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CADERNO
DE DANÇAS
DO ALENTEJO
VOL.01
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LIA MARCHI
CELINA DA PIEDADE E DOMINGOS MORAIS
CADERNO
DE DANÇAS
DO ALENTEJO
VOL.01
©
Esta obra está legalmente protegida no que concerne Todos os direitos reservados, conforme a legislação
à sua propriedade em termos de direitos de autor portuguesa de direitos de autor e acordos internacio-
e editoriais. A reprodução parcial do seu conteúdo nais pertinentes, para
– exclusivamente para inalidades educacionais
e culturais – é permitida desde que citada a fonte. Lia Marchi, Domingos Morais, Celina da Piedade
Impresso em Portugal
Printed in Portugal
em parte, á categoria das religiosas, em parte, na Aleixo; na festa de Santa Luzia, em Pias; etc., etc., etc. 20-23, Serpa, 1899.
possível ligação, no seu “Por Maio: entre bailias tocadores que dançavam por vezes tocando Colibri , pp. 177-191, 2000.
e baladas(3)”: a viola ou a concertina nas costas do par que
Dicionário de Termos Literários.
(4)
No fundo, é essa intimidade entre a dança e a po- abraçavam, para nada se perder? São Paulo: Editora Cultrix, pp.
esia que a balada expõe se se lhe quiser entender Susana Bilou Russo, na sua investigação sobre 54-55. 8ª ed., 1997 [1974]
a ascendência. as “Histórias e percursos da viola campaniça(6)” (5)
José da Silva Picão (1983),
diz-nos que “... segundo o que parece, já em 1899, “Costumes dos campónios”,
E cita Massaud Moisés(4), que reforça o ca- se pressente uma readaptação do contexto social in Através dos Campos: Usos e
Costumes Agrícolo-Alentejanos.
rácter popular destes poemas épico-líricos, de dos bailes”. Dias Nunes(7), refere mesmo Lisboa: Publicações Dom
assunto novelesco, estruturados em dísticos, Estes bailes populares, que hoje em dia se realizam
Quixote, pp. 151-224.
por vezes com refrão, circulando entre povos dentro de casa, eram feitos ao ar livre e em redor de (6)
Tese de mestrado inédita,
anglo-saxónicos, gregos, romenos, inlandeses, mastros; mas isto – relatam os velhos – há uns bons orientada pela Prof. Paula Go-
eslavos, balcânicos, espanhóis e portugueses, quarenta anos, ainda no tempo em que o adufe se dinho, datada de 2003 e com
impunha como instrumento da moda. publicação prevista pelo IELT.
a distinguir da balada de circulação erudita. Para
este autor, balada e bailada possuem o mesmo e descreve-os nesse inal de século: (7)
A Tradição, 1899, p. 124.
étimo latino, ballare.
Soia Loren ou com outro qualquer mito inacessível revela as interdições dos poderes civis e religio- Congresso Luso-Espanhol (Lisboa,
que víssemos no cinema ou nas revistas. sos sobre as romarias portuguesas. Em Vozes do 31 de Março a 4 de Abril de 1970).
“Lamientos de cabrones”, diziam os jovens em tom de Separata do tomo III da actas.
Povo: A Folclorização em Portugal(16), de 2003,
brincadeira, dessas músicas que eram as preferidas
e em “ ‘Camponeses estetas’ no Estado Novo: Pierre Sanchis (1983),
(15)
para dançar. E eram as que aligiam mais o “arame
arte popular e nação na política folclorista do Arraial, Festa do Povo. Lisboa:
farpado”, senhoras que só icavam felicíssimas quando Publicações Dom Quixote.
nos viam a dançar o vira ou um corridinho do Algarve. Secretariado da Propaganda Nacional”, de 2007,
de Vera Marques Alves(17), esclarecem-se muitos (16)
Salwa el-Shawan Castelo-Bran-
co, e Jorge Freitas Branco (orgs.),
Os boleros e canções da moda, em castelha- dos ainda visíveis efeitos na dança popular e nos Vozes do Povo: A Folclorização em
no, os sambas brasileiros e as músicas da rádio ranchos folclóricos e etnográicos. Portugal. Oeiras: Celta Editora.
dos cançonetistas da época eram os repertórios Jorge Dias faz esta referência ao Alentejo: (17)
Tese de doutoramento, ISCTE,
que toda uma juventude das vilas e cidades do O Alentejo tinha épocas do ano, em que desciam os Departamento de Antropologia,
Alentejo e doutras regiões do país conhecia de “ratinhos” da Beira e subiam os algarvios para traba- Lisboa, 2007
MOVIMENTO
Pares marcham no sentido anti-horário e se-
guem alternando o sentido da roda quando ter-
OUTRAS FONTES
<http://vimeo.com/15647908> Entrudanças
2ª Parte. Registro da Oicina de Danças Tradi-
cionais Alentejanas realizada em Entradas. Fes-
NA CANTIGA: MOVIMENTO:
Exemplo de cantiga:
»
(1)
Quanto aos registros de consulta
Minha mãe p’ra m’eu casar A roda anda no sentido anti-horário observamos que, no registro da
Ofereceu-me uma panela (2X) música, a cantiga é cantada uma
vez, enquanto que no registro da
Possível variação: alternar o sentido do movimento dança repetem-se os dois primei-
Depois de me ver casada da roda uma ou mais vezes. ros versos e, a seguir, repetem-se
os dois segundos versos da canti-
Partiu-me a cara com ela (2X)(1) ga. Ressaltamos que a opção ica
a critério dos executantes.
Dei a mão ao meu amor » O par dá a mão. Mão esquerda do homem se- À frente do amor
Brincas tu, brincarei eu (2X)
Antes que ninguém soubesse (2X) gura mão direita da mulher passando sobre os
Anda cá para meus braços
braços dos integrantes da roda. Ninguém te quer mais do que
eu (2X)
Se tu és o meu amor » O par abraça-se passando sobre os braços dos Exemplo de cantiga
Dá-me cá abraços teus (2X) integrantes da roda. Os corações também choram
E eu ainda não sabia (2X)
Se não és o meu amor » O par desfaz o abraço e despede-se acenando. Ontem à noite acordei eu
Ao pranto que o meu fazia (2X)
Saudinha, adeus, adeus (2X)
NA CANTIGA: MOVIMENTO:
POSIÇÃO INICIAL
Roda simples, formada por pares agarrados,
braços voltados para o centro da roda.
REGISTRO DE CONSULTA
<http://vimeo.com/15040534> Registro da
dança. Tocador: Pedro Mestre (viola campaniça).
Dançadores: Ana Valadas, António Guerreiro, Ce-
lina da Piedade, Domingos Morais, Dora Alexan-
dra Algarvio, Luísa Côrte, Milena Luísa Martins
e Vítor Cordeiro. Gravação realizada em Castro
Verde, a 11 de setembro de 2010.
enleio
POSIÇÃO INICIAL
Par agarrado: Homem e mulher de frente um
para o outro. Mão esquerda do homem segura
mão direita da mulher. Mão direita do homem
nas costas da mulher. Mão esquerda da mulher
sobre o ombro do homem.
Ai dizem mal
Dizem mal dos caçadores
Ai por matarem
Por matarem os pardais
Ai os teus olhos
E os teus olhos meu amor
Ainda matam
Ainda matam muito mais
campo. Esta denominação a valsa terá sido tocada no instrumento dispo- de pares. O homem fica à direita da mulher,
está presente no discurso dos nível: como a guitarra(3) ou a gaita de beiços. diferenciando-se da posição base do par nas
mais idosos, que se lembram
da valsa ser assim chamada. O importante era viabilizar o toque(4). rodas de muitas danças populares.
Na região de Castro Verde A música destas valsas é somente instru- Costuma-se dizer que, ao ouvir o toque da
(Baixo Alentejo) registramos
depoimentos em que a valsa mental, porque o mandador, ou os mandado- valsa, os casais vão se formando e seguem para
mandada da Serra de Grândola res – iguras centrais no desenvolvimento do o centro do salão, mantendo-se num passo de
é também conhecida como
valsa sagorra. baile – falam durante toda a música; mandam dois tempos. Quando a roda está formada,
(...)
ALPALHÃO
Baile de aniversário,
Centro de Dia de Melides, 2010. 74 | CADERNO DE DANÇAS DO ALENTEJO MEMÓRIAS DOS BAILES
dançar em apresentações, a im de representar
as tradições da terra.
Dona Maria José cantou versos que
aprendeu nos bailes da juventude apoiada
em suas duas bengalas, acompanhados de
alguns passitos de dança.
Dona Amélia conta da febre que eram os
bailes por lá – muitas vezes diários! E ensina
que as raparigas tinham um lenço para levar
ao baile. Por vezes, quando era possível, feito
com o mesmo pano das blusas: “Sim, porque
tínhamos costureiras que nos faziam as blusas
e se sobrasse pano, fazia-se com o mesmo
tecido para combinar” – relembra.
Os lenços eram para que os rapazes
pusessem a mão sobre ele na hora de formar
o par na dança e assim, não sujassem as
blusas. “Porque não queríamos as blusas
sujas” – observa. Se o rapaz fosse namorado
ou quisessem ambos o namoro deixava-se
que ele levasse o lenço. Se quisesse ele
namorar tentava levá-lo e a rapariga, caso não
o quisesse, não deixava que ele lhe roubasse
o lenço. E acrescenta ainda que as raparigas
sentavam-se no colo das mães e os rapazes
vinham tirá-las do colo delas para dançar.
Nesta altura, tinha ela 19 anos! Hoje tem 80.
Os tocadores sempre foram iguras espe- Deu-lhe a bicicleta e lá foi Fernando Au-
ciais. Dão longa vida aos bailes estes artistas. gusto com a concertina às costas por qui-
Fernando Augusto, de Melides, é um afa- nhentos metros. Apeou, deixou a bicicleta
mado tocador de concertina e acordeão. e a concertina na estrada e seguiu a pé. Al-
A história da sua vida está entrelaçada com gum tempo depois passava o senhor da aldeia
os bailes populares. É um destes músicos que com a bicicleta e a concertina e seguia mais
nas suas narrativas contam das memórias quinhentos metros com o transporte que
do mundo. servia para aliviar o caminho aos dois. Mais
Em constantes visitas a Melides, muitos a frente, Fernando Augusto reencontrava
foram os relatos das aventuras que em suas a bicicleta e a concertina e montava por mais
décadas de bailes pelo Alentejo viveu. quinhentos metros passando pelo seu co-
Certa vez, no Centro de Dia, Manuel Araújo lega, que seguia o mesmo tanto a pé, para
e o tocador, ao pé do jogo de cartas, relembra- depois encontrar à frente, primeiro o veículo
ram a seguinte passagem. Fernando Augusto e depois o tocador com o qual se revezava
era tocador solicitado e costumava viajar para na caminhada. Interessante estratégia para
fazer bailes em outras localidades. Ia para facilitar a pernada até a aldeia.
atender várias aldeias e vilas e icava fora por Foi numa destas que Fernando Augus-
mais de quinze dias. to um dia enganou-se no caminho e tomou
Numa destas jornadas apanhou a camio- a estrada errada numa bifurcação. Nunca
nete com a concertina às costas, rumo a São mais passava por ele o colega e nunca mais
Luís, próximo de Odemira, Baixo Alentejo. chegava a aldeia. Foi preciso voltar muito
Lá chegando, como de costume, esperava- atrás para achar a bicicleta e a concertina...
o um senhor da aldeia Vale Ferro com uma E mais ainda para achar o caminho do baile...
bicicleta a pedal.
António Nunes é o atual ensaiador do de milho com seus pais e conta que acaba-
Rancho Nossa Senhora da Alegria, de Cas- da a tarefa o patrão dava o lanche e seguia
telo de Vide. Sempre viveu na região e está o baile – que nunca faltava nestas ocasiões.
no rancho desde 1967, desde os primeiros Não havia tocadores nestas alturas. Quem
tempos do grupo. lá estava ia para trabalhar, não se pagava
Antes de haver ranchos, viveu os bailes um tocador para ir até lá. Se houvesse um
do campo e reviveu nas histórias dos mais na região, o patrão por vezes chamava para
velhos as memórias e realidades dos bailes fazer a festa maior. Dançava-se o vira, as saias
do povo da região. Ainda foi a desfolhadas e o que mais soubessem.
“A ver quem dançava melhor para animar aplaudido. Era o melhor deles nessa noite.
a festa. Até havia uma medida que chamava- Era uma medida em madeira. Chamava-se
se o alqueire que serve para medir os ce- o alqueire. Voltava-se a medida para cima
reais, tanto trigo como milho. Dançava-se e ficava uma tábua. Era uma caixa, um cai-
em cima de uma medida. Portanto, uma xote. Era o alqueire. E quem não caísse de
medida que terá 30 ou 40cm por 30 ou 40cm. lá de cima era o melhor dançarino. Tentava-
Quem soubesse dançar melhor em cima se... porque não era muito fácil. Lembro de
dessa medida com os pezinhos era o mais ouvir falar muito.”
s experientes dançadores que entrevis- também ter no corpo e na mente estas iguras,
Recolha Faz a meia cadeia à direita Furta uma vez Para trás, tudo certo
Manuel Araújo Singelo icou Sempre singelo Faz a meia cadeia à direita
Furta aí Meia cadeia de fora o homem Marca pra diante
Faz três corridos pra lá Meia cadeia à esquerda Outra meia cadeia à esquerda
Furta aí Voltinha à direita Muda a mulher e compasso
Meia cadeia à esquerda, para Meia cadeia à esquerda à esquerda
o outro lado a mulher e furta aí Dois compassos para fora Fazemos a meia cadeia, muda
Passa e dobra pra lá Singelo a mulher e marca pra diante
Mulher à esquerda e três Mulher ao natural Volta à direita
corridos Meia cadeia, de fora o homem Meia volta, furtou
Passo dobrado à direita Três corridos à esquerda Passa e dobra
Singelo Meia cadeia à esquerda Marca pra diante
Furta aí Cadeia os dois Três corridinhos à direita
Passo dobrado pra lá Dois compassos agora Pra trás e tudo certo
Para o outro lado a mulher Compasso à direita Furtou
e furta aí Volta à direita
Manda adiante Passa pela frente e manda
adiante
Recolha Fica aqui singelo Enleio: mulher enrola junto ao homem, dão
Manuel Araújo Voltinha à direita um passo atrás e dois corridos. Desenrola e
Voltinha à esquerda enrola outra vez, mais três corridos pra frente,
O Rancho Folclórico do Isaías Tudo certo desenrola com meia cadeia e ica no singelo.
foi criado em 1979 no Bairro
do Isaías, em Grândola. Passou e dobrou (variações para esquerda
e direita) Faz que faz mas não faz: singelo à esquerda,
Três corridos à direita, mais três arrecuados, o homem vai para a direita, mulher à esquer-
mais três pra lá da, roda com outro par e volta ao par.
Três pancadinhas (variações para direita,
centro e esquerda)
Cadeia os dois
Meia cadeia pra lá e ica no singelo por fora,
faz outra vez meia cadeia à direita e ica sin-
gelo por dentro
Meia cadeia pra lá
Cadeia a mulher
Coordenação editorial:
Domingos Morais e Lia Marchi
Autora: Lia Marchi
PROJETO Colaboradores:
ARQUIVO DAS DANÇAS Celina da Piedade e Domingos Morais
DO ALENTEJO
Transcrições musicais: Celina da Piedade
Edição de partituras: Eduardo Paes Mamede
Coordenação:
Domingos Morais e Lia Marchi Fotos: Lia Marchi exceto página 66, autor:
Pesquisa de campo: António Passaporte, propriedade: Arquivo
Lia Marchi Fotográico da Câmara Municipal de Évora
Assistentes de pesquisa:
Celina da Piedade, Pedro Mestre, Manuel Araújo Revisão de textos: Manuel Coelho
Design gráico: InvisibleDesign.pt
Produção executiva: Impressão: Diana Litográica do Alentejo
PédeXumbo – Associação para a Promoção
de Música e Dança / Sophie Coquelin Registros audiovisuais
Captação e seleção:
Blogue danças do Alentejo: Lia Marchi Domingos Morais e Lia Marchi
http://arquivodancasalentejo.wordpress.com Finalização e montagem: Miguel Barriga
www.memoriamedia.net/dancasdoalentejo
APOIO CULTURAL
MINISTÉRIO DA CULTURA
DIRECÇÃO REGIONAL DE CULTURA DO ALENTEJO
Casa do Povo de Melides
9 789899 689602