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NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16049
Primeira edição
04.04.2012

Válida a partir de
04.05.2012

Versão corrigida
12.07.2012

Dutos terrestres — Qualificação e certificação de


pessoas — Inspetores
Onshore Pipelines — Qualification and certification of people — Inspectors
em 15/09/2014
Impresso por MARCELO TAVARES MENDES

ICS 03.100.30; 75.200 ISBN 978-85-07-03318-9

Número de referência
ABNT NBR 16049:2012
17 páginas

© ABNT 2012
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 16049:2012


em 15/09/2014
Impresso por MARCELO TAVARES MENDES

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ABNT NBR 16049:2012

Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Siglas ...................................................................................................................................2
5 Responsabilidades.............................................................................................................2
5.1 Organismo de certificação de pessoas............................................................................2
5.2 Empregador ........................................................................................................................3
5.3 Inspetor de dutos terrestres certificado ..........................................................................3
6 Requisitos para qualificação.............................................................................................6
6.1 Escolaridade .......................................................................................................................6
6.2 Aptidão física ......................................................................................................................7
6.2.1 Acuidade visual ..................................................................................................................7
6.2.2 Avaliação auditiva ..............................................................................................................7
6.3 Treinamento ........................................................................................................................7
6.4 Experiência profissional ..................................................................................................11
em 15/09/2014

6.5 Exames de qualificação ...................................................................................................13


6.5.1 Exame teórico ...................................................................................................................13
6.5.2 Exame prático ...................................................................................................................13
6.5.3 Aplicação dos exames .....................................................................................................14
6.6 Reexame ............................................................................................................................14
6.7 Certificação .......................................................................................................................14
6.7.1 Responsabilidade técnica ...............................................................................................15
6.7.2 Validade da certificação...................................................................................................15
6.8 Manutenção da certificação ............................................................................................15
6.9 Recertificação ...................................................................................................................15
6.10 Exame simplificado ..........................................................................................................15
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6.11 Suspensão da certificação ..............................................................................................15


6.12 Cancelamento da certificação.........................................................................................16
7 Apelação e reclamação ....................................................................................................16
Bibliografia .........................................................................................................................................17

Tabelas
Tabela 1 – Atribuições e responsabilidades dos inspetores de dutos terrestres .........................3
Tabela 2 – Conteúdo programático recomendado ...........................................................................8

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 16049 foi elaborada no Organismo de Normalização Setorial de Petróleo, (ABNT/ONS-34),
pela Comissão de Estudo de Sistemas de Transporte de Petróleo e Derivados (CE-34:000.05).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12, de 20.12.2011 a 17.02.2012, com o
número de Projeto 34:000.05-003.

Esta versão corrigida da ABNT NBR 16049:2012 incorpora a Errata 1 de 12.07.2012.


em 15/09/2014

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the system of qualification and certification of personnel responsible for
carrying out quality control activities in the construction and installation of onshore pipelines and
additional steel used in the transportation and distribution of:

a) liquid hydrocarbons, including crude oil, liquid petroleum, liquefied petroleum gas (LPG) and
alcohol – pipelines

b) natural gas and fuel (natural gas processing) – pipeline.


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Dutos terrestres — Qualificação e certificação de pessoas — Inspetores

1 Escopo
Esta Norma estabelece a sistemática de qualificação e certificação de pessoas responsáveis pela
execução das atividades de controle da qualidade na construção e montagem de dutos terrestres de
aço e seus complementos, destinados ao transporte e distribuição de:

a) hidrocarbonetos líquidos, incluindo petróleo, derivados líquidos de petróleo, gás liquefeito de


petróleo (GLP) e álcool – oleodutos;

b) gás natural e gás combustível (gás natural processado) – gasoduto.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
em 15/09/2014

ABNT NBR 12712, Projeto de sistemas de transmissão e distribuição de gás combustível

ABNT NBR 15280-1, Dutos terrestres – Parte 1: Projeto

ABNT NBR 15280-2, Dutos terrestres – Parte 2: Construção e montagem

ABNT NBR 15801, Certificação de pessoas – Terminologia

ABNT NBR ISO 9001, Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos

ABNT NBR ISO 14001, Sistemas da gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso

ABNT NBR ISO/IEC 17024, Avaliação de conformidade – Requisitos gerais para organismos que
realizam certificação de pessoas
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OHSAS 18001, Occupational Health and Safety

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR ISO/IEC 17024
e ABNT NBR 15801, e os seguintes.

3.1
exame simplificado
processo de avaliação pelo qual deve passar o inspetor de dutos terrestres, com o objetivo de comprovar
a manutenção e atualização dos seus conhecimentos, visando a sua recertificação

3.2
empregador
organização para a qual o candidato trabalha regularmente

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3.3
exame teórico
exame constituído de questões de múltipla escolha

3.4
exame prático
exame constituído de questões com afirmativas falsas ou verdadeiras, referentes a fotografias de
obras de dutos terrestres e seus complementos

3.5
estágio
ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação
para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições
de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos

4 Siglas
As siglas utilizadas nesta Norma são as seguintes:

APR – Análise Preliminar de Risco;


em 15/09/2014

CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia;

CONFEA – Conselho Federal de Engenharia e Agronomia;

CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social;

END – Ensaios Não Destrutivos;

IDT – Inspetor de Dutos Terrestres;

PTE – Ponto de Ensaio Eletrolítico;

SMS – Segurança, Meio Ambiente e Saúde;


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OPC – Organismo de Certificação de Pessoas.

5 Responsabilidades
O sistema de certificação, que é controlado e administrado por um OPC, inclui todos os procedimentos
necessários para demonstrar a qualificação de uma pessoa na execução das atividades de controle
da qualidade na construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos, resultando na
emissão do certificado de competência.

5.1 Organismo de certificação de pessoas

O OPC deve obedecer aos requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17024 e deve ser acreditado pelo
INMETRO.

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5.2 Empregador

5.2.1 O empregador, quanto à certificação dos profissionais sob sua responsabilidade, deve:

a) ser totalmente responsável por tudo que envolve a autorização de trabalho;

b) ser responsável pela validade dos resultados e registros das atividades de controle da qualidade
relativas à construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos.

5.2.2 O profissional que não possuir vínculo empregatício deve assumir a responsabilidade descrita
para o empregador em 5.2.1.

5.3 Inspetor de dutos terrestres certificado


Competem ao inspetor de dutos terrestres as atribuições e responsabilidades estabelecidas na Tabela 1.

Tabela 1 – Atribuições e responsabilidades dos inspetores de dutos terrestres

Item Atividade
01 Recebimento de materiais
Verificar, por comparação entre marcações, a correspondência entre os materiais e os
em 15/09/2014

certificados de qualidade recebidos


Executar ensaio visual e controle dimensional nos materiais, de acordo com o procedimento
de recebimento de materiais e os desenhos e de acordo com as normas e especificações
técnicas
Executar ou testemunhar a detecção de falhas no revestimento (holiday test) de tubos, de
acordo com o procedimento, normas e especificações técnicas

02 Armazenamento e preservação mecânica

Verificar se o armazenamento e preservação de materiais está de acordo com o


procedimento de armazenamento e preservação, construção e montagem, e de acordo
com as normas e especificações técnicas
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03 Topografia, locação e marcação


Verificar, por meio de análise do levantamento topográfico, se a locação está de acordo
com o projeto
Verificar se foram identificadas linhas e interferências existentes
04 Abertura da pista
Verificar se a pista está sendo aberta de acordo com o procedimento de abertura de pista
e com o projeto
05 Abertura da vala
Verificar se a vala está sendo aberta de acordo com o procedimento de abertura de vala
e com o projeto
Verificar estabilidade da vala [certificado de estabilidade emitido por profissional habilitado,
conforme Norma Regulamentadora no 18 (NR-18)]

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Tabela 1 (continuação)

Item Atividade
06 Distribuição de tubos
Verificar se os tubos estão sendo distribuídos de acordo com o procedimento de distribuição
de tubos e com o projeto
Verificar se os tubos estão sendo adequadamente protegidos contra danos no
armazenamento de acordo com o procedimento de manuseio e armazenamento de tubos
07 Curvamento de tubos a frio
Verificar a comprovação de manutenção das curvadeiras
Verificar se o curvamento está sendo conduzido de acordo com o procedimento de
curvamento
Executar ensaio visual e controle dimensional nos tubos curvados, de acordo com o
procedimento de curvamento
Executar ou testemunhar a detecção de falhas no revestimento (holiday test) dos tubos
curvados, de acordo com o procedimento, normas e especificações técnicas
em 15/09/2014

08 Concretagem
Verificar se a concretagem (tubos, caixas de válvulas, canaletas, bases de “scrapers”,
abrigos de retificadores e provadores de corrosão e suportes) está sendo executada
de acordo com o procedimento de concretagem.
09 Soldagem e END
Verificar se as atividades de inspeção de soldagem e END estão sendo executadas e
acompanhadas por pessoal qualificado

10 Revestimento de juntas de campo e reparos no revestimento

Verificar se a preparação da superfície da junta está sendo executada de acordo com o


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procedimento aprovado
Verificar se o revestimento de juntas e os reparos de revestimento estão sendo conduzidos
de acordo com os respectivos procedimentos aprovados
Verificar se o revestimento de juntas e os reparos estão sendo executados por pessoal
qualificado
Executar ensaio visual e dimensional no revestimento e nos reparos de revestimento, de
acordo com o procedimento de revestimento de juntas e de reparos
10 Revestimento de juntas de campo e reparos no revestimento
Executar ou testemunhar a detecção de falhas (holiday test) no revestimento e nos reparos
de revestimento de tubos, de acordo com o procedimento, normas e especificações
técnicas
Executar ou testemunhar o teste de aderência no revestimento de juntas de campo, de
acordo com o procedimento de ensaio

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Tabela 1 (continuação)

Item Atividade
11 Abaixamento da coluna
Verificar se o procedimento contempla o número mínimo de side-booms, distância entre
apoios e demais cuidados no momento do abaixamento
Executar ou testemunhar a detecção de falhas (holiday test) de acordo com o procedimento
de ensaio
Verificar se o abaixamento está sendo executado de acordo com o procedimento de
abaixamento e com o projeto
12 Cobertura
Verificar se a cobertura da vala está sendo executada de acordo com o procedimento de
cobertura e com o projeto
Verificar se foi executada a drenagem provisória da faixa
13 Obras especiais (cruzamentos, travessias, furos direcionais, tie-ins etc.)
Verificar se as obras especiais estão sendo executadas de acordo com o projeto executivo
e com o procedimento aprovado
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Verificar se foram executados os ensaios complementares das obras especiais


14 Instalação de PTE e leitos de anodos
Verificar se a instalação dos PTE e a preparação dos leitos de anodos estão sendo
executadas de acordo com projeto e de acordo com o procedimento de execução
Verificar se o sistema de proteção catódica provisório atende ao projeto e ao procedimento
de execução
Verificar ou testemunhar a medição da eficiência do sistema de proteção catódica
provisório, com base no procedimento aprovado
15 Limpeza, calibração, ensaio hidrostático e condicionamento
Verificar se as atividades de limpeza, calibração, ensaio hidrostático e condicionamento
estão sendo executadas de acordo com o plano de ensaio hidrostático e com o
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procedimento de ensaio hidrostático


16 Inspeção do revestimento externo anticorrosivo após a cobertura
Verificar se as inspeções do revestimento externo após a cobertura estão de acordo com
os procedimentos aprovados

17 Jateamento e pintura de válvulas, scrapers e pequenas estruturas

Verificar se as atividades de inspeção de pintura estão sendo executadas e acompanhadas


por pessoal qualificado
18 Montagem e instalação de complementos
Verificar se as válvulas e scrapers estão sendo ensaiados hidrostaticamente antes de sua
montagem
Verificar se a montagem e a instalação de complementos estão de acordo com o projeto
e com o procedimento aprovado

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Tabela 1 (continuação)

Item Atividade

19 Restauração, proteção e sinalização


Verificar se a execução da restauração, proteção e sinalização estão de acordo com o
projeto e com o procedimento aprovado
20 Documentação técnica e registro de resultados
Verificar e avaliar a organização e a atualização do arquivo de documentos técnicos e
registros, no tocante à construção e montagem de dutos terrestres
Verificar se os procedimentos, projetos executivos e documentos de SMS estão disponíveis,
em suas revisões atualizadas, nas respectivas frentes de serviço
Registrar resultados e relatar não conformidades, de acordo com procedimentos
estabelecidos
21 SMS
Observar o cumprimento dos requisitos regulamentares e normativos relativos à SMS
Participar da elaboração das APR e das fases que o inspetor deve acompanhar
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Verificar o cumprimento da APR na fase

6 Requisitos para qualificação


6.1 Escolaridade

O candidato a IDT deve possuir certificado de conclusão ou diploma, devidamente registrado, em um


dos cursos abaixo:

a) curso de graduação de nível superior em Engenharia, reconhecido pelo Ministério da Educação,


Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação e Registro no CREA, nas seguintes modalidades:

— Civil, Eletricista, Mecânica, Metalurgista, Materiais ou Agrimensura.


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— outras formações na área Civil, Eletricista, Mecânica, Metalurgista, Materiais ou Agrimensura


serão aceitas, desde que acompanhadas de certidão emitida pelo CREA atestando todas
as atribuições profissionais do(a) Engenheiro(a) Civil, do(a) Engenheiro(a) Eletricista, do(a)
Engenheiro(a) Mecânico(a), do(a) Engenheiro(a) Metalurgista, Materiais ou de Agrimensura;

b) curso de graduação de nível superior de Tecnologia, reconhecido pelo Ministério da Educação,


Secretarias ou Conselhos Estaduais de Educação e Registro no CREA, conforme Catálogo
Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, nas seguintes modalidades:

— eixo, controle e processos industriais: Eletrotécnica Industrial, Manutenção Industrial e


Processos Metalúrgicos;

— eixo infraestrutura: Agrimensura, Construção de Edifícios e Estradas;

— eixo produção industrial: Fabricação Mecânica, Petróleo e Gás;

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c) curso técnico de nível médio reconhecido pelo Ministério da Educação, Secretarias ou Conselhos
Estaduais de Educação, conforme Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e Registro no CREA,
nas seguintes modalidades:

— eixo, controle e processos industriais: Eletrotécnica, Mecânica e Metalurgia;

— eixo infraestrutura: Agrimensura, Edificações, Estradas, Geodésia e Cartografia;

— eixo produção industrial: Fabricação Mecânica, Petróleo e Gás;

d) outros cursos também são admitidos, como Tecnólogos ou Engenheiros de modalidades não
descritas acima, desde que possuam o certificado de conclusão de curso de especialização
em nível de pós-graduação Lato Sensu em Engenharia de Dutos, oferecido por instituição de
educação superior devidamente credenciada e que atenda às Resoluções do Conselho Nacional
de Educação do MEC.

e) para a comprovação da escolaridade, o candidato deve apresentar os documentos originais das


Instituições de Ensino e do registro definitivo junto ao CREA.

6.2 Aptidão física


6.2.1 Acuidade visual

O candidato deve possuir visão de acordo com os seguintes requisitos:


em 15/09/2014

a) acuidade para visão próxima, natural ou corrigida, em pelo menos um olho, comprovada pela
capacidade de ler as letras J-1 do padrão Jaeger para visão próxima, a uma distância não inferior a
40 cm;

b) acuidade visual para visão longínqua, natural ou corrigida, igual ou superior a 20/40 da escala
Snellen.

6.2.2 Avaliação auditiva

O candidato deve possuir avaliação auditiva, natural ou corrigida, em pelo menos um ouvido, nos
limiares auditivos iguais ou menores que 25 dB (A) em todas as frequências.
NOTA Para a comprovação da aptidão física, o candidato deve apresentar os atestados médicos originais.
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6.3 Treinamento
O candidato para certificação deve apresentar evidência documentada, na forma aceitável pelo OPC,
de que o treinamento foi concluído satisfatoriamente em curso ministrado por pessoa jurídica, com
carga horária mínima de 160 h e conteúdo programático recomendado, conforme estabelecido na
Tabela 2.
NOTA Para a comprovação do treinamento o candidato deve apresentar o certificado original.

NOTA Os candidatos que apresentarem certificado de conclusão de curso de especialização em nível


de pós-graduação Lato Sensu em Engenharia de Dutos, conforme 6.1.1 d), ficam isentos da exigência de
treinamento estabelecido nesta Norma.

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Tabela 2 – Conteúdo programático recomendado


Carga
item Assunto Horária
h

01 Cálculo
2
— Perímetros; áreas; volumes; operações com ângulo; relações no triângulo-
retângulo; relações trigonométricas
02 Unidades de medidas lineares, angulares e arredondamentos
— Sistema Internacional de Unidades (SI); sistema inglês; sistema angular; 2
potência de 10; algarismos significativos, conversão de unidades

03 Noções de física
2
— propriedades térmicas dos materiais; graus Celsius e Fahrenheit; hidros-
tática

04 Desenho técnico

— execução e interpretação de desenho mecânico; interpretação de plantas


em 15/09/2014

e desenhos de perfis de dutos; interpretação de desenhos isométricos; 2


interpretação de levantamento topográfico; execução e interpretação de
desenhos na construção civil

05 Equipamentos típicos de construção e montagem

— motosserra; trator de lâmina; valetadeira; escavadeira; dolly; curvadeira; 4


side-boom; pay welder; acopladeira; boring machine; perfuratriz

06 Instrumentos básicos

— trena; régua; nível de bolha; prumo; paquímetro; goniômetro; micrômetro; 2


d-meter; aparelho de medição de películas; clinômetro

07 Aparelhos/ensaios
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— higrômetro; holiday detector; balança de peso morto; sistema de controle 2


de ensaio hidrostático (TH) digital; GPR, GPS, estação total, teodolito
(noções); termômetro; manômetros
08 Práticas de medição e leitura
— paquímetro; micrômetro; higrômetro; holiday detector; rugosímetro; 8
aparelho de medição de película; d-meter; goniômetro; trena; régua; nível
de bolha; clinômetro; prumo

09 Acessórios de tubulação (meios de ligação e conexões)

— classificação dos acessórios de tubulação; acessórios para solda de encaixe;


4
acessórios rosqueados; acessórios flangeados; identificação/marcação
normalizada; inspeção visual e controle dimensional; armazenamento,
manuseio e preservação; tipos de ligações e aplicações

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Tabela 2 (continuação)

Carga
item Assunto Horária
h

10 Tubos

— classificação e especificação; identificação/marcação normalizada para 4


tubos; inspeção visual e controle dimensional; armazenamento, manuseio
e preservação

11 Válvulas

— classificação das válvulas; tipos de válvulas e suas aplicações; gaveta;


4
esfera; globo; retenção; segurança; operação de válvulas; principais
normas sobre válvulas; identificação/marcação normalizada; inspeção
visual e controle dimensional; armazenamento, manuseio e preservação
12 Pintura
— noções e finalidade: preparação da superfície; manuseio; aplicação; teste 4
de aderência; medição de película de tinta; teste de determinação de
continuidade
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13 Revestimento externo e interno


— noções e finalidades; análise dos certificados; identificação/marcação
normalizada; inspeção visual e controle dimensional; descontinuidades
mais frequentes; armazenamento e preservação; preparação da 6
superfície; manuseio; aplicação; teste de aderência; medição de película
de revestimento; teste de determinação de continuidade
14 Concreto – Tubos/bases
— materiais constituintes do concreto: agregados; cimento; água; aditivos;
armazenamento, manuseio e preservação; aços e emendas; propriedades
do concreto; controle de produção do concreto; verificação dos 6
equipamentos; controle de mistura; controle do concreto fresco; verificação
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das formas e armação; controle de transporte e lançamento; controle de


adensamento; controle de cura; desforma

15 Topografia, locação e marcação


5
— análise de levantamentos topográficos; identificação de linhas e interferên-
cias existentes
16 Abertura da pista
4
— principais cuidados durante a fase de abertura da pista
17 Abertura da vala
— principais cuidados durante a fase de abertura da vala; verificação da 4
estabilidade

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Tabela 2 (continuação)

Carga
item Assunto Horária
h

18 Distribuição de tubos

— principais cuidados durante a fase de distribuição de tubos; cuidados no 2


manuseio e armazenamento

19 Curvamento de tubos

— aplicação do procedimento de curvamento; equipamentos utilizados, 4


ajustes e cuidados; inspeção visual e controle dimensional dos tubos
curvados; descontinuidades mais frequentes no tubo e no revestimento

20 Soldagem

— introdução: finalidades da inspeção de soldagem; limitações da inspeção


8
de soldagem; campo de aplicação; terminologia e definições de soldagem;
consumíveis; processos de soldagem; processos de corte; documentos
técnicos
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21 Ensaios não destrutivos


8
— familiarização com os principais ensaios: radiográfico; ultrassom; líquido
penetrante; partícula magnética; visual

22 Abaixamento da coluna

— cuidados especiais na inspeção do revestimento antes do abaixamento; 5


preparação do fundo da vala; requisitos normativos; posicionamento,
quantidade e características das cintas; sistema de lastro
23 Cobertura
— material de cobertura; cuidados quanto à presença de pedras e outros
materiais danosos ao revestimento de tubos; sequência de aplicação e 4
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compactação; uso de proteções adicionais para os tubos e seu revestimento;


execução de drenagens provisórias na pista

24 Cruzamentos, travessias, obras especiais, tie-ins e furo direcional


6
— métodos construtivos; sistema de lançamento; montagem em encostas
íngremes; furo dimensional
— características principais do projeto; cuidados especiais na preparação dos
leitos de anodos; cuidados especiais na execução da solda exotérmica; 6
instalação dos PTE

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Tabela 2 (continuação)

Carga
item Assunto Horária
h

26 Limpeza, calibração do duto, ensaio hidrostático e condicionamento


— métodos de limpeza; cuidados com água de limpeza; tipos de pig e sua
8
utilização: pig de limpeza, pig magnético, pig geométrico, pig de secagem;
dispositivos e instrumentos para ensaio hidrostático; água de ensaio;
cuidados na drenagem, secagem e condicionamento do duto; inertização

27 Inspeção no revestimento externo anticorrosivo após a cobertura


2
— métodos de inspeção
28 Construção e montagem de complementos
— principais cuidados durante a fase de fabricação e montagem de 4
complementos
29 Documentação técnica e registro de resultados
em 15/09/2014

— uso da documentação técnica da qualidade e de construção e montagem;


2
preparação de relatórios; padronização desejada, conteúdo mínimo, emis-
são e aprovação; relatórios de não conformidade; organização do arquivo
de documentos técnicos
30 Normas técnicas
16
— conhecimento: ABNT NBR 15280-1, NBR 15280-2 e ABNT NBR 12712
31 Sistema da qualidade
— conhecimentos básicos de sistemas da qualidade de obras de construção 4
e montagem de dutos terrestres e seus complementos; noções da
ABNT NBR ISO 9001
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— noções das Normas Regulamentadoras: NR e ABNT NBR ISO 14001 e


OHSAS 18001; armazenamento e manuseio de tubos; abertura da vala;
escoramento; detonação; sinalização; proteção da tubulação; movimentação 16
de carga; equipamentos de proteção individual e coletiva: tipo; uso;
obrigatoriedade; vacinação obrigatória por região; plano de contingência;
Análise Preliminar de Riscos (APR); Análise de Riscos Ambientais; Plano
ambiental de construção

6.4 Experiência profissional

6.4.1 A experiência profissional mínima requerida é de seis meses, contínuos ou não, em pelo me-
nos três atividades distintas de construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos,
conforme atividades previstas na ABNT NBR 15280-2 e listadas a seguir:

a) locação e marcação da faixa de domínio e da pista em área rural ou urbana;

b) abertura da pista em área rural;

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c) abertura e preparação da vala;

d) transporte, distribuição e manuseio (incluindo carga e descarga) de tubos e outros materiais;

e) curvamento de tubos;

f) revestimento externo com concreto em tubos;

g) revestimento externo anticorrosivo e isolamento térmico – juntas de campo e reparo;

h) abaixamento da vala e cobertura da vala;

i) cruzamentos e travessias;

j) sinalização dos dutos e da faixa de domínio;

k) proteção, restauração e limpeza;

l) limpeza, enchimento e calibração;

m) ensaio hidrostático;

n) condicionamento.
em 15/09/2014

6.4.2 É aceito como experiência profissional o descrito em 6.4.2.1 a 6.4.2.3.

6.4.2.1 Registro na CTPS no cargo de Inspetor de Dutos Terrestres ou o descrito em 6.4.2.2.

6.4.2.2 Registro na CTPS em cargo diverso do citado em 6.4.2.1, acompanhado de Declaração


Complementar de Experiência Profissional, emitida pelo empregador (gerente da qualidade ou gerente
de engenharia do empreendimento), detalhando a experiência profissional nas atividades listadas
em 6.4.1, no mínimo em três atividades distintas ou o descrito em 6.4.2.3.

6.4.2.3 No caso de experiência profissional como estagiário, devem ser apresentados para a com-
provação da realização do estágio:

a) o registro do estágio na CTPS;


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b) o termo de compromisso firmado entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição


de ensino; e

c) declaração complementar de atividades emitida pela parte concedente do estágio, detalhando as


atividades executadas no estágio, nas atividades listadas em 6.4.1, no mínimo em três atividades
distintas ou o descrito em 6.4.2.4.

6.4.2.4 No caso de profissionais autônomos, devem ser apresentados os contratos de prestação


de serviço juntamente com o primeiro e o último comprovantes de pagamento, além de evidências
documentadas de experiência profissional satisfatória confirmada pelas empresas (ver 6.4.2.2) con-
tratantes de seus serviços nas atividades listadas em 6.4.1, no mínimo em três atividades distintas.

NOTA Para a comprovação de experiência profissional, o candidato deve apresentar os documentos originais.

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6.5 Exames de qualificação

O candidato deve se submeter às provas de conhecimentos teórico e prático, com base no programa
de treinamento citado nesta Norma.

6.5.1 Exame teórico

6.5.1.1 O exame teórico avalia o conhecimento das atividades de construção e montagem de dutos
terrestres e seus complementos. O exame é composto de 50 questões para julgamento do tipo múlti-
pla escolha, distribuídas pelas 20 atividades listadas em 6.5.2.2, agrupadas por comandos que devem
ser respeitados.

6.5.1.2 O candidato é considerado aprovado se obtiver aproveitamento maior ou igual a 70 % e não


apresentar rendimento nulo em mais de três atividades das 20 listadas em 6.5.2.2.

6.5.2 Exame prático

6.5.2.1 Para realizar exame prático de IDT, o candidato deve ser aprovado no exame teórico.

6.5.2.2 As provas devem ser constituídas de 40 questões para julgamento, distribuídas pelas
20 atividades listadas a seguir:
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a) recebimento de materiais;

b) armazenamento de materiais;

c) locação e marcação da pista;

d) abertura da pista;

e) abertura da vala;

f) transporte e distribuição de tubos;

g) curvamento;

h) concretagem;
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i) soldagem;

j) ensaio não destrutivo;

k) revestimento;

l) pintura;

m) abaixamento e cobertura;

n) cruzamento, travessia e tie-in;

o) limpeza, calibração e enchimento;

p) ensaio hidrostático;

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q) proteção catódica;

r) condicionamento;

s) sinalização;

t) proteção e restauração.

6.5.2.3 O exame prático deve avaliar, através de fotos, o desempenho do candidato na análise de
situações reais ocorridas em obras de construção e montagem de dutos terrestres e seus comple-
mentos.

6.5.2.4 O julgamento de cada questão deve ser “Verdadeiro” ou “Falso”, de acordo com o(s)
comando(s) a que se refere à questão.

6.5.2.5 A correção das provas objetivas deve ser feita com base nas marcações das respostas,
para a totalização do número de questões: mais um ponto, caso a resposta do candidato esteja em
concordância com o gabarito oficial da prova; menos um ponto, caso a resposta do candidato esteja
em discordância com o gabarito oficial da prova; zero ponto, caso o candidato opte por não responder
a questão.

6.5.2.6 O candidato é considerado aprovado se obtiver aproveitamento maior ou igual a 70 %.


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6.5.3 Aplicação dos exames

6.5.3.1 Todos os exames devem ser realizados pelo OPC ou pelos centros de avaliação reconheci-
dos pelo OPC.

6.5.3.2 O OPC ou o centro de avaliação, através dos seus examinadores, é responsável pela condu-
ção e atribuição de graus nos exames efetuados pelos candidatos.

6.6 Reexame

6.6.1 O candidato reprovado na prova prática do exame de qualificação pode requerer por duas
vezes o reexame (primeiro reexame e segundo reexame), respeitando os prazos estabelecidos em
6.6.2, desde que o faça em um prazo máximo de 12 meses, contados a partir da data de aprovação
no exame teórico. O candidato reprovado em uma terceira tentativa (segundo reexame) pode requerer
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um novo exame, iniciando novamente o processo. Este novo exame deve ser feito em sua totalidade
(exame teórico e exame prático).

6.6.2 O candidato que não obtiver o aproveitamento mínimo no exame de qualificação prático deve
aguardar no mínimo:

a) 45 dias para o primeiro reexame, contados a partir da data de execução do exame;

b) 60 dias para o segundo reexame, contados a partir da data de execução do primeiro reexame.

6.6.3 Ocorrendo a apresentação pelo candidato de evidências comprobatórias de erros ou condução


imprópria nos exames de qualificação, cabe ao OPC acolher a apelação.

6.7 Certificação

Com base nos resultado dos exames de qualificação aplicados pelo centro de avaliação, o OPC emite
um certificado para o qual o profissional está qualificado.

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6.7.1 Responsabilidade técnica

6.7.1.1 A certificação através do OPC atesta que o profissional atendeu satisfatoriamente a todos
os requisitos desta Norma. Todavia nem o centro de avaliação nem o OPC conferem autoridade ou
licença para que o profissional possa executar controle da qualidade em atividades de construção e
montagem de dutos terrestres.

6.7.1.2 O empregador deve verificar a validade da certificação e a adequação da certificação às


condições específicas do trabalho e autorizar o profissional para executar as atividades de controle da
qualidade em atividades de construção e montagem de dutos terrestres que julgar pertinentes.

6.7.1.3 O empregador é o único responsável pela autorização formal do profissional na execução


de atividades de controle da qualidade em atividades de construção e montagem de dutos terrestres.

6.7.2 Validade da certificação

A certificação dos profissionais tem um prazo de validade de 60 meses, a contar da data de emissão
do certificado, exceto nas ocorrências descritas em 6.11.1 e 6.12.1.

6.8 Manutenção da certificação


Antes de completado o prazo de 30 meses, contados a partir da data de certificação, o profissional
deve encaminhar ao OPC:
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a) o documento de comprovação de serviços profissionais como inspetor de dutos terrestres, por


período de 12 meses consecutivos ou não;

b) atestados de acuidade visual e avaliação auditiva.

6.9 Recertificação
Atendido o descrito em 6.8 e antes de concluído o período de 60 meses de validade da certificação,
esta pode ser renovada, através do OPC, por igual período. Para tanto o profissional deve completar
com sucesso um exame simplificado que permita a verificação da manutenção e atualização dos seus
conhecimentos.

6.10 Exame simplificado


6.10.1 As provas devem ser constituídas de 40 questões para julgamento, distribuídas pelas 20 ativi-
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dades listadas em 6.5.2.2.

6.10.2 O exame prático deve avaliar, através de fotos, o desempenho do candidato na análise de situ-
ações reais ocorridas em obras de construção e montagem de dutos terrestres e seus complementos.

6.10.3 O julgamento de cada questão deve ser “Verdadeiro” ou “Falso”, de acordo com o(s) comando(s)
a que se refere a questão.

6.10.4 O candidato é considerado aprovado se obtiver aproveitamento maior ou igual a 70 %.

6.11 Suspensão da certificação


6.11.1 O OPC deve suspender a certificação nos seguintes casos:

a) não apresentação, a cada 30 meses, de atestado médico comprovando aptidão física (acuidade
visual e avaliação auditiva), conforme definido em 6.2;

b) não estar em dia com suas obrigações junto ao OPC;

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c) não comprovação, após o prazo de 30 meses, da efetiva prestação de serviços profissionais como
inspetor de dutos, por um período de 12 meses;

d) quando houver evidências objetivas e comprovadas, apresentadas ao OPC e por este analisadas
e aceitas, que indiquem estar o profissional inapto a exercer as atividades de inspetor de dutos
para as quais foi certificado;

e) avaliação não satisfatória, quando da avaliação de desempenho realizada pelo OPC;

f) não solicitação e/ou não conclusão do processo de recertificação até o término da validade da
certificação.

NOTA O inspetor de dutos suspenso não pode atuar como inspetor certificado em qualquer uma das
atividades descritas na Tabela 1.

6.11.2 A suspensão da certificação é interrompida após o inspetor sanar as pendências. Caso contrá-
rio, decorridos seis meses de suspensão, a certificação é cancelada.

6.12 Cancelamento da certificação

6.12.1 O OPC deve cancelar a certificação nos seguintes casos:


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a) evidências objetivas e comprovadas, que indiquem não estar o profissional qualificado para
exercer as atividades para as quais foi certificado;

b) falhas cometidas e comprovadas que demonstrem negligência profissional;

c) fraude comprovada na documentação apresentada para a obtenção da certificação;

d) não atendimento ao disposto em 6.11.2.

6.12.2 Cabe ao OPC a análise das evidências e apuração dos fatos.

6.12.3 Os IDT com suas certificações canceladas em função da ocorrência descrita em 6.12.1 c)
somente podem requerer novo exame de qualificação quando decorridos no mínimo 60 meses,
contados a partir da data do cancelamento da certificação. Os inspetores com suas certificações
canceladas em função das ocorrências descritas em 6.12.1 a), b) e d) podem requerer, a qualquer
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tempo, uma nova certificação, devendo entretanto realizar um novo exame de qualificação.

7 Apelação e reclamação
Caso ocorram apelações ou reclamações sobre a suspensão ou o cancelamento da certificação,
estas devem ser encaminhadas ao OPC.

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Bibliografia

[1] Resolução no 473/02 do CONFEA – Institui Tabela de Títulos Profissionais do Sistema CONFEA/
CREA e dá outras Providências

[2] Resolução CNE/CES nº 1 de 08 de junho de 2007 da Câmara de Educação Superior do Conselho


Nacional de Educação do MEC – Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-
graduação lato sensu, em nível de especialização
em 15/09/2014
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