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DESENVOLVIMENTO DE

COMPETÊNCIA

T033/
1
Motor D11A
Serviço

Apostila
Apostila
do Participante
do Instrutor

1
DESENVOLVIMENTO DE
COMPETÊNCIA

2
Índice
Motor D11A.........................................................................................................................................1
Motor D11A.........................................................................................................................................2
Motor D11 A.........................................................................................................................................8
Curvas do motor................................................................................................................................10
Identificação do motor.......................................................................................................................12
Cabeçote............................................................................................................................................14
Bloco de cilindros...............................................................................................................................18
Guias do cabeçote.............................................................................................................................22
Junta de vedação..............................................................................................................................24
Pistão, camisa de cilindro e biela....................................................................................................26
Árvore de comando de válvulas e mecanismo de válvulas.........................................................28
Engrenagens da distribuição............................................................................................................30
Transmissão por correias.................................................................................................................32
Sistema da árvore de manivelas.....................................................................................................34

3
Quadro de reforço e cárter de óleo.................................................................................................36
Sistema de lubrificação.....................................................................................................................38
Bomba de óleo de lubrificação e resfriador de óleo......................................................................40
Alojamento do filtro de óleo e válvulas...........................................................................................42
Sistema de arrefecimento dos pistões............................................................................................44
Sistema de combustível....................................................................................................................46
Sistema de alimentação de combustível, princípio.......................................................................48
Sistema de combustível, components............................................................................................52
Unidades injetoras.............................................................................................................................56
Sistema de admissão e escape.......................................................................................................60
Aquecedor de partida........................................................................................................................62
Coletor de escape e turbocompressor............................................................................................64
Válvula AVU.......................................................................................................................................66
Freio motor EPG................................................................................................................................68
Freio Motor Volvo..............................................................................................................................70
Válvula VCB.......................................................................................................................................72
Abertura da válvula durante a frenagem de compressão do motor............................................74

4
Respiro do carter...............................................................................................................................76
Sistema de arrefecimento.................................................................................................................78
Bomba do líquido de arrefecimento e termostato.........................................................................80
Ventilador de arrefecimento.............................................................................................................84
Sistema de controle...........................................................................................................................90
Função de partida controlada eletronicamente.............................................................................92
Instalação elétrica e conexão à massa do motor..........................................................................94
Proteção do motor...........................................................................................................................100

5
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7
Motor D11 A

As diferentes necessidades do mercado significam que podem haver algumas variações de peças
nesta descrição.

D11A é uma evolução do D9B, que é, um motor a diesel de seis cilindros em linha e injeção direta
com turbocompressor, intercooler e injeção de combustível controlada eletronicamente (EMS -
Sistema de Gerenciamento do Motor). Ele tem a engrenagem da distribuição montada na parte
traseira, um cilindro em peça única, árvore de comando de válvulas suspensa, unidades injetoras e
um freio motor do tipo EPG(ATR), EPGC ou VEB. O motor está disponível com uma potências de
saída: 370 cv. O motor é projetado para satisfazer as exigências de emissão para Euro 3 (EC01).
Esta geração de motores foi desenvolvida especialmente para a América Latina devido à suas
características únicas de mercado.

A designação completa do motor (D11A 370) significa:

 D = Diesel
 11 = Volume do cilindro em litros
 A = Geração
 370 = Variante (potência de saída em cavalo-vapor)
8
Notas do Instrutor

Anotações:

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Curvas do motor

 Potência = 370 cv
 Torque = 1770 N.m
 51% comum com D13A
 140Kg mais leve que o D13A

Notas:

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Notas do Instrutor

Anotações:

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Identificação do motor

Duas etiquetas (1 e 2) para a identificação das variantes diferentes do motor são fixadas no lado
esquerdo da tampa das válvulas. Os dados do sistema de motor (incluindo o número da peça) são
também gravados em uma etiqueta (3) localizada na parte traseira da unidade de controle. O número
de série do motor (4) está gravado perto da parte superior do bloco do motor, no lado esquerdo,
enquanto que a data de fundição do bloco do motor e outros dados (5) estão gravados no mesmo
lado na parte dianteira da unidade de controle do motor. Há também um número de série e a data de
fabricação gravados no lado superior (6) do cabeçote.

A etiqueta 1 contém: número do chassi (veículo), número de série do motor e seus códigos de barras.

A etiqueta 2 contém:

 Injector type: 1 = o motor possui unidades injetoras do tipo E3


 Exhaust brake:
VEB = Volvo Engine Brake
EPG = Freio de escape
 Engine model: EC01 = Nível de emissão Euro 3

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Notas do Instrutor

Anotações:

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Cabeçote

O cabeçote é em ferro fundido em uma única peça, o que garante uma base estável para o mancal da
árvore de comando de válvulas suspensa.

A árvore de comando de válvulas é fabricada com sete mancais divididos horizontalmente equipados
com bronzinas substituíveis. A bronzina do mancal traseiro é também designada como um mancal
axial.

A carcaça do termostato do líquido de arrefecimento é fresada diretamente no cabeçote e está


localizada no lado direito dianteiro (A).

Cada cilindro possui um canal de admissão separado em um lado do cabeçote, e um canal de escape
separado no outro lado, resultando em um motor (B) de fluxo cruzado. As posições das válvulas estão
deslocadas em 12° em relação à seção transversal do cabeçote, o que gera uma característica de
redemoinho melhor nos canais de ar.

O canal de combustível das unidades injetoras é perfurado através do cabeçote no sentido


longitudinal e tem uma câmara fresada no formato de anel em torno de cada unidade injetora (C).

Notas:

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Notas do Instrutor

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As unidades injetoras são colocadas verticalmente no centro de cada cilindro, entre as quatro
válvulas, e fixadas no lugar com um grampo (B). A parte inferior de cada unidade injetora é mantida
encostada no revestimento do líquido de arrefecimento por uma camisa de cobre, que é vazada na
parte inferior e vedada por um anel "O" na parte superior. O espaço no formato de anel em torno de
cada injetor é vedado por dois anéis "O" assentados no injetor.

Para arrefecimento máximo, os espaços do líquido de arrefecimento no cabeçote são equipados com
uma parede horizontal que força a passagem do líquido de arrefecimento pelas partes inferiores e
mais quentes do cabeçote.

O D11A tem um sistema de quatro válvulas com válvulas de admissão duplas (C) e válvulas de
escape duplas (A). Todas as válvulas têm molas de válvula duplas. As válvulas são conectadas em
pares com os calibradores flutuantes das válvulas, o que transfere os movimentos dos balancins da
árvore de comando de válvulas para os pares de válvulas. As válvulas são de um novo tipo com três
ranhuras (D) e as pinças de válvulas combinando. O formato das pinças permite que as válvulas
girem em seus guias. Para esta versão de motores, as válvulas de escape são em Nimonic, para
suportar melhor as altas temperaturas e cargas do motor.

As guias de válvulas são fabricadas de liga de ferro fundido e todas as válvulas têm vedações de óleo
com os lábios de borracha duplos nas hastes das válvulas (E).

As sedes de válvulas são substituíveis mas não podem ser fresadas.

Notas:

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Notas do Instrutor

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Bloco de cilindros

O bloco do motor é fabricado em ferro fundido e fundido em uma só peça. É reforçado e adaptado na
parte traseira para as engrenagens da distribuição.

O bloco contém dois canais perfurados longitudinais para o sistema de óleo de lubrificação. O lado
direito aloja a galeria de óleo (canais principais de lubrificação) e o lado esquerdo aloja o canal de
arrefecimento dos pistões. Ambos os canais são conectados na parte dianteira com bujões e anéis
"O" e na parte traseira pela placa da distribuição.

Notas:

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Notas do Instrutor

Anotações:

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A forma abaulada do bloco (A) em cada cilindro fornece ao bloco de motor boa rigidez torsional e boa
isolação acústica.

A vista em corte vertical (B) mostra a camisa de cilindro e a posição do revestimento de arrefecimento
no bloco.

As capas dos mancais principais são fabricadas em ferro fundido nodular e são fabricadas juntas com
o bloco de cilindros. A capa do mancal principal traseira (nº 7) tem um suporte para a bomba de óleo
de lubrificação (C). A capa do mancal principal central (nº 4) aloja os mancais de encosto. As demais
capas (nºs. 1–3, 5–6) são numeradas para evitar a montagem incorreta.

As capas dos mancais têm protuberâncias (2) e o bloco tem rebaixos (1) para evitar a orientação
incorreta. As capas são alinhadas com as luvas (3) que são pressionadas dentro dos furos roscados
do bloco.

Notas:

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Notas do Instrutor

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Guias do cabeçote

 No bloco de cilindros há dois pinos guia (A) para auxiliar no posicionamento do cabeçote. Há
furos guia (B) correspondentes no cabeçote. Uma junta de placa de aço, com insertos de
borracha vulcanizada para a passagem do óleo e do líquido de arrefecimento, é instalada
entre o cabeçote e bloco de cilindros. As vedações de borracha são protegidas pelo relevo
convexo.

 Quando o cabeçote é colocado sobre a junta, o mesmo é posicionado no lugar contra a placa
da distribuição pelos parafusos. Estas áreas em relevo são niveladas quando o cabeçote é
apertado.

Notas:

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Notas do Instrutor

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Junta de vedação
O D11A tem um bloco de cilindros com camisas úmidas para transmissão eficiente de calor. A parte
superior da camisa de cilindro é vedada com um anel de borracha EPDM que está posicionado
diretamente embaixo do colar da camisa (A). Isto fornece melhor arrefecimento na seção superior da
camisa de cilindro devido ao aumento da área de circulação do líquido de arrefecimento. A parte
inferior da camisa de cilindro é vedada contra o revestimento do líquido de arrefecimento por dois
anéis de borracha (B). Os dois anéis inferiores estão posicionados nas ranhuras fresadas na camisa
de cilindro.

Estes anéis são fabricados de diferentes compostos de borracha e são codificados por cor, para
evitar a instalação incorreta. O anel superior (preto) é fabricado em borracha EPDM e é resistente ao
líquido de arrefecimento, enquanto que os anéis inferiores (violeta) são fabricados em borracha de
flúor e são resistentes ao óleo.

A junta (C) entre o cabeçote, bloco e camisa é fabricada em aço com vedações de borracha
vulcanizada para vedar as passagens de óleo e de líquido de arrefecimento. A junta tem várias
saliências convexas para proteger as vedações de borracha quando o cabeçote é montado e
posicionado contra a tampa da distribuição. Estas áreas em relevo são niveladas quando o cabeçote
é apertado.

Notas:

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Notas do Instrutor

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Pistão, camisa de cilindro e biela

O D11A possui pistões de aço sólido forjado que são arrefecidos por óleo. O pistão (A) tem dois anéis
de compressão e um anel raspador de óleo. O anel de compressão superior (1) tem uma seção
transversal trapezoidal (Tipo Keystone). O anel de compressão inferior (2) tem uma seção transversal
retangular. O anel raspador de óleo (3) na parte inferior é acionado por mola.

Todos os anéis de pistão são instalados com as marcações voltadas para cima, o mesmo,
marcações para cima também é válido durante a instalação do anel raspador de óleo.

As camisas de cilindro (B) são substituíveis. São fundidas por centrifugação em liga de aço fundido. A
parte interna de cada camisa é polida no padrão de linhas finas cruzadas (4). A fresagem final de
acabamento da superfície da camisa é realizada utilizando um método chamado de polimento de
placa (5), onde as pontas mais afiadas da fresagem inicial são removidas.

As bielas (C) são forjadas e divididas na parte inferior (a extremidade maior) por um método de
ruptura. A extremidade superior (extremidade menor) tem uma bucha prensada (6), que é lubrificada
através de um canal fresado na parte superior da bucha (7). As duas partes da extremidade maior
são fixadas por quatro parafusos, e cada biela é marcada em ambas as peças (8). As bielas são
marcadas FRONT para garantir que sejam montadas corretamente.

Notas:

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Notas do Instrutor

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Árvore de comando de válvulas e mecanismo de válvulas

O D11A tem uma árvore de comando de válvulas suspensa, válvulas controladas por balancim com
quatro válvulas por cilindro. O projeto básico é o mesmo do motor D9B, com os grampos flutuantes de
válvulas (1) que transferem o movimento do balancim aos pares de válvulas.

A árvore de comando de válvulas é temperada por indução e seus colos de mancais são fresados
para usar com bronzinas sobremedidas. Tanto as bronzinas como os mancais são substituíveis. Entre
cada colo de mancal há três cames: Came de admissão, came de injeção e came de escape (na
ordem visto de frente). A árvore de comando de válvulas é acionada por uma engrenagem das
engrenagens da distribuição. Um amortecedor hidráulico de vibração é montado no lado externo da
engrenagem. Há também indicadores de regulagem (dentes), no amortecedor de vibração, do sensor
da árvore de comando de válvulas.

A árvore de comando de válvulas tem marcações para a configuração básica (TDC) e para a
regulagem das válvulas e dos injetores na extremidade traseira, atrás do último (7º) colo do mancal.
As marcas diferem, dependendo do tipo de freio motor que está instalado no motor, EPG ou VEB.

 Versão EPG: TDC e os dígitos 1-6.


 Construção VEB: TDC, dígitos 1-6 e marcações V1-V6.

Notas:

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Notas do Instrutor

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Engrenagens da distribuição
O D11A tem as engrenagens da distribuição localizadas na parte traseira do motor, em uma placa de
aço espessa de 6 mm (1). As placas de distribuição são fixadas no bloco por duas luvas guia (2 e 3).

A placa da distribuição é mantida no lugar por vários parafusos e vedada contra o bloco do motor e
cabeçote com selante (silicone).
As vantagens da engrenagem da distribuição montada na parte traseira são um nível de ruído mais
baixo e menos peças, já que a carcaça do volante do motor também é utilizada como a carcaça das
engrenagens da distribuição.

Há um furo na placa da distribuição que é utilizado em conjunto com as marcações na engrenagem


da árvore de comando de válvulas (A) para a instalação correta da engrenagem da árvore de
comando de válvulas.

A engrenagem da árvore de manivelas e as engrenagens intermediárias duplas possuem marcações


de alinhamento (B) para a montagem correta.

Todas as engrenagens têm dentes helicoidais e endurecidas por nitretação.

4. Engrenagem da árvore de manivelas


5. Engrenagem intermediária, dupla
6. Tomada de força acionada pelo motor (equipamento opcinal)
7. Engrenagem intermediária, regulável
8. Engrenagem da árvore de comando de válvulas
9. Engrenagem motora, compressor de ar
10. Engrenagem motora, bomba da direção hidráulica e de alimentação de combustível
11. Engrenagem intermediária, unidade auxiliar
12. Engrenagem motora, bomba de óleo
13. Amortecedor de vibrações

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Notas do Instrutor

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Transmissão por correias

A transmissão por correias está localizada na frente do motor e consiste em duas correias Poly-V.

A correia (2) aciona o ventilador de arrefecimento (1) e a bomba do líquido de arrefecimento (3). O
tensionador de correias (5) mantém a correia tensionada. O rolete intermediário (4) fornece uma
grande área de contato na polia da bomba de arrefecimento.

A correia (7) aciona o alternador (8) e o compressor do AC (9). O tensionador de correias (6) mantém
a correia tensionada.

Notas:

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Notas do Instrutor

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Sistema da árvore de manivelas
A árvore de manivelas é forjada a martelo e possui superfícies e curvaturas de mancal temperadas
por indução. É apoiada em sete mancais principais com bronzinas permutáveis. O mancal principal
central (nº 4) suporta o rolamento de encosto, que consiste em quatro arruelas semi-circulares. A
extremidade dianteira da árvore de manivelas é vedada por um retentor de teflon diretamente contra o
flange dianteiro da árvore de manivelas. A extremidade traseira é vedada com um retentor de teflon
que se apóia sobre a engrenagem da árvore de manivelas. Os dois retentores têm uma tampa
externa de feltro que funciona como um guarda pó. A árvore de manivelas é fresada com cinco
bronzinas sobremedidas disponíveis.

A lubrificação da árvore de manivelas é através de canais individuais no bloco do motor para cada
mancal principal (1). Cada colo do mancal da árvore de manivelas tem um canal perfurado transversal
(2). A partir deste canal, outro canal perfurado segue para o próximo colo do mancal da árvore de
manivelas (3).

O amortecedor de oscilação é hidráulico e é parafusado diretamente ao flange dianteiro da árvore de


manivelas. O amortecedor também suporta a polia da correia multi-ranhurada que aciona o
compressor do ar condicionado (AC) e o alternador. No alojamento do amortecedor (4) há um peso
de inércia sob a forma de um anel de aço (5) que pode girar livremente nas buchas (6). O espaço
entre o peso de inércia e o alojamento é preenchido com óleo de silicone de alta viscosidade. À
medida que a árvore de manivelas gira, pulsos de torção são gerados na mesma pelos cursos de
potência dos pistões. O óleo de silicone de alta viscosidade suaviza os movimentos entre a rotação
pulsante da árvore de manivelas e a rotação uniforme do peso de inércia, que reduz as oscilações
torsionais.

O volante do motor (7) e a engrenagem intermediária (8) estão fixados ao flange traseiro da árvore de
manivelas por 12 parafusos M16 (9). O volante do motor está localizado na árvore de manivelas no
mesmo pino guia (10) que a engrenagem. A cremalheira do volante (11) está recuada no volante do
motor e pode ser substituída. A borda externa tem ranhuras fresadas (12) que atua sobre o sensor do
volante do motor no sistema de controle do motor.

Notas:

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Notas do Instrutor

Anotações:

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Quadro de reforço e cárter de óleo

Para reduzir as vibrações no bloco de cilindros e conseqüentemente reduzir o ruído do motor, há um


quadro de reforço (1) instalado por baixo do bloco. O quadro de reforço é fabricado em chapa de aço
de 5 mm e parafusado na superfície inferior do bloco (A).

O cárter de óleo padrão (2) é de plástico moldado (composto), mas para aplicações especiais há uma
variante de aço moldado.

A junta para o cárter de plástico consiste de um cordão de borracha, fabricada em uma só peça e
instalada em uma ranhura na borda superior. O cárter é preso por 18 parafusos de aço acionados por
mola (B). O bujão de drenagem de óleo (C) do cárter de plástico é parafusado em um reforço de aço
substituível.

O cárter de chapa de aço é vedado contra a parte inferior do bloco do motor por uma junta de
borracha lisa que é mantida no lugar por garras de borracha. O cárter de aço é mantido no lugar com
o mesmo tipo de parafusos acionados por mola como no cárter de plástico. Entretanto, é um pouco
mais curto.

O cárter de óleo contém um sensor que registra tanto o nível de óleo quanto a temperatura do óleo.

Notas:

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Notas do Instrutor

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37
Sistema de lubrificação
Sistema de lubrificação, visão geral

O motor é lubrificado por pressão por uma bomba do tipo de engrenagens (1) localizada na parte
traseira do motor. O cárter de óleo, o tubo de sucção com o filtro de tela que conecta ao cárter, o tubo
de pressão e a carcaça das válvulas, são os mesmos que o D9B. A válvula de segurança do sistema
de lubrificação está localizada na face inferior da carcaça das válvulas. A carcaça do filtro de óleo
também é a mesma que o D9B com um filtro bypass (2) e dois filtros de fluxo total (3).

Dois dutos longitudinais de óleo são perfurados internamente no bloco de cilindros. O duto de óleo (4)
no lado direito do bloco fornece óleo para todos mancais da árvore de manivelas. O duto de
arrefecimento dos pistões (5) no lado esquerdo do bloco fornece óleo para os pistões para
arrefecimento e lubrificação.

Todos os mancais no cabeçote são lubrificados através de um canal fundido (7) na parte traseira do
bloco através de uma carcaça de conexão ou da válvula VCB (dependendo se estiver equipado com
VEB ou não) e então através do eixo dos balancins vazados (6).

O separador do respiro do cárter está conectado ao sistema de óleo de lubrificação através de um


tubo externo.

Notas:

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38
Notas do Instrutor

Anotações:

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39
Bomba de óleo de lubrificação e resfriador de óleo

A bomba de óleo (1) está instalada na capa do mancal principal traseiro com quatro parafusos. É
acionada por uma engrenagem diretamente da engrenagem da árvore de manivelas. A bomba possui
uma engrenagem helicoidal para reduzir o ruído, e os seus eixos são montados em rolamentos
posicionados na carcaça da bomba, que é fabricada em alumínio.

A carcaça das válvulas (2) é fixada com parafusos através do quadro de reforço e dentro da base do
bloco de cilindros. A carcaça é o ponto de conexão para o tubo de pressão da bomba de óleo (3) e o
tubo para o alojamento do filtro de óleo. A válvula de segurança da bomba de óleo (4) está montada
abaixo da carcaça das válvulas e o tubo de sucção com o filtro de tela (5) do cárter é fixado por uma
braçadeira na parte inferior da carcaça das válvulas. A extremidade externa da carcaça das válvulas
contém um canal que alimenta o óleo filtrado para o canal de arrefecimento dos pistões.

O resfriador de óleo (6) está fixado dentro da carcaça do resfriador de óleo (7) no lado direito do
motor. Está conectado ao alojamento do filtro de óleo através de dois tubos externos vindos das
saídas dos conectores (8 e 9).

Notas:

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40
Notas do Instrutor

Anotações:

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41
Alojamento do filtro de óleo e válvulas

O alojamento do filtro de óleo está parafusado no lado direito do motor. Sete válvulas controlam o
fluxo de óleo:

1. Válvula de controle para o arrefecimento dos pistões


2. Válvula de abertura para o arrefecimento dos pistões
3. Válvula de alívio de pressão, filtro de fluxo total
4. Válvula redutora, pressão do óleo
5. Válvula termostática, resfriador de óleo
6. Válvula de alívio de pressão, filtro bypass
7. Válvula de segurança para o sistema de lubrificação (localizado dentro do cárter)

Notas:

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42
Notas do Instrutor

Anotações:

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Sistema de arrefecimento dos pistões

A válvula de abertura (A) está conectada diretamente ao canal do óleo filtrado (1). Em uma pressão
de aproximadamente 2,5 bar, a válvula abre e libera o óleo para a válvula redutora (B). Dependendo
da pressão da mola (2) e da pressão do óleo no lado superior da válvula (3), a válvula assumirá uma
posição de equilíbrio. O fluxo passa o centro da válvula (4) resultando em uma pressão constante
para o canal de arrefecimento dos pistões (5). O espaço embaixo das válvulas é conectado ao cárter
(6) para que não seja gerada nenhuma pressão embaixo das válvulas.

Notas:

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44
Notas do Instrutor

Anotações:

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45
Sistema de combustível

Sistema de alimentação de combustível

O sistema de combustível é controlado eletronicamente (EMS). A injeção de combustível é realizada


através das unidades injetoras, uma para cada cilindro, em alta pressão. A alta pressão é gerada
mecanicamente através da árvore de comando de válvulas suspensa e dos balancins. A quantidade
de combustível e o ponto de injeção são controlados eletronicamente através da unidade de controle
eletrônico do motor (EECU), que recebe sinais de vários sensores.

A ilustração mostra os componentes principais incluídos no sistema de combustível e o fluxo de


combustível do sistema de alimentação.

1. Bomba de alimentação
2. Filtro de tela, medidor de nível do tanque
3. Alojamento do Filtro de Combustível
4. Pré-filtro com separador de água
5. Filtro de combustível
6. Circuito de arrefecimento da unidade de controle eletrônico do motor
7. Válvula de alívio de pressão
8. Unidade injetora
9. Canal de combustível no cabeçote
10. Válvula de sangria

O D11A está equipado com uma bomba manual localizada no alojamento do filtro de combustível.

46
Notas do Instrutor

Anotações:

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Sistema de alimentação de combustível, princípio
O combustível é retirado pela bomba de alimentação (1) através de um filtro de tela (2) na unidade de
tanques, até o circuito de arrefecimento (6) que arrefece a unidade de controle eletrônico do motor e,
em seguida, até o alojamento do filtro de combustível (3). Então, o combustível passa pela válvula de
retenção (11) da bomba manual (12) e um pré-filtro (4) com um separador de água (13). A tarefa da
válvula de retenção é evitar que o combustível retorne para o tanque quando o motor é desligado.

A bomba de alimentação (1) envia o combustível para o alojamento do filtro de combustível (3) e
através do filtro principal (5) até o canal longitudinal de combustível (9) no cabeçote. Este canal
fornece combustível para cada unidade injetora (8) através de uma ranhura em forma de anel ao
redor de cada injetor no cabeçote. A válvula de alívio de pressão (7) controla a pressão de
alimentação de combustível para os injetores.

O combustível de retorno do canal de combustível do cabeçote (9) segue através da válvula de alívio
de pressão (7) de volta ao alojamento do filtro de combustível (3). O canal no alojamento do filtro de
combustível mistura o combustível de retorno com o combustível do tanque, que é retirado para a
entrada da bomba de alimentação (lado de sucção).

Há duas válvulas na bomba de alimentação. A válvula de segurança (14) permite que o combustível
retorne para o lado de sucção quando a pressão se torna muito alta, por exemplo, se o filtro de
combustível estiver obstruído. A válvula de retenção (15) abre quando a bomba manual de
combustível (12) é utilizada, de modo que o combustível pode ser bombeado de maneira mais fácil,
manualmente.

48
Notas do Instrutor

Anotações:

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49
O sistema de combustível é sangrado automaticamente quando o motor é iniciado. A válvula de
sangria (10) está localizada no alojamento do filtro de combustível e está conectada à linha de retorno
de combustível para o tanque, de modo que todo o ar no sistema, junto com uma pequena
quantidade de combustível, possa retornar ao tanque através da linha de retorno.

Durante a troca de filtros, os cones de válvulas (18 e 19) se fecham para evitar vazamento de
combustível ao desrosquear o filtro de combustível. A sangria do filtro durante a substituição do filtro é
controlada pelas válvulas (18 e 20) no alojamento do filtro.

No alojamento do filtro de combustível há um sensor de pressão de combustível (21) que mede a


pressão de alimentação depois do filtro de combustível. Um código de falha é apresentado no painel
de instrumentos se a pressão de alimentação for menor do que o valor fornecido no manual de código
de falhas. A saída tampada (22) no alojamento do filtro de combustível é utilizada para medir a
pressão de alimentação com um sensor ou medidor de pressão externo.

Há um sensor de nível (23) dentro do separador de água (13) que envia um sinal para o motorista se
houver água no sistema. A drenagem é realizada através de uma alavanca (24) na coluna de direção.

Esta alavanca abre uma válvula elétrica de drenagem (25) através de um comando da unidade de
controle eletrônico do motor.

Como um acessório extra, também há um aquecedor de combustível (26) que está instalado na parte
inferior do separador de água.

A bomba manual (12) está localizada no alojamento do filtro de combustível e é utilizada para
bombear combustível para frente (com o motor parado), caso o sistema de combustível tenha sido
esvaziado.

Nota! A bomba manual não deve ser utilizada enquanto o motor estiver funcionando.

Notas:

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50
Notas do Instrutor

Anotações:

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51
Sistema de combustível, components
A: As unidades injetoras são de um novo tipo (E3) com duas válvulas solenóides, para uma injeção
mais precisa.

B: Há uma bomba manual (1) no suporte do filtro de combustível, que é utilizada para bombear o
combustível para a frente se o sistema foi esvaziado, e uma válvula de retenção para evitar que o
Combustível retorne ao tanque quando o motor é desligado.
As conexões elétricas (2) são para o sensor de nível (3), para a válvula de drenagem (4), para o
aquecedor (5) no separador de água (6).
O pré-filtro (7) filtra o combustível antes que este passe pela bomba de alimentação, isto é, está
montado no lado de sucção. O filtro principal (8) filtra o combustível depois que este passa pela
bomba de alimentação, isto é, está montado no lado de pressão.

A válvula de sangria (17) está localizada no suporte do filtro de combustível. É conectada à linha de
retorno para o tanque de combustível.

C: A bomba de combustível é do tipo de engrenagens e está montada na bomba da direção hidráulica


(9). A bomba de combustível é acionada pelo eixo (10) que passa através da bomba da direção
hidráulica. A vedação entre as duas bombas utiliza um anel "O" (11) posicionado em uma ranhura no
flange da bomba de direção hidráulica. A transmissão de potência entre as bombas é realizada
através de um flange flutuante (12).
A válvula de segurança da bomba (13) está localizada na carcaça da bomba e a válvula de retenção
(14) na tampa da extremidade da bomba.

Notas:

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Notas do Instrutor

Anotações:

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O combustível que vaza após o eixo motor da bomba é escoado de volta para o lado de sucção na
bomba através de um canal (15).

D: O circuito de arrefecimento no lado esquerdo do motor resfria a unidade de controle eletrônico do


motor (EECU) utilizando o combustível do lado de sucção da bomba de alimentação.

E: A válvula de alívio de pressão (16) no cabeçote controla a pressão no sistema de baixa pressão,
que fornece combustível para as unidades injetoras e ao mesmo tempo as resfria.

Notas:

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Notas do Instrutor

Anotações:

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Unidades injetoras
O motor D11A tem o mesmo tipo de unidade injetora que o motor D9B, com duas válvulas solenóides
para a injeção mais precisa. Isso garante uma melhor combustão e minimiza as emissões de
partículas, produzindo um gás de escape mais limpo.

As unidades injetoras são colocadas verticalmente no centro de cada cilindro, entre as quatro
válvulas, e fixadas no lugar com grampos (1). A parte inferior de cada injetor é apoiada contra o
revestimento do líquido de arrefecimento por uma camisa de cobre (2) e um anel "O" (3). A câmara
em forma de anel, para a alimentação de combustível (4), ao redor de cada injetor é vedada por dois
anéis "O" (5 e 6).

Uma unidade injetora é composta basicamente por três partes:

 Bomba
 Seção da válvula (Atuador)
 C.Bico injetor

Dentro da seção da válvula estão duas válvulas solenóides — a válvula de descarga (7) e a válvula
de agulha (10) com bobinas solenóides (8 e 9 respectivamente) e molas de retorno.

Na fase de enchimento o pistão de bombeamento movimenta-se para cima e o combustível do canal


de combustível do cabeçote é forçado para dentro da unidade injetora.

Na fase de descarga o pistão de bombeamento movimenta-se para baixo e o combustível é forçado


de volta para o canal de combustível do cabeçote. Já que as bobinas das válvulas solenóides não têm
corrente (ambas as válvulas estão desativadas) e a válvula de descarga está aberta, nenhuma
pressão pode ser gerada no canal de combustível para os bicos injetores.

Notas:

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56
Notas do Instrutor

Anotações:

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Na fase de formação de pressão a bobina solenóide da válvula de descarga é energizada por
corrente elétrica e a válvula de descarga se fecha. Isto permite a formação de uma alta pressão no
canal de combustível (13). A pressão também aumenta na câmara (14) atrás da válvula de agulha,
que afeta o êmbolo da válvula de agulha (11) e evita que a válvula de agulha (10) abra o pino do bico
injetor (12).

Quando é atingida a pressão desejada de combustível, a fase de injeção se inicia. A bobina da


válvula solenóide de agulha recebe corrente elétrica e abre a válvula de agulha (10). Isto libera o
combustível sob alta pressão para o êmbolo da válvula de agulha e o pino do bico injetor (12) se abre.
O combustível pulverizado é borrifado a uma pressão extremamente alta para dentro da câmara de
combustão do motor.

A injeção de combustível é interrompida quando a válvula de descarga se abre novamente, o que


leva a pressão no pistão (11) a cair rapidamente e o pino do bico injetor (12) se fecha.

O processo completo de injeção é controlado pelo sistema de gerenciamento do motor (EMS).

Há três marcações no conector elétrico do injetor (15) — o número da peça (16), o código de
regulagem (17) e o número de fabricação (18). Durante a substituição de um ou mais injetores, a
unidade de controle do motor deve estar programada com o código de regulagem do novo injetor,
uma vez que cada injetor é único e o motor é regulado para a injeção de combustível ideal e com
menos emissões possíveis. O código de regulagem é programado com a ajuda da seção de
programação de parâmetros do VCADS Pro. A programação só precisa ser realizada para o injetor ou
injetores específicos que foram substituídos.

Notas:

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58
Notas do Instrutor

Anotações:

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59
Sistema de admissão e escape

Entrada de ar e filtro de ar

A entrada de ar é totalmente fabricada em plástico e localizada atrás da parede traseira da cabina. A


conexão entre a cabina e as partes do chassi é realizada através de um fole de borracha autovedante
(1). Na parte de baixo do tubo de conexão inferior encontra-se uma válvula de borracha (2) para a
drenagem da água. Uma rede de segurança (3) está fixada ao fole de borracha. A conexão entre o
compressor de ar e o lado limpo da entrada de ar é composta por um tubo e um fole de borracha (4).

O alojamento do filtro também é fabricado em plástico e está fixado em um suporte no chassi atrás da
cabina. O elemento do filtro (5) é fabricado em papel impregnado e possui vedações fixas de
borracha nas duas extremidades. As vedações também atuam como guias para o elemento do filtro.

O elemento do filtro deve ser substituído nos intervalos de serviço adequados, ou quando a lâmpada
de advertência (6) acender. Em condições severas um filtro extra (7) pode ser instalado.

No tubo entre o alojamento do filtro e o turbocompressor encontra-se um sensor combinado para a


temperatura do ar e baixa pressão (8). O sensor transmite um sinal para a unidade de controle
eletrônica do motor se o filtro começar a ficar obstruído e uma lâmpada de advertência (6) acende no
painel de instrumentos.

Notas:

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60
Notas do Instrutor

Anotações:

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Aquecedor de partida

Para mercados com invernos severos, há um elemento elétrico de partida (1), disponível como um
acessório opcional. Este é ativado quando o motorista gira a chave de partida para a posição de
preaquecimento e a temperatura do líquido de arrefecimento do motor está abaixo de +10° C. O
tempo de preaquecimento e pós-aquecimento é controlado pela unidade de controle do motor.
Quando o elemento é ligado, o símbolo do elemento é mostrado no painel de instrumentos.

No diagrama, os tempos de conexão são mostrados em segundos em relação à temperatura do


líquido de arrefecimento do motor. A vantagem é uma partida mais fácil e menos fumaça branca do
escape.

O relé do aquecedor de partida está localizado na caixa de baterias.

Notas:

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62
Notas do Instrutor

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63
Coletor de escape e turbocompressor

O coletor de escape é fabricado em três seções de ferro fundido resistente ao calor.

O turbocompressor é do formato Map Width Enhancement, que significa que a entrada de ar está
dividida em duas áreas — uma área interna e uma área externa — conectadas por um espaço em
formato de anel. Este formato do turbocompressor garante eficiência tanto em baixas como em altas
rotações do motor.

Há uma versão de turbocompressor, sem válvula bypass (atuador Wastegate). Devido à severidade
de nossas aplicações, os rotores do turbo são usinados, garantindo melhor performance e vida útil.

Identificação

Há uma plaqueta (2) no turbocompressor que o identifica.

Notas:

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64
Notas do Instrutor

Anotações:

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Válvula AVU
O freio motor EPG é controlado por ar comprimido vindo do sistema pneumático do veículo e
regulados por uma válvula pneumática chamada de válvula AVU (Unidade de Válvulas Pneumáticas).

A válvula AVU é composta basicamente por uma válvula solenóide, uma válvula pneumática e um
cartão de circuito impresso. A válvula regula a pressão continuamente e possui uma válvula redutora
embutida, que libera diferentes pressões para as respectivas quantidades de frenagem.

A válvula AVU é encontrada em uma variante, com saída simples: controla somente o EPG (nos
motores com turbocompressores sem atuadores wastegate).

A válvula AVU é controlada pelo sistema de gerenciamento do motor (EMS). A válvula AVU é
alimentada com ar vindo do sistema de ar comprimido através da mangueira (1) e libera ar para o
EPG através da mangueira (2).

Freio motor

O D11A pode ser equipado com três tipos diferentes de freio motor, dependendo de qual potência de
frenagem do motor é necessária.

 Freio motor EPG (ATR)


 Freio motor EPGC
 Freio Motor Volvo

A potência do freio motor é determinada pelo motorista. A potência de frenagem varia dependendo da
configuração dos freios motores.

Notas:

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66
Notas do Instrutor

Anotações:

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Freio motor EPG
O freio do motor EPG (Regulador de Pressão dos Gases de Escape) — é composto de uma carcaça
do êmbolo (1), um êmbolo (2) posicionado depois do turbocompressor e um cilindro operado a ar
comprimido (3). O ar comprimido é retirado do sistema pneumático do veículo e é controlado através
da válvula AVU (4).

O EPG tem duas finalidades:

1. Em marcha lenta, o EPG mantém o motor aquecido gerando a contrapressão no coletor de


escape.
2. Quando o pedal do acelerador é liberado, o EPG age como um freio de escape.

Freio motor EPGC

O freio motor EPGC (Exhaust Pressure Governor Compression - Compressão do regulador de


pressão dos gases de escape) é somente utilizado em veículos com caixas de mudanças I-shift,
quando não se exige o freio motor VEB.

O EPGC é idêntico ao EPG no que diz respeito ao funcionamento do freio motor. O "C" na
designação significa que o motor está equipado com um freio de compressão (VCB) — a mesma
árvore de comando de válvulas e balancins que o VCB — mas que este só é utilizado para reduzir a
rotação do motor durante a mudança de marchas.

68
Notas do Instrutor

Anotações:

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Freio Motor Volvo
O VEB (Volvo Engine Brake - Freio Motor Volvo) é composto por dois sistemas:

 EPG = Regulador de Pressão dos Gases de Escape


 O freio motor VCB (Freio de compressão Volvo) com um balancim especial para as válvulas
de escape, uma árvore de comando de válvulas especial com um came extra e uma válvula
reguladora (válvula VCB) para a pressão do óleo no eixo dos balancins.

O efeito de frenagem no motor é obtido através:

 As válvulas de escape se abrem e permitem a entrada de mais ar durante o curso de


admissão, o que fornece mais ar para ser comprimido durante o curso de compressão.
 A válvula de escape se abre imediatamente antes do BDC no curso de compressão e fura a
compressão, reduzindo, desta forma, a potência do curso de potência.
 O EPG gera uma contrapressão no sistema de escape. A contrapressão aumenta a potência
de frenagem do freio de compressão (VCB).

Notas:

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70
Notas do Instrutor

Anotações:

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71
Válvula VCB
O D11A tem a mesma válvula VCB que o D9B. A válvula de controle é alimentada com pressão total
de óleo do duto e é conectada ao eixo dos balancins atrás do 6º cilindro.

A válvula reguladora regula a pressão de óleo para o mecanismo dos balancins e é auto controlada
através de uma válvula solenóide VCB da unidade de controle do motor.

Com condução normal o VCB reduz a pressão do óleo para o eixo dos balancins para 1 bar (100
kPa), que é suficiente para lubrificar os mancais da árvore de comando de válvulas e o mecanismo
das válvulas.

Quando o VEB é ativado a válvula VCB fornece pressão total de óleo ao eixo dos balancins e o freio
de compressão é ativado.

Em motores sem VEB, a válvula VCB é substituída por uma carcaça de conexão.

Notas:

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72
Notas do Instrutor

Anotações:

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73
Abertura da válvula durante a frenagem de compressão do
motor

O princípio de como ocorre a abertura da válvula de escape quando o VEB está ativado é
apresentado acima.

A: Quando o motor está funcionando e a pressão de óleo está baixa no eixo dos balancins, nenhuma
pressão atua no pistão hidráulico. A folga da válvula de escape é de aproximadamente 1,6 mm, mas
já que a aba da mola mantém o balancim em contato com a ponte da válvula, o rolete do balancim
está acima dos ressaltos inferiores no came de escape. Os ressaltos inferiores, portanto, não afetam
as válvulas e estas permanecem fechadas.

B: Aqui o VEB está ativado. A pressão de óleo forçou o pistão hidráulico para baixo e eliminou a folga
da válvula. O rolete do balancim está agora em contato com o círculo básico do came de escape.

C: É assim que se parece quando o ressalto de carga está empurrando o rolete do balancim. O
ressalto inferior abre a válvula, rápida e brevemente. Uma abertura rápida de válvula semelhante
ocorre enquanto o ressalto de descompressão passa por baixo do rolete do balancim.

Notas:

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74
Notas do Instrutor

Anotações:

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75
Respiro do carter

Já que parte dos produtos da combustão entra no cárter após passar pelos pistões e anéis dos
pistões (escape de combustão), o cárter deve ser ventilado. O D11A apenas pode ser requisitado
com respiro do cárter aberto.

Respiro aberto do cárter

O respiro aberto do cárter possui dois defletores de óleo localizados na tampa dos balancins (1) e um
tubo externo (2) para remover os gases do cárter.

Comparado com o D9B, os gases do cárter são alimentados além da tampa da distribuição (3) sem
passar por um defletor de óleo, diretamente para a tampa das válvulas (1). A rotação da engrenagem
intermediária gera aqui uma área relativamente livre de óleo.

O defletor de óleo na tampa dos balancins é composto por um canal fundido (4) com três drenos (5)
para o óleo separado.

Notas:

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76
Notas do Instrutor

Anotações:

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Sistema de arrefecimento

Generalidades

Os componentes externos do sistema de arrefecimento do motor e a circulação do líquido de


arrefecimento são mostrados aqui. A carcaça do termostato do líquido de arrefecimento é moldada
diretamente dentro do cabeçote.

1. Radiador
2. Tanque de expansão
3. Tampa de abastecimento superior incluindo a válvula de pressão
4. Sensor de nível
5. Bomba do líquido de arrefecimento
6. Conexão para o arrefecimento da caixa de mudanças

Notas:

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78
Notas do Instrutor

Anotações:

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79
Bomba do líquido de arrefecimento e termostato

O termostato de circulação do líquido de arrefecimento é do tipo pistão e possui um corpo de cera


sensível à temperatura que regula a sua abertura e fechamento. O termostato começa a abrir a uma
temperatura do líquido de arrefecimento de 82 ºC.

 A: Termostato na condição fechada (motor frio).


 B: Termostato na condição aberta (motor quente).
 C:A bomba do líquido de arrefecimento possui uma carcaça de alumínio (1). Na parte traseira
da bomba encontram-se os canais para a distribuição do líquido de arrefecimento, enquanto a
parte dianteira contém um rotor de plástico (2), vedação do eixo (3), rolamento (4) e polia (5).
O rolamento do eixo é um rolamento combinado de rolos permanentemente lubrificado. Entre
a vedação do eixo e o rolamento está um espaço ventilado (6) que se abre atrás da polia (7).
A parte de trás da bomba (8) está parafusada ao bloco do motor.

Notas:

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80
Notas do Instrutor

Anotações:

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81
Nota! Resíduos secos de líquido de arrefecimento podem formar-se ao redor do orifício de drenagem.
O acúmulo de resíduos de líquido de arrefecimento é uma função normal da bomba de líquido de
arrefecimento e não requer a substituição do seu motor.

Notas:

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82
Notas do Instrutor

Anotações:

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83
Ventilador de arrefecimento
1. Resfriador de óleo
2. Ventilador de arrefecimento do motor
3. Motor hidráulico
4. Bomba hidráulica
5. Filtro de óleo hidráulico
6. Sistema hidráulico da superestrutura, tanque

O sistema do ventilador de arrefecimento do motor é eletro-hidraulicamente controlado e fornece


regulagem contínua do ventilador de arrefecimento do motor. O sistema foi desenvolvido para
fornecer um controle ideal da velocidade do ventilador para reduzir a potência do motor e reduzir o
consumo de combustível.

A bomba hidráulica é montada no motor e é acionada pelas engrenagens sincronizadoras. A pressão


da bomba é regulada por uma válvula de controle na bomba hidráulica. A unidade de controle do
motor recebe informações sobre a temperatura do motor do sensor do liquido de arrefecimento do
motor e um sensor indutivo que detecta a velocidade do ventilador. Com esta informação, a
capacidade da bomba hidráulica é controlada através de um sinal de pulso modulado para a válvula
solenóide da válvula de controle.

A pressão do óleo da bomba hidráulica aciona o motor hidráulico do ventilador do radiador. O motor
hidráulico é um motor de engrenagem com o ventilador de refrigeração montado sobre o eixo de
saída do motor. Existe um expurgo na linha de óleo no motor hidráulico, que remove todos os bolsos
de ar e retorna qualquer excesso de óleo hidráulico para a linha de retorno. O sensor de velocidade
indutivo no ventilador de arrefecimento do motor lê a velocidade real do ventilador e envia as
informações para a unidade de controle do motor. Se necessário, o sinal de saída para a bomba
hidráulica pode ser ajustado para obter a velocidade correta. O motor hidráulico possui uma
velocidade de marcha lenta de 1120 rpm e uma velocidade máxima de 3.000 rpm. No entanto, a
velocidade máxima só é atingida quando o motor tiver atingido 1.200 rpm.

84
Notas do Instrutor

Anotações:

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85
O reservatório do fluido hidráulico é comum para o servo da direção assistida e ao sistema do
ventilador hidráulico e está localizado no espaço do motor. O tanque de fluido hidráulico é dividido em
uma parte superior e uma câmara inferior, separadas por uma membrana.

O reservatório de óleo se parece com um tanque de ciclone. O óleo de retorno é circulado na câmara
superior e passa por um orifício no diafragma para a câmara inferior. Isto elimina as bolhas de ar do
óleo. O radiador de óleo para o sistema hidráulico está localizado ao lado do radiador para o sistema
de arrefecimento do motor.

O filtro de óleo no sistema hidráulico está localizado no compartimento do motor e filtra o óleo no lado
de retorno. O cartucho de filtro é do tipo in-line e é compartilhado com o sistema de servo da direção.

Um interruptor de pressão é parafusado na carcaçado filtro. A carcaça do filtro contém uma válvula de
derivação. Se o filtro ficar obstruído, o interruptor será fechado e uma mensagem de erro será
mostrada no visor do painel de instrumentos. Ao mesmo tempo, a válvula de derivação será aberta e
alimentará o óleo passado pelo filtro através de um canal de derivação na carcaça do filtro.

Controle do ventilador

A velocidade do ventilador é controlada pela unidade de controle do motor (EECU) e é influenciada


pelo sensor de temperatura conectado à unidade de controle.

O sinal de controle para o ventilador energiza o eletroímã que, por sua vez, aciona a válvula entre a
câmara de óleo e o canal de alimentação. O sinal de controle é do tipo PWM (Modulação da Largura
do Pulso) e a velocidade do ventilador é controlada pela largura dos pulsos. Quanto mais longos os
pulsos PWM, mais devagar o ventilador gira. O ventilador está equipado com um sensor de tacômetro
que envia informações para a unidade de controle sobre a velocidade do ventilador a qualquer
momento.

O ventilador controlado pela EECU possui um mecanismo à prova de falhas. Se houver uma falha
elétrica no ventilador ou nas suas conexões, o ventilador funcionará totalmente conectado na
velocidade mais alta possível. O objetivo é evitar um superaquecimento do motor mesmo com a
ocorrência de uma falha elétrica. Em alguns casos, por exemplo, em climas frios, o ventilador pode
ser desconectado totalmente e girar na velocidade mais baixa possível, se houver uma falha elétrica.

O motorista é advertido por uma luz amarela no painel de instrumentos para mostrar que há uma
falha elétrica no ventilador ou nas suas conexões.

Nota! Sempre que o motor é ligado, o ventilador começa a girar e, se o motor estiver frio, o ventilador
funcionará aproximadamente 2 minutos antes de reduzir para a velocidade lenta.

Notas:

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86
Notas do Instrutor

Anotações:

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87
Temperatura do líquido de arrefecimento

A temperatura do líquido de arrefecimento é o parâmetro mais importante que controla a velocidade


do ventilador de arrefecimento. Isto é para manter uma temperatura uniforme do líquido de
arrefecimento. Para qualquer temperatura do líquido de arrefecimento alvo determinada, há uma
velocidade mínima do ventilador. Isto acontece para que o ventilador esteja preparado para possíveis
comandos para funcionar em uma velocidade mais alta. O tempo de aceleração do ventilador é muito
longo se for iniciado da velocidade lenta.

Sistema de ar comprimido
Através da ECU do veículo, o sistema de ar comprimido pode solicitar a ativação do ventilador. O
ventilador é ativado para abaixar a temperatura na serpentina de arrefecimento do compressor de ar
quando o compressor carrega o sistema. Esta função é utilizada para garantir o arrefecimento do ar
comprimido antes que o mesmo entre no secador de ar. Para que a função seja ativada, as condições
a seguir devem ser satisfeitas:

 Compressor de ar carregando (controlado pelo secador de ar através da unidade de controle


do veículo).
 Rotação do motor ultrapassando um nível específico.
 Velocidade do veículo abaixo de um nível específico.
 Temperatura de entrada ultrapassando um nível específico.

Sistema de ar condicionado (A/C)


Para que o sistema de A/C solicite a ativação do ventilador, a velocidade do veículo, a temperatura
ambiente e a rotação do motor devem satisfazer os requisitos específicos e o A/C deve estar ativado.

Se a pressão no sistema de A/C for muito alta, o sistema pode solicitar a ativação do ventilador
independente da velocidade do veículo, da temperatura ambiente e da rotação do motor. Esta função
garante o funcionamento correto do A/C.

Temperatura do ar de carga
Se a temperatura do ar de carga ultrapassar um nível específico e o torque solicitado do motor
também ultrapassar um nível específico, a temperatura do ar de carga solicita a ativação do
ventilador. Como a temperatura do ar de carga pode ser afetada quando o freio motor for ativado, há
um retardamento na solicitação para a ativação de ventilador depois da frenagem do motor.

Temperatura da EECU
Em condições extremas, a EECU pode solicitar a ativação do ventilador se a temperatura na unidade
EECU ultrapassar um nível específico.

Para maiores informações sobre como os valores diferentes de parâmetros afetam a velocidade do
ventilador, consultar as Especificações, grupo 20.

Notas:

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88
Notas do Instrutor

Anotações:

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89
Sistema de controle

Sistema de controle do motor


A ilustração acima fornece uma visão geral dos vários sensores do sistema de controle do motor e
suas localizações. Alguns sensores têm funções duplas.

1. Sensor para pressão do cárter. Localizado no lado esquerdo da tampa da válvula.


2. Sensor de posição da árvore do comando de válvulas. Localizado no lado direito traseiro da
carcaça das engrenagens sincronizadoras.
3. Temperatura do ar e sensor de pressão de ar de carga. Localizado na parte traseira superior do
tubo de admissão.
4. Sensor de posição do virabrequim e de velocidade. Localizado na parte superior da carcaça do
volante.
5. Sensor de temperatura do líquido de arrefecimento. Localizado sob o lado esquerdo traseiro do
tubo de admissão.
6. Sensor de nível de óleo. Localizado no cárter.
7. Sensor para a indicação de água no filtro de combustível. Localizado na bacia de plástico
transparente sob o filtro de combustível.
8. Sensor de pressão de combustível. Localizado sob a tampa no suporte do filtro de combustível.
9. Sensor de velocidade do ventilador. Localizado no motor hidráulico.
10. Sensor de pressão e de temperatura do óleo Localizado na carcaça do distribuidor de óleo.
11. Sensor de nível do líquido de arrefecimento. Localizado no tanque de expansão.
12. Sensor de temperatura do ar e indicador de filtro de ar. Localizado no tubo entre a carcaça do
filtro de ar e tubo de admissão.
13. Sensor de temperatura externa, localizado na carroceria.
14. O sistema de controle do motor utiliza o sensor de temperatura da cabina (não ilustrado) para a
temperatura de ar.

Na unidade de controle há um sensor de pressão atmosférica e um sensor de temperatura.

90
Notas do Instrutor

Anotações:

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91
Função de partida controlada eletronicamente
O motor de partida é controlado pela unidade de controle do motor (EECU) através da unidade de
controle do veículo (VECU) e do relé de partida. Também detecta informações de outras unidades de
controle e só permitirá a partida se todas as unidades de controle afetadas permitirem.

Para uma descrição das funções e especificações do motor de partida, consultar Motor de partida,
descrição no Grupo 33.

Notas:

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92
Notas do Instrutor

Anotações:

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93
Instalação elétrica e conexão à massa do motor

Todas as conexões elétricas entre os sensores e a instalação elétrica do motor estão agrupadas no
esquema elétrico do motor.

Notas:

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94
Notas do Instrutor

Anotações:

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Há três pontos de massa no motor.

 No motor de partida, no lado direito da parte traseira do motor entre o motor e o motor de
partida.
 No alternador, no lado esquerdo da parte dianteira do motor entre o motor e o alternador.
 No suporte traseiro direito do motor entre o chassi e o motor.

Notas:

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Notas do Instrutor
96
Anotações:

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Códigos de falha do D11A na configuração Euro 3

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Generalidades

MID:
Message Identification Description (identificação de uma unidade de controle).

PID:
Parameter Identification Description (identificação de parâmetros (valor)).

PPID:
Proprietary Parameter Identification Description (identificação de parâmetros exclusiva da Volvo
(valor)).

SID:
Subsystem Identification Description (identificação do componente).

PSID:
Proprietary Subsystem Identification Description (identificação do componente exclusiva da Volvo).

FMI:
Failure Mode Identifier (identificação do tipo de falha).

Quadros congelados
A informação mostrada no painel de "Quadros Congelados" é uma visão geral dos valores quando um
código de falha foi ativado. Estes valores (antes, durante e após o código de falha ser mostrado)
podem facilitar a pesquisa de um problema. Os Quadros Congelados são armazenados na unidade
de controle quando é registrado um código de falha que indica uma falha mecânica. Além disso, os
Quadros Congelados são armazenados quando quaisquer códigos de falhas relacionados com
emissões são registrados. Esta é uma exigência legal.

Exemplo:

Se um valor está perto de um limite de alarme um pouco antes e depois que um código de falha for
ativado, o filtro e fluido afetados podem estar sujos. Se o valor aumentar ou reduzir subitamente antes
do código de falha ser ativado, pode existir uma falha no sistema.

Sinais de advertência

Display
O display apresenta um texto descritivo explicando o significado do código de falha. Também é
possível selecionar o código de falha numérico (por exemplo, MID128, PID94, FMI5). Também é
possível exibir no display se o código de falha está ativo ou inativo, quantas vezes o mesmo foi
detectado e a última vez em que foi detectado.

Notas:

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98
Notas do Instrutor

Anotações:

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99
Sinais de advertência

Display
O display apresenta um texto descritivo explicando o significado do código de falha. Também é
possível selecionar o código de falha numérico (por exemplo, MID128, PID94, FMI5). Também é
possível exibir no display se o código de falha está ativo ou inativo, quantas vezes o mesmo foi
detectado e a última vez em que foi detectado.

Lâmpadas de advertência e sonorizador

1. Lâmpada amarela A lâmpada amarela significa que há uma falha no motor, mas que é
improvável que cause danos ao motor. Por outro lado, a falha poder
interferir nas funções do motor e na dirigibilidade do veículo.
2. Lâmpada Uma lâmpada vermelha acende quando o motor possui uma falha
vermelha grave. Em diversos casos, a potência é reduzida para proteger o motor.
Em determinados casos, o motor é desligado quando a velocidade do
veículo estiver baixa o suficiente. Em muitos casos, a unidade de
controle reduzirá a potência do motor de modo que a velocidade do
veículo será reduzida antes do motor ser desligado.
3. Lâmpada azul Uma lâmpada azul acende quando um código de falha contém
informações que não significam necessariamente que há uma falha
real, por exemplo, que a transmissão automática não está na posição
neutra quando o motorista está tentando dar partida no motor. Quando
a lâmpada acende, é acompanhada por um texto descritivo no display.
4. Sonorizador Um sonorizador soa quando o motor possui uma falha grave. O
sonorizador geralmente soa juntamente com o acendimento da
lâmpada vermelha.

Proteção do motor
Há diversos tipos de proteção do motor para proteger o mesmo de danos importantes.

Redução de potência
A redução da potência ocorre quando surge uma falha que poderia danificar o motor se este
estivesse funcionando na sua potência total. O veículo pode ser conduzido a uma oficina para
reparos.

A redução da potência também pode ocorrer quando fatores externos afetam o motor, como durante
a condução em altas altitudes. Para evitar que a temperatura de escape suba em excesso, a potência
pode ser reduzida para rotações mais baixas de motor. Para proteger o turbocompressor contra
velocidade excessiva, a potência também pode ser reduzida em rotações mais altas do motor. Isto
não se constitui em uma falha, e esta redução na potência retoma a potência máxima quando as
circunstâncias externas são alteradas. Em geral, o veículo não precisa ser conduzido para uma
oficina para a realização da pesquisa de falhas.

Notas:

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100
Notas do Instrutor

Anotações:

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101
Parada do motor

O motor será desligado no caso de uma falha que possa danificá-lo se este continuar a funcionar. O
desligamento do motor não ocorre até que a velocidade do veículo caia abaixo de 5 km/h. O motor não
pode ser reiniciado enquanto este código de falha estiver ativo. O veículo terá que ser rebocado
para uma oficina.

Auto-apagamento dos códigos de falha


A maioria dos códigos de falhas apaga-se sozinha, isto é, se um código de falha for gerado e depois
se tornar inativo, um procedimento de auto-apagamento é iniciado na unidade de controle. Se o
código de falha permanecer inativo, isto é, se o sistema ou componente ainda estiver isento de falha
depois de uma série de ciclos de condução ou uma série de ciclos de aquecimento, ou após um
determinado período de tempo, o código de falha será apagado da memória da unidade de controle.

Isto é realizado de três maneiras:

1) O código de falha é excluído após 40 ciclos de aquecimento isentos de falhas (WUC) — na EU o


código de falha também será excluído após 100 horas de funcionamento isento de falhas; isto é
válido, por exemplo, para códigos de falhas relacionados à velocidade do veículo.

2) O código de falha é excluído imediatamente quando se torna inativo; isto é válido, por exemplo,
para códigos de falhas relacionados à transmissão automática não estando na neutra durante a
partida.

3) O código de falha é excluído se permaneceu inativo por 400 dias.

Notas:

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102
Job roles
assigned by
manager
VOLVO CAMINHÕES. DIRIGINDO O
Follow up
and evaluation

PROGRESSO Self-evaluation

Verification
Desenvolvimento de by manager
Competência
Acompanhamento
e Avaliação
Este curso é apenas uma parte do processo de
Desenvolvimento de Competências. Treinamentos
Os conhecimentos e habilidades que você  Presencial
acaba de adquirir deverão ser utilizados de  Auto-estudo
forma prática em seu local de trabalho. O  No local de trabalho/à
período de acompanhamento, durante o qual o distância
qual você deverá demonstrar as suas novas Plano de
competências, poderá variar entre 1 a 6 meses desenvolvimento
dependendo do assunto e freqüência dos individual
trabalhos relacionados. A avaliação será feita
tão logo tenha demonstrado seus novos
conhecimentos e habilidades.

Plano de negócios
 Estrutura ideal da
concessionária
Lembre-se!
Alocação das funções de
Não é o que
cargovocê foi ensinadoJob
que
roles
conta,
assigned by
mas o que você aprendeu emanager
aplica!
Auto-avaliação

Verificação pelo
Superior imediato

103
Truck Corporation

© Volvo Truck Corporation


VOLVO CAMINHÕES. DIRIGINDO O
PROGRESSO

Desenvolvimento de
Competência Acompanhamento
e Avaliação Plano de negócios
 Estrutura ideal da
Este curso é apenas uma parte do processo de concessionária
Desenvolvimento de Competências. Treinamentos
Alocação das funções de
 Presencial
Os conhecimentos e habilidades que você  Auto-estudo cargo
acaba de adquirir deverão ser utilizados de  No local de trabalho/à
forma prática em seu local de trabalho. O distância Auto-avaliação
período de acompanhamento, durante o qual o
qual você deverá demonstrar as suas novas Plano de
competências, poderá variar entre 1 a 6 meses desenvolvimento Verificação pelo
individual Superior imediato
dependendo do assunto e freqüência dos
trabalhos relacionados. A avaliação será feita
tão logo tenha demonstrado seus novos
conhecimentos e habilidades.

Lembre-se!

Não é o que você foi ensinado que conta,

mas o que você aprendeu e aplica!

Volvo Truck Corporation


104
Divisão Internacional

© Volvo Truck Corporation


105
106

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