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Luísa Andrade Roriz

1) A seguir são listadas algumas atividades do PDP:


I – Projetar – Construir – Testar - Otimizar IV – Projetar a embalagem
II – Desenvolver esquemas, pequenos textos V – Criar metodologia DFx
explicativos
VI – Pesquisar princípios de soluções de acordo
III – Criar Manual do produto com Metodologia TIPS.
Quais atividades não fazem parte do Projeto Detalhado?
a) I, III, IV, V somente d) IV e VI somente
b) II e VI somente e) I, III e IV somente
c) II, V e VI somente
2) A modularidade de produtos permite, exceto:
a) Desenvolvimento de plataformas de produtos c) Máximo compartilhamento de sistemas
b) Redução do ciclo de vida dos produtos d) Máxima variação funcional
3) Para as empresas, o desenvolvimento de produtos ainda é tarefa complexa e apresenta custo elevado; por
isso, práticas como a Engenharia simultânea têm contribuído com a redução dos desperdícios industriais. A
respeito da engenharia simultânea e sua relação com o desenvolvimento de produtos inovadores, avalie as
informações a seguir.
I – A engenharia simultânea contribui para que o resultado do desenvolvimento de produtos inovadores
atinja o mercado no tempo desejado.
II – A engenharia simultânea, comtempla em sua metodologia, o princípio de desenvolvimento de produtos
em etapas sequenciais do processo de inovação.
III – A engenharia simultânea praticada em organizações empresariais baseia-se em relações de paralelismo
para executar atividades, com o objetivo de antecipar a ocorrência de problemas no processo de
desenvolvimento de produtos inovadores.
IV – A engenharia simultânea melhora as formas clássicas de organização do trabalho em uma empresa,
possibilitando flexibilidade e autonomia da equipe responsável pelo desenvolvimento de produtos
inovadores.
É correto o que se afirmar em:
a) I e II d) I, II e IV
b) II e III e) I, III e IV
c) III e IV
4) Faça um resumo sobre o item “protótipos”.
Conforme mencionado anteriormente, cerca de 80% do custo do produto é arcado na fase inicial do PDP. A
construção e teste de protótipos virtuais reduzem muito o custo e o tempo de desenvolvimento dos projetos,
pois a simulação do comportamento dos componentes em condições reais de trabalho pode prever falhas e
fazer as correções necessárias antes que qualquer peça seja fabricada. Protótipos virtuais ou reais servem
inicialmente para o mesmo propósito que desenhos técnicos, ou seja, facilitar a comunicação entre equipes
de projeto, fornecedores e clientes para entender melhor os componentes e como eles funcionarão em um
produto. No entanto, os protótipos são mais úteis do que isso, pois podem ser montados em um produto para
testes de desempenho em condições reais de uso. Os protótipos são produtos ainda em desenvolvimento
utilizados ao longo do processo de projeto do produto para analisar a viabilidade do negócio, a estabilidade
ou o desempenho da tecnologia-chave, a compreensão das necessidades e requisitos, a avaliação de
conceitos, a aparência, assim como algumas características relacionadas ao ciclo de vida do produto. 

Protótipo Virtual
O produto é gerado em um CAD 3-D com modelamento por sólidos, permitindo a visualização das soluções
de design, simulações de funcionamento, verificação das interferências entre componentes, aplicação de
cores, encaixes etc.
Maquete
Sua principal função está no apoio à avaliação geral do projeto, nas concordâncias dimensionais e na
aprovação de soluções estético-formais. A maquete também pode ser útil para a simulação de determinadas
funções do produto.

Modelo de Apresentação
O aspecto geral do modelo é bem próximo ao do produto que foi industrializado
posteriormente, apresentando pintura e acabamento compatíveis com um veículo da sua categoria. 

Protótipo
É um modelo funcional que, embora fabricado segundo um processo de fabrico artesanal, apresenta quase
todas as características do produto final. É usado para testes, avaliação de desempenho em campo, testes
com consumidores, etc. Para alguns tipos de produtos, como prédios, navios, etc., o protótipo é o próprio
produto, pois não sofreu alterações desde que foi construído. A seguir, é descrita a aplicação do protótipo
para o desenvolvimento de uma semeadora de fertilizantes com o apoio do Departamento de Engenharia
Agronômica da Escola Superior de Agricultura de Campinas. Com base nesses protótipos e testes de campo,
foi proposto um redesenho da ferramenta com o objetivo de melhorar aspectos ergonômicos e de design.
Para demonstrar o resultado final, construímos uma maquete em escala 1:5 com a nova configuração do
produto. Dessa maneira, os protótipos foram utilizados para testes em campo, sem maiores preocupações
com aspectos estéticos ou de interface com o usuário, enquanto as maquetes ilustram os resultados obtidos a
partir do redesenho.

Técnicas de Construção de Modelos


No primeiro caso, as partes construídas isoladamente são coladas para obtenção do modelo final
desejado, enquanto no segundo um bloco de material é cortado até atingir a forma desejada. Figura 22.8
ilustra o protótipo de um automóvel construído com a tecnologia cardboard, que consiste na construção de
modelos utilizando camadas sucessivas de cartolina colada e sobreposta.

Prototipagem Rápida
A técnica mais moderna de obtenção de protótipos surgiu no final dos anos 80 e é chamada de prototipagem
rápida. A prototipagem rápida produz protótipos diretamente de modelos sólidos 3D gerados em sistemas
CAD, o que requer o uso de software de modelagem. Além das operações básicas de visualização, o
software também gera seções transversais do modelo como camadas. Dada a grande variedade de soluções
técnicas necessárias para produzir diferentes soluções formais em design de produto, continua impossível
definir uma única tecnologia que seja mais adequada para uma situação ou outra.
Entre as mais utilizadas estão
Os lasers de baixa potência se concentram em materiais em pó, que podem ser policarbonato, náilon ou
materiais cerâmicos e metálicos. Embora a tecnologia seja cara, a prototipagem rápida geralmente apresenta
vantagens, como a capacidade de gerar componentes complexos em um curto espaço de tempo, encurtando
os ciclos de desenvolvimento de produtos e, assim, levando-os ao mercado. Para a produção de protótipos, o
modelo computacional 3D da peça deve ser fatiado eletronicamente na forma de um arquivo CAD. Após o
fatiamento, obtém-se a curva hierárquica bidimensional e, em seguida, determina-se onde o material deve
ser adicionado em cada camada e, em seguida, processado para gerar uma peça ou protótipo. Corte a folha
em camadas transversais finas. A construção física de um modelo, empilhando uma camada sobre a outra.
Protótipo de limpeza e arrumação. O uso do scanner para o levantamento da superfície de uma peça já
existente é uma prática utilizada na área de manutenção, quando se quer reproduzir uma peça danificada que
não se encontra mais disponível no mercado. Também pode ser utilizada para a manufatura de produtos
personalizados, como no caso do capacete de um piloto.

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