Você está na página 1de 8

QUARTA FEIRA SANTA

DA SOLEDADE
Visitação de Dores
Visitação de Dores
Ao término da Santa Missa, o sacerdote se dirige à sacristia para se paramentar
devidamente. Ao toque do Moteto O vos omnes, o celebrante adentra a igreja
portando asperge e estola na cor roxa e alva. Em seguida, se coloca diante da
imagem veneranda da Senhora das Dores.

MOTETO DAS DORES


O VOS OMNES
Coro: O vos omnes qui transitis per viam, attendite et videte si est dolor similis
sicut dolor meus.
Ó vós todos que passais pelo caminho, detende-vos e vede se há dor
semelhante à minha dor.
Em seguida, o sacerdote introduz a Visitação de Dores com o Sinal da Cruz e
a subsequente súplica.
Sacerdote: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Todos: Amém.
S.: Espírito Santo, assim como fizestes sombra à Virgem Maria para
formar em seu puríssimo seio a santa humanidade de Jesus, descei
sobre mim neste momento para que minha alma ame a Virgem
Maria pelas dores que suportou por nossa salvação, e possa tirar
proveito dos méritos dessas dores para minha salvação eterna.
Amém.
Após a súplica, o sacerdote se dirige ao primeiro passinho ao som do Moteto das
Dores Facta est.
I DOR DE NOSSA SENHORA
MOTETO DAS DORES
FACTA EST
C.: Facta est quase vidua domina gentium. Princeps provinciarum sub tributo.
Tornou-se como uma viúva a Senhora das Nações; a princesa das
províncias ficou sujeita ao tributo.
Após a execução do Moteto, o sacerdote reza o Pai Nosso, a Ave Maria e o
Glória ao Pai. Em seguida reza a oração.
S.: Oremos. Ó Deus, quando o vosso Filho foi exaltado, quisestes
que sua Mãe estivesse de pé, junto à Cruz, sofrendo com ele. Daí à
vossa Igreja, unida a Maria na paixão de Cristo, participar da
ressurreição do Senhor. Que convosco vive e reina na unidade do
Espírito Santo.
T.: Amém.
Terminada a oração, o sacerdote se dirige ao próximo passinho, enquanto o coro
entoa o Moteto Bajulans.

II DOR DE NOSSA SENHORA


MOTETO DOS PASSOS
BAJULANS

C.: Bajulans sibi crucem Jesus exivit eum, qui dicitur Calváriae locum.
Carregando a sua Cruz (Jesus) chegou ao chamado lugar da Caveira
(Calvário).
Após a execução do Moteto, o sacerdote reza o Pai Nosso, a Ave Maria e o
Glória ao Pai. Em seguida reza a oração.
S.: Oremos. Venha em nossa ajuda, Senhor, a poderosa intercessão
da bem-aventurada Virgem Maria, para que, protegidos pelo seu
auxílio, cheguemos ao verdadeiro monte da salvação, Jesus Cristo,
nosso Senhor. Ele que é Deus convosco, na unidade do Espírito
Santo.
T.: Amém.
Terminada a oração, o sacerdote se dirige ao próximo passinho, enquanto o coro
entoa o Moteto Filiae Jerusalem.

III DOR DE NOSSA SENHORA


MOTETO DOS PASSOS
FILIAE JERUSALEM

C.: Filiae Jerusalem, nolite flere super me, sed super vos et super filios vestros.

Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; mas por vós mesmas e
por vossos filhos.

Após a execução do Moteto, o sacerdote reza o Pai Nosso, a Ave Maria e o


Glória ao Pai. Em seguida reza a oração.
S.: Oremos. Senhor, que na vossa infinita sabedoria sabeis que os
pensamentos dos mortais são inconstantes e incertos: pela
intercessão da bem-aventurada Virgem Maria, na qual se encarnou o
vosso Filho, dai-nos o vosso espírito de conselho, para que nos faça
conhecer o que vos agrada e nos oriente nos nossos trabalhos. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na
unidade do Espírito Santo.
T.: Amém.

Terminada a oração, o sacerdote se dirige ao próximo passinho, enquanto o coro


entoa o Moteto O vos omnes.
IV DOR DE NOSSA SENHORA
MOTETO DOS PASSOS
O VOS OMNES
C.: O vos omnes qui transitis per viam, attendite et videte si est dolor similis
sicut dolor meus.
Ó vós todos que passais pelo caminho, detende-vos e vede se há dor
semelhante à minha dor.
Após a execução do Moteto, o sacerdote reza o Pai Nosso, a Ave Maria e o
Glória ao Pai. Em seguida reza a oração.
S.: Oremos. Deus de misericórdia, que para resgatar o gênero
humano, decaído pela astúcia do demônio, associaste à paixão do
vosso Filho as dores de sua Mãe. Concedei ao vosso povo que,
renunciando à antiga herança do pecado, se revista da vida nova
restaurada por Jesus Cristo. Ele que é Deus convosco na unidade do
Espírito Santo.
T.: Amém.
Terminada a oração, o sacerdote se dirige ao próximo passinho, enquanto o coro
entoa o Moteto Cui comparabo te.

V DOR DE NOSSA SENHORA


MOTETO DAS DORES
CUI COMPARABO TE
C.: Cui comparabo te, vel cui assimilabo te, Filia Jerusalem? Cui exequabo te,
Et consolabor te, Virgo filia Sion? Magna est enim velut mare contritio tua;
quis medebitur tui?
Que dizer? A quem te comparar, Filha de Jerusalém? Quem irá
salvar-te e consolar-te ó Virgem Filha de Sião? É imenso como o
mar teu desalento, quem poderá curar-te?
Após a execução do Moteto, o sacerdote reza o Pai Nosso, a Ave Maria e o
Glória ao Pai. Em seguida reza a oração.
S.: Oremos. Senhor, que, na vossa admirável providência, quisestes
que, junto do vosso Filho elevado sobre a Cruz estivesse sua Mãe
participando dos seus sofrimentos, conservai na vossa família os
frutos da redenção e fazei que aumentem sempre mais, para a glória
do vosso nome. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é
Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
T.: Amém.
Terminada a oração, o sacerdote se dirige ao próximo passinho, enquanto o coro
entoa o Moteto Popule meus.

VI DOR DE NOSSA SENHORA


MOTETO DOS PASSOS
POPULE MEUS
C.: Popule meus, quid feci tibi? Aut in quo contristavi te? Quia eduxi te de
terra Aegypti, parasti Crucem Salvatori tuo. Responde mihi.
Meu povo, que te fiz eu? Ou em que te contristei? Porque te libertei
da terra do Egito, preparaste uma Cruz para o teu Salvador.
Responde-me.
Após a execução do Moteto, o sacerdote reza o Pai Nosso, a Ave Maria e o
Glória ao Pai. Em seguida reza a oração.
S.: Oremos. Deus de misericórdia infinita, que, por desígnio inefável
da vossa providência, completais a paixão de Cristo com os
inúmeros sofrimentos dos seus membros, concedei-nos que, assim
como quisestes que a Mãe dolorosa estivesse junto do vosso Filho
morrendo na Cruz, também nós, à imitação da Virgem Maria,
assistamos sempre, com a nossa caridade e conforto, os irmãos que
sofrem. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
convosco na unidade do Espírito Santo.
T.: Amém.
Terminada a oração, o sacerdote se dirige ao próximo passinho, enquanto o coro
entoa o Moteto Stabat Mater.

VII DOR DE NOSSA SENHORA


MOTETO DAS DORES
STABAT MATER
C.: Stabat Mater dolorosa, juxta crucem lacrimosa, dum pendebat Filius.
Cujus animam gementem, contristatam et dolentem per transivit gladius.
Estava a Mãe dolorosa, junto da cruz lacrimosa, vendo o Filho que
pendia. A sua alma agoniada se partia, atravessada do gládio da
profecia.
Após a execução do Moteto, o sacerdote reza o Pai Nosso, a Ave Maria e o
Glória ao Pai. Em seguida reza a oração.
S.: Oremos. Senhor nosso Deus, que na vossa bondade constituístes
o vosso Filho porta da salvação e da vida, concedei-nos, com o
auxílio previdente da Virgem Santa Maria, que, permanecendo fiéis
no amor de Cristo, se nos abram as portas da cidade celeste. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na
unidade do Espírito Santo.
T.: Amém.
Terminada a oração, o sacerdote se dirige à Capela Mor e incensa a imagem
veneranda de Nossa Senhora das Dores. Enquanto isso o coro entoa o canto
Formosa és.

Incensação da Imagem de Nossa Senhora das Dores


FORMOSA ÉS
Tradicional
Formosa és, Rainha imaculada,
Flagrante lis, aurora divinal.
Se os olhos meus um dia te ouvidarem,
Ó Mãe de amor, recorda-te de mim.

Quero morrer cantando os teus louvores,


Qual rouxinol que espira ao por do sol.
Quando partir da minha triste lida,
Te cantará meu pobre coração.

Formosa és, Rainha imaculada,


O próprio Deus, de ti fez um primor.
Tu tens do sol, um brilho insuperável,
O esplendor dos astros a brilhar.

Terminado o canto, o sacerdote se retira em piedoso silêncio para a sacristia.

Você também pode gostar