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ALBERTO LEAL ENGENHARIA ESTRUTURAL

PROF. DR. LUIZ ALBERTO ARAÚJO DE SEIXAS LEAL


DISCIPLINA: SISTEMAS ESTRUTURAIS DE AÇO ASSUNTO: ANTEPROJETO DE
COBERTURA METÁLICA
DATA 06/01/23 FOLHA

O projeto arquitetônico de uma obra de ampliação/reforma de imóvel


comercial prevê alterações parciais na cobertura metálica (área com dimensões de
6,05 x 9,39 m). Neste contexto, determine:
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o Concepção do sistema estrutural de cobertura.


o Pré dimensionamento estrutural.
o Ações e combinações para ELU e ELS – DE.
o Análise estrutural, incluindo esforços e deslocamentos.
o Dimensionamento através de softwares gratuitos.

1º Passo: Concepção do sistema estrutural de cobertura.

o Telha sanduíche LR40. Espessura face superior 0,50 mm. Espessura face inferior
0,43 mm. Enchimento EPS 35 mm. Estrutura de aço aparente (sem fôrro).

o Diagonais e travamentos (trechos entre apoios) foram definidos a partir do critério:


(a) sistema estrutural com quantidade par de espaços requer diagonais em todos
os módulos e (b) sistema estrutural com quantidade ímpar de espaços pode
dispensar diagonal no módulo central. Ver figuras 1b, 1c e 2b.

(a) (b) (c)


Figura 1 – Terças apoiadas diretamente nas alvenarias transversais de
extremidade (sem vigas centrais)

(a) (b)
Figura 2 – Terças apoiadas na viga central e nas alvenarias transversais de
extremidade
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2º Passo: Pré dimensionamento das vigas principais e terças de cobertura.

Diagonais......………..…………………………………...............barra redonda ∅ 9,5 mm

Travamentos......………..…………………………………........perfil U75 x 40 x 2,00 mm

Terça T1 (ℎ ≅ 𝐿⁄30 e 𝐿⁄40)......................................2 x UE 300 x 85 x 25 x 2,00 mm

Terça T2 (ℎ ≅ 𝐿⁄30 e 𝐿⁄40)..........................................UE 300 x 100 x 25 x 2,65 mm

Terça T3 (ℎ ≅ 𝐿⁄30 e 𝐿⁄40)......................................2 x UE 125 x 50 x 17 x 2,00 mm

Terça T4 (ℎ ≅ 𝐿⁄30 e 𝐿⁄40)............................................UE 125 x 50 x 17 x 2,00 mm

Viga Principal (ℎ ≅ 𝐿⁄20 e 𝐿⁄30).........……….……....2 x UE 150 x 60 x 20 x 2,00 mm

** Os perfis formados a frio foram escolhidos a partir dos padrões estabelecidos


pela ABNT NBR 6355:2012. Alguns fornecedores de aço apresentam variações
nas dimensões.

3º Passo: Determinação dos carregamentos gravitacionais atuantes na cobertura.

Peso Próprio – Telhas......………..……………………………………………..0,08 kN / m2

Peso Próprio – Terças (Estimativa)...............………...……………………..0,05 kN / m2

Ação Variável......................……....................……….…………………....0,25 kN / m 2

** A ação variável foi definida a partir das informações indicadas na Tabela 6.1 da
ABNT NBR 6120:2019.

4º Passo: Determinação dos carregamentos de vento atuantes no plano de


cobertura.

Fator 𝑆1 (terreno plano ou fracamente acidentado)........................................1,000


Fator 𝑆2 (parâmetros de cálculo indicados a seguir)...................................... .0,834
Fator 𝑆3 (comércio com alto fator de ocupação – Tabela 3 )..............................1,000
Velocidade básica de vento (𝑉0 )................................................................30,00 𝑚⁄𝑠
Velocidade característica 𝑉𝑘 ....................................................................25,02 𝑚⁄𝑠
Pressão dinâmica de vento 𝑞...............................................................0,384 𝑘𝑁⁄𝑚2

o Classe A: Toda edificação ou parte de edificação para qual a maior dimensão


horizontal ou vertical da superfície frontal seja inferior a 20 m. No caso em
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questão, a maior dimensão totaliza 9,39 m. (Item 5.3.2 da ABNT NBR


6123:1988)

o Categoria III: Terrenos planos ou ondulados com obstáculos, tais como


sebes e muros, poucos quebra-ventos de árvores, edificações baixas e
esparsas. (Item 5.3.1 da ABNT NBR 6123:1988)

𝑏 = 0,94 𝑆2 = 𝑏 ∙ 𝐹𝑟 ∙ (𝑧⁄10)𝑝

𝑝 = 0,10 𝑆2 = 0,94 ∙ 1,00 ∙ (3⁄10)0,10

𝐹𝑟 = 1,00 𝑆2 ≅ 0,834 (item 5.3.3 da ABNT NBR 6123:1988)

Coef. de pressão interna (item 6.2.5 da ABNT NBR 6123:1988).....𝐶𝑝𝑖 = −0,2 ou 0,0*

*Aplicável às edificações com 4 (quatro) faces efetivamente estanques e com janelas


fixas que tenham uma probabilidade desprezável de serem rompidas por acidente,
considerar o valor mais desfavorável dentre os valores indicados.

Coef. de pressão externa (Tabela 5 da ABNT NBR 6123:1988)...... 𝐶𝑝𝑒 = −0,8 ou −0,4

Tabela 1 – Coeficientes de pressão externa para coberturas com 2 águas. Fonte:


ABNT NBR 6123:1988

Figura 3 – Descrição das zonas de pressão externa em coberturas de 2 águas.


Fonte: ABNT NBR 6123:1988
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Figura 4 – Isopletas da velocidade básica 𝑉0 (m/s). Fonte: Item 5.1 da ABNT NBR
6123:1988

5º Passo: Determinação dos coeficientes de majoração (segurança) para uma


combinação normal de ações (ELU).

𝛾𝑔1 = 1,25 (Peso próprio de estruturas metálicas)

𝛾𝑔2 = 1,35 (Peso próprio de elementos construtivos industrializados)

𝛾𝑞 = 1,50 (Ação variável de sobrecarga de cobertura)

𝛾𝑣 = 1,40 (Ação de vento)

− Os valores acima descritos foram obtidos através da Tabela 1 da ABNT NBR


8800:2008.
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6º Passo: Determinação das combinações de carregamentos atuantes por unidade


de área, referentes aos ELU e ELS – DE.

2 = 0,60 (Sobrecarga de cobertura – Tabela 2 da ABNT NBR 8800:2008)

1 = 0,30 (Vento – Tabela 2 da ABNT NBR 8800:2008)

6.1 Combinações para Estado Limite de Serviço – Deslocamentos Excessivos

𝑄𝐸𝐿𝑆−01 = 𝐴𝑃 + 2 ∙ 𝐴𝑉 = 0,08 + 0,05 + 0,6 ∙ 0,25 = 0,28 𝑘𝑁⁄𝑚2

𝑄𝐸𝐿𝑆−02 = 1 ∙ 𝑉 = 0,3 ∙ (−0,8 ∙ 0,384) ≅ −0,10 𝑘𝑁⁄𝑚2 (Sucção externa de vento)

6.2 Combinações para Estado Limite de Último

𝑄𝐸𝐿𝑈−01 = 𝛾𝑔1 ∙ 𝑃𝑃𝑇 + 𝛾𝑔2 ∙ 𝑃𝑃𝑇𝑀 + 𝛾𝑔2 ∙ 𝑃𝑆 + 𝛾𝑞 ∙ 𝐴𝑉

𝑄𝐸𝐿𝑈−01 = 1,25 ∙ 0,05 + 1,35 ∙ 0,08 + 1,50 ∙ 0,25 = 0,546 𝑘𝑁⁄𝑚2

𝑄𝐸𝐿𝑈−02 = 𝑃𝑃𝑇 + 𝑃𝑃𝑇𝑀 + 𝑃𝑆 + 𝛾𝑣 ∙ 𝑉

𝑄𝐸𝐿𝑈−02 = 0,05 + 0,08 + 1,40 ∙ (−0,8 ∙ 0,384) ≅ −0,30 𝑘𝑁⁄𝑚2

7º Passo: Determinação das combinações de carregamentos atuantes nas terças


(por unidade de comprimento), referentes aos ELU e ELS – DE.

𝑞𝐸𝐿𝑆−01 = 𝑄𝐸𝐿𝑆−01 ∙ 𝑙𝑖𝑛𝑓 = 0,28 ∙ 2,285⁄2 = 0,32 𝑘𝑁⁄𝑚

𝑞𝐸𝐿𝑆−02 = 𝑄𝐸𝐿𝑆−02 ∙ 𝑙𝑖𝑛𝑓 = −0,10 ∙ 2,285⁄2 = −0,114 𝑘𝑁⁄𝑚

𝑞𝐸𝐿𝑈−01 = 𝑄𝐸𝐿𝑈−01 ∙ 𝑙𝑖𝑛𝑓 = 0,546 ∙ 2,285⁄2 = 0,624 𝑘𝑁⁄𝑚

𝑞𝐸𝐿𝑈−02 = 𝑄𝐸𝐿𝑈−02 ∙ 𝑙𝑖𝑛𝑓 = −0,30 ∙ 2,285⁄2 = −0,343 𝑘𝑁⁄𝑚

8º Passo: Avaliação da flambagem local e flambagem distorcional do perfil para


carregamentos gravitacionais (zona de momentos fletores positivos).

o Será admitido, em consonância com recomendações técnicas estabelecidas pela


literatura internacional, que as telhas convencionais de cobertura, associadas aos
travamentos intermediários, garantem travamento lateral efetivo e evitam a ocorrência
da Flambagem Lateral com Torção (FLT).

o Modelo de vigas contínuas sem luvas ou traspasses na região de apoio: Figura 2b.
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𝑀𝑆𝑑𝑥 = (0,624 ∙ 4,6952 ⁄14,2) ∙ 100 ≅ 96,7 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝑀𝑅𝑒 = 𝜒𝐹𝐿𝑇 ∙ 𝑊𝑥 ∙ 𝑓𝑦 = 1,00 ∙ 18,90 ∙ 25,0 = 472,50 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

Figura 5 – Curva de assinatura do perfil EU 125 x 50 x 17 x 2,00 mm (Fonte:


Software FStr)

− Em consonância com os requisitos estabelecidos pela ABNT NBR 14762:2010, pode-se


determinar o momento resistente ao modo local a partir do Método da Resistência Direta
(MRD).

Mℓ = 2.519,00 kN. cm λℓ = √MRe ⁄Mℓ

MRe = 472,50kN. cm λℓ = 0,433 < 0,776

𝜒ℓ = 1,00

MRℓ = 𝜒ℓ ∙ MRe = 1,00 ∙ 472,50 = 472,50 kN. cm

Mdist = 1.555,00 kN. cm λdist = √Wx ∙ 𝑓𝑦 ⁄Mdist

Wx ∙ 𝑓𝑦 = 472,50 𝑘𝑁. 𝑐𝑚 λdist = 0,551 < 0,673

𝜒dist = 1,00

MRdist = 𝜒dist ∙ Wx ∙ 𝑓𝑦 = 1,00 ∙ 18,90 ∙ 25,0 = 472,50 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

MRdx = Mn ⁄γ = 472,5 ⁄1,10

MRdx = 429,55 kN. cm

𝜂 = 𝑀𝑆𝑑𝑥 ⁄𝑀𝑅𝑑𝑥 = 96,70⁄429,55 ≅ 23% OK


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9º Passo: Avaliação da flambagem global, local e distorcional associada ao perfil


para carregamentos gravitacional na zona de momento fletor negativo
(desprezando contribuição do travamento proporcionado pela telha no bordo
tracionado).

o Será admitido, em consonância com recomendações técnicas estabelecidas pela


literatura internacional, que o ponto de inflexão no diagrama de momentos fletores
pode ser considerado como ponto efetivo de travamento lateral para o
dimensionamento das terças de cobertura.

𝐿𝑦 = 𝐿𝑧 = 1178 𝑚𝑚 (extensão entre momento máximo e ponto de inflexão)

𝑟0 = 6,50 𝑐𝑚

12,5 ∙ 171,9
𝐶𝑏 = ≅ 1,799
2,5 ∙ 171,9 + 3 ∙ 120,7 + 4 ∙ 74,9 + 3 ∙ 34,5

Figura 6 – Diagrama de momentos fletores (em kN.cm) para um carregamento gravitacional


(uniformemente distribuído)

𝑀𝑐𝑟 = 𝐶𝑏 ∙ 𝑟0 ∙ √𝑁𝑒𝑦 ∙ 𝑁𝑒𝑧 = 1,799 ∙ 6,50 ∙ √241,78 ∙ 201,66

𝑀𝑐𝑟 = 2582,05 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝜆𝐹𝐿𝑇 = √𝑊𝑥 ∙ 𝑓𝑦 ⁄𝑀𝑐𝑟 = √18,90 ∙ 25,0⁄2582,05 ≅ 0,428 𝜒𝐹𝐿𝑇 = 1,00

𝜆𝐹𝐿𝑇 < 0,60

𝑀𝑅𝑒 = 𝜒𝐹𝐿𝑇 ∙ 𝑊𝑥 ∙ 𝑓𝑦 = 1,00 ∙ 18,90 ∙ 25,0 = 472,50 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

Mℓ = 2.519,00 kN. cm λℓ = √MRe ⁄Mℓ

MRe = 472,50 kN. cm λℓ = 0,433 < 0,776

𝜒ℓ = 1,00

MRℓ = 𝜒ℓ ∙ MRe = 1,00 ∙ 472,50 = 472,50 kN. cm


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− O valor do momento resistente à flambagem distorcional (isolada) é igual ao resultado


obtido no “8º passo”: MRdist = 472,50 kN. cm.

MRdx = Mn ⁄γ = 472,50⁄1,10

MRdx = 429,55 kN. cm

𝜂 = 𝑀𝑆𝑑𝑥 ⁄𝑀𝑅𝑑𝑥 = 171,90⁄429,55 ≅ 40% OK

10º Passo: Avaliação da flambagem local e flambagem distorcional do perfil para


carregamentos de sucção de vento (região de apoio, sujeita à ação de momentos
fletores positivos).

o Será admitido, em consonância com recomendações técnicas estabelecidas pela


literatura internacional, que as telhas convencionais de cobertura, associadas aos
travamentos intermediários, garantem travamento lateral efetivo e evitam a ocorrência
da Flambagem Lateral com Torção (FLT).

o O momento fletor resistente (MRdx ) é igual ao valor obtido no 8º passo.

𝑀𝑆𝑑𝑥 = 97,7 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

MRdx = 429,55 kN. cm

𝜂 = 𝑀𝑆𝑑𝑥 ⁄𝑀𝑅𝑑𝑥 = 97,7⁄(429,55) ≅ 23% OK

Figura 7 – Diagrama de momentos fletores (em kN.cm) para um carregamento de sucção de


vento (uniformemente distribuído) e modelo com emenda por traspasse

11º Passo: Avaliação da flambagem global, local e flambagem distorcional do perfil


para carregamentos de sucção de vento (região do meio do vão, sujeita à ação de
momentos fletores negativos).

𝐿𝑦 = 𝐿𝑧 = 2350 𝑚𝑚

𝑟0 = 6,50 𝑐𝑚

12,5 ∙ 52,7
𝐶𝑏 = ≅ 1,167
2,5 ∙ 52,7 + 3 ∙ 52,7 + 4 ∙ 46,8 + 3 ∙ 29,2
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Figura 8 – Diagrama de momentos fletores (em kN.cm) para cálculo do Coeficiente Cb

𝑀𝑐𝑟 = 𝐶𝑏 ∙ 𝑟0 ∙ √𝑁𝑒𝑦 ∙ 𝑁𝑒𝑧 = 1,167 ∙ 6,50 ∙ √60,96 ∙ 59,75

𝑀𝑐𝑟 = 457,80 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

𝜆𝐹𝐿𝑇 = √𝑊𝑥 ∙ 𝑓𝑦 ⁄𝑀𝑐𝑟 = √18,90 ∙ 25,0⁄457,80 ≅ 1,016 𝜒𝐹𝐿𝑇 = 1,11 ∙ (1 − 0,278 ∙ 𝜆𝐹𝐿𝑇 2 )

0,60 < 𝜆𝐹𝐿𝑇 < 1,336 𝜒𝐹𝐿𝑇 = 1,11 ∙ (1 − 0,278 ∙ 1,0162 ) = 0,79

𝑀𝑅𝑒 = 𝜒𝐹𝐿𝑇 ∙ 𝑊𝑥 ∙ 𝑓𝑦 = 0,79 ∙ 18,90 ∙ 25,0 = 373,99 𝑘𝑁. 𝑐𝑚

Mℓ = 2.519,00 kN. cm λℓ = √MRe ⁄Mℓ

MRe = 373,99 kN. cm λℓ = 0,385 < 0,776

𝜒ℓ = 1,00

MRℓ = 𝜒ℓ ∙ MRe = 1,00 ∙ 373,99 = 373,99 kN. cm

− O valor do momento resistente à flambagem distorcional (isolada) é igual ao resultado


obtido no “8º passo”: MRdist = 472,50 kN. cm.

MRdx = Mn ⁄γ = 373,99⁄1,10

MRdx = 340,00 kN. cm

𝜂 = 𝑀𝑆𝑑𝑥 ⁄𝑀𝑅𝑑𝑥 = 52,70⁄340,00 ≅ 16% OK

12º Passo: Avaliação do Estado Limite de Serviço – Deslocamentos Excessivos (ELS


– DE).

𝛿𝑚á𝑥−01....................................................................................................3,60 mm

𝛿𝑚á𝑥−02....................................................................................................1,30 mm
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𝛿𝑙𝑖𝑚 (L/250)...........................................................................................18,78 mm

𝜂1 = 𝛿𝑚á𝑥−01⁄𝛿𝑙𝑖𝑚 = 20% OK

𝜂2 = 𝛿𝑚á𝑥−02⁄𝛿𝑙𝑖𝑚 = 7% OK

Figura 9 – Deslocamentos transversais produzidos pelo carregamento 𝑞𝐸𝐿𝑆−01

Figura 10 – Deslocamentos transversais produzidos pelo carregamento 𝑞𝐸𝐿𝑆−02

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