Você está na página 1de 35
dcx \ygvensinsDTEDPRALDESHBUIPE | UNIVERSIDADE DE BRAIN gattas Un fol, 3> MUITOS ESCRAVOS, MUITOS SENHORES: Bsevavidao Nordeatina e Gaieha no Séeulo XIX ivi Rebelo Versiani Ienis Pal Ferreira Nowerst (Oren UnB raat TO Capitulo INTER-RELAGOES ECONOMICAS E TRABALHO ESCRAVO Maranhao, Pernambuco, Sengipe e Rio Grande do Sul Neste livro anatisamos ¢ comparamos um vasto eonjunto locanentl eevente ares menos extudadas na literatura sare a osoravidio do aéeulo NTS, Como serio no "en: tla, selecionamos parm anélise tra provinces nordeetinas, Perimbuco, Sergipe« Marankio¢, na fronteira ou o Ris Grande do Sal. Usilizamos tsmbé, pontsalmente, dadoe de Goiss, wei eam do Pini A prix segan desereve ‘x Paraiba avactevitian gerin da ‘economia das repibes cima, noséculo XIX: terceea seg trata de sua parteipagto no coméveio externo do Pats. A quarts © quints segton referem-s a um aspesto da tmaior ‘mportaneia elativamente poucoexpleeado nt istxio- ros até recentemente:ointer-relacionamenta comercial Aaquelas provincias no aéculo XIX, especialmente no caso Ae Pernambuco @ Rin Grande do Sl. Verien-e tr hav Ao, entio, wat ativo eomécio moicimo intempeovincal; tal inter-olacionamento pale ajuda v entender ovelugio do propos de escravos no pend considerado, A sexta segfo ‘presenta uma primeira visio do evcravismi nas rege ‘studadas, antecipande questies que serio explarudae nos capitulo subsequentes. As quatro provineias no séeulo XIX: estrntura Drodutiva e trabalho eseravo O Mnvanhio situa-co auma den de transigto entre as giles Nondeate Norte, que abrange também a pate mais ‘ovidental do Pinu, ¢¢denominada de Mei-Norte! Aprenr de um povoamento bastante antigo, o desenvolvimento de tividade oxpotadora no Maranbio oeorteu principalmente ‘partic da seguada metade do século XVII especialmente ‘com 0 expantio do cutive de attve« aloo. Aos poueos ‘te timo produto tornou-a a principal produghe da pre toca, tingid, na passagem desseséculo para o eguinte sa fate de apogeu, que perdurou até v final do periedy (14,8%2 44%, reopocivaniente), Nessa fas, 8 exportagios eergipanas alenngaraa 0.8% do total (pera velmente refletindo uma redugho poreiel doe embargquen or meio da Bahia), o a2 do Rio Grande do Sul, ceca de 5% Assim, as quatzo provincias considerades foram ro Ponsdveis, naquels quainiéns, por uma quarta parte das xportagées braieias, Mo certante do sul, a participa das provincias em {ie total expoxtado palo Pais clin, parafelamente a0 ‘ncremento da importiacia do ef, Assim, no Snal do ter- viroquattel do séculom proper, considerando as quatio rosin em oonfunt, baisou pava sum quinto , ao inal da désada de 1880, para cere de yma décima — oom redupic das parcelas de Maranhioe Perasmbuce, estabilidade na de Sergipe« provivel axmento na do Rio Grande do Sul" ‘Quanta compasige dia pauta de exportagto das qs tro provincia pasa oestrangeir, havia eoncontraglo om ‘oneas wereadasine, Prnarbuen, como sabe, exportou sic desde oséeulo XVI mais tarde também produtos de ovate, coma owdventa da Revolugho Industrial nglesn, Algo. De acovda com o8 dados da balanga portuguesa {de 1776-77, oachoar rpresenton mais da metade do valor Ades exportasios pernambaeanss neese momento (582%), conos gla minis quatro déeimos, nose registrando ex- jprtoeio de algodio. Na passagem do séewn XVIII para 0 IX, noetaate, oalgodioes sw muito om importint ‘heganda a auperaro agicar na pauta de exportagdes, n= tre 1796 1807, respondendo entio por 48.7% das wendas conternas da yeovinein (Arrads, 1980: p. 224). Ao longo da primsiea metade dos noveoento, algo decliou rapi- omente em trmioa seativos © ues vlto a predomi- trem 1849-49 rprasantavn eorea de doi taxjosdototal expurtado (68,40) © quatro quiatos em 1864-55 (81,64). fenquanto as vendas de algodocxiam ao patomar de wm Aécimo ou menos, poueoacias do percent relative coe ‘courvs.* Na década de sessenta, oalgodio teve am auge ‘momentineo, come visto acima, e suse verndasatingiram cere de 60% do total exportado entre 1800 1506, 8 de par apenas 36%. Na década segunteo vicar retomou a erfazendo 53% das exportagias de Pernambuco, contra 42 % do algedao, de 1870 a 1873," De qualquer forma, podesedizar ques seonomin per ‘nambuenna mostrou maior lesiilidade do que a das desis provincas aqui consderadae, exbindo certacapacidae de adapt de sua estrutra predtiva evolu da demand, Certs ters eram ocupadas ora pla cule dougie ora pel cultura do algo, conform as soliitagies do mercado ‘extern en variago de proyos Andrade, 1998 p 7). O Murano consttuia un cents muito mais especiae lisndo ua exportagio algodosira, que corzespondia a cerca de ts quarios das vendas externas da provinsia desde o final do século XVII até otereeiro quartel do século XIX ‘Ao contritio de Pernambuco, as futusgées da conjuntura 4o algodio nao ateraram expressivamente a inportincin ‘elativa do produto nas exportugieseaasanbenses.* Sergipe enviow ao estrangeiro apicar«, em menor monta, algode, inicilments pela Raia. As estatisticas das déeadas de 1850 9 1870 spontaram para wma ampla prodominiacia do agiear na exportepio drcta de Sergipe ‘Ao exterior, superando quatro quintoe do total. Embora creaga sua partiipagio feativa,o algeddo assumiu um papel menor nos embargues sergipanas para o exterior nesane dads, * Por fim, o Rio Grande do Sul exportou um conjunto Aiveriiendo de produto da poeuira, inieialmente plo Rio de Janeizo depois diretamente. A provincia exportou ao cexterie praticamente 6 produtos denvados do universo da ‘ourama em 1854-55 (96%). Nas décadas seguintes, man- teverse a predominkoeia do embarque dos couros erin, ‘que repreventaram main de quatro quintos do total entre 1863 ¢ 1866. 1870 ¢ 1872 (82% e 87%, respeetivumente) Difecentemente do easo de Peraambueo, es proviae cine do Maranhio, Sergipe « Rio Grande do Sul foram muito mais especializadas numa determinada eepécie cur ow courama),eujeitandse, Ae produto (algodio, a som maiorer adaptagdee, x SutuaySee do mercado intor- aacional dessa mereadorias © comércio interprovineial Ao lado da imprtincin dia das exportagoes no século XIX ocomércio de eabotagem desenvolvousetambémn de fori significative no peso, sceneaando wim processo de = 1 i | | ‘specialiagao prodativa daeptovineias, especialmente apes ‘vintrodugto da novegagio «vapor, uo mend do clo. As snformagéea sobre o como ents ns provinciasbeesileizas spontnn a existncia de um peSaperw mercado interne pare Aivexsns meeadoray nda sob o regime esravisa [Nanna époce de custos de eansport torrets bastante evades, um fator importance do esabalecimento de vin- culos comerinis entre regie, is vezea muita distantes no esparo econdmico braslete fo. a navegasio de cabotagem 1 transporte maritima psibilton a estabeleimento de Vinoulos de coméreio intoprovineais te intonsidade cons serve A evidéneia do ume troo regula de bans entre province indies a releviacia desse eoméreio no que taca A tendéncia a equaliaagio, entre elas, de press de mor cndorinae, provavelmente taiohém, de pres de eseravos (sobre ese dkimo ponto, vera prim ste), Os dados a seg descrevem essa relaginscomersiais waa tendécia Ae crstiments entre aa désadns de 1840.6 1880, ‘a primeira visio do coméreo desanépacn pode se chscrvnda na Tabela 3.1 pars ofino de exportagdes¢ im poraries das quntvo provincia analisndas, tanta vltado ao ‘exterior quanto ao Pas, entre 1854 ¢ 2887, Cosno mostra om nimeros de tebol, a purtisnacin destaspovincias no cura extero fi decinante, nese peti partir do um nivel aa redor do wm quinto em mados do sfc (como j4 sto acim com rlagho ds exportagies) Em contrasts ia arceipago no cemérco de cabotngom fi etn ris expr. va, antondo-s om core de wm tage do total come ano yor via maritima entre todas provincas rasa, urate segwada metate do séoulo XIX Na dada do 1869, esse poveontaal subi mais do wn tery reflex do mato dne vena de algedso pernambicina no maendo ‘ntora,tamaim twnefialas polo efeitos da Guerza Civil nortesmericafa no meres ote snacional do praduto DDestucase a importinein do Rio Grande do Sul ¢ de Pernambuco wo coonéeciaintesne: era conju, esas nas proviecias respondevam por coen de umu-quaria pare de todo ocoméieio itexprovincal por eabotagem na segundt smetade do seulo XIX. O peso rlativa da Pernambuco nes: 0 comério # dn adem de grandeza equivalente a de sua partiipaco no coméro externa (a mesmo ve danda eom 0 Mavanhao) jo Rio Greude do Sul era um agente de beim snior velovandia no eoméacio interno do que no extern (como tambéin Sergi. ‘abela 1 Mata seb aij Gane do So ratebuce setae nga tag sopra po aio ae a aS ISS fee ter sects roan waters sn | 3 Em termos abglutos (om mils, o valares expat os eram claramente maiores do que os transtconadon por ‘xbotagem, Assim, emborn as vendas de Pernambuco para ‘resto do Pais foseem to importantes quanto saa vendan ‘ara 0 exterior, em propor aos totais naconais de fat © valor das exportagdes era bem mor. Em 1869-1875, a média das exportacies pemaasbucanas fi 22,102 eonton, ‘enquanto as vendas por eabstagem somaram 8 753 eoaton No Rio Grande do Sul o6valoves ae equivalram, noes pe: "fod: 11185 sontos exportados, 10:41 contos vend no Pass, Serpe vondeu menos para oestevior da que para us Aernuis provincne (1.240 2.640 contos,rospectivamente), ‘posto ae dando n caro do Marah (4,507 1.561 cons} De qualquer forma, os niimeros acima ressaltam a srande relevincin da produséo yotada para o mereado in terno para alguriss economias provincais, esse periods, sso é mais salonte no caso do Rio Grande do Sul evidencia que as vend: dese temas tinham a mesma impor- tncia das externas. Mas vse que, mesmo em provincian ‘sempre associada,na literatura sobre periodo A atvidade exportadors, como Pernambuco © Maranhio, o comércia de cabotagor absorvia uma parcela muito signifiativa do valor total da produsio vondidn para o resto do mnundo. De fato, os némenos do parégeafo anterior mostram quo, no nal dotereeto quarel do séewh XIN, eda 1.000 conte do ‘is vendidos por Prnambuco pare «exterior, correspond Feet eee car ret uma vend de cerca de 40% dense valor (396 contos) para o mercado interno, No caso do Maranbio havia uaa relagio ‘réima: para cada 1.000 contos exportades,aproaimada mente 35% (346 contos) eram veniidosinternament ‘Os nimeros acima revelam aimportncia do coméecio qui entudadas, espe interno para an coonomias rei Gialmente para asd Pernambuco Rio Grande do Su, Vese aque o valor das exprtagies peranibueanas por cabotagem ta evbtancie, na sgunda metade do scl XIX, quando compara ao dos xportayesparacextenor.Noperioact tna referido (primeira meta da dnd de 1870), a vedas ‘externas do pica pernambucaoo rediranee substan mente em valor eeqpecialenta nena do agi brane, em quantdade Mas nese casa onda pa otis provincas Innis do que compensaram a queda ois exporagies pera 9 Cetrangeir, como reconeiao President da Provincia em tu fala &Assombleia Legislative mas de 187 ‘an inode unis in cr anced {ore meinen} Comer nett, ponte supa tonpour ronda Pe {bers oranid poate procs donot eter fd [187070 woe epee mean 8 Se eh 1) (8 nn © moreado interno jconeitai, assim, wr fate pos Alorivel para o ster aguoarsitu de Pernambuco. No caso do Rio Grande do Sul, elevdneia as vendas para dentro do aioe os embargues para omareado interno Pais era sin ‘externo pratcamente se izwalavaea em yar saraeeeones vaio ami (Cabe anaisarem separa o uae de comérei de a ‘otagem entre as quat prvineas, destacando os dais prin ciais prodtostroeados entre elas:o agente a carnesaca, ‘ou ehargue (Tabela 3.2, Como se observa, hi wm caméreio regula eases prodatos con londénca crescents da dead de 1840 de 1870. Atroenacores em maior woe entre Rio Grand do Sule Pernambuco, existind, deat, umacorente de comérco importante entre a dna pages Fm :montintes foram supesiones a 800 mil arrubas dos doit bens comersalzadog ene as dua provincas, O significado dense volume de vend ntammas para a economia de Pernambuco resaltace quando e considera que o valor das vendas de 0, nese period, 80.8% de ‘edo apienr vendo ao exterior pela provine Pode-e der que os economias gadcha © pernamb vient yr enhotagem repree cana tomnaramse complementares, por meio do coméreio Dateral de agen echaxque. Av immpastagioa de chargue por Pernt concentrnvanr-ae no Ris Grande do Sul, repr endo por 85.1% da oferta total dosse produto no mercado pernambueano em 1840-17. Dados para 1810-60 mostram que «quae totaidade das ends gtihas para Pernambuco era de charque; neste ano, © Bio Grande flo principal Jenecedor de Pernambuco no como de eabotagen, com 25.1% das wns dirgidas a provincia norestina. Os nme res pura década de 1860¢ 1 0 confemam ess dean, smastrando que os gatchos continunvam a eer of maiores| ‘vendedorey para ot pernambucanos, respondenda por is compra interne do Peenarsbuco no meade da década de 1860 0 30.7% om 1870-73, Pernambuco era por outro Indo, ‘principal spread par o prokutosenichos, superando‘e Rode Jeneio: em 1863-66,40% dae vendas internas do Rio contra 30% Gade el pyar ore dann Rr Avenan Prana Ming ts es expr reer po Ro unt ta Sal em vole ler tte do edt tt kad a ered ern endo errata charg wage ares. © Med Joncnv ate de cae priate = rida Epetelqueconmrenaa pian eee elas pra sor meee Maura pn dre bared gent «Ung su Fermntrerao pring comprar de eon chu necro leaotagon, a provi et (Eiisipta de rnd ortcoder ern ee sanmercprt eterno iogranios, sa segunda meade Sesto de Frome an sestcuna pero moet do var da compres cht ttn snare 90 ngndsos Bo de Jane) ak soe te dcada de 10, Pernebor jf bree 320% do total (contra 40,7% yindos do Rio); mas na Aeada de 1870 eseus ponies se inverteram, paseando Peruambuco {0.8% das importagiesintornas do Rio Grande, a fornee ee) 0 Rio de Janeiro, apenas 347% (dos de 1870-73). 0 Rio Grande rao principal destin das onda por cabotagen (teado absorvido, eat 1872-72, uae 6O% dessas vend) apioar reprosontavas quasetralidade eensishicnnt Atessas compras gvichas na provincia novestina Pernambuco fornosou agicar também parn ¢ Mar sho, Em LE4G-17, 48% das compas mavanhenses de otras provincias prove de Pernumbueo, om predominkcia ae a car byaico. Mais tae ox volumes desse coméxcio iminuivem, o que pode air atshuido go eresimeato do mimeo de engenhos no Maranhio, Na dgeata de 1860, a participapio de Pernassbuco nas compeas intexpeovinciais raraahenses diminuira a menos de umn déeimo;e nas anos sotenta 0 Maranhie passou sexportados liquide de agicar (areondes, 2008: 217). Kmbora Pernambuco tena so Torneeedor importante de prodatos para o Maranhio, 0 contri nin fo vardade: as comprns no Maranbi foram parcel insgifcante do comeia interno pornambucane, O principal peodta omprado por Sengipe de oatiss prove clas foo charquo, em wun qinestotslidade por iterunédio {do porto de Saleadon. 27 Nos anos setouta, a soncorréncin dos pains platinos ve fez sent com aioe fora, o que tefletin ne edugto das eonpras internas do praduto pelt roviacin, como nostiado na Tabela 9.2, ‘ela Mat, Pans Sere Ge Inpro dearer conven press 181 ‘nae one ‘importante sesealtar que quadeo gue transparees os resultados aprosentadon nesta neg 6 um auto distinto {to goralmente encontrado na histriografa tradicional sobre o period, Neson literatura, eomum enfatizarse 0 caniter“eesencilmente expotador’ da economia braseira no stculo XIX, Padese lembrar, por exemplo, que, para Celso Furtado, em sou Livro elisico, o mercado interno uh importa como fator de estimale ao reseimento da procaio apenas na primeira metade doco XX: a dada do 1990 teria maseado a deslocamenta do que le chama {de “cont din” da eccnomia — ou ej, sex molar de toscana —da demand externa pana a demanda interaa. Emene ands asloviia do masedointera tora dor. tido da difunfo do tnballo avalaiadoo da indutralzagio ps final do mpério. * conan ston rome | BE Noentento oe admeros acim ncn que uma pcan nbotancil da demanda plow bet roid as proiacin suquiestudadas provinha do mercado intorpo na sogunia rmetade do séeulo XIX, hems antes do tsmino da escravio, (Ou een: hava, enc, um procsen relevant de esp angio produtiva de toens entre ropes, fonts potencial Ae aumeatos de pradativiade edo eeseimento eondain Pregos dos eSeravos pernambucanos ¢ gatichos** A evohugdo doe progos de eserves aur estudeda na capitulo 10 deste livto. Entstante, & pertinente decar- ‘moa agul algun espao para somparacio desses progos fem Pernambuco no Rio Grande do Sul, que sugere wa Jntervelaeio das dune provincas tmmbémn no que xefene ‘0 mereada de min-de-sbra eativn, Em principio, demos supor que os prog da mer adorn humana fossom determinados, couto uo eako de otras mercadoriae, yea interagho da oferta eda demande No primeira metede do sfeulo XIX, a getnde maiora do cecrevos afieance desembarcadoe no Brasil provitha de Angela.” Como sever no 6 capitulo, hi evidénsia de que ‘oferta angolana era relativamente inelistica, no custo razo, de tel rns que, como aumento de demands, propos tendriam a subir. Assim, o ereselmento de pregea inservad nossa period, especialmente entre 1818 6 1850, refletivin a grande expanado oa procure por miode-bra eativa cheervadn no perido, especialmente no Brasil de ‘erminond intense xo de migragh frente deatricans. cre 1800 @ 1850 entraram erm nossa Pais mais do dois smilkdne de eseravas, qua ‘rund ao Brasil deadeo seulo XVI" ‘Com o fim do trea african, ex 1880, podersea sopor qb, ni auslncia da cosas intornacionais, os pregos pazeaseom a reletr condigbeslcais de oferta e demand, Nesse caso, seriam influenciados pela peodutividade 40 trabalho om diferentes ativilades produtivas: ali onde ‘trabalho entivo geraza mais luo, 03 comprndares de oeravos estonia disposi « page peegor maiores. Se meta de todos oe africans to ouveste somunisngdo antes region, nein da seperti ‘que os pooyoe tendon a scr melt ondo se estvente Alesenvolvendo produgo de msior Iezatividade, ‘Noentanto, os dados apontam para uma realiade Akdecence: como mostram os Grifios 3.1 ¢32, wm eave ;aralcismo entreos press de enivos eon Pearce no ‘Rio Gann do Sul, aps abelisio do trio ahiano.* Como se vor no eapitule 6, ovépda aumento depress na déenda seguinte sbeipe do wien nao deworre simplesmente da consequentaredupiona ofertade mio-de-obracativa—umna suposipia comauma na hteratura, HA indica de qn esse ‘movimento de alls tana sd influenciad pelo sumento a enone worn | demanda intorascional por véstosautgos em caja produto se usava trabalho eseravo, na pee, como aca ‘Nese contexto, ésugetivo fat de que no Rio Grande 4 Sul uma economia, como vimos, muitonenos vltadh para ‘0 meveado extero, os pregs de eccravos tena evi de forma peéxima acs de Peraazabuco. Essa evidénciao& ajusta A nogio de que havin algo como wm mercado de es: cravosde mite nacional, nesseperiodo, A possibilidad de ‘ransage inter-regionais de scravos dada a larga difusio {a eseraviddo pelo torstirin nacional — tanto em produgio ara exportago come pars’o mercado interno — eriva com Aipies para uma convergncia de pres. Dado fo de que ‘das provincastinham uma impextanterlaga comercial reciproca (especialmente apée 1850), como visto na seco anterior, ato 2 surproendente que howvesse tami transogdes do escravos entre elas, dando origem &chanada “abiteagen”(compene vena entre mereads onde os pros so diferentes, que tende a igualar os preys) 0 Grifco 3.1 mostra os proses madion dos excravon do sex0 marculino sao, de idade entre 15.40 anos, ean Pet buco # no Rio Grande do Sul Os valores seguem a es: ‘ma tendéncia erescente até a década de 1860 ¢ deerescente Aut por diane, com redugdo asentusda nos anos citenta* Pode-tenotar que os valores mais altos no Rio Grande, cada de 1870, eoineidem com o periodo de maior tifle> interno em dregdo a regito cafesira Slenes, 1976), ‘Gree 3: Prandin Sal perm dea ions de ba sn 800886 ri) No caso das escenvaa também de 15 49 anos ¢ sem doen ot dfeitos fais), 08 resultados mostearam-s bastante similares como visto no Gréfico 3.2; apenas ocor- eu uma tendéncia de retiagio dos pregos anterior & dos homens, nas ddendas de 1860 ¢ 1870: Assim, as duas economins provincinis mostram iater- -relagestamblan no ques refre A doe obra esrava. Os ‘ineuos do comérco de mercadorins e das proges dos cativos apontaxn para a eonomia beasbira reativanente integra da, eno apenas centenda a economia caevira do Sudest, ieee erin fe (co 32 Porat RiCrndedopeoe a de sae smile adn do aa HOD 598 ttre Algumnas caracteristicas da eseravidiio nas provincias estudadas (déenda de 1870) [Nesta soso aprosentem-co algumas oaractoietons sorais da papulagko eacraea nas quatso provinsios aqui snalisadae,n paotir de duas fontes secandrins de dados pera a &6cada do 1870: 0 primeiro recenseaunento geral ‘a populagia do Pais de 1872, e 4 matiieula dos eseravos evan om 1872-1878, Com jd apontato no inilo do capstul,w contingents ovcrnvo exstente nas quatro proviueins ora paola xpressiva do total nacional, tanto ao vedorde 1820 quant ‘eda de 1870, Para ost tino perodo,oxistom dis sasolanientos da populapio eserava:o da veeonseamente e 1872-74, dn matoiela de eseravosdetorminada pela Lei do Ventre Livi, de 1871.96 Binhora 0 nGaneo total do cativos ja astante prbximo aos dois easom existe dis ‘eepcias signiientins em algumas proviniay; € 0 e830, partienlxcnte, da Rio Grande do Sul, onde « mateeula ‘estou aun miro deeacravos 20% superior ao do como (ora Taboln 3), Supdese que op ndmerae da mate soja em pine 4, mi designs “oomo wm sub-zegeto num reensea mento é mais comm do que um ero params € provvel fave f mutrculs sea, em goral, a mais completa” Slenes, 1985; 125), Ad diss, oaticnla eva ebrigatri, eos bores de eseravs estovum svete penalidedes, aoa fetivasseny vedas deseo, por exemplo, no paderiam, ser regisradas sem conprovagio da matricola. No cens0 ‘hows, aparentement,subsontagem de mulheres eriangas sescraviandas: na saioia ds peovingin, a azo de masea- Tindate da popnlagio eaten (ou aja © aero de homens por 190 nates) 6 menor as matvcula dogs no senso. Bo ‘aun de Peruano, con se observa na Tabel 2.8. Noto tam texistain, om persons nmera, de fogidos entre mate; estes dieslmenteteiam sid recensends. A propa de erenves na populago total a, mo enso le 1872, de 152%, pata todo o Pais Nas quatvo provincia ‘nq consideradas, destaa-eo yercentual mais alto do que ‘a média, ao Maganhie (20,094), mais redid om Per- ‘noms (10,65), No Rin Grande (15,09 e Sergipe (12.899, fa relagies nao se distanesnrasa molto da médianacions. i i 5 i i A proporsdoparm o Maranbio s6era superada pala da provincia fuminens, nosse periado do expansio do caf. (Como refridoacims,eBlaranhio i roknesese, na iniiodo sécul, como a tiniea provincia onde o mimes do oxgravoe superava ode livres, o gue, orreameats, ve rlasiona tom 1 intensa entrada de escravos, nas Sleimae décadas do a6 clo XVITT primairas do XIX, perodo de prospidade do Ivoura maranhense.” Pelas extimativas do Conseco Velloo, de cada quatso habitantes do Maran, enh 1829, lads eram ncravos Assim, apssa- do dedino da provincia, Anda havia wm contingeate muito expressive de escravos 2a popula maranbense No caso de Pemamibuco,o nimora relativamente me nor de eseravos poe relacionar-se ao fato de que ows da ‘uabatho lve, difundido na Maca Norte desde «primer motude do aéeulo XIX, passara a ser comm tambiin na ‘lata Sul, sob infuinia do aumento no presodosescravos, brineipalmente, sob a forma dos chamudos "moradoves de condigio® (Andrade, 1908: eegf0 3.0) ‘Onsimoro do esravos arenas na dada de 1870 er mais de vinte anos dapois ds abolicio dotrficatransatin tien, mato inferior aodos escravos naeidos no Bowl pas «Pais como um tudo, a poreontagein de aficanos registra. 44x no conso do 1872 fi de 9.2% Basa propargdo era hem raion na hven enfin, para onde se detinou, ertamente, 8 maioria dos mais de 900 mil escravo desembarendas mo iodo Jansiro wo period de intensitcag do tric, entre 1620 ¢ 1950, nu Phsvinea do Rio, 21.9% doe oscravos eran ainda aiicatos, em 1872. Nas quatro provincia aqui anali- ada a preporsie de nfieanos ara raginal wo Maranhio ‘em Pernambco (23% «2:5, espectivaments) ¢ malor ino Rip Grande (7.5%) — porsivelmenterellatinle, nose “timo case entrada sgnisativa do ceerasoe da Attica nos “ikimns anes do treo, que eme percontua se aproxina dode wna peovinsa Sipiamnontecafeira, Sho Paulo (com ‘8.3% afieanoe), Come visto sei, o charque tave grace de impostneia na ceonomin gatcha, e partir do final do séoulo XVII; nscharsioaas usevam o Urabalhaescenro fo grande essa, No contesto nowastina a parcentagen bservad em Sergipe relativamente elevada: 6.2%: Tokitscanterate cn Wissen eens a | on anreemem | A Tabela 84 mostra a distribuigdo eta ea taxa de uurhanizagto da populapiocativa matrculada, Noconjanto Aa quateo provincia, houve umn concentra dos scrs- ativa (57,84) ¢ no meio rural (4,190 de vesidénsa form do ambiente una relaconou-se d atividade agricola, que sbarsava mais de ois tergos dos eseraves. A composicdo etdvia da massa escrava ¢ similar entre as provinces, destacando-se, em Sergipe, a proporofe maior de erangas « menor de ini doe do 50 ance ou meia. Contudo, deve-se Jovan em conta odservasio de Slenes (1983), que verifeos, a partir da eomparacio entre oe nimeros da matiesla (come na Tabela 3.4) of do censo de 1872, ter havida, no primeiro caso, uma subavalagio sistemétic de idades, com redagio relativa dos eativos mais idasos ou de mei idado, O autor sib esa fated expectativa, por parte dos aenhoeos de ‘seeavos, de promulgapio de una Ie ihertando ox eativos ‘cima de certaidade, como jf ovorrern em outtos pasos © viria a efetivarse nn década seguinte, com a ehamada ‘Lei dos Sexagentrios. Rduzindo a dade de seus exeravon mais velhos, procuravam precever-se contra urna possivel penta patrimoniel, no futuro, Defato, as estrutuans ating da Tabela 8:4 parécem improviveis, especialmente « de Sergipe.Porexempla: em nossa asoatra de inwentarios de Pernambuco, entre 4.594 escravosarrolades entre 1870 8 1887, 15.1% tinham 80 anos ou main ‘Tabeta 34: Maren, Peruambes, Serie « Ri Grande do ‘Sal pannel wave ala ope fiz triad vena, " a me Observagoes finais {Um ponto important, evideacindo norte capitulo, & ni velevineia do comércio intexprovineial, especialmente ro caso do Ria Grande do Sul, mas assinalvel também no caso das outras ts provinias. um aspect ainda pouco festudado da econoonia brasileira do eéeulo XIX, ‘Outro penton ser destando referee a0 paraleisto de preges de eseravon emt Porntmabuco¢no Rio Grande do Su, ‘sugerindo a existincia de um merealo nacional de eatvos ‘Rasa questi vai ser melhor explrada no capitulo 10 do li- ‘ro. peril demogréficoe estrutusa depose da populagto ‘cecravn as provincia em ands, sto também estudadas ‘com maine prefindidade noe eapitulos quo se eeruem, sananaeouan verte sie | Referncias bibliogeificas ALVES, Mauricio Martina, Ravina lguldots na Diteronga: Socializagi Paton Ent Cativos em Taya 1880-1818, Fase de DoutnredoHistiris), Unions Federal do Riode Jonsito, 20 ANDRADB, Manvel Conia de, Mitre das Usinas de ‘Aptoar ds Pernambuco, Rese: Massangmns, 1988, A Terea.o Hane no Novalests, Ged. Res: Ea riversitins da UPPH, 1998 0 1085), ABRUDA, José Jobaen do Audends,O Brasil ne Coméicio Colonial. 880 Pai: Aten, L980 CARDOSO, FH: Cepitliona e Bseravio no Past “Meridiona,O Negro on Societe Excavocrata do Rio Grande de Sul Ria de Fane: Pax o Tarr, 1977 (COSTA, trac del Nero da. Nota sb cio de vids pose de erase Hitrin: Questdes & Dabates, Casta, Yn 6 p.221-127, santa 1983 Cielo de Vio e Posse de Esioves: gues Felagies ene Cotes Praneveonis «Eston Longtlias Sio Paul: NEKD-FENUSP. 1997 tins [ENGERMAN, Stamey L, Montel M. FRAGINALS & Herbert 8, KLEIN. “The Level ana Stet of Slave Pies ‘on Cuban Plantation inthe Mid-Ninsteenta Cosiany: Some Comparative Perspectives” Amoreon Uetorca! Rey 88(5): 1201-216, 1989, alta com que o Eun. Sr. Deator Manor! Clementi Carneiro da Cunhe Abrioo Sessdo a AstemblaLetstatios Provincia de Pernemtbco em 2 de Margo de 1877 Pernonebun: Typ, de BL. Figuerin de Paria & Filho, 1877 FIGUEBIRA DE MELLO, Jeroyene M. Enso sobre Hufototica Cele Politica de Province de Pernice Recife: Conse Estadual de Cultura, 1978. (0 ed. om 1802) FRANK, Zaphy L, Ditro's Wond Wank aod Farily jn Ninteenth-Century Ri de Janets, Albuaweea: University af Now Mexin Prose, 20 Padi le Riquean no Stuleste do Ball 1816 TABI Mitra Boondnsea & Histria de Bmiprosas 92: 5-18, juke, 2006 PURTADO, Cleo, Formapdo Beonnica do Bros Sto Pls Ci. fdstore Nacional, 1950. INGE. FUNDAGAO INSTITUTO BRASILELRO DE GEOGRAFLA E ESTATISTICA. Ratotsticos Hitéricos do si; Sérine Hevnmicay, Detogeins « Soriis do 1650 a {OBR Riedel: 1990. IBGE, EUNDAGAO INSTTTUTO BUASILEIRO DE (GEOGRAFIA F ESTATISTICA, BIBLIOTECA Calepio Digits). Reomssamento de Bra en 872. Diponiel en Inblcccaibge gor. Coneulta om fex2012, IMPERIO DO BRASTL, Colo doc Mopas Rettitioos ta Camavein e Navegoee do Inpsiiodo Braid exerci ‘or feo] dae Alfindegee# Mesos Consulado no Ane Tinanceiro de 1842-42 Bode swe Typogeapin Nocknal, 17 MARCONDES, Renato Lite Arte de Aeumulor na Ezonamia Cofeero Waledo Pasaia, Séeula XIN. Latent Suliaso, 1998 Diverso¢ Desiual O Beni Esenavista na Dfeada {eT Sho Pane: FUNPEC. 2008 MODIGLIANI, Beance(&) ANDO, bse, ‘The Life Cele! epothisiof Saving: Aggresat Ispliations and Teste American Economie Ret. 525-84, march 1963, scars vi wren | NADALIN, Sergio Oden, Histvia ¢ Densogrfia: lemntas pare um Didlog. Campinas: AREP. 2004, (Colegio Desographica,¥ 1). PASSOS SUBRINHO, Jaawé Modesto, Reordenamento Jo ‘Trabalho; Trabalho Beeravoe Trabalio Lire to Node Aucraito. Sergip, 1860-1990, Asucat: Pune, 2000 PropostaeRelatério Apresentados a AssembiéiaLegisativa no Quarta Sessao da Nona Legielatura pelo Ministre Serato de Budo dos Nigar da Farenda Honsria Hermetto Carneiro La (Marques de Porand). Rio de ‘Tenet: Tpogeaia Nacional, 1856, Propoat «Relsério Aprsentdos& Assembla Geral Legislative na Quarta Seva ca Vigtsima Legislature pelo Mnisiro ¢ Secretorio de Estado dos Neon da Fasenc, ‘Jo Alfredo Corda de Olivera Bin de Janie: Imprenaa Nacienal 1886, RelaérisApresontado (a) Assembla eral Legit ‘no rineira Seoado da Déima Tecra Legislatura elo Ministroe Seeretrio de Retodo doe Neicioe da Aariultra, Comércioe Obras Piblicas, Moncet Pinto de Sousa Danton Tio te Janceo Typographia Perseveranen, 1867, Relatrio Apreventado a Assembla Geral Lgislativa na 1 Sesado da 15” Legialatura pelo Minera e Secretaria de Butao dos Negcios lo mpéro, Joo Aired Carré de (Otieira, Rio de Janeiro: Tipografa Nacional, 1875 SILVA. Daniel B.Damingsos da.“The Atlante Slave ‘Trade to Masnchio, 1650-1846, Volume, Roates and Organiaation” Slavery and Abolition 290), 2008, SLENES, Robert W. The Demography and Economie of Brailian Stary 1860-1988, PED. Dissertation. Stanford University, 1976 __— "0 que Rui Barbosa to Quvimon: Novas Fontar ‘Para Fetudo de Error no Séulo XIX.” Estudos TBeondnice 19(): 117-149, janobr. 1988 [SOARES Sebnstiio Ferseea. Elemontos de Batatation ‘Comproendende o Teoria da Ciénciae@ Sua Aico (Beetaicn Comercial da Brasil Rio de daneiz: Typosrephia ‘Nacional, 1865, ri Te 4) tli do Condi Martine do Bron Renin 908d Sas: Typmaria cna 1878 2 [is Ens do Cont Morte de Breas Bact de 19771, Jane: Typoephia Nana 890877, nts do Contr Mertine d Broil de Freie Toe Ms te Jat: Typnerpia Nao tsrassn 6: Enttia do Comic Martina do roi do oct de 87250 Ne sets Typographin Nes tours oe nmr Retrospect do Betta do Tm Mrtne do Brno Berl de 187878. i Sane. Typopbia Nasal 188 Nereee Database, 2010.06 The Tre AlantieSlae rede Drone Bp ler agnare std ph ed | Capitulo 6 ESTRUTURA DE POSSE DE ESCRAVOS EM PERNAMBUCO A anilise da ostrutura de posse, em Pernambuco, baveia ng nan atnoten de 3.95 invonthaos, cobrinde o peed Ao 1800 a 1888, lovancada nas quatro ropes fsicgrtens da entéoprovinen: a Zona da Mata, faixa Hitovinea onde lkivava a cans-de-agicar; oSertio, cabrindoa maiar parte da dreads provincia, onde predominava seragio de gudo, Agree, dre intermedia entre s Mata e 0 Sertdo, com forte presen de ealtivo do algodio ea cidade do Recife. vention fot (0 nimory teal de eberavon conti a de 21.982 ATabele 6.1 morta omimero de estravus de Pernan buco, por regio, no censo regional de 1842, no recensea mento geral de 1 fo mumero de escravos da amostea ¢ mais de um quaito da ‘quantiade médin de eativos da provincia, naqueles dois anos; e que proper de cativos de cada zona fsiogrtin, fun atmosta, do a afaste muito da reveladn nom cents. aso sugere uma bos representatividade da amostra. Cabe ressaltar que apenas cerea de motade dos es: ‘rayon de Pernambuco estava na Zona da Mata, o que pBe ‘rm rvlevo a impropriedade de identifinroeseravismo por 1 em nossa amosten, Verifica-s que 1” src Yount sane | sumbueano com 0 ds engenhos de aca (emo Aa voeen se faz, na btevatasa, Tabla 6.1-Pemambac: miners de caos pos cement 18 Is12e'a amon de ventacan, yr mon eee [ose] « [ee] [ae = Noto 55995 ATMOS RS Ow Rech 1670) 187 tas TO ages na ee ee eT Sie t0 a. ‘TOTAL samo sono e028 1000 sisson © quadso gerald evolusto da estrutura de posse, aa ssmostzadeinventiris,eeté mosrado nis Tabelas 6.260. ‘pe das subperiodor: 1800-1850 1851-1885, ‘Bases dados indicam a zelovinci das pequenas pos 5, numa provincia cade a ativilade econémica principal era predugiode agicar, esmumentesasneiadaa grandes engeshos con mits esravos ‘Km geal ve supe que a orgaizagiotipica do trabalho forgado nas grandes plantagées, com eseravostrablbanda cemurmas, sola vigilanca eum eto ochamado egime ‘be plantation), sé vivel quando hi, no sini, cevea de 20 eabalhadores! Nontanto, as Tubelas 6.20.6. revel ‘ue oproximadamente nove entre cada des proprietirios sscravistas porsuinm menos de 20 cativer: © os eseravos ‘que yertonsiam a esses plantbis monares eram corea da state da msionaa global de aeeravas, na pimeina parte 4 séouo,e quuse dois tryoe deese total, depois de 1850, ‘Oy sa: depois de 1850, 0 s0r800 tien de Permambico, algo pelos invents, fozia parte de possoeoleivamente eens, cont win organic d teabalhocativo diferente Aa provalecenie no regime de planation. [Nos dois petiedos,o proprietiri de esceaves modal (ou sea, com ratioefrequéncia) era 0 que tha apenas 1 ‘ati, Os senkoxs de no mats que Seseruvos eva mais 4a metace dos propritirio, pstmetra parte do wéclo, ‘ prvitue de TO% eles, ps 1850, dos peoprintaioe antes de Por outro ado, ena 1830, ernen donos de plantéis grandes, de mais do 40 e5- ‘raves; mins 08 eativas que poseuiem eram mats de 30% do rnimero total, Depois de 1850 essas proporgies caem para 2% ¢ 20%, eespectivantente, refletindo tembén um pezo Aeeresconte das posses maior, (© aumento da importéneia dos plants penuenos, a0 Jogo de séeuto, evidencato pela red do simero médin Aleoseravos yor ante, de 108 para 6,7, assim came na gue- da do Indice de Cin (aque indica vedugno na desiguakdads Ale distribu de exravos entee proprietévos escraista) A ever da poao de exeravoe via entre ae quatro ves da provincia sondo indluenciada, com sara de 2 ar, pela composigio da atividadeprdutiva, como mostram on aimaron da Tabla 6 Tabela 82: Parnamce:entratura poe de xerav noe ‘Tela 63: Pernaminco:etrcars de pose de eseavo nee ei nue wave un | Zona da Mata A produsio de apicar dava-setipicamente em enge as com dezenas de eeravon, Mas sabes que ocultige da ‘enna-de-spcar io era feito apenas pelos proprstircede ‘engenhos; estes dependinm em parte dn cana produzi por Pestuence produtores, os chamados Yavnadores, que em geal arrendavom informalmente ua dcea nus temas doengenha, ‘Tollenare, comer:nate anes que edi em Pernatnbuco et 1816-1817, mencionouqueem cada engcabo hava sualmente 283 lavradores.c ests possum de G10 escravos cada Levantamento feito m Jaboato, na Mata peranbucana, em 1857, mostrou que crea de 20% dos escrai dos dG engetion da freguesia pertensaan a laradores [Na sogunda metade do sdculo XIX, registeae un ade ‘onto da proporsio do agicarproduido pelos lavradores, ‘20 mesmo tempo em que © numero de engenhos cress (Andcade: 1998: 99), Segundo esse ator tanto o aumento Ade engenbos como de lavradores decorria, em parte, da, ‘epartigo de terra entre herdeios: Ae erases deamembeadas Delos pimtive propitsoe 3 mela qu files se tomavam adultes ea que a fils csv, 2 ctr it 9, — enn uitae vets, los do eabar dsengeaoranvumse lnvrare dopa oud puri 5) Anvdade wenciona também, ns segunda parte do su 4o, uma redo do némero médio de escravos nos engeaos, com maior utiaago de trabalhadores livres, langando mio (ta “Yormidvel reserva de mio-de-cbra”representada pelo hamados "moradores’, a quem se permitia instalaramese ‘an terran dos engentas em tre de teabalho,goralments ‘om baixa remunerago (ibid: 100) (Os nimeros de nossn amostia efletom ess formagdes, Vise (Tabela 6.1) que a proporsio de eseravos fm pote de até 20 cativos, na Mata, aumenta subetan- cialmente np 1850, passando de 20% a 47% Naa possos ‘de até 1 esravos (possvelmete mais vepresentaivas das ertncentoe a laveadoroe,aproporpo dbra, de 15% 1% datoal de esravor da gona, No conunte da amoatr, A snédia de euoravon por propeotino ea @ matado: de 18 ‘paxa 9, em mimerosredondos. Amin em cad estrato de tamanho diminui também, mas ei menor propoeso: nos plantéisacima de 20 eativos, pasa de 64 por peopretério para 45, enquanto nos plantéis até 20 diminui de 7 para 5. ATabele 6:4 mostra também a porcentagem de inven: trios que te continhan excravs, nas quatro egies. Es proporgic aumenta muito, entre a primeira e a segunda ‘arte do act, em todas as gies da provincia, wetindo ‘uso eroscente de trabalho livre, apis a aboigto do trsico ffcano, «tend em conta ainda ofato de que prego dos cvceavon elevou substancinloente, do primeire para © segundo period: ' ! ‘Mata, no entanto, quatro entre cinco inventiios ‘nds mostram escravos, apés 1850. Taso poe ret relacio- ‘nado nogte de que o trabalho frgado sera, para osenhor de esravos, mais produtivn do que o ire, ua execigio de rites tarefistipicas da grande lavoura (ver, sobre io, 0 ‘capitulo 1 do ivr). Havendo vantagem no so do trabalho foryado, em termos de maior predutividade, os sonhoresde ‘engenko prefeririam manter eeravos em suas propiedades, ‘mesnio em face de um aumento no prego destes. Audende (1998: 99) mencionao uso continundo de trabalho ford, esse poriodo, apecialmente em “eortos trabalho mais pesados, como covt, transporte manipulag das cana ‘B justamento a tarefis mais grigentes om fora fon que ‘0 npliea a nagdo da muperioridade relativa do trabalho fescravo, com vista no eaptile1 Recife Entre os escravos do Recife, kim dos de trabalho do ‘mstico,provavelmente a maiora, podem identifica, em viriosinventérios, trabalhadores cativos emprogados em servigos urbanos de diversas naturezas, com comércio de ‘arco, produgioartesanal de artigo como sxpatos, ran ‘ort matikimo,distritmigio de égua, et. Nios rans os inventisios em que se pode pereehor que os eseravos erm usados para aluguel, como fonts da ronda, enitas veaoe or propriotirias do sexo Seninino, poosvelmente viivns, Predominamce pequenos plants; mda de evra or proprietrio nfo varia muito, eine de cerca de parm ‘core de 5 antas e depois do 1850, Mas a propery de inven trios sem escravos numentasubstancialmente, passando a ra maior na segunda parto do seul. O que 6 cwrente com a ea de que, em areas onde a babiliade é mais im portant do que a fre Hien —oque cortamente caso, na uneraldade das atividades dow oseravos urbanos —, 6mais ‘ici eubstitigio do trabalho fora pelo livre capitulo, Agreste (© Agreste cepa, em 1800-1880, posigha intermedi 6 Recife, no que toon posse média esse peri, 1 eicsinwontivosdowsn tegido com eentenes de eaberas de yndoe grande nimerodeeseravos, Destacte umn dale, 6 € amaior posse de toda nos amostra para Pernarabuco. Teata-se doinien trio, im 1831, dos bens deizados por D. Thereza de Jesus “Leite, visi do Capitho-Mor AntOnio dos Santos CoeTho da ja, aon dos homens mais ros da provincia. Contiaha ‘78 cabecas de gado;escrave egnlo correspondiam a mais ‘da metade do montante dos bens, superiors 143 contoe de tis, valor excepcional para a época. Outro rio inventério do Agreste dese persode,regstrado em 1814, 6 douma filha do mesma Capitio-Mor,D. Clara Coelho Leite dos Santos: arrolava mais de 2 mil cabesnsde gado © 148 escravos! [Na soguada parte doséculo, por onro ln, os ivent vos do Agrestemostram ma estratuira de posse similar A do Recife, com mia do eseavos prxima de € propor losers em plants de at 20 enti priima de 8% (le propery de eneravon em plants menores, corn $15 cativosindicado na Tabels st 10 eatves,présina de 60%). Nese porto, x connie 4 invontirioe eam grande nicass de eabesas de gado & mute menor. Sabese que howve,nsssa fas, grande expan fo do algodio, no Agreste: segundo Anaad, wma ctr ‘demoritia’ vidvel om pequenas propreiades, seosaigl portanta ao pequene predutor. Sua dist contribu pana transfomar a economia da vegas Agreste esoncialnents ecu dosécalo XVIT torsou-se domineatenents agile [ao eteule XIX] (Andrade, 1008: 94,161) Coat incidéncia ‘crceconte de pequenos plant dle ectavas. “A proporgio de nvontivios do Agieste sem mena de eseravoa, depain de 1850, ¢ maior do que na Mata fe menor do que no Recii). Cabe lembrar, a e830 proplaito, que & argumento da superiridade relativa do feabalhoeseravo now aplica hem ao teaco do go e A cultura do algcdt, tiedades que zoquerem, em principio, mishabildate do aque forge, Na culture algodocra, era comum o emprego de slo de obra live feminina e aesin fant Sertio No Sortio predominam taibim pequenas posses embora os inventhvos Sreguentemente listen, ain dense oucos eceraves, centenae de cabecaa de gato casio de gudo exige poues mio de obra, como x eabe; ras nto claro que oe esceavas fossem emaptognds apenas nease ‘mistor: ds beus arzoladosdepreenl-se, muitas ves, xistneia, uaa propriedades, de vésiasovtras atividades, como oeultivo do mandiocs, ds vores de algodao,ofcinas (bo ferseino, ete. Alguns inventisiossefereis a existncia Ao vagueitos irr. f smpreendénte o buixo percontoal de inventérios som osravos, apéa 1850, equivalent a0da Zona da Mata Vetifcase, tami, ve aumento valor dos ussravs pos de valoetotal de tod ot ‘ens invetarals, da previca para segunda paste do sou 1a —a que tainbémn aucede na Ma (Versiani & Vergo, 2002), Seri cameo seo proprietirio eceravistas do Sexo sides, ert, como propor prefesisom mantor seus plastés (agora mals valiosos, pel alea noe pregas dos eativoe), om Iugar de substit-los ‘por ma de obra live. Por que raz8o? Ni & clara a Kigica esse procedimento, ‘Veruinas a sogir qu ha outrascaracteristions does ravine ne Serto queehamam aatenga, desde a primeina parte do seul: alta proporiio de naseidos no Brasil eo ‘auaseequiliro entre os dos sexs. Afvicanos e brasiteiros, homens ¢ mulheres A Tbeta 65 mstenn roporeio de nasidos no Brsile ‘eroai de masculinidade os eseravs da umoste de inven trios, antes 6 dapois de 1850 A separagto entre posses de até 3D escravose posses innnes, na Zo da Mata, decor fe iferengns sgnilctivas ent ox cativos dos dois grapes, ‘quanto ais carateratiene ome Hoa evidento nn tabel, De firma getal. Bf, como se esperara, axmento na ‘proporsiv de bessileitee 6, por via de consequéncia, tn Alencin « mator equa eat o8 sone da primeira pate ‘a sogundy mecade do scl ‘ns ha diferengaa snsportantes ont ae rogides. Quane tw proporgio de branleivus, destacamn-se os esos do Sert40 ecrarsaaanseneescea| doe plantéiz menarve da Zann da Mata, onde » grande maior dos cativos era nascida no Brasil 6 antes da ox ‘inp do nico afticano. No perio 1800-1850, net entre der escraves do Sertzo slo braslsitos ns postr dy nté 20 cseravos da Mata, esa rlapt & de die para tvs, Nae omais regies,prevlecem og africaaoeexpacalmente nos Planiis grandes dn Mata «na cidade do Recite [No Sortio nas possos menores da Mata ha ama, ‘uni aquilrn onto os eexoe de que nas deans ries antes e depuis de 1850. No cao dos planta grandes da ‘Mata, em geral porloncentesn engenhos de aes, hi cerca fe dois homens para cada mulher, propor pena da cobservada no trficoaftieano, No Recife cm grande pro feonge da eseravidéo domestica, havia bem mais mulbsyes do que homens ‘ aimeto de homens do mulheres & mani me ‘oto mesmo, iso fcltara, em principio, o eresrimento natural da populaci nscravnadla Veremos no capitulo 8, {qu exstem, efetivamente, indeio dese posible, uo Soria ¢ nos plants peawonos da Mata, “Taela 6.5: Propo d nse cede mascaiidade nat Tonio] tame ramcroc ts) | Movie C) =_ ce ikthtuticms om uO Srenio. 2 2 uD cy Conchuindo A evidénsia dos inventévios permambusanos, quanto ‘cetruturn da posse de oacravos na provincia, no culo IX, convesgecom on nesultadon de divorne outzos oetudos aque tém mostrado dus extactristions do tenbatho eativo rlativanientepouco presents an historigratiatradikional aloe tm uo de io de ob ctiva nn nai varindas vided produtivs; ea grande importines de yequemts posses de escravos, Como se sabe €comum fazerse una at rstno« a grande propridade agroexportudann, & claro que teabalho eseravo,enqunnto seciapio eatcita entre oes ‘exist, foi elemento fundamental da grande Tavoura de ‘eportagi; mas tem Fedo cuda vez mais evidente que a stand lavoura nfo fn a snion indade onde nmap debra Tavgada foi nurnerieamente importante e i i Aamopla dito da propied essava fia evidonciada, not inventive poeaambucanes, pole osorincia de esraves ‘a grande maioia decees documentor em nin de 80% des, em cada uma das quatro reas da Provincia 9 prio at 1800; ¢em male de 60%, no cajunts dos invents, dis ease ano, Fin clay que havia exer anges nas mas ‘sada atividaes prota. Fuaend parte do patric tanto de possoas de msicrs recurs como evdeinda plo ‘montante de seu patrmanis) como de individuos ujos hens ‘nventariados aliam poco itso qs ico een ‘A imprtneia des pequenas posses croseante ao longo 4o século XIX, 6 mostrada pola propor de eseravos da mostra que pertenciaun a planttis de nfo mals que 10 ea. tivos: cerca do 30%, no perioignté 1850,e porto da metade, apés esse ano. DMesmo na Mata agusseira cercade Leatre {8 eseravos faziam parte desses poquetsplaatéis — po vavelmente da propredade do Tewrndores — na segunda parte do abeule, Poses que poder sr coneiderndas peas da erande lnvoura cima de 20 eatvos) cantinham apenas meta dos cativos da amostea, ns primeira parte denéculo, « nio mais quo um tego, na segunda, Referencias hibliogeificas ANDRADE, Manuel Correia doa Tora 9 Hote no Nordea. Gad Reiter Ba Unsseritieia da UTPE, 1998. MACIEL doe de Almeida. Rngucive eo Antigo Tem de Cimboss. Roce: Centr da Ratios de Hints Municipal 1960 (Biblotecs Penamlcana de Histria Manic 3°) SSCHWANET, Sart B. Sugar Plantations in the Formation of Brosilin Sit Babi, 1696-1838. Camuadge, Conbridge University Pres, 1085, (Eig nse: SogreoeIteros: ‘Bngenoso Bacvor ma Socelade Colonia. Tad, LT Mts Si Pal: Cotapein da Late, 1085. "VOLLENARE, LF. do, Notas Dominisis Recife: Seeretaria de Edens e Ctra, 1978 (Marne: 181617) Capitulo 7 POSSE DE ESCRAVOS NO RIO GRANDE DO SUL A. populace eserava gauichs, pelos 1872, fo estima em 67.791 poston. Tratave-seentdo da sim maior entre as populaghes provinciais do eserves, ‘apoen dv sedugo havida partir de 1880 em vintode do ‘iio intern, ‘Aauostia com qu sontamos para trntar da ostratura Ade posseeseeava no Rio Grande do Sul no longa da séeuto XIX, fo otida por moio da anise de 1.458 inventérios sulriogvandenses, distribatdos ents vei comaveas, con forme indicado pela Tuhela 71, do que rerltaram infor- iagdee sobre 7.682 cativos a ‘Tabela 7.1 Rio Grande do Sul 3800-18585 come 1 Geet [nee | Seamae Base 100 we a Puro Alar a6 sm Sistemi =m on A sociedade geichatransformou-se em ta socindade escravsta no séeulo XIN, em vetude da cragio eda exyaue 0 do complezo charquendor. Anteriermante foi apenas ‘uma sociedad com esernvos As charquendas to estabeecein no Ria Gesnde do Sul vn time década do aésulo XVII, inicatmenis cas Plas (lacedo, 1980). Aproveitando sbusdiacia de gado bovna, presente nos pampasdowde o weulo XVI, emecialzan-s pred de chargho,o qualeraexyortad para restate do Brasile mesmo par oesterior, apeear da eonsorénsia plain, Apesarde osetorprodtivo mais wevance da pros tor sd oda produgso de ehasau, com wea prepinde- rante de mao de obs catir, outs vidas ntadamente sting ie ado, emprogaram também o tenet sere, Aes pelo sxonesoseulo XVI. Msi oper compreen- Aide por noses unistra deinventvos, pecustia a atividade ‘conics tie comments enontrada nesses documentos, faasndos poesute ate ais comatens mencionsdas ‘Tal como'em auteas peewncine do ado XIX, havia too Rio Grande do Sul eogides onde o trabalbo oseraea tia ore maior, ara menor rekevsia pane ativan seundimicas af desonvolvidas Pelotas pode eer eonsiderada « comarca em quo a servo tove nite peso, comparativamence as demas, Ase concentros a maior qualidade de charquoedas, sto: belocimentas me comurente havia dazenas de estravos Mentone a aividade Ente os inventiiow on a poss produtiva do inventarindo, 20) eram de charquesdares @ rmétia de escravos per inventio (0142.9, um valor sensi- velmente superior mia guicha, entre as invents coun escrnvos, que ca de 85 pava 7.5 da primeira para a seguunda metade do ae XIX, Tas 20 charquendne que puderam ser identiendas, 1 eotavam em Pelotas, Ente os nventiris plotense, ma primi metade do séeulo XIN. apenas 198% no exit om a piopriedade de escraes; excuindo-c estes, a mia ‘le oaetavos por inventévie fo) 126, maior entre as seis ‘comarca, Na eegund pats do fos, x média de Pelotes ‘ni paca 80, mae aupere tambin as dne demi esidades (Tnbela tal do cscs em pln de maior tananbo (mai de 20, 2), Notase tambim, nessa tabela, que 0 perce cativus)¢ bem maperia ao das domais comarca (5.55%, ‘especininante na primeira metade da séeo Ea propareio ‘loeseravos em planéispequonss (até 10, ounte 20 ocravts, ‘embora também expressivn em Pelatas,é sempre « menor, : x 7. Ba Gaaade de ulceration da papa va parcomas: 180-1850, ‘abel T3:Ria Grande do Sal cannsaeas di proprcdade ‘serve comaren, Tab ‘Chama a aterigto, enc significative deeativen em tavfus empecnlnadas nas ‘charqueadas (arneadores,salgadores,tripeirs,sebeiros, traxeiro), 0 que sugere wma malor divi tenien do tes: batho do que comamente go supie na literatura (por ex, Cardoso, 1977172), ‘in todas domaiscomarene eth presents, com moe fou menor forya, a atividade pecuarista, algumas delos possuinde charquendas da eine que foram entiiadas fora de Pelotas, por meio dos inventivios, tra aitunvam-se em Porto Alegre, wma em Rio Grande ema em Rio Pardo. [Bagé, onde nio foram encontradas charqueadas, por ‘meio dos inventrios, aparece como centro de cringto de ade; ai se encontrou a maior incdéncia de rebanhos nu -marosos (com minis de 1000 eabegas) entre as Jcalidades sexannnadas: 25 dos T2desses robanos. io Pardo pode ser ‘unlmente earatariado como contro peeuarsts, Aimportineia do Porta Alegre como contra comercial reflot-se nos nvonténioaidentifcndos emo de comersiantes ‘nti 9 29 doses, 1S orm oe Porto Alogre (de i Parle de Pelotas de Rio Grande apenas Ide Bag). Cabo notar «ave a capital nfo tn, plo menos até 1850, posigho cco omicamente dminante na provincia: aiores fortuna Rio Grande, apesar do menor nimeto de comerciantesimventariados wentariadas a encontram ema Peet tiesto o principal local de emarque do charge sul so-graniense, com sua localizagio na sia da Lagoa dos atos, sudo assim wn centr comercial de expres, Paste da historogeatia tom apontado para a importins in ecnvimiea « poltien dos comerciantes ainda na prime ee) i c t 'm meade do séeulo XIX (Oso, 001) « nos inventiios Veriflcusse que a rquezn min dele fica ates npenas a don charquendares ¢ da dos propristasios de mais de 1000 cabagas de gad. Mas a propa de escrnvoBnao sprece com destaque: 9 ni tnham eserves, 3 poss spenas um e 5 tinhom de dis a cio cativos. Um delee era Droprietio de 69 escrawose também de 2670 eabegue de sad bovino, sendo combém um grano eiador, a exemple ‘lo uma proprietia do 180 peysons que além de crindora le gal, também era comensiants ‘Sugerem, ainda, aimportincia das atvidades merean- tis, especialmente em Porto legis, of valores akangadas pelos texrenos na Rua da Praia, sdentficada por Saint Hilaire como a mas importante nea comercial da capital por exemplo, em 4 de setembre de 1800, o inventrio do Guarda-Mor Andvé Pereira Maciel egistzou win terrenode 60 palms de frente com oalorde ti contus de és, prego apenas cet miles inferior aos ean da Estancia Gx Ae, de Felicia Maria de Oliveira, registeados 92 dias antes tembém em Porto Alegre, amp 9 sufcionte para sonter ‘mais de 200 animaisentee bois cavalo, burs e mules 0 Ris Grande do Sul wna sociedad escxavista x0 séoulo XIX, uma das comaree sigularizon-¢ pela pon levanca ia propradade eerava pela dstribigi relive snonte igual da prepsiedade furia So Lacpol, na rea de colonizago sez Foi wna ego economicamente ‘important da provincia. Como aygunventow Almeida (1996), ‘puna econdmica de Porto Alege expecialmente a patie 1880, relacianon-ae com sinter mdiagao mescaline ‘nia da produpdoagriola das ens decolonizagio semi e, esteriorments, também deouttas ascionalidades, com peso smaiue da colunizag teins, 0 coniplesa couse que a8 incuou A expitl foo ergo da indstia encha nos ano4 fini do lmpérioe na Reptilia Velha ‘Tendéncias comuns ¢ diferencas regionals, 0s viwetoe ds Tubslas 7.2 7.5 mostiaen similar dadesedifixengasentve as locales examinadag,noque toza as earnetevitions da posse do eeeravos Iventivios som esse, Na primeira metade do sé cule SIX, apenas 118% (Fabola 7.2) dos inventrias to registraram a popriedade eserava indicande que a parte relatsanente mais préapers da populagd,enjs bens eram objeto de invent sscraviata ca seanonin gia, de acondo com as proposiniea de Finloy (1971, Na capital rogiste-s0 « maior propria de ioventiviow sem escravos, aprorimadamente um quarto: tin eserwvos, onfimando 0 eariter cnquanto en: Bagée Bio Paro, costa de exiagao de gado, cneantranar as menores proporsies, da ardem do 6a 7% (embora a amoxtra de Bag seja reativamente peguens), ‘A vorventagenn de inventhrios sen eeravos aumenta sito om todas as comareas m0 periodo postevior& extn. (io do tri acme (Tabelas 72 € 73). © que sexia do ne esperar, expcralmente quande se sabe que a provincia foi grand expontadara de eseravos para a ewite do eat partir de 1850 (rer Fabre isso o capitulo 9 do lives), Chana 4 atenpio o incremento da inventitios em propriedade evexnva om Bag Rio Pardo, pds 160, Seay io foram encontrados, par opevodo de 1800 1850, roplutie euiciontes do inventérios de Sie Leopoldo pars ‘raga comparasdes com ne outras comarca, mas n periodo posterior extingo do tifien de escraves, native que 99.1% doe inveneris doh oriundos nto regstrasein a propre scrava, percontual mute superior ao encanta nasdenas Poroutrolad, entre ov que aegistiannm onimero mia de tiv parinvenivi fide apenas 1, Podese diner gue Sto Leqpold es uma loca com eseros, mas no aceeista contro das demi comnes, PPequenas posses, De uns mcd gra, nas vis omarcns indicadaspredominava a pequens propriedade:de 40,4% dos cvcravos, em Peotas, a 85,9% em Rip Grande, estavam em posses da no mais que 20 cativos, na prime metade do sécalo Tabela 7.2, situagao mmelhante a verifcadn aps 1850 (Tabla 7.2). De igual maneit, enquanto tn primeira ota do Dezonove ent 1M emetade des eserswot staat fm plantéis com até 10 eaves, dapendar da comma, rn ‘eoqunde motede, tas cfs varia de 1 822 ssa 6 um cnracterstica que apraxins provinia gave ao restante lo Bra, como ve ved om outros pastes dest ive Para a Jisar a dinkmicn dn posse de escravos on provincia como um tod, no longo do séeulo XIE, divin: sos plants segundo intervalos comumente usados pela oviogralia, conforme ax Tabelas 7A 27. ‘Tal 14 Te Grade de Sl strata da prope eran Tosi Se [ore oat coat ieee) Se “Tabet 7: Ro Grande Sal-estrater da propiedad rae, 1 tbe que registeasann a propredade oaceuva, Como visto acim (Tabelas 72 @ 7.3), frag de inventirios sem exernvos ‘aumenta substancialnents no Rie Grane do Su de um bis io aprosentads apenas invents perio para o outs, passando de cerea do 16% a imo de 48%, aan Se Batre wim perio e 0 outro hi wm proseasy de des concentrasio da propriate estrava, Medindo-se « con ‘ontragio palo Indice de Gini e consigerande apenas o8 Droprietéroe de eseavos, passat do O86 para 0,57%, ‘A mia de eeeravos por inventnio tern ne ree de 835 para 7,5. Enquanto na praeiva parte do século 6 ‘scravista mais comum (model) ra oque possain2cativos, sn sogunde o mais comum exto quecontava com apenas 1 Apewar dessa dasconceatroeao, exbe notar que as posses ‘menoves predouinam em ainbos os periodos: o porentual to eseravos om plantéia de no msimo 20 eatios no Kio Grande do Sal Tabelas 7.2 6 7.3) ¢ praticaments 0 moan, autor epote do 1860 (61% @83%, en nixneros ded), ‘assim como « proporsdo dos nventarios wm plants ease porte (2% € 94%, conforme as Tibelas 7.4. 7.3) Deve-se mencionar também qu oa grandes esravis: ‘us, em ura ¢ no outro peti, eoncentravam boa parte da sscravaria: entre 1800¢ 1850, enguata ot propretéioe de 245 escravos (221 pestons, cormspondendo 8 4.8% dos Invenio, confortne «Taboa 7.4) vam donos de 16.6% dos ative inventarind (741 indviduos), no mesme period, 12 inventariados (2.9%) registvaram, cada um, 1 extivor ‘mais, que somou 952 esrivizados 21,8%) Em outeas plavras, snlisa dos inventinios indion quo antes da os tingio do wieotranautiatico de eserivos, no Rio Grande do Sal, 12 dos maivoe senhores parma main etivos do que 221 dos menos oper de 1861. 1888 tem-se situagiosemelhane, conforme a Tabeln 7.5; 10 seubores 2,1% des inventaria- lx), danas de 41 eserages ou mais, epstraram 749 cata (2,199, euqoanta 191 (15,19), danos de plants de 2 a5 ‘pessoas, exam propritévios de 614 invidaos (19:9): 10 proprieiee tia mus gente do que 104 ‘0 naice propriate encontrado, entre 1800 © 1850, Ji José da Costa Santos, cajoe bens foram inventasiados fem Peloas, on 14 de aetembry de 1827, Ente 0 bene que possuia, consavains uk estabelecmento de charquends, ‘com gupi de tells om vrais esinas, alémde moeada Aleeasas fnadas savaged com corinta » pomas 8 nteniente, ues armazim de sede do snip 0, conven Aespejo,coberto da capi, priximo do vio Sto Laurens, além de outeus imévels, Este potestade era dono de 181 otios,rivalizande, pois, ¢om os mores senbores de en- ‘eenbo pernambucanos. “Tausbéan grande propsictézia foi Constangs Porpétua Femandes Moraes esidente en Porto Agree cujos Dens foram inventariados em 6 de novembro de 1878. Proprie~ triad varios poéios urbsns,incusive na Rua da Fra, de feras, emu tau erndora de gado vacum, cavalen, mune, menos comm nos invents do Rio Grande do Sul, 82 sins Possuia 180 oseraves _Apouarda diseko da propriedad esruva no Rio Grane \dedo Sao dois yersonsgsie mencionadosforan represen: dos azorises {ativos de algunas da moi comuns corvent emichos quanto dv alividados de que ae oeupava: a crag de gale» produgio de charque 5 i i 0» 20charqucndovee que conseguimos identi fo som dono de 988 psoas (12.9% daecativos invertases) Inne tanto um grende propretii, como © meneionade Sous da Coeta Santos, quanto. em 1885p um charguagdor sem esoravs, Defi Marine, possivalnenta por feito process aboiconsta« plano vapor. De igual maneiey, os 72 propiettios de mais de 1000 cabecas de gid invent ‘nea 114Sentvos (14,04 do total). Somodos, os oi pas do eseravistas (havendo casos de grandes popritérios de gudo que tembée foram ehargvadores), exam donos de aproximadamente 26% dos escravor de nossa amoste, no io Grande do Sul do steal XIX, Ditusio do uso de trabalho forgado (02 14% restantestbalhvam aaa main datintas a ‘videdusrurns @ usbanas existenter onto to Rio Grande do Su), insuindo-ce a peauiia de menor port, send mais o> ‘mum, como spontanies,opequeno eservista do que grande, Adiversidade das aieades om qu se envevinme a qunss cnipresenca da eseravidie, omseus ntiplos aspetas, os ‘qua se enna neste eons a econdaicg, evel na yo ‘inca meridional fundamentos materia e sodas coms so testante da Amériea Pextuguesa edo Impéin do Bras Caracteristicas especificas do escravismo sulerio- randense Pasenise destacne dois aspects que de cert forma singularizavam o Rio Grande do Sul no seo XIX, wo que fsarofore ao wie dfuao do taba asenavn, Por lad punts eoonomin da regio de colonizagioalemie italiana, tuna age com excraves, mas no eserviet, empregande-st a conceitos da Finlay. uma rept onde a propriedade fudidna & reletivamente Squsitira, por forga da poten Ae ditribuigi de trras a0 colons. nica ain on 1824 fe antida na Replies Vela ‘Outro mpecto que dstingue a provincia gaicha €0 fata te fere snracteizade mie mareadomento com uma socie= Ade eseravista cons prosanga de slants devia dezenas ‘te trabalhadores esceavizados, a partir da expunsip das tharqueadas; portanto, num periodoreativamente tarda, fom comparasio ao aestante do Brasil. Bm conirasto com lontrne regis, como Pemambaco—eem gerale Nordeste faguearoim — one escrseidlo fy fundamental paea a sociodade colonial desde a aéeulo XVI ‘Apopngavio das chargiendas contsbui para en forte ino de africans escraviands para o Rio Grando do Sul, ‘cj pasntrabaar nels, ej pels efeitos multiplicadore obra economia yaicha da pee: n papal entra da provincia ter triplcad,eutre 1819 ¢ 0 conse de 1872 on ‘quant otal de ercravos no Pais atamentava apenas 40% mn Pernsanhneo, me de 20%). Not-se quo a conoentrago ‘ta popriedade sacra, em nogsaaemostrasdeinventies, ‘om maior no Bio Grande doSul (indie de Gini= 0,85) do ‘ue em Povumbuen (0,62, na primi metade do aes, 1% ‘Conelusies A ppriedadeeserava no io Grande do Sul no séeuld XIX, el eonnanalstda par meio de nossa amosten denver terion silanes rears tris, apmosonta da outros estudosrecentes, en cma no rabehee do presente ‘elm rand osrnncn de pequenas poses de eaeavon, © ‘pla dif da peopel vcrava entre ras ativiades prottivas, Cer dua qua pote dos erator asvoladas ‘os inventavionestava nas chargucndas one Fazenda de terandes paca te quarto estates detebuion- entre diversas aeupaghes ruse urbana ‘Cari enfin dese vada do 1960 po Cao (4977 referindo-setanbén oie Grane Sul, esis dae {indian que io havi neompatbdade one nnivdade p= cure a escaviio,come alguns autores supuata Ott renga expres corumente ro Ria Grande do Sx dee a ain com as replies platinas fesse um empl d repre escrv(elaposiidade de goa pol rote), Anmbsm se revelou infundada, apsar de as fagns realmente contecerem (Ara, 2018 « Cae, 2013). Mentese que em ‘hag 0 kn da fronts urugusiaatual, han conserved coourénci de eseravosnas fends de gad, como vist ci, Por outro lade, o escraviamo subvigrandenso teve algunas especifcidades, A vegito de colonizagio alomi leopre pole), asin como de cloniraga italiana tye ear dn om now atnstra pela eomarea de So Le tevitions distintas ee ert frm, singulares no avadio Ao Pass como un toto, Sao vegies onde mune se dina 1 propriedade escrava e, portanto, onde a economia n> Alepondin tanta do trabalho eserave, Ontraespeifisidade¢ofo de que eeervismo, sh a forma e eandes grupo de eceave oabalante om oi ‘9, somo na grandelavoura do agent vena ser eal a provincia eich a partido final do slo XVI De conta ‘manera Rio Grande do Sl porsoron, neste patiula, am ‘nmin inverso ao da regi de plantation: aq praneine dinero a enero a pequenas peoprietades, ak atividade poouisia (que nfo tier mite mo de obra} e sémaia tarde em genndes planta como caraceriticn ws Ae métodosexeritivos pam extrair ds estives orendimento " (0887), que per ‘comet provineia por vie meses ery 1820-21, contrast. lessjado pelos snore, Sain ir ‘6 teacumento duro apicado ao grande rien de eseravos as charqueadas com ovlatisamente suave dae a pcos atv daa estinsias de gad, Assim, Tin Grande do Su, tanto pela tarda coomén- indo eseenviane co" de grartos plant, como pelo ‘eso econo da zeus de colonzagio lem (ede outs rucionalidade), com caracteraticas seins radulmente \istintas das observadas na maiotia das demais reece brasileias,consitu-se nua provincia ng & paste das \lomais. Por outro Indo, quanto prevalincin eesconte de Pequenas posses de escenvos, amplousn do trabalho ative em diversas aividades, pela evidéncin de um comport niento dos sonhores de eserava mareado pela rasionalidade candice eapitalata (ponte desenvolvido no cate 10 ‘to ivr, moster atsbutes similares a0 teetate do Pas, Referéneias bibliogrificas ALMEIDA. P.F.C. de. “A Gestagio das Condigies ‘Materiis da Implantago da Intra Gateha” Ba LRPTARGA. Gatchor ¢Pauliste: Ded Feritos de Histria Regional Comparada. Part legre:Pandacfo de Economia ¢Estaistica Sigfied Emanuel Houser, 1996. ARAUJO, TL de, "A Hecravidlo entre a Guesrae Auli: O Impacto das Fuga © Os Pedid de Extradigi de Bscravos nat FroaterasPlatinne Décai de 1840) ‘Auais do VI Bneantr de Bravia ¢Liberdode no Brasil ‘Medion, 2015. (CAE, R“Atravessando a Frontera ent Labendade © Becravidio: em torn da Cidadania dos Likertos no Estado Oriental do Uruguai (1640-1860) Anais a V7 Beano de BocrmidaoeLiterdade no Bras! Meridiona, 2013. CARDOSO, PH. Captatiomae Esravsda no Bratt Meridional: O Neg na Sociedade Beravocrata Jo Rio Grando do Sul, Rio de denies: Paz Terra 1977 FINLEY, MI. The Ancient Beonony Berkeley University of (California Pros, 1974 MACEDO, FR. Hitéria de Porto Alegre. Porto Alege: Baitora da Universidade, 1998 OSORIO, H: "Ar Elites Bonimicase @ Arematago doe Contratae Reais o Exempl do Rio Grande do Sul ake XVII, Bu JL FRAGOSO, MP. BICALHO e M. de F.GOUVEA. 0 Antigo Regine nos Tripico: A Dinmica Tapers! Portuguera(Séuloe XVI ~XVIID, Rode Jane Cliente Brault, 2001 SAINT-HILAIRE, Auguste de. Viagem o Rio Grane do Sl {Mrad. LAPenaa, Belo Horace: Hatin, 1974 (1887) Capitulo 8 PROPRIEDADE ESCRAVA E DECLINIO DO ESCRAVISMO NA PROVINCIA DE SERGIPE Ente trabalho teri como objetivo apresentar aa onhecimento da propiedade escravsta na Provincia so a0. ‘Be Sorgpe, ao pero oan torn de 1875, Vale resaltar que, ‘no neancemos nosso objetivo, ado apenas agregareros 4 tls bre eaae aspect eopeiio ds escravido om uma das provincinado' Nort Age como tanh podrenoststar igumasasertives acer do comportanente dosproprietrioe fe escravos now estertores do regime de exervid. Provavelmente uma das raades para o insufciente “desenvolvimento dos extudos aeoren da dstribuigto da 1 velacionada & nto propriedade eseravista no Brasit forevivancia de dooumentagaepréscensitira (ts cemadas listas nominativas te pope tmelhante que tiveram as ists originais do Censo Demo fio de 1872. Ao contro do que ocorneu em outros paises ‘no Brasil, ndo se preservarem oss listas, ante pelo om

Você também pode gostar