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Regime Semestral
OBJECTIVOS
A disciplina tem por objectivo fundamental sensibilizar o aluno para a importância da contabilidade
analítica nas organizações, nomeadamente através do fornecimento de informação para o
planeamento, controlo e análise dos desvios dos custos, proveitos e resultados das funções
empresariais, produtos, serviços e actividades para efeitos da tomada de decisões internas, assim
como de informação sobre o desempenho dos gestores.
PROGRAMA
4.1. Conceito
BIBLIOGRAFIA
▪ Horngren, C. T., Bhimani, A., Foster, G. e Datar, S.M. (1999): MANAGEMENT AND COST
ACCOUNTING, Prentice-Hall Inc., Europe.
▪ Horngren, C. T., Foster, G. e Datar (2001): COST ACCOUNTING – A MANAGERIAL EMPHASIS, 11th
edition, Prentice-Hall Inc., New Jersey.
0. Definição
Controlo = Fiscalização?
A definição acima referida não é entendida no sentido restrito de fiscalização, mas sim
é referente à expressão inglesa “to keep under control”, no sentido “não perder o
controlo do veículo”, por exemplo.
as metas programadas, ou seja, é um esquema que indica a maneira como uma empresa
pretende conseguir chegar aos seus objectivos.
Para melhor perceber a função Planeamento tem que ter em conta algumas questões
relevantes:
QUESTÃO OBJECTO
Envolve a definição dos objectivos da organização assim como das estratégias que
permitem alcançar aqueles objectivos
O Planeamento permite:
• Analisar e gerir a mudança,
• Traçar as vias de desenvolvimento coerente,
• Melhorar os resultados da empresa, Permitir a integração da empresa, Servir
de instrumento de aprendizagem.
As funções de Planeamento como do Controlo de Gestão são de carácter consultativo
junto da Direcção Geral. Ambas as funções tem um papel de animação, coordenação e
conselho, nunca de decisão.
DIRECÇÃO GERAL
HIERARQUIA INTERMÉDIA
RESPONSÁVEIS OPERACIONAIS
a) Controlo de acções
Revisão dos planos de acções: envolve a análise e eventual revisão dos planos
de acções que os indivíduos se propõem executar, antes de serem formalmente
aprovados.
b. 1. Controlos Pessoais
b. 2. Controlos Culturais
c) Controlo de resultados
Considera-se que o lucro é o valor económico de base e que toda decisão tomada pela
empresa tem por finalidade de o maximizar.
O sistema de C.A. só serve a gestão se contribuir duma forma eficiente para o apoio à
tomada de decisão e para o controlo de gestão das organizações.
Just. Is. It. 13
CONTABILIDADE, PLANEAMENTO E CONTROLO ORÇAMENTAL ISAF - 2022
Exemplo:
A empresa ALFA, Lda., produzia apenas um tipo de alarme “Buzina”. Foi muito recente
a sua decisão em produzir o “Silvo”, tecnologicamente mais evoluído que teve um
grande sucesso, dado que no 1º ano atingiu um volume de vendas de 1.500 contra as
5.000 unidades do já bem conhecido “Buzina”.
Os valores apurados por cada unidade fabricada diziam respeito a:
BUZINA SILVO
Matérias e componentes 300 450
MOD Directa 30 (2H) 60 (4H)
0,67 0,33 1
Em esquema, teremos:
OBJECTIVOS
* M/LP
* C/P
Orçamento Tesouraria
Orçamento Vendas Orç. custos
comerciais
Orçamento Gastos
não fabris Balanço Previsional
O estudo de mercado abrange uma série de técnicas que servem precisamente para
conhecer o meio em que se enquadra a actividade da empresa e prever a sua evolução
com a finalidade desta aí se movimentar com o máximo de sucesso. Estes meios em que
a empresa vive tem a ver com:
✓ Os consumidores;
✓ Os fornecedores;
✓ A concorrência;
✓ O enquadramento político, jurídico e económico.
Valor de
vendas
Maturidade
............................................
Crescimento Declínio
Lançamento
Anos
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
É conhecido que as quantidades procuradas são uma função inversa dos preços; o
consumo das famílias é uma função do rendimento, etc.
DESCRIÇÃO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produto A
● Cliente X
● Cliente Y
● Outros
Total A
Produto B
● Cliente X
● Cliente Y
● Outros
Total B
Produto C
● Cliente X
● Cliente Y
● Outros
Total C
TOTAL GERAL
Os Gastos comerciais são aqueles relativos à função comercial; destinados com vista a
vender e entregar os produtos aos clientes. Os gastos comerciais podem assumir duas
naturezas: Variáveis e fixos.
Os Gastos variáveis são aqueles que variam directamente com o volume de vendas. Os
Gastos fixos também considerados de Gastos de estrutura, não dependem do nível de
actividade da empresa.
Há de considerar que esta análise é feita no curto prazo, pelo que a ciência económica
considere que num período longo, todos custos tornam-se variáveis.
O Orçamento anual de cada um dos gastos também deve ser desdobrado em período
menores a fim de permitir o seu controlo.
Como é que são orçamentados estes gastos?
A metodologia da sua orçamentação assenta,
o numa primeira fase, na previsão de cada um dos gastos comerciais variáveis por
unidade vendida e,
o numa segunda fase, na previsão anual e mensal de cada uma das rubricas do
orçamento de gastos comerciais variáveis.
Assim, a estrutura desse orçamento será idêntica a de vendas.
O Orçamento dos gastos comerciais fixos é feito de acordo ao valor anual previsto,
considerando a natureza dos gastos definidos na classe 7 do PGC – Custos e perdas por
natureza; e repartido por mês.
Esse Orçamento pode ter o seguinte formato:
ORÇAMENTO DOS GASTOS COMERCIAIS FIXOS
DESCRIÇÃO ANO MÊS
Custos com o Pessoal
Amortização do Exercício
Total Geral
Teremos:
ANO N
Ei Pº Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Farinha 1ª 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
qual 000 2 520 520 2 520 520 520 520 520 520 520 520 520 520 520
Farinha 2ª
qual 460 830 830 830 830 830 830 830 830 830 830 830 830 830
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Farinha 1ª 2 3 2 2 2 1 2 2 2 4 3
VENDAS qual 500 2 500 000 500 500 000 500 000 000 500 000 000
(Qdes) Farinha 2ª 1 1
qual 800 800 900 800 800 750 700 800 800 800 050 000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Farinha 1ª 2 1 1 1 2 3 3 4 4 2 2
ORÇ.
qual 020 2 040 560 580 600 120 140 660 180 200 720 240
EXISTÊNCIAS
Farinha 2ª
P.A.
qual 490 520 450 480 510 590 720 750 780 810 590 420
Exemplo:
A empresa ARREIA, S.A, fabrica peças de automóveis a partir de ligas especiais de metal.
A empresa utiliza o sistema de custeio total. Os Gestores estão a preparar o Orçamento
para o ano 2021. Tendo examinado com cuidado todos os factores relevantes, esperam
que seguidamente se indica:
Gastos de Fabricação
Matéria prima directa
Material N: 1,2 u.m. /Kg
Material O: 2,6 u.m./Kg
MOD: 2,05 u.m./hora
GGF: Distribuídos na proporção de horas de MOD
Material directo O 6 Kg 8 Kg
MOD 14 hh 20 hh
X Y
M. Primas directas
N O
Depreciações 25 000
Seguros 500
208 000
Publicidade 3 000
Diversos 5 000
75 000
Pretende-se:
Exercício 1:
A B
5 9
X
10.800
4. Custo das secções:
X
30
Just. Is. It. 33
CONTABILIDADE, PLANEAMENTO E CONTROLO ORÇAMENTAL ISAF - 2022
A B
510 340
A
850
c) Actividade das secções (em Hm.):
S.I S.II
765 680
d) Custos directos (em u.m.):
Exercício 2:
Os gastos fixos anuais são constituídos apenas por amortizações no valor de 35.200
u.m. na Secção A e 66.800 u.m. na Secção B. Os custos unitários para cada factnor são
(em u.m.):
o Matéria-Prima 1: 50 u.m./ ton.
o Matéria-Prima 2: 20 u.m./ ton.
o Energia eléctrica: 0,02 Kw
o salários
Secção A: 1 u.m./hora
Secção B: 1,25 u.m./hora
o Encargos sociais: 50%
Pretende-se:
a) Determinação da quantidade do produto X a fabricar no ano N.
b) O Orçamento dos gastos de transformação das secções A e B no ano N.
c) O cálculo do custo unitário do produto X a fabricar em N.
Just. Is. It. 35
CONTABILIDADE, PLANEAMENTO E CONTROLO ORÇAMENTAL ISAF - 2022
Exercício 3:
o Orçamento de compras:
Pretende-se:
DESCRIÇÃO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1. RECEBIMENTOS
1.1. De vendas do ano anterior
1.2. De vendas do ano
1.3. Alienação
Total Rec.
2. PAGAMENTOS
2.1. Do ano anterior
2.2. Do ano
Compras
Gastos de transformação
Gastos não fabril
Gastos comerciais variáveis
Impostos
Dividendos
Total Pgtos
3. SALDO MENSAL
4. SALDOS MENSAIS ACUMULADOS
DESCRIÇÃO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1. Saldo Inicial de Tesouraria
2. Recebimentos de Operações Financeiras
.............................
Total Rec.
3. Pagamentos de Operações Financeiras
.............................
Total Pgtos
4. Saldo ( 1 + 2 - 3)
5. Novos Financiamentos
.............................
Exercício 1:
A Empresa ALIVE, S.A. que fabrica peças para automóveis elaborou a parte operacional
do seu Orçamento para N e pretende agora preparar a respectiva parte financeira.
O Balanço em 31 de dezembro de N – 1 considera-se ser o seguinte:
ACTIVO
Imobilizado
Imobilizações corpóreas
Terrenos 50 000,00
Edifícios e Equip. 380 000,00
Amortizações -75 000,00 305 000,00 355 000,00
Circulante
Existências
Matérias Primas 19 000,00
Produtos Acabados 14 480,00 33 480,00
Dívidas de terceiros
Clientes 25 000,00
Disponibilidades
Bancos e caixas 10 000,00 35 000,00
Total Activo 423 480,00
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital Próprio
Capital 350 000,00
Resultados transitados 52 780,00
Resultados Líq. Exercício 7 500,00 410 280,00
Total do Capital próprio
Passivo
Dívidas a terceiros
Fornecedores 8 200,00
Estado 5 000,00 13 200,00
Exercício 2:
1. Vendas
Preve-se um montante anual de 540.000,00 u.m. distribuídos da seguinte forma:
1º semestre: 240.000,00 u.m.;
2. Compras
Preve-se que as compras de matérias-primas no valor de 270.000,00 u.m. se distribuam
da seguinte forma:
1º semestre: 120.000,00 u.m.;
2º semestre: 150.000,00 u.m.
As compras ditribuem-se uniformemente dentro de cada semestre e o PMP é de 45
dias.
3. Custos de transformação
4. Stocks
As existências de matérias-primas no início do ano são de 10.000,00 u.m.
Pretende-se ter, no final de cada semestre, um valor equivalente a 2 meses de consumo
do próprio semestre.
As existências de produtos acabados no início do ano são de 30.000,00 u.m.
Pretende-se que a variação da produção seja a seguinte:
6. Tesouraria e financeiro
Exercício 3:
1. Vendas
Preve-se um montante anual de 135.000,00 u.m. distribuídos da seguinte forma:
1º semestre: 60.000,00 u.m.;
2º semestre: 75.000,00 u.m.
Admite-se que em cada semestre as vendas se distribuem uniformemente e que o PMR
é de 45 dias.
2. A política de stocks tem em vista que os stocks no final do ano sejam de 30 dias das
vendas médias anuais. As compras são regulares e em 1 de janeiro os stocks eram de
14.687,5 u.m.. O PMP das compras é de 45 dias.
3. O custo das mercadorias corresponde a 75% do preço de venda e o PMP é de 30
dias.
4. Os custos previstos relativamente às estruturas comercial e administrativa para o
ano são os seguintes:
Da entidade patronal
8% das remunerações pagas no mês seguinte.
Do trabalhador
3% para a segurança social (pago no mês seguinte);
10,5% para o IRT (pago no mês seguinte).
Exercício 4:
Compras
1º semestre: 112.500,00 u.m.;
2º semestre: 150.000,00 u.m.
As compras são regulares ao longo do ano. IVA à taxa de 14%
Ordenados: 60.000
FST: 12.000
Amortizações: 18.000
4. Gastos gerais
Ordenados: 14.400
FST: 2.400
Amortizações: 4.800
5. Encargos sociais
Viaturas
A B
Linhas de Produtos Veículos de baixa gama Veículos de alta
gama
Viaturas 5 veículos 2 veículos
Compra: 20.000 Compra: 150.000
Crédito a clientes Pronto Pagamento 2 meses de PMR
Preço Médio de Aluguer por dia 60 300
Actividades realizadas (dias de 1º mês: 100 dias 1º mês: 35 dias
aluguer) 2º mês: 120 dias 2º mês: 32 dias
• Custos por categorias apresentados no quadro
Outros elementos discriminativo
• Custo médio do capital: 8% a.a.
Critérios de repartição dos custos • Em cada função dos custos directos de cada
comuns categoria
• Em função dos proveitos de cada categoria
• Em função do parque instalado
• Em função do nº de dias de aluguer em cada
categoria
Just. Is. It. 47
CONTABILIDADE, PLANEAMENTO E CONTROLO ORÇAMENTAL ISAF - 2022
Aqui, o princípio é que a empresa opera em SEGMENTOS que contribuem para os seus
resultados.
A orientação da empresa para o mercado, com a focalização no cliente e na qualidade
de serviço, tem vindo a revelar como obsoletos, os sistemas contabilísticos muito
orientados apenas para a determinação dos custos e, em particular, os que se limitam
aos factores mais internos tais como os produtos e os centros de custo. Não vamos
esquecer que os centros de custo não são “vendáveis” e os produtos não são vendidos
a preços mais elevados só por que o seu custo subiu por qualquer motivo.
Assim, a era do mercado substituiu a era da produção pelo que o sistema de apuramento
de custos e de resultados deve reflectir essa tendência. Por esse motivo, a crescente
relevância dos segmentos e o progressivo desmantelamento da demonstração de
resultados por funções.
O princípio é muito simples: OS SEGMENTOS CONTRIBUIEM PARA OS
RESULTADOS. A análise por segmento implica que todos os factores relacionados com
determibado segmento escolhido pela empresa (como por exemplo, um projecto, um
mercado, um canal de distribuição, uma gama de produtos) devem-lhe ser atribuidos
económica e financeiramente, independentemente da função.
Da mesma forma, os factores que não se relacionam com determinado segmento não
lhes devem ser atribuídos, sob pena de se distorcer o conhecimento sobre o seu
verdadeiro contributo para os resultados.
SEGMENTOS
DESCRIÇÃO SOMA
A B C
1. PROVEITOS PA PB PC P
2 . CUSTOS DEPENDENTE
CPA CPB CPC CP
DO VOLUME (C.D.)
3 . MÁRGEM DE
CONTRIBUIÇÃO PA - CPA PB - CPB PC - CPC P - CP
VARIÁVEL
4 . CUSTOS INDEPENDENTES
DO VOLUME E LIGADOS AO CIA CIB CIC CI
SEGMENTO
Por esse motivo, não existindo uma relação directa com o segmento “categorias” mas
sim com próprio “negócio”, evita-se distorção de toda a informação financeira
provocada pela sua repartição com base em critérios que não são totalmente aderentes
aos factores que estão na orígem do consumo de recursos (gestores de custos).
A análise das contribuições por segmentos não se limita apenas ao acompanhamento
dos proveitos e custos tal como tradicionalmente são apurados. Para uma adequada
avaliação da perfomance financeira de um segmento, torna-se necessário conhecer o
nível de investimento que lhe está afecto, o qual pode condicionar de forma significativa
a sua contribuição para os resultados.
O nível de investimento é traduzido pelo montante de ACTIVO ECONÓMICO,
designado muita as vezes por CAPITAL ECONÓMICO = IMOBILIZADOS LÍQUIDOS
MÉDIOS + NECESSIDADES EM FUNDO DE MANEIO (Crédito a clientes + Existências
médias – Crédito de Fornecedores).
Tendo em conta que o activo económico representa um investimento com carácter de
permanência, isto origina, implicitamente, um financiamento de igual montante. Este
financiamento quer em capitais próprios quer em capitais alheios tem um custo, o qual
deve ser afecto ao segmento respectivo de acordo com o investimento em activo que
lhe seja identificável.
Desta forma, torna-se necessário determinar uma taxa de custo do capital (taxa de custo
ponderado, entre o custo de oportunidade dos capitais próprios e a taxa de juro, pela
respectiva estrutura de financiamento). Esta taxa de custo do capital (k%) deve ser
definida em termos standard e de acordo com a estrutura financeira da empresa, através
do custo do passivo remunerado e da exigência de rendibilidade do accionista (custo
de oportunidade) dos caipitais próprios.
Assim, a determinação da taxa de actualização consiste em calcular o K= custo médio
ponderado do capital do projecto. Pode-se obter desta maneira:
Onde:
SEGMENTOS
DESCRIÇÃO SOMA
A B
1º Mês 2º Mês 1º Mês 2 º Mês
1. PROVEITOS (Alugueres) 6 000 7 200 10 500 9 600
2. CUSTOS DIRECTOS
*Variáveis 660 792 1 470 1 344
*Fixos (sem Amortizações) 650 650 800 800
*Amortizações 2 083 2 083 6 250 6 250
3 393 3 525 8 520 8 394
3 . MÁRGEM DE CONTRIBUIÇÃO
2 607 3 675 1 980 1 206
VARIÁVEL
4 . CUSTOS INDIRECTOS
* Amortizações - Mobiliàrios 650
4 750
5 . MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
2 607 3 675 1 980 1 206
DIRECTA
ACTIVO ECONÓMICO (Imob. Líq.+NFM) 97 917 97 917 304 250 313 850
Imobilizado Líquido 97 917 97 917 293 750 293 750
*Valor Bruto 100 000 100 000 300 000 300 000
*Amotizações Acumuladas 2 083 2 083 6 250 6 250
Necessidades Fundo de Maneio 0 0 10 20 100
*Clientes 0 0 500 20100
*Existências 0 0 10500 0
*Fornecedores 0 0 0 0
0
6 . MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
RESIDUAL 1 954 3 022 -48 -886
( MCD - 8%/12 *A.E. )
Casos:
1) A Empresa JUST. IS. IT., Lda. pretende estudar e analisar o interesse económico do
lançamento de dois novos produtos com base de gigimbre no mercado angolano
(GAGIA, de alta qualidade, e que destina a um tipo de cliente mais selectivo e
exigente; e GAGIB, de baixa qualidade).
Os custos das vendas representam 65% das vendas por cada região.
CO D DE SCR IÇÃO D C
11.4 Equipamento de cargas e transporte 525 000,00
18.14 Amort. Equip. Cargas e transporte 249 375,00
11.5 Equipamento Administrativo 150 000,00
18.15 Amort. Equip. Administrativo 90 000,00
12 Trespasse 1 200 000,00
21 Compras 1 521 310,00
21.7 Devoluções s/compras 7 200,00
21.8 Descontos Obtidos 6 140,00
26 Mercadorias 700 000,00
31 Clientes 87 000,00
32 Fornecedores 110 000,00
35 Sócios 27 200,00
37.1 Encargos Pagos anticipadamente 7 000,00
37.2 OVR 68 000,00
37.3 OVP 72 500,00
43 Depósito a Ordem 1 333 855,00
45 Caixa 183 230,00
51 Capital Social 2 804 050,00
61 Vendas 2 315 000,00
617 Devoluções s/vendas 8 290,00
72 Custo c/Pessoal 175 000,00
75 FST 247 780,00
TO TAL 5 6 8 1 4 6 5 ,00 5 6 8 1 4 6 5 ,00
4.1. Conceito
Isto não quer dizer que o Controlo orçamental representa um fim em si. A an O
Controlo orçamental é uma técnica de suporte à gestão previsional, que se enquadra na
metodologia de controlo por diagnóstico, constituindo um dos subsistemas do controlo
de gestão. Este método actua como um instrumento de acompanhamento dos
objectivos e dos meios definidos previamente.
O C.O., considerando a perspectiva de controlo de gestão em que se enquadra,
representa um importante instrumento de gestão, dado que o seu método consiste
essencialmente em permitir a:
Estamos perante um instrumento que se pode considerar que consitui para a constante
actualização e aprendizagem de gestão e simultaneamente, revela-se um meio de ligação
entre o presente e o futuro, pondo cada responsável por unidade orgânica a preocupar-
se com o devir. A ideia central é de evidenciar as responsabilidades por gestor. Por isso,
vai existir desvios entre essas previsões e as suas realizações:
É necessário identificar quais as causas ou factores que estão na orígem dos desvios e
qual a sua relevância, não apenas como elemento explicativo, mas sobretudo de
orientação para a acção e responsabilização dos gestores.
Como principais causas de desvios podemos referir:
a) Porquê?
b) Onde?
Diz respeito aos segmentos da empresa onde se verificarem os desvios e, em particular,
os mais significativos (mercado, produto, serviço, actividade, canal de distribuição,
centro de responsabilidade, etc.).
Just. Is. It. 58
CONTABILIDADE, PLANEAMENTO E CONTROLO ORÇAMENTAL ISAF - 2022
c) Quem?
Procura-se responder à necessidade de identificar o responsável pelo desvio, não para
que sobre ele se venha a exercer sanções quando desfavorável, mas para que as acções
correctivas sejam tomadas pelo gestor que influencia ou pode influenciar directamente
o elemento orçamental analisado.
Claro que a decomposição dos desvios por causa, segmento, responsável, etc., origina
um tratamento cuidadoso e muito detalhado da informação.
Para que seja possível responder às exigências anteriormente referidas, a análise de
desvios exige a sua decomposição por causa ou factor de orígem.
A figura a seguir sintetiza a natureza os elementos que podem estar na orígem dos
desvios, por forma a identificar a responsabilidade do gestor.
ORÇAMENTO
EXÓGENOS MEIO
AMBIETE
COMPARAÇÃO DESVIOS
Alheio ao
ENDÓGENOS
REALIZAÇÕES Respons.
do Gestor
ACÇÕES
IMPACTO CORRECTIVAS
Este desvio mede a diferença entre as realizações e as previsões provocada pela alteração
na quantidade global do elemento orçamental analisado (quantidade total de produtos
vendidos, ou produzidos, ou número de pessoas, etc.).
O valor do desvio de volume pode ser calculado pela diferença entre o orçamento
ajustado ao volume (orçamento flexível) e o orçamento inicial. O orçamento flexível
obtém-se substituindo apenas o volume standard pelo volume real:
ORÇAMENTO
INICIAL
ORÇAMENTO
FLEXÍVEL
O mix representa a composição interna das vendas, por produto ou qualquer outro
segmento.
Exemplo 1:
O Mix representa a composição interna das vendas, por produto, ou qualquer outro
segmento.
A tabela a seguir representa o Mix standard e o Mix real:
Mix standard Mix real
Produto A 20/50 = 24 /60 = 40%
40%
Produto B 30/50 = 36 /60 = 60%
60%
100% 100%
A eficiência ou produtividade tem a ver com o grau de utilização dos factores ou dos
recursos.
No exemplo acima, não se verifica qualquer desvio provocado pelo factor preço. A
única causa do desvio favorável de 1.300 é o volume.
O Desvio de quota é determinado pela diferença entre o valor das vendas reais e o
valor que resulta do produto entre a quota de mercado prevista e o volume real da
indústria.
O desvio de volume global da indústria determina-se pelo produto da quota de
mercado previsto sobre a diferença entre o valor real e o valor estimado de vendas da
indústria.
Just. Is. It. 62
CONTABILIDADE, PLANEAMENTO E CONTROLO ORÇAMENTAL ISAF - 2022
Desvio:
*Custo Orçamentado: 300 unds x 3 H x 50 u.m. = 45.000 u.m.
*Custo Real: ............................................ = 54.000 u.m.
DESVIO (54.000 - 45.000) ....................... = 9.000 u.m.
Ao efectuar-se uma análise de desvios apenas por valores globais, a tendência seria
atribuir ao responsável do centro esse desvio desfavorável de 9.000 u.m.:
Logo, a responsabilidade deste desvio não seria de atribuir ao centro de Produção, mas
sim ao Departamento comercial que ultrapassou as metas de vendas e assim, este
acrescimo de custo deveria aparecer no mapa de controlo do Director comercial, a
deduzie ao desvio favorável nas vendas.
No caso das vendas, o MIX pode ser estabelecido pelo peso relativo de cada produto
ou grupo de produtos, de cada serviço, de cada tipo de clientela, etc.
No caso dos custos com o Pessoal, o MIX poderá ser definido pelo nível de
remuneração, pela estrutura etária, pela categoria profissional, pelo sexo, pelo nível de
habilitações, etc., consoante o interesse da gestão e controlo.
ORÇAMENTO
FLEXÍVEL nº 1
ORÇAMENTO
FLEXÍVEL nº 2
Exemplo:
Considere-se uma empresa que produz e vende o produto B e que estimou as seguintes
vendas para o mês de Março (valores em u.m.):
Canal de ORÇAMENTO
Distribuição Qde P.U. VALOR
Grande 1 000 200 200 000
Superfícies 600 250 150 000
Grossistas 200 300 60 000
Retalhistas
TOTAL 1 800 410
000
Durante o referido mês, as vendas reais foram as seguintes (valores em u.m,):
Canal de REALIZAÇÕES
Distribuição Qde P.U. VALOR
Grande Superfícies 800 200 160 000
Grossistas 800 250 200 000
Retalhistas 150 300 45 000
TOTAL 1 750 405
000
O quadro mostra um desvio de Mix favorável de 6.393 u.m. concluindo que a empresa
privilegiou e conseguiu maior penetração do que o previsto no segmento “Grossista”
em desfavor das “Grandes Superfícies” e “Retalhistas”.
ORÇAMENTO
FLEXÍVEL nº 2
ORÇAMENTO
FLEXÍVEL nº 3
Exemplo 1:
Considere-se uma certa empresa que produz e comercializa dois produtos, para os quais
utiliza uma mão-de-obra especializada. No orçamento do custo de mão-de-obra de mês
de Junho extraíram-se as seguintes informações (valor em milhares de kwanzas):
ORÇAMENTO
FLEXÍVEL nº 3
O conceito de Balanced Scorecard surgiu nos USA com Kaplan e Norton (1992), e
propagou-se progressivamente para os país anglo-saxónicos e
escandinavos,impregnados por uma cultura de relato essencialmente finaceiro, devido
em grande parte à influência dos accionistas na vida das organizações. Procurava-se,
assim, complementar as medidas de desempenho das organizações com novos
indicadores não financeiros.
Este modelo tem como objectivo principal fornecer aos gestores uma visão global e
integrada do desempenho organizacional, através de um conjunto equilibrado de
indicadores do desempenho sobre quatro perspectivas: Financeira, Mercado, Processo
e Aprendizagem – Desenvolvimento; o que os ajuda a alcançar os objectivos
organizacioais, procurando a convergência das acções de gestão operacional da
organização com a visão da mesma.
Assim, o B – S pretende ligar o controlo operacional de curto prazo, com a visão e
estratégia de longo prazo, focalizando a atenção dos responsáveis nos factores críticos
para a implementação estratégica, o que permite aos gestores acompanhar a evolução
do negócio e a implementação estratégica nestas quatro perspectivas diferentes.
Segundo Kaplan e Norton citado por Santos, (2008, pp. 384 e 385) descreveram que a
adopção do BSC como ferramenta de avaliação integrada do desempenho das
organizações, através de quatro ópticas (dimensões ou perpectivas) que selecionaram e
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CONTABILIDADE, PLANEAMENTO E CONTROLO ORÇAMENTAL ISAF - 2022
a) Perspectiva financeira
A perspectiva financeira traduz as espectativas daqueles que investiram o seu capital na
organização e que, como tal, esperam a satisfação dos seus próprios objectivos:
maximização do respectivo retorno (actividades lucrativas); ou manutenção e
sobrevivência (actividades não empresarial).
Em regra, os objectivos financeiros constituem os objectivos fundamentais das
organizações, nomeadamente para as organizações empresariais.
Podem ser expressos em termos de variáveis – chaves como a rentabilidade (do capital
investido, dos capitais próprios, do activo, das vendas, dos resultados por acção, etc),
o crescimento (da quota de mercado, do volume de negócios, etc), ou a criação de
valor para os accionistas (medida, designadamente, através de indicadores ou rácios
como o EVA, CVA (cash value added) ou CFROI (cash flow return on investment)).
PERSPECTIVA
FINANCEIRA
Factores críticos Possíveis indicadores de Fórmulas Interpretação
desempemho
Rendibilidade:
Capacidade de gestão RCI - Rendibilidade do ROA=RL/Activo
Capital Investido
de activos e dos RCP - Rendibilidade dos ROE=RL/CP
resultados Capitais Próprios
RV - Rendibilidade das RV=RL/VN
Vendas
RPA - Resultados por
Acção
Crescimento:
Novos produtos Quota de mercado
e serviços
alcançando Volume de Negócios
novos clientes
e mercados Taxa crescimento
volume negócios
Criação de valor:
Capacidade para EVA - Economic Value
a criação Added
de valor para o CVA - Cash Value Added
accionista CFROI - Cash Flow
return on Investment
A perspectiva dos clientes, por seu turno, integra objectivos, indicadores, metas e
iniciativas relacionados com os clientes, e cujo bom desempenho induz a obtenção de
bons resultados ao nível financeiro.
Preocupa – se fundamentalmente, com vectores de analise como:
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CONTABILIDADE, PLANEAMENTO E CONTROLO ORÇAMENTAL ISAF - 2022
P. Lorino analisa 3 evoluções que levaram que o método dos centros de análise seja
considerado inadaptado:
Há 20 anos atrás, os custos directos representavam 90% dos custos totais. Então, era
lógico basear a análise da actividade nesta base, e de repartir arbitraramente e com
pouca precisão os 10% dos custos indirectos restantes.
Actualmente, os custos indirectos representam quase 70% dos custos totais, uma
pirâmide inversa. Por isso, será muito difícil conseguir uma image verdadeira dos custos
reais da emepresa, e arriscar tomar decisões baseando nesse sistema de informação
biesado.
A contabilidade analítica basea a sua análise quase a 75% sobre a mão de obra directa,
que na realidade representa actualmente 10% dos custos totais, enquanto que a mateira
constitue 55% e a estrutura 35%.
c) Os custos de produção
A seguir o esquema indica as tendências da evolução dos encargos nos últimos tempos:
ANTES
ENCARGOS CONCEPÇÃO
DIRECTOS ENCARGOS
(90%) DIRECTOS ESTRUTURA
(70%) MOD
ENCARGOS ENCARGOS (50%)
DIRECTOS DIRECTOS
(30%) (30%)
MOD
São todos os custos da empresa colocados disponibilizados a uma outra entidade como
uma colectividade ou outros agentes económicos (custo da gestão de lixo, da depolução
ou do não tratamento dos produtos expulsos – lixo da empresa). Estas despesas foram
durante muito tempo consideradas fora do campo da contabilidade gestão pelo que
utiliza os recursos considerando gratuitos (água, ar, ...).
b) O custo de oportunidade
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CONTABILIDADE, PLANEAMENTO E CONTROLO ORÇAMENTAL ISAF - 2022
Aqui, trata-se de um valor que falta de ganhar resultante de uma determinada decisão.
Assim, escolher afectar os meios a uma determinada produção é deixar de escolher uma
outra produção e, logo, renunciar aos potenciais ganhos desta escolha.
A introdução desse tipo de custo era, na contabilidade gestão, muito parcelar e
orientado a áreas particules: “custo de penúria em gestão dos aprovisionamentos”, por
exemplo.
Hoje em dia, as demandas desse tipo tornam-se muito recorrentes: custo de prejudício
comercial, tratamento dos desfuncionamentos nos cálculos de não qualidade, avaliação
do tipo de energia na escolha da industrialização, ...
Entretanto, esses cálculos continuam ainda num estado dos premícios e suscitam muitas
interrogações sobre a papel de custo e os seus perímetros.
c) Os custos de impartição
Se a estratégia dominante dos anos 1960 – 70 era a integração vertical pelo o melhor
dominar os custos; aquela dos anos 1990 – 2010 seria mais ainda a impartição, quer
dizer “fazer fazer” por outras empresas com o menor custo num contexto de economia
mundializada, a empresa mãe concentrando-se sobre o seu metier principal.
Esta estratégia de extrernalização deve ser reintroduzida no cálculo no preço de custo.
Exemplo:
Exemplo:
A avaliação dos recursos consumidos por cada actividade é apresentada na tabela a
seguir:
APROVISIO
ACTIVIDADES MÉTODOS MANUTENÇÃO USINAGEM EXPEDIÇÃO
NAMENTO
A1 - Usinagem 348 400
A2 - Controlo das Expedições 97 900
A3 - Controlo dos Aprovisionamentos 115 000
A4 - Envio dos Produtos acabados 230 100
A5 - Manutenção Material existente 75 600
A6 - Gestão das modificações técnicas 237 500
A7 - Gestão dos Fornecedores 132 500
A8 - Gestão da Nemenclatura 208 000
A9 - Implementação novos meios 43 500
A10 - Armazenagem 156 800
A11 - Agendamento 179 000
A12 - Acompanhamento dos meios implementados 215 300
404 300 624 500 119 100 563 700 328 000
Para uma actividade com os custos homogéneos, é necessário de definir uma medida
única de actividade: é o Indutor da actividade (simular a unidade de obra).
A escolha da natureza do indutor é primordial: ele deve colocar em evidência um
comportamento de custo coherente que evolue proporcionalmente ao volume do
Indutor. É possível regrupar as actividades em 4 grandes tipos possíveis:
✓ As actividades ligadas aos volumes fabricados: os indutores privilegiados são a
hora de mão de obra ou a hora – máquina, ...;
✓ As actividades ligadas as mudanças do lote ou de séries: serão considerados como
indutores: o número de ordem de fabricação ou número de séries fabricadas, ...;
✓ As actividades de apoio concernente o objecto de custo. Os indutores são: o
número de componentes, o número de mmodificações técnicas, ...;
✓ As actividades de apoio geral cujos os encargos são independentes do volume e
gama de produtos.
Esse trabalho de definição permite muitas vezes um agrupamento de actividades quando
os indutores são idênticos afim de não aumentar o número de actividades.
Indutores
ACTIVIDADES
possíveis
A1 - Usinagem Tempo de usinagem
A2 - Controlo das Expedições Nº de lote enviados
Nº de lote enviados
A3 - Controlo dos Aprovisionamentos
Nº de Fornecedores
Nº de lote enviados
A4 - Envio dos Produtos acabados
Nº de clientes atendidos
A5 - Manutenção Material existente Nº de linhas de Produção
Nº de produtos
A6 - Gestão das modificações técnicas
Nº de Referência
Nº de Fornecedores
A7 - Gestão dos Fornecedores
Nº de Referência
Nº de produtos
A8 - Gestão da Nemenclatura
Nº de Referência
A9 - Implementação novos meios Nº de linhas de Produção
Nº de Recepção
A10 - Armazenagem
Nº de lote de usinagem
A11 - Agendamento Nº de lote de usinagem
A12 - Acompanhamento dos meios implementados Nº de linhas de Produção
Actividades A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9 A 10 A 11 A 12 Frequência
Tempo de usinagem x 1
Nº de Linhas de Produção x x x 3
Nº de Lote enviados x x x 3
Nº de Recepção x 1
Nº de Clientes atendidos x 1
Nº de produtos x x 2
Nº de Referência x x x 3
Nº de Fornecedores x x 2
Nº de Lote de usinagem x x 2
1 1 2 2 1 2 2 2 1 2 1 1 18
Esses Centros de Agrupamento podem ser numerotados para distinguir uns dos outros.
Assim, falaremos de C.A.1, C.A.2, ... Eles podem ser associados aos indutores atribuíndo
os nomes como “Gestão de ...”
Neste caso, os Indutores mais frequentes são:
Observação: No cálculo desses indutores, não de pode repetir duas vezes uma
actividade. Assim, vamos reter (Iniciando com os centros com mais número de
actividades):