respectiva
Penalidade - multa; mão de direção, quando for manobrar para um desses lados:
II. (Revogado pela Lei nº 9.602, de 1998.) Infração - média;
Art. 188. Transitar ao lado de outro veículo, interrompendo ou Penalidade - multa. 38
perturbando o trânsito: Art. 198. Deixar de dar passagem pela esquerda, quando so-
Infração - média; licitado:
Penalidade - multa. Infração - média;
Art. 189. Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de Penalidade - multa. 39
batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de Art. 199. Ultrapassar pela direita, salvo quando o veículo da
operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias, quando frente estiver colocado na faixa apropriada e der sinal de que
em serviço de urgência e devidamente identificados por dispo- vai entrar à esquerda:
sitivos regulamentados de alarme sonoro e iluminação verme- Infração - média;
lha intermitentes: Penalidade - multa. 40
Infração - gravíssima; Art. 200. Ultrapassar pela direita veículo de transporte coleti-
Penalidade - multa. 30 vo ou de escolares, parado para embarque ou desembarque de
Art. 190. Seguir veículo em serviço de urgência, estando este passageiros, salvo quando houver refúgio de segurança para
com prioridade de passagem devidamente identificada por o pedestre:
dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação Infração - gravíssima;
vermelha intermitentes: Penalidade - multa. 41
Infração - grave; Art. 201. Deixar de guardar a distância lateral de um metro e
Penalidade - multa. 31 cinquenta centímetros ao passar ou ultrapassar bicicleta:
Art. 191. Forçar passagem entre veículos que, transitando em Infração - média;
sentidos opostos, estejam na iminência de passar um pelo ou- Penalidade - multa. 42
tro ao realizar operação de ultrapassagem: Art. 202. Ultrapassar outro veículo:
Infração - gravíssima; I. Pelo acostamento; 43
Penalidade - multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir.32
II. Em interseções e passagens de nível;
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput
em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses da Infração - gravíssima;
infração anterior. 33 Penalidade - multa de (cinco vezes).
Art. 192. Deixar de guardar distância de segurança lateral e E nos casos de reincidência a multa é em dobro, ou seja gra-
frontal entre o seu veículo e os demais, bem como em relação víssima (10X)
ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocida-
de, as condições climáticas do local da circulação e do veículo: ঠ Art. 33 do CTB.
Infração - grave; Art. 203. Ultrapassar pela contramão outro veículo:
Penalidade - multa. 34 I. Nas curvas, aclives e declives, sem visibilidade suficiente;
Art. 193. Transitar com o veículo em calçadas, passeios, pas- II. Nas faixas de pedestre;
sarelas, ciclovias, ciclo faixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, III. Nas pontes, viadutos ou túneis;
canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acosta-
mentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos:
Infração - gravíssima; 35Art. 29, V do CTB.
36Art. 89, I, do CTB. (Sinalização)
28Art. 29, I e IV, e 57 do CTB. 37Art. 29, XI, e 35 do CTB.
29Art. 29, I, do CTB. 38Art. 38 do CTB.
30Art. 29, VI e VII, do CTB. 39Art. 30 do CTB.
31Art. 29, VII, do CTB. 40Art. 29, XI, do CTB.
32(Redação dada pela Lei nº 12.971, de 2014) 41Art. 29, XI e 31 do CTB.
33(Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) 42Art. 29, II e XI, ‘b’, do CTB.
34Art. 29, II e XI, ‘b’, do CTB. 43Art. 29, XI, do CTB.
IV. Parado em fila junto a sinais luminosos, porteiras, obstáculo, com exceção dos veículos não motorizados:
cancelas, cruzamentos ou qualquer outro impedimento à Infração - grave;
livre circulação; Penalidade - multa.
V. Onde houver marcação viária longitudinal de divisão Art. 212. Deixar de parar o veículo antes de transpor linha férrea:
de fluxos opostos do tipo linha dupla contínua ou simples Infração - gravíssima;
contínua amarela: Penalidade - multa.50
Infração - gravíssima; Art. 213. Deixar de parar o veículo sempre que a respectiva
Penalidade - multa. (cinco vezes) marcha for interceptada:
Parágrafo único. Aplica-se em dobro a multa prevista no caput I. Por agrupamento de pessoas, como préstitos, passeatas,
em caso de reincidência no período de até 12 (doze) meses da desfiles e outros:
infração anterior. 44 Infração - gravíssima;
Art. 204. Deixar de parar o veículo no acostamento à direita, pa- Penalidade - multa.
ra aguardar a oportunidade de cruzar a pista ou entrar à esquer-
da, onde não houver local apropriado para operação de retorno: II. Por agrupamento de veículos, como cortejos, formações
militares e outros:
Infração - grave;
Penalidade - multa. 45 Infração - grave;
Art. 205. Ultrapassar veículo em movimento que integre cor- Penalidade - multa.
tejo, préstito, desfile e formações militares, salvo com autoriza- Art. 214. Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a
ção da autoridade de trânsito ou de seus agentes: veículo não motorizado:
Infração - leve; I. Que se encontre na faixa a ele destinada; 51
Penalidade - multa. II. Que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal
Art. 206. Executar operação de retorno: 46 verde para o veículo;
I. Em locais proibidos pela sinalização; III. Portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes:
II. Nas curvas, aclives, declives, pontes, viadutos e túneis; Infração - gravíssima;
III. Passando por cima de calçada, passeio, ilhas, ajardinamen- Penalidade - multa.
to ou canteiros de divisões de pista de rolamento, refúgios e IV. Quando houver iniciado a travessia mesmo que não haja
faixas de pedestres e nas de veículos não motorizados; sinalização a ele destinada;
IV. Nas interseções, entrando na contramão de direção da via V. Que esteja atravessando a via transversal para onde se
transversal; dirige o veículo:
V. Com prejuízo da livre circulação ou da segurança, ainda Infração - grave;
que em locais permitidos: Penalidade - multa.52
Infração - gravíssima; Art. 215. Deixar de dar preferência de passagem:
Penalidade - multa. I. Em interseção não sinalizada:
Art. 207. Executar operação de conversão à direita ou à es- a) A veículo que estiver circulando por rodovia ou rotatória;
querda em locais proibidos pela sinalização: b) A veículo que vier da direita;53
Infração - grave; II. Nas interseções com sinalização de regulamentação de Dê
Penalidade - multa. a Preferência:
Art. 208. Avançar o sinal vermelho do semáforo ou o de parada Infração - grave;
obrigatória, exceto onde houver sinalização que permita a livre Penalidade - multa.
conversão à direita prevista no art. 44-A deste Código: Art. 216. Entrar ou sair de áreas lindeira sem estar adequada-
Infração - gravíssima; mente posicionado para ingresso na via e sem as precauções
Penalidade - multa. 47 com a segurança de pedestres e de outros veículos:
Art. 209. Transpor, sem autorização, bloqueio viário com ou Infração - média;
sem sinalização ou dispositivos auxiliares, deixar de adentrar Penalidade - multa.54
às áreas destinadas à pesagem de veículos ou evadir-se para Art. 217. Entrar ou sair de fila de veículos estacionados sem dar
não efetuar o pagamento do pedágio: preferência de passagem a pedestres e a outros veículos:
Infração - grave; Infração - média;
Penalidade - multa. 48 Penalidade - multa.
Art. 210. Transpor, sem autorização, bloqueio viário policial: Art. 218. Transitar em velocidade superior à máxima permitida
Infração - gravíssima; para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em
Penalidade - multa, apreensão do veículo e suspensão do di- rodovias, vias de trânsito rápido, vias Arteriais e demais vias:55
reito de dirigir; I. Quando a velocidade for superior à máxima em até 20%
Medida administrativa - remoção do veículo e recolhimento (vinte por cento):
do documento de habilitação49. Infração - média;
Art. 211. Ultrapassar veículos em fila, parados em razão de sinal
luminoso, cancela, bloqueio viário parcial ou qualquer outro 50Art. 29, XII, do CTB.
44(Incluído pela Lei nº 12.971, de 2014) 51Art. 70 do CTB.
45Art. 37 do CTB. 52Art. 36 do CTB.
46Art. 39 do CTB. 53Art. 29, III, do CTB.
47Resolução nº 458, de 29 de outubro de 2013, que regulamenta a utilização de 54Art. 36 do CTB.
sistemas automáticos não metrológicos de fiscalização, nos termos do § 2º do Art. 55Art. 61 do CTB.
280 do Código de Trânsito Brasileiro. Resolução nº 798 de 02 de Setembro de 2020, dispõe sobre requisitos técnicos
48Art. 278 do CTB. mínimos para a fiscalização da velocidade de veículos automotores, elétricos, re-
49Art. 278 do CTB. Parágrafo Único boques e semirreboques.
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VII. Sem segurar o guidom com ambas as mãos, salvo even- desembarque de passageiros e carga ou descarga de mercado-
tualmente para indicação de manobras; 91 rias:
VIII. Transportando carga incompatível com suas especifica- Infração - média;
ções ou em desacordo com o previsto no § 2º do Art. 139-A Penalidade - multa.94
desta Lei. Art. 250. Quando o veículo estiver em movimento:
IX. Efetuando transporte remunerado de mercadorias em I. Deixar de manter acesa a luz baixa:
desacordo com o previsto no Art. 139-A desta Lei ou com as a) Durante a noite;
normas que regem a atividade profissional dos mototaxistas: b) de dia, em túneis e sob chuva, neblina ou cerração;
Infração – grave; c) de dia, no caso de veículos de transporte coletivo de
Penalidade – multa; passageiros em circulação em faixas ou pistas a eles des-
Medida administrativa – apreensão do veículo para regularização. tinadas;
§ 1º Para ciclos aplica-se o disposto nos incisos III, VII e VIII, d) de dia, no caso de motocicletas, motonetas e ciclomo-
além de: tores;
a) Conduzir passageiro fora da garupa ou do assento espe- e) de dia, em rodovias de pista simples situadas fora dos
cial a ele destinado; perímetros urbanos, no caso de veículos desprovidos de
b) Transitar em vias de trânsito rápido ou rodovias, salvo luzes de rodagem diurna;
onde houver acostamento ou faixas de rolamento próprias; II. (revogado);95
c) Transportar crianças que não tenham, nas circunstân- III. Deixar de manter a placa traseira iluminada, à noite;96
cias, condições de cuidar de sua própria segurança.
Infração - média;
§ 2º Aplica-se aos ciclomotores o disposto na alínea b do pará- Penalidade - multa.
grafo anterior:
Art. 251. Utilizar as luzes do veículo:
Infração - média;
I. O pisca-alerta, exceto em imobilizações ou situações de
Penalidade - multa. emergência;
§ 3º A restrição imposta pelo inciso VI do “caput” deste artigo
não se aplica às motocicletas e motonetas que tracionem se- II. Baixa e alta de forma intermitente, exceto nas seguintes
mirreboques especialmente projetados para esse fim e devida- situações:
mente homologados pelo órgão competente. 92 a) A curtos intervalos, quando for conveniente advertir a
outro condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo;
b) Em imobilizações ou situação de emergência, como ad-
Art. 245. Utilizar a via para depósito de mercadorias, materiais vertência, utilizando pisca-alerta;
ou equipamentos, sem autorização do órgão ou entidade de
trânsito com circunscrição sobre a via: c) Quando a sinalização de regulamentação da via deter-
minar o uso do pisca-alerta:
Infração - grave;
Penalidade - multa; Infração - média;
Medida administrativa - remoção da mercadoria ou do material. Penalidade - multa.
Parágrafo único. A Penalidade e a Medida administrativa inci- Art. 252. Dirigir o veículo:
dirão sobre a pessoa física ou jurídica responsável. 93 I. Com o braço do lado de fora;
Art. 246. Deixar de sinalizar qualquer obstáculo à livre circu- II. Transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda
lação, à segurança de veículo e pedestres, tanto no leito da via ou entre os braços e pernas;
terrestre como na calçada, ou obstaculizar a via indevidamente: III. Com incapacidade física ou mental temporária que com-
Infração - gravíssima; prometa a segurança do trânsito;
Penalidade - multa, agravada em até cinco vezes, a critério da IV. Usando calçado que não se firme nos pés ou que compro-
autoridade de trânsito, conforme o risco à segurança. meta a utilização dos pedais;
Parágrafo único. A Penalidade será aplicada à pessoa física ou V. Com apenas uma das mãos, exceto quando deva fazer
jurídica responsável pela obstrução, devendo a autoridade com sinais regulamentares de braço, mudar a marcha do veículo,
circunscrição sobre a via providenciar a sinalização de emer- ou acionar equipamentos e acessórios do veículo;
gência, às expensas do responsável, ou, se possível, promover
a desobstrução. VI. Utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a apare-
lhagem sonora ou de telefone celular;
Art. 247. Deixar de conduzir pelo bordo da pista de rolamento,
em fila única, os veículos de tração ou propulsão humana e os Infração - média;
de tração animal, sempre que não houver acostamento ou faixa Penalidade - multa.
a eles destinados: VII. realizando a cobrança de tarifa com o veículo em movimento:
Infração - média; Infração - média;
Penalidade - multa. Penalidade - multa. (Incluído pela Lei nº 13.154, de 2015)
Art. 248. Transportar em veículo destinado ao transporte de Parágrafo único. A hipótese prevista no inciso V caracterizar-
passageiros carga excedente em desacordo com o estabeleci- -se-á como infração gravíssima no caso de o condutor estar
do no Art. 109: segurando ou manuseando telefone celular.
Infração - grave; Art. 253. Bloquear a via com veículo:
Penalidade - multa; Penalidade - multa e apreensão do veículo;
Medida administrativa - retenção para o transbordo. Medida administrativa - remoção do veículo
Art. 249. Deixar de manter acesas, à noite, as luzes de posição, Infração - gravíssima;
quando o veículo estiver parado, para fins de embarque ou
91Art. 54, II, do CTB. 94Art. 40, VII, do CTB.
92Incluído pela Lei nº 10.517, de 2002. 95Art. 40, IV, do CTB.
93Art. 26, II, do CTB. 96Art. 40, VI, do CTB.
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Lei nº 11.079/04 -
(Licitações)
Lei nº 12.023/09 -
Movimentação de Mercadorias
1. WORD 2016 ঠ Diga-me o que você deseja fazer: note que ao lado da
guia Exibir existe um espaço para digitar, que não existia
1.1 Tela de Abertura no 2016. Ele serve para acessar as ferramentas e opções;
sua finalidade é facilitar a localização de ferramentas que
Assim como o MS Office 2013, o MS Office 2016 exibe uma tela
o usuário não lembra em que aba estão. Conforme o
de abertura ao iniciar algum programa da suíte, em vez de iniciar dire-
usuário digita, vão sendo sugeridas opções relacionadas
tamente com um documento em branco. Vejamos a figura a seguir.
aos caracteres inseridos.
ঠ Opção Entrar: foi movida para a barra de títulos; antes
ficava onde aparece a carinha feliz (smile). Esse smile é
o feedback ou também chamado de comentários, porém
para a Microsoft, serve para o usuário contar sobre sua
experiência em usar o MF Office 2016.
ঠ Guias: no 2013 os títulos eram todos em caixa alta
(maiúsculas) e a guia Layout era Layout de Página.
Assim como no 2013, o usuário pode logar com sua conta
da Microsoft (Hotmail ou Outlook). Uma vez logado, o nome do
usuário é imediatamente associado às propriedades do documento
Nessa janela, o usuário tem acesso à lista dos documen- como seu autor. Observe a parte mais à direta da barra de títulos da
tos abertos recentemente no programa, bem como pode criar um janela ilustrada na primeira figura deste tópico. Ao efetuar o login,
novo documento: ou um documento em branco, ou a partir de um o nome do usuário é representado no lugar da expressão “Entrar”.
modelo a ser baixado da Internet. Observe e faça as anotações das partes da janela indicadas
Os modelos disponíveis são atualizados, em sua maioria, na figura acompanhando a aula.
pelos próprios usuários. Para facilitar a localização de um modelo
que seja mais adequado à necessidade do usuário, há opção para
pesquisa, assim como sugestões de categorias.
INFORMÁTICA
WORD 2016
conforme ilustra a figura a seguir, e outro logo acima da barra Por padrão, ao abrir o menu Arquivo, ele apresenta sele-
de rolagem vertical (dentro da faixa de opções). Este último cionada a opção Informações, a qual oferece dois conjuntos de
é uma seta para cima, que lembra o sinal gráfico ^ (acento opções: ferramentas de geração de documento e as propriedades
circunflexo). Essas características se mantêm no 2016. do documento em edição.
Opção informações
A Figura 9 apresenta a opção Informações do menu Arquivo
do Office 2016 e suas opções.
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177
definir uma senha para que o documento possa ser acessado. Con- ঠ Verificar Acessibilidade: permite verificar se a estrutura
tudo, vale ressaltar que a criptografia realizada pela opção Cripto- do elemento possui recursos ou formatações que dificul-
grafar com Senha não tem relação com Certificação Digital. tem a leitura por pessoas com deficiência, por exemplo,
ঠ Restringir Edição: por intermédio da opção Restringir documentos que serão lidos por leitores de telas, utili-
Edição, é possível escolher dentre três opções de ação: zados por pessoas com baixa visão ou ausência dela.
ঠ Restrições de Formatação: pela qual é possível limitar ঠ Verificar Compatibilidade: esta opção permite verificar
as opções de formatação, permitindo apenas que seja se o documento possui estruturas que não existem nas
escolhido dentre um conjunto de estilos selecionados versões anteriores do Word. Assim, quando o docu-
no momento da ativação do recurso. mento for salvo em .DOC, não apresentará problemas
de compatibilidade.
ঠ Restrições de edição: esta opção está relacionada às
ferramentas de controle de edição, como controle de
Opção novo
alterações e comentários, até mesmo preenchimento
de formulários. Com ela o usuário pode limitar que Já a opção Novo abre no próprio menu Arquivo as opções de
opções outro usuário que acessar o documento pode criação de um novo documento, conforme figura a seguir.
realizar. Ainda é possível determinar apenas partes do Note que, além de criar um simples documento em branco,
documento para que possam ser editadas, protegendo podemos criar um arquivo com base em um modelo da Internet.
assim o resto das alterações.
ঠ Aplicar proteção: depois de configuradas as opções de
um ou ambos os itens acima, a opção Sim, Aplicar Pro-
teção fica habilitada. Com isso, será aberta uma janela
para determinar uma senha ou para que seja utilizado
um ID (e-mail) de usuários.
ঠ Restringir Permissão por Pessoas: esta opção permite
limitar o acesso ao documento utilizando como critério
contas do Windows Live ID ou uma conta do Microsoft
Windows.
ঠ Adicionar uma Assinatura Digital: por meio desta
opção, é possível assinar digitalmente o documento Opção Novo, menu Arquivo.
em edição, a fim de garantir a Integridade e a Autenti-
cidade dele, por consequência também o Não Repúdio. Opção imprimir
Contudo, é necessário possuir Certificado Digital para O Word 2016 apresenta diretamente no menu Arquivo o
realizar este procedimento. Imprimir as propriedades da Impressão, que também podem ser
acessadas por meio da combinação de teclas CTRL+P. Com isso,
Opção verificando problemas uma etapa é reduzida no procedimento para impressão, o que torna
a ação mais simples e direta. Nesta mesma opção, é ilustrada a
pré-visualização do documento a ser impresso.
Vale observar que desde o Word 2013 a opção Configurar
Página também é encontrada no menu Arquivo, exatamente na
opção imprimir. A figura a seguir representa estas observações.
INFORMÁTICA
WORD 2016
Opção salvar e enviar A Área de Transferência é uma área temporária, onde são
colocadas as estruturas (textos, imagens etc.) que são copiadas de
algum lugar, seja um documento, página da Internet, ou mesmo do
Sistema Operacional, para que possam ser coladas.
A Área de Transferência do Word possui 24 posições, con-
forme figura a seguir, de forma que armazena não apenas a última
informação copiada, mas sim as 24 últimas. Com isso, é possível
colar trechos copiados ou recortados em momentos anteriores. Vale
lembrar que a área de transferência fica em memória RAM, portanto
quando o computador é desligado, ela é esvaziada.
Opção colar
No bloco Transferência, encontra-se a opção Colar. Deve-se
Janela para Salvar Documento.
atentar ao detalhe do botão que, quando sobreposto pelo mouse,
Devemos dar ênfase no que diz respeito à integração com apresenta uma divisão, como ilustrado na sequência, ou seja, exe-
o Microsoft OneDrive. Uma vez logado na contra do MS Office, cuta duas ações diferentes: ao clicar na parte superior, é colado o
consequentemente o usuário estará logado com sua conta do dado que foi colocado por último na área de transferência de forma
OneDrive, assim possibilitando salvar o arquivo diretamente em equivalente a utilizar as teclas de atalho CTRL + V; já ao clicar na
sua conta na Nuvem. parte inferior, o Word exibe uma lista de opções de colagem, bem
como dá acesso à opção Colar Especial.
1.4 Aba Página Inicial
Na Aba Página Inicial do Word 2013, encontramos as opções
divididas nos blocos: Área de Transferência; Fonte; Parágrafo; Estilo;
Edição, conforme ilustra a figura a seguir.
Pincel de formatação
O Pincel de Formatação, ilustrado a seguir, permite realizar
Bloco área de transferência a cópia de formatação de um trecho de texto previamente sele-
cionado e aplicar em outro trecho de texto a ser selecionado a
posteriori, clique no botão Pincel.
Bloco fonte
Neste bloco, são encontradas as ferramentas mais usadas
durante a edição de um documento, as opções relacionadas à for-
matação de Fonte. A figura a seguir ilustra as opções existentes
neste bloco, que analisaremos na sequência.
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Limpar Formatação
Tamanho da fonte
A opção de tamanho de fonte oferece um campo, ilustrado Observe que o sublinhado no Word 2013 apresenta uma seta
na sequência, para definir o tamanho das letras de um texto sele- para baixo, indicando mais opções de formatação do traço do subli-
cionado. É possível também selecionar o tamanho pela alça. nhado, permitindo escolher entre o traço simples (padrão) e outros
como: duplo, espesso, pontilhado, tracejado, traço/ponto, traço/
ponto/ponto, dentre outros. A figura a seguir ilustra o resultado
de se acionar a alça do sublinhado. Também é possível se alterar a
cor do traço do sublinhado.
Aumentar e diminuir fonte
Também é possível controlar o tamanho das fontes pelos
botões Aumentar Fonte, à esquerda da figura a seguir, e Diminuir
Fonte, à direita da figura a seguir, que alteram o tamanho da fonte
de um texto previamente selecionado, de acordo com os valores da
lista disponibilizada na alça Tamanho da Fonte. Também se podem
acionar estas opções por meio das teclas de atalho CTRL + SHIFT +
> para aumentar o tamanho da fonte como CTRL + SHIFT + < para
diminuir o tamanho da fonte.
Maiúsculas e minúsculas
INFORMÁTICA
WORD 2016
Subscrito e Sobrescrito
Por vezes, desejamos escrever um texto com estruturas dife-
renciadas, ou mesmo indicar numerais de forma reduzida, como
primeiros = 1os. Para colocar as letras “os” com fonte reduzida na
parte superior da linha, basta clicar no botão Sobrescrito, que o
cursor de texto será posicionado no topo, digitar o texto dese-
jado, e clicar novamente no Sobrescrito. O botão Sobrescrito fica
à direita do botão Subscrito, conforme figura a seguir, que permite
escrever um texto com fonte reduzida na parte inferior da linha,
como utilizado em algumas equações químicas, por exemplo: texto
normal texto subscrito.
Cor da Fonte
Já quando falamos nas cores que podem ser aplicadas ao
Efeitos de Texto
caractere (fonte), por exemplo, estas abrangem um conjunto maior,
O Office 2007 inovou nos recursos de efeitos de texto. Essas também citado nas provas como Paleta de Cores do MS Office.
propriedades e ferramentas foram mantidas e melhoradas no Office
O botão que corresponde a esta opção é a letra A com uma
2013; para o 2016 não houve mudanças na ferramenta. Os efeitos
barra abaixo, que indica a última cor utilizada, como ilustrado no
de texto permitem formatar os caracteres de texto de maneira
canto superior esquerdo da figura a seguir.
mais chamativa visualmente, a fim empregar destaque a um texto,
como exemplo.
Para utilizar este recurso, basta selecionar o texto desejado
e clicar no botão Efeitos de Texto no bloco Fonte, indicado por um
A com efeito de brilho azul ao redor, ilustrado no canto superior
esquerdo da figura a seguir.
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Numeração
Cuidado com a diferença entre os marcadores e a numeração.
A finalidade de ambos é similar, porém a Numeração segue uma Classificar
sequência que pode ser numérica, utilizando-se números roma-
Esta opção pode parecer estanha ao pensá-la no grupo de
nos maiúsculos ou minúsculos, letras maiúsculas ou minúsculas ou
opções do bloco Parágrafo. Contudo, com isso, demonstra-se que
ainda números arábicos. A figura a seguir ilustra o botão Nume-
é possível ordenar os textos de parágrafos, e não apenas dados
ração que, de forma equivalente ao botão Marcadores, apresenta
em tabelas.
seta à direta apontando para baixo.
Mostrar Tudo
A opção Mostrar Tudo, ilustrada a seguir, é responsável por
exibir os caracteres não imprimíveis, que auxiliam na edição de
um documento ao exibir marcas de edição, espaços e marcações
de parágrafos. Esta opção é muito importante para que se possa
definir onde inicia e onde termina um parágrafo no texto.
INFORMÁTICA
WORD 2016
O trecho a seguir ilustra o que é apresentado quando tal A figura a seguir ilustra o botão Sombreamento - balde de
opção é selecionada. yinta - selecionado pela alça, assim ilustrando a paleta de cores do
Word para que seja determinada a cor desejada.
Bloco estilos
Os estilos de formatação são uma importante ferramenta
que auxiliam e otimizam o processo de edição de documentos que
devam obedecer a padrões de formatação, além de serem neces-
sários para a inserção de sumário automático.
A figura anterior ilustra o botão Espaçamento entre Linhas O Office 2007 inovou muitos estilos, como também melho-
aberto. Ele é apresentado no canto superior esquerdo da figura. rou alguns, estes foram mantidos no Office 2013. O estilo padrão
Convém perceber que, por meio dele, é possível também alterar o apresentado é o estilo Normal, que define, por exemplo, a fonte
espaçamento antes e depois do parágrafo. como Calibri, tamanho 11, espaçamento entre linhas múltiplo de
1,15 e espaço após o parágrafo de 10 pt.
Sombreamento
A figura a seguir ilustra o bloco Estilo com vários dos estilos
A opção Sombreamento permite atribuir uma cor ao plano de formatação. Para sumário, devem-se utilizar os estilos de título.
de fundo de um parágrafo.
Exemplo: mesmo o parágrafo sendo menor que a linha, toda
ela - espaço de margem a margem - é preenchida com a cor
selecionada.
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Bloco edição
O bloco Edição é o bloco no qual foram disponibilizadas as opções que estavam no menu Editar do Office 2003, e ficaram perdidas,
pode-se assim dizer. A figura a seguir ilustra o bloco com suas opções.
Localizar
A opção Localizar oferece três opções quando se clica na seta: Localizar, Localização Avançada… e Ir Para….
Clicar direto no botão Localizar é o mesmo que clicar na opção que ele oferece como Localizar. O Word abre um painel à esquerda
da janela do programa, ilustrada na sequência. O mesmo painel pode ser acionado por opção encontrada na aba Exibir.
Por meio deste painel, é possível realizar uma busca rápida de forma incremental, ou seja, à medida que o usuário insere o texto
no campo de busca, o Word vai filtrando no texto as ocorrências.
As opções Localização Avançada…, Ir Para… e Substituir, ao serem acionadas, abrem a mesma janela, porém com as respectivas
abas selecionadas. Vale lembrar que a combinação de teclas de atalho CTRL + U no Word abre a opção Substituir.
Bloco páginas
No Bloco Páginas, ilustrado a seguir, é onde se encontra uma das Quebras possíveis de se inserir em um documento, e justamente
a que pode ser alvo de questões que visem confundir o candidato, pois na Aba Inserir é encontrada apenas a opção Quebra de Página;
as demais ficam na aba Layout de Página.
INFORMÁTICA
WORD 2016
Bloco tabelas
No bloco Tabelas é disponibilizada apenas a opção Tabela,
ilustrada a seguir, por meio da qual podemos tanto inserir uma
Tabela no documento em edição como uma Planilha.
Bloco ilustrações
A figura abaixo ilustra o bloco Ilustrações. Esta figura,
Opção Tabela como as demais deste material, foi obtida por meio da ferramenta
Ao clicar na opção Tabela, é aberto o menu Dropdown, ilus- Instantâneo.
trado a seguir, no qual se pode observar a opção Planilha, que per-
mite inserir uma planilha no documento. Mas, cuidado: a estrutura
de planilhas é diferente de uma tabela.
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Bloco símbolos
O bloco Símbolos oferece as opções Equação e Símbolo,
conforme figura a seguir. A opção Equação auxilia a escrever,
em um documento de texto, funções complexas. Entretanto,
ela não resolve as equações, apenas desenha; por exemplo,
Hiperlink
inserir um somatório.
A respeito da opção Hiperlink, é importante ressaltar que é
possível linkar um site da Internet como arquivos da Internet, bem
como arquivos do computador do usuário.
Indicador
A opção Indicador serve para criar um link para um ponto
do documento em edição. Assim, é possível criar um link por meio
da opção Hiperlink para este ponto.
Referência Cruzada Já a opção Símbolo permite que sejam inseridos símbolos,
Esta opção permite criar referências para citações, como como caracteres especiais, em meio ao texto.
figuras, tabelas, quadros, entre outros.
1.6 Aba Design
Bloco cabeçalho e rodapé A Aba Design surge no Word 2013 como uma forma de liberar
A estrutura de cabeçalho e rodapé é utilizada principalmente espaço para as opções que, no 2010, estavam na guia Layout da
quando se deseja inserir uma informação em várias páginas de Página.
um documento, como numeração de páginas ou uma figura. Mas,
cuidado: em um mesmo documento é possível utilizar cabeçalhos
e rodapés diferentes, pois essas estruturas são as mesmas para
todas as páginas da mesma seção.
Além de possibilitar a escolha do tema de cores e estilo de
formatação que será utilizado no documento, o bloco Plano de
Fundo da Página merece ser destacado dentre as opções da guia,
pois são comuns as questões capciosas a respeito de suas opções.
Bloco texto
No bloco Texto devemos destacar a opção WordArt e Linha
de Assinatura.
A opção WordArt , desde o Office 2010, mudou sua Quanto a este tema, a opção que mais tem gerado confusão
forma de formatação e estrutura; ela gera agora resultado similar em provas é a Marca d’Água, pois para “inserir” uma marca d’água,
ao obtido pela opção Efeitos de Texto da Aba Página Inicial. a opção específica encontra-se na guia Design, diferentemente do
que a ideia de ação produz.
INFORMÁTICA
WORD 2016
Bloco sumário
Por meio do Bloco Sumário, pode-se ter acesso à opção
Sumário para a inserção do Sumário Automático no documento
em edição. Lembrando que o sumário depende da utilização dos
estilos de formatação de título ao longo do documento para poder
listar tais títulos e as referidas páginas em que aparecem.
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Bloco índice
O Bloco Índice oferece a opção Marcar Entrada e Inserir
Índice, que funciona de forma similar ao sumário, mas com a fina-
lidade de criar um índice remissivo.
INFORMÁTICA
WORD 2016
Bloco idioma
Uma novidade também no Word 2013 é a opção Traduzir, dis-
ponível no bloco Idioma, que permite traduzir um texto selecionado
utilizando a ferramenta de tradução online da Microsoft. Obvia-
mente observa-se a necessidade de estar conectado à Internet.
Bloco comparar
O bloco Comparar oferece a opção Comparar pela qual é
possível escolher dentre as opções: Comparar… ou Combinar…
Bloco alterações
Ao receber o documento com as sugestões de alteração, o
escritor apenas tem o trabalho de aceitar ou rejeitar as sugestões
realizadas.
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Bloco mostrar
Por meio deste bloco é possível se exibir ou ocultar algumas
A opção mais usual é a opção Dividir, que permite dividir a
estruturas do Word, como: a Régua, as Linhas de Grade e o Painel
tela em duas, de forma a possibilitar a visualização de duas partes
de Navegação, conforme a figura a seguir.
distantes de um mesmo documento simultaneamente, como ver a
primeira e a última página de um documento com várias páginas.
INFORMÁTICA
GEOGRAFIA
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO TERRITÓRIO FLUMINENSE
Fonte: IBGE
O Sudeste está situado na parte mais elevada do Planalto Atlântico, onde estão localizadas as serras do Espinhaço, da Mantiqueira
e do Mar. Corresponde à porção mais dinâmica e desenvolvida do país, composta pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro
e Espírito Santo.
A paisagem característica é constituída por formações de relevo arredondadas, conhecidas como “mares de morros”, e por “pães
de açúcar”.
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235
Essa posição geográfica insere todo o seu território na Zona Intertropical, com forte influência do litoral.
O estado limita-se a norte e noroeste com Minas Gerais, nordeste com o Espírito Santo e sudoeste com São Paulo. Ocupa uma área
de 43.696,054km2. Essa área representa cerca de 5% da área total da região Sudeste e menos de 2% do território nacional. Sua capital é
a cidade homônima. O estado do Rio de Janeiro conta com 92 municípios.
Há 8 Regiões de Governo definidas pelo CIDE (Centro de Informações e Dados Estatísticos). O CIDE é o órgão vinculado ao Governo
do Estado do Rio de Janeiro que possui, entre suas principais atividades, o levantamento de informações e a tabulação de dados estatís-
ticos. Produz um Anuário Estatístico, com dados do IBGE e de diversas outras instituições, além de diversos mapas sobre temas variados.
GEOGRAFIA
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO TERRITÓRIO FLUMINENSE
236
237
e da prestação de serviços. Sofreu, nas últimas décadas, numerosa e baixo custo, proximidade dos grandes
com o crescimento urbano desordenado; centros consumidores;
ঠ A região sofre com os desastres naturais, devido aos ঠ Bacia de Campos: exploração do petróleo off shore;
intensos deslizamentos de terra, normalmente, promo- ঠ Indústrias ligadas ao setor petrolífero presentes cada
vidos pelas chuvas em abundância, principalmente no vez em maior número na região;
verão, gerando perda de vidas, bens materiais e abalo
ঠ Falta de infraestrutura básica em cidades como Macaé
econômico na região e no estado;
e Campos;
ঠ As terras cultivadas na região abastecem os municípios
ঠ Royalties do petróleo aumentando receitas dos muni-
da região metropolitana;
cípios, sem outrora, melhorar as condições de vida da
ঠ Contribuem para o desenvolvimento da agricultura: população;
clima e a rede hidrográfica, relevo, o solo e o índice
ঠ Estrutura fundiária marcada pela forte concentração de
pluviométrico;
terras.
ঠ Atividade turística bastante desenvolvida, voltada para o
REGIÃO NOROESTE FLUMINENSE
turismo histórico (Petrópolis), turismo rural, ecoturismo,
turismo cultural (culturas alemãs e suíças) e o turismo Municípios: Itaperuna, Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana,
de comércio (polos têxteis e moda íntima); Cambuci, Italva, Itaocara, Lajes do Muriaé, Natividade, Porciúncula,
Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá e Varre-Sai.
ঠ A indústria têxtil tem um papel muito importante na
região, chegando a exportar lingerie para diversos ঠ É a região mais pobre do estado, participa apenas com
países. 1% do PIB do estado;
REGIÃO DAS BAIXADAS LITORÂNEAS ঠ Itaperuna é o maior centro da região;
Municípios: Maricá, Saquarema, Araruama, Iguaba Grande, ঠ O meio físico da região é composto por muitas serras,
São Pedro da aldeia, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Armação de rios, morros e cachoeiras;
Búzios, Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Silva Jardim, Rio Bonito ঠ A região está localizada na porção leste da Serra da
e Cachoeira de Macacu. Mantiqueira;
A importância do fator clima na região: o clima entre Arraial ঠ A agropecuária é a principal atividade econômica
do Cabo e Cabo Frio é diferente do restante do estado, sendo um (pecuária leiteira). A estrutura fundiária é concentrada,
local que chove menos, venta mais e o número de dias ensolarados os solos não são utilizados adequadamente e a pecuária
durante o ano é maior, o que estimula o turismo de veraneio na é extensiva.
região; REGIÃO DA COSTA VERDE
ঠ Ressurgência - este fenômeno, característico da região, Municípios: Itaguaí, Mangaratiba, Angra dos Reis e Paraty.
impulsiona a indústria pesqueira em Cabo Frio;
ঠ É a região de menor extensão territorial;
ঠ Turismo é a principal atividade, gerando diversas outras,
ঠ Possui ainda uma grande unidade de Mata Atlântica
como comércio e construção civil;
do estado, além de diversos ecossistemas associados.
ঠ Os ecossistemas de restingas e lagunas sofrem com a Entretanto, esse ecossistema vem sofrendo com a
pressão desordenada e a falta de políticas públicas para expansão de atividades urbanas;
a conservação;
ঠ Na região existem diversas reservas ambientais;
ঠ Outros dois setores da indústria muito importantes são:
ঠ Estão localizadas as Usinas Nucleares de Angra;
a pesca e a produção de sal, este último em decadência
pela pressão dos empreendedores imobiliários e pela ঠ Turismo forte em Angra dos Reis e Paraty.
concorrência com a produção do Rio Grande do Norte; MESORREGIÕES FLUMINENSES (IBGE)
ঠ Falta de infraestrutura e o crescimento desorganizado, O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dividiu
impulsionado pela especulação imobiliária, são os o estado do Rio de Janeiro e demais estados em mesorregiões e
principais causadores de problemas socioambientais microrregiões geográficas, sobretudo para fins estatísticos, tendo
na região; em vista a gestão do território. As mesorregiões foram identificadas
ঠ Expansão das atividades não agrícolas. segundo os seguintes critérios: organização produtiva, relações
existentes entre as cidades e condicionamentos naturais ligados
REGIÃO NORTE FLUMINENSE
ao relevo, clima, vegetação e hidrografia. De acordo com esses
Municípios: Campos dos Goytacazes, Carapebus, Cardoso critérios, no Rio de Janeiro foram delimitadas 6 mesorregiões e
Moreira, Conceição de Macabu, Macaé, Quissamã, São Fidélis, São 18 microrregiões.
Francisco de Itabapoana e São João da Barra.
Os 92 municípios fluminenses estão distribuídos em seis
ঠ Produção de etanol de cana-de-açúcar; mesorregiões geográficas – Norte Fluminense, Noroeste Flumi-
ঠ Solos férteis, relevo de planície, disponibilidade nense, Centro Fluminense, Sul Fluminense, Metropolitana do Rio
hídrica, tradição em agricultura, força de trabalho de Janeiro e Baixadas.
GEOGRAFIA
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO TERRITÓRIO FLUMINENSE
Centro Fluminense
Cantagalo- Cantagalo, Carmo, Cordeiro e
Cordeiro Macuco
Noroeste Fluminense
Italva, Itaperuna, Laje de Muriaé,
Itaperuna
Fonte: http://www.baixarmapas.com.br/wp-content/uploads/mapa-estado-rio- Natividade, Porciúncula e
-de-janeiro-mesorregioes.png Varre-Sai
Norte Fluminense
Paraíba Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Campos de Moreira, São Fidélis, São
Sul Fluminense
Itaguaí, Mangaratiba e
Metropolitana do Rio de Janeiro
Itaguaí
Seropédica
Macacu-
Cachoeira do Macacu e Rio Bonito
Caceribu
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