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Nº:

PROCEDIMENTO PR - 0243.04-1200-700-CYA-003
CLIENTE: FOLHA:
E&P – ENGP/TPP/PMF 1 de 6
PROGRAMA:
PROPES
ÁREA:
PLANTA PILOTO PROCESSAMENTO PRIMÁRIO PETROLEO
TÍTULO:
CORPORATIVO
ENGENHARIA TESTES FUNCIONAIS EM SISTEMAS ELÉTRICOS
CENPES

N. DO CONTRATO RESPONSAVEL TÉCNICO


CREA

0050.0067.185.11.2 MARCELO CAVALCANTI


63253-BA

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS


0 Emissão inicial
A Incluir Campo para Assinatura do Téc. ou Engenheiro de Segurança, conforme NR10,
Item 10.11.4

REV. 0 REV A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA 02/08/2011 22/08/2011
PROJETO CEMON CEMON
EXECUÇÃO Osmar Osmar
VERIFICAÇÃO Bruno Segurança
Nº REV
PROCEDIMENTO PR - 0243.04-1200-700-CYA-003 A
FOLHA
E&P – ENGP/TPP/PMF 3 de 7
TÍTULO:
CORPORATIVO
TESTES FUNCIONAIS EM SISTEMAS ELÉTRICOS
CENPES

APROVAÇÃO Marcelo Marcelo


AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-381 REV. J ANEXO A
Nº REV
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TÍTULO:
CORPORATIVO
TESTES FUNCIONAIS EM SISTEMAS ELÉTRICOS
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SUMÁRIO

1. OBJETIVO
2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
3. DFINIÇÕES
4. DESCRIÇÃO
5. REGISTROS
6. ANEXOS
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TESTES FUNCIONAIS EM SISTEMAS ELÉTRICOS
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1. OBJETIVO
Este procedimento tem por finalidade fixar as condições mínimas de segurança e funcionalidade para
entrada em operação dos equipamentos e sistemas elétricos.

2. DOCUMENTOS DE REFERENCIA
- N-1614 - Construção, montagem e condicionamento de equipamentos elétricos
- NR-10
- NBR-5410
- N-1659 - Redes e equipamentos elétricos, falhas e testes.

3. DEFINIÇÕES
Não aplicável

4. DESCRIÇÃO
4.1 CONDIÇÕES GERAIS
Todos os testes devem ser efetuados segundo orientações do fabricante, sendo complementados pelas
solicitações da norma N-1614, quando necessário.
Todos os testes efetuados no campo serão comparados com os efetuados pelo fabricante, quando
aplicável.
Os testes simulados nos sistemas visam garantir o desempenho dos centros de controle de motores,
motores elétricos de indução, painéis de iluminação, tomadas e luminárias de forma que os mesmos
estejam de acordo com os requisitos de projeto; bem como a detecção de eventuais problemas
ocorridos na fase de montagem.
Todos os testes funcionais em sistemas elétricos deverão ser executados utilizando-se instrumentos
devidamente aferidos e com certificados.
Deverá ser separada previamente toda a documentação necessária para cada teste de equipamento de
acordo com o descrito abaixo:
-Manual de operação do fabricante;
-Folha de dados dos equipamentos;
-Planta de montagem dos equipamentos;
-Formulários de teste dos equipamentos;
-Diagramas funcionais e de interligação.
Os testes só deverão ser iniciados após a conclusão da interligação dos condutores alimentadores,
centro de controle de motores, motores elétricos de indução, painéis de iluminação, luminárias, tomadas
e a execução de uma criteriosa inspeção do estado geral da instalação do sistema.
Os condutores de alimentação do sistema devem estar com suas fases e número de circuito
identificadas por anilhas, conforme especificações de projeto.
4.2 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

4.2.1. PROCEDIMENTO PARA TESTES FUNCIONAIS EM SISTEMAS ELÉTRICOS


a) Ferramentas e equipamentos:
- Caixa de ferramenta Padrão selco para eletricista
- Trapo de primeira
- Produto de limpeza isolante

b) Preparação dos serviços:


Antes da energização dos sistemas, deve ser verificada a existência de condições mínimas de
segurança:
- Colocação de placas de aviso;
- Inspeção interna do equipamento;
- Retirada do pessoal não envolvido na energização;
- Medição do isolamento imediatamente antes da energização de todo circuito conectado;
- Inspeção em ambas as extremidades do circuito.
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c) Controle de risco:

 Antes do início dos trabalhos deve ser realizado uma Análise Preliminar de Ricos (APR), onde são
comentados e discutidos aspectos operacionais e de segurança, pelo encarregado da operação;
 Todos os assuntos comentados durante a discussão da APR devem ser registrados em formulário
apropriado, devendo o referido documento ser assinado por todos os integrantes da equipe;
 O veículo de transporte deve ficar estacionado fora da área do serviço;
 Somente podem ser utilizados ferramentas e equipamentos adequados para a operação.
Improvisações não serão permitidas;
 Deve ser obedecida rigorosamente a utilização dos EPI’s, fornecidos pela empresa, inerentes às
atividades: Capacete com jugular, óculos de segurança, luvas, botas, protetor auricular (em ambientes
ruidosos), máscaras de gás com filtro, máscaras antipó, luvas para proteção a alta temperatura,
 A área deverá ser isolada para impedir acesso de pessoas não relacionadas ao serviço;
 Os trabalhos devem ser realizados com o acompanhamento do supervisor e/ou responsável pela
emissão da PT (Permissão para Trabalho) ou PTT (Permissão temporária de trabalho);
 Após a emissão da PT, nos serviços em que haja necessidade de desenergização de equipamentos,
devem ser seguidas as seguintes etapas: Seccionamento da alimentação do equipamento; Bloqueio com
impedimento de reenergização através de dispositivo de travamento e bloqueio (cadeado e lacres);
Constatação da ausência de tensão através de equipamentos de testes de classe adequada; Instalação
de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos;
 Proteção dos elementos energizados existente na zona controlada; e Instalação de sinalização de
impedimento de reenergização através de etiquetas de advertência, onde estas devem ser fixadas em
conjunto com o emitente da PT, onde o emitente pendura a etiqueta amarela e o requisitante a etiqueta
azuis devidamente preenchidas.
 Após a conclusão dos serviços iniciar seqüência de reenergização respeitando a seguinte seqüência:
Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos do local de trabalho; Retirada da zona controlada
de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização; Remoção do aterramento
temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais; remoção da sinalização de impedimento
de reenergização; e destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.
 Devem ser verificadas, diariamente, as condições físicas e mecânicas dos equipamentos e
ferramentas;
 Em caso de geração de expurgos, estes deverão ser condicionados em sacos de lixo separadamente
e posteriormente serão descartados em local adequado.
 A área deve ser isolada para impedir acesso de pessoas não relacionadas ao serviço;
 Os trabalhos devem ser realizados com o acompanhamento do encarregado e/ou responsável pela
emissão da PT (Permissão para Trabalho);
 Observar se existe cadeados, cartões ou placas de advertência nos equipamentos;
 Usar instrumentos adequados, certificados e aferidos;
 Registrar os resultados dos testes em documento específico;
 Aplicar os procedimentos de partida do sistema ou equipamento.

d) Sistema de CCM (Centro de Controle de Motores)

1) Painéis para motores


- Antes da energização dever ser providenciado uma limpeza interna dos painéis e dos barramentos,
utilizando-se respectivamente, produto de limpeza isolante e trapo de primeira;
- Após o término da limpeza, deve ser executado o reaperto das conexões das interligações dos
circuitos;
- Inspeção das condições mecânicas de abertura e fechamento das portas ou tampas de blindagem;
- Verificação quanto à interligação da estrutura metálica à malha de aterramento;
- Re-aperto de todas as conexões mecânicas e elétricas dos disjuntores e contatores;
- Aferição dos instrumentos de medição, segundo as instruções do manual do fabricante;
- Caso seja detectada alguma anormalidade nas inspeções acima, esta deverá ser comunicada à parte
responsável para correção ou devida substituição, registrando a falha em relatório;
- Concluídas as etapas acima listadas e não registrando-se anormalidades, executa-se o teste funcional
final, envolvendo as interligações com motores, testes de botoeiras de emergência e lâmpadas de
sinalização do Painel;
- As simulações serão feitas diretamente nos dispositivos de comando
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- Medir a tensão e corrente dos circuitos na partida do motor, na operação à vazio e a plena carga
registrando os valores na folha de teste.

e) Motores de Indução:

2) Motores de Indução
- Verificar dados de placa do motor; tensão, corrente nominal, corrente de partida, freqüência e fator de
potência.
- Comparar dados do motor com dados dos dispositivos do painel de comando; Corrente do contactor,
corrente do relé térmico e outro dispositivos de proteção que venham existir.
- Verificar fixação do motor na base.
- Verificar fixação das interligações das fases e do terra do motor.
- Solicitar acompanhamento dos responsáveis pelo conjunto mecânico do sistema (motor bomba, motor
ventilador, motor compressor) para desacoplar o eixo para partida à vazio.
- Partir motor à vazio e acompanhar tensão e corrente de partida e corrente de regime à vazio.
- Partir motor com carga e acompanhar tensão e corrente à plena carga.

f) Equipamentos Comuns aos Sistemas Externos e Internos:

1) Luminárias:
Devem ser verificadas quanto:
- A potência e o fator de potência do reator, que deverá estar de acordo com o especificado para
lâmpada;
- Se as pontas dos condutores de interligação encontram-se estanhadas nos pontos de conexão;
- As elevações determinadas pelo projeto e quanto ao perfeito nivelamento e alinhamento.

2) Painéis de Iluminação:
- Antes da energização deve ser providenciado uma limpeza interna dos painéis e dos barramentos,
utilizando-se respectivamente, produto de limpeza isolante e trapo de primeira;
- Após o término da limpeza, deve ser executado o reaperto das conexões das interligações dos
circuitos;
- Inspeção das condições mecânicas de abertura e fechamento das portas ou tampas de blindagem;
- Verificação quanto à interligação da estrutura metálica à malha de aterramento;
- Re-aperto de todas as conexões mecânicas e elétricas dos disjuntores e contactores;
- Aferição dos instrumentos de medição, segundo as instruções do manual do fabricante;
- Caso seja detectada alguma anormalidade nas inspeções acima, esta deverá ser comunicada à parte
responsável para correção ou devida substituição, registrando a falha em relatório;
- Concluídas as etapas acima listadas e não registrando-se anormalidades, executa-se o teste funcional
final, envolvendo as interligações entre os interruptores, tomadas e luminárias;
- As simulações serão feitas diretamente nos dispositivos de comando.
- Medir a tensão e corrente dos circuitos, registrando os valores na folha de teste.
- Verificar a funcionalidade das células fotoelétricas.
5. REGISTROS
- Testes funcionais em sistemas elétrico

6. ANEXOS
ANEXO A - Testes funcionais em sistemas elétrico
Nº REV
PROCEDIMENTO PR - 0243.04-1200-700-CYA-003 A
FOLHA
E&P – ENGP/TPP/PMF 6 de 7
TÍTULO:
CORPORATIVO
TESTES FUNCIONAIS EM SISTEMAS ELÉTRICOS
CENPES

ANEXO A
TESTE FUNCIONAIS EM SISTEMAS ELÉTRICOS

CLIENTE:
OBJETO: I
LOCAL: DATA: CONTRATO:

OBRA: ASP nº:

LOCAL:
SERVIÇO:

1. Instalação de conjunto de aterramento temporário:


N
SI NÃO SE
ITENS Ã
M APLICA
O
As ferramentas foram avaliadas e encontram-se em condições
satisfatórias?
O detector de tensão foi avaliado e encontra-se em perfeita condição?
O formulário DDS foi preenchido corretamente?
O neutro da instalação é multi-aterrado?
A equipe foi questionada a respeito da seqüência conforme
procedimento de Teste funcionais em sistemas elétricos?
A equipe respondeu aos questionamentos citados acima
satisfatoriamente?

Foi conectado o conjunto de aterramento de AT nas fases?


Foi conectado o conjunto de aterramento de BT nas fases?

Foi obedecida a seqüência de recolhimento de ferramenta?


Ao final da atividade foram recolhidas todas as sobras de materiais?
As ferramentas foram convenientemente conferidas e acondicionadas?
Houve algum procedimento incorreto e será gerado algum RNC?
A seqüência das operações do procedimento de Teste funcionais em
sistemas elétricos podem ser alteradas e redundarão em um
procedimento mais seguro e de maior viabilidade operacional?
Caso a resposta acima for positiva o procedimento de Teste funcionais em sistemas elétricos deverá ser
reavaliado. Descreva a seqüência de operação sugerida:

VISTO ENCARREGADO: VISTO SUPERVISOR:

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