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PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br LEI COMPLEMENTAR N° 05, DE 8 DE MAIO DE 2018. Dispoe sobre a politica urbana do municipio de Sao Sepé, institui 0 IV Plano Diretor de Desenvolvimento do municipio e da outras providéncias. 0 Prefeito Municipal de Sao Sepé, Estado do Rio Grande do Sul. Faco saber que a Camara Municipal de Vereadores aprovou ¢ eu sanciono e promulgo a seguinte Lei Complementar: TITULOT DA POLITICA URBANA CAPITULO I DOS PRINCIPIOS E OBJETIVOS ‘Art. 1° O conjunto da municipalidade promoveré 0 Desenvolvimento de ‘Sao Sepé, norteando-se pelos prineipios gerais estabelecidos nas Leis Federais ¢ Estaduais pertinentes, em especial no Capitulo II, Titulo VII da Constituicao Federal, Capitulo LV, Titulo VI da Constituicao Estadual e Capitulo II, Titulo III do Cédigo Estadual do Meio Ambiente, com a finalidade de promover 0 bem-cstar dos cidadios ¢ a seguranca, assegurando-se a gestio democratica da cidade e a prevaléncia do bem coletivo e do equilibrio ambiental. ‘Art. 2 Constituem objetives gerais da politica urbana municipal, buscando o pleno desenvolvimento das fungdes sociais da cidade ¢ da propriedade urbana: 1 - Gestiio demoeratica e incentiva & participacio popular na formulacio, execucdo e acompanhamento de planos, programas ¢ projetos de desenvolvimento urbano, como forma reconhecida do exercicio da cidadar Il - Cooperagéo entre os governos, a iniciativa privada e os demais setores da sociedade no processo de urbanizago, em atendimento ao interesse social; III ~ Planejamento da ordenacao e expansio dos niicleos urbanos © adequada distribuicio espacial da populagao ¢ das atividades econdmicas, de modo a evitar ¢ corrigir as distorcdes do crescimento urbano espontiineo e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente; PLACIDO CHIQUITI, N’ 900 - CX. PO! FONES: 088, 8233-11 ‘TELEFAX: (65) 3233-1919 ‘PAL: 158 - CEP: 97340-000 35, 3233-1600 e 3238-2281 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br IV — Oferta de infraestrutura urbana e comunitéria adequada as -econdmicas locais € aos interesses e necessidades da populacao; caracteristicas 86« V - Ordenagio e controle do uso do solo, de forma a evitar: a) a utilizagio inadequada dos iméveis urbanos; b) a proximidade de usos incompativeis ou inconvenientes ©) © parcelamento do solo, a edificagio e 0 uso inadequados infraestrutura urbana ¢ comunitaria existente ou prevista; 4) a instalagio de empreendimentos ou atividades que possam funcionar como polos geradores de tréfego, sem a previsio da infraestrutura correspondente; e) a deterioracao das areas urbanizadas; f) a retengdo especulativa de imével urbano, que resulte na sua subutilizagao ou nao utilizagao; 2) a poluigio ¢ a degradagio ambiental; VI- Integracao e complementaridade entre as atividades urbanas € rurai tendo em vista. 0 desenvolvimento s6cio-econdmico do Municipio; VII - Adequagdo dos gastos piblicos aos objetivos do desenvolvimento urbano, notadamente quanto ao sistema viério, transporte, habitacao e saneamento, de modo a privilegiar os investimentos geradores de bem-estar geral e a fruigo dos bens pelos diferentes segmentos sociai VIII - Recuperacao dos investimentos do poder pablico de que resulte a valorizagio dos iméveis urbanos; IX = Adequacdo dos instrumentos de politica fiscal € financeira aos objetivos do desenvolvimento urbano; X - Protecdo, preservacio & recuperagio do meio ambiente natural © construido; XI = Protecdo, preservagio e recuperagio do patrimOnio cultural, hist6rico, artistico, paisagistico e arqueolégico; XII - Adogiio de padres de produgio ¢ consumo de bens e servigos ¢ de expansio urbana compativeis com os limites da sustentabilidude ambiental, social econémica do Municipio e do territério sob sua area de influéncia; PLACIDO CHIQUITI, FONES: (55) 3233-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 3233-2281 TELEFAX: (55) 3233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br XIII - Justa distribuicao dos beneficios e nus decortentes do processo de urbanizagio; . XIV - Regularizagdo fundidria e urbanizagio de reas ocupadas por populagéo de baixa renda mediante o estabelecimento de normas especiais de urbaniza uuso e ocupacdo do solo e edificagio, consideradas a situagio socioeconémica da populacao © as normas ambientais; - XV = Isonomia de condigdes para os agentes publicos e privados na promocio de empreendimentos ¢ atividades relativos ao processo de urbanizagio, atendido 0 interesse social. Art, 3° A politica urbana no émbito municipal cons de politicas setoriais que disciplinam: i sistema integrado 1-A ordenacio do territ6rio; II O controle do uso do solo; III - A parti comunitéria e a contribuigao soci IV - A recuperacio de zonas de subhabitagio. Art. 4° A pol piblicas e privadas sobre: ‘a de ordenagao do tertit6rio engloba 0 conjunto de a I - Os aspectos funcionais, morfolégicos, construtivos, sanitérios ¢ ambientais da cidade; I1- A integracao entre a cidade e as areas rurais; III - O zoneamento; IV - A oferta ¢ os investimentos em infraestrutura urbana e comunitéria, inclusive habitacdo, saneamento e transporte; V - A correcio das distorgdes do crescimento urbano; V1 - A escolha de cixos naturais adequados de expansio urbana; VII - A densidade das areas urbanas. Art. 5° politica de controle do uso do solo tem por objetivo: I - Estabelecer as condigdes para o parcelamento do solo para fins urbanos, observada a Legislacio Federal pertinente;, PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (55) 3233-1088, 3233- 233-1600 e 3283-2281 TELEFAX: 233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov. br II - Promover a adequada ‘distribuigao espacial da populagio e das atividades econémicas; III - Ajustar o direito de construir as normas urbanisticas; IV - Corrigir as distorgdes de valorizacao do solo urbano; V ~ Ajustar os tamanhos dos lotes urbanos a padrées minimos de qualidade de vida; VI - Promover a regularizacio fundidiria. Pardgrafo tinico. As agdes de regularizacio fundidria, combinada as de recuperagio de zonas de subhabitacao, darao prioridade & populagio de baixa renda, com vistas a legalizacio da ocupacio do solo, as dotagées de infraestrutura urbana e comunitiria e a0 apoio para acesso a terra ou adaptagao dos tamanhos dos lotes as exigéncias do Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio. Art. 6° A politica de participagio comunitéria ¢ de contribuigéo social tem por objetivo assegurar aos moradores da cidade 0 controle sobre a geréncia dos espagos urbanos ¢ a justa reparticdo dos custos e beneficios do processo de urbanizacio. Art. 7 A politica de recuperagio de zonas de subhabitagio tem como objetivo: 1- A cerradicacdo das condigoes inadequadas de habitagio; II - O combate as determinagdes de localizacao da populagio de baixa renda e aos processos de expulsdo provocados pela especulacio imobilidria; III - A redugio dos custos de instalagio de infraestrutura urbana e comunitéria de moradias para a populagao de baixa renda; TV - A reserva de drea para assentamento de populagao de baixa renda; V ~ A renovagio urbana das zonas de subhabitagao, evitando-se a remogio das populagées ja estruturadas e fixas nas proximidades de seus locais de trabalho. CAPITULO II DOS INSTRUMENTOS DA POLITICA URBANA Segio I Dos Instrumentos em Geral PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (55) 3233-1088, 3233-1535, 3233-1600 ¢ 3233-2281 i TELEFAX: (55) 3233-1919 < PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov. br Art. 8° Para a promogio, planejamento, controle e gestio do desenvolvimento urbano, 0 poder piblico utilizaré os seguintes instrumentos: 1 Planejamento municipal: a) Plano Plurianual; b) Lei de Diretrizes Orcamentirias; ¢) Lei de Orgamento Anual; 4) Gestao Orcamentiria Participativa; ¢) Plans de Desenvolvimento Econémico Social; f) Planos, Programas e Projetos Setori g) Programas e Projetos Especiais de Urbanizacio; h) Zoneamento Ambiental; II = Institutos fiscais e financeiros: ) Imposto Predial ¢ Territorial Urbano (IPTU) Progressivo no Tempo; b) contribuigdo de melhoria; ©) incentivos e beneticios fis is e financeiros; III ~ Institutos juridicos e politicos: a) parcelamento, edificagao ou utilizacao compuls6rios; b) desapropriagdo com pagamento em titulos da divida piblica; ©) limitagoes administrativas; 4) tombamento de iméveis ou de mobilidrio urbano; €) instituigdo de unidades de conservacio; £) operagdes urbanas consorciadas; g) cons6rcio imobil PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (55) 3233-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 3233-2281 Ye = TELEFAX: (65) 233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br h) direito de preempgao; i) direito de superficie; 1) Estudo Prévio de Impacto de Vizinhanga (EIV); m) servidao administrativa; 1) usucapiao especial de imével urbano; 0) regularizacao fundi p) licenciamento ambiental IV - Administrativos: a) reserva de area para utilizagao publica; b) licenga para construir, de acordo com 0 Cédigo de Obras e Cédigo de Prevencio contra Incéndio, e em observncia ao Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio; ©) autorizagdo de parcelamento do solo para fins urbanos, em observancia ao disposto na Lei de Parcelamento do Solo © ao Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio; V - Outros instrumentos previstos em Lei. Pardgrafo tnico. Os instrumentos previstos em Lei deverio estar em conformidade com a Legislacio Federal e Estadual basica, devendo ser complementados via Legislagio Municipal prépria. Secio II icagio ou Utilizagao Compulsérios Do Parcelamento, Edit Art, 9 Os iméveis nao edificados, subutilizados ou nao utilizados localizados na zona urbana sio passiveis de parcelamento, edificagéo ou utilizagao compulsérios, nos termos da Constituicao Federal e do Estatuto da Cidade. §1° Fica facultado aos proprietérios dos iméveis de que trata este artigo propor ao Executivo 0 estabelecimento do Consércio Imobilidrio, conforme disposigdes do Estatuto da Cidade, §2° Considera-se solo urbano subutilizado os terrenos € glebas, loteadas ou nao, com area igual ou superior a 700m: (setecentos metros quadrados). PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (55) 3233-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 3233-2281 ben TELEFAX: (55) 3233-1919 . PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov. br §3° Considera- edificacao inferior a cota minima solo urbano subutilizado os lotes com drea de tabelecida para a respectiva zona de uso. §4° Ficam excluidos da obrigagao estabelecida no caput os iméveis: 1 Usilizados para instalagao de transportadoras ¢ garagens para veiculos de transporte de passageiros nas zonas onde estas atividades so perm: Il — Exercendo fungao ambiental essencial, tecnicamente comprovada pelo 6rgio municipal competente; II — De interesse do patriménio cultural ou ambiental; IV Ocupados por clubes ou associagdes de classe; V — De propriedade de cooperativas habitacionais. Ait. 10 Os iméveis nas condigdes a que se refere o artigo anterior serdo icados e seus proprietarios notificados. §1° A notificagao far-se-4: 1 Por funcionario do érgao competente do Executivo, ao proprietirio do imével ou, no caso de estes serem pessoas juridicas, a quem tenha poderes de geréncia geral ou administrat — Por edital quando frustrada, por trés vezes, a tentativa de notificagio na forma prevista pelo inciso I. §2° Os proprietirios notificados deverdo, no prazo maximo de um ano a partir do recebimento da notificacao, protocolar pedido de aprovacio © execugio de parcelamento ou edificacao. §3° Somente poderdo apresentar pedidos de aprovacao de projeto até 02 (duas) vezes para o mesmo Lote, §4° Os parcelamentos e edificagées deverio ser iniciados no prazo maximo de 360 (trezentos ¢ sessenta dias) dias a contar da aprovacao do projeto. §5° Em empreendimentos de grande porte, em carter excepcional, podera ser prevista a conclusio em etapas, assegurando-se que 0 projeto aprovado compreenda 0 empreendimento como um todo. §6° A transmissio do imével, por ato intervivos ou causa mort posterior A data da notificacao, transfere as obrigagdes de parcelamento, edificacio ou utilizacao prevista neste artigo, sem interrupcao de quaisquer prazos. PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONDS: (5) 8288-1088, 9298-1585, 32481600 6 8209-2981 AZ TELEFAX: (55) 3233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL ‘www.saosepe.rs.gov.br §7° O parcelamento dos lotes que atendam as condigées estabelecidas no § 2° do artigo 9 esta condicionado a aprovagao de projeto de ocupacio. Seco I Do IPTU Progressivo no Tempo e da Desapropriacio com Pagamento em Titulos Art. 11 Caso sejam descumpridos as etapas e os prazos estabelecidos nos artigos 9° e 10, 0 Municipio aplicara aliquotas progressivas do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano - IPTU, majoradas anualmente, pelo prazo de 5 (cinco) anos consecutivos até que o proprietario cumpra com a obrigagao de parcelamento, edificagao ou utilizago compuls6rias. §1° O valor da aliquota a ser aplicado a cada ano seré fixado por Lei Municipal especifica e ndo excederd a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a aliquota maxima de quinze por cento. §2° Caso a obrigacio de parcelar, edificar e utilizar nao seja atendida no prazo de 5 (cinco) anos, 0 Municipio manteré a cobranga pela aliquota maxima, até que se cumpra a referida obrigaedo, garantido o estabelecimento do Cons6reio Imobilidrio, conforme disposicdes do Estatuto da Cidade. §3° E vedada a concessao de isengdes ou de anis progressiva de que trata este artigo. ias relativas & tributagao Art, 12 Decorridos os 5 (cinco) anos de cobranga do IPTU Progre: ‘no Tempo, sem que 0 proprietirio tenha cumprido a obrigagao de parcelamento, edifica utilizagao, 0 Municipio poder proceder & desapropriagao do imével com pagamento em Titulos da Divida Pablica. ‘vo §1° Os Titulos da Divida Péblica terdo prévia aprovacio pela Camara de Vereadores e serdo resgatados no prazo de até dez anos, em prestagdes anuais, iguais sucessivas, assegurados 0 valor real da indenizacio ¢ os juros legais de seis por cento a0 ano. §2°0 valor real da inde! 1 — Refletira 0 valor da base de célculo do IPTU, descontado 0 montante incorporado em funcio de obras realizadas pelo Poder Piiblico na rea onde 0 mesmo se localiza, ap6s a notificagao prevista no inciso I, do §1°, do artigo 10°, II — Nao computaré expectativas de ganhos, lucros cessantes ¢ juros compensatérios. PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (65) 3233-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 3233-2281 = TELEFAX: (55) 8233-1919 = PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov. br §3° Os Titulos de que trata este artigo ndo tero poder liberatério para pagamento de tributos. §4° O Municipio procederi ao adequado aproveitamento do imével no prazo méximo de cinco anos, contado a partir da sua incorporacio ao patriménio piblico. §5° O aproveitamento do imével poderd ser efetivado diretamente pelo Poder Pablico ou por meio de alienacao ou concessio a terceitos, observando-se, nestes casos, 0 devido procedimento licitat6rio. §6° Ficam mantidas para 0 adquirente de imével nos termos do § 5°, a mesmas obrigagdes de parcelamento, edificacio ou utilizacio prevista no artigo 9° desta Lei Complementar. Seco IV Das Operagdes Urbanas Consorciadas Art. 13 Operagdes Urbanas Consorciadas sio intervengdes e medidas coordenadas pelo Municipio com a participagao dos proprietérios, moradores, usuarios permanentes e investidores privados, com o objetivo de alcangar transformagoes urbanisticas estruturais, melhorias sociais ¢ a valorizacao ambiental em uma area. Art, 14 Dentre outras medidas poderio ser previstas nas Operagdes Urbanas Consorciadas: 1 - A modificagio de indices ¢ caracteristicas de parcelamento, uso ¢ ‘ocupagio do solo ¢ subsolo, bem como alteragdes das normas para edificacoes, considerando © impacto ambiental delas decorrente; TI - A regularizacao de construgé em desacordo com a legislacio vigente. , reformas ou ampliages executadas Art. 15 As Operagdes Urbanas Consorciadas tém, como finalidades: I — Implantagao de equipamentos estratégicos para o desenvolvimento urbano; Il — Otimizagéo de areas envolvidas em intervengdes urbanisticas ¢ reciclagem de dreas consideradas subutilizadas; III Implantagio de programas de habitago de interesse social; IV ~ Ampliagiio e methoria da estrutura de transporte coletivo: V — Implantagao de espagos piiblicos; PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (55) 8233-1088, 3233-15385, 3233-1600 0 8283-2281 TELEFAX: (55) 3283-1919 PLACIDO CHIQUITT, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (55) 3233-1088, 3233-1535, 3233 TELEFAX: (55) 3233-1919 234 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br VI — Valorizagiio ¢ criaglio de patriménios ambientais, histéricos, arquitetonicos, culturais e paisagisticos; VII — Melhoria e ampliagao da infraestrutura e da rede vidria. Art. 16 Ficam permitidas Operagdes Urbanas Consorciadas em dreas localizadas na Zona Residencial 3, Zona Especial de Interesse Social, Areas de Preservacio Permanente, Areas Verdes Zona M Art. 17 Cada Operagio Urbana Consorciada seré criada por lei municipal especifica que, de acordo com as disposicdes do Estatuto da Cidade conter, no minimo: I—Delimitago da drea de abrangéncia; Il — Finalidade da operagaio; III — Programa basico de ocupagao da drea e intervengées previstas; IV ~Estudo Prévio de Impacto Ambiental ¢ de Vizinhanga: V — Programa de atendimento econdmico ¢ social para a populagao diretamente afetada pela operacao; VI = Solugio habitacional dentro de seu perimetro ou vizinhanga proxima, no caso da necessidade de remover os moradores de subhabitagoes ou Areas de risco; VII — Garantia de preservagao dos iméveis e espagos urbanos de especial valor cultural e ambiental, protegidos por tombamento ou Lei; VIII = Contrapartida a ser- exigida dos proprietarios, usudrios permanentes e investidores privados em funcao da utilizagao dos beneficios recebidos. IX — Forma de controle ¢ monitoramento da operagao, obrigatoriamente ‘compartilhada com representacao da sociedade civil; X = Conta ou fundo especifico deverd receber os recursos de contrapartidas financeiras decorrentes dos beneficios urbanisticos concedidos. §1° Todas as Operacées Urbanas deverdo ser previamente aprovadas pelo Consetho do Plano Diretor. §2° Os recursos obtidos pelo Poder Piblico na forma do inciso VIII deste artigo serio aplicados exclusivamente no programa de intervencoes, definido na Lei de criagdo da Operacdo Urbana Consorciada. 1600 ¢ 3233-2281 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br Seco V cio Imobilirio Do Con: Art. 18 © Poder PGblico Municipal poder aplicar 0 Instrumento do Consércio Imobilidrio além das situagdes previstas no Estatuto da Cidade, para viabilizar empreendimentos Habitacionais de Interesse Social (HIS), na Zona Residencial 3 e Zona Especial de Interesse Social. §1° Considera-se Cons6reio Imobilidrio a forma de viabilizacio de planos de urbanizacdo ou edificacdo, por meio do qual o proprietério transfere a0 Poder Pablico Municipal o seu imével e apés a realizagao das obras, recebe unidades imobilidrias devidamente urbanizadas ou edificadas como pagamento. 2° A Prefeitura poderd promover o aproveitamento do imével que receber por transferéncia nos termos deste artigo, direta ou indiretamente, mediante concessao urbanistica ou outra forma de contratacao. §3° O proprietario que transfe deste artigo receberd, como pagamento, unidade edificadas. seu imével para a Prefeitura nos termos jobilirias devidamente urbanizadas ou Art. 19 © valor das unidades imobilidrias a serem entregues a0 proprietario sera correspondente ao valor do imével antes da execucio das obras. Pardgrafo tinico. O valor real da indenizacao devera: I — Refletir 0 valor da base de cdlculo do Imposto Predial ¢ Territorial Urbano - IPTU, descontado 0 montante incorporado em funcao das obras realizadas, direta ou indiretamente, pelo Poder Paiblico, na érea considerada; Il — Exeluir do seu céleulo expectat juros compensatérios. as de ganhos, lucros cessantes € Art. 20 © Consércio Imobilidrio aplica-se tanto aos iméveis sujeitos a obrigacao legal de parcelar, edificar ou utilizar nos termos desta Lei, como aqueles por ela ndo abrangidos, mas necessérios 4 realizacdo de intervengoes urbanisticas previstas nesta Lei Complementar. Art, 21 Os Cons6rcios Imobilidrios deverdo ser formalizados por termo de responsabilidade e participacio, pactuados entre 0 proprietirio urbano e a Municipalidade, visando A garantia da execugio das obras do empreendimento, bem como das obras de uso piblico. PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (55) 8283-1088, 3233-1585, 8283-1600 e 8283-2281 TELEFAX: (55) 8233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov. br Segio VI Do Direito de Preempgio Art. 22 O Poder Pablico Municipal podera exercer 0 Dircito de Preferéncia para aquisicio de imével urbano objeto de alienacao onerosa entre particulares, conforme disposto no Estatuto da Cidade. Pardgrafo tinico. O Direito de Preferéncia ser exercido sempre que 0 Poder Pablico necessitar de areas para: I~ Constituigiio de reserva fundiaria; II Criago de espagos piiblicos de lazer e dreas verdes; III — Criagao de unidades de conservagao ou protegio de outras areas de interesse ambiental; IV — Execugio de programas e projetos habitacionais de interesse social; V — Implantagao de equipamentos urbanos comunitarios; VI-—Ordenamento ¢ direcionamento da expansdo urbana; VII ~ Protegao de areas de interesse historico, cultural ou paisagistico; VIII — Regularizagao fundi Art. 23 Lei Municipal complementar delimitard 0 Direito de Preferéncia. freas em que incidiré §1° Os iméveis colocados & venda nas Areas definidas no caput devero ser neces 1ente oferecidos ao Municipio, sendo que 0 prazo da preferéncia para aquisicao € de cinco anos. §2° O Direito de Preferéncia sera exercido nos lotes com area igual ou superior a 500 m: (quinhentos metros quadrados). Art. 24 O Executivo deveré notificar 0 proprietério do imével localizado em drea delimitada para 0 exercicio do direito de preferéncia, dentro do prazo de 30 (trinta) dias a partir da vigéncia da lei que a deli Art, 25 O proprietirio devera notificar sua intengao de alienar o imével, para que 0 Municipio, no prazo maximo de trinta dias, manifeste por escrito seu interesse em ‘compri-lo. PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97840-000 FONES: (55) 3233-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 3233-2281 TELEFAX: (55) 3233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br §1° A notificagio mencionada no caput sera anexada proposta de compra assinada por terceiro interessado na aquisicao do imével, na qual constario: prego, condig6 de pagamento e prazo de validade. §2° A declaracio de intencao de alienar onerosamente o imével deve ser apresentada com os seguintes documentos: I~ Proposta de compra apresentada pelo terceiro interessado na aquisigaio do imével, da qual constario precos, condigdes de pagamento e prazo de validade; Il — Enderego do proprietério, para recebimento de notificagdio ¢ de outras comunicacoes; III — Certidao de inteiro teor da matricula do imével, expedida pelo cartério de registro de iméveis da circunscrigao imobilidria competente; IV — Declaragaio assinada pelo proprietario, sob as penas da Lei, de que nao incidem quaisquer encargos e Gnus sobre o imével, inclusive os de natureza real, tributéria ou executéria. Art. 26 Recebida a notificagio a que se refere o artigo anterior, a Administracdo poderd manifestar por escrito, dentro do prazo legal, o interesse em exercer a preferéncia para aquisicio de imével. §1° A Prefeitura far publicar, em pelo menos um jornal online ou impresso local ou regional de grande circulacio, edital de aviso da notificacao recebida, nos termos do artigo 25 © da intengdo de aquisicao do imével nas condigoes da proposta apresentada, §2° O decurso de prazo de trinta dias apés a data de recebimento da notificacao do proprietirio sem a manifestacao expressa do Poder Executivo Municipal de que pretende exercer o direito de preferéncia, faculta o proprietario a alienar onerosamente 0 seu imével ao proponente interessado, sem prejuizo do direito do Poder Executivo Municipal exercer a preferéncia em face de outras propostas, dentro do prazo legal de vigéncia deste direito. Art, 27 Concretizada a venda a terceiro, 0 proprietério fica obrigado a entregar ao Grgao competente do Poder Executivo Municipal, c6pia do instrumento particular ou piblico de alienago do imével dentro do prazo de 30 (Irinta) dias aps sua assinatura. §1° O Executive promoverd as medidas judiciais cabiveis para a declaragao de nulidade de alienagao onerosa efetuada em condigdes diversas da proposta apresentada. PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97840-000 FONES: (55) 8233-1088, 3233-1585, 8233-1600 e 8233-2281 TELEFAX: (55) 3233-1919 siisig PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br §2° Em caso de nulidade da alienagao efetuada pelo proprictirio, o Executivo poder adquirir o imével pelo valor base de célculo do Imposto Predial e Territorial Urbano ou pelo valor indicado na proposta apresentada, se este for inferior aquele. Segao VII Do Direito de Superficie Art, 28 O proprietirio urbano poderé conceder a outrem 0 Direito de Superficie do seu terreno, por tempo determinado ou indeterminado, mediante escritura piblica registrada no cart6rio de registro de iméveis. $1° O Direito de Superficie abrange o direito de utilizar o solo, 0 subsolo ow 0 espaco aéreo relativo ao terreno, na forma estabelecida no respectivo contrato, atendida e Legislacao Urbanisti §2° A Concessiio do Direito de Superficie poderd ser gratuita ou onerosa. §3° O superficidrio responder integralmente pelos encargos e tributos que incidirem sobre a propriedade superficiéria, arcando, ainda, proporcionalmente & sua parcela de ocupagio efetiva, com os encargos e tributo sobre a area objeto da concessio do Gireito de superficie, salva disposigdo em contrario do contrato respectivo. §4° O Direito de Superficie poderd ser transferido a terceiros, obedecidos aos termos do contrato respectivo. §5° Por morte do superficidrio, os seus direitos transmitem-se a seus herdeiros. Art. 29 O Direito de Superficie poder ser exercido em todo 0 territ6rio municipal. em areas §1° O Poder Piblico poderé exercer 0 Direito de Superfi particulares onde haja caréneia de equipamentos piblicos ¢ comunitirios. §2° O Poder Publico podera utilizar 0 Direito de Superficie em cardter transit6rio para remogio temporaria de moradores de niicleos habitacionais de baixa renda, pelo tempo que durarem as obras de urbanizacio. Art. 30 O proprietério de terreno poder conceder ao Municipio 0 Direito de Superticie por meio de sua Administragao Direta ¢ Indireta, objetivando a implementagao de diretrizes constantes nesta Lei Complementar. Art. 31 © Poder Pablico poderé conceder onerosamente 0 Direito de Superficie do solo, subsolo ou espaco aéreo nas dreas piblicas integrantes do seu patrim6nio, para exploragdo por parte das concessionérias de servigos piblicos. PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (55) 8233-1088, 8233-1585, 3283-1600 e 8238-2281 TELEFAX: (55) 3233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov. br Segao VII Do Estudo de Impacto de Vizinhanga Art. 32 Os empreendimentos que causam impacto urbanistico ¢ ambiental, definidos no Anexo IV desta Lei Complementar, adicionalmente ao cumprimento dos demais dispositivos previstos na legislacio urbanistica, terdo sua aprovagio condicionada 2 elaboracio e aprovagio de Estudo Prévia de Impacto de Vizinhanca (EIV), a ser apreciado pelos 6rgiios competentes da Administracao Municipal. §1° Fica facultado aos setores envolvidos com as emissdes de alvaris solicitar parecer do Setor de Engenharia sobre a necessidade de apresentagio de EIV para a liberagao do documento, para o proprietério do empreendimento, caso a atividade nao esteja discriminada no Anexo IV. §2° Lei Municipal poderé prever outros empreendimentos e atividades além dos estabelecidos no Anexo IV desta Lei Complementar. Art. 33 O Estudo Prévio de Impacto de Vizinhanga (EIV) deveré contemplar os aspectos positivos e negativos do empreendimento sobre a qualidade de vida da populagio residente ou usudria da area em questa e seu entorno, devendo incluir, no que couber, a anilise e a proposicao de solugao para as seguintes questoes: 1 Adensamento populacional; II — Uso e ocupagiio do solo; III = Valorizagaio imol ria; IV ~ Areas de interesse historico, cultural, paisagistico ¢ ambiental; V — Equipamentos urbanos, incluindo consumo de agua e de energia bem como geracio de residuos sélidos, liquida e efluente de drenagem de iguas —Equipamentos comunitarios, como os de satide e educagao; VIL — Sistema de circulagao ¢ transportes, incluindo, entre outros, trafego gerado, acessibilidade, estacionamento, carga e descarga, embarque e desembarque; VIII — Poluigao sonora, atmosférica ¢ hidrica; IX — Vibragao; X ~ Periculosidade; — Geragao de residuos sélidos; PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 8238-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 3233-2281 (55) 8283-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br XII - Riscos Ambientais; XIII = Impacto sécio-econdmico na populagio residente ou atuante no entorno. ‘Art. 34 O Poder Executivo Municipal, para eliminar ow minimizar impactos negativos a serem gerados pelo empreendimento, devera solicitar como condicao para aprovagio do projeto alteragdes ¢ complementagdes no mesmo, bem como a execugio de melhorias na infraestrutura urbana e de equipamentos comunitarios, tais como: 1 Ampliagao das redes de infraestrutura urbana; Il — Ampliagio e adequagio do sistema vidrio, faixas de desaceleragio, ponto de dnibus, faixa de pedestres, instalagao de semaforos; Il — Area de terreno ou area edificada para instalagaio de equipamentos ‘comunitérios em percentual compativel com 0 necessario para 0 atendimento da demanda a ser gerada pelo empreendimento; IV ~ Cotas de emprego e cursos de capacitagdo profissional, entre outros; V = Isolagéio aciistica, uso de filtros e outros procedimentos que minimizem incémodos da atividade; VI — Manutengdo de iméveis, fachadas ou outros elementos arquitetOnicos ou naturais considerados de interesse paisagistico, histérico, artistico ou cultural, bem como recuperacdo ambiental da érea; VII ~ Percentual de habitagao de interesse social no empreendimento; yamentos soci: is em outras VIII ~ Possibilidade de construgao de eq reas da cidade. §1° As exigéncias previstas nos incisos anteriores deverio ser proporcionais ao porte e 20 impacto do empreendimento. §2° A aprovacio do empreendimento ficaré condicionada & assinatura de Termo de Compromisso pelo interessado, em que este se compromete a arcar integralmente ‘com as despesas decorrentes das obras e servigos necessérios & minimizacio dos impactos decorrentes da implantagao do empreendimento, §3° O Certificado de Habite-se ou 0 Alvard de Licenga, s6 serio emitidos mediante comprovacao da conclusao das obras previstas no pardgrafo anterior. PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 -1600 e 3233-2281 _“e2 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br Art, 35 A elaboragio do EIV nao substitui 0 Licenciamento Ambiental requerido nos termos da Legislagdo Ambiental, quando for 0 caso. Art. 36 Dar-se~a publicidade aos documentos integrantes do EV, que ficardo disponiveis para consulta, no 6rga0 municipal competente, por qualquer interessado. §1° Sedo fornecidas cépias do EIV, quando solicitadas pelos moradores da Grea afetada ou suas associagoes. §2° O 6rgio pablico responsivel pela andlise do EV devera solicitar parecer do Conselho do Plano Diretor para posterior decisio sobre 0 projeto. CAPITULO IIL DO SISTEMA INTEGRADO DE PLANEJAMENTO MUNICIPAL, Seco I Dos Objetivos Gerais Art. 37 Constituem objetivos gerais do Sistema Integrado de Planejamento Municipal: 1 - Instituir processo permanente e sistematizado de atualizagio do Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio e demais Leis Urbanisticas; II - Coordenar a elaboragio e acompanhar a execugio dos planos programas pertinentes ao desenvolvimento do Municipio, promovendo a necessiria integragio dos planos e programas setoriais; IIL - Assegurar, mediante normas e procedimentos orgament: aplicagio de critérios técnicos, econémicos e administrativos para as ati governamentais relativas ao desenvolvimento do Municipio. Segio II Estrutura do Sistema Art. 38 O Poder Executive Municipal instituird a estrutura Administrativa necesséria para a construgo do Sistema Integrado de Planejamento Municipal, com nivel hierdrquico capaz. de assegurar: 1 - A claboracao, implementacio, fiscalizagao e avaliagao permanente da Legislacao Urbanistica; II - A institucionalizagio do planejamento municipal como proceso permanente, garantida a participagao popular. FONES: (55) 3233-1088, 3233-1585, 8233-1600 e 3233-2281 PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 _A TELEFAX: (55) 3233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br Art, 39 Compéem o Sistema Integrado de Planejamento Municipal: 1 A Equipe Municipal de Planejamento Urbano - E.M.P.U., instini diretora do sistema; Il - © Conselho do Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio; TI - Demais 6rgios da Administracao Péblica Municipal, afetos a0 desenvolvimento do Municipio. Pardgrafo tnico. A Equipe Municipal de Planejamento Urbano (E.M.PU,) seré constituida de profissionais de, no minimo, as seguintes areas de conhecimento: Arquitetura, Economia, Engenharia, Servigo Social, Saide, Sancamento Basico e Meio Ambiente. Seco IIT Da Legislagao Urbanistica Art, 40 A Legislagio Urbanistica do Municipio de Sao Sepé, Instrumento Urbana, constitui um corpo legal regido pelos mesmos principios e que visa 0 expresso no documento denominado Plano Diretor de Desenvolvimento Basico da Polit alcangar 0 obj do Municipio. Art, 41 © Sistema Integrado de Planejamento Muni demais instrumentos estabelecidos nesta Lei Complementar para regular os processos de produgiio, reproducao ¢ uso do espago urbano, de modo a alcangar os objetivos expressos do desenvolvimento urbano. Pardgrafo (nico. Durante 0 periodo de elaboragao de programas de uso do solo ou outros, o Municipio poder suspender a concessio de licengas ou autorizacdes pelo prazo necessério a cada caso, devidamente estipulado. ‘Art, 42 Para fins do desenvolvimento urbano, a municipalidade deveré observar a seguinte Legislacio Urbanistica: - Lei do Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio, quando se tratar do uso do solo, indices urbanisticos, altura, recuos obrigat6rios, dimensées minimas dos lotes, sistema visrio; I1- Lei do Parcelamento do Solo, quando se tratar de todo e qualquer tipo de parcelamento do solo urbano ou para fins urbanos; II - Lei do Conselho do Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio, quando se tratar da interpretacio, adequacio ¢ implementagio do Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio e demais Leis Urbanisticas, no assessoramento a0 Executivo ¢ Legislative Municipal; PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97840-000 FONES: (55) 3233-1088, 3233-1535, 3283-1600 e 3233-2281 TELEFAX: (55) 3233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br IV - Cédigo Administrativo, quando se tratar de medidas rel protecdo do meio ambiente, uso dos espagos piblicos, posturas, etc; V - Lei do Perimetro Urbano, quando se tratar dos limites entre as zonas urbanas e rurais; VI - Cédigo de Obras, quando se tratar de construgéo, ampliacéo, alteragdo, reforma, demoligio ou qualquer outra espécie de obra em edificacio. VII — Plano Municipal de Mobilidade Urbana, quando se tratar de regras, definigées ¢ objetivos municipais provenientes da Lei Federal n. ° 12.587/2012, que estabelece a Politica Nacional de Mobilidade Urbana, destacando as inovagées ¢ implicagies idas pela sua promulgacio. VIII — Plano Municipal de Saneamento Basico, quando e tratar de diretrizes municipais que definam os caminhos para a melhoria das condigdes de satide, qualidade de vida e 0 desenvolvimento local comprometido com a conservagio dos recursos naturais, em especial da agua e do solo. IX ~ Lei da Regularizagiio Fundiaria e Urbanistica, quando se tratar do conjunto de medidas juridicas, urbanisticas, ambientais ¢ sociais que visam a regularizacao de nlamentos urbanos, informais (precérios) ou nao, adequando-os a formalidade da cidade, € a titulagio de seus ocupantes, de modo a garantir 0 direito social & moradi desenvolvimento das fungdes sociais da propriedade urbana ¢ o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. X = Lei da Criagio de ZUE no municipio, quando se tratar de mecanismos da Lei n. ° 3.239 de 22 de Setembro de 2011 que regulamenta a transformagao de direa rural em Area urbana em locais que perderam as caracteristicas de exploragio agricola, pecuaria, extrativa vegetal e agro-industrial e passaram a ter uma estrutura tipicamente urbana. io, quando se tratar de mecanismos da Lei n. ° 3.240 de 22 de Setembro de 2011 que regulamenta a criagio das Zonas Especiais de Interesse Social — ZEIS que so reas, particulares ou do municipio, delimitadas pelo Poder Executivo para promover recuperacao urbanistica, regularizac: fundidria de assentamento irregular jé existente e produgio de HabitagSes de Interesse Social - HIS, bem como recuperagio de iméveis degradados, implantagao de equipamentos s culturais ¢ espagos piblicos e servigo e comércio de carter local. XII — Lei da Localizagaio e Demarcagao das ZEIS no municipio, quando se tratar dos mecanismos dispostos na Lei n. ° 3.241 de 22 de Setembro de 2011 que caracteriza e consolida a demarcagio de Zonas Especiais de Interesso Social — ZEIS no municipio. PLACIDO CHIQUITI, N° 900 = CX. POSTAL: 158 - CEP: 97840-000 FONES: (55) 3233-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 3233-2281 A 5) 8233-1919 Le = PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br XIII — Lei que Autoriza 0 Municipio a Transferir Bens do Patriménio Pablico municipal, quando se tratar de instrumentos existentes na Lei n. °3.316 de 6 de junho de 2012, que regulamentam a transferéncia através de procedimento administrativo a ser adotado pelo Executivo Municipal, para transferir bens do seu patrimdnio. XIV — Lei que dispde sobre a Regularizagdio Fundiaria e Urbanistica do Loteamento do Bairro Londero, quando se tratar da Lei n. ° 6.669 de 6 de Setembro de 2012 que transfere bens do Patriménio Péblico Municipal localizados no Bairro Londero. XV ~ Lei que dispde sobre a Regularizagdo Fundiaria ¢ Urbanistica do Bairro Cristo Rei, quando se tratar da Lei n. ° 3.484 de 2 de Abril de 2014 que transfere bens do Patriménio Pablico Municipal localizados no Bairro Cristo Rei. XVI - Lei que os perimetros urbanos nas sedes do 1°, 2° ¢ 5° distritos do municipio de Sao Sepé, quando se tratar da Lei n. ° 1.735 de 14 de junho de 1989 define os perimetros dos distritos do municfpio. TITULO I DO IV PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO DO MUNICIPIO CAPITULO I DAS DISPOSICOES GERAIS Art. 43 Fica instituido 0 IV Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio de Sao Sepé. Pardgrafo tinico. Constitui elementos _integrantes desta Lei Complementar: seus documentos, mapas, plantas e tabelas, CAPITULO II DAS AREAS MUNICIPAIS Art. 44 Para fins administrativos, fiscais e de regime urbanistico, 0 territério do Municipio, constitufdo por 05 (cinco) distritos, divide-se em Zona Urbana e Zona Rural, conforme definido pela Lei do Perimetro Urbano. CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 585, 3233-1600 e 3233-2281 — PLACIDO CHIQUITI, N° 900 FONES: (55) 3233-1088, 323 ‘TELEFAX: (55) 3233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br Art. 45 De modo a alcancar os objetivos relatives ao desenvolvimento urbano, explicitados no Art. 2°, a Zona Urbana do distrito sede-cidade, conforme definida pela Lei do Perimetro Urbano, fica dividida em Areas ¢ Zonas de planejamento. Pardgrafo Gnico. Sao mantidos os bairros existentes, com seus limites ¢ denominagées. Art. 46 A Zona Urbana da cidade fica dividida em: rea Urbanizada; I1- Area de Expansio Urbana (A.E.U.); II - Area de Preservacio Permanente(A.P.P.); IV - Area de Conservacao Natural (A.C.N.); V - Area Especial (A.E.) Art. 47 A Area Urbanizada refere-se ao nticleo consolidado ao longo da pela predominancia das atividades urbanas ¢ investimentos em obras piblicas prioritarias. Pardgrafo tinico. Apresenta os limites definidos pelos seguintes pontos: Ponto no sentido nordeste. : Distante 1,000 metros em uma linha paralela ao cixo da BR 392 Ponto 2: Distante 1.000 metros em uma linha paralela ao eixo da BR 392 no sentido nordeste e 500 metros de distancia no sentido leste do entroncamento da Avenida io Vargas com 0 “Corredor da Ilha”. Ponto 3: Distante 500 metros de distancia no sentido sudeste do ponto 2 a 500 metros no sentido leste da Avenida Jtilio Vargas. Ponto 4: Distante 2.400 metros do ponto 3 no sentido nordeste. Ponto 5: Distante 330 metros no sentido nordeste do limite leste da quadra 115A limitando-se ao sul com a Avenida Eugénio Simoes Pires. Ponto 6: Situado 500 metros no sentido nordeste do ponto 5 conforme mapa de zoneamento, a 200 metros das margens do Rio Sao Sepé no sentido oeste ¢ sudoeste limitando-se ao sul com a Av. Vereador Eugénio Simoes Pires. PLACIDO CHIQUITI, N° 900 ~ CX. POSTAL: 158 - CEP: 97840-000 FONES: (55) 3233-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 3233-2281 TELEFAX: (55) 3233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br Ponto 7: Situado 200 metros no sentido noroeste do ponto 6 conforme mapa de zoneamento, a 100 metros no sentido oeste da margem do Rio Sao Sepé. Ponto 8: Situado 100 metros distante no sentido leste das margens do Rio Sio Sepé a 300 metros a leste do ponto 7 ¢ a 250 metros a noroeste da margem da estrada geral Sao Sepé. Ponto 9: Situado 2.400 metros distante a leste do ponto 8 e 250 metros distante ao norte da margem da estrada geral Sao Sepé. Ponto 10: Situado 600 metros distante ao sudeste do ponto 9 ¢ 250 metros distante ao norte da margem da estrada geral Sao Sepé. Ponto 11: Situado 400 metros distante a0 sudoeste do ponto 10 e 250 metros distante ao sul da margem da estrada geral Sao Sepé. Ponto 12: Situado 350 metros distante ao noroeste do ponto 11 ¢ 250 metros distante ao sul da margem da estrada geral Sao Sepé. Ponto 13: Situado 500 metros distante ao sul da margem da estrada geral Sao Sepé. inte a0 oeste do ponto 12 ¢ 250 metros Ponto 14: Situado 500 metros distante ao oeste do ponto 13 e 250 metros distante ao sul da margem da estrada geral Sao Sepé. Ponto 15: Situado 1.100 metros distante a0 noroeste do ponto 14 e 250 metros distante ao sul da margem da estrada geral Sao Sepé Ponto 16: Situado 300 metros distante ao oeste do ponto 15 e 250 metros distante ao sul da margem da Avenida Eugénio Simoes Pires. Ponto 17: s 330 metros do ponto 18, tuado no vértice que limita a quadra CR14 ao sul e Ponto 18: Situado a 320 metros de distancia no sentido oeste do ponto 17, limitando-se ao norte com a quadra OCR2 do Bairro Cristo Rei. Ponto 19: Situado a 1.000 metros de disténcia no sentido sudeste do ponto 18 ¢ em uma linha paralela no sentido leste da projecao da Rua Ari Almeida. Ponto 20: Situado a 170 metros de distancia em uma linha perpendicular & quadra OLEA e a 1000 metros de distancia do ponto 19 no sentido sudoeste. Ponto 21: Distante 600 metros de distincia do ponto 20 no sentido sudeste ¢ a 200 metros de distincia da Rua Dr. Ronay Brenner no sentido nordeste. PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (55) 3233-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 3233-2281 TELEFAX: (55) 3233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL ‘www.saosepe.rs.gov.br Ponto 22: Distante 200 metros de distincia no sentido nordeste da Rua Dr. Ronay Brenner ¢ a 400 metros de distancia do ponto 21. Ponto 23: Distante 1.900 metros de distincia no sentido sudoeste do ponto 22 e a 280 metros de distancia no sentido leste do eixo da BR 392. Ponto 24: Situado a 500 metros de distancia no sentido sudoeste do ponto 23 € a 100 metros de distancia no sentido leste do eixo da BR 392. Ponto 25: Situado a 400 metros de distancia no sentido oeste da BR 392 a 1.720 metros de distancia no sentido sudeste do’ ponto 26. Ponto 26: Situado a 500 metros de distancia no sentido oeste do eixo da BR 392 ¢ a 1.750 metros de disténcia do ponto 25 no sentido noroeste. Ponto 27: Situado a 800 metros de distancia no sentido noroeste do ponto 26 ¢ a 500 metros no sentido oeste do cixo da BR 392. Ponto 28: Situado a 1.000 metros de distincia do ponto 29 no sentido sudeste a 890 metros de distancia em uma linha perpendicular ao eixo da BR 392 no sentido leste. Ponto 29: Situado a 800 metros de distancia no sentido sudeste da Av. Marechal Ildefonso Pires de Moraes Castro ¢ a 1.000 metros de distancia do ponto 28 no sentido noroeste. Ponto 30: Situado a 1.000 metros de distincia do ponto 29 no sentido sudoeste ¢ a 800 metros de distincia no sentido sudeste da Avenida Marechal Ildefonso Pires de Moraes Castro. Ponto 31: Situado no vértice que delimita 0 Bairro Zenari no sentido sudeste, distante 500 metros da Avenida Marechal Ildefonso Pires de Moraes Castro e 550 metros de distancia do ponto 32. Ponto 32: Situado a 230 metros de do ponto 33 e a 800 metros em uma linha paralela a Avenida Marechal Ildefonso Pires de Moraes Castro. Ponto 33: Situado a 400 metros de distincia do ponto 34 e a uma distancia de 550 metros da Avenida Marechal Ildefonso Pires de Moraes Castro. Ponto 34: Situado a 200 metros ao sul da Avenida Marechal Ildefonso Pires de Moraes Castro ¢ a 200 do limite este do Bairro Zenari. Ponto 35: Situado a 250 metros no sentido norte da Avenida Marechal Ildefonso Pires de Moraes Castro e a 1.400 metros de disténcia no sentido sudoeste do ponto 36. PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (55) 8233-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 3235-2281 TELEFAX: (55) 3238-1919 TELEFAX: (55) 3233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br Ponto 36: Situado a 250 metros no sentido norte da Avenida Marechal Ildefonso Pires de Moraes Castro ¢ a 1.115 metros de distincia no sentido leste do ponto 35. Situado a 250 metros no sentido norte da Avenida Marechal tro © a 1.200 metros de distancia no sentido nordeste do ponto Ponto 3 Ildefonso Pires de Moraes C: 36. Ponto 38: Situado a 250 metros de distancia no sentido sul da Av. Daia Gazen ¢ a 1,570 metros de distancia no sentido noroeste do ponto 37. Ponto 39: Situado a 1.540 metros de distancia no sentido sudoeste do ponto 38 ¢ a 250 metros de distancia no sentido sul da Avenida Daia Gazen. Ponto 40: Situado a 529 metros de distancia no sentido sudoeste do ponto 39 ¢ a 250 metros de distancia no sentido sul da Avenida Daia Gazen. Ponto 41: Situado a 1.467 metros de distancia no sentido noroeste do ponto 40 ea 1.115 metros de distincia no sentido norte da Avenida Daia Gazen. Ponto 42: Situado a 751 metros de distancia no sentido nordeste do ponto 41 ¢ a 865 metros de distincia no sentido norte da Avenida Daia Gazen. Ponto 43: Situado a 640 metros de distancia no sentido nordeste do ponto 42 ¢ a 915 metros de distancia no sentido norte da Avenida Daia Gazen. Ponto 44: Situado a 1.459 metros de distancia no sentido nordeste do ponto 43 e a 1.000 metros de distincia no sentido norte da Avenida Daia Gazen. Ponto 45: Situado a 360 metros de distancia no sentido norte do ponto 44 ea 1.360 metros de distincia no sentido norte da Avenida Daia Gazen, Ponto 46: Situado a 1.887 metros de distancia no sentido norte do ponto 45 ¢ a 450 metros de distncia no sentido oeste da BR 392. Art. 48 Area de Expansio Urbana (A.E.U.) é aquela detectada como a mais propicia & expansio fisiea da cidade, por suas caracteristicas topogrificas, ambientais, e de proximidade aos equipamentos e infraestrutura urbana, j& presentes na area urbanizada adjacente Pardgrafo nico. Fica definida como area de expansao urbana 0 trecho situado as marginais da Av. Marechal Ildefonso Pires de Moraes Castro, dentro do perimetro territorial do municipio com distancia de 250 metros no sentido sul ¢ norte da via a partir do limite urbano oeste do munici PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (65) 3239-1088, 9299-1695, 8283-1600 8298-2281 2 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br Art. 49 Areas de Preservacéo Permanentes (A.P.P) sao as areas onde a utilizagio dos Recursos Naturais Renovaveis (R.N.R.) € feita de maneira indireta ¢ racional, proporcionando & natureza sua evoluco natural (extinguindo e dando surgimento as espécies). - Art. 50 De acordo com a Legislagao Federal em vigor, sao consideradas como Areas de Preservagao Permanentes (A.P.P.) no Municipio: I- As florestas ¢ demais formas de vegetacio situadas: 2) a0 longo dos rios ou de qualquer curso d'égua, desde 0 seu nivel mais alto, em faixa marginal cuja largura minima seja: 1 - de 30m (trinta metros) para cursos d'égua de menos de 10m (dez metros) de largura; 2 - de 50m (cinquenta metros) para os cursos d'égua que tenham de 10m (dez metros) a 50m (cinquenta metros) de largura; 3 - de 100m (cem metros) para os cursos d'igua que tenham de 50m (cinquenta metros) a 200m (duzentos metros) de largura; 4 - de 200m (duzentos metros) para os cursos d'igua que tenham de 200m (duzentos metros) a 600m (seiscentos metros) de largura. 5 ~ de 500m (quinhentos metros) para os cursos d'jgua que tenham largura superior 4 600m (seiscentos metros); b) ao redor de lagoas, lagos ou reservatérios de aguas naturais ou artific’ ) nas nascentes, ainda que intermitentes ¢ nos chamados "olhos d'agua", qualquer que seja a sua situacio topogréfica, num raio minimo de 50m (cinquenta metros); 4) no topo de morros e montes; e) nas encostas ou partes destas com declividade superior a 45° (quarenta € cinco graus), equivalente a 100% (cem por cento) na linha de maior declive; f) nas bordas de tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a 100m (cem metros) em projegdes horizontais. Pardgrafo Gnico. No caso de Aguas Urbanas, assim entendida ¢ compreendida no perimetro urbano definido por Lei Municipal ¢ aglomeracées urbanas, em todo o Territério abrangido, observar-se-4 0 disposto neste Plano Diretor e Leis Urbanisticas, respeitados os princfpios ¢ limites a que se refere este artigo. PLACIDO CHIQUITT, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (55) 3238-1088, 3233-1585, 3283-1600 e 3233-2281 TELEFAX: (55) 3233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br Il - Consideram-se, ainda, de Preservacio Permanente as areas destinadas: a) atenuar a crosio da terra; b) a formar faixas de protecao ao longo de rodovias; ©) a proteger sitios de excepcional beleza ou de valor cientifico ou hist6rico; d) aasilar exemplares de fauna ou flora ameacados de extingio; e) a assegurar condigdes de bem-estar puiblico. IIL - Em tais Areas € proibido: a) qualquer forma de exploragao de recursos naturais, b) realizar qualquer tipo de parcelamento do solo, ©) danificar ou destruir quaisquer de seus integrantes, 4) modificar sua fauna e paisagem natural. ‘Art. 51 Area de Conservagdo Natural (A.C.N.) sio as areas onde a utilizagao dos Recursos Naturais Renovaveis (R.N.R.) € feita de maneira direta e racional, visando sua manutencao pelo maior tempo possivel. §1° Tais dreas se destinam a: a) Preservagio dos recursos da flora e da fauna; b) Conservagio da paisagem local; c) Reflorestamento; 4) Impedimento de ocupagdo urbana em areas alagadicas ou sujeitas & inundagio; ©) Implantacao de area ¢ equipamentos piiblicos de lazer e recreacio, mediante os licenciamentos ambientais, submetido & aprovacao da E.M.P.U. e do Conselho do Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio. §2° Nio sero permitidos parcelamentos do solo para fins urbanos nas Areas de Conservacao Natural. FONES: (55) 8233-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 8283-2281 ° PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 --CEP:97340-000 ‘TELEFAX: (55) 8238-1919 _4e PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br Art, 52 Area Especial (A.E.) 6 aquela na qual 0 Executivo Municipal exerceri especial controle ¢ fiscalizagio tendo em vista a seguranga de seus Municipes, considerando-se Area Especial aquela que € marginal a BR-392 ¢ ao trevo de acesso & cidade. §1° Na Area Especial é permitido e incentivado o reflorestamento. §2° Ser permitido 0 uso com producio de hortifrutigranjeiros, estacionamento e exposicao de maquinas € implementos agricolas. Seco II Do Uso e Ocupagio do Solo Subsegio I Das Disposigdes Gerais, Art. 53 A ordenacao da ocupacio do solo se dara visando atingir-se plenamente os objetivos bisicos do desenvolvimento urbano através das seguintes agoes: I~ Implementagao do Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio ¢ demais normas da legislagdo urbanistica; I - Uti aio do sistema tributério restringindo ou estimulando a ocupagao do solo; III - Fiscalizagao e acao integrada entre Secretarias Municipais, Orgaos Federais e Estaduais, de modo a nao ocorrerem contradicdes entre os diversos planos de trabalho ¢ agdes necessérias para a implantacao do Plano Diretor. IV - Implantagio dos demais instrumentos estabelecidos nesta Lei Complementar. Subsegao IT Das Zonas de Uso Art. 54 O uso do solo para atividades vinculadas a0 desenvolvimento urbano ser regulado mediante a instituigdo de Zonas e Areas de Uso. Art. 55 A Zona Urbana do distrito sede fica dividida em éreas e zonas de uso, segundo anexo V, conforme definida na Lei do Perimetro Urbano, classificada por uso predominante, sendo-lhes atribuidos indices urbanisticos diferenciados. Art, 56 Os indices urbanisticos referem-se as dimensdes dos lotes; usos permitidos, tolerados € proibidos; coeficientes méximos e minimos de ocupacio © aproveitamento; recuos minimos obrigatérios e outros; que deverdo ser obedecidos em todos PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (55) 3233-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 323 2281 TELEFAX: (65) 8233-1919 A>» PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br 6s projetos de parcelamento e edificacao, bem como na concessio de alvaras para instalagao de estabelecimentos comerciais, de servigos ¢ indistrias no distrito sede. Art. 57 Zona Central, predominantemente comercial e de servicos, bem como de uso misto com habitacdo, visando uma densidade residencial bruta compativel com a infra-estrutura disponivel. Art. 58 Zona Comercial, Situada nas marginais da BR 392 sentido leste e oeste com limite minimo de 100 metros do eixo da referida via onde o uso é exclusivamente Comercial e Industrial necessitando de espaco amplo uma vez que atividades geradoras de trafego devendo essas ter acesso direto as marginais da BR 392. Art. 59 Zona Industrial, destinada a instalagao de estabelecimentos industriais, mediante licenciamento ambiental, submetido & aprovagio da E.M.P.U. do municipio. §1° Zona Industrial- Indéstrias de Poluicio Tolerivel, e destinada a implantagio de estabelecimentos industriais cujas atividades no venham a afetar 0 meio ambiente, a satide e o bem-estar da populacio, e cujos poluentes sao passiveis de minimizacao e controle através do uso de equipamentos especiais. Serdo alocadas nesta Zona, as industrias classificadas nesta Lei Complementar como: a) leves b) tercidrias ©) gerais 4) pesadas §2° Poderd 0 Municipio, excepcionalmente, dispensar © licenciamento ambiental. para instalacao de indiistrias leves e tercidrias, mediante parecer favorivel da EMPU. Art. 60 Zona Mista destina-se a: I - Atividades de uso misto residencial/comercial/servigo e pequenas inddstrias leves; 10 entre os usos das Zonas Res I~ Proporcionar a tran: outras adjacentes; III - Incentivar os usos mistos, propiciando & populagao de baixa renda 0 jade econémica junto a sua habitacio. desempenho de um: PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (55) 8233-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 3233-2281 TELEFAX: (55) 3233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br Art. 61 Zona Residencial (Z.R.) - Caracterizada pela homogeneidade predominancia das atividades residenciais, ou seja, a habitagio ¢ complementares ou compativeis. Pardgrafo tinico. Visando densidades diversificadas, em func: disponibilidade de infraestrutura urbana e comunitéria, as Zonas Residenciais é subdit em: I - ZR-1 - Predominantemente residencial, com densidade bruta compativel. II - ZR-2 - Predominantemente residencial, devendo receber especial quando da implementacio de infraestrutura, inclusive para estimulo do preenchimento da malha urbana rarefei III - ZR-3 - Predominantemente residencial, uni e bifamiliar, devendo ser possiveis outros usos uma vez que se encontram afastadas da malha urbana estruturada apresentam caréncias de infra-estrutura. Art. 62 Zona Verde (Z.V.), 0 espaco de dominio piblico que desempenhe funcio ecol6gica, paisagistica e recreativa, propiciando a methoria da qualidade estética, funcional ¢ ambiental da cidade, sendo dotado de vegetagdo e espagos livres de impermeabilizacao. I-A gleba ainda desocupada nao poderd ser parcelada devendo, para sua ocupagio e exploragao econdmica, ser objeto de projeto paisagistico global com implantagio dos equipamentos de recreagio e lazer propostos. §1° 0 referido projeto paisagistico global deverd ser submetido apreciagio do Conselho do Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio, antes de avaliacdo pela EMPU com vistas a sua aprovacio. §2° Fica o municipio autorizado a fazer concurso piblico para estudo & proposta de intervencio para a construgio de parque linear em area estratégica para 0 desenvolvimento urbano da cidade, Ant. instalagio de atividades econdmicas serdo precedidas de autorizacio do Executivo Municipal que, para tal, deverd observar a Iegislacao vigente, em especial a presente Lei. Subsegaio III Da Conformidade dos Usos Art. 64 Para fins desta Lei Complementar, adotam-se as seguintes definigdes quanto & conformidade dos usos. PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: FONES: (55) 8233-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 8283-2281" TELEFAX: (55) 3283-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br 1- Categorias de uso, sdo as destinagdes de uso previstas para as areas de Zona Urbana: a) residencial; b) comercial; ©) servigos; 4) equipamentos comunitérios; e) industrial; £) especial; II - Uso permitido: & aquele considerado de acordo com a destinacio predominante prevista para a Zona pelo Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio, Cujos indices urbanisticos incentivam sua implantagio. III - Uso tolerado: é aquele considerado compativel ou complementar a0 uso predominante previsto, com indices razodveis. IV - Uso proibido: € aquele incompativel com o uso previsto e para qual a Prefeitura nao fornecer4, a qualquer titulo, autorizacao para sua implantagio, devendo coibi- la pelos meios legais de que dispoe. _ Subsecio IV Dos Indices Urbanisticos Art. 65 Entende-se por indices urbanfsticos aqueles coeficientes que dizem respeito a ocupagio, horizontal e vertical, do solo urbano pelas edificagdes de diferentes categorias de uso e que resultam nas densidades compativeis com a infra-estrutura de cada Zona de uso. Art, 66 Para efeitos desta Lei Complementar adotam-se as seguintes definigoes: I - Taxa de Ocupagio (T.0), é a relacdo entre a projecao, no plano horizontal da superficie do terreno, da area ocupada pela edificacao e a area total do terreno. Il - indice de Aproveitamento (L.A. edificada e a 4rea total do terreno. € a relacio entre a Area total III — Taxa minima de permeabilidade, é a porcentagem minima do lote que nao poder ser impermeabilizada. A nao impermeabilizagao total do terreno vi PLACIDO CHIQUITT, N° 900 - CX. POSTAL? 158 - CEP: 9740-000 FONES: (55) 8233-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 3233-2281 o> ‘TELEFAX: (55) 3233-1919 e PLACIDO CHIQUITI, N° 900 = CX. POSTAL! 158 - CEP: 97340-000 FONES: (65) 3233-1088, 3233-16 1600 e 3: . TELEFAX: (55) 8233-1919 = PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br a) evitar enchentes ¢ alagamentos das _ provocadas pela niio absoreio de agua pelo solo totalmente impermeabilizado, com conseqiiente escoamento superficial causador de erosio, ¢ a nio alimentagio do lengol freitico; b) incentivar o plantio de vegetagdo nos lotes, 0 que contribui para amenizar os efeitos rigorosos do clima e propicia que nao se formem ilhas de calor em zonas urbanas, IV - Recuos minimos obrigatérios: visam resguardar as condigdes de salubridade, iluminagao e sombreamento, tanto para os ocupantes das edificagdes como para 0s usuarios dos espacos ptiblicos, objetivando a promocao da melhoria da qualidade de vida urbana, Sao os seguintes: -fronteira a) recuos de ajardinamento, destinados & implantacao de jardins as edificagdes, fornecendo sombra as mesmas e aos passeios piblicos. b) recuos vidrios, destinados & implantagao futura do gabarito das vias (pista carrocdvel e/ou passeio), quando necessério c/ou recomendado pelo sistema vidrio previsto. Ou, ainda, quando destinados a areas de estacionamento decorrentes de alguma atividade que gere grande afluxo de veiculos em vias sem capacidade suficiente de absorver tal demanda, ©) laterais e de fundo, quantificados em fungdo dos compartimentos com os quais mantém relac6es de iluminagao e ventilagio. d) recuos em funcdo da altura das edificagdes, as quais deverdo, de acordo com sua altura, aptesentar recuos que garantam a manutencdo da escala humana junto aos passeios e nao provoquem o sombreamento excessivo das vias pablicas. V - Cota minima, é a rea edificada minima admitida em um terreno, servindo de parimetro para que seja considerada subutilizada a infra-estrutura urbana ¢ comunitaria, Art. 67 Nao serio computados no célculo do indice de aproveitamento: 1 As éreas destinadas aos servicos gerais dos prédios, tais como casas de maquinas de elevadores, de bombas e transformadores; instalagées centrais de ar condicionado; calefacio, aquecimento de agua e gis; reservatérios; contadores ¢ medidores em geral; ¢ instalagoes de coleta e depésito de lixo; Il - As reas que constituem dependéncias de uso comum dos prédios, tais como vestibulos; piscinas; corredores; escadas; apartamento de Zelador, subsolo ¢ demais reas destinadas & circulacao horizontal e vertical. Além disso, reas de recreagio, abertas ou iz PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br no, em qualquer parimetro, inclusive as areas construidas sob a forma de pilotis ou em terracos em pilotis, ou em terracos de cobertura, Subsesio V Do Conceito dos Usos para Fins de Zoneamento Art, 68 Para efeitos de Legislacio Urbanistica adotam-se os seguintes conceitos de uso: I - Residencial: a) Unifamiliar: uma habitagao permanente por lote. b) Bifamilia duas habitagdes permanentes por lote, dispostas horizontal ou verticalmente. ©) Multifamiliar: mais de duas habitagdes permanentes por lote, agrupadas horizontalmente ou verticalmente. 4) Conjunto Residencial: uma ou mais edificagdes isoladas ou agrupada horizontalmente, ocupando um ou mais lotes, dispondo obrigatoriamente de espacos © instalagdes de uso comum caracterizados como bens de condominio do conjunto. II Misto: habitagao permanente, coméreio e/ou servigos no mesmo lote, dispostos horizontal ou verticalmente. II -Comér a) Varejista 1 - Cotidiano: E aquele que atende as primeiras necessidades humanas, ou seja, a alimentagao, estando, portanto, ligado diretamente ao uso residencial. Exemplos: quitanda, agougue, padaria, armazém, barraca de frutas, mercearia, panificadora, peixaria. 2 - Ocasional: Aguele que atende as primeiras necessidades humanas, porém, aquelas que nao precisam ser satisfeitas imediatamente. Exemplos: sorveterias, rotisserie, pastelaria, lojas de roupas, mini mercados, butiques, sapataria, lojas de artigos de cama e mesa, livraria, restaurante, comércio FONES: (55) 3233-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 3233-2281" PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 CE <> ‘TELEFAX: (55) 3233-1919 =a PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br de som, floristas, farmécia/drogaria, papelaria, perfumaria, comércio de artesanato, comércio de utilidades domésticas, comércio de joias, banca de revista. 3 - Esporddico: Aquele que atende aos interesses humanos de modo esporiidico abrangendo basicamente 0 comércio mais especifico. Exemplos: Antiguidades, artigos de folclore e souvenir, galeria de arte, artigos importados, comércio de molduras € quadros, comércio de méveis € objetos de arte, grandes restaurantes/churrascarias, hipermercados, shoppings. b) Atacadista 1-Atacadista I: Aquele que pode adequar-se aos mesmos padres de uso residen: al, no que diz respeito as caracteristicas de ocupacio dos lotes, de acesso, localizacio, trafego, servigos urbanos, niveis de rufdo, vibragio e que necessitando area de 500m? (quinhentos metros quadrados). Exemplos: hortifrutigranjeiros; géneros alimenticios; jornais e revist causem poluigio ambiental, 2- Atacadista I: Aquele cujo funcionamento pode ocasionar ruidos, trepidagies, emissio de poeira, exalacao de mau cheiro, que deverdo ser minimizados e controlados pelo uso de equipamentos especiais, ou ainda, problema de tréfego por quanto se utiliza de caminhées, nao necessitando érea maior de 10.000 m? (dez mil metros quadrados).. Exemplos: transportadoras e empresas de mudangas; garagens de Onibus e vefculos; revendedoras de automéveis terminal rodovisrio; comércio de equipamentos pesados; revendedoras de maquinas agricolas; comércio e depésito de material de construgio; garagens e maquinas da construcao civil 3 - Atacadista III: Aquele cujo funcionamento, independente de seu porte ou nimero de empregados, pode causar prejuizo a satide, A seguranca e ao bem-estar piblico e/ou ao meio ambiente, bem como aqueles que possuam rea maior que 10.000 m? (dez mil metros quadrados). Exemplos: armazenagem de leool, papel, carvio, _pneus, combustiveis, explosivos, produtos quimicos, gis engarrafado, resina e gomas, inseticidas, pesticidas, tintas e vernizes, lubrificantes e graxas. PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (55) 3233-1088, 3233-153: PRLBEAR 9) so00-1019 2 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br IV -Servigos a) Locais: estabelecimentos destinados prestagio de servicos a populagdo, que podem adequar-se aos mesmos padrdes do uso residencial, no que diz respeito as caracteristicas de ocupacao dos lotes, de acesso, de trafego e de servigos urbanos. Exemplos: escrit6rios e consult6rios de profissionais autnomos, liberais, € qualificados; banhos, duchas e saunas; barbeiros, cabeleireiro, fisioterapia, institutos de beleza, manicura, pedicura e calistas, massagens, limpeza ¢ tratamento de pele, alfaiates ¢ costurciras, pens6es ¢ escolas de informatica, artes, dangas e miisica, ioga, amoladores de aparelhos eletrodomésticos, bordados, sapateiros, carimbo, chaveiros, conserto de jéias ¢ rel6gios, lavanderia, agéncia bancéria, agéncia de propaganda, agéncia de turismo, etc, escritérios de construtora, cartérios dos registros civis/notas, protestos, despachantes, empresas de seguros, abreugrafia/bancos de sangue/laboratérios clinicos; cursos de aprendizagem comercial/linguas, organizagdes associativas e sindicais, hotéis e motéis, copiadoras ¢ fotografias, balancas/brinquedos, video locadora. b) Diversificados: estabelecimentos voltados & prestagio de servigos & populacao, que implicam em padroes especificos quanto & dimensao e ocupacio dos lotes, de acesso, localizagio, trifego, servigos urbanos, niveis de rufdo, vibragdes e de poluicao ambiental, Exemplos: Academias de ginéstica ¢ esportes, autoescolas, bilhares boliches, colchoarias ¢ estofados, cutelaria, grificas, editoras, tipografias e linotipia, oficinas mecanicas, eletricidade, pintura, funilarias, e congéneres, clinicas veterinérias, artefatos de metal, extintores (manutengio); serralherias, carpintarias, marmorarias, modelarias, ¢ soldagem. V - Inddstria - mediante licenciamento ambiental, serdo enquadrados pela E.M.PU. nas seguintes categorias: a) Leves: aquelas que nfo fazem uso de combustiveis sélidos, nem motores de poténcia superior a 10Hp por unidade tém reduzido numero de operarios, que podem adequar-se aos mesmos padrdes de uso nio industriais, no que diz respeito as caracteristicas de ocupagao dos lotes, acesso, localizagio, tréfego, servicos urbanos, niveis de rujdos, vibracdo, ndo causando poluicao ambiental. Exemplos: Pequenas indéstrias de fiagio ¢ tecelagem, fibricas de para alimentacio, de doces, de brinquedos, de roupas. conservas, de ma: b) Terciarias: Aquelas que prestam servigos especializados a populacio, ‘que implicam na fixagao de padrdes especificos referentes As caracteristicas de ocupacio dos lotes, acesso, localizacdo, trafego, servigos urbanos, niveis de ruidos, vibragdes e de poluigao ambiental. Exemplos: Firmas construtoras, fabricas de carrocerias, lavanderias industriais, pré-moldados, etc. ©) Gerais: Aquelas cujo funcionamento cria distirbios em virtude de sua grandeza excessiva e de trafego gerado. PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 FONES: (55) 3238-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 3233-2281" TELEFAX: (55) 3233-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br Exemplos: Grandes indistrias de fiagio e tecelagem, fab montagem de automéveis. s de @) Pesadas: aquelas cujo funcionamento pode ocasionar rufdos, trepidagdes, emissio de poeira, exalagao de mau cheiro, ou ainda, problemas de tréfego, uma vez que se utilizam de caminhdes, problemas esses que deverdo ser minimizados e controlados pelo uso de equipamentos especiais. Exemplos: Sidertirgicas, inddstrias q ©) Incémodas ¢ perigosas: aquelas cujo funcionamento representa perigo eminente a populagao e/ou inedmodo permanente a mesma e podem causar prejuizos a saiide, a seguranga, bem-estar publico e a integridade do meio ambiente. Exemplos: Fabrica de celulose, usina e armazenamento de agicar e flcool, prensadora de madeira (placas), papel, pneu, indéstria quimica, matadouro, frigorificos, curtumes, resinas e gases, tintas e vernizes, lubrificantes € graxas, agrot6xicos, armazenagem de carvao, téxteis, galvanoplastia, metais ferrosos e nao ferrosos, minérios, produtos alimenticios, engarrafamento e depdsito de gas, fumo, bebidas,etc. VI - Equipamentos Comunitérios a) - Equipamentos Comunitarios I: Estabelecimentos, espacos ou instalagdes piblicas e privadas, destinadas A educagio, satide, lazer, cultura, assisténcia social, cultos religiosos, etc., que tenham ligacao funcional ou espacial com 0 uso residencial, no causando danos, ruidos, geracao de trafego ou outros problemas incompativeis com o uso residencial. Exemplos: creches, escolas maternais, pré-primérios, 1° grau, 2° grau, técnico profissional, pracas ¢ areas para recreacao infantil, templos religiosos, associacGes comunitarias, beneficentes e culturais, postos ¢ centros de satide, clinicas, museus, bibliotecas, teatros, anfiteatros, audit6rios, cinemas, etc. b) - Equipamentos Comunitérios I: Espagos, estabelecimentos ou instalacdes pablicas ou privadas destinadas & educacio, saide, lazer, cultura, assisténcia social, culto religioso etc..., cujas caracteristi funcionais implicam em grandes concentracdes de pessoas ou veiculos, niveis altos de ruidos, padrdes viarios especiais, exigindo localizacao especifica por conflitarem com outros usos. Exemplos: parque de esportes, hospitais gerais ou especializados, asilos, sanat6rios, casas de repouso, escolas de Ensino Superior, espagos para exposigoes, autédromo, hip6dromo, estidios, gindsios, circos, parque de diversdes, conventos, sedes ‘campestres de clube e associacdes, chicaras e sitios de lazer. Exemplos: cemitérios, hangares, quartéis, corpo de Bombeiros, Brigada Militar e demais 6rgios da Administracio Péblica Federal, Estadual e Municipal. FONES: (55) 3238-1088, 3233-1535, 3233-1600 e 3233-2281 TELEFAX: (55) 3233-1919 PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 WA PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br CAPITULO IIT DA MOBILIDADE URBANA. Art, 69 Vide Lei n° 3.749 de 26 de outubro de 2017, que institui o Plano de Mobilidade Urbana da cidade. CAPITULO IV DO USO NAS ZONAS E RESPECTIVOS INDICES URBANISTICOS Art. 70 Sdo documentos integrantes desta lei, os seguintes anexos: I~ Ocupagio e uso do solo. 11 indices urbanisticos III — Recuos Minimos Obrigatérios IV — Empreendimentos de Impacto V ~ Zoneamento Urbanistico VI- Sistema Vidrio e Cursos D’Agua Natural. CAPITULO V DAS DISPOSIGOES FINAIS. Art. 71 Em caso de recuo viirio, a taxa de ocupagao ser calculada sobre 0 lote remanescente. §1° Caso 0 lote remanescente esteja abaixo das dimensdes_minimas previstas para a zona, todo 0 lote deveri ser vendido aos lindeiros para incorporagi lotes. §2° A rea do lote atingida por recuo vidrio poder ser computada apenas para o cilculo do {ndice de Aproveitamento ¢ somente se a posse desta mesma érea for transferida sem 6nus ao Poder Publico Municipal exclusivamente para aquele fim. PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. POSTAL: 158 - CEP: 97340-000 ONES: 65) 8289-1068, 9233-1090, 3239°1600 © 3288-2281 ZA TRLEFAS (G8) 2000-1919 = PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE RIO GRANDE DO SUL www.saosepe.rs.gov.br Art. 72 Todo e qualquer edificagao sera regida pelo disposto no Cédigo de Obras, respeitadas as disposicdes e diretrizes do TV Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio. Art. 73 Todo e qualquer tipo de parcelamento do solo poder ser regido pelo disposto na Lei Municipal de Parcelamento do solo, obedecidas as diretrizes desta Lei Complementar. Art. 74 Todos os Planos e projetos de obras pablicas ¢ privadas ficam sujeitos as diretrizes deste Plano, a partir da data de sua aptovagio, ¢ disposig6es estaduais ¢ federais existentes. Pardigrafo Gnico. As obras ptblicas que propiciem especial valorizacao nas propriedades deverdo ter seu custo ressarcido mediante contribuigio de melhoria, na forma da Lei. Art. 75 Os casos omissos na presente Lei Complementar serdo decididos pela Equipe Municipal de Planejamento Urbano, em conjunto com 0 Conselho do Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio. Ant. 76 A presente Lei Complementar poder ser alterada, sendo exigido para tal 0 "quorum" qualificado minimo de 2/3 (dois tercos) dos membros da Camara Municipal de Vereadores e mediante proposta fundamentada em parecer Urbanistico emitido por profissional habilitado, e, aps ter recebido parecer técnico positive da Equipe Municipal de Planejamento Urbano, submetidos a0 Conselho do Plano Diretor de Desenvolvimento do Municipio. Art. 7 Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicacio, revogando a lei n® 2.850, de 28 de dezembro de 2007, que dispée sobre o plano Diretor. Gabinete do Prefeito Municipal, em 8 de maio de 2018. eC en EOCARLOS GIRARDELLO Prefeito Municipal Publicads uo Mural Ofjecat. wf: “ans conjorme Let a’ 3.308. de 20.4. 2012. IC] BAI ‘ELLOS PA ae om 2 [gS Jeon Secretéria de Administragio PLACIDO CHIQUITI, N° 900 - CX. PO! FONES: (55) 32 TELEFAX: (55) TAL: 158 - CEP: 97340-000 088, 8233-1585, 3233-1600 e 3283-2281 33-1919 PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE GABINETE DO PREFEITO ANEXO I PLANILHA DE USOS PERMITIDOS, TOLERADOS E PROIBIDOS POR ZONA CONFORMIDADE DOS USOS NA ZONA CENTRAL USO CONFORME USO TOLERADO. {USO PROIBIDO Comércio Varejista Cotidiano, Ocasional e Esporddico! Residencial: Uni-Familiar e Bi- Familiar Comércio Atacadista | I, II Misto Equipamentos Institucionais Indastrias Leves, Tercidrias, Gerais, Pesadas, Incémodas e Perigosas Servicos Locais Equipamentos Comunitdrios I Residencial: multi-familiar, conjunto residencial Equipamentos Comunitérios | [Pcom Excegao de hipermercados e shoppings ‘CONFORMIDADE DOS USOS NA ZONA RESIDENCIAL 1 ‘USO CONFORME. USO TOLERADO. USO PROIBIDO Residencial: Multi-Familiar, Conjunto Residencial, Uni- Familiar, Bi-Familiar. Equipamentos Comunitérios | Comércio Varejista, Esporddico, Atacadista ttt Comércio Varejista Cotidiano Misto Indiistrias Leves, Tercidrias, Gerais, Pesadas, Incmodas e Perigosas Servicos Locais Comércio Varejista Ocasional Equipamentos Comunitarios I! Equipamentos Institucionals ‘Servigos Diversificados CONFORMIDADE DOS USOS NA ZONA RESIDENCIAL 2 USO CONFORME. USO TOLERADO. USO PROIBIDO Residencial: Uni-Familiar e Bi- Residencial: Multi-Familiar, Conjunto Servigos Locais Familiar Residencial. ae Equipamentos Comunitérios! | COMETCIO Varejista ocasional e Esporddico, Atacadista LILI Comércio Varejista Cotidiano Equipamentos Institucionais Servigos Diversificados Servigos Locais Todas as industrias Servicos Diversificados Equipamentos Comunitarios A> PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE GABINETE DO PREFEITO ‘CONFORMIDADE DOS USOS NA ZONA RESIDENCIAL 3 USO CONFORME USO TOLERADO USO PROIBIDO Residencial: Uni-Familiar Residencial:Bi-Familiar Residencial: Multi-Familiar, Conjunto Misto Servicos Locais io Varejista ocasional e Esporddico, Atacadista III Comércio Varejista Cotidiano Equipamentos Comunitarios | Servigos Diversificados Servigos Locais Todas as industrias Equipamentos Comunitarios Ile Institucionais CONFORMIDADE DOS USOS NA ZONA RESIDENCIAL 4 USO CONFORME USO TOLERADO USO PROIBIDO Residencial: Multi-Familiar, Conjun Residencial: Uni-Familiar Residencial:Bi-Familiar eget ccar nara Residencial. io Vareji Esporadi ae ee Comércio Varejista ocasional e Esporddico, Atacadista |i Comércio Varejista Cotidiano Equipamentos Comunitarios 1 Servicos Diversificados Servigos Locais Todas as Industrias Equipamentos Comunitarios Ire Institucionais ‘CONFORMIDADE DOS USOS NA ZONA MISTA [USO CONFORME. USO TOLERADO. USO PROIBIDO isto Indistrias Leves Comércio Atacadista |, le I Residencial: Uni-Familiar, Br Familiar e Multi-Familiar Comércio Verejista Esporadico (') Servigos Diversificados ‘Comércio: Varejista Cotidiano e Ocasional Equipamentos Institucionais Industria: Tercidrias, Gerais, Pesadas, Incémodas e Perigosas Servigos Locais Equipamentos Comunitarios 1 Servigos Diversificados Equipamentos Comunitérios | Conjunto Residencial ‘CONFORMIDADE DOS USOS NA ZONA INDUSTRIAL USO CONFORME. USO TOLERADO. USO PROIBIDO Industria: Leves, Tercidrias Inddstria: Gerais e Pesadas Industria: Incémodas e Perigosas Comércio Varejista Cotidiano Comércio Varejista Cotidiano Demais Usos Residencial Uni- Familiar PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE GABINETE DO PREFEITO CONFORMIDADE DOS USOS NA ZONA VERDE ‘USO CONFORME [USO TOLERADO USO PROIBIDO Parque de Diversdes Restaurantes, Bares, Hotéis Industria: Incbmodas e Perigosas Pracas de Esportes e/ou Casa de Cultura, Escolas, Casa do Demais Usos Recreacio menor Concha Acistica Shoppings e Supermercados Circo Horto CONFORMIDADE DOS USOS NA ZONA COMERCIAL [USO CONFORME. USO TOLERADO. USO PROIBIDO Comércio Esporadico Industria: Gerais e Pesadas Indiistria: Incémodas e Perigosas Comércio Atacadista i, ieill_[ Comércio Varejista Cotidiano Demais Usos Equipamentos Comunitarios |e 0 Residencial Uni- Familiar Equipamentos Institucionais | Servigos Diversificados Inddstria Tercedria Inddstrias Leves * Os indices construtivos da zona 1.300m? ‘comercial serd o mesmo da zona ini \dustrial com lotes de drea minima de CONFORMIDADE DOS USOS NA AREA DE EXPANSAO URBANA USO CONFORME. USO TOLERADO. USO PROIBIDO ATIVIDADES RURAIS Comércio Varejista Cotidiano Todos os Demais Usos PEFEITURA MUNICIPAL DE SO SEPE GGABINETE 00 PREFEITO ANEXO IL iNDICES URBANISTICOS Tndice de Aprovetamento Maximo “Taxa de Oeupapio Mima ‘DimensBes iinimas Zonas de Uso ia Minima] Uso Conforme | Uso Proibido| Uso Conforme | Uso Proibide | Tertada do ote | Ares dolote Zona Central 02 > 30% = 10 200 Zona Comersish 02 = zy 60% a 30 1300) ona Residencial 02. m7 = 50% . 2 300 Zona Residencial 02. 1s zy 60% zu 10 250) Zona Residencial 02, 32 = 50% = 10 250) Zona Mista 02 2 735 = 30 250 Zona industrial 02 7 738 = 30 1800) Zora Verde ze = a = Giebs Globe Brea de B:pansio Urbana = on zu 4 u 50 500 Kova ta Reserve + = = = zi cI ah |zona comercial 8s: Joevers ser respeitado recue minimo de 53 metros (35,00 DNFT + 18,00 Rua Marginal contar do elo da GR 392 para nico da construgso da edieagzo Pe [ autorizado a utilizacdo de Operacio Urbana Consorclada de venda de nde de Aproweltamento em até SOK do uso F [Defnido em Lei Use onforme: Fraxa mavima permiida nesta Legilagio INDICE De APROVEITAMENTO E ea Pie Are do Lae [rAxa DE OCUPAGAO E [ives di Projepdo Horizontal da Eifengto/ Area Latex 00 [Oeervagio: + Pwd sr wado indice de proveiamento uo maximo de 5 O caso sla apresentado projeto Wenica para ++ Regime utunistico pra wo contorme ou wo tolerado sed deiigo mediante preer da EMP, esubmetido| JOmerrace: reste do Con oP DDM ™ . [Considerar FE obsgatiria praca do bl como culos dos Indios costar Trl da zona quai Ge reas em proj ar 8 provi do mo, de ado qu todos deve ser ndcado esptadoe conor eta ei determina PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE GGABINETE DO PREFEITO ANEXO II RECUOS OBRIGATORIOS. (psy) [_RECUO DE FRENTE (m) [ RECUOLATERALIm* | RECUO FUNDOS(m) = fod de] a is doa ad? 2} a) ale i} og] ff} og} a] £ Jonas pe vso Hy a a EP gh) s} 3 alg 4 3) 3} 4 a} g zg] 3} 24 a} 2) a) 3} 3) E a} =| 3 & =} 3} 2) =] 4} & 3 z| = =| = =| = ZONA CENTRAL, ee Zona comEnciar, ea pape [ZONA RESIDENCIALT aoe aoe [= ow er] ZONA RFSIDENCIAL? [aa [00 [bw row] [abe Pew] ZONA RESIDENCIAL 3 Pam [s00e |r -row[ ——[abwe Pew] — ZONA MISTA = n0r [oor [00° | RDM RM Rbwt [Row [Row | Row ZONA INDUSTRIAL ama (enzo | es oa = ZONA VERDE. at ose || [ee AREA EXPANSKO URBANA A A a ‘AREA DE RESERVA = 10 = = = ~ : = = = Tiara de pereablndadegerapara as zones J se oreo Zana CRT eZine Hraxa minima de Permesbidade do ste: nus: 10% (expr conta) da Sex do ote namin de permeable parades 085 27 — [ese pr eer i a nr a Reso Tad (um qui) da profiad Ron 50m (org soment quando Rouverneesiade de dba] [nnd eta da vin for menor qu oe devas iia rv vis, nooo engi a eto deni. [Considerape FE abrigatoria «apres de bela comaseilelos das Tdioes constants da Talia da ana ¢quadro Ge areas em PRO Pa ln apcovacio do mesmo, de modo qu todos devem se indicads respeindos conforme est lei determing PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO SEPE GABINETE DO PREFEITO ANEXO IV EMPREENDIMENTOS DE IMPACTO ‘Abatedouros ¢ frigorificos ‘Aterro sanitario e usina de reciclagem de residuos s6lidos ‘Auditrios e assemelhados de grande porte (mais de 250 lugares) Centro comercial e supermercado Coméreio de produtos quimicos, agrotoxicos e afins ‘Comeércio atacadista e distribuidores ‘Comércio de combustivel e gas liquefeito ‘Comércio de produtos vinculados a matéria prima florestal Confinamento de animais Depésito de explosivos e fogos de artificio Depésito de produtos minerais De de grande porte Entreposto de produtos de origem animal Estabelecimento de ensino de grande porte (mais de 250 alunos por tuno) Estabelecimento penitenciério Estago0 de radio base Estagdo de tratamento de efluentes cloacais Estagio, subestagio de concessiondria de servigos piblicos Estédio esportivo Extrago de minerals Ferro velho e sucatas Funerdrias Garagem para veiculos de transporte de carga ¢ passageiros Haras ¢ criatério de animais exdticos e silvestres Hospital, clinica, ambulatério, unidades de satide e afins Hotel e similar Locais com horirio de funcionamento notumo (apés 22 hs) Manutengao e conserto de veiculos automotores (Obras de inrigacdo e agudagem Piscicultura e agiicultura Piscinas de uso coletivo ‘Secagem e beneficiamento de produtos agricolas Serrarias, serralherias e similares “Terminal agreo “Terminal rodovidrio intermunicipal “Terminal rodovidrio urbano

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