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RELAÇÕES

INTERPESSOAIS NO
CONTEXTO EDUCACIONAL
Curso Andragogia e Formação de Adultos
Disciplina 2: Relações Interpessoais no Contexto
Educacional

Equipe Gestora

Diretor geral: Me. Eber Liessi


Diretora acadêmica: Me. Lilian Anabel Becerra de Oliveira
Coordenador da Pós-graduação: Me. Mérlinton Pastor de Oliveira

Coordenação do programa

Esp. Caio Beck., Andragogia Brasil


Me. Cláudio Silva de Sousa

Professor

Ana Marar

Núcleo de Tecnologias Educacionais- FADBA

Esp. Jean Magno Rodrigues do Ouro


Esp. Emerson Kiekow de Britto Rodrigues Alves

Produtores e Revisores

Produção e edição de vídeo: Juliano Luts Antunes


Revisão de língua portuguesa: Dr. Maria Rita Sousa Barbosa
Revisão de texto e vídeo: Me. Daniella Barbosa Silva
Revisão da diagramação: Esp. Kézia Ferreira Campos

Diagramação

Anthony Gregory Alves de Abreu


Teoria da Inteligência - Aula 04

Prof. Ana Marar

Apresentação

Nesta última aula serão abordadas teorias da inteligência. Há uma


divisão? Existe mais de um tipo de inteligência? Veja o que dizem
os teóricos Howard Gardner e Robert Sternberg.

Teoria de Inteligências Múltiplas - Gardner

Howard Gardner nasceu na Pensilvânia, USA, em 1943 e é


professor de educação e professor adjunto de psicologia na
Universidade de Harvard. É muito conhecido por sua teoria de
múltiplas inteligências e por demonstrar como sua teoria pode ser
aplicada em ambientes educacionais. Ele introduziu o conceito de
inteligências múltiplas para contrapor com a ideia de uma única
inteligência ou a dita inteligência acadêmica conseguida através de
qualificações e méritos educacionais.

Para exemplificar o que Gardner propõe, faço a seguinte pergunta:


Podemos comparar Stephen Hawking, excepcional físico mas
detentor de uma doença, ELA, que causa degeneração física, com
Christy Brown que nasceu com paralisia cerebral, mas se tornou
escritor e pintor ou ainda com o Neymar, nosso grande craque de
futebol?

Em suas pesquisas identificou e definiu 8 tipos de inteligências


diferentes, mas Gardner afirma que todas as pessoas possuem
cada um dos oito tipos de inteligência, embora cada tipo seja mais
desenvolvido em algumas pessoas do que em outras, todos os oito
tipos têm a mesma importância e não há uma mais valiosa que a
outra.
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A educação ensinada na sala de aula é um procedimento destinado


a avaliar os dois primeiros tipos de inteligência: linguística e lógica
matemática. No entanto, essa educação é totalmente inadequada
para educar os alunos na plenitude do seu potencial.

A necessidade de mudança no paradigma educacional foi trazida à


discussão pela Teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner.
Nessa teoria a inteligência não é apenas várias capacidades
formando uma só inteligência, mas sim oito tipos diferentes que
são relativamente independentes entre si. Cada uma delas é um
sistema separado de funcionamento, embora esses sistemas
possam interagir para produzir o que consideramos desempenho
inteligente.

São elas:

Inteligência linguística - Usada para ler um livro ou um artigo


assim como escrevê-los e ainda para entender palavras faladas. A
inteligência linguística não só se refere à capacidade de
comunicação oral, mas a outras formas de comunicação como a
escrita, gestual, etc. Quem domina melhor essa capacidade de
comunicação possui uma inteligência linguística superior. As
profissões que enfatizam esse tipo de inteligência são, por
exemplo: os escritores, poetas, jornalistas e políticos.

Inteligência lógico-matemática - Utiliza o raciocínio lógico, então


aqui estão as contas matemáticas ou os cálculos de despesas
mensais. Como o próprio nome indica, esse tipo está ligado à
capacidade de raciocínio lógico e resolução de problemas
matemáticos. A velocidade para resolver problemas é o indicador
que determina quanta inteligência lógico-matemática a pessoa tem.
O famoso teste de quociente de inteligência (QI) é baseado nesse
tipo de inteligência e, em menor proporção, na inteligência
linguística. Exemplos de profissões que utilizam essa inteligência
são: cientistas, economistas, acadêmicos, engenheiros e
matemáticos.
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Inteligência Espacial - Usada para ler mapas, se localizar no


espaço, mas também para fazer uma mala, organizar itens em um
espaço determinado. As pessoas com essa inteligência, geralmente
criativas, desenham e identificam detalhes, além de um sentimento
pessoal de estética. Com essa inteligência desenvolvida,
encontramos pintores, escultores, fotógrafos, designers,
geógrafos, arquitetos, jogadores de xadrez e outras profissões que
exigem criatividade.

Inteligência Musical - Usada para cantar, tocar um instrumento e


também compor uma música, mas também para apreciar uma ópera
ou determinado estilo de música. Já foram mapeadas as áreas do
cérebro que executam as funções relacionadas ao desempenho e à
composição da música. Como qualquer outro tipo de inteligência,
essa pode ser treinada e melhorada. Encontramos aqui as pessoas
capazes de tocar instrumentos, ler e compor peças musicais com
facilidade. Exemplo de profissões são principalmente os músicos e
os cantores, mas temos também os terapeutas musicais,
compositores e maestros.

Inteligência corporal e sinestésica - Usada para dançar, jogar


tênis ou basquete, arremessar dardos ou correr. Aqui estão as
habilidades motoras do corpo. A capacidade intuitiva da
inteligência corporal pode ser utilizada para expressar sentimentos
através do corpo. Destacam- -se muito nessa inteligência os
atletas, bailarinos e todas as profissões que precisam usar
racionalmente as suas capacidades físicas.

Inteligência intrapessoal - Usada para entendermos a nós mesmos,


nossas capacidades, potenciais, sentimentos e emoções. A
inteligência intrapessoal é a que permite a uma pessoa a se
compreender e se controlar internamente. As pessoas que se
destacam nesse tipo são capazes de acessar seus sentimentos e
refletir sobre eles. Essa inteligência também lhes possibilita
aprofundar a visão e compreender as razões sobre o porquê de
uma pessoa ser do jeito que é. Os exemplos de profissões nesse
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caso são os psicólogos, psiquiatras, filósofos e poetas que se


dedicam ao entendimento do ser interior.

Inteligência Interpessoal - Usada nos relacionarmos com os


outros. É a inteligência que nos possibilita interpretar palavras,
gestos, objetivos e metas subentendidas em cada discurso. Ela
aprimora a nossa capacidade de empatia. A capacidade de detectar
e compreender as circunstâncias e problemas dos outros será
maior com a inteligência interpessoal. Exemplos são: os
professores, psicólogos, terapeutas, advogados e educadores.

Inteligência naturalista - Usada para entender os padrões da


natureza. Esse tipo de inteligência foi adicionado mais tarde ao
estudo original de Inteligências múltiplas de Gardner, em 1995, e
detecta, diferencia e categoriza as questões relacionadas com a
natureza, como espécies animais e vegetais ou fenômenos
relacionados ao clima, geografia ou fenômenos naturais. Os
exemplos de profissões que podemos ter aqui são os biólogos,
meteorologistas e ambientalistas.

Inteligências Triádicas ou Triárquicas

Robert J. Sternberg – psicólogo nascido nos Estados Unidos em


1949 – foi professor de psicologia na Universidade de Yale.
Enquanto Gardner enfatiza o caráter separado dos vários aspectos
da inteligência, Sternberg tende a enfatizar até que ponto as
múltiplas inteligências funcionam juntas. Nessa preocupação,
desenvolveu a Teoria Triádica ou triárquica da Inteligência.

Segundo essa teoria, a inteligência inclui três aspectos, tratando


da relação da inteligência com o mundo interior da pessoa, com a
experiência e com o mundo exterior.

A inteligência e o mundo interno – enfatiza o processamento da


informação que pode ser visto em termos de três tipos diferentes
de componentes: a) metacomponentes que são processos
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executivos de ordem superior, usados para planejar monitorar e


avaliar a solução de problemas. b) os componentes de aquisição são
os processos utilizados para aprender como resolver problemas e c)
os componentes de desempenho são os processos de ordem inferior
para colocar em prática os metacomponentes.

Podemos usar como exemplo um trabalho da faculdade, nele serão


utilizados os metacomponentes para definir o tema, planejar o
trabalho, monitorar a redação e avaliar o resultado, os componentes
de aquisição de conhecimento para pesquisar e aprender mais a
respeito do conteúdo e os componentes de desempenho para a
redação do trabalho propriamente dito.

A inteligência e a experiência – a teoria considera que as


experiências anteriores podem interagir com os três tipos de
componentes do processamento das informações. Ao se enfrentar
tarefas e situações, podem-se ter níveis diferentes de experiência,
do total desconhecimento até uma tarefa que se tenha ampla e vasta
experiência. À medida que uma tarefa torna-se conhecida, muitos de
seus aspectos podem tornar-se automáticos. Novas tarefas, assim
como fazer algo que nunca havia sido feito, apresentam demandas à
inteligência diferentes daquelas de uma tarefa para a qual se
desenvolveram procedimentos automáticos, portanto demandam
maior energia. Como, por exemplo, aprender uma nova língua.

A inteligência e o mundo externo – os componentes da inteligência


nos auxiliam a nos adaptar melhor ao mundo externo e são aplicados
à experiência para cumprir três funções em contextos da vida real.
Adaptar o indivíduo aos ambientes, mas também para moldar esses
ambientes e, por fim, criar ambientes novos. A adaptação é utilizada
quando a pessoa aprende a se mover em um novo ambiente e tenta
descobrir como fazê-lo de forma bem-sucedida. Exemplo: quando
uma pessoa começa uma faculdade, primeiro vai entender como são
as regras da instituição, depois como usar as regras para atingir os
melhores resultados, mas também molda seu ambiente, decide quais
disciplinas cursar, qual horário. Pode também tentar moldar esse
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ambiente às suas necessidades e, se não se adaptar, escolhe ir


para outra instituição.

As pessoas podem aplicar sua inteligência a diferentes tipos de


problemas, conforme suas capacidades. Algumas podem ser mais
inteligentes diante de problemas abstratos e acadêmicos, outras
com problemas concretos e práticos ou ainda criatividade para
encontrar soluções inovadoras. As pessoas inteligentes não
necessariamente se destacam em todos os aspectos da
inteligência. Elas conhecem sim seus pontos fortes e fracos e
encontram formas de valorizar os primeiros e compensar os
últimos.

Segundo Robert Sternberg, a inteligência inclui capacidades


analíticas, criativas e práticas.

No pensamento analítico tentamos resolver problemas conhecidos


usando estratégias que manipulam os elementos de um problema
ou as relações entre os elementos (como comparar, analisar),
como exemplo podemos citar o aluno que todo professor quer ter:
inteligente, raciocínio rápido, que gosta de ler.

No pensamento criativo tentamos resolver novos tipos de


problemas que nos exigem pensar sobre o problema e sobre seus
elementos de uma nova maneira (como inventar projetar), aqui já
temos o aluno que nem sempre tem as melhores notas, mas traz
muitas ideias novas, criatividade no falar e redigir, muito bem
humorado, traz leveza à classe.

No pensamento prático tentamos resolver problemas aplicando o


que sabemos a contextos cotidianos (por exemplo, aplicar, usar), é
o aluno que praticamente já divide tarefas, sabe como obter o
melhor resultado, trabalha muito bem com os recursos que estão
disponíveis. É o que melhor se adapta.
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Sternemberg realizou na década de 90 um estudo para saber se


essa teoria tem aplicação na prática. Queria provar que a
associação da instrução e da avaliação dos estudantes a suas
capacidades levaria a um desempenho melhor. Primeiro
selecionaram os estudantes em função de 1 entre 5 padrões de
capacidade: alto apenas em capacidade analítica, alto apenas em
capacidade criativa , alto apenas em capacidade prática, alto em
todas as três capacidades ou não alto em qualquer uma das três
capacidades. Depois, randomicamente, os alunos foram
distribuídos a um de quatro grupos de instrução, que enfatizavam a
aprendizagem baseada na memória, na análise, na criatividade e na
prática. Logo após, o desempenho baseado em cada um dos itens
de todos os envolvidos, foi avaliado. Chegaram à conclusão que os
alunos colocados em uma condição de instrução que estava
associada a sua força, em termos de padrão de capacidade, tiveram
melhor desempenho do que os que estavam em uma condição
desequilibrada. Sendo provada a hipótese proposta. Por exemplo,
um aluno prático se saiu melhor em uma tarefa prática do que um
aluno analítico. E mais, ao ensinar todos os estudantes a usar
todas as suas capacidades analíticas, criativas e práticas,
melhorou-se o desempenho escolar para todos.
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Leituras Recomendadas

Para Reflexão

O Desenvolvimento da Inteligência em Adultos

A inteligência, é claro, desenvolve-se com a idade (Anderson,


2005). Os escores de testes de capacidade cognitiva continuam a
aumentar indefinidamente? Os dados disponíveis sugerem que
talvez não (Berg, 2000). Embora a inteligência cristalizada seja
mais alta, em média, para adultos mais velhos do que para os mais
jovens, a inteligência fluida é mais alta, em média, para os mais
jovens (Home Cattell, 1966). Logo, no nível universitário, tanto as
capacidades fluidas quanto as cristalizadas estão aumentando. No
entanto, ao longo da vida, o quadro costuma mudar. Por exemplo, o
desempenho de adultos mais velhos em muitas tarefas de
processamento de informações parece ser mais lento em tarefas
complexas (Bashore, Osman e Hefley, 1989; Cerella, 1990, 1991;
Poon, 1987; Schaie, 1989). Em geral, as capacidades cognitivas
cristalizadas parecem aumentar durante a vida, ao passo que as
capacidades cognitivas fluidas parecem crescer entre os 20 e os 40
anos e, possivelmente, depois disso decrescer aos poucos. A
preservação de capacidades cristalizadas sugere que a memória de
longo prazo e a estrutura de organização da representação de
conhecimento são preservadas durante a vida (Salthouse, 1992,
1996, 2005). Além disso, muitos adultos encontram formas de
compensar déficits tardios em habilidades, de forma que seu
desempenho real não seja afetado. Por exemplo, digitadores mais
velhos podem digitar de forma mais lenta, mas olham mais à frente
quando digitam, a fim de compensar a perda de velocidade
(Salthouse, 1996). Ou, se têm problemas de memória, poderão
fazer anotações com mais frequência do que quando eram mais
jovens.Embora os pesquisadores psicométricos discordem em
relação à idade em que a inteligência fluida começa a declinar,
muitos pesquisadores concordam que, mais cedo ou mais tarde,
algum declínio ocorre, em média. O ritmo e o alcance do declínio
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variam muito entre as pessoas. Algumas capacidades cognitivas


também parecem declinar em determinadas circunstâncias, mas
não em melhorar os escores em tarefas de solução de problemas
para adultos mais velhos (Rosenzweig e Bennett, 1996; W illis ,
1985).

Entretanto, nem todas as capacidades cognitivas declinam. Por


exemplo, um livro (Cerella et al., 1993) dedica 20 capítulos a
descrever estudos mostrando pouco ou nenhum declínio intelectual
em várias áreas da cognição, incluindo percepção de objetos ou
palavras, compreensão da linguagem e solução de problemas.
Alguns pesquisadores (por exemplo, Schaie e Willis, 1986)
concluíram que alguns tipos de capacidades de aprendizagem
parecem aumentar, e outros investigadores (Graf, 1990; Labouvie-
Vief e Schell, 1982; Perlmutter, 1983b) concluíram que a
capacidade de aprender e lembrar-se de habilidades e informações
significativas apresenta pouco declínio. Além disso, mesmo em um
único domínio, como a memória, as diminuições em um tipo de
desempenho podem não implicar diminuições em outro. Por
exemplo, mesmo que o desempenho da memória de curto prazo
pareça declinar (Hultsch e Dixon, 1990; West, 1986), a memória de
longo prazo (Bahrick, Bahrick e Wittlinger, 1975) e a memória de
reconhecimento (Schonfield e Robertson, 1966) permanecem
bastante boas.

Alguns pesquisadores (por exemplo, Schaie, 1974, 1996) chegam a


questionar grande parte das evidências do declínio intelectual. Por
exemplo, nossas visões acerca de memória e do envelhecimento
podem ser confundidas por relatórios de alterações patológicas
que ocorrem em alguns adultos mais velhos. Essas mudanças não
resultam de declínio intelectual geral, e sim de transtornos
neurofisiológicos específicos; os quais, como a doença de
Alzheimer, são bastante incomuns, mesmo entre os de mais idade.
Ferramentas de identificação preventiva da doença de Alzheimer,
que capitalizem diferenças em capacidades típicas de adultos que
envelhecem, estão sendo investigadas atualmente com êxitos
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diferenciados (Mirmiran , von Someren e Swaab, 1996).

(...) Nos últimos anos, alguns psicólogos têm se interessado


particularmente pelo desenvolvimento de sabedoria na idade adulta
(ver Sternberg, 1990). A maior parte dos teóricos afirma que a
sabedoria aumenta com a idade, embora haja exceções (Meacham,
1990). As definições dos psicólogos acerca da sabedoria (wisdom)
têm sido diferentes. Alguns (Baltes et al., 1995; Baltes e Smith,
1990) a definem como um insight excepcional em relação ao
desenvolvimento humano e às questões da vida, outras, em média.
Por exemplo, a eficácia do desempenho em algumas tarefas de
solução de problemas parece apresentar declínio relacionado à
idade (Denny, 1980), embora até mesmo um breve treinamento
pareça incluindo julgamento, aconselhamento e reflexão
excepcionalmente bons sobre problemas difíceis da vida. Mais do
que isso, a sabedoria pode ser considerada como um reflexo de um
ganho positivo na pragmática cognitiva (usos significativos de
habilidades cognitivas) baseada na cultura em face das perdas da
mecânica cognitiva mais controlada em termos fisiológicos (Baltes,
1993). Outra pesquisa encontrou seis fatores nas concepções de
sabedoria das pessoas: capacidade de raciocínio, sagacidade
(esperteza), aprendizagem a partir de ideias e a partir do ambiente,
julgamento, uso ágil da informação e perspicácia (consciência
intensamente aguçada, percepção e insight) (Stemberg, 1985b). Na
sabedoria, também é importante saber o que você não sabe
(Meacham, 1983,1990). Seja qual for a definição (Moshman, 1998),
o estudo da sabedoria representa uma nova direção empolgante
para a descoberta de quais capacidades podem ser desenvolvidas
durante a idade adulta avançada, ao mesmo tempo em que as
capacidades fluidas ou os outros aspectos mecânicos do
processamento da informação podem estar debilitados.

Fonte: STERNBERG, Robert J. – Psicologia Cognitiva, Artmed editora, 2008.


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Livros

- STERNBERG, Robert J. – Psicologia Cognitiva, Artmed editora,


2008.
Capítulo dedicado às inteligências múltiplas de Gardner e à
inteligência triárquica de Sternberg.

- GARDNER, Howard – Inteligências Múltiplas: a teoria na prática,


Ed. Artes Médicas, 1995.

Filmes

Gênio Indomável (título original - Good will hunting) – 1998.

Conta a história de um rapaz de 20 anos extremamente inteligente


em matemática que é servente em uma universidade e que, através
de terapia, descobre outras capacidades.

Temple Grandin (título original – Temple Grandin) – 2010.

Cinebiografia de uma jovem autista que tem uma inteligência muito


peculiar de percepção do mundo, fez seu doutorado e elaborou
uma técnica de manejo de gado que surpreendeu e é utilizada por
muitos pecuaristas ao redor do mundo.

Meu Pé Esquerdo ( título original - My Left Foot: The Story of


Christy Brown) – 1989.

Cinebiografia de Christy Brown, que, após nascer com paralisia


cerebral, mexe somente o pé esquerdo. Com o controle deste único
membro se torna escritor e pintor.

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