GESTÃO PUBLICA
ALUNO
PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR:
DESAFIOS DE UM PREFEITO: BUSCANDO UMA GESTÃO
MUNICIPAL EFETIVA EM UM CONTEXTO PREOCUPANTE
CIDADE
2021
ALUNO
PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR:
DESAFIOS DE UM PREFEITO: BUSCANDO UMA GESTÃO
MUNICIPAL EFETIVA EM UM CONTEXTO PREOCUPANTE
Professor:
Regis Garcia;
Paulo Alexandre da Silva Pires;
Eric Ferreira do Santos;
Eric Ferreira dos Santos;
Jaqueline dos Santos Ferrarezi
CIDADE
2021
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................04
2 DESENVOLVIMENTO.........................................................................................05
TAREFA 1: FINANÇAS PÚBLICAS.......................................................................05
TAREFA 2: GESTÃO DE CUSTOS NO SETOR PÚBLICO..................................07
TAREFA 3: CONTABILIDADE PÚBLICA..............................................................08
TAREFA 4: AUDITORIA E CONTROLE NO SETOR PÚBLICO...........................10
TAREFA 5: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.............................................................11
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................14
REFERÊNCIAS...........................................................................................................15
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1 INTRODUÇÃO
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2 DESENVOLVIMENTO
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desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas (...). Toledo Junior (2001)
se expressa que, com efeito, o planejamento orçamentário constitui estratégia para
assegurar os dois grandes objetivos da responsabilidade fiscal, que são: a
prevenção do déficit e a redução da dívida.
O princípio do Planejamento Orçamentário é de ímpar relevância,
pois não planejar, ou fazê-lo mal, significa gastar o dinheiro público em prioridades
imediatistas, de conveniências, que vão surgindo à frente. Os planos orçamentários
não podem mais apresentar-se como peças despojadas de compromissos com a
realidade, peças de ficção, reproduzido, na mais das vezes, modelos disponíveis no
mercado.
O objetivo da Lei de Responsabilidade Fiscal é corrigir o rumo da
administração pública, no âmbito dos estados, incluindo o Distrito Federal, dos
municípios e da União, bem como limitar os gastos às receitas, adotando para isso
técnicas de planejamento governamental, organização, controle interno e externo e
transparência das ações de governo em relação à população, incentivando o
controle social.
Austeridade fiscal é um termo utilizado para conceituar uma situação
em que o governo toma medidas para reduzir seus gastos públicos; o significado da
palavra austero remete a algo de caráter rígido. Dessa forma, quando falamos de
gastos públicos, estamos querendo dizer que o estado toma uma posição mais
rígida quanto a eles.
Frequentemente, políticas de austeridade fiscal, ou então políticas
fiscais contracionistas, são tomadas para reduzir um déficit público. Existem dois
instrumentos para essas políticas, a redução dos gastos públicos e/ou aumento dos
impostos.
Numa análise das demonstrações contábeis exigidas pela Lei
4.320/64 poderá contribuir com o gestor público em sua tomada de decisões, por
intermédio da análise dos balanços orçamentário, financeiro, patrimonial e
demonstração das variações patrimoniais do município.
Conforme o disposto pela Lei 4.320/64, em seu art. 105, “o Balanço
Patrimonial demonstrará: I - O Ativo Financeiro; II - O Ativo Permanente; III - O
Passivo Financeiro; IV - O Passivo Permanente; V - O Saldo Patrimonial; e VI
- As Contas de Compensação.”
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Os recursos públicos, que são arrecadados da população, servirão
para satisfazer as necessidades dessa mesma população, em busca do bem
comum; o Poder Público, representado pelos servidores e agentes públicos, será
apenas o guardião desses recursos, por isso a importância de existir uma boa
fiscalização sobre essa utilização e destinação.
Assim, o motivo e a finalidade dessa aplicação devem ser
comprovados e demonstrados à população, sempre com boa-fé e transparência. A
forma pela qual é demonstrada a utilização e a aplicação desses recursos públicos é
a prestação de contas, procedimento que é exigido pelo artigo 70 da Constituição
Federal, que será a base de todo o trabalho a seguir exposto Art. 70. Onde a
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e
das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida
pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.
O governo municipal tem suas áreas de gastos descritas na
Constituição a qual exige que os municípios apliquem ao menos 25% de sua receita
resultante de impostos e transferências na manutenção e no desenvolvimento da
Educação. A lei é a mesma para os estados e, no caso da União o percentual
mínimo era de 18% até 2017. A Emenda Constitucional 95, conhecida como lei do
teto, estipulou que a partir de 2018 a União investirá o mesmo valor de 2017 mais o
acréscimo da inflação do ano anterior medida pelo IPCA. Isso significa que o
investimento em educação não vai acompanhar o crescimento do PIB.
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Tem-se aqui o cálculo dos custos totais (Diretos + indiretos) de
cada secretaria:
Secretaria Custo Direto Custo Indireto Custo Total
Sec. Saúde R$68.840,00 R$21.200,00 R$90.040,00
Sec. Educação R$85.320,00 R$32.225,00 R$117.545,0
0
Sec. Segurança R$120.550,0 R$19.475,00 R$32.025,00
0
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público e são utilizados em todos os âmbitos de governo: federal, estadual e
municipal.
O PPA, com vigência de quatro anos, tem como função estabelecer
as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Cabe à
LDO, anualmente, enunciar as políticas públicas e respectivas prioridades para o
exercício seguinte. Já a LOA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a
programação das despesas para o exercício financeiro. Assim, a LDO ao identificar
no PPA as ações que receberão prioridade no exercício seguinte torna-se o elo
entre o PPA, que funciona como um plano de médio-prazo do governo, e a LOA, que
é o instrumento que viabiliza a execução do plano de trabalho do exercício a que se
refere.
O PPA deve estabelecer quais são os objetivos e metas planejados
pela administração pública, é um plano das ações pretendidas pelo governo a médio
e longo prazo. As metas devem ser estabelecidas especificamente, com prazos,
datas e valores. Também deve fazer parte do plano plurianual a descrição dos
resultados que são esperados pelo governo.
O PPA também tem a função de funcionar como uma medida de
organização para o governo, já que fica estabelecido no plano em quais políticas
públicas e medidas serão investidas determinadas quantias do orçamento. Outra
função do PPA é garantir a transparência dos gastos públicos e dos investimentos
feitos pelo governo.
No caso do plano plurianual federal do governo, as metas
estabelecidas servem para guiar a prática das ações que serão implementadas pelo
governo federal, além de poder servir de base para as ações dos governos
estaduais e municipais.
Devem ser definidos no plano plurianual os seguintes itens:
programas pretendidos pelo governo,
objetivos a serem alcançados,
ações que serão postas em prática,
metas e resultados planejados pelo governo.
Já a LDO tem como principal função definir quais são as prioridades
governamentais para o próximo exercício (próximo ano de governo), com base nas
metas que foram estabelecidas pelo governo no plano plurianual.
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Na lei de diretrizes orçamentárias devem ser estabelecidas as regras
relativas aos valores que o governo pretende economizar para investir, os limites de
despesas definidos para cada um dos Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e
do Ministério Público, valores para despesas e pagamentos de pessoal e alterações
tributárias, entre outros.
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internos, dos atos e das informações contábeis, financeiras, operacionais e físicas
das unidades públicas. O controle interno é o principal instrumento da auditoria
interna, juntamente com a contabilidade contribuem diretamente para a realização
de um bom trabalho de auditoria interna.
A auditoria interna presta avaliação ao examinar e reportar sobre a
eficácia dos processos de governança, de gerenciamento de riscos e de controle
desenvolvidos para ajudar a organização a alcançar seus objetivos estratégicos,
operacionais, financeiros e de conformidade.
De acordo com Slomski (2013) na atuação e gestão dos
profissionais, a auditoria interna pode contribuir de forma significativa, pois ela
pode atuar de muitas maneiras dentro de uma empresa, tanto como ferramenta de
apoio à gestão medindo a eficácia e eficiência dos procedimentos, quanto na
prevenção e detecção de fraudes e erros, além de averiguar se as normas e
políticas necessárias estão sendo obedecidas.
A auditoria interna presta avaliação ao examinar e reportar sobre a
eficácia dos processos de governança, de gerenciamento de riscos e de controle
desenvolvidos para ajudar a organização a alcançar seus objetivos estratégicos,
operacionais, financeiros e de conformidade.
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iniciado pela evolução da moderna concepção de princípios jurídicos, sobretudo pelo
conceito de princípios gerais de Direito.
O nepotismo, no cenário brasileiro, apresenta-se como uma prática
odiosa que corrompe o interesse público, na condição de supremacia orientadora do
agir do administrador, erigindo, em seu lugar, a tradicional máquina como
mecanismo para atendimento de interesses pessoais. A partir disso, consoante o
estabelecimento de um Estado Democrático de Direito, tal prática não encontra
sedimento autorizador, reclamando, pois, a edição de marcos regulatórios e
normativas capazes de evitar sua materialização no plano concreto.
“Nepotismo” é um vocábulo que deriva do latim nepos, nepotis (neto
e sobrinho, respectivamente) traduz o favorecimento de parentes em detrimento de
pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou
elevação de cargos públicos.
O nepotismo está com seus obstáculos refletidos no favorecimento
cego aos parentes em detrimento à qualificação profissional, num Estado
Democrático de Direito todos devem ser tratados de forma efetivamente igual e as
instituições devem primar pelo serviço eficaz, célere e escorreito a todos os
cidadãos. Dessa forma, a prática do nepotismo macula todo um sistema democrático
construído a duras penas e normatizado pela Constituição Federal. É essa conduta
desprezível que órgãos de proteção à ordem social e democrática do País, como o
Ministério Público e o Conselho Nacional de Justiça, dentre outros, visam coibir e
reprimir por meio dos instrumentos de garantia oferecidos pela Carta Constitucional.
Os cargos ou empregos públicos são ocupados por pessoas
aprovadas em concursos públicos de provas ou provas e títulos (art. 37, II, da CF),
ou seja, para ocupar um cargo ou emprego público a pessoa tem de demonstrar sua
capacidade profissional e intelectual por meio de uma prova, onde concorrerá com
milhares de outras pessoas, que também terão as mesmas chances de mostrar suas
aptidões, sendo aprovado aquele candidato que apresentar as melhores
qualificações técnicas para o preenchimento da vaga disputada.
Há cargos, empregos ou funções públicas exigem que sejam
ocupados por pessoas de confiança do superior hierárquico, para que possa haver
harmonia e melhor desempenho das atividades exercidas nesse setor. Como
exemplo, podemos citar a Presidência da República, que além do Chefe do
Executivo, também é composta pelos Ministros de Estado. Pensando em situações
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desse tipo, foi que o legislador constituinte criou a ressalva do art. 37, II, da
Constituição Federal:
...II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com
a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em
lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de
livre nomeação e exoneração.
O resultado pela busca dos interesses da sociedade,
regulamentado pela Lei 9.784/99, que trata dos processos administrativos no âmbito
da Administração Pública Federal é nomeado princípio da cidadania.
A Lei 9.784/99 delimita o princípio da cidadania como um dos
princípios de observância obrigatória pela Administração Pública, correspondendo
ao atendimento a fins de interesse gerais vedados a renúncia total ou parcial de
poderes ou competência, salvo autorização em lei. Assim, este princípio é o
dispositivo que trata dos interesses da coletividade. Visa contribuir com a maioria
dos indivíduos da sociedade, e o Estado tem papel relevante nisto, uma vez que foi
criado para garantir uma organização e cumprir os interesses gerais da sociedade
com o bem-estar da coletividade.
O princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse
privado é princípio geral de direito inerente a qualquer sociedade; assim, não se
radica, em seu dispositivo específico algum da Constituição, ainda que inúmeros
aludam ou impliquem manifestações concretas dele, como por exemplo, os
princípios da função social da propriedade, da defesa do consumidor ou do meio
ambiente (art. 170, incisos III, V, VI) ou em tantos outros. Afinal, o princípio em
causa é um pressuposto lógico do convívio social.
No Art. 37, a administração pública direta e indireta de qualquer dos
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e,
também, ao seguinte. Os princípios constitucionais controladores da
atuação da Administração Pública estão previstos no caput do artigo 37 da
Constituição Federal, sendo eles: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade,
Publicidade e Eficiência Estes princípios devem ser seguidos à risca pelos agentes
públicos, não podendo se desviar destes princípios sob pena de praticar ato inválido
e expor-se à responsabilidade disciplinar civil ou criminal dependendo do caso.
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
KOHAMA, Heilio. Contabilidade pública: teoria e prática. 15. ed. São Paulo: Atlas,
2016. PISCITELLI, Roberto Bocaccio.
SANTOS, Joel José. Manual de contabilidade e análise de custos. 7 ed. São Paulo:
Atlas, 2017.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 11. Ed. – São Paulo: Atlas, 2018.
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PORTAL DA TRANSPARÊNCIA. Controladoria-Geral da União. Orçamento Público.
Disponível em:
http://www.portaltransparencia.gov.br/entenda-a-gestao-publica/orcamento-publico
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