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PROPRIEDADE FUNDAMENTAL DA PELÍCULA

1. INTRODUÇÃO

Neste capítulo trataremos dos fundamentos da adesão e coesão. Como conseqüência


teremos que falar sobre tratamento de superfícies, falhas, etc.

Adesão é a chave determinante da performance dos revestimentos protetivos sobre


superfícies metálicas. Não havendo adesão, o revestimento é meramente um filme sobre
uma superfície, como um lençol de plástico sobre uma placa. Já com uma adesão
adequada, um revestimento pode tomar muito das características físicas do substrato o
que, quando adicionado às suas próprias boas propriedades, faz uma superfície produtiva
permanente. As removíveis são de uma família completamente diferente. Neste caso,
adesão não é desejada porque o revestimento é designado para uma proteção
temporária, usualmente para prevenir danos mecânicos em trânsito desde o ponto de
aplicação até o ponto de utilização. Sem adesão uma pintura é temporária – ela
temporariamente apenas evitará que a água contacte à superfície, ou resistirá os agentes
químicos danosos ou a uma atmosfera marítima ou evitará mudanças mecânicas.

Uma das duas chaves para obter uma boa adesão é a preparação da superfície. A outra
chave é a atração entre o revestimento e o substrato. Sem estas duas propriedades, a
tinta é como uma lona sobre um barco sem cordas para fixá-las – ela voará ao sabor da
brisa.

2. TIPOS DE ADESÃO

Existem três tipos fundamentais de ligações adesivas:

 Ligações Químicas;
 Ligações Polares;
 Ligações Mecânicas.

Normalmente, dois tipos destas ligações adesivas dependem tanto do substrato como da
pintura. O substrato pode fornecer tanto adesão mecânica como pontos onde a pintura
pode se ligar quimicamente ou por atração polar. A constituição da tinta fornece as
condições químicas que atraem a superfície sob a mesma.

2.1 Ligações Químicas

Indubitavelmente esta é a mais efetiva. Ocorre quando a tinta e a superfície reagem entre
si formando uma verdadeira ligação química. Sob tais condições, a adesão da pintura é
excelente. Uma das ligações químicas mais comuns é aquela do revestimento inorgânico
de zinco de aço. Neste caso existe uma ligação do oxigênio da matriz do silicato do
revestimento inorgânica a um átono de ferro na superfície metálica. A figura ( 1 ) mostra
esta reação como sendo uma ligação química primária.
Figura 1 – ADESÃO QUÍMICA

Esta ligação química também é chamada “ligação de valência primária”, e é possível que
as moléculas epóxi de um revestimento epoxidico possam estar ligadas à superfície
metálica através de grupos hidróxicos do metal, por reação de condensação. Tal possível
reação é mostrada na figura ( 2 ).
Figura 2 – ADESÃO QUÍMICA

Um outro exemplo desse tipo de ligação é o caso de “Wash-Primer”. Segundo sunderland


este tipo de tinta em cuja posição encontramos polivinil butriral, cromato básico de zinco,
ácido fosfórico e álcool etílico, formam um quelato com o substrato quando aplicado em
espessuras adequadas,

Lamentavelmente adesão química não é o tipo mais comum de ligação, usualmente


encontrado em pinturas. Se todas as tintas apresentassem adesão química não teríamos
o infortúnio e os qubra-cabeças de perda de aderência de esquemas. Por outro lado os
mistérios que envolvem a fenomenologia de tinta e esquema não teriam o prazer tão
grande que apresenta a pesquisa do conhecer mais.

Adesão de muitos revestimentos é por ligação polar ou valência secundária. Esse tipo de
ligação é muito mais comum que as reações químicas descritas.

2.2 Ligações Polares

Ligação polar é uma atração de grupos polares nas moléculas da resina, agrupos polares
nos substratos. Um bom exemplo disso foi mostrado durante o desenvolvimento das
resinas vinílicas.

As resinas, cloreto de vinila-acetato de vinila possuíam adesão as superfícies metálicas,


quando aplicadas como um filme elas eram essencialmente pinturas removíveis. Porém,
quando uma pequena quantidade de ácido maleico isaturado foi polimerizado dentro da
molécula, os grupamentos ácidos fortemente polares formados criaram uma excelente
adesão das superfícies polímero / metais (e outras).

A excelência da aderência dos epóxi pode ter sua origem nos grupos hidroxila e outros
que estão incorporados na sua molécula. Animais e amidas e uretanos possuem grupos
polares. Desaforadamente, ligações polares somente são possíveis quando o
revestimento orgânico e a superfície metálica estão suficientemente perto um do outro
para as ligações serem estabelecidas. Encontramos isto muito bem relatado no
“Corrosion and Preparation of Mettallic Surfaces for Painting”.

(Veremos o quão importante é a limpeza do substrato para que a adesão venha a existir).

Adesão é apenas possível quando os dois grupos de atração se aproximam a um mínima


distância para que o fenômeno aconteça. Por exemplo, a força de uma atração de
valência secundária aumenta a uma relação proporcional a sexta potência da distância
intermolecular, mas não se tornar efetiva até que esta distância seja menor do que 5 A° .
Observamos portanto a importância de superfícies limpas, bem preparadas, na obtenção
de uma boa aderência pode ser prontamente avaliada. Grãos de sujeitos , poeiras, ou até
mesmo películas no monomoculares de óleo são consideravelmente de uma espessura
bem maior do que 5 A° e efetivamente vão anular toda aderência (vemos a importância da
não contaminação o substrato. Todo um trabalho pode ser posto fora por um simples
engorduramento de manuseio. Sendo algumas vezes difícil diagnosticar o porque depois
que o esquema ou tinta apresentou falta de aderência.

Figura 3 – Valência polar ou secundária

A Figura três é um diagrama de ligação de valência secundária de um revestimento


hidroxilado aos grupos hidroxila de uma superfície metálica por meio de ponte de
hidrogênio. O conceito de ligação polar está também, relatado numa maneira um pouco
diferente no “HANDBOOK of surface Preparation”.

“As forças adesivas e coesivas são uma combinação de forças mecânicas e químicas (ou
moleculares); Forças mecânicas resultam do intertravamento das moléculas ou polímeros
com as asperezas da superfície do substrato, partículas de pigmento ou carga, e com as
próprias cadeias de polímero: as forças químicas ou moleculares incluem forças
eletrostáticas, forças Vanderwall e forças iônicas: Estas estão relacionadas com os locais
positivos e negativos que existem sobre todas as superfícies e em todas as moléculas.
Suficientes alinhamentos de locais carregados contrariamente resultam em fortes forças
coesivas e adesivas de atração. Tais forças operam na formação de filme de revestimento
superficiais e afetam o balanço adesão-coesão”.

2.3 Aderência Mecânica

Adesão mecânica é aquela associada com a rugosidade superficial ou também chamado


padrão de ancoragem do substrato. A rugosidade superficial pode variar numa ampla
gama de profundidade. O aspecto sumamente importante na rugosidade superficial é o
aumento na área real. Algumas vezes por termos uma tinta de fraca adesão somos
obrigados a optar por um padrão de ancoragem maior. Por outro lado, revestimento de
alta performance dos tipos normalmente disponíveis obtém aderência adequada com um
padrão de ancoragem de 25 a 50 micrometros de profundidade. Tal rugosidade aumenta
materialmente a área sobre a qual a pintura tem a oportunidade de aderir. Um fator
adicional em rugosidade superficial é que o nº de locais polares na superfície metálica
aumenta a proporção direta da área superficial. Isto aumenta as forças atrativas para os
grupos polares nas moléculas e dessa forma aumenta a adesão.

A figura (4) descreve a ligação de uma pintura a uma superfície jateada com os picos e
vales. As tintas que secam por simples evaporação de solvente sempre fazem a interação
do sistema, independente do intervalo entre demãos.

Múltiplas são as razões das falhas entre demãos de um esquema. Entre as principais
estão:

 retenção de solvente;
 sujeiras entre demãos;
 migração do plastificante;
 intervalo entre demãos equivocado;
 esquemas mistos incompatíveis.

3. IMPORTÂNCIA DA PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

Como está bem entendido, preparação de superfície é extremamente importante na


ligação de revestimento ao substrato. O objetivo principal da preparação da superfície é
prover aderência máxima para uma pintura sobre uma superfície e a remoção de
contaminantes que porventura possa causar danos a pintura ou seja:

 A preparação da superfície remove qualquer contaminação do substrato,


eliminando óxido de metal, carepas, velhos revestimentos, a poeiras, sujeira e
contaminações similares. Estes são materiais que separam os locais polares nas
moléculas da pintura das áreas de ligação polar na superfície metálica. Como foi
visto, a distância de um outro é extremamente pequena para que a ligação polar se
processe. Remoção dos materiais contaminantes permite acesso aos locais ativos
no substrato de modo que tinta primária tenha estreito contato com estes locais e
desta forma desenvolver a máxima adesão polar.

 Preparação da superfície aumenta a área superficial por incremento da rugosidade


superficial. O propósito disto é aumentar a quantidade da área superficial exposta
por unidade de área real incrementando desta forma a aderência superficial efetiva.
Removendo a contaminação e incrementando desta forma a aderência superficial
efetiva. Removendo a contaminação e aumentando a área superficial, muitos locais
reativos adicionais na superfície metálica são expostos. Fornecendo uma
oportunidade aumentada para ligações químicas ou de valência secundária
ocorrerem. Neste caso, a adesão mecânica da pintura é também melhorada, assim
como o são as adesões químicas ou polares à mesma superfície.

Como vimos, a quantidade de contaminação no substrato faz uma diferença substancial


nas características adesivas da pintura de alta performance. Os primeiros sistemas de
pintura a óleo, que eram aplicados à trincha e que eram veículos altamente penetrantes,
de baixo peso molecular eram capazes de acomodar muito mais contaminação na
superfície do que os atuais de alta performance, pintura de alto peso molecular. Por causa
de seu maior tamanho de molécula, existe muito menos oportunidade para materiais de
alto peso molecular serem “trabalhados” dentro de alguma contaminação, mesmo por
meios mecânicos, tais como trincha. Isto também enfatiza a necessidade de uma
preparação de superfície adequada.

NACE e SSPC estabeleceram especificações para limpeza de superfície metálica e a


efetividade deste sistema decresce com a quantidade de contaminação deixada na
superfície. Em outras palavras, uma superfície jateada ao metal branco teria a melhor
oportunidade para adesão uma vez que teria número de locais de ligação disponíveis
para a pintura. Jateamento ao metal quase branco fornece quase a mesma superfície,
uma vez que a quantidade de contaminação deixada em tal superfície é extremamente
pequena. Jateamento comercial deixa alguma contaminação na superfície, e como tal,
existe alguma porcentagem a menos de área para ligações ocorrerem. Jateamento ligeiro,
o chamado “bruhs”, deixa uma quantidade substancial de contaminação na superfície, por
esta razão, novamente, reduziria substancialmente a possibilidade de adesão tanto
química como polar.

Por outro lado, quando efetuada decapagem ácida fornece uma superfície metálica limpa
que permite aos locais no aço liso estarem abertos para adesão química e polar. Porém
uma superfície permite aos locais no aço liso estarem abertos para adesão química e
polar. Porém, uma superfície decapada não é rugosa, por isso a área superficial está
reduzida em se comparando a uma jateada, e não há muitos locais disponíveis tanto
quanto haveria numa superfície ao metal branco ou quase branco.

Tratamento mecânico da superfície deixa uma quantidade ainda maior de contaminação


na superfície e por causa disso menos oportunidades para ligações adequadas de
materiais de alta performance. Como evidência da efetividade dos vários métodos de
preparação de superfície citados, segundo C.G. Munger, o trabalho realizado pelo “grupo
de trabalho NACE T-6H-15” é sumamente importante. Segundo Munger esta é a única
série de teste conhecida por ele, a qual fornece dados experimentais que dão algumas
evidências conclusivas da correlação da contaminação sobre uma superfície e seu efeito
na vida de um sistema de pintura.
Uma classificação geral de aderência de oito tipos de superfícies pintadas indicou que
aquelas que foram jateadas ao metal branco eram os melhores, quase branco em
segundo e jateamento comercial em terceiro. Decapagem ácida não foi incluída, nesta
série de modo que sua colocação não foi avaliada. Todos os outros métodos de
tratamento de superfície foram substancialmente menos efetivos que os três primeiros.

Vários trabalhos foram executados para demonstrar que a performance de uma mesma
tinta está intimamente ligada ao preparo de superfícies. Um dos trabalhos mostra a
aplicação de um sistema vinílico sobre painéis jateados, enferrujados e com carepa de
laminação. Eles foram expostos 9 anos em atmosfera marítima. Como previsto o painel
com adequado preparo apresentou pequena corrosão após 9 anos. O painel enferrujado e
com a carepa mostraram substancial corrosão e desprendimento sob o filme.

A importância da preparação de superfície é vital para uma proteção de alta performance


duradoura.

Que preparo de superfície é imprescindível para adesão não é uma idéia particularmente
recente. J. C. Hudson do British Iron and Steel Pesearch Association fizeram uma série de
estudos de preparação de superfície. Os quais foram realizados anteriormente ao
desenvolvimento das tintas de alta performance mais altamente resistente. Os resultados
que Hudson obteve indicaram os benefícios contidos por uma superfície limpa. Em um
destes estudos usando duas demãos de zarcão e duas demãos tinta óxido de ferro, a
superfície jateada e pintada apresentou um resultado ao intemperismo cinco vezes maior
do que ao mesmo esquema pintado em painéis escovados após sofrer intemperismo.

Isto demonstra o velho preceito da indústria de tintas, que uma superfície adequadamente
tratada incrementará a vida do esquema, seja baseado em tintas de família das alquídicas
ou as das famílias nobres tais como vinílica, epoxídica, etc.

3.1 Comentário I

Existem no mercado brasileiro e estrangeiro tintas para serem aplicadas em substratos


que apresentam corrosão. Este anunciado milagre da tecnologia moderna, não resiste a
um criterioso exame de performance, e todos os trabalhos que até o presente momento
lemos, a propaganda é maior do que a verdade científica. Aqui, temos trabalhos
apresentados pelo Engenheiro Fernando Fragata que atestam nosso ponto de vista: o
milagre ainda não aconteceu.

Há tintas desenvolvidas para serem aplicadas sobre substratos não muito bem tratados.
Estas tintas de uma tecnologia moderna apresentam, em alguns casos, uma performance
razoável mesmo não havendo tratamento adequado. Mas, estas mesmas tintas
apresentarão uma performance muitíssimo melhor se aplicadas sobre superfícies que
tiveram adequado tratamento.

Se alguma falha da pintura pode ser considerada “boa” a do tipo coesivo é preferível. Isto
pode também ser levado a um ponto sem retorno, ou outras palavras, ao ponto onde a
pintura teria pouca ou nenhuma força coesiva e seria por isso apenas um aglomerado
macio na superfície. O ideal é ter-se uma pintura formulada de tal forma que seja firme e
durável. Porém, quando ocorrer falha, é preferível que ocorra dentro do revestimento
deixando parte do mesmo na superfície, do que haver falhado na interface entre o
substrato e a pintura.
Existe um terceiro tipo de falho onde o substrato é flexível e não possui força coesiva de
modo que o substrato quebra quando a pintura é removida.

Isto não é raro. Dois fenômenos são logo reconhecidos:

 Revestimento epóxi sobre concreto tem causado, freqüentemente, falhas deste


tipo.
 Revestimentos sobre fosfatização que por qualquer razão não tenham aderência
ao aço.

Cloro, que nos casos (A e B), não há falha da adesão do revestimento. Por sorte, sobre
superfícies de aço, defeitos deste tipo nunca ocorrem.

Um teste que demonstra estes três tipos de falhas é o “Microtest Adhesion Tester”, onde
um cilindro de metal é preso à superfície do revestimento e então uma tração é aplicada
ao “dollie” metálico até que a pintura seja puxada do substrato. Este teste é uma medida
da adesão da pintura ao substrato. Porém, é normalmente reconhecido que a força da
ligação indica por este teste tanto a de coesão interna quando o revestimento quebra no
seu interior, deixando alguma tinta em ambas as superfícies, a resistência do substrato
onde ele pode quebrar sem romper a força adesiva ou a força de desfolhamento da
pintura quando ela vem completamente livre do substrato.

Existem diversos tipos de adesão relacionados com falhas de pintura, porém, os três
principais tipos são: “undersutting”, empolamento e delaminação entre demãos. Água é o
principal material que causa este tipo de falhas. Tem-se como verdade por muitos anos
que a humidade passará através de um revestimento orgânico a uma velocidade que está
relacionada a sua taxa de transferência de vapor d’água específica. Todas as pinturas
possuem uma e aquelas com a menor taxa serão as últimas a terem dificuldades de
adesão. Qual é o efeito da água na ligação adesiva? (E nosso ponto de vista que o real
entendimento deste fenômeno, sabendo fazer a correlação com os outros fenômenos,
leva ao profissional um maior entendimento ao mundo da tecnologia dos revestimentos
orgânicos). Com uma ligação química onde a pintura está realmente reagida com a
superfície, existe pouco ou nenhum problema da água desprender a tinta. Por outro lado,
onde a força de valência secundária é a principal adesão, água tende a penetrar a pintura.
Se a ligação de valência é fraca, a água tenderá a quebrar a ligação mudando a relação
polar a tinta e empolar. O mesmo tipo de reação ocorre quando há delaminação entre
demãos. Neste caso, onde uma demão está ligada a outra por razão de contaminação da
superfície ou por isolubilidade superficial , a água penetra na interface entre as duas
demãos e desprende qualquer ligação de valência secundária que pudesse haver. Isto
leva a que as duas superfícies se separem.

3.2 Comentários Ii

Imaginemos um esquema de quatro demãos de um sistema epoxidico. A aderência da


primeira demão se concretiza pela fenomenologia antes descrito. A segunda demão em
função de seu intervalo haverá uma total interação, ou seja, se a segunda demão
penetrando nesta, e fazendo como se fosse uma única demão. Da mesma forma, a
terceira demão sobre a segunda, e a quarta demão sobre a terceira. Desta forma teremos
uma total internação do sistema, como se fosse uma só demão.
(Lançamos mão da palavra “INTERNACAO” por achar, que e a que melhor transmite o
fenômeno).

4. RESUMO

Aderência e a chave para a performance de revestimento sobre superfície metálica.


Preparação de superfície e a chave para aderência: Preparação da superfície fornece o
método pelo qual uma superfície / metálica pode ser tratada para uma pintura. Quando tal
superfície fornece acesso aos pontos reativos necessários para uma boa adesão, as
pinturas de alta performance de hoje são efetivas, mesmo sob as condições mais
corrosivas.

Figura 6

5 OUTRAS PROPRIEDADES

As abordagens conjuntas da impermeabilidade e da redução do movimento iônico ficam


justificadas pois são coadjuvantes, isto e, a impermeabilidade do filme ira impedir tanto a
movimentação iônica na própria tinta, intrínseca ao filme, bem como a tendência de
ionização do metal pela penetração do eletrolilo e outros agentes corrosivos, enfim
mantendo a integridade do estado metálico, sem oxidantes formados pelo processo de
jateamento, pode ser visto que o numero de locais polares e aumentado
substancialmente.

Se fizermos testes com diferentes tintas usando um painel jateado e outro não, em testes
de água seja do mar ou da bica, os resultados obtidos com aço jateado terão uma adesão
sumamente superior após o teste aquelas que não o foram.
Figura 4

6 CAUSAS DAS FALHAS

Como uma generalização pode dizer que as tintas falham na relação direta na sua adesão
a superfície. As propriedades físicas de um revestimento também influenciam sua
tendência a aderir. Existem duas relações de forcas que possuem influencia sobre isso:
as forcas adesivas e coesivas de uma pintura. A forca adesiva crê que foi razoavelmente
bem estudada. A forca coesiva e a ligação dentro da pintura e em si que mantêm a tinta,
juntam como uma entidade. Para a melhor adesão, a forca adesiva do revestimento deve
ser maior que a forca suficiente no interior do filme, forte, pode ter forca suficiente no
interior do filme de modo de quebrara a ligação adesiva ao substrato e desfolhara da
superfície. Por outro lado, se a forca coesiva e menor que a forca adesiva, então a pintura
quebrara dentro dela mesmo, deixando parte da tinta na superfície e parte removida.

Figura 5

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